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FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA CURSO: SERVIÇO SOCIAL PROFESSOR: ROBERT DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA TEOLOGICA ACADÊMICA: BÁRBARA ARIÁDINE RIBEIRO DE MOURA As Formas Elementares de Vida Religiosa Sociologia institucional, Émile Durkheim e Max Weber são as duas grandes referências que afirmam tal ciência na viragem do século XIX para o século XX. Suas concepções fazem-se e refazem-se mesmo na atualidade quer por eles mesmos quer pelos seu seguidores. Se a eles acrescentarmos Karl Marx. As três grandes referências fundamentais da Sociologia, cada uma com sua matriz específica. Três matrizes que buscaram estabelecer uma relação de reciprocidade entre as condições sociais de vida e suas propostas de ciência no contexto das mudanças que a Europa Ocidental conheceu com o surgimento e implantação do capitalismo. O livro de Durkheim tratando da religião, não só segue a concepção desenvolvida nos anteriores, como a nosso ver, expressa de maneira mais exaustiva e acabada a sua visão do social e sua proposta de Sociologia do conhecimento. sobre a religião o autor introduz na visão cósmica do mundo, uma divisão de fenômenos sagrados e profanos, sendo tal divisão uma criação do homem e não uma transcendência de uma (ou qualquer) divindade. Do sagrado se ergueriam as crenças, os ritos e os símbolos que, ao mesmo tempo, seriam distinções para com os fenômenos profanos e renovariam e manteriam o sagrado através dos procedimentos e práticas no intuito de estabelecer relações de coordenação e submissão. Nas “coisas” sagradas estariam as determinações do proibido e as crenças, ritos e símbolos

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FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTACURSO: SERVIO SOCIALPROFESSOR: ROBERTDISCIPLINA: ANTROPOLOGIA TEOLOGICA ACADMICA: BRBARA ARIDINE RIBEIRO DE MOURA As Formas Elementares de Vida Religiosa

Sociologia institucional, mile Durkheim e Max Weber so as duas grandes refernciasque afirmam tal cincia na viragem do sculo XIX para o sculo XX. Suas concepes fazem-se e refazem-se mesmo na atualidade quer por eles mesmos quer pelos seu seguidores. Se a eles acrescentarmos Karl Marx. As trs grandes referncias fundamentais da Sociologia, cada uma com sua matriz especfica. Trs matrizes que buscaram estabelecer uma relao de reciprocidade entre as condies sociais de vida e suas propostas de cincia no contexto das mudanas que a Europa Ocidental conheceu com o surgimento e implantao do capitalismo.O livro de Durkheim tratando da religio, no s segue a concepo desenvolvida nos anteriores, como a nosso ver, expressa de maneira mais exaustiva e acabada a sua viso do social e sua proposta de Sociologia do conhecimento.sobre a religio o autor introduz na viso csmica do mundo, uma diviso de fenmenos sagrados e profanos, sendo tal diviso uma criao do homem e no uma transcendncia de uma (ou qualquer) divindade. Do sagrado se ergueriam as crenas, os ritos e os smbolos que, ao mesmo tempo, seriam distines para com os fenmenos profanos e renovariam e manteriam o sagrado atravs dos procedimentos e prticas no intuito de estabelecer relaes de coordenao e submisso. Nas coisas sagradas estariam as determinaes do proibido e as crenas, ritos e smbolos conduziriam as conscincias na formao de uma comunidade moral que, em ltima instncia se confunde com a prpria sociedade j que o sagrado surge e vincula-se sempre a fora coletiva e impessoal, sendo uma representao da prpria sociedade. A fora coletiva impessoal se sobrepe, assim, s conscincias individuais pois, tal como a sociedade, a religio s pode ser criao coletiva pois no h religio individual, particular (e se houver, no haver a mnima importncia, pois no afetar o comportamento coletivo). Submetendo-se religio como uma fora exterior que se impe, os homens submetem-se assim prpria sociedade. Como assinala autor (a religio) ... a sua imagem: reflete todos os seus aspectos, mesmo os mais vulgares e repugnantes.A religio a imagem da sociedade ela imaginada, ou seja, idealizada. Ela seria assim, um ideal elaborado pelo homem. Mas prossegue o autor, se a religio fosse apenas idealizada se no tivesse suas razes fincadas na realidade, no resistiria ao tempo e se tornaria irreal.A tica do autor ao substituir a tica filosfica pela sociologia da moral dando a esta o atributo de f (ainda que diferente) lhe caro no seu modelo pois f supe necessariamente crena, e cincia exige validade cientfica. Dizer, ento que a sociedade se explica a si prpria, que o social explica o social, que a natureza do fato social fala por si mesmo, no passa de um sofisma.Todas as religies so verdadeiras porque todas elas so criaes humanas e exercem um fora na vida dos homens. Elas so verdadeiras, porque expressam de uma realidade. E essa fora, que est sobre o mundo e sobre todas as coisas a que ns chamamos de crenas. As crenas so ideias sagradas, e os ritos so prticas sagradas e a religio um conjunto de crenas e coisas sagradas. O sagrado, definido como aquilo que est parte no mundo aquilo que no pode ser questionado, que no pode ser tocado, que no se mistura com o profano.O Profano e o sagrado so duas categorias de coisas separadas. So dois mundos entre os quais no h nada em comum. S pode pertencer a um, quem abre mo totalmente do outro. As coisas sagradas so aquelas que os interditos protegem e isolam, as coisas profanas, aquelas s quais esses interditos se aplicam e que devem permanecer distncia das primeiras. As crenas religiosas so representaes da natureza das coisas sagradas e as relaes que essas mantm entre si e com as coisas profanas. Enfim, os ritos so regras de comportamento que mostram como o homem deve se comportar com as coisas sagradas. A magia outro aspecto discutido por Durkheim. Para ele a magia tambm constituda de crenas e de ritos. A religio, por sua vez, embora no tenha condenado e nem proibido os ritos mgicos, olha de modo desfavorvel. A magia individualista e no existe uma Igreja mgica. As relaes so incidentais e passageiras. O mago no tem necessidade alguma de se unir a um determinado grupo para desenvolver seus trabalhos. A religio est diretamente ligada a noo de comunidade em torno de uma Igreja formando-se assim, uma comunidade instituda pela mesma crena, mesma f, com fiis e sacerdotes.

PLGIO: CRIME COM PENA PREVISTO NO CDIGO PELNAL BRASILEIRO ARTIGO 184. ALM DE CRIME M F!

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