babaÇu plano abastecimento babaçu

107
  BABAÇU Unidade de beneficiamento integral de Coco de Babaçu PLANO PADRÃO de ABASTECIMENTO Setembro de 2010

Upload: cunhajorge47

Post on 11-Jul-2015

572 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 1/107

 

 

BABAÇU

Unidade de beneficiamentointegral de Coco de Babaçu

PLANO PADRÃO deABASTECIMENTO

Setembro de 2010

Page 2: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 2/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 2 de 107 páginas  

Nota PréviaA contratação deste trabalho no final do ano de 2009 acabou sendoconcretizada apenas em 2010.

Medidas de contingenciamento provocaram indefinição sobre a execução domesmo. Apenas em fevereiro ocorreu à contratação do serviço.

Posteriormente ocorreu um reordenamento das articulações entre os municípiose um atraso na formatação da Associação BABAÇU.

No reordenamento das articulações foi também configurada uma Associaçãoadicional a CACHIMBO que deverá cumprir finalidade específica de Certificação

Em todo período de realização do estudo foram recolhidas substantivascontribuições de técnicos com reconhecida experiência na temática do babaçu.

Por ultimo o valor oferecido para locação das áreas de babaçual, consideradoirrisório, foi mais uma ocorrência que perturbou a realização do trabalho.

Equipe Técnica

Maria da Conceição Marques Eng. Agrônoma

Ricardo Lucas Bastos Eng. Agrônomo

Roseane Sales Eng. Agrônoma

Page 3: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 3/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA UNIDADE 

AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 3 de 107 páginas  

Idéia geralO plano de abastecimento visa suprir uma unidade de beneficiamento de coco

de babaçu que será localizada em Matões do Norte1.A unidade de beneficiamento requer o suprimento de 100.000 toneladas decoco de babaçu por ano. A região de Abastecimento possivelmente oferecepotencial para suprir três a quatro unidades similares.

O coco de babaçu será proveniente de nove municípios. A quantidade fornecidapor cada município será estimada proporcionalmente por critério conjugado,área geográfica do município e produção anual de amêndoa.

O coco de babaçu terá origem certificada. O Plano de Abastecimento,necessariamente, contemplará o processo de certificação requerido.

A unidade de beneficiamento será abastecida por meio rodoviário.

A produção de coco de babaçu é sazonal. E, concomitantemente, nos meses dechuva intensa, o estado das estradas rurais não facilita a concentração e otransporte do produto.

O coco de babaçu deverá chegar á unidade em lotes uniformes, seco, e commais de um mês após ter caído do cacho. Nessas condições constituirá umamateria prima industrial.

Os equipamentos da unidade serão planejados para operar com essa matériaprima padronizada.

A unidade de beneficiamento precisará ter um estoque regulador para poderfuncionar nos meses em que não ocorre afluxo de coco de babaçu.

A unidade trabalha no regime de vinte e quatro horas, sete dias por semana.Deverá parar para manutenção preventiva dos equipamentos durante um mês.Anualmente deverá trabalhar 330 dias.

A unidade fará o aproveitamento integral do coco.

1 O protocolo de entendimentos localizava a unidade em Pirapemas. Razões mercadológicas levaram a alterar a localização paraMatões do Norte.

Page 4: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 4/107

 

 

Sumário

Índice Analítico

NOTA PRÉVIA..............................................................................................................2 

EQUIPE TÉCNICA ....................................................... ................................................2 

IDÉIA GERAL ..................................................... .......................................................... 3 

SUMÁRIO.......................................................................................................................4   Índice Analítico.......................................................................................................4 

 Ilustrações...............................................................................................................8  Tabelas....................................................................................................................8  Fotos ................................................... ........................................................... .........9 

1.  BABAÇUAIS.......................................................................................................11  

1.1.  BABAÇUAIS NATIVOS PRATICAMENTE VIRGENS ...........................................12  1.2.  BABAÇUAIS NO MARANHÃO ........................................................................12  

2.  CIRCUNSCRIÇÃO DO PROJETO .......................................................... .......14 

2.1.  MUNICÍPIOS FORNECEDORES........................................................................14  2.2.  LOCALIZAÇÃO GERAL..................................................................................14  2.3.  REGIÃO DE ABASTECIMENTO .......................................................................15  2.4.  ESTATÍSTICA MUNICIPAL..............................................................................20  2.5.  CONTRIBUIÇÃO DE CADA MUNICÍPIO ............................................................23  2.6.  PARÂMETROS PARA TRANSPORTES...............................................................24  2.7.  ELEIÇÕES 2010.............................................................................................26  

3.  POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE COCO.....................................................28 

3.1.  ASPETOS QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO ...................................................28  3.1.1.  Fogo........................................................................................................28  3.1.2.  Sistema radicular da palmeira ...............................................................30 3.1.3.    Balanço hídrico ........................................................... ...........................30 3.1.4.  Supressão de sub-bosque........................................................................31 3.1.5.   Interação geomorfologia relevo solo clima água...................................32 3.1.6.   Integração Floresta Pecuária.................................................................33 

3.2.  TIPOLOGIA DE BABAÇUAIS ...........................................................................34  3.2.1.   Babaçuais de chapada em latossolo plano.............................................34 

3.2.1.1.  Babaçual de referencia .................... ...................... ..................... .............. 34 3.2.1.2.  Babaçual com Pastagem pioneira SEM uso de fogo.................................34 3.2.1.3.  Babaçual com Pastagem pioneira COM uso de fogo................................35 3.2.1.4.  Pastagens mecanizadas.............................................................................36 3.2.1.5.  Áreas abandonadas com pindobas improdutivas .................... .................. 36 3.2.1.6.  Babaçual renovado clímax........................................................................37 3.2.1.7.  Um ciclo virtuoso ideal ................... ...................... ..................... .............. 37 

3.2.2.   Babaçuais em relevo fortemente ondulado.............................................39 3.2.2.1.  Babaçual do sopé do morro e das grotas...................................................39 3.2.2.2.  Babaçual de meia encosta.........................................................................39 3.2.2.3.

 Babaçual de terço superior e alto do morro ..................... ...................... ...39

 3.2.3.   Babaçuais em fundo de vale .................................................. .................39 3.2.4.   Áreas inadequadas para babaçual .................................................. .......39 

Page 5: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 5/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA 

UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 5 de 107 páginas  

3.3.  SAZONALIDADE FISIOLÓGICA DA PRODUÇÃO ...............................................40  3.3.1.  Fisiologia da planta................................................................................40 3.3.2.  Comportamento humano ........................................................................40 3.3.3.  Estado dos caminhos e estradas vicinais................................................40 

3.4.  CRITÉRIOS OPERACIONAIS............................................................................41  3.4.1.  Conformidade dos fornecedores.............................................................41 3.4.2.  Cadastro de babaçuais...........................................................................41 

4.  MANEJO.............................................................................................................43  

4.1.  INSTITUIÇÕES INTERVENIENTES ...................................................................43  4.1.1.    Indústria .................................................................................................43 4.1.2.  Prefeituras ......................................................... .....................................46  

4.1.2.1.  Secretaria Municipal de Meio Ambiente ...................... ..................... .......46 4.1.2.2.  Secretaria Municipal de Agricultura.........................................................46 

4.1.3.    Associação BABAÇU..............................................................................47  4.1.3.1.  Funções precípuas da Associação.............................................................47 4.1.3.2.  A Indústria Patrocina a Associação ................... ..................... .................. 47 4.1.3.3.  A Associação Patrocina as Secretarias Municipais...................................47 4.1.3.4.  Discussão de relacionamentos..................................................................48 4.1.3.5.  Controle operacional .................... ..................... ..................... .................. 48 

Segmenta o Abastecimento ................... ..................... ..................... ...................... ...48 Personaliza os intervenientes....................................................................................48 Localização ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ...49 

4.1.3.6.  Tecnologia de Informação e Comunicação...............................................49 Acesso controlado....................................................................................................49 

4.1.3.7.  Mapeamento georeferenciado do Território .................... ...................... ...50 Segmentação geográfica...........................................................................................50 

4.1.3.8.  Visão da estrutura profissional ................... ..................... ...................... ...50 4.1.3.9.  Funções supletivas da Associação de Municípios .................. .................. 50 

Apoiar associações e cooperativas .................. ...................... ..................... .............. 51 Bancarizar a remuneração ..................... ..................... ..................... ...................... ...51 

4.1.4.    Associações e cooperativas ................................................... .................51 4.1.4.1.  Associação de Quebradeiras.....................................................................51 4.1.4.2.  Cooperativa de operadores de manejo......................................................52 4.1.4.3.  Cooperativa de operadores de coleta ..................... ..................... .............. 53 4.1.4.4.  Cooperativa de transporte rodoviário .................... ..................... .............. 53 4.1.4.5.  Cooperativa de Consumo..........................................................................53 

4.1.5.  Proprietários de terras .......................................................... .................53 4.1.6.  Segmento tecnocrático da sociedade Civil .............................................54 

4.1.6.1.  Associação Cachimbo ..................... ...................... ..................... .............. 54 4.2.  OPERADORES INTERVENIENTES....................................................................54  

4.2.1.  Governança ....................................................... .....................................54 4.2.1.1.  Secretários Municipais de Meio Ambiente...............................................55 4.2.1.2.  Secretários Municipais de Agricultura ..................... ..................... ...........55 4.2.1.3.  Operadores de Negociação ..................... ...................... ..................... .......55 

4.2.1.4.  Operadores de Certificação .................... ...................... ..................... .......55 4.2.1.5.  Operadores de concentração.....................................................................55 4.2.1.6.  Técnicos de Suporte ..................... ..................... ..................... .................. 55 4.2.1.7.  Agente de relacionamento ................... ..................... ..................... ...........55 

Vínculo trabalhista ..................... ..................... ...................... ..................... .............. 55 Remuneração............................................................................................................56  Atuação .................... ...................... ..................... ..................... ..................... ...........56 Efetivo......................................................................................................................56  

4.2.1.8.  Proprietários ................... ..................... ..................... ..................... ...........56 4.2.2.  Execução.................................................................................................56  

4.2.2.1.  Gerentes de fazenda..................................................................................57 4.2.2.2.  Operadores de Manejo..............................................................................57 

Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...57 Cooperativa de trabalho rural...................................................................................57 

Contrato de serviço de Manejo.................................................................................57 Serviço de manejo....................................................................................................57 Contraprestação pelos serviços.................................................................................57 

Page 6: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 6/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA 

UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 6 de 107 páginas  

Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................58 4.2.2.3.  Operadores de Coleta ................... ..................... ..................... .................. 58 

Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...58 Cooperativa de trabalho rural...................................................................................58 

Operadores de Coleta ..................... ..................... ..................... ..................... ...........58 Permissão de Coleta ................... ..................... ...................... ..................... .............. 58 Serviços do operador de coleta.................................................................................58 Contraprestação pelos serviços.................................................................................59 Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................59 

4.2.2.4.  Transportadores de Concentração.............................................................59 Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...59 Cooperativa de serviços de transporte......................................................................59 Operadores de Concentração....................................................................................59 Serviços do Operador de Concentração....................................................................59 Contraprestação pelos serviços.................................................................................60 Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................60 

4.2.2.5.  Transportador de Abastecimento..............................................................60 Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...60 Cooperativa de serviços de transporte......................................................................60 Operadores de Transporte de Abastecimento...........................................................60 Serviços do operador de coleta.................................................................................60 Contraprestação pelos serviços.................................................................................60 Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................60 

4.2.2.6.  Operadores de recepção............................................................................60 4.2.2.7.  Operadores de estoque..............................................................................61 

4.2.3.  Valor da contraprestação Serviço Rural................................................61 4.2.4.  Capacitação............................................................................................62  

4.3.  CONFORMIDADE FUNDIÁRIA INCRA .................................................... .......63 4.3.1.  Comprovante de titularidade..................................................................63 4.3.2.   Documentos depositados no INCRA.......................................................63 

4.4.  CONFORMIDADE AMBIENTAL .......................................................................64  4.4.1.    APP hídrica ....................................................... .....................................64 

4.4.2.   APP declive erosão.................................................................................65 4.4.3.   RL (reserva legal)...................................................................................65 4.4.3.1.  Averbamento de RL ..................... ..................... ..................... .................. 65 4.4.3.2.  Observações ................... ..................... ..................... ..................... ...........66 

4.5.  PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE .............................................................67  4.6.  CONCEITUANDO O PLANO DE USOS DO SOLO ..............................................67  

4.6.1.  Usos convencionais do solo do imóvel ................................................... 68 4.6.2.  Usos legais impostos para solo do imóvel..............................................68 4.6.3.   Mapeamento do Uso do solo ........................................................... .......68 

4.7.  CONCEITUANDO O MANEJO ..........................................................................69  4.7.1.   Manejo de Formação..............................................................................69 4.7.2.   Manejo de Exploração............................................................................69 

4.8.  METODOLOGIA DE CERTIFICAÇÃO................................................................69  

4.8.1.   Reconhecimento......................................................................................69  4.8.2.  Critérios subjacentes ................................................... ...........................70 4.9.  ACESSO A CREDITO DE CARBONO .................................................................70  

5.  PROCESSO DE CADASTRO...........................................................................70 

5.1.  CADASTRO DO PROPRIETÁRIO OU USUFRUTUÁRIO.......................................70  5.2.  DOCUMENTOS DO IMÓVEL............................................................................71  

6.  PROCESSO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO..........................................72 

6.1.  PRÉ-NEGOCIAÇÃO DE PARCERIA...................................................................72  6.2.  CONFERENCIA DE DOCUMENTOS ..................................................................72  6.3.  VISTORIA DO IMÓVEL...................................................................................72  6.4.  EXECUÇÃO DO CARTA GEOREFERENCIADO ..................................................72  

Carta base preliminar ..................... ..................... ..................... ..................... ...........72 Limpeza de picos......................................................................................................72 Abertura de transectos..............................................................................................73 

Page 7: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 7/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA 

UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 7 de 107 páginas  

Levantamento georeferenciado .................... ..................... ..................... .................. 73 Carta base consolidado.............................................................................................73 Carta de Uso Atual...................................................................................................73 

6.5.  PLANO DE USO FUTURO ...............................................................................73  

Representação de APP ................... ..................... ..................... ..................... ...........73 Detalhar diferentes estágios de babaçual..................................................................73 Simulação de área de RL..........................................................................................73 Revisão de usos atuais..............................................................................................73 Representação de uso principal .................... ..................... ..................... .................. 73 Consolidar frações diferentes estágios de babaçual..................................................74 

6.6.  FLUXO DE MANEJO DE BABAÇUAIS..............................................................74  6.6.1.  Supressão de Vegetação ........................................................ .................74 

6.6.1.1.  Roça do material fino A .................. ...................... ..................... .............. 74 6.6.1.2.  Retirada de palmito D...............................................................................74 6.6.1.3.  Supressão de não produtivas B.................................................................74 6.6.1.4.  Supressão de pindoba F............................................................................75 

6.6.2.   Recomposição do babaçual....................................................................75 6.6.2.1.  Recomposição por seleção C....................................................................75 6.6.2.2.  Recomposição por plantio G .................. ...................... ..................... .......75 6.6.3.  Estabelecimento de cobertura herbácea.................................................75 6.6.3.1.  Correção do solo.......................................................................................76 6.6.3.2.  Plantio de gramíneas.................................................................................76 6.6.3.3.  Plantio de leguminosas.............................................................................76 

6.6.4.    Analise econômica..................................................................................76  

7.  PROCESSO DE ABASTECIMENTO..............................................................81 

7.1.  FLUXO NO CAMPO ........................................................................................81  7.1.1.   Manejo de Exploração............................................................................81 

7.1.1.1.  Roça e repasse ................... ..................... ...................... ..................... .......81 7.1.1.2.  Limpeza de folhas e raquis.......................................................................82 

7.1.2.  Coleta .....................................................................................................82 7.1.2.1.  Catação.....................................................................................................82  7.1.2.2.  Movimentação..........................................................................................83  7.1.2.3.  Secagem ..................... ..................... ...................... ..................... .............. 83 7.1.2.4.  Acondicionamento....................................................................................84  

7.2.  FLUXO NA ESTRADA A ...................................................... ...........................85 7.2.1.  Transporte de concentração...................................................................85 

7.2.1.1.  Veículos utilizáveis .................. ...................... ..................... ..................... 85 7.2.1.2.  Decomposição de operações.....................................................................88 

Programação.............................................................................................................88  Viagem em vazio......................................................................................................88 Pesagem/Carga.........................................................................................................88  Despacho..................................................................................................................89  Viagem carregado ................... ..................... ..................... ..................... .................. 89 Descarga em pátio....................................................................................................89 Despacho..................................................................................................................89  

7.2.1.3.  Operação com Truck concentração conjugado.........................................90 7.2.1.4.  Operação com Truck concentração solo...................................................91 

7.2.2.  Operação da estação de transbordo.......................................................93 7.2.2.1.  Decomposição de operações.....................................................................93 

Descarga de veículos de concentração ................... ...................... ..................... .......93 Guarda......................................................................................................................94  Carga de carreta........................................................................................................94 

7.2.3.  Transporte para a unidade beneficiamento............................................95 7.2.3.1.  Veículos utilizáveis .................. ...................... ..................... ..................... 95 7.2.3.2.  Decomposição de operações.....................................................................98 

Viagem em vazio......................................................................................................98 Despacho de carga....................................................................................................99 Carga........................................................................................................................99  Viagem carregado ................... ..................... ..................... ..................... .................. 99 Pesagem/Carga.........................................................................................................99  Despacho de descarga .................... ..................... ..................... ..................... ...........99 

7.2.3.3.  Operação com carreta...............................................................................99 

Page 8: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 8/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA 

UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 8 de 107 páginas  

7.2.4.  Operação exclusiva com Truck ............................................................101 7.2.5.    Analise econômica................................................................................103 

7.3.  FLUXO NA INDÚSTRIA ................................................................................104  7.3.1.   Recepção na unidade beneficiamento...................................................105 

7.3.1.1.  Decomposição de operações...................................................................105 Despacho................................................................................................................105  Pesagem do veiculo carregado ..................... ..................... ..................... ................ 105 Descarga / esvaziamento / controle qualidade........................................................105 Pesagem ................... ...................... ..................... ..................... ..................... .........105 Despacho................................................................................................................105  

8.  ELEMENTOS ECONÔMICOS ....................................................... ...............106 

8.1.  PLANO GERAL DE ABASTECIMENTO...........................................................106  8.1.1.  Gestão de estoque.................................................................................107  8.1.2.   Depreciação do estoque .......................................................................107  

8.2.  RESTRIÇÕES OPERACIONAIS .......................................................................107  

Ilustrações

Ilustração 1 – Áreas de Babaçuais no Brasil..............................................................11 Ilustração 2 - Carta de Vegetação e Babaçuais..........................................................13 Ilustração 3 - Carta de macro-localização no Globo ................................................. 15 Ilustração 4 - Carta da região fornecedora................................................................16 Ilustração 5 - Carta de Imagem Landsat....................................................................17 Ilustração 6 - Carta de imagens do Google ......................................................... .......18 Ilustração 7 - Carta de vegetação e babaçu................................................................19 Ilustração 8 – Produção em kg por habitante rural .................................................. 23 

Ilustração 9 – representatividade municípios no abastecimento..............................24 Ilustração 10 - distancias rodoviárias só um sentido.................................................25 Ilustração 11 - velocidades rodoviárias.......................................................................25 Ilustração 12 - tempos de percurso em minutos ........................................................ 25 Ilustração 13 – Deputados Estaduais mais votados...................................................26 Ilustração 14 – Posição Partido para Estadual ................................................... .......26 Ilustração 15 - Deputados Federais mais votados......................................................27 Ilustração 16 – Posição Partido para Federal ..................................................... .......27 Ilustração 17 - Comparação de balanço hídrico ........................................................ 30 Ilustração 18 - Tolerância ao sombreamento de forrageiras....................................33 Ilustração 19 – Ciclo dos babaçuais........................................................... .................38 Ilustração 20 – Fluxo do beneficiamento....................................................................43 Ilustração 21 – Importância relativa dos produtos....................................................45 

Ilustração 22 – proporção de despesas........................................................................46 Ilustração 23 – Estrutura organizacional da Associação Babaçu ............................50 Ilustração 24 – Quebra do coco de babaçu no mato..................................................52 Ilustração 25 – Gráfico do balanço de materia prima.............................................106 

Tabelas

Tabela 1 – Área e População classificado por população rural................................20  Tabela 2 – PIB classificado por Agropecuária...........................................................20 Tabela 3 – Plantel de animais de grande porte ................................................... .......21 Tabela 4 – Plantel de animais de pequeno porte........................................................21 

Page 9: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 9/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA 

UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 9 de 107 páginas  

Tabela 5 – Produção de grãos......................................................................................21 Tabela 6 – Produção extrativista.................................................................................22 Tabela 7 - Produção em kg por habitante rural ........................................................ 22 Tabela 8 – Estimativa da contribuição municipal ..................................................... 23 Tabela 9 – Tipos de babaçuais geomorfologia e posição topográfica.......................34 Tabela 10 – Seqüência de fase do babaçual................................................................38 Tabela 11 – Sazonalidade da queda do coco de babaçu............................................40 Tabela 12 – Prioridade de cadastramento de babaçuais...........................................41 Tabela 13 – Indústria produtos e faturamento ................................................... .......44 Tabela 14 – despesa da indústria.................................................................................45 Tabela 15 – Estimativa de Quebradeiras e Associações............................................51 Tabela 16 – produtividade de quebradeiras...............................................................52 Tabela 17 – calculo de contraprestação empregado rural ........................................61 Tabela 18 – contraprestação por produção................................................................62 Tabela 19 - Intervenientes a capacitar........................................................................63 Tabela 20 – caracterização e indicadores de intervenção nos babaçuais.................76  Tabela 21 – quantifica tempo em dias requerido pelas intervenções.......................77 Tabela 22 – ............................................................ ........................................................ 78 Tabela 23 – ............................................................ ........................................................ 78 Tabela 24 – ............................................................ ........................................................ 79 Tabela 25 – ............................................................ ........................................................ 79 Tabela 26 – ............................................................ ........................................................ 80 Tabela 27 – ............................................................ ........................................................ 81 Tabela 28 – ............................................................ ............. Erro! Indicador não definido. Tabela 29 – ............................................................ ............. Erro! Indicador não definido. Tabela 30 – indicadores de conjuntos de concentração.............................................88 Tabela 31 – concentração de 66% do coco.................................................................90 Tabela 32 – indicadores físicos truck concentração conjugado................................90 Tabela 33 – indicadores econômicos truck concentração conjugado.......................91 Tabela 34 – concentração de 34% do coco.................................................................92

 Tabela 35 – indicadores físicos truck solo ........................................................... .......92 Tabela 36 – indicadores econômicos truck solo .................................................. .......93 Tabela 37 – indicadores de um conjunto de transporte ............................................98 Tabela 38 – transporte de 66% do coco......................................................................99 Tabela 39 – indicadores físicos carreta.....................................................................100 Tabela 40 – indicadores econômicos carreta............................................................101 Tabela 41 – indicadores físicos truck exclusiva........................................................102 Tabela 42 – indicadores físicos truck exclusiva........................................................102 Tabela 43 – indicadores econômicos truck exclusiva .............................................. 103 Tabela 44 – indicadores unitários do transporte ..................................................... 104 Tabela 45 – quantidades e valores totais do transporte ..........................................104 Tabela 46 – Balanço de matéria prima.....................................................................106 

Fotos

Foto 1 – Fogo no babaçual...........................................................................................28 Foto 2 – Resultado imediato do fogo...........................................................................29 Foto 3 – Efeito do fogo na copa do babaçual..............................................................29 Foto 4 – Detalhe do sub-bosque...................................................................................31 Foto 5 – Após roçar o sub-bosque.................................................... ...........................32 Foto 6 – Pastagem sob babaçual, sem uso de fogo.....................................................35  Foto 7 – Pastagem sob babaçual, manejada com fogo...............................................36 

Foto 8 - Babaçual clímax..............................................................................................37 Foto 9 – Jegues com jacás ....................................................... .....................................83 Foto 10 – Coco de babaçu amontoado ....................................................... .................84 

Page 10: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 10/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA 

UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 10 de 107 páginas  

Foto 11 - Arejado - Modelo de big bag ...................................................... .................85 Foto 12 – caminhão toco 4000 kg, com munck...........................................................86 Foto 13 – caminhão trucado 12.000 kg, com munck..................................................87 Foto 14 - Carreta com big bag.....................................................................................95 Foto 15 - Carreta com munck......................................................................................95 Foto 16 – Cavalo mecânico no estado da arte ..................................................... .......96 Foto 17 – Especificações de Cavalo mecânico..................................................... .......97 

Page 11: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 11/107

 

PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA 

UNIDADE AGROINDUSTRIAL 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 11de 107 páginas  

1. BabaçuaisEm plena segunda crise do petróleo, o Brasil redescobriu o babaçu. Nessa época oentão Ministério de Indústria e Comercio publicou a carta inserida abaixo.

Ilustração 1 – Áreas de Babaçuais no Brasil

O Estado do maranhão possivelmente tem 60% dos babaçuais existentes no Brasil

Page 12: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 12/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 12 de 107 páginas  

1.1. Babaçuais nativos praticamente virgensAs informações são díspares, Abaixo se apontam duas pesquisas merecedoras decredito:

Pesquisa focando indicadores de produção:

56,2 palmeiras produtivas por hectare

1,8 cachos por palmeira por ano

101 cachos /ha/ano.

Um cacho pesa cerca de 24 kg

2,5 toneladas /ha/ano.

Pesquisa focando a distribuição de indivíduos por idade e informando a produção:969 plantas/ha entre 2 a 5 anos,

21 palmeiras/ha de 6 a 8 anos,

120 palmeiras adultas,

Total 1.110 indivíduos.

1,5 ton/ha/ano de frutos,

Rendimento do óleo 90 a 150 kg/ha/ano

1.2. Babaçuais no MaranhãoA região em que os babaçuais apresentam expressão significativa representaaproximadamente a quinta parte do território do Maranhão.

O babaçu é uma planta de pleno sol, com um comportamento de invasora, após osdesmatamento de matas naturais.

As matas da região ao longo do rio Itapecuru foram desmatadas no século XVIII,servindo as terras para a produção de algodão.

No final do século os babaçuais começaram a ser explorados pelo óleo, para atender omercado nacional e após a segunda guerra mundial, passaram a suprir a demandainternacional.

A produção de copra e depois de óleo de Dendê na Malásia fizeram com que a extraçãode óleo da amêndoa de babaçu diminuísse de importância, até ao nível em que se achahoje.

Page 13: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 13/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 13 de 107 páginas  

Ilustração 2 - Carta de Vegetação e Babaçuais

Page 14: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 14/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 14 de 107 páginas  

2. Circunscrição do projetoO plano de abastecimento visa suprir uma unidade de beneficiamento de coco debabaçu que será localizada em Matões do Norte sobre a BR 135.

2.1. Municípios fornecedoresNo termo de referencia foram indicados os sete municípios seguintes como osfornecedores de matéria prima

CANTANHEDEPIRAPEMAS

MATÕES DO NORTE

COROATÁ

PERI TORÓ

TIMBIRAS

CODÓ

No decurso dos trabalhos foram agregados pela contratante os municípios de

SÃO MATEUS

ALTO ALEGRE

2.2. Localização GeralNa carta que identifica o Estado do maranhão no mapa mundo estão evidenciadostraçados de rotas marítimas.

Fácil perceber a menor distancia em relação EU e USA.O projeto Agroindustrial deve tirar partido dessa situação. Esses são mercadospotenciais.

Page 15: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 15/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 15 de 107 páginas  

Ilustração 3 - Carta de macro-localização no Globo

2.3. Região de AbastecimentoA região de Abastecimento, integrando os nove municípios, atinge cerca de 1.233 km² oque corresponde a 3,7 % do território do estado.

Relacionada com o território do Estado onde o babaçu é dominante pode-se inferir que aregião de abastecimento apresenta 20% do potencial de coco do estado.

O projeto foi modulado para consumir apenas 25% do coco produzido em cada um dosmunicípios. Esta diretriz mitigará possível rejeição de natureza sócio-antropologica

Page 16: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 16/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 16 de 107 páginas  

Ilustração 4 - Carta da região fornecedora

Page 17: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 17/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 17 de 107 páginas  

Ilustração 5 - Carta de Imagem Landsat

I

Page 18: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 18/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 18 de 107 páginas  

Ilustração 6 - Carta de imagens do Google

Page 19: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 19/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 19 de 107 páginas  

Ilustração 7 - Carta de vegetação e babaçu

Page 20: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 20/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 20 de 107 páginas  

2.4. Estatística municipalPara os municípios considerados foram extraídas informação estatística com base noIBGE

A população rural é de 117.000 pessoas. Considerando cinco pessoas por família, essapopulação representa cerca de 25.600 famílias.

Em média cada habitante rural corresponde a cerca de 10 hectares.

Tabela 1 – Área e População classificado por população rural

Urbana Rural Total

total 12.336 187.855 117.997 332.639 10

Codó 4.365  75.093 36.053 113.937  8Coroatá 2.264  33.419 22.257 63.081  10Timbira 1.486  13.954 12.447 26.909  8Peritoró 748  6.527 10.809 19.817  14Cantanhede 798  8.526 9.187 19.564  12São Mateus 783  25.970 8.889 39.622  11Alto Alegre do Maranhão 421  12.997 7.165 22.914  17Pirapemas 689  9.195 5.929 15.500  9Matões do Norte 782  2.174 5.261 11.295  7

Municípios Área (km²)

População Residente por Situação Densidadedemográfica

RURAL(hab/km²)

Tabela 2 – PIB classificado por Agropecuária

Agropecuaria Serviços Industr ial

total 859.550 177.105 517.997 126.938 39.510

Codó 349.387 38.766 199.635 82.503 28.483 Pirapemas 66.009 36.985 25.381 3.004 638 Coroatá 147.178 21.424 108.398 13.757 3.600 São Mateus 78.692 16.775 51.660 7.980 2.276 

Alto Alegre do Maranhão 49.991 15.340 29.087 4.444 1.120 Cantanhede 50.460 14.674 30.576  4.240 971Matões do Norte 29.274 13.642 13.517 1.827 288 Timbira 45.577 10.663 31.364 4.656 894 Peritoró 42.982 8.836 28.379  4.527 1.240 

Municípios PIB mil reais

PIB Impostos sobreprodutos

líquidos desubsídios

A participação do setor agropecuário no PIB é da ordem de 21%. Pirapemas e matõesdo Norte são os municípios com maior representatividade relativa da agropecuária noPIB Agrícola.

Ás famílias rurais corresponde valor de PIB estimado em R$ 7.504,64, o quecorresponde a uma renda media mensal de 1,2 salários mínimos.

Page 21: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 21/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 21 de 107 páginas  

Tabela 3 – Plantel de animais de grande porte

Bovinos Bubalino Equino Asinino Muar

total 206.831 3.024 6.739 6.151 2.652

Cantanhede 8.194 65 277 504 120 Pirapemas 15.086 775 1.272 299 Matões do Norte 23.896 1.476 418 273 226 Coroatá 30.522 1.003 505 470 Peritoró 14.184 270 463 180 Timbira 12.145 50 595 604 208 Codó 45.879 140 1.901 1.436 354 São Mateus 34.507 1.293 815 304 584 

Alto Alegre do Maranhão 22.418 685 790 211 

MunicípiosGrande Porte (quantidades cabeça)

Cantanhede. Pirapemas, Peritóro e Timbiras são os municípios com menor expressão napecuária bovina.

Tabela 4 – Plantel de animais de pequeno porte

Suíno Caprino ovino Galos Galinhas

total 81.111 28.656 9.312 406.682 140.533

Cantanhede 8.762 1.007 392 16.616 4.788 Pirapemas 36.104 7.874 1.348 48.572 14.036 Matões do Norte 3.961 1.895 450 19.557 5.168 

Coroatá 3.970 3.553 1.534 119.704 44.210 Peritoró 2.576 2.297 435 9.139 3.977 Timbira 6.367 3.246 1.118 27.755 11.894 

Codó 12.908 6.339 1.946 92.399 34.175 São Mateus 2.105 1.380 855 36.826 10.621 

Alto Alegre do Maranhão 4.358 1.065 1.234 36.114 11.664 

MunicípiosMédioe pequeno (quantidades cabeça)

Tabela 5 – Produção de grãos

tonkg / 

popuaçãorural

tonkg / 

popuaçãorural

tonkg / 

popuaçãorural

total 36.335 308 25.141 213 4.626 39Cantanhede 2 070 225 1 585 173 1 326 144Pirapemas 3 956 667 2 704 456 764 129

Matões do Norte 2 612 496 1 419 270 370 70Coroatá 7 148 321 5 019 226 551 25

Peritoró 2 247 427 1 600 304 207 39Timbira 4 677 376 2 917 234 251 20Codó 9 185 255 7 343 204 685 19São Mateus 2 996 337 1 492 168 19

Alto Alegre do Maranhão 1 444 202 1 062 148 453 63

Feijão

Municípios produção

Arroz Milho

Page 22: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 22/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 22 de 107 páginas  

Tabela 6 – Produção extrativista

carvão vegetal madeira - lenha madeira - tora

tonelada tonelada kg / populaçãorural

metro cúbico metro cúbico

total 10.063 11.827 100 24.142 1.330

Codó 2.207 3.265 91 8.527 1.300 Coroatá 1.075 2.556 115 4.025 Alto Alegre do Maranhão 1.199 1.650 230 1.169 Timbira 619 1.425 114 538 São Mateus 1.038 997 112 9.252 Pirapemas 2.069 916 154 30 30 Peritoró 561 878 81 547 Cantanhede 622 71 8 39 Matões do Norte 673 69 13 15 

babaçu

Municípios

Alto Alegre do Maranhão é o município com maior quantidade per capita de amêndoa debabaçu.

Tabela 7 - Produção em kg por habitante rural

feijão babaçu milho arroz Total

39 100 213 308

Matões do Norte 63 213 148 202 426Cantanhede - 8 168 337 513Peritoró 19 81 204 255 559Codó 144 91 173 225 633Timbira 25 114 226 321 686Pirapemas 20 154 234 376 785São Mateus 39 112 304 427 883Alto Alegre do Maranhão 70 230 270 496 1.067

Coroatá 129 115 456 667 1.367

kg / população ruralMunicípios

Page 23: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 23/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 23 de 107 páginas  

Ilustração 8 – Produção em kg por habitante rural

Alto Alegre do Maranhão e Coroatá são os municípios com maior produção de grãos ebabaçu.

2.5. Contribuição de cada municípioA quantidade de matéria prima a ser ofertada deve manter proporcionalidade com aquantidade de coco que o município produz atualmente e com a dimensão geográfica domunicípio. Optou por utilizar um valor porcentual médio desses parâmetros

Tabela 8 – Estimativa da contribuição municipal

tonelada % km² % % médio ton

total 11.827 12.336 100.000

Codó 3.265 28% 4.365 35% 31% 31.495Coroatá 2.556 22% 2.264 18% 20% 19.982Alto Alegre do Maranhão 1.650 14% 1.486 12% 13% 12.999Timbira 1.425 12% 748 6% 9% 9.056São Mateus 997 8% 798 6% 7% 7.449Pirapemas 916 8% 783 6% 7% 7.046Peritoró 878 7% 421 3% 5% 5.418Cantanhede 71 1% 689 6% 3% 3.093Matões do Norte 69 1% 782 6% 3% 3.461

Área produção de cocoMunicípios amêndoa babaçu

Page 24: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 24/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 24 de 107 páginas  

Ilustração 9 – representatividade municípios no abastecimento

A coloração amarela corresponde aos municípios com maior percurso na BR.

2.6. Parâmetros para transportesO transporte da matéria prima contempla varias situações possíveis.

Um único veículo - carrega no local onde o bag foi fechado e descarregana indústria

Dois veículos – o primeiro carrega no local onde o bag foi fechado edescarrega o bag em uma estação de transbordo; o segundo carrega na

estação de transbordo e descarrega na indústria.Os veículos podem enfrentar duas condições de operação:

Carregados

Leves

Os veículos trafegam em diferentes condições de piso. Simplificadamente:

Fora de estrada

Vicinal

Asfalto em estrada estadual

Page 25: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 25/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 25 de 107 páginas  

Asfalto em BR

Os veículos podem possuir ou não implementos complementares que facilitam carga edescarga

O desempenho dos veículos sempre será uma composição dos fatores acima.

Veículos diferenciados apresentam capacidades, velocidades e custos diferentes.

Foram estimadas as distanciam, velocidades medias que a produção originada em cadamunicípio deverá percorrer

Ilustração 10 - distancias rodoviárias só um sentido

foraestrada

vicinalasfalto

MABR Total

Codó 4 16 20 136 180Coroatá 4 15 36 80 135Alto Alegre do Maranhão 4 8 - 64 76Timbira 4 18 46 136 211São Mateus 4 8 - 46 58Pirapemas 4 14 40 4 63Peritoró 4 8 - 96 108Cantanhede 4 13 20 4 43Matões do Norte 4 8 - 15 27

municípiodistancias km

Contemplara-se a possibilidade de conjugar dois veículos assinalando se o percurso dosegundo veiculo a amarelo

Ilustração 11 - velocidades rodoviárias

foraestrada

vicinalasfalto

MABR

velocidade km/h 15 20 40 50distancia metros/minuto 250 333 667 833

municípiotempo em minutos

Ilustração 12 - tempos de percurso em minutos

foraestrada vicinal

asfaltoMA BR Total

250 333 667 833

Codó 16 60 30 163 269 4,5Coroatá 16 45 54 96 211 3,5Alto Alegre do Maranhão 16 24 - 77 117 1,9Timbira 16 75 69 163 323 5,4São Mateus 16 24 - 55 95 1,6Pirapemas 16 45 60 5 126 2,1

Peritoró 16 24 - 115 155 2,6Cantanhede 16 45 30 5 96 1,6Matões do Norte 16 24 - 18 58 1,0

tempo emhoras umsentido

municípiotempo deslocamento em minutos

Page 26: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 26/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 26 de 107 páginas  

2.7. Eleições 2010A representatividade de deputados eleitos e dos partidos políticos, revelada pelaseleições de 2010, mostra o PV como o partido mais bem posicionado na região.

Ilustração 13 – Deputados Estaduais mais votados

Considerando os deputados efetivamente eleitos, integrantes da base de apoio aogoverno, por quantidade de voto a representatividade é

Carlos Filho PV (4,5);

Ricardo Murad PMDB (2,0);Max Barros DEM (1,5);

Ilustração 14 – Posição Partido para Estadual

Considerando os votos alcançados pelos partidos, a representatividade é

PV (7);

Page 27: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 27/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 27 de 107 páginas  

DEM (5);

PMDB (3);

Ilustração 15 - Deputados Federais mais votados

Considerando os deputados efetivamente eleitos, integrantes da base de apoio aogoverno, por quantidade de voto a representatividade é

Sarney Filho PV (3);

Nice Lobão DEM (2);

Gastão Vieira PMDB (1);

Ilustração 16 – Posição Partido para Federal

Considerando os votos alcançados pelos partidos, a representatividade é

PMDB (3);

PV (2);

DEM (1).

Page 28: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 28/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 28 de 107 páginas  

3. Potencial de produção de cocoO Plano de Abastecimento estima uma produção referencial de 1.800 kg por hectare.

Este número deve estar próximo da situação modal dos babaçuais da região.

3.1. Aspetos que influenciam a produçãoA produção de um babaçual é o resultado de interações naturais com interaçõesantrópicas.

3.1.1. Fogo

O uso de fogo como pratica de manejo de pastagem, ou de limpeza do sub-bosque é ofator que mais reduz a produtividade dos babaçuais.

Os efeitos negativos têm influencia na produtividade do ano em que o fogo ocorreu e seestendem por mais dois ou três anos consecutivos.

O que é pior é que a palmeira resiste e não morre, mas fica progressivamenteimprodutiva.

Foto 1 – Fogo no babaçual

Page 29: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 29/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 29 de 107 páginas  

Foto 2 – Resultado imediato do fogo

A primeira conseqüência do fogo é o empobrecimento do solo pela perda de matériaorgânica e a redução de absorção de água pelo solo. A segunda conseqüência é aagressão direta á palmeira e danos irreparáveis nas inflorescências.

Foto 3 – Efeito do fogo na copa do babaçual

Page 30: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 30/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 30 de 107 páginas  

3.1.2. Sistema radicular da palmeira

O babaçu ocupa os mesmos nichos subterrâneos e explora os mesmos recursos econseqüentemente entra em concorrência direta com os cultivos e com a vegetação

espontânea de pousio.

Não ocorre complementaridade na exploração dos recursos, de uma partição vertical dosistema radicular entre babaçu e demais vegetação, ou do suposto ‘bombeamento’ denutrientes lixiviados das camadas profundas do solo propiciados pelos ‘sistemas agro-florestais’ com babaçu.

Conseqüentemente, deve ser revista a idéia do babaçu como componente benéfico napaisagem agropastoril da região. Os resultados da pesquisa indicam concorrência diretaentre o babaçu e os demais componentes da vegetação, indicando que a densidadeideal do babaçu dentro da roça ou dos pastos seja bastante menor do que imaginado atéagora.

3.1.3. Balanço hídrico

A região produtora da matéria prima não tem homogeneidade quanto ao balanço hídrico.

A ilustração juntou gráficos de balanço hídrico de São Luis e Caxias, ajustando ainformação para a mesma escala. As linhas, amarela e verde, ajudam a evidencia adiferença entre as duas estações.

Ilustração 17 - Comparação de balanço hídrico

São Luis

Caxias

 

São Luis

Caxias

 

Page 31: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 31/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 31 de 107 páginas  

A análise da tabela da precipitação deixa explícita que o período de estresse hídrico emCaxias dura mais de cinco meses enquanto que em São Luis é de apenas três meses.

3.1.4. Supressão de sub-bosque

Em condições naturais as plantas de babaçu, individualmente, sofrem influencias domeio que favorecem ou dificultam sua atividade vegetativa e sua frutificação.

Durante o período das chuvas o sob-bosque não prejudica a palmeira. Contribui paraimobilizar nutrientes e para diminuir erosão.

Foto 4 – Detalhe do sub-bosque

Page 32: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 32/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 32 de 107 páginas  

Entretanto, enquanto conjunto adensado de varias plantas, incluindo as de sub-bosque,parte da disponibilidade de águas e sais acaba sendo desviada para estas, e assim geradeficiência generalizada, principalmente nos meses mais secos.

Assim, a supressão do sub-bosque é a forma mais elementar de manejo, precisa serrealizada para que o babaçual produza satisfatoriamente

A época mais adequada para roçar o sob-bosque é o inicio da estação seca. O materialacumulado sobre o solo vai contribuir para diminuir a perda de água por evaporação.

Foto 5 – Após roçar o sub-bosque

3.1.5. Interação geomorfologia relevo solo clima água

A geomorfologia na região apresenta três situações dominantes:

Chapadas planas;Interflúvios suavemente ondulado;

Colinas e morros.

O solo varia de latossolo amarelo nas chapadas a latossolo avermelhado nas colinas,

O clima pode ser considerado homogêneo com gradiente de redução de umidade quecresce no rumo do sul.

Cada conjugação destes fatores origina uma resposta produtiva da planta, diferenciada.

Page 33: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 33/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 33 de 107 páginas  

3.1.6. Integração Floresta Pecuária

Esta associação esta presente na região faz mais de um século.

Trata-se agora de promover reengenharia desse sistema produtivo inserindo asforrageiras mais adaptadas.

A pastagem é um tipo de vegetação de sub-bosque que apresenta benefícios:

Permite alimentar gado que gera receita

Mantêm o solo protegido no período da chuva

Pode ter reduzida competição pela água no período seco

Ilustração 18 - Tolerância ao sombreamento de forrageiras

O ultimo aspecto só é verdadeiro se forem escolhidas plantas forrageiras com menorcapacidade de retirar água do solo.

Necessariamente essas plantas precisam ser tolerantes á sombra para serem eficazesna produção de matéria verde.

Preferencialmente as gramíneas poderão ser rizomatosas, ficando em dormência pelafalta de água no período seco e rebrotando no início das chuvas,

TOLERÂNCIA À SOMBRA GRAMÍNEAS LEGUMINOSAS

ALTA

 Axonopus compressus

 Brachiaria miliiformis

 Ischaenum aristatum

Paspalum dilatatum

Paspalum conjugatum

Stenotaphrum secundatum

Calopogonium caeruleum

Centrosema macrocarpum

 Desmodium heterophyllum

 Desmodium ovalifolium

MÉDIA

 Brachiaria brizantha

 Brachiaria decumbens

 Brachiaria humidicola

 Hemarthria altissima

Panicum maximum

Paspalum plicatulum

Paspalum notatum

Setaria sphacelata

Calopogonium mucunoides

Centrosema pubescens

Pueraria phaseoloides

 Desmodium intortum

  Neotonia wightii

BAIXA

 Brachiaria muitca

 Digitaria decumbens

Cynodon plectostachyus

Styloshantes hamata

Styloshantes guianensis

 Macropitiium atropurpureum  

Fonte: STÜR (1991) e WONG (1991).

Page 34: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 34/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 34 de 107 páginas  

3.2. Tipologia de babaçuaisNa região dos Cocais a palmeira está em quase todo o lugar. Mas ela apresentaprodução muito diferenciada. È necessário caracterizar os vários tipos de babaçual.

A primeira caracterização deve ser feita observando a geomorfologia e a posiçãotopográfica.

Cada município apresenta proporção relativa diferenciada. Por exemplo, Codó tem maiorproporção de morros e colinas do que Matões

Tabela 9 – Tipos de babaçuais geomorfologia e posição topográfica

geomor-fologia

tipologia de babaçual solo relevo água fogo adultasprodu-tivas

sub-bosquekg

hectareano

chapada mix MEDIA latossolo plano drenado não mix mix mix 2.000 100%fundo de vale 50 profundo sopé úmido não 71 50  pastagem 4.500 5%fundo de vale 50 profundo fundo encharcado não 30 -  sub-bosque 800 5%

Sopé Morro M 50 profundo sopé úmido não 71 56  sub-bosque 5.000 30%Encosta Morro 20 raso encosta seco não 29 20 sub-bosque 800 30%

Alto Morro 10 seco topo muito seco não 14 10  sub-bosque 300 30%

Morros ecolinas

vale

3.2.1. Babaçuais de chapada em latossolo plano

O solo é profundo, latossolo amarelo, morfologicamente localizado em chapada, comtopografia plana, na cota de 25 a 35 metros

3.2.1.1. Babaçual de referencia

Formação vegetal de palmeiras de babaçu, maduras, com idade media de 40 anos, comcerca de 80 plantas adultas e 56 plantas produtivas por ha. Sistematicamente se efetuea colheita de coco de babaçu e periodicamente se faça a supressão manual davegetação do sub-bosque, e a limpeza da copa, sem uso de fogo.

Pode-se supor que um babaçual nessas condições terá uma produção anual de 4.800 kgpor hectare.

Ocorrem situações como esta referencia, mas em pequenas áreas, quase sempre juntoa sedes de fazendas tradicionais. Essa situação pode ser considerada simultaneamentecomo:

Atualmente - Uma exceção que serve de exemplo

Futuramente - Um ideal a atingir após uns 15 anos de manejo

3.2.1.2. Babaçual com Pastagem pioneira SEM uso de fogo

Acredita-se que muitos babaçuais na situação de referencia anteriormente descrita foramsistematicamente transformados em pastagens. Isso aconteceu durante mais de umadécada entre 1980 e 1990.

Na maioria das situações essa transformação não usou mecanização e não fez uso defogo.

Page 35: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 35/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 35 de 107 páginas  

Foto 6 – Pastagem sob babaçual, sem uso de fogo

Em relação ao babaçual de referencia o número de palmeiras tende a reduzir em relaçãoá referencia, sofre redução e seu envelhecimento.

As palmeiras produtivas variam de 50 a 20 plantas por hectare.

A produção de coco varia de 4.200 kg a 1.700 kg.

3.2.1.3. Babaçual com Pastagem pioneira COM uso de fogo

Na maioria das situações essa transformação não usou mecanização e não fez uso defogo. Porem para manter o babaçual limpo e renovar o capim o proprietário passou ausar o fogo.

Uso do fogo virou rotina e ocorre sistematicamente como prática de renovação deespécies de capim que formam touceira

Page 36: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 36/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 36 de 107 páginas  

Foto 7 – Pastagem sob babaçual, manejada com fogo

Em relação ao babaçual de referencia o número de palmeiras tende a reduzir. Mas

também ocorre drástica redução da produtividade pelo efeito negativo que o fogo tem nafrutificação das palmeiras

As palmeiras produtivas variam de 40 a 20 plantas por hectare.

A produção de coco de babaçu varia de 2.000 kg a 1.000 kg.

3.2.1.4. Pastagens mecanizadas

Os babaçuais com pastagens pioneiras foram perdendo produtividade e em simultâneo acapacidade de suporte da pastagem também foi reduzida.

Assim a partir de 1990, com mais disponibilidade de mecanização, parte dos babaçuais

com pastagem foram gradeados e semeados com outras espécies de gramíneas.Nestes não tem sido aplicado fogo

As palmeiras produtivas variam de 20 a 10 plantas por hectare.

A produção de coco de babaçu varia de 1.700 kg a 800 kg.

3.2.1.5. Áreas abandonadas com pindobas improdutivas

A pastagem quer pioneira, quer mecanizada atingiram um grau de degradação queinviabilizou a permanência do gado. A partir daí as pindobas ocupam o espaço.

Ao fim de cinco anos a massa seca de pindoba e plantas adultas remanescentes é daordem de 40 ton por hectare.

Page 37: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 37/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 37 de 107 páginas  

As palmeiras produtivas remanescentes variam de 20 a 10 plantas por hectare.

A produção de coco de babaçu varia de 857 kg a 429 kg.

3.2.1.6. Babaçual renovado clímax

As áreas abandonadas, ao fim de 10 a 15 anos, regeneraram um babaçual em que asplantas adultas dominantes conseguem criar um dossel que inibe o desenvolvimento daspindobas.

Após 10 a 15 anos a massa seca de pindoba decresce para cerca de 20 ton por hectare.A massa seca de plantas adultas, em numero sempre superior a 150, adiciona mais 30ton por hectare.

A quantidade de plantas produtivas é superior a 100. No entanto este babaçual queatingiu um desenvolvimento clímax quanto á massa seca adquirida, face á competição

entre plantas tem produtividade muito baixa.

Foto 8 - Babaçual clímax

3.2.1.7. Um ciclo virtuoso ideal

O homem tem interferido no babaçual. O ciclo dessa interferência dura quatro gerações.

Primeiro o homem explorava mantendo o babaçual roçado.

Quando a amêndoa perdeu o interesse o homem começou a explorar também apastagem.

Mas esta progressivamente se degradou e o homem também se desinteressou.

A natureza, então, toma conta e o babaçual se regenera,

Page 38: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 38/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 38 de 107 páginas  

O homem pode agora retomar o seu papel. Desta vez o interesse é multifacetado.

Explora a pastagem e aproveita integralmente o coco.

Ilustração 19 – Ciclo dos babaçuais

Referência56

Pastagem

Pioneira 20pastagemMecanizada

20

PastagemPioneira 50

PastagemPioneira 40

PastagemPioneira 30

Abandonadapindoba

10

Abandonadapindoba

20

RenovadoClímax

100

PastagemMecanizada

10

RenovadoClímax

56

20

30

40

50

6070

80

90

100

110

10

Anos de idade

Referência56

Pastagem

Pioneira 20pastagemMecanizada

20

PastagemPioneira 50

PastagemPioneira 40

PastagemPioneira 30

Abandonadapindoba

10

Abandonadapindoba

20

RenovadoClímax

100

PastagemMecanizada

10

RenovadoClímax

56

20

30

40

50

6070

80

90

100

110

10

Referência56

Pastagem

Pioneira 20pastagemMecanizada

20

PastagemPioneira 50

PastagemPioneira 40

PastagemPioneira 30

Abandonadapindoba

10

Abandonadapindoba

20

RenovadoClímax

100

PastagemMecanizada

10

RenovadoClímax

56

20

30

40

50

6070

80

90

100

110

10

Referência56

Pastagem

Pioneira 20pastagemMecanizada

20

PastagemPioneira 50

PastagemPioneira 40

PastagemPioneira 30

Abandonadapindoba

10

Abandonadapindoba

20

RenovadoClímax

100

PastagemMecanizada

10

RenovadoClímax

56

Referência56

Pastagem

Pioneira 20pastagemMecanizada

20

PastagemPioneira 50

PastagemPioneira 40

PastagemPioneira 30

Abandonadapindoba

10

Abandonadapindoba

20

RenovadoClímax

100

PastagemMecanizada

10

RenovadoClímax

56

20

30

40

50

6070

80

90

100

110

10 20

30

40

50

6070

80

90

100

110

10

Anos de idade

 

Ao longo de um século o babaçual passou por varias fases. Foi–se transformando, asplantas envelhecem, algumas vão morrendo, o homem elimina outras.

Essas diferentes fases do babaçual têm diferentes produtividades.

Tabela 10 – Seqüência de fase do babaçual

tipologia de babaçual fogo adultas produ-tivas sub-bosquekg hectare

ano

referencia P 56 não 80 56  roçado 4.800 Pastagem P 50 não 71 50  pastagem 4.200 Pastagem P 40 não 57 40 pastagem 3.360 Pastagem P 30 não 43 30  pastagem 2.520 Pastagem P 20 não 29 20 pastagem 1.700 Pastagem P 40 sim 57 40 pastagem 2.000 Pastagem P 30 sim 43 30  pastagem 1.500 Pastagem P 20 sim 29 20 pastagem 1.000 Pastagem M 20 não 29 20  pastagem 1.700 Pastagem M 10 não 14 10 pastagem 800 

abandonada pindoba 20 não 20 20 sub-bosque 857 abandonada pindoba 10 não 10 10 sub-bosque 429 

Renovad o clí max 100 não 120 80 sub-bosque 1.200 Renovado clímax 56 não 80 60  roçado 2.400 

chapada latossolo plano

Page 39: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 39/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 39 de 107 páginas  

3.2.2. Babaçuais em relevo fortemente ondulado

O solo varia de profundo a raso, e de latossolo amarelo, a concrecionário,morfologicamente localizado em morro, com forte declives, na cota de 35 aos 70 metros

3.2.2.1. Babaçual do sopé do morro e das grotas

O solo quase sempre é profundo e arenoso, O escorrimento do lençol freático oferecebastante umidade. O babaçual tem melhores condições que nas chapadas planas.

Supõe que possa ter cerca de 50 palmeiras produtivas por hectare. A produção de cocode babaçu é estimada em 5.000 kg por hectare.

3.2.2.2. Babaçual de meia encosta

O solo quase sempre é raso e denso, O escorrimento do lençol freático oferece alguma

umidade no período úmido, mas no período seco a planta sofre. O babaçual tem piorescondições que nas chapadas planas.

Supõe que possa ter cerca de 20 palmeiras produtivas por hectare. A produção de cocode babaçu é estimada em 800 kg por hectare.

3.2.2.3. Babaçual de terço superior e alto do morro

O solo quase sempre é raso e denso, não ha escorrimento do lençol freático, quer noperíodo úmido quer no período seco a planta sofre com falta de água.

O babaçual enfrenta condições marginais.

Supõe que possa ter cerca de 10 palmeiras produtivas por hectare. A produção de cocode babaçu e estimada em 300 kg por hectare.

3.2.3. Babaçuais em fundo de vale

Os babaçuais nos fundos de vale e próximo ás linhas de água apresentam duassituações antagônicas, consoante possa ocorrer ou não, períodos de encharcamento.

Quando ocorre encharcamento os babaçuais não se desenvolvem e são dominados poroutras espécies

Quando não ocorre encharca mento os babaçuais ficam muito vigorosos e produtivos.Sua produção supera a do babaçual de referência

3.2.4. Áreas inadequadas para babaçual

O babaçual não se desenvolve bem nos solos litólicos, concessionários lateríticos e nasareias.

Acreditamos que esse comportamento tem correlação com deficiência hídrica.

Por outro lado o Babaçual não esta presente em áreas sujeitas a encharcamento porlongos períodos.

Page 40: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 40/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 40 de 107 páginas  

3.3. Sazonalidade fisiológica da produçãoA produção e a coleta de coco de babaçu não são uniformes ao longo do ano.

3.3.1. Fisiologia da planta

O babaçu começa a florescer no inicio da chuva podendo emitir florescências, comintervalos de três semanas, enquanto estas ocorrerem.

Nove meses após, a emissão da inflorescência, os frutos amadurecem

A maioria dos frutos amadurece no período seco. De setembro a novembro.

As chuvas muito intensas, março a abril, não favorecem a polinização dos cachos.

Os frutos das inflorescências fecundadas no final das chuvas vão amadurecer já no

período das chuvas do ano seguinteOs indicadores climáticos para a região de Caxias constam da tabela.

Tabela 11 – Sazonalidade da queda do coco de babaçu

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dezdias com Chuva 24 21 21 24 27 12 6 3 3 6 6 12 chuva no Mês 240 300 380 520 450 80 50 10 3 10 30 120 chuva média dia 10 14 18 22 17 7 8 3 1 2 5 10 

queda do Coco 8% 4% 2% 1% 1% 3% 4% 10% 15% 20% 20% 12%Total % 100% 14% 5% 29% 52%

coco kg hectare 144 72 36 18 18 54 72 180 270 360 360 216 

Total kg 1.800  252  90  522  936 

A safra, período verde vai de agosto a janeiro. Praticamente 85% dos coco de babaçusamadurecem e caem.

A Entressafra, período amarelo, vai de fevereiro a julho. Amadure e caem apenas 15%dos coco de babaçus.

3.3.2. Comportamento humano

O trabalhador rural é naturalmente um pequeno produtor rural que planta para produzirprodutos para sua subsistência.

A época em que chove é também a época em que precisa plantar capinar sua lavoura.No final da chuva precisa colher sua produção. Essas atividades são prioritárias. Otrabalhador rural sabe, por experiência própria, que trabalhar sob chuva não faz bempara a saúde. É época de insetos que perturbam seu trabalho.

Quando colhe babaçu nesse período é apenas para usar “leite de babaçu” na sua praticaculinária.

3.3.3. Estado dos caminhos e estradas vicinais

Analisando a tabela de chuva é fácil entender que as estradas rurais sofrem com aschuvas intensas de fevereiro a maio. Fica difícil transitar com cargas.

Page 41: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 41/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 41 de 107 páginas  

Após o período das chuvas é necessário recuperar os trechos danificados para retomaro trafego.

O sistema de abastecimento precisa considerar custo anual de manutenção.

3.4. Critérios operacionaisAlguns tipos de babaçuais retornam melhor remuneração do que outros. Qualquerempreendimento precisa maximizar o retorno financeiro.

3.4.1. Conformidade dos fornecedores

O suprimento de coco de babaçu será certificado. Os fornecedores, em sentido amplo,compreendendo proprietários dos imóveis, posseiros, operadores de coleta, operadores

de abastecimento, serão cadastrados e deverão observar procedimento padrão.

O imóvel precisa estar regularizado. A regularização comporta dois aspetos:

Fundiário implicando na definição clara da propriedade, arrendamento, ou posse.

Ambiental implicando na diferenciação de áreas APP hídrica, APP terço superior emelevações e de ARL (área de reserva legal)

3.4.2. Cadastro de babaçuais

Em cada imóvel será necessário diferenciar áreas de babaçual que oferecem condições

para serem explorados de outras áreas destinadas a outros usos.

Tabela 12 – Prioridade de cadastramento de babaçuais

tipologia de babaçual fogo adultas produ-t ivas sub-bosquekg hectare

ano2011 2012 2013

referencia P 56 não 80 56  roçado 4.800  2011Pastagem P 50 não 71 50  pastagem 4.200  2011Pastagem P 40 não 57 40 pastagem 3.360  2011Pastagem P 30 não 43 30  pastagem 2.520  2011Pastagem P 20 não 29 20 pastagem 1.700  2012

Pastagem P 40 sim 57 40 pastagem 2.000  2011Pastagem P 30 sim 43 30  pastagem 1.500  2012Pastagem P 20 sim 29 20 pastagem 1.000  2013Pastagem M 20 não 29 20  pastagem 1.700  2012Pastagem M 10 não 14 10 pastagem 800  2013

abandonada pindoba 20 não 20 20 sub-bosque 857  2013abandonada pindoba 10 não 10 10 sub-bosque 429  2013Renovad o clí max 100 não 120 80 sub-bosque 1.200  2012Renovado clímax 56 não 80 60  roçado 2.400  2012

chapada latossolo plano

Não adianta integrar no cadastro de fornecedores, babaçuais cuja tipologia não sejainteressante.

Nos primeiros anos a opção é pelos babaçuais localizados nas chapadas, em latossolo.

Page 42: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 42/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 42 de 107 páginas  

E neste segmento, a opção será pelos babaçuais com maior numero de plantasprodutivas.

O manejos de babaçuais com menos plantas produtivas requer investimento na limpezae na recomposição dos mesmos seja por seleção de plantas jovens seja por plantio demudas melhoradas.

E estes investimentos requerem um período de maturação de quatro ate oito anos, poissó ao fim desse período pé que a produção física por hectare vai crescer.

Foto 9 – babaçu hibrido plantado

Page 43: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 43/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 43 de 107 páginas  

4. ManejoO abastecimento requer sustentabilidade.

O abastecimento tem de ser garantido durante a vida útil do projeto.

Os babaçuais precisam ser manejados

No manejo e no abastecimento intervêm instituições e agentes especializados.

4.1. Instituições intervenientesO abastecimento e o Manejo não são ato unilateral. Precisa da participação de váriasinstituições e agentes tipificados.

4.1.1. Indústria

Na região existem indústrias que extraem óleo da amêndoa.

Ilustração 20 – Fluxo do beneficiamento

Estoque CocoEstoque Coco

QuebraQuebra

epicarpoepicarpo mesocarpomesocarpo endocarpoendocarpo amêndoaamêndoa

HidroliseHidroliseFermentaFermentaççãoão

EsmagamentoEsmagamentofiltragemfiltragem

ÁÁlcool # 2lcool # 2ÁÁlcool # 1lcool # 1 ÓÓleoleoPelletPellet TortaTorta

SeparaSepara

HidroliseHidroliseEnzimEnzimááticatica

FermentaFermentaççãoão

DestilaDestilaççãoão

TorrefaTorrefaççãoão

PelletizaPelletizaççãoão

 

Estoque CocoEstoque Coco

QuebraQuebra

 

QuebraQuebra

epicarpoepicarpo mesocarpomesocarpo endocarpoendocarpo amêndoaamêndoa

HidroliseHidroliseFermentaFermentaççãoão

 

HidroliseHidroliseFermentaFermentaççãoão

EsmagamentoEsmagamentofiltragemfiltragem

 

EsmagamentoEsmagamentofiltragemfiltragem

ÁÁlcool # 2lcool # 2ÁÁlcool # 1lcool # 1 ÓÓleoleoPelletPellet TortaTorta

SeparaSepara

 

SeparaSepara

HidroliseHidroliseEnzimEnzimááticatica

FermentaFermentaççãoão

 

HidroliseHidroliseEnzimEnzimááticatica

FermentaFermentaççãoão

DestilaDestilaççãoão

 

DestilaDestilaççãoão

TorrefaTorrefaççãoão

 

TorrefaTorrefaççãoão

PelletizaPelletizaççãoão

 

PelletizaPelletizaççãoão

 

Na visão exclusiva deste projeto concebe-se que o abastecimento visa atender umaindústria que executaria o aproveitamento integral do coco de babaçu

Page 44: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 44/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 44 de 107 páginas  

Para isso realiza a quebra e separação das frações. Cada uma das frações tem umaproveitamento.

Amêndoa extração de óleo e torta

Mesocarpo hidrolise fermentação e destilação de álcool

Endocarpo torrefação, Peletização para exportação

Epicarpo hidrolise enzimática, fermentação e destilação de álcool2

A indústria terá capacidade nominal de 100.000 ton de materia prima por ano.

Uma estimativa preliminar aponta um faturamento bruto de R$ 25 milhões por ano.

A indústria para colocar seus produtos no mercado precisa estar certificada.

Para isso tem de se submeter, juntamente com seus fornecedores, a auditagemindependente.

Isso representa encargos, mas abre a possibilidade de acessar mecanismocompensatório de fomento ao desenvolvimento sustentável, MDL. Poderá, não apenascompensar a despesa, mas ainda agregar receita de natureza não operacional

Tabela 13 – Indústria produtos e faturamento

matériasprimas

produto valor unitário faturamento

ton / ano ton / ano R$ / ton R$ / ano %

FATURAMENTO 95.230 55.813  R$ 415,53 R$ 23.192.030,00 100%epi 12% 96% 12% 11.520 

álcool 30% - 3.456 R $ 850,00 R$ 2.9 37.600,00 13%meso 23% 96% 22% 22.080 

álcool 35% - 7.728 R $ 850,00 R$ 6.5 68.800,00 28%endo 58% 96% 56% 55.680 

pellet 70% - 38.976 R $ 180,00 R$ 7.0 15.680,00 30%amêndoa 7% 85% 6% 5.950 

torta 45% - 2.678 R$ 380,00 R$ 1.017.450,00 4%óleo 50% - 2.975 R$ 1.900,00 R$ 5.6 52.500,00 24%

rendimento

 

2 Esta hipótese de agregação de valor só será viável apões 2017

Page 45: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 45/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 45 de 107 páginas  

Ilustração 21 – Importância relativa dos produtos

Tabela 14 – despesa da indústria

DESPESA R$ 21.087.958,90Propriedade da terra (20,00) R$ 2.000.000,00

locação 100.000  (20 ,00) R$ 2 .000.000,00Certificação R$ 2.000.000,00

certificação 100.000  (20 ,00) R$ 2 .000.000,00Manejo (1,00) R$ 100.000,00

limpeza manejo Abertura 100.000  (1,00) R$ 100.000,00Coleta (47,25) R$ 4.725.000,00limpeza anual 100.000  (5,00) R$ 500.000,00coleta 100.000  (20 ,00) R$ 2 .000.000,00movimentação 100.000  (10 ,00) R$ 1 .000.000,00secagem acondicionament 100.000  (10 ,00) R$ 1 .000.000,00amortização sacaria bag 100.000  (2,25) R$ 225.000,00

Concentração (48,00) R$ 4.695.000,00transporte rodoviário 100.000  (45 ,00) R$ 4 .500.000,00estoque para carga 65.000  (3,00) R$ 195.000,00

Industria -23% R$ 5.334.166,90

Administração R$ 23.192.030,00 -2% R$ 463.840,60Operação R$ 23.192.030,00 -8% R$ 1 .855.362,40depreciação R$ 23.192.030,00 -8% R$ 1 .855.362,40

energia R$ 23.192.030,00 -5% R$ 1 .159.601,50Comercialização Pellet (52,00) R$ 2.026.752,00

embalagem 38.976  (20,00) R$ 779.520,00transporte para Itaqui 38.976  (24,00) R$ 935.424,00oper. Porto 38.976  (8,00) R$ 311.808,00

Comercialização Álcool (10,00) R$ 111.840,00transporte para Premium 11.184  (10,00) R$ 111.840,00

Comercialização Óleo (32,00) R$ 95.200,00transporte para Itaqui 2.975  (24,00) R$ 71.400,00oper. Porto 2.975  (8,00) R$ 23.800,00  

Page 46: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 46/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 46 de 107 páginas  

Ilustração 22 – proporção de despesas

4.1.2. Prefeituras

As prefeituras inevitavelmente terão de se envolver com uma atividade que interessageneralizadamente a um segmento ampliado e majoritário dos munícipes.

A atividade paga serviços, gera emprego, ordena o território. Contribui para marcar apresença do setor publico na zona rural.

4.1.2.1. Secretaria Municipal de Meio Ambiente

As secretarias Municipais de Meio Ambiente precisam melhorar seu desempenho.Podem fazer isso coordenadamente com o apoio da Associação Babaçu.

È a secretaria que vai validar a conformidade ambiental no uso dos imóveis rurais econferir a averbação de ARL.

É a secretaria que vai acolher e validar os Planos de Manejo de recomposição florestalnas APP e os Planos de Manejo dos Babaçuais, intervindo no processo certificatório.

4.1.2.2. Secretaria Municipal de Agricultura

As secretarias Municipais de Agricultura precisam melhorar seu desempenho. Podemfazer isso coordenadamente com o apoio da Associação Babaçu.

È a secretaria que vai validar a conformidade fundiária dos imóveis rurais.

Page 47: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 47/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 47 de 107 páginas  

É a secretaria que vai ordenar acolher e validar os Planos de Manejo de recomposiçãoflorestal e os Planos de Manejo dos Babaçuais intervindo no processo certificatório.

4.1.3. Associação BABAÇU

As prefeituras perceberam que a ação de uma indústria de porte inevitavelmenteabsorverá materia prima produzida em vários municípios.

Os impactos maiores ou menores, positivos e negativos, precisam ser administrados. Osproblemas serão os mesmos em qualquer dos municípios. É mais fácil administrar essesproblemas de forma coordenada. Evita barganha e suspeição.

Para isso as prefeituras montaram a Associação Intermunicipal para a sustentabilidadedos babaçuais. Esta passa a ser um interlocutor único, representando todos osmunicípios, na defesa dos interesses municipais.

4.1.3.1. Funções precípuas da Associação

Executar o relacionamento UNIFICADO:

Dos municípios com a Indústria

Dos fornecedores com a Indústria

Promover pleno abastecimento da Indústria

4.1.3.2. A Indústria Patrocina a Associação

A Associação Babaçu receberá da Indústria o suporte tecnológico e financeiro paraImplantação e estruturação da própria Associação

Seleção e vinculação de propriedades,

Seleção e capacitação de técnicos,

Seleção e capacitação agentes de relacionamento

Cadastramento seleção e capacitação de operadores de manejo e limpeza

Cadastramento seleção e capacitação de operadores de coleta

4.1.3.3. A Associação Patrocina as Secretarias Municipais

A Associação Babaçu repassará para as Prefeituras suporte tecnológico e financeirogarantindo que as mesmas realizem procedimento padronizado e uniforme quanto a:

Criação de banco de dados documental georeferenciado

Licenciamento ambiental de propriedades (). 3

Capacitação de operadores de coleta e manejo

Monitoramento das operações de coleta e manejo

3 projetos de manejo florestal, unitário ou grupal

Page 48: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 48/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 48 de 107 páginas  

Certificação de operadores e de propriedades

4.1.3.4. Discussão de relacionamentos

A Associação Babaçu administra as inevitáveis tensões entre diferentes classes departicipantes

Proprietário + Posseiro / coletadora = quebradeira / vínculo entre ambas asclasses

Operador de coleta + operador de manejo / cooperativas – sindicatos

Capacitação de operadores (adequação de procedimentos)

Permissão nominativa de catação / responsabilidade de manejo / 

Provento resultante do vínculo fundiário (10 anos) e custo

4.1.3.5. Controle operacional

A Associação Babaçu estrutura, ordena , registra, estoca todas as informações decontrole, apropriação e faturamento relacionadas com Abastecimento da Indústria

É um operador terceirizado que por contrato se obriga a garantir o abastecimento porcusto compatível

Segmenta o Abastecimento 

A Associação Babaçu administra o processo de Abastecimento por centros de custo,

como seria efetuado por qualquer empresaOperações de manejo florestal

Operações de coleta de coco

Operações de concentração de coco

Operações de transporte de coco

Personaliza os intervenientes 

Associação Babaçu além de considerar centros de custo precisa classificar osintervenientes e tratar os mesmos como indivíduos isolados e simultaneamente como

integrantes de subgrupos operacionais

Operador de coleta,

Operador de manejo,

Agregação de operadores

Grupos de três

Grupos de cinco

Cooperativa

Sindicato

Page 49: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 49/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 49 de 107 páginas  

Proprietário

Localização 

Associação Babaçu precisa manter uma visão geográfica e deverá observar estruturageográfica

Complexo de municípios

Município;

Quadricula;

Bloco;

Setor;

ImóvelParcela

Folha

Associação Babaçu precisa encontrar opções de vinculação que ofereçamoportunidades idênticas para diferentes classes de posse da terra

Privada real

Privada posse

Comunitária real

Comunitária posse

Pública municipal

Pública estadual

4.1.3.6. Tecnologia de Informação e Comunicação

Associação Babaçu para realizar suas funções precisa implantar um aparato deTecnologia de Informação e de comunicação

Associação Babaçu precisa implantar sistemas proprietários para lançar a informação e

a qualquer momento extrair dados

Sistemas Proprietários

Base de dados segura

Acesso controlado 

Associação Babaçu precisa usar as mais modernas tecnologias de georeferenciamento

Divulgação net

Tecnologia Google

Segmentação geográfica

Page 50: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 50/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 50 de 107 páginas  

4.1.3.7. Mapeamento georeferenciado do Território

Associação Babaçu vai trabalhar para caracterizar blocos de produção com potencial deprodução atual homogêneo

Hipótese de referencia – 200.000 plantas produtivas de babaçu –correspondentes a 1.000 hectares de maciço produtivo homogêneocontínuo e compacto.

Notar que a compacidade do bloco é irreal. O Babaçu produtivo quasesempre tem disposição acompanhando as linhas de água.

Segmentação geográfica 

A geometria dos blocos se relaciona com micro-topografia e a envolvente do blocoacomoda área bem maior que 1.000 hectares.

Seriam cerca de 50 ou 65 blocos de produção.Cada bloco agregaria até 100 setores de produção.

4.1.3.8. Visão da estrutura profissional

Ilustração 23 – Estrutura organizacional da Associação Babaçu

Operação

ColetaConcent.

Agentes de relacionamento

TIC

Sec. AGR.

ManejoSustent.

Concent.Transporte

TIC

Certificação

Controleestoque

 

Operação

ColetaConcent.

Agentes de relacionamento

TIC

Sec. AGR.

ManejoSustent.

Concent.Transporte

TIC

Certificação

Controleestoque

 

4.1.3.9. Funções supletivas da Associação de Municípios

A Associação Babaçu é um instrumento de promoção do desenvolvimento

Page 51: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 51/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 51 de 107 páginas  

Apoiar associações e cooperativas 

Apoiar as associações de quebradeiras / coletadores / operadores de manejo emaspetos administrativos gerenciais

Assegurar que as mesmas mantenham sua regularidade administrativa fiscal etrabalhista

Contribuir para a qualificação gerencial das diretorias das entidades

Contribuir para a qualificação profissional dos membros das entidades

Bancarizar a remuneração 

Pagamentos de coco coletado

Pagamentos de serviços de manejo

4.1.4. Associações e cooperativas

Varias organizações existentes ou que serão criadas para incrementar a transparência elegalidade dos relacionamentos, agregarão varias classes sociais.

4.1.4.1. Associação de Quebradeiras

As Associações de Quebradeiras estão inseridas em processo social muito avançado enão precisam ser consideradas como participantes no abastecimento da unidade debeneficiamento.

Foi efetuado um levantamento das associações de quebradeiras existentes nosmunicípios abrangidos e da quantidade de associados.

Tabela 15 – Estimativa de Quebradeiras e Associações

5,2total 11.827 22.692 10 2.534

Codó 3.265 6.933 3 1.428 Coroatá 2.556 4.280 0

Alto Alegre do Maranhão 1.650 2.394 1 78 Timbira 1.425 2.079 1 97 

São Mateus 997 1.767 1 314 Pirapemas 916 1.709 1 380 

Peritoró 878 1.378 1 65 

Cantanhede 71 1.140 1 150 

Matões do Norte 69 1.012 1 22 

Associadosbabaçu tonMunicípios familias rurais Associações

Com base em pesquisa realizada em Projetos de Assentamento em Pirapemascaracteriza-se que no período de safra uma quebradeira produz 557 kg de amêndoa ena entressafra 179 kg.

Considerando o valor de R$ 1,46 por kg de amêndoa a receita anual auferida pelaquebradeira é da ordem de R$ 1.057,92 por ano.

Page 52: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 52/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 52 de 107 páginas  

Tabela 16 – produtividade de quebradeiras

Nº dias p/ semana

Kg diamulher

kg no períodoNº dias

p/ semana

Kg diamulher

kg noperíodo

Barriguda / Bagaceira 82 4 3,0 19.680 3 2,0 13.776Barroca dos Veados 8 4 5,0 3.200 3 2,0 1.344Lago Verde 23 5 5,0 11.500 3 3,0 5.796

Lagoa Seca 6 6 7,0 5.040 3 3,0 1.512Mata Fome 150 5 7,0 105.000 3 2,0 25.200Nova Vida 144 4 7,0 80.640 3 2,0 24.192Pirapemas 32 6 7,0 26.880 3 4,0 10.752S. José da Vitória 26 4 5,0 10.400 2 1,5 2.184

TOTAIS 471 262.340 84.756

Kg periodo porquebradeira 557,0 179,9

kg por quebradeira dia 6,1 2,2

Nome do PA

Nº de Quebra-

deiras decoco

Período Safra

(5 meses = 20 Semanas )

Agosto a dezembroPeríodo entresafra

(7 meses = 28 semanas)

Janeiro a julho

Ilustração 24 – Quebra do coco de babaçu no mato

4.1.4.2. Cooperativa de operadores de manejo

Os envolvidos nas operações de reforma dos babaçuais precisam ser caracterizadoscomo operadores certificados. Deverão ser mobilizados no âmbito de cada município eem quantidade proporcional á expectativa de trabalho prevista.

Para que isso possa acontecer o primeiro passo é o cadastramento dos mesmos. E seorganizados em cooperativa poderão através desta, ter regime de encargos trabalhistasmenos oneroso, mantendo sua qualificação de trabalhadores rurais remunerados porprodução.

Page 53: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 53/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 53 de 107 páginas  

Manejo do babaçual

Controlar o manejo limpeza do babaçual, com o agente de relacionamento(vinculado a blocos de produção).

Considerar (n) situações padronizadas adequadas a diferentes estágios em que obabaçual se encontre.

Praticar tratos culturais padronizados aos quais correspondem preços unitários deserviço por empreitada diferente.

4.1.4.3. Cooperativa de operadores de coleta

Os envolvidos nas operações de coleta do coco de babaçu precisam ser caracterizadoscomo operadores certificados. Deverão ser mobilizados no âmbito de cada município eem quantidade proporcional á expectativa de trabalho prevista. Mais ainda é importante

que cada um dos operadores de coleta tenha a explicita anuência de proprietário doimóvel onde vai realizar a coleta

Para que isso possa acontecer o primeiro passo é o cadastramento dos mesmos. E seorganizados em cooperativa poderão através desta, ter regime de encargos trabalhistasmenos oneroso, mantendo sua qualificação de trabalhões rurais remunerados porprodução.

4.1.4.4. Cooperativa de transporte rodoviário

Os serviços de transporte poderão ser realizados por operadores terceirizados. Osserviços são de três naturezas

Primeiro Transporte - Concentração – è da maior conveniência que cada veículoseja operado por tripulação residente no município de origem do coco de babaçu

Segundo Transporte - Abastecimento - é conveniente que os veículos sejamoperados com tripulação que resida no município onde o beneficiamento estiverinstalado

Transporte terceiro de Entrega de produto beneficiado -

Entende-se que uma cooperativa vai poder baixar o custo do serviço, pois terá menoresencargos trabalhistas e pode ter benefícios fiscais na aquisição dos veículos, ainda queos mesmos sejam usados.

4.1.4.5. Cooperativa de Consumo

É uma entidade que poderá atender os interesses de proprietários e de diferentescooperativas e associações. Será estimulada a sua constituição. Poderá diminuir o custode vida em cerca de 20%.

4.1.5. Proprietários de terras

Grandes ou pequenos muitos proprietários terão interesse em se integrarem ao processoque poderá valorizar seu patrimônio.

Interessa-lhes:

Page 54: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 54/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 54 de 107 páginas  

Regularizar suas terras;

Observar a conformidade ambiental

Efetuar investimentos de médio prazoObter receita pela venda do coco de babaçu.

Vários mecanismos de co-participação poderão ser adotados:

Locação de imóveis á Indústria.

Parceria (Joint Venture) nos investimentos

Contrato de compra e venda de coco de babaçu futuro

4.1.6. Segmento tecnocrático da sociedade CivilNos municípios existem técnicos com elevada capacidade de serem proativos naformatação e execução do manejo.

4.1.6.1. Associação Cachimbo

A Associação Cachimbo reúne parte desses técnicos.

Seu estatuto especifica que a associação deverá se viabilizar como entidadecertificadora do manejo dos babaçuais.

4.2. Operadores intervenientesTem duas categorias de operadores que intervêm no Plano de Abastecimento

4.2.1. Governança

A categoria que planeja organiza e controla o Abastecimento.

Intervêm nos processos de planejamento, acompanhamento, gestão em vários níveis.Contempla:

Secretários municipais de Meio AmbienteSecretários Municipais de Agricultura

Operadores de Negociação

Operadores de Certificação

Técnicos de Suporte

Agentes de Relacionamento

Proprietários

Page 55: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 55/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 55 de 107 páginas  

4.2.1.1. Secretários Municipais de Meio Ambiente

Contribuirão na análise e confirmação da conformidade fundiário-ambiental.

Contribuem na analise e aprovação de Planos de Manejo.Fiscalizam a execução dos Planos de Manejo.

4.2.1.2. Secretários Municipais de Agricultura

Contribuem na articulação entre vários atores viabilizando um tecido social para aprodução coleta e transporte do coco de babaçu.

Coordenam e validam as outorgas de manejo e coleta.

Acompanham e fiscalizam a atividade dos agentes de relacionamento

Mantêm controle de intervenções de manejo e produtividade dos babaçuais

4.2.1.3. Operadores de Negociação

Mantêm o cadastro geral dos intervenientes.

Mantêm documentação e estatística dos eventos

4.2.1.4. Operadores de Certificação

Fiscalizam por amostragem o desempenho

Validam a observância das normas e a qualidade da execução.

4.2.1.5. Operadores de concentração

Controlar a movimentação de coco

Validar as entregas de coco

Controlar os estoques

Programar expedição para a indústria.

Controlar entrega na indústria.

4.2.1.6. Técnicos de Suporte

Técnicos de suporte em informática e Geoprocessamento

4.2.1.7. Agente de relacionamento

O agente de relacionamento é um facilitador, um comunicador, um multiplicador, queleva aos operadores de manejo e de coleta as instruções e mensagens e acompanha eregistra o desempenho destes.

Vínculo trabalhista 

Com vinculo trabalhista á Associação BabaçuCapacitado pela Associação Babaçu

Page 56: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 56/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 56 de 107 páginas  

Originados nas próprias sub-regiões

Deslocam-se em motocicletas rastreadas por satélite,

Recebem treinamentos em cascata nos períodos mortosCumpre missão foco-resultado

Remuneração 

Remunerados num nível base de salário mínimo.

Agregam adicionais de remuneração pelo resultado gerado em cada atividadecomplementar agregada

Atuação 

Vinculação geográficaCada bloco de produção um agente de relacionamento,

Subordinação á Secretaria de Agricultura do município em que o bloco está situado.

Efetivo 

Cerca de 50 a 65 agentes de relacionamento.

Um agente para cada 100 coletadores.

4.2.1.8. Proprietários

Os Proprietários são agentes preferenciais no processo de governança.

Sua decisão outorga o consentimento de coleta. Influencia também a anuência aocoletador.

Sua decisão contempla uma expectativa de contrapartida financeira.

Presume-se que a expectativa de valor seja equivalente a R$ 50,00 por tonelada de cocoseco.

4.2.2. Execução

A categoria que executa efetivamente o Abastecimento.

Intervêm nos processos de manejo do babaçual, coleta e concentração de coco debabaçu, transporte para a unidade de beneficiamento, recepção e manejo do estoque.Contempla:

Gerentes de fazendas

Operadores de Manejo

Operadores de Coleta

Transportadores de Concentração

Transportador de Abastecimento

Page 57: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 57/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 57 de 107 páginas  

Operadores de recepção

Operadores de estoque

Nos vários processos de manejo do babaçual, coleta e concentração de coco de babaçu,transporte para a unidade de beneficiamento, recepção e manejo do estoque

4.2.2.1. Gerentes de fazenda

São intervenientes suplementares.

4.2.2.2. Operadores de Manejo

A atividade deve se inserir no status quo de cada município sem causar impacto. Osoperadores de manejo devem estar espacialmente distribuídos

Maximizar a socialização 

Ocupação a tempo parcial,

Mínima mobilização espacial,

Maior abrangência, maior adesão

Ampliação da base de operadores de Manejo 500 – 1.000 dispersos.

Cooperativa de trabalho rural 

Registro dos operadores de Manejo em cooperativa

Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos proporcionais á produçãoindividual de cada um.

Comprovação de recolhimento

Contrato de serviço de Manejo 

Anuência de proprietário ou posseiro

Relacionar operadores de Manejo aos Planos de Manejo autorizados

Instituir contrato de serviço de manejo

Registrar o contrato nas instituições.Serviço de manejo 

Executar o Plano de Manejo autorizado

Natureza diferenciada ajustada a cada babaçual

Quantidade diferenciada de operações ajustada a cada babaçual

Dimensão das áreas ajustada a cada babaçual

Contraprestação pelos serviços 

Considerar N situações padronizadas adequadas a diferentes estágios em que obabaçual se encontre.

Page 58: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 58/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 58 de 107 páginas  

Praticar tratos culturais padronizados aos quais correspondem preços unitários deserviço por empreitada

Contraprestação pecuniária por procedimento executado

Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento 

Controla o manejo limpeza do babaçual

4.2.2.3. Operadores de Coleta

A atividade deve se inserir no status quo de cada município sem causar impacto. Osoperadores de manejo devem estar espacialmente distribuídos

Maximizar a socialização 

Ocupação a tempo parcial,

Mínima mobilização espacial,

Maior abrangência, maior adesão

Ampliação da base de operadores de coleta 5.000 – 6.500 dispersos.

Cooperativa de trabalho rural 

Registro dos operadores de coleta em cooperativa

Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos proporcionais á produçãoindividual de cada um.

Comprovação de recolhimento

Operadores de Coleta 

Um catador para 2.000 palmeiras produtivas.

Vincular os operadores de coleta a um setor de produção

O setor de produção unitário corresponde à área homogênea equivalente a 10 hectaresde babaçual continuo.

Setor de produção grupal - módulos múltiplos de 10 hectares

Permissão de Coleta 

Relacionar operadores de coleta á propriedade onde o coco de babaçu se origina.

Instituir contrato de anuência – Permissão

Anuência de proprietário ou posseiro - Permissão

Registrar a Permissão nas instituições.

Serviços do operador de coleta 

Catação do coco

Movimentado com tração animal

Page 59: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 59/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 59 de 107 páginas  

Secagem prévia no sol,

Disponível em ponto de carga em estrada carroçável

Carregado em big-bag, de 1.500 kg

Contraprestação pelos serviços 

Contraprestação pecuniária por produto classificado e pesado

Equivalente a algo como R$ 70,00 por ton

Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento 

Controla a coleta;

Controla o pré-beneficiamento (secagem)

Controla a embalagem

Controla o embarque

4.2.2.4. Transportadores de Concentração

Efetuam o transporte dos Bags pegando os mesmos nos caminhos rurais e serventiasaos quais o veiculo possa ter acesso

Descarrega os bags em pontos de concentração, estações de transbordo, servidos porestrada asfaltada.

Maximizar a socialização Os transportadores de concentração, motorista e seus auxiliares, devem residir nomunicípio em que operam. A ocupação é sazonal.

Cooperativa de serviços de transporte 

Registro dos operadores de transporte de concentração, motoristas e auxiliares, emcooperativa.

Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos, proporcionais á produçãoindividual de cada um.

Comprovação de recolhimento

Operadores de Concentração 

Até dois transportadores de concentração por município.

Até quatro auxiliares por município

Serviços do Operador de Concentração 

Cadastra os bags

Carrega os bags

Descarrega os bagsEntrega documentação

Page 60: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 60/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 60 de 107 páginas  

Contraprestação pelos serviços 

Remuneração por bag

Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento 

Planeja a execução do transporte

4.2.2.5. Transportador de Abastecimento

Efetuam o transporte dos Bags pegando os mesmos em estações de transbordo aosquais as carretas possam ter fácil acesso e fácil manobra

Descarrega os bag na indústria, controlando o conteúdo dos mesmos através dosoperadores de recepção.

Maximizar a socialização 

Os transportadores de concentração e seus auxiliares devem residir no município onde aIndústria está instalada. A ocupação é sazonal.

Cooperativa de serviços de transporte 

Registro dos operadores de Abastecimento, motorista e auxiliar, em cooperativa

Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos proporcionais á produçãoindividual de cada um.

Comprovação de recolhimento

Operadores de Transporte de Abastecimento Até quatorze motoristas e quatorze auxiliares.

Serviços do operador de coleta 

Recebe a Documentação

Carrega os bag

Entrega documentação

Descarrega os bag

Esvazia os Bags

Contraprestação pelos serviços 

Remuneração por Bag

Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento 

Planeja a execução do transporte

4.2.2.6. Operadores de recepção

Os operadores de recepção são funcionários da indústria, trabalham por turnos.

Atuam no recebimento dos veículos, recebendo documentação da carga transportada,pesando o veiculo antes e após descarregamento, esvaziando os bag sobre esteira de

Page 61: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 61/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 61 de 107 páginas  

seleção, pesando a quantidade de cada bag, confrontando com a documentação edando entrada nominativa da produção de cada coletador.

Para facilitar a operação, no caso de carretas, existirá um manobrista e um auxiliarescalado para a descarga.

4.2.2.7. Operadores de estoque

Os operadores de estoque encaminham o coco recebido para o galpão de estocagem,fazendo controle de tempo de armazenagem e liberam o coco para a produção.

4.2.3. Valor da contraprestação Serviço Rural

Apresenta-se um exercício sobre o valor da contraprestação e respectiva incidência deobrigações e encargos trabalhistas.

Primeiro supõem-se que os serviços sejam terceirizados com carteira assinada. Emsegundo lugar supõe-se que não haveria terceirização e por último estabelece-se oparâmetro do valor da contraprestação no caso de pagamento por produção.

Tabela 17 – calculo de contraprestação empregado rural

salário 520,00  31% salário 520,00  51% salário 520,00  71%

salubridade 17% 88,40  5% salubridade 17% 88,40  9% salubridade 17% 88,40  12%

total pago 608,40 total pago 608,40 total pago 608,40 

encargos sociais 71% 431,96  26% encargos sociais 20% 121,68  12% encargos sociais 20% 121,68  17%

total benefícios 298,00  18% total benefícios 298,00  29% total benefícios -  0%

vale transporte 120,00 vale transporte 120,00 vale transporte - 

Vale Refeição 120,00 Vale Refeição 120,00 Vale Refeição - 

Cesta Básica 30,00 Cesta Básica 30,00 Cesta Básica - 

seguro de vida 2,00 seguro de vida 2,00 seguro de vida - 

Auxilio Creche 1,00 Auxilio Creche 1,00 Auxilio Creche - 

Uniformes 25,00 Uniformes 25,00 Uniformes - 

total custos 1.338,36 total custos 1.028,08 total custos 730,08 

BDI 24% 321,21  19% BDI 0% -  0% BDI 0% -  0%

TOTAL 1.659,57  100% TOTAL 1.028,08  100% TOTAL 730,08  100%

custo hora 160 10,37 custo hora 160 6,43 custo hor a 16 0 4,56 

custo dia 8 82,98 custo dia 8 51,40 custo dia 8 36,50 

266% 165% 117%

pagamento terceirizado pagamento por produção 1pagamento carteira assinada

 

Mas as operações de manejo e de coleta são efetuadas de modo disperso em novemunicípios e não existe possibilidade de avaliar se o operador trabalhou de fato ou seapenas compareceu e nada fez.

Assim a única forma é contrato por produção ou empreitada rural. Esta linha minimizaencargos se tornando viável.

Mesmo assim para que a legalidade seja real, é necessário que o prestador de serviçose mantenha regular com a previdência pagando sua contribuição ao INSS.

Page 62: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 62/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 62 de 107 páginas  

A solução é deixar a responsabilidade de controlar essa regularidade com a cooperativa.Esta passará a usufruir de BDI para administrar tal preocupação

Tabela 18 – contraprestação por produção

salário 520,00 83% salário 520,00 83%

salubridade - 0% salubridade - 0%total pago 520,00 total pago 520,00 

encargos sociais 20% 104,00 17% encargos sociais 20% 104,00 17%total benefícios - 0% total benefícios - 0%

vale transporte - vale transporte - 

Vale Refeição - Vale Refeição - Cesta Básica - Cesta Básica - seguro de vida - seguro de vida - 

Auxilio Creche - Auxilio Creche - Uniformes - Uniformes - 

total custos 624,00 total custos 624,00 

BDI 0% - 0% BDI 10% 62,40 10%

TOTAL 624,00 100% TOTAL 686,40 110%

custo hora 160 3,90 custo hora 160 4,29 

custo dia 8 31,20 custo dia 8 34,32 

100% 110%

pagamento por produção minimopagamento por produção minimoCOOPERATIVA

 

Assim uma hora de trabalho efetivo pode ser avaliada em R$ 4,29 e o dia de trabalho em

R$ 34,32.

4.2.4. Capacitação

Para cada um dos intervenientes deverá ser estabelecido um programa Detalhado deTreinamento

Page 63: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 63/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 63 de 107 páginas  

Tabela 19 - Intervenientes a capacitar

quantidade

Governança 1.092 

Secretários Municipais de Agricultura 7 Secretários municipais de Meio Ambiente 7 Operadores de Negociação 7 Operadores de Certificação 7 Técnicos de Suporte 14 Agentes de Relacionamento 50 Proprietários / usufrutuários 1.000 

Execução 4.572 Gerentes de fazendas 1.000 Operadores de Manejo 500 Operadores de Coleta de coco 3.000 

Transportadores de Concentração 28 Transportador de Abastecimento 28 Operadores de recepção 12 Operadores de estoque 4 

Total geral 5.664 

Intervinientes por função

 

4.3. Conformidade fundiária INCRAEm principio todos os imóveis estão já cadastrados no INCRA. Entretanto, oprocedimento de cadastro deve ser o seguinte.

4.3.1. Comprovante de titularidade

O cadastro do imóvel poderá ser iniciado mediante os documentos abaixo listados,singelos ou conjugados entre si.

• Matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis;

• Escritura/contrato/compromisso de compra e venda;

• CCIR - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (INCRA).

• Declaração de posse, - contendo, no mínimo, o nome, o endereço de localizaçãoe a área total do imóvel rural, o nome e o número de inscrição no CPF ou noCNPJ do possuidor, bem como a data a partir da qual este detém a posse doimóvel rural.

4.3.2. Documentos depositados no INCRA

Em principio o proprietário do imóvel apresenta ao INCRA os documentos seguintes

• - Requerimento e Procuração;

• - Contrato Social, quando for o caso;

• - Petição (ações judiciais);

Page 64: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 64/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 64 de 107 páginas  

• - Matricula / transcrição;

• - Declaração de respeitos de divisas;

• - ART / comprovante;

• - Uma planta topográfica;

• - Um memorial descritivo;

• - Planilha de calculo de área, assinada pelo credenciado;

• - Planilha de Dados Cartográficos, apos o prazo decorrido para aplicação da 2ªEdição na Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais doINCRA;

• - Planta (completa e outra só com o vetor do perímetro - polígono fechado);

• - Memorial descritivo;

• - Relatório Técnico;

• - Planilha de calculo de área;

• - Dados brutos e processados / ajustados para os casos devidos;

• - Relatório de processamento;

• - Caderneta de campo e de calculo para levantamentos convencionais / estaçãototal;

• - Monografia do marco(s) transportado(s);

• - tabela de dados cartográficos, apos início do prazo de apresentação da mesma,determinado pela Portaria que aprovou a Norma Técnica de Georreferenciamentode Imóveis Rurais do INCRA - 2ª Edição;

4.4. Conformidade ambientalAlgumas frações do imóvel precisam ser objeto de procedimento especifico, devendoestar permanentemente florestadas. Caso tenham sido desmatadas, deverão ter a

proteção florestal reconstituída, por replantio e manejo. Poderão ser objeto de manejosem corte raso.

4.4.1. APP hídrica

Aplicável nos imóveis onde ocorrem cursos de água permanentes. . Para cada um doscorpos de água permanentes, face ao código florestal, implica uma área de proteçãopermanente com largura relacionada com a possança dos corpos de água.

Estas áreas se desprovidas de vegetação, poderão ser reconstituídas com plantio defruteiras nativas e palmáceas, tais como Jussara e buriti.

Page 65: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 65/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 65 de 107 páginas  

4.4.2. APP declive erosão

Por outro lado os imóveis em regiões de colinas e morros, nos trechos em que estesapresentem declives superiores a 15º, e nos terços superiores das encostas, também

face ao código florestal, implica em área de proteção permanente

Estas áreas poderão ser reconstituídas com plantio de fruteiras nativas e palmáceascomo tucum, que tem menor porte que o babaçu e frutifica mais rapidamente.

4.4.3. RL (reserva legal)

As áreas de reserva legal, no caso de imóveis pequenos, inferiores a três módulosrurais, podem ser reconstituídas com plantios

4.4.3.1. Averbamento de RL

Diante das alterações da legislação estadual e federal e da necessidade de adequar esimplificar os procedimentos relativos aos processos de averbação da Reserva Legal 4,o presente passo a passo tem o objetivo de melhor orientar as atividades deregularização ambiental da propriedade ou posse rural.

1º passo:

Formalização do processo de averbação de reserva legal junto à unidade deatendimento mais próxima do IEF com seguintes documentos:

1 - Requerimento para Intervenção Ambiental preenchimento e assinado pelo requerenteou representante legal.

2 - Cópia do comprovante de propriedade, atualizado com menos de um ano (Lei nº6.216/1974)

A - No caso de escritura – Certidão de Registro de Imóvel de inteiro teor.

B - No caso de Posse – documento que caracterize a Posse por Justo Título ou, quandofor o caso, Declaração de Posse por Simples Ocupação, modelo padrão do IEF, comassinatura dos confrontantes e do prefeito municipal ou presidente do Sindicato Rural

3 - Apresentação do documentos que identifique o proprietário ou possuidor.

A - No caso de mais de um proprietário ou posseiro – carta de anuência dos demais

proprietários.B - No caso de procuração – procuração e documento de identidade do procurador.

C - No caso de pessoa jurídica – cópia do Contrato Social atualizado ou Ata da últimaassembléia.

4 - Planta topográfica da propriedade, elaborada por técnico habilitado, em 03 (três) vias,com a(s) área(s) da Reserva Legal demarcada, assinatura do responsável técnico eAnotação de Responsabilidade Técnica (ART).

5 - Memorial descritivo da área de Reserva Legal contendo todos os vértices utilizadosna elaboração da planta topográfica.

4 Acarpa em 12/0502010 divulga como regularizar e averbar a reserva legal da propriedade ou posse rural.

Page 66: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 66/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 66 de 107 páginas  

6 - Roteiro esclarecedor e simples de acesso ao imóvel.

7 - Apresentação de certificado de cadastro rural (CCIR) se houver.

2º passo:Formalização do processo através da apresentação da documentação completa ao IEF.Formalizado e protocolizado, o IEF deliberará sobre o processo.

3º passo:

O IEF fará a vistoria in loco e emitirá um Laudo de Vistoria, minucioso e conclusivo, comassinatura e carimbo, e comunicará a decisão oficialmente ao requerente (Portaria IEF nº42/2008)

4º Passo:

O requerente através de boleto bancário recolhe os emolumentos relativos à taxa devistoria a ser paga de acordo com a portaria IEF 077/2006 e alterações. Para saber ovalor consultar a unidade do IEF.

5º passo:

O IEF emitirá o Termo de Responsabilidade de Averbação e Preservação da ReservaLegal (Decreto Estadual nº 710/2004), o qual será assinado pelo requerente.

6º passo:

De posse do Termo de Responsabilidade de Averbação e Preservação da ReservaLegal, o requerente se dirige ao Cartório de Registro de Imóveis ou, no caso de posse,

ao Cartório de Títulos, e solicita a averbação da Reserva Legal à margem da matrículado imóvel.

7º passo:

No caso do processo de averbação da Reserva Legal estar associado à solicitação desupressão da vegetação nativa, o IEF encaminha a Policia Militar de Meio Ambiente aplanta topográfica da propriedade vistoriada com a ficha de fiscalização.

4.4.3.2. Observações

I - A propriedade rural de agricultura familiar * pode ter direito a simplificação e a isenção

de taxas, nos termos da lei, no processo de regularização da Reserva Legal.* Lei 4.771/1965 – define a pequena propriedade rural ou posse rural familiar comoaquela explorada mediante o trabalho pessoal do proprietário ou posseiro e de suafamília. Admitida a ajuda eventual de terceiro e cuja renda bruta seja proveniente, nomínimo, em oitenta por cento, de atividade agro florestal ou do extrativismo, cuja áreanão supere a 50 hectares na região do polígono da seca e 30 hectares nas demaisregiões do estado.

II - A locação da Reserva Legal deve conciliar a conservação dos recursos naturais e ouso econômico da propriedade (Lei Estadual 14.309/2002). É conveniente propor aotécnico do IEF a locação desejada antes da confecção da planta topográfica, de forma a

reduzir os custos para o requerente e evitar que haja necessidade de uma nova vistoria.

Page 67: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 67/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 67 de 107 páginas  

III - A propriedade que não tiver vegetação nativa remanescente para a locação daReserva Legal terá de optar entre os seguintes procedimentos, a critério técnico do IEF

A - Promoção da Regeneração Natural

B - Recomposição da vegetação via PTRF

C - Compensação da Reserva Legal via aquisição de outra propriedade na mesmamicrobacia hidrográfica de acordo com a Lei 18.365/2009.

D - Desoneração da obrigação de Reserva Legal via doação ao Estado de área dentrode Unidade de Conservação de acordo com a Deliberação Normativa COPAM 132/2009.

IV - No caso das propriedades rurais que necessitem de licenciamento ambiental deempreendimentos classe 3, 4, 5 e 6, a regularização de Reserva Legal acontecerá juntoao processo de licenciamento exigido pela SUPRAM.

VI - a vegetação nativa das áreas de preservação permanente (APP) poderá sercomputada no cálculo do percentual da área da Reserva Legal (RL) desde que nãoimplique em conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo nos seguintescasos:

1 - Pequenas propriedades – quando o somatório da APP e da RL exceder a 25%.

2 - Demais propriedades – quando o somatório da APP e da RL exceder a 50%.

3 - nas pequenas propriedades, sem fragmento florestal nativo, é possível, a critério doórgão competente, no cômputo da Reserva Legal a ser recomposta, a inclusão demaciços arbóreos frutíferos, ornamentais ou industriais mistos ou as áreas ocupadas por

sistemas agro florestais desde que não ultrapasse 50% da área a ser recomposta (Lei18.365/2009).

4.5. Promoção da sustentabilidadeO conceito de sustentabilidade tem vindo a assumir um detalhe e abrangência quetornam muito difícil demonstrar que uma atividade esteja cumprindo todos os quesitospré-definidos

4.6. Conceituando o Plano de Usos

5

do SoloO imóvel é o objeto para o qual terá de ser elaborado o Plano de Usos do Solo.

O Plano de Usos do Solo é uma proposta dinâmica.

Parte da situação onde retrata Usos Atuais.

Deverá atingir uma expectativa teórica de Usos Futuros.

Precisa especificar Prazos para que tenha sentido.

5 Coloca-se no plural como forma de enfatizar o conceito

Page 68: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 68/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 68 de 107 páginas  

4.6.1. Usos convencionais do solo do imóvel

No imóvel sempre coexistem vários tipos de uso e cada um deles se relaciona com umafração do mesmo. Listam alguns possíveis usos.

Uso com infra-estrutura incluindo-se:

Estradas e caminhos;

Corpos hídricos artificiais como represas ou açudes;

Casas, galpões;

Currais, terreiros;

Uso com agricultura de subsistência, incluindo-se:

Terras de cultivos anuais;

Terras de cultivos permanentes;

Uso com culturas industriais, incluindo-se:

Culturas mecanizadas anuais como grãos, algodão, etc;

Culturas plurianuais como cana, eucalipto, café etc

Uso com pastagens para várias espécies, incluindo-se:

Pastagens naturais;

Pastagens melhoradas, irrigadas ou não;Campineiras, culturas para silagem ou feno

Uso com Formações vegetais permanentes:

Babaçuais

Cerrado com matas de pequi;

4.6.2. Usos legais impostos para solo do imóvel

Uso com Cobertura Florestal Permanente quer seja Natural ou Reconstituída incluindo-se solos que serão ocupados por:

APP hídrica

APP Declive e terço superior de morro

ARL reserva legal

4.6.3. Mapeamento do Uso do solo

Sobre o carta base topográfico do imóvel deverão ser lançadas as informações do usoatual.

Page 69: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 69/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 69 de 107 páginas  

Obtido o carta do uso atual deve ser revisada a situação dos usos legais. Se existe ounão conformidade no seu dimensionamento e se necessário reconfigurada a geometriadas mesmas.

4.7. Conceituando o manejoManejo de uma formação arbórea explorada pelos frutos é complexo. No mínimo tem deser considerado duas circunstancias. O manejo durante o período de Formação e omanejo anual explorando a frutificação.

4.7.1. Manejo de Formação

O babaçual já existe, mas precisa sofrer intervenções que faça com que o mesmo setorna mais produtivo. Essas intervenções poderão ser um mix de limpeza do sub-bosque, supressão de plantas não produtivas, plantio de clones melhorados, etc.

Esse manejo pode requerer um processo de alguns anos. No caso do babaçu podeatingir 8 anos.

4.7.2. Manejo de Exploração

O manejo de exploração ocorre sazonalmente a cada ano. No caso de babaçualcomporta três aspectos: limpeza do sub-bosque no final da chuva; colheita no períodoseco; limpeza de raquis e folhas velhas

Esse manejo pode ser efetuado intermitentemente. A colheita do coco pode serperiódica, sejam, duas, quatro, ou seis semanas, consoante o babaçual é mais, oumenos denso.

4.8. Metodologia de certificaçãoSupõe-se que a Associação possa vira a ser a instituição executiva de um processo decertificação de origem e boas práticas

Será estabelecido plano de ação para a Associação de forma que esta possa, assegurarreceitas que permitam seu equilíbrio financeiro;

A ASSOCIAÇÃO emitirá selo de origem certificando a conformidade do produto face ásregras estabelecidas (KRAMER)

4.8.1. Reconhecimento

Quem outorga a capacidade de instituição certificadora é o INMETRO obedecendo a umcomplexo sistema de validação

O que certifica

Como certifica

Quem audita

Page 70: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 70/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 70 de 107 páginas  

Posteriormente a entidade autorização pelo INMETRO precisa ser reconhecida porinstituições especializadas internacionais

4.8.2. Critérios subjacentes

No processo de qualificação como entidade certificadora a Associação precisa manterdocumentação, dando plena Transparência a suas ações.

A parceria com instituições similares facilitará a implantação. Daí em diante, teremos umprocesso de permanente ajustamento.

4.9. Acesso a credito de carbonoPosicionamentos predeterminados para o projeto poderão possibilitar acesso a créditos

de carbono. Esses créditos poderão ser para bonificação direta ao projeto, outransferidos a terceiros que disponham de capacidade tecnológica e institucional paracaptar os mesmos

5. Processo de cadastroO cadastro do proprietário e do Imóvel são procedimentos onde se vai ancorar a relaçãoentre os setores primário 6 e secundário 7 

5.1. Cadastro do proprietário 8 ou usufrutuárioÉ necessário cadastrar o declarante quer o mesmo assuma a classificação deproprietário ou posseiro.

Última declaração de imposto de renda em nome do proprietário dos imóveis.

Relação de ações judiciais (cíveis, trabalhistas, ambientais, tributárias, etc) e processosenvolvendo o proprietário e, ou o imóvel (federal estadual e municipal).

Para determinados fins precisa ser complementado com certidões adicionais naquilo queaplicar-se a pessoa física, as seguintes certidões atualizadas, requeridas junto aosórgãos responsáveis nas comarcas (i) dos imóveis, e (II) aonde o proprietário reside:

(a) Certidão de Tributos Imobiliários (IPTU e taxas) (Prefeitura respectiva)

(b) Certidão de Tributos Mobiliários (ISS e taxas) (Prefeitura respectiva)

(c) Certidão de Tributos Estaduais (Secretaria da Fazenda Estadual)

(d) Certidão de Tributos e Contribuições Federais (Receita Federal)

(e) Certidão da Dívida Ativa da União (Procuradoria da Fazenda Nacional)

6 Proprietários rurais7 Indústria de beneficiamento8 Ou posseiro ou outro tipo de usufrutuário

Page 71: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 71/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 71 de 107 páginas  

(f) Certidão de Débitos Previdenciários (CND) (INSS)

(g) Certidão do FGTS (Caixa Econômica Federal)

(h) Cartório de Protesto(i) Certidão do Distribuidor da Justiça Estadual

(j) Certidão do Distribuidor das Execuções Fiscais Estaduais / Municipais

(k) Certidão do Distribuidor da Justiça Federal

(l) Certidão do Distribuidor das Execuções Fiscais Federais

(m) Certidão do Distribuidor da Justiça Trabalhista.

5.2. Documentos do imóvelA comprovação da conformidade fundiária requer os seguintes documentos:

Certidão de registro no Cartório de Registro de Imóveis 9;

CCIR - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (INCRA).

Declaração de posse, - contendo, no mínimo, o nome, o endereço delocalização e a área total do imóvel rural, o nome e o número de inscriçãono CPF ou no CNPJ do possuidor, bem como a data a partir da qual estedetém a posse do imóvel rural.

Certidão do ITR

Em principio, o proprietário do imóvel possui parte dos documentos apresentados aoINCRA.

- Uma planta topográfica;

- Um memorial descritivo;

9 Certidão (ões) vintenária(s) atualizada(s) com negativa de ônus e alienações, ações reais, pessoais e reiperssecutórias dos imóveis.

Page 72: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 72/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 72 de 107 páginas  

6. Processo de análise e planejamentoImplica em inúmeras atividades que serão realizadas pela Associação Babaçu. Esta vaiestruturar as secretarias municipais para executarem as ações de campo.

6.1. Pré-negociação de parceriaA Associação Babaçu deverá divulgar a oportunidade de estabelecer parcerias

Os proprietários deverão se inscrever e disponibilizar documentos

6.2. Conferencia de documentosO cadastro dos proprietários e o cadastro dos imóveis serão efetuados

Os documentos serão conferidos, digitalizados e os dados passados para os sistemas

6.3. Vistoria do ImóvelA vistoria dos imóveis será efetuada por técnicos alocados nas secretarias municipais.

Esta vistoria é um pré-levantamento que vai possibilitar perceber a potencialidade doimóvel

6.4. Execução do Carta georeferenciadoEm principio já existe o carta georeferenciado do imóvel. Caso não exista precisa serelaborado.

O mapeamento do imóvel pode ser facilitado se existir imagem de satélite com resoluçãosatisfatória.

Carta base preliminar 

Elaborado previamente com base nas informações dos documentos do imóvel

A escala deverá permitir lançar informação sobre caminhos e cursos de água,

Limpeza de picos 

No caso de não existir o carta georeferenciado oficial do imóvel deverão ser limpos ospicos em todas as confrontações existentes.

Após isso será efetuado um caminhamento com GPS

Page 73: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 73/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 73 de 107 páginas  

Abertura de transectos 

A partir do carta base preliminar deverão ser marcadas alinhamentos que permitiramefetuar um levantamento altimétrico expedito

Após abertura dos transectos será efetuado um caminhamento com GPS

Levantamento georeferenciado 

No levantamento georeferenciado realizado com a metodologia recomendada peloINCRA serão obtidos com GPS dados de campo que possibilitarão aumentar ainformação

Carta base consolidado 

O carta base com toda a informação levantada com GPS e a justaposição automática deimagem de satélite deve ser inserido em pranchas de AutoCAD

Carta de Uso Atual 

As informações obtidas na vistoria e nos caminhamentos com GPS, associados àinformação das imagens de satélite, permitem estabelecer o carta de uso atual.

Possivelmente será conveniente efetuar inventários florestais em áreas estratégicas,principalmente nos diversos tipos de babaçual.

6.5. Plano de Uso FuturoO Plano de Uso futuro tem de ser elaborado em duas etapas. A primeira é umaproposição técnica. A segunda é a validação ou revisão da proposta que precisa serefetuada pelo proprietário e o agente financiador das operações de manejo necessárias

Representação de APP 

Poderá ser conveniente detalhar a delimitação das APP

Detalhar diferentes estágios de babaçual 

Será necessário identificar os limites dos Babaçuais com diferentes tipologias. No casode os babaçuais serem objeto de Plano de Manejo, cada um dos tipos de babaçual,deverá ter tratamento especifico.

Simulação de área de RL

A reserva legal possivelmente não estará ainda averbada. Será imperioso realizar aaverbação, para que o Plano de Manejo possa ser analisado e aprovado. Possivelmentepoderão ser analisadas alternativas de geometria para averbamento da RL

Revisão de usos atuais 

Alguns usos atuais poderão ser alterados. Deverá ser reconstruída a geometria.Possivelmente precisam ser avaliadas alternativas.

Representação de uso principal 

O uso principal do imóvel deverá ser claramente estabelecido. Possivelmente será umuso conjugado integração florestal – pecuário.

Page 74: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 74/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 74 de 107 páginas  

Consolidar frações diferentes estágios de babaçual 

Em um imóvel rural, é muito provável, a ocorrência de formações de babaçual comdiferentes idades e densidades. Estas formações precisarão ter tratamentos diferentes.

Possivelmente podem até merecer em alguns casos que as formações mais fracaspossam ser destinadas a outros usos e a formação mais densas serem manejadas deforma atingir o máximo de plantas por hectare.

6.6. Fluxo de Manejo de BabaçuaisO manejo é um procedimento que deve ser planejado

Posteriormente deve ser submetido ao órgão ambiental.

Só, apos aprovação do Plano pelo órgão ambiental é que as ações planejadas deverão

ser executadas.Em principio o manejo dos babaçuais será todo manual.

Um babaçual significativamente sujo será manejado em cinco procedimentos assimseqüenciados

6.6.1. Supressão de Vegetação

6.6.1.1. Roça do material fino AO material fino é roçado de forma a facilitar a circulação e obter visão

Que permita perceber que plantas jovens deverão ser preservadas e quais deverão sersuprimidas.

A ferramenta é o facão.

6.6.1.2. Retirada de palmito D

Decote completo das folhas e brácteas.

Cava lateral para cote de raízes e poder atingir a base do ápice.Corte da base do palmito

Corte longitudinal para descasque

Descasque e acondicionamento

6.6.1.3. Supressão de não produtivas B

As plantas a serem suprimidas que não apresentam as seguintes situações:

Ausência de raquis dos anos anteriores;

Altura muito elevada;

Page 75: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 75/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 75 de 107 páginas  

Defeitos nos fustes provocados pelo fogo

Raízes expostas por erosão

A ferramenta usada é a motosserra, a planta fica sobre o solo com as folhas.Posteriormente o fuste será decotado e traçado para poder ser removido com traçãoanimal.

6.6.1.4. Supressão de pindoba F

A cobertura herbácea é fundamental para facilitar o controle da pindoba.

Centrosema e guandu anão possivelmente são as plantas mais adequadas para abafar arebrota de pindoba no inverno seguinte.

6.6.2. Recomposição do babaçual

As duas metodologias, mediante seleção ou plantio, são complementares

6.6.2.1. Recomposição por seleção C

Recorte das folhas laterais sem ofender o estipe e as ultimas quatro folhas paraaumentar a visibilidade e verificar a localização relativa das plantas.

A ferramenta é motosserra leve.

Identificar quais as plantas que devem ser preservadas e marcar as mesmas com faixa

plástica

6.6.2.2. Recomposição por plantio G

Requer a previa disponibilidade de material genético melhorado e a preparação demudas. Quando esse pré requisito estiver atendido, o procedimento será:

Preparar projeto, contratar financiamento

Marcar pontos para abrir covas

Abrir covas

Aplicar corretivo e fertilizantePlantar muda selecionada

6.6.3. Estabelecimento de cobertura herbácea

Dois anos após a intervenção inicial deverá ser implantada uma cobertura herbácea queofereça retorno econômico, através de pastejo sazonal de animais.

Após as intervenções resultou uma geometria da base das palmeiras que poderáproporcionar a entrada de trator, maior ou menor, que deverá ser usado nas operaçõesmecânicas

Page 76: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 76/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 76 de 107 páginas  

6.6.3.1. Correção do solo

É fundamental corrigir o solo. Pode usar calcário e gesso. Na região existem matériasprimas para os dois produtos

6.6.3.2. Plantio de gramíneas

As gramíneas recomendadas deverão ter sistema radicular superficial, e possivelmenteserem rizomatosas podendo ficar em repouso no final do período seco. Note que é nesteperíodo que o coco cai.

6.6.3.3. Plantio de leguminosas

As leguminosas deverão ter habito senescente, isto é as plantas deverão morrer após amaturação das sementes. As sementes irão germinar no inicio das chuvas

6.6.4. Analise econômica

Apresentam-se tabelas prospectivas sobre o desempenho físico e econômico que seespera em babaçuais de tipologia diferenciada

A tabela 18 explicita indicadores físicos para intervenções de manejo de abertura

A

Tabela 20 – caracterização e indicadores de intervenção nos babaçuais

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

sub-bosque impro-dutivasconduçãoreposição

plantio

unid kg coco unid unid unid

Latossolo chapada 33 1.538 10 11 26

babaçual referencia 56 4.800 6 2035 3.000 2 35

50 4.286 3 2035 3.000 2 3520 1.714 1 50

30 1.543 3 40

40 2.057 4 3020 1.029 2 5015 1.286 2 55

20 1.714 2 5010 857 1 605 60 - 5 35 -

10 120 sim 10 70 -20 240 sim 20 60 -78 1.800 - 40 21 -

100 1.200 sim 40 21 -56 2.400 não 40 21

Pastagem pioneira semfogo

Pastagem pioneira com

fogo

Pastagem mecanizadasem fogo

babaçual formado clímax

Área abandonadapindoba e plantas não

produtivas

situação atual 2010

reforma valorização unidadesAdensamentosupressão

 

Page 77: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 77/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 77 de 107 páginas  

A tabela 19 transforma as quantidades de intervenções em tempo em dias de trabalho. Alinha unidades por dia apresenta em negrito a quantidade de intervenções que podemser efetuadas em um dia

Tabela 21 – quantifica tempo em dias requerido pelas intervenções

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

sub-bosqueimpro-dutivas

unidades por dia variável 20 20 15  

x

56 4.800 0,3 - 1,3 1,6

50 4.286 0,2 - 1,3 1,535 3.000 0,1 - 2,3 2,420 1.714 0,1 - 3,3 3,4

40 2.057 0,2 - 2,0 2,220 1.029 0,1 - 3,3 3,4

20 1.714 0,1 - 3,3 3,410 857 0,1 - 4,0 4,1

20 240 4,0 1,0 3,0 - 8,010 120 5,0 0,5 3,5 - 9,0

56 2.400 4,0 2,0 1,1 - 7,1

Área abandonadapindoba e plantas não

produtivas

Pastagem mecanizadasem fogo

babaçual formado clímax

Pastagem pioneira comfogo

Pastagem pioneira semfogo

babaçual referencialimpo

situação atual 2010supressão

conduçãoreposição

plantio

reforma valorização em dias

total

 

Entretanto estas operações não podem ser efetuadas todas no instante zero

De fato deverão ser distribuídas por ate três anos.

A supressão do sub-bosque é imediata no inicio da operação no final do período daschuvas.

A identificação das palmeiras que deverão ser conduzidas para repor o estoque ocorreno mês de agosto e setembro

Já a supressão das palmeiras improdutivas ocorrera no mês de outubro momento emque se evidenciou o estagio de declínio da palmeira

Os plantios requerem mudas que demoram a ser produzidas . Então os plantios sópoderão ocorrer no inicio do terceiro período da chuva.

Page 78: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 78/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 78 de 107 páginas  

Tabela 22 – custo da empreitada de manejo

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

sub-bosqueimpro-dutivas

unidades por dia 20 20 15  

R$ / dia R$ 34,00 R$ 68,00 R$ 34,00 R$ 34,00

56 4.800 R$ 20,40 R$ 45,33 R$ 65,73

50 4.286 R$ 10,20 R$ 45,33 R$ 55,5335 3.000 R$ 6,80 R$ 79,33 R$ 86,1320 1.714 R$ 3,40 R$ 113,33 R$ 116,73

40 2.057 R$ 13,60 R$ 68,00 R$ 81,6020 1.029 R$ 6,80 R$ 113,33 R$ 120,13

20 1.714 R$ 6,80 R$ 113,33 R$ 120,1310 857 R$ 3,40 R$ 136,00 R$ 139,40

20 240 R$ 136,00 R$ 68,00 R$ 102,00 R$ 306,0010 120 R$ 170,00 R$ 34,00 R$ 119,00 R$ 323,00

56 2.400 R$ 136,00 R$ 136,00 R$ 35,70 R$ 307,70babaçual formado clímax

situação atual 2010

Área abandonadapindoba e plantas não

produtivas

Pastagem mecanizadasem fogo

Pastagem pioneira com

fogo

Pastagem pioneira semfogo

babaçual referencialimpo

reforma custo mão de obra

totalplantioconduçãoreposição

supressão

 xx

Tabela 23 – custo dos insumos para plantio

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

sub-bosqueimpro-dutivas

20 20 15  

xxxx R$ 150,00

56 4.800 R$ 200,00 R$ 200,00

50 4.286 R$ 200,00 R$ 200,0035 3.000 R$ 350,00 R$ 350,00

20 1.714 R$ 500,00 R$ 500,00

40 2.057 R$ 300,00 R$ 300,0020 1.029 R$ 500,00 R$ 500,00

20 1.714 R$ 500,00 R$ 500,0010 857 R$ 600,00 R$ 600,00

20 240

10 120

56 2.400

Pastagem pioneira semfogo

babaçual referencialimpo

Área abandonadapindoba e plantas não

produtivas

babaçual formado clímax

Pastagem mecanizadasem fogo

Pastagem pioneira comfogo

situação atual 2010

totalplantio,mudas,

fertilizante

conduçãoreposição

supressãoreforma custo das mudas R$10,00

 

xx

Page 79: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 79/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 79 de 107 páginas  

Tabela 24 – custo total do manejo de reforma dos babaçuais

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

xxxx

56 4.800 R$ 65,73 R$ 200,00 R$ 265,73

50 4.286 R$ 55,53 R$ 200,00 R$ 255,5335 3.000 R$ 86,13 R$ 350,00 R$ 436,1320 1.714 R$ 116,73 R$ 500,00 R$ 616,73

40 2.057 R$ 81,60 R$ 300,00 R$ 381,6020 1.029 R$ 120,13 R$ 500,00 R$ 620,13

20 1.714 R$ 120,13 R$ 500,00 R$ 620,1310 857 R$ 139,40 R$ 600,00 R$ 739,40

20 240 R$ 306,00 R$ 306,0010 120 R$ 323,00 R$ 323,00

56 2.400 R$ 307,70 R$ 307,70

total

custo total da reforma

Área abandonadapindoba e plantas não

produtivas

babaçual formado clímax

Mão deobra

plantio,

mudas,fertilizante

babaçual referencialimpo

Pastagem pioneira semfogo

Pastagem pioneira comfogo

Pastagem mecanizadasem fogo

situação atual 2010

 

xx

Tabela 25 – estimativa de tempo de trabalho anual

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

limpezaanual

tempo morto colheitamovimen-

taçãototal

unidades por dia variável 1000 2000  

x

56 4.800 2,0 2,0 4,8 3,0 11,8

50 4.286 2,2 2,0 4,3 2,7 11,235 3.000 3,0 2,5 3,0 2,3 10,820 1.714 4,0 3,0 1,7 1,7 10,4

40 2.057 2,6 2,5 2,1 1,6 8,720 1.029 4,0 3,0 1,0 1,0 9,1

20 1.714 1,0 2,0 1,7 1,3 6,010 857 1,0 2,0 0,9 1,4 5,3

20 240 3,0 2,0 0,2 0,2 5,510 120 3,0 2,0 0,1 0,1 5,2

56 2.400 3,0 2,0 2,4 2,4 9,8

Pastagem mecanizadasem fogo

Área abandonada pindobae plantas não produtivas

babaçual formado clímax

babaçual referencia limpo

Pastagem pioneira semfogo

Pastagem pioneira comfogo

situação atual 2010dias de trabalho

manejo anual

 

Page 80: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 80/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 80 de 107 páginas  

Tabela 26 – valor do trabalho no manejo anual

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

limpezaanual

tempo morto colheitamovimen-

taçãototal

unidades por dia variável 1000 2000  

x R$ 17,00 R$ 17,00 R$ 17,00 R$ 51,00

56 4.800 R$ 34,00 R$ 34,00 R$ 81,60 R$ 153,00 R$ 302,60

50 4.286 R$ 37,40 R$ 34,00 R$ 72,86 R$ 136,61 R$ 280,8635 3.000 R$ 51,00 R$ 42,50 R$ 51,00 R$ 117,69

R$ 262,1920 1.714 R$ 68,00 R$ 51,00 R$ 29,14 R$ 87 ,43 R$ 235,57

40 2.057 R$ 44,20 R$ 42,50 R$ 34,97 R$ 80 ,70 R$ 202,3720 1.029 R$ 68,00 R$ 51,00 R$ 17,49 R$ 52 ,46 R$ 188,94

20 1.714 R$ 17,00 R$ 34,00 R$ 29,14 R$ 67 ,25 R$ 147,4010 857 R$ 17,00 R$ 34,00 R$ 14,57 R$ 72,86 R$ 138,43

20 240 R$ 51,00 R$ 34,00 R$ 4,08 R$ 12,24 R$ 101,3210 120 R$ 51,00 R$ 34,00 R$ 2,04 R$ 6,12 R$ 93,16

56 2.400 R$ 51,00 R$ 34,00 R$ 40,80 R$ 122,40 R$ 248,20

Pastagem mecanizadasem fogo

Área abandonada pindobae plantas não produtivas

babaçual formado clímax

babaçual referencia limpo

Pastagem pioneira semfogo

Pastagem pioneira comfogo

manejo anualsituação atual 2010

valor dos dias de trabalho

 

Page 81: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 81/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 81 de 107 páginas  

Tabela 27 – expectativa de evolução da produção física

plantasprodutivaspor hectare

Produçãococo porhectare

2011 2015 2019 2023 2027 2031

x

56 4.800 4.800 4.800 4.800 5.314 5.314 5.314

50 4.286 4.286 4.286 4.800 5.314 5.314 5.31435 3.000 3.000 3.000 4.800 5.700 5.700 5.70020 1.714 1.714 1.714 4.800 6.086 6.086 6.086

40 2.057 2.057 2.057 4.800 5.571 5.571 5.57120 1.029 1.029 1.029 4.800 6.086 6.086 6.086

-20 1.714 1.714 1.714 4.800 6.086 6.086 6.08610 857 857 857 4.800 6.343 6.343 6.343

20 240 240 - 4.800 4.800 4.800 4.800

10 120 120 - 4.800 4.800 4.800 4.800

56 2.400 2.400 - 4.800 4.800 4800 4800

situação atual 2010

babaçual referencialimpo

Pastagem pioneira semfogo

Pastagem pioneira com

fogo

Pastagem mecanizadasem fogo

expectativas de produção

Área abandonadapindoba e plantas não

produtivas

babaçual formado clímax

7. Processo de AbastecimentoO abastecimento da indústria resulta da sincronização de ações em três diferentesteatros operacionais: campo; estrada; indústria

7.1. Fluxo no campoXx

Distancias médias

7.1.1. Manejo de Exploração

Xxxx

7.1.1.1. Roça e repasse

A limpeza anual dos setores de coleta é a primeira atividade.

As palmeiras que estiverem produzindo no período das chuvas precisam ter a área dequeda dos frutos limpa de vegetação de modo a facilitar a catação.

Page 82: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 82/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 82 de 107 páginas  

A limpeza do sub-bosque e rebrota de pindoba será executada no fim do período daschuvas. No inicio de setembro será efetuado um repasse.

A limpeza subseqüente ficará mais fácil se for implantada uma leguminosa de habitotrepador que dificultara que a rebrota do sub-bosque vingue.

7.1.1.2. Limpeza de folhas e raquis

A limpeza das folhas velhas e das epífitas deverá ser efetuada no final do período seco

7.1.2. Coleta

É uma atividade rural remunerada por produção.

Será executada por operadores que manterão vinculo geográfico com as propriedades

onde a coleta é executada. Cada operador terá suas áreas delimitadas, mediante termode compromisso com vários intervenientes

Estes operadores executam suas tarefas nos dias e horários que lhes foremconvenientes.

A carga de trabalho programada é inferior á sua efetiva capacidade. Trata-se, portantode uma atividade secundária. Poderão continuar a realizar suas atividades nas suasroças.

A proposta é que cada catador possa concentrar 50 ton de coco de babaçu.

Assim a unidade de 100.000 ton ano requer a mobilização de 2.000 catadores

7.1.2.1. Catação

A catação do coco de babaçu será realizada com periodicidade de 30 dias naentressafra e de 15 dias em plena safra

O coco de babaçu será recolhido manualmente ou com pá apropriada e carregado emum artefato, que pode ser um jacá ou outro 10

O coco de babaçu será transferido para sacos de polipropileno, costura reforçada e corvermelha de brilho intenso, tipo saco para cebola

Medidas 78 cm x 48 cm

Capacidade de 20 kg.

Peso do saco 63 gr / unid

Fardos de um milheiro

Preço R$ 450,00 / milheiro

Os sacos serão fechadas com atilho incorporado. Ficarão em pé encostadas ao troncoda palmeira. O coco fica mais exposto e inicia o processo de secagem.

10 Poderá ser usado um jacá montado sobre estrutura com rodas de bicicleta

Page 83: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 83/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 83 de 107 páginas  

7.1.2.2. Movimentação

As sacolas com coco de babaçu precisam ser movimentadas para um ponto deconcentração onde o operador de coleta possa dar continuidade ao processo de

secagem e vigiar o produto do seu trabalho.

A movimentação será com tração animal. Cada operador de coleta poderá dispor deanimais exclusivos. Ou alguns operadores de coleta assumiram função especializada.

Poderá ser com jegue em cangalha se o terreno for um pouco mais acidentado. Nestecaso o operador vai trabalhar com um grupo de animais, possivelmente seis, cada umpoderá carregar até 5 sacos (100 kg).

O valor de um jegue domesticado é da ordem de R$ 150,00

Foto 10 – Jegues com jacás

Ou poderá ser com carroça de um boi, carregando 15 sacos (300 kg), ou de dois boiscarregando 25 sacos (500 kg).

7.1.2.3. Secagem

Os sacos com coco de babaçu serão colocados em terreiro e expostos ao sol parasecar, terminar o amadurecimento e provocar o desprendimento da amêndoa.

O terreiro, simples, será ligeiramente inclinado. Os sacos serão dispostos ou não sobreTNT de polipropileno. Os sacos serão periodicamente rodados de modo a que todos oscocos de babaçu sejam igualmente expostos ao sol.

Page 84: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 84/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 84 de 107 páginas  

Em períodos de chuva ou umidade noturna será coberto com lona plástica.

Foto 11 – Coco de babaçu amontoado

7.1.2.4. AcondicionamentoO transporte do coco de babaçu será efetuado em big-bag

Aproximadamente um mês após a colheita as sacolas de movimentação e secagemserão despejadas para dentro de uma embalagem unitária de maior volume – big bag.

Os big bags utilizados terão capacidade de 1.500 kg.

As dimensões são de 1,2m de lado e 1,8 m de altura.

Os bags serão armados suspenso pelas alças fixadas por cordas em postes cravados nosolo. Estes poste

Page 85: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 85/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 85 de 107 páginas  

Foto 12 - Arejado - Modelo de big bag

7.2. Fluxo na estrada Axx

7.2.1. Transporte de concentração

O transporte de concentração objetiva pegar os bags em caminhos vicinais compatíveiscom o peso dos veículos utilizados e deixar os mesmos em pátio de transbordo ao ladode estrada asfaltada

7.2.1.1. Veículos utilizáveis

O transporte de concentração pode ser efetuado em veículos não especializadosmovimentando os cocos nos sacos de coleta de 20 kg. Os sacos serão descarregados

Page 86: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 86/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 86 de 107 páginas  

nos postos de transbordo diretos despejados para uma esteira de inspeção que lança osfrutos, direto nos bag.

Neste caso o capital imobilizado diminui e aumenta a quantidade de pessoal ocupado,pois cada veículo vai requere três auxiliares e vai demorar mais tempo carregando edescarregando.

Esta opção, no entanto diminui a possibilidade de controle ambiental e social. Note-seque nestas condições não precisaríamos encaminhar o coco individualizado por origem.Poderá ser enviado a granel.

Teremos menor custo de concentração e menor custo de transporte de Abastecimento,mas perderemos instrumentos de certificação.

A modelagem considerada considera um sistema centralizado de controle e não deveráabdicar do uso de bags como módulos de certificação.

Assim toda a manipulação deverá ocorrer no sitio onde o babaçu foi coletado.

Os bags deverão então ser cheios pelo próprio coletador

Neste caso os caminhões serão equipados com munck. O caminhão de dois eixos (toco)pode transportar até quatro bags.

Foto 13 – caminhão toco 4000 kg, com munck

Page 87: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 87/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 87 de 107 páginas  

Foto 14 – caminhão trucado 12.000 kg, com munck

O caminhão trucado pode transportar até oito bags. Enquanto vazio e até quatro bagspode circular com o terceiro eixo levantado. Quando carregar o quinto bag, baixa oterceiro eixo.

As viagens de concentração serão organizadas de forma a que a segunda parte dacarga só ocorra sobre estrada de boa qualidade.

Nos municípios próximos da unidade de beneficiamento as funções concentração etransporte de abastecimento se confundem. Em principio o caminhão usado deverá sertrucado e os bags serão descarregados diretamente na indústria.

A operação de concentração nos municípios de Matões, Cantanhede, Pirapemas, SãoMateus e Alto Alegre será efetuada com trucados que irão descarregar diretamente naindústria.

Page 88: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 88/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 88 de 107 páginas  

Tabela 28 – indicadores de conjuntos de concentração

Veículo Toco Truckado Truckadonovo Usado

MarcaModelo

Valor aproximado R$ R$ 160.000,00 R$ 80.000,00

Comprimento da caixa de carga m

Largura da caixa de carga m

Carga liquida ton 6 12 12 

Guincho hidráulico

Marca

Modelo

Valor aproximado R$ R$ 40.000,00 R$ 20.000,00

Peso da Grua kg; 1.200 1.900 1.900 

Carga Max a 3 m

Ciclo de operação minutos 3 2 2 Tripulação

periodo normal 2 motorista

Período de Pico 3 motorista

Período Morto

ANALISE

Investimento aproximado R$ R$ 200.000,00 R$ 100.000,00

custo por ton x km R$ 0,25 R$ 0,22

quantidade veículos 13 13 

Investimento Total aproximado R$ R$ 0,00 R$ 2.600.000,00 R$ 1.300.000,00

motoristas por veiculo

motoristas total  

Os valores de investimento total foram estabelecidos considerando a hipótese que aoperação ser efetuada com

Curta distancia - 4 veículos truck

Longa distancia - 7 veículos truck conjugados com 7 veículos carreta

7.2.1.2. Decomposição de operações

Descrevem-se procedimentos padrão.

Programação 

Os motoristas todos os dias recebem dos agentes de relacionamento listagem com osbags a carregar e respectivos números e localização. As viagens são programadas deforma a minimizar custos e demora nas operações

Viagem em vazio 

O veiculo sai com motorista e auxiliar

Pesagem/Carga 

No sitio onde o coletador concentra a produção e enche os bags, o motorista, ao chegarconfirma com o coletador ou seu proposto quais os bags a carregar.

Page 89: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 89/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 89 de 107 páginas  

O coletador fixa as alças no munck, o motorista comanda o munck, Eleva cada um delese efetua a pesagem com o dinamômetro. Arruma o bag sobre o veiculo. O auxiliar soltaas alças bag do gancho do munck e fixa o mesmo com cintas.

Despacho 

A cada elevação de um bag, escreve o peso, e coleciona o respectivo cupom.

Viagem carregado 

Retorna á estação de transbordo mais próxima

Descarga em pátio 

Descarrega os bags para o pátio. O auxiliar solta as cintas de amarração, prende asalças no gancho do munck. O motorista opera o munck e coloca o bag no pátio. Oresponsável pela estação de transbordo solta as alças.

Despacho 

O motorista repassa para o operador da estação de transbordo os documentos dos bagsrecebendo recibo

Page 90: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 90/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 90 de 107 páginas  

7.2.1.3. Operação com Truck concentração conjugado

Os truck operam nos municípios mais distantes, realizando a concentração a curta

distancia e as carretas realizam o transporte a longa distancia

Tabela 29 – concentração de 66% do coco

tonelada de coco

65.952

Codó 31.495Coroatá 19.982Alto Alegre do MaranhãoTimbira 9.056São Mateus

PirapemasPeritoró 5.418CantanhedeMatões do Norte

município quantidade de coco

Tabela 30 – indicadores físicos truck concentração conjugado

fora estrada vicinal asfalto MA BR TotalCodó 4 16 20Coroatá 4 15 19Alto Alegre do Maranhão -Timbira 4 18 22

São MateusPirapemasPeritoró 4 8 12CantanhedeMatões do Norte

fora estrada vicinal asfalto MA BR Totalmetros por minuto 250 333 667 833

Codó 16 48 - - 64Coroatá 16 45 - - 61Alto Alegre do MaranhãoTimbira 16 54 - - 70São Mateus

Pirapemas

Peritoró 16 24 - - 40CantanhedeMatões do Norte

viagem ida carga viagem volta descarga Total

Bags 1500 kg 8

tempo por bag 3

Codó 64 24 64 24 176Coroatá 61 24 61 24 170Alto Alegre do MaranhãoTimbira 70 24 70 24 188São MateusPirapemas

Peritoró 40 24 40 24 128CantanhedeMatões do Norte

municípiotempos necessários

municípiotempo em minutos

municípiodistancias km

Page 91: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 91/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 91 de 107 páginas  

Tabela 31 – indicadores econômicos truck concentração conjugado

2 R$ 0,25 12

Codó 40 R$ 10,00 R$ 120,00 R$ 56,21Coroatá 38 R$ 9,50 R$ 114,00 R$ 56,02Alto Alegre do MaranhãoTimbira 44 R$ 11,00 R$ 132,00 R$ 56,53São MateusPirapemasPeritoró 24 R$ 6,00 R$ 72,00 R$ 53,97

CantanhedeMatões do Norte

Codó R$ 3,75 R$ 13,75 R$ 164,97 R$ 56,21Coroatá R$ 3,73 R$ 13,23 R$ 158,82 R$ 56,02Alto Alegre do MaranhãoTimbira R$ 3,77 R$ 14,77 R$ 177,22 R$ 56,53

São MateusPirapemas

Peritoró R$ 3,60 R$ 9,60 R$ 115,17 R$ 53,97

Cantanhede

Matões do Norte

tonelada de coco 12

65.952 5.496 R$ 883.183,52 15.753

Codó 31.495 2.625 R$ 432.971,54 7.703Coroatá 19.982 1.665 R$ 264.463,06 4.721Alto Alegre do Maranhão -Timbira 9.056 755 R$ 133.745,59 2.366São Mateus -Pirapemas -Peritoró 5.418 452 R$ 52.003,33 964Cantanhede -Matões do Norte -

Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora39 R$ 13,39 R$ 160,70 R$ 56,06

valor por horamunicípiovalor operação do

Munck por tonvalor por tonelada Valor por viagem

valor por tonelada xkm

valor deslocam.valor deslocam. por

horamunicípio km rodados viagem

horasmunicípio quantidade de coco viagens VALOR

7.2.1.4. Operação com Truck concentração solo

Os truck operam nos municípios a curta distancia e transportam o coco diretamente paraa indústria sem passarem, por estação de transbordo

Esta situação atende os municípios mais próximos da indústria.

Page 92: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 92/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 92 de 107 páginas  

Tabela 32 – concentração de 34% do coco

34.048

Codó

CoroatáAlto Alegre do Maranhão 12.999TimbiraSão Mateus 7.449Pirapemas 7.046PeritoróCantanhede 3.093

Matões do Norte 3.461

Tabela 33 – indicadores físicos truck solo

fora estrada vicinal asfalto MA BR TotalCodó -Coroatá -Alto Alegre do Maranhão 4 8 - 64 76Timbira -São Mateus 4 8 - 46 58Pirapemas 4 14 40 4 62Peritoró -Cantanhede 4 13 20 4 41Matões do Norte 4 8 - 15 27

fora estrada vicinal asfalto MA BR Totalmetros por minuto 250 333 667 833

Codó - - - - -Coroatá - - - - -

Alto Alegre do Maranhão 16 24 - 77 117Timbira - - - - -São Mateus 16 24 - 55 95Pirapemas 16 42 60 5 123Peritoró - - - - -Cantanhede 16 39 30 5 90Matões do Norte 16 24 - 18 58

viagem ida carga viagem volta descarga Total

Bags 1500 kg 8

tempo por bag 3

Codó - 24 - 24Coroatá -

Alto Alegre do Maranhão 117 24 117 24 282Timbira -São Mateus 95 24 95 24 238Pirapemas 123 24 123 24 294Peritoró -Cantanhede 90 24 90 24 228Matões do Norte 58 24 58 24 164

municípiotempo em minutos

municípiodistancias km

municípiotempos necessários

Page 93: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 93/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 93 de 107 páginas  

Tabela 34 – indicadores econômicos truck solo

2 R$ 0,18 12CodóCoroatáAlto Alegre do Maranhão 152 R$ 27,36 R$ 328,32 R$ 84,29TimbiraSão Mateus 116 R$ 20,88 R$ 250,56 R$ 78,92Pirapemas 124 R$ 22,32 R$ 267,84 R$ 65,43PeritoróCantanhede 82 R$ 14,76 R$ 177,12 R$ 59,15Matões do Norte 54 R$ 9,72 R$ 116,64 R$ 60,30

Codó R$ -Coroatá

Alto Alegre do Maranhão R$ 5,62 R$ 32,98 R$ 395,75 R$ 84,29TimbiraSão Mateus R$ 5,26 R$ 26,14 R$ 313,70 R$ 78,92Pirapemas R$ 4,36 R$ 26,68 R$ 320,18 R$ 65,43

Peritoró

Cantanhede R$ 3,94 R$ 18,70 R$ 224,44 R$ 59,15

Matões do Norte R$ 4,02 R$ 13,74 R$ 164,88 R$ 60,30

tonelada de coco 12

34.048 2.837 R$ 916.827,67 12.194

Codó

CoroatáAlto Alegre do Maranhão 12.999 1.083 R$ 428.684,07 5.086TimbiraSão Mateus 7.449 621 R$ 194.736,28 2.468Pirapemas 7.046 587 R$ 188.002,94 2.874PeritoróCantanhede 3.093 258 R$ 57.846,58 978Matões do Norte 3.461 288 R$ 47.557,80 789

Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora122 R$ 26,93 R$ 323,13 R$ 75,19

VALOR

valor por tonelada xkm

valor deslocam.valor deslocam. por

horamunicípio km rodados viagem

valor por horamunicípiovalor operação do

Munck por tonvalor por tonelada Valor por viagem

horasmunicípio quantidade de coco viagens

7.2.2. Operação da estação de transbordo

Na estação de transbordo os bags aguardam a chegada de carreta que fará o transportede abastecimento

A remuneração do operador da estação de transbordo será por produção.

7.2.2.1. Decomposição de operações

As operações serão realizadas por um auxiliar de transbordo

Descarga de veículos de concentração 

O operador colabora na descarga e despacho dos veículos

Page 94: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 94/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 94 de 107 páginas  

Guarda 

Cada estação de transbordo precisa ter um operador que vigia os bags e guarda eencaminha documentos de despacho de carga

Carga de carreta 

O operador colabora na carga e despacho das carretas

Page 95: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 95/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 95 de 107 páginas  

7.2.3. Transporte para a unidade beneficiamentoO transporte será efetuado com carretas

7.2.3.1. Veículos utilizáveis

Varias figuras ilustram essa intenção

Foto 15 - Carreta com big bag

Foto 16 - Carreta com munck

Page 96: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 96/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 96 de 107 páginas  

Foto 17 – Cavalo mecânico no estado da arte

Page 97: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 97/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 97 de 107 páginas  

Foto 18 – Especificações de Cavalo mecânico

Page 98: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 98/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 98 de 107 páginas  

Tabela 35 – indicadores de um conjunto de transporte

Cavalo Mecânico NOVO USADO Completo USADO Completo

zero 4 anos 8 anosMarca IVECO volvo volvo

Modelo 570 S 38T

Valor aproximado R$ 320.500,00 150.000,00 80.000,00 

parcelas 120 120 120 

Peso bruto total combinado ton 42 42 42 

Carreta carga seca

Marca

Modelo reto reto três eixos reto três eixos reto três eixos

Suspensão mecânica mecânica mecânica

carroceria Assoalho Madeira Assoalho Madeira Assoalho Madeira

Valor aproximado R$ R$ 100.000,00 R$ 60.000,00 R$ 40.000,00

Comprimento da caixa de carga m 12,60 12,60 12,60 Largura da caixa de carga m 2,50 2,50 2,50 

Carga liquida ton 30 30 30 

Guincho hidráulico

Marca

Modelo

Valor aproximado R$ R$ 50.000,00 R$ 35.000,00 R$ 20.000,00

Peso da Grua kg; 1.900 1.900 1.900 

Carga Max a 3 m

Ciclo de operação minutos 2 2 2 

Tripulação

período normal 1 motorista

Período de Pico 3 motoristaPeríodo Morto

ANALISEInvestimento aproximado R$ R$ 470.500,00 R$ 245.000,00 R$ 140.000,00custo por ton x km R$ 0,14 R$ 0,12 R$ 0,09quantidade veículos 7 7 7 Investimento Total aproximado R$ R$ 3.293.500,00 R$ 1.715.000,0 0 R$ 980.000,00motoristas por veiculo 3 3 2 motoristas total 21 21 14 

 julho agosto setembro janeiro

outubro, novembro e dezembrofevereiro, março, abril, maio, junho

 

A recomendação é no sentido de usar conjuntos cavalo mecânico carreta com mais de 8

anos de uso.

7.2.3.2. Decomposição de operações

A operação de transporte de abastecimento é efetuada de modo continuo podendo seiniciar a qualquer hora do dia. O motorista e auxiliar que saírem com a carreta efetua oserviço sem paragem.

Viagem em vazio 

A viagem em vazio, ponto a ponto, tem distancia explicitada para cada estação detransbordo. Adota-se uma distancia media correspondente á distancia á sede domunicípio.

Page 99: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 99/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 99 de 107 páginas  

Despacho de carga 

Antes de carregar o motorista verifica ainda no solo os bags que serão carregados.Coleciona seus respectivos cupons.

Carga 

A carga é sempre efetuada com a participação do operador da estação de transbordo

Este se encarrega de colocar as alças dos bags no gancho do munck. O motoristacomanda o munck. O auxiliar sobre a carreta, solta as alças e coloca a cinta de fixaçãona posição.

Viagem carregado 

A viagem se inicia assim que o veiculo esta carregado

Pesagem/Carga Ao entrar na unidade o veiculo é pesado

Despacho de descarga 

O motorista após a pesagem entrega documentos de confronta os números com o pesoconstatado

7.2.3.3. Operação com carreta

Tabela 36 – transporte de 66% do coco

tonelada de coco

65.952

Codó 31.495Coroatá 19.982Alto Alegre do MaranhãoTimbira 9.056São MateusPirapemasPeritoró 5.418CantanhedeMatões do Norte

município quantidade de coco

Page 100: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 100/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 100 de 107 páginas  

Tabela 37 – indicadores físicos carreta

fora estrada vicinal asfalto MA BR Total

Codó 20 136 156Coroatá 36 80 116Alto Alegre do Maranhão -Timbira 46 136 182São Mateus

PirapemasPeritoró - 96 96CantanhedeMatões do Norte

fora estrada vicinal asfalto MA BR Totalmetros por minuto 250 333 667 833

Codó - - 30 163 193Coroatá - - 54 96 150

Alto Alegre do MaranhãoTimbira - - 69 163 232São Mateus

PirapemasPeritoró - - - 115 115CantanhedeMatões do Norte

viagem ida carga viagem volta descarga Total

Bags 1500 kg 20

tempo por bag 3

Codó 193 60 193 60 507Coroatá 150 60 150 60 420

Alto Alegre do MaranhãoTimbira 232 60 232 60 584São MateusPirapemasPeritoró 115 60 115 60 350CantanhedeMatões do Norte

municípiotempo em minutos

municípiodistancias km

municípiotempos necessários

Page 101: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 101/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 101 de 107 páginas  

Tabela 38 – indicadores econômicos carreta

2 R$ 0,09 30Codó 312 R$ 28,08 R$ 842,40 R$ 130,77Coroatá 232 R$ 20,88 R$ 626,40 R$ 125,27Alto Alegre do MaranhãoTimbira 364 R$ 32,76 R$ 982,80 R$ 126,96São MateusPirapemasPeritoró 192 R$ 17,28 R$ 518,40 R$ 134,95CantanhedeMatões do Norte

Codó R$ 8,72 R$ 36,80 R$ 1.103,95 R$ 130,77Coroatá R$ 8,35 R$ 29,23 R$ 876,94 R$ 125,27

Alto Alegre do Maranhão R$ -Timbira R$ 8,46 R$ 41,22 R$ 1.236,72 R$ 126,96São Mateus R$ -Pirapemas R$ -

Peritoró R$ 9,00 R$ 26,28 R$ 788,29 R$ 134,95

Cantanhede R$ -

Matões do Norte R$ -

tonelada de coco 30

65.952 2.198 R$ 1.691.921,24 17.521

Codó 31.495 1.050 R$ 884.387,54 8.862

Coroatá 19.982 666 R$ 417.227,87 4.663Alto Alegre do Maranhão -Timbira 9.056 302 R$ 296.678,75 2.941São Mateus -Pirapemas -Peritoró 5.418 181 R$ 93.627,08 1.055Cantanhede -Matões do Norte -

Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora

285 R$ 25,65 R$ 769,62 R$ 96,57

municípiovalor operação do

Munck por tonvalor por tonelada

município quantidade de coco viagens VALOR

município km rodados viagemvalor por tonelada x

kmvalor deslocam.

valor deslocam. porhora

horas

Valor por viagem valor por hora

7.2.4. Operação exclusiva com Truck

Esta é uma hipótese alternativa á considerada em 7.2.

Neste caso a totalidade do transporte será efetuada com truck

Page 102: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 102/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 102 de 107 páginas  

Tabela 39 – indicadores físicos truck exclusiva

tonelada de coco100.000

Codó 31.495Coroatá 19.982Alto Alegre do Maranhão 12.999Timbira 9.056São Mateus 7.449Pirapemas 7.046Peritoró 5.418Cantanhede 3.093Matões do Norte 3.461

município quantidade de coco

Tabela 40 – indicadores físicos truck exclusiva

fora estrada vicinal asfalto MA BR Total

Codó 4 16 20 136 176Coroatá 4 15 36 80 135Alto Alegre do Maranhão 4 8 - 64 76Timbira 4 18 46 136 204São Mateus 4 8 - 46 58Pirapemas 4 14 40 4 62Peritoró 4 8 - 96 108Cantanhede 4 13 20 4 41Matões do Norte 4 8 - 15 27

fora estrada vicinal asfalto MA BR Total

metros por minuto 250 333 667 833Codó 16 48 30 163 257Coroatá 16 45 54 96 211Alto Alegre do Maranhão 16 24 - 77 117Timbira 16 54 69 163 302São Mateus 16 24 - 55 95Pirapemas 16 42 60 5 123Peritoró 16 24 - 115 155Cantanhede 16 39 30 5 90Matões do Norte 16 24 - 18 58

viagem ida carga viagem volta descarga Total

Bags 1500 kg 8

tempo por bag 3Codó 257 24 257 24 563Coroatá 211 24 211 24 470Alto Alegre do Maranhão 117 24 117 24 282Timbira 302 24 302 24 653São Mateus 95 24 95 24 238Pirapemas 123 24 123 24 294Peritoró 155 24 155 24 359Cantanhede 90 24 90 24 228Matões do Norte 58 24 58 24 164

municípiotempos necessários

municípiotempo em minutos

municípiodistancias km

Page 103: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 103/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 103 de 107 páginas  

Tabela 41 – indicadores econômicos truck exclusiva

2 R$ 0,16 12Codó 352 R$ 56,32 R$ 675,84 R$ 78,80Coroatá 270 R$ 43,20 R$ 518,40 R$ 73,69Alto Alegre do Maranhão 152 R$ 24,32 R$ 291,84 R$ 74,92Timbira 408 R$ 65,28 R$ 783,36 R$ 77,74São Mateus 116 R$ 18,56 R$ 222,72 R$ 70,15Pirapemas 124 R$ 19,84 R$ 238,08 R$ 58,16Peritoró 216 R$ 34,56 R$ 414,72 R$ 80,13Cantanhede 82 R$ 13,12 R$ 157,44 R$ 52,58Matões do Norte 54 R$ 8,64 R$ 103,68 R$ 53,60

Codó R$ 5,25 R$ 61,57 R$ 738,88 R$ 78,80Coroatá R$ 4,91 R$ 48,11 R$ 577,35 R$ 73,69

Alto Alegre do Maranhão R$ 4,99 R$ 29,31 R$ 351,78 R$ 74,92Timbira R$ 5,18 R$ 70,46 R$ 845,56 R$ 77,74São Mateus R$ 4,68 R$ 23,24 R$ 278,84 R$ 70,15Pirapemas R$ 3,88 R$ 23,72 R$ 284,60 R$ 58,16

Peritoró R$ 5,34 R$ 39,90 R$ 478,82 R$ 80,13

Cantanhede R$ 3,51 R$ 16,63 R$ 199,51 R$ 52,58

Matões do Norte R$ 3,57 R$ 12,21 R$ 146,56 R$ 53,60

tonelada de coco 12

100.000 8.333 R$ 4.569.938,49 60.757

Codó 31.495 2.625 R$ 1.939.270,28 24.610

Coroatá 19.982 1.665 R$ 961.391,11 13.047Alto Alegre do Maranhão 12.999 1.083 R$ 381.052,50 5.086Timbira 9.056 755 R$ 638.121,27 8.208São Mateus 7.449 621 R$ 173.098,92 2.468Pirapemas 7.046 587 R$ 167.113,73 2.874Peritoró 5.418 452 R$ 216.197,90 2.698Cantanhede 3.093 258 R$ 51.419,18 978Matões do Norte 3.461 288 R$ 42.273,60 789

Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora255 R$ 45,70 R$ 548,39 R$ 75,22

valor por horamunicípiovalor operação do

Munck por tonvalor por tonelada Valor por viagem

valor por tonelada xkm

valor deslocam.valor deslocam. por

horamunicípio km rodados viagem

horasmunicípio quantidade de coco viagens VALOR

7.2.5. Analise econômica

As alternativas consideradas são duas uma denominada

TOTAL MIX, outra :

TOTAL SÓ TRUCK

A primeira mostra um custo por tonelada estimado em R$ 36,00

A segunda apresenta valor trinta e um por cento superior.

Page 104: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 104/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 104 de 107 páginas  

Tabela 42 – indicadores unitários do transporte

tonelada viagem= operação km por viagem

horas porviagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora

TOTAL MIX 9 113 4,3 R$ 34,92 R$ 331,56 R$ 76,80

Truck solo 12 122 4,3 R$ 26,93 R$ 323,13 R$ 75,19

Conjugado 324 10,8 R$ 39,05 R$ 930,31 R$ 85,85

truck conc. 12 39 2,9 R$ 13,39 R$ 160,70 R$ 56,06carreta 30 285 8,0 R$ 25,65 R$ 769,62 R$ 96,57

TOTAL SÓ TRUCK 12 122 7,3 R$ 45,70 R$ 548,39 R$ 75,22

Operação

Valores Médios

Tabela 43 – quantidades e valores totais do transporte

viagem =operações

toneladas km horas

TOTAL MIX 10.532 100.000 1.185.120 45.467 R$ 3.491.932,44 100%

Truck solo 2.837 34.048 346.179 12.194 R$ 916.827,67 26%

Conjugado 7.694 65.952 838.941 33.274 R$ 2.575.104,77 74%

truck conc. 5.496 65.952 212.303 15.753 R$ 883.183,52 25%carreta 2.198 65.952 626.637 17.521 R$ 1.691.921,24 48%

TOTAL SÓ TRUCK 8.333 100.000 2.697.268 60.757 R$ 4.569.938,49 131%

OperaçãoR$

quantidade total

7.3. Fluxo na indústriaA indústria deverá operar onze meses do ano

A recepção ocorrerá vinte e quatro horas por dia

Os veículos anteriormente definidos são auto-suficientes para a operação de descarga,pois possuem munck

Os veículos trucados serão operados pelas próprias tripulações, as carretas serãooperadas por equipa própria da indústria

Page 105: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 105/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 105 de 107 páginas  

7.3.1. Recepção na unidade beneficiamento

A descarga dos truck terá prioridade sobre as carretas. Estas serão enfileiradas. Astripulações serão chamadas quando o veiculo estiver desembaraçado.

7.3.1.1. Decomposição de operações

A validação do fornecimento só é concretizada após a descarga

Despacho 

Na entrada todos os documentos serão recolhidos e conferidos no sistema

Pesagem do veiculo carregado 

Na chegada á indústria o veiculo será pesado

Descarga / esvaziamento / controle qualidade 

Cada bag será descarregado para uma moega de onde passará para uma esteira deverificação onde serão recolhidos objetos estranhos e confirmado por amostragem aumidade do produto

Pesagem 

A esteira lança o coco em uma balança onde é confirmado peso e lançado o mesmo nosistema

Despacho 

Após descarga os documentos serão imediatamente baixados no sistema

Page 106: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 106/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 106 de 107 páginas  

8. Elementos econômicosE analisará a mesma, em face de diferentes cenários.

8.1. Plano Geral de AbastecimentoOs fluxos de matéria prima estão descritos na tabela

Tabela 44 – Balanço de matéria prima

% de coc Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maicoletado 3% 4% 10% 15% 20% 20% 12% 8% 4% 2% 1% 1%concentr 5% 10% 10% 15% 20% 20% 12% 8%processa 5% 10% 10% 8% 10% 8% 10% 10% 10% 10% 9%estocado 7% 17% 29% 31% 29% 19% 9%meses no estoque 0,5 1,5 1,5 2,0 1,5 

Ilustração 25 – Gráfico do balanço de materia prima

Page 107: BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu

5/11/2018 BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/babacu-plano-abastecimento-babacu 107/107

 

 

BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu.doc   página 107 de 107 páginas  

8.1.1. Gestão de estoqueNa realidade a indústria trabalha com vários estoques intermediários que são:

Estoque nos coletadores

Estoque nas estações de transbordo

Estoque em transito

Estoque na indústria

Estes estoques têm diferentes períodos de tempo desde a queda do fruto até aomomento em que ocorrerá o processamento

8.1.2. Depreciação do estoque

Importa referir que o coco é atacado por um inseto cujas larvas consomem a amêndoa.

Esse aspecto recomenda organizar

8.2. Restrições operacionais

Analisará aspetos específicos de múltipla natureza que possam interferir na implantaçãodo PLANO PADRÃO, buscando identificar restrições e reformatando interativamente omesmo até que este apresente elevado grau de exeqüibilidade técnica;