bebês devem ser apresentados - o estandarte de...

13

Upload: phungdat

Post on 20-Jan-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Bebês Devem Ser Apresentados na Igreja Atualmente?

Scott Autry

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

2

Traduzido do original em Inglês

Baby Dedications: Are They For The Church Today?

By Scott Autry

Via: ScottAutry.com

Tradução por Camila Rebeca Teixeira

Revisão e Capa por William Teixeira

1ª Edição: Dezembro de 2016

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida

permissão do autor Scott Autry, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-

NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo

nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

3

Bebês Devem Ser Apresentados na Igreja Atualmente?

Por Scott Autry

A Confissão de Fé Batista de 1689 é um sólido, embora não infalível, guia para a vida Cristã.

É a verdade em forma de resumo para que o Cristão use em sua peregrinação aqui na

Terra.

Um dos capítulos desta Confissão aborda um aspecto muito importante da vida Cristã: o

culto na igreja. O Capítulo 22 é provavelmente o capítulo mais notável da Confissão sobre

o princípio regulador da igreja. Aqui está um pequeno trecho do que este capítulo diz sobre

o culto público do povo de Deus.

...o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e tão

limitado por Sua própria vontade revelada, de forma que Ele não pode ser adorado

segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás, nem sob

qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas

Escrituras (Deuteronômio 12:32; Êxodo 20:4-6).

Para aqueles que não estão familiarizados com o “princípio regulador” a terminologia aqui

é um breve resumo do que isso significa. O princípio regulador da igreja busca responder

à questão de como o povo de Deus, reunidos no dia de Deus, deve cultuar a Deus de uma

maneira aceitável, agradável a Ele. Como o culto é “regulado” ou “governado” ou

“controlado” por Deus em Sua assembleia reunida? Afinal, Ele é o Senhor da igreja para a

qual Ele define as regras. No centro disso está o fato de que não somos livres para cultuar

a Deus como quisermos. Esta é a essência da idolatria. Devemos adorar em Espírito e em

verdade. Deus exige que a adoração seja a partir do coração pela fé, mas o modo como

podemos adorá-lO é determinado somente por Ele. Para simplificar ainda mais, podemos

perguntar à igreja reunida no domingo de manhã, “Quais são as ordens explícitas na

Palavra de Deus que os instrui a praticar o que fazem?”, “À lei e ao testemunho” (Isaías

8:2) deve ser a nossa resposta. Mas sobre a apresentação de bebês é assim? Podemos

encontrar qualquer coisa que justifique esta prática a partir das páginas da Escritura?

Para aqueles que não estão familiarizados com a “apresentação de bebês”, isso (com

variações) ocorre mais ou menos assim: Em um determinado domingo de manhã, pais

primeiramente trazem seus filhos recém-nascidos diante da igreja (isso é previamente

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

4

combinado com o pastor). Em seguida, o pastor lê alguma Escritura ou possivelmente uma

declaração de promessa de que os pais são cobrados a guardar esse voto. Os votos são

normalmente relativos a criarem os seus filhos nos caminhos do Senhor, e eles prometem

fazê-lo perante a congregação como sua testemunha. Em seguida, a igreja é convocada a

apoiar e orar pelos pais, enquanto eles elevam o seu novo pequenino. Finalmente, uma

oração dedicatória é oferecida a Deus em nome dos pais e da criança pelo pastor. Simples.

Direto. Bíblico?

Os Dois Pilares

Enquanto você está lendo isso, muito possivelmente existem dois relatos familiares na

Escritura onde a apresentação de bebês é mencionada as quais podem estar vindo à sua

mente. O primeiro vem do Antigo Testamento e é a partir do relato de dedicando Samuel

ao Senhor em 1 Samuel 1:27-28. O segundo é a partir do Novo Testamento na dedicação

de Jesus no templo em Lucas 2:22-24. Estes são os dois pilares em que muitos baseiam o

seu argumento em relação a este ato de dedicação. Mas estes dois pilares repousam em

um fundamento defeituoso. Vejamos:

1 Samuel 1:27-28 diz: “Por este menino orava eu; e o Senhor atendeu à minha petição, que

eu lhe tinha feito. Por isso também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver,

pois ao Senhor foi pedido. E adorou ali ao Senhor”. Aqui, Ana traz Samuel ao templo e

dedica-o ao Senhor de acordo com a ordem de Deus em Êxodo 13:12. Esta lei foi dada em

Êxodo 13:12 porque Deus estava reivindicando o direito do primogênito de Israel, devido à

matança dos primogênitos do Egito durante as dez pragas. Deus poupou o primogênito de

Israel, e agora Ele estava reivindicando direito aos seus primogênitos para o Seu uso

especial e santo.

A cerimônia de dedicação do primogênito era para lembrar a libertação operada por Deus.

Era uma sombra, um tipo de algo maior que estava por vir. Aquela sombra e tipo encontrou

o seu cumprimento em Jesus Cristo, o “primogênito de toda a criação” (Colossenses 1:15),

para que “em tudo tenha a preeminência” (Colossenses 1:18). Não é de admirar que Paulo

diz apenas um capítulo depois em Colossenses 2 que não devemos deixar nenhum homem

julgar-nos com relação a uma festa (Colossenses 2:16), porque todas essas coisas eram

uma sombra, “mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:17). Isto significa que o que foi

requerido na lei dada por Deus a Israel sobre a dedicação de bebês encontrou o seu

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

5

objetivo final em Jesus Cristo. “Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim,

e por ele o Amém, para glória de Deus por nós” (2 Coríntios 1:20). Assim como Jesus é a

semente prometida que esmagaria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15), assim como Ele

é a descendência de Abraão, a Quem as promessas foram dadas (Gálatas 3:19), assim

Jesus é o último bebê nas Escrituras a ser dedicado. Por quê? Porque Ele é a soma e a

substância do que cada dedicação apontava; cada dedicação apontava para a

apresentação de Deus do verdadeiro primogênito, para resgatar os perdidos, cumprindo a

lei da justiça para todos os que creem nEle (Lucas 2:29-32).

Mais detalhadamente Êxodo 13:11-16 tratou especifica e somente com o primogênito

homem. As fêmeas são excluídas. No entanto, para muitas pessoas que apresentam os

seus filhos e fundamentam as suas ações em 1 Samuel 1, as crianças do sexo feminino

são incluídas. Muitos aqui simplesmente diriam que eles usam esta passagem da Escritura

como um exemplo para justificar a prática, não como uma orientação específica.

Ironicamente, os Batistas criticam os Pedobatistas por (pelo menos em parte) batizarem os

seus filhos com base em inferências na Escritura, ainda assim, Batistas admitem que a

mesma coisa que dá credibilidade à dedicação de bebês é a mesma coisa que dá

credibilidade ao batismo infantil, na mentalidade de alguns pais, a saber, a inferência.

Pedobatistas admitem que não há Escritura explícita para batizar crianças, assim como um

Batista teria que admitir que não há Escritura explícita sobre dedicar seus bebês, mas

ambas as práticas continuam. Verdadeiramente J. I. Packer fez referência à prática de

dedicação de bebês como “batismo seco”, pois parece ser formulada sob os mesmos

argumentos que o Pedobatismo.

O segundo pilar para o argumento de apresentação de bebês é simplesmente uma

referência extraída do Novo Testamento de que isso era praticado pelos judeus em

antecipação do Messias durante centenas de anos. A dedicação de Jesus Cristo em Lucas

2:22-24 é o fim da linha no que diz respeito à dedicação de bebês. É a mesma prática

dedicatória que Ana realizou com Samuel. As palavras de bênção divinas de Simeão em

Lucas 2 não fazem sentido se ele não visse em Jesus Cristo a consumação e consolação

de todas as coisas (v. 25; Efésios 1:10; Colossenses 1:20), as quais incluem, entre muitas

outras coisas a dedicação de bebês. Simeão via Jesus como o fim da linha no que diz

respeito a esta prática, porque em Cristo a sombra se foi e a verdadeira substância estava

ali, bem ali nos braços de Simeão. Que o Senhor permita que muitos outros vejam o que

Simeão viu com os olhos do espírito.

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

6

Precedentes Para a Prática

Alguns podem estar dizendo neste momento que uma vez que a prática é mencionada nas

Escrituras não há mal nenhum em praticá-la na igreja. É insensatez, na mente do escritor,

simplesmente assumir que uma vez que algo é mencionado nas Escrituras somos livres

para praticá-lo na congregação reunida. Pode ser um ponto elementar, mas a Escritura

menciona também o sacrifício de um cordeiro. A igreja de Cristo na Nova Aliança quer

começar a praticar isso? Isso é mencionado e, certamente, tem um precedente no Antigo

Testamento. Ou é muito óbvio que esse é um exemplo de coisas feitas no passado? Sem

dúvida, quando alguém começa a pensar desta forma, está em pé sobre um “lugar

escorregadio” que pode ficar muito perigoso, rapidamente. A inconsistência seria o sinal de

um argumento fracassado aqui?

A Confissão de Fé Batista de 1689 menciona coisas como partes circunstanciais do culto.

Ela diz especificamente no primeiro capítulo, sexto parágrafo que:

...há algumas circunstâncias, quanto ao culto a Deus e ao governo da Igreja, comuns

às ações e sociedades humanas, as quais devem ser ordenadas pela luz da natureza

e pela prudência Cristã, segundo as regras gerais da Palavra, que devem sempre ser

observadas.

O leitor deve entender que existem partes essenciais do culto a Deus na congregação que

são mencionadas na Escritura, e há partes circunstanciais. As partes essenciais que Deus

ordenou são coisas tais como a leitura pública da Escritura (1 Timóteo 4:13; Atos 15:21), A

pregação da Palavra de Deus (2 Timóteo 4:2), o cântico de salmos, hinos e cânticos

espirituais (Efésios 5:19), as Ordenanças do Batismo e da Ceia do Senhor (Mateus 28:19;

1 Coríntios 11:23-32) e ofertas (1 Coríntios 9:3-12). As partes circunstanciais de culto

podem incluir uma série de coisas. Aqui estão algumas delas: As circunstâncias da igreja

podem incluir a duração do tempo de culto, que horas começa, se bateria ou violão devem

ser usados para dar ritmo ao canto, se um projetor deve ser usado ou não, se um púlpito

deve ou não ser usado, se você usará eletricidade, dentre outros. Todas as coisas aqui

mencionadas são adiáfora, ou coisas indiferentes. Elas podem ser dispensadas ou não; já

as partes essenciais não podem ser dispensadas.

A distinção útil é esta: as partes essenciais são ordenadas por Deus, as circunstâncias não

são, embora sejam guiadas pelas regras gerais da Palavra de Deus. As partes

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

7

circunstanciais não podem acrescentar ou retirar do culto do povo de Deus enquanto fazem

uso das partes essenciais prescritas. As partes essenciais não são negociáveis. Sem elas

não há culto na igreja. As circunstâncias são negociáveis. Novamente, as circunstâncias

podem ir e vir, as essenciais não podem. A posição da ARBCA sobre o princípio regulador

de culto afirma: “O culto é sempre regulado pela teologia, nunca determinado pelo gosto

pessoal. Esta não é uma questão de sociologia aplicada”. Com isso o escritor concorda

plenamente!

Isso dito, devemos reconhecer que somente a Antiga Aliança ordenou a dedicação de

bebês como uma parte essencial. Em nenhum lugar na constituição da igreja na Nova

Aliança isso é ordenado. Essa não é uma parte essencial do culto a Deus prescrito ao povo

de Deus no dia de Deus. Infelizmente, muitos têm tomado um precedente sob a Antiga

Aliança e tornado a prática na igreja da Nova Aliança. Eles confundiram as linhas (mais

sobre isso a seguir), assim como Pedobatistas fazem com o seu Pedobatismo.

Não parece haver nenhuma consistente diferença lógica entre o argumento de dedicar um

bebê com base em precedentes, e sacrificar um cordeiro no domingo de manhã com base

em precedentes. Se alguém está disposto a argumentar que a apresentação de bebês é

indiferente e simbólica, o mesmo argumento seria de qualquer validade no caso de desejo

de sacrificar um cordeiro em um altar durante o culto de Deus na igreja da Nova Aliança?

Fale sobre precedentes! Fale sobre simbólico!

Por Que Isso Não é Uma Circunstância

“Bem, então, tudo isso é apenas circunstancial”, muitos podem estar dizendo. E muitas

congregações podem corretamente agir desta forma. Eles tomam uma atitude “sem

pressão”. É muito bem se você o faz, e igualmente tão bom se você não o faz. Mas o povo

de Deus deve praticá-lo ou deixar de fazê-lo? A prática de dedicação de bebês é indiferente

no culto a Deus? Ou este pode ser um exemplo evidente de Uzá e da Arca da Aliança?

Novamente, as partes circunstanciais de culto na igreja funcionam de uma forma que não

acrescentam nem retiram do culto a Deus as partes essenciais. Elas certamente podem

ajudar, mas não são essenciais. Aquecimento e ventilação são bons, mas não são coisas

essenciais. Púlpitos são agradáveis, mas não essenciais. A eletricidade é boa, mas não é

essencial. Começar o culto mais tarde pela manhã para alguns pode ser essencial, mas

não é. Estas são coisas indiferentes. Elas ajudam, mas não são essenciais.

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

8

Este escritor receia que o costume de apresentação de bebês obscureça os limites sobre

uma parte essencial do que significa ser uma igreja da Nova Aliança. Isso obscurece os

limites sobre a novidade da Nova Aliança, e a torna em algo que não é de forma alguma

indiferente. Quando se trata do que a igreja é na Nova Aliança, fazendo a distinção entre

as práticas da nação de Israel na Antiga Aliança e da Igreja da Nova Aliança nada pode ser

mais fundamental e fundacional do que o sangue que inaugurou a Nova Aliança (Lucas

22:20). Trazer algo que era praticado na Antiga Aliança para a Nova, sem a revelação

explícita para fazê-lo, não é algo bom.

Se alguém entende a natureza progressiva da revelação de Deus e como todas as

cerimônias, festas e celebrações eram sombras da verdadeira substância, que é Cristo,

então a resposta é simples. Para ser realmente simples aqui, Jesus Cristo foi o último bebê

a ser consagrado na Antiga Aliança, para que isso nunca mais fosse repetido novamente.

Certamente os bebês foram dedicados na história que ocorreu entre a dedicação e a morte

do Messias, mas eles só poderiam funcionar como uma sombra. A luz estava

amanhecendo. A dedicação de Cristo serviu como a última dedicação no sentido do

cumprimento do sinal, e não como o último da história. Os judeus têm historicamente

continuado rituais da Antiga Aliança até a atualidade (2 Coríntios 3:15), embora Cristo tenha

vindo e cumprido o sinal do ritual. Se a vida e morte de Cristo não foram suficientes para

pôr fim à dedicação de bebês, 70 d.C. deveriam ter sido. Sem templo, sem dedicação.

Apresentar qualquer outro além de Cristo na dedicação (ou renomear isso como “votos

parentais”) é obscurecer os limites da singularidade do Filho de Deus. Isso é tomar uma

prática da Antiga Aliança que deveria apontar para Jesus somente, e torná-la uma prática

da Igreja da Nova Aliança e agora dizer que isso é de alguma forma indiferente. A razão

pela qual a dedicação de bebês não é indiferente no culto do povo de Deus na Nova Aliança

é a mesma razão pela qual os sacrifícios do templo não são — eles tiveram a sua

consumação em Jesus Cristo!

Além disso, este parece ser ponto central do livro de Hebreus. Hebreus diz muitas coisas,

porém uma coisa é evidente a partir deste livro, a saber, Cristo é melhor! Ele é uma melhor

esperança, o Fiador de uma melhor aliança, promulgada em melhores promessas, por um

melhor sacrifício, dando-nos uma herança melhor, por uma palavra melhor, Sua própria

pessoa! Oh, leitor, se você perder o significado de tudo isso, perderá o ponto dos pontos, a

história das histórias e o tema central da Bíblia! Jesus não é apenas “quase o mesmo”

quando se trata de Sua pessoa e obra. Sua obra não é indiferente no que se refere ao

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

9

Antigo Testamento. O Antigo Testamento serviu como o tronco e rebento da revelação de

Deus. Mas agora que Cristo veio, Ele funciona como a flor, completa e desabrochada em

toda a Sua glória! Como podemos ler essas coisas e tentar misturar a sombra com a

substância? Oh, de fato, isso é retroceder!

Na verdade, pais, pastores e igrejas intencionam fazer um bom uso da apresentação de

bebês, mas boas intenções podem ser mal orientadas. Não podemos assumir que o que

nós pensamos ser bom, e que Deus assim o considera. Por exemplo, enquanto a Arca da

Aliança estava sendo levada de volta a Jerusalém em um carro de boi (o que era

estritamente proibido por Deus de acordo com Números 4:15), Uzá, seguia ao lado da arca,

e estendeu a mão e tocou a arca de Deus para equilibrá-la, porque o boi tropeçou (2 Samuel

6:5-7). As intenções de Uzá pareciam boas. Quem gostaria que a própria representação da

presença de Deus em Israel caísse no chão e seu conteúdo fosse derramado? Ele

certamente não queria que isso acontecesse. As suas intenções pareciam boas. Deus o

matou por isso. Havia revelação específica de Deus sobre quem deveria tocar a arca, quem

deveria conduzi-la e como isso deveria ser realizado (Números 4:15; 7:9). Não há exceções

nem pontos obscuros. O ponto é este: até mesmo as melhores intenções de culto a Deus,

quando feitas fora da vontade revelada de Deus são inaceitáveis a Deus. Uzá deixou esse

fato tão evidente quanto o seu cadáver.

Conclusão

Coisas como esta alcançam a essência do que significa ser uma igreja da Nova Aliança.

Eu estou dizendo que aqueles que praticam apresentação de bebês não são igrejas da

Nova Aliança? De maneira nenhuma! O que estou dizendo é que esta prática obscurece os

limites. A obra de Cristo pode ser feita muito mais evidente ao realizarmos o que Deus

claramente ordenou que fosse feito no culto público.

Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a Sua própria

glória, a salvação do homem, fé e vida, ou é expressamente declarado ou necessariamente

contido nas Sagradas Escrituras, ao que nada, em qualquer tempo, deve ser acrescentado,

seja por novas revelações do Espírito, ou por tradições humanas (2 Timóteo 3:15-17;

Gálatas 1:8-9).

Assim afirma a CFB de 1689, Capítulo 1, parágrafo 6a. E assim, o leitor deve tomar uma

decisão. É uma decisão que não é (ou não deveria ser) desconhecida para quem deseja

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

10

ser fiel à Palavra de Deus. A decisão é esta: tradição ou Escritura. Escolha com cuidado.

Que o Senhor seja honrado.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria!

__________

P.S.: Agradecemos muito ao Dr. Richard Barcellos por seu panfleto sobre este tema, o qual

forneceu direção e estimulou muita atenção. Seu panfleto pode ser encontrado aqui:

http://www.arbca.com/booklets.

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

11

10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

Facebook.com/oEstandarteDeCristo | Facebook.com/ConfissaoFeBatista1689

OEstandarteDeCristo.com

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

12

2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.