biografia do estado moderno - crossman

5/15/2018 Biografia Do Estado Moderno - Crossman

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12H IS TO RIA E P OL fT IC A

Colecro d ir ig id a p orM a rc o A ur elio N og ueir a. e

R ey nald o X . C arn eiro P essoa t

R. H. S. Crossman"

' I ' Biografia do EstadoModerno

,t I .

iT r a d u r c r o -,a prcsen ta~ ao c n otas d e

Evaldo Am ar o V ieir a

PlICSP0IUGIlNAL' : l . . . a .~: JO b

C o o /9~_t)8 J . I 2 r i . ; . . IIII .I~

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J , .~~ , I-~ o I 1 . ILIVRAIUA E DX TO RA C U~ NC lA S H U MA NA S

Sao Paulo1980

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D esse ponte de v ista , a v ida do indiv .id~o nflo ! ~ ' .mu it~ d iv ersa davida da s oeie da de. P ois , ta rn be rn n es ta , as Ide las po l iu cas nn o a parcccmem p eq u en os p ac ote s: be m ernb ru lh ados de logica. No mundo rnoderno, asId~11 lS que realrnente m overn as pessoas, n ao s.ao. teoria s _pe~ feitam ~n tedellneadas, m as. sim um a m istu ra .assornbrosa de iddias eC 0I10 1llIe~s. ctlcas,socials, rellg iosas e de preferenclas in tim as. U ma na~ :io nao pensa; scnte .. eren te ,tao in conseq iiente com o apaix onadam ente. Intcrp,relar tU I~sen tlm entos na u nidade m esma e na so cied ad e, d e UI1lU m a n e i r a total, ec om o v o lta r -s e para a h lst6 ria e es tudar as Iorcas q ue p ro du ze m essa con fu -~ lfo de sen tim entos no in div idu o e n a lotalid ade social. Consegu indo cntcn-d er ls so 0 te6rico politico podc racioein ar e deeidir 111 [ 0 sorncntc sob re oqu e se dev e fazer m as ainda sobre a r ne lh or maneira de p er su ad ir o utr aspessoas p ara q ue tam bern 0 facam . . ." '... .E m segu ndo I n g a r , de t e m p o s em tem pos, n a h is to ri n iem s u r g i d oh o r n e n s qu e' se apossam do bloeo de i d e i a s e t r a tam de' d ar - l h e F o rm a ,redu zlndo-o a um a ordem , A s v ezes, isto tem sido feito por estadistascom o N apoleao 'ou L enin , atraves de legisla cces modcladoras das v idas deSOliS concld adaos; ou tras vezes, tern sido feito por indiv iduos. com bHobbes 0 M arx , q u e se .conten taram em encon trar rn entu lm ente 0 modode reallzar-se tal ordern . O u tras vezes ainda, aparecem espiritos com oPnlne, com o W oodrow W ilson e M asariek , qu e fizeram am bas a s coisas. 0estu do das ldeias destes hornen s e 0 q u e c on stl tu i 0 estu do das ideiaspolttlcas. Este. nao se concretiza apenas pelo estudo d o ca ud al caotico daoplnU !o publica ou dos feitos dos estadistas, m as ta m be rn d as e sp ec ula co esdos g ran des . pensadores qu e tra taram de com preender os problem as dasocledade e de obter pelo pensamento 0 melhor modo . d e ord en ar asrelacees humanas . Tais hom ens nu nea siio tip icos nem represen tatives: 0tip lco pensador em politica ei em geral, superfic ial, conf u s e e comlnum eras prenocoes. O s grandes pensadorcs estao sem pre fora da norm a,gernlm ente na-o sao popu lares e, com frequ encia, pou co atu antcs em seutem po porq ue e sts o m als a dia nte d ele. Platao n a o r ep re se nta v a 0 grego deSUB 6pOCB , da m esm a m aneira qu e H egel nao era u rn a lem ao . t ipico dos6culo XIX. Po r este motivo, p ara qu e su as teoria s se conv ertessem numln flu en te Instrum ento de verd ade na .opiniao publica, foi necessarioslm pliflca-las e organ lza -las, e ate desfigu ra-las, M arx foi u m grande teoricopolitico, m as 0 m arxlsm o teve de tran sform ar-se em algo superficial, confu see cheio de prenocces, ' antes qu e chegassc a ser u rn credo pol iticoimportanle . Portanto, d ev em os d is tin gu ir 0 estu do dos grandes tcoricospolftlcos do estu do das g randes correntes de op in iao polit ica, emborae sta s le ve m f re qu en te me nte 0 nom e daqueles, L em os as obras dos grandcsp e n s a d o r e s para acosturnarmo-nos a pensar com c l a r e z a e n a o 56 paraoom preender a epoca em que vlverarn . E stu darnos as confu ses ideias qu em overam os hom ens na pohtica, a rim de com preender nossa prop riaconfu sao e poi ordern nela. Poderuos fazer as dUB S coisas ju ntas, desde queaprendam os a distingu ir ni t idam en te um a da O UIra ,

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II. OS INt:CIOS DO ESTADO MODER NO.IiIr I, N a980 e Estado

t:I

V ivcmos em um mundo mcrgu lhado C I Il c on u uo s mortuis ondc aD e m o c r a c i u , 0 F a s c i s m o C 0 C O I7 1l1 nis J1 1o s ao cre dos a p a i x o n a d a m e n t ed e f~ . !. 1 .9 l s\ p s - ' e- ~ o rr ib a t! d os ~ -~E 'm - n ome d e q tIH lq u~r u lna d es'l~ s t c o r i a s . ose s t a d i s t a s a t u a i s d i s p o e m - s e ~ r , . il ' g u e r r a , c o n d u z i n d o p a r a " a tnortcr n i lh o c s d e individuos. T u i s conllitos nao sfio s < ' ) in ternes. COI I IO t nmbcm~ x te..! :.n ~ N ao a pen as s ao os n orte an lcric~ oo~ ;;;1-05 i n gl e s e s q ue d i s p ut a ma melhor form a de goveru o. m as ncssa gu erra de idcologias u u nbcm asnacces se en fren tam entre si. ~

.Scrn duv id a algum a, e cerro qu e' todos nos nos encontrarnosvi talmente a f e t a d o s p e l a form a de g o v e r n o , sob a qu a l v i v c m o s cr no rr er no s. : P o rq u e n mundo moderno 0 Estado influi a te no rnais in tlrnode nossas v id~ .L pjjyada s .. ,.\ ex tcnsro da fam ilia , a edu cacao qu eadquir imos, 0 dinheiro qu e ganham os .os l ivros e periodicos qu e lernos,tudo e i n f l u c n c i a d o e O ! . gr ~.n ?c p ar te p el a f o rm a de g o v e r n o que nos r e g e . ' .E , por cste motive. 0 cidadao uu ellge.u e dcve decidir sobre su a form apreferid u . u ssim como sobre a m a r g e r n de risco que esu i disp osto u correrem b e n ef ' i c i o d a causa a d o t u d a pa r e l e . v l u s , s c n d o i n t c l i g e n t c , l e v a r a emconsideracuo UIl1 fa te m uito signiflcativ o. Per ma is p rofu ndu s qu e sejom a t..difercnr;:as ent ree a s .V . a t- i aL rOJ J l .l a _s_d~gQ. \ ~h]_n_~qs: a .o a in d a.m itis ex prcssivas, 0 Iascism o de Ililler, 0COI11Ul l lS rnO de Stalin c 0 "NewD eal~c Roosevelt estao niuito muis re lucionados entre si, do queq u a l q u e r ur n d e l e s com a o rg an lz acao poluica c xl s te n re n es se s ue s paisesantes d a R e v o l u c a o l n d u s t r i a l . E m ra7 .5 0 desra afin idadc, a s difercncasentre c le s o rl gi na rn t:io u cu loru dos debates. .

o fato c n u t u r a l . Pa d c o mp ur a r c o is a s entre si e c o n i r a s t a - l a s , en c c e s s a r i o qu e p c r t c n c a m 1 1 m c s m a f a m il i a . ou que. pe l o m e n o s , tenhamccrtos elem entos em com um . hlantlo. de cachorros e gatos, podem os vers u a s cm c lh an ca gener ica c s u a d i f e r c n c a especificu, mas c i n u t i l qu ed ispu tem os em tO lno de nossa pre Ic rencia pessoa l. Por ou tre lade, qu andoCOIllC~all1()S a com pu rar difereu tcs classes de cachorros, a cornparacao serap roveitosa e pou co a f'a vc l: A qu l iem os um grupo de pessoas in tim am ente..

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rc lucionadus e l1 1 s el l i nte re ss e C O l1 1l 1I ll p er c nc h o rro s. que, toduvia. pcrmi teo b t c r . centro dele. u rn u v ar i c da dc in fin ita de tipos. E x iste l im n m ai o rquan tldade : d e' a rgu rncn tos en tre os arnantes dos cach orros do que aex lsrcn te en tre os am antes de s gatos e dos cachorros , 0 m esmo ocorrecom relacao 3 S Iorrnas de governo. Serio m uito d if icil ccnsegu ir u rndebate in teligen te en tre um selvagern da Polinesia e urn cidadaonor tc-am ertcano do O este C entra l. lsio. porque sells modos de v ida m ultodls tantes uns dos ou tros, E , tambern, entre ur n trabalhador ingles e outroa lcm ao ou russo de hoje , h::\ rna is pontes de conta to do que os quepOSS31 l \ e x is t i r e n tr e .tnl t r a b a l h a d o r i n g l c s C U I l \ S e l l c or u pa tr io tc qu ev i v e r a 110 ana m il e d u z e n t o s d e l e r a crista. Pe r i s so . a pe sa r de todas as.suas d iferencas . Q ._E .stado rnodcrno pede scr estudado na Ing la terrn,. nai\rnc~ '~Q J..tee. na R ussia , como se per tenccsse 3 lim -s ~ tip's). e assirnvumos estuda-lo, .

Cornecernos por considerar as analog ies. E xam inernos a v ida de ~mtrabalhador atun l em \;m a fabrir;a de au tom 6vels desses tres restJeclivosrn (scs~-r:!-claro, en con trarern os lrn portu ru es d lfc ren cas en tre eles, m as estasd lf'c r e nc a s de t e rrrunarn-sc tota lm ente [lor urn taro conium , aindustria liza 50 . T a is d lfcrcncus ficarno fora 'de-aprecla t,:ao-:-SCcompararmos a v ida de um opcrario nurna Iabrica Ford com a que levavao co ns tr u ro r til! carruugcns h: i q uu troc cn tos alio s. P crc cb cm os , CO l scguida .que Q _sislelll~ l de fabrictl9 iio raeiollilliz ada p :lra a nroduy :io em l11assa Clim o. ~ !~ ica . un iversal da vida moderna ~ que a m aior parte den oss os a rg um en ios r)o litiG os s e_ r.d e.r.c ..m ., d lrc tu o u in diretam cn te . il_ .J lillh orm ancira ~ orgallizar 'este sistem a, que C com llm a lodos os E staoosmodernos .. C onsi eremos agora os m eios de com unicacao: ferrov las, av ices.n ld lo-telegrafia . ielefonc etc. " A sim ples enu rneracno deles basta paraq ue c he gu er no s u mesm a conclu sao. A {,jellica d a . p r o r. il l ra o e igua l ern., ~d ns . . a~ .. r .n . r l .~~. A sslrn ta~lbem ocorre no considerarm os os serv icespubllcos de guerra ou de suudc. O bscrvarcmos de IlOI'O que a rccnlca param anter ou destru ir a v idu hurnnna , C comurn aos Estados modern os e .completam erue d istln ta da que cx lsua h:i qu 'lnhen tos anos, Por ultim o,utcnlemos para .O S l11eios. de d ivcrsfio c rccrcio. Vcri ficarcrnos que aclncm atografla . a radiofonia, os jogos de aznr, os belles e as novelaspollclals, s i l o comuns a quase todns as partes . E ncontrarno.nos, porran to,t',1lI prcscncn do 11\('S11l0 Iaro: ~hjaccille a todas (IS d if cr(,ll~ ns en !re II OS SO Sbtudo! mode rnos.iex i s . lc._u. lJ .1a :_ciyjUz.~a_~_[9_S._Q. ! . ! l l l ilLq 'y"c_Qs. ._g_l?aa do sis lem aocla] du ldnde ~tc.dL a d v ida ~mpones ind io ou do nativo daPcllneslu , U n icam eme os que trabalharn a terru em lugarcs onde amoderns ordern industria l nao prcdorn lnou. persistent em v iver de acordocorn fonnas an tigas de v ida . .

T .n is sem elhancns baslcas sc encon tram nos sistem as ~ol iticosre sp ec uv os , 1 J? d.a ~. ~S!10SSaS forrnas ociden ta ls de 801 'erno . na atualidadeIT o espe .c l e, s . . _ ~ Q , ...t ladQ1lar.l tQ.. Alilts-do ' s l c U f ' o - m eSlc t i P o a ~ -

au t o r idudc cen tralizada era dcsconhccldo. i\ partir dcstu dntn,descnvolveu-se e estendeu-se sobre 0 rnundo ale que, na a t u u l i d u d c ,constitui 0 ~ JlliLP~Q JJJ_ tlm da civiliza~i'io ocidcn ta l.

A maier parte das pessoas ere que saoe 0 que sign ificam narealidade as p a l a v r a s N a y I T o e Estado. . A p e s a r desta c r e n c a , p o u c a spessoas podem dar um a defin iyao s a t i s f a t6ria d a s m es r n a s . Q u e C u r n nnacao" "U rn povo qu e pertence it rnesrna l inhagem b io lo gi ca ", r cs po ud iao naz ista , enquan to conflscava a propriedade juda ica e desterrava r n i l h a r c sde cid adsos a lem ses , "U rn pov o un ido por la cos hls torico s, fi lolog icos ( 'c u l t u r a i s " , diz 0 ing lc~ , q ue o l h a de esguelha para a l rl a n da do S \ II . " U r nureuniao liv re de Ind ividuos que, scm consideracao algu rna il respeito daraca ou da linguagem , desejarn viver un idos sob urn m esmo governo", d izo cidadao norte-am ericano, enquan to espera que n inguern lhe m encione 0problem a do negro nem suas leis m igra torias.

Todas essas definicoes sao pouco satisf 'a torias, porquc tra tam dedefinir pela -logica 0 que teve sua origem em urn processo hist6 rico.N cnhurna llayaO atua l cabe dcn tro dessas dcfinicoes loglcas, porque~lel1hull1a 111193 ' 0 atua l conscgu ju ser 0 que os construiorcs de sistem as~ i _~ e_ r _ l! !D . _ ._~ . \ !_~ f ,Q$_~ . ~ J )) _ ' A r a 9 a . . a l i l1gu:igcin. a cultu ra ra~l'i~~de tcrm ll1C 19ao L lveram sua R1 !L \e na form a9 ITo~das nayoes, m as lam bem seClcVr : c0 l 1 s. i dcr a r2~~ [ u f~ u \ " ,, _u_EWI \O l ll iU , '~. CS l ra ! cg i a ~ g u cr ra .] 1 l 11 Il 1CrnVels f a tq_ r es contribuirum para cste proccsso, tan tos e uo diversos.q~e a un i~a . dcfihiyao aceitavel de nayao e a seguinte: "Urn ROVO Q ue viY.c~. 2~ ]]_ .} jll_ [.g 9 .. g 0.v em o C ~) 11ral,.~ su ficj en L em cn te r orteJ~rLill.!lll.le.LS.WL

. .. !. n~ eJ )g J ld cn c la .d ia nl e. d . 0u lr as ._ p _Q l~ 1 sias" . D e acordo com esra defin icao,c duv idoso que a A bissin ia* possa c h a m a r- se E s t a d o- N ac a o , no passo quea Su ica e a lrlanda do Su i eonsegu iram dernonstr ar que rem dire ito a ta lutulo,

E rnbora cssa de fini9 ao dc N aao pareca pouco sa t is fu torla . pede se r: qu e ten ha U l1 1a v an tag cm , I n d i c a - n o s a concxao entre a nactlo modcrnu c: o. Estado modcrno. . .

A paciollaJ idadc 1 ~ c~ lgo que depende de tim govcrno cen tra l. i\guerla_ ~udar c m uda a r]qciollalida c, .in .dcpcndcntcn l('n lc da ra9 '~1

< .,l! ,a I lngua~< !uY r~l: .llJ .i.Ill.@ . Tum )CIl1 sc po L ' . . u ar lim a'' ~ao desianatureza atraves de decisao goveruam eu ta l.Por ou treindo, lim govc:no que sc base ia dcm asindarncu rc Il:l liv re de tc n uinacuo deseus concidadaos, ou que v iola m u lto flagnuucm cnte seus scn tim cntosr ac ia is e c ul ~u ra is , pede tornar-se in util p ara m anter su a autorid adc. f / a " i i l l~o dO ls aspectos da ordem socia l ociden la l, e cad a um ~. ' " .

. . . . .I

* N os dias d e hojc, m als conhccid a p or [liop in-'- A obscrv ncd o va le para a cpoca emq ue foi cscri to 0 liv rb (Nola do T radu tor l, . . .I, M as 0 110(,;01101;,,"10 .n ao. R c'c~ ntc mc ntc ap rc nd cm os , c om a rn arg a c ~p cric nC i~ :qu e 0 s cn !ld o d a u nid nd c n nC I~ n3 ! 1 14 0C u po lc s uf lc le n te p ar a c on su tu lr u rn E ll nd o. Na ~~ o.

1 6 17I\ .W'I\\ ( : ) ' O f R r . rVJ:1> r , .1 ', .. .. ' ., ~ .) . . t} r.~ r:I, J'. jJ

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1I1II1Irlis{ycl. .sem 0 ( J u tro: .\ J 2 J. L~ .l liU ! "Lc .. .J l il 2 .g ! ll ._Q lL< J . . .y , P. \, I, .! : B ir .. _~p .II ~ de naclonalld e, e lim a i1acr,t\o. d ev e s u bme te r- se a u ma Jan na a e'Illllrllie ~ .iu u lQ ,s c : 'e q u e . (i llaiquer aa s d u n s o~g: lIi iz~ 'cr '5~:~ qutrpn l!llrur.. . .,

Po r esse mot ive . a n t e s de in iciarrnos a analise dos diferen tes tipos de~(Jl 'a rI10 rnoderuo, dCYCITloS estu d a r o Estnd Q:N.n .cr i io "cm" s i ,_m.~~Jl lO, Estevern u se r u vas ll h a em q ue s c d _~ rr am ara rn . os .n o vo s v in h os do capi talismo,lin u nclo nu lis mo. d a d cm ocra cia . ESI~ e stra nh a r nis tu ra esla chegando noe ll ! l ) On IO de explosao e , a pe s ar disto, p c r s i s t e o reciplente de t cdosflqllcles Ii q u id o s. t 1 l. s_ t ,( ) rj c, ? I~ ) .e .O~~L[oi0,pr. i i]1eir.o_ r~nQ.OJ ,e.no,_mJ).d_e_rr: l.P. . .. lln p a r c c c r : logicam ente, se encontra na base onde se c r i g l u a m aio: p a r t et i l l S i e o rl a s e da s p ra ti ca s p o ht ic as atuais .o qu e d am es por sabido e sernpre rn als d if Icil d e entender do queq Ulllq uer eoisa sobre a 'q ual pcrgun tam os, ou sobre a qua l duvidamos . _Annclonalldade e a autoridade do Estado sa o I at or es e le m en ta r es em nossoplcJO (f~v'id~J.~r.aral1J'er. i~~~;: losde:tcmos- p ~ a r a - ioa i lsa i . : ~s '~orid f90C'~ ' , q ~ _ cprcssupClem. Mas , t[o logo cornecam os a refle tlr. dame-nos conta d e q ue,de nenhum m odo, sao t,ao eviden tes ou necessarias com o as su pu nhsrnos.l ' o r qu e s e d ev e d i v l d lr a h u rn a ni d ad e em n ac oe s , c a d a um a com suns leisC ceuumes pccullares? Par que deve cada governo naclonal possuir seuexerclto proprio, assim com o sua forca naval ou aerca? Por que se devernl rn ~p r f ron te ir a s 'a s c om u nlc ac oes e ao corn erc lc? A cabarn os d e v er qu eIHto hd dennl~!ro m a ls s at is fa to ri a de ~.ao , qu e 1I def lnicao de que e ur npovo subm etid~Y .JE ::g@ .v el1 l0 com um , M as, por q ue este governo val serc cr nu rn a v af lo s m if hO es d e i nd lv td u os e e xc lu ir outros tantos? E simples.monte u r nn q u e st n o de p od e r p ol lti co , o u c xl st e a lg um principio loglco para" d l\'ls lI07 .

N lro sc pode dar uma resposta [acil a esta ultlm a pergunta que cpreclsamerue a C/~ Ie .s{( i od a teor ia p olitica m od ern a. 9 ~.~?:~a9fio.surg\~~ l1 cn os . p a r e ro pp ~ !~ ? ,. ~, uD ~ ~ ~. ~~ " d o q u e PO ! ._ f ~T 9 a s " .~ < :g ~ ~1 . 2r a aa .c on t r o l edo _ .h~~ lJ em ,: .. .lL~ J_~ " ,, _ [l ~ 9. .s e ba se ia C ln .J ? .L lo ci p io s ~e rr ci tamcn lC d e f1n i do s ,m a s c .m ~P' i !~~ .~l ' io~~; J .&!!1~d9~ d~ .ge , t ,enn in~: ( ! .~s ._ _ ! ~ .9 J f) .9 .a ,s .e eo nom ic as e~()CIBIL~~~".. ? P ' . 9 . - - ! ~ ! " am _ ~ ! l ~.J ,MJqp eQTr_e ,os , . s eculm-x-tl ' I~.Cl1tedn d ef ,s u a n at ur e. z~ L a t. u a! ,. d~ v emo ~ C_ ? ,~ ~ ,~ ~ !. 2 ~i ~c !r ~, q ~~ i~ f or ~m e si as.~ lLJ any .as. . -

sobre v a lores , A cien cia perm ite-n os viajar para on de q u lserrn os , ecornerciar com quem tenham os von lade e p od er para ist o. E s r a facillda{il '1~_~.2 ! ; l~! i l l9 !&J , \ ,Q . , _ ,p__Q~~LI ! .~JmcJ l l~ . -_ ' 1Hl i~_ J l l !Cqll~l)quer outre --rul~conctuzido a intcrde eridencia econ om ica em nosso mundo moderno. '

II . A Orde rn Medieval. -'II

. '9 , hon l ,~~ , l , rned i, eva l encontrava-se p r e S Q ao p _ais rill ~CUIC, iv i ; !" o,caminhos Wl cpoea estavam m UllO piores do que tin hu m s id o durante (JI m pe ri o R om a no , e seq com ercio confinava-se. na rnaior parte dos casos,ao m ercado local. A. . .~ s ,_q ! lQ ! , ll iL. .d L . ep o cu . "emi r) e ll te ll lc ll tc , , :Wi c o l: i., !~litavn-s~, a s a ti s fa z er a s p r6pr ia s ne ce s si d ad c s 'da viz inhancn e as cldade sdependiam dos d istrltos cam poneses m ais proxim os a cia. para conscgu i]~~,, a U l 1 l ~ , C 1 I . a , 9 . ~ < ? L _ Q , _ ~ l H ~ _ r : l ) ~ _ 1 e . ~ g , . a l . .f 2 L_ _e _ ~ p r. .c s s 5 < 'L I ) a t ur n I~I~sta"c ~ ( ) , I l t , : > l n i a~g~J~Ql?, 0c_aU,~9. ,~: U rn g ov er no central p od cr os o c ar cc e de comuuicncoes. r a pi d as . Q uando estas co rn un lca co es Ia lta m, 0 g o ve rn o d cs ce ntr al iz a -s cau to ma tica rn en te , c cai na s m iios d os prop rie t arios agncol a s locals , 0I ] .Q ,Dar.~a. e ra co1l li . 9 .~JUc!Q. , .quando multo, como urn tribunal d~ a,pclacruQ c ',!lO p ior dos caso~L.como,_urn ~e nll.QUe,, \LQl!J.-il " . c nt i~ .os 6Cn i l o r c sfeu dais. P Of este rnotlvo, n a Idad e m dia, I ol -s e c on str ul nd o g ra du nl mc ntc: um a ma g ni fi ca - h l e r a r q u l a de c la ss e ss o ci a ls , e m qu e c a d a g r a u d e v i a d i r c t a.obedlencia ao grau im cd ialam ente su perior, c so a nivel secundario deviaobediencia ao s rnals altos. E sta R i~ ~~ ~_ ~_ Q'c.i.a 1 d a ob ed ien cia , era aomesmo t empo um a pirarnide b as ea da n o" s~ d lt ti t9 s _" d e p t: 9p _ !j _e da de e em ,9 .t: lr a_ s o br ig ~9 "Q _ e~ ~T eo ri ca m en te , 0 r ei possu ia Tu do ; na pr~-:-tinha'en tregue a m aior parte da terra aos baroes e senhores, em troca dede t e rr ntn a do s serv ices . Estes ba roes e s en hores , p or su n vez ,subarrendnvam parcelas dessas terras recebid as do 'rei aos ' imcdiaturne ntca ba ix o, ta rn bem em troca de s erv ic es p rc stu d os , a t e . que. ao lim ,encontramos. o. servo, com urna infinidadc de obriaacocs e COIllpouqu rssimos direitos. E rn u rna sociedade como 'a q lle acabarnos decescrever, a J .ci_ reduzias u rna questao ~c cos lline e de lIad i~Io, A~~I_l_~aliz,~x~~ S ? r t : I ~ l 1 _ t , ~ . p cd er l a b en ef l c ia r a s classes m u is b ai x a s , 3 0 p ~ s s oque , p J ! ! a a no br ez a l er ri to ri al , e ~t a f Q rl ll ~l iL .. aI li lK c il L .c .O . ~: ): 1 :0 ':l_ !T Iea cra erlg os a d o p od er r ea l a o~ _ eu s -p riv ileg ios e d ir eiios . .A _ _~~~hila d e . . _ d ~, ,_ l l_ n .1 a ,~ ~ ,i .~ d a. ~J e. l1 d ,l ll _ _~ ~ p-m .e . d o p a de r , do _ s~ para, m an ter ,"a. crdern , n o .pals .. c.ombatendo de ill1~clial.9_ ,9. !v ,~ n .9 o ,s. _ d Q_ _AA . de r r ea .L , P o r . ou tr o ' la do ,' 0 rei .n :iopodin aum cutnr seup od ~,_ jl_ ,! !! .{ )_ s er s e a _E oia nd o n os s erv os co ntra sells sen ho rcs n ncd la tos ( )~ e n ii Q _. ~I ~m . l, l_ i. tQ J 1 0, C O u tra--oP9ii6",fo-'rei' s ' c ' f G - ' f a Z e r " ~ ) i a n ~ - : l s' c o - ; i i ' o ' , ' , ' i ' ~ ' ~grupo social, on~e nao houvesse senhores nern servos, Se u rn gruposernelhan te a este su rgisse ern alg um a ocasiao, 0 , si sl em a f eu d al r ac ha r- se -i aa partir de sua-base.

~~llOS aqu i. certos aspectos do m undo m ed ieval: seu lcnto sistem a~conomie o" , -- c: -- s' ii 3 '- :- de s ce nT i~ j lz i i9~O" e ll i er a rqu i z ac a o do , p od e r. p o li ti c, 9 .M _ ~ L ~ , ,_ ~ . ? campo da " p ~ _ li ti e a _~_!_!! . s :ono l11ia ___p_a . ! lQ!:~ma_f J. l i. . < ik . v_a_UJ. ! le.rof~ ~~:.r.~ ~E ro~J!!;, ex istia u rna in stitu icao, m ulto m ais u niversal c_ M . _ _ ' " ~ " . _ ~ _ . . ~ _ " . . _. _ " _ . M . . , _ ' . _ . ,

A sociedade m ed ieval difcria da nossa em duas caracterfsticasp rin cip als. H oje v iv em os nUI1l mundo em que 0 fracasso da colheita delatex na ~alasia afeia profu ndam ente os trabalhadores ern B irm ingham ouem Detroit. enquanto urnenegoclacao na bolsa de' Nova Y orke podearru lnar os produ tores de cacau da A frica O c i d e n t a l - q u e pouco sabern da .cx lsten cia d e L o n d r e s , e com ccrtcz a l1ao co nh cccrn 1 1a da sa bre 0 9 0 C S OU

.~ ~~..,,, '! ( ".. ~ t,:."" ... ..1.' V~: '. "I:: '!": _ ..--~\, .. , 1;:... .' " .


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II I I e rn o c i o . , ~ . ~ , L . 9 _ Q " ,~~ .. 2 , , _ q l ! ~ _ . r . ! . 2 ~ ,r,


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I I

I e f' on n a 1 l a. __ !1 } g l! l) ~ [r .a .._ 7 ." .a _ sl ~p rc m a c ia . . c to p a p) I . .C d O , . i _ l . l l . p . < : . r a d Q J . ! . _ E m lotiosou tros pontes. 0 IH 'JVO Esiado negociav a com a antig a ordemu c e l t a n d o - a como a base s o b r e a q u al c c u s t r u l u a a tu al e s t r u t u r a , Mas a

n ress!Io d as circu nstancias ate Iorcou um Ing les a tornar um a atitu ded ec ls l v a c or n rela~ao a R o m a . Na o foi s i m p l c s m e n t e Lima q u e s t f l o dedeu trln a nern : um a 'correcflo de abu ses , n ern seq u el' lim n questao de'onveniencia m a t r i m o n i a l . ~ ~_ 4i1 dc~ ~.~ ~.!.:.~ ~p .r..~ _~ ls a~ g. cO lls lit~ .! r2 S11 1 nn9.~.a e. . OS.C2 !n~ I~ . t< ! ,LT . te s1 I . ' il _c~ .e s . ~u scny .qm . . . t .50. dcs~j ,o~t~.J i. !?crdndc s s .

IllovIIt lCIlI( )~.___lJ! '!~l__.S~)!! . ! ;g~li r._i~!o , . l i V e r i ! 1 l 1 .d c s l e s l . r u _ i r H. v c l . h a ( u l l ll rai n i ve r . s5 lLd J_~J i .? t 3n9 .ad . c. __ c . . : t_ _ .instil!.I).criio. q _ l ! L _ < J . . ! . ! _ ~ \ . . . I ~ L ~ u J lu . ras_e_~

d o g l T . l a J J . ~ . m . 9 . _ ~ . ._S._l_lL~!. rg~_n. i .?_as.~p. :~. a t . i . t l~cl.e.d ~ s .. T ll d (n . ..tn t.~ .g ,ql_)l11.L~. p r o v a .liluis . c l u r u d u j rnpQ.r. t: i !!Ci!I.Xll. l~da.n . l . ( ! !_uL.L i P. i I. l?~!t1. (J. f ? ~ @ _ a . 0 r c lc in m c d i e va l.E sta su p rern acia da lg reja pcrccbe-sc ram bem na te o ri a p ol it ic o da

Idode M ed ia . F alan d o rlgoros am cnte. a p o l itlca n f io e x is ti a C0l110 um r amosep ara do d a f lloso fia . era s im plesm ente u rn aspec to d a te ol og ia . C(~!] l J l~Ist ln~o fe!.!!!...._I_!l~~._~~~Il\P_Qi.~I_~ ~~2 .Wt . l_ l . ~~ ._ad .m. it ia . se . . ,qu~. osp r T nC ! p es _ . . e . .. r e l s , . . pod l~ . I}}_ . .~ ! u . _ a L J .! ~e nl ~Q t.e e D1.. _a !. su .n to s .. _ q u e . _ _n ~ o . .. ~e! . e re . rl~~~r :tL . a. , ~a JY i !~ ,a9_ . 9a~ .a lma . . .sI("s.~y~ .~ .u qi ~q ~ - ,_ I al. cl iv ls ap . d o p od er Io iQ.br.n d J l .J g . r .e j a ., . . .ne_~e~s_ia n d o ass) m . ~ s .. i ~~L l~~~R : -~~9 .E . re ~ . _ . _s !Lb_en9a .Q_pap - . a lp a r a Icgitim ar .. S e~ &9 _y ep1 0. Isto s l g n l f l c a v a que. e r n b o r a na p r a t i c ahouvesse um -coilO ito real de poder entre 0 imperador e 0 papa, na teoriatodos os poderes derivav am de D eu s, a traves de su a lgreja . A harm oniateorlca entre 0 espiritu a 'feo- tem poral sornente poderia m an ter-seenqu anto os reis nao encontrassern , em SClIS respectiv os pa ises, u rna baseperm nnente de poder para desafiar a intcrvencno dn lgre]a. Q U 31 ldo istoocorrcu , eles se encontraram em condicao de pergun tar-se por qu e 0governo espirltu al da alm a d o s hom ens deverln ' s e p a r u r - s e do g o v e r n otem poral de seu s corpos. P ergu ntav am -se t ambern como poderiarn exlst i rdols governos su p rem os dentro de um s6 territorio, 0 sim ples faro deIazerem -se tais pergun tas, im plicnva 0 descobrim ento de qu e 0 podere c l e s t a u c o nao era a p en a s c s p ir lt u a l. U m a org an iz a~ ao m l_ l'! '! Q.t~ ~! .~ !_ .~ ..ar n .a l or jn _~ q .s _ . .: p . \ I . L ~ ~ _ $. _eJ~. ._ ( L . ! 1 _ l i l iL . r .L c . o _ l . a Ji \ . jn Q . i a .r i .l . ) . _ _ !:.Y..eJia....O . q . Y j . a J . .~l.en.t.ep os su l r " d e te .r m in ~

A l dade M edia n ao se e x t ingulu n e r n em u rn ano, n e m em LIm adecada, n em sequer em u rn secu lo. 6. .tr.ansiyao para a cp o.c.'! ... doE stado-Na ao foi m u ito lenta e,., er n algu l'\s pafseS ';C om o'o Espan liae ~N e ri la li ha . . ~s .ta .. . ~ f ~: I\ la n: Jo s c~ . . D e . i n { c i a: ' 0 con fl: to rnnn ifcstou -se na'term inologia m edieval, e as tran sforrn acoes ocorreram dentro da an tigaordem. Q . . l~_eJl.a .s~mSJl. 0 e > I .3 e Jo nl la a ce _ le ra ra m s cu .. .r ll ll U LL C .Q 1 ~tU .~p .! l ,l r .a . . ~ . 9_mp-~ l\ l .L_qU. a . J Jd .0 . . o . . . p . roc . es . sQ . e~ t ay a . j! ! . ~. w : m . i . ! l l i ! . o . . ' O si iO ri 1e -l is r cp er \i in am ~ nte . c or ne ca ra m a . s e. nttr 0 esp irito de UI11J n ov a idade' c ' p u s e r a l ll .s c . " a fo : r ja l ' .conccuos onde sc r c co nh cc iu m a s l r a ns f o rm a y uc s .9.~.~.e .s. lava_l~l_OC(m~_I)~p .. rico,_C hcgam uando.~~n~ I . 5 !. 4 : !l~3$~COIlOt li iG ' !. sc, s_qc i a i~ ~5015 ~.esscllcia is ~u e os v clhos ~ ~as v elh as fo rm a s ..d e g ov cr no .. or na m -s e . in te ir an ~ nt e ~ i! l( Jt ei s. E i lf ir o. s u rgernnovas f i losof las . nao no corncco de l im d c se n vo lv im e n to , mas no final,qu ando :I base ~e. conservadorism o nato ex isten te em c ad a h orn ern le va -oa um ponto em que a ideia e a rea lid ad e quase nlio iern nada ern cornu m.

A E ur op i_ _ Q_ ~i de ll~ I~ .a .~ la _~ .! l. eg ~~ o _ a. ~~ ~e . l im ite n o s ecu lo X V I. Arned lda q ~e ..a (or.~a. .c!9s. !~is_.a~mentav~, . d es en vo lv ia rn -s e ia rn be rn as te or ia sd as s u pr em a ci as do Impe r a d o r e do papa~ 0 f 1 ! !} _ d a _l _ ~ ad ~ ~ e di a trou x e afl~ ljdencia do poder real do . . papa_e ~ .Q _Sa9 iQ __ JfIlperio R ornangG e r m a n i c o , com binada corn um aum ento de su as d is pu te s u n iv e rs al s, O shornens bu scav am un id ade e au toridade central porqu e neccssitav arn d isto.9..papa.e .0 i ruperador nfirm av am , cad a um po r s ua p arte. a legi t imidadcde seu d orru nlo rn un dia l p or qu e .c or ri am 0 perigo de p erd e-l o, A ss im ,a p a r e c e u na l t a l i a um hom em que, de [med i a te , c o m c c o u a falar u r n an ov a lin gu ag ern e a dcscobrir urn conjunto Lie novos coucciros Cdefin icoes, de qu e s e s er viu para descrevcr. f a r o s q ue, 1 15 m ulto tempo,precisavarn s e r r ec o nh c ci d os .

II II,I II

III. 0 Monarca Absoluto. 'Maquiavel.t ' j~_~91Q_M\ l_cb i .~y . e !1 i . .na sceu em F lorence, no d ia 3 de m aio de1469 .

e m orreu em 22 ._ck_j !J . . !lho_._Q~ 1527 , Um politico ativ o e ume xp er ir ne nt ad o d ip lo m at a, s6 cornecou a ' escrever qu ando, com 0 regressod os M ed icis . Io i destru ida a Republica liv re a qu e tinha serv ido du rantev inte anos. Por este m otive, M .l!gu iavel n .ao ~~L c:.! .a_ssificado entre os~ ~ 6. ri co s . . d ~ ._ P _ Q LW g . ..d.t.lip(). a ca dem lco. E sc.iev ia 's ob re po f T i ' i c i - t a i " comoh a v la . . .I ) r. a ti q td . o. , . . ~ H s _ < ; o t r . t ; D . c l _ o : .~ 9 .. ~.r e" i ~. fte . de c .o o.-q u is ia r __Q . - p ; 4 ~ L e ~ ~ - d ~ ~9 .. on sc .I T. ~.: ]Q , . s ob re , 9 L ~ !: [_ O S.a, s erern _ !I Ilta dQ s. p or u rn . p '~ jn cip ~~ p.A r_ a.t :n a n. .! ! !~ . . _D .O e x er ci ci o de su as Iu ncoes, Para ele, os m eios erarn taofascw anles qu e nu nca pareceu p re ocupar-se com os fins. lsio , ele deixou aescolha do pnncipe. ~ u ndo ._M aq~J.avel. _ q .u e sem pre _ _ g _ ~onsideroucC ?~selh~ iro dos principc~ . a l!n ica pteocu pn9[c seria fazer com que estes-cO lls cg uls selll rea liz ar a s lla v Ollta de.

23I " \1 t",... "......_. :::.:.~,...-~ ...:.;:n 'I' :1 ....


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C om ta l e s2 i! l! Q .1 9i c on cc _h id o e e sc r! ~( )~ e_ !: !J iY lQ ._ .! lH Ii .U n n1 ) _~ O ,. ,C d1'~ IIIc(Re ~. ~ , i . l e _ ( e . L C _ _ ~ a ra ,_ ,n ~ d, a_ ~ . r no ra lid ad e . n em ..G on;lC III u rn . .metcdo'i 'I IU ri co o u r el ig i_ 9. s, ~. N a p e urn manual para 0 estadista , m as para oov erna n te,' . Q ! 0 . . ~ _ , _ _~ ~)I,l?n!_S~L ___m. pO ll ea s . p ~ gi na s .a " . essencia do ,Renasc ( iT i -ento ._pe_r i( )do em q u e , n a sc eu a tcoria do E stad o-N aca o .1 \ ordernm ed ie va l e sta va desfeita. A alianca do poder tem poral com 0 espirltualtlnha-se rompido e, em m eio a d e s or g a n lz a c ao predom inate no Norte daI r a l l a , ' parecia ev id en te qu e n u n c a s e p od er ia r ec on str uir aquela ordem ems u n f orm a a ntig a. Al i , a s c id ad es l i v r e s q ue tin ham resis tid o a s intencoeslmperlals do im perador germ iin ico, lu tavam . para sobreviver num m ~ndoque , em seu cresclmento, 'as de ixa r a p a ra a tr as . _ ~ __x p .aD ~. aQ d o < : 2 ~e .r .C _ L o,a.exlstencla de rnelhores cOJ:!1unlcB! c ) _ e - s . e .. 0". s urg im cnto do comcrciantcaven tU r e ! ff i ~ _ d _ i _ i m ~ J i Q J ~ , c .l ! ,i o_X _ _ uma , mQe_IJJ1.y_li .9_, .f!1ais.an)pJ.~:, l l . .mr n tema -- poU ti c:Q . _ _ 'D l I js_ _, ~ ~ n t r ~ . l J z , a p . _ p ,do. qu~. o __ e xl st en te . . d ur an te 0'feudBl!smo, 0 q ue', p or seculos, parecla ser u m a p ro te ca o de salarlos[ustos, da justi9a socia l e da ealvacao espiritual, mostra-se agora com o ume s t o r v o e um a barrelra para a In iciativa h u m a n a . ConscgOentement~~r e . l s . . _ .C .o" !! )~9~ramj_~? '

M a qu ia ve l e n te nd la qu e 0 p a p a d o era a causa principal da I r a q u c z nd a lta lla e sustenia ta l Ia to en : um de s c u s c s cr i to s ." .. , 0 prin 'le'iro scrv 'i90 que,' o s i t a l l a n o s d e v c r n 1 1 s e d c p ap al. cte re rn c he ga do a se r lrreligloscs e mau s : m as a in da ha ou tra d iv id a m a io r.div ida que sera a C ausa de nossa ru ina. ou seja, qu e a I gr ej a t er n m a n ti doe rnantem ,q iy id i.pa . a __H alia, J"an :'ais houve nem have-ia urn pais unido cprospero se nao se submete tcdo ele.a obcdiencia d e u rn g ov ern o, atrave sd a r ep u bl ic a Q U do ' p ri n ci p ado , C0l110 ocorreu na F ranca e 1 1 0 Espanha, 1\(m ica causa de a Ita lia ttl!o .se. encontrar no rnesm o case, de nao ter Ul110unica republica ou urn unico principe. e a Igreja . , , A ss irn , pois, nuncahavendo sido a l g r e j a s uf ic len tern en tep od ero sa p ara o c u p a r Q ltalia i n t e i r a

* A obscrvacto diz rcspc i ro 30memen t o em que fo l c laborado 0 livre (NOla doTradutor).

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" '1 :-- " ., ': ." .:~.::;!: ..~;;o.:~.~"


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c nao hav endo .perrnitido que ou tra potencla flz essc isto , tom sldo a cau sade n Italia nao poder unir-se por m eio da direcao de lim s6 chefe e. deestar div ldlda sernpre, m ed ian te 0 dom Inio de inum eros pr i ncipes esenhores. N ascerarn daj a desun iiio e a deb ilidndc, q u e a condu ziram itsu jeiy30 nao sornente aos barbaros poderosos, m as tam bcm 3 q uem qu erqu e a tenha inv adido" 2 . .

M aqu iav el n a o estava _ 5 2 .! ! .! ! ?~ . J? ~ .~ . ~ ._ t _ ~! ! l. .. or ~ .L ~ o . .2 . ! ! 1 ? : a . l _ . P _~ " ! : 9 _ I ; l ~ - ~ .nceltarla cQ,!!) . :>_'!!!9.0~r.g~._qa.Jt.~!.~.I....~.Ja.I_.t .iy_e.s~.~iQ.o...I ..so.lu.yao.!l..M_~l~~~..~_iQ;: j~~2.~ta__!Im r~Ls_qh.e_r.a!Jo_co.mQ.Jo.dos os.out ros . re ls , Fos se umsacerdote ou u rn leigo q uem assu rnlsse a au toridade suprem a, er aindiferente paraele, . desde qu e a lguern c o n s cg u i s se : c x e rc e -l a . Co m estenrgumento, M.aCju iaveLfecomen


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Mnqu !a_v_e !_ .~ ! ! ! ~ _ ~ ._r:_~.zao. em ...!,~_ A ! _ ~ ! 1 9 ~ 1 ~ 8. S _ 9 . ! 2 [ ~ _ _ . Q _ _ ~ ~ D i . l N ".da.~~cJ~g.a.dJren as cen tls ta , E ra .UIJ" ' ! procutc.da.noza.oligarqutn: b~!!va:s~ na f9 '! :y~Ideal qu e d efc nd la a ra o JlJ )l lJ cJ lL lj~ Lc .....[ a.c lQ .n ill. s o podia s er p os to ernprd tlca pelo -,governante. N o m undo m ediev al todos eram sud i los de Deu _~.N o novo m undo secu lar, algu ns h.omens transforrnararn-se em deu scs poisp ni l} li am o n! p._ ote nte me n te s ob r. u. ~. u. .L ~. ~.! !l_ < :.U lo n l es e ~ !i liz ~v am -I ~! ?L .P ~? ..lnstru rnentos de: su a voniade. E stes n ov os Jgov ernan tes ti1 cio cstav .amlimriria-os::::;i~:tfi:::pejocT~=-n.ii.!i:=p'"~~se'u.:~:j~I~o.s,-~jali;~'rvrd: .~t~!3in~!.ltcI?or - - u - e - f! 1 a n -t i "i i h tm_ ~ ~ & ' : H _ ! l , c J $ _ _n _ l~ ~ 9 -~ ~ _~ : . ~ e tJ s s eme I ! la l .~ ~ e ~. ~ a j_ ~ g _ r? 9 .~ _~ ~ ~,r li81 [0 e am oralL .--e~ vez de seN ir de un ia~Le.D JIT __9_gQy.e.[IlijJl_t.e.:U~~~~ud i _Q1 . . .. .Q l l_ . ~c9n s, tJ , tl ! 1L . .. . !! r I !L . ~ocled a. c le __o . rg~ . ~ J zad~ , _ l1Hl ) \ lm- se . conve rt i don os i ns tr um e nt os A i ll i. ,Q . ,q .< ; l9 .~ .L s .\ lJ ~ J .. Q .~ r :! :l a. s. sa ~J.... -,0p r "" i li cI E ~ ~ ~e .M . ~_ q l !. l~ y cJ ,_ p ._ o rt an t( ) .. a c ~: s. c. _ a~ ~ e . .. d oi s . .P f 9 .: b .l .e r: n a~dlstintos de gov erno. p rim eiro, com o ln fu ndlr nas m assas II rcliglao e am ora l, . de m od o g ue. s ej_ a,!J L.c_ du cn .Q _a _s_L c . o. ns . lL L u am_ .D l i! .mb fOS . ~ qt ;: .i .s . _ d _~E - st aq o , . S cg u n d.Cl , .. _C Q I) 1Q.. pr oc cd cr -s e _ ~. om .a . t1 1. !! 1~ .r ia ._ ~( )s . h o rn cn s li vr cs ,sejarn eles .prln~ i.p~ s._ d e E stados .. estrangeiros., S ~ia(1 1. riv als den.lrO _._ 9C ?proprio .E stado , . .

Masam bos os problemas se resoivern , sc c que hil solucso p ar a e le s,em term os de poder politico, e ncnhu rnn solu cao se enqu adraperfeitam entecom a crenca apaixonada do au tor na liberdade e no republi-can isrno, Pois isto, no periodo em que v iv eu M aqu iavel, nao era possivel,

~ aq uia vel_ na o p ed e ~ ~! _~ ~~ id era do ~21_ ! l~ . ~_ l : ! .Q !Q_~1 . . ~[2. i . f .o .~~__~~1 lt em . p ~ , . ._Qu r a_ n .t ~. _ .~ f I I( ) s_ . _ s~ ~ l \I . QS .. 3_I . lu Il ) ~ .n . i ~. ~dc . con t in u a ra pensaridote ol og ic am e n t e, ~ . q G .( )l }s id er .~ r_ a. .. c . om _ 9 . p . 1 8 s (h n ia _ .8 . _ _0 1 9 so fi a . .. d _ ~. .v id a _ _9 < ?IrisT gneiiilii3 ." no:-N ao se pensara nos term os de polItica secu lar, com o ele aconceb ia . -E ie era realista , porqu e percebia as realidades su bjacen tes a sacoes e as ideias. e nao no sentido de que em seu s escritos aparecesse 0pensam ento real do hom ern de su a epoca. M as exatarn ente esta perspicaciao cegava, U rn realista qu e n~o considera os problem as de su a epoca,desdenha u rn verdadeiro e v ital elemento da si tuacro real. Q podercos tu ma s er u rn f ator d om in an te .._ n.a .P Ql( Jica .J !.u tll.i:? ~r~ relig itio como .uml ns tr um en to , ' m as -. --s c -o s -h oii ,e ns c re er n q ue a r .c li gl .a o . . c I ' ao .o e xe rc ic io g oP9_diLLQ ._9_bleJj . '{_()_Jel~.~._~n.J .a_o_.ele .s_.~_~, ,- __s.ao_ CT)~r~ __e.


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1 1 l 1 ~ r nuc lou a l j 2 . !~ i e~ o ll a des~_v_ ( ) !y .~ I2~ .__P~~___s_~ .! jg~ .? -$L ._~ ~r~ .~~~_~~ .sIlc~'ml(jiid;;s do cO J l, er c fO : --Co'm 0 aparecimcn to dos bnngueiros e dos.'0J IC rc iaj,' i . ~ : ~ ~ j ~ J : r i : : : ~ ~ a ~ i = ~ ~ . i ~ . ! ~ ~_ma _nQY . ~ .. c l ! ! ' ~ ~ = 9 . ~ - G ~ ~ & ~ _ e ~ ~ s ~ : ~ e.~ a ,?c r a m n e m reis. n e m aristocratas. n e r n . , . c. am PQ J }~ _ ~. t! .$ . c_ ll cm p od iam s er1 1 , \ I u f dos " e . i i - i i (" :,o-~~:a:~Te-si i .9~.,~ _ ~ QD l ~r_9_i~.nJ~L)_()E _~1~os~:(rCaS:~~da"} d.1cJ~M e di a. O s b ur gu cs cs r .o n st it u ia r n. 2 -U l l _& .mQ . .Q _ . lt 1 9gQEn ,d e j] te , ~ o .q u . a) _ ~ s _ ta rj _ a .! ! lsUJti ta-s' e n l ~ J , - ~ . v e ~ ~t oc l _3 ; s _a s " gu tr a s. c lam~ , . d . e . s _ s l ~_9_1~ .L .~~_Qu . e JYm , , - - ~b u~g~! . . s . !~ f0rn~_Vll:~u~_s,~n.l~!..~!H _e._P~JiI.~ca ma d.fl..s_.~j_cs 1 . . . ~I.~__ C:.Q!), !r.91~,~~~~ s mci?~_~e_C I!c.u.l.aY.~9._~()n:)_.s~u c.aRi .taL(9.rp:' I.D._n.fI.~D~g_?.!I.~_,_u:_am,p_?.Q _)~.~sm i l l r a r e s d o's r ei s. F _ 2r am s e~ s b ar co s _ _g ue n a~ < Ii ~_ n~ !. D t9 _c !_ a. ~1 _~ .ir e9 6e sC suas c a sa s c om e r ci ai s . Jc .a l i Z ;l r) !J .l J_Q.. . t nificode .mcrcadorias en_tr.~_o~.P.


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rcnem en o se prod uz ia . O nde quer qu e \J_ !!l3 _Q _illg Q_ 1}} 9!_ al_0_u._lg _aL~m ante n h a Ii . C o r y a Lt .aO 10go" t~ . ij J1 .a.des~p ' ar~ ci d 0 ,C l .s_ i, s . t~ .~He.?Ol}O!l1!~() ._qu, ;~,0p rod uilu :" surg e . u! lla-~ .con iradiy iio flag rante entre, a teoria e a p ,n itlca .N um a sltuay ao com o esta e impossi vel permanecer , ao me smo t empo,l nte le ct ua lm e nt e h on ra do s e m o ra lm e nte bons . 9~ ._ .se~u!9 .~ . ? c X , _ ~ _ _ ? < : ' v ' . 1c ol oc am - se p r ec is a rn en te d e nt ro d a s it u~ y _~ 9 .. , _ d .e _ s. ~ !H , JI ., _,q uaisq uer queI c n h a m - s T e f a " - a - s - i r i ' t e n 9 " 5 e ' s ' - d o s ' 1 1 ' o m e ' n s ' da epoca , e n e c es s a ri o c o n si d er a re st e meme nt o c om o u ID _ p-e rf od o d e c ol ap .s .. 9_ rn Q ra l., 'f .,s siT l} ,.e l_ lq u. an to o sn ov _q s . . s ob era no s, _ 11 ~.c i,o na .is. ~ ~p 'e!i? 01 . a s_p re te n so es i rn p er la is d e R o rn a ea fi rm a v ar n su a s u pr em a a u to ri da d e ~e.ntr0de seus territorios, os reform adores cornecavam a atacar c p oder .esp Irltuald a ' I g re ja , D~D " y ' . Q ~ j _ l l . D d . _ ( ) . _ s e u. s~~~J!ari~, lT_1_(),-_SI:!.ll .~_.~lq\:1,~z.a~. e -: a cO rr !J P 9, a( ) . d e.s eu s c os tu m es i,eles .p assaram ,a .dar conta de qu ,e.Q in .d iv J~ .?.' h~m ~m ~,~'m ulher;' pod ia na realidade lev ,ar urn a v id a crlsts u nicam ente se, s e liv rassede sua 'dom inay iio . E a lnvencao da im p rensa proporc ionou ao sreform adores um a norm a de v ida qu e v iria a substitu ir os dogm as dat ra d lc a o c a to ll ca , A - Bib!1.~__!.r:!}p__!_ ess_a._~ ~laY!_ _l!g9JJU 9_aJG ~_rlc~_d_~ ._9.s:! 9S. qu.e .s ou be ss em l er . A tr av is --d el a, 0 leig o p od ia receb er a v erd ad e d ireta rn en te,sem a inedia~~o do sacerdote. A .educay3 9, qu_ fora ~on~p_@ s> _9 ..a_ .~g!~ j~ ,e sta va a go ra 3 b~ _! 1: !_ _a. _to do s q u _! 1 . .! ~~ .S ~! j~ ~ ~l.D.J.~r.liy_r.()_s, ,_e... !19y.~.~1 .a~s.~rliiCilii-:ai' A : ' fem " a iTh - a, " aa_ f _ ra _ l )9 ~ ,_ _q~ ] a f~ . e~ , .Ba j x o s. . e . . .d a I ng la t er ra , . . fO I 0p r indpa_ i ' '' s uOS 't en i ~ cu l o ._ da. R eform s .. A ~... d uas .. _ f? fy aS p rop ~l,~ ?fa s. d .om ovlrn en to q ue M arU m Lu teroprecip itou .no.ano.M 1517 ,Jo.ram . a~como fQo. . tLcLwudad.e . ,_ l ) . [_o__a . . Jgr .e jLCa.t6 I ica- ; :: - : :e . : -- -a :- -f l a9-ao. , -como[ante dep cder, nap 0 papa~m g im n.e.r.ado.r. ,M as em seu estagio in icia l a R efonna pouco fez para soluclonar 0p ro blem a socia l. 'E nc;> ja do com 0 g ue , s eg u nd o e ~L L CO T !: !I _I ?: ~. Q __ _ _~ ~I gre ja C ato llca , L u t ero _ ..n .,~ q. .J~.~!"~~e u __ ~ _ .L a .~ ~. s. _ d e~ tL ~ ql J. u . .p ' y . . ( ) :, E , lT l r eb e lcn ii -" con t ra t o- d a s" a s_L r: t~ tH .4 . . lyQ , e .s . ,_ _ _ e_p.r.egi .lJJ_d~LI,!.m.a,_.me!:ls.ag_e.m.. _ d ~ .' sa i v~ [o- '~ s i 9 :~ r .P .- :e:C~~gi~~A. , cI~ . [_ )e ll~ ' . .~ l~ . e .~a . .RCnS.acl9 r ._c : i ( !m~si ( ld .amentei n co er en te : . .p 'a ra . _ et a. i. i' w ar . . J f f i . , . c od lg o . ..s oc ia l. _ _j u ~ t a .d Q _ . .. .a , _ _ . M y .a . . ~ PC l~ a'~.. .p ..iti.Jis :ta : E m v ez d ls to, p red lcou u rn retorn ~ ,a s im p le s m o ra li 1a decarnponesa qu e era tlIo m edieval com o 0 ca toliclsm o q ue d en un cla va ,A tacou a usu ra com o qu aIquer m onge m as, com o tam bern propunha ad es tru iy a'o d aq uela s in stitu i9 C'ics relig ios as q ue ta m bern a tin ha rn p rclbid o,o v erdadeiro resu ltado de sua cruzada foi retirar a_ Igrcja_ do .controlep a-p al, p ara te ntre ga -la a 6-. -( jO in in io d os p rin clp es ~ ec ula re s _q ue ._ P9 dia malterar seu flex ivel c_ !_e< !_ o,acom odando-o _ a qualqu er form a m aisc on ve nie ilte - a e le s. 0 p rotes ta ntls mo~ utera nQ _:-~ _ ... _ r . jD : G .i : P JQ , _ _ . C 9 J n O _r e vo : !J f . .. _ < ) _ I ) . ! j ~ } !} .~ ! . i .~ l J iY_Qe.s_19.!!l1 a s,_ .? ,C ~~ . .. .c _ ~ m _ ( ) _ . l I ! : n u . ~ l _ ~ p ! l t a m ; n . to doE sta do : q b~ d\ e! 1q ill . . A s a uto rid ad es . ...civis.To] .._ a_ . xeg~ _ a ,. _ ~ . a s . r ev o ! uy g eS ,c :a .i jt p_ o ~e ~ a s q _ u e b u sc av a rn . , u rn a . .. .d o u tr ln a . ., socia l no~ . ensin am entos deC ris to , f .< ?ra m e xte rm in ad as .s em .c om p aix ao p ela s .n oy as ig re ja s r ef on na da s.Fundamentalmente , 0 absolu tisrno da E spanha catolica e da A lern anha~ ro tes ta nte p os su ia m. m u ito s. ,p on to s,e Ol_ c om u m,3 2

Mas foram os efeitos indiretos du Rcform a que Uk31l~:Ir:II11s ig ni f lc ac ao p er rn an en te. A Igrej~ .t~~_~ id~ __:I.._ill.~_t!~J9~()., ll .l~li~..i_(;_i_I___9.l:,m un do. Q ua nd o s ua s rlq uez as Iora rn con fls ~a da s e d lstr.lbu ld as en trc,,( )si l o ) l o s ' ri cd s ;- -r fb er ou ': se ' re p e- rl ti na ri i~ ,i i t e . p a r a n o va s i n v e r s o c s l im a v a s t u cs u r p r e e n d en t e a cum u _ la y a, o - de c a pi ta l. Lg~~l( te..Dig_{!j_.u1.1.9.( ji i is..q l . _ l _~anteriormente t lnharn s id e a dm in lstra ,g a.L . P 9.! m cna ste rlos ,t r a n s f ' o r r i i a r ~ m ~ $ ~ = . e i T 1 : ~ E 9 P . i ~ : d a ~ ~ : ~ ~ i . t r c l l l a ' r < k d u r o s . .epe:f"l i J ) ~ z i s ' l ! . Q iDen s'd e n e go clo s r e p re s en t a ti v e s da nova epoca .~~ed~ segundo"( J U . ~ . I 0 direito de p ropried ade i r n p l i c a v a d ev er e~ c CH r: .s !~ ~.d es ap ar ec cu Ju n ta m en te c om a lli er ar qi Ji -a --M s d am n ~tn j: iis ~. ~I )V ~ l~ .corros rd a -s ociectild e - com e" '9 ara Tl) aC OllS IC reru r a terra c o m o . . b c n sfrlo011i Z ~ V e T s ~ ~ C - n p - a z e s ~ " d" - s - e r - e m - ' v e n c n ( r O s ~ ' e = - c~~ri .P..!1.d_Qs__(~oli .l .i l:jlI~T(u( ' r -o u tr a m e j- ci do ri n~ O ii s C j n , " C O t i 1 0 . um a Torm ' de_ ri ~~: lpaz . de ser,a cu -m u la aa c om o q u al qu er o utr a p ro pr ie dn de . _ S cm l e\ '3 .~ _C ; _( _l ~I Si d~ _ _r ,~ C ;. q9a l ei v ig e ni c, ' o u m a l i n t e f J ~ re ta ~ ~q ~ ?t .. p "~ s ~~ ~ (a .' !1 _.a. . _ ~o n ,S J [u i. r._ . gr _~ n g .c _ st~~f:!ed~~r~~'s-.i~:VJ~i :.?j{u~~~T~f


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rcm an tlco e i nc oe re nte M a rtim L ut er o, C a lv in o na o c [mpor t an t e para nosp cla ' o rig in alid lid 'e'-d e--m ;;p en s~ ~e 'n io s~ '~ ss Im _ e: oiq llc . ' e r e ~ _ifi'~lD--m o 'ti n1 .e n. tQ _ "" @ ~ ." "D lo ld ar ia a m en te c la s_ n o v a s cla sses d e n e g o c i n n r e s f l . : l .. - ._._-- '-"-~ -~. ~""__-~.-- ....,,.- __~~-rt r .a l l ~ , ~ , d J .l h - ~ I l ( ~ a , . .n $ ! . : t I. : 2 ., U f . ~ c t a , a _ l l i t( . e .. l ~ h a e , J J ,I ! ,I . n .: a n i " e n _ _ ., . .D . 9 . S , : S l ~ .a ' S .~ n id o _: ;. S em e n r r c g a - l a , como f i z e r a L ut c r o , a o poder d os novos p r incipesseculares, C a l v i n o f u nd o u I !f li a I g !: ja n ~ 9 .~ Q ) G . 9 Jm . r. ,~ jm l _~ ~ "" _ c. "b .~ ,I l9 . Y ,~ i, r. Q ~g c . su. .~.Jpp~_a, .po:~!,a.1!)2 ~1).~J~ .., ..f7Qffi ..i ,Q.lcj[aJLb~(datlG,O . . .moQ_elo q~l,ta l 'gTcjn'r ef or ma da e sta va n a c id ad e de G enebra , 9 .. l(tcCal.' l in.o, , , [C_lIlOlLG.QIJl9_d_QD_(U~s , ,n ho r a ~ . .o luJQ, . . . . .e slg na do e sp ec ia l de . .p~ . IJS_p 'ar .R. i n t .C .[prC \ l lU!J f lpal, ~~X?d u r an te _m ai s. _ .Q ~ . . v jJ 1 J. ~. a n. q s, . A i f o i __ Q 1 l! .MU1 ! d c a . . l( )V i u- :JM s e, c _ or n er c; ja J~9r:ne9 < ? ~ . _ . a : . , . e , I ~9 9 ra ~ . I , ! I T l a,J l l .~ri !i ll~~d.e.,_P.I.~P.EtJ . ~ . Q m = ! 1 1 , l_ Q ! i 9 ~ _ < i ~ : ~n e,~ _ . . . ~ . .q u: e" :" "" tb ~. Ld ,e ss e~ : : .: _( ud .e ll s, ,,: :~ L Q .~ 9,, [Q L .9 ~. ,g .~ ne Q .m _~~bm~~r:.l!!.!!.:sevolpJ!U.(!3!1)SD.. s . ! ! . q , S : 9 . 1 J ~ ~ S . - : : - ,,~-:- .s.~u...u.\lR~J!.Q[t~,~lldos-G0:l~~ntTrpret~s, .da, vo n tad ,d jv jna .. " .... " ....

O s ref orm ad ore s c alv in ls ta s na o ente nderarn totnlrnente as mudancaso co rrld as , n em subst ltu irarn inteiram en te 0 sistem a de v ida m edieval. N aq u ~ s t S : o cruciaJ_gj_\!1.l!~, C a . l v in o _ ( Q . . L s _ ( m ~ e . l" ! A . .Q I , _ _ P - 9 1 s _ _ f z _ _ ~ . ~ ! ~i_~nl.wa:o"entre 0 q ue d ev ia c on si~ ~" a~ ,_ c. !? .r t} _~ E~ t . .i~ .. . 2 . ! : 0 . ! 2 . l . Q ~ _ _e_,q_,gg.@,,(;d~gj,nIJ:l2~ O,. .~ a. RI la J, . C on tin ua va a cre dita nd o q ue a r . e l i lao dev ia reger tota lm ente avida d o . h omem , e q ue a Ig reja era _ a_ sl! P_ !~ .!lli_ ~ri~ ge. M as~ :co ~ a ,,@ J~

. ~ n i .v~r~~!_

liU lla lm ente . nao ex istern elem entos da demoeracia ou dol ~d iv id u ~! sm o n os e sc ri to ~ de C l ! lY i ~ o .! ,E J . ~ ra , d e pon ta " '! _R .Q .n t a~ a . .~ 1 . 6 1i ta r j. 9 .~J~_O!~!.!.Q.. E , . e m b _ o .r .a _ te n ha .J \. be rt ad o _ .. .Q L ) _ \_ Q m e n s d Q _ .~ S 2 . de Rom a,subm e~_L a.!Jj ..Q tid _i! _d _d e D eu s, a tra ve s d e s cu s ln te rp re tes e sc olh id os .Q ue este tipo de " Iundamenta l i smo" con viesse ao s. in teress es d as n ov as ':classes m ed ias, .proporcionando lhes u rna m o r a l t d a d e favoravel a

prosperidade com ercia l, 6 s (; urn acidente da hist6ria. A in flu en cia d e( 'nlvin.s>.. _u ~g,.~,~Jk~_.t .:., s.~a:._e.~~:f. ' .i .~ .a..~!~l:_, '~ .i fl1_"a,o..fat() .....l~"_qu~' ,~b~s~p u.meral)i~IlI~~!f' i l , r_U.!:J:lU,~,I


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t : l l r r c s p _ Q l l i ~ \ l J . ~ . _ l J . ~ \ , ~ _ L _ ~ ; l . ( 2 b ~ . ~ 1 i . r J _ I ~ : ; ! 7 _ l ? ! ! J ~ : ~ : C 1 : A t c o r i a C s im pl e s . p o p u l a r ee s s c n c l u lm cm e . absurdu . N ao I o l s u s i c m ud a por q u a l q u c r Iitosofo deve rdadelro valor e: apesu r disto, desde os fins do sccu lo XV I ~ tc 1914 , gozoude exccpcional trnponunc]a. N so Ioi apenas Jaime 1 dn lnglate rra qu emdesejou govem ar por direito div ino. ex igindo de scu s su diros obcdienciaa b s o l u t e . I l 1 JS t u m b e r n os u l i l m o s i m p e r a d o r e s d a A le r n u n h u e d a R u s si a . .

l.\_ 1~ .< ?j.!.lJ_ aseav a~ C~ ~.ip~~ ~~ .~~ ita9 6cs dn.~ ib.l_ ia:. J ~_s~~..~.~is~?! n h a . . . . ~i.~?:_.:.~~ ~i .._~.~.c..s.a~:._o.._ q . ~ . ~ _ !9 . e . Cc s .~ ! . '~L .~S IT o_. . I~a~~~_~~2p_I}~~a_. .~~~e n s i n a m e n t o em su a Epistola aos Rom anos:. ( i}i'( .id() h 'on1e l ;, ' e~ i ~X~ ~ ;; . i~ i'O ~S - ; I I : 1 t oridu des su pc riores : porqu e naohli auto '~idade quc l1:io proce dn de D eus: e as autorldade s que ex is tcm [or arupo r eI~_institu idas . ,

\~.) De m odo que aquele qu e se opec a n uto rid ad e. r cs is te a ordenucaode D e u s ; e os q ue res is tem . tra rfio sob rc s i rn cs rn os cou den acf lo.Q ) Porque os magi s t rudos n iio s il o p ara tcm or quando se fu z 0 b ern , e.slm , qu ando se fu z 0 m a l . Q ue res IU nao rem er a au toridadc? F aze 0 hem . ct er :i s l ou vo r de!a:@ Vistn qUl' a 'uutoridndc C m in is lro de DeLIS para tell bern .E ru rcta nto. s e f lz ercs 0 mal. terne: porqu e nIT o c scm motivo que ela traz acs pa da ; p ols e m inistro de D eu s. v ingador, para castigar 0 q ue p ra ti ca 0 mal.@ ~ ncccssario qu e lhc cstejais su jcitos, n50 s omen ic por cau sa dot e m o r da p u n l c a o , mas tarnbem por d e v e r de consc i enc ia .@ P or esse mot ive iambem pagais tribu tos: porqu e sao m inistros deDc u s. )l .t en d el 1 do c on s tn n temen te a e sr e service.k~)u gu l n tudes 0 q u e Ihes c devido: a q ue m tributo. tribu te ; a quemlm posto . im pos ro: a quem rcspeiio, rcspeiio ; a qu cm hou ra, hcnra" .

( 13 . \-7 )N o trecho transcrito, cnconrrum os instru coes precisas e dire tas para osfi e Is crlstaos. Apesar de 0 Im perio Rom ano ter sido pagao. Sao Pau lo

ordcnou aos l'T i"sl;ios qu e aceitasscm su a au roridade como provcnieu te deDe u s. g .!!!~.!!.?~ i.i~_ 1 l S ! . ~ _ , - J l J ) J . l . 1 . i J _ i_. . q~~_Q_.I: .~.1_asJ_o. . .>-qfu ll .q.uc.Lq.J . l .L[Q$_S_C~pe r .s , o ,! J . aJ j c!~ . d .CDlq .L ' !L J j _~_ .sc .u . _ lnOJ la r .c . a . _C J iL .c s [ a. 9 l i. o . . _ c ) . i .V J . I 1 . a . . . J a . il J lc . _I _ _ dq!ng .l a J e_u a . _J :sc .: r cv c .u _ ; : ~Ps .J c_ is s . a9 . . _as . .. i ll , la g e " s . .Y . i , !, a s_Qc. . .Dc. .u s" , E sta nova esu rpreendenre tcorla tOTllPU -SC im prcsctndtvel em razao do romp im ento dao rdem muud lu l du Idade M ediu . e a defenderam os r el s c s eu s p a rti da ri os ,tanto de p ro ce de nc ia c ato li ca com o de procedcncia protcstante. A J . ~ . J ~ . 9 _ c j i a~.~L.~/~!i . l. l \ .a .~.~l] .~_~_~J? ,fj J!~J~.r: . :~,_!ll_e~. !!l_l) . . . r .o . ! .q_u . Q _ l . g ~ Y . .< 2 . .~~ !~~C?_~_~e~ .~Q l~~,n , l ,~, I\ i ' ! la . . .i I)~t .: i_~.~J~,_~~~l2rSltf .9.I1_~~. . ) . t . r . a t ! ~ . J 1 . Q . gQy.e.L!1.9._~~D.tr .a . l .E 0 o v c j n o~ _~ ntr al. ir ia . c xjg ir .a bs ol. lI t,a _. 9g ~9 ic ll c;i ;t, _d ~ s eu s . ..s ud it os .. m e s ' 1 1 1 . Q . qu 3 )1Q9, gr ;l I) d cs .g r ,u p :9 s .d e .l cs .s ~ r ec u sa s scm ;1 r ec oll he ce r s un a uto rid ad e. 0 gov~rno'l,~.e od i pc r i l l iiir g~ . c__~__~D!Cie ~~_r _ ~ J i 8 i .0sa . U ~ ~ _ ~ i : : I u " y ! .~ . ._ g j ~ s " orm as . s cm q uc isto C "_


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biografia do estado moderno - crossman

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