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Desenvolvimento e validao de mtodo analtico: passo importante na produo de medicamentosDevelopment and validation of analytical methods: an important steep in the medicines productionMnica Felts de La Roca1 , Jos Lamartine Soares Sobrinho1, Lvio Csar Cunha Nunes2 & Pedro Jos Rolim Neto1

Controle de Qualidade Pesquisa

RESUMO Os medicamentos vm sendo cada vez mais objetos de preocupao e de inmeras pesquisas

realizadas mundialmente, sobretudo com relao ao controle de qualidade. Por tais razes, de enorme importncia o desenvolvimento de mtodos analticos eficazes e confiveis para o controle de qualidade dos medicamentos comercializados. A necessidade de se mostrar a qualidade das anlises qumicas est sendo cada vez mais reconhecida e exigida, pois dados analticos no confiveis podem conduzir a decises desastrosas e a prejuzos financeiros irrecuperveis. Assim, para conseguir alcanar o objetivo da qualidade de forma confivel, necessria a implantao de um sistema de garantia de qualidade que incorpore as normas de BPFC, sendo que as atividades de validao se mostram como prioritrias para o cumprimento destas prticas, aliadas necessidade do desenvolvimento de mtodos analticos, de acordo com os rgos reguladores. PALAVRAS-CHAVE Mtodo Analtico; Validao; Medicamentos; Controle de Qualidade.

SUMMARY Medicines becoming more and more objects of concern and innumerable researches are car ried out world-wide, above all with relation to the quality control. For such reasons, the development of efficient and trustworthy analytical methods to quality control of commercialized medicines is of enormous importance. The necessity of showing the quality of the chemical analyses is being more recognized and demanded; therefore antrustworthy analytical datas can lead to disastrous decisions and ir retrievable financial damages. Thus, to reach the objective of tr ustworthy quality, the implantation of a system of quality assurance that incorporates the GMPC nor ms is necessary, the activities of validation being the priority for the fulfilment of these practices, allied to the necessity of the development of analytical methods, in accordance with the regulating agencies.

KEYWORDS Analytical Methods; Validation; Medicines; Quality Control.

INTRODUO

N

as quatro ltimas dcadas, particularmente aps a constatao de surtos de iatrogenia medicamentosa, dos quais o mais conhecido foi o da talidomida, a preocupao com o item segurana passou a ter importncia igual ou maior que o relativo eficcia teraputica, merecedor de ateno prioritria durante muito tempo (Barros, 2004). A conscincia dos riscos inerentes ao uso de medicamentos cada vez mais potentes est ligada, de forma mais visvel, morte de mais de 100 pessoas em 1937 nos EUA, por falncia renal, em conseqncia do uso de um elixir de sulfanilamida contendo como veculo, o dietileno glicol e epidemia de focomelia que, nos primeiros anos da dcada de 60 atingiu vrios pases onde a talidomida foi comercializada (Perini; A curcio, 2001). Os medicamentos vm sendo cada vez mais motivo de preocupao e de inmeras pesquisas realizadas mundialmente, sobretudo com relao ao controle de qualidade. Por tais razes, de enor me importncia o desenvolvimento de mtodos analticos eficazes e confi

veis para o controle de qualidade dos medicamentos comercializados, tornando-se imprescindvel o desenvolvimento de rotinas de anlises que, alm de servirem para esse propsito, favoream sua implantao em comparao aos mtodos usuais (Parisotto et al., 2005). A implantao da poltica de genricos pela Lei n 9787 (Brasil, 1999) tem colaborado para o aprimoramento da fabricao, controle e garantia de qualidade dos medicamentos no Brasil. A aplicao prtica de conceitos como equivalncia, biodisponibilidade e bioequivalncia, aliada ao cumprimento das BPFC fornecem base tcnica e cientfica para assegurar a intercambialidade entre genrico e o respectivo produto de referncia (Storpirts et al., 2004). A necessidade de se mostrar a qualidade das anlises qumicas est sendo cada vez mais reconhecida e exigida, pois, dados analticos no confiveis podem conduzir a decises desastrosas e a prejuzos financeiros irrecuperveis (RibaniI et al., 2004). Para garantir que um mtodo analtico gere informaes confiveis e interpretveis sobre a amostra testada, ele deve sofrer uma avaliao denominado validao (Lima et al., 2006).

1

Recebido em 10/7/2007 Laboratrio de Tecnologia dos Medicamentos - LTM - UFPE 2 Ncleo de Tecnologia Farmacutica - NTF UFPI

Rev. Bras. Farm., 88(4): 177-180, 2007

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O objetivo de uma validao demonstrar que o mtodo apropriado para a finalidade pretendida, ou seja, a determinao qualitativa, semi-quantitativa e/ ou quantitativa de frmacos e outras substncias em laboratrio de produtos farmacuticos (Randau et al., 2005). A validao deve garantir, por meio de estudos experimentais, que o mtodo atenda s exigncias das aplicaes analticas, assegurando a confiabilidade dos resultados (Brasil, 2003a). O presente trabalho teve por objetivo traar um panorama e, paralelamente, discutir a importncia e o impacto do desenvolvimento de metodologias analticas e suas validaes na produo de medicamentos. DESENVOLVIMENTOl

Boas Prticas de Fabricao e Controle (BPFC)

Milhes de medies analticas so efetuadas a cada dia em milhares de laboratrios ao redor do mundo. Uma forte infra-estrutura internacional de medies est sendo utilizada, constatando-se a necessidade progressiva de dados analticos comparveis e consistentes, para a eliminao de barreiras tcnicas entre os pases. (Barros, 2002). Para atingir esse processo de reconhecimento mtuo a nvel internacional, em que uma vez efetuada a medio esta aceita em qualquer pas, requisitos legais de certificao e de credenciamento, devem ser observados. As normas internacionais, nacionais e sistemas da qualidade destacam a importncia da validao de mtodos analticos e a documentao do trabalho de validao para a obteno de resultados confiveis e adequados ao uso pretendido (ICH, 2005; INMETRO, 2003).l Validao

Boas Prticas de Fabricao e Controle a parte da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos so consistentemente produzidos e controlados com padres de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro. O cumprimento das BPFC est dirigido, primeiramente, diminuio dos riscos inerentes a qualquer produo farmacutica, os quais no podem ser detectados atravs da realizao de ensaios nos produtos terminados. Os riscos so constitudos essencialmente por: contaminao-cruzada, contaminao por partculas e troca ou mistura de produto (Brasil, 2003b).l

de Mtodos Analticos

O Controle de Qualidade a parte das BPFC referente amostragem, especificaes, ensaios, procedimentos de organizao, documentao e procedimentos de liberao que asseguram que os ensaios necessrios e relevantes sejam executados e que os materiais no so liberados para uso, nem os produtos liberados para venda ou fornecimento, at que a sua qualidade seja julgada satisfatria. O controle de qualidade no deve limitar-se s operaes laboratoriais; deve estar envolvido em todas as decises relacionadas qualidade do produto (Brasil, 2003b).l

Controle de Qualidade

Desenvolvimento de Mtodos Analticos

A qualidade de um mtodo analtico determinada pela qualidade de suas etapas, com seus erros experimentais. Por um lado, essa qualidade depende da tcnica de amostragem com a qual se seleciona uma frao presumivelmente representativa da amostra primria (Gonalves, 2005). Nessa frao deve-se identificar e quantificar os analitos, que so os componentes qumicos que, presumivelmente, tambm os definem. comum no se analisar quimicamente matrizes na forma bruta, pois elas costumam ter e gerar interferncias e incompatibilidades com equipamentos analticos (Valente; Augusto, 2000). Para contornar tais problemas so empregados procedimentos de preparo da amostra, com os quais se procura isolar e concentrar os analitos a nveis adequados e obter um nvel de limpeza da amostra que no comprometa a sua anlise qumica. Portanto, o preparo da amostra tambm inclui a sua compatibilizao com a tcnica que fornecer os dados qumicos (Bedor, 2007).178

A validao de mtodos um aspecto vital da garantia da qualidade analtica. Os mtodos de ensaios usados para avaliar a conformidade de produtos farmacuticos com especificaes estabelecidas devem atingir padres adequados de exatido, preciso e confiabilidade (Silva et al., 2006; Alencar et al., 2004). Segundo a Resoluo 899 da ANVISA (2003), a validao deve garantir, atravs de estudos experimentais, que o mtodo atenda s exigncias das aplicaes analticas, assegurando a confiabilidade dos resultados. Para a farmacopia americana (United States Pharmacopeia Convention, 2006) a validao de mtodos analticos assegura a sua credibilidade durante o uso rotineiro. Diante das exigncias feitas pelos rgos reguladores, alm dos aspectos tcnicos e comerciais, os laboratrios que realizam anlises qumicas devem se submeter a um credenciamento junto agncias credenciadoras, como a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (INMETRO). Os parmetros analticos devem ser pautados de acordo com o uso do mtodo onde se podem encontrar diferenas significativas nos parmetros avaliados entre diferentes mtodos e suas respectivas finalidades (Nunes et al., 2005). Os parmetros analticos geralmente encontrados para validao de mtodos analticos so: - seletividade - linearidade, - preciso, - exatido, - limite de deteco e quantificao e - robustez (Monteiro et al., 2006). A seletividade o passo primordial no desenvolvimento e validao de um mtodo analtico e deve ser avaliada continuamente durante a validao e subseqente uso do mtodo. Uma forma de verificao da seletividade a observao de ausncia de picos em amostra placebo (Grangeiro Jnior et al., 2004). A linearidade corresponde capacidade do mtodo em fornecer resultados diretamente proporcionais concentrao da substncia em exame, dentro de uma determinada faixa de aplicao (ICH, 2005). Pode-se observar de acordo com a Figura 1 que a linearidade pode ser confirmada com a regresso linear dos mtodos dos mnimos quadrados dos pontos mdios de trsRev. Bras. Farm., 88(4), 2007

Assim, para conseguir alcanar o objetivo da qualidade de forma confivel necessria a implantao de um sistema de garantia de qualidade que incorpore as normas de BPFC, sendo que as atividades de validao se mostram como prioritrias para o cumprimento dessas prticas, aliadas necessidade do desenvolvimento e validao de mtodos analticos, componente importante dentro de todo o sistema de qualidade. REFERNCIAS1. Alencar, J. R. B. et al. Validao de limpeza de zidovudina: estratgia aplicada ao processo de fabricao de medicamentos anti-retrovirais. Revista Brasileira de Cincias Farmacuticas, So Paulo, v. 40, n. 1, p. 1-8, jan./mar. 2004. a) Alencar, J. R. B. et al. Validao de limpeza de equipamentos numa indstria de medicamentos: estratgia para escolha do pior caso. Revista Brasileira de Farmcia, Rio de Janeiro, v. 87, n. 1, p. 13-18, jan./mar. 2006. b) Alencar, J. R. B. et al. Validao de limpeza de equipamentos multipropsitos para formas farmacuticas lquidas: caso da zidovudina xarope. Acta Farmaceutica Bonaerense, Buenos Aires, v. 25, n. 1, p. 35-42, jan./mar. 2006. 2. Barros, J. A. C. Polticas Farmacuticas: a servio dos interesses da sade? Braslia: UNESCO, 2004. 400p. 3. Barros, C. B. Validao de Mtodos Analticos. Bilogo, So Paulo, v. 64, n. 2, p. 175-177, jul./dez. 2002. 4. Bedor, D. C. G. Desenvolvimento e validao de mtodos bioanalticos para dosagem de antimicrobianos em plasma humano. 2007. 63fls. Dissertao (Mestrado em Cincias Farmacuticas), Faculdade de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. 5. Bedor, D. C. G. et al. Validao de Mtodo Analtico. Controle de Contaminao, So Paulo, n. 68, p. 32-36, dez. 2004. 6. Brasil, Lei n. 9787, de 10 de fevereiro de 1999. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, Dispe sobre a vigilncia sanitria, estabelece o medicamento genrico, dispe sobre a utilizao de nomes genricos em produtos farmacuticos e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Unio, Poder Executivo, Braslia, DF, 11 fev. 1999. a) Brasil, Resoluo RE n 899, de 29 de maio de 2003. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, Determina a publicao do Guia para validao de mtodos analticos e bioanalticos. Dirio Oficial [da] Unio, Poder Executivo, Braslia, DF, 02 jun. 2003. b) Brasil, Resoluo RE n 210, de 04 de agosto de 2003. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, Determina a todos os estabelecimentos fabricantes de medicamentos, o cumprimento das diretrizes estabelecidas no Regulamento Tcnico das Boas Prticas para a Fabricao de Medicamentos. Dirio Oficial [da] Unio, Poder Executivo, Braslia, DF 14 ago. 2003. , 7. Gonalves, T. M. Desenvolvimento e validao de metodologias analticas para o estudo farmacocintico comparativo de duas classes de frmacos (anti-retroviral e penicilnico) em indivduos sadios. 2005. 97 f. Dissertao (Mestrado em Cincias Farmacuticas) Faculdade de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005. 8. Grangeiro Junior, S. et al. Validao da metodologia analtica de comprimido base de nevirapina. Controle de Contaminao, So Paulo, n. 65, p. 24-28, set. 2004. 9. Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - INMETRO. Orientaes sobre Validao de Mtodos de Ensaios Qumicos, DOQCGCRE-008. 2003. 10. International Conference on Harmonisation: ICH Harmanised Tripartite Guideline. Validation of Analytical Procedures: Text and Methodology Q2(R1), nov. 2005. 11. Leite, A. C. L. et al. Anlise quantitativa por Cromatografia Lquida de Alta Eficincia da zalcitabina produzida pelo LAFEPE. Revista Brasileira de Farmcia, Rio de Janeiro, v. 81, n.1/2, p. 29-30, 2000. 12. Lima, L. R. et al. Desenvolvimento e validao de metodologia de quantificao gravimtrica de resina glicosdica em fitoterpico contendo Operculina macrocarpa (L .). Revista Brasileira de Farmacognosia, Joo Pessoa, v. 16, n. 4, p. 562-567, out./dez. 2006. 13. Monteiro, D. B. et al. Desenvolvimento e validao do mtodo analtico de doseamento de matria-prima lamivudina por Cromatografia Lquida de Alta Eficincia. Revista Brasileira de Farmcia, Rio de Janeiro, v. 87, n. 4, p. 120-123, dez. 2006. 14. Monteiro, V. C. S. et al. Validao da Metodologia Analtica para Nelfinavir por CLAE. Controle de Contaminao, So Paulo, n. 75, p. 21-28, jul. 2005. 15. Nunes, L. C. C. et al. Anlise de perigos na produo de comprimidos. Controle de Contaminao, So Paulo, n. 79, p. 24-28, nov. 2005. 16. Parisotto, G. et al. Analise exploratoria aplicada no estudo de medicamentos contendo piroxicam. Revista Brasileira de Cincias Farmacuticas, So Paulo, v. 41, n. 4, p. 499-505, out./dez. 2005. 17. Perini, E .; Acurcio, F. A. Cincias Farmacuticas. In: Gomes, M. J. V. M.; Reis, A . M. M. (Org.). Uma abordagem em Farmcia Hospitalar, 1. ed. So Paulo: Editora Atheneu, 2001. cap. 5, p. 85-108.

FIG. 1 - Linearidade do mtodo analtico obtida por regresso linear.

curvas autnticas com no mnimo 5 pontos em concentraes previamente definidas (Soares Sobrinho et al., 2005). A preciso em validao de mtodos representa a disperso de resultados entre ensaios independentes, repetidos de uma mesma amostra (ICH, 2005). Pode ser considerada em trs nveis diferentes: preciso intermediria, repetitividade e reprodutibilidade, sendo facultada a realizao de dois nveis (Soares Sobrinho et al., 2006a). A exatido representa o grau de concordncia entre os resultados individuais encontrados em um determinado ensaio e um valor de referncia aceito como verdadeiro (INMETRO, 2003). Um processo bastante utilizado para avaliao da exatido de um mtodo o ensaio de recuperao como demonstrado por Bedor e colaboradores (2004). Os limites de deteco e quantificao (LD e LQ) representam a menor concentrao da substncia em anlise que pode ser detectada e quantificada respectivamente (ICH, 2005; INMETRO, 2003). Demonstra a sensibilidade ao princpio ativo conforme realizado por Soares Sobrinho e colaboradores (2006b). A robustez de um mtodo mede a sensibilidade que este apresenta em face de pequenas e deliberadas variaes. Pode ser avaliado pela variao de parmetros como marca e concentrao de solvente e tipo de agitao (Soares Sobrinho et al., 2005). A estatstica se constitui numa ferramenta fundamental no tratamento dos resultados gerados no processo de validao de mtodo analtico. Ferramentas como coeficiente de variao, anlise de varincia ANOVA, teste t Student so alguns testes utilizados nesse tratamento afim de dar embasamento cientfico-matemtico aos experimentos realizados (Alencar et al., 2006a; Alencar et al., 2006b; Monteiro et al., 2005; Leite et al., 2000). CONCLUSO A indstria farmacutica deve se responsabilizar pela qualidade dos produtos farmacuticos, assegurando a sua adequao com relao aos fins para os quais tenham sido produzidos e cumprir com as exigncias legais, no colocando os pacientes em risco em funo de sua inadequabilidade em termos de segurana, qualidade ou eficcia.Rev. Bras. Farm., 88(4), 2007

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18. Randau, K . P et al. Desenvolvimento e validao analtica para anti-retroviral . zidovudina (AZT) - Matria-Prima. Acta Farmaceutica Bonaerense, Buenos Aires, v. 24, n. 1, p. 104-108, jan./mar. 2005. 19. Ribani, M. et al. Validao em mtodos cromatogrficos e eletroforticos. Qumica Nova, So P aulo, v. 27, n. 5, p. 771-780, set./out.2004. 20. Silva, R. M. F. et al. Desenvolvimento e validao da metodologia analtica para doseamento da matria-prima e de cpsula de sulfato de indinavir por Cromatografia Lquida de Alta Eficincia. Acta Farmaceutica Bonaerense, Buenos Aires, v. 25, n. 4, p. 578-82, out./dez. 2006. 21. Soares Sobrinho, J. L. et al. Validao de metodologias analticas no mercado farmacutico: Caso paracetamol. Controle de Contaminao, So Paulo, n. 73, p. 35-41, maio. 2005. a) Soares Sobrinho, J. L. et al. Desenvolvimento e validao do mtodo analtico para o doseamento de benznidazol. Revista Brasileira de Farmcia, Rio de Janeiro, v. 87, n. 3, p. 78-80, jul./set. 2006. b) Soares Sobrinho, J. L. et al. Alternativa para o doseamento de metildopa comprimido: desenvolvimento e validao do mtodo analtico. Controle de Contaminao, So Paulo, n. 82, p. 31-35, fev. 2006.

22. Storpirts, S. et al. Equivalncia farmacutica no contexto da intercambialidade entre medicamentos genricos e de referncia: bases tcnicas e cientficas. Braslia: Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), abr. 2004. 19p. 23. United States Pharmacopeia Convention. Validation of Compendial Methods. In: US Pharmacopeia, 29th. ed., Rockville, 2006. cap. 1225. 24. Valente, A. L. P Augusto, F. Microextrao por fase slida. Qumica Nova, So .; Paulo, v. 23, n. 4, p. 523-530, jul./ago. 2000.

Endereo para correspondncia Pedro Jos Rolim Neto E-mail: [email protected] Laboratrio de Tecnologia dos Medicamentos LTM Departamento de Cincias Farmacuticas. Univ. Fed. de Pernambuco. Av. Prof. Arthur de S, s/n, Cidade Universitria, 50740-521 Recife/PE.. Tel/Fax (0xx81)3272-1383

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Rev. Bras. Farm., 88(4), 2007