avc isquÊmico dra. luciana de oliveira neves neurologista

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I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012 23/10/2012 1 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM

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Page 1: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS

INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará

Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência

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AVC ISQUÊMICO

Dra. Luciana de Oliveira Neves

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Introdução

• O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das maiores

causas de morte e seqüela neurológica no mundo

industrializado.

• Quando agrupado dentro das causas circulatórias, são, em

todo o mundo, a segunda maior causa de óbitos (5,7

milhões por ano).

• Boden-Albala B, Sacco RL. The stroke prone individual. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo

1999; 4:501-8.

• Lopez, A.D.; Mathers, C.D.; Ezzati, M.; Jamison, D.T.; Murray, C.J.; “Global burden of disease

and risk factors, 2001: systematic analysis of population health data”. Lancet, v. 367, p.1747-

57, 2006.

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Introdução

• Há variação regional da mortalidade relacionada ao AVC no

mundo.

• 85% das mortes ocorrem em países não desenvolvidos ou

em desenvolvimento.

• 1/3 dos AVC acontecem em pessoas economicamente

ativas.

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• The Who stepwise approach to stroke surveillance. Overview and Manual (version2.0).

Noncommunicable Diseases and Mental Health. World Health Organization.

• Yach D, Hawkes C, Gould CL, Hoffman KJ. The global burden of chronic diseases: Overcoming

impediments to prevention and control. JAMA 2004;291:2616-2622

Page 5: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Introdução

• OPAS, 2010: impacto maior nas próximas décadas →

aumento de 300% na população idosa em países em

desenvolvimento nos próximos 30 anos, especialmente na

América Latina e na Ásia.

• Estatísticas brasileiras enfatizam que o AVC é uma causa

freqüente de óbito na população de adultos. Em 2005, no

Brasil, o AVC foi responsável por 10% dos óbitos (90.006

mortes) e por 10% das internações hospitalares públicas.

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• Menken M, Munsat TL, Toole JF. The global burden of disease study: implications for

neurology. Arch Neurol 2000; 57:418-20.

• Cabral NL, Longo AL, Moro CH, Amaral CH, Kiss HC. [Epidemiology of cerebrovascular disease

in Joinville, Brazil. An institutional study]. Arq Neuropsiquiatr 1997; 55:357-63.

• Lessa I, Silva MR. [Cerebrovascular diseases as multiple cause of death in Salvador:

magnitude and space differences of mortality omitted in official statistics]. Arq Neuropsiquiatr

1993; 51:319-24

Page 6: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Introdução

• A mortalidade nos primeiros 30 dias após o AVC isquêmico é de cerca de 10%.

• Óbito relacionado ao AVC está diretamente associado à gravidade da seqüela neurológica, podendo chegar a 40% ao final do primeiro ano.

• A maioria dos pacientes que sobrevivem à fase aguda do AVC apresenta déficit neurológico que necessita de reabilitação.

• 75% desses pacientes não retornarão ao seu trabalho e 30% necessitarão de auxílio para caminhar.

• Bamford J, Dennis M, Sandercock P et al. The frequency, causes and timing of death within 30 days of a first stroke: the Oxfordshire Community Stroke Project. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1990;53:825-829

• Brainin M, Olsen TS, Chamorro A, et al. Organization of Stroke Care: education, referral, emergency management and imaging, stroke units and rehabilitation. Cerebrovasc Dis 2004;17:1-14.

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Introdução • FATORES DE RISCO:

• Não Modificáveis: idade (avançada); sexo (masculino); raça (negros); presença de história familiar, materna ou paterna.

• Modificáveis: hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, presença de doença cardiovascular prévia (ex.: fibrilação atrial, doença carotídea), obesidade, tabagismo, ingestão abusiva de álcool e a vida sedentária, uso de anticoncepcionais orais.

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Introdução

• Objetivo primordial do tratamento: NEUROPROTEÇÃO. • AVC Isquêmico: proteger e preservar a área de penumbra que

representa o tecido viável marginal ao infarto, apesar da

aparente ausência de função neuronal .

• Penumbra: área que provavelmente evoluirá para um infarto

completo se o período de oclusão aumentar levando à injúria

secundária.

• A intervenção terapêutica precoce é de extrema

importância para reverter ou reduzir a área de lesão e a

progressão do infarto.

• A neuroproteção é facilmente realizada evitando-se:

hipertermia, hipotensão e hipo/hiperglicemia.

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Introdução

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1818

• Em 2011, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Ações

para Enfrentamento das Doenças Crônicas não

Transmissíveis (DCNT), que prevê um conjunto de medidas

para reduzir a taxa de mortalidade prematura por

enfermidades como câncer, diabetes e doenças

cardiovasculares como infarto e AVC.

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Triagem O sucesso do tratamento dependerá de 4 pontos:

1. Rápida identificação dos sinais de alerta.

2. Imediato encaminhamento para o serviço

de emergência.

3. Priorização do transporte pré e intra-hospitalar

para os casos com suspeita de AVC.

4. Diagnóstico e tratamento rápido através de

protocolos pré-estabelecidos.

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Triagem

• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:

• hipoglicemia

• tumor cerebral

• crises epilépticas

• intoxicação exógena

• distúrbios metabólicos

• migrânea

• doenças desmielinizantes

• síncope

• encefalopatia hipertensiva

• paralisia de nervo periférico

• AIT

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Triagem

• ESCALAS:

• Para aumentar a acurácia da suspeita diagnóstica de AVC

• LAPSS

• CINCINNATI

• FAST

• Estas escalas alertam para os principais sinais e sintomas

relacionados ao AVC e devem ser utilizadas rotineiramente

pelos serviços de triagem médica, tanto do hospital, como dos

serviços pré-hospitalares

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Triagem

• Los Angeles Prehospital Stroke Screen (LAPSS)

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Triagem

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• Escala FAST

• Face: paresia facial

• Arm: fraqueza nos braços

• Speech: dificuldade para falar

• Time: horário de início dos sintomas

CINCINNATI

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Código AVC

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As equipes médicas e de profissionais da saúde envolvidas no

atendimento hospitalar devem estar cientes de que o tempo entre o início dos

sintomas e a avaliação clínica inicial pode interferir na conduta terapêutica

adotada posteriormente pelo médico do paciente com AVC isquêmico agudo.

Page 18: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Código AVC

• O Código AVC (Código Verde) é um sistema que integra os

serviços hospitalares, inclusive o pré-hospitalar, para

permitir a rápida identificação, notificação e transporte do

paciente com AVC agudo (o tempo entre sintomas

compatíveis com AVC e a admissão hospitalar deve ser o

mais curto possível).

• Este sistema deve ser ativado mesmo antes da história

clínica completa.

• No caso de suspeita de AVC intra-hospitalar, o Código Verde

deve ser ativado e o paciente será atendido pelo “time de

resposta rápida” nas unidades de internação. Todo

atendimento será realizado pelo “time de resposta rápida”

até a admissão do paciente na UTI .

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Código AVC

• Sincronismo de ação dos diversos setores hospitalares.

• Os setores envolvidos são:

• Atendimento pré-hospitalar

• Pronto atendimento

• Centro diagnóstico

• UTI neurológica

• Unidade semi intensiva

• Unidade de internação

• Centro de reabilitação.

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Avaliação Inicial

• A avaliacao inicial de um paciente com suspeita de AVC é

similar a qualquer outra emergência e segue a regra

mneumônica do ABCDE.

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• A avaliação neurológica visa a identificar sinais e sintomas

do paciente com AVC, seus diagnósticos diferenciais e suas

complicações imediatas.

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Avaliação Inicial HISTÓRIA: • Horário de início dos sintomas:

• A informacao mais importante da história clínica

• A definição atual do início dos sintomas e o momento que o paciente foi visto pela ultima vez em seu estado usual de saude ou assintomático.

• Para pacientes incapazes de fornecer informações (afásicos ou com rebaixamento do nível de consciência) ou que acordam com os sintomas de AVC, o horário de início dos sintomas é definido como aquele em que o paciente foi visto assintomático pela última vez.

• Para pacientes que apresentaram sintomas que se resolveram completamente e posteriormente apresentaram instalação de novo deficit, o inicio dos sintomas e considerado como o inicio do novo deficit.

• Presença de fatores de risco para aterosclerose e doença cardiaca deve ser determinada, assim como historia de abuso de drogas, enxaqueca,infecção, trauma, gravidez, passado cirúrgico, uso de drogas como anticoagulantes, história familiar.

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Avaliação Inicial

EXAME CLÍNICO:

• oximetria de pulso

• mensuração de temperatura

• avaliação de coluna cervical em casos de trauma e da

presença de rigidez de nuca

• ausculta de carótidas

• observação das jugulares

• ausculta pulmonar e avaliação do padrão respiratório

• ausculta e palpação abdominal

• avaliação de pulso

• edema em membros superiores e inferiores.

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Avaliação Inicial

MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA (A e B):

• Manutenção da oxigenação adequada é importante nos casos de AVC isquêmico.

• As causas mais frequentes de hipóxia em pacientes com AVC são:

• obstrução parcial das vias aéreas

• edema agudo de pulmão

• pneumonias

• atelectasias

• hipoventilação, etc

• Intubação Orotraqueal: pacientes com rebaixamento do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow < 8) ou com sinais de comprometimento de tronco cerebral.

• A oferta de oxigênio suplementar deve ser realizada quando a saturação de oxigênio ilustrada pelo oxímetro de pulso for < 92%, porém se a gasometria arterial mostrar hipoxia a administração de oxigênio deve ser realizada.

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Avaliação Inicial

MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL (C):

• Arritmias e infarto são complicações comuns de doenças

cerebrovasculares agudas.

• A monitorização cardíaca com eletrocardiograma deve ser

mantida ao menos nas primeiras 24 horas de instalação do

AVC e qualquer arritmia grave deve ser tratada.

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Avaliação Inicial

MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL (C):

• A pressão arterial (PA) deve ser monitorada continuamente

(PA não invasiva).

• O aumento da pressão arterial na fase aguda do AVC

isquêmico pode ser transitório e, em parte das vezes, não é

necessário tratamento medicamentoso inicial.

• A utilização da técnica invasiva para monitorização da

pressão arterial é recomendada quando há instabilidade

hemodinâmica e é necessária a administração de drogas

vasoativas.

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Page 26: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Avaliação Inicial

MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL (C):

• Nos pacientes que na admissão apresentarem hipotensão

arterial, devem ser avaliadas as possibilidades de infarto

agudo do miocárdio e de dissecção de aorta.

• Deve-se evitar a hipotensão arterial em pacientes instáveis

com associação de drogas vasoativas e volume.

• A redução inadvertida dos níveis pressóricos pode ser

deleteria na fase aguda do AVC por aumentar o infarto na

àrea de penumbra cerebral.

• O uso de medicamentos como morfina e outros analgésicos

deve ser criterioso e sob monitorização constante pelo seu

efeito vasodilatador e risco de hipotensão.

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Manejo da PA em pacientes elegíveis para

tratamento trombolítico

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Manejo da PA após tratamento trombolítico

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Controle da Pressão Arterial

com uso de trombolítico

• Nitroprussiato de sódio (NIPRIDE) 1 amp = 50mg.

Diluir em 250ml de SG5%. Usar de 0.5 – 8 μg/Kg/min.

• Metoprolol (SELOKEN) 1 amp = 5mg = 5 ml.

Aplicar 5mg EV a 1 ml/min a cada 10 min. até o máximo de 20mg.

• Enalapril (RENITEC): não no Brasil

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Page 29: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Manejo da PA em pacientes não

candidatos a terapia fibrinolítica

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PAS < 220mmHg ou PAD < 120 mmHg: tratamento conservador,

exceto nos casos de infarto agudo do miocárdio, edema agudo de

pulmão, dissecção de aorta, encefalopatia hipertensiva ou sintomas

como náuseas e vômitos, cefaleia,agitação.

Se PA > 220/120 mmHg: administrar nitroprussiato endovenoso a

0,5mcg,kg/min em dose inicial ou esmolol. Com o objetivo de reduzir

em torno de 15% o valor da PA em um período de 24 horas.

Page 30: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Avaliação Inicial AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA INICIAL (D):

• História (já comentado)

• Escala de Coma de Glasgow

• Escala de AVC do NIH

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ESCALA DE COMA

DE GLASGOW

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Page 32: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

ESCALA DE AVC DO NIH

(National Institute of Health Stroke Scale)

• Escala mais utilizada para avaliação da gravidade e para acompanhamento da evolução clinica do AVC.

• Enfatiza os mais importantes tópicos do exame neurológico e tem como objetivo uniformizar a linguagem dos profissionais de saúde e tem sido relacionada com gravidade, definição de tratamento e prognóstico.

• Varia de 0 a 42 pontos.

• Deve ser aplicada na admissão do paciente e a cada hora nas primeiras 6 horas, a cada 6 horas nas primeiras 18 horas.

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ESCALA DE AVC DO NIH

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Neuroimagem - TC Crânio Afastar hemorragia intracraniana e outros diagnósticos diferenciais

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Afastar infarto definido e edema cerebral importante

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Neuroimagem - TC Crânio Avaliar a presença de sinais precoces de isquemia cerebral.

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Apagamento do

Núcleo Lentiforme

Perda de diferenciação

entre substância branca

e cinzenta na ínsula D

Apagamento do

Núcleo Lentiforme

• Os locais onde devemos procurar a perda de contornos da substância cinzenta são

principalmente: Ínsula, Núcleos da base (núcleo lenticulado,cabeça do núcleo

caudado, tálamo), Córtex

Page 36: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Neuroimagem - TC Crânio Avaliar a presença de sinais precoces de isquemia cerebral.

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Artéria

Cerebral

Média

Hiperdensa

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Neuroimagem - TC Crânio Avaliar a presença de sinais precoces de isquemia cerebral.

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Hipodensidade e

Apagamento dos Sulcos

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Neuroimagem - TC Crânio Quantificação ASPECTS

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• ≥ 7: maior risco de transformação hemorrágica e pior evolução

neurológica

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Territórios Vasculares das Aa

Cerebrais em TCC

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A. Cerebral Anterior

A. Cerebral Média

A. Cerebral Posterior

A. Coróidea Anterior

Page 40: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Neuroimagem –

AngioTC e Angio-RM • Identificar oclusão arterial

• Perfusão por Tomografia ou Ressonância:

• Identificar Mismatch

• Avaliação recanalização com trombolítico

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Page 41: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Neuroimagem –

AngioTC e Angio-RM

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Page 42: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Neuroimagem – RM Crânio

• Na fase aguda apresenta vantagens, como melhor

caracterização de lesões de fossa posterior e

demonstração precoce de lesões através da técnica de

restrição a difusão.

• Para pacientes elegíveis para terapia

trombolítica com dúvida diagnóstica.

• Pacientes que apresentaram

melhora total dos déficits em que a

suspeita principal e de AIT.

• Pacientes com mais de 4h 30min

do inicio dos sinais e sintomas.

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Neuroimagem – RM Crânio • MISMATCH:

• diferença entre a hipoperfusão verificada na perfusão e a lesão na

difusão.

• Mismatch > 20%: respondem melhor a terapias de reperfusão

• Presenca de Mismatch não constitui critério para tratamento com

trombólise EV quando janela terapêutica.

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Controle da Glicemia • Hiperglicemia nas primeiras 24h após o AVC isquêmico e

associada com piora do prognóstico.

• Recomendado monitoramento intensivo da glicemia capilar

(4/4 horas), tratamento da hiperglicemia (dose ajustada de

insulina) e prevenção da hipoglicemia (administração de

glicose e potássio quando necessário).

• Glicemia capilar entre 80 e 140 mg/dL.

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Controle da Temperatura

• O aumento da temperatura e associado a um pior

prognóstico em pacientes com AVC isquêmico.

• Recomenda-se tratar temperatura axilar >37,8°C com

dipirona ou acetaminofen.

Page 45: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Classificação Clínica de

Bamford para AVC Agudo 1. Síndromes lacunares (LACS)

• Síndrome Motora Pura

• Síndrome Sensitiva Pura

• Síndrome Sensitivo-motora

• Disartria - “ Clumsy Hand ”

• Hemiparesia atáxica

* s/ afasia, distúrbio visuoespacial, distúrbio campo visual

* déficits proporcionados

2. Síndromes da circulação anterior total (TACS)

• Hemiplegia

• Hemianopsia

• Disfunção cortical superior (linguagem, função visuoespacial, nível de consciência)

*25% secundária a hematoma intraparenquimatoso

3. Síndromes da circulação anterior parcial (PACS)

• Déficit sensitivo-motor + hemianopsia

• Déficit sensitivo-motor + disfunção cortical

• Disfunção cortical + hemianopsia

• Disfunção cortical + motor puro (monoparesia)

• Disfunção cortical isolada

4. Síndromes da circulação posterior (POCS)

• Paralisia de nervo craniano (única ou múltipla) ipsilateral + déficit S/M contralateral

• Déficit S/M bilateral

• Alt. movimentos conjugados dos olhos

• Disfunção cerebelar s/ déficit de trato longo ipsilateral

• Hemianopsia isolada ou cegueira cortical.

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Trombólise Endovenosa

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO PARA USO DE rtPA

a) AVC isquêmico em qualquer território encefálico;

b) Possibilidade de se iniciar a infusão do rt- PA dentro de 4h

30min do início dos sintomas;

c) TC do crânio ou RM sem evidência de hemorragia;

d) Idade superior a 18 anos;

e) NIH ≥4 (exceto afasia);

f) Ausência de contra-indicações à trombólise;

g) Assinatura do Termo de Consentimento pelo paciente ou

responsável legal.

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Page 47: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Termo de Consentimento TERMO DE CONSENTIMENTO PARA TERAPIA TROMBOLÍTICA EM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL – AVC

PACIENTE:

Nome:____________Idade:_____ Identidade No.: __________________ Órgão Expeditor_____________

REPRESENTANTE / RESPONSÁVEL LEGAL:

Nome:___________ Idade:_______Identidade No.: ____________ Órgão Expedidor:_____________

Estou ciente da realização da terapia trombolítica em ___________________como método de tratamento para o quadro

de AVC isquêmico agudo.

Reconheço que me foram explicados os benefícios bem como os riscos associados a tal medida terapêutica.

Fui orientado (a) de forma satisfatória, pelo Dr.________________,CRM no. ______ que os principais riscos associados a

tal terapia incluem: sangramento extra cerebral bem como intracerebral, os quais podem requerer transfusão sangüínea

ou terapia cirúrgica de emergência.

Também me foi explicado que apesar do risco de sangramento cerebral menor que 10%, o uso de trombólise está

associado a maiores chances de recuperação neurológica.

Tive oportunidade de fazer perguntas e, quando as fiz, obtive respostas de maneira adequada. Entendo que não existe

garantia absoluta sobre os resultados a serem obtidos.

Também entendi que, a qualquer momento e sem prestar qualquer explicação, poderei revogar este consentimento,

antes da realização do procedimento.

Fortaleza, _____de_________________ de __________ Hora: ____________

_________________________________________________________

(Paciente) ou (Responsável / Representante legal)

_________________________________________________________

Médico Responsável

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Page 48: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Trombólise Endovenosa CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO PARA USO DE rtPA

a) Uso de anticoagulantes orais com TAP >15s (RNI>1,5);

b) Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPa elevado;

c) AVCi ou TCE grave nos últimos 3 meses;

d) História pregressa de hemorragia intracraniana ou de malformação

vascular cerebral;

e) TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do território da ACM;

f) PAS ≥85 mmHg ou PAD diastólica ≥ 110 mmHg (em 3 ocasiões, com 10

minutos de intervalo) refratária ao tratamento antihipertensivo;

g) Melhora rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao

início da trombólise;

h) Déficits neurológicos leves (sem repercussão funcional significativa);

i) Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias;

j) Hemorragia geniturinária ou gastrointestinal nos últimos 21 dias, ou

história de varizes esofagianas; ...

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Trombólise Endovenosa

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO PARA USO DE rtPA:

k) Punção arterial em local não compressível na última semana;

l) Coagulopatia com TP prolongado (RNI>1,5), TTPa elevado, ou

plaquetas <100000/mm3;

m) Glicemia < 50 mg/dl com reversão dos sintomas após a correção;

n) Evidência de endocardite ou êmbolo séptico, gravidez;

o) Infarto do miocárdio recente (3 meses);

p) Suspeita clínica de hemorragia subaracnóide ou dissecção aguda

de aorta;

q) Desconhecimento do horário de início dos sintomas;

r) Neoplasia intracraniana maligna;

s) Crise epiléptica na instalação dos sintomas (descartar paralisia de

Todd).

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Fatores de risco para sangramento

AVC prévio;

NIHSS > 22;

Glicemia capilar >400mg/dL;

Uso de cocaína;

Insuficiência renal;

Leucaraiose importante;

Pericardite ou endocardite

bacteriana;

Retinopatia diabética.

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Regime de Tratamento do AVCi

Agudo com RTPA Endovenoso

Transferir o paciente para a Unidade de Urgência, Unidade

de Tratamento Intensivo ou Unidade de AVC Agudo.

Iniciar a infusão de rtPA EV 0,9 mg/Kg administrando 10%

em bolo em 1 minuto e o restante em 1 hora. Não exceder

a dose máxima de 90 mg.

O paciente deve estar com 2 acessos venosos calibrosos

em membros superiores e a dose do rt-PA (alteplase) e

0.9mg/Kg com máximo de 90 mg de dose total.

Do total da dose se infunde 10% em bolus em um minuto e

o restante em uma hora.

O acesso venoso deve ser exclusivo e a infusão deve ser

controlada através da bomba de infusão. Para garantir a

infusão completa a droga deve ser administrada na bureta

compatível com a bomba de infusão institucional.

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Tabela de Volume

de RTPA por Peso

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Page 53: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Regime de Tratamento do AVCi

Agudo com RTPA Endovenoso

Verificar escore de AVC do NIH a cada 15 minutos durante a infusão, a cada 30 minutos anas próximas 6 horas e, após, a cada hora até completar 24 horas. A NIHSS deve ser realizada uma vez ao dia ate o 10° dia de internação e na alta pelo enfermeiro responsável pelo paciente e registrada em impresso próprio.

Monitorização cardíaca e pressórica.(monitore PA a cada 15min nas duas primeiras horas; a cada 30 minutos da terceira a oitava hora; e a cada 1 hora da nona até 24 horas do início do tratamento, atentando para valores >=180/105 mmHg.

O controle da temperatura axilar deve ser realizado cada duas horas e instituido medidas para hipertermia.

O controle da glicemia capilar deve ser realizado com intervalo minimo de quatro em quatro horas e, nos casos de protocolo de insulina, de hora em hora.

Deve-se utilizar como medidas para profilaxia de trombose venosa profunda a compressao pneumatica e meias elasticas.

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Page 54: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Cuidados Após Uso

de Trombolítico Não utilizar antitrombóticos, antiagregantes e heparina nas

próximas 24 horas após uso do trombolítico.

Não passar SNE nas primeiras 24 horas.

Manter o paciente em jejum por 24 horas pelo risco de hemorragia e necessidade de intervenção cirúrgica de urgência.

Não realizar cateterização venosa central ou punção arterial nas primeiras 24 horas.

Não passar sonda vesical até pelo menos 30 minutos do término da infusão do rt-PA.

Após as 24 horas do tratamento trombolítico, o tratamento do AVC segue as mesmas orientações do paciente que não recebeu trombólise, isto é, antiagregante plaquetário ou anticoagulação.

Iniciar profilaxia para TVP (heparina de baixo peso ou enoxaparina) 24 horas pós-trombólise

Realizar tomografia de cranio e Hb, Ht, TP, TTPA entre 12-24 horas, para controle evolutivo.

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Cuidados Após Uso de

Trombolítico SE SUSPEITA DE SANGRAMENTO:

Piora do déficit neurológico ou nível

de consciência, cefaléia súbita,

náuseas ou vômitos.

2. Descontinuar rt-PA

3. TC de crânio urgente

4. Colher coagulograma, HT, TP, TTPa, fibrinogênio

5. Se sangramento na TC de crânio avaliação neurocirúrgica

6. Outros locais de sangramento (ex.:local de punção

venosa) tentar compressão mecânica. Em alguns casos

descontinuar o rt-PA.

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Cuidados Após Uso

de Trombolítico TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS

1. Crioprecipitado: 6-8U EV (manter fibrinogênio sérico> 100mg%)

2. Plasma fresco congelado : 2 a 6U

3. Se nível baixo de plaquetas ou uso de antiagregantes

plaquetários: 6 a 8U de plaquetas

4. Concentrado de hemácias: manter hemoglobina > 10mg%

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Tratamento

Endovascular do AVC

• Indicações

• oclusão arterial aguda por trombose ou embolia:

• na circulacao carotídea entre 4h 30min e 6h do inicio dos

sintomas neurológicos (ou ate 8h caso apenas instrumentos

como o MERCI ou Penumbra sejam utilizados),

• no sistema vertebro-basilar ate 12h após o início dos sintomas.

• Devem ser considerados os achados dos exames por

imagem T.C e/ou R. M., idade do paciente, magnitude dos

deficits neurológicos e a extensão do território

comprometido.

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Page 58: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Tratamento

Endovascular do AVC

• A injeção de drogas fibrinolíticas por via intra-arterial e

utilizada para recanalização pela dissolução do

trombo/embolo, através de sua ação local com menor dose.

• Na reoclusão arterial em pacientes <6h do AVC em território da ACM

evidenciada por Doppler TC ou Agnio-TC ou Angio-RM pode-se tentar a

trombolise intra-arterial de resgate.

• A retirada mecânica do trombo com novos cateteres e

instrumentos específicos permite a recanalização arterial

com melhora da perfusão no território isquêmico.

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PENUMBRA

MERCI

Page 59: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

INFARTO EXTENSO DA ACM

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CRANIOTOMIA DESCOMPRESSIVA

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A avaliação da equipe de neurocirurgia deve ser solicitada precocemente.

Nos infartos que envolvem > 50% do território da artéria cerebral média

deve ser considerada a hemicraniectomia descompressiva. Em infartos

cerebelares, em pacientes com rebaixamento do nível de consciência, a

craniectomia suboccipital pode ser necessária.

Page 60: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

INFARTO EXTENSO DA ACM

X

CRANIOTOMIA DESCOMPRESSIVA

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

1. Evidência clínica de infarto da ACM: (Bamford - TACS)

• Hemiparesia completa contralateral à lesão vascular;

Hemianopsia homônima contralateral a lesão; Tendência a desvio

oculocefálico para o lado da lesão

2. Idade≤ 60 anos (relativo)

3. Evidência tomográfica de infarto agudo extenso da ACM

• Hipodensidade precoce envolvendo topografia cortiço-subcortical

da ACM e ou sinais de edema na topografia córtico-subcortical da

ACM (apagamento de sulco e compressão ventricular)

4. Piora do NIH em relação à admissão ou história de

deterioração neurológica desde o início dos sintomas

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INFARTO EXTENSO DA ACM

X

CRANIOTOMIA DESCOMPRESSIVA

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

1. Outras doenças incapacitantes prévias (músculo esqueléticas, neurológicas ou clínicas)

2. Sinais de deterioração neurológica grave no momento da indicação da cirurgia (uma ou ambas as pupilas com midríase ou arreativas, sinais de decerebração ou decorticação)

3. Complicações clínicas graves

4. Doença terminal

5. Rankin pré-mórbido maior ou igual a 3

6. Distúrbio de coagulação

7. Indisponibilidade de leito em UTI

8. Instabilidade hemodinâmica no momento da indicação da cirurgia.

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Classificação Etiológica

do AVCi (TOAST) 1. Aterosclerose de Grandes Artérias

• Nos infartos por aterosclerose de grandes artérias os

exames dos vasos (Doppler Carótidas, Doppler TC, Angio-

RM ou Angio-TC) demonstram estenose maior que 50% ou

oclusão de grandes ramos arteriais.

• A TC de Crânio ou RM de Crânio em geral demonstra lesões

cerebrais maiores que 1,5cm de diâmetro.

• Outros exames devem excluir fontes potenciais de

cardioembolia.

2. Cardioembolismo

• Os infartos cardioembólicos são decorrentes de oclusão de

vaso cerebral por êmbolos provenientes do coração.

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Possíveis Fontes de

Origem Cardioembólica

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Classificação Etiológica

do AVCi (TOAST) 3. Oclusão de Pequenas Artérias (Lacunas)

• Em geral a TC ou RM demonstram lesões pequenas

(lacunas), no território de artérias perfurantes, ou seja,

núcleos da base, tálamo, tronco cerebral, coroa radiada e

cápsulas interna e externa menores que 1,5 cm de

diâmetro.

• Ocorrem por degeneração dos pequenos vasos e arteríolas

perfurantes, por ação direta da hipertensão arterial crônica,

associado ou não ao Diabetes Mellitus.

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Classificação Etiológica

do AVCi (TOAST) 4. Infartos por Outras Etiologias

• Infartos com outras etiologias englobam todas as causas

que diferem destas três primeiras, por exemplo:

vasculopatias não ateroscleróticas (Moyamoya, dissecção

arterial), desordens hematológicas (anemia falciforme),

coagulopatias (deficiência de fatores fibrinolíticos),

vasculites (varicela, lupus, meningite), etc.

5. Infartos de Origem Indeterminada

• Os infartos de causa indeterminada são aqueles que não se

enquadram nas categorias anteriores, apesar de

investigação completa.

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Investigação Etiológica do AVC Exames de sangue:

Lipidograma (LDL e HDL colesterol), Triglicerídeos, Ácido úrico, Glicemia de jejum, Hemograma completo, Urinálise, Uréia e creatinina, - Sorologia para Chagas (RIF para Chagas, Sorologia para Sífilis (VDRL e FTA-ABS), Coagulograma (TAP e TTPA), VHS, PCR, Eletroforese de proteínas

Considerar: perfil toxicológico, etanol sérico, beta-HCG, GA, EEG

Eletrocardiograma

Rx de tórax

Exames de Doppler

EcoDoppler de artérias vertebrais e artéias carótidas, Doppler transcraniano, Ecocardiograma transtorácico, Ecocardiograma transesofágico com Bubble Test

Exames de neuroimagem (em casos selecionados)

Ressonância magnética do crânio, Angiorressonância dos vasos extra ou intracranianos, Arteriografia digital,

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Investigação Etiológica do AVC

em Pacientes Jovens Além dos exames já citados

Provas de atividade inflamatória, Alfa 1 Glicoproteína, Enzimas hepáticas, Sorologia para hepatite B e C, Sorologia para HIV, Anticorpo Anticardiolipina, Anticoagulante lúpico, Homocisteína, Se urinálise com proteinúria solicitar: proteinúria de 24hs.

Em casos de forte suspeita de vasculite do SNC ou sistêmica solicitar:

Hemocultura, LCR, FAN, Fator reumatóide, ANCA, Complemento, CPK, Estudar necessidade de biópsia (nervo, pele, músculo, artéria temporal, pulmão)

Em casos de etiologia indeterminada ou supeita de trombofilia solicitar:

Fator V de Leyden, antitrombina III, mutação da protrombina, proteína C, proteína S.

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Anticoagulação na Fase Aguda Heparina e Heparina Baixo Peso Molecular

HEPARINA X ENOXAPARINA:

Eventos embólicos sistêmicos e cerebrais, complicações cerebrais

semelhantes.

Enoxaparina:

Segura e efetiva em prevenir TVP em pacientes com AVCi agudo.

Fácil de administrar

Alcance mais rápido da efetividade terapêuticos

Não é necessário controle do TTPA

Menores taxas de trombocitopenia

Mais cara

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Anticoagulação na Fase Aguda Heparina e Heparina Baixo Peso Molecular

“A Anticoagulação no AVCi agudo pode ser usada:

• AVC Cardioembólico devido a trombo intracardíaco associado

com doença valvar significativa, ICC severa ou válvula cardíaca

metálica.

• AVC Aterosclerótico de grande artéria com trombo intraluminal

• Dissecção de grande artéria cervical ou intracraniana.”

“Anticoagulação plena não deve ser usada:

• Grandes infartos (baseado na síndrome clínica e imagem)

• Hipertensão de difícil controle

• Outras condições que possam levar a sangramento.”

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Page 70: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Reabilitação dos Pacientes

com AVC

Fisiatria

Fonoaudiologia

Fisioterapia

Terapia Ocupacional

Serviço Social

Nutrição

Enfermagem

Imunizações (Influenza e Pneumococo)

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Page 71: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Prevenção secundária para

alta hospitalar

1. Rever diagnóstico etiológico do AVCI para prevenção

secundária).

2. Manutenção de antiagregante plaquetário de escolha.

3. Nos casos em uso de anticoagulação com heparina,

iniciar warfarin (manter RNI entre 2-3).

4. Prevenção dos fatores de risco vascular:

Hipertensão arterial (preferencia por inibidores da ECA, losartan)

Dislipidemia: iniciar estatina

Cessação do tabagismo e etilismo

Controle da obesidade e controle da circunferência abdominal

Avaliar estenoses carotideas sintomáticas > 50%

Checar exames para pesquisa de trombofilias (jovens)

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Page 72: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Prevenção secundária para

alta hospitalar

5. Avaliar dieta (nutrição, SNE, GTT).

6. Rever se há alguma complicação clínica.

7. Rever se ha piora do déficit neurológico relacionada a

etiologia ou complicação secundária como edema.

8. Orientação para reabilitação.

9. Avaliar a indicacao da vacinacao contra pneumococo ou

influenza.

10. Avaliar Escala de AVC do NIH e Rankin da alta hospitalar.

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Page 73: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Sugestões de Leitura

1. Rotinas no AVC Pré-Hospitalar e Hospitalar – Ministério da

Saúde, 2009.

2. Diretrizes Assistenciais, Acidente Vascular Cerebral,

Hospital Israelita Albert Einsten, atualizada em outubro de

2011.

3. Prognóstico e Tratamento do Paciente com Acidente

Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) Agudo, Hospital Sírio

Libanês, atualizada em maio de 2011.

4. Programa Pacto AVC

5. Up to Date 19.3

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Page 74: AVC ISQUÊMICO Dra. Luciana de Oliveira Neves Neurologista

Obrigada!

[email protected]

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