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¦"-. -"_' -..!.''* " " " ' í :'¦¦.-'-- ¦ '¦'-'-¦ _-"""' ¦.:s**irY'sTf,TÍ-, Y^-v *&&* jul ir. MMI DJB Jü-IS-BXMO, T£RÇA-l.--__liML J»_B JUNHO OB 13&*. K. 16 J- m\\WW ^m\ \\\m\ \\\m\\ \\\\W\W\.I H 9* _^S_^_K._____9 _____ _S_____B 1 _________H _______________________________________________________________________ ______________________________________________________ _H______ ¦ i L¦ -iææ...¦¦-¦¦¦¦ "'V-"!, ',- . ílj—__- a- tua «-____-•• . ,• t&9 eiow* ___ea.o»« ¦ftí,¥ WS%M Sai carU» e pkytíà commu- uicando-not qualquer notícia 4 f ssonoial a assignatura do infor- mante, paia conhecimento tio- fomente da redacção. €> <&otxt\ú JReratitttt i ytoywòaòt òt 5| í. 3. toe* êxanto Mn\ú\ Barreto. Ai uiignatarat ião pagai adiantadas; abrem-se em qualquer dia* e flnalirto em março, junho, setembre e deiembro. Subscreve-se so escriptorio desta folha, ma da QuiUnd* n. 55. Mf ^-^T*_3L__-'V E____L.<-—t_u vT t . Rio ie fará rcstitaícSiS doi artigos qne hòs (orem otif.ro* cidos e não sahirem pubüc-dr,., nem dos livros quo sous làtoi v* sujeitarem á nossa critica. CORREIO MERCANTIL Hio, 16 dc junho. l.ncerrou-sc. ftoíitem na câmara temporária a discussão da resposta á' falia do throno. Foi ai .optado o projeeto com uma emendada com- missão respectiva reconhecendo os melhora- montos da instruecão publica. Foi rejeitada a emenda dos Srs. Teixeira Ju. nior, Sérgio de Macedo e Barbosa no sentido de dizer-se que a câmara confiava que a politica i!e conciliação seria continuada. O periodo re- [ativo do projecto da commissão, que foi appro- vado aem modificação, declara quo a câmara coníi.a quo essapolitica será realizada. Antes votação fallárão os Srs. Teixeira Ju- uior o Paranhos. Explicando o pensamento de aau primeiro discurso e protestanJo sua adhe- aão ao gabinete , o Sr. Teixeira Junior desfez eom breves considerações a impressão que em alguns ânimos causarão vários tópicos do dito nau discurso, que não havião sido bem compre- liendidos. O Sr. Paranhos defendeu os actos da admi- Distração passada, que. tinhão sido censurados nas sessões anteriores. Sobre alguns desses actos a opinião do.nobre ex-ministro é também a nossa, e a câmara, .em sua justiça, mostrou-se imparcial apoiando a S. Ex. No senado a discussão versou somente sobre a questão de saber-se sc olle devia ou não conver- ler-se om tribunal para conhecer da incompe- lenoia suscitada pelo Sr. barão de Moritiba e sustentada polo parecer, da commissão de ci instituição contra o voto do Sr. visconde de Abaeté.. Resolveu-se que o senado dovia converter-se i.m tribunal, e que não podia resolver a questão ãe incompetência por uma simples deliberação rn_iO ramo do poder legislativo. Hoje, convertido o senado em tribunal, se hão do discutir o resto do parecer e o voto em se- parado. wnwm&ÈLgkM _DMW.-mir.lL 3.. J_ casa Ua rua da Saúde u. SS, em que havia uma loja de cabos dos Srs. Blacklock & Comp., foi a madrugada passada completamente des- truida por um incêndio. Os vizinhos, avistando, pilas 11 horas da noite, as primeiras chammas, correrão a prestar todos os soecorros a seu al- enuce, tendo á sua frente o Sr. chefe de esquadra Joaquim José Ignacio, o Dr. Marianno Antonio Dias c o cidadão Elias Joaquim de Mattos. O Sr. subdelegado commendador Braz dos Santos Coe- ilio compadeceu logo, com auxilio do ollicial da ronda Domingos Timotheode Carvalho, dos ins- pectores Agantes e Ângelo e do mestre carpin- teiro Oliveira, fez chamar as bombas dos estabe- lecimentos públicos e avisar as autoridades. r.m brove veio a bomba do arsenal da marinha com muitos contingentes dos navios de guerra dirigidos pelos capitães dc mar o guerra Pinto e i.-.rea de Mello, e diversos ofliciaes da armada. Em seguida vierão mais refo-ços, bombas e outros soecorros. O Sr. Almirante de Chanfray, commandante da estação franceza, esteve presente; uma força da sua esquadra chegou ás*2 horas, mas não tevospccorros-iprostar.. .','...— T.ftbalhou-socom intelligencia, dedicação, e riiestno enthusiasmo. Se houvesse abundância r! agua, o estrago das duas casas adjacentes á incendiada, que tam bem soffrerão, seria quasi insensível. O Sr. chefe de policia com seus sub- delegados eo~Sr. Dr. Cunha também compare- c erão immediatamente. Entre muitos cidadãos que fizerão bons ser- YÍÇ03 ouvimos elogiar aos tenentes de marinha Menezes e Neves, ao guarda-marinha Couto Soa- res, e ao piloto Damazo. A pequena bomba da academia, com uma por- Cão de aspirantes, entre os quaes se distinguirão os Srs. Arahtesfj Velloso o Torrezão, salvou o armazém do commendador Campos, que muito deve a estes moços e aos mestres carpinteiros oliveira e Ângelo José Rodrigues. O inspector dn SanfAnna, Joaquim Antônio Dias, foi quem trouxe a primeira carroça d'agua, fazendo con- ilU5.tr depois muitas outras A'iniciativa, porém, do Sr. Dr. Marianno Dias i" do cidadão Elias Joaquim dc Mattos foi devida ;i.salvação de muitos, objectos; o, segundo dizem as pessoas que desde o principio tudo observa- rito, foi o chefe d'esqüadra Joaquim José Igna- cio que dirigiu e regularisou todos os trabalhos, até quo a gente das bombas veio termina-los. O ben.fazojo commendador Campos estava in- cònsólave. ; grande parte de sua fortuna, adqui- rida por util e honesto trabalho, eom-u risco de totalmente pe>-der-so. Aos seus bons vizinhos <leve o tè-la salvado, e eom muita especialidade aos esforços da nossa marinha de guerra e dos carpinteiros nomeados. Notarão algumas possoas que o sino de S. Francisco de Píiula fizesse Q signal antes do que os tiros do Castello ; deve-se esto facto a trrn prètó que, saltando a grade, da igreja, tocou n sino antes que ninguém tivesse participação i.p iaccndif): os tiros do Castello forão também dados antes dc ter chegado o aviso da po- licia. mformão-ues que. a casa onde morou o Dr. Mure acha-sê em raáo estado em consequen- cia do abalo que soffrcu com os tiros. ²tim escavo do serviço «ia fabrica da pol- '.ora na Estrella assassiuoú, na tarde do dia li, uma escrava do mesmo estabelecimento, ten- tando depois suicidar-so. A victima morreu ins- lan aneamento, é o assas-iuo foi preso. O seu ferimento nao é mortal.. ²Chegarão" hontem folhas dos lotados -üni- dos que í-liantão até 30 de abril. Trazem apenas noticias eommerciaes: —Forão nom.-V.dos pêlo viço-presidente da província do Hio de Janeiro: Dr. Francisco Autonio de Souza. 2U substituto 1V0 delegado tt_j Cabo-FHo; Dr. Antnnio Gonçalves de Lima Torres-,3' dito; Francisco Pinto Duarte, Io substituto do dele- vado do Iguassú. Todos estes logares eatayã » vagos. ²Um alfaiate, morador na rua da Valia, cs- pancou brutalmente, ao pardinho Benedicto, seu aprendiz, escravo' de .Tomo Lopes Ribeiro Brasil. O O-Vendido ap-esen.a largas contusões pelo corpo, mostrando terem sido feitas porjunco e regua. Deu motivo a semelhante espancamento o não ter agradado ao mestre alfaiate um vintém de chá que mandara comprar na venda ! ²Mais outro espancamento proveniente, ao. que parece, de zelos amorosos. üm tabern.iro , na rua do Hospicio, esbo- loteou e espaucou bastante a crioula Izabel. alugada- em tum a casa da vizinhança. loto aconteceu hontem. O alfaiate e o tab.riie.iro estão sendo proces- sado.. píla :Pu .delegacia do Saeram. nto. ²TPuitem pela manhã foi encontrado o ca- dãvêr do um recém nascido na porta da igreja do Santíssimo àáci-kuiento ; e se é digua d_ ias- lima a çohtiüuâçãb du í..e.<\-_ de-tà ordem, não •• meno? digno de. censura o proeedimeüto do inspector do quarteirão, que, recebendo nume- üifttâra-hte òrdém do subdelegado para fazer i-i-tirar dalli Q ref.rido cadavor, não tinha-o .-iro até ao pòr do sol ! ¦=-Teiiíou suicidor-se o pi-: to /_utoniõ, Con: :-•¦•, maiorvde '.) çhnòs; escravo de Antônio .lo.-e l'o.dro dos R.is., l.sie ve.lhopnto desviou -se via hnha (uivs- i.iíírn que devera guardar para com sua senho- :¦••-, qu. limitou-s:: n .epft-Ju?nd6.1ò. Por causa desta .epivheii*:.o fechOU-SÔ ew. um quarto, e eom uma velha faca cozinha i'eriu-se no pts- •-eco. Furão, poi-ém, taes os ferimentos quo não l rouxeráõ-. üô ò menor"perigo: liste*meto deu _e iíò dia 1-L ás 4 horas da tarde. ros, 100 guardas-marinhas e 4 médicos. A com- missão scientiíica consta de seis homens ins- truidos nas artes e sciencias. A derrotado navio devia ser Gibraltar, Rio de Janeiro, Buenos- Ayres, Cabo da Boa-Esperança, as ilhas de S. Paulo e Amsterdam. Ceylão, Caicuttá, as ilhas Nicobar, Sumatra, Bornéo, Celebes, Mani- lha, Amoy, Hong-Kong, Formosa, Nova-Guiné, Austrália, Nova-Zelandia, Nova-Cjilifornia, as ilhas Márqueza e Sandwich, a America do Norte, o Canadá, a America Central. Valparaiso e pelo cabo Horn ató as ilhas Falkland. ²Começão hoje em Nitherohi as novenas Í)ara a festa de S. João, que se annuncia terá ogar.com grande pompa. As irmanãades de Nitherohi tornão-se notáveis pela devoção que empregão nas festas de seus oragos. ²Hoje vai & scen>. no theatro lyrico a nova opera em tres actos Fiorina, musica do maestro Pedrotti. ²Teem logar hoje as seguintes missas fu- nerarias: . Na igreja S. "Francisco de Paula ás 8 'A horas, e na do Sacramento ás 9, por alma de D. ümbelina Maria Pereira de Lemos; ; Na do Carmo, ás 9 horas, por alma de D. Caro- lina Amalia Midosi de Saules ; Na do S. Francisco de Paula, ás 8 horas, por alma da esposa do Sr. Manoel da Silva Ramos. Correio».—Parte hoje o de Minas, e amanhã o de S. Paulo. l.oter.».—A que tem de extrahir-se é a favor do Hospicio de Pedro II. statÁ-snafiíiA :.â -j__.j-Ds.. Impgkí.-u. Ousei.vatorio Astuonomico.— Observai-ões nxe- teorolugira- nas horas de maior variaçSo da temperatura «o. 14 do corrente Th. Fali. Th. cent. íi-rum a 0." Hysr. -0J_J. CGUt. Horas 1 da manhã 12» 3 da tarde 6 _ 0 06.74 TI,12 80,00 10M 19,3 25,4 2T ,1,3 151A6 "50,73 .55.64 .55.72 17 10 19 11 Céo claro durante todo o dia. somente com alguns cirrus stratiíicados pelo horisonte; montes levemente nevoados ; ventou NO fraco das 0 horas da manhã ás 4 da tarde, e dessa hora em diante viração fraca e ordinária de SE. _.X.__a'. «3__'«- 5-3_t.i.ea.—Matou-se-no dia 15 do corrente, para consumo da cidade, 146 rezes, que forão vendidas de 120 a 105 rs. a libra. S-OSS-âdat «-.a -anta Ct-sra «_& Sl&»«-*_- «•í.!P-.'_..ía o âflaffei..-.-ai.tia» .s__._.e-_.*íí.—Movi- mento do dia 14 do. corrente. Existião834 doentes. Entrarão 20» Sahirão 12 » Fallecèrão 2 » Ficão em tratamento840 » Dos fallecidos forão 1 de bexigas e 1 de npo- plexia cerebral. As enfermarias forão visitadas pelos Srs. Drs. Manoel Feliciano, Pereira Portugal, Pereira das Neves, Nicauor, Bompani, Teixeira da Rocha, Netto Machado, Feijó, Diogo, Silveira, Bran- dão, Veiga e Avena. Obittiario.— Forão sepultadas no dia 14 do corrente 18 pessoas livres, sendo 2 de febre ama- rella e 10 de differentes moléstias: e mais S es- cravos,da varias moléstias. 0 Novara, fragata do-l,7'.»0 íonti-das, t-di- ficada em Triest-, devia iliilii -.«Uif i:o dii.20de iihril para umn v :t;;eni á roda do inundo. Traz u bordo 16 odiciae..ri4 aspirante.., 200 marinhei- -iSSASA ses Sã_.. SiílíABPBBS., SESSlO DE 15 DE JUNHO. ¦ : . Pres_l__cia do Sr. Cavalcanti Je Lacerda. A's 11 horas da manhã é a.berta a sessão, e ap- provada a acta ^jtp&eçedQatei.^j^ /.-r.-. Não havendo expediente!: é lido è approvado um parecer da commissão do fazenda pedindo informações ao governo sobre duas representa- ções da assembléa provincial do Rio Grande do Sul.-.- OKDKS-TDO D_A. Entra em discussão p parecer da commissão de constituições, na parte relativa á maneira por que o senado deve pronunciar-se quanto á sua competência no processo do ex-deputado M. J. Pinto Pacca; isto é, se como ramo do po- der legislativo, se como tribunal de justiça. O Sn. D. Manoel entende que o senado não pôde tomar esta decisão sem converter-se em tribunal de justiça. A lei de i5 de outubro de 1827, que regulou o julgamento dos crimes de responsabilidade dos ministros e conselheiros de estado, foi mandada applicar pela resolução de 14 do junho de 1843 aos casos em que um senador ou deputado te- nha de responder por crimes individuaes peran- te o senado. Ora, o art. 20 daquella lei, que rege a matéria, diz « Para julgar estes crimes o senado so converte em tribunal de justiça. » Ora, de que se trata? Da continuação do pro- cesso em que ê réo o ex-deputado M. J. Pinto Pacca. O senado, pois, não tem que fazer senão o que faz qualquer juiz em casos semelhantes. Tendo de continuar a conhecer dc um processo em que interveio, não pôde proceder senão como juiz, regulatido-se pelas regras geraes de direito e pela lei citada, e-àsua decisão, seja eila qual fòr, apenas estabelecerá um aresto. O mesmo illustrado relator commissão for- neceu um argumento valente em apoio desta opiuião. Diz o parecer 'lê): « Se a questão ve:— sasse somente sobre, a applicacão especial da questão ao caso do réoM. .T. Pinto Pacca, seria fóra de duvida que o senado não poderia delibe- rar e decidir senão depois de convertido em tri bunal de justiça. Trata-se porém de fixar uma regra geral, etc. » Mas quem pediu á nobre com- missão que fixasse uma regra geral?Pelo reque- rimento approvado pelo senado a nobre com- missão estava adstricta ao caso especial; isto é, de saber-se se o ex-deputado Pacca deve ser jul- gado pelo senado ou por outro tribunal. Logo, o nobre senador pelo Rio de Janeiro excedeu-se tratando da questão não em hypothese. como se vencera, mas em these , para poder chegar ao fim que chegou. Do que se trata porém é do caso especial. Se se quizesse uma interpretação authentica da constituição, outra seria a "marchar seguida. Observa quo se o senado tratasse agora desta questão como ramo do poder legislativo, o re- sultado era decidir do um privilegio da câmara dos deputados sem sua audiência, o que seria inadmis.iv. 1.- Entretanto, conhecendo-sn da questão como tribunal de justiça, lica iutaeta a quostão do interpretação da constituição ; e se a câmara dos deputados se julgasse offendida cm seus privilégios, iniciaria um projecto ae lei interpretando o artigo constitucional, objecto de duvida, e tudo marcharia regularmente. Não so deve perder do vista que trata-se de um caso especial; quo o senado tomou co- nhecimento do processo, chegando este a ponto de ter-se offerecido libello e a sua contrariedade, circumstancias estas de tanto peso, Que formão a base do voto separado assignado pur um júris- consulto tão distineto, e que mostrão bem quanto era de rigor que o parecer se restringisse somente ao caso presente. Não pôde descobrir quaes sejão os inconveni- entes quo possão resultar do senado tomar a decisão como tribunal de justiça, entretanto que mostrou que os há, e' graves, se se resolver cumo corpo político. Convertido o senado em tribunal de justiça, se reconhecer que é iucom- petenté acuialniente para este julgamento, manda por via do governo commetter 6 processo ao tribunal que delle dever tomar coaheoi- mento; se decidir que é competente, o Sr. pre- sidente marca o dia erri que o processo deve eoutinuar. De nenhuma maneira são assim oílbndidas as prèrògativas da carnara dos depu- tados, e todas as duvidas cessarão, tudo marchará regularmente. Votará pois que o senado se converta em tri- bunal de justiça para pronunciar a sua opinião sobi'e a questão de competências. O Sr. Visconde de Urugu.vy tratará de sim- plificar a questão o mais possivol e de encami- nha-la pelo lado pratico. O-senado é chamado a conhecer do uniu das mais importantes attribuições que lhe forão comn.eU.uias pela constituição ; da sua compe- teiicia quanto ao julgamento de um membro da câmara dos deputados. Como ha de resolvo -la ? como tribunal do juiíiça, ou como corpo po- lilico ? Esta é que é a questão ua kctuálidúají. ente que. o Sr. presidente do senado separasse esta questão de ftfr.ni_l.t- da de competência, por- que eilas lígav-So-se estreitamente, o a d.seirs- _üo de uma esclareceriaaoütra Mas sujeitapdo- se á decisão dc S. Ex., restringirá ás suas ob.er- vaco... ao circulo que lhe foi traçado; Entendem ulgumas pessoas que esta questão pôde ser decidida por uma lei interpretativa da constituição. O orador contesta ao poder legis- lativo o direito de fazer leis, interpretando au- thenteamente a constituição. E' verdade qüe o artigo da constituição diz que compete ao poder legislativo fazer leis, interpreta-las e revoga- Ias ; mas isto refere-se ás leis que lhe é dado fazer, e não á constituição. E sabiamente assim dispoz a constituição, porque as leis inteípre- tativas confundem-se com as interpretadas ; e se o poder legislativo tivesse essa attribuição, seguia-se que poderia novar a constituição, altera-la. Em sua opinião pois esta questão não pôde ser decidida por uma lei interpretativa. Mas bastará um parecer ? Parece que não se pôde duvidar. Seja qual fôr a decisão que o senado tomar, quer como corpo politico, quer como tribunal, essa decisão não prevalecerá fóra casa, não obrigará a nenhum outro tribunal. E incontestável que se o senado resolver como tribunal, a sua decisão não será mais do que um aresto. Ora, o que o senado pôde assim fazer como tribunal, porque não poderá praticar como corpo politico ? Porque não tomará como corpo político uma decisão que a elle obrigará ? E tanto isto é assim, que se não fosse uma dif- ficuldade pratica que vai expor, diria que lhe era indifferente que a decisão fosse tomada de uma ou outra maneira. A dificuldade é esta. Convertido o senado em tribunal de justiça, parece que desde logo deixa de regular o regimento interno; não ha mais requerimentos, não ha mais commissões, etc. Como então discutir a questão de competência . Os Srs. Ferraz e D. Maxoel fazem recla- inações. O Sr. Visconde de Uruguay insiste na opi- nião que acaba de emittir, mostrando que, uma vez convertido o senado em tribunal de justiça, não poderá mais af.star-se dos actos que lhe estão marcados pela lei de 15 de outubro de 1821, a qual nao reconheceu possivel excepção alguma, e muito menos a de incompetência do tribunal, que, em todo o caso, a ser admissivel, deveria ser offerecida a ites de contrariar-se o libello. 03 arts. 31 e seguintes da citada lei estabele- cem precisamente os tramites que o processo devo seguir no dia aprazado para o julgamento ; começaudo pelas recusações dos juizes, leitura do processo, acto da aceusação. interrogatório de testemunhas, etc. E se se seguirem rigorosa- mente esses tramites, não o orador oceasião aiguma em que se possa tratar da questão de competência. Dir-se-ha que essa questão pôde ser ventilada na sessão secreta em que se deve proferir a sen- tença. Mas acha inconveniente que, deixando-se o processo seguir até o ponto de dar-se a sen- tença, nessa oceasião se trate da incompeten-. cia, _e se tenha de resolver que o senado volte á sessão publica para resolver essa questão. Entende que estes assumptos não devem ser protelados. Em 1831 adoptou o senado um pro- jecto de lei que regulava o julgamento dos réos de quem o senado é juiz. O art. 16 desse projec- to resolvia completamente a questão de que se trata ; mas em 1835 o projecto voltou com emen- das da câmara dos deputados, e cahiu, tendo-se desde então passado 22 annos sem que se tome providencia alguma. Em 1813, devendo ter logar o julgamento de alguns membros do corpo legislativo , e não existindo lei regulamentar a esse respeito, de- cretouse que se applicasse a tae3 julgamentos a lei de 15 de outubro de 1827; de maneira que a lei feita para o julgamento dos mais graves cri- mes contra o estado fez-se extensiva ao julga- mento do mais leve delicto individual dos depu- tado3. Agora se estão reconhecendo os inconve- nientes de tal procedimento. Em conclusão o orador entende que a decisão do senado é puramente de sua attribuição, e Jnão obriga a nenhum outro tribunal, de qual- quer maneira que seja. tomada. O Sr. .Pimenta Bueno pensa que o senado não deve. tomar esta' decisão sem converter-se em tribunal "dè"justiçâ.' Assíiil cumprirá o seu dever como tribunal, e nenhum inconveniente dahi resultará, porque apenas estabelecerá um aresto que o mesmo senado poderá depois cor- rigir em outra oceasião , se lhe parecer mais acertado. Isto não impede que o senado formule depois cm lei o principio geral que deve no futuro ro- guiar estes assumptos. Diz a illustrada commis- são que a regra geral não pôde ser estabelecida pelo tribunal: sem duvida que não, mas tam- bem nao pôde ser dada pelo senado por um simples parecer de commissão. Concorda em que o poder legislativo não pôde interpretar authenticamente a constituição; mas neste caso tem elle um meio excellente" de pro- ceder a essa interpretação, que é fazer a lei regu- lamentar sobre o julgamento dos deputados, etc. Quanto ao caso em questão, o senado deve resolver sobre elle convertendo-se em tribunal; porque como tribunal não ha difficuldade nem duvida relativa ao julgamento que elle não es- teja habilitado para resolver. Pondera quo não se trata de regular somente uma attribuição do senado, mas de direitos políticos de alta importância, sobre os quaes uão se pôde resolver senão com o accordo da câmara dos deputados, e submettendo-se á saneção. Não enxerga a di.licuidade apresentada pelo nobre senador no caso do senado converter-se em tribunal de justiça, nem sabe donde deduz o nobre senador que o julgador antes de seguir nos tramites marcados por lõipara o julgamento de um processo esteja impedido de conhecer de sua competência. Todo .o tribunal antes de exer- cer a sua jurisdicção tem não o direito, mas o dever rigoroso de conhecer se é competente ou não para o julgamento; se o não faz,com- inette um crime. E se não tem regimento para tratar dessa excepção, ha de crea-lo como fôr de razão, ha de discutir. A lei de 15 de outubro de 1827 marca os tramites do julgamento; mas a questão de competência deve ser decidida antes de entrar-se nesses tramites. Sustenta pois que o senado deve converter-se em tribunal para decidir esta questão. O Sr Visconde de uruguay pede a palavra unicamente para chamar a atténção do seu honrado amigo que acaba de sentar-se sobro uma circumstancia, e vem a ser que a incompe- tencia.de que se trata é muito especial, é sui ge- neris. Funda-se em haver expirado ajurisdicção do senado uo caso em questão e outros stmelhân- ies. E essa jurisdicção terá ou nao expirado, segundo a intelligencia que se der ao artig-o da constituição, o que íôrma a questão p.-iucipal. Eutende que não são applicaveis inteiramente as regras ordinárias que regem as excepções'de incompetência. Os tribunaes dão-se por incom- pete)ite3 quando o são, logo que se lhes sujeita o conhecimento da causa. Depois de apresenta- do o libello e a contrariedade, lica prorogada a jurisdicção no caso de incompetência, enão ha mais logar a discussão desta. Reproduz alguns argumentos para sustentar que no estado em que se acha o processo do ex-- deputado Pacca, convertido o senado em tribu- nal de justiça, e seguindo-se os termos do pro- cesso marcado na lei de 15 de outubro de 1827, não ha logar a tratar-se da questão da incom- petencia. Sustenta que não haverá assim uma base, uma excepção de incompetência sobre que recaia a votação. Diz que ua votação final não ha de elle orador votar uem pela condemuação nem pela absolvição réo, mas que se ha de declarar incompetente. Supponha-se que mais 9 ou 10 senadores partilhão a sua opinião e se declárão incompetentes. Supponha-se que os senadores se dividem na votação sobre a con- demuação ou absolvição. Pôde mui facilmente dar-se o caso de não haver maioria, e de não ser possivel resolver a questão principal. O Sr. Pimenta Bueno sustenta que se o senado tem de julgar-se incompetente para conhecer d.ste processo desde que o deputado não foi reeleito, não é preciso que o réo offereça essa excepção ; é obrigação do tribunal decla- rar-se incompetente por acto seu, e a pedido de qualquer dos seus membros. O Sr. Ferraz aceita o principio de que o po- der legislativo não pôde proceder a interpreta- cões authenticas da constituição, e apenas a interpretações doutriuaes quando 1. z leis regu- mentares. Mas se o senado vai interpretar dou- trinalmente a constituição, como tem proce- der? como corpo politico. ou como tribunal judicial? Sem duvida que como tribunal. Disso o nobre relator da commissão que não teria duvida em concordar que fosse como tri- bunal se não oceorresse a difficuldade que apontou, isto é, soa lei de 1827 não desconhe- cesse as excepções de incompetência; mas í_mbori_ os regulamentos das relações edo jury não cotteem disposições sobre essas excepções, e nem por isso taes tribunaes deixão de decla- \-ar-se incompetent-s quando entendem que o devem fazer. O orador susteuta:que nesta matéria o s .nado \ não entra como ramo do poder legislativo, más como tribunal; e que quaesquer duvidas; que oceorrão no julgamento ou actos preliminares teem de ser decididas por viaae interpretação doutrinai, a qual Compete ao executor da lei, è não ao legislador.y| Entretanto a questão é= mencra fmportante do que narece, é puramente de fórmula, e o senado tem intervindo nèstò processo sem que preceda a declaração de que çonvérteu-só em tribunal de justiça. Assim, pode continuar a resolver da mesma maneira emquanto não se entra positivamente no julgamento, sem que por isâo deixem as suas decisões de ser dadas como tribunal justiça. 0_ Se. Barão de. Moritisa Tacha pouco im- portanto que o senado decida;que tem de con- verter-Se em tribunal justiça, ou de resolver em commissão geraL NSo ó questão que apro- veite ao réo, mas de mera formula. Lembra po- tém que o senado tem deliberado sobre as- sumptos relativos a este processo sem se con- verter em tribunal de justiça, -a. Entende com o nobre relalSB. da òommissão que a difficuldade que resulta da applicacão da lei de 1827 a estes julgamentos não pôde ser superada senão deixando o senado de conver- ter-se em tribunal. No caso contrario terá de . esperar que chegue a oceasião $e pronunciar-se a sentença para declarar se incompetente. Mas de qualquer maneira que o senado decida a questão, a?interpretação não. é senãcdoutrinal; apeüás formará um aresto, què uão terá forca fóra da casa.." ít ' - O Sr. Ferraz não comprehende como é que , o nobre - senador, pensando^ da maneira que acaba de expor, le-abrou-s_'defazer o requeri- : mento qüe o senado approvo^. e deu logar ao parecer de que se trata; e insiste ein que todas ! as vezes que o senado tem tratado desta questão procedeu como tribunal, embora o Sr. presi- dente Uãò declarassepr-ümiiiarmente que o se- nado se convertia para isso ém tribunal. O Sr'. D. Manoel sustenta jiue a questão não é de mera formalidade, mas da maior importan- cia. Nem comprehende a mudança que se nota na opinião do nobre relator d^ commissão e do nobre membro pela Babia. Se a questão é tão pequena, para què obrigar ho|e o senado a uma discussão destas? Acha pois què era melhor de- clararem os nobres senadoreír-írancamente que reconhecerão, á vista da disc&são, que o sena- do não pôde tomar esta deciSao senão conver- tendo-se em tribunal._si O nobre orador apresenta viàHos argumentos emsustentação de sua opiui_$Ç e conclue que, sejaoquaes forem os inconvenientes da applica- ção da lei de 1827 a estes ca8$s, o senado não pôde tomar conhecimento desta questão senão Como tribunal.3g- O Sr. Visconde de üruguÁy\pela ordem) de- seja saber do Sr. presidente^ se para que esta questão seja ventilada, convertendo-se o senado em tribunal, se terá de aguardar a sessão desig- nada por S. Ex. pára o julgamento, ou se an- tes disso. E depois, se, convertido o senado ein tribunal, ha de S. Ex. seguir á risca a lei de 15 de outubro de 1827, ou se terá de seguir as dis- posições do regimento interno da casa emquan- to se não entrar positivamente no julgamento. O Sr. Presidente responde que, se se enteu- der que o senado deve tomar a decisão como tri- bunal de justiça, não se julgará desde logo adstricto aos tramites estáoelecido3 pela lei de 15 de outubro de 1827 paraíra Julgamento ; pelo contrario, iminediatamenteoeclarará o senadj convertido em tribunal cS_f[us-içá, e porá em discussão o parecer; depdjs'de decidida a quês- tão de competência marcaw dia para o julga- mento.í£ O Sr. Visconde de URUGU-drKao é de opinião que por um parecer de commissão se possa al- terar a fôrma de processo estabelecida por lei; mas, submettendo-se á decisão do Sr. presiden- te, está disposto a retirar a conclusão do pare- cer ua parte que pretende que o senado delibere sem se çpnyert^.em.tçibui^aí^..",.'. .-, O Sr Barão de Moritiba explica que, quando ofièreceu o requerimento, o fez por estar con- vencido que o senado não podia converter-se em tribunal senão para o próprio julgamento, e não para qualquer acto preparatório; mas, pois que se entende o contrario, e se pensa que o senado em todos os actos que dizem respeito a este processo procede e tem procedido sem- pre como tribunal de justiça, é indifferente ao orador que a decisão seja tomada como tribunal ou como corpo politico, porque o que deseja é que esta questão seja resolvida independente- mente do julgamento do réo. Dada esta explicação, pensa que nada ha que estranhar no seu. procedi mentoi Encerrada a discussão, decide o senado, quasi por unanimidade, què se converterá em tribu- nal de justiça..;V " O Sr. Presidente declara mimediatamente o senado convertido em tribunal dc justiça, e em discussão o parecer da commissão de con3- tituição. O Sr. D. Manoel lembra a conveniência de adiar-se esta discussão para amanhã, por estar a dar a hora. O Sr. Presidente levanta a sessão um quarto antes das duas horas, declarando que amanhã terá logar a discussão do parecer. C__9g_k-fe4i 3PS SUS. Un^XJm&MQS, SESSÃO DE 15 DE JUNKO Presidência do Sr. visconde de Baependy. A' hora do costume, feita a chamada, e achau- do-se reunido numero legal, abre-se a sessão. Lida a acta da antecedente,- é approvada. - O Sr. Io Secretario conta do seguinte expediente. Um officio do ministério do imperio, commu- nicando ficar o governo inteirado de ter a ca- mara dos Srs. deputados approvado as eleições do districto da provincia do -Rio-Grande do Sul. —Fica a câmara inteirada. Dito do mesmo ministério, .remettendo a consulta da secção do conselho de estado, sobre a duvida proposta pelo presidente de Minas- Geraes ; s_ os supplentes ou substitutos dos empregados de que faz menção o _rt. Io §§ 20 do decreto u. S13 de 19 de setembro de lbr55, são comprehendidos na disposição*delle. quer se achem quer não emexerciciô áònempo da elei- ção. A' commissão de cor.stitt-içí-O. : Dito do mesmo ministério, remjettendo as in- formações pedidas sobre a pretenção dos em- pregados do correio desta cortei*—A quem fez a requisição.* Dito do ministério da fazenda; remettendo in- formações pedidas sobre a pretènfcão de Antouio Teixeira aIws, solicitador aposentado da the- souraria de Minas-Geraes. A quem fez a re- quisição. Quatro representações de diversas câmaras municipaes contra o projecío n:í80 de 1856, of- ferecido pela commissão de estatística, que crêa uma provincianas margens do-Rio de S. Fran- cisco. —A' commissão de estatística. Um requerimento de FraneiscotGoulart Horta, pedindo ser naturaiisado cidadão brasileiro.— A' commissão de poderes. O Su. Gomes de Souza reclama contra a não publicação de seus apartes no jornal da casa. ORDEM DO DIA. Primeira parle. Coutinúa a discussão adiada do projecto n. 1 deste anno, sobre os bens da capella do Itambé e emendas apoiadas. O Sr. Henriques, depois de algumas coaside- rações sobre a matéria, declara votar pelo pro- jecto substitutivo oflèrecido pelo Sr. _.abuco com a emenda apresentada por elle orador. O Sr. Paes Barreto requer o encerramento da discussão. A câmara consente no encerramento. j E' adoptado o substitutivo, com o art. 2a da emenda da commissão de fazenda, e enviado á commissão de redacção. Entra em Ia discussão o seguinte projecto: « A assembléa geral legislativa resolve : « Art. l.° O governo fica autorisado a garan- tir um empréstimo até 12,000:000^, celebrado dentro cu fóra do paiz pela companhia da estra- da de ferro dc D. Pedro II, em substituição a igual emissão em acções, com as seguintes cláusulas: a l.a A companhia celebrará, quando mais conveniente lhe parecer, o contrato para o em- prestimo, e as condicções serão taes que o juro e a amortização convencionados não excedão a 7.. do capital. •« 2;a Começará a realizar-se o empréstimo quando o exigirem as necessidades da empreza, e'o governo regulará a emissão, ouvindo a ad- ministração companhia. « 3." A fôrma das obrigações e da amortização e o modo de dirigir a operação serão reguladas pela directoria, com approvação do governo. a Art. 2.° Ficão revogadas as disposições em ontrario. cc Paço da câmara dos deputados, em 26 de maio' 1857.— Jeròffimo José Teixeira Junior. ²Pedro de Alcântara Machado. Luiz Pedrei- ra do Coutto Ferraz. José Joaquim ãe Lima e Silva Sobrinho.— Luiz AntoniMBarboza.— An- tonio "Felippe ãe Araujo.— J.'Machado Coelho ãe Caslro.— Dcrmingos Tàeoãõrvãe Azeveão Paiva. ¦— Joaquim Octavio Nebias. Francisco Gyrillo Ribeiro e Souza. Agostinho losé Ferreira Bre- tas. A. da Costa Pinto Silva. João Dias Ferraz ãa Luz. Antonio Peixoto ãc Azevedo.— Francisco Alvares ãa Silva Campos. ^ Fran- cisco ãe Salles Torres Homem. Bernardo Be- lisario Soares de Souza.—Francisco de Assis Athayãe. —Veãro ãe Alcântara Cerqueira Leite. -?. José Maria ãa Silva Paranhos. Antônio Joaquim César. Paulino José Soares ãe Souza. —.Francisco Octaviano. Amaro Carneiro Be- zerra Cavalcanti. J. J. Pacheco. Hermoge- iies Casemira ãe Araujo Brunswick.— B. A. Ga-> vião Peixoto.— Martinho Alvares ãa Silva Cam- pos.— Antônio José Monteiro ãe Barros.— Sala- thieldeAnãraãeB)'aga.—Luiz Carlos ãa Fonseca. ²il. Carrão. —Francisco ãe Paula ãa Silveira Lobo. Antonio Canãião ãaCruz Machaão. Sérgio Teixeira de Macedo. » O Sr. Dantas fundamenta e manda á mesa o seguinte requerimento: « Roqueiro que o projecto seja remettido ás commissões de fazenda e obras publicas. » E' apoiado e entra em discussão. Tomão parte na discussão os Srs. Augusto de Oliveira, Dantas, Teixeira Junior, Viriato e Pacheco. Julgado discutido, é approvado o requeri- mento e remettido ás respectivas commissões. Entra em Ia discussão o seguinte projecto : « A assembléa-geral resolve. « Art. l.° Fica approvada a pensão mensal de 110, concedida por decreto de 16 de agosto de 18515 a D. Florisbella Máxima da' Silva, em remuneração dos serviços prestados pnr seu marido, o'major reformado Antonio Máximo da Trindade, sem prejuízo do meio soldo quejá percebe. « Art. 2.° A agraciada perceberá esta pensão desde a data do decreto que lh'a conferiu; fi- cando revogadas as disposições em contrario. « Paço do senado, em 3 de junho de 1857. ²Manoel Ignacio Cavalcanti ãe Lacerãa, pre- sidente. José da Silva Mafra, secretario. ²Manoel ãos Santos Martins Vatlasques, 2" secretario. » O Sr. Paes Barreto requer que este projecto tenha uma discussão. A câmara consente no pedido. E' sem debate adoptado o projecto e remettido á commissão de redacção. Entra em Ia discussão o seguinte projecto: « Artigo unico. Fica approvada a tabeliã dos vencimentos dos magistrados e empregados do tribunal do conselho supremo militar e de jus- tiça, e da respectiva secretaria, que acompanha o decreto n. 1,882 de 7 de fevereiro de 1857; revo- gadas as disposições em contrario. « Sala das commissões, 25 de maio de 1S57. ²D. V. Cavalcanti, —L. A. da Cunha Mattos. ²/. V. Pederneira. » E' approvado sem debate em Ia discussão. O Sr. Cunha Mattos pede dispensa do inters- ticiô e urgência para entrar em 2a discussão. A câmara consente no pedido. E' igualmente approvado sem debute em 2" discussão. Segunda parte. Continua a discussão adiada do projecto de : resposta á falia do throno e emendas ofíere- cidas. (Àcha-se presente todo o ministério.) Orarão os Srs. Teixeira Junior e Paranhos. O Sr. Barão de S. Bento requer o encerra- mento. A câmara consente. O projecto é approvado com a emenda da com- missão, sendo rejeitada por 53 votos contra 45. a emenda dos Srs. Teixeira Junior, Sérgio e Barbosa. O Sr. Presidente para ordem do dia : Primeira parle.—Discussão de preferencia en- tre 03 projectos ns. 168 de 1856 e 80 de 1856 que crêa uma nova provincia com a denominação do Rio S. Francisco, entrando logo em discussão o que fôr preferido. 3a discussão do projecto n. 81 de 1856 que dispensa as leis de amortização em favor da San- ta Caza da Misericórdia da cidade de Ccritiba na provincia do Paraná. 2* discussão do projecto n. 12 do corrente an- no que autorisa o governo a mandar ádmittir em qualquer das faculdades do imperio, ouvidas as congregações respectivas, os estudantes que não tiverem comparecido no prazo marcado pc- los estatutos, Ia discussão, do projecto n. 9 do corrente an- no que crèa um 4o collegio no 8o districto da pro- vincia de Minas-Geraes. Ia discussão do projecto n. 6 do mesmo anno que crôa mais um collegio no 3o districto da pro- vincia do Piauhy. Segunda parte.—SP discussão do pnjecto do governo que lixa a força naval para o anno íi- nanceiro de 185S a 1859. Levanta- se a sessão ás 2 horas e um quarto. PliBIi€í.€OES A PEDIDO: BEL-IlTOBIO apresentado a assembléa geral dos accionis- tas da companhia reforma dora, em 15 DE JUNHO DE 1.57. Senhores accionistas da companhia Reforma- dora.— A directoria julgou do seu dever anteci- par a época que os estatutos mai cão para a vossa reunião annual, nã. tauto para voè dar co-_ta do modo por que tern admini .trado a tmpreza, mas principalmente para expòr-vos com franqueza e lealdade o seu iSresente, e as apprehensões que nutre a respeito do futuro. Em outros termos, a directoria tem necessidade de ouvir vossos conselhos para poder marchar desassom brada na gerencia dos negócios que lhe estão con- fiados. Assim, começará historiando todas as opera- ções concluídas até hoje, bem como os passos e diligencias que empregou para que ellas foss?m suecedidas de bom resultado. Operações ãa companhia.— O primeiro cuida- do da directoria que vos dignastes eleger em fe- vereiro de 1856, foi o de dar-se pressa em cum- prir os artigos Io e 2o do regulamento de 24 de fevereiro de 1855, isto é, levantar o plano das obras em todas as suas partes, e as plantas da rua, casas, terrenos e quintaes que são inter-es- sados no alargamento e reedificação da nova rua Sete de Setembro, que deve substituir a actual rua do Cano.^_ Como facilmente ajuizareis, um semelhante trabalho não podia deixar de ser longo e fasti- dioso. Entretanto, graças á eoadjuvaçâo do en- genheiro da companhia o Sr. tenente-coronel João Baptista de Castro Moraes Antas, todos es- ses trabalhos ficarão concluídos e em poder da Ilm.a câmara municipal no dia Io de março de 1856, conforme era expresso no art. 3o do regu- lamento citado. Preenchidas por aquella illustrada corporação todas as diligencias que a lei lhe incumbia, è*no menor espaço de tempo possivel, subirão no dia 22 de março de 1856 ao alto conhecimento do go- verno imperial todos os planos e plantas de que acima se fallou para, na fôrma do art. 5o do re- ferido regulamento, serem definitivamente ap- provados, e entenderem-se então desapropria- dos em favor da compauhia todos os prédios e terrenos da rua Sete de Setembro: o què se-ve- rificeu pela.promulgação do decreto n. 1786 de 16 de julho de 185tí._ Da breve exposição que acabais de ouvir tereis reconhecido que a primeira época das operações da companhia começou realmente com a pro- mulgação deste ultimo decreto. E de feito tratou logo a directoria de marcar o memorável dia 7 de setembro para a abertura da nova rua, cami- nhando deste modo em perfeita obediência ao preceito do art. Io da lei de 23 de setembro de 1854, e em favor dos interesses da empreza que inteiramente dependião da satisfação da- quella necessidade. Algumas difficuldades, que forão sempre repu- tadas invencíveis, surgirão desde logo contra- riando o conseguimento daquelle ãesideratum. Felizmente, porém, todas essas difficuldades forão superadas, realizando-so o começo dos trabalhos exactamente naquelle memorável dia. Proseguirão estes trabalhos com mais ou me- nos morosidade, por isso que foi sempre preciso attender ás commodidades de serviço diário da Capei-a Imperial, commodidades quê pela maior parte erão offeadidas polo .córte de edificio, em cujo leito devia assentar-se o da nova rua; o qual córte trazia ^necessidade de previas subs- tituições. Ap"çzar disso, em quatro me_.es incompletos o transito publico estava perfeitamente estabe- lecido. Os sacrifícios que a companhia despendeu com toda esta obra, forão por. assim dizer insig- nificantes, como podereis recotthecer pelo balan- ço que nesta oceasião vos é apresentado. A este respeito a directoria folga de poder -dizer-, os que nâo obstante o excessivo preço da mão de obra, que hoje se observa entre nós, pouco mais^ tivesse ella gasto na abertura danova rua do que a quantia quejá em 1834 foi exigida pela cama- ra municipal para aquelle mesmo fim, supposto que em menores dimensões. A directoria não se olvidou do proseguimento dos seus deveres. Ao passo que por aquelle meio ia satisfazendo a primeira parte do compro- misso da companhia, com o que se prestava um verdadeiro serviço publico de ha muito re- clamado, tratava mesmo tempo de continuar nas demais operações da maneira seguinte: O quarteirão da rua Sete.de,,Setembro, que a lei determinou quo fosse alargado e reediíicado em primeiro logar, comprehende a extensão que vai do largo do Paço á rua da Quitanda. Os ter- renos lateraes deste oúartejjrão pertencem em partes iguaes á fazenda nacional e a partícula- res; para que a reedificação dos prédios pudesse pois ter logar era mister obter o consenso do goveruo imperial, pelo quo respeitava aos pri- meiros, e encetar as desapropriações nos se-, gundos. O officio de 20 de outubro do 1856, cuja copia encontrareis annexa a este relatório, dirigido em duplicata aos ministérios da justiça e da fazenda, mutaiis inutanãis, dar-vos-ha"conhc- cimento do-modo porque se solicitou a inter- venção desses ministérios, para que sem oílènsá dos interesses do governo e da companhia se pudesse dar inteiro cumprimento á citada lei do 23 de setembro de 1854. Em resposta ver- bai foi lembrada á directoria a conveniência de lo-vantar a planta e fazer o orçamento das obras que èe devem executar do lado da capella im- perial. e pelo que concerne ao lado opposto. que so articulassem as bases de uma proposta. Esses trabalhos se achão concluídos dc modo que o go- verno imperial possa sobre elles tomar alguma deliberação. Não julgou prudente a directoria dirigir seus passos no sentido de desapropriar desde logo os edifícios particulares. Os fundos que tinha a seu dispor naquella oceasião erão insufiicientts para fazer face ás indemnisações; carecia-so pelo! menos de mais uma chamada de 7 )_ ?. do capi- tal. A directoria recuou diante dessa exigência. O estado em que então sc achava a praça do Bio de Janeiro, a alça do juro que regulava de í) a 10.. para as firmas de maior credito, não acon- selhavão por certo um semelhante alvitre. E pois entendeu que procederia de melhor modo aos in- teresses da associação que representava, adiando aquella exigência para época mais favorável. Com efleito a baixa que sc deu de 1 .. ua taxa dos descontos do Banco do Brasil em jaueiro deste anno fez descer na mesma proporção os juros para todas as transacções; e comquanto essa taxa seja ainda pouco animadora para em- prezas de melhoramentos materiaès, comtudo á directoria deliberou fazer uma pequena chamada de 2 lA% para se poder considerar habilitada, se não a desapropriar todo o primeiro quarteirão. ao menos a caminhar com mais segurança. Realisada esta chamada, se bem que não em sua totalidade, por haverem faltado alguns ac- cionistas, deu-se principio aos ajustes para a. desapropriações amigáveis na fôrma do que dispõe o art. 52 dos estatutos. Foi desde então que a directoria-entrou a reeophecer tjnbaraços que até certo ponto não havíãò sido previstos. O valor dos prédios que a companhia tinha a desapropriar na rua Sete de Setembro e suas transversaes, segundo o 3eu projecto, que com- prehende urna facha de 150 palmos de fundo EaSa cada lado da rua, inpor.ava, conforme as ases do. art. 17 do regulamento de 24 de feve- reiro, jle 1855, em 3.853:869^012. Esta quantia ^repai-Cida por 563 ._ braças, que tem ambos os lSüos da rua, dava o quocientode 6:814^976 para o custo de cada braça de frente com 15 de fundo. Este elevado algarismo poderia tornar-se me- nos sensivel, se por ventura se viesse a dispen- sar, como se julg-ou possivel até certo tempo, a acquisiçao dc alguns prédios das ruas transver- saes, embora as novas edificações viessem a ficar com o fundo de 100 palmos em vez de 150. Se esta reducçao se fizesse, desceria o custo total da rua a 3,351:416#420 ; ou 5:926$51S por braça.; Entretanto está hoje a directoria convencida, por um estudo que aceuradamente fez, que se- melhante reducçao não é admissivel para as commodidades das novas edificações, nem.con- veniente aos interesses da empreza. No primeiro caso, o fundo de 100 palmos para construeções semelhantes ás que sc projectão na rua Sete de Setembro, seria por demais aca- hhado; uo segundo se diminüe algum tanto o custo do terreno, também o valor com que fica é igualmente diminuído na mesma propor- ção, e por conseguinte nenhuma v_.ntngem virá dahi á companhia. Portanto é forçoso que subsista aqüôilà pri- meiro calculo de3,S33:809^0l2 rs. ou6:814#_76_... (termo médio em toda a rua) por cada braça de frente com 15 de fundo. Estes cálculos furão verificados á vista de documentos obtidos nas repartições publicas, principal base sobre que podião assentar. Como se o custo de cada braça, do terreno na rua Sete de Setembro não fosse de per si desenimador, veio ainda a nova questão de bem- feitorias dos inquilinos em alguns prédios aggravar a posição da companhia. Algumas dessas bemfeitorias estão lançadas na décima, outras não : entretanto seus donos se reputão todos com igual direito a serem indemnisados, e embora a directoria não esteja resolvida acon- cordar com esta nova exigência, sem que seja disso convencida em juizo, é todavia possivel que se lhe impunha qualquer ônus, senão a res- peito ds todas, ao menos de algumas. Muito feliz, pois. se poderá considerar a com- panhia Rèformadorà se, para fazer face a este novo encargo, com que se não contou nos cal- culos primitivos, é que deve subir pouco mais ou menos a 200:000^000, fôr _u__eiente o valo. dos materiaès ainda aproveitáveis depois da demolição do3 actuaes prédios, o que entro- tanto não pôde assegurar. Conseguintemente em hypothese alguma ha- verá certeza de que o custo da braça de terreno na rua Sete de Setembro seja inferior á quantia de 6:S!4P76 rs. A tenção da directoria foi sempre, e é ainda, a de não tornar-se edificadora a companhia se- não em ultimo caso; porquanto, estando os novos prédios orçados em 40:000$ cada nm, ha- veria necessidade de imrnóbilisar um grande capital, o que certamente vus obrigaria a sacri- ficios de repetidas chamadas de fundos. Em sua opinião é poÍ3 preferível vender os terrenos a r articulares que queirão edificar por sua conta, desde que dessa operação colha a companhia um lucro razoável, e os compradores aceitem pelo menos os encargos a que a lei a sujeitou. No estado porém em que o paiz se acha, quan- do tão pouco incentivo existe para a fixação de capitães em construeções, e pelo contrario mais vantagens e commodo emprego se lhe offerecem em outros misteres, haverá alfluencia de com- pradores aos terrenos? A directoria, sem o jul- gar impossivel, porque não desconhece o valor que elles tem na localidade de que se trata, de- clina comtudo de si afíirma-lo peremptória- mente. A ter de emittir uma opiuião decisiva em semelhante matéria, inclinar-se-hia antes com mais forte razão para o lado daquelles que opinão de um modo inteiramente contrario; e vem a ser: que para a compauhia Reforma- dora poder continuar em suas operações, é pre- ciso que a taxa do juro desça de 1% ou quando menos se conserve nesse estado; porque então os capitães serão convidados ao emprego de edificações por se darem as mesmas cir- cumstancias de 1852, época em que foi con- cebido o plano da empreza sob os auspícios de uma igual taxa de juro, que de mais era en- tão favorecida pela diminuição do custo da mão de obra, hoje quasi elevado ao duplo. Desapropriações.—O regulamento que em cou- formidade com o que foi determinado no artigo 8 da lei de 23 de setembro de 1S54 estabeleceu as regras para as indemnisações dos proprieta- rios, tomou por base principal o rendimento li- quidodécada prédio no decurso de 20 annos. calculado pela décima paga no segundo semes- tre de 1853 a 1854; dando comtudo faculdade I para que, em casos muito especiaes, algumas .1 indemnisações pudessem ir ainda até q 20 por cento mais. Esta base, que á primeira vista pareceu razoa- vel, deixou de o ser ua maioria dos easos, quan do se tratou de realisa-ia na pratica. Na maior parte dos prédios da rua do Cano c suas trans - vérsaes, o rendimento liquido de cada um dei- les em 20 annos uma indemnisação exces-i- va em relação ao valor intrínseco propriedá- dc : porque ou são- casas térreas o muito amii- nadas, mas de rendimento àvahtajádò, on sendo de sobrado e de pouco melhor consi ruc<;ão, são então destinadas a usos commerciaes, que ainda deixão maiores vantagens nos aluguei-; e por isso tanto Umas como outras são pagas quasi sempre-pelo duplo do seu justo valor. Por outro lado, dando-se a hypothoso eòn- traria, são então prejudicados os proprietários, porque as indemnisações que recebem não lhes garantem o rendimento quo tifavãò dc ..m. propriedades. Estes casos são em muilo pequeno numero em relação a todos os prédio» n rie. a- propiar. se pois*«que não a base do regula- mento pecca por falta de equidade para qualquer das partes, mas ainda quo em relação a compa- nhia é sobremodo prejudicai, porque so con- tra ella a maioria dos casos figurados rin pri- meira hypothese. E édahi qu-. provem o e\-..é«-' sivo algarismo a que sobe a indemnisação total das velhas edificações da rua do Cano. Em vista do que fica dito acreditava adirèc- toria que os proprietários se còntéiitarião com a indemnisação calculada por aquella base -ómènte; entretanto deu-se o contrario. Nem um dos proprietários do primeiro quar-- teirão que forão convidados a entrar eíh ajuáte amigável apresentou proposta inferior ari mn- ximo que lhe pérmittp ò regulamento; o alguns até mesmo o excederão. Todos, á excepção do tres ou quatro, se julgão com tal direito srib este ou aquelle pretexto, argumentando lüiiitns vezes até com o valor futuro dc suas proprie- dades proveniente abertura da rua over-ii- tada pela companhia. Euibaldo sc lhos fez ver o estado de rúinri om que alguns dos seus prédios se achavão, o qu. certamente os obrigaria à custosos concertos uo decurso de 20 annos ; txhibiu-se até o exumou avaliação judiciosa a que se procedeu por parle da companhia, avaliação que ficou mu. to'abaixo do valor das indemnisações cm qualquer doa casos do regulamento. Nada porém se conso- gu-u, e a maioria dos proprietários retirou so protestando pelo processo judicia!. Nestes termos resta á directoria o meio de recorrer ao juizo arbitrai, c sujeitar-se .mi a todas as conseqüências de suas decisões, noste caso tem a unica vantagem de f. rem suminarissiuias é não offü.ecerem os delonga:i do foro commum, porquanto essas decisões nãn podem afastar-se do circulo traçado pejo regn - lamento, isto é, a concessão de 10 % em uns casos, c 20 % em outros, segundo as oircnmstah- cias especiaes que sc derem c possão provni-_o: Para esse fim achãò hòrhcádos árbitros da companhia o Exm. Sr. conselheiro Pedro Alcântara fcsellégárde o o- Sr. tenente-coronel João Baptista de Castro Moraes Antas. O-gnvr-.r- no "imperial, a pedido da directoria, designou também o seu arbitro qüe ó o.Exm. Sr. coronel Frederico Carneiro de Campos. Accionistas. Dos 733 acciouistas qui. repre- soritavão as 25,000 acções, que forãodistribuídas pela lllma. câmara municipal, só519 represou- tando 22,954 acções,acudirão á primeira chama- da de 2 !¦_ ._, que se findou cm 15 de fevereiro d. 1856. Tõrnáraò-se portanto impóntuacs 214 ac- cionistas representando 2,046 accõès, us quaes existem ainda om ser. A directoria não julgou conveniente distribui-las novamente u vurior. pretendentes, que as solicitarão, por não serem vantajosas as propostas que lhe forão presente. . A' segunda chamada do 2!_ por cenlo acudirão 394 accionistas, representando 21,5S9 acções, coninrohendendo-sc neste numero alguns quo depois de expirado o prazo marcado parn. estn chamada, provarão perante a directoria o _ mr>ü vos plausíveis que os havião impedido de rcali zar o pagamento dentro daquelle prazo, e foríií. por isso attendidos do conformidade com n dh . posto no artigo 40 dos estatutos. Podem portanto hoje considerar-se impou- tuues33accionistas, representando 1,3(i_ accõe.. Destes últimos tem um grende numero depois dirigido reclamações, mais ou menos attendi- veis, solicitando o serem admittidos a fazer suas entradas; a directoria, porém, em vista do que está disposto no citado artigo do3 estatutos, não se julga agora autorisada a deferir-lhes sem on- vir a vossa opinião a tal respeito. Carece cila também que a autoriseisa levara fundo de re- serva da companhia o produclo da primeira chamada dos accionistas, que na segunda fu. tornarão impóntuacs, no caso em que enten. derdes que o commisso deva ter logar. Caução ãa companhia. O art. 25 do regu- lamento determinou que a companhia depOSi- tassé uo thesouro publico nacional a quantia de 50:000^000 vencendo o juro de 4 % ao anno. par_a garantia do pagamento das multas em que :i mesma companhia pudesse incorrer por iiiivãc çã;> de algum artigo do seu contrato. A directoria reconheceu o prejuízo que de ..<_- j melhante disposição vinha aos interesses rin eni - i preza, pelo empate de tão avuliada quantia, j pela inodicid-ade do juro quo, se lhe garantia i e por isso tratou de deprecar aos podèros dn I Estado todo o favor possivel, em ordem aclirni- j nuir-lhetao pesado encargo. i Como era de esperar, seu pedido foi attendido ! pelo governo imperial com a promulgação do I decreto de 2(5 de março de 1850, que reduziu ! aquella caução a 12:00()|000. Esta quantia acha- ! se éffectiyàméhte depositada no thesouro publi- I eo de.de 22 de agosto dc 1850, vencendo o juro 1 de 4 % ao anno. ; Reforma dos cslalulos. —O § 0" do art. í_8 dus ; estatutos determina que todas as vendas de pre- | dioso terrenos que a companhia adquirir pn_- | são ser feitas em hasta publica. j Esta disposição, com quanto seja protectnr.i I dos vossos interesses, não deixa'comtudo du | lhes offerecei- também grave inconveniente, | desde que, em certos e determinados oa. O:;, u i administração se nãe achar investida do pode. I de effectuar algumas vendas em particular. De j ordinário os pretendentes combinão-se entre . i ) de modo que as arremataeões se. facão a précoíi I inlimos c damnosos. liste "facto pódc dar-se èm I fíi-ande escala nos leilões que a companhia tiver ' de fazer, não porque os prédios <_ terrenos são vendidos em grandes lote3, e de ávültadá im- portancia, como também pela facilidade de eo;i- ligarem-se os pretendentes e npparccer um . f> lançador. Dada esta h_p__hese. -aliás mui natural, n directoria achar-se-ha sem meios dc combate-la, reduzida apenas, ao unico extremo do não nffeç-' tuar a venda, o quo por certo uão é menor mai. A directoria pois solicita de vós um addita- mento aos estatutos que lho a faculdade dn poder realisar as vendas cm particular, quando os lanços do leilão publico lhe não parecão vau tajosos aos interesses sociaes. A directoria entende tam bem comp provei- tosa a autorisação para fazer operações tín crr>- dito, dadas certas circumstancias, c dentro de determinados limites. O uso deste meio podorá algumas vezes ani» prir uma chamada de capital, evitando aos ae- cionistas um sacrifício cuja necessidade, sendo transitória, ficará assim resolvida sem o menor inconveniente. Receita e despesa. A receita bompoz-g seguintes verbas: Juros provenientes do capital de- positado em c/c no banco Rural e Hypothecario Idem do deposito no thesouro na- cional Multas percebidas pela mói-a na realização da 2" chama la de 420 acções d: 9:932#6S2 _7i'!,-.5ii l 21#0S0 A despeza elíeetuou-se pela fór- ma seguinte: Com plantas e orçamentos in- cluindo gratificações ao engenhei- fo, desenhistas e mais despezas desta verba2:046#544 Com despezas de es- criptorio , comprehen- dendo alugueis de casa, ordenados, impressões, etc- ••-.... 4-81G#087 Havendo por conseqüência um saldo de Se porém contem pi annos com. despeza a somma empregada e des- pendida com a abertura da rua que monta a. Verificaremos que a despeza ex- cedeu a receita em _0.3?.)K.6_ -:8t>á..iv.! :4Bltf-35 lo:896i210 7:4a-_#_75 ^ í**sü3sa 9m9Mmm\pltmm99]

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Sai carU» e pkytíà commu-uicando-not qualquer notícia 4f ssonoial a assignatura do infor-mante, paia conhecimento tio-fomente da redacção.

€> <&otxt\ú JReratitttt i ytoywòaòt òt 5| í. 3. toe* êxanto Mn\ú\ Barreto.Ai uiignatarat ião pagai adiantadas; abrem-se em qualquer dia* e flnalirto em março, junho, setembre e deiembro. Subscreve-se so escriptorio desta folha, ma da QuiUnd* n. 55. Mf ^-^T*_3L__-'V

E____L.<-—t_u vT t .

Rio ie fará rcstitaícSiS doiartigos qne hòs (orem otif.ro*cidos e não sahirem pubüc-dr,.,nem dos livros quo sous làtoi v*sujeitarem á nossa critica.

CORREIO MERCANTILHio, 16 dc junho.

l.ncerrou-sc. ftoíitem na câmara temporária adiscussão da resposta á' falia do throno. Foiai .optado o projeeto com uma emendada com-missão respectiva reconhecendo os melhora-montos da instruecão publica.

Foi rejeitada a emenda dos Srs. Teixeira Ju.nior, Sérgio de Macedo e Barbosa no sentido dedizer-se que a câmara confiava que a politicai!e conciliação seria continuada. O periodo re-[ativo do projecto da commissão, que foi appro-vado aem modificação, declara quo a câmaraconíi.a quo essapolitica será realizada.

Antes dá votação fallárão os Srs. Teixeira Ju-uior o Paranhos. Explicando o pensamento deaau primeiro discurso e protestanJo sua adhe-aão ao gabinete , o Sr. Teixeira Junior desfezeom breves considerações a impressão que emalguns ânimos causarão vários tópicos do ditonau discurso, que não havião sido bem compre-liendidos.

O Sr. Paranhos defendeu os actos da admi-Distração passada, que. tinhão sido censuradosnas sessões anteriores. Sobre alguns desses actosa opinião do.nobre ex-ministro é também anossa, e a câmara, .em sua justiça, mostrou-seimparcial apoiando a S. Ex.

No senado a discussão versou somente sobre aquestão de saber-se sc olle devia ou não conver-ler-se om tribunal para conhecer da incompe-lenoia suscitada pelo Sr. barão de Moritiba esustentada polo parecer, da commissão deci instituição contra o voto do Sr. visconde deAbaeté..

Resolveu-se que o senado dovia converter-sei.m tribunal, e que não podia resolver a questãoãe incompetência por uma simples deliberaçãorn_iO ramo do poder legislativo.

Hoje, convertido o senado em tribunal, se hãodo discutir o resto do parecer e o voto em se-parado.

wnwm&ÈLgkM _DMW.-mir.lL 3..

J_ casa Ua rua da Saúde u. SS, em que haviauma loja de cabos dos Srs. Blacklock & Comp.,foi a madrugada passada completamente des-truida por um incêndio. Os vizinhos, avistando,pilas 11 horas da noite, as primeiras chammas,correrão a prestar todos os soecorros a seu al-enuce, tendo á sua frente o Sr. chefe de esquadraJoaquim José Ignacio, o Dr. Marianno AntonioDias c o cidadão Elias Joaquim de Mattos. O Sr.subdelegado commendador Braz dos Santos Coe-ilio compadeceu logo, com auxilio do ollicial daronda Domingos Timotheode Carvalho, dos ins-pectores Agantes e Ângelo e do mestre carpin-teiro Oliveira, fez chamar as bombas dos estabe-lecimentos públicos e avisar as autoridades.r.m brove veio a bomba do arsenal da marinhacom muitos contingentes dos navios de guerradirigidos pelos capitães dc mar o guerra Pinto ei.-.rea de Mello, e diversos ofliciaes da armada.Em seguida vierão mais refo-ços, bombas eoutros soecorros.

O Sr. Almirante de Chanfray, commandanteda estação franceza, esteve presente; uma forçada sua esquadra chegou ás*2 horas, mas já nãotevospccorros-iprostar.. .','...—

T.ftbalhou-socom intelligencia, dedicação, eriiestno enthusiasmo. Se houvesse abundânciar! agua, o estrago das duas casas adjacentesá incendiada, que tam bem soffrerão, seria quasiinsensível. O Sr. chefe de policia com seus sub-delegados eo~Sr. Dr. Cunha também compare-c erão immediatamente.

Entre muitos cidadãos que fizerão bons ser-YÍÇ03 ouvimos elogiar aos tenentes de marinhaMenezes e Neves, ao guarda-marinha Couto Soa-res, e ao piloto Damazo.

A pequena bomba da academia, com uma por-Cão de aspirantes, entre os quaes se distinguirãoos Srs. Arahtesfj Velloso o Torrezão, salvou oarmazém do commendador Campos, que muitodeve a estes moços e aos mestres carpinteirosoliveira e Ângelo José Rodrigues. O inspectordn SanfAnna, Joaquim Antônio Dias, foi quemtrouxe a primeira carroça d'agua, fazendo con-ilU5.tr depois muitas outras

A'iniciativa, porém, do Sr. Dr. Marianno Diasi" do cidadão Elias Joaquim dc Mattos foi devida;i.salvação de muitos, objectos; o, segundo dizemas pessoas que desde o principio tudo observa-rito, foi o chefe d'esqüadra Joaquim José Igna-cio que dirigiu e regularisou todos os trabalhos,até quo a gente das bombas veio termina-los.

O ben.fazojo commendador Campos estava in-cònsólave. ; grande parte de sua fortuna, adqui-rida por util e honesto trabalho, eom-u risco detotalmente pe>-der-so. Aos seus bons vizinhos<leve o tè-la salvado, e eom muita especialidadeaos esforços da nossa marinha de guerra e doscarpinteiros já nomeados.

Notarão algumas possoas que o sino deS. Francisco de Píiula fizesse Q signal antesdo que os tiros do Castello ; deve-se esto facto atrrn prètó que, saltando a grade, da igreja, tocoun sino antes que ninguém tivesse participaçãoi.p iaccndif): os tiros do Castello forão tambémdados antes dc ter lá chegado o aviso da po-licia.

mformão-ues que. a casa onde morou o Dr.Mure acha-sê em raáo estado em consequen-cia do abalo que soffrcu com os tiros.

tim escavo do serviço «ia fabrica da pol-'.ora na Estrella assassiuoú, na tarde do dia li,uma escrava do mesmo estabelecimento, ten-tando depois suicidar-so. A victima morreu ins-lan aneamento, é o assas-iuo foi preso. O seuferimento nao é mortal..

Chegarão" hontem folhas dos lotados -üni-dos que í-liantão até 30 de abril. Trazem apenasnoticias eommerciaes:

—Forão nom.-V.dos pêlo viço-presidente daprovíncia do Hio de Janeiro:

Dr. Francisco Autonio de Souza. 2U substituto1V0 delegado tt_j Cabo-FHo;

Dr. Antnnio Gonçalves de Lima Torres-,3' dito;Francisco Pinto Duarte, Io substituto do dele-

vado do Iguassú.Todos estes logares eatayã » vagos.

Um alfaiate, morador na rua da Valia, cs-pancou brutalmente, ao pardinho Benedicto, seuaprendiz, escravo' de .Tomo Lopes Ribeiro Brasil.

O O-Vendido ap-esen.a largas contusões pelocorpo, mostrando terem sido feitas porjunco eregua.

Deu motivo a semelhante espancamento onão ter agradado ao mestre alfaiate um vintémde chá que mandara comprar na venda !

Mais outro espancamento proveniente, ao.que parece, de zelos amorosos.

üm tabern.iro , na rua do Hospicio, esbo-loteou e espaucou bastante a crioula Izabel.alugada- em tum a casa da vizinhança.

loto aconteceu hontem.O alfaiate e o tab.riie.iro estão sendo proces-

sado.. píla :Pu .delegacia do Saeram. nto.TPuitem pela manhã foi encontrado o ca-

dãvêr do um recém nascido na porta da igrejado Santíssimo àáci-kuiento ; e se é digua d_ ias-lima a çohtiüuâçãb du í..e.<\-_ de-tà ordem, não•• meno? digno de. censura o proeedimeüto doinspector do quarteirão, que, recebendo nume-üifttâra-hte òrdém do subdelegado para fazeri-i-tirar dalli Q ref.rido cadavor, não tinha-o.-iro até ao pòr do sol !

¦=-Teiiíou suicidor-se o pi-: to /_utoniõ, Con::-•¦•, maiorvde '.)

çhnòs; escravo de Antônio .lo.-el'o.dro dos R.is. ,

l.sie ve.lhopnto desviou -se via hnha (uivs-i.iíírn que devera guardar para com sua senho-:¦••-, qu. limitou-s:: n .epft-Ju?nd6.1ò. Por causadesta .epivheii*:.o fechOU-SÔ ew. um quarto, eeom uma velha faca dè cozinha i'eriu-se no pts-•-eco.

Furão, poi-ém, taes os ferimentos quo nãol rouxeráõ-. üô ò menor"perigo:

liste*meto deu _e iíò dia 1-L ás 4 horas datarde.

ros, 100 guardas-marinhas e 4 médicos. A com-missão scientiíica consta de seis homens ins-truidos nas artes e sciencias. A derrotado naviodevia ser Gibraltar, Rio de Janeiro, Buenos-Ayres, Cabo da Boa-Esperança, as ilhas deS. Paulo e Amsterdam. Ceylão, Caicuttá, asilhas Nicobar, Sumatra, Bornéo, Celebes, Mani-lha, Amoy, Hong-Kong, Formosa, Nova-Guiné,Austrália, Nova-Zelandia, Nova-Cjilifornia, asilhas Márqueza e Sandwich, a America doNorte, o Canadá, a America Central. Valparaisoe pelo cabo Horn ató as ilhas Falkland.

Começão hoje em Nitherohi as novenasÍ)ara

a festa de S. João, que se annuncia teráogar.com grande pompa. As irmanãades de

Nitherohi tornão-se notáveis pela devoção queempregão nas festas de seus oragos.Hoje vai & scen>. no theatro lyrico a nova

opera em tres actos Fiorina, musica do maestroPedrotti.

Teem logar hoje as seguintes missas fu-nerarias: .

Na igreja dè S. "Francisco de Paula ás 8 'Ahoras, e na do Sacramento ás 9, por alma deD. ümbelina Maria Pereira de Lemos;; Na do Carmo, ás 9 horas, por alma de D. Caro-lina Amalia Midosi de Saules ;

Na do S. Francisco de Paula, ás 8 horas, poralma da esposa do Sr. Manoel da Silva Ramos.Correio».—Parte hoje o de Minas, e amanhã

o de S. Paulo.l.oter.».—A que tem de extrahir-se é a

favor do Hospicio de Pedro II.

statÁ-snafiíiA :.â -j__.j-Ds..Impgkí.-u. Ousei.vatorio Astuonomico.— Observai-ões nxe-teorolugira- nas horas de maior variaçSo da temperatura

«o. 14 do correnteTh. Fali. Th. cent. íi-rum

a 0."Hysr. -0J_J.

CGUt.Horas

1 da manhã12 »

3 da tarde6 _

0

06.74TI,1280,0010M

19,325,42T,1,3

151A6"50,73.55.64.55.72

17101911

Céo claro durante todo o dia. somente comalguns cirrus stratiíicados pelo horisonte;montes levemente nevoados ; ventou NO fracodas 0 horas da manhã ás 4 da tarde, e dessahora em diante viração fraca e ordinária de SE.

_.X.__a'. «3__'«- 5-3_t.i.ea.—Matou-se-no dia 15do corrente, para consumo da cidade, 146 rezes,que forão vendidas de 120 a 105 rs. a libra.

S-OSS-âdat «-.a -anta Ct-sra «_& Sl&»«-*_-«•í.!P-.'_..ía o âflaffei..-.-ai.tia» .s__._.e-_.*íí.—Movi-mento do dia 14 do. corrente.

Existião 834 doentes.Entrarão 20 »Sahirão 12 »Fallecèrão 2 »Ficão em tratamento 840 »

Dos fallecidos forão 1 de bexigas e 1 de npo-plexia cerebral.

As enfermarias forão visitadas pelos Srs. Drs.Manoel Feliciano, Pereira Portugal, Pereira dasNeves, Nicauor, Bompani, Teixeira da Rocha,Netto Machado, Feijó, Diogo, Silveira, Bran-dão, Veiga e Avena.

Obittiario.— Forão sepultadas no dia 14 docorrente 18 pessoas livres, sendo 2 de febre ama-rella e 10 de differentes moléstias: e mais S es-cravos,da varias moléstias.

— 0 Novara, fragata do-l,7'.»0 íonti-das, t-di-ficada em Triest-, devia iliilii -.«Uif i:o dii.20deiihril para umn v :t;;eni á roda do inundo. Trazu bordo 16 odiciae..ri4 aspirante.., 200 marinhei-

-iSSASA ses Sã_.. SiílíABPBBS.,SESSlO DE 15 DE JUNHO.

¦ : . Pres_l__cia do Sr. Cavalcanti Je Lacerda.

A's 11 horas da manhã é a.berta a sessão, e ap-provada a acta ^jtp&eçedQatei.^j^ /.-r.-.

Não havendo expediente!: é lido è approvadoum parecer da commissão do fazenda pedindoinformações ao governo sobre duas representa-ções da assembléa provincial do Rio Grande doSul. -.-

OKDKS-TDO D_A.Entra em discussão p parecer da commissão

de constituições, na parte relativa á maneirapor que o senado deve pronunciar-se quanto ásua competência no processo do ex-deputadoM. J. Pinto Pacca; isto é, se como ramo do po-der legislativo, se como tribunal de justiça.

O Sn. D. Manoel entende que o senado nãopôde tomar esta decisão sem converter-se emtribunal de justiça.

A lei de i5 de outubro de 1827, que regulou ojulgamento dos crimes de responsabilidade dosministros e conselheiros de estado, foi mandadaapplicar pela resolução de 14 do junho de 1843aos casos em que um senador ou deputado te-nha de responder por crimes individuaes peran-te o senado. Ora, o art. 20 daquella lei, querege a matéria, diz « Para julgar estes crimeso senado so converte em tribunal de justiça. »Ora, de que se trata? Da continuação do pro-cesso em que ê réo o ex-deputado M. J. PintoPacca. O senado, pois, não tem que fazer senãoo que faz qualquer juiz em casos semelhantes.Tendo de continuar a conhecer dc um processoem que já interveio, não pôde proceder senãocomo juiz, regulatido-se pelas regras geraes dedireito e pela lei citada, e-àsua decisão, sejaeila qual fòr, apenas estabelecerá um aresto.

O mesmo illustrado relator dà commissão for-neceu um argumento valente em apoio destaopiuião. Diz o parecer 'lê): « Se a questão ve:—sasse somente sobre, a applicacão especial daquestão ao caso do réoM. .T. Pinto Pacca, seriafóra de duvida que o senado não poderia delibe-rar e decidir senão depois de convertido em tribunal de justiça. Trata-se porém de fixar umaregra geral, etc. » Mas quem pediu á nobre com-missão que fixasse uma regra geral?Pelo reque-rimento approvado pelo senado a nobre com-missão estava adstricta ao caso especial; isto é,de saber-se se o ex-deputado Pacca deve ser jul-gado pelo senado ou por outro tribunal. Logo, onobre senador pelo Rio de Janeiro excedeu-setratando da questão não em hypothese. como sevencera, mas em these , para poder chegar aofim que chegou.

Do que se trata porém é do caso especial. Sese quizesse uma interpretação authentica daconstituição, outra seria a

"marchar seguida.

Observa quo se o senado tratasse agora destaquestão como ramo do poder legislativo, o re-sultado era decidir do um privilegio da câmarados deputados sem sua audiência, o que seriainadmis.iv. 1.- Entretanto, conhecendo-sn daquestão como tribunal de justiça, lica iutaeta aquostão do interpretação da constituição ; e sea câmara dos deputados se julgasse offendidacm seus privilégios, iniciaria um projecto ae leiinterpretando o artigo constitucional, objectode duvida, e tudo marcharia regularmente.

Não so deve perder do vista que trata-se deum caso especial; quo já o senado tomou co-nhecimento do processo, chegando este a pontode ter-se offerecido libello e a sua contrariedade,circumstancias estas de tanto peso, Que formãoa base do voto separado assignado pur um júris-consulto tão distineto, e que mostrão bemquanto era de rigor que o parecer se restringissesomente ao caso presente.

Não pôde descobrir quaes sejão os inconveni-entes quo possão resultar do senado tomar adecisão como tribunal de justiça, entretanto quejá mostrou que os há, e' graves, se se resolvercumo corpo político. Convertido o senado emtribunal de justiça, se reconhecer que é iucom-petenté acuialniente para este julgamento,manda por via do governo commetter 6 processoao tribunal que delle dever tomar coaheoi-mento; se decidir que é competente, o Sr. pre-sidente marca o dia erri que o processo deveeoutinuar. De nenhuma maneira são assimoílbndidas as prèrògativas da carnara dos depu-tados, e todas as duvidas cessarão, tudo marcharáregularmente.

Votará pois que o senado se converta em tri-bunal de justiça para pronunciar a sua opiniãosobi'e a questão de competências.

O Sr. Visconde de Urugu.vy tratará de sim-plificar a questão o mais possivol e de encami-nha-la pelo lado pratico.

O-senado é chamado a conhecer do uniu dasmais importantes attribuições que lhe forãocomn.eU.uias pela constituição ; da sua compe-teiicia quanto ao julgamento de um membro dacâmara dos deputados. Como ha de resolvo -la ?como tribunal do juiíiça, ou como corpo po-lilico ? Esta é que é a questão ua kctuálidúají.tí ente que. o Sr. presidente do senado separasseesta questão de ftfr.ni_l.t- da de competência, por-que eilas lígav-So-se estreitamente, o a d.seirs-_üo de uma esclareceriaaoütra Mas sujeitapdo-se á decisão dc S. Ex., restringirá ás suas ob.er-vaco... ao circulo que lhe foi traçado;

Entendem ulgumas pessoas que esta questão

pôde ser decidida por uma lei interpretativa daconstituição. O orador contesta ao poder legis-lativo o direito de fazer leis, interpretando au-thenteamente a constituição. E' verdade qüe oartigo da constituição diz que compete ao poderlegislativo fazer leis, interpreta-las e revoga-Ias ; mas isto refere-se ás leis que lhe é dadofazer, e não á constituição. E sabiamente assimdispoz a constituição, porque as leis inteípre-tativas confundem-se com as interpretadas ; ese o poder legislativo tivesse essa attribuição,seguia-se que poderia novar a constituição,altera-la.

Em sua opinião pois esta questão não pôdeser decidida por uma lei interpretativa. Masbastará um parecer ? Parece que não se pôdeduvidar. Seja qual fôr a decisão que o senadotomar, quer como corpo politico, quer comotribunal, essa decisão não prevalecerá fóra dácasa, não obrigará a nenhum outro tribunal.

E incontestável que se o senado resolver comotribunal, a sua decisão não será mais do que umaresto. Ora, o que o senado pôde assim fazercomo tribunal, porque não poderá praticar comocorpo politico ? Porque não tomará como corpopolítico uma decisão que só a elle obrigará ?

E tanto isto é assim, que se não fosse uma dif-ficuldade pratica que vai expor, diria que lheera indifferente que a decisão fosse tomada deuma ou outra maneira.

A dificuldade é esta. Convertido o senado emtribunal de justiça, parece que desde logo deixade regular o regimento interno; não ha maisrequerimentos, não ha mais commissões, etc.Como então discutir a questão de competência .

Os Srs. Ferraz e D. Maxoel fazem recla-inações.

O Sr. Visconde de Uruguay insiste na opi-nião que acaba de emittir, mostrando que, umavez convertido o senado em tribunal de justiça,não poderá mais af.star-se dos actos que lheestão marcados pela lei de 15 de outubro de1821, a qual nao reconheceu possivel excepçãoalguma, e muito menos a de incompetência dotribunal, que, em todo o caso, a ser admissivel,deveria ser offerecida a ites de contrariar-se olibello.

03 arts. 31 e seguintes da citada lei estabele-cem precisamente os tramites que o processodevo seguir no dia aprazado para o julgamento ;começaudo pelas recusações dos juizes, leiturado processo, acto da aceusação. interrogatóriode testemunhas, etc. E se se seguirem rigorosa-mente esses tramites, não vô o orador oceasiãoaiguma em que se possa tratar da questão decompetência.

Dir-se-ha que essa questão pôde ser ventiladana sessão secreta em que se deve proferir a sen-tença. Mas acha inconveniente que, deixando-seo processo seguir até o ponto de dar-se a sen-tença, só nessa oceasião se trate da incompeten-.cia, _e se tenha de resolver que o senado volte ásessão publica para resolver essa questão.Entende que estes assumptos não devem serprotelados. Em 1831 adoptou o senado um pro-jecto de lei que regulava o julgamento dos réosde quem o senado é juiz. O art. 16 desse projec-to resolvia completamente a questão de que setrata ; mas em 1835 o projecto voltou com emen-das da câmara dos deputados, e cahiu, tendo-sedesde então passado 22 annos sem que se tomeprovidencia alguma.

Em 1813, devendo ter logar o julgamento dealguns membros do corpo legislativo , e nãoexistindo lei regulamentar a esse respeito, de-cretouse que se applicasse a tae3 julgamentosa lei de 15 de outubro de 1827; de maneira que alei feita para o julgamento dos mais graves cri-mes contra o estado fez-se extensiva ao julga-mento do mais leve delicto individual dos depu-tado3. Agora se estão reconhecendo os inconve-nientes de tal procedimento.Em conclusão o orador entende que a decisãodo senado é puramente de sua attribuição, eJnão obriga a nenhum outro tribunal, de qual-quer maneira que seja. tomada.

O Sr. .Pimenta Bueno pensa que o senadonão deve. tomar esta' decisão sem converter-seem tribunal "dè"justiçâ.' Assíiil cumprirá o seudever como tribunal, e nenhum inconvenientedahi resultará, porque apenas estabelecerá umaresto que o mesmo senado poderá depois cor-rigir em outra oceasião , se lhe parecer maisacertado.

Isto não impede que o senado formule depoiscm lei o principio geral que deve no futuro ro-guiar estes assumptos. Diz a illustrada commis-são que a regra geral não pôde ser estabelecidapelo tribunal: sem duvida que não, mas tam-bem nao pôde ser dada pelo senado por umsimples parecer de commissão.

Concorda em que o poder legislativo não pôdeinterpretar authenticamente a constituição; masneste caso tem elle um meio excellente" de pro-ceder a essa interpretação, que é fazer a lei regu-lamentar sobre o julgamento dos deputados, etc.

Quanto ao caso em questão, o senado deveresolver sobre elle convertendo-se em tribunal;porque como tribunal não ha difficuldade nemduvida relativa ao julgamento que elle não es-teja habilitado para resolver.

Pondera quo não se trata de regular somenteuma attribuição do senado, mas de direitospolíticos de alta importância, sobre os quaesuão se pôde resolver senão com o accordo dacâmara dos deputados, e submettendo-se ásaneção.

Não enxerga a di.licuidade apresentada pelonobre senador no caso do senado converter-seem tribunal de justiça, nem sabe donde deduzo nobre senador que o julgador antes de seguirnos tramites marcados por lõipara o julgamentode um processo esteja impedido de conhecer desua competência. Todo .o tribunal antes de exer-cer a sua jurisdicção tem não só o direito, maso dever rigoroso de conhecer se é competenteou não para o julgamento; se o não faz,com-inette um crime. E se não tem regimento paratratar dessa excepção, ha de crea-lo como fôrde razão, ha de discutir. A lei de 15 de outubrode 1827 marca os tramites do julgamento; masa questão de competência deve ser decididaantes de entrar-se nesses tramites.

Sustenta pois que o senado deve converter-seem tribunal para decidir esta questão.

O Sr Visconde de uruguay pede a palavraunicamente para chamar a atténção do seuhonrado amigo que acaba de sentar-se sobrouma circumstancia, e vem a ser que a incompe-tencia.de que se trata é muito especial, é sui ge-neris. Funda-se em haver expirado ajurisdicçãodo senado uo caso em questão e outros stmelhân-ies. E essa jurisdicção terá ou nao expirado,segundo a intelligencia que se der ao artig-o daconstituição, o que íôrma a questão p.-iucipal.Eutende que não são applicaveis inteiramenteas regras ordinárias que regem as excepções'deincompetência. Os tribunaes dão-se por incom-pete)ite3 quando o são, logo que se lhes sujeitao conhecimento da causa. Depois de apresenta-do o libello e a contrariedade, lica prorogada ajurisdicção no caso de incompetência, enão hamais logar a discussão desta.

Reproduz alguns argumentos para sustentarque no estado em que se acha o processo do ex--deputado Pacca, convertido o senado em tribu-nal de justiça, e seguindo-se os termos do pro-cesso marcado na lei de 15 de outubro de 1827,não ha logar a tratar-se da questão da incom-petencia. Sustenta que não haverá assim umabase, uma excepção de incompetência sobre querecaia a votação. Diz que ua votação final nãoha de elle orador votar uem pela condemuaçãonem pela absolvição dõ réo, mas que se ha dedeclarar incompetente. Supponha-se que mais9 ou 10 senadores partilhão a sua opinião e sedeclárão incompetentes. Supponha-se que ossenadores se dividem na votação sobre a con-demuação ou absolvição. Pôde mui facilmentedar-se o caso de não haver maioria, e de não serpossivel resolver a questão principal.

O Sr. Pimenta Bueno sustenta que se osenado tem de julgar-se incompetente paraconhecer d.ste processo desde que o deputadonão foi reeleito, não é preciso que o réo offereçaessa excepção ; é obrigação do tribunal decla-rar-se incompetente por acto seu, e a pedido dequalquer dos seus membros.

O Sr. Ferraz aceita o principio de que o po-der legislativo não pôde proceder a interpreta-cões authenticas da constituição, e apenas ainterpretações doutriuaes quando 1. z leis regu-mentares. Mas se o senado vai interpretar dou-trinalmente a constituição, como tem dè proce-der? como corpo politico. ou como tribunaljudicial? Sem duvida que como tribunal.

Disso o nobre relator da commissão que nãoteria duvida em concordar que fosse como tri-bunal se não oceorresse a difficuldade queapontou, isto é, soa lei de 1827 não desconhe-cesse as excepções de incompetência; masí_mbori_ os regulamentos das relações edo jurynão cotteem disposições sobre essas excepções,e nem por isso taes tribunaes deixão de decla-\-ar-se incompetent-s quando entendem que odevem fazer.

O orador susteuta:que nesta matéria o s .nado \

não entra como ramo do poder legislativo, máscomo tribunal; e que quaesquer duvidas; queoceorrão no julgamento ou actos preliminaresteem de ser decididas por viaae interpretaçãodoutrinai, a qual só Compete ao executor da lei,è não ao legislador. y|

Entretanto a questão é= mencra fmportante doque narece, é puramente de fórmula, e já osenado tem intervindo nèstò processo sem quepreceda a declaração de que çonvérteu-só emtribunal de justiça. Assim, pode continuar aresolver da mesma maneira emquanto não seentra positivamente no julgamento, sem quepor isâo deixem as suas decisões de ser dadascomo tribunal dé justiça.

0_ Se. Barão de. Moritisa Tacha pouco im-portanto que o senado decida;que tem de con-verter-Se em tribunal dé justiça, ou de resolverem commissão geraL NSo ó questão que apro-veite ao réo, mas de mera formula. Lembra po-tém que o senado já tem deliberado sobre as-sumptos relativos a este processo sem se con-verter em tribunal de justiça, -a.

Entende com o nobre relalSB. da òommissãoque a difficuldade que resulta da applicacão dalei de 1827 a estes julgamentos não pôde sersuperada senão deixando o senado de conver-ter-se em tribunal. No caso contrario terá de

. esperar que chegue a oceasião $e pronunciar-sea sentença para declarar se incompetente.

Mas de qualquer maneira que o senado decidaa questão, a?interpretação não. é senãcdoutrinal;apeüás formará um aresto, què uão terá forcafóra da casa. ." ít '

- • O Sr. Ferraz não comprehende como é que, o nobre - senador, pensando^ da maneira queacaba de expor, le-abrou-s_'defazer o requeri-: mento qüe o senado approvo^. e deu logar aoparecer de que se trata; e insiste ein que todas

! as vezes que o senado tem tratado desta questãoprocedeu como tribunal, embora o Sr. presi-dente Uãò declarassepr-ümiiiarmente que o se-nado se convertia para isso ém tribunal.

O Sr'. D. Manoel sustenta jiue a questão nãoé de mera formalidade, mas da maior importan-cia. Nem comprehende a mudança que se notana opinião do nobre relator d^ commissão e donobre membro pela Babia. Se a questão é tãopequena, para què obrigar ho|e o senado a umadiscussão destas? Acha pois què era melhor de-clararem os nobres senadoreír-írancamente quereconhecerão, á vista da disc&são, que o sena-do não pôde tomar esta deciSao senão conver-tendo-se em tribunal. _si

O nobre orador apresenta viàHos argumentosemsustentação de sua opiui_$Ç e conclue que,sejaoquaes forem os inconvenientes da applica-ção da lei de 1827 a estes ca8$s, o senado nãopôde tomar conhecimento desta questão senãoComo tribunal. 3g-

O Sr. Visconde de üruguÁy\pela ordem) de-seja saber do Sr. presidente^ se para que estaquestão seja ventilada, convertendo-se o senadoem tribunal, se terá de aguardar a sessão desig-nada por S. Ex. pára o julgamento, ou se an-tes disso. E depois, se, convertido o senado eintribunal, ha de S. Ex. seguir á risca a lei de 15de outubro de 1827, ou se terá de seguir as dis-posições do regimento interno da casa emquan-to se não entrar positivamente no julgamento.

O Sr. Presidente responde que, se se enteu-der que o senado deve tomar a decisão como tri-bunal de justiça, não se julgará desde logoadstricto aos tramites estáoelecido3 pela lei de15 de outubro de 1827 paraíra Julgamento ; pelocontrario, iminediatamenteoeclarará o senadjconvertido em tribunal cS_f[us-içá, e porá emdiscussão o parecer; só depdjs'de decidida a quês-tão de competência marcaw dia para o julga-mento. • í£

O Sr. Visconde de URUGU-drKao é de opiniãoque por um parecer de commissão se possa al-terar a fôrma de processo estabelecida por lei;mas, submettendo-se á decisão do Sr. presiden-te, está disposto a retirar a conclusão do pare-cer ua parte que pretende que o senado deliberesem se çpnyert^.em.tçibui^aí^..",.' . .-,

O Sr Barão de Moritiba explica que, quandoofièreceu o requerimento, o fez por estar con-vencido que o senado não podia converter-seem tribunal senão para o próprio julgamento,e não para qualquer acto preparatório; mas,pois que se entende o contrario, e se pensa queo senado em todos os actos que dizem respeitoa este processo procede e tem já procedido sem-pre como tribunal de justiça, é indifferente aoorador que a decisão seja tomada como tribunalou como corpo politico, porque o que deseja éque esta questão seja resolvida independente-mente do julgamento do réo.

Dada esta explicação, pensa que nada ha queestranhar no seu. procedi mentoiEncerrada a discussão, decide o senado, quasi

por unanimidade, què se converterá em tribu-nal de justiça..; V "

O Sr. Presidente declara mimediatamenteo senado convertido em tribunal dc justiça, eem discussão o parecer da commissão de con3-tituição.

O Sr. D. Manoel lembra a conveniência deadiar-se esta discussão para amanhã, por estara dar a hora.

O Sr. Presidente levanta a sessão um quartoantes das duas horas, declarando que amanhãterá logar a discussão do parecer.

C__9g_k-fe4i 3PS SUS. Un^XJm&MQS,SESSÃO DE 15 DE JUNKO

Presidência do Sr. visconde de Baependy.A' hora do costume, feita a chamada, e achau-

do-se reunido numero legal, abre-se a sessão.Lida a acta da antecedente,- é approvada. -O Sr. Io Secretario dá conta do seguinte

expediente.Um officio do ministério do imperio, commu-

nicando ficar o governo inteirado de ter a ca-mara dos Srs. deputados approvado as eleiçõesdo 3° districto da provincia do -Rio-Grande doSul. —Fica a câmara inteirada.

Dito do mesmo ministério, .remettendo • aconsulta da secção do conselho de estado, sobrea duvida proposta pelo presidente de Minas-Geraes ; — s_ os supplentes ou substitutos dosempregados de que faz menção o _rt. Io §§ 20 dodecreto u. S13 de 19 de setembro de lbr55, sãocomprehendidos na disposição*delle. quer seachem quer não emexerciciô áònempo da elei-ção. — A' commissão de cor.stitt-içí-O.

: Dito do mesmo ministério, remjettendo as in-formações pedidas sobre a pretenção dos em-pregados do correio desta cortei*—A quem feza requisição. *

Dito do ministério da fazenda; remettendo in-formações pedidas sobre a pretènfcão de AntouioTeixeira aIws, solicitador aposentado da the-souraria de Minas-Geraes. — A quem fez a re-quisição.

Quatro representações de diversas câmarasmunicipaes contra o projecío n:í80 de 1856, of-ferecido pela commissão de estatística, que crêauma provincianas margens do-Rio de S. Fran-cisco. —A' commissão de estatística.

Um requerimento de FraneiscotGoulart Horta,pedindo ser naturaiisado cidadão brasileiro.—A' commissão de poderes.

O Su. Gomes de Souza reclama contra a nãopublicação de seus apartes no jornal da casa.

ORDEM DO DIA.

Primeira parle. •

Coutinúa a discussão adiada do projecto n. 1deste anno, sobre os bens da capella do Itambée emendas apoiadas.

O Sr. Henriques, depois de algumas coaside-rações sobre a matéria, declara votar pelo pro-jecto substitutivo oflèrecido pelo Sr. _.abucocom a emenda apresentada por elle orador.

O Sr. Paes Barreto requer o encerramentoda discussão.

A câmara consente no encerramento.j E' adoptado o substitutivo, com o art. 2a da

emenda da commissão de fazenda, e enviado ácommissão de redacção.

Entra em Ia discussão o seguinte projecto:« A assembléa geral legislativa resolve :« Art. l.° O governo fica autorisado a garan-tir um empréstimo até 12,000:000^, celebrado

dentro cu fóra do paiz pela companhia da estra-da de ferro dc D. Pedro II, em substituição aigual emissão em acções, com as seguintescláusulas:

a l.a A companhia celebrará, quando maisconveniente lhe parecer, o contrato para o em-prestimo, e as condicções serão taes que o juroe a amortização convencionados não excedão a7.. do capital.

•« 2;a Começará a realizar-se o empréstimoquando o exigirem as necessidades da empreza,e'o governo regulará a emissão, ouvindo a ad-ministração dá companhia.

« 3." A fôrma das obrigações e da amortizaçãoe o modo de dirigir a operação serão reguladaspela directoria, com approvação do governo.a Art. 2.° Ficão revogadas as disposições emontrario.

cc Paço da câmara dos deputados, em 26 demaio' dé 1857.— Jeròffimo José Teixeira Junior.Pedro de Alcântara Machado. — Luiz Pedrei-ra do Coutto Ferraz. — José Joaquim ãe Lima eSilva Sobrinho.— Luiz AntoniMBarboza.— An-tonio "Felippe ãe Araujo.— J.'Machado Coelho ãeCaslro.— Dcrmingos Tàeoãõrvãe Azeveão Paiva.¦— Joaquim Octavio Nebias. — Francisco GyrilloRibeiro e Souza. — Agostinho losé Ferreira Bre-tas. — A. da Costa Pinto Silva. — João DiasFerraz ãa Luz. — Antonio Peixoto ãc Azevedo.—Francisco Alvares ãa Silva Campos. ^ Fran-cisco ãe Salles Torres Homem. — Bernardo Be-lisario Soares de Souza.—Francisco de AssisAthayãe. —Veãro ãe Alcântara Cerqueira Leite.-?. José Maria ãa Silva Paranhos. — AntônioJoaquim César. — Paulino José Soares ãe Souza.—.Francisco Octaviano. — Amaro Carneiro Be-zerra Cavalcanti. — J. J. Pacheco. — Hermoge-iies Casemira ãe Araujo Brunswick.— B. A. Ga->vião Peixoto.— Martinho Alvares ãa Silva Cam-pos.— Antônio José Monteiro ãe Barros.— Sala-thieldeAnãraãeB)'aga.—Luiz Carlos ãa Fonseca.il. Carrão. —Francisco ãe Paula ãa SilveiraLobo. — Antonio Canãião ãaCruz Machaão. —Sérgio Teixeira de Macedo. »

O Sr. Dantas fundamenta e manda á mesao seguinte requerimento:

« Roqueiro que o projecto seja remettido áscommissões de fazenda e obras publicas. »

E' apoiado e entra em discussão.Tomão parte na discussão os Srs. Augusto

de Oliveira, Dantas, Teixeira Junior, Viriato ePacheco.

Julgado discutido, é approvado o requeri-mento e remettido ás respectivas commissões.

Entra em Ia discussão o seguinte projecto :« A assembléa-geral resolve.« Art. l.° Fica approvada a pensão mensal

de 110, concedida por decreto de 16 de agostode 18515 a D. Florisbella Máxima da' Silva, emremuneração dos serviços prestados pnr seumarido, o'major reformado Antonio Máximo daTrindade, sem prejuízo do meio soldo quejápercebe.

« Art. 2.° A agraciada perceberá esta pensãodesde a data do decreto que lh'a conferiu; fi-cando revogadas as disposições em contrario.

« Paço do senado, em 3 de junho de 1857.Manoel Ignacio Cavalcanti ãe Lacerãa, pre-sidente. — José da Silva Mafra, 1° secretario.Manoel ãos Santos Martins Vatlasques, 2"secretario. »

O Sr. Paes Barreto requer que este projectotenha uma só discussão.A câmara consente no pedido.E' sem debate adoptado o projecto e remettido

á commissão de redacção.Entra em Ia discussão o seguinte projecto:« Artigo unico. Fica approvada a tabeliã dos

vencimentos dos magistrados e empregados dotribunal do conselho supremo militar e de jus-tiça, e da respectiva secretaria, que acompanhao decreto n. 1,882 de 7 de fevereiro de 1857; revo-gadas as disposições em contrario.

« Sala das commissões, 25 de maio de 1S57.D. V. Cavalcanti, —L. A. da Cunha Mattos./. V. Pederneira. »E' approvado sem debate em Ia discussão.O Sr. Cunha Mattos pede dispensa do inters-

ticiô e urgência para entrar já em 2a discussão.A câmara consente no pedido.E' igualmente approvado sem debute em 2"

discussão.Segunda parte.

Continua a discussão adiada do projecto de: resposta á falia do throno e emendas ofíere-cidas.

(Àcha-se presente todo o ministério.)Orarão os Srs. Teixeira Junior e Paranhos.O Sr. Barão de S. Bento requer o encerra-

mento.A câmara consente.O projecto é approvado com a emenda da com-

missão, sendo rejeitada por 53 votos contra 45.a emenda dos Srs. Teixeira Junior, Sérgio eBarbosa.

O Sr. Presidente dá para ordem do dia :Primeira parle.—Discussão de preferencia en-

tre 03 projectos ns. 168 de 1856 e 80 de 1856 quecrêa uma nova provincia com a denominação doRio S. Francisco, entrando logo em discussão oque fôr preferido.

3a discussão do projecto n. 81 de 1856 quedispensa as leis de amortização em favor da San-ta Caza da Misericórdia da cidade de Ccritiba naprovincia do Paraná.

2* discussão do projecto n. 12 do corrente an-no que autorisa o governo a mandar ádmittirem qualquer das faculdades do imperio, ouvidasas congregações respectivas, os estudantes quenão tiverem comparecido no prazo marcado pc-los estatutos,

Ia discussão, do projecto n. 9 do corrente an-no que crèa um 4o collegio no 8o districto da pro-vincia de Minas-Geraes.

Ia discussão do projecto n. 6 do mesmo annoque crôa mais um collegio no 3o districto da pro-vincia do Piauhy.

Segunda parte.—SP discussão do pnjecto dogoverno que lixa a força naval para o anno íi-nanceiro de 185S a 1859.

Levanta- se a sessão ás 2 horas e um quarto.

PliBIi€í.€OES A PEDIDO:BEL-IlTOBIO

apresentado a assembléa geral dos accionis-tas da companhia reforma dora, em 15 DEJUNHO DE 1.57.Senhores accionistas da companhia Reforma-

dora.— A directoria julgou do seu dever anteci-par a época que os estatutos mai cão para a vossareunião annual, nã. tauto para voè dar co-_ta domodo por que tern admini .trado a tmpreza, masprincipalmente para expòr-vos com franquezae lealdade o seu iSresente, e as apprehensões quenutre a respeito do futuro. Em outros termos,a directoria tem necessidade de ouvir vossosconselhos para poder marchar desassom bradana gerencia dos negócios que lhe estão con-fiados.

Assim, começará historiando todas as opera-ções concluídas até hoje, bem como os passos ediligencias que empregou para que ellas foss?msuecedidas de bom resultado.

Operações ãa companhia.— O primeiro cuida-do da directoria que vos dignastes eleger em fe-vereiro de 1856, foi o de dar-se pressa em cum-prir os artigos Io e 2o do regulamento de 24 defevereiro de 1855, isto é, levantar o plano dasobras em todas as suas partes, e as plantas darua, casas, terrenos e quintaes que são inter-es-sados no alargamento e reedificação da nova ruaSete de Setembro, que deve substituir a actualrua do Cano. ^_

Como facilmente ajuizareis, um semelhantetrabalho não podia deixar de ser longo e fasti-dioso. Entretanto, graças á eoadjuvaçâo do en-genheiro da companhia o Sr. tenente-coronelJoão Baptista de Castro Moraes Antas, todos es-ses trabalhos ficarão concluídos e em poder daIlm.a câmara municipal no dia Io de março de1856, conforme era expresso no art. 3o do regu-lamento já citado.

Preenchidas por aquella illustrada corporaçãotodas as diligencias que a lei lhe incumbia, è*nomenor espaço de tempo possivel, subirão no dia22 de março de 1856 ao alto conhecimento do go-verno imperial todos os planos e plantas de queacima se fallou para, na fôrma do art. 5o do re-ferido regulamento, serem definitivamente ap-provados, e entenderem-se então desapropria-dos em favor da compauhia todos os prédios eterrenos da rua Sete de Setembro: o què se-ve-rificeu pela.promulgação do decreto n. 1786 de16 de julho de 185tí._

Da breve exposição que acabais de ouvir tereisreconhecido que a primeira época das operaçõesda companhia começou realmente com a pro-mulgação deste ultimo decreto. E de feito tratoulogo a directoria de marcar o memorável dia 7de setembro para a abertura da nova rua, cami-nhando deste modo em perfeita obediência aopreceito do art. Io da lei de 23 de setembrode 1854, e em favor dos interesses da emprezaque inteiramente dependião da satisfação da-quella necessidade.

Algumas difficuldades, que forão sempre repu-tadas invencíveis, surgirão desde logo contra-riando o conseguimento daquelle ãesideratum.

Felizmente, porém, todas essas difficuldadesforão superadas, realizando-so o começo dostrabalhos exactamente naquelle memorável dia.

Proseguirão estes trabalhos com mais ou me-nos morosidade, por isso que foi sempre precisoattender ás commodidades de serviço diário daCapei-a Imperial, commodidades quê pela maiorparte erão offeadidas polo .córte de edificio, emcujo leito devia assentar-se o da nova rua; oqual córte trazia ^necessidade de previas subs-tituições.

Ap"çzar disso, em quatro me_.es incompletos otransito publico estava perfeitamente estabe-lecido.

Os sacrifícios que a companhia despendeucom toda esta obra, forão por. assim dizer insig-nificantes, como podereis recotthecer pelo balan-ço que nesta oceasião vos é apresentado. A esterespeito a directoria folga de poder -dizer-, osque nâo obstante o excessivo preço da mão deobra, que hoje se observa entre nós, pouco mais^tivesse ella gasto na abertura danova rua do quea quantia quejá em 1834 foi exigida pela cama-ra municipal para aquelle mesmo fim, suppostoque em menores dimensões.

A directoria não se olvidou do proseguimentodos seus deveres. Ao passo que por aquelle meioia satisfazendo a primeira parte do compro-misso da companhia, com o que já se prestavaum verdadeiro serviço publico de ha muito re-clamado, tratava aó mesmo tempo de continuarnas demais operações da maneira seguinte:

O quarteirão da rua Sete.de,,Setembro, que alei determinou quo fosse alargado e reediíicadoem primeiro logar, comprehende a extensão quevai do largo do Paço á rua da Quitanda. Os ter-renos lateraes deste oúartejjrão pertencem empartes iguaes á fazenda nacional e a partícula-res; para que a reedificação dos prédios pudessepois ter logar era mister obter o consenso dogoveruo imperial, pelo quo respeitava aos pri-meiros, e encetar as desapropriações nos se-,gundos.

O officio de 20 de outubro do 1856, cuja copiaencontrareis annexa a este relatório, dirigidoem duplicata aos ministérios da justiça e dafazenda, mutaiis inutanãis, dar-vos-ha"conhc-cimento do-modo porque se solicitou a inter-venção desses ministérios, para que sem oílènsádos interesses do governo e da companhia sepudesse dar inteiro cumprimento á citada lei do23 de setembro de 1854. Em resposta ver-bai foi lembrada á directoria a conveniência delo-vantar a planta e fazer o orçamento das obrasque èe devem executar do lado da capella im-perial. e pelo que concerne ao lado opposto. queso articulassem as bases de uma proposta. Essestrabalhos se achão concluídos dc modo que o go-verno imperial possa sobre elles tomar algumadeliberação.

Não julgou prudente a directoria dirigir seuspassos no sentido de desapropriar desde logo osedifícios particulares. Os fundos que tinha a seudispor naquella oceasião erão insufiicientts parafazer face ás indemnisações; carecia-so pelo!menos de mais uma chamada de 7 )_ ?. do capi-tal. A directoria recuou diante dessa exigência.O estado em que então sc achava a praça do Biode Janeiro, a alça do juro que regulava de í) a10.. para as firmas de maior credito, não acon-selhavão por certo um semelhante alvitre. E poisentendeu que procederia de melhor modo aos in-teresses da associação que representava, adiandoaquella exigência para época mais favorável.

Com efleito a baixa que sc deu de 1 .. ua taxados descontos do Banco do Brasil em jaueirodeste anno fez descer na mesma proporção osjuros para todas as transacções; e comquantoessa taxa seja ainda pouco animadora para em-prezas de melhoramentos materiaès, comtudo ádirectoria deliberou fazer uma pequena chamadade 2 lA% para se poder considerar habilitada, senão a desapropriar todo o primeiro quarteirão.ao menos a caminhar com mais segurança.

Realisada esta chamada, se bem que não emsua totalidade, por haverem faltado alguns ac-cionistas, deu-se principio aos ajustes para a.desapropriações amigáveis na fôrma do quedispõe o art. 52 dos estatutos. Foi desde entãoque a directoria-entrou a reeophecer tjnbaraçosque até certo ponto não havíãò sido previstos.

O valor dos prédios que a companhia tinhaa desapropriar na rua Sete de Setembro e suastransversaes, segundo o 3eu projecto, que com-prehende urna facha de 150 palmos de fundo

EaSa cada lado da rua, inpor.ava, conforme as

ases do. art. 17 do regulamento de 24 de feve-reiro, jle 1855, em 3.853:869^012. Esta quantia

^repai-Cida por 563 ._ braças, que tem ambos oslSüos da rua, dava o quocientode 6:814^976para o custo de cada braça de frente com 15 defundo.

Este elevado algarismo poderia tornar-se me-nos sensivel, se por ventura se viesse a dispen-sar, como se julg-ou possivel até certo tempo, aacquisiçao dc alguns prédios das ruas transver-saes, embora as novas edificações viessem aficar com o fundo de 100 palmos em vez de 150.Se esta reducçao se fizesse, desceria o custo totalda rua a 3,351:416#420 ; ou 5:926$51S por braça.;Entretanto está hoje a directoria convencida,por um estudo que aceuradamente fez, que se-melhante reducçao não é admissivel para ascommodidades das novas edificações, nem.con-veniente aos interesses da empreza.

No primeiro caso, o fundo de 100 palmos paraconstrueções semelhantes ás que sc projectãona rua Sete de Setembro, seria por demais aca-hhado; uo segundo se diminüe algum tantoo custo do terreno, também o valor com quefica é igualmente diminuído na mesma propor-ção, e por conseguinte nenhuma v_.ntngemvirá dahi á companhia.

Portanto é forçoso que subsista aqüôilà pri-meiro calculo de3,S33:809^0l2 rs. ou6:814#_76_...(termo médio em toda a rua) por cada braça defrente com 15 de fundo. Estes cálculos furãoverificados á vista de documentos obtidos nasrepartições publicas, principal base sobre quepodião assentar.

Como se o custo de cada braça, do terreno narua Sete de Setembro não fosse já de per sidesenimador, veio ainda a nova questão de bem-feitorias dos inquilinos em alguns prédiosaggravar a posição da companhia. Algumasdessas bemfeitorias estão lançadas na décima,outras não : entretanto seus donos se reputãotodos com igual direito a serem indemnisados,e embora a directoria não esteja resolvida acon-cordar com esta nova exigência, sem que sejadisso convencida em juizo, é todavia possivelque se lhe impunha qualquer ônus, senão a res-peito ds todas, ao menos de algumas.

Muito feliz, pois. se poderá considerar a com-panhia Rèformadorà se, para fazer face a estenovo encargo, com que se não contou nos cal-culos primitivos, é que deve subir pouco maisou menos a 200:000^000, fôr _u__eiente o valo.dos materiaès ainda aproveitáveis depois dademolição do3 actuaes prédios, o que entro-tanto sé não pôde assegurar.

Conseguintemente em hypothese alguma ha-verá certeza de que o custo da braça de terrenona rua Sete de Setembro seja inferior á quantiade 6:S!4P76 rs.

A tenção da directoria foi sempre, e é ainda,a de não tornar-se edificadora a companhia se-não em ultimo caso; porquanto, estando osnovos prédios orçados em 40:000$ cada nm, ha-veria necessidade de imrnóbilisar um grandecapital, o que certamente vus obrigaria a sacri-ficios de repetidas chamadas de fundos. Em suaopinião é poÍ3 preferível vender os terrenos ar articulares que queirão edificar por sua conta,desde que dessa operação colha a companhiaum lucro razoável, e os compradores aceitempelo menos os encargos a que a lei a sujeitou.

No estado porém em que o paiz se acha, quan-do tão pouco incentivo existe para a fixação decapitães em construeções, e pelo contrario maisvantagens e commodo emprego se lhe offerecemem outros misteres, haverá alfluencia de com-pradores aos terrenos? A directoria, sem o jul-gar impossivel, porque não desconhece o valorque elles tem na localidade de que se trata, de-clina comtudo de si afíirma-lo peremptória-mente. A ter de emittir uma opiuião decisivaem semelhante matéria, inclinar-se-hia antescom mais forte razão para o lado daquelles queopinão de um modo inteiramente contrario;e vem a ser: que para a compauhia Reforma-dora poder continuar em suas operações, é pre-ciso que a taxa do juro desça de 1% ou quandomenos se conserve nesse estado; porque sóentão os capitães serão convidados ao empregode edificações por se darem as mesmas cir-cumstancias de 1852, época em que foi con-cebido o plano da empreza sob os auspícios deuma igual taxa de juro, que de mais era en-tão favorecida pela diminuição do custo da mãode obra, hoje quasi elevado ao duplo.

Desapropriações.—O regulamento que em cou-formidade com o que foi determinado no artigo8 da lei de 23 de setembro de 1S54 estabeleceuas regras para as indemnisações dos proprieta-rios, tomou por base principal o rendimento li-quidodécada prédio no decurso de 20 annos.calculado pela décima paga no segundo semes-tre de 1853 a 1854; dando comtudo faculdade

I para que, em casos muito especiaes, algumas.1 indemnisações pudessem ir ainda até K» q 20 por

cento mais.Esta base, que á primeira vista pareceu razoa-vel, deixou de o ser ua maioria dos easos, quan

do se tratou de realisa-ia na pratica. Na maiorparte dos prédios da rua do Cano c suas trans -vérsaes, o rendimento liquido de cada um dei-les em 20 annos dá uma indemnisação exces-i-va em relação ao valor intrínseco dã propriedá-dc : porque ou são- casas térreas o muito amii-nadas, mas de rendimento àvahtajádò, on sendode sobrado e de pouco melhor consi ruc<;ão, sãoentão destinadas a usos commerciaes, que aindadeixão maiores vantagens nos aluguei-; e porisso tanto Umas como outras são pagas quasisempre-pelo duplo do seu justo valor.

Por outro lado, dando-se a hypothoso eòn-traria, são então prejudicados os proprietários,porque as indemnisações que recebem não lhesgarantem o rendimento quo tifavãò dc ..m.propriedades. Estes casos são em muilo pequenonumero em relação a todos os prédio» n rie. a-propiar.

Já se vè pois*«que não só a base do regula-mento pecca por falta de equidade para qualquerdas partes, mas ainda quo em relação a compa-nhia é sobremodo prejudicai, porque so dá con-tra ella a maioria dos casos figurados rin pri-meira hypothese. E édahi qu-. provem o e\-..é«-'sivo algarismo a que sobe a indemnisação totaldas velhas edificações da rua do Cano.

Em vista do que fica dito acreditava adirèc-toria que os proprietários se còntéiitarião coma indemnisação calculada por aquella base-ómènte; entretanto deu-se o contrario.

Nem um dos proprietários do primeiro quar--teirão que forão convidados a entrar eíh ajuáteamigável apresentou proposta inferior ari mn-ximo que lhe pérmittp ò regulamento; o algunsaté mesmo o excederão. Todos, á excepção dotres ou quatro, se julgão com tal direito sribeste ou aquelle pretexto, argumentando lüiiitnsvezes até com o valor futuro dc suas proprie-dades proveniente dá abertura da rua já over-ii-tada pela companhia.

Euibaldo sc lhos fez ver o estado de rúinri omque alguns dos seus prédios se achavão, o qu.certamente os obrigaria à custosos concertos uodecurso de 20 annos ; txhibiu-se até o exumouavaliação judiciosa a que se procedeu por parleda companhia, avaliação que ficou mu. to'abaixodo valor das indemnisações cm qualquer doacasos do regulamento. Nada porém se conso-gu-u, e a maioria dos proprietários retirou soprotestando pelo processo judicia!.

Nestes termos só resta á directoria o meio derecorrer ao juizo arbitrai, c sujeitar-se .mi atodas as conseqüências de suas decisões,noste caso só tem a unica vantagem de f. remsuminarissiuias é não offü.ecerem os delonga:ido foro commum, porquanto essas decisões nãnpodem afastar-se do circulo traçado pejo regn -lamento, isto é, a concessão de 10 % em unscasos, c 20 % em outros, segundo as oircnmstah-cias especiaes que sc derem c possão provni-_o:Para esse fim já sé achãò hòrhcádos árbitrosda companhia o Exm. Sr. conselheiro Pedro dáAlcântara fcsellégárde o o- Sr. tenente-coronelJoão Baptista de Castro Moraes Antas. O-gnvr-.r-no "imperial, a pedido da directoria, designoutambém o seu arbitro qüe ó o.Exm. Sr. coronelFrederico Carneiro de Campos.

Accionistas. — Dos 733 acciouistas qui. repre-soritavão as 25,000 acções, que forãodistribuídaspela lllma. câmara municipal, só519 represou-tando 22,954 acções,acudirão á primeira chama-da de 2 !¦_ ._, que se findou cm 15 de fevereiro d.1856. Tõrnáraò-se portanto impóntuacs 214 ac-cionistas representando 2,046 accõès, us quaesexistem ainda om ser. A directoria não julgouconveniente distribui-las novamente u vurior.pretendentes, que as solicitarão, por não seremvantajosas as propostas que lhe forão presente. .A' segunda chamada do 2!_ por cenlo acudirão394 accionistas, representando 21,5S9 acções,coninrohendendo-sc neste numero alguns quodepois de expirado o prazo marcado parn. estnchamada, provarão perante a directoria o _ mr>üvos plausíveis que os havião impedido de rcali •zar o pagamento dentro daquelle prazo, e foríií.por isso attendidos do conformidade com n dh .posto no artigo 40 dos estatutos.

Podem portanto hoje considerar-se impou-tuues33accionistas, representando 1,3(i_ accõe..Destes últimos tem um grende numero depoisdirigido reclamações, mais ou menos attendi-veis, solicitando o serem admittidos a fazer suasentradas; a directoria, porém, em vista do queestá disposto no citado artigo do3 estatutos, nãose julga agora autorisada a deferir-lhes sem on-vir a vossa opinião a tal respeito. Carece cilatambém que a autoriseisa levara fundo de re-serva da companhia o produclo da primeirachamada dos accionistas, que na segunda fu.tornarão impóntuacs, no caso em que enten.derdes que o commisso deva ter logar.

Caução ãa companhia. — O art. 25 do regu-lamento determinou que a companhia depOSi-tassé uo thesouro publico nacional a quantia de50:000^000 vencendo o juro de 4 % ao anno. par_agarantia do pagamento das multas em que :imesma companhia pudesse incorrer por iiiivãcçã;> de algum artigo do seu contrato.

A directoria reconheceu o prejuízo que de ..<_-j melhante disposição vinha aos interesses rin eni -i preza, já pelo empate de tão avuliada quantia,j já pela inodicid-ade do juro quo, se lhe garantiai e por isso tratou de deprecar aos podèros dnI Estado todo o favor possivel, em ordem aclirni-j nuir-lhetao pesado encargo.i Como era de esperar, seu pedido foi attendido! pelo governo imperial com a promulgação doI decreto de 2(5 de março de 1850, que reduziu! aquella caução a 12:00()|000. Esta quantia acha-! se éffectiyàméhte depositada no thesouro publi-I eo de.de 22 de agosto dc 1850, vencendo o juro1 de 4 % ao anno.; Reforma dos cslalulos. —O § 0" do art. í_8 dus; estatutos determina que todas as vendas de pre-| dioso terrenos que a companhia adquirir só pn_-| são ser feitas em hasta publica.j Esta disposição, com quanto seja protectnr.iI dos vossos interesses, não deixa'comtudo du| lhes offerecei- também grave inconveniente,| desde que, em certos e determinados oa. O:;, ui administração se nãe achar investida do pode.I de effectuar algumas vendas em particular. Dej ordinário os pretendentes combinão-se entre . i) de modo que as arremataeões se. facão a précoíiI inlimos c damnosos. liste

"facto pódc dar-se èm

I fíi-ande escala nos leilões que a companhia tiver' de fazer, não só porque os prédios <_ terrenos sãovendidos em grandes lote3, e de ávültadá im-portancia, como também pela facilidade de eo;i-ligarem-se os pretendentes e npparccer um . f>lançador.

Dada esta h_p__hese. -aliás mui natural, ndirectoria achar-se-ha sem meios dc combate-la,reduzida apenas, ao unico extremo do não nffeç-'tuar a venda, o quo por certo uão é menor mai.

A directoria pois solicita de vós um addita-mento aos estatutos que lho dô a faculdade dnpoder realisar as vendas cm particular, quandoos lanços do leilão publico lhe não parecão vautajosos aos interesses sociaes.

A directoria entende tam bem comp provei-tosa a autorisação para fazer operações tín crr>-dito, dadas certas circumstancias, c dentro dedeterminados limites.

O uso deste meio podorá algumas vezes ani»prir uma chamada de capital, evitando aos ae-cionistas um sacrifício cuja necessidade, sendotransitória, ficará assim resolvida sem o menorinconveniente.

Receita e despesa. — A receita bompoz-gseguintes verbas:Juros provenientes do capital de-

positado em c/c no banco Rural eHypothecario

Idem do deposito no thesouro na-cionalMultas percebidas pela mói-a na

realização da 2" chama la de 420acções

d:

9:932#6S2

_7i'!,-.5ii l

21#0S0

A despeza elíeetuou-se pela fór-ma seguinte:

Com plantas e orçamentos in-cluindo gratificações ao engenhei-fo, desenhistas e mais despezasdesta verba 2:046#544

Com despezas de es-criptorio , comprehen-dendo alugueis de casa,ordenados, impressões,etc- ••-.... 4-81G#087

Havendo por conseqüência umsaldo deSe porém contem pi annos com.despeza a somma empregada e des-

pendida com a abertura da ruaque monta a.

Verificaremos que a despeza ex-cedeu a receita em

_0.3?.)K.6_

-:8t>á..iv.!

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lo:896i210

7:4a-_#_75

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ciMui_B_io mmMCJkBixwb, t__.-^A"»«i^. 1» - h-b j-usímo _lh_ i»»y.

No balanço annexo se demonstra mais dota-Ihado-oèntè ó modo porque a directoria se hou-ve ua gestão do emprego dos dinheiros dacompanhia, é sobro o mesmo balanço podeisinr.lit.iii* vosso ininucioi-u exame.

Conclusão: — Senhores acciopiotas. — Com aoxpoaiçi.o que _ir.ah.i_ de ouvir, entende a di-rèctóvia ler cumprido um de seus mais impor-tantes dèv_ri*s. Depositária de vossa honrosaconfiança . «•uuipria lhe antes de lodo, antesde < òmpron.étter vossos capitães, fallar-vot; a.linguagem da verdade, trazendo a vossa apre-ciscffo com ioda a clareza, com toda a lealdade,as uiu_oi.ld-.dc_ quesfljhé i.ntolhão no prose-guiniehlõ da sumui-são. l-lci.ni.iento esclareci*du. peloa dados quo aqui se v«>.. oflerecemc,athda mais, depois de ouvirdtrr. o parecer daeommissSò do conlas a quem desta vez caberá .entender sòBre todos os assumptos tratados ne3-

Despesas ãe escrip-torio : Pel03 se-guintea:

Ordenado, a dousempregados. . .

.Aluguel da casa emJ-.que está o escrip-

teMatòrlo^ • • .* * *vista n. o só 03 vossoainteresses, como também Gasto com pintura,•- -._.*..»_ cessão da chave,

Pelos juros vencidosem conta correntecom o banco rural.

pelos juros de depo-sito., no thesouronacional. . . '.

Multas que se cobra-ráov de 420 acçõesimpoutuaes. : * •

9:932#S82

inofitlüí

21#020

10:324^366

a sustentação da primeira empreza que repre-senta a idéa de melhorar c embellecer es-tagrande capital.

A directoria, dominada sempre por seusmais ardentes des. joa em favor da continuaçãoe futura prosperidade da nossa ompreza, e cons-cia d.*, quo alguma cousa poderia alcançar oupelo menop adiantar, julgou opportuno levaruo conhecimento do goveruo imperial asdifliculdades que havia, encontrado. Nesteintuito íórh.úloü is tove a subida honra de depu-sitar uas augusta:, mãos de S. M. T. uraaexpo-.sição çircumstauciàda o verdadeira do estadodit companhia, lembrando algumas das medidasquo podem concorrer para resolver os emba-ruC"íi que a rodeião; e cabe-lho o grato deverde" dec.arar-vbs que mais uma vez teve de reco-nhéce. a benevolência com que o mesmo augus-to alênlibr tom sempre acolhido qualquer sup-pHca que, no interesse da companhia, lhe ha-•;d<> dirigida pela directoria.

Conio deferimento áalludida exposição, rece-beü a dir.<* toviaum aviso que foi expedido pelaBccrèiária de estado do3 negócios do impérioem data de 6 do corrente, para que se dirigisseá a -cmbl-a-geial legislativa afim de obier osfavores que só lhe podem ser dispensados comsua intervenção.

.lem de todos estes esclarecimentos quo a<*..nn-ir.>-ãci terá de considerar em detalhe, aãirectdri-i prestará quaesquer outrosi que suaprati da lhe possa ter suggerido como adoptaveis,.•tim. quo aquella melhor se habilite a propor-...¦.*. ..." lúcios de chegarmos aos iius que todosU<r..c,|lUü03.

Rio cíe Jaueiro. 15 de junho de 1857. — Dr.íltibtrtn Jorge Hadiock Lobo. — Dr. L. P. de L...'..,<.<;_.—'B. It. ã,'Carvalho

llíni e li .ui. ;''_. --A. direciona d_ compa-i.i.i-i Ueformadora, antes dó concluir os traba-Iho-dc demolição, qüo se achão em andamentoimiaaabertnra dá ruà Sété de Setembro, naliu*giu*a de GO palmos, e no espaço que mcdeiaimtré a rua do Carmo e o largo do Paço, julga,l....,*u dever trazer á presença de V. Ex. algu-

- mas considerações que lhe teem sido suggeri-.iu, na continuação desses trabalhos, e pedir a\r Ex. permissão para usar dc ioda a franquezaiüi i * posição de s.;ii pensamento; porqueassimsa pn-aude fazer um serviço ao governo, aonuh o aos inl.i-e.-rf., dos acci*mistas de quo é. -pvc.i ntuiilc. 15' intuitivo que os poderes dol__l,ulo. decrelnadü a abertura da rua doCauoai.'* o lal-*'" d*. Pacoi não tiverão somente emvista estutieleccr uma simples communicação,_¦-,. .ht-tndr* o transito publico, isto é, encurtan-d , <i cámitiliõ que ate a:-;ora era leito pelasrun-i parullelas, l".-.o quese chegava a ruacloC'*rtti» sendo assim obrigado n rodear umgvun.lt; espaccr.dcve ãcrcdiuír-se que além destavnnl .••••iíi, livultn, se não com mais, com igualiul. ..'-í. , o desejo de dotar a capital do impe-rio com uma bolla rua, que, ligaudo as trespriucipnea praças, começando do littoral, olle-recoàic também como «iue um modeloe iiicen-tivo para novos e mais amplos melhoraram.-tos cuja nceepsidiule é por todos reconhecida.Om pluho cie edificação elegante o eo_.ui.xlo,com todas as condições que a sciencia tem m-traduzido, prescrevendo certos preceitos hygie-nico-í quo muito devem contribuir para a sa-Jiibrldádn publica, já foi adoptado pelo gover-uo imperial, pnr sor o complemento dos desejosquu ¦mimarão b legislador, o governo o a em-«reza que esta directoria representa.

Ora. isto posto, eaa a V. K_. merecerem, como, directoria não duvida, toda attenção as consi-

etcSellos do diário e co-piadorLivros, papel o maisobjectos para o ex-pediente. . . .

Ordenados de ser-ventes e despesasmiúdas ....

Impressões . . .Plantas e orçamen-

tos : Gratificaçãoao engenheiro. .

Gratificações aosajudantes e desc-nt listas, e diversasdespesas feitas porestes , . . . .

Prêmio ao architee-to pelo modelo pre-ferido. . . . .

2:400^000

fi99#99.

436fiü30

29^000

564^90

467^670218^600

1:082^(210

664£334

300^000

6:862^0313:461 #735

Rs. 10,003:461#735S. E. ou O. Escriptorio da companhia Refor-

mado. a , ém 30 de maio de 1857. — FernandoJoaquim Martins, guarda-livros. -

*

dè-rteões que acaba deêxpender, lica claro, ticat-vidrnte que esses desejos, esses melhoramen-tos quese teve em vista, não podem ter legar,nftbnodén. anreciur-se desde que elles nao co-nu cm.mu do ponto r-m quo começa a uova rua,tatoi é, do largo do Paço. Seriaünia lucpngruen-cia deixar qüe por muito tempo ficasse no es-fado cm que. se acha to lo esse espaço quo a üe-...i.li.ào cem perco».ido; seu aspecto causa amais desagradável impressão aò primeiro golpede vista, -o. attrahirá não meuos desfavorávelanàlvae do estrangeiro que desembarque emtiu3sa.i praia.* Accresce que infructiterameiite

. ii esta directoria fazendo não pequenas despe-

.-'ri pnra evitar que de todo se anuiquilem edih-ci-cS-s arruinadissimas, e que infallivelmeutereem de ser no todo demolidas, porque em nenhu-¦un hypotheae poderão ser aproveitadas, com-

. .. fie-udendo mesmo a parte do puço imperial,.,,*_ vai ser deiolida e a qual sa estende ate ot_hamado Passadiço.

\ ilirectorio pede ainda liceuça para lembrar•., V Ex une os interesses da empreza que re-oresenta estão inteiramente ligados e depen-dentes de que o plano de edificação da rua SeteAc- Setembro tenha seu começo no largo do Paço;.,(,;,' tiue dn contrario apparecerá o receio e o de-

< nimo nuo afastarão toda a idéa de uma prornp-i:i realisação, seja na vencia dos terrenos, seja na. .lificneao dos novos prédios.

í;.'in conhece esta direciona que ao governo.únda l< ndo, como inueguvélmente tem, a me-tUor vontade de por sua parte dardesdejájp-loeço ao impnrtaiif- —- ''•"•• ' " """ c"

vienos as precisas autorisaçoes pura - . ..!,,*- mas tamanho é o desejo quo estu directorianutra de avie, por uma combinação ragoavel deutorC- es, se possuil-.-_--/- t^t- fnrlniS. .nu. t:ii;i fiiauiu ma

duvi-

melhoramento de que setrato nüdóm fãítair, quando não os recursos, aomeriósaa precisar*, autori-anões para os desp.n-lu.iiua «- j ._..,!,.„_!_ ..,,„ oc.,. rli-R_r.m*Iíi

uo a...mo de todos, que ella ousará raui^reau„-.amen*e lembrara V..Ex. que nao,ir. entrar em qualquer contrato.que por

fei^adõírinteresses do governo e du. emn— cie V.\i:l:. cxp(rança de»* porque

i . na couHiderado como tquilalivo c seminteresses do governo ..¦ du empreza.

directoria levando á presença ]¦ ieiio tem a irnais bem fundada e.i].e-nu- V. Ex, a acolherá benignamente;Ia iiartc do V. Ex. sé estará providen-

/•¦,• r.elo oue respeita no h. lodo norte da rua,.,-„ i-.,.al sentido se dirige a ditectoná ao Ex.sir. ministro do imporio. quauto uo outro lado..„, qual se acha .*.omprehendulo o que _• depen-ilcnf-i do paço imperial. , •..-,,-. i

,,,-os guarde a V. Bs.-_*io de Jnno.ro, 20 dcoutubro de

[fim !•:*-18;"ii'..Sr ..

B.ilaa. o à.i Companhia lleforiuadúraaa maio de 1U-7.

eoi 30

Ac;ACTIVO.

;.....- Pelas 27,046 acções queexistem por emittir ....

Accionistas: Por 22 951 acçõpsemittidas nn importância deRs. 4,590:800^"; das quaesaChão

5,409:200#000

realisadasl" entrada•." dita . .

Por 1.365 acçõesquedeixârSòdei-ealisara V-eti-trada ....

Por entradas rea-laiileí-. a reali-sar sobre .rs22,951 acções-•iniltidus . .

114:770^tü~:í»4r».4'

223:7150

ti. 8 lõfi

4,361:260$

H.nrn d« «learaulo.

Sr. redactor. — Parando casualmente na C3-quina da rua Municipal ouvi fallar em banco dedesconto, e prestando attenção , fui testemunhado seguinte dialogo entro dous sujeitos, dosquaes um me pareceu fazendeiro , e outro pro-prietario, desta corte , e que para de-dgnal-osuzarei da.; iniciaes A e B. sendo A o primeiro, eB o segundo.

A.— Então, meu amigo, a nossa sorte devemudar com o novo banco do Rio de Janoiro quesovai incorporar, e cujo3 estatutos pendem daapprovação do governo imperial ?

B.— Duvido muito. Não espero que o governoapprove 03 estatutos; taes quaes forão publica-dos apezar ite que a pilula foi liem dourada.

A..—'Oh! que. enigma ó esse! Dize-me a tuaopinião com a franqueza quete reconheço : poisesperas que ua actual conjunetura, em que todosos poderes do estado reconhecem a necessidadepalpitante de dar importância ao credito territo-rial, e, mais que tudo, de soecorrer a lavoura ,que por mais de uma razão definha , não ha deo governo approvai* o único banco que se pro-põe a tão justos fins*.

B.— Pois ahi é que ostá o enigma. Acreditastu oue com a nossa legislação convenha a ai-guem arriscar dinheiro sobre hypothecas de ira-moveis, sujeitando-se a um litígio interminável,no caso muito possivel dè falta de pagamento,que se pôde dar por muitíssimas razões.

A.— Mas, meu amigo, o banco dará um gran-de prazo para a amortização da divida e a lei dashypothecas está a sei* publicada.'

D.— Pois bem, a lei das hypothecas ha do fa-editar ns transacções , mas na falta de pontualpagamento , os mutuários hão de ser executa-dos segundo a legislação vigente, e em muitoscasos o banco terá o s*hi capital empatado porlong-os annos sujeito a um depreciamento taldoa bens hypothecados, que pode ir ao ponto deperder inteiramente o valor, como tem aconte-cido, o de que. deves ter conhecimento

A.—Mas será esse um pequeno sacrificio comque pôde carregar um banco de emissão como ode queso trata; no entanto que os benéficos re-rezuliados de suas op_rações hão de ser aprecia-dos até mesmo pela lavoura, que ora carrega comum juro horrível de que será alliviada , desdeque. o novo banco do Kio dc Janeiro principiara funecionar.

B.—listas muitoo muito enganado. Em primei-rn logar o governo approvando a incorporaçãodo novo banco, e concedendo-lhe o favor de poderemittir. nãolbe impõe a obrigação de proteger

o creditoteritorial, e ainda menos a agricultura;e podendo elle dirigir as suas oparações, comomelhor lhe convier, teremos uma nova caixa dedescontos como essa que ahi está com o pompo-so nome do lanco-rural e hypotecario. Vai lá vercom quem são feitas as transacções e quantashvpotüecas tem. Em segundo logar, como sabestu que a lavoura ha de ser alliviada do horríveljuro eom que está onerada, emquanto o grandebauco do Brasil conservar a taxa dos seus des-coutos na altura em que está? Não ves tu quedaquella fonte é que sahe a agua para tocartodos os moinhos? E-como esperar que a agri-cultura e a industrião tenhão protecção sem quetenhamos dinheiro por muito baixo prêmio.Pelos estatuto.*, do novo banco o juro das quan-tias emprestadas por hypotheca será reguladopeias transacções da semana anterior. E sabesqual será"? Onde está a tabeliã reguladora dessejuro que faça nutrir dèede já um lisongeiroporvir? Demais, o novo banco não é obrigadoa guardar proporções entre as quantias que em-prestar por hypotheca e a emissão que tiver defazer, podendo elevar esta até a terça parte doseu fundo capital realisado, sem outra condiçãoou ônus algum; assim como não é obrigado afai_e_* eni maior ou menor escala transacçõespor hypotÍu.-í._, o preio bem quo elle acharávaliosas razões para evita-las, visto como temoutros meios de dar volumosos dividendos aseus accionistas empregando em descontos oseu fundo capital realisado e mais a sua emissão.E diivo dizer-te que terá minta razão se assimpraticar.

A. — Consequentemente, o tal pretendido cre-dito territorial uão passa, segundo a tuaopiuião,de ura bollo at'.pactivo para alcauçar a permissãode emittir, ou quando menos a incorporação dobanco.

B. — Ora, ainda bem! Eis ahi o que é tirarcousequei.cias!

A. —• Então entendes que nada se adianta onada lticrareipos com a incorporação do novobanco?

B. — Certamente nãQ e não. 4 multiplicidadede bancos, como o novo banco, hão de dar opti-mos dividendos a seus accionistas, serão maisum gormeú de novas e frenéticas agiotagens;nina "*a.,nea hão de auxiliar com vantagem aagrícii-tu_a, i^. industria e 03 melhoramentosmateriaes em gerai, dadas as actuaes circum-stancias.

A. — Então não ha salvação possível .B. — Pelo contrario: digo-te que ha.X. — Explica-me o teu pensamento.B. — Não ngora, porque a massada já vai lon-

ft*u; amanhã, ho qui^eres. neste mesmo logar eá mesma hora.

A. — Pois adeus! ató amanhã.B. — Sim! adeus.E os dous amigos separárão-se, deixando me

entregue a mil reflexões C fazendo tenção dedar publicidade a esto dialogo e de não faltaramanhã á hora aprazada. Espero que a memo-ria continuará a mo ser fiel e farei sahir á luzo que mais ouvir a respeito, sem comtudo res-pondor pola opinião dos dous amigos; e nemmesmo declarar se a compartilho ou não.

O Roceiro na corte.

pothese estabelecida, elles ahi, ahi mesmo noMãgé. na Sapucaia de dia perante o mundo eseujuiz allardeião de seus crimes, zombão da lei, es-caróecem dakíüstiça. e preparão-se talvez paracontinuarei» impunes na Carreira do crime, een-:tão como as: fatalidades são incertas, como asdesgraças sãbindistinctas, assim como a sorte,-quem sabe, sim, qüém sàfce.se um dia não cahi-rá aos pés do algoz um juiz que alimentou o cn-mé com a impunidade, e estealgoz foi o réo quelhe ficou impune notempo de seu exercicio ? .'.

Hoãie mini eras tibi. Foi justamente no dia6 dò. .corrente, (domingo) dia em que o ex-sub-delegado de Sapucaia hospedou em sua própriacasa o assassino do infeliz Antônio Pedro, foinesse mesmo dia e nessa mesma casa tambémem que o escrivão do processo vira aquelle queelle por suas próprias mãos o escrevera ossas-sinto ! 11 Tal é a immoralidáde inconcebível da-villa de Magé I !-!

Sim, senhor redactor, offendido em meu co-ração pelo amor que consagrava ao assassi-nado, resinto-me de ver esse indifferentismocom que se tem tratado de uma causa, que sepor infelicidadedestacòrteaqui tivesse.nascidp,eu estaria desabafado e a lei desaffrontáda; por-que aqui a policia, com quanto tenha seus ora-ços, com tudo estes só .se movem debaixo dasvistas daquelle qu_3pbr seus feitos tem honradoo ministério publreo" e restituido a segurançaindividual. ' .¦¦..', ,.Com tudo Deus protege aos ..infelí.zes, e euapezar de vôr-me sujeito ao mesmo fim do meuinfeliz parente , não recuarei jamais de lem-brar ao Sr. juiz presidente do jury e ao Dr. pro-motor publico a presença dessa mulher casadacom o assassinado cuja acariação deve ser mui-to importante, porque muito de propósito foiella afastada do processo, quando delia nasceua reprovada vingaiSça pela opposição que o in-feliz fizera a um acto de immoralidáde repro-vado pelas leis divinas e humanas. Lembrarei,sim, a crioula Florencia que estava em casa domorto por oceasião do delicto, è que também deprepesito foi afastada do processo, porque po-deria seu depoimento comprometter de mais aalguém que nao quizesse se envolver em crimesde uma tal naturesa. Lembrarei mais ainda, oescravo do assassinado.que hoje é protegido porum dos mandatários, e que bellamente sabe queessa mulher desalmada concorreu summa-mente para a morte de seu marido, de par-ceiria com os mais. Emfim farei ver ao mundoque a villa de Magé necessita dé serias attençõesdo governo sobre a administração da justiçapolicial. Que alli, mais do que em outra qual-quer parte os crimes se reproduzem pela impu-nidade em que dormem. Que nesse logar se habem comportado o illustre juiz de direito, recto,imparcial e justiceiro. E vó3 , Sr. redactor,dando publicidade a estas linhas, tendes com-prado a eterna gratidão do vosso fiel e constanteleitor. __ ¦

O Ventas.

O roeder de corda*. Entre os bixinAos que o illustre Buffon, ou,antes o «eu cóntinuador Lacepede, a quem tocoua descripc&o doe ttiammifercs, oviparos e roeão-res, ae esqueceu- de comprehender na historianatural, ha um^summamentelcurioso, e muitoconhecido no Rio de Janeiro pelo nome de roe-dor de corda. O roedor de corda, que é um ratoem miniatura^ ou, fallando homoeopathicamen-te, a 5» dynamisação do rato, é peior do que atraça, do que o cupim e do que a barata: nãocome, nem deixa eomer, estraga sem aprovei-tar, prejudica sem conveniência própria. Obser-vai-o, por exemplo, nos leilõesd... Obixinho quealli se introduz sempre como piolho por costura,lança em todos ds lotes, e.vai ao depois, quandose trata de pagamento.... nicles: não compra,nem deixa vender. Ora, para o rato temosa ratoeira, a cantora para a traça, parao cupim'.e baratas os pós de um Monsieur detal; mas_para o roedor de corda r Para o roedorcaiejado, confesso, impenitente? Para este ani-mal damninho temos aspastilhas ãe Maença ãafabrica de Guttemberg: esfregai-lhe a nuca comellas até por-lhe, a calva d mostra.

; *—*'":, Um Galeno.

. 8:Í78j.09ã

própria-de abei'-

Banco rural: Pelo saldo que deve.i tti.t-a: Pelo saldo que nellaexisteAbertura dama do Cano: Pelas

despezas até hoje sendo :Oom accommoda-

cota e reparos no-dificio da capei-

ria imperialIdem, com demo-lições e maisdes-p. aas.menteí ura

Liem, copi alu-ifiiei.*: dar. carro-or.;: paia remoícr o ní ferro. .

Ideti-, eom a gra-ti fi cação ao Sr.Vicente Jtqdri-guea ....

idem, com oord^jnu.lo ao aponto-(lor

_.ai.-:0i._j$000202:1011682

182#179

:77Ò#|65

.0 .jÊ-">0

500^000

_50#000

l.e__ movais. Pelos que se com-prárãod existem para uso do. .iciipi.>rí.i

Depósitos: IVI.j «jue se fez noilieaouro nacional em cumpri-mento do art. 41 do icgula-monto de 24 de fevereiro de18nf»

Juros ãe depósitos: Pelo que deveo _ta conta

10:. .G#210

3230000

1*2:000^000

370#60_

10,003:-61*735

Capital '¦2000 ,

Lucros esendo:

Por¦perdas

PASSIVO.50,001) acções d*

lia. 3:461^35

Sfajce.Sr. redactor. — O n. 101 de 10 de julho do

anno próximo passado do periódico—A Pátriadebaixo da epigraphe—Facto escandaloso emSapucaia denunciou o assassinato commettidoalli na pessoa do infeliz Antonio Pedro da Con-ceição, victima da mais atroz e barbara vingan-ea de Sabino José da Costa Machado e Bernardi-no da Rosa da Conceição, e dos-malvados PedroVictor RebeHc e Antonio Rodrigues de Andra-de, aquelles como mandatários, e estes como exe-cutores de tão immoral, quanto inhumanasen-tença. Todo Mogé foi testemunha da maneiraporque correu esse processo, debaixo de todocouopadresco e indulgeucia, não obstante porémesae preparatório adrede estabelecido para basede uma segura defeza, esses quatro monstrosaponf ridos íbrão pronunciados pelo juiz forma-dor da culpa u prisão elivramento, empo incur*sos nos artigos 192 os dous primeiros, \Q, 12,15e 17 do código criminal o. últimos.

A* vista, poia, de uma lal pronuncia, devoraimmedintanitnte haver mandado fora para senibmetter ás penas da lei os réos que tão gra-ycinente havião oíiendido a Deus, a lei e a hu-mn nidade, e até mesmo parque pe}a natureza docrime que o considera íuafiançavel, logo que sederão indícios que fizessem suspeitar serem osaceusados os próprios réos, nenhuma demora,nenhuma cláusula devora obstrar a retençãodos aceusados. a menos que não fosse na Sapu-caia a lei regida pela vontade do juiz, que espe-ra servir a s_us amigos, fazendo ds réos submetterem-se ao jury, independentes daprisão legal,pata cujo fim aiuda nfio so dignou depreccar acaptura delles!! I Oh ! E' incrível, e nem omun-do o acreditaria, se semelhante escândalo senuodesso em Sapucaia, termo da villa dei Magé 1!!Dar-se-hia porém o caso de haverem elles desap-parecido do logar .e pjitso uma desculpa assimmesmo fraca viria era parte .irar o juiz de uma

10,000:00(^000 I ^7« resl. °*^fi--*-ül^a sociedaae, QU. em nome da lei «.clama justi-

• ça; mas não passa semelhante idéa de uma hy-

t».atribuição de |»rea_na.Aos 9 de abril de 1856, cento e dezaseis offi-

ciaes da armada interessados na distribuiçãodas prezas por oceasião da guerra do impériocontra a republica argentina, àutorisada pelalei de 16 de agosto de 1855, dirigirão a petiçãoabaixo transcnpta á commissão que o governonomeou.--.ra;virtude do regulamento de 29 dedc,7.embr(f_do jnêsmo anno.

Esta pétíwo jfp-fra actualmente na secretariade estado «^'negócios da marinha, com umdespachoda mesma commissão, o qual em tempodevido será. tanTOem pu blicado.

— IUms. Srs. membros da commissão para ajustificação da indemnisação de prezas por oc-casião da guerra contra a republica Argentina.— Terminada que foi Illms. Srs. a guerra de-nominada do Rio da Prata, realisou-se, como erade prever, o dar-se o facto da existência de váriosnavios apresados por violação do bloqueio atempo, e devidamente intimado; e das questõesmovidas a respeito resultou o germinarem-segraves inconvenientes na qualificação de taesprezas, na apuração de seus valores e na defi-ciência da primeira e regunda circumstanciaspara com algumas, que passarão a serviremcomo vasos de guerra.

No correr porém delia, os peticionarios alheiosao que se não compadecia com o serviço activoda guerra, depositarão plena confiança nas au-tor idades e contra todas suas esperanças, só aopróximo termo de 30 annos depois de feita a pazé que com a promulgação da lei n. 834 de 16 deagosto ultimo esperarão ser indemnisados.

Os peticionarios pois saudarão esta lei comoo salva-gxiarda de suas garantias e direitos, ea par dos principios do governo imperial reco-nhecôrão a necessidade de disposições regula-mentores, para que taes direitos se podessemjustificar; e um regulamento em analogia foipublicado em 29 de dezembro ultimo, o qual ospeticionarios reverentes acatarão; mas, Illms.Srs., qual uão foi seu pasmo, quando ao quere-rem satisfazè-lo, derão fé da não existência nosarchivos públicos de assento3,notase atéde umaescripturáção que se podessse chamar regular,c que os encaminhasse com veracidade ea péfirme á sua pontual execução? v-

Neste conflicto pois.reconhecêrão, em despeitode tudo, como principal dever seu. o reverencia-lo sem quebra nem dèspreso de seus direitos ; epara efiectivar a decretada indemnisação as-sentarão de curamum accordo, para obviaressas faltas, e a de apparecerem figurando deaprezadores — navios, aos quaes erão. levadasas presas só porque tinhão o distinetivo docommando geral, e nelles se tratava de seuinventario, escripturáção. e tripolamento, as-sentarão em fazer reviver uma convenção, queteve logar entre vários ofliciaes dessa esquadra,a qual consagrava como principio o primeiro aseguir na futura distribuição de prezas — quefossem quaes fossem tllas, e os logares em quefossem feitas—se reputassem geraes, e comotaes se repartissem por todos.

Dado que seja, e admittido pois hoje pelospeticionarios este mesmo principio, em seguidaencárão elles esta fôrma de divisão anterior-mente prevista como o único meio para se levara effeito a divisão dos fundos decretados comoindemnisação das prezas feitas pela esqua-dra do Bio da Prata , e abraçando de novoesta forma, offerecem para execução sua as se-guintes bases:

Ia Que todas as praças da armada e classesanpexas constantes da relação inclusa, deque trata o regulamento de 29 de dezembrouitinio, que provarem ter servido nessa esqua-dra contra a republica argentina, tenhão direitoás prezas feitas na razão de uma regra de compa-nhia composta, em quo se attenda ao numerodos ofliciaes reclamantes, ao fundo decretado eao total dos vencimentos, que cada um tevedurante o periodo de seu serviço nessa esqua-dra.

2a Que as praças , a quem por ventura te-nha cabido a sorte de ter recebido dinheirosadiantados, provada por documentos ofliciaes,ou .qb palavra de honra de quem os recebeuprovenientes estes de taes prezas, se lhes levemem conta debaixo do disposto na base l*.

3.a Que uma vez attendida esta petição, se no-meie de entre os peticionarios uma comnrssãopara passar a quitação dos dinheiros que se re-ceberem c os dividirem segundo a Ia e 2a base.

I.* Que esta commissão, logo que receba ofundo decretado, o deposite no banco do Brasil,vencendo juros até que se dé começo ao paga-mento.

5.0 Que deste fundo, depositado no banco doBrasil, se ponhão de parte 25:000#000, vencendojuros, par^ se acudir ao reclamo de qualquerpraça dentro do praso de um P-rjno, findo o qualserão distribuídos pelos peticionarios na formada Ia e 2a bases. I

6.a Que os titulos donde constarem os paga-mentos feito3,sejão recolhidos e conservados emguarda na contadorúí, geral da marinha, paracom ell.s se resolver quaesquer futuras contes-tações.

E desenvolvidas assim, Illms Srs.-, as basespara a distribuição, cumpre por ultimo aos pe-ticion-rios deprecarem o ser attendidos pelaIllma. commissão, e desta arte receberão mercê

9 de abril de 1850,Assignadapor llt? interessados nasprcza8 da

guerra do Rio da Prata.

Prisão arbltrarl».Sr. redactor.—Sabbado 13 do corrente, ás 9 ho-

ras da noite, presenciámos o seguinte facto: Asociedade de musica Recreio dos Artistas, tendoido tocar na igreja da Lampadoza a convite doIllm. Sr. Dr. -eunha Io delegado de policia, re-tirando-se para casa,11 continuando a tocar, vin-do pelo largo do Rocio erua do Theatro, emfrente do Gymnasio foi detida pelo Sr. sub-delegado do Io districto.dã freguezia do Sacra-mento. \ '

. O director da sociedade apresentou a licença-que lhe fora concedida quando o Sr. Dr. Ban-deira oecupou. o.cargo de chefe de policia dacôrte; porém uão obstante isso, o Sr. subdele-gado entendeu que devia prender o director,em nome de quem ella estava passada, dando-lhe voz depreso;. á vista disto toda a sociedadesein poder atinar o motivo de tal injustiça,respeitando sempre a autoridade, declarou queacompanharia seu director, e com effeito forãopara o xadrez da policia vinte e tantas pessoas 11Admira e causaJffó, Sr. redactor, que na capi-tal do Rio de Janeiro se dêem factos de tal natu-reza. Uma sociedade composta de mocos capazes,todos artistas, que trabalhão todo o dia e que seempregão algumas noites no estudo da musica,que teem como recreio,indo obsequiar uma auto-ridade superior, depois de o ter feito com amelhor vontade, ao retirarem-se para súa casaserem encarcerados no xadrez da policia, emum pequeno espaço onde exala um aroma pes-tilente e no meio de pretos captivos passandoahi a noite de sabbado e todo o dia de hontematé ás 4 horas da tarde, em que para maioratentado são conduzidos ã casa de detenção ondejazem até hoje por ordem do Sr. subdelegado doIo districto do Sacramento 111 Porque crime?...Não o sabemos, não houve desobediência dequalidade alguma, quizerão unicamente acom-panhar seu director, é tudo quanto sabemos.Este lamentável acontecimento foi presenciadopor immensa gente, e o clamor era geral contratamanha injustiça:

Rio, 15 dejunho de 1857.

Monte Pio Geral.

Querer-se-ha fazer de uma instituição pia eeconômica um estabelecimento financeiro ecommercial? Exigrem-se facilidades para refor-mar estatutos, quando na difficuldade da refor-ma é que

'está a beilesa da instituição ? Se jáuma vez se obteve a reforma de um artigo po).meio de cartas, o ninguém reclamou, porquemotivo se nâo usará deste mesmo meio paraqualquer outra reforma que se torne necessa-ria? Exigir por tanto a reforma da difficuldadede reformar, não pa«*ece ser cousa curial.

Ás ca. tas para esse fim , ou já girão, ou embreve giraráíj; os Srs. inst tuidores que respon-derem—sim— lembrem sè que com esse—sim-.-demittem de si a melhor porção de seus direi-tos, e que ficão sujeitos a que uma pequena por-ção de-instituidores, reunida em dia e hora im-própria, deixe sem voto o empregado publico, oartista, e o homem de posses medianas, que são03 que mais interesses teem no estabelecimento,porque ero cago., taes ha mais importante inte-resse no sacrificio "e na qualidade das pensões,do que na quantidade dellas.

Lembrem-se mais , que na reunião dei0 docorrente, achando-se presentes 46 instituidores,essa parte do parecer da .commissão apenaspassou por maioria de 2 votos.' '• *¦ Inslituidor.

t :i . ¦ e- ¦-*¦ * >

- - T- *-1-r|ff-y-*-|y)yw-1 ¦*— .— -.-

Meflnn.Pede-se ao Exm. Sr. ministro, do inperio que

mande proceder a nova arrematação da limpezada vidad.0, para que os cofres du municipalidadetenhão

"o pèqn. no lucrg dg des a quatorze con-

tos anuuaes.

Agradecimento.Vincent Laureut, morador na rua da Saúde

n. 80, vem pelo presente agradecer aos IUms.Srs. Francisco de Paula Dantas. Io'engenheiroMattos, Manoel José Ribeiro Valle, Manoel An-tonio Alves de Souza, José Alves Curvellos, An-tonio Luiz da Costa, Bernardo de Souza Vianna,seu caixeiro, e todos os mais seus vizinhos, pelossoecorrosi prestados á sr.a familia e casa por oc-casião da incêndio vizinho ao Sr. Dantas, peloacolhimento que fez á sua familia; por cujosserviços se confessa eternamente grato.

Rio de Janeiro, 16 dejunho de 1857.Vincent Laurent.

i-Lsradeciiueiito.O commendador José Ferreira Campos não

podendo de outro modo e mais solemnementemanifestar súa gratidão e reconhecimento atodos os seus' amigos, visinho3 e autoridades demar e terra, que lhe fizerão o favor de compa-recer e concorrer paraa extineção do incêndioque hontem pelas 11 horas da noite se mani-testou e desenvolveu com grande intensidadena sua propriedade da rua da Saúde n. 82, ofaz pelo presente; e ainda que pelo estado deperturbação em que se achava o abaixo assig-nado lhe não fosse possivel conservar na me-moria e mesmo notar todas as pessoas que com-parecerão ao referido .sacendio, não pôde deixarde fazer mensão dos nomes dos Exms. Srs. che-fe de esquadra Joaquim José Ignacio, Dr. chefede policia e os Srs. Dr. Rodrigues da Cunha Iodelegado de policia, commendador Braz dosSantos Coelho subdelegado de Santa Rita, ca-pitães de mar e guerra Antonio Felix Corrêa deMello e Pereira Pinto, commandante dos bom-beiros, capitão tenente Garcia da Cunha, pri-meiro-tenente Pitada, segundos-tenentes JoséHypolito de Menezes, Moreira das Neves, Morei-rada Rocha e patrão-mór, alferes commandantedo piquete de fuzileiros do exercito, piloto daarmada Damazo Pinto de Araujo Coutinho, as-piran.es Torrezão Arantes e seus collegas com abomba da academia de marinha nacional, sub-delegados Camarinha, Souza e Almeida e Ribei-ro de Carvalho, inspectores de quarteirão Agan-tes, Garcia, Ângelo, Domingos Timotheo, e Dias,da freguezia de Santa Anna, Dr. Mariano An-tonio Dias, Elias Joaquim de Mattos, CarlosDuarte Pedrozo, Joaquim José de Oliveira, Ma-noel Antônio de Faria Ribeiro. Thomaz Chavesde Oliveira, Firmino Lopes da Silva, João Gomesde Faria.José Francisco, João Malheiros, João

.Xavier Cardozo, e mestre calafate José Justino,aós exforços de todos os quaes devo haver corta-do a communicação do incêndio aos prédios im-mediatamente vesinhos,umdosqüaes igualmen-te me pertence; e com muito particular especiali-dade aos do Exm. Sr. chefe de esquadra Joa-quim José Ignacio, por ser a primeira autorida-de que alli se apresentou e também a primeiraa dar as suas tão acertadas providencias paraatalhar o incêndio. Devo também agradecer aoExm. Sr. almirante, olficialidade e marinha-gem franceza, que guarnecião as bombas dosnavios de seu commando e bem. assim aos di-versos Srs. empregados e mais pessoas que seapresentarão com bombas de outras repartições,cujos nomes deixo de mencionar por não sabernem a que repartição pertencem.

Acredito, que a despeito de minha boa vonta-de em patentear os nomes.de todos daquellessenhores que estiverão presentes, muito tereisem duvida olvidado e a estes peço milhares dedesculpas.

Rio de Janeiro 15 de junho de 1857.

PUBLICAÇÕES DO FORO.Arr.mutações judiciarias.

No dia 17 do corrente ás 10 horas hão de servendidas 35 acções do banco do Brazil, em praçado juizo da provedoria, no largo do Rocio n. 61.

Quinta-feira 17 do corrente, depois da audien-cia do Dr. juiz da Ia vara do commercio, tem deser arrematada a barca nacional Sorte, nova-mente avaliada em 2:000^000; na rua do Canon. 39.

A praça dos gêneros e utensilios do negociodo finado Manoel Autonio Rodrigues terá logarhoje 16, ás 1.1 horas, á porta da casa da rua deS. Pedro n. 147.

Attenção.Sr. redactor. — Competindo-me na qualidadede promotor publico fiscalisar a administração

da justiça nesta comarca, considero um deverde respeito ao publico dar a conhecer ao cida-dão brasileiro a seguinte sentença. Vistos es-tes autos matéria da aceusação, desistência a fl.50 e allegações ultimas a fl. 53, reformo o des-pacho recorrido e absolvo o aceusado: dè-se-lhebaixa na culpa, pague o queixoso as custas atéa desistência e a municipalidade as acerescidas.Estrella, 29 de abril de 1857 (assignado) JoséCaetano de Andrade Pinto.

Este é õ fim dado ao processo de injuria, emque é queixoso José Ramos da Rocha e Silva eaceusado. Jeronymo Macario Figueira de Mello.Os autos estão e tem estado no cartório do es-crivão Mathias Teixeira da Cunha.

Resta-me rogar ao cidadão brasileiro, que an-tes de aceusar autoridades, tome o trabalho decolher informações: a reputação dos magistra-dos, felizmente, não está á mercê de qualquerpobre homem.

D. R. Callaão.Estrella, 14 dejunho de 1857.

HIOTTEGLOZAUO PELO BRAGA DA FAMA DO CAFÉ* COM

1EITE, B OFFERECIDO A SEUS FREGUEZES.

r Trepei n'uma goiabeira,E Ia de cima cahi ; wMinfcâlma ficou na rama,En não vivo, já morri.

'.'. GLOZA.

Quando o Martinho assustado,_ Subindo de banco em banco,

Fugia ao ultimo arrancoDo térreo globo abrazado,Montei na fama apressado,Armado de cafeteira,E p^ra ver a cabelleiraDo endiabrado cometaFui á lua, não. é peta.Trepei diurna goiabeira.Sobre um ramo escarranchadoDa lunatea goiabeiraEu gosei da brincadeira,Sem ter pensão nem cuidado.Vi todo mundo infianimado,Mas saudades não senti;Porém depois que bebiDo meu café saboroso,Fiquei do mundo saudoso,E lá ãe cima cahi.Vim pelos ares rolando,Sem entornar o café,Dei no bicho um cangapéQue o fez logo ir-se safandoCheguei cansado, suando,Mag não fui direito á eama,Que achei a devota famaResando a meu Santo Antonio,Pois por artes do demônioMinKalma ficou na, rama.

Não pude entrar no salãoPo'star muito atopetado;

. piquei á porta encostadoA' espera da oceasião

*:"A Fama voou então,

i Subiu te ohde eu subi,Foi buscar o que eu perdiE levapeafé paraosdeuzòs.,.,Ah! chorai-, chorai, freguezes,Eu não vvbo,jã-morri.

.:- - B.

Ministério do império.DECRETO N. 1936 DE 10 DK JUNHO DE 1857.

Conceãe a Pedro Mouriliè privilegio por cinco an-nos, para fabricar e vender limas ãe sua in-vençãopara extrahir callos sem uso ãe meãica-mentos.Attendendo ào que me requereu Pedro Mour-

thé, e de conformidade com a minha immediataresolução de 14 dé março do corrente anno, to-mada sobre paçecer da secção dos negò.íos doimpério do conselho de estado, exarado em con-sulta de 27 de fevereiro antecedente : hei porbem conceder ao mesmo Pedro Mourthé privi-legio por cinco annos psra fabricar e venderlimas de sua invenção, para extrahir callos semuso de medicamentos, e segundo a exposiçãoe modelo que elle apresentou, e que ficão com-petentemente arphivadqs.

O marquez dè Olinda, conselheiro de estado,presidente do conselho de ministros, ministro esecretario de estado dos negócios do império,assim o tenha entendido e faça executar. Pala-cio do Rio de Janeiro, emlO de junho de 1857,36° da independência" e do império.—Com a ru-brica de S. M. o Imperador. —Marquez ãe Olin-ãa. — Confere. — José Bonifácio Nascentes ãeAzambjija.

Elelçmo dé senador por ninas.Apresentamos aos nossos patricios os seguin-

tes nomes para a lista sextupla:l'.s Conselheiro José Pedro Dias de Carvalho.2,° Desembargador Francisco Diogo Pereira

de Vasconcellos.3.° Dr. Manoel de Mello Franco.'4.° Desembargador Antonio Thomaz. deGodoy5 ° Conselheiro Paulo Barbosa da Silva. '6.° Theophiló Benedictó Ottoni.

t. í>»OGRBSSISTA.

PUBLICAÇÃO RELIGIOSASanto Antouio de Fadua.

A devoção do glorioso Santo Antonio dePadua, que se venera na rua da Valia, fará suafestividade nos dias 27,28 e 29 do corrente, cujoprogramma será annunciado.

DÉCIMA URBANA.Pela recebedoria do municipio da côrte se ha

de proceder, no decurso dos mezes de maio ejunho seguintes, á cobrança, á bocea do cofre, dadécima urbana, da de uma légua além da demar-cação e da addicional das corporações de mãomorta, correspondente ao 2o semestre do exer-cicio de 1856 a 1857, ficando os collectados quenão satisfizerem os seus débitos neste prazosujeitos á multa de 3 % da importância devida,na conformidade do que dispõe o respectivo re-gulamento. Rio, 27 de abril de 1857. —ManoelPaulo Vieira Pinto, administrador.

Associação Nacional dos ArtistasBrasileiros.

TRABALHO, UNIÃO E MORALIDADE.

(Presidência ão Sr. Corrêa dos Santos).Terça-feira 16 do corrente, ás 6 horas da tarde

ha sessão do conselho.para se discutir o projectode estatutos. — O Io secretario, Pinto Flumi-nense.

Sociedade Minerva.Participa-se aos Srs. sócios que o baile terá

logar no dia 20 do corrente, no salão da Phil-Euterpe, rua dos Benedictinos n. 22; os Srs.sócios podem dirigir suas propostas para con-vite de familias ás ruas de S. Bento n. 23 e deS. José n. 48, sobrado.

Rio de Janeiro, 7 de junho de 1857. — O Iosecretario, Alves Coelho.

Imperial Associação Typographica Fluminense.De ordem do Sr. presidente faz-se publico a

quem puder interessar que o numero dos bene-méritos médicos da Imperial Associação Typo-graphica Fluminense se acha augmentudo comos nomes dos Illms. Srs. Drs. João de OliveiraFausto e Manoel Baptista Fluminense.

Os associados enfermos que desejarem uti-Usar se do tratamento gratuito que lhes é con-cedido deverão dirigir seus pedidos á commis-são de beneficência, ou aos Illms. Srs :

Dr. Alexandre José de Mello Moraes, rua dasViolas 39 e Alfândega 208.

Dr. Francisco de Paula Travassos, rua do Li-vramento 102 e da Alfândega 134.

Dr. Joaquim Antonio de Araujo e Silva, ruaBella do Principe 37 (para os enfermos daGloria).

Dr. José Marianno da Costa Velho, rua de S.José 6 (para os de S. José).

Dr. Manoel Baptista Fluminense, ri a For-mosa n. 66, Io andar (para os de SanfAnna).

Dr. João de Oliveira Fausto, rua de Mataca-vallos n. 25 (para os de Santo Antonic).

Secretaria da Imperial Associação Typogra-phica Fluminense, em 22de maio de 1857.—Au-gusto Colvill. 1." secretario.

Eslrada de ferro de D. Pedro Ií.Qs Srs. accionistas abaixo mencionados são

ainda admittidos a fazer a 7a entrada ie suasacções, com multa, até o dia 20 do corrente :aquelle que a não fizer incorrerá na perdadellas, na fôrma das deliberações já publicadas.Rio de Janeiro , 11 de junho dé 1857. — C. B.Ottoni. — /. J. Teixeira Junior.

Srs. :Domingos Moreira de Vasconcellos 20 acções.João Alves I.ibeiro 10 »Joaquim Domingues Lopes. . . 10 »José Moreira Rollo c Comp... 5 »

45 acções.O pagamento dos prêmios da 68** loteria da

Santa Casa da Mizericordia desta côrte princi-pia na quarta-feira 17 do corrente, no escripto-rio do thesoureiro o Sr. João Pedro da Veiga ;rua da Quitanda n. 144. Rio de Janeiro, 15 dejunho de 1857.— O escrivão, Franoisoo ãe Pau-Ia Aviltar- Cabrita.

OBRAS PUBLICAS.Pela 2a pagadoria do thesouro nacional pa-gão-se nos dias 16 e 17 do corrente mez as con-tas dos fornecimentos feitos para as obras publi-cas no mez de março ultimo. 2a Pagadoria, 15

de junho de 1857. — A. F. Vaz.: CGMPANHÍA IGUASSÜANA.

Findando-se no ultimo do corrente mez de ju-nho o biennio paraquefoi eleitaa directoria destacompanhia,0 abaixo assignado, na falta dos Srs.presidente e secretario e em qualidade de ge-rente delia,, con vida os Srs. accionistas a reuni-remrse em assembléa geral no 1o de julho fu-turo, ás 4 horas da tarde, na rua de S. Benton. 7, não sp. para a eleiçãodá directoria, que temde-substituir a que termina no dia acima indi-cado, como para a ella ser presente as contas desua gerencia e o relatório do estado da compa-nhia, ficando os Srs. accionistas prevenidos deque, não comparecendo numero siifficiente párapoder haver assembléa geral e tomarem-se pro-videncias sobre o futuro da companhia, o abai-xo assignado recorrerá ao juizo do commerciovisto que os estatutos são omissos nesta parte.Rip, 15 dejunho de 1857. Antonio Rodrigues ãeAzeteão.

GYMNASIO BRASILEIROSessão hoje 16 do corrente, pelas 5>_ horas da

tarde, no edifício do musèo nacional. Bittencourtãa Silva, 2" secretario.

. Obras da Alfândega. ~Pela 2a pagadoria do thesouro nacional pa-gão-se no dia 16 do corrente, no logar do.costu-

me, das 10 horas da manhã ao meic-dia, aosoperários livres e escravo^- empregados nasobras da alfândega, os seus ..vencimentos até-° -ük-Ç^36?^ .. * 2" PMg&r*». 15 de junhode 1857. —A- F. Vaz.

PAGAMENTO NO ARSENAL DE MARINHA.. Pela 2* pagadoria do thesouro nacioual pa-gão-se no dia 17 do corrente, no logar do costu-me, aos senhores dos escravos empregados nasobras civis, cabrea, hospital e officinas do arse-nal de marinha, os seus vencimentos até o mezde maio findo. 2a pagadvria, 15 dejunho de1857*--_4:F.:rgg:

Pela 1* pagadoria do thesouro nacional pagão-se no dia 16 e 17 do corrente as folhas de apo-sentados, extinetos, meios soldos monte-pio epensões. Rio de Janeiro, 15 de junho de 1857. —M. M. de Barros.

DIREC TORIA DAS OBRAS MUNICIPAES.A Ulmá. câmara municipal recebe propostas

até o dia 19 do corrente para a construcção deum pontilhão na rua do Areai, em substituiçãoa o sboeiros alli existentes.

O proponente deverá remover a parede collo-cada no meio da valia sobre a qual assentão aslages que cobrem os dous boeiros, e construirum pontilhão com dez palmos de vão, cobertode lages lavradas, bem essentados e unidas.Directoria das obras municipaes, 15 dejunho de1857. — Domingos Manoel de Oliveira Quintana.

CORREIO.DA CORTE.Cartas relidas por diversos motivos.

Agostinho Corrêa Azevedo, Alexandre Levye Comp., Antonio Vaz Silva, Carlos José Aze-vedo e Comp., Hermenelgido Rodrigues Pr atesJunior, José Antonio Alves Costa, José Boni-facio Caldeira A ndrade, José Joaquim Andrade,José Mendes Costa Coelho," Luiz Ferreira Nasci-mento Mello, Luiz Maria Corrêa Brandão, Ma-noel José Gonçalves Pereira. Correio da corte,15 dejunho de 1857.—Augusto Cezar ãa Costa.

Achando-se vagos os officios de distribuidorpartidor e o de contador da villa da Parahybado Sul, assim se faz publico para que as pessoasque nelles pretenderem ser providas apresentemno prazo de 60 dias seus requerimentos nestasecretaria, juntando-lhes os documentes de quetrata o decreto n. 817 de 30 de agosto de 1851.Secretaria da presidência da provincia do Riode Janeiro, 22 de maio de 1857.—Jvsé FranciscoCardoso.

Companhia de carrls de ferroda cidade á Tijuca.

Em conformidade do § 2o e art. Io dos esta-tutos os Srs. accionistas são rogados a fazeremsua segunda entrada no banco Mauá Mac Gre-for

& Comp. até o dia 20 do corrente, á razãoe 20 % ou 40fi por acção. Rio de Janeiro, 9 de

junho de 1857. F. J. ãe Mello Souza. — N. Tay-lor. — A. R. Miranda eSilva.

Achando-se vago o logar de engenheiro dacâmara municipal desta cidade, assim se fazpublico para que as pessoas habilitadas quequizerem concorrer para o prehenchimentodessa vaga, se apresentem na sessão de 7 dejulho próximo futuro com seus requerimentosdocumentados. Campos, 1 de maio de 1857. —O presidente, Dr. Antônio Firmino de AlmeidaBarbosa. — O secretario, Manoel Rodrigues dosSantos.

EEMfiTiÇAO BA POLICIA.PARTE nO.DIA 14 DB JUNHO DB 1857.

Forão presos á disposição dos respectivos sub-.delegados:

Na freguezia do Sacramento, 1° districto, An-tonio Borges Diniz, por vagabundo; Luiz Fran-cisco Antonio, por embriaguez ; e João, escravode Antonio Martinho, por desordem; e no 2adistricto os pretos Ricardo, por desordem, e Pe-dro, por furto;

Na de S. José, os pretos José, Mina, Antonio,crioulo, e Francisco, Mina, por furto ;Na da Candelária, os pretos Matheus, por fe-rimentos, e José, por furto;

Na de Santo Antonio, o preto Miguel, Cabin-da, por desordem.

A ordem do Dr. chefe de policia, o marinhei-ro Thomaz Negreiros, por embriaguez e uso dearmas; o inglez Júlio, por embriaguez, e Vicen-te Ferreira, por desordem.

Na freguezia de Santa Rita, 2o districto, hou-ve um incêndio na casa n. 82 da rua da Saúde,pertencente a Antonio da Silva Guimarães, oqual lavrou por quasi todo o edifício.

âfliÜSSANTOS.

o

-*£___

VAPOR «f4Uia.I__PM_i__.__A,commandante Carlos Antonio Go-mes, sahirá no dia 16 do correnteao meio-dia. Recebe carga nosdias 13 e 15, e passageiros até odia da sahida, para o que trata-seno escriptorio da companhia, ruaNova de S. Bento n 37 B.

£gg5g3a___E___

SANTOS.O vapor Itambè sahirá no dia 19

#_!_-*-do corrente ás 7 horas da manhã;irecebe carga nos dias 15, 16, 17 e

._.____________18 até o meio-dia, para o que setrata no consulado, e passageiros, na rua deS. Pedro n. 60.

PERNAMBUCO.Vai sahir no fim da presente sema-

na o brigue Firma; para o resto dacarga trata-se com Novaes e Passos,;rua do Hospicio n. 32.

LTnion des Chargeurs.1!*'H_ REGULAR

DEPAQUETES FRANCEZES

{.**' IHE-LA) EIVTllE0 RIU DE JANEIRO E 0 HAVRE

SAHINDO A 5 E 20 DE CADA MEZ.O clipper VSetoi. ia, capitão Monnier, sahirá

no dia 20 do corrente. Trata-se com os consig-natarios J. Binoche Debionne e Comp., ruas doRosário n. 86 e Hospicio n. 53, ou com J. Del-duyue, na ausência de A. David, agente da li-nha, rua da Alfândega n. 48, so brado.

Linha intermediária.O paquete a vapor Catharincnse

segue no dia 20 para Paranaguá eAntonina. Para cargas trata-se comAugusto Loureiro, no consulado ; (-,

Ripara passageiros, na agencia, rua—Direita n. 94'.*-l--__5_-"

__JÍ--& SEALED proposals for lhe^repairs necassaiy on board thesamerican ship Aurora will be

received at lhe american consulate uplo 12 A. M. of Thursday the 18th Inst.The nature of said repairs an cbe ascer-tained, from the capt. ; or at said con-sulate.

PROPOSTAS selladas serão recebidasno consulado norte-americano até o meio-dia de quinta-feira 18 do corrente paraos reparos que necessita a galera norte-americana Aurora. Do capilão ou dodito consulado se podem saber os reparosnecessários.

I I I . mLEILÃO

«le presos, ai vai ade, ferragense fazendas de armarinho.GUILHERME G HARVEY

faz leilão, hoje terça-feira 16 do cor-rente, ás 11 horas em ponto, em suacasa, rua da Alfândega n. _U, de diver-sas ferragens, fazendas de armarinho,pregos sortidos, alvaiade, etc*

LEILÃO ~DE CIMENTO ROMANO

eal de gesso e cimentode Portland.

Guilherme G. Ilarveyfaz leilão, hoje terça-feira 16 do cor-rente, ás 11 horas em ponlo, em suacasa, rua da Alfândega n. 24, dè umaporção de barricas de cimento romano,cal de gesso e cimento de Portland,

Aviso importante.TEÜÇA-FEIRA 16 -DO' CORRENTE

A'8 II HORAS K_fl POSTO(AINDA QUE chova)

Roa da Quitanda n. MPRÓXIMO A' RUA DO CANO.

Optima organa coustrucla fiie.iiiii, elcgans organiciun, qnie' ' * ' _'•«¦ cxpouimi curiosisinsl-umenla ei ordoni egisse

artem cogiioscentilnis.

SWiif-tE ESPLENDIDO LEILÃOde superiores, elegantes, harmoniosos ebem construídos fortes pianos e piauusfortes, de cauda , meia dita e meio-armário, que teem vindo a esta capital,cuja construcção é feita e apropriadapara o clima do Brasil, e suas excei leu tese harmoniosas vozes estão acima de qual-quer panegyrico, sendo de duas e tr»scordas, 6 3/4= e 7 oitavas, dos :insignes eafamados autores John Broad.vood andSons, Robert Wornum, Towns e Comp.,Henri Herz (premiado com a graude me-*dalha.de honpa na exposição universal),órgãos harmônicos e de percussão, ricaharpa de Erard, rico violão francez, se-ringa de prata de lei, duas caixas eomdous primorosos e riquíssimos ramos deescamas de peixe feitos em Sanla-Calha-rina (a obra mais perfeita e delicada quese tem visto), etc. Todos estes excellentesinstrumentos e mais artigos são de pri-meira classe, novos e afiançados, legili-mos, das fabricas annunciadas, e leeinde ser sujeitos ao golpe do malhete, purser necessário desembaraçar a casa.

Manoel de Oliveira e Sã,SUCCESSOR DE

A. LATTBIB,acha-se incumbido de vender em leilãopublico, sem reserva nos preços, hoje terça-feira 16 do corrente, ás 11 horas da ma-nhã, na rua da Quitanda n. 43, umadas melhores collecções de pianos fortese fortes pianos que teem sido apresentadasá concurrencia publica. Desde dias seachão expostos á disposição dos aprecia-,dores. Um catalogo distribuído hoje com"o Jornal do Commercio melhor informará.

A's 11 horas, ainda que chova.

Quinta-feira 18 do correnteRUA 00 OUVIDOR N. 90.

llllüde 1*4 escravos de ambos os sexos com

diversos ollicios, de ordem e por conlade uma pessoa que se retira para aEuropa.

J. Bouisfará, o leilão acima.

LARGO DA LAPA N. 52.LEILÃO

de trastes, piano, mobilia, louça, tremde cozinha, prata e todos os objeclosde uma casa de familia, por conta eordem de uma pessoa que se retirapara o interior.

J. BOUISfará o leilão acima, quarta-feira.

!__- $_? SS W P ¥ * ^ ¦? *

Bons offíciaes compositores eencadernadores

achão trabalho constante na ofiicina de Laeui-mert, rua dos Inválidos n. 61. B.

Precisa-se de 12 a 14:00011por espaço de dous mezes, dando-se boa garac-tia: o prêmio por esta transacção será o que seconvencionar; a quem convier pôde dirigir-seepacarta fechada aesta typographia com asini-ciaesS. P. J. para ser procurado.

Attenção.Vende-se 15 braças de terra p.opria, dachaca-ra onde mora o Sr. Dr Matta, _itanaruado Ingán.30, em S. Domingos de 'Nitherohy,

podenüoentrar pela mesma; par>_- ver e tratar, na ruafcdSse^^^^ *"»^ ™

NICTHEROHY.A* loja do bom e barato,

107 RUADEL-REI 107.ÜTesta easa dá-se uni prêmio a

todas as pessoas que com-lirarein fazendas para maisde -ftlJOOO. tirado este porsorte pelos mesmos -compra-dores»

Ha nesta casa um variado sortimento de fa-zendas de lã, linho, algodão e roupa feita, qnese vende o mais barato que é possivel, em razãode serem compradas a dinheiro; tarabem man-da-se fazer toda a qualidade de obra de alfaiatoa gosto dos freguezes e com, p.omptid_o.^^^^mm^^mmm^mm"^m^m^mmm^mmmmmmm^^*^'^mmmW^mmt3mmmmmmms=ímmmmWmm1mmWmmmmm

Loja do barato.l-argo de Santa Rita n. SI7*

Chita em cassa, a 160 e 320 rs.; dita em morimretalho, a 140 rs.; dita em peça, a 200 rs. o co-q!-4°_; _-*. fede„al*?04ã0* a 480; ditas de lü, aff Ma0?.;_ duzia de meias para senhora, dejffWI e5ff; ditas para meninas, a 2#800: vesti-i - ?!_9_-cassa para meninas, a 2#õ00; ditos deia a l#500; peça de morim, da 2^400 a 9fi; dilasde algodão a 2fi; dito trançado com 20 jardas,a 4fi; algodão morim com 11 ^jardas, a 3^500 apeça; corte de chita em" cassa, a 1#600; ditasem morim com tres barras, a3fi; camisinhasde cassa, a 2^500; duzia de colarinhos bordados,a 4ff ; ditos finos, a 5^ cada um ; cobertorK_i?A0]1*_spanho1- a 5# ; ditos francezes, ao£800; ditos encarnados, a 6fi e lfi; mantas es-curas para escravos, a 100 rs ; ditas riscadas, a700 rs.; ditas brancas felpudas. a lfi200; linhade novello. a 800 rs. a libra ; dita sortida muitoDoa, a 1#200; riscado escuro para vestidos depretas, a 160 o 180 rs. o covado; lenços de cassacom cercaduras de eòr, a 400; ditos de chita,a 160 e 240 rs.; chita e alpaca para luto, muitos-em conta, assim como roupa para escrava.

ESCRAVO FUGIDG."Fugiu, no dia 14 do corrente pelas 1 horasda noite, da fabrica do gaz o escrav0 a& mesma.Pedro, pardo, alto, barba serrada, natural doCeará ; quem o levar á fabrica 'ào gaz ou á ruaDireita n. 52, será bem grat-"ficado

CARLOS KÕRNÍSTCONHECIDO P0;a SEUS TRABALHOS EM

BA.GUERREOTYPO.achando-se ~u>\ necessidade de buscar remediara sua saúda enfraquecida fora da cidade, parti-®'Pa a°3 s'-us amigos e conhecidos que seustrabalnoa xícarão suspensos até 1 _ de iunho pro-ximo futuro.

,r^r;. -! *S .

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COBKIIO ________CA-kTIJb, T_BttÇA.-lf£JL_ftil. 16 __**¦__ JU_*_MO m»_B **»*.

Terreno.Vende-se um terreno em Andarahy pequeno,

em rua ultimamente aberta pelo Sr. Manoel daCruz Rangel, com 40 braças de testada. A lar-<rura deste terreno nas prnreiras 132 braças decomprimento é cada vez maior, porque umadas divisas lateraes fôrma com a linha da tes-tada um angulo maior de 90 gráoa, sendo ooutro exactamente de 90 gráos. Depois das pri-meiras 132 braças dè fundo, ha ainda terrenolimitado por uma linha quadrada, e que temmais de 150 braças quadradas de superfície, demodo que todo o terreno tem mais de 7600 bra-cas quadradas. Está medido e demarcado comínarcos, e dividido por cercos de espinho. Offe-rece por sua ellevaçâo a melhor vista de quese pode gozar nesses logares; tem boa pedreira,uma casa de madeira coberta de telha, cons-tando de tres quartos e mais uma cazinha paratrabalhadores. Algum capim e arvoredo novo,formão por emquanto as plantações desseimportante terreno, que mais se torna impor-taute, por isso que o seu actual proprietáriotem já a concessão de duas pennas de agoa;para tratar na rua Direita n. 57, sobrado.

SêifêH

13#*£.-í*5_£

ATTENÇÃO.Hoje terça-feira

do correnteIO

ÁS 11 HORAS.

Manoel de Oliveira e Sá pre- p|vinè aos apreciadores dos me- |g|lliores e bem construidos fortes |||pianos e pianos fortes, de cauda, _||meia dita e meio-armario, que se |?|aclia incumbido de vender em $_•leilão, hoje terça-feira 16 do cor- |g>rente, na rua da Quitanda n. -43, ^próximo á rua do Cano, uma <gj""£| magnífica e escolhida collecção ^

0_ de fortes pianos e pianos fortes, %%• •'•V __-___•._-• rii.iri.o f_ _-_•___ -.-__¦__ __ __1 _"_.__ A ilC íf_'2

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'*•«. todos novos e das mais afamadasfabricas de Londres e Paris, cujasvozes, elegância e solidez estãoacima de toda a expressão.

Aluga-seuma sala c sotão, para um escriptorio, em umadas melhores ruas, da dos Ourives para baixo;para tratar na rua do Rosário n. 81.

Partecipa-se ao respeitável publico desta ca-pitai que acaba de chegar á praça do Mercadous. 71 a 77, o mais lindo sortimento de tainhase ovas, que ha muitos annos não teem vindo aomercado, e onde se venderão pelos preços maismódicos que fòr possivel; assim como tambemha uma grande porção do afamado cherne sal-prezo em mantas e seccos; pargos seccos e sal-prezo; tainhas do Rio-Grande em pipas e bar-ris, aos centos e avarejo; bagres do dito, seccos,muito próprios pára os Srs. fazendeiros, e tam-bem os pargos e os superiores camarões seccos,muito próprios para o centro das províncias, porsev de muita dura; tudo se vendem nas referi-dns casas muito em conta, em conseqüência damuita porção.

fé. A sociedade que havia entreq| Manoel Joaquim Teixeira e Joa-(<^ quim Corrêa Ferreira na fa-yg brica de charutos da rua dafo Imperatriz b. 175, e na loja day$< rua do Ouvidor n. 92, que(l> gyrou com a firma social de Joa-jíS quim Corrêa Ferreira e Comp.\j£ foi dissolvida em Io dejunho,e& licando todo o activo perten-ífA cenJo a Joaquim Corrêa Fer-W. reira; que continua com os«o mesmos estabelecimentos sob£$ seu próprio nome, estando aW extineta firma social quite para*£< com a praça. Rio de Janeiro,(K 12 de junho de 1857.

^ú_-.-__&-â_i_k.&-_íS_*®íXAROPE BALSAMIGO.

Este xarope, que cura todas as moléstias dopeito, veude-se na rua dos Ourives n. 82, so-Iji-ado.

EM S. CHRÍSTOViOLargo dos l_a__aro_i»* 99

Lições de piano e canto, francez, inglez,allemão e desenho.

DIVERTIMENTO NOVO

Para St JoãoPublicou-se e acha-se á venda em casa de

E. e H. Laemmert o interessante jogo intitulado

PYTBONISS- DE PARIS.CAliTAS DA CEL-BBE CABTOMA-JTE

MLLE LENORMANDde que ella se servia para predizer os acon-tecimentos mais importantes do futuro. Foiella quem vaticinou a Napoleão I a sua exalta-ção e gloria, e quOn annunciou a FredericoGuilherme da Prússia —1840— como o anno desua morte. Preço, 2^000.

O jogo consta de um baralho de 36 cartas co-loridas, com a explicação em portuguez, tudoem um elegante tachim, próprio para ser offe-recido ás senhoras.

ALUGA-SE um bom copeiro muito fiel e pro-

prio para uma casa de familia ou de algummoço solteiro e entende alguma cousa de cozi-nha; na rua da Conceição n. 61.

ALUGA-SE a casa nobre da rua da Pedreira da

Gloria n. 36; para tratar na Ponte do Cateten. 251.

ALUGA-SE uma preta por 24#; na rua do

Murundú n. 93, frente do Campo de S. Chris-tovão.

ALUGA-SE uma perfeita ama de leite ; na rua

da Lampadosa n. 35, loja.LUGA-SE uma casa decente para pequenafamilia ; quem quizer deixe carta neste es-

criptorio com as iniciaes P. P. P.

ALUGA-SE uma preta que cozinha, lava,

engomma, e serve para ama secca; na rua daAjuda n. 3.

ALUGA-SE a pessoa honesta uma sala, quarto,

dispensa e cozinha; rua da Ajuda n. 199, por20|000í

ALUGA-SE um preto cozinheiro do trivial

afiançando-se a boa condueta; na rua do Sa-bão n. 150, 2° andar.

ANTÔNIO Augusto Morera Pinto comprou por

conta do Illm. Sr. major Messias José Corrêa,de Sorocaba, a quem remette, um bilhete inteiroda presente ioteria, n. 3280.

ANTÔNIO Augusto Morera Pinto comprou por

ordem do Sr. João Antônio Baptista Rodri-gues, a quem remette, para Sorocaba, um bilheteinteiro da presente loteria n. 5_4, por coijta daIllma. ~ ~ * ..-**-Costa.

Sra. D. Anna Prudentina de Almeida

ANTÔNIO Augusto Morera Pinto comprou por

ordem do Sr. José Timotheo de Oliveira econta da Illma Sra. D. Maria da Purificação Go-mes Carvalho, de Sorocaba, um meio bilhete dapresente loteria, n. 4T3, o qual remette. ^

NTONIO Machado Magalhães roga ao Sr. B.J. Soares, para que venha ou mande buscar á

rua da Quitanda n. 20, as fazendas que ', com-

prou, e isto até o dia 1. do corrente, e não o fa-zendo perderá a quantia que deu de signal, ven-dendo-se as mesmas fazendas.

ALUGA-SE um preto, excellente cozinheiro

de forno e fogão, copeiro e pagem ; na ruaMunicipal n. 21.

ALUGA-SE um preto para todo serviço; na rua

Municipal n 21.

Ml_iU___ Francisco Rodrigues Pinheiro

sciente a esta praça, ou a quem convier.faz

N;

Uma senhora alleraã se propõe a leccionar,por casas particulares ou collegios, piano e can-to, francez, inglez. allemão e desenho.

As pessoas que quizerem se utilisar de seuprestimo dirijão-se, para tratar, ao logar e casaacima indicados.

NOITE DE S. JOÃO1'ublicadoeá venda em casa deE.eíl.

Laemmert o novo

UO

f##nniii#Arte »Je fazer «_ualctuer fogo cie artifi-

«..o e baiões aeras-atieesannotado de explicações sobre as quantidadeschis differentes drogas e matérias que se empre-gão nas principaes peças de fogo rie artificio,e acompanhado de um tratado sobro 03 balõesaerostutieos (chamados machinas), a maneirade os confeccionar e o modo mais usado de ia-•/.e-los subir. Um volume em S° de nítida impres-são c bom papel; encadernado, 4$ , e em bro-_hu.a,_$.

• .

Vendem-se, no deposito da rua Direi-ta n. 16, sobrado, charutos unicamentede Havana, das fabricas "Salvadora, Per-feccion, Larranaga, GuipuzcoauaeVi-gilancia, cujas marcas são as seguintes:

Regalia imperial. idem Londres, idemEspecial. Meia Regalia, Conchas, Tra-bueos, Brevas. Elegantes, Panetelas,Caballeros , Cylindrados, Prensados.

^Londres, Damas e Communs.

Diligencias de Itaguahy.Continuão a partir de defronte do museu

ás _ horas da manhã a 25, 26, 29 e 30do corrente, c a 3 e 4 de julho: por cada passa-gèiro 8^000: e de Itaguahy parto do Hotel doCamargo a 21 e 28 do corrente, e a 1 e 2 de julho.

Os bilhetes continuão-se a vender na rua doUo.nde u. 46.

IGUELque

comprou a Paulo Leite Ribeiro o seu estabele-cimento de ferragens, sito á rua da Candelárian. 49, como consta da escriptura, passada pelotabelüão Castro, em 22 de maio p. p., e lançadano livro do registro do tribunal do commercio,em 4 do corrente mez.

A rua do Theatro n. 13, vende-se velas decomposição finasfrancezas de 5 e6 emlibra, a

140 rs., sendo 1 libra e de 1 até 10 libras, a"120 rs.,era caixa com 25 libras, a *I00 rs., tambem sevende velas de sebo de primeira qualidade, a600, "700 e 800 rs. a duzia, c sendo em caixa com16 dúzias, a 91,10# e 12#. ;tvtA rua Nova do Príncipe n. 1*7, armazém, ven-il de-se matte em folha larga muito superior.

OS administradores da massa fallidade Cosia e Almeida, querendo ultimar arespectiva liquidação, vão pòr em praçaas dividas da referida massa; portanto,rogão aos Srs. devedores que não quize-rem ver seus nomes nos jornaes deviremsatisfazer seus dehitos, até 30 do cor-rente, ria rua Direita n. 15.'-

OS verdadeiros remédios para escrofulas, ou

alporcas, autrases, palparias, bubões, velidese carnocidades dos olhos, fígados baço, mesen-terio, sangue pela boca, sezões ou intermit-tentes, hemorhoidas, sarnas, empigens, que-braduras ou roturas; vendem-se em casa doseu descobridor, na rua da Lapa do Desterron. 54.

PRECISA-SE alugar um preto para todo o ser

viço, de condueta afiançada, e paga-se bem ;na rua do Lavradio n. 156, sobrado.

PRECISA-SE de 5 ou 6 perfeitas costureiras

de vestido, para o Cattete, na rua do Infanten. 9, não se duvida pagar ás mesmas ordena-dos que pagão as principaes casas da rua doOuvidor; para tratar na mesma ou Ouvidor 126.

PRECISA-SE de um pharmaceutico âpprova-

do, com habilitações para tomar conta deuma botica fora da cidade; para informaçõesna rua do Conde n. 20.

PRECISA-SE no Morro da Conceição, rua do

Jogo da Bolla n. 5, de uma negra de boacondueta e de casa particular, que entenda decozinha, e seja perfeita em engommar e coser ;não se duvida tratar por r.nno agradando.

PRECISA-SE de um menino dos últimos che-

gados, que tenha de idade de 13 a 18 annos,e que saiba escrever bem, para caixeiro de umaboa casa de negocio fora da corte; para infor-mações dirijão-se á rua de S. Pedro n. 200 loja.

RECISA-SE saber onde existe FranciscoAntônio Duarto, natural do Porto, vindo para

esta corte na barca Flora em 1851; o mesmo ouquem delle souber queira fallar na rua do Re -gente n. 60.

PRECISA-SE, na rua do Cattete n. 38, de uma

criada franceza que saiba um pouco cozi-nhar c engommar, para servir a uma senhora.

PRECISA-SE de um rapaz para criado; na rua

do Ouvidor n. 40, Io andar.

PUEGISA-SE alugar uma chácara,

para pequena familia; na rua doEspirito Santo n- 55, das 10 horasda manhã ao meio-dia.

PHEG1SA-SE alugar e não se du-

vida comprar, uma prela que saibacom perfeição cosinhar, lavar e engommar ; na ruato n. 5*5, das 10uo meio-dia.

do Espirito San-horas da manhã

QUEM precisar de um feitor idôneo e muito

pratico, não só em administração de roça ouchácara como do tempo próprio para todas asplantações, e que se encarrega tambem do go-verno da casa na ausência de seu dono; dirija-seá rua do Cano n. 116, que achará com quemtratar.

B0GA-SEcasa fallida

VENDE-SE um preto cosinheiro

e propfio para todo o serviço ; naruada Prainha n. 61, canto dadosBenedictinos» armazém de molhados*

VENDE-SE um deposito de mármore.para

agua; cobertas que parecem seda a 50, quevalem 80; capachos a 10, muito largos e fortes,que valem 10600; castões para guarda-chuvas,de todos os feitios, muito baratos; vendem-sena rua de S. Pedro n. 151, sobrado.t> ENDE-SE um crioulo de 25 annos para todoy o serviço, principalmente para o de chácara;

na rua das Marrecas n. 10 (até ás 8 horas damanhã).

YENDE-SE um piano usado para sstudo, por

todo o preço; na rüa Nova do Conde n. 1*14.

\> ENDE-SE uma muito boa besta marchadeira.V Dirijaq-se para vè-la e tratar á rua da Pe-

36, esquina do largo doreira da Candelária nMachado (Catete.)

VENDEM-SE 22 escravos boas pessas, entre

elles ha dous cozinheiros, 1 carpinteiro, 1 pe-dreiro, 1 marceneiro, e 3 pretas com algumashabilidades. São todos pertencentes a um só se-nhor, e que os vende por ter de retirar-se doimpério ; na travessa do Ouvidor n. 94 para osver.

VENDE-SE um moleque robusto ; na rua do

Ouvidor n. 131. j*

VENDE-SE um cocheiro e pagem ; na rua dos

Ourives n. 58, até 1 hora da tarde.

YENDE-SE uma excellente mucama com to-

das as habilidades precisas para uma casa defamilia, é filha da corte, está no seguro e dá-sea contento ; na rua do Sabão n. 135, 2o andar.

YEN DE-SE uma preta (cabinda) com 30 annos,

cozinha, lava e engomma, por preço commo-do ; na rua do Sabão n. 135, 2° andar.

YENDE-SE uma grande situação (por preço

muito razoável), dando grande rendimento,sita no Baldeador, com boa casa de morada depedra e cal; trata-se na rua dos Pescadoresn. 93. ¦

VENDE-SE 600 braças de terreno próprio, todo

elle em mato-virgem, com boas madeiras delei, a AO0 a braça, defronte da Ia estação da es-trada de ferro, com 400 braças de fundo ; tra-ta-se na rua dos Pescadores n. 93, é pexinxa,porque só das madeiras tira-se o dobro daquantia.

Manoel Antônio de Magalhães Calvete João Antônio de Magalhães Calvet,rogão aos seus amigos o caridoso obse-quio de assistirem ás missas que por ai-ma do seu finado irmão, Raphael MariaCalvet mandão celebrar no dia 19 do cor-rente ás 8 horas da manhã, na capelli-nha do cemitério de S. João Baptistadesta corte, e na igreja de S. João Bap-tista, em Nictherony.

ainda aos devedores dade José Rodrigues Soa-

res hajão de vir pugar seus débitosou entenderem-se a respeito na ruado Gano n. i65, para evitarem quesuas contas sejão ajuizadas e tiecla-raüos os nomes dos que se ignora amorada. _____

RECORTA-SE babados para vestidos, visites

manteletes, para o que se receberão novos

Sepulta-se hoje, pelas 9 %epulta-se üqje, pelas y % horas da*manhã, no cemitério de S. Francisco dePaula D. Justa Monteiro da Conceição,sahindo o corpo da rua das Violas n. 35.

Parleira.Viuva IBuiiout Hersclicid,

mestraparteira da faculdade de Paris e do Riode Janeiro, por seus conscienciosos estudos noshospitaes e uma longa pratica, recommenda-seao respeitável publico desta corte. Toma pen-sionistas, e consulta todos os dias; rua da As-sembléa n. 102.

M.M DUPONT BERSGHEIDHeS.auimc

aus dem horzogthum Luxemburg privolegirtdusch die facultoiten von Paris und Rio Ja-neiro empfiehlt soeih ihreu geehrten laudsbu-ten dusehlouge praxisuberniment pensiomstennud ist zu consultiren alie tuye in rua d"As-sembléa 102.

Especialidade de fogões os mais moder-nos e perfeitos, afiançados.

Chupas para fogões de ferro fundido e ba-tido.

Fornos e caldeiras próprias para os ditos.CJanuo para chaminés e para estufa.-Moinhos superiores afiançados e torrádores

para café.Louça etrem de cozinha de toda a qualidade.Camas, mobílias de ferro e muitos outros ar-

tigos do mesmo negocio. Continúa-se a venderpor preços menores que em outra qualquer parte;na rua de S. Pedro n. 88, em frente á igreja.

N. B. Encarrega-se de assentar as chapas epertences de cozinha.

36 Rua de S. José 36Freire & Comp. receberão pelo paquete in-

glez um completo sortimento de luvas de lã eseda, pretas e mescladas, e de cores e castor parao frio ; um variado sortimento de collarinhosde linho para homem, feitios modernos, lençosde seda para homens lindos padrões, para bolso.

SBtâ?y^ Vendem-se grandes bixas de Ham-<^r burgo, aos milheiro3, centos e a varejo

até uma, e tambem se appliçao,tudopormuito menos que em outra qualquerparte; na rua da Quitanda n. 14, loja.

MUDANÇA Vli IiAijÍI$wà mêwêk

RELÒJOEIRO E OIÍRIVES

JÚLIO BÓUI_Tf_RÜA DO OUVIDOR j\. 90 A, AO PÉ DA DOS OURIVES.

JCIi-O BOVLTE tem a honra de participar ao respeitável publico em geral, e particularmente aos seus freguezes _ amigos, quemudou a sua loja de reloJ___ro « ourives para a casa acima, onde tem a offerecer-lhes um novo e considerável sortimento de riquis-simas jolas de Paris, soberbos e superiores relotclos l-iK-ezes e suissos para algibeira, bem como para cima de mesa e para pa-rede, el-rononietros de marinha dos mais celebres autores.

,A regra da casa é: —Vender barato para vender muito, E VENDER MUITO PARA VENDER BARATO.A nova loja tem por distinetivo um globo de ouro.Não poupou nada para tornar este estabelecimento digno do illustre publico, dos embelezamentos desta capital e dos progressos do

Império do Brasil, em conseqüência do que pede e espera toda protecção e concurso.

GRJjrDE FABRICA DE MASSASDE TODAS AS QUALIDADES AO DS0 DE IÍALI _

126 RUA I0VA DO CONDE 126Neste estabelecimento vende-se, em caixa e por atacado as seguintes massas, pelos preços

abaixo:Macarrão, lasagnas e letria, em caixa. . . . 6^000.Massas miudás *. 7^200.

Nos depósitos, praia dos Mineiros n. 53 casa de Cardoso I.nbeck ; largo do Machado, rua doCatete n. 152, grande armazém do Sr. Antônio José da Silva; S. Ohristovão n. 115, do Sr. Almeida,e rua do Rosário n. 113.

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CASA DO PBEÇO FIXO66 RÜA DO OUVIDOR 6G

Vende .sempre a verdadeira a,_;ua dos Aman-tos, muito aperfeiçoadü e bom cdííKécidà pela!»suas virtudes; não confunddo cora as outrasagpuas aununciadas.

Acba-se tambem e.ta maravilhosa nsrna narua d_ Ouvidor n. li'-, casas dos Srs. '1'cyssiere Gàrlò3fJug_nd; é d .Sr. Bernardino J.iarjubpMonteiro dè Aguiar, eni Nitlieruiii. ruu l>iri'iia.*, ;\

59 Rua áe S. Josá 59IÍ0T1CA CENTRAL HOHdíOPATHHIA

PROPRÍEOADE

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hHrr co "tí

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DEYILAC0ÜA E MRCIS0teem sempre um rico e variado sortimento de pianos francezes e inglezes, de grande cauda, meiacauda e meio armário, mandados fazer expressamente para o clima do Brasil, e muito sólidos.

Estes pianos offerecem muita vantagem aos .compradores, tanto porque sustentSo por muitotempo a afinação em tom de orchestra, como por se venderem por preços muito razoáveis, e serafianç da a sua qualidade.

Osaannunciantes teem a sua correspondência directamente com os fabricantes onde se encon-trão os famosos piano3 de

BOISSELOT & FILS.Igualmente alugão pianos por commodo preço e os recebem em troca, assim come •'iicarro-

gão-se de concertos e afinações dos mesmos.

MUSICAS MODERNISSiMAS.Existe sempre um grande sortimento, pois que recebem por quasi lodosos paquete., ludo

quanto ha de melhor gosto neste gênero, e que se vendem muito em conta.Tambem vendem cordas, chaves e tudo quanto é necessário para o concerto de um piano.

8.1Réçebeni-se e aviíío-se com prompt!- gjg

dãòqiià-squer òncçmmendas do nièdica- C*ümentos em tinturas e globüíbs, c achão- fâ^se sempre caixas prompta.. de tod-.s £$aos tamanlios, desde 12 ató 200 iri-tíi~^5camentos, tanto eiu tintura:' como em S8nglóbulos, e de todas as dynamisaçõcs, '£74de _•' até 100a, tudo pelos preços mais - —razoáveis;e bem assim v_ndéni-sè todasas obras publicadas nesta eòrte sobrea bommopathia.

yteiui--V », %'4-nlifc ^f»3 edição da pratica elementar dá _S '

bpmoèbpáthia, pêlo Dr. Mure e .loão Vi-cento Martins, coin grandes e impor-iantes augmentos por P. E. A. de Oli-veira, preço 1(5„000,; 2 vols. encader-nados. Os senhores qne possuem o Iovolume podem mandar receber o se-gundo.

CHAPÉOS E BONÉSGA rua de S. «f«._ié OI

J. KliCII.Lindo sortimento de chapéos de meninos, en-

feitados c simples; bonés do ultimo gosto, develludo, de punuo, de palha e de côuró daRus-sia; chapéos de seda para homens, da ultimamoda. de castor branco e preto, come sem pel-lo; ditos de viagem muito finos de todas uscores; ditos de lontra; gorras bordadas e lisasmuito ricas; camisas, gravatas e muitos outrosartigos, tudo por preço moderado.

iflilliH*lâã-Ç-fl (-"on* r-s-,Vl ''tolo sahiulg-BH|iihda polka

pelo

A luz umapara piano, compo_ttt

profis-or Januário Arvellos'-.ruada deum lindo lrontespicio, representou-do os novos habitantes do mundo, sahindo dalua ; preço, _00 rs. No imperial estàbélècimeiítomusicai de Diniz,

PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO N. 11.

REVISTA DOS XHHATBOS.l»ÜBLlCOÜ-S_-"0 N. 5.

Assigna-se e véridèrse ua typó_;raphiá anie-rieana, de Soarei de Pinho, rua dá Alfândegan. 210; ua livraria imperial doPiuto e Waldemar,rua do Ouvidor ri. 87: chá leju-tle Paula lirito,praça da Constituição n. GL

fieíéa e cliocelale.Geléa de gallinha o mão de vacca, chocolate

QOiuO-Opathico edito france*/. de varias quali-dade_, veude-se eiri porções e a vareio, por me-nos- qüe ein outra qualquer parto ; na rua doCotovelln n 20: confeitaria_OLIVEISA

& BELLO.com c«sa de cambio na rua Direita n. 41, com*prão e vendem apólices, geraes e provinciaes,acções dos Bancos o companhias, deacontãoletras do thesouro. dós Bancos eda praça.

é Dl. _. I.-M-MOSSDI50 CÍSRADOi.

de v.) Ha de sua viagem á í_ tu opaKS.AliKr._eEU O SKU QAaÍNKlií

SA RUA _>í'S PBSdAftOíüfiS 33tlllj Consultas e operações todos os dinHpiJ utt:i_, dns i:: ás 2 horas da tardo.'"_"\ Cbamadcis/Joj- escripto nu cnsVdcso;nsfj re.-iileni:i_, largo do Capim ri) S3!

||;si'RCIAT-tD-_DES:Miile-ittas e operai ..es das vmaniui.-i, olhos, ouvidos e utero.

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^OifkES Íbiviãos & ECHâLIEB.íína «lu Álihiwle&n ií. °í

veniltíun apólices g«3ra_s_iaes>1-U.Al

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(.10 Iild:>íl,çoríipanliias, atliantüo

razóãví"! soJ>i'õ--aslesGÓiilão ieiras do ilie-íiicòs

{irrilll-i

ila PriièS* i Mz ikimlmr m

tmke,r jieiode chi

1 mais

iiltijiêúSmo-*

UJ '- 'ii LV5'£. ».M"" Oiiaseniàjòu acaba de receb

mo paquete um rico sorlinic-atode seiJi». uara aenborá..i o nii* In itlerno, dos preços dè 120. !•!„*( f !ií; jmra cima,chapéos que em qualquer outra parto ven-aein-se pér;!20í o.25f-; tombem i. in do !>alhnabertos,ditos de li alia, do .111 í in¦> tíosto pelos pre*..os dé tígi )O0, to,? -•> {4.0, tódSs guárriecidos deli-tnseflores muiricaa, çhapéog ii pastora)de 50,6/e.80, paia n.oniiíos; ditos parti soiiHoVas e mini-uâsãndàreiri iiá chácara, a'50is6O e.60; enfoitôapára cabeça, de rendas, fitas e velludoa, galões,litas paia enfeitar vestidos o tudo quanto hademais nioderri"'; vestidos, liras, entremoioa, bor-dados, rnaritolètea é tudo quanto diz respeito amodtus. As pessoas que a (pjivserem honrarcom a sua confiança, serão muito bem .sorvi-dag. Incúmbe-ne da aprompiar com miiitubrevidade vestidos para senhoras e meainos,de lavagem dé v.bapéos e de qualquer obracom perfeição, tudo por preços muito razoa-veis, e um grando sortimento de perfumaria,, eobjectos de fantasia.•2010.0

Fugiu, em janeiro do corrente aníio, a pretade nome .loanna, Bengucla, de estatura regu-lar, reforçada, idade 20 aunos, de e.òr fula. comuma mancha preta ua face direita, falto de nmdos dentes da frente e andar affectodo e aprea-sado; vendia doces em uma bandeja que levoue consta que se intitula forra. Protesta-so con-tra (mem a liver ácòutada e gratifica-se com20# a quem a levar á rua do Hospício n. 23"/.

53 Rua dos Ourives 53

»j»'_w5_m®& mmmAOS SRS. CAPITALISTAS

_í* V"éride-_e uma bonita chácara com3i excellente casa, contendo muitos .eV* bons commodos para numerosa fami-"@

lia, tem agua potável, no corrente eJ« frutas do paiz. E' uma propriedade^P. acabada recente e inteiramente própria__**: para uma família de tratamento; j?ara

4*u ver e tratar dirijão-se &, mesma, s:¦Jf liio-Comprido, junto áCaixa d A

Traspassa-sea chave da lojji da rua dos Pescadores n. Oõ, comcmsentimento do senhorio; para tratar, na ruadoa Luteeiros ii. 35.

sita nogua.

moldes; na ruaDame de Paris.

do Ouvidor n. 152.—A Notre

RECEBERÃO-SE ultimamente, para serem

vendidas, diversas casas e chácaras; as pes-soas que pretenderem dirijão-se á rua dos Pes-cadores n. 03.

RAPÉ Princeza de Lisboa, fresco e superior;na rua da Imperatriz n. 13'.), loja do-canto.

Tamaras e frutas crystalisadas.Acaba-se de receber de Marselha pelo vapor

sardo Gênova, tamaras muito superiores a "700

réis a caixinha, e frutas crystalisadas a 1„300 ;na casa do naturalista

60 Rua ile S. ãomé 6©

O Dr. Jacintho Rodrigues Pereira Reismudou-se para a rua do Hospicio n. 42.

Extracto de agna de colôniaDuas ou tres gotas deste celebre extracto

offerecem maior vantagem do que a agua decolônia é de um aroma mui agradável e bas-tante refrigerante, ete., e torna-se recommen-davel para usos medicinaes ; no deposito dasperfumarias inglezas, 26 rua da Ajuda.

Acha-se no prelo o

DICCIONARIODE

Consoantes da lingua portuguezaPor «Fe __©rl-ci*t© de S. S.

Subscreve -se nesta typographia e em casa dosSrs. Laemmerts, rua da Quitanda n. T. ; 1 vo-lume em 8o de cerca de 300 paginas, nitida edi-ção, preço 50 , que será elevado depois de pu-blicado.

FUNDIÇÃO DE FERRO.178 RUA DA SAÚDE 178

Adão Urbach, antigo mestre fundidor ao arsenal de marinba desta corte, participa a to-das as pessoas que o honrarão com sua confiança, que elle se encarrega de fundir peçaspara machinas de vapor e de engenho, de qual-quer feitio, desde as mais grandes até as maispequenas , ornamentos para grades, camas eti-ruras, emfim tudo que pertence á sua arteQuanto ao preço e actividade nada deixa a deseiar.

N.B. Compra tambem ferro fundido velhorecebe encommendas para a3 províncias.

7RuadoOimdõr{37

VERDADEIBAS PILEME I

F(5__

m;aí11i.ntíQUE PURGA _ PURIFICA 0 SANGUE

_m_ Mi-TO-ii). ¦Estas pilulas são uteis a todas as pessoa3 que soffrera dores e peso de cabeça; rececação do3

intestinos; devidos estes effeitos a affecções hemorrhoidaes, aquellas que sóffrem hj-lropesiase ataques de erysipellas, &.

Único deposito na rua do Sabão n. 139, pharmacia,es» frente ao B»m Jto«6-(*.

N. B. Prevenindo a semelhança ou contrafacção, declara-se que os envoltórios que cobremas caixas são em tinta verde, na tampa o retrato e sobre a fita a firma do próprio punho.

... m DOS |2| OlJRIVi

JBlr_B___#_iC_f $£ V_U£i_Hr:5&_l

E_

Nesta casa sempre se acha. üríi completo sõrlinienlo de relógios ilo.^ autores osmáisafa-inados, chronometros, meios chronometros, relógios patentes ò librizontaes déouro, plaque,prata, prata dourada; assim como corrente- transulin _; chaves e siríétés de. ouro de lei edomais apurado gosto, sendo tudo afiançado. As suas relações na Europa permittem-lhe de darmuito mais cin Conta do que em qualquer outra parte.

Vende em porção e a varejo.

- i- wm i idip.Rua do Ouvidor u. í_61., esquina da dos LaíoeiroSfteem a honra de participar ao respeitável publico desta corte que abrirão seu estnbelecimen-Oi.

j onde sempre se achará o maior sortimento de roupa feita para homens, senhoras e crianças; todo3-I os artigos de viagem, como malas de couro, saccos, etc. ; chemin âeferfe bolsas ou alfòrge. ¦ urai,- vtumuu aui-iiuu-nto de sapatosue pqrracna, cie potamas curtas e compridas, paletós e pohcbes de-I dito; um sortimento de chambres do mais apurado gosto ; assim como uma linda collecção-de.j gravatas de todas as qualidades; bengalas e chicotes, chapéos de fantasia e bonés de panno, vel-'í ludo, seda e couro ; meias curtos, camisas de lã e algodão, ceroulas de linho. dita ile _1_rn____

RELOJOÂRIÂ{ camisas de morim, brancas e de cores, ditas coin peito, punhos e eõllarinho dn linho ;' roüpõWdei" montar para senhora, bonés e chapéos enfeitados para crianças.

Todos os paletós, casacas, sobrecasacas, pellisse_, loins, raglans e colletes, sendo feitos en_nossa casa de Paris, que possue um dos primeiros contramestres daquella capital, podemos*garantir a perfeição e o gosto mais modernos nos supracitados vestuários.

tjf •

m\ DOS OURIVES N. 137ESQUINA Di DO SABÃOAgencia geral de relógios inglezes e suissos

cin m mm raçiTUDO SE VENDE BARATISSIM0

SELLO para cartas e jornaes, na rua da Impe-

ratriz n. 139, loja do canto.

gelo e maçãs muito superiores" 00; vendem-se na con-feitaria da rua Direita n.SORVETES

.em meias barrieas a 10;

10LOJA.

ÜMA. senhora brasileira de muita capacidade,

sè oiferece para governar a casa de algumsenhor viuvo, ou mesmo alguma senhora viuva,não exige paga, sanbendo cortar, coser comperfeição; a pessoa que do seu prestimo precisardeixe caria no escriptorio desta folha com as im-ciaes U- T. L. C. '

Ü-M cozinheiro fraucezincumbe-se deapromtar

Qualquer" -autor para fora, com asseio e pon-tualidade, tomue... e.ncamgasé de.lr eo_i-nhar tanto na cidade como fora; para informa-ções na rua da pedreira da Candelária u. 13.

as

recebe todos os mezes de Paris o que ha de maismoderno para enfeitar, vestidos, luautele-tea e sabidas de baile; taes como:GALÕES, FRAM-JAS, RENDAS, VEI._.1I_H-

_hos E riTAS de todas as qualidades.Acha-se na mesma casa uma linda eseolba

de "ge _íG_-3 ricamente enfeitadas, para bai-les e soirées. y

airvas-ss sn <3A.ss<já de velludo cam vidrilhos, ditos de <lt»s com OAres da ultimamoda.

RICAS GRIHALOÀS de-lòres para baúes, ditasditas para -_ol**í_» e stíadrob»».

€«.-.^.fllirillOt- borãados e de guipure."rs$*_-l»eS B »;•©_:<-__« de c_ian.as e para

baptisados, por preços moderados.

iili.om grando quantidade de espeib.1 das fabricas dt

ilWUlIiISfOBn ni-k__ui

n • , , ,. . * rança, Saint GoLain. SaintQuinn Cirey, na rua do 0uv»/a0r n> ^3, 'ud^sya^^ssí<í_5ísf sas ?^3tíHí_ã__i_£, h°_ T*&oa>qutt-pleto sortimento de todos os objectos perter o&r V»'vISuSíS-^&SS^ para b»m^eUa**- «»»-de dourar igrejas c salões, restaurar PÜiti' -_"r 3 $ P,mtura' de todos os gêneros. Incumbom-B9

NB Oual_uer encommenda t__*- cst* e rc.trilÍ03; tambem deita-se aço em espelhos.esmero ME yT^stod^fJ^ u RÔrto> como I>ara fófa delIa* sera P^mP*a ™m

RELÓGIOS LEGÍTIMOS INGLEZES,12 A RUA DA CANDELÁRIA 12 A

151 RUA DO OUVIDOR 151K"»TBE A UVA DA VALIA E O LABCO DE S. FBAWCISCO.

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Os Srs. doutores encontrarão em sua loja esqueleto desarticulado, caveira, peças de anatomia,etc., instrumentos para diversas operações, uretrotomodeRébar, dito de Ricord litholriteur, litho-tomo esmagador de Chassaignac, caixas de amputação, de trepanação e reseccação, de lithotrlcia, departo, de catarata, dita de ventosa, estojo de anatomia, e curativo pequeno e grande.Os Srs. dentista encontrarão todos os instrumentos próprios para sua a.rte.Riço sortiqiento de canivetes de todos os feitios, de 1 até 15 folhas, facas de viagem, navalhasafiançadas, tesouras de todos ós tamanhos e de primeira qualidade, fundas e suspensorios paraescroto, velae algalia de gomma.

RP d iflIDli liin C7ÃDS

rsMM11 _(Dmip.9AGENTES DE M. J. TOBIAS E COMP.,

DK

20 ALITSKPOOL.

RUA DO HOSPÍCIO 20 ANeste estaoelecimento se aehão os .melhores e os rnais aperfeiçoados relo gioslque se fabri

eão Os Mnios-CHRONO_iETao3 merecem a attenção dos entendedores; o os da nova invençãochamados segundos compostos, são, sem exageração, o mais bello trabalho que sa tem upr.._ntado aqui.ou em qualquer outra parte do mundo.

Os preços sao commodos, segundo a obra, e iodo o relógio destes fahnzavtss é aliançaâo.Concerta-se toda a obra pertencente á relojoaria.

]L J___________]_________P-__K$_R-_^__*''>^

M

Page 4: Barreto. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1857_00164.pdf · ¦.:s**irY'sTf,TÍ-,í:'¦¦.-'-- ¦ '¦'-'-¦ _-"""' Y^-v ¦ *&&* jul ir. MMI DJB Jü-IS-BXMO, T£RÇA-l.--__liML

COMUM jra&WJÜMMl^ pra mM *****

ESPECTACULOS I

I.W/%

10j?0004#00.2^500L.500.1#000

TUEATRO LYBIGO FLUMINENSE.COMPANHIA ITALIANA.

I LT1MA RECITA DE ASSIGNATURA'-Terça-feira U) dc junho ãe 1SS7.

líepresentar-se-ha a nova opera em_3 actos

l§-A____.x_«-<^£7 C__»^^ ^^yb^^OS'^**-*-uma das mais modernas composições do mestre

Pedrotti.Começará á3T_ horas.

Os bilhetes de camarotes, cadeiras, e geraesachão se á venda desde hoje no escriptorio dot heatro.

Com esta recita termina a corrente assigua-

tura, e acha-se aberta outra por 20 rgcitas aos

prêçòs seguintes:Terceira ordem .

Quarta ordem- •Cadeiras de Ia classeDitas de 2a dita .Goraes ....

Oa logares não assignados terão preços varia-

veis, e serão marcados nos annuncios de cada

espectaculo.().- preços para 03 Srs. accionistas são os mar-

cadoa na ultima reunião da assembléa geral.Nesta us.igna.uira serão apresentados os novos

artistas, esperados da Europa para formarem

uma companhia a mais igual e completa que

tem tido esta theatro, tanto no que diz respeito a

primeiros artistas como a coros, aüm de poderdar-se grandes operas.

03 artistas esperados são: um soprano e um

meio soprano de grando mérito, outro tenor e

outro barytono da mesma esphera, um segundo

tenor, mestre, regente da orchestra, alguns pro-fessores, scenographo, e mais coristas de ambos

os sexos, e um par de bailarinos.A primeira estréa será a da eximia cantora

M.,ue Laborde, que deve chegar por estes cinco

dias, no vapor'de Gênova: as suas primeirasoperas serão Somnambula, Luciare Puritanos,

alternadas com Ernani, Traviatâf 'Provador c

Norma.A nova a.sigiiatura começará com a represen-

tação do Ernani, no dia 18 do corrente.Os Srs. accionistas são rogados a mandarem

realizar a sua assignatura no escriptorio do

lheatro, até o dia 17 do corrente ao meio-dia, alira

tle podor-sc dessa hora em diante dar aquelles

camarotes da l" è 2?' ordem que uão forem to-

mados a pessoas que por elles se empèhhãò.

THEATRO UE S. PEDRO DE AI.GANTARA.MERCREDl 17 -Ii:iNT 18-."-

Sous le pilroQigc dc Mi", le ..i__i?.iul_u. JoãoCaelaao dos Sanlos.

Grande .épréaèntatiòu extraordinaire au bené-lleé de Mr. Prosper Fleuriet, ex-chef d orches-tra de la compa. uie drãmátiqüe française, etiie Mr Sardou, barvton houtle dèstnéatresde Bn. íios-Ayres et de Montevidéo, aveclecmioour. dpsíoteres.é de M",e. .Tacobson etl.evi. ede Mr. Anibal Elena,pianiste.

Prémière réprésentation de

LES NOGES DE JANNETE.

Pièee comique endeux acteâ. par Mg. MichfllCarré et Jules Barbier, musique deMr. VictorMassé. _

•'-.-- niSTRIBUTION.

.íean. . .

.Teannetto.Thomas .Petit-Pierre

M. Sardou.Mme. Jacobson.M. Michel.Mme. Prosper.

Chceur de paysans."i I_TERMÈnE.

Io Ouverture à grand orchestre. .2o Fantaisie pour la main gaúche sur la Nor-

me de Bellini executée par M. Anibal Elena;Ad. Finugalli. ¦: , . . _T

3° Grande valse par le maestro Luizi Venzano,chanté par Mme. Jacobson. :

4° Grande fantaisie pour le piano executée parM. Anibal Elena.

Prémière réprésentation de

LE MAITRE DE CHAPEUXPièce bouffe en un acte, par Mme. Sophie

Gay, musique de M. F. Paer.

DISTEIBUTIO-..

Barnabó, maitre de chapelle. . . M. Sardou.Gertrude, sa cuisinière MmeLevy.Benetto, neveu de Barnabé . . . M. Michel.

L'orchestre, composée des meilleurs profes-seurs de cette ville, será conduite par M. Prós-per Fleuriet.

Orãreãuspectacle.

Io, Le Maitre de chapelle, 2o, intermède , 3o,Les neces de Jannette.

S'adresser pour les billets directement à M.Chanhomme, rue da Carioca n. 43.

ser, 82,000 saccas. As cotações para carrega-mentos superiores são de 11% por libra. O mer-cado fica firme. .

Em ser em todos os portos dos Estados-Uni-dos, 200,000 saccas. ~ <_;

»altlmõi_- e rhiladelphla. — As co-tações extreíhasde cafédoRiqérfio de 10_.-a-.ifcpn _s "•-*¦

A farinha subia de preço. Dizia-se que as»plantações de Iowa, Missouri e Illinois acha-vão-se alguma couSa arruinadas pela geadaque ultimamente alli cahira.

Os preços que por conseqüência estão em altasão: Baltimore, 0 6 %. New-Orleans, 0 6; Rich-mond, #8_a9.

VAQimrss e_fx___do_.

De MoNTEVinüo e Rio-Gbanoe, vapor brasi-leiro Imperatriz, até 18 de junho.

De Gênova, etc . vapor sardo Conte Cavout;,até 10 de julho. -7

De Hamburgo, vapor hamburgüez petropolis,até 25 de junho. ., . _,

Dos Portos no Norte, vapor brasüeiro Tocan-Uns, até 15 de junho.

Do Rio da Prata, vapor sardo Itália, ate _ade junho. . , ,, ,,

De Antuérpia, o vapor inglez Hyãaspes, ate4 de julho.

Rendeu a alfândega hoje ~q . _?SDesde o principio do mez 558:i^i#oio

633:8181243

27:Í35#455103:612*299

THEATRO DO GYMNASIO DRAMÁTICO.

O beneficio do actor Graça, que devia ter lo-gar hoje, fica transferido para quando se an-nunciar, por ter adoecido a actriz a Sra. MariaVelutti. O beneficiado pede desculpa desta falta.nvoluntaria.

i ¦________—_

BARRACAÜiÉI (CillPlE-flI.EM FAVOR DA COMPANHIA DO'TSLbSS. -Hoje, 16 do corrente, se o tempo der logar,

haverá um lindo e variado divertimento que re-matará com o engraçado

THEATRINHÜ OE BONECOS-Começará ás 1 _ horas da noite.Preço das entradas; galerias, 10; geraes,

500 rs.

Total

Rendeu o consulado hoje..Desde o principio do mez

_L OvcLl* ••••--•••••• •

Rendeu a recebedoria hoje 1ã_:i_õ-_ã_Desde o principio do mez id4.oi<ffA»

Total 148:431f876

130:741*754

13:919*641

Café «mbarea-la p*l» ••¦¦•ulado nodia 1* de junlio.

Rostron (New-York) 4,008 saccas; Maxwell(Phüadelphia) 1,150; E. Boje (Hamburgo) 1,600,B. Lecocq (New-Orleans)52,100; U. Stengel, 1, .01,E. Pécher (Canal) 542;"diversos (Porto) 4.

«Total ll,105saccaa.Desde o Í° do mez . . . 60,278 »

tt_aipi>!____<Biii>-

PARTS COÉMEIíMLPraça, 15 de junho de 1857.

Não houve cotações, e pouco se fez na praça.._«¦-_¦ k t-. .ac_r._-_ai*x»*»"-*

Fomos obsequiados com as noticias dos Esta-dos-Unidos até 'AO de abril, são as seguintes:

IV.w-Yoi•!_, 23 de abril. —Café.—Vendo-rão-se durante a semana, que terminou nestadata, 9,000 saccas, dc 11 a 11 % e 11._ cents.O mercado lica firme, melhorou '-. cent. emlibra.

__evi-4_r__an_, 2 4 de abril, pelo telegrapho.— Caí-É. — Vencleu-sé na semana 0,200 saccas.Importarão-so 5,000 no T. W. Rowlanã. Em

MANIFESTOS.BARCA NORTE-AMERICANA — SAM SL1CK —

KE FRANKFORT.

Pinho : 200,123 pés. Vem a Baird Lecocq& C-nnp.

ESCUNA INGLEZA— QUEEN OF THE WEST —

DE LONDRES.( Por franquia.)

Arroz: 3,300 saccos. Vem a John FreelandBARCA INGLEZA — MEDORA—DE LIVERPOOL.

Aço: 107 fechos a Ireneu.Calçado : 13 caixas a Clark. — Carvão : 50

toneladas a Ireneu. —Cobertores de lã: 6 far-dos a Mackay. _ 7-

Fazendas de algodão: 122 vols. a Clegg, 94a Plowes, 84 a Bradshaw, 16 a Warre, 60 aHowdenT 58 a Mackay, 58 a Santos Junior, 42 aWatson. 41 a Andrew, 40 a Rostron. 32 aPhipps, 25 a Ker, 24 a Ewbank- 22 a GomesPacheco, 20 sr Moon, 18 a Finnie, 11 a Harding,11 a J. Moore, 1 a Astley, 5 a Durham, 5 aScott Hett e 2 a Tranghiadi. — Fazendas de la:30 vols. a Clegg, 20 a Andrew, 9 a Plowes, 7 arhipps, 1 a Durham, 4 a Ewbank, 3 a Warre e

a Petty. —Fazendas de linho: 41 vols. aWatson, 20 a Phipps, CO a Astley, 15 a Ewbank,13 a Plowes, 10 a Rostron, 4 a Watson e 2 aDurham.—Fazendas mixtas: 5 vols. a J. Moore,

a Cegg, 3 a Moon e 1 a Ker. - Ferragem: 16vols. a Ireneu o S a Durham. — Ferro : 3,042barras e 128 fechos a Mackay e 701 barrasa Ker.

Louça: 44 gigos e 31 baíricas a Ker..-Machina de lavar: 4 caixas a Ireneu. — Man-

teiga: 20 barris a Santos Junior. — Meias : 1caixa a Gome3 Pacheco. ú_ -

Objectos diversos: 3 caixas a Durham.. Panellas de ferro: 520 àDurham..—'Saccos vasios: 10 fardos a Rostron.

Tapetes: 3 vòlsV a, _?hipps.Vidros r 4 barricas a .varre.

GALERA PORTUGUEZA— CAMPÕNEZA— DO PORTO.

Azeite: 15 barris à_5á Passos e.8 arJ: A. Gon-çalves Santos.-1-Azeitonas: 1,500 ancoretas aJ. J. dos Reis e 7 a F. de Mattos Trindade.—Arcos de páo: 80 rodas-a B. Alves Barbosa.

Bijcuteria: 2 caixas a Carvalho e Rocha elaD. J. Leite Guimarães.—Cabos: 3. fardos a A. F.Alves.

Caixas desmontadas:-62 vols. a J. Antonio dosSantos.—Canastras: 12 a J. Lopes Coelho.—Ca-pachos: 1 vol. a M. Pereira dos Santos.—Carnes:8 vols. a Coelho da Rocha, 1 á D. Alves Moreira,1 a C. A. Meira, laF. de Mattos Trindade, 1 aIzidoro de Souza Rocha ela José Ta ves Coelho.—Cestos vasios: 260 a J. Lopes Coelho e 8 vols.a B. e Mangueira.—Chumbo: 200 barricas aEwbank.—Cobertores de lã: 1 vol. a F. JoséBernardes.—Colla: 3 caixas a A. Ferreira Alves.—Cordas: 10 pacotes a Sá Passos.—Cordovão: 12a A. J. Pereira Cruz e 8 a Carvalho e Rocha.

Doce: 1 caixa a Mendes Martins.Ervilhas: 1 sacco a M. Pereira dos Santos.Fazendas de linho: 1 caixa a Carvalho e

Rocha.—Feijão: 120 saccos a J. Antonio Gon-çalves dos Santos.—Ferragem: 2 caixas a J.Teixeira da Silva e 1 a A. Ferreira Alves.

Livros: 1 caixa á ordem.—Louça: 8 vols. aF. J. Castro Leite, 6 a Corrêa e Souza e 4 a F.Silva Carvalho. '¦¦ „.#.,-?-,

Objectos de armarinho: 1 caixa a E. Villela.—Objectos diversos: 2vols. a Arnaldo José daSilva, 1 a Braga-unior e Palha, 1 a Sá Passos e1 a Sá e Teixeira.

Palitos: 3 caixas a Braga Junior e Palha e 2 aJosé Borges da Costa.—Pomada: 1 caixa a SilvaCoelho.—Plantas: 3 caixas a F. José Bernardes.—Prata em obra: 1 caixa a Azeredo Lage elaF. Ias Casas dos Santos.—Presuntos: 15 barrisa Carvalho e Rocha, 4 a José Antonio Gonçal-ves Santos, 2 a Pinto Saraiva, 1 a Manoel Pe-reira dos Santos, 1 a A. Ferreira Neves elaCosta Brandão. . _

Retroz: 4 caixas a Z. Oliveira e Souza, 2 aVieira de Garvalho, 2 a Pereira Guimarães, laCarvalho e Rocha e 1 a Sá Passos.—Rolhas: 23canastras a Sá Passos e 2 barricas a CunhaGóes.

Velas de sebo: 50 caixas a Rocha Brito.—Vi-nho: 10 pipas a Araujo Gomes, 10 aKhnge-lhoefer, 5 ditas e 20 barris a A. Joaquim Cer-queira, 2 ditas e 3 ditos a Silva Coelho, 4 meiaspipas a José A. Gonçalve3 dos Santos, 1 meiadita e 1 barril a D. Sequeira Queiroz, 31 barrise 52 caixas a I. Antonio dos Santos, 20 barris aG. Costa Corrêa Leite, 9 aM. D. Gonçalves Pe-reira, 8 a Silva Netto, laJ.J. Moreira Freire,62 caixas á ordem, 20 a A. Ferreira Alves, 5 aGomes Pinheiro, 2 a Manoel José Brito Junior e1 a F. José Leite Lage.

Hârding.—Folha de flandres: 20 caixas a A. P.Gomes. , __.

Linha de algodão: 6 caixas a Harding.Manteiga: 100 barris a Cantor, 60 a M. J. aa

Silva e 50 Phipps. , .,Panellas: 892 a Petty.—Pianos: 1 a J. Moore.Saccos vasios: 5,000 a Rostron.—Secante: 5

barricas a A. P. Gomes—Soda: 4 barricas aPetty.

Vidros: 1 barrica a Durham.Zarcão: 20 barricas a A. P. Gomes.

BARCA AMERICANA— R0EBUCK—DE RICHMOND.

Breu: 200 barris.—Farinha: 3,615 barricas e300 meias. Vem a Rostron Dutton e Comp.

BRIGUE DINAMARQUEZ—KAREN—DE LEITH.

Carvão: 228 tons. a Moss e Comp.

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 15.

Gêneros nacionaes..guardente: 114 pipas e 4 meias ditas.—Ar-

roz: 4 saccos.—Assucar: 89 caixas, 2T barricase 80 saccos.—Café: 9,824 ditos. —Couros: 620—Fumo: 115 fardos e 25 rolos.—Jacarandá: 6 _dúzias.—Madeira : 113 dúzias.

Gêneros estrangeiros.Bezerros envernizados: 1 caixa a Blanchóud.

—Herva doce: 30 barricas a Sá Passos.— Fazen-das de algodão: 2 vols. á ordem.—Manteiga in-gleza: 99 barris a Johnston. — Massas: 211 cai-xas a Novaes & Passos.— Objectos para chapéosde sol: 3 caixas áordem. —Passas: 338 caixas75 meias ditas e 90 quartos de caixas á ordem.—Pellespreparadas: 2 caixas a Guimarães & Cas-tro.—Pimenta: 23 saccos a Sá Passos. — Roupafeita: 1 caixa a I. Pereira da Silva. —Velas deespermacete: 300 caixas a Sá Passos.

I_______ _-£_.$&->.EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 15.

Baltimore — Barca amer. Creole, de 322 tons.,consigs. Rostron Dutton e Comp.; manif.3,608 saccas de café.

Bahia—Brig. nac. Pirajá, de284 tons., consig3.Tinoco & Medeiros; manif. vários gêneros.

Marselha—Esc. norueg. Rogolanã, de 210 tons.,consigs. E. J. Albert e Comp.; manif. 2,650saccas de café. .

Rio de S. Francisco do Norte —Pat. nac. Ami-zaãe, de 142 tons., consigs. Alves & Cruz;manif. vários gêneros.

Santos—Vap. nac. Joscphina, de 188 tons., prop.a companhia Santista; manif. vários gêneros.

Santa Catharina—Hiate nac. Rosalina Feliz, de53 tons., consigs. Pacheco & Cassão; manif.vários gêneros.— Hiate nac Conceição, de 41 tons., consig.Manoel Martins Nogueira; manif. vários ge-neros.

Trondjem — Esc. norueg. Norãsljernen-, de 205tons., consigs. Eduardo Johnston e Comp.:manif. 2,0.4 saccas de café.

ÜILIÍÜIJTDB1-Í- ü>& _-D-_ffl_T.

Descargas para o dia 16 de junho de 1857..'___._-. \p£BA. A ALFA-IDBOA.

Navios atracado*.Gal. franc. Ôalcutta, doHqyre.

..^

Brig. ing. Daniel Dyfr, deXiverppol.

JSm saveiros.

Brig. ing. Rother, de Londres.Brig. brem. Gazella, de Liverpool.Brig sueco Cotland, dé Port-Vendres.Barca ing. Ann Mélhuish, de Liverpool.Barca norueg. Olivia, de Liverpool.Barca hamb. Johanae e Helene, de Hamburgo.Gal. amer. Haider, de Lisboa.

Para os trapiches alfandegaãos e despachossobre água.

Barca nac. Imperatriz, de Montevidéo.Brig. hesp. Wifredo, de M(Wtevidéo.Brig. hesp. Panchita, de Montevidéo.

IBrig.

hesp. Miguel, de Montevidéo.Brig. hesp. Peãro Antônio, de Buenos-Ayres.Barca hol. Mercúrio, de New-Port.Barca ing. Queen, de Cardiff.Barca ing. E. Sumpson, de Cardifi'.Brig. sueco Orion, de Cardiff.Brig. sardo L. Mongearãing, de Cardiff.Barca amer. Clara Haxall, de Richmond.Barca amer. Qrey, de New-York:Brig. amer. Monte-Vemon, de Baltimore.Barca amer. Cortilia, da Ilha da Boa Vista.Brig. port. Qnilhermina, da Ilha do Sal.Pat. sueco Telegrapho, da Ilha do Maio.Brig. sueco lãa, de Cette.Brig. hamb. Santos Pachet, de Cabo-Verde.

RECISTEO Df PORTO.SAHIDAS NO DIA 15 DE JUNHO.

Rio-Grande — Brigue port. Saudade, 243 toifsm. Francisco Dias da Costa, equip. 1 -. c. sul'.

Santa Catharina e escalas — Paquete a vaporItibyrè, comm. Antônio Sizisnando Pereira QeJl Jl Jt .^ _ w-. a i. í_ __ -l_. _'l ¦ _ __ _1 _. 1 _-T-k ¦_. _ . ¦ »^-- T_ ._ _- 1

11/lVI/l V, v,«_*-_». <"»—._. --•«••---.•__lv. _ u-cuiAndrade: passags. ManoelHomemPamploi...José Alves da Costa Pacca, Manoel SalustiauòGonçalves Marques, João Baptista de Paiva______________ T_ Anno ri a f_l i trAirn a 1 (_.!__. . _

BARCA INGLEZA—EOTHEN—nE LIVERPOOL.

Aço; 11 caixas a Gomes Pacheco.Bigornas: 2 a Durham.Carvão: 20 tons. a Ireneu.Fazendas de algodão: 99 vols. a I. Moore, 33

a Clegg, 2T a Mackay, 26 a Bradshaw, 22 aDurham, 22 a Rostron,21 a Andrew, 20 a Hogg,20 a Gomes Pacheco, 18 a Plowes, 18 a Freeland,i8 a Finnie, 10 a Sammann, 9 a Ewbank, 4 aHoyle, 2 a Vaz de Carvalhaes, 2 a Paranhos, 2a I. A. Machado, 2 a Dalglish, 2 a Phipps e 2 aHarding. — Ditas de lã: 52 vols. a Clegg.13 a Durham, 9 a Phipps, 6 a J. Moore, oa Petty, 5 a Plowes, 4 a Freeland, 3 aWatson ela Andrew.—Fazendas de linho: 41vols. a Watson, 22 a Mackay, IT a Howden, 5 aPhipps, 3 a Plowes ela Durham.—Fazendasmixtas: 28 vols, a John Moore, 12 a Ewbank,5 a Durham. 4 a Mackay, 4 a Clegg, 4 á ordem,2 a Vaz de Carvalhaes e 2 a Paranhos.—Ferra-gem: 153 vols. a Fry, 98 a Harding. 33 a A. P.Gomes, 32 a Durham ela Petty.—Ferro: 53 _tons. a Mackay, 9 _ a Plowes e 8 % a Gomes Pa-checo.—Fogões: 100 e 1 barrica a Petty e 12 a

DESPACHOS DB EXPORTAgÃO NO DIA 15.

Baltimore — Na barca amer. Creole, RostronDutton e Comp-, 8 saccas de café.

Canal—No brig. sueco Fama, Eduardo Péchere Comp., 540 saccas de café.

_fa .se. norueg. Barãen, Ulrich Stengel eComp:, 1^00 saccas de café.

No brig. sueco Kong Osha, Rostron Duttone Comp., 2,000 saccas de café.

Copehhague—Nobrig. norueg. Vdlhyrien, A.Vagher, 1,000 saccas de café.

Drontheip — Na esc. norueg. Norãsljernen,Eduardo Johnston e Comp., 24 saccas dec&fé

Estados-Unidos — Na barca amer. A. E. Grant,F. Le Breton e Comp., 2.002 saccas de café.

Hamburgo — No brig. hamb. Antelope, ElversBoje e Comp., 1,600 saccas de café,

New-York—Na barca amer. Acme, Rostron Dut-ton e Comp., 2,000 saccas de café.

New-Orleans — Na gal. amer. Timor, Baird Le-cocq e Comp., 1,900 saccas de café.

Philadelphia — Na barca americana Minesola,Maxwell Wright e Comp., 1,800 saccas decafé.

RELAÇÃO DOS VOLUMES SAHIDOS PELAS TRESPORTAS NOVAS DA ALFÂNDEGA, PELA DITA AN-TIGA DA RUA DIREITA, DITA DO ARMAZÉM N. 16,DITA DITO 2 N. 1, DITA DITO 2 N. 2, DITA DA ES-TIVA, PONTE DA ALFÂNDEGA E DITA DA ES-TIVA, DE 8j Al3 DE JUNHO DE 1857, A SABER f

Tres -portas novas,Caixas, 847; fardos, 166 ; volumes diversos,

251. Total, 1,270.

Antiga porta ãa rua Direita.Caixas, 299; fardo.-, 147 ; volume diver-

so, 1. Total, 447.

Porta ão armazém 2 ... /.. Barris, 183; barricas, 30; caixas, 55; fardo, 1;volumes diversos, 670. Total, 939.

Dita ãito 2 n. 2.Gigos, 111. • *

Dita da estiva.Caixas, 2.426; barricas, 1.051; volumes, 2,485;

garrafões, 2,685; barris, 997; frasqueiras, 150;ancoretas, 242: pipas, 48; fardos, 20. To-tal, 10,110.

. Ponte ãa alfanãega e ãita ãa estiva.üàlxas, 105; barris, 16; surrão, 1. Total, 122.

Somma total, 12,99!).

Sl_-_li_5 l_._v_iiS

DAS PROVÍNCIAS.

AlagoasAlto-Aicazou.BahiaCearáEspirito santoGoyazMatto-Grosso.MarauhaoOuro-Preto....Parfi

20 de Abril...24 de Abril.. ..

•1 de Junho..16 de Maio...

4 de Junho .14 de Abril...

9 de Março..20 de Maio...11 de Maio ...14 de Maio....

i-tirahybaf_ t. rjarob uco.ÍPíffana)Pii"uhy ........(Po.'.o-Alegre ... ....K.Gr.doNorte 23 deR. Gr. do Sul. 21 ;ícSt«_ Catharina 14 leS: Paulo 10 JoSergipe 20 'le

. 24 de1 de

. S de

.31 do19 de

Maio..Junho..Maio...Marco..Maio...Maio..Maio,.Maio..Maio..Maio..

AntuérpiaBaltimorei.oalon ,Buenos-AyresCalifórniaHamburgo.::.HavreLisboaLiverpoolLondres

DO EXTERIOR.

1 do Maio...jMarselha24 de Abril...í México

. 30 de Abril...iMontevidéo...3 de Junho., i New-Orleans.

20 de Fever...6 de Maio...5 de Maio...

. 13 de Maio

. 8 do Maio...!

. 9 de Maio ..

Now-York..PariaPliiladelphia.PortoTrieateValparaizo....

5 de Maio...29 de Fever..

f> do Junho..21 de Abril...28 de Abril..

8 de Maio...21 do Abril ..10 de Maio...

8 do Maio...21 de Março.

Baracho, D. Anna de Oliveira e 1 filho; o.Francezes Jonas Levy, J. E. Delostal.

Itajaby — Pat. Liberato, 103 tons., m. JoaquimJosé da Silva, equip. 8: lastro de arôa.

ENTRADAS NO DIA 15.

Londres — 63 ds. barca norueg. Quem Victori,i>350 tons. m. C. H. Fladserut, equip. 12: c. fa-zendas e gêneros a Ker Collings & Comp.

Liverpool — 41 ds. gal. ing. Eclipse, 393 tons.,m. D. Hughes, equip. 15: c. fazendas e gen.vros a Perry Shan & Hawkes ; passags. a mu-lhere 1 filho do capitão, e a Ingleza AmaiMoore.

Leith — 59 ds. brigue dinam. __..«, 205tons ,m. A. From, equip. 10: c. carvão a ArthurMoss & Comp.

Ilha da Reunião — 55 ds., brig. de guer. franc.Entreprenant, comm. o capitão de fragataMotet.

Porto — 44 ds., gal. port. Caniponeza,3ii4 ton:.,m. Joaquim Adrião da Rocha Sobrinho, equip.21 • c. vinho e gêneros a Manoel Ferreira Pm.to; passags. 1 llespanhol e 126 Portuguezes,

Pernambuco—12 ds., barca amer. Roebuck,455 tons., m. Chase, equip. 13: c. farinhaegêneros a Rostron Dutton e C.; pas?ap. oAmericano Ricardo Morton. _

Villa de Santa Cruz — 6 ds., pat. S. Joaquim deNazareth, 02 tons., m. José Raymundo Cor-rôa, equip. 8: c. madeira a José Martins No-gueira.

S Matheus —18 ds. hiate Livramento, 46 tons.,in Manoel Duarte Moreira, equip. 8 : c. lari-nha e café a Jeronymo Piuheiro rie Carvalho;passag. o Portuguez José Gomes Bernardo.

Itapemerim — 10 ds., sum: Boa Harmonia, Mtons., m. Joaquim José de Carvalho, equip. Gc. assucar e gêneros a vários ; passags. |orphãos menores

ItabaDoama— 6 ds., hiate Flor ãe Ilabàpoama,25 tons.-; m. José Eleuterio do Nascimentoequip. 4 : c. msdeira a José Pedro .Monteiro,

Itaguahy — 4ds., brig. Dezaseis ãe Dezembro,190 tons., m. João Veríssimo Peroira, equip.9 : c. café a Cândido José Cardoso.

— 10 hs., pat. Paquete ãe Itaguahy, 113 tons .m. Bento José Lourenço, equip. 10 : o. café uCândido José Cai doso.

Paraty — 3 ds., sum. Joven Paulistana, 110tons., m. Hygino José Matlíias, equip. fl: c.cafá e fumo a Clemente Joaquim dos Santo.Pinto ; passags. Antonio Luiz Ferreira Moura,José Ferreira Loureiro, os Portuguezes Joséde Oliveira Pinto, Joaquim da Costa Macedo,João Marques Braga o 1 escravo a entregai-.

Macahé-—1 d. briguc-escuna Maria, 161 toiism David da Costa Machado, equip. 10: <•café a Peixoto Guimarães ; passag. o Portu-guez José Gomes.

Cabo-Frio —3 ds., sum. Nova Aliança, -12ton...,m. Francisco Luiz da Silva, equip. 5 : c. mau-tlmeutos a vários.

- 2ds., lancha Nossa Senhora ãa Graça,:_.tons , m. João Pereira dos Santos, cquip. 1:c madeira a vários ; passags. os Aliem SesJoão Schwerz e Henrique Augusto AflolloBnre.

Vem eutrando 1 galera sueca a 1 brigue he..|.a-nhol.

I A' barra 1 galera franceza, 1 barca, 2 brigues'

e 2 sumacas.

DOS PRÊMIOS DA 08* LOTERIA PARA A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DESTA CORTE, EXTRAHIDA EM 15 DE JONHO DE 1857

s. Prk1;5

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100®20 .>20®20®20®20®20®20®20®20®

. 20®20® :20®20® [

100®20®20®20®20®20®20®20®20'®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®20®

100®20®20®40®20®

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