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AVALIAÇÃO ESTADUAL DECULTIVARES DE MILHO
SAFRA 2012/2013
Pedro Sentaro Shioga
Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
Rodolfo Bianco
Pedro Sentaro Shioga
Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
Rodolfo Bianco
Pedro Sentaro Shioga
Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
Rodolfo Bianco
Pedro Sentaro Shioga
Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
Rodolfo Bianco
CARLOS ALBERTO RICHAGovernador do Estado do Paraná
NORBERTO ANACLETO ORTIGARASecretário de Estado da Agriculturae do Abastecimento
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR
FLORINDO DALBERTODiretor-Presidente
ARMANDO ANDROCIOLI FILHODiretor Técnico-Científico
ALTAIR SEBASTIÃO DORIGODiretor de Administração e Finanças
ADELAR ANTONIO MOTTERDiretor de Recursos Humanos
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁLondrina
2013
AVALIAÇÃO ESTADUAL DE CULTIVARES DE MILHOSAFRA 2012/2013
Pedro Sentaro ShiogaAntonio Carlos GeragePedro Mário de Araújo
Rodolfo BiancoAdriano Augusto de Paiva Custódio
BOLETIM TÉCNICO Nº 79JULHO/2013
ISSN 0100-3054
5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 1 01/08/2013 16:11:08
Comitê Editorial
Augusto Guilherme de AraújoEdmilson Gonçales LiberalÁlisson Néri
Editor ExECutivo
Álisson Néri
rEvisão
Carla M. P. Machado
Editor dE layout/diagramação
Nelson Maier Junior
Capa
Celso B. B. Junior
distribuição
Área de Difusão de Tecnologia - [email protected] / (43) 3376-2373
tiragEm: 800 exemplares
Trabalho realizado em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO).
Impresso na Gráfica do IAPAR.
Todos os direitos reservados.É permitida a reprodução parcial, desde que citada a fonte.É proibida a reprodução total desta obra.
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ
Impresso no Brasil / Printed in Brazil2013
Avaliação estadual de cultivares de milho safra 2012/2013 por Pedro Sentaro Shioga e outros. Londrina: IAPAR, 2013. 100 p. il. (IAPAR. Boletim técnico, 79)
ISSN 0100-3054
1. Zea mays. 2. Avaliação de cultivar. 3. Produtividade. 4. Doenças. 5. Insetos-pragas. 6. Brasil - Paraná. I. Shioga, Pedro Sentaro. II. Gerage, Antonio Carlos. III. Araújo, Pedro Mário de. IV. Bianco, Rodolfo. V. Custódio, Adriano Augusto de Paiva. VI. Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR. VII. Série.
CDD 633.15
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AUTORES
Pedro Sentaro ShiogaEng.-Agr., M. Sc., Pesquisador
Área de FitotecniaIAPAR - Londrina-PR
Antonio Carlos GerageEng.-Agr., M. Sc., Pesquisador
Área de Melhoramento e Genética VegetalIAPAR - Londrina-PR
Pedro Mário de AraújoEng.-Agr., Dr., Pesquisador
Área de Melhoramento e Genética VegetalIAPAR - [email protected]
Rodolfo BiancoEng.-Agr., Dr., Pesquisador
Área de Proteção de PlantasIAPAR - Londrina-PR
Adriano Augusto de Paiva CustódioEng.-Agr., Dr., Pesquisador
Área de Proteção de PlantasIAPAR - Londrina-PR
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EQUIPE TÉCNICA DE APOIO
Técnicos Agrícolas Antonio Alves Ferreira, Lázaro Batista Filho, Luiz E. G. Forteza, Dionathan Willian Lujan e engenheiro-agrônomo e pesquisador Pedro Celso Soares da Silva.
AGRADECIMENTOS
À Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO), pela parceria estabelecida com o IAPAR e com as empresas obtentoras de cultivares, que permitiu maior agilidade na organização e administração das atividades.
Ao departamento técnico das cooperativas Agroindustrial Cooperativa de Campo Mourão (COAMO), Cooperativa Agroin-dustrial de Maringá (COCAMAR) e Cooperativa Central de Pes-quisa Agrícola (COODETEC).
À empresa de assistência técnica Agro Olímpia.Ao proprietário rural Lauro Shen, pela cessão de áreas e pelo
apoio prestado na implantação e condução dos experimentos.Ao técnico agrícola Antonio Alves Ferreira, pelo auxílio na
elaboração de tabelas, gráficos e análises.Aos trabalhadores operacionais e aos administradores das
Estações Experimentais do IAPAR localizadas nos municípios de Londrina, Cambará, Umuarama, Santa Tereza do Oeste, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Precipitação total mensal no Estado do Paraná, de outubro de 2012 a março de 2013................................................ 46
Figura 2. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), adaptabilidade e estabilidade dos genótipos nos diferentes municípios (Tabela 48), nas cultivares superprecoces de milho Bt. IAPAR, Safra 2012/2013.............. 98
Figura 3. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), adaptabilidade e estabilidade dos genótipos nos diferentes municípios (Tabela 49), nas cultivares precoces de milho Bt. IAPAR, Safra 2012/2013......................... 99
Figura 4. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), adaptabilidade e estabilidade dos genótipos nos diferentes municípios, (Tabela 50) nas cultivares convencionais de milho. IAPAR, Safra 2012/2013....................100
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Características das cultivares avaliadas. IAPAR, Safra 2012/2013................................................................................. ............ 23
Tabela 2. Localidades (municípios) de implantação, colaboradores e número de experimentos instalados por tipo de ensaio............................................. ............ 26
Tabela 3. Escala de notas para avaliação da severidade das doenças foliares no milho................................................................ 27
Tabela 4. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Londrina, de setembro de 2012 a março de 2013....................................................................... 28
Tabela 5. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Cambará, de setembro de 2012 a março de 2013....................................................................... 30
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Tabela 6. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Campo Mourão, de setembro de 2012 a março de 2013................................................................. 32
Tabela 7. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Umuarama, de setembro de 2012 a março de 2013....................................................................... 34
Tabela 8. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Cascavel, de setembro de 2012 a março de 2013....................................................................... 36
Tabela 9. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Santa Helena, de setembro de 2012 a março de 2013................................................................. 38
Tabela 10. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Pato Branco, de setembro de 2012 a março de 2013....................................................................... 40
Tabela 11. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Ponta Grossa, de setembro de 2012 a março de 2013................................................................. 42
Tabela 12. Temperaturas máximas (Máx), mínimas (Mín) e precipitações (PP) em Guarapuava, de setembro de 2012 a março de 2013....................................................................... 44
Tabela 13. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Londrina. IAPAR, Safra 2012/2013........................ 47
Tabela 14. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Londrina. IAPAR, Safra 2012/2013........................ 48
Tabela 15. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Londrina. IAPAR, Safra 2012/2013............................. 50
Tabela 16. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Cambará. IAPAR, Safra 2012/2013........................ 51
Tabela 17. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Cambará. IAPAR, Safra 2012/2013........................ 52
Tabela 18. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Cambará. IAPAR, Safra 2012/2013............................. 54
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Tabela 19. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Umuarama. IAPAR, Safra 2012/2013................... 55
Tabela 20. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Umuarama. IAPAR, Safra 2012/2013................... 56
Tabela 21. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Umuarama. IAPAR, Safra 2012/2013............ ............ 58
Tabela 22. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Wenceslau Braz. IAPAR, Safra 2012/2013............. 59
Tabela 23. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Wenceslau Braz. IAPAR, Safra 2012/2013....................... 60
Tabela 24. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Wenceslau Braz. IAPAR, Safra 2012/2013................ 62
Tabela 25. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Campo Mourão. IAPAR, Safra 2012/2013............. 63
Tabela 26. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Campo Mourão. IAPAR, Safra 2012/2013.......................... 64
Tabela 27. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Campo Mourão. IAPAR, Safra 2012/2013................ 66
Tabela 28. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Cascavel. IAPAR, Safra 2012/2013........................ 67
Tabela 29. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Cascavel. IAPAR, Safra 2012/2013........................ 68
Tabela 30. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Cascavel. IAPAR, Safra 2012/2013.............................. 70
Tabela 31. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Santa Tereza do Oeste. IAPAR, Safra 2012/2013............................................................................... 71
Tabela 32. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Santa Tereza do Oeste. IAPAR, Safra 2012/2013...................................................................................... 72
Tabela 33. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Santa Tereza do Oeste. IAPAR, Safra 2012/2013...................................................................................... 74
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Tabela 34. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Santa Helena. IAPAR, Safra 2012/2013............... 75
Tabela 35. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Santa Helena. IAPAR, Safra 2012/2013............... 76
Tabela 36. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Santa Helena. IAPAR, Safra 2012/2013........ ............ 78
Tabela 37. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Guarapuava. IAPAR, Safra 2012/2013................. 79
Tabela 38. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Guarapuava. IAPAR, Safra 2012/2013................. 80
Tabela 39. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Guarapuava. IAPAR, Safra 2012/2013....................... 82
Tabela 40. Resultados médios das cultivares superprecoces de milho Bt em Pato Branco. IAPAR, Safra 2012/2013.................. 83
Tabela 41. Resultados médios das cultivares precoces de milho Bt em Pato Branco. IAPAR, Safra 2012/2013.................. ............ 84
Tabela 42. Resultados médios das cultivares convencionais de milho em Pato Branco. IAPAR, Safra 2012/2013....................... 86
Tabela 43. Infestação e danos da lagarta-do-cartucho do milho (LCM) em cultivares superprecoces de milho Bt. IAPAR, Safra 2012/2013............................................................... 87
Tabela 44. Infestação e danos da lagarta-do-cartucho do milho (LCM) em cultivares precoces de milho Bt. IAPAR, Safra 2012/2013..................................................................... 88
Tabela 45. Médias gerais das cultivares de milho Bt do grupo superprecoce. IAPAR, Safra 2012/2013........................................ 90
Tabela 46. Médias gerais das cultivares de milho Bt do grupo precoce. IAPAR, Safra 2012/2013................................................... 91
Tabela 47. Médias gerais das cultivares de milho do grupo convencional. IAPAR, Safra 2012/2013........................................ 93
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Tabela 48. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), média estadual (ME), média regional (MR) e posição relativa (PR) no ensaio estadual de cultivares superprecoces de milho Bt (Figura 2). IAPAR, Safra 2012/2013................................................................................... 94
Tabela 49. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), média estadual (ME), média regional (MR) e posição relativa (PR) no ensaio estadual de cultivares precoces de milho Bt (Figura 3). IAPAR, Safra 2012/2013.............................................................................................. 95
Tabela 50. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), média estadual (ME), média regional (MR) e posição relativa (PR) no ensaio estadual de cultivares convencionais de milho (Figura 4). IAPAR, Safra 2012/2013................................................................................... 97
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 11
MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................ 14
RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 20
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 22
ANEXOS ............................................................................................................. 22
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11Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
INTRODUÇÃO
Apesar da retração de 13% na área de cultivo do milho no Paraná, a produção total aumentou 4% se comparada à safra 2011/2012, devido ao crescimento de 19% na produtividade média no Estado. A área plantada somou 845.219 ha, a produção total foi de 6.891.206 toneladas e a produtividade média atingiu 8.158 kg ha-1 (SEAB/DERAL, 24/04/2013).
A produtividade do milho vem crescendo gradativamente nos últimos anos, alcançando recorde nesta safra. Além dos avanços tecnológicos obtidos, que têm proporcionado elevação nos rendimentos ao longo do tempo, a concentração da área de cultivo da primeira safra nas Regiões Centro-Sul e Sudoeste do Estado, de altitudes mais elevadas e com distribuição de chuvas mais regular, também contribuiu para elevar os índices de produtividade. Nesta safra, as boas condições climáticas se confirmaram nessas regiões, o que resultou em altos rendimentos médios. Períodos de estiagem somente foram registrados nas Regiões Norte e extremo Oeste, onde a área de cultivo do milho no verão é pouco expressiva, e em algumas áreas não extensivas localizadas nas Regiões Centro-Sul e Sudoeste, o que, conforme já destacado, não afetou significativamente a produtividade média obtida no Estado do Paraná.
As exportações de milho ganharam destaque na pauta do agronegócio brasileiro em 2012. Mais de 25 milhões de toneladas foram exportadas, o que significou recorde na exportação de milho pelo Brasil na safra 2012/2013. Essa marca foi conquistada graças à menor disponibilidade do produto no mercado internacional devido, principalmente, à severa seca que reduziu significativamente a produção de milho dos Estados Unidos, maior produtor e exportador mundial. Esse fato imediatamente se refletiu no mercado interno, no momento em que setores envolvidos com o cultivo do milho procuravam saída para a iminente queda nos preços, em função da perspectiva dos bons resultados na produção total de milho no país. Até o início da
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Boletim Técnico Nº 7912
colheita da safra verão 2012/2013, os preços se mantiveram em patamares ótimos para os produtores brasileiros.
No momento, surge tendência de queda nos preços em função da confirmação do bom desempenho geral em área e produção da segunda safra brasileira e da perspectiva de plantio da próxima safra americana. Espera-se que o canal de exportação criado nesse último ano seja mantido para que os preços futuros do milho não apresentem quedas expressivas no mercado interno.
Durante o desenvolvimento vegetativo do milho safra 2012/2013, vários relatos sobre a ineficiência no controle de lagartas foram registrados em cultivares de milho com tecnologia Bt, especialmente em localidades que apresentaram deficiência hídrica, por apresentar maior pressão de ataques de pragas. Variações de comportamento na resistência genética de cultivares de milho também foram verificadas entre as diferentes tecnologias, com maior incidência de danos por lagartas nas cultivares incorporadas com os primeiros eventos (Yieldgard, TL e Herculex). Conclusões prematuras sobre a baixa eficiência de determinados eventos que foram incorporados às cultivares devem ser evitadas. Ainda, dependendo da combinação das tecnologias Bt com o genótipo das plantas podem ser obtidos diferentes resultados na expressão da proteína letal para as lagartas. Desde o início do lançamento de cultivares com tecnologia Bt houve sérias preocupações para evitar a ocorrência da resistência de insetos-pragas e preservar a adequada utilização da tecnologia. Para isso, foram recomendadas boas práticas de manejo da cultura com a adoção do manejo integrado de pragas e o manejo de resistência dos insetos, principalmente por meio da implantação de áreas de refúgio para minimizar a vulnerabilidade da tecnologia.
A tecnologia do milho Bt tem representado um grande avanço para a produção de milho no Brasil, mesmo com o surgimento recente de preocupações e insatisfações pontuais sobre a perda de resistência de algumas cultivares. A introdução dessa tecnologia propiciou aumento na produtividade, melhoria na qualidade dos grãos, redução do custo de produção, pela redução
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13Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
da aplicação de inseticidas, menor agressão ao meio ambiente e a consolidação do cultivo do milho segunda safra. Por isso, a manutenção e a durabilidade dessa tecnologia são de grande interesse para todos os envolvidos na cadeia produtiva do milho, em especial os agricultores.
Uma das premissas básicas e indispensáveis para a sobrevivência da tecnologia Bt é a adoção de áreas de refúgio, que infelizmente tem sido negligenciada por considerável parcela dos produtores de milho. O monitoramento da lavoura, como parte do manejo integrado de pragas, é também de grande importância e permite decidir de forma criteriosa o momento adequado para aplicar inseticidas no campo. Alguns agricultores efetuam o controle químico sem qualquer critério e outros, ao contrário, realizam o monitoramento, mas por desconhecimento na identificação das lagartas que já estariam sob efeito da proteína Bt, apresentando suas funções vitais comprometidas, ainda assim tomam a decisão de realizar o controle químico. Portanto, é de fundamental importância que a assistência técnica e os agricultores, em conjunto, tomem consciência e adotem estratégias de manejo integrado para prolongar a eficácia da tecnologia Bt. Com o intuito de ampliar o espectro de ação no controle de lagartas, novos eventos da tecnologia Bt têm sido incorporados nas cultivares de milho, assim como as combinações de diferentes proteínas Bt. Ainda, eventos para tolerância de cultivares de milho aos herbicidas já estão disponíveis no mercado para trazer soluções aos agricultores, no entanto, caso manejados de forma inadequada, poderá ocasionar possíveis problemas de resistência a plantas daninhas frente às culturas subsequentes do milho.
Este trabalho objetivou avaliar o comportamento de cultivares de milho em diferentes regiões produtoras do Estado do Paraná. Espera-se que as informações disponibilizadas sejam úteis para os diferentes segmentos envolvidos na cadeia produtiva do milho e que possam auxiliar o adequado posicionamento de cultivares de milho no Estado.
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Boletim Técnico Nº 7914
MATERIAL E MÉTODOS
Com o objetivo de assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar as principais regiões produtoras de milho do Estado, os experimentos foram instalados na Região Norte, nos municípios de Londrina (576 m), Cambará (450 m), Wenceslau Braz (836 m) e Floresta (490 m), na Região Centro-Oeste, no município de Campo Mourão (630 m), na Região Oeste, nos municípios de Palotina (360 m), Cascavel (760 m), Santa Tereza do Oeste (739 m) e Santa Helena (246 m), na Região Sudoeste, no município de Pato Branco (760 m), na Região Centro-Sul, nos municípios de Guarapuava (1.120 m) e Ponta Grossa (975 m) e na Região Noroeste, no município de Umuarama (430 m).
O ensaio estadual de cultivares convencionais de milho foi constituído pelas cultivares convencionais de milho e as cultivares superprecoces e precoces de milho Bt constituíram o ensaio estadual de cultivares superprecoces e precoces de milho Bt (Tabela 1). Os três experimentos foram implantados nos 13 municípios (Tabela 2).
O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso com três repetições. As parcelas experimentais foram constituídas por duas fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas em 0,80 m entre linhas, e a densidade média foi de cinco plantas por metro linear após o desbaste. Na coleta dos dados, exceto para a avaliação das doenças foliares, na qual foram consideradas apenas as plantas centrais da parcela, as duas fileiras foram integralmente consideradas como área útil (8,0 m2).
A instalação dos experimentos foi realizada nas épocas de semeadura e nos sistemas de cultivo predominantes nas regiões de cultivo.
Os tratos culturais foram efetuados segundo as recomendações técnicas para a cultura, utilizando-se o controle químico quando necessário, para manter a cultura livre de competição com plantas daninhas e ataque de pragas que prejudicassem os experimentos. As sementes foram tratadas com produtos à base de neonicotinoides para proteção contra os
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15Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
percevejos. Para controle químico dos percevejos via aplicação foliar, foram utilizados os princípios ativos Tiametoxan+Lambda-cialotrina (200 ml ha-1 do produto comercial). O controle foi efetuado apenas quando havia a média de um percevejo por cinco plantas por metro linear de plantio. Não foi efetuado controle químico para doenças. As adubações de base e de cobertura foram efetuadas segundo recomendações técnicas para a cultura do milho.
Para o ensaio estadual de cultivares de milho Bt foi realizado o controle da lagarta-do-cartucho somente nas parcelas em que houve danos (furos nas folhas do cartucho em 15-20% das plantas). O controle químico das lagartas foi efetuado preferencialmente com produtos comerciais (pc) contendo os seguintes princípios:
• Espinosade (100 ml ha-1 de pc);• Lufenuron (300 ml ha-1 de pc);• Clorantraniliprole (125 ml ha-1 de pc);• Nuvaluron (200 ml ha-1 de pc);• Metomil (800 ml ha-1 de pc).
As seguintes variáveis foram utilizadas para comparar os tratamentos:
• Avaliação de doenças foliares: uma única avaliação das doenças foliares, de ocorrência natural no campo nos diferentes ambientes, foi realizada aos 30 dias após o florescimentoem50%dasplantas.Asdoençasavaliadasforam: ferrugem polissora (Puccinia polysora), ferrugem comum (Puccinia sorghi), mancha de cercóspora (Cercospora zeae-maydis), mancha branca e mancha de turcicum (Exserohilum turcicum). A severidade das doenças, que corresponde à porcentagem da área foliar lesionada (MADDEN et al., 2007) foi avaliada com o auxílio de uma escala diagramática (AGROCERES, 1996), adaptada para estimar os valores da doença no campo. As notas de severidade desta escala variam de 1 a 9
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Boletim Técnico Nº 7916
(Tabela 3). Na severidade correspondente às notas de 1 a 4, os híbridos são considerados de alta à mediana resistência. Na severidade correspondente às notas de 5 a 6, os híbridos possuem mediana suscetibilidade e na severidade correspondente às notas de 7 a 9, os híbridos são considerados de suscetíveis à altamente suscetíveis;
• Alturadaplanta:medida,emcentímetros,dasuperfíciedo solo à curvatura da folha bandeira;
• Alturadaespiga:medida,emcentímetros,dasuperfíciedo solo até o ponto de inserção da espiga superior;
• Estandefinal:determinado,emnúmeroha-1, a partir das plantas colhidas na área útil das parcelas;
• Plantas acamadas: determinadas, em percentual, pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam ângulo de inclinação igual ou superior a 45° em relação à vertical;
• Plantas quebradas: determinadas, em percentual, pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam colmo quebrado abaixo da inserção da espiga;
• Índice de espigas: determinado pela relação do número deespigascolhidasdivididopeloestandefinal;
• Ciclo: período, em dias, decorrido desde a emergência atéoflorescimentofeminino(emissãodoestiloestigma)em 50% das plantas da parcela;
• Peso de grãos: ajustado para kg ha-1, com o grau de umidade corrigido para 14,5%, a partir da pesagem dos grãos de todas as espigas colhidas na área útil das parcelas;
• Grau de umidade: determinado, em percentual, imediatamente após a pesagem dos grãos.
• Avaliação de pragas: lagarta-do-cartucho do milho (LCM), mediante notas de dano atribuídas a 25 plantas em sequência por parcela, conforme escala de 0 a 6, sendo:
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Nota Dano
0 Planta isenta de dano
1 Planta com leves raspados (inferiores a 1 cm)
2 Planta com raspados grandes (iguais ou superiores a 1 cm)
3 Planta com pequenos furos nas folhas
4 Plantacomcartucholevementedanificado(raspadose pequenos furos)
5 Plantacomcartuchomoderadamentedanificado(furosirregulares superiores a 1 cm)
6 Plantacomcartuchosseveramentedanificados
Para o cálculo da porcentagem de plantas infestadas foram consideradas somente as plantas com grau de dano superior ou igual a 2.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Houve uma previsão inicial da influência do fenômeno climático El Niño de fraca intensidade para esta safra, porém esse fenômeno não se confirmou e o predomínio geral foi de neutralidade climática. O comportamento do clima, de forma geral, favoreceu o cultivo do milho safra de verão em virtude de que a maior área plantada está concentrada nas Regiões Centro-Sul e Sudoeste do Estado do Paraná, em altitudes elevadas. Nessas localidades, as precipitações pluviométricas foram adequadas e bem distribuídas, justificando a elevada produtividade de milho obtida nesta safra no Paraná (Tabelas 4 a 12 e Figura 1). Baixas precipitações ocorreram apenas em algumas regiões delimitadas como no extremo Oeste, em setembro e dezembro, e em uma faixa desde Paranavaí (Região Noroeste), passando por Maringá (Região Norte) e se estendendo até Arapoti (Região Centro-Sul) em outubro (Figura 1). Períodos de baixas precipitações também
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Boletim Técnico Nº 7918
ocorreram em pequenos bolsões nos entornos dos municípios de Pato Branco e Campo Mourão, em novembro, no Vale do Ivaí, compreendendo os municípios de Rosário do Ivaí, Cândido de Abreu e Telêmaco Borba, em novembro e dezembro, e entre os municípios de Ponta Grossa e Curitiba, em janeiro. Precipitações em bom volume e bem distribuídas ocorridas do final de setembro ao final de outubro proporcionaram boa emergência das plântulas e bom desenvolvimento vegetativo das plantas em todos os experimentos (Tabelas 4 a 12). Durante o mês de novembro e na segunda quinzena de janeiro, registraram-se baixo volume de chuvas e distribuição irregular das precipitações em situações localizadas, conforme já mencionado, que prejudicaram em parte os resultados em rendimento de grãos obtidos em Cambará (Região Norte, Tabelas 16 a 18), Umuarama (Região Noroeste, Tabelas 19 a 21) e Santa Helena (Região Oeste, Tabelas 34 a 36).
Nos experimentos implantados em Londrina (Tabelas 13 a 15), Cascavel (Tabelas 28 a 30), Santa Tereza do Oeste (Tabelas 31 a 33), Guarapuava (Tabelas 37 a 39) e Pato Branco (Tabelas 40 a 42) foram verificados os maiores rendimentos médios de grãos, graças ao bom volume e melhor distribuição de chuvas ocorridas nesses locais durante o ciclo da cultura (Tabelas 4 a 12 e Figura 1). Os experimentos instalados em Campo Mourão (Tabelas 25 a 27) e Wenceslau Braz (Tabelas 22 a 24) apresentaram rendimento médio de grãos inferiores, em virtude da restrição hídrica causada pela distribuição irregular das chuvas em novembro. Os experimentos implantados em Floresta, Palotina e Ponta Grossa foram descartados, em consequência do severo estresse hídrico, baixo estande de plantas e por invasão de animais, respectivamente, que comprometeram os resultados. As variáveis acamamento e quebramento de plantas apresentaram índices relativamente mais elevados em Campo Mourão (Tabelas 25 a 27), Santa Helena (Tabelas 34 a 36) e levemente inferior em Cascavel (Tabelas 28 a 30), provavelmente causados por estresses hídricos no pré-florescimento e no florescimento das plantas seguido de períodos nublados na maturação.
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19Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
As principais doenças foliares registradas nesta safra foram: ferrugem polissora, ferrugem comum, mancha de cercóspora, mancha branca e mancha de turcicum. Destacam-se, somente em graus moderados de severidade, a mancha branca em Londrina, Wenceslau Braz e Campo Mourão e a mancha de cercóspora em Londrina e Cambará. Algumas cultivares mais suscetíveis apresentaram alta severidade para determinadas doenças, mesmo em locais onde predominava severidade de baixa a moderada. Essas variações nos níveis de severidade nas cultivares demonstram a importância dessas informações no processo de escolha de cultivares, devendo-se dar preferência para aquelas com maior grau de resistência genética (Tabelas 13 a 42).
Nesta safra 2012/2013 foi notória a ocorrência de alta porcentagem de plantas infestadas por lagartas no milho Bt com uma única proteína (YG; H/Hx). Na nova geração de cultivares Bt, as que apresentam proteínas diferenciadas e/ou piramidadas, com duas ou três proteínas (YH, PRO e PW), a infestação foi bastante inferior, além de não progredir o ataque para o cartucho danificado (Tabelas 43 e 44).
Ao analisar os dados, pode-se verificar que genótipos diferentes, com a mesma proteína Bt, apresentaram infestações e danos diferenciados, o que demonstra haver interação entre a genética das cultivares e o evento Bt incorporado. Também foi possível verificar que, mesmo sob alta infestação aos 25 DAE (dias após a emergência do milho), a grande maioria das cultivares não apresentou cartuchos danificados na avaliação aos 35 DAE. É importante salientar que danos econômicos apenas ocorrem se acontecerem danos severos nas folhas do cartucho. Os resultados demonstraram a importância de se ter maior cuidado na avaliação das lavouras, devendo-se monitorar os danos iniciais no milho, a presença de lagartas ativas e a progressão do dano, para só então decidir pelo controle complementar.
Portanto, a decisão de realizar o controle químico de lagartas em milho Bt não deve se pautar exclusivamente na presença
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Boletim Técnico Nº 7920
de sintomas iniciais de dano, mas também no estado vital das lagartas, devendo ser consideradas ativas somente aquelas que não apresentarem sintomas de debilidade (pouco movimento, falta de apetite e/ou descoloração). Se a maioria das lagartas já estiver contaminada, deve-se dispensar o controle complementar.
As médias gerais dos dados obtidos, para todas as variáveis analisadas nas cultivares em diferentes localidades, foram agrupadas para permitir a visualização do comportamento nas diversas regiões do Paraná (Tabelas 45 a 47).
A análise geral realizada através da classificação das cultivares de acordo com o seu desempenho local em vários ambientes permite vislumbrar bons indicativos para a estabilidade e a adaptabilidade dos genótipos avaliados (Figura 2, 3 e 4). Para tanto, as cultivares foram divididas em três grupos, de acordo com as posições relativas (PR) ocupadas nas diferentes localidades (Tabelas 48 a 50). Para efeito de classificação, foi adotado o critério de desempenho ótimo, bom e regular para a posição da cultivar no terço superior, intermediário e inferior, respectivamente, em cada local. Entre as cultivares superprecoces de milho Bt foram classificadas com desempenho ótimo as com PR de 1 a 3, bom com PR 4 a 6 e regular as com PR de 7 a 10 (Tabela 48). Entre as cultivares precoces de milho Bt foram classificadas com desempenho ótimo aquelas com PR de 1 a 8, bom as com PR de 9 a 16 e regular as com PR de 17 a 24 (Tabela 49). Entre as cultivares convencionais de milho, foram classificadas com desempenho ótimo aquelas com PR 1 a 5, bom aquelas com PR 6 a 10 e regular aquelas com PR 11 a 15 (Tabela 50). Dessa forma, as cultivares que apresentam maior número de locais com classificações no terço superior com desempenho ótimo apresentaram melhor adaptação e estabilidade de produção.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No processo de escolha de cultivares de milho no Estado do Paraná, além da variável rendimento de grãos, sugere-se que o agricultor considere a adaptação e a estabilidade das cultivares
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21Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
nos diferentes ambientes de cultivo, levando-se em consideração outros aspectos como acamamento e quebramento de plantas, resistência genética às pragas e doenças e características fenológicas das plantas.
O manejo integrado é crucial no sucesso do controle de pragas e doenças. O controle genético através do conhecimento da resistência das cultivares de milho nos diferentes ambientes no Estado do Paraná pode permitir seu adequado posicionamento com o mínimo risco. O monitoramento de pragas e doenças é uma estratégia fundamental do manejo integrado que deve ser realizado, porque auxilia na tomada de decisão de se efetuar ou não o controle químico, eliminando o calendário fixo de aplicação e reduzindo, dessa forma, o custo de produção do agricultor.
O manejo de lagartas com o uso da tecnologia do milho Bt deve ser pautada nos princípios gerais do manejo integrado de pragas (MIP). A tecnologia Bt é somente uma ferramenta de controle inserida no MIP e em momento algum deve ser entendida como instrumento de substituição do MIP. Nas lavouras com cultivares de milho Bt é importante priorizar ações de monitoramento que garantam maior segurança na tomada de decisão de controle, principalmente relacionadas às vistorias e reconhecimento das condições vitais das lagartas. Reconhecer as lagartas que já apresentam sinais de contaminação pelo Bt é tarefa primordial para conduzir as lavouras com cultivares de milho Bt de modo racional. É preciso estar atento às diferenças de comportamento das cultivares e das várias tecnologias Bt e garantir a aplicação dos conceitos de manejo da resistência, incentivando e garantindo a semeadura das áreas de refúgio com milho convencional para a sobrevivência da tecnologia no longo prazo.
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Boletim Técnico Nº 7922
REFERÊNCIAS
AGROCERES. Guia Agroceres de Sanidade. São Paulo: Sementes Agroceres, 1996.
MADDEN, L. V.; HUGHES, G.; van den BOSCH, F. The Study of Plant Disease Epidemics. APS PRESS, Saint Paul, 2007.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Disponível em: www.seab.pr.gov.br. Acesso em: 24 abr. 2013.
ANEXOS
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23Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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25Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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Boletim Técnico Nº 7926
Tabela 2. Localidades (municípios) de implantação, colaboradores e número de experimentos instalados por tipo de ensaio.
Localidades Colaboradores Ensaio de milho Bt¹
Ensaio de milho convencional
Cambará IAPAR 2 1Wenceslau Braz Agro Olímpia 2 1Londrina IAPAR 2 1Umuarama IAPAR 2 1Floresta COCAMAR 2 1Campo Mourão COAMO 2 1Santa Helena Agricultor 2 1Palotina COODETEC 2 1Santa Tereza do Oeste IAPAR 2 1Cascavel COODETEC 2 1Pato Branco IAPAR 2 1Ponta Grossa IAPAR 2 1Guarapuava IAPAR 2 1
¹Cultivares geneticamente modificadas para resistência à lagarta.
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27Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
Tabela 3. Escala de notas para avaliação da severidade das doenças foliares no milho*.
NotaSeveridade da doença foliar (%)
Ferrugem comum
Ferrugem polissora e mancha branca
Mancha de turcicum e mancha de cercóspora
1,00 0,00 0,00 0,001,25 0,25 0,25 0,501,50 0,50 0,50 1,001,75 0,75 0,75 1,502,00 1,00 1,00 2,002,25 1,38 3,25 2,502,50 1,75 5,50 3,002,75 2,13 7,75 3,503,00 2,50 10,00 4,003,25 3,13 12,50 5,003,50 3,75 15,00 6,003,75 4,38 17,50 7,004,00 5,00 20,00 8,004,25 6,25 22,50 9,754,50 7,50 25,00 11,504,75 8,75 27,50 13,255,00 10,00 30,00 15,005,25 13,75 32,50 17,505,50 17,50 35,00 20,005,75 21,25 37,50 22,506,00 25,00 40,00 25,006,25 31,25 45,00 27,506,50 37,50 50,00 30,006,75 43,75 55,00 32,507,00 50,00 60,00 35,007,25 56,25 65,00 38,757,50 62,50 70,00 42,507,75 68,75 75,00 46,258,00 75,00 80,00 50,008,25 78,75 83,75 56,258,50 82,50 87,75 62,508,75 86,25 91,25 68,759,00 90,00 95,00 75,00
*Adaptada da escala proposta por Agroceres (1996) para estimar os valores da severida-de da doença no campo.
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Boletim Técnico Nº 7928
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45Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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Boletim Técnico Nº 7946
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Pato Branco União da Vitória
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Março de 2013
Figura 1. Precipitação total mensal no Estado do Paraná, de outubro de 2012 a março de 2013.
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47Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 47 01/08/2013 16:11:17
Boletim Técnico Nº 7948
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 48 01/08/2013 16:11:17
49Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 49 01/08/2013 16:11:17
Boletim Técnico Nº 7950
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51Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 51 01/08/2013 16:11:18
Boletim Técnico Nº 7952
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 52 01/08/2013 16:11:18
53Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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59Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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63Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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67Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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71Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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73Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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Boletim Técnico Nº 7974
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Boletim Técnico Nº 7976
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77Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 77 01/08/2013 16:11:22
Boletim Técnico Nº 7978
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79Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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Boletim Técnico Nº 7980
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 80 01/08/2013 16:11:23
81Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 85 01/08/2013 16:11:24
Boletim Técnico Nº 7986
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 86 01/08/2013 16:11:24
87Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 87 01/08/2013 16:11:24
Boletim Técnico Nº 7988
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 88 01/08/2013 16:11:24
89Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 89 01/08/2013 16:11:24
Boletim Técnico Nº 7990
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 90 01/08/2013 16:11:24
91Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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Boletim Técnico Nº 7992
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 92 01/08/2013 16:11:25
93Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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Boletim Técnico Nº 7996
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 96 01/08/2013 16:11:26
97Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
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5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 97 01/08/2013 16:11:26
Boletim Técnico Nº 7998
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
BX 907 YG
32R22 H
DB 2B339 Hx
BG 7051 H
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P 1630 H
2B587 PW
2A550 Hx
2B512 Hx
AG 9045 PRO
Ótimo Bom Regular
Número de locais
Figura 2. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), adaptabilidade e estabilidade dos genótipos nos diferentes municípios (Tabela 48), nas cultivares superprecoces de milho Bt. IAPAR, Safra 2012/2013.
5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 98 01/08/2013 16:11:26
99Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2012/2013
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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CD 384 Hx
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CD 397 PRO
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30A68 Hx
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2B707 PW
CD 324 PRO
30A16 PW
BG 7049 H
30B3 9H
NS 50 PRO
BG 7060 H
AS 1656 PRO2
30R50 YH
30F53 YH
2B810 PW
ADV 9275 PRO
Ótimo Bom Regular
Número de locais
Figura 3. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), adaptabilidade e estabilidade dos genótipos nos diferentes municípios (Tabela 49), nas cultivares precoces de milho Bt. IAPAR, Safra 2012/2013.
5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 99 01/08/2013 16:11:26
Boletim Técnico Nº 79100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
BMX 1201
XBX 9006
PAC 105S
JM 4M50
XBX 80438
XBX 70202
JM 3M51
JM 2M80
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CD 393
JM 2M70
JM 2M90
JM 2M01
NS 56
JM 2M60
Ótimo Bom Regular
Número de locais
Figura 4. Rendimento médio de grãos (kg ha-1), adaptabilidade e estabilidade dos genótipos nos diferentes municípios, (Tabela 50) nas cultivares convencionais de milho. IAPAR, Safra 2012/2013.
5 Livro Milho Safra 2012-2013.indb 100 01/08/2013 16:11:26
CARLOS ALBERTO RICHAGovernador do Estado do Paraná
NORBERTO ANACLETO ORTIGARASecretário de Estado da Agriculturae do Abastecimento
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR
FLORINDO DALBERTODiretor-Presidente
ARMANDO ANDROCIOLI FILHODiretor Técnico-Científico
ALTAIR SEBASTIÃO DORIGODiretor de Administração e Finanças
ADELAR ANTONIO MOTTERDiretor de Recursos Humanos
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Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
Rodolfo Bianco
Pedro Sentaro Shioga
Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
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Pedro Sentaro Shioga
Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
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Pedro Sentaro Shioga
Antonio Carlos Gerage
Pedro Mário de Araújo
Adriano A. de Paiva Custodio
Rodolfo Bianco