bago d'arroz abril

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1 B AGO D ’A RROZ 2ª EDIÇÃO | ABRIL 2012 AGRUPAMENTO 337 CALDAS DA RAINHA

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Jornal dos Escuteiros das Caldas da Rainha

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Page 1: Bago d'Arroz Abril

1

BAGO D’ARROZ

2ª EDIÇÃO | ABRIL 2012

AGRUPAMENTO 337

CALDAS DA RAINHA

Page 2: Bago d'Arroz Abril

2

EDITORIAL

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4/

Às vezes sonhamos e nada do que imaginamos se realiza. Às vezes gritamos e

ninguém ao nosso lado nos ouve. Às vezes fugimos mas não encontramos sítio

para onde ir. Outra vez gostamos mas somos incapazes de o transmitir.

Não devemos ter medo de nos considerar sentimentalistas, fracos, tímidos,

corajosos… Somos o que estava destinado e, mais do que isso, somos o resul-

tado de um processo evolutivo em que o Escutismo é passagem fundamental…

e especial.

Quem foi escuteiro, usa comummente a expressão: “Uma vez escuteiro, escu-

teiro para sempre”. Consegues imaginar porquê? Acho que, com um rápido

pensamento, percebemos a essência que o Escutismo nos transmite todos os

dias.

Vamos levar até vós um pouco mais do que se tem vivido neste Agrupamento. Desde actividades em sec-

ção, a actividades em agrupamento, vamos ver e reviver os passos dos mais pequenos e dos mais velhos e

que momentos e dinâmicas têm sido vivenciados por todos.

Aliado às actividades das várias secções e agrupamento, pedimos ainda que percorram as páginas Consci-

ente, Secção de Comunicação, Recordar é viver e lembrar um ex-escuteiro do nosso Agrupamento, com

Pedro Cá, na rúbrica “À fogueira com…”.

Além disto, sabem a história do 25 de Abril de 1974? Pois, com esta edição pretendemos mostrar-vos um

pouco mais do que aconteceu neste dia, há alguns anos atrás, e que muita influência ainda tem nos dias de

hoje.

“O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em acção, e não da necessidade

de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.” Madre Teresa de Calcutá.

Page 3: Bago d'Arroz Abril

3

ABRIL

21—Velada de Armas

22 - Promessas

28 - III: Reunião

MAIO

4 e 5 - Ego da Iª Secção

JUNHO

1, 2 e 3 - Actividade Promessas I,II,III e IVª

AGENDAAGENDAAGENDA

Page 4: Bago d'Arroz Abril

4

À FOGUEIRA COM...À FOGUEIRA COM...À FOGUEIRA COM...

Pedro

Pedro Cá

M 14-08-1982 1,80 Prt

Vitalício (1) 10545860

(1) Escuteiro uma vez, Escuteiro para sempre.

Foi num ambiente calmo, de fim de tarde, que a

Secção de Comunicação se reuniu com Pedro Cá,

antigo escuteiro do nosso agrupamento e mem-

bro fundador do jornal Bago d’Arroz.

Entre risos e memórias que foram surgindo, ques-

tionámos o mesmo relativamente ao nascimento

e momentos que se viviam na altura da criação do

nosso Jornal.

Secção de Comunicação (SC) - Como surgiu o

jornal do nosso agrupamento?

Pedro Cá (PC) – Na altura estava eu nos Cami-

nheiros e existiam vários Departamentos dentro

do Agrupamento para melhorar o seu funciona-

mento. Entre os mesmos destacavam-se o DLE e

a Secção de Informação e havia ainda caminhei-

ros que estavam já em comissão de serviço. Co-

mo fazia parte da Secção de Informação, o chefe

de Agrupamento da altura, o Neco, incumbiu-nos a

responsabilidade de criar um jornal que servisse

como forma de passar informação entre as várias

secções e, ao mesmo tempo, aproximar o Agrupa-

mento da nossa comunidade. Juntamente comi-

go na Secção de Informação tinha o Luís

Sousa e fomos nós os primeiros a iniciar a

criação do jornal, após um Conselho de

Agrupamento que se realizou em Porto de

Mós, na Pedreira do Galinha.

SC – Quais foram os primeiros passos que fo-

ram dados?

PC – Inicialmente o trabalho era juntar informa-

ção, sendo que cada secção possuía um jornalis-

ta/repórter com essa função. Nessa altura, fo-

ram ainda dados alguns workshops com vista a

formar alguns elementos do Agrupamento para

futuramente enriquecerem o jornal. Havia tam-

bém uma máquina fotográfica, emprestada pelo

Almeida e Santos, para se fazer o registo fotográfi-

co das actividades. Os trabalhos eram feitos, em

Word, na casa do Luís, enquanto se comiam lín-

guas-de-gato e se ouvia Ornatos Violeta.

Page 5: Bago d'Arroz Abril

5

SC – Como surgiu o nome Bago d’Arroz?

PC - Eu e o Luís, o núcleo “duro” do Jornal, encon-

trámo-nos na casa do João Sousa em Lisboa, nu-

ma noite em que este estava a estudar para um

exame. Como nos tinham dado como missão en-

contrar um nome para o jornal que fosse sonante

e com algum misticismo, lembrámo-nos do Arroz à

Escuteiro, comida tão tradicional dos nossos acam-

pamentos e alimento que ninguém esquece. Após

o jantar, e enquanto estava a lavar a loiça, vi uns

bagos de arroz que ficaram no ralo do lava-loiça.

Olhei e pensei: “ E se o jornal se chamas-

se Bago d’Arroz?”. E assim surgiu o nome de

Bago d’Arroz, até porque um campo de arroz é um

campo verdejante que pode prosperar no tempo e

que nos orienta para o futuro e para o desejo de

evolução.

SC - Quais os principais problemas que encontra-

ram com a elaboração do jornal?

PC – Apesar de termos sempre sido alguns ele-

mentos na Secção de Comunicação, tenho que des-

tacar a importância e a força transmitida pela Rita

Sobral e pelo Gonçalo Leonardo. Contudo, e com

outras actividades que vão aparecendo nas nossas

vidas e o ingresso na Universidade, o último jornal,

enquanto eu era responsável, não era para sair,

devido à diminuição do interesse dos elementos

que integravam a equipa comigo.

Além disto, outro problema encontrado eram as

impressões, devido ao preço elevado das mesmas.

Para contornar isto, tentou-se um protocolo com o

Staples para se obter preços mais baixos, sendo

que como moeda de troca era proposto uma distri-

buição de panfletos promocionais da loja. Mas tal

não sucedeu. Como não desisti de procurar solu-

ções, recorri a um vizinho meu que tinha uma gráfi-

ca e que nos fez o jornal por um preço bastante

baixo e acessível. Ao todo, enquanto respon-

sável pela secção, ainda publicámos 8 edi-

ções do Bago d’Arroz.

SC - Qual a importância que sentes que o Bago

d’Arroz tinha no funcionamento do Agrupamen-

to?

PC – Na altura, o Bago d’Arroz permitia fazer a

ligação entre todas as secções e ao mesmo tempo

ajudar a Chefe Leonor, na divulgação de vários mo-

mentos de Agrupamento. Aliada à divulgação do

Bago d’Arroz fazíamos ainda a divulgação das nos-

sas atividades na Gazeta das Caldas e na rádio.

SC - Como vês actualmente o jornal?

PC - Gostei de ter participado na última edi-

ção em que pude relembrar algumas memó-

rias que já tinha bem guardadas. (Risos) Daí

considero muito importante manter a ligação com

antigos escuteiros, pois os mesmos podem sem-

pre transmitir conhecimentos que podem ser úteis

actualmente. Não nos podemos esquecer que a

missão do jornal é espalhar a mensagem deste

Agrupamento e passar informação e fotografias

entre membros do Agrupamento e a comunidade.

SC - Algumas sugestões para o futuro?

PC – Como sugestão fundamental, acho que é ne-

cessário arranjar verbas para suportar o custo do

jornal. (Risos) Além disso, considero que seja bas-

tante importante realizar alguns colóquios, em que

se convidem pessoas que possam dar alguma for-

mação específica sobre várias temáticas

(nutricionistas para abordar a comida em campo,

padres para nos formar na área da religião, anti-

gos escuteiros para explicar técnicas e vivências

do passado). Assim conseguir-se-ia criar debates

importantes no crescimento do escuteiro.

Por fim e se queremos estar actuais, deveria ser

criado um Facebook do Bago d’Arroz para divulga-

ção de fotografias, notícias de actividades e notí-

cias escutistas.

Page 6: Bago d'Arroz Abril

6

CONSCIENTECONSCIENTECONSCIENTE

Sou Escuteiro, que futuro terei?

Hoje em dia parece que é imperativo que os nossos

jovens tirem um curso superior, e que isso é a res-

posta para o desemprego. Parece que toda a gente

acha que um curso superior serve para ter um em-

prego garantido. Mas a verdade é que um curso su-

perior não é a resposta para conseguir um empre-

go. É importante, sim, mas não é tudo e temos de lhe

dar uma importância relativa. Até porque hoje em

dia já não existem empregos para a vida, e é cada

vez mais necessário olhar para as nossas carreiras

profissionais como uma sucessão de empregos, on-

de se podem fazer coisas muito diferentes.

Um curso superior só serve para adquirir conheci-

mentos numa determinada área pela qual temos

mais interesse. Claro que há cursos que têm uma

grande oferta de emprego, mas também há outros

que estão saturados e onde é difícil encontrar um

emprego. E basta abrir o caderno de emprego do

“Expresso” para perceber quais são os cursos que

são procurados e aqueles que não são. Mas isso não

quer dizer que não tirem um curso porque aquele

não vai ter um emprego à vossa espera quando o

acabarem. Não, o mais importante, se realmente

quiserem tirar um curso superior (podem não que-

rer…), é tirar um curso de que gostem e para o qual

tenham jeito. Depois, conseguir um emprego nessa

área passa também por saber procurar e, às vezes,

ter um pouco de imaginação e perceber que há coi-

sas muito interessantes que se podem fazer com

esse curso mas que não são as óbvias. Ou então,

criar o próprio emprego.

E é aqui que todas as capacidades que se adqui-

rem no escutismo podem fazer a diferença. Não

me passa pela cabeça ouvir um escuteiro queixar-se

que está desempregado porque não consegue en-

contrar emprego. Temos de ser capazes de dar um

pontapé no “im” do impossível, como dizia B.P. O cur-

so superior só serve para demonstrar que se sabe

alguma coisa sobre determinado assunto. Depois, o

empregador procura outras características, que é

essencial saber transmitir numa entrevista ou no

curriculum vitae. Por exemplo, quem foi guia de pa-

trulha, equipa ou tribo aprendeu a liderar equi-

pas, gerir conflitos e motivar pessoas para atin-

gir um objectivo comum. E qualquer escuteiro ad-

quiriu valores e competências que interessam a um

empregador, como honestidade, integridade, persis-

tência ou saber trabalhar em equipa, saber traba-

lhar por objectivos ou gerir projectos. E, para além

de tudo o que se aprende no escutismo, podem-se

complementar esses conhecimentos com outras

formações paralelas, noutras áreas que não sejam

directamente relacionadas com o curso mas que

podem ser importantes.

Por outro lado, um escuteiro, para vencer na

vida, também deve saber que tem todas as

capacidades para inventar o seu próprio em-

prego. Sim, porque não identificar um nicho de mer-

cado onde possam fazer a diferença com uma ideia

inovadora e criar uma pequena empresa vossa, onde

o sucesso só depende do vosso trabalho e empe-

nho?

Por último, quero só acabar lembrando que hoje em

dia vivemos num mundo globalizado, e que os bons

profissionais jogam a um nível mundial.

Existe um mundo de oportunidades à vossa espera,

basta abrir os olhos!

Chefe Ricardo Couto

Page 7: Bago d'Arroz Abril

7

NOTAS DE AGRUPAMENTONOTAS DE AGRUPAMENTONOTAS DE AGRUPAMENTO

Lobitos Exploradores Pioneiros Caminheiros

Dulce Bordalo Diogo Silva Carolina Contente Andreia Berto

João Vinhais Madalena Xavier Joana Ferreira Diogo Ferreira

Rafael Nascimento Edevânia Mateus

Raquel Coelho Inês Dias

Solange Vieira João Ascenso

João Vieira

Leonor Ramos

Telmo Vieira

Se as crianças vivem a ouvir críticas, aprendem a ordenar.

Se convivem com hostilidade, aprendem a brigar.

Se vivem com medo, aprendem a ser medrosas.

Se convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.

Se vivem a ser ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.

Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.

Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.

Se vivem a ser incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.

Se vivem na tolerância, aprendem a ser pacientes.

Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.

Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.

Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.

Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objectivo.

Se vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.

Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.

Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.

Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.

Se as vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.

Se convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

VELADA DE ARMAS | FOZ DO ARELHO | 21 DE ABRIL

Page 8: Bago d'Arroz Abril

8

UM POUCO DE CULTURA...UM POUCO DE CULTURA...UM POUCO DE CULTURA...

Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavel-

mente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que

viveram nesta época. Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de

1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cra-

vos"?

Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alte-

rou completamente. Mas como não houve a violência habitual das revo-

luções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos)

aos militares que os puseram nos canos das armas.

Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a

mudança!

O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo

Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de

governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!

Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o

regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.

SABIAS QUE EM PORTUGAL A ESCOLA SÓ ERA OBRIGATÓRIA ATÉ À 4ª CLASSE? Era compli-

cado continuar a estudar depois disso.

E SABIAS QUE OS PROFESSORES PODIAM DAR CASTI-

GOS MAIS SEVEROS AOS SEUS ALUNOS?

Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura

estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhe-

cida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas li-

am, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.

25 DE ABRIL DE 1974

Page 9: Bago d'Arroz Abril

9

Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e

as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.

Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o

fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.

SABIAS QUE OS PAÍSES ESTRANGEIROS, QUE NO INÍCIO APOIAVAM SALAZAR E A SUA POLÍ-

TICA, COMEÇARAM A FAZER PRESSÃO CONTRA PORTUGAL? Por isso o governante dizia que o

nosso País estava "orgulhosamente só". Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano,

que não mudou nada na política. A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares.

Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), co-

nhecido como o "Movimento dos Capitães".

Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar. O major Otelo Saraiva

de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta

dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv.

As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Car-

mo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela

população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.

SABIAS QUE PARA OS MILITARES SABEREM QUANDO AVANÇAR FO-

RAM LANÇADAS DUAS "SENHAS" NA RÁDIO? A primeira foi a música "E

Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila More-

na", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril.

Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o

MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa.

E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade,

as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito

caminho a percorrer...

Page 10: Bago d'Arroz Abril

10

ANIMAÇÃO DA FÉANIMAÇÃO DA FÉANIMAÇÃO DA FÉ

Page 11: Bago d'Arroz Abril

11

Pais, alguma vez pensaram em contribuir com um

pequeno patrocínio para o nosso jornal Bago d’Ar-

roz ou para o Agrupamento?

O que vos propomos é a publicação, nas nossas

edições, de um anuncio à vossa empresa ou colec-

tividade.

Para mais informações, contactem:

[email protected]

ANUNCIE AQUI

Vigília Pascal | Andreia Berto

No passado dia 7 de Abril de 2012, o Agrupa-

mento 337 esteve representado por pioneiros,

caminheiros e chefes na celebração mais impor-

tante do calendário litúrgico cristão, a Vigília Pas-

cal, realizada na Igreja de Nossa Senhora da

Conceição juntamente com a comunidade cal-

dense.

Segundo uma anti-

quíssima tradição,

esta é uma noite

de vigília em nome

do Senhor (Ex 12,

42), noite que os

fiéis celebram, se-

gundo a recomen-

dação do Evange-

lho (Lc 12, 35 ss.),

de lâmpadas ace-

sas na mão, à se-

melhança dos ser-

vos que esperam o Senhor, para que, quando Ele

vier, os encontre vigilantes e os faça sentar à

sua mesa.

A Vigília desta noite ordena-se deste modo: de-

pois de um breve lucernário (primeira parte), a

Santa Igreja medita nas maravilhas que o Se-

nhor, desde o princípio dos tempos, realizou em

favor do seu povo confiante na sua palavra e na

sua promessa (segunda parte: liturgia da pala-

vra), até ao momento em que, ao despontar o

dia da ressurreição, juntamente com os novos

membros renascidos pelo Baptismo (terceira

parte), é convidada para a mesa que o Senhor,

com a sua morte e ressurreição, preparou para

o seu povo (quarta parte).

Toda a celebração da Vigília Pascal se realiza de

noite, isto é, não se pode iniciar antes do anoite-

cer do Sábado e deve terminar antes do ama-

nhecer do Domingo.

Page 12: Bago d'Arroz Abril

12

ESPAÇO DA COMUNICAÇÃOESPAÇO DA COMUNICAÇÃOESPAÇO DA COMUNICAÇÃO

FOTORREPORTAGEM: Um pouco da nossa sede…

Prontos para uma visita breve pela nossa sede? Ora vejam .

2ª Reunião de Repórteres | João Miguel As-

censo

No passado dia 24 de Março, a Secção de

Comunicação preparou mais uma reunião

com vista a formar os repórteres de cada

secção. Assim, a reunião começou com um

pequeno jogo desenvolvido pela secção de

comunicação, em que os repórteres se pu-

derem conhecer melhor uns aos outros. De-

pois, os repórteres tiveram uma pequena

formação de fotografia, em que foi abordado

como tirar uma boa fotografia através do

fornecimento de algumas dicas acerca da

máquina fotográfica e da fotografia, tais co-

mo noções de luz e também de enquadra-

mento da foto.

De seguida, foi lançado o desafio aos repór-

teres das secções, para que tirassem algu-

mas fotos, tanto ao espaço interior, como ao

espaço exterior da sede, para depois tenta-

rem desenvol-

ver uma foto

reportagem, a

ser trabalhada

pelos repórte-

res e enviada

posteriormen-

te à secção de

comunicação.

Próximo do fim da reunião, os repórteres

foram informados de alguns avisos pertinen-

tes, nomeadamente as datas de entrega de

artigos e fotografias para o Bago d’Arroz, e

foi-lhes ainda pedido que preparassem um

jogo a incluir no Bago.

Por fim, fizemos mais 2 jogos dinâmicos e

didáticos, com vista a perceber a importân-

cia de se trabalhar em equipa e quais as su-

as implicações.

Page 13: Bago d'Arroz Abril

13

Consegues identificar onde se

encontram estas imagens na

nossa sede?

FOTOGRAFIAS DE Joana Ferreira

Page 14: Bago d'Arroz Abril

14

RECORDAR É VIVERRECORDAR É VIVERRECORDAR É VIVER Continuando um pouco o que foi feito na Edição anterior, apresentamos de seguida uma série de

fotografias das várias actividades que têm sido vividas pelas Lobitos. Recordem estes belos mo-

mentos vividos.

Deixamos um agradecimento especial à Chefe Clara Winkelmann por esta recolha de fotografias.

Ano 2003/04

16 a 18 de Abril 2004

O ano escutista já ia a meio mas a minha ajuda foi necessária e então integrei a equipa de anima-

ção da IªSecção, juntamento com a Mónica Grais e o Luís Pereira. A minha primeira actividade foi

perto de Mira no centro Escutista do Palheirão. Os 13 lobitos que participaram fizeram um Raid de

mais de 10 km e no final fizeram ainda um jogo de vila.

23 de Maio 2004 - Promessas 26 a 28 de Junho 2004

No decorrer do ano, mais algumas atividades se

fizeram, mas a mais marcante, como sempre, foi

a de final do ano, na Lagoa do Saloio. O tema era

“O reino de eri e alga.” Foi uma atividade bombás-

tica, composta por muitas coisas diferentes: raid,

jogos noturnos, aquáticos, rin e muito mais.

Page 15: Bago d'Arroz Abril

15

Ano 2004/05

2 de Outubro 2004 - Abertura do Ano escutista 04/05

17 a 19 de Dezembro 2004 - No país do

pai natal

A atividade de Natal, na linda Vila de Óbidos.

23 a 25 de Abril 2005 ACAGRUP - “Lança pontes, encurta distâncias!”

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Page 16: Bago d'Arroz Abril

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A MOCHILA

UMA BOA MOCHILA DEVE...

ser confortável;

distribuir o peso sobre os pontos da coluna vertebral preparados para o suportar;

ajudar-nos a manter o equilíbrio, a evitar o cansaço e a aguentar durante mais tempo um

peso sobre as costas;

garantir que o equilíbrio e suporte da mochila se dê na zona inter-escapular;

garantir que a repartição de peso seja feita na cintura e não nos ombros;

TIPOS DE MOCHILA

Mochilas de grande carga ou expedição - 70 a 85 Litros, utilizadas para acampamentos de

mais de 3 noites ou raides de vários dias;

Mochilas de excursão ou fim de semana - 45 a 70 Litros de capacidade, utilizadas normal-

mente em acampamentos de até 3 noites;

Mochilas de ataque - 30 a 45 litros, utilizadas para raides sem acampamento;

Mochilas mini - até 30 Litros, saídas curtas;

Mochilas de escalada - mochilas pequenas, muito técnicas e resistentes.

Mochilas estanques - são totalmente estanques e submergíveis, pensadas para actividades em

água, neve ou chuva intensa.

O PESO DENTRO DA MOCHILA

Grande parte das mochilas actuais possuem uma divisória na parte inferior que, normal-

mente, é usada para guardar o saco-cama ou roupa, que são

coisas leves;

Os objectos mais pesados devem ser arrumados ao nível do

centro de gravidade da pessoa, sensivelmente ao nível do umbi-

go, e o mais junto às costas possível, por causa do equilíbrio;

Uma mochila alta, com um centro de gravidade alto (que

acontece quando arrumamos objectos pesados no cimo da mo-

chila), pode provocar facilmente o desequilíbrio quando temos

de saltar para transpor uma vala, baixarmo-nos, andar de lado,

etc;

Deve-se ter cuidado para não sobrecarregar a mochila de um

dos lados com coisas mais pesadas que do outro lado, pois as-

sim fica em desequilíbrio e prejudica a coluna vertebral.

Page 17: Bago d'Arroz Abril

17

DO

SS

IER

CN

ICO

DO

SS

IER

CN

ICO

DO

SS

IER

CN

ICO

Adaptado de: http://inkwebane.cne-escutismo.pt/

ARRUMAR A MOCHILA

A regra nº1 para a arrumação da mochila é dei-

xar à mão (em bolsos ou junto ao fecho ou tampa da

mochila) os objectos que mais provavelmente virão a

ser precisos, tal como o impermeável, a lanterna, o

estojo de primeiros socorros, o mapa, merenda, etc.

Saco-cama e fato de treino, por exemplo, podem

ficar no canto menos acessível da mochila;

A roupa, depois de dobrada, deve ser enrolada,

pois assim enruga-se menos e permite arrumar me-

lhor todo o interior;

Preenche todos os espaços vazios da mochila.

Observa por fora se há zonas onde a mochila não fica

bem preenchida no interior;

Não deixes pontas de objectos a saírem para fora da

mochila. A ponta de um saco-cama mal arrumado

pode prender-se num ramo e provocar um acidente

desagradável;

COLOCAR A MOCHILA ÀS COSTAS

Para não forçar lateralmente a coluna, evitando assim risco de lesão, nem te desequili-

brares, segue os passos seguintes (para uma mochila não demasiado pesada):

coloca a mochila em pé, encostada às tuas pernas, com as alças para fora;

passa as mãos por entre as alças e agarra na mochila pelos lados;

mantém as costas direitas, para não a forçar a coluna;

levanta a mochila até passar por cima da tua cabeça, dando uma volta de 360º e ficando às

costas;

Para uma mochila muito pesada, o método mais aconselhável é:

coloca a mochila em cima de uma rocha elevada, muro, banco, mesa, etc., com as alças vi-

radas para ti;

vira-te de costas para a mochila, enfia os braços nas alças e ajusta a tua posição, mantendo

sempre as costas direitas;

com cuidado, por causa do esforço na coluna e mantendo esta sempre direita, afasta-te até fi-

car todo o peso da mochila em cima de ti, fazendo então os últimos ajustes;

AJUSTAR A MOCHILA

Ajusta o cinto: este existe para que uma grande parte do peso da mochila seja transferida

para os quadris, aliviando bastante os ombros e a coluna. Importa ficar bem justo ao corpo;

Ajusta as alças de maneira a dar uma sensação de conforto, com pouco peso sobre os om-

bros e sem sentir a mochila a puxar-te para trás;

Ajusta as restantes fitas de maneira a que não sintas a mochila a balançar, mas sim bem ajus-

tada ao corpo;

Page 18: Bago d'Arroz Abril

18

Iª SECÇÃOIª SECÇÃOIª SECÇÃO

Alaiiiiiiiiiii

Caríssimos Escuteiros, Pais e leitores

Como era de esperar, aqui estamos a dar as

últimas novidades fresquinhas (a condizer com

o tempo que se faz sentir).

Este último trimestre foi de arromba, reuniões

mais reuniões e actividades atrás de activida-

des, nem dava tempo de coçar o pêlo (somos

lobos).

O frio (brrrr) fazia-se sentir, mas nada impediu

que abríssemos este trimestre com o acolhi-

mento caloroso (auuuuuuu) da nossa Àquelá, e

restante equipa de animação.

Ordem de serviço: Lobitos que vamos fazer? –

perguntava a Àquelá. Sugestões atrás de su-

gestões e o plano ficou alinhavado. Em Janeiro

foi escrita atrás de escrita, para ficar tudo bem

planeado, pois não

queremos fugir à

nossa Lei e às nos-

sas Máximas. Não

vos queria dizer,

mas houve alguma

brincadeira pelo

meio (pssssss, é

segredo). E, claro,

mais uma vez fo-

mos ouvir a palavra

de Deus, na igreja

de Nossa Senhora

da Conceição.

O ritmo carnavalesco já se fazia sentir nos nos-

sos pés, mas antes demos uma passagem pe-

las pirâmides do Egipto com Moisés, a 4 de

Fevereiro. É verdade, este foi o tema da activi-

dade em Salir do Porto, com muita ação, brin-

cadeira e, claro, trilhos de progresso a serem

validados. Não podemos esquecer que os nos-

sos guias continuaram a missão que haviam

começado no trimestre anterior, foram a mais

uma sessão do EGO, e bem pertinho de onde

foi a nossa actividade com Moisés. O local es-

colhido pelo Dep. da I foi o CEO.

Page 19: Bago d'Arroz Abril

19

Este mês não fica por aqui, pois se estiveram

em missão no CEO, por lá continuaram, pois a

atividade de agrupamento (ehehehehe) foi lá. O

imaginário escolhido, foi Em Busca da Terra

Prometida. Apesar de termos sangue quente,

o som das castanholas ouvia-se ao longe (pais,

mães, eram os nossos dentes a tremer com

frio, brrrrrr). Escalada, slide, jogos, a diversão

não faltou, assim como algum choro quando

alguns pais foram assistir ao fogo conselho (é

normal, somos lobitos).

(tlim tlim tlim € € € €) O som da atividade eco-

nómica a soar nas nossas orelhas bem a pino.

Aproveitámos a proximidade ao Dia da Árvore

e fomos para a rua vender pinheirinhos, com

alguns pingos enviados por S. Pedro; a ativida-

de foi bem produtiva. Nesse mesmo dia ficá-

mos acantonados no centro paroquial do Coto,

e adivinhem o que não falto (...), paródia! Pois

está claro! Jogo de vila durante o dia e à noite

um delicioso banquete oferecido pelos nossos

pais lobos, que também aderiram à paródia.

Foi de risos vê-los a fazer a peça cómica no

Fogo Conselho.

(ui) Na última reunião deste trimestre, os gui-

as reuniram-se. Foi dia de conselho de guias.

Quem é que iria seguir em frente no caminho

dos trilhos? Quem iria receber o lenço tão ape-

tecível? Tudo envolto no segredo dos deuses,

só saberão no próximo Bago d’ Arroz

(ihihihihihihi).

Os coelhos espevitados já andam por aí a salti-

tar, com os ovos todos coloridos, prontos a

serem saboreados por todos nós. Dedicámos

a nossa Atividade da Páscoa ao nosso querido

Jesus e, foi a pensar nele, que seguimos todos

os seus passos até ao Calvário. Não haveria

melhor local, senão o Santuário do Bom Jesus

do Carvalhal, local onde orámos, refletimos,

sonhámos, etc., um local de paz com o Amor

de Jesus sempre presente.

E assim partimos para férias com os pais lo-

bos, para uns diazitos de descanso.

Não percam as próximas notícias da nossa

Secção. Aaauuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!

Equipa de Animação

FOTOGRAFIAS DE Cátia Vieira

Page 20: Bago d'Arroz Abril

20

‘Roupa’teca

O que é isto?

É o projecto que está a ser desenvolvido pelo teu Agrupamento. Consiste na reco-

lha de “Roupa Escutista” que tenhas em tua casa e que consideras ainda ser útil

para outro Escuteiro. Permite assim diminuir os custos para as Famílias e permi-

te criar hábitos de partilha e entreajuda.

O que fazer?

Deves procurar com os teus pais algumas roupas (calções, saias, camisolas, ca-

sacos, meias, boinas, chapéus, etc) que já não usas e entregar na Secção de Co-

municação, na caixa ‘Roupa’teca.

Como fazer?

Podes doar as tuas roupas ou então vendê-las a um preço em 2ªmão. Para entre-

gares podes deixar directamente na Secção de Comunicação ou então contactar

-nos para: [email protected].

E S C U T E I RO S A E E R O E S D X C D F T

A S D C V B F W E R O O P L E S D FC V B B

A S E S D W F C Z G U I P A D S E R F G H K

L O B I T O S A D T U O A R E R Y U O T F D

A G R U P A M E N T O W E A S D FC V B N

S S D E R T U I O Z C D A S E A M I Z A D E

A S E D C V F B G H N J M K S D E R F G T G

A A S D E C V F B N M J I O P S D E R F C V

L E N C O S D E I O U T R O P D S E R T I R T

Procura as seguintes palavras:

ESCUTEIROS

LOBITOS

LENCO

AGRUPAMENTO

AMIZADE

OS LOBITOS PREPARARAM ESTE

JOGO PARA TI.

APROVEITA.

Page 21: Bago d'Arroz Abril

21

6

10 5

2 3

9

1

7

4

8

1 - Fundador do Escutismo

2 - Cor da Primeira Secção

3 - Espaço da Segunda Secção na Sede

4 - Conjunto de Bandos

5 - Cor da Terceira Secção

6 - Elementos da Primeira Secção

7 - Elementos da Quarta Secção

8 - Espaço da Primeira Secção na sede

9 - Cor da Segunda Secção

10 - Patrono da segunda secção

Diverte-te com mais este jogo preparado pelos lobitos.

Page 22: Bago d'Arroz Abril

22

IIª SECÇÃOIIª SECÇÃOIIª SECÇÃO

O 2º Trimestre iniciou com reunião de Expedi-

ção, que decorre geralmente das 14.30h às

17.30h. Com o abrandar das atividades eco-

nómicas, fez-se então a atualização do siste-

ma de progresso dos elementos. Este trimes-

tre trouxe também uma novidade para os nos-

sos guias: as reuniões teriam de ser pensadas

e planeadas por eles, podendo solicitar ajuda

aos chefes. Tem sido um desafio bastante in-

teressante que visa o desenvolvimento da au-

tonomia e efetivar a responsabilidade inerente

ao cargo. Em cada uma das reuniões realiza-

das ao longo do trimestre foi também possível

realizar jogos / dinâmicas formativas com vis-

ta a monitorização da aquisição de conheci-

mentos, relativos aos elementos propostos a

promessa.

RECRUTA DOS AGENTES CHERUB

Dia da Expedição – 28 Janeiro 2012

Neste dia a expedição teve uma surpresa.

Ao chegarem à sede, após a oração inicial, par-

tiram sem saber para onde iam, em direcção à

zona industrial. Já no picadeiro houve tempo

para uma conversa acerca de medidas de se-

gurança a ter em conta quando se monta a

cavalo. Cada elemento da Expedição teve ainda

oportunidade de perceber como se cuida de

um cavalo. Com a ajuda dos nossos chefes foi

possível limparem as ferraduras, sacudirem o

pó do pelo do cavalo e escová-lo.

Page 23: Bago d'Arroz Abril

23

Passaram então para “as cavalgadas”. Todos

os elementos andaram a cavalo e mostraram

os seus dotes de cavaleiros, e as surpresas

não tardaram. Alguns dos exploradores esta-

vam nervosos, com alguns receios, mas com a

ajuda dos chefes e do pessoal do picadeiro fo-

ram percebendo que, acima de tudo, se iam

divertir muito. No fim ainda houve tempo para

alguns dos chefes e o Pe. Miguel andarem

também a cavalo. Ao sairmos do picadeiro,

fomos almoçar à sede onde os elementos se

fardaram para seguirmos em direção ao cen-

tro da cidade. O

dia terminou

assistindo à

Eucaristia que

se realizou na

capela da San-

ta Casa da Mi-

sericórdia das

Caldas da Rai-

nha.

LEMA CHERUB: “MEDO É UMA CENA QUE

NÃO ME ASSISTE”

Acampamento de Carnaval – 10 a 12 Feve-

reiro 2012

Para este acampamento, foi atribuída à Expe-

dição 60 uma missão importantíssima. A

Agência CHERUB solicitou ajuda na construção

da base secreta que funcionaria como posto

avançado, o qual não sabíamos a localização

certa, mas garantiram deixar pistas ao longo

do caminho. O caminho era longo e estava frio,

o que dificultou a tarefa aos nossos explorado-

res, mas o objetivo de encontrar a base secre-

ta foi conseguido. O dia seguinte iniciou com as

“obras” na base, onde os exploradores ergue-

ram as estruturas necessárias. Houve alguma

dificuldade de coordenação e revelaram pouca

preparação, mas para uma primeira experiên-

cia revelaram bom esforço e interesse em

aprender mais e fazer melhor. Para a abertura

de campo, a expedição teve o apoio de um dos

nossos aliados seniores – o Zorro.

Houve ainda tempo para umas atividades

radicais no recinto da base secreta. Os ele-

mentos foram experimentando ao longo do dia,

mas, maior surpresa foi ver uma das nossas

chefinhas a atravessar o ar a grande velocida-

de. Ao longo da preparação do jantar os ele-

mentos prepararam as peças de fogo de con-

selho, que se iria realizar em conjunto com os

lobitos. Apesar da proximidade com a nossa

cidade, o frio fez com que poucos pais estives-

sem presentes, mas a animação não ficou con-

gelada. Estava ainda prevista a realização do

primeiro RIN do ano, mas o frio cortante desta

vez levou a melhor. à sede.

Page 24: Bago d'Arroz Abril

24

No domingo os nossos exploradores e lobitos

acordaram com novos vizinhos, pois os pionei-

ros chegaram já de noite após uma grande

caminhada. Após as desmontagens e a Euca-

ristia em campo, o Agrupamento 337 seguiu

caminho até .

CHERUB: “UM AGENTE NUNCA DE-

SISTE”

Acantonamento na sede – 16 e 17

Março 2012

Para esta atividade os exploradores sabiam

que íamos dormir na sede, só não sabiam o

que os esperava no sábado. Ao chegarem à

sede fez-se alguns jogos em expedição, os

quais pretendiam pôr à prova algumas das

competências que a agência CHERUB procu-

ra nos seus agentes: trabalho em equipa,

atenção, concentração, cumprimento de re-

gras.

Ao levantarem, no sábado, receberam as ins-

truções necessárias para a primeira missão:

“em busca da força física” e seguiram cami-

nho até ao quartel da Escola de Sargentos do

Exército. Assim que chegaram, tiveram de

trocar de roupa para iniciarem as atividades

disponibilizadas. Começaram com equitação,

que correu muito bem, ao ponto de o instru-

tor dizer várias vezes “temos cavaleiros”. Os

nossos exploradores puderam ainda visitar

as cavalariças, conhecer os restantes cava-

los e as rotinas dos mesmos.

Seguiu-se um momento muito divertido, a

chamada GAM – Ginástica de Aplicação Mili-

tar, ou como se diz entre os militares, ginásti-

ca até à morte (mas não se preocupem, nós

só deixámos continuar a atividade, pois o se-

nhor garantiu que paravam um pouco antes

de morrerem). As habilidades físicas destes

aspirantes a agentes da CHERUB foram pos-

tas à prova, e os nossos exploradores, me-

lhor ou pior, deram conta do recado. Importa

dizer que o melhor de tudo foi ver os nossos

elementos a realizarem exercícios que não

eram fáceis, mas sempre com um sorriso na

cara. Houve ainda tempo para o jogo da cor-

da e a pista de obstáculos, na qual o trabalho

de equipa era fundamental.

Como não podia deixar de ser, assim que ter-

minou a equitação e se deu início à GAM, o

nosso amigo S. Pedro decidiu abençoar-nos e

largou sobre nós umas gotinhas de chuva

bem fresquinha. Quando terminaram, dirigi-

ram-se aos balneários para trocarem de rou-

pa e fazerem uns alongamentos.

O almoço decorreu no bar do quartel onde

os exploradores realizaram os seus relató-

rios de atividade. Com tudo terminado segui-

ram para mais uma missão: “em busca da

força intelectual” e tiveram de seguir, em

patrulhas, para a Biblioteca Municipal. O

objetivo era fazer pesquisa acerca do patro-

no da Segunda Secção – São Tiago – e acer-

ca de um grande explorador à escolha .

Page 25: Bago d'Arroz Abril

25

Com os trabalhos concluídos seguiram até ao

Centro Paroquial onde foi possível vivenciar mo-

mentos de descontração em conjunto com o

Pe. Miguel que orientou uns jogos bem giros.

Subimos para uma das salas do Centro Paro-

quial para uma atividade diferente. A agência

CHERUB procura agentes com vista ao comba-

te contra o maior inimigo de todos os tempos

– a Desigualdade. Sabendo isto, foi pedido aos

nossos exploradores que escrevessem frases

em papéis que falem sobre a luta contra este

inimigo, a bondade de Jesus, a alegria de fazer

o bem ao próximo, para entregarem à comuni-

dade e assim conseguirmos mais aliados na

nossa luta. O dia terminou na Eucaristia, sendo

que os papéis foram entregues antes de inici-

ar.

CHERUB: “EM BUSCA DA FORÇA IN-

TERIOR”

Acampamento de Páscoa – 30 e 31

Março e 1 de Abril 2012

A expedição reuniu-se na sede às 21:00 no dia

30 de Abril. Carregou-se o material na carri-

nha (tendas, varas, canas, etc.), entrámos no

autocarro, conduzido pelo nosso chefe de agru-

pamento e fomos para o local da atividade –

Bom Jesus do Carvalhal. Quando chegámos ao

local, descarregámos o material e as mochilas

e começámos a montar as tendas. Durante a

montagem das tendas um dos nossos agentes

aleijou-se, ao tentar fazer de uma pedra um

maço para colocar a estaca. Após a longa

montagem das tendas, a expedição deparou-se

com o primeiro desafio da atividade. Nesta pri-

meira missão os nossos agentes tinham de

perceber se confiavam em si próprios e nos

seus colegas, enquanto realizavam um percur-

so, durante a noite, com “surpresas” pelo cami-

nho. A expedição 60 fez o seu primeiro RIN

(Raid Individual Noturno). Alguns dos nossos

agentes revelaram grande coragem e confian-

ça, outros vacilaram qualquer coisinha, mas

todos cumpriram o objetivo e completaram a

missão com sucesso. A seguir fez-se a oração

da noite e foram dormir.

Page 26: Bago d'Arroz Abril

26

No dia 31 a alvorada foi às 08:30. Em Agrupa-

mento fez-se a oração da manhã e o hastear

das bandeiras, após o qual a expedição iniciou

as suas construções de campo. Depois foram

almoçar e preparar as peças para o fogo de

conselho. Ao final do dia as secções em campo

formaram para o arrear das bandeiras. Quando

a expedição se preparava para jantar ouve-se

um dos exploradores a dizer “Patrulha Raposa…

CABUM!!!”. Ele cai no chão tropeçando numa

espia, entortando uma estaca e deixando esca-

par o saco dos talheres que acerta nos olhos de

outro explorador. Resultado, gargalhadas, um

pulso torcido, mais gargalhadas, um explorador

de mãos na cara e mais gargalhadas. Enfim, ex-

pedição 60 no seu melhor! Durante o jantar a

caminheira Marta explicou que se iria dar a ho-

ra do apagão, apagaram-se as luzes, mas acen-

deram-se pouco depois. Seguimos então para o

fogo de conselho que foi, como

alguns exploradores referiram,

muito FIXE! Recordámos músi-

cas que não se usavam há algum

tempo como “Caçar um Leão”.

No dia seguinte, depois da alvorada, fez-se o has-

tear das bandeiras e seguiu-se a segunda mis-

são de expedição. Com objetivo de perceber de

onde vem a nossa força, os futuros agentes

CHERUB fizeram um jogo em busca de “ovos”

com uma peça de um puzzle e uma mensagem.

Numa cartolina dividida em 14 espaços (as ca-

torze estações da Via Sacra) tinham que dese-

nhar algo representativo da mensagem, para

assim melhor compreenderem a amplitude da

força que a fé em Deus alcança. A atividade ter-

minou na Eucaristia que se realizou na Igreja do

Santuário, para, de seguida, regressarmos à

nossa sede,

Loba Exigente, com contributo de Lince Obser-

vador e Panda Ruiva

FOTOGRAFIAS DE Ana Catarina Monteiro

Page 27: Bago d'Arroz Abril

27

IIIª SECÇÃOIIIª SECÇÃOIIIª SECÇÃO

ACTIVIDADE DE CARNAVAL | Equipa Pantera

Esta atividade de Carnaval foi sem dúvida uma

das atividades que jamais esqueceremos, não só

pelas dores e pelas bolhas, mas também pela

alegria, força e companheirismo que todos nós

sentimos. Basicamente a nossa atividade foi um

raid de sobrevivência, que se iniciou no dia 10 de

Fevereiro e terminou dia 11 de Fevereiro ao final

do dia. O raid foi nada mais nada menos que

uma caminhada pelas terras envolventes às Cal-

das, tendo mesmo chegado ao concelho de Alco-

baça, e terminado em Salir do Porto. Durante o

raid tivemos que realizar várias provas para po-

dermos comprar o que precisávamos (comida,

tendas, roupa, mochilas). Passámos por sítios

jamais pensados, passámos frio, sono, dores,

mas, apesar de tudo, divertimo-nos, e esta expe-

riência nunca ninguém irá esquecer. Que ve-

nham mais atividades inesquecíveis."

Page 28: Bago d'Arroz Abril

28

Acampamento 29, 30 e 31 Março 2012 |

Bom Jesus do Carvalhal

Lá íamos nós, para mais uma atividade

cheia de motivação, boa disposição e um pouco

de chuva, todos na sede prontos para carregar

o material e partir.

Chegámos ao local, ouvimos as indica-

ções e fizemos a oração da noite em agrupa-

mento. Montámos tendas, arrumámos o mate-

rial e fomos para um “suave” RIN (se assim se

pode chamar). A noite já estava a avançar, e

fomos dormir.

Na manhã seguinte, ao fazer a oração,

fizemos também a abertura de campo, seguido

do pequeno-almoço. Enquanto convivíamos, de-

cidimos qual a construção mais adequada para

fazermos naquela manhã. Chegámos a um con-

senso e resolvemos fazer um porta-mochilas

para poder guardar o nosso material. Nessa

mesma manhã, eu (Joana), a Filipa e a Carolina

fomos chamadas pelo Fábio e este esteve a

falar-nos sobre a nossa promessa. Acabada a

construção e também a manhã, fomos almoçar

(um almoço sempre animado, como podem cal-

cular).

Tivemos uma tarde um pouco mais cal-

ma, com formações, reflexões e algum traba-

lho. Fizemos uma reflexão acerca do escutismo,

das leis e princípios, em que estivemos a

“desvendar” o que estes queriam dizer, com o

Chefe Fábio. A formação seguinte foi acerca do

Fogo de Conselho com o Chefe Ricardo e, por

fim, fomos para a cozinha ajudar no jantar. De-

pois de tudo o que estava planeado, tivemos

uma pausa e então preparámos as nossas pe-

ças para o Fogo de Conselho.

O jantar foi feito em agrupamento, como

é habitual. Fomos para o Fogo de Conselho, que

foi aberto aos pais. Na minha opinião, este Fogo

de Conselho estava bastante bom, bem prepa-

rado e as peças estavam bem trabalhadas.

Domingo, acordámos com uma surpre-

sa…CHUVINHA! Tudo molhado e tínhamos de ir

desmontar tudo – nada agradável, não é?

Feita a oração e tomado o pequeno-

almoço, começámos as desmontagens e limpe-

zas com rapidez, pois estava a chover e ainda

íamos à Eucaristia.

O acampamento foi agradável, sempre

todos com máxima alegria e prontos para di-

vertir e aprender um pouco mais.

Joana Ferreira, Equipa Pantera

FOTOGRAFIAS DE Joana Ferreira

Page 29: Bago d'Arroz Abril

29

IVª SECÇÃOIVª SECÇÃOIVª SECÇÃO

Drave

17 de Fevereiro de 2012.

Caldas da Rainha. O Clã nº9 do Agrupamento 337

de Caldas da Rainha reuniu-se na Sede das Águas

Santas pelas 21.30h, com o objectivo de, para mui-

tos dos elementos, conhecerem a mística de DRA-

VE. Todos animados e bastante entusiasmados

com os dias que se adivinhavam, arrumámos o ma-

terial e pusemo-nos à estrada, para uma viagem de

cerca de 3 horas.

Após um trajecto bastante calmo, sempre envolto

em conversas animadas, chegámos finalmente ao

nosso primeiro ponto de paragem: Salão Paroquial

de Arouca. Devido ao tardar da noite, somente tive-

mos oportunidade para ler o primeiro texto de ima-

ginário / reflexão preparado pelo Padre Miguel,

Assistente Adjunto e Pároco de Caldas da Rainha,

que nos acompanhou durante estes 4 dias.

18 de Fevereiro de 2012.

Arouca. A manhã madrugou e após tomarmos o

pequeno-almoço e antes de sairmos, visitámos o

Convento de Arouca, sobre o qual nos foi explica-

do alguns dos traços arquitectónicos do mesmo.

A seguir arrumámos todo o material nos carros,

deixámos o espaço limpo e seguimos em direc-

ção a Covelo de Paivô.

Iniciámos o nosso caminho nesta aldeia. O cami-

nho não era fácil, mas nunca desanimámos, não

podíamos desistir! Durante o mesmo, parámos

algumas vezes para apreciar a beleza extraordi-

nária que todas aquelas serras nos davam. Um

marco importante da nossa viagem foi chegar a

Regoufe, a única povoação antes de Drave e um

sítio onde se encontra uma placa de indicação de

Drave que, por aquela altura do dia, já um bocado

cansados, era bem desejada.

Quando o pôr-do-sol se aproximava começámos

a avistar a Drave. Momento único em que muitos

de nós puderam reviver a última visita e os res-

tantes puderam ver pela primeira vez o que du-

rante muito tempo tinham idealizado. Apesar do

cansaço acumulado, o restante da caminhada

correu muito bem, pois o objectivo aproximava-

se.

Page 30: Bago d'Arroz Abril

30

Após a chegada efectiva a Drave e depois de al-

guns problemas de logística, lá nos instalámos na

Casinha com o intuito de viver momentos marcan-

tes na nossa vida. O restante do dia foi reservado

para a preparação do primeiro jantar em Drave,

pois a fome já era muita. A noite foi dedicada a

uma dinâmica mais lúdica. O jogo foi então o Jogo

do lobo, em que cada um de nós era uma perso-

nagem e a ideia seria o lobo matar o máximo de

aldeões da aldeia em que tudo se passava, sem

ser apanhado. Sem dúvida foram momentos mui-

to cómicos, em que pudemos descomprimir um

pouco do cansaço da viagem.

19 de Fevereiro de 2012.

Drave. Primeira manhã. Acordar com o sol a ba-

ter-nos na cara é outra coisa. Um momento de

alegria enorme.

Para aproveitarmos o Sol que se fazia sentir, fize-

mos a oração da manhã e tomámos o pequeno-

almoço. De seguida celebrámos a presença de

Cristo nas nossas vidas através da Eucaristia no

anfiteatro de Drave, celebrado pelo nosso Assis-

tente, Padre Miguel, convidando para tal efeito os

outros Clãs que estavam presentes naquele dia.

O espaço da tarde foi reservado para a realiza-

ção do trilho do Sol, em que se pode reflectir um

pouco sobre a vida de São Paulo, o nosso patrono,

discutindo e reflectindo os textos que nos foram

fornecidos pela equipa de Drave.

Após o jantar, iniciámos a dinâmica preparada

pelos Guias de Tribo. A mesma consistia no facto

de cada elemento encarnar uma personagem di-

ferente, tendo em conta a informação fornecida, e

depois realizar-se uma Assembleia Geral, em que,

consoante o assunto proposto pelo moderador,

cada um de nós teria que se adaptar à situação e

tentar resolvê-la segundo o seu ponto de vista.

Esta actividade correu muito bem e conseguiu-se

perceber as fraquezas e os pontos fortes de to-

dos, sempre num espírito de união e partilha.

20 de Fevereiro de 2012

A penúltima manhã em campo começou bem ce-

do. Era dia de fazermos o serviço que nos tinha

sido destinado. Então, tomámos o pequeno-almoço

e dirigimo-nos para o Staff de Drave, que nos indi-

cou o que teria que ser feito. Ao nosso Clã coube a

responsabilidade de recuperar um pouco das ca-

sas-de-banho (que tinham sido destruídas aquan-

do das últimas cheias em Drave) e limpeza dos

rios pois os mesmos estavam cheios de folhas e

as pedras já alteravam o percurso do rio.

Page 31: Bago d'Arroz Abril

31

Após este serviço, fomos conhecer mais um pouco

de Drave. Durante esta visita encontrámos uma

série de cascatas, ao longo do rio, nas quais vimos

paisagens muito bonitas e diferentes de tudo. Almo-

çámos de seguida e preparámo-nos para a tarde

que seria de apresentação dos vários capítulos do

“A Caminho do Triunfo” por parte dos noviços e as-

pirantes. Esta apresentação foi muito importante e

permitiu perceber e reflectir um pouco sobre os

ensinamentos que B.P. nos deixou e que em muito

se aplicam aos dias de hoje.

Ao final da tarde, o nosso Assistente preparou-nos

uma Cerimónia na Casa do Silêncio. A mesma foi

um momento muito emotivo e que permitiu uma

partilha das vivências até ao momento, sendo já

uma cerimónia da Partida de Drave.

A noite ficou reservada para a partilha das emo-

ções e da experiência que foi estar em Drave nes-

tes dias.

21 de Fevereiro de 2012.

Segunda-feira. Último dia em DRAVE. A manhã

acordou radiante, o que nos alegrou logo. Arrumá-

mos a Casinha, que nos acolheu nestes 4 dias, to-

mámos um pequeno-almoço rápido, arrumámos as

mochilas e despedimo-nos pela última vez de Drave.

A viagem até Regoufe foi cheia de alegria, mas ao

mesmo tempo de saudade. Afinal estávamo-nos a

despedir de um local tão único e misterioso que nos

tinha acolhido em quatro grandes dias. Após a che-

gada aos nossos carros, iniciámos a viagem até às

Caldas, viagem essa feita com muito sono à mistu-

ra.

De facto esta actividade correu muito bem. Conse-

guimos cumprir os objectivos a que nos tínhamos

proposto e pudemos viver a DRAVE em todos os

seus sentidos.

Mas achamos que aquilo que foi mais importante

foi o Viver. Viver aquela paisagem, viver aquele ar,

viver aquele céu estrelado, viver com os outros e

para os outros.

Não temos dúvida nenhuma de que, pelo menos

durante aqueles dias, todos nós esquecemos um

pouco os nossos egoísmos e pensámos no bem

comum. Temos consciência ainda que um novo clã

se começou a formar e que sem dúvida todos têm

o desejo de voltar a Drave.

É extremamente difícil para quem foi a Drave expli-

car o que aquele sítio tem de tão especial, porque

aquilo não tem verdadeiramente nada, são apenas

casas de pedras, mas, ao mesmo tempo, aquele

sítio onde não há nada, passa a ter tudo… Acredita-

mos que ninguém vai e vem de Drave mantendo-se

a mesma pessoa, há qualquer coisa de muito espe-

cial naquele lugar.

Flávio Monteiro

Diogo Ferreira

Page 32: Bago d'Arroz Abril

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ACTIVIDADE PÁSCOA

Nos dias 30, 31 de Março e 1 de Abril de

2012, com a organização da Equipa de Ani-

mação da I Secção, o Agrupamento 337 das

Caldas da Rainha participou em mais uma

actividade, cujo tema versava a Quaresma. A

concentração foi na Sede das Águas Santas e

Bom Jesus do Carvalhal seria o destino ideali-

zado. Chegado ao local, em primeiro lugar, foi

feita uma explicação da actividade, bem como

algumas regras a cumprir e, de seguida, após

a distribuição do material necessário pelas

diversas secções, cada uma destas distribui-

se pelo sítio a acampar.

No final da noite, um pouco antes do silêncio,

os Exploradores e os Pioneiros, realizaram

um curto rin. Por um lado, a chefia da II , com

o auxílio dos caminheiros, pretendia a

execução de um rin tradicional, ou seja,

baseado no amedrontamento. Por outro lado,

a Equipa de Animação da III , almejava,

sobretudo, que os seus elementos dessem

provas de confiança, não só em si mesmos,

como nos seus superiores.

No segundo dia, as acções planeadas

para esse dia, com excepção do

jantar e do Fogo de Conselho, foram

vividas em Secção. Durante o dia, os

Exp loradores e os P ioneiros

permaneceram em campo, enquanto

os Lobitos fizeram um pequeno jogo

de vila e os Caminheiros deram

prioridade à vivência em Tribo e em

Clã. Estes, primeiramente, tinham de

elaborar um pequeno percurso, em

tribo, com o intuito de explorar as

Bem – Aventuranças, visto que as mesmas

fazem parte da mística da IV Secção. Após o

percurso houve tempo para fazer uma visita

ao Buddha Eden, não só pelo factor cultural,

mas também, como espaço de reflexão

individual.

Após a chegada a campo , preparou-se o

jantar e o Fogo de Conselho. Depois do jantar

em agrupamento, deu-se início ao Fogo de

Conse lho. Foi um típico Fogo de Conselho,

com ilustres recordações do repertório

escutista e com ilustrações Bíblicas acerca

do tempo Quaresmal. No final do mesmo,

apenas a IV desfrutou de um momento

crucial, para quem se propôs à promessa.

Dois dos aspirantes a caminheiros tiveram o

privilégio de adquirir as suas varas.

Em conclusão, a actividade terminou no

domingo, após a missa em Bom Jesus, na

Sede das Águas Santas, marcada pela

vicissitude, audácia e espírito de entre ajuda,

entre os irmãos escutas.

Edevânia Mateus

Page 33: Bago d'Arroz Abril

33

EGO DA IV SECÇÃO

Nos passados dias 9 e 10 de Março, os Guias

de Tribo do Clã nº 9 Mahatma Gandhi, Adriana

e Flávio, deslocaram-se até ao CEO para partici-

parem, como os restantes Guias de Tribo do

Oeste, no primeiro da IV Secção.

A noite de 6ªfeira foi reservada para uma dinâ-

mica de conhecimento, através de um jogo de

quebra-gelo, bem como algumas dinâmicas de

perceber a importância de ser guia de tribo e

qual o nosso papel. Ao findar da noite houve ain-

da tempo para partilharmos momentos passa-

dos em Clã, bem como reencontrar alguns dos

nossos irmãos escutas que não víamos há al-

gum tempo.

Durante a manhã de Sábado, os vários Clãs ti-

veram a oportunidade de partilhar com todos

uma pequena análise SWOT que fizeram do Clã,

ou seja, puderam apresentar os pontos fortes,

pontos fracos, ameaças e oportunidades que

consideram importantes. Desta apresentação

conseguiu-se perceber um pouco do que se

passa no Oeste e que permitiu seguidamente

fazer um pequeno trabalho de procura de solu-

ções para os problemas mais transversais.

Durante a tarde, tivemos a oportunidade de

participar em dois workshops com vista a for-

marmo-nos em áreas direccionadas para a

nossa função: Liderança na Fé e Gestão de Tri-

bo e de conflitos. Após estas formações diri-

gimo-nos para a praia de Salir do Porto para

participarmos na Celebração da Eucaristia, pre-

sidida pelo Padre Rui Gregório.

Nesta celebração, envolta num ambiente de

caminheiros e com a presença dos vários sím-

bolos da IV , ocorreu também a investidura dos

Guias do Oeste, com a entrega de um pequeno

símbolo marcante do momento.

O Ego terminou de seguida, após um pequeno

jantar partilhado no parque de merendas de

Salir do Porto, com a saudade de participar

num próximo, com vista a adquirir novas valên-

cias úteis ao exercício da nossa função.

Flávio Monteiro

FOTOGRAFIAS DE Lígia Capitaz e João Vieira

Page 34: Bago d'Arroz Abril

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AGRUPAMENTOAGRUPAMENTOAGRUPAMENTO Cruz Vermelha Portuguesa | Leonor Ramos

No passado dia 4 de Abril, o nosso agrupamento foi representado por quatro caminhei-

ras na ajuda à Cruz Vermelha Portuguesa de Caldas da Rainha.

Esta atividade teve como base a distribuição de cabazes de Páscoa a pessoa desfavoreci-

das da nossa cidade, cabazes estes que eram constituídos por uma grande variedade de

alimentos de extrema necessidade como leite, arroz, massa, iogurtes, entre muitos ou-

tros, podendo desta forma combater as necessidades básicas destas famílias.

A nossa ajuda foi muito bem vista aos olhos da organização desta instituição, chegando

mesmo a ser colocada a hipótese de repetir esta actividade.

FOTOGRAFIA DE Andreia Berto

Page 35: Bago d'Arroz Abril

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promessas

VELADA DE ARMAS DO 337 | FOZ DO ARELHO | 21 DE ABRIL

PROMESSAS DO 337 | CALDAS DA RAINHA | 22 DE ABRIL

Page 36: Bago d'Arroz Abril

36

FOTOGRAFIAS DE Ana Catarina Monteiro, Liliana Fer-

reira, João Ascenso e Andreia Berto

Page 37: Bago d'Arroz Abril

37

AINDA VAIS A TEMPO... Informa-te em http://acanac2012.org/

Page 38: Bago d'Arroz Abril

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Conseguiste descobrir?

Parabéns a quem concorreu

e acertou:

Telmo Marques

Isabel Vidigal

Ricardo Couto

Chefe Manuela Mendes e Chefe Francisco Ribeiro

ALINHAS NESTE ‘SUDOKU’ PREPARADO PELA EQUIPA PEDAGÓGICA DO XXII ACANAC?

Page 39: Bago d'Arroz Abril

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SECÇÃO (ELEMENTO OU FAMILIAR):

___________________________________

A MINHA CRÍTICA / IDEIA:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Corta o destacável seguinte e deixa (elemento e familiar) a tua opinião/crítica /ideia no nosso Baú das Ideias.

MUSEU DO 337

PREPARADO PARA MAIS

UM DESAFIO?

No Museu do 337 vai ficar

escondido um objecto que

terás que deverás entregar a

alguém da Secção de Comu-

nicação.

Para encontrares o objecto

decifra a seguinte adivinha:

O que é um mudo que rece-

beu um nariz no meio?

Page 40: Bago d'Arroz Abril

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