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1 Em todo inicio de ano há uma preocupação, necessária, por parte de todos nós educadores, com o processo de avaliação, que por sua vez, norteará todo o trabalho que será realizado nos diferentes âmbitos de formação da escola. “Não consigo imaginar meu trabalho sem realizar a atividade diagnóstica. Ela é a meu ver fundamental, é quem direciona meu trabalho, minha fala, minha ênfase em determinada situação ou conteúdo, o meu olhar, meu cuidado, minha atenção para cada criança”. (Professora Tânia Gonçalves). No entanto, focaremos neste momento, o processo de avaliação das crianças de uma turma/classe, pois concordamos que o resultado do trabalho depende do conhecimento que o professor tem de seus alunos e das intervenções que serão realizadas para o desenvolvimento de cada conhecimento observado. Este sem dúvida é um momento importante e um trabalho nada fácil de se realizar, como já constatamos. Há que se considerar que todas as crianças aprendem construindo hipóteses, e que essas hipóteses são reelaboradas sucessivamente de acordo com o ritmo de cada uma, de modo que possamos traçar intervenções significativas e coerentes com o que nos foi apresentado por elas. Um olhar que vê porque sabe “o que” e “para que” está vendo. Um olhar embasado no conhecimento das características da idade. E principalmente, um olhar que direcione ações posteriores voltadas para o desenvolvimento da criança. (Natália Colpani A. Coelho– coordenadora pedagógica) Sabemos que o reconhecimento dos saberes dos alunos sobre os conteúdos a serem trabalhados é um processo que deverá acontecer o ano todo, pois a todo o momento iniciamos o trabalho com diferentes conteúdos nas classes de Educação Infantil e o conhecimento prévio das crianças é um importante fator a ser considerado Avaliação Inicial na Educação Infantil - Algumas Considerações – Por: Tânia Cunha Constantino Assessora Pedagógica da Educação Infantil

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    Em todo inicio de ano h uma preocupao, necessria, por parte de todos ns educadores, com o processo de avaliao, que por sua vez, nortear todo o trabalho que ser realizado nos diferentes mbitos de formao da escola.

    No consigo imaginar meu trabalho sem realizar a atividade diagnstica. Ela a meu ver fundamental, quem direciona meu trabalho, minha fala, minha nfase em determinada situao ou contedo, o meu olhar, meu cuidado, minha ateno para cada criana. (Professora Tnia Gonalves).

    No entanto, focaremos neste momento, o processo de avaliao das crianas de uma turma/classe, pois concordamos que o resultado do trabalho depende do conhecimento que o professor tem de seus alunos e das intervenes que sero realizadas para o desenvolvimento de cada conhecimento observado.

    Este sem dvida um momento importante e um trabalho nada fcil de se realizar, como j constatamos. H que se considerar que todas as crianas aprendem construindo hipteses, e que essas hipteses so reelaboradas sucessivamente de acordo com o ritmo de cada uma, de modo que possamos traar intervenes significativas e coerentes com o que nos foi apresentado por elas.

    Um olhar que v porque sabe o que e para que est vendo. Um olhar embasado no conhecimento das caractersticas da idade. E principalmente, um olhar que direcione aes posteriores voltadas para o desenvolvimento da criana. (Natlia Colpani A. Coelho coordenadora pedaggica)

    Sabemos que o reconhecimento dos saberes dos alunos sobre os contedos a serem trabalhados um processo que dever acontecer o ano todo, pois a todo o momento iniciamos o trabalho com diferentes contedos nas classes de Educao Infantil e o conhecimento prvio das crianas um importante fator a ser considerado

    Avaliao Inicial na Educao Infantil - Algumas Consideraes

    Por: Tnia Cunha Constantino

    Assessora Pedaggica da Educao Infantil

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    no encaminhamento das aes, mas no inicio do ano podemos considerar que todos os assuntos esto sendo iniciado e por isso a demanda avaliativa maior e a ansiedade em se conhecer tudo ao mesmo tempo sobre as crianas, leva o professor a uma sobrecarga de trabalho e estresse que acaba por influenciar o andamento tranquilo da rotina da sala.

    Inicialmente o diagnstico importante, mas deveria tambm tornar-se um hbito da prtica docente durante todo o ano. (Natlia Colpani A. Coelho coordenadora pedaggica)

    Consideramos necessrio fazer uma anlise das situaes significativas que podem ser propostas pelo professor neste perodo inicial, no entanto, gostaramos de discutir antes alguns pontos relevantes nesta discusso:

    Forma como a avaliao proposta: muitas vezes diferente das situaes habitualmente propostas s crianas.

    Considerando que nesta faixa etria as atividades propostas devem apresentar um carter ldico, acreditamos que preciso que sejam significativas, ou seja, que tenham um uso real, por isso desaconselhvel criarmos situaes artificiais para avaliarmos os conhecimentos das crianas, pois, isso pode comprometer sua expresso, seu envolvimento com a proposta, seu empenho e consequentemente o

    resultado obtido. O professor deve procurar conhecer o que a criana sabe atravs de

    atividades consideradas habituais na sala de aula, atividades que as crianas realizam diariamente, por isso ser necessrio, vrios dias para avaliar todas as crianas sobre uma mesma atividade, ou seja, o professor deve acompanhar um grupo de crianas hoje, outro grupo no dia seguinte (enquanto as demais realizam a mesma atividade) e assim sucessivamente at avaliar a classe toda.

    Esse acompanhamento do professor no momento em que a criana realiza a atividade importante, pois, seus comentrios, suas tentativas, suas perguntas, mostram ao professor muito mais sobre ela que o resultado exposto no papel.

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    Fase de adaptao da criana: preciso considerar ainda que o (baixo) desempenho apresentado pela criana neste momento pode ser fruto de inmeros fatores: ansiedade com o novo ambiente, com os novos amigos; forma diferente que a nova professora conduz a atividade, no entendimento da mesma por parte da criana dentro outros, e no exatamente do pouco conhecimento que a criana tem sobre o assunto. Por isso sabido que muitas crianas aps um ms de aula apresentam grandes avanos, estes resultados muitas vezes so considerados como avanos de forma equivocada, pois o que realmente apresentam so os conhecimentos que as crianas j tinham ao iniciar o ano e que, no entanto devido aos fatores j citados no conseguiram expressar.

    ... fiquei em dvida se. as crianas no estavam mostrando os conhecimentos escritos na entrevista por ser um perodo muito inicial ou se realmente elas no chegaram nesse nvel de desenvolvimento. (Eliete Madeira coordenadora pedaggica)

    Conhecimento avaliado: outro ponto importante a ser considerado a forma com que analisamos as avaliaes - inicial e final. Muitas vezes, no final de um ano, por conhecermos bem a criana, ao avali-la consideramos o que ela pode fazer com alguma interveno, sabemos, por exemplo, que basta perguntarmos a ela: o MA DE MACACO ESCRITO SOMENTE O M OU FALTA ALGUMA OUTRA LETRA? para que acrescente a letra A, ou seja, avaliamos muitas vezes o que a criana faz com a nossa ajuda, seu conhecimento proximal. De modo diferente, o novo professor ao receber esta criana no inicio do ano e avali-la, no dar esta interveno, pois avalia o que a criana faz sozinha, ou seja, seu conhecimento real.

    O que avaliar e como registrar os dados obtidos: Como j foi discutida anteriormente, a avaliao do conhecimento prvio vista aqui como formativa, d-se no decorrer do ano todo, sempre que introduzirmos um novo assunto, mas no incio do ano o professor tem uma grande demanda de contedos a serem avaliados para que possa realmente elaborar um planejamento que considere as dificuldades e potencialidades das crianas. Por isso consideramos oportuno discutir quais contedos so imprescindveis

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    de serem avaliados neste momento. Conclumos que todos aqueles que realmente podem promover grandes mudanas do planejamento dependendo do retorno das crianas a eles apresentados, tais como identidade e autonomia, expresso corporal, linguagem oral, forma do grafismo, o que sabem sobre a escrita, sobre os nmeros, utilizao de materiais, projetos realizados e outros que o professor considerar necessrio.

    Acredito que ter registros da hiptese da escrita, um desenho para ver como essa criana registra faz parte de uma sondagem inicial. Agora isso no tudo (Ana Flvia Guiaro coordenadora pedaggica)

    To importante quanto definirmos os contedos a serem realizados definir com quais critrios iremos avali-los, consideramos que desta forma teremos melhor condies de focar o olhar para os reais conhecimentos dos alunos.

    E ainda, a forma de registros dos resultados, deve ser prpria de cada professor, pois somente ele capaz de analisar qual ser a mais prtica para recorrer no momento em que tiver que (re) planejar.

    Uma atividade que destacou essa semana foi brincar com blocos. As crianas gostaram da brincadeira e se envolveram, tentando encaixar uma pea na outra. At a Maria Clara ficou tentando encaixar e conseguia. Alguns pontos que foi possvel observar:

    - gostaram de manipular os jogos -tiveram iniciativa em tentar encaixar os blocos - ficaram envolvidos na atividade (Professora Ariane Cesrio de Souza).

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    O que fazer com o resultado da avaliao:

    ... utilizar estas informaes na estruturao do planejamento, atendendo as reais necessidades dos alunos de acordo com as dificuldades identificadas, podendo o professor elaborar sequncias de atividades e intervenes adequadas, levando os alunos a construir novos conhecimentos. (Cynthia Honorato coordenadora pedaggica)

    No basta conhecermos o que o aluno sabe, preciso trabalhar com esta descoberta. Na maioria das vezes trabalhamos de duas formas: ou levantamos o conhecimento prvio e mantemos o planejamento como est; ou o levantamos e depois avaliamos junto com as informaes que acreditamos poder ampli-lo.

    A questo a seguinte, como acreditamos que a criana aprende? Ser que favorecer-lhe informaes suficiente para que seu conhecimento seja desenvolvido? Se a resposta a esta pergunta for no podemos iniciar agora uma reflexo sobre as formas de planejamento realmente problematizadoras para o avano das hipteses iniciais das crianas.

    Acreditamos ser preciso considerar o conhecimento prvio da criana como uma oportunidade de lev-las a contest-las, ou seja, propor situaes desafiadoras, que levem as crianas a avanarem nas suas hipteses iniciais.

    Essa sem dvida uma discusso bastante propcia a todo educador que olha a criana como um ser capaz de construir seu prprio conhecimento. No temos a inteno de esgot-la aqui, mas sim de inici-la, para que no decorrer do nosso trabalho possamos voltar a ela todas as vezes que se fizer necessrio.

    Gostaramos de finalizar acrescentando o fato de que muitos educadores ao avaliarem seus alunos atentam-se mais para as coisas que ela ainda no sabe, sobre determinado contedo, deixando de explicitar os saberes que as crianas j possuem sobre aquilo, preciso ter cuidado para no cair na armadilha das coisas que meu aluno no sabe, esquecendo muitas vezes, de considerar nosso prprio conhecimento sobre o fato de que cada criana tem um ritmo prprio, de que o olhar do professor sobre aquela criana pode fazer a diferena em sua autoestima e, portanto, no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

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    preciso potencializar aquilo que o aluno capaz de fazer, ressaltar seus conhecimentos e a partir deles trabalhar para avanar os que ainda esto fora de sua rea potencial.

    Li no dicionrio que diagnosticar alm do seu significado estar diretamente vinculado medicina, qualificar. E qualificar significa indicar a qualidade. (Natlia Colpani A. Coelho coordenadora pedaggica)

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    Sugestes para o diagnstico inicial

    Berrio I

    O que avaliar Como avaliar

    Se a criana:

    1- Fica de bruos; 2- Segue com os olhos o que a mo

    toca;

    3- Vira para os lados; 4- Levanta a cabea e os ombros; 5- Consegue sentar-se;

    6- Brinca de tuti; 7- Fixa o olhar em um ponto mvel;

    8- Arrasta-se; 9- Tenta engatinhar; 10- Consegue levantar com apoio; 11- Tenta se comunicar (balbucios,

    apontamentos); 12- Estabelece vnculo com o professor.

    A avaliao diagnstica nesta fase dar-se- mediante OBSERVAO diria na convivncia inicial do perodo de adaptao priorizando o acolhimento do beb e o seu bem estar em um ambiente diferente do familiar. Considerando que nesta faixa etria h estranheza a objetos e suas sensaes e que isso predominante na adaptao, o professor deve estar atento construo de vnculos e caractersticas gerais do desenvolvimento.

    Contudo importante destacar que a avaliao diagnstica necessria em todo processo de desenvolvimento nesta faixa-etria compreendida entre 1 a 2 anos de idade.

    Toda observao deve ser criteriosa e sistemtica com finalidade funcional para o trabalho do professor visando sempre o desenvolvimento da criana.

    OBS: O registro escrito destas observaes fica a critrio do professor, considerando suas necessidades. No entanto sugerimos alguns instrumentos: planilhas, caderno descritivo, relatrio semanal, pasta do aluno entre outros.

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    Berrio II

    O que avaliar Como avaliar

    Se a criana:

    1- Senta; 2- Engatinha;

    3- Ajoelha; 4- Fica em p com apoio;

    5- Segura objetos; 6- Arremessa objetos; 7- Anda com ou sem ajuda; 8- Faz imitaes (orais e gestuais); 9- Realiza movimentos de preenso; 10- Tenta se comunicar (balbucios,

    fonemas); 11- Aceita a alimentao oferecida; 12- Estabelece vnculo com o professor.

    A avaliao diagnstica nesta fase dar-se- mediante OBSERVAO diria na convivncia inicial do perodo de adaptao priorizando o acolhimento do beb e o seu bem estar em um ambiente diferente do familiar. Considerando que nesta faixa etria h estranheza a objetos e suas sensaes e que isso predominante na adaptao, o professor deve estar atento construo de vnculos e caractersticas gerais do desenvolvimento.

    Contudo importante destacar que a avaliao diagnstica necessria em todo processo de desenvolvimento nesta faixa-etria compreendida entre 1 a 2 anos de idade.

    Toda observao deve ser criteriosa e sistemtica com finalidade funcional para o trabalho do professor visando sempre o desenvolvimento da criana.

    OBS: O registro escrito destas observaes fica a critrio do professor, considerando suas necessidades. No entanto sugerimos alguns instrumentos: planilhas, caderno descritivo, relatrio semanal, pasta do aluno entre outros.

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    Maternal I

    O que avaliar Como avaliar

    Se a criana:

    1- Interessa-se por ouvir histrias;

    2- Comunica-se atravs de palavras, gestos, frases;

    3- Interessa-se por ouvir e cantar msicas;

    4- Manifesta necessidades pessoais; 5- Brinca;

    6- Aceita a alimentao oferecida; 7- Necessita trazer algum objeto de

    casa;

    8- Dorme sozinho ou necessita ser acalentado;

    9- Consegue comer sozinho; 10- Explora os limites do prprio corpo

    (correr, agachar, pular, andar); 11- Demonstra interesse e curiosidades

    pelos materiais e trabalhos propostos; 12- Estabelece vnculo com o professor.

    Observao direta durante a realizao das atividades:

    - Repouso, higiene das mos, tomar gua, troca e banho, alimentao;

    -Roda de histria; -Roda de conversa; -Roda de msica; -Brincadeiras com obstculos; -Parque;

    -Artsticas com diferentes suportes e materiais;

    -E demais momentos da rotina.

    OBS: O registro escrito destas observaes fica a critrio do professor, considerando suas necessidades. No entanto sugerimos alguns instrumentos: planilhas, caderno descritivo, relatrio semanal, pasta do aluno entre outros.

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    Maternal II

    O que avaliar Como avaliar

    Se a criana:

    1- Ouve histrias; 2- Manifesta necessidades pessoais; 3- Atende quando solicitada; 4- Controla suas necessidades

    fisiolgicas; 5- Demonstra aes relacionadas

    higiene e alimentao; 6- Ajuda a guardar brinquedos; 7- Brinca; 8- Necessita trazer algum objeto de

    casa;

    9- Dorme sozinho ou necessita ser acalentado;

    10- Arrisca-se na resoluo das atividades;

    11- Comunica-se atravs de frases; 12- Estabelece vinculo com a professora.

    Avaliar ainda: Fase do grafismo.

    Pesquisar com o professor do ano anterior:

    Artistas conhecidos.

    Observao direta durante a realizao das atividades:

    - Repouso, higiene das mos, tomar gua, alimentao, troca e banho;

    -Roda de Histria; -Roda de Organizao; -Roda de Conversa e outros momentos

    da rotina; -Diversificadas; -Parque;

    -Roda de brincadeiras musicais; -Artes;

    -Jogos.

    OBS: O registro escrito destas observaes fica a critrio do professor, considerando suas necessidades. No entanto sugerimos alguns instrumentos: planilhas, caderno descritivo, relatrio semanal, pasta do aluno entre outros.

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    Jardim I

    O que avaliar O que avaliar

    Se a criana:

    1- Reconta histrias; 2- Coloca-se no papel de leitora; 3- Coloca-se no papel de escritora; 4- Se expressa com clareza atravs da

    oralidade; 5- Escuta histrias; 6- Identifica letras do alfabeto; 7- Identifica e escreve o nome, com ou sem

    apoio do crach; 8- Brinca; 9- Realiza atividades cotidianas com ou sem

    apoio da professora; 10- Utiliza diferentes materiais artsticos; 11- Resolve problemas; 12- Recita; 13- Conta; 14- Participa de jogos; 15- Escreve nmeros;

    16- Apresenta aes de independncia tais como: tirar e colocar o sapato, utilizar

    sozinha o banheiro, lavar as mos, servir-se e comer sozinha;

    17- Possui um bom repertrio musical; 18- Observa a funo social do calendrio;

    19- Estabelece vnculo com a professora. Avaliar ainda:

    Hiptese de escrita; Fase do grafismo.

    Pesquisar com o professor do ano anterior:

    Artistas conhecidos; Projetos realizados.

    Observao direta durante a realizao das atividades:

    -Roda de Histria; -Roda de conversa; -Jogos;

    -Escrita de listas com campo semntico; -Alfabeto mvel; -Higiene e Alimentao;

    -Parque;

    -Diversificada; -Atividades Artsticas; -Brincadeiras Musicais; -Brincadeiras Tradicionais; -Problemas no convencionais; -Atividades escritas que apresentam funo social.

    OBS: O registro escrito destas observaes fica a critrio do professor, considerando suas necessidades. No entanto sugerimos alguns instrumentos: planilhas, caderno descritivo, relatrio semanal, pasta do aluno entre outros.

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    Jardim II

    O que avaliar Como avaliar

    Se a criana:

    1- Se expressa com clareza atravs da oralidade; 2- Reconta histrias; 3- Coloca-se no papel de leitora; 4- Coloca-se no papel de escritora; 5- Identifica e escreve o nome; 6- Identifica as letras do alfabeto; 7- Escuta histrias; 8- Participa de produo de texto (ditado ao

    professor); 9- Brinca; 10- Utiliza adequadamente diferentes materiais

    artsticos;

    11- Participa das propostas de msica; 12- Resolve situaes problemas; 13- Recita nmeros; 14- Conta; 15- L e identifica nmeros; 16- Observa a funo social do calendrio; 17- Apresenta aes de independncia tais como: tirar

    e colocar o sapato, utilizar sozinha o banheiro, lavar as mos, servir-se, etc.

    18- Possui um bom repertrio musical;

    19- Estabelece vinculo com a professora.

    Avaliar ainda: Hiptese de escrita; Habilidades motoras; Fase do grafismo; Hiptese da escrita numrica.

    Pesquisar com o professor do ano anterior: Artistas conhecidos; Projetos realizados.

    Observao direta durante a realizao das atividades:

    - Rodas de conversa;

    - Rodas de histria; - Rodas de organizao; - Diversificada; - Escritas de prprio punho; - Escrita do nome nos momentos

    que se fizer necessrio; - Bingo do alfabeto; - Produo de texto coletivo (professor como escriba); - Momentos de parque, banheiro e refeitrio; - Aulas de movimento; - Produes com diversos materiais artsticos;

    - Roda de msica; - Problemas no convencionais e convencionais;

    - Jogos.

    OBS: O registro escrito destas observaes fica a critrio do professor, considerando suas necessidades. No entanto sugerimos alguns instrumentos: planilhas, caderno descritivo, relatrio semanal, pasta do aluno entre outros.

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    Esperamos que o diagnstico inicial propicie aos professores, cada vez mais, melhores oportunidades de planejar situaes desafiadoras e significativas a seus alunos, para isso faz-se essencial que cada um reflita sobre seu planejamento de modo a torn-lo funcional a servio no s do ensino, mas acima de tudo, da aprendizagem dos alunos.