bio
DESCRIPTION
Tradução do RNATRANSCRIPT
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TRADUO DO RNA Prof. Eliandra Meurer
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O que ?
Traduo o processo de leitura da mensagem do mRNA para a produo de uma protena especfica.
Protenas: responsveis por grande parte do metabolismo da clula e por todas caractersticas visveis dos organismos.
No processo de traduo so utilizados os trs principais RNA produzidos na transcrio
mRNA
tRNA
rRNA
O processo da traduo reside na leitura do cdigo gentico.
O cdigo gentico do DNA lido por trincas de bases, chamadas de cdons.
Cada cdon, formado por trs letras, corresponde a um certo aminocido, que unidos formaro as protenas.
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Cdigo gentico
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Existem 20 aminocidos que so utilizados na sntese de
protenas;
No mRNA, cada trs nucleotdeos (bases) constitui um
cdon;
Existe 64 combinaes possveis, das quais 61
determinam aminocidos e 3 so cdigos de parada
(UAA; UAG e UGA).
mRNA
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mRNA
O mRNA processado no ncleo e assim que finalizado
enviado para o citoplasma da clula.
No citoplasma o mRNA se une a protenas e a
polirribossomos para comear a sntese de protenas.
O primeiro cdon a ser traduzido no mRNA uma trinca
AUG cdon de iniciao: assinala o local para o comeo da traduo.
AUG UAA; UAG ou UGA
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tRNA
A traduo da sequncia do mRNA depende de vrias
molculas de tRNA
Os tRNA carregam os aminocidos correspondentes a
cada cdon do mRNA.
O tRNA passa por modificaes na
estrutura e adquire formato de trevo de
quatro folhas.
Os aminocidos se ligam na
extremidade aceptora do tRNA
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rRNA Os rRNA se unem em duas (ou mais) subunidades e vrias
protenas para formar os ribossomos.
Os ribossomos so a fbrica onde ocorre a sntese de protenas.
Os ribossomos localizam o cdigo de iniciao do mRNA
(AUG) e o posicionam para uma leitura adequada dos cdons.
O ribossomo vai deslizando pela fica do mRNA liberando stios
para que o tRNA posssa ler e adicionar os nucleotdeos.
Quando o ribossomo
encontra um cdon de parada
(UAA, UGA ou UAG) a sntese
finalizada e a protena
liberada
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Etapas da sntese proteica
A sntese proteica pode ser dividida em trs etapas:
Iniciao
Alongamento
Terminao
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Iniciao
regulada pela presena de protenas chamadas de
fatores de iniciao.
Ocorre a ligao do mRNA na subunidade menor do
ribossomo
O tRNA (metionil-tRNA(i)Met) com o aminocido referente
ao cdon de iniciao (AUG) se liga a subunidade menor do
ribossomo.
O ribossomo desliza na fita do mRNA at o tRNA encontrar o
cdon de iniciao.
O tRNA(Met) se encaixa ao cdon de iniciao.
A iniciao termina quando a subunidade maior do
ribossomo se une a subunidade menor formando o
ribossomo completo.
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Figure 6-72 (part 2 of 5) Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)
Subunidade menor
do ribossomo tRNA iniciador se
move ao longo do
mRNA procurando o
cdon de iniciao
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Figure 6-72 (part 3 of 5) Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)
Subunidade
maior do
Ribossomo se
liga ao complexo
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Figure 6-72 (part 5 of 5) Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)
Primeira ligao entre
os aminocidos
formada
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Alongamento
O alongamento comea ao se aproximar outro aminocido
compatvel com o segundo cdon do mRNA.
Assim que o segundo tRNA se encaixa no stio de ligao com o
aminocido, este e o primeiro aminocido se ligam por meio de
ligaes peptdicas.
O ribossomo vai caminhando pela fita do mRNA liberando cdons que so reconhecidos pelos tRNA especficos.
Os aminocidos trazidos pelos tRNA se ligam formando a nova
cadeia proteica
Em mdia 5 aminocidos por segundo so adicionados a cadeia de
protenas nascente.
O mRNA traduzido em vrios stios: aprox a cada 30 cdosn existe
um ribossomos traduzindo a fita do mRNA, formando
polirribossomos.
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Figure 6-76 Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)
Protena
nascente
RNA mensageiro
Polirribossomos
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Alongamento
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Terminao
A sntese termina quando o ribossomo alcana o cdon
de terminao do mRNA (UAA, UGA ou UAG).
No lugar de um aminocido adicionado uma molcula
de gua.
A protena nascente liberada do mRNA e do ribossomo.
As subunidades do ribossomos se desfazem e ficam
livres no citoplasma para sintetizar novas protenas.
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mRNA livre
Protena
Complexo
ribossomo
liberado
Terminao
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Processamento das protenas
As protenas precisam passar por modificaes para
serem funcionais.
Durante a traduo, elas sofrem dobramentos que vai
determinar o correto funcionamento da protena.
As protenas apresentam quatro nveis de organizao:
Estrutura primria
Estrutura secundria
Estrutura terciria
Estrutura quaternria
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Figure 6-84 Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008)
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Estrutura primria A estrutura primria a sequncia de aminocidos que
formam a cadeia peptdica (protena).
A sequncia de aminocidos que vai determinar os
demais nveis de organizao.
A importncia em se manter a sequncia correta dos aminocidos pode ser exemplificada na
doena anemia falciforme um nico aminocido modificado altera toda conformao
da protena hemoglobina.
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Estrutura secundria formada em funo da proximidade dos aminocidos
na cadeia polipeptdica.
Na estrutura secundria a protena apresenta estruturas
chamadas de alfa hlice e/ou folha dobrada, em funo
de ligaes qumicas entre os aminocidos.
Alteraes na estrutura
secundria da protena Prion
causa a doena Encefalite
Espongiforme Bovina (vaca
louca)
Normal Alterada
Alfa hlice
Folha dobrada
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Estrutura terciria
Caracterizada pelo aparecimento de dobras entre as
regies alfa hlice e folha dobrada.
Da a origem a configurao tridimensional da protena.
Protenas com esta conformao apresentam
alta estabilidade em funo
muitas ligaes de pontes
de H entre seus
aminocidos
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Estrutura quaternria
Resulta da combinao de duas ou mais protenas para
formar uma molcula de grande complexidade.
Ex: hemoglobina composta por quatro cadeias polipeptdicas
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Bibliografias
DE ROBERTIS, E.M.F.
Biologia Celular e
Molecular. Rio de Janeiro.
Guanbara Koogan. 2003.
ALBERTS, B., et al. Biologia
Molecular da Clula. 5ed.
Porto Alegre: ArtMed, 2010.