baixo tapping

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 - -  I I n n t t r r o o d d u u ç ç ã ã o o  - -  Olá á  irmã ã o os  d do o  G r r a a v v e e!  Ness s e e  W Wo o r r k k sho p p  abo r r d da a r remo os  a  t t é é c cni c ca  d de e  T T w wo-Han d de e d d  T Tap p p pin g g  a ap pli c ca d da a  ao o  B Baix xo  El é é t t r ric co.  E s s s s e e  r r e e c cu r r s s o o  é é  u t tiliz z a a d d o o  h o o  j  j e e  p por r  in ú úmer r o o s s  g gui t ta r rr ris t ta s s  e  B B a aix xis s t t a a s s;  a t t é é  me e s smo o  v vi o ol o oni s s t tas  se e  en v ver r e e d d a am p pe elos s  c caminho s s  d dessa  t t é é c cni c c a a  e em s s e eus  a ar r ran  j  j o o s s  e e  c comp po s si ç ç õ ões.  E x xplic c a a r rei  d desde  os  p r rinc í í pi o os  b b á á s sicos s(p r r é é- r r e equisi t t o o s s),  in t t e ermedi á ári o o s s,  at t é é  e e x x e e c cu ç ç õ ões  mai s s  a v v a an ç ça d da a s s.  A  A  p pr rinc í í p pio,  a  t t é écnic ca  de e  T T w wo o-Hand e ed  T Ta p p p ping g  p p o o d de e  p par r e e c c e er r  c comp pl e e x xa  e e  d de e  d di f f í í c cil  e e x xec cç ã ão; ;  ma a s s  s s e e  f f o or r e em s seg gui d d o o s s  o o s s  p r rinc í í pi o os  b á ásico s s  p a a s s s s o o- a a-passo o,  c com d e edicaç ç ã ão  e e  pa a c ci ê ência,  v v o oc c ê ê s s  de e s s c c o o b brir r ã ão  q que e  n ã ão  é é  n e enhum  “bic cho-d e e-s s e e t t e e- c c a abe e ç ça s s”  .  V  Ver ã ão o  t tamb ém q qu e e , ,  o e e f f e ei t t o o  o ob t tid o o  e e x xec cu t t a ando o  u um T T a a p p p pin g g  é é , ,  n o o  m  í nimo, ,  mui t t o o  in t t e e r ressan t te;  e e  ao o s s  p pouc o os  lh e e s s  s s e e r rão o  r r e e v vela a d d o o  o  v ve r r d dadei r ro  e e  in c c r r í í v v e el    p p o od e e r r  d e e  f f o o g g o o”  d o o  n no s s s s o o  t t ã ão  q qu e e r rido o  B a aix x o o  El é é t t r rico!  E s s p p e e r ro  q que e  a a p p r r e eciem a a  nos s s s a a  v via a g g e em!  B Bo on ns s e es st t u ud do os s! ! ! ! ! !  

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7/27/2019 Baixo Tapping

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-- IInnttrroodduuççããoo -- OOlláá  iirrmmããooss  ddoo  GGrraavvee!!  NNeessssee  WWoorrk k sshhoopp  aabboorrddaarreemmooss  aa  ttééccnniiccaa  ddee

TTwwoo--HHaannddeedd TTaappppiinngg aapplliiccaaddaa aaoo BBaaiixxoo EEllééttrriiccoo..  EEssssee  rreeccuurrssoo éé uuttiilliizzaaddoohhoo j jee  ppoorr  iinnúúmmeerrooss  gguuiittaarrrriissttaass  ee  BBaaiixxiissttaass;;  aattéé  mmeessmmoo  vviioolloonniissttaass  sseeeennvveerreeddaamm ppeellooss ccaammiinnhhooss ddeessssaa ttééccnniiccaa eemm sseeuuss aarrrraann j jooss ee ccoommppoossiiççõõeess..

EExxpplliiccaarreeii ddeessddee ooss pprriinnccí í ppiiooss bbáássiiccooss((pprréé--rreeqquuiissiittooss)),,  iinntteerrmmeeddiiáárriiooss,,aattéé  eexxeeccuuççõõeess  mmaaiiss  aavvaannççaaddaass..  A A  pprriinnccí í ppiioo,,  aa  ttééccnniiccaa  ddee  TTwwoo--HHaannddeeddTTaappppiinngg  ppooddee  ppaarreecceerr  ccoommpplleexxaa  ee  ddee  ddiif f í í cciill  eexxeeccuuççããoo;;  mmaass  ssee  f f oorreemmsseegguuiiddooss ooss pprriinnccí í ppiiooss bbáássiiccooss ppaassssoo--aa--ppaassssoo,, ccoomm ddeeddiiccaaççããoo ee ppaacciiêênncciiaa,,vvooccêêss  ddeessccoobbrriirrããoo  qquuee  nnããoo  éé  nneennhhuumm  “ “bbiicchhoo--ddee--sseettee--ccaabbeeççaass” ” ..  V Veerrããoottaammbbéémm qquuee,, oo eef f eeiittoo oobbttiiddoo eexxeeccuuttaannddoo uumm TTaappppiinngg éé,, nnoo mmí í nniimmoo,, mmuuiittooiinntteerreessssaannttee;;  ee  aaooss  ppoouuccooss  llhheess  sseerrããoo  rreevveellaaddoo  oo  vveerrddaaddeeiirroo  ee  iinnccrrí í vvee

 “ “ppooddeerr ddee f f ooggoo” ”  ddoo nnoossssoo ttããoo qquueerriiddoo BBaaiixxoo EEllééttrriiccoo!! EEssppeerroo qquuee aapprreecciieemm aa nnoossssaa vviiaaggeemm!! 

BBoonnss eessttuuddooss!!!!!! 

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1. TOCCATA E FUGA EM DM ‐ J.S.BACH(SOLO SOBRE O TEMA)  

  Origem da Técnica:

Muitos afirmam que o criador e pioneiro datécnica de Tapping foi o guitarrista Eddie Van Halen no final dos anos ’70, em seu álbum de estréia. Na

verdade, o idealizador, ou ‘Pai’, de tudo foi oguitarrista Emmett Chapman no final dos anos ’60.Como sabemos, toda grande idéia ou

invenção surge de uma necessidade. Chapman,sentindo a necessidade de tocar a Harmonia e aMelodia ao mesmo tempo, levou sua mãodireita(antes com a função de “palhetar”) ao braço desua guitarra, plantando assim a “semente” do queseria uma nova era nos instrumentos elétricos decordas, e que logo ganharia muitos seguidores.

Vale também ressaltar que Chapmanposteriormente inventou um instrumento chamado

“Chapman Stick”, ou apenas “Stick”, que épouquíssimo conhecido aqui no Brasil. Esseinstrumento é tocado apenas com Tapping e tem 8,10, ou 12 cordas. Mas isso já é outra história! 

O criador... ...e suas criaturas!

  Conceito:

Várias pessoas perguntam se há diferença entre Tapping e Two-Hands; não há diferença alguma.Os dois são a mesma coisa, ou uma maneira abreviada de “Two-Handed Tapping”. Ainda há um outro termoque é mais utilizado nos Estados Unidos: “Touchstyle”. Mas também tem o mesmo significado de Tapping.

Como definição, eu costumo dizer que:

“Tapping é usar a mão direita para a mesma função da esquerda, ambas juntas.”  

É uma definição bastante simplista, mas servirá como um resumo. Afinal, é uma definição; e comotoda definição, ela deve ser clara e concisa.

Para uma explicação mais profunda e detalhada faz-se necessário a abordagem de duasferramentas, que juntas formam o “pilar” fundamental do Tapping: Hammer-on e Pull-off.

  Hammer-on/Pull-off:

O Hammer-on consiste em “martelar” a corda no braço do instrumento(em uma das “casas”) comqualquer um dos dedos da mão esquerda ou direita. Ao fazer isso, o impacto da corda com o traste emitirá anota da casa correspondente, mesmo sem o ataque convencional(pizzicato); isso é o início e a base doTapping.

O Pull-off é o complemento do Hammer-on. Consiste em “puxar” a corda com o mesmo dedo queoutrora havia “martelado”, mas desta vez segurando qualquer casa anterior àquela com outro dedo.

O Hammer-on e o Pull-off são os dois pilares fundamentais para a execução do Tapping!

Por isso, é de EXTREMA IMPORTÂNCIA que se exercite com máxima dedicação os dois!

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  Posicionamento da MÃO DIREITA:

Outro fator preponderante e ao mesmo tempo controverso do nosso estudo, é a posição correta damão direita, mais especificamente do polegar , no braço do Baixo.

 A grande maioria dos “Tappistas” afirmam que o posicionamento correto do polegar da mão direitaao executar o Tapping é na borda superior do braço do Baixo usando-a como um “trilho” para opolegar(fig.1); essa é uma opção, mas não a única. Em um Baixo de 6 cordas que tenha um espaçamentode cordas extra(≥18mm) esse posicionamento torna-se quase impraticável. Você teria muita dificuldade paraalcançar a primeira corda(C) com sua mão direita.

Quando defini Tapping como: “A mão direita imitando a esquerda.”, isso inclui também o seuposicionamento! Portanto, outra opção de posição do polegar da mão direita é mesma do polegar daesquerda(fig.2); só que, obviamente, invertido.

Fi   Fig.2 g.1 

  Estilos/Variações:

Existem diversas maneiras de executar o Tapping. Pode-se dizer que existem verdadeiras“Escolas” ou “Vertentes” do Tapping. Além disso, como veremos no decorrer deste curso, o Tapping podeser aplicado nos mais diversos estilos musicais(Rock, Blues, Jazz, Samba, Funk...etc...), ao contrário do quemuitos pensam.

Um exemplo de uma vertente do Tapping é a “Escola” do Billy Sheehan, onde são executados solosutilizando escalas e arpejos com incrível velocidade como se fosse uma guitarra. Nessa forma de tocarexige-se muito de Hammer-on e Pull-off.

Outra vertente importante, que é bem diferente da descrita acima, é a “Escola” Stuart Hamm. Essefamoso Baixista usa o Tapping tentando imitar um Piano em seu Fender, executando duas vozes ao mesmotempo. Essa forma de tocar exige do baixista muita coordenação motora e independência das mãos.

Existem muitos outros baixistas que usam o Tapping de maneira bastante peculiar a eles. Vejamosalguns exemplos de baixistas que usam Tapping(Tappers... ou Tappistas).

  Baixistas que usam Tapping:

• Billy Sheehan(Talas, Mr.Big, Niacin)• Stu Hamm(Joe Satriani) • Wally Voss(Yngwie Malmsteen, Joe Taffola) • Jeff Berlin(Alan Holdsworth) • Les Claypool(Primus) • Luís Mariutti(Angra, Shaman) • Zuzo Moussawer  • Chico Gomes 

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2. ASTURIAS ‐ ISAAC ALBENIZ(SOLO SOBRE O TEMA)  

  Padrões escalares:

 Apesar de ser muito utilizado para executar arpejos, o Tapping pode ser usado para execução depadrões escalares. Na parte inicial desse solo eu utilizei um padrão em Am Harmônico. Na escala menorharmônica, temos a sétima aumentada em um semitom, ficando assim uma 7M(sétima maior ou sensível)

É uma escala que tem um padrão de fácil execução para Tapping pois, como verão no exemplo

abaixo, utilizam-se apenas os dedos Indicadores e Médios de ambas as mãos.

Obedeça a digitação everá que não é umpadrão difícil, justamentepor usar apenas doisdedos de cada mão. Nãoesqueça também detranspor a escala paravárias outras tonalidades,testando assim outrasposições no braço do

Baixo.

  Nota “Pedal”: 

Quando numa frase há uma nota que se repete alternadamente no meio de uma melodia, chamamosessa nota de “Pedal”. Essa nota funciona como uma base harmônica para a melodia sobreposta. Esserecurso foi muito utilizado por J.S.Bach e por outros compositores do período Barroco pois davam a idéiaou a impressão de quehavia um outro instrumentofazendo a base harmônica.

No exemplo ao ladovemos facilmente que anota pedal é ‘E’, e a melodiasegue nos baixos, na escalade A menor; sempre compadrões em semicolcheias.Perceba também, que ocompasso é ternário. 

O próximo exemplo(abaixo) é nada menos que uma variação do anterior. A melodia continua amomesma; a nota pedal também, só que agora acrescentamos à mesma a sua oitava. Temos então o mes

tema do exemplo anterior só que em sextinas(6 notas por pulso), dando assim o efeito de “trinado” existente no famoso arranjo para violão de Andrés Segóvia.

*Obs: as notas marcadas com um “T” são tocadas com os dedos Indicador e Médio da mão direita.

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3. FLIGHT OF THE BUMBLEBASS ‐ RIMSKY‐KORSAKOV(ARRANJO P /  BAIXO SOLO)  

  Cromatismo/Padrões Cromáticos:

ônicas, Cromáticas, e Simétricas. Darei um pequenoonceito de cada uma com exemplos.

petição

e nenhuma nota em sua extensão; são as

romáticas  são escalas que seguem por

Existem três tipos básicos de escalas: Diatc Diatônicas são escalas onde não há re

descalas Maiores, Menores, e todos os seusModos correspondentes. Veja o exemplo aolado em A Maior.

Csemitons. Escalas cromáticas não têm

tonalidade. Elas simplesmente vão de umanota a outra formando um Cromatismo. Veja oexemplo ao lado de um cromatismo que vai deC até outro C sendo uma oitava acima.

Simétricas  são escalas onde o padrão éempre o mesmo. São exemplos de

Caracterizada pelo Cromatismo e pela extremaonhecida também como “O Vôo do Besouro” , é uma peça composta no período Romântico(Séc.IX) por

s. Pianistas, Clarinetistas, Violoncelistas, Violonistas, Guitarristas, Baixistas... todos

m umnte cromático mas que sempre “passeia” por uma idéia de Em. O andamento é 170bpm; mas

l.

ssimétricas: escalas Diminutas e Whole-ToneScale ou(traduzindo) Tons inteiros. Essaescala também é conhecida por Hexafônica,por conter apenas 6 notas. O exemplo ao ladoilustra uma Hexafônica de A.

velocidade(170bpm.), “Flight Of The Bumblebee”,cNicolai Rimsky-Korsakov. Originalmente ela foi composta para uma grande orquestra; no Romantismo era

muito comum compor para orquestras enormes, com mais de 90 músicos, e também é considerado operíodo dos virtuoses.Sendo uma obra de grande exibição técnica, muitos instrumentistas fizeram arranjos solo para seus

respectivos instrumento já utilizaram essa peça para demonstrar sua habilidade com seu instrumento. Até então, nunca vi baixistanenhum tocá-la usando Tapping; foi então que decidi fazer o arranjo: “Flight Of The BumbleBASS”.

 A Tablatura a seguir é o tema principal da peça. Note que o tema, como na música inteira, tepadrão totalmenão se preocupem com velocidade agora. O mais importante é deixar todas as notas o mais claras possíveEsse solo exigirá muito do seu Pull-off, mas ao mesmo tempo é um ótimo exercício para o mesmo.

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  De quantas notas realmente precisamos? 

Já viram aquele comercial de um pneu que diz: “Velocidade não é nada sem controle” ?ois não há frase melhor para ser aplicada a nós instrumentistas! “Engatinhar” antes de “correr” é realmente

a m de nosso instrumento.Tenha em mente que seu cérebro é quem “toca”, não suas mãos. As mãos apenas obedecem às

ão em suas

ue controla as mãos. O

Pelhor maneira de alcançarmos a perfeição na execução

 ordens vindas dele. Toda a habilidade e destreza de um músico estão em seu cérebro, e nmãos. Pouco se adquire em condicionamento “físico” das mãos ao praticar seu instrumento. Na verdade seadquire condicionamento mental e coordenação motora na região do cérebro qprocesso de aprendizado de um instrumento é 99% mental, por isso é certo dizer que estudamos música.

O nosso cérebro funciona de uma maneira bastante interessante; quando nos concentramos emalguma coisa, o cérebro começa a processar informações, e continua (subconscientemente) mesmo depoisde você para de dar atenção àquilo! Até quando dormimos! Já deve ter acontecido a vocês de não

conseguir êxito em alguma coisa (uma questão de Física, um problema pessoal, uma parte difícil de um

Algumas dicas importantes:

solo...etc...), e depois de uma semana, sem ter sequer pensado naquilo, a solução vem com extremafacilidade. Isso acontece porque mesmo sem trabalhar conscientemente no problema, seu cérebrocontinuou(subconscientemente) a processar as informações referentes ao problema durante toda a semanaMesmo quando estamos distraídos ou dormindo o cérebro continua aprendendo!

Cada indivíduo tem seu próprio tempo de assimilação. É importante respeitar seus limites, pois vocêpoderá estar forçando suas mãos desnecessariamente, já que seu cérebro necessita de mais tempo para“aprender”.

Esteja ciente que, é melhor estudar 1 hora TODO DIA que 8 horas uma vez por semana. Ter umarotina diária e constante torna a evolução bem mais rápida e o aproveitamento é maior.

1. 1 hora por dia é suficiente; desde que seja realmente TODO DIA (isso inclui Domingos).

2. tudo (TV, telefone, geladeira...) Concentre-se!

3. Nenhuma postura ao tocar é 100% correta, portanto sempre alterne as posturas.

Durante o estudo isole-se de

4. Elabore/organize um programa de estudos semanal.

5. Proponha metas a si mesmo!

6. Faça disso tudo uma rotina! 

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4. )  ALL BLUES ‐ MILES DAVIS(ACOMPANHAMENTO

 

“O iro’ da banda, mas zagueiros também fazem bonitos gols!”

Isso resume tudo o que tenho pra falar nesse tópico! O zagueiro(baixista) faz parte do alicercep

ue terá que voltar o mais rápido possível à defesa para que a mesma não fique desfalcada de sua posição.

 Além de uma excelente ferramenta paraolo emas os evadas.

xecuta um tema rítmico/harmônicotilizan

  Função do Baixo: 

Nunca esquecerei uma citação do grande Arthur Maia:

Baixista é o ‘zague 

rincipal de um time(banda). Todo bom defensor deve estar ciente de sua função no time; em algumasportunidades ele pode subir ao ataque e marcar um belo gol; mas sabendo que alguém lhe deu cobertura eo

q  Assim também trabalha o bom Baixista! Nossa principal função(junto com o Baterista) é formar oalicerce Harmônico e rítmico do grupo. Essa missão é tão importante e bonita quanto a dos solistas.

 Aproveitarei essa música e esse tópico para falar sobre o Tapping sendo usado para acompanhar eharmonizar um tema.

  Tapping no acompanhamento: 

s s o Tapping também pode ser utilizadoes e acompanhamentos em diversos ritmb

le  Nessa variação da técnica você utilizará amão direita para tocar as Harmonias, enquanto amão esquerda toca os baixos dos acordes. Emalgumas poucas situações será preciso fugir

dessa regra e inverter os papeis das mãos.Esse exemplo que toquei (All Blues) ilustraperfeitamente essa variação do Tapping. Alevada, como o próprio nome da música sugere, éum Blues.

No trecho ao lado temos dois acordes: G7e C7. Note que a mão esquerda preocupa-seapenas com a linha de baixo, enquanto que amão direita eu do intervalos e notas de passagem dosacordes. Por cima de tudo isso há um solista

tocando o tema principal e depois improvisandosobre a mesma Harmonia.

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5. DUO Nº1 ‐ ADRIANO GIFFONI(ACOMPANHAMENTO / BASE)  

  Linha de Baixo + Harmonia: 

Seguindo o exemplo da música anterior, aqui teremos tambémTapp nto; só que dessa vez

num eEsse tema é de autoria de Adriano Giffoni, Baixista Cearenseatural de Quixadá. Giffoni é bastante conhecido no cenário musical

abalho didático voltado ao Contrabaixo,

redo aqui é pensar na mão esquerda como se ela

riarde

ão direita acompanhando a caixa e variando sempre que

o ing sendo usado como acompanhame

a l vada de Samba.

nBrasileiro como um músico de qualidade notável; tendo tocado egravado com vários músicos de renome nacional, além de muitocontribuir com vasto tr principalmente com estudos e pesquisas sobre ritmos Brasileiros eNordestinos.

Nos exemplos que seguem separei os acordes em mãoesquerda e mão direita. Mão esquerda fazendo os baixos e a direitacompletando os acordes utilizando terças e sétimas. A levada, comovocês já sabem, é Samba.

O segfosse o bumbo do baterista e a mão direita a caixa. O Samba é umritmo tradicionalmente sincopado. Significa que em sua célularítmica básica os acentos são deslocados para os tempos fracos dcompasso.

o

 A princípio pode parecer um pouco difícil acompanhar umlevada de Samba, mas não se intimide, siga o baterista e tente vasempre os baixos usando as inversões de terça(primeira inversão) equinta(segunda inversão). Lembre-se também de manter uma levadaprecisa na m

a

possível para que não pareça ‘mecânico’.

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6. LAZY ‐ MARK SABATELA(ACOMPANHAMENTO)  

  Formação de Tétrades: 

Para melhor compreensão do conteúdo a seguir deve-se ter ao menosm Tétrades.

Um acorde em sua forma mais simples(maior/menor) é formado aartir de uma Tríade, que por sua vez é formada por três notas: Tônica, Terça,Quin

erças “sobrepostas”; tomando o,

ais tradicional(Bebop) ou mesmo um Blte que pulsa quase sempre junto com o andamento da música formando uma linhaelódica em torno da Harmonia. Essa maneira de tocar o Baixo, bastante peculiar ao Jazz tradicional

a linha de

eita,

1. Nos tempos fortes(1 e 3) usar somente notas pertencentes ao acorde. 

semitom.

u

 

a noção básica de construção de

pe ta. A Tônica é o que dá nome ao acorde. A Terça indica o modo(maior omenor). Note que toda Tríade é formada por T

u

exemplo de uma Tríade de C: Do-Mi-Sol   de Do(T) para Mi(3M) temos

obviamente, uma Terça maior, e de Mi(3M) para Sol(5J) temos uma Terçamenor; se “empilharmos” mais uma Terça maior em relação à Quinta justa danossa Tríade de C teremos uma Tétrade de Cmaj7!

Procure entender observando os exemplos dados. Para umaexplicação mais detalhada seria necessário todo o capítulo de um livro;sugiro ao aluno que ainda não tenha esse conhecimento a respeito de

Tríades e Tétrades que procure um bom livro de Teoria para um maioresclarecimento sobre o assunto.

  Walking-Bass: 

 Ao ouvir um Jazz mressante linha de baixo

ues você deve ter ouvido umainm

 Americano, é chamada de Walking-Bass. Como a própria tradução diz: “ Baixo caminhando” é umbaixo que “caminha” por semínimas; na maioria dos casos a semínima é utilizada como unidade de tempo

no pulso da música. Assim como no tópico anterior, esse também é um vasto campo da Harmonia, ficando difícil deentrar em detalhes como deflexões, finalizações Bebop, aproximações cromáticas...etc... com o poucoespaço e tempo que temos em nosso Workshop de Tapping. Portanto vemos apenas o básico de Tétradese Walking-Bass para que possamos aplicá-los com o uso do Tapping.

Vale também lembrar que o uso do Walking-Bass na mão esquerda junto com a Harmonia da dir nos Estados Unidos também é conhecido por “Comping”. 

  Regras básicas de Walking-Bass: 

2. Use basicamente semínimas. 

3. Tocar de maneira mais linear possível evitando saltos muito grandes. 

4. Tentar resolver as tensões por 

 

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7. EQUIPAMENTO  

  Regulagem: 

Sem dúvida nenhuma, um dos fatores mais importantes para um bom estudo e execução da técnicade outra) é o setup de nosso Baixo. Uma boa regulagem além de facilitar na hora dexecutar passagens mais complexas também previne o músico de diversas lesões que vão desde pequenas

Tapping(e qualqueredores até Tendinites que podem impedi-lo de tocar por um longo período, durante o qual terá que passar por

uma série de tratamentos muitas vezes dispendiosos. A regulagem de um instrumento afeta dois aspectos: Timbre e Tocabilidade, sendo esse últimofundamental. Tudo em um Baixo influencia seu timbre e sua tocabilidade, mas esses são os itens em quevamos focar nossa discussão:

1. Ação das cordas

2. Trastes

- AÇÃO DAS CORDAS

3. Cordas

-

Sempre costumo dizer que o ideal éter um Baixo regulado apenas pa

apping. Um Baixo regulado para beneficiaruso

as

 ra

To do Tapping não atende bem outrastécnicas como por exemplo um  pizzicato com uma pregada mais forte. É certo quenem todos têm a possibilidade de ter doisinstrumentos e até mesmo seria impossívelmudar de baixo no meio de uma música praexecutar um Tapping.

No que diz respeito ao Tapping, o

fator mais importante para uma boatocabilidade é o da ação das cord . Deve

perca de sustain. No Tapping quanto mais baixa a ação dasos achar um meio termo e também respeitar os limites de cada

certeza, a regulagem da

haver bastante discernimento ao regular aaltura das cordas em relação aos trastes,pois se ficarem muito altas prejudicarãobastante a tocabilidade qualquer que seja amaneira de tocar; já se ficarem muito bcomprometimento do timbre do instrumento, ecordas melhor, mas como disse antes deveminstrumento, mesmo porque alguns Baixos não são ideais para o uso do Tapping.

 A altura das cordas deve ser regulada somente depois de uma prévia regulagem do Tensor(parafusoque atravessa todo o comprimento do braço) e de certificar-se de que não há nenhum tipo de flexão no

braço do instrumento*, estando a escala totalmente plana e alinhada. Tendo essa

aixas diversos outros problemas surgirão: trastejamento

altura das cordas é feita nos parafusos dos saddles que são os carrinhos que ficam na ponte(figura). Essaregulagem deve ser feita corda por corda com uma chave  Allen  ou chave “L”. Sempre que baixar ouaumentar a altura da corda lembre-se de afiná-la antes de testar.

*Nota: é normal haver uma pequeníssima curvatura na escala para que as cordas possam vibrar livremente. Para

verificar se essa curvatura está em níveis normais, pressione a corda no primeiro traste como você faria se fosse tocá-

, e então pressione a corda no último traste da escala. Deve haver um pequeno espaço entre a corda e o 10º trastela

(cerca de 0.5mm). Se não houver esse espaço, ou se o mesmo for muito grande, você terá que fazer um pequeno

ajuste no tensor até que a escala fique com sua curvatura natural. 

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- TRASTES - 

No caso dos trastes eu sempre sugiro os “Jum s”  , que são os maiores e mais resistentes à ação dotempo. Eles também influenciam bastante tant omo na tocabilidade; com os trastes em boasondições você consegue uma sustentação bem maior, além de mais presença de brilho e harmônicos já

essas impurezas aumentam muito o atrito da corda com o

ar). Na ocasião da limpeza dos trastes deve-se tomar muito

bo

o no timbre ccque as freqüências agudas ficam mais claras.

O traste é sempre a parte do instrumento em que menos se dá a manutenção necessária; com otempo sujeira e impurezas vão acumulando-se nos trastes prejudicando muito o timbre e dificultandoconsideravelmente a execução de “bends”  pois

traste. Além de diminuir a vida útil do traste.É de extrema importância dar manutenção nos trastes periodicamente; essa manutenção é feita comuma limpeza dos mesmos com uma palha de aço(“Bombril”  ou similar) umedecida com qualquer produtopara polimento de metais(“Brasso”   ou similcuidado com a escala do instrumento já que essa é, na grande maioria dos casos, de madeira que por suavez é muito sensível à química abrasiva do polidor de metais. Uma boa dica é proteger a escala com doispedaços de fita isolante, um em cada casa, deixando assim apenas o traste sob a ação da palha de aço. Aoterminar de limpá-lo com a palha de aço use um pano limpo e seco para não deixar resíduos do produtoRepita esse procedimento em cada traste aproveitando os mesmos pedaços de fita isolante nos outros.

- CORDAS - 

Seria inviável fazer uma corda de baixo totalmente sólida; mas se tivermos um núcleo centrarevestido/enrolado por outro fio metálico, entã ma corda com peso suficiente para o Baixolétrico. Essas cordas são do tipo “wound”. Em cordas de aço, o núcleo é feito de aço; em cordas de nylon,

úcleo de aço revestido por um longo fio enrolado em forma de

o seeve ao fato do revestimento ser uma espécie de “fita” metálica.

neira daoundwound - mas a sua superfície é então polida dando uma

o teremos ueo núcleo é feito de nylon; e assim por diante. Também existe diversas tensões e bitolas de cordas; sugirouma tensão leve ou no máximo média, para as cordas; quanto mais leve melhor para Tapping

O material no qual o revestimento é feito varia: aço inoxidável, liga de nickel, cobre, bronze, latão, evarias outras ligas. Há também novas tecnologias que prometem uma maior durabilidade do revestimentocom por exemplo a Nanoweb. Cordas do tipo “wound” ainda subdividem-se em 3 tipos, que variam deacordo com a textura que o revestimento dá à corda. Abaixo seguem as explicações de cada tipo:

Roundwound: são as mais comumente utilizadas e são tambémfáceis de serem encontradas. Esse tipo de corda tem o seunespiral. O enrolamento é feito automaticamente por umamáquina. Cordas Roundwound produzem um bom timbre evolume, e quando novas dão um brilho límpido bom tanto paraBaixos elétricos como acústicos. Recomendo para Tapping.

Flatwound: também conhecidas como “Tapewound” , Flatwoundstêm uma superfície mais macia que as Roundwounds. IssdFlatwounds foram projetadas para acabar com o problema doruído causado pelo atrito dos dedos com as cordas. A superfície

lisa desse tipo de corda proporciona um timbre suave e “morno”sendo, por esse motivo, muito utilizada por Jazzistas. Elastendem a não serem muito populares entre Baixistas de Rock,pois não têm o brilho percussivo de uma Roundwound.

Groundwound: esse tipo de corda tenta combinar as vantagensdas anteriores. Elas são feitas da mesma maRsuperfície “meio-flat”. Por isso são também conhecidas como"Half-Flat". Como dito anteriormente, ela traz algumas vantagensda Roundwound aliadas a algumas vantagens da Flatwound.

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  Nº de cordas: 

Quando falamos em Tapping sempre pensamos que é um privilégio de baixistas que usam Baixos de5-6 maiscordas. De fato um baixo com de 4 cordas facilita muito para quem utiliza essa técnica. Veja querincipalmente quando executamos arpeggios o uso das cordas “extras” muitas vezes é indispensável. Op

uso também de acordes executados com Tapping fica dificultado na ausência de uma corda “C”.Porém, devo lembrar a vocês que grandes nomes do Tapping usam APENAS baixos de 4 cordas:

Billy Sheehan, Michael Manring, Wally Voss. Há também baixistas que não são conhecidos por seusTappings mas que também se aventuram e só usam 4 cordas: Jeff Berlin, Victor Wooten...etc...

Muito do que estamos estudando aqui não é facilmente executável em um Baixo de 4 cordas, mas amaioria pode ser transposta e tocada tranqüilamente! Além disso, temos que o que realmente nos interessaé a idéia; ou seja, o conteúdo aqui ministrado é totalmente flexível e adaptável, podendo assim se

1.

3. Basta que você compre um novo jogo de cordas c/ 6 unidades

o instrumento; isso só será realmentenec roca com certeza não

cara, mas só deve ser realizada por um Luthier especializado e de confiança. Terminada a adaptação

Outro recurso que vemos em muitos Baixos modernos é o Circuito Ativo eo C a idade de modelos existentes é muito grande e também

uitos são seus recursos e possibilidades. Quando o captador é ativo o mesmo

de poder

modificado de acordo com o equipamento que está sendo utilizado.Mas não fique desanimado se seu baixo não for um de 6 cordas; se você tem um de 5 cordas existe

uma ótima solução: mudar as cordas que você usa. Veja só:

 A afinação usada em um 5 cordas é a seguinte: G-D-A-E-B(da mais aguda p/ a mais grave)2. Já no 6 cordas você tem: C-G-D-A-E-B 

4. Instale então as 5 cordas mais agudas ficando com essa afinação: C-G-D-A-E 

Em alguns casos será necessária a troca do “nut”(capotraste) dessário se houver folgas que prejudiquem a afinação e entonação do Baixo. Essa t

évocê terá um instrumento com uma excelente extensão de escala para a prática do Tapping.

  Ativo/Passivo: 

apt dor Ativo. A quantmvem com um circuito interno que, ao captar o sinal, ele filtra e já o envia aoamplificador com um certo ganho, funcionando como um pré-amp e reduzindobastante os ruídos muito comuns em baixos com captadores passivos.

Quando temos um Circuito Ativo significa, na maioria das vezes, que ocaptador é passivo mas com um circuito ativo separado que atua como um filtroou como um pré-amp de equalização. Nesse caso há a vantagemescolher entre um timbre ativo ou passivo; a desvantagem é que em algunscircuitos há ruído na saída. Os primeiros baixos a utilizar a tecnologia de circuitoativo foram os Alembics no início dos anos 70’.

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  Abafador: 

ecutar um Tapping com clareza deve-se atentar paraas b rrem sempre, ainda mais quando usando uma

cnica tão avançada como essa. As sobras de que estou falando é

extrema importância.

o

o abafador quando executamos um

; quanto mais você avança o abafador, mais

so de precisar usar

Mais uma vez me limitarei a falar apenas o indispensável poruma questão de tempo/espaço. Existem inúmeros tipos e categoriase periféricos que podem ser usados: racks, multi-fx, simuladores de

essa

e a grande maioria tem um excelente

essa configuração é a que eu uso para Tapping.

Para ex“so ras” que oco

ténada menos que as notas e os harmônicos indesejados que soam

 junto com o que você está tocando. Para sanar esses problemas,muitos Baixistas procuram abafar as cordas que não estão sendotocadas com o indicador da mão esquerda ou mesmo a parte próxima

do pulso na palma da mão direita; isso limita consideravelmente aexecução; porém, existe um outro recurso que podemos lançar mão:um abafador .

Com certeza esse é um item que não se encontra para venderem nenhuma loja especializada em instrumentos musicais, mas paraadeptos do Tapping é uma ferramenta deMuitos não usam esse recurso, porém se quisermos realmente ter umsom límpido e claro no Tapping sem preocupar-nos em abafar ascordas soltas enquanto tocamos essa realmente é a melhor opção.

O abafador pode ser uma liga de cabelo, daquelas bemfelpudas e macias para obter um melhor resultado. Ou pode-semandar fazer por encomenda(por um alfaiate); dessa forma você p de pedir para que seja feito com um

fecho de Velcro® podendo assim ser retirado com facilidade.Como podem ver na figura, esse é o posicionamento correto d

Tapping, aproximadamente em cima do 1º traste. Não há uma regra rígida, você deverá julgar se nessaposição ele consegue abafar as tão indesejadas “sujeiras”apertado ele ficará, até que se consiga um resultado satisfatório. Lembre que ao avançar com o abafadorvocê estará também perdendo as primeiras casas da escala, portanto use o bom senso.

Veja que também há desvantagens no uso desse recurso: toda vez que for efetuar um Tapping vocêterá que, no meio da música, colocar o abafador em posição para que cumpra sua função; e quandoterminar o Tapping terá que pô-lo novamente na posição do capotraste(nut), pois no cacordas soltas ele, logicamente, atrapalharia o sustain das mesmas.

  Periféricos: 

damp, pedais analógicos...etc... é um vasto estudo e suaspossibilidades no Tapping são muitas. Portanto ilustrarei apenas omais importante dos periféricos para um Tapper: o Compressor.

Se você outrora já havia tentado tocar algo em Tapping deveter percebido que era difícil tocar todas as notas/cordas deixando-ascom a mesma intensidade. Isso é normal ao tentar tocar comtécnica, pois cada corda responde de uma maneira diferente ao

hammer-on e pull-off. Para isso usamos pedais CompressorSustainer que, com o ajuste correto, deixam todas as notas com amesma intensidade; é como se, ao tocar um teclado, desligássemosa sensibilidade das teclas. Essa não é a real função do Compressor,porém o resultado obtido é muito útil para quem toca usando técnicascomo Tapping e Slap.

Os melhores Compressores para essa finalidade são os emforma de pedais; existem muitas marcas(Boss, Oliver, Ibanez, DOD,Zoom, Sansamp...)desempenho no Tapping.

O modelo da figura é o CS-3 da Boss que eu uso até hoje;

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8.   AIR DE LUNE ‐ CLAUDE DEBUSSY  CL

 

  O Baixo como um Piano: 

 Até então tratamos o Tapping como uma técnica para solos e acompanhamento, utilizando diversasmúsicas e arranjos para demonstrar as diversas variações. Agora veremos nesse exemplo como extrair umaonoridade realmente semelhante a um Piano usando o Tapping. No começo desse solo você notará um

Uma das partes que mais caracterizam esse solo como um solo de sonoridade Pianística é a parteem ilha sonora do desenho animado Snoopy . Nesse tema fica clara aonoridade de um Piano por causa da independência rítmica das mãos na execução. O tema, em Ab Maior

smaior uso de acordes bastante abertos, bem característicos do Impressionismo de Debussy; a primeira

parte é justamente o começo de uma peça para Piano de autoria dele chamada Clair De Lune, na qual sãousadas sonoridades que caracterizaram totalmente aquele período da música Erudita. Logo após temosuma passagem em Ab com arpejos dedilhados, os quais nos levam ao próximo tema: Linus and Lucy . Ésobre esse tema, que já foi tocado no Baixo pelo grande Stu Hamm, que trabalharemos no próximo tópico.

  Independência das mãos: 

que toco o tema Linus and Lucy , tr sé formado por uma linha melódica, tocada pela mão direita, usando apenas 3 notas da escala: Ab, Bb, C

 Acompanhada por um linha de baixo *Ostinato variando em 2 acordes: Ab e Ab6; e depois B e B6.

Se você analisar as 2 vozes(Baixo & Melodia) em separado, verás que nenhuma das duas propõemdificuldades técnicas em sua execução, lembrando, se tocadas separadamente. Mesmo sendo duas vozesextremamente fáceis em separado, ao tentar tocá-las ao mesmo tempo, a real dificuldade aparece; por setratar de ritmos diferentes e sincopados, é muito difícil a assimilação, principalmente para o iniciante. Masnão devemos temer, pois independência das mãos é algo bastante comum aos Pianistas, e não énecessário ter 2 cérebros para lidar com tal situação. Então é nesse ponto que atacaremos: tocar cada vozindividualmente até que sejam totalmente assimiladas, uma de cada vez. Logo então, tentar aos poucostocá-las ao mesmo tempo, sempre devagar, aumentando com o tempo a velocidade.

Linus and Lucy

*Nota: baixo Ostinato é quando uma linha de baixo repete-se “obstinadamente” durante um certo tempo. 

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9. A NEW BEGINING ‐ ROBERTO WILLIAM  

  Processos de composição: 

Decidi incluir aqui também uma música de minha autoria, e então aproveitar para falar um poucosob usical. É uma música bastante simples, desenvolvida em cima de

olagens”   de idéias sem repetição de temas(que já é uma maneira de compor). Veremos também no

nas como ferramentas, e não como

e variações usando

Os Harmônicos de que vamos falar estão diretamente ligados à Série Harmônica. Cada nota ou somque é emitido tem sua própria Série Harmônica que são intervalos quase imperceptíveis ao ouvido humano

roduzir um som em um instrumento musical significa colocar algum elemento em vibração para que esta

re processos básicos de composição m“c 

decorrer dessa música, composta para ser tocada totalmente em Tapping, vários recursos os quais já foram

amplamente comentados e estudados no decorrer do nosso curso; além disso, faço uso de Harmônicos Artificiais nos quais ainda vou explicar amplamente no próximo tópico.Primeiramente devemos abster-nos da obrigação de usar qualquer regra que nos impeça de fazer

um boa música original; essa primeira “regra” de excluir as regras convencionais é de fato a mais importantede todas. Devemos usar regras da Harmonia e “teorias” musicais apecartilhas “ditatoriais”, repressoras da arte. Lembrem-se que os maiores compositores da História da Músicase destacaram por terem quebrado regras e iniciado novos períodos da Música Erudita.

Para começarmos uma música temos que partir de uma idéia; essa idéia pode ser qualquerelemento sonoro: um ritmo, um simples acorde, um pequeno motivo melódico, ou simplesmente a uniãodeles contida em um tema básico. Dessa “célula” composicional, desenvolvemos temaselementos como: imprevisibilidade, repetição, variação, contrastes...etc...

  Harmônicos:

Pvibração seja transmitida ao ar. A freqüência ou altura do som produzido vai depender das características domeio vibratório (uma corda, coluna de ar, etc); os sistemas físicos não vão vibrar de uma única forma, massim emitindo diversas freqüências, todas múltiplas da nota fundamental. Estas outras freqüências são osharmônicos ou parciais, e sua composição é o que vai caracterizar o timbre do instrumento.

No exemplo ilustrado são mostrados os primeiros quinze harmônicos da nota dó. As notas pretasrepresentam sons que estão fora da afinação. Anatureza da série harmônica influenciagrandemente a teoria musical, estando no âmagoda formação das escalas e da nossa atualHarmonia, por exemplo.

Ok, agora que temos uma noção básica daHarmônicos Naturais em instrumentos de cordas emque achar os pontos corr 

  Série Harmônica veremos então como funcionam osgeral. Para extrair Harmônicos naturais do Baixo temos

etos da corda onde eles são audíveis. Abaixo temos um mapa resumido com osontos mais comuns onde encontramos e tocamos Harmônicos Naturais:p

 Note que todos os pontos encontram-se exatamente em cima dos trastes; o que nem sempre ocorre com

alguns Harmônicos mais difíceis de extrair; alguns são encontrados entre dois trastes distintos por exemplo.

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  Agora que sabemos a localização de vários Harmônicos Naturais, veremosntão como tocá-los. Observe na figura que o seu dedo deve apenas “triscar” nae

corda exatamente no ponto onde queremos tirar o Harmônico(geralmente em cimade um traste); ou seja, não devemos pressionar a corda como se fossemos tocá-lanormalmente, e sim encostar levemente como que tangenciando-a, sem que a

o daorda que está sendo tocada, conseguindo assim uma nota mais alta; logicamente, a corda vibrará apenas

mostra a figura:

Mas, se você tocar o Ha vibrando em ambos os lados doonto de onde você tirou o Harmônico. A única parte da corda que não estará vibrando é onde você

ncostou, ou seja, no ponto do Harmônico. Esse ponto da corda que não vibra(o ponto de onde tiramos oarmônico) é chamado de “nó”. Resumindo, a corda estará vibrando em duas seções(no caso do 12º traste)

 Agora toque o Harmôn 3 partes idênticas. Haverántão dois “nós”, um onde você tirou o Harmônico no 7º traste, e outro no 19º traste. Isso mesmo! Mesmoem tocar no 19º traste ele não vibrará naquele ponto. Se você tocar o Harmônico do 19º traste, verá que éxatamente o mesmo do 7º traste. Depois de tocar o Harmônico do 7º traste, ainda com a corda vibrando,

Nesse caso a corda vibrará em 4 partes idênticaso tocar os Harmônicos no 7º e no 19º traste, você notou que eles são idênticos. Nesse caso, somente o 5ºo 24º traste soarão iguais, e o 12º traste soará uma oitava abaixo. Assim, mesmo o 12º traste sendo um

ó, você não terá o mesmo Harmônico do 5º traste aqui. Veja a figura a seguir e entenda melhor:

Eu sei que tudo isso po s levaria a uma aulae Física. Se você pegar uma corda mantendo a mesma tensão, e dividi-la ao meio, você subirá 1 oitava.e continuares a dividir a corda ao meio, a próxima oitava será mais curta ainda, e mais curta a cadaivisão. Tocar o Harmônico do 12º traste divide a corda ao meio, então a nota que soará será uma oitava

mesma encoste no traste. Feito isso no ponto de algum Harmônico, ataque a cordanormalmente com a mão direita. Se tiver feito tudo corretamente você ouvirá um sommacio e com um timbre diferente do comum. Esse é o Harmônico Natural daqueleponto da corda.

Vejamos agora como funcionam os Harmônicos Naturais:

Quando você toca qualquer corda pressionando o 12º traste, você está diminuindo o tamanhcdo 12º traste, onde seu dedo a pressiona, até a ponte. Veja como

rmônico do 12º traste a corda estará de fato,p

eHidênticas em tamanho. Veja a ilustração do que acontece:

ico do 7º traste. Dessa vez a corda vibrará emesetente encostar na corda em cima do 19º traste. Nada acontecerá, e o Harmônico continuará soando. Issoporque a corda não estará vibrando exatamente naquele ponto(nó). Veja a figura:

Passamos então para o Harmônico do 5º traste. Aen 

de parecer um pouco confuso. Na verdade tudo isso nodSdacima da corda solta. Tocar o Harmônico do 5º ou do 24º traste divide novamente a corda ao meio(metadeda metade), sendo assim soará uma oitava acima do Harmônico do 12º traste. É por esse motivo que ostrastes vão ficando mais próximos uns dos outros a medida que se aproximam da ponte. Levará sempremenos distância para alcançar a próxima nota.

*Note que nem todos os Baixos têm 24 trastes, mas o nó correspondente está onde o 24º traste deveria estar.

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  Notação dos Harmônicos:

 A ilustração ao lado, mostra a forma mais moderna de escreverHarmônicos Naturais em uma partitura ou tablatura. Nos dois tipos descrita existem maneiras de simbolizar um Harmônico, porém, apesar daartitura ser o meio mais completo de escrita musical já desenvolvido, a

is do 3º trasteSoa 2 oitavas + uma 5ª acima da corda soltaSoa 1 oitava acima do Harmônico do 7º traste.

Soa 2 oitavas + uma 7m acima da corda solta.

Soa 3 oitavas acima da corda solta.

do Harmônico do 4º traste.

a e os mais próximos ao nut, é necessário

retudo cordas novas e um Baixo bem regulado; cordas velhas já perderam todo seu timbre brilhante e dão

 problemas de entonação; Baixos desregulados podem estar desoitavados, com curvas na escala, e com os captadores

aixos demais para captar os Harmônicos. 

usar ruídos nos slides. 

Voltando... 

eptablatura para esse fim é bem mais precisa, pois ela indica a digitação dostrastes; e como sabemos, os Harmônicos dependem do traste em que você

toca. Além disso, os Harmônicos nem sempre são precisamente em cima dotraste; alguns mais difíceis de tirar são extraídos um pouco deslocados decima do traste. Vejam os exemplos:

Tocar um pouco depo

 

Tocar um pouco antes do 3º traste.

Tocar um pouco depois do 2º traste

Tocar um pouco antes do 2º traste.Soa 1 oitava acima

*Obs1: p ra conseguir extrair todos esses Harmônicos, principalment 

sob

b

 *Obs2: é possível também “caminhar” com os Harmônicos; basta que você tire o Harmônico e imediatamente

 pressione a corda fazendo um “slide” para frente ou para trás na escala. Esse efeito fica bem mais interessante em

Baixos fretless, pois não há os trastes para ca

  Pentatônica de Em:

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  Harmônicos Artificiais:

São basicamente a mesma coisa; a diferença fica sendo narma de tirá-los. Nos Harmônicos Naturais, tocamos sempre cordas

rtificiais, pressionamos a corda com aão esquerda em qualquer casa e tiramos o Harmônico com a mão

e 6 cordas, inclusive tocando acordes inteiros com

rt .

ral do polegar direito. Portanto, aoreita deve acompanhar ligeiramente o movimento

a mão esquerda; é necessário bastante treino para assimilar todas as posições.

entedo “nó”. Nós sabemos que na grande maioria dos casos o nó estáo que facilita muito, pois “martelar” uma corda em cima de um traste

roporciona um timbre com mais ataque e brilho. Um exemplo de Harmônico com Tapping é na músicanesthesia(pulling teeth)”  do saudoso Cliff Burton no 1º álbum do Metallica “Kill’em All” .

uçam “Birdland” com Jaco Pastorius e assitam “Bass Extremes” vídeo com Steve Bailey & Victor Wooten. 

fosoltas; já nos Harmônicos Amdireita, usando a lateral do polegar, a ponta do dedo indicador, ouTapping. Nesse caso é possível tirar Harmônicos de qualquer lugardo braço, pois ao pressionar a corda normalmente na 14ª casa, por

exemplo, mudamos as posições de todos os “nós” daquela corda.Com esse recurso, é possível tocar melodias inteiras emHarmônicos*.

Na figura de cima, vemos o uso do indicador para tirar oHarmônico, enquanto o dedo médio ou o anelar ataca a corda; essatécnica é utilizada com extrema maestria por Steve Bailey  em seusbaixos fretless dHarmônicos Artificiais, criando uma sonoridade única.

Já na figura de baixo, vemos o uso da lateral do polegar paratirar o Harmônico, enquanto o dedo indicador ataca a corda; Jaco

Pastorius  usou desse artifício no tema/melodia da introdução de“Birdland”  no álbum ‘Heavy Weather’ do Weather Repo

 Lembrem-se que cada nota que você pressiona na escala, mud

pontos onde você deverá encostar a ponta do indicador direito ou a latetocar uma melodia usando Harmônicos Artificiais a mão di

a as posições dos “nós” que são os

d INTRODUÇÃO DE “BIRDLAND”

Harmônicos no Tapping:

No Tapping os procedimentos em nada mudam; só que ao invés de atacar a corda normalmvocê “martelará” a corda em cimaosicionado em cima de um traste,p

p“A

 *O

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SOBRE O AUTOR  

Nascido em 02 de Outubro de 1979, em Fortaleza-E, Roberto William inicia sua vida musical apenas em997 aos 17 anos de idade. Vindo de uma família ondeão há nenhum músico ou mesmo fonte de inspiração

usical, Roberto descobriu a música ocasionalmente porfluência amigos que tocavam em bandas de Rock eeavy Metal. No início o que mais ele ouvia eram bandase Hard Rock e Progressivo Setentistas como Deepurple, Rush, Led Zeppelin, AC/DC, Alice Cooper,

Exatamente em 25 de Dezembro de 1996 colocou

conhecimentos, mas ainda mantendo as mesmasin as variações doR

 Ao ter contato pela primeira vez com a músicarudita

arcante em seu estilo de tocar: Two- de estréia do guitarrista Joey Taffolacou nesse disco(Wally Voss), até hoje

ediatamente começou a pesquisar eseguiram sempre trouxeram muitas

iriu bastante experiência tocando comsicais. Em meados de Julho de 1999

evolução principalmente no Tappingriormente. Ao final do ano abandonoutudava, e seu trabalho relacionado à

te de Aptidão e no vestibular paracomeçou seu curso onde ainda se

ersidade, ampliou ainda mais seusomposto na sua maioria por músicos

r idéias e compartilhar conhecimentoprazer de participar do famoso e

nhando uma banda de Blues.

usicais, que vão do Classic Rock atéua suas experimentações e pesquisas

C1n

minHdPRainbow, Whitesnake...

um Baixo em seu colo pela primeira vez; um Strinberg de5 cordas. Durante o ano de 97 tocou com vários amigosem alguns projetos; mas foi só em Outubro que entrou emuma banda com formação e objetivos mais sólidos.

urante o mesmo ano, conheceu diversos outros estilosDmusicais ampliando ainda mais seu leque de

fluências básicas baseadas nas diversock Setentista.

E , ele logo assimilou sua essência; Ainda em 97ouviu e descobriu a técnica que até hoje é característica mHanded Tapping. A descoberta veio por intermédio do discochamado “Out Of The Sun”(1987). O falecido Baixista que to

é uma das maiores fontes de inspiração de Roberto. Imestudar sobre essa técnica de Tapping. Os anos que seinovações e evoluções. Durante os anos de 1998-99 adquvárias bandas/artistas locais e nos mais diversos estilos mucomprou um Baixo Tagima de 6 cordas que lhe trouxe muitaalém de ser um Baixo bem superior àquele que possuía anteo curso de Edificações na Escola Técnica, onde então esEngenharia, para dedicar-se exclusivamente à Música.

Mesmo sem tempo para estudar, passou no tesBacharelado em Música de 2000. No início daquele anoencontra em processo de conclusão. Ingresso na Univconhecimentos e seu círculo de amizades que agora era cestudantes e profissionais. Com esses contatos ele pôde trocacom músicos de diversos estilos. Em 2002 teve o grandebadalado Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga, acompa 

Hoje, depois de passar por diversas experiências mMúsica Contemporânea de Conjunto, Roberto William continprincipalmente voltadas à técnica de Tapping no Baixo. Atualmente está cursando Bacharelado emMúsica pela UECE(Universidade Estadual do Ceará), está preparando repertório para a gravaçãode seu 1º disco solo, além de outros trabalhos na área de Didática do Baixo-Elétrico. 

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Agradecimentos

 Acima de tudo e de todos eu agradeço e louvo a Deus por me permitirser o profissional que sou; muito obrigado à Núbia por ser a engrenagem que faltava em minha vida; agradeço especialmente à minha Mãe por fazer o papel de toda uma família; ao Júnior, Rodrigo, Thiago, e toda a equipe daSeven Digital; Lívio meu grande e sempre fiel amigo; aos excelentes músicos

epartamento de Artes da Universidade Estadual do Ceará; Samuelignoli e toda a comunidade do Fórum pelo respeito a mim ofertado; a

e; to all forumites at HarmonyCentral Bass Forum(you guys Rocks!!!); Daniel “Chubby Ninja” Ljunggrenrom Sweden(Hey mate! Let’s drink some Absolute?); aos meus alunos; aoseus verdadeiros amigos, e aos que se consideram meus inimigos

amb 

que me acompanham: Rodrigo Gondin e Marcelo Holanda; Daniel Cortez

Carlos Beckman, André Souza e JR; a todas as bandas e músicos com quemum dia trabalhei; Marcos Maia e todo o corpo docente e discente doD V todos os participantes do GuitarBattl   

 f  m t ém(Deus os abençoe); e a todos que de maneira direta ou indiretaajudaram e deram apoio aos meus sonhos e projetos; se esqueci de alguém por favor me perdoe.

Deus abençoe a todos!!!