bem-vindo À byd Ônibus elÉtrico À bateria · bem-vindo ao futuro da mobilidade elÉtrica...

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Presidente Xi Jinping e presidente Dilma Rousseff testemunharam a história da BYD no Brasil.

BYD, uma empresa brasileira, inauguração da fábrica no primeiro semestre de 2015.

facebook.com/bydcompany twitter.com/bydcompany youtube.com/bydcompany www.byd.com

Avenida Antonio Buscato, 230 - Campinas | São Paulo | Brasil | CEP 13069-119 | +55-11-2308 8037Rua Oscar Freire, 2250, Cj.402 - Pinheiros | São Paulo | Brasil | CEP 05409-011 | +55-11-2308 8137BYD BRASIL

BEM-VINDO AO FUTURO DA MOBILIDADE ELÉTRICA

ÔNIBUS ELÉTRICO À BATERIABEM-VINDO À BYD

Modelo piso baixo 18m120 passageiros

250km de autonomia por carga

ENERGIA SOLAR

ARMAZENAMENTO EFICIENTEDE ENERGIA

Presidente Xi Jinping e presidente Dilma Rousseff testemunharam a história da BYD no Brasil.

BYD, uma empresa brasileira, inauguração da fábrica no primeiro semestre de 2015.

facebook.com/bydcompany twitter.com/bydcompany youtube.com/bydcompany www.byd.com

Avenida Antonio Buscato, 230 - Campinas | São Paulo | Brasil | CEP 13069-119 | +55-11-2308 8037Rua Oscar Freire, 2250, Cj.402 - Pinheiros | São Paulo | Brasil | CEP 05409-011 | +55-11-2308 8137BYD BRASIL

BEM-VINDO AO FUTURO DA MOBILIDADE ELÉTRICA

ÔNIBUS ELÉTRICO À BATERIABEM-VINDO À BYD

Modelo piso baixo 18m120 passageiros

250km de autonomia por carga

BEM-VINDO AO FUTURO DA MOBILIDADE ELÉTRICA

Modelo piso baixo 18m250km de autonomia por carga

ENERGIA SOLAR

ARMAZENAMENTO EFICIENTEDE ENERGIA

SUMÁRIO

INFRAESTRUTURA

Edição 87 | Ano XV | Janeiro - Fevereiro 2015

24

Nova Friburgo se organiza para implantar Plano de Mobilidade Urbana

Fetranspor

comemora seus

35

EditorialJovem aos 60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Produtos e Serviços

Scania e Itaipu Binacional . . . . .06

M2M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .09

Transdata Smart . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Digicon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Kärcher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

BalançoMercado fecha em queda . . . . . . . . . . 14

EventoFetranspor entrega PrêmioMobilidade Urbana 2014 . . . . . . . . . . 18

Lélis Teixeira faz balanço de2014 e fala de projetos futuros . . . . . 22

Capa60 anos da Fetranspor . . . . . . . . . . . . . . 24

Trânsito

BRT: Foco na Segurança . . . . . . . . . . . . . 31

InfraestruturaNova Friburgo se organizapara implantar Planode Mobilidade Urbana . . . . . . . . . . . . . 35

CampanhaNTU esclarece a populaçãosobre funcionamentodo transporte público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

Terminal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

TRÂNSITO

31

BRTFoco na segurança

EDITORIAL

Jovem aos 60

JOSÉ CARLOS REIS LAVOURASPresidente do Conselho

de Administração da Fetranspor

A Fetranspor comemora, este ano, 60 anos de existência. São seis décadas de um trabalho que começou com a criação da entidade, que recebeu o nome de Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Leste Meridional do Brasil. Reunia, então, sindicatos do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo, com perfi s diferentes, mas ligados ao transporte.

Com o passar do tempo, seu papel foi fi cando cada vez mais claro, sua atuação restringiu-se ao Estado do Rio de Janeiro, e seus esforços se con-centraram no modal ônibus. Adotou o lema "Me-lhor Transporte, Melhor Qualidade de Vida" e, ao lado da representação institucional do setor, pas-sou a liderar mudanças, a buscar soluções para a melhoria do sistema como um todo, conside-rando que a viagem envolve muito mais do que o seu percurso. Compreende desde o trabalho interno nas garagens, às condições dos terminais, abrangendo a qualidade das vias, os problemas de trânsito, a emissão de gases pelos veículos.

Com a criação do vale-transporte, pela Lei 7.418/85, a Federação assume o gerenciamento do benefício em 1988, e se torna modelo de or-ganização e efi ciência para outros estados e até outros países.

Com esta visão, passou a atuar em áreas como meio ambiente, responsabilidade social; em projetos voltados para a mobilidade; na educação corporativa, com a nossa UCT; em tecnologia de cartões e muitas outras, sempre buscando a me-lhoria da mobilidade. Novo slogan foi adotado: “Mobilidade com Qualidade”.

Hoje, com dez sindicatos de empresas de ôni-bus no âmbito deste Estado, a Fetranspor se orgu-lha de pertencer a entidades como a ANTP (Asso-ciação Nacional de Transportes Públicos) e a UITP (União Internacional dos Transportes Públicos), de ser detentora de premiações nacionais e interna-cionais, com vários projetos de diversas áreas, e de participar cada vez mais ativamente da vida da

cidade, seja através do serviço de ônibus das em-presas fi liadas aos seus sindicatos, seja na parce-ria com o poder público ou entidades privadas, ou na busca de soluções para a mobilidade urbana.

Seria impossível abordar aqui toda a atuação da Federação, que conta hoje com a RioPar, hol-ding que exerce liderança estratégica nas frentes de atuação do setor, controlando a RioCard Car-tões e a RioCard Tecnologia da Informação, além de deter participações na Rio Terminais, na CCR Barcas, na MovTV e na Concessionária do VLT Carioca.

São muitos passos dados, algumas vezes em condições adversas, durante período de seis dé-cadas, ao longo das quais mudou radicalmente a forma de viver da população fl uminense. O trans-porte precisou se adequar. A cidade precisou se adequar. Toda a Região Metropolitana e o Estado também. E este processo continua.

A Fetranspor se orgulha de jamais ter parado sua caminhada, ajustando-se aos novos tempos, liderando mudanças e processos de melhoria. Aos 60 anos, considera-se mais jovem do que nunca e pronta para os desafi os que estão por vir.

Jovem aos 60de existência. São seis décadas de um trabalho que começou com a criação da entidade, que recebeu o nome de Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Leste Meridional do Brasil. Reunia, então, sindicatos do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo, com perfi s diferentes, mas ligados ao transporte.

cada vez mais claro, sua atuação restringiu-se ao Estado do Rio de Janeiro, e seus esforços se con-centraram no modal ônibus. Adotou o lema "Me-lhor Transporte, Melhor Qualidade de Vida" e, ao lado da representação institucional do setor, pas-sou a liderar mudanças, a buscar soluções para a melhoria do sistema como um todo, conside-rando que a viagem envolve muito mais do que o seu percurso. Compreende desde o trabalho interno nas garagens, às condições dos terminais, abrangendo a qualidade das vias, os problemas de trânsito, a emissão de gases pelos veículos.

7.418/85, a Federação assume o gerenciamento do benefício em 1988, e se torna modelo de or-ganização e efi ciência para outros estados e até outros países.

como meio ambiente, responsabilidade social; em projetos voltados para a mobilidade; na educação corporativa, com a nossa UCT; em tecnologia de cartões e muitas outras, sempre buscando a me-lhoria da mobilidade. Novo “Mobilidade com Qualidade”.

bus no âmbito deste Estado, a Fetranspor se orgu-lha de pertencer a entidades como a ANTP (Asso-ciação Nacional de Transportes Públicos) e a UITP (União Internacional dos Transportes Públicos), de ser detentora de premiações nacionais e interna-cionais, com vários projetos de diversas áreas, e de participar cada vez mais ativamente da vida da

www.revistaonibus.com.br

Uma publicação da

www.fetranspor.com.brDiretoriaPresidente:Lélis Marcos Teixeira Diretor Administrativo e Financeiro:Paulo Marcelo Tavares FerreiraDiretora de Mobilidade Urbana:Richele CabralDiretor de Marketinge Comunicação:Paulo FragaConselho de AdministraçãoTitularesPresidente:José Carlos Reis LavourasVice-presidente:João Augusto Morais MonteiroDemais Conselheiros:Narciso Gonçalves dos SantosGeneroso Ferreira das NevesFlorival AlvesJosé Carlos Cardoso MachadoMarcelo Traça GonçalvesDomênico Emanuelle Siqueira LorussoFrancisco José Gavinho GeraldoAlexandre Antunes de AndradeAmaury de AndradeJoel Fernandes RodriguesSuplentes:Isidro Ricardo da RochaManuel João PereiraManoel Luis Alves LavourasJoão Carlos Felix TeixeiraJacob Barata FilhoMarco Antônio Feres de FreitasConselho FiscalEfetivos:Valmir Fernandes do AmaralLuiz Ronaldo CaetanoHumberto ValenteSuplentes:Carlos Alberto Souza GuerreiroJorge Luiz Loureiro Queiroz FerreiraFábio Teixeira AlvesDelegado representante / CNTEfetivo: Jacob Barata FilhoSuplente: Francisco José Gavinho Geraldo

Revista ÔnibusGerente de Comunicaçãoe Eventos:Verônica AbdallaEditora chefe:Tânia Mara Gouveia LeiteRedação:Fred PacíficoJuliana MarquesRoselene AlvesRenato SiqueiraMarilza BigioFotografia: Arthur MouraJorge dos SantosFred PacíficoRevisão:Tânia MaraPatrícia GonçalvesProjeto gráfico: Yuri BigioEditoração, impressão erepresentação comercial:www.ArquimedesEdicoes.com.brPublicidade:Verônica Lima – (21) [email protected]

www.revistaonibus.com.br

São muitos passos dados, algumas vezes em condições adversas, durante período

de seis décadas, ao longo das quais mudou radicalmente a forma de viver da população

fl uminense. O transporte precisou se adequar. A cidade

precisou se adequar. Toda a Região Metropolitana e o Estado também. E este

processo continua

São Paulo - (11) 2105-6777 Curitiba - (41) 3222-9179 | Goiânia - (62) 4018-8165Marília - (14) 3413-7758 | Maringá - (44) 3025-5880

Ribeirão Preto - (16) 3610-1144 | Rio de Janeiro - (21) 2461-2277Salvador - (71) 3358-5588 | São José dos Campos - (12) 3911-3822

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PRODUTOS E SERVIÇOS

6

Empresas apresentam primeiro ônibus do Brasil abastecido com biometanoGás produzido a partir de dejetos de aves e restos alimentares é a aposta da montadora

Scania e Itaipu Binacional

Em tempo de preços altos do diesel – um dos itens que mais pesa no bolso do empresário do transporte –, a busca por solu-ções alternativas faz-se neces-sária para a sustentabilidade

do setor, e a Scania colocou em circulação o primeiro ônibus movido a biometano do País. A iniciativa é fruto de parceria da fabricante sueca com a Itaipu Bi-nacional, o Centro Internacional

de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás-ER), a Fundação Par-que Tecnológico Itaipu (FPTI) e a Granja Haacke, de Santa Helena (PR), responsável pelo forneci-mento do biometano.

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“Fabricado na Suécia, o veículo atende à normativa Euro 6 e é con-siderado um dos mais modernos do transporte público do mundo, com motor dedicado ao uso tanto do gás natural veicular (GNV) quanto do biometano, como combustível. Ele emite 70% menos poluentes que um similar a diesel”, explica Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Ônibus da Scania no Brasil. E o biometano é produzido a partir de dejetos de aves poedeiras. O gás é filtrado e envasado, antes de ser transportado.

Operação em grandes cidades

Segundo o superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Júnior, que também preside a Associação Brasileira de Biogás, a parceria vai demons-trar a viabilidade da aplicação do biometano na mobilidade urbana,

permitindo sua incorporação à matriz de combustíveis do País. “O Brasil é o maior produtor de alimentos do mundo. E na agrope-cuária é possível extrair o biogás, o que gera sustentabilidade eco-nômica direta com a substituição do diesel pelo biometano; sem fa-lar na sustentabilidade ambiental, porque são produzidos biogás e biometano, a partir do tratamento dos dejetos. Soma-se ainda a sus-tentabilidade social, uma vez que essa atividade envolve pequenos produtores”.

Depois de Itaipu, onde fez o transporte de funcionários e es-tudantes, abastecido apenas com biometano, o ônibus segue para Rio Grande do Sul, São Paulo, Pa-raná e Rio de Janeiro, para mos-trar a aplicação da tecnologia tanto em rotas urbanas quanto em fretamento e transporte inter-municipal.

“O veículo atende à normativa Euro 6 e é considerado um dos

mais modernos do transporte público do mundo, com motor

dedicado ao uso tanto do gás natural veicular (GNV)

quanto do biometano, como combustível. Ele emite 70%

menos poluentes que um similar a diesel”

Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Ônibus da Scania no Brasil

Munhoz afirma que o veículo está pronto para uso em grandes centros urbanos, inclusive por re-presentar uma solução adequada para diminuir a poluição das cida-des e gerar rentabilidade para o empresário. “O veículo tem auto-nomia para rodar até 350 quilôme-tros por dia, com vistas a viabilizar o uso de combustíveis alternativos por aqueles que têm alto consu-mo de diesel, além de problemas de poluição e ruídos sérios. Esta é uma tecnologia robusta, madura, competitiva com o diesel, tendo já rodado mais de 3 mil quilômetros com o biometano”.

Tecnologia consolidada na Europa

Além disso, Munhoz ressalta outros benefícios indiretos que podem ser conquistados com a adoção desse tipo de veículo, mesmo sendo mais caro, se com-

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PRODUTOS E SERVIÇOS

parado a um modelo com motor movido a diesel. “Levando em consideração o ciclo econômico de vida do produto, a compensa-ção ocorre pelo menor consumo de combustível e pela relação de preços entre o diesel e o biome-tano, bem como pelo rendimento de ambos”.

O aspecto econômico também é abordado por Bley. Segundo o executivo, essa tecnologia impac-taria de maneira positiva o setor agropecuário. Entretanto, para obtenção de resultados significa-tivos é necessária a formulação de políticas capazes de incenti-var o produtor rural a produzir o combustível utilizando a matéria--prima que hoje é descartada. “O biometano é 40% mais barato que o diesel, o que significa dizer que, a cada dez caminhões que operam com biometano, quatro rodam de graça. Isto gera um im-pacto econômico grande, logo que a atividade utiliza caminhões para o transporte dos alimentos, assim como na entrega de ração, cole-ta de leite, distribuição de safra, transporte de animais para abate,

e você economiza o diesel na ca-deia”, esclarece Munhoz.

Veículo já opera em outros países

O ônibus Scania tem 15 metros de comprimento e está equipado com motor de cinco cilindros e 320 cavalos de potência, possui dois eixos direcionais e capaci-dade para até 120 passageiros. Antes de chegar ao Brasil, o ve-ículo passou pelo México e pela Colômbia, sempre abastecido com GNV. Em Bogotá, foi testado em condições extremas: altitude ele-vada, baixa pressão atmosférica, tráfego pesado e ladeiras.

Já existem 1.500 unidades em operação na Alemanha, Suécia, Inglaterra, França e Dinamarca. O motor foi desenvolvido para trabalhar com gás ou similares na sua composição química. Aqui no Brasil, o ônibus será utilizado também em estados do Sul e Su-deste, tendo como parceiras as empresas Braskem, Sulgás, Con-sórcio Verde-Brasil, Ecocitrus e Naturovos, com apoio da Univates e Janus & Pergher.

“O Brasil é o maior produtor de alimentos do mundo. E na agropecuária é possível extrair o biogás, o que gera sustentabilidade econômica direta com a substituição do diesel pelo biometano; sem falar na sustentabilidade ambiental, porque são produzidos biogás e biometano, a partir do tratamento dos dejetos“ Cícero Bley Júnior, superintendente de Energias Renováveis de Itaipu

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Os sistemas de monitoramen-to desenvolvidos pela M2M Solu-tions já fazem parte da dinâmica de cidades do Brasil e também do exterior. No Rio de Janeiro, no Centro de Controle Operacio-nal do BRT, o sistema é capaz de exibir indicadores de eficiência da operação, execução de via-gens, despachos de veículos, con-trole do excesso de velocidade e desvios de rota, além de auxiliar na segurança dos veículos e dos passageiros. Para o usuário final, a ferramenta oferecida é o Advan-ced Traveller Information System (ATIS), que disponibiliza informa-

ções importantes para o conforto e o melhor deslocamento da po-pulação carioca.

Em 2007, Fortaleza foi o pri-meiro município brasileiro a pos-suir 100% de sua frota monito-rada por GPS. Cinco anos depois, Guarulhos também aderiu à novi-dade, fazendo com que os índices operacionais de algumas linhas melhorassem significativamente. Com o sucesso, a cidade passou a usufruir da tecnologia da empresa em toda a sua frota.

A M2M Solutions atua há mais de dez anos no mercado, levando, inclu-sive, seu sistema inovador para outros países, como Portugal, Guatemala e México. Em todos, os serviços, sem-pre personalizados de acordo com as demandas específicas, tornaram-se a principal solução de logística e gestão de transporte coletivo.

M2M Solutions

Monitoramento de frota é utilizado no CCO do BRT

10

PRODUTOS E SERVIÇOS

Aplicativo amplia acessibilidade

A cidade de Bauru já adaptou 100% da sua frota aos requisitos de acessibilidade, e recorreu à tec-nologia para torná-la ainda mais adequada às pessoas com defici-ência, utilizando o ITS – Intelligent Transportation System –, que permi-te gerenciar, de forma inteligente, as operações do transporte público de uma região ou munícipio. Através deste aplicativo desenvolvido pela Transdata Smart, uma das referên-cias no Brasil em soluções tecnoló-gicas para o setor, o usuário pode consultar linhas, trajetos, horários

das próximas viagens e pontos de embarque e desembarque.

Com o ITS, a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb) oferece à popu-lação um sistema on-line e mobile para acessar as informações sobre o transporte na cidade, principalmen-te os adaptados. As pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida podem solicitar o ônibus por um smartphone ou pelo site, em qual-quer computador, e avisar em qual ponto irá aguardá-lo, para que o motorista seja avisado. Desta forma,

o município democratiza o acesso à informação aos seus 2,3 milhões de passageiros.

A Transdata Smart atua há mais de 20 anos no desenvolvimento de sistemas de bilhetagem eletrônica e em outras soluções de automação em transporte de passageiros, como biometria facial e digital, sistema de monitoramento e gestão de frotas. Sediada em Campinas (SP) e com filiais em Brasília (DF) e Recife (PE), possui mais de 250 projetos em todo o Brasil e em outros países da América Latina.

Transdata Smart

11

Central semafórica: um sistema inteligente

Digicon

Para melhorar o fluxo do trânsito, muitas cidades de grande e médio porte contam com o auxílio da Central Semafórica da Digicon, pioneira em controladores eletrônicos no Brasil. E Passo Fundo, após dois anos da sua implantação, apresenta resultados representativos nas ruas. Um dos in-dicadores é o aumento da fluidez dos veículos nas principais vias, em 62%, comparando com o sistema anterior. São 50 controladores que se comuni-cam com a central via GPRS, todos do-

tados de GPS para sincronizar os sinais com maior tempo no status verde.

O município é o único no Rio Grande do Sul que possui no-breaks em todos os cruzamentos semafori-zados, para manter os equipamentos em funcionamento em caso de que-da de energia. Esse elemento, que opera de forma integrada ao con-trolador, estabiliza a tensão elétrica e protege a aparelhagem. E a cidade pretende adquirir pelo menos mais 40 unidades da Central Semafórica.

A divisão de Mobilidade Urbana da Digicon fornece sistemas inteli-gentes para controle de tráfego e bilhetagem eletrônica para estacio-namentos urbanos com parquíme-tros. Em 2003, a Digicon desenvol-veu uma linha de negócios voltada a este mercado, com a fabricação do primeiro parquímetro 100% nacio-nal – o Street. Atualmente são quase 3 mil equipamentos em 50 cidades de nove estados brasileiros, contro-lando mais de 65 mil vagas.

12

PRODUTOS E SERVIÇOS

Economia e qualidade na lavagem de ônibus

Kärcher

Para solucionar questões que envolvem a lavagem de ônibus, como custos extras com mão de obra, produtos de limpeza e consumo de água, a Kärcher trabalha com equipamentos que automatizam esse proces-so e garantem a qualidade do serviço. Com economia de até 80% de água, comparando com a lavagem comum, e baixo custo operacional, a linha de equipamentos de lavagem auto-mática de ônibus TBD pode ser adaptada ao tamanho da frota. São modelos de três a 11 esco-vas horizontais e verticais para limpezas frontal, lateral, superior e traseira, todas com abertura e

fechamento inteligente, ofere-cendo mais rapidez e eficiência.

Para as áreas internas dos ônibus, principalmente bancos e estofados, a Kärcher indica a extratora Puzzi 10/1, que, com um bocal capaz de pulverizar e sugar ao mesmo tempo, pode ser utilizada em qualquer super-fície de tecido. As bombas dosa-doras de detergente auxiliam na economia e na correta aplicação de produtos químicos, os cabos e as mangueiras são subterrâneos, e o painel elétrico é instalado fora da área úmida.

Fundada na Alemanha, em 1935, a Kärcher é líder mundial em soluções de limpeza domés-

tica e profissional, presente em mais de 60 países. No mercado brasileiro, são 40 anos, inclusive com nova unidade em Vinhedo, desde o ano passado. A empre-sa possui variado portfólio de produtos, abrangendo lavadoras de alta pressão, varredeiras, as-piradores, lavadoras-secadoras e uma linha própria de agentes de limpeza.

BALANÇO

14

O período pós-manifestações refletiu de maneira significativa no setor de transportes de passageiros por todo o país e, consequentemen-te, na indústria de ônibus. Nem o anúncio do PAC da Mobilidade, com investimentos de 50 bilhões de reais para o setor, nem a Copa do Mundo, parecem ter sido fatores determinantes para que o segmen-to desse um salto e alavancasse as vendas de ônibus.

Ao contrário, o que se viu foi o aumento do preço do petróleo, a postergação dos reajustes tarifá-rios, que impactam diretamente na compra de novos veículos, além da queda nas encomendas de ônibus por parte do governo federal para o programa Caminhos da Escola, que até 2013 contribuía de maneira im-portante para dinamizar ainda mais a indústria.

Ano bom para MBEntretanto, apesar da conside-

rável queda em relação a 2013, o mercado brasileiro encerrou o ano com aproximadamente 27,5 mil ônibus licenciados, ou seja, quase todos em plena operação. Em 2013, o número de novos ônibus nas ruas chegou a 32.914 unidades. Mas, ao analisar o cenário econômico nacio-nal, o diretor de Vendas e Marke-

Indústria encerra o ano com 16,5% menos ônibus licenciados em relação a 2013

ting da Mercedes-Benz, Walter Barbosa, ressalta que 2014 foi um bom ano para a montadora, com sede em São Ber-nardo do Campo. “Para a Mercedes foi um ano muito bom, tendo em vista que fechamos o ano com praticamente 50% de market share, com crescimento de 5% em relação a 2013, com vendas para o programa Caminhos da Escola e também de ônibus urba-nos para algumas cida-des importantes”, disse.

Por falar em participação de mercado, segundo informações di-vulgadas pela Anfavea no começo de janeiro, a Mercedes-Benz en-cerrou o ano com 13.079 unidades licenciadas, seguida pela MAN Latin America, com 6.480 ônibus em cir-culação. A Agrale fechou 2014 com aproximadamente 4,4 mil ônibus em operação. Volvo, Iveco, Scania e Internacional somam 3,5 mil unida-des.

Assim como Mercedes, a Scania também comemora alguns núme-ros de mercado, mesmo diante da retração apresentada em 2014. De acordo com o diretor de Vendas de

Mercado fecha em queda

“O que pode acontecer, neste ano, é ficarmos

no mesmo patamar do que foi em 2014. Se o

transporte rodoviário for regulamentado, pode haver

uma retomada nas vendas no segundo semestre. E essa é uma perspectiva positiva”

Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Ônibus da Scania

15

Ônibus da Scania, Silvio Munhoz, a empresa teve ganho de mercado, e “isso é positivo em função do traba-lho desenvolvido para realização de vendas especiais e de grande porte, tanto no segmento urbano quanto no rodoviário, com destaque para o Double Decker”, afirma.

Cautela para 2015Esse trabalho foi recompensado

logo que, segundo a empresa, os mais de 850 ônibus rodoviários ven-didos garantiram o terceiro lugar no mercado, com participação superior a 15%, tendo os modelos k 310 e k 400 como os principais destaques, com mais de 400 novas unidades em circulação. Já no segmento de ônibus urbanos, o mercado apre-sentou queda aproximada de 10%, enquanto a marca teve crescimento de 30% nas vendas, sendo um im-portante ano para a consolidação dos ônibus equipados com motor dianteiro da empresa.

No que diz respeito às perspecti-vas para 2015, o ano começa com o mercado “morno” e as montadoras adotando cautela quanto às proje-ções. Entretanto, Munhoz acredi-ta que possa haver aquecimento, desde que os investimentos em sistemas de mobilidade continuem, assim como a retomada do progra-ma Caminhos da Escola e a regula-mentação do transporte rodoviário. “O que pode acontecer, neste ano, é ficarmos no mesmo patamar do que foi em 2014. Se o transporte rodo-viário for regulamentado, as vendas

devem ser beneficiadas no segundo semestre. E essa é uma perspectiva positiva”, afirma.

Fatores determinantesAo analisar o mercado de veícu-

los urbanos, cujo setor depende ex-clusivamente do fator tarifário para renovação da frota e custeio da atividade, e sabendo que algumas capitais já reajustaram o valor das passagens, cons-tatamos um efeito de mercado, entretanto outros fatores serão determinantes para que este se compor-te de maneira seme-lhante ao do ano que passou.

Walter Barbosa aponta questões que serão importantes para serem analisa-

das ao longo de 2015, no que diz respeito à renovação de frota. Uma delas é a regulamentação das linhas interestaduais, por parte da ANTT, e a nova Lei da Balança. Considera-se também a continuação dos incenti-vos ao setor de transporte público, com as desonerações, repasse de verbas relativas às gratuidades.

“Para a Mercedes foi um ano muito bom, tendo em vista

que fechamos o ano com praticamente 50% de market

share, com crescimento de 5% em relação a 2013, com

vendas para o programa Caminhos da Escola e também

de ônibus urbanos para algumas cidades importantes”

Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz

INFRAESTRUTURA

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não tinha divulgado o balanço fi nal de 2014. Porém, de janeiro a no-vembro, foram produzidas 26.046 unidades, 15% menos em relação ao ano anterior. Ao longo de 2013, o volume atingiu a marca de 32.693 veículos. Em números absolutos, a Marcopolo fecha 2014 com mais de 10 mil carrocerias produzidas, liderando o segmento de ônibus ro-doviários.

Já no mercado de carrocerias para ônibus urbanos, a Caio Indus-car segue na frente: até novembro havia produzido aproximadamente 6,8 mil unidades. De acordo com a marca, o destaque fi ca com a re-estilização do Apache Vip, que em apenas três meses da nova confi gu-ração teve 2 mil unidades comercia-lizadas. Veja abaixo os números da produção de carrocerias em 2014.

Mas, se existem fatores positi-vos, os pontos de atenção para este ano, segundo Barbosa, são a indefi -nição nos investimentos na área da educação e consequente aquisição de ônibus do programa Caminhos da Escola, além do aumento da alíquota do Finame, assim como a forma de fi nanciamento dos novos veículos. Neste aspecto, houve mu-danças signifi cativas, com a taxa saindo de 6% para 10%. “O em-presário pode ter duas reações. Ou ele renova ou então ele vai aguar-dar essa renovação. O mercado de

“O empresário pode ter duas reações. Ou ele renova ou então ele vai aguardar essa renovação. O mercado de ônibus tem pontos favoráveis, mas existem pontos de atenção que podem difi cultá-lo em 2015”

Walter Barbosa, diretor de Vendase Marketing da Mercedes-Benz

Modelo Apache Vip: 2 mil

unidades vendidas em três meses

ônibus tem pontos favoráveis, mas existem pontos de atenção que po-dem difi cultá-lo em 2015”, disse.

Marcopolo lideraNo segmento das encarroçado-

ras, o mercado também apresentou declínio. Até o fechamento desta edição, a FABUS – Associação Na-cional dos Fabricantes de Ônibus –

EVENTO

18

Em solenidade realizada no início de dezembro, a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) fez a entre-ga do Prêmio Mobilidade Urbana 2014.

A edição desse ano registrou recorde de inscrições, com mais de 90 trabalhos cadastrados e distribuídos por cinco categorias: Jornalismo, Educação e Cultura, Planejamento de Transportes e Tecnologia, Relacionamento com

Fetranspor entrega

Prêmio Mobilidade Urbana 2014

Clientes e Responsabilidade So-cial e Meio Ambiente.

O presidente executivo da Fe-transpor, Lélis Teixeira, falou sobre os objetivos da premiação como forma de fomento à discussão dos temas ligados à mobilidade, assim como parabenizou todos os fina-listas e vencedores de cada ca-tegoria. “O prêmio tem a função de reconhecer os trabalhos e as práticas de mobilidade que mais se destacaram, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida

da população. Todos estão de pa-rabéns”, afirmou.

Em sua quinta edição, o prêmio Mobilidade Urbana vem se notabili-zando como uma importante ferra-menta de incentivo à disseminação da pauta entre diversos segmentos da sociedade. Desta forma, é possível vislumbrar melhor cenário no que diz respeito à efi ciência das cidades, com a proposição de soluções e a formula-ção de políticas capazes de contribuir de maneira direta para os desloca-mentos no Estado do Rio de Janeiro.

19

Vencedor Daniel Pereira da Silva“Rio Perde 27 Bilhõescom Engarrafamento”O DiaMenções honrosas: Marcelo Moura Souza Santos – “Especial Mobilidade” – Revista Época; e Fábio Vasconcellos – “Risco Coletivo” – jornal O Globo.

Vencedor Yan Navarro Fonseca PaixãoProjeto “Transmídia e Trânsito Carioca”Menções honrosas: “Integração: Transporte Coletivo + Bicicletas – Proposta para a Barra da Tijuca”, de Isabella Saramago; e “Uma Abordagem Metodológi-ca para Entender Percepções, Motivações e Compor-tamento dos Ciclistas”, de Ana Beatriz Maciel.

Vencedor Auto Viação Alpha“Programa Disque Corujão”Menções honrosas: “Relatório de Serviço de Atendi-mento ao Cliente” – Auto Ônibus Fagundes; e “Co-municando para o Futuro dos Transportes” – Viação N. Sa. de Lourdes.

Jornalismo − Mídia Impressa

Educação e Cultura

Relacionamento com Clientes Responsabilidade Social e Meio Ambiente

Jornalismo − Mídia Eletrônica

Planejamento de Transporte e Tecnologia

Vencedor Prefeitura Municipal de Niterói“Programa Niterói de Bicicleta” Menções honrosas: “Agentes de Mobilidade Urbana do Projeto Sinal Livre” – Liberty Seguros S.A. e Iti-nerê – Mobr Produções Artísticas Ltda.

Vencedor “Implantação Operacional do BRT Transcarioca – Transporte Rápido e Confortável para o Subúrbio Carioca”Menções honrosas: “Transoceânica: Sistema de Trans-porte Estrutural para a Região Oceânica de Niterói” – Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade de Niterói; e “Planejamento de Mobilidade por Ônibus para o Rock in Rio 2013” – Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro – Rio Ônibus.

Vencedor Catarina HongJefferson Monteiro / Helena Vieira “Sufoco Todo Dia”TV RecordMenções honrosas: “Mudança de Comportamento de Jovens Infl uencia a Mobilidade Urbana nas Gran-des Cidades” – Felipe Daroit – RBS; e “O Respeito Pede Passagem” – Renato Cantharino – Rádio Globo.

EVENTO

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“É um reconhecimento muito bem-vindo face ao trabalho que temos. Estamos estimulando o uso da

bicicleta como meio de transporte, e temos parceiros importantes, como a Fetranspor e o Setrerj, que

entendem o papel da bicicleta como modal para a cidade, um meio saudável e eficaz para a mobilidade” Argus Caruso – coordenador Programa Niterói de Bicicletas

“A TV Record do Rio de Janeiro fica feliz com o reconhecimento de um trabalho diferenciado de uma equipe que se empenhou para mostrar o que acontece na cidade, abordando os problemas dos transportes públicos e de mobilidade urbana, que é um assunto importante para o Rio de Janeiro”

Jefferson Monteiro – produtor de Jornalismo da Rede Record

“A demanda do Corujão surgiu de nossos clientes e envolveu diretoria, operação, GPS e manutenção. Sugerimos, então, a

implantação de uma linha telefônica, que ficaria no centro de controle da empresa

para a qual o cliente/passageiro liga a fim de se informar sobre o tempo de chegada do

ônibus ao ponto onde ele se encontra. Este programa visa à segurança do passageiro, que pode programar melhor o uso do transporte”

Fernanda Sales – Auto Viação Alpha

Com a palavra os vencedores

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“É uma honra para o Consórcio Operacional BRT e para o Rio Ônibus, que trabalharam em conjunto na implantação do BRT TransCarioca,

receber o prêmio de mobilidade urbana. Trata-se de um desafio grande implantar esse tipo de sistema. Tivemos um aprendizado muito grande

com o TransOeste e o TransCarioca, que está numa área muito mais adensada e que, em poucos meses, já atingiu uma demanda enorme. Por

isso, é com orgulho que recebemos esse prêmio” Paula Leopoldino – Rio Ônibus

“A matéria cita os 27 bilhões de reais perdidos pelo Rio com os congestionamentos. Com as obras no Rio, isso melhora, mas a perspectiva para 2018

é que voltemos ao patamar de 2013. Ou seja, não adianta fazer as obras se existe uma questão

cultural – as pessoas preferem o carro particular ao transporte público. Comecei a cobrir mobilidade e

tinha vários conceitos sobre o setor, e todos caíram por terra. Essa iniciativa da Fetranspor é algo

interessante, porque estimula o jornalista a trazer a discussão do tema a público”

Daniel Pereira – O Dia

EVENTO

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Logo após a entrega do Prêmio Mobilidade Urbana, a Fetranspor realizou seu encontro anual com a imprensa. O presidente da entidade, Lélis Teixeira, fez um balanço das atividades desenvolvidas ao longo do ano, e destacou os estudos para implantação de dez corredores me-tropolitanos de BRT, contemplando as regiões da Baixada e do Leste Fluminense, elaborados em parceria com o governo do Estado do Rio de Janeiro.

Saindo do papel, os projetos, orçados em 2,75 bilhões de reais, devem beneficiar mais de 5 milhões de pessoas diariamente, integrando assim os 21 municípios. As propostas incluem corredores para a Via Dutra, a Via Light, a Rodovia Washington Luiz e a Transbaixada (via que será construída entre Caxias e Belford Roxo). Outras propostas serão para o chamado Leito Ferroviário, entre

Niterói e Alcântara, a BR 101 (Nite-rói-Manilha), além de novas ligações para a Ponte Rio-Niterói e o Arco Metropolitano.

“Não é possível oferecer quali-dade sem infraestrutura. Inaugura-mos dois BRTs, TransOeste e Trans-Carioca, que, até o fim do ano, vão transportar 500 mil passageiros por dia, com qualidade, ar-condicionado e suspensão a ar. Entendemos que a Região Metropolitana deveria ter o mesmo cuidado que a cidade do Rio”, disse Lélis.

TransBrasil pronto em 2016O executivo adiantou ainda

que o TransBrasil deve iniciar a operação pouco antes das Olimpí-adas, em junho de 2016, no trecho entre a Ilha do Fundão e o Centro. Já as obras até Deodoro continua-riam em andamento, e o restante do corredor começaria a funcionar

Lélis Teixeira faz balanço de 2014 e fala de projetos futuros

em 2017. Também destacou a in-tegração entre o TransCarioca e o TransBrasil, que poderá ser feita sem obrigar os passageiros a faze-rem transbordo. Os ônibus articu-lados poderão passar de um para outro corredor, o que vai permitir a criação de uma linha direta do Ga-leão ao Centro. Lélis falou também sobre o Transolímpica, que terá 26 quilômetros de corredor expresso, ligando Deodoro à Barra da Tijuca e beneficiando 400 mil passageiros por dia.

O presidente da Fetranspor falou ainda sobre o sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que está sendo construído na região do Porto Mara-vilha e cujo itinerário inclui a Aveni-da Rio Branco. O sistema prioriza o transporte público de alta capacida-de e oferecerá conforto e segurança para até 160 mil passageiros por dia, além de proporcionar a recuperação

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do centro do Rio, com um nova confi -guração urbana.

Lélis criticou a política de mobili-dade adotada pelos governos. Segundo o executivo, o avan-ço de projetos de mobilidade no país “fi ca prejudicado pelos estímulos para a compra de auto-móveis, com medidas como redução de impostos e reajustes menores do preço da gasolina, quando compara-do ao praticado para o óleo diesel, um dos principais insumos para a cadeia do transporte”.

Ações da FetransporO executivo falou sobre as ati-

vidades da Fetranspor nas áreas de gestão de pessoas, de meio am-biente, responsabilidade social e de mobilidade urbana. Entre as ações e projetos empreendidos em 2014, Lélis destacou: o Programa No Ponto Certo, que treinou todos os moto-ristas da cidade do Rio de Janeiro e foi realizado em parceria entre Uni-versidade Corporativa do Transporte (UCT), Rio Ônibus e Prefeitura do Rio de Janeiro; o Programa Rodovi-ário Cidadão, também desenvolvido pela UCT e voltado para motoristas, fi scais, despachantes e cobradores das empresas de todo o Estado do Rio de Janeiro; os treinamentos em simuladores de direção; o site Vá de Ônibus, que orienta os usuários so-

bre os trajetos das linhas a partir de informações sobre onde está e para onde vai; os testes com ônibus elétri-co e diesel de cana; os programas de economia de combustível e redução de emissão de poluentes, Econo-mizAR e Despoluir; a renovação da Central de Relacionamento com o Cliente, através do serviço Fale Ôni-bus; a parceria com o Instituto Ethos, para estimular a gestão sustentável e responsável, com foco no negócio, em todas as organizações de trans-porte rodoviário do Estado do Rio de Janeiro; o Diálogo Jovem sobre Mo-bilidade, que visa a capacitar e em-poderar os jovens como protagonis-tas na construção de novos diálogos e olhares e, assim, contribuir para a evolução da mobilidade no Estado; os investimentos na renovação da frota de ônibus pelas empresas, com a aquisição de veículos com ar-con-dicionado, e o trabalho de comuni-cação e marketing realizado junto à população e à mídia, bem como as publicações produzidas pela Fetrans-por, como esta Revista Ônibus.

“Não é possível oferecer qualidade sem infraestrutura.

Inauguramos dois BRTs, TransOeste e TransCarioca, que,

até o fi m do ano, vão transportar 500 mil passageiros por dia, com

qualidade, ar-condicionado e suspensão a ar. Entendemos que a Região Metropolitana deveria

ter o mesmo cuidado que a cidade do Rio”

Lélis Teixeira, presidente da Fetranspor

CAPA | 60 ANOS DA FETRANSPOR

Fetranspor completa

em 2015Para marcar a data, Federação lança logo comemorativa e programa ações e eventos

A Fetranspor está completan-do, em 2015, 60 anos de funda-ção. Como parte dos registros do seu 60º aniversário, a Federação criou logomarca, que deve figurar em seus documentos e publica-ções durante todo o ano.

Aproveitando as linhas e co-res da logo da própria entidade, a marca comemorativa forma o número 60, tendo, abaixo, a pala-

vra anos, cujos algarismos, juntos, fazem clara alusão ao símbolo do infinito. O objetivo é passar men-sagem que remete a fatores como inovação, movimento, dinâmica e evolução contínuos, apontando para um futuro melhor.

Várias ações e eventos estão sendo programados para o ano do 60º aniversário da Federação. A Revista Ônibus e o Relatório

Fetranspor (publicação quinzenal da entidade) trarão as coberturas completas das comemorações, que já começaram.

Homenagem aos colaboradores

Na própria data do aniversário, 22 de janeiro, foi realizado evento destinado a seu corpo de trabalha-dores, membros do Conselho e re-

26

CAPA | 60 ANOS DA FETRANSPOR

presentantes dos sindicatos fi liados, no salão nobre da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Além da apresen-tação da marca e do vídeo come-morativos, foram homenageados os funcionários mais antigos e dois ex-presidentes da entidade − José Maria Jardim e Narciso Gonçalves dos Santos − e o ex-superintendete, Luiz Carlos de Urquiza Nóbrega. Lé-lis Marcos Teixeira, atual presidente, e José Carlos Lavouras, presidente do Conselho e uma das personali-dades que lideraram a Federação em seu processo de transformação (tornou-se presidente em 1988), fa-laram aos presentes sobre a trajetó-ria da entidade.

Para Lélis Marcos Teixeira, atu-al presidente da Fetranspor, a data

é um marco, não só para cada uma das pessoas que contribuiu, com o seu trabalho, para que a Fe-deração tenha chegado até aqui, como para a própria mobilidade do Estado do Rio de Janeiro. “Não é demais dizer que a Federação, seus filiados e empresas que hoje fazem parte da holding RioPar ajudaram a construir a mobilida-de no Estado. Hoje a Fetranspor é uma entidade moderna, reconhe-cida nacional e internacionalmen-te por seu trabalho, seja na área da mobilidade em si, da tecno-logia, do meio ambiente, da co-municação, da responsabilidade social, ou do enorme trabalho de educação corporativa que realiza, buscando não apenas o aprimora-

mento de seus trabalhadores, mas de toda uma categoria profissio-nal”, afirma.

Série sobre a históriaA música dos jovens do pro-

jeto Mobilidade Sonora, da área de Responsabilidade Social da Federação, antecedeu o coquetel de encerramento, que coroou mo-mentos permeados de muita his-tória da Federação, que se mistura à da população, pois os ônibus têm sido parte fundamental em seus deslocamentos, nestas seis décadas.

A Revista Ônibus também fará sua homenagem aos 60 anos da Fetranspor, trazendo uma série de artigos, a partir desta edição, contando a história da entidade e também um pouco da trajetó-ria do transporte por ônibus no Estado do Rio de Janeiro. A série será publicada ao longo do ano de 2015, nas seis edições da Revista, e dividida em décadas.

Do tempo em que os ônibus “Camões” e os lotações percor-riam a cidade, conduzindo e am-pliando os horizontes de seus moradores, ainda na década de 1950, até hoje em dia, muita coisa mudou na mobilidade do Rio de Janeiro e em sua entidade maior. Nesta primeira edição do ano da Revista Ônibus, abrimos as cele-brações dos 60 anos da Fetrans-por, contando o começo de sua história, dos primeiros dez anos de existência.

27

o Sindicato dos Carregadores e Transportadores de Volume e Bagagens; e o Sindicato das Empresas Transportadoras de Cargas do Rio de Janeiro, que teve eleito seu dirigente, Arthur Mattos, como primeiro presi-dente da Fetranspor.

Inicialmente a Federação repre-sentava os estados de Minas Gerais, do Espírito Santo e do Rio de Janei-ro, à época ainda Distrito Federal e capital da República. Posterior-mente, cada estado constituiu sua própria federação, por conta da ex-pansão das atividades do setor dos empresários mineiros e capixabas. No período da formação da Fetrans-

A Federação passou a existir ofi cialmente, como entidade, com o nome de Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Leste Meridional do Brasil, no dia 22 de janeiro de 1955 – data em que a união de um grupo composto por cinco sindicatos, ligados ao setor de transporte de cargas ou de passa-geiros, foi coroada com a assinatura e o recebimento da carta sindical, considerada a “certidão de nasci-mento” da entidade. As instituições fundadoras foram: o Sindicato das Empresas de Transportes do Rio de Janeiro; o Sindicato dos Postos de Serviços do Rio de Janeiro; o Sin-dicato das Empresas de Garagens;

A primeira década

por, o Brasil iniciava um cenário de efervescência cultural e política sem precedentes na história do país. Os anos de 1955 e 1956 introduziram uma nova fase política, com o fi m da Era Vargas e a eleição de Jusce-lino Kubitschek como presidente. A partir de então, houve o estímulo da ocupação do interior do Brasil e o começo da construção da cidade de Brasília, para ser a nova capital do país, seguindo o plano urbanístico de Lúcio Costa e a orientação arqui-tetural de Oscar Niemeyer.

Transporte em desenvolvimento

Em detrimento dessa política im-plementada por Kubitscheck e, em 1957, da implantação da indústria automobilística no Brasil, houve es-tímulo cada vez maior do mercado para que novos ônibus surgissem

28

CAPA | 60 ANOS DA FETRANSPOR

para atender às crescentes demandas da sociedade por mobilidade, como ocorria no Rio de Janeiro. O aprimo-ramento dos chassis para ônibus e dos veículos trouxeram mais beleza e aerodinâmica, melhorando as condi-ções de viagem dos usuários. Durante esse período, ampliou-se a quanti-dade de linhas existentes na cidade, autorizadas pelos órgãos públicos de fiscalização. Além do crescente núme-ro de ônibus, a mobilidade do Rio era atendida também por bondes, trens, barcas e micro-ônibus, surgidos na década de 1940 e conhecidos como lotações, que eram veículos motoriza-dos sobre rodas com menor capacida-de de passageiros.

O transporte rodoviário, no inte-rior e na capital do Rio de Janeiro, desenvolvia-se a pleno vapor, in-centivando a constituição de novas empresas de ônibus, formadas pela junção de pequenos grupos investi-dores. Essa década foi marcada pela criação de loteamentos e núcleos populacionais, que foram adensando as zonas Norte, Sul e suburbana da cidade, criando novas demandas por transporte para atender a crescente população. As novas linhas passa-

ram a percorrer todo o município do Rio, elevando os ônibus ao papel im-portante de transporte de massa so-bre rodas, que aos poucos substituiu o transporte sobre trilhos existente na cidade, por ser uma alternativa mais barata e de fácil implantação.

Organizando o setorTodo esse rápido crescimen-

to, tanto do sistema de transporte

quanto da própria Região Metropo-litana, ocorreu de forma desorde-nada, gerando dificuldades para o setor. Uma tentativa de ordenação do sistema veio através do Plano de Transporte Coletivo, instituído em 1958, no qual, o principal de-creto, de nº 13.965, prescrevia em seu artigo 7º: “as permissões para operação de serviços de auto-ôni-bus, micro-ônibus serão outorgadas

29

tendo em vista as necessidades de transportes das diversas regiões do Distrito Federal e a conveniên-cia, a juízo exclusivo da Prefeitura, do estabelecimento de linhas e de acordo com a rede traçada segun-do o Plano de Transporte Coletivo, evitando-se, na medida do possível, que entre os permissionários ocor-resse concorrência inconveniente, comprometendo a estabilidade e a boa ordem dos serviços”.

Cada vez mais o foco de atu-ação da Federação foi se concen-trando na promoção do transporte coletivo por ônibus e na defesa de legítimas reivindicações das empre-sas operadoras. Acredita-se que tal fato tenha incentivado o desliga-mento de algumas empresas funda-doras, como o Sindicato dos Postos de Serviços, o Sindicato das Empre-sas de Garagens e o Sindicato dos Carregadores e Transportadores de Volume e Bagagens.

Ao mesmo tempo, algumas no-vas entidades passaram a integrar o quadro de associados e participar das atividades da Federação, como o Sindicato das Empresas de Trans-portes Rodoviários do Estado do Rio

de Janeiro (Setrerj) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passagei-ros de Belo Horizonte, este último fi liado em dezembro de 1959 – mes-mo ano em que foi eleito o segundo presidente da Fetranspor, o então dirigente do Sindicato de Transpor-te de Passageiros do Rio de Janeiro (Setransparj), Mario de Mesquita Cabral. De acordo com o estatuto da instituição nesse período, as eleições de presidência eram previstas para ocorrer a cada dois anos.

O fi m dos lotaçõesAos poucos os lotações passa-

ram a dividir trajetos com novos modelos de ônibus, capazes de transportar número maior de pes-soas. O setor e a própria cidade sofreram grandes transformações, até culminarem, em 1960, com a destituição do Rio de Janeiro como capital da República, transforman-do-o numa cidade-estado com au-tonomia, que passou a se chamar Estado da Guanabara. Esse mesmo ano foi importante para o sistema de transporte de uma forma geral, que atendia a uma cidade já com 3,3 milhões de habitantes.

O governo da Guanabara deu início a uma série de mudanças legislativas no setor e investimen-tos em infraestrutura viária, com a construção de novas vias e a re-cuperação de outras. A cidade pre-senciou a construção, dentre muitas obras importantes, da autoestrada Lagoa-Barra, dos aterros de Copa-cabana e Flamengo, e de várias vias expressas, viadutos, túneis e aveni-das, que marcaram uma transfor-mação na sua mobilidade.

Através de um decreto de Carlos Lacerda, então governador, os lota-ções tiveram seu fi m traçado, por conta de sua proibição e da obrigato-riedade da substituição por ônibus de toda a frota de transporte de passa-geiros sobre rodas. Um prazo foi esta-belecido para que os transportadores se adaptassem às novas regras e, ao seu término, esse tipo de transporte não foi mais aceito. Tal medida foi uma das ações na tentativa de or-ganizar o transporte na cidade, e foi importante para a consolidação do segmento de transporte por ônibus e para ajudar a defi nir o futuro do setor. Muitos pequenos empresários tive-ram a oportunidade de abrir linhas de

A década de

60 foi marcada

pelo fi m dos

lotações e

mudanças

drásticas na

mobilidade do

Rio de Janeiro

30

CAPA | 60 ANOS DA FETRANSPOR

financiamento pelo Banco do Estado da Guanabara (BEG), para aquisição de ônibus, mas, para isso, precisaram se reunir em empresas maiores, pois foi estabelecido um número mínimo de 60 veículos por instituição. Algu-mas dessas novas normas decretadas levaram vários empresários a desisti-rem do setor.

Força representativaEm 1962, o poder público dá mais

um passo para efetivar sua presença nos transportes, criando a Companhia de Transportes Coletivos (CTC) para administrar a operação do setor rodo-viário, além de planejar e fiscalizar o sistema de transporte. A Companhia implementou, no mesmo ano de sua fundação, a circulação dos trólebus, veículos que utilizavam energia elétri-ca para tração, em vez de combustível fóssil, seguindo estudos de 1955 para implantação do serviço. Esses veículos foram adotados pela cidade do Rio de Janeiro somente por uma década. Foi essa estatal que, em 1964, colo-cou também em operação o primeiro ônibus tipo bagageiro, com bancos longitudinais, permitindo maior es-

paço para o transporte de pequenos volumes, e os ônibus de três portas, na linha circular Centro. Todos esses acontecimentos davam mostras de que o sistema de ônibus, fosse ele comum ou elétrico, se estabelecia. A Fetranspor sempre teve papel impor-tante para o governo como aliada para o fortalecimento da Companhia.

Paralelamente às desistências decorrentes das novas exigências legislativas decretadas pelo governo de Lacerda, a Fetranspor foi se consolidando como entidade representati-va, buscando espaço no cenário do transporte, marcado, principalmente, pela eleição de membros da Federação para repre-sentá-la junto à Confede-ração Nacional de Trans-porte Terrestre (CNTT), sendo: Mario de Mesqui-

ta Cabral, Paulo da Silva e Francisco Correa Alves. Em 1963, o decreto nº 1.507 determinou que o ônibus pas-sasse a ser o único veículo no trans-porte coletivo, o que resultou no de-saparecimento definitivo dos lotações das frotas das empresas. Em março desse ano, o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviários de Duque de Caxias – Setransduc – filia-se ao quadro da Fetranspor, e as iniciati-vas da entidade passam a despertar, cada vez mais, o interesse de outras entidades sindicais em se filiarem à instituição. Mario de Mesquita Cabral presidiu a Federação durante 20 anos; até 1965 a Fetranspor esteve sediada na Avenida Venezuela.

Trólebus, movidos a energia

elétrica, utilizados de 1962 a

1972 no Rio de Janeiro

Prédio da Avenida

Venezuela, onde a

Fetranspor esteve

sediada até 1965

TRÂNSITO

31

A segurança tem sido uma pre-ocupação dos responsáveis pelo sistema BRT. Falamos da segurança das viagens, mas há outra ques-tão que está afligindo o Consórcio BRT, o Rio Ônibus e a Prefeitura. É a segurança nas ruas. Isto porque há hábitos dos cariocas que estão arraigados, como atravessar fora da faixa, não usar passarelas, e tentar, com o carro, ultrapassar o sinal vermelho.

O Consórcio BRT está focando várias de suas iniciativas na melhoria da segurança. Para tanto, fez parce-ria com a Embarq Brasil – uma das instituições de maior credibilidade, no País e no exterior, pelo conjunto dos resultados obtidos.

Treinamento de motoristas, conscientização da população e investimentos na segurança viária reduzem acidentes nos corredores expressos do Rio

Acidentes reduziram em 70%Segundo o presidente do Con-

sórcio, Jorge Dias, a operação de um sistema BRT tem mais complexidade, quando comparada a de sistemas convencionais de transporte de pas-sageiros por ônibus. O aspecto segu-rança é levado em consideração des-de o treinamento dos profissionais envolvidos diretamente com o sis-tema (motoristas, controladores de tráfego, etc.) até o relacionamento com os clientes e a sociedade como um todo.

Dias observa que, desde a im-plantação do BRT, há uma diminui-ção continuada na incidência de acidentes ao longo dos corredores. A média anual de acidentes por qui-

BRT: Foco na Segurança

lômetro rodado no BRT Transoeste, por exemplo, era de 14,90, em 2012, caindo para 4,10, em 2014 – uma re-dução de mais de 70%. O presidente destaca que esses números mostram que o BRT ordenou o trânsito na re-gião e contribuiu para diminuir as ta-xas de acidentes. “O próximo passo é trabalhar para reduzir esses índices ainda mais”, afirma Dias.

A parceria com a EmbarqRecentemente, o Consórcio BRT

criou o Comitê de Segurança Viária – grupo multidisciplinar que envol-ve vários setores da empresa, entre os quais, engenheiros de transporte, técnicos de segurança do trabalho, profissionais de recursos humanos,

Flagrante do acesso

irregular à plataforma

do BRT, um dos

problemas que está

na mira dos gestores

TRÂNSITO

32

pessoal operacional e da área de co-municação. E os técnicos da Embarq Brasil com grande expertise nesse ramo também participam desses encontros. “Nossa maior preocupa-ção, neste momento inicial, é traçar um diagnóstico dos acidentes e suas principais causas, com base em le-vantamentos minuciosos, que vão além da imprudência dos agentes envolvidos para se debruçar no que contribui para essa imprudência e sua reincidência”, afirma Dias.

“Num outro momento”, conti-nua, “iremos discutir um elenco de medidas para atacar esses proble-mas na raiz. E tão importante quanto colocar essas medidas em prática é envolver a sociedade nessa discus-são, pois não adianta propor mu-danças sem a participação efetiva da população”.

Transoeste e Tanscarioca, Transolímpica e Transbrasil

Segundo Dias, Transoeste e Transcarioca são dois corredores com características distintas, mas igualmente merecedores de cuida-

dos. A diferença entre eles é que o Transca-rioca foi implanta-do numa área com maior adensamento populacional, o que exige um olhar mais específico sobre o comportamento dos pedestres ao longo do corredor.

“No período que antecedeu a implan-tação do Transoeste e do Transcarioca, tivemos uma colaboração funda-mental do corpo técnico da CET-Rio, da Guarda Municipal e da equipe da Embarq Brasil, que promoveu uma auditoria de segurança viária ao longo de cada corredor”, recor-da Dias. O levantamento mapeou os pontos críticos e elencou diver-

sas iniciativas para mitigar o risco de acidentes. É uma ferramenta que permite interagir com o projeto, ainda em execução. A tendência do consórcio é fazer o mesmo nos cor-redores Transolímpica e Transbrasil.

Simuladores ajudam na prevenção

O Consórcio BRT e as empresas a ele associadas dão ênfase ao trei-namento dos profissionais que con-duzem os veículos articulados. Eles devem, obrigatoriamente, possuir carteira de habilitação na categoria, o que exige uma série de requisitos. Esses profissionais recebem, nas em-presas associadas e por meio dos simuladores de direção adquiridos pelo sistema Fetranspor, treinamento

“Nossa maior preocupação, neste momento inicial, é traçar um diagnóstico dos acidentes e suas principais causas, com base em levantamentos minuciosos, que vão além da imprudência dos agentes envolvidos para se debruçar no que contribui para essa imprudência e sua

reincidência”Jorge Dias, presidente do Consórcio BRT

Pedestre

atravessa fora

da faixa e de

olho no celular:

situação de risco

33

específico para a operação no BRT. O equipamento é semelhante aos utili-zados por pilotos de avião; simulam todas as situações do cotidiano de um motorista de ônibus. O treina-mento dura cerca de três meses e é acompanhado tanto por monitores quanto pelas áreas de Recursos Hu-manos das empresas.

“Além disso, compreendemos a importância de se difundir os con-ceitos de segurança no trânsito para nossos clientes, pedestres e moto-ristas em geral. Já realizamos cam-panhas de esclarecimento, e outras virão, porque esse trabalho é perma-nente”, destaca Dias.

Parceria contribui para o sucesso

A coordenadora de Projetos de Saúde e Segurança Viária da Em-barq Brasil, Marta Obelheiro, co-menta a parceria BRT – Embarq: “A inauguração do Transcarioca, agora em 2014, dois anos depois do lan-

çamento do Transoeste, é resultado de um longo trabalho da Prefeitura do Rio de Janeiro. Desde a assinatu-ra do Termo de Cooperação Técnica, em 2010, a Embarq Brasil é par-ceira da prefeitura e trabalha para qualificar o transporte coletivo ca-rioca. Entre as principais ações, es-tão auditorias de segurança viária, workshop de marketing e diversos alinhamentos estratégicos”.

Os problemas de segurança nes-se tipo de transporte específico – o BRT – ou em sistemas semelhantes têm sido enfrentados em outros pa-íses, com êxito. Na área de seguran-

ça viária, a rede Embarq tem apoia-do a implantação e a operação de diversos corredores de ônibus e BRT em cidades ao redor do mundo, segundo Marta. “Alguns exemplos são o sistema Move, em Belo Hori-zonte (Brasil);o Metrobús da Cidade do México (México); o Indore (Ín-dia), e o sistema BRT Metrobüs em Istambul (Turquia)”.

Para Marta, o sistema BRT representou enorme avanço na mobilidade urbana do Rio de Janeiro, diminuindo de maneira expressiva os tempos de viagem. Isto representa mais qualidade de vida para as

“Compreendemos a importância de se difundir os conceitos de segurança no trânsito

para nossos clientes, pedestres e motoristas em geral. Já realizamos campanhas de

esclarecimento, e outras virão, porque esse trabalho é permanente”

Jorge Dias, presidente do Consórcio BRT

Mais um flagrante da ação irregular de passageiros

TRÂNSITO

34

pessoas, mais tempo para se dedicar à família, ao lazer, ao trabalho ou ao estudo.

Respeito às normas de trânsito

Um dos grandes desafios é in-centivar – e cobrar – o respeito às normas de trânsito. Não é só no Rio. A experiência de diversos países, na opinião de Marta, mostra que um dos tipos mais comuns de colisões, em sistemas BRT, ocorre quando carros fazem conversões proibidas

à esquerda (frequente-mente desrespeitando o sinal vermelho no semá-foro), atravessando os corredores e colidindo com um ônibus que vem em sentido contrário.

“No Rio de Janeiro o cenário não é diferente. Os atropelamentos, em-

bora com grande repercussão na mídia, não são os acidentes mais frequentes no sistema BRT do Rio. Entretanto, costumam ser os mais graves, resultando em morte de pe-destres”, diz Marta.

Investimento em ambiente seguro

Os especialistas da Embarq Brasil chegaram à conclusão, baseada na sua experiência internacional, que para so-lucionar o problema de segurança é preciso investir em um ambiente mais

seguro, adotando as melhores práticas de engenharia de segurança viária. Marta explica: “O Rio de Janeiro vem avançando nessa área. No BRT Trans-carioca, por exemplo, foram implanta-dos gradis ao longo de todo o corredor, o que é uma boa medida para impedir que pedestres atravessem a via em locais inseguros e, com isso, evita atro-pelamentos”.

Outro aspecto importante diz respeito aos limites de velocidade. Altas velocidades contribuem para a ocorrência de acidentes e também para a gravidade dos mesmos, resul-tando em vítimas mais seriamente feridas e em mortes. Segundo Marta, “as grandes cidades do mundo que conseguiram reduzir os números de acidentes de trânsito com óbito (in-cluindo Nova York, Londres e Paris) têm em comum os 50 km/h como limite máximo de velocidade em vias urbanas”.

“O Rio de Janeiro vem avançando nessa área. No BRT Transcarioca, por exemplo, foram implantados

gradis ao longo de todo o corredor, o que é uma boa medida para

impedir que pedestres atravessem a via em locais inseguros e, com

isso, evita atropelamentos”

Marta Obelheiro, coordenadora de Projetos de Saúde e Segurança Viária da Embarq Brasil

Pedestres atravessam a via

destinada exclusivamente

aos ônibus e fora da faixa

de segurança

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INFRAESTRUTURA

A fase de implantação do Pla-no de Mobilidade Urbana de Nova Friburgo está prevista para o início deste ano. Além do cumprimento à Política Nacional de Mobilidade Ur-bana, estabelecida pela Lei Federal 12.587/12, que orienta municípios com mais de 20 mil habitantes a elaborarem seus próprios planos, a cidade da Serra Fluminense já en-frenta problemas em relação aos grandes congestionamentos. “São 184 mil habitantes e 110 mil veícu-los cadastrados. Precisamos mudar nossa visão e priorizar os ônibus, não os automóveis”, afirmou Rogé-rio Cabral, prefeito de Nova Friburgo.

Priorização do transporte público por ônibus vai além da metrópole do Rio de Janeiro

Para desenvolver o projeto, a Fetranspor, a prefeitura friburguen-se e a Friburgo Auto Ônibus Ltda. (FAOL), empresa do Grupo Real, assinaram convênio para unir co-nhecimentos e esforços em favor de melhorias e de mais qualidade à mobilidade local. Durante reu-nião realizada em 15 de dezembro de 2014, técnicos, engenheiros, ar-quitetos e empresários envolvidos no processo reuniram-se no Centro de Controle Operacional do BRT, na Barra da Tijuca, com o objetivo de validar as propostas finais do pro-jeto e traçar os próximos passos para a implantação. “As grandes e

médias cidades estão trabalhando para priorizar o transporte público. Se nada for feito, perderão compe-titividade de atrair investimentos, porque ninguém quer ficar em um local que está parado. E parabenizo Nova Friburgo por já pensar nisso e entender que o futuro passa por esse processo”, enfatizou Lélis Tei-xeira, presidente da Fetranspor.

Nova Friburgo se organiza para implantar seu plano de

Mobilidade Urbana

Lélis Teixeira,

presidente da

Fetranspor, e Rogério

Cabral, prefeito de

Nova Friburgo

INFRAESTRUTURA

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Integrando a Zona SulO estudo de reestruturação do

sistema de transporte público urba-no de Nova Friburgo, desenvolvido pela Diretoria de Mobilidade Urbana da Fetranspor, propõe a racionaliza-ção da operação das linhas da região Sul, com ajustes na matriz de inte-gração, implantação de faixas exclu-sivas no Centro, e ampla divulgação junto à população, entre outros. A iniciativa de mobilizar a Fetranspor e o poder público surgiu da própria FAOL, e o prefeito considera este plano fundamental: “A princípio, os corredores seguirão o modelo BRS,

por ter menor custo e ser o mais adequado às ruas da região, e a meta final é a implantação do BRT. Neste novo cenário, o mais positivo é poder atender às expectativas da população, que per-de, atualmente, muito tempo dentro dos ôni-bus e também nos pon-tos de parada, devido ao trânsito. Se oferecermos um transporte eficiente, com qualidade e pontualidade, con-seguiremos melhorar a cidade como

um todo”.Na primeira fase,

na região Sul, serão 17 linhas transportando cerca de 10 mil pes-soas, e o sistema será ampliado ao longo de 2015. Algumas des-tas terão itinerários circulares, sem entrar no Centro, e haverá novos pontos de re-carga do RioCard em locais estratégicos, também para facilitar

o transbordo. Todo o processo in-clui treinamento dos operadores e orientação com distribuição de fo-lhetos e planos de sinalização nas ruas e nos ônibus. “É um processo de fases, e estamos felizes em fa-zer parte disso. Renovamos a frota, reestruturamos as linhas, reorga-nizamos os colaboradores, e esta-mos, junto com o poder público, trabalhando não por um sonho, e

“Renovamos a frota, reestruturamos as

linhas, reorganizamos os colaboradores, e estamos,

junto com o poder público, trabalhando não por um

sonho, e sim por uma realidade”

Claudio Callack, diretor-presidente do Grupo Real (ao qual pertence a FAOL)

Richele Cabral, diretora

de Mobilidade da

Fetranspor, apresenta

o projeto

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sim por uma realidade. Sem a aju-da da Federação, capaz de desen-volver projetos tão sustentáveis e com grande experiência acumula-da no assunto, não conseguiríamos chegar ao nosso objetivo”, afirmou Claudio Callack, diretor-presidente do Grupo Real.

Centro de Mobilidade UrbanaA Fetranspor oferece consultoria

em mobilidade urbana, gratuita, aos sindicatos e às empresas de ônibus, e sempre há o envolvimento do po-der público. Rio de Janeiro e Nova Friburgo foram as primeiras, mas ou-tras cidades, dentro e fora da Região Metropolitana, buscaram o apoio da equipe técnica da Federação para desenharem seus projetos, nos úl-timos três anos. “Acompanhamos todas as fases do processo, desde o início das pesquisas de diagnósticos até o período pós-implantação, para verificar o funcionamento e identifi-car a necessidade de ajustes dos cor-

redores”, explicou Richele Cabral, di-retora de Mobilidade da Fetranspor.

O Centro de Mobilidade Urbana já elaborou o projeto de reestrutura-ção do sistema de transporte público de Barra Mansa, no sul do Estado, visando a aumentar a qualidade dos serviços prestados, incluindo a redução do tempo de deslocamento e cuidados especiais em relação ao conforto, à segurança e à otimização de recursos do setor. Em setembro do último ano, o TransÔnibus (Sindicato das Empresas de Transportes de Pas-sageiros de Nova Iguaçu), convidou a Fetranspor para, juntos, promove-rem o I Encontro de Secretários de Trans-portes dos municípios de Belford Roxo, Mes-quita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti, a fim de discutirem um plano de mobilidade integrado entre esses municípios. Além dis-so, técnicos e especia-listas em mobilidade do município de Nova Iguaçu se reuniram com a equipe de mo-bilidade da Federação para propor melhorias no tráfego da região central, com a possí-

vel implantação de corredores ex-pressos, e avaliarem a proposta de um terminal provisório no local. To-dos os planejamentos são realizados por meio de estudos e de pesquisas de campo, considerando frequência, contagem de veículos e demais fato-res relevantes.

BRT em expansãoA experiência das cidades gran-

des está chegando às de médio porte por se tornarem cada vez mais urba-nas e necessitarem de investimentos no transporte público para alcança-rem qualidade de vida. “No congres-

“A princípio, os corredores seguirão o modelo BRS, por ter menor custo e ser o mais

adequado às ruas da região, e a meta final é a implantação do BRT. Neste novo cenário, o mais positivo é poder atender às expectativas da população,

que perde muito tempo dentro dos ônibus e também nos

pontos de parada, devido ao trânsito”

Rogério Cabral, prefeito de Nova Friburgo

Prefeito de Nova Friburgo

e sua equipe conhecem o

CCO do BRT

Visita técnica ao

BRT Transoeste

INFRAESTRUTURA

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so da UITP (realizado paralelamente ao 16º Etransport, em novembro passado, no Riocentro), percebemos que priorizar o transporte público é uma consciência mundial. No Rio de Janeiro, os investimentos feitos pela prefeitura estão sendo reconhecidos, e o legado deste governo em relação à mobilidade é muito importante”, disse Lélis Teixeira, que apresentou, em dezembro, projeto para cons-trução de dez corredores expressos metropolitanos e integração dos municípios próximos à capital, bene-ficiando milhões de pessoas.

O Bus Rapid Transit (BRT), no Rio de Janeiro, tornou-se referência em todo o mundo, e sua principal qualidade é a redução de tempo. Em novembro, foram iniciadas as obras do TransBrasil, importante

eixo entre a Baixada Fluminense e o Centro da capital, com 32 quilôme-tros, quatro terminais de integração e 28 estações que facilitarão a in-tegração com outros modais. Outro município comprometido em execu-tar seu plano de mobilidade urbana integrada, após décadas de espera, é Niterói: o BRT TransOceânica será o corredor expresso entre a Região Oceânica e a Zona Sul niteroiense, e vai integrar ônibus, bicicletas e estação hidroviária, resultado da parceria da prefeitura local com o governo federal.

A novidade foi planejada de

acordo com o Bus of High Level of Service (BHLS), serviço diferencia-do que vai unir as linhas alimen-tadoras ao corredor segregado, permitindo o embarque de passa-geiros em seus próprios bairros; o primeiro nesta modalidade na América do Sul. Os ônibus são menores, com portas em ambos os lados,ampliando o acesso do pas-sageiro. E ao longo dos seus 9,3 quilômetros de extensão, haverá ciclovia, 13 estações, dois túneis e capacidade para transportar 80 mil passageiros por dia. A expec-tativa é de que o tempo de des-locamento entre os extremos seja de 20 minutos.

“As grandes e médias cidades estão trabalhando para priorizar o transporte

público. Se nada for feito, perderão competitividade de atrair investimentos,

porque ninguém quer ficar em um local que está parado. E parabenizo Nova Friburgo por já pensar nisso e entender que o futuro passa

por esse processo” Lélis Teixeira, presidente da Fetranspor

CAMPANHA

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A NTU lançou, no final do ano passado, a campanha “Como funciona o transporte público”, realizada em parceria com as em-presas associadas e entidades fi-liadas do setor.

Responsabilidades, custos, ta-rifa, investimentos e qualidade são os temas da campanha, cujo principal objetivo é explicar ao usuário e à população brasileira o funcionamento do sistema de transporte público por ônibus.

As principais peças da cam-panha são os vídeos, concebidos para elucidar cada tema de forma didática, simples e lúdica. Foram produzidas também peças publi-citárias com infográficos e tex-tos, para veiculação nas mídias sociais, como Facebook, Twitter e YouTube, além de impressos, afi-xados em ônibus, pontos de para-da e terminais.

“Pretendemos esclarecer vá-rias questões que envolvem o ser-viço de transporte coletivo, entre elas, o papel do empresário de ônibus, que segue as determina-ções do contrato de serviço efe-

NTU esclarece a população

sobre funcionamento do transporte público

tivado por meio de concorrência pública”, explica o presidente da NTU, Otávio Cunha. A ação tam-bém reforça a necessidade de se unir esforços e recursos públicos e privados para melhorar a qualida-de dos serviços.

Os cinco temas da campanha

O tema “Responsabilidades” esclarece quem são os responsá-veis pelo transporte público nas cidades, informando que a respon-sabilidade é compartilhada entre empresas e o poder público e como funciona a gestão do transporte público, bem como as responsabili-dades dos usuários do sistema.

Sobre os “Custos” do sistema de transporte coletivo no Brasil, a campanha explica que eles podem ser fixos ou variáveis, e muitos não estão sob o controle das em-presas, como o combustível, que tem o preço fixado pelo governo. Quanto à “Tarifa”, um aspecto im-portante destacado na campanha da NTU é que há diversos fatores que influenciam na definição dos

valores, sendo as gratuidades e os descontos, que representam 19% do seu valor na média nacional, alguns deles. Também informa que as secretarias e diretorias de Transporte dos municípios são as responsáveis por definir, reajustar e revisar as tarifas.

Os “Investimentos”, sempre importantes para o desenvolvi-mento de qualquer serviço de um país, também são tratados na campanha, que esclarece que, ao priorizar investimentos para o transporte coletivo, os governos permitem que a população tenha mais qualidade de vida e que as próprias empresas de ônibus tra-balhem melhor.

Por fim, a “Qualidade” no transporte público, oferecendo aos usuários regularidade, segu-rança e conforto, que são destaca-dos como requisitos básicos para que a população atinja essa qua-lidade de vida. Ao abordar este tema, a campanha explica o que é preciso ser feito para alcançar um transporte de qualidade na cida-des brasileiras.

CAMPANHA

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CAMPANHA

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CAMPANHA

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TERMINAL

Util e Real Expresso receberam o troféu Top Empreendedor

Pintura de ônibus da Sampaio vence na categoria Transporte Rodoviário

As empresas Util e Real Ex-presso, que integram o Grupo Guanabara, receberam, no mês de janeiro de 2015, no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo, o troféu Top Empreendedor, como as melhores empresas do transporte rodoviário executi-vo de passageiros do Brasil. O prêmio reconhece os serviços e a capacidade empreendedora das instituições que mais con-tribuem para o crescimento e desenvolvimento do país.

Na entrega das premia-ções na festa “Maiores e Me-lhores do Transporte”, em São Paulo, dia 25 de novembro passado, a Sampaio teve seu carro “Girassol” escolhido como um dos melhores. Letí-cia Pineschi, diretora-geral da empresa vencedora, recebeu o prêmio na categoria Transpor-te Rodoviário (Sudeste), das mãos de Arnaldo Perez Júnior, representante da organização do evento.

Os novos desenhos estão plotados em ônibus da cate-goria Double Deck, compre-

Ao longo do ano de 2014, mais de 30 mil formadores de opinião foram consultados para indicar as empresas bra-sileiras mais empreendedoras. Foram 300 indicações em di-versos segmentos, e somente 50 escolhidas. No transporte rodoviário as viações Util e Real levaram o troféu. Segun-do a diretora comercial da UTIL, Rudimila Borges, o re-sultado se deve aos inúmeros investimentos no aperfeiço-

endendo um investimento de mais de R$ 10 milhões. O “Girassol”, criado pelo jovem carioca Allan Franco, cliente da empresa, concorreu com outras criações artísticas de 67 empresas de transporte brasileiras. O concurso des-tacou as melhores pinturas de frotas de 2014, nas cate-gorias Rodoviário de Carga, Metropolitano de Passageiros e Rodoviário de Passageiros. Foram avaliados itens como estética, originalidade, segu-rança, praticidade, identifica-ção e promoção.

amento dos serviços, como a renovação da frota e a amplia-ção dos canais de atendimento e relacionamento, dinamizan-do o processo de comunicação com o cliente. Em 2014, a em-presa investiu mais de R$ 10 milhões na frota.

A Util é a principal em-presa de transporte rodo-

viário de Minas Gerais e uma das maiores do Brasil, fazendo a interligação de 21 cidades em Minas, 17 em São Paulo, 12 no Rio de Janeiro, além de Brasília/DF. A frota é composta por 290 ônibus, que transportam mensalmente 2,3 milhões de passageiros.

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TERMINAL

Flores é classificada como melhor empresa de Transporte Metropolitano de Passageiros

A Flores foi classificada como a melhor empresa, na categoria Transporte Metro-politano de Passageiros, no Prêmio Maiores e Melhores de 2014, promovido pelas re-vistas “Transporte Moderno” e “Technibus”, com base na análise do balanço financeiro de 2013. O Prêmio foi entre-gue em almoço, realizado dia 25 de novembro, no Hotel Unique, em São Paulo. Este é o quarto ano seguido em que a empresa conquista a pre-miação, que se baseou nos resultados referentes a 2012 e 2013.

De acordo com o diretor da Flores, Cláudio José dos Reis Lavouras, o investimen-to maciço na renovação da frota, com a aquisição de ve-ículos com tecnologias mais modernas, permitindo ofe-recer aos clientes cada vez mais conforto e segurança em suas viagens, e a estabi-lidade e crescente demanda no atual cenário do transpor-te intermunicipal de passa-geiros foram determinantes para o bom desempenho da organização nesse período.

Esses fatores, aliados aos investimentos no Sistema Integrado de Gestão, certi-ficado pela ISO 9001 e que tem como base os critérios de excelência preconizados pelo Prêmio Nacional da Qualidade, bem como o pro-cesso de Planejamento Estra-tégico, ajudaram a Flores a manter-se no topo da lista de empresas com o melhor de-sempenho no segmento me-tropolitano de passageiros, de acordo com levantamento realizado pela “Transporte Moderno”.

A definição dos vencedo-res nas várias categorias é feita através da análise dos balanços das empresas, e são premiadas aquelas con-sideradas as melhores nos setores de serviços, indústria e operadores de transporte. Na solenidade de premiação, estiveram presentes os ge-rentes de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Marcos Antônio Guimarães, de Operações, Hanax Nóbre-ga, e a supervisora de Desen-volvimento Humano, Cristina Gullo.

Cristina Gullo, supervisora de Desenvolvimento Humano

Marcos Antônio Guimarães, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional

Hanáx Nóbrega, gerente de Operações

Presidente Xi Jinping e presidente Dilma Rousseff testemunharam a história da BYD no Brasil.

BYD, uma empresa brasileira, inauguração da fábrica no primeiro semestre de 2015.

facebook.com/bydcompany twitter.com/bydcompany youtube.com/bydcompany www.byd.com

Avenida Antonio Buscato, 230 - Campinas | São Paulo | Brasil | CEP 13069-119 | +55-11-2308 8037Rua Oscar Freire, 2250, Cj.402 - Pinheiros | São Paulo | Brasil | CEP 05409-011 | +55-11-2308 8137BYD BRASIL

BEM-VINDO AO FUTURO DA MOBILIDADE ELÉTRICA

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250km de autonomia por carga

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