biomecânica - aula 7 cinematica linear

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Biomecânica - http://sites.google.com/site/biomecunipampa Felipe P Carpes Cinemática linear BIOMECÂNICA

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Felipe P Carpes

Cinemática linear

BIOMECÂNICA

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OBJETIVOS

Conceituar cinemática

Conhecer variáveis cinemáticas lineares do movimento humano

Realizar aplicações práticas da cinemática linear para avaliação do movimento humano

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a - plano sagitalb - plano frontalc - plano transverso

movimento tridimensional

Movimento

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Sistemas espaciais de referência

Úteis para descrição padronizada do movimento humano

Sistema mais comumente utilizado é o sistema de coordenadas Cartesianas

Pontos de interesse são posicionados de acordo com coordenadas numéricas atribuídas para x, y (e z) a partir de um referencial (0,0,0)

René Descartes (1596 – 1650)

Filósofo matemático francês que inventou a geometria analíticaabscissa

orde

nada

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1 3 5 7 9 11 13 15 17 190,0

1

3

5

7

9

11

13

15

y

x

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(0,0)X

Y

(x,y) = (3,7)

Coordenadas cartesianas para a articulação do quadril e membro inferior

Sistemas espaciais de referência

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CINEMÁTICA

Ramo da mecânica que estuda a geometria, o padrão ou a forma do movimento em relação ao tempo, sem se preocupar com suas causas.

Enoka, 2000

Movimento em relação a um referencial.

x

y

(0,0)

x = +y = +

x = -y = +

x = -y = -

x = +y = -

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Cinemática

Área da mecânica que trata da descrição de componentes de movimento espaciais e temporais

Hamill & Knutzen (2008)

Cinemática linear

Forma, padrão ou sequência de movimento em relação ao tempo“aparência” do movimento

Descrição espaço-temporal do movimentoHall (2006)

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Cinemática – instrumentação biomecânica

Como informações cinemáticas são adquiridas

Tecnologia provê mecanismos automatizados e em tempo real

movimento – filmagem – digitalização – reconstrução – processamento - resultados

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1 Cin linear - analise do trote.mp4

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MOVIMENTO RECONSTRUÇÃO MODELO DE REPRESENT.

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VÍDEOS

Cin linear - escalada modelo espacial.avi

Cin linear - escalada video.avi

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Com uma avaliação cinemática é possível ver na prática a diferença entre um movimento desenvolvido rapidamente ou com menor

velocidade.

Na aquisição de imagens, a frequência de aquisição é uma variável muito importante.

Por quê?

4 Cin linear - filmagens alta velocidade.wmv

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Deslocamento e distância

X1

X2

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Deslocamento

Envolve a diferença entre posição inicial e posição final

ΔS = Sf - Si

Δx = Xf - Xi

Δy = Yf – Yi

Deslocamento AB, sendo posição inicial A (2,1) e posição final B (7,7)Δx = Δy = Qual o comprimento do deslocamento?Qual a direção do deslocamento?

A (2,1)

B (7,7)

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6 Cin linear - bracada na natacao.mpeg

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Trajetória da mão(vista de cima) no nado crawl

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Velocidade

5 Cin linear - corrida 100m Bolt.avi

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Velocidade vetorial e escalar

Velocidade vetorial = mudança de posição : tempo descreve magnitude e direção

Velocidade escalar = distância : tempo (velocímetro de um carro) descreve apenas magnitude

Em biomecânica, a velocidade vetorial é mais importante

v = ΔS : Δt

finicialposiçãonatempofinalposiçãonatempo

posiçãoposiçãov if

−−

= m/s

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Velocidade

Velocidade linear

Taxa de variação na posição

Unidade: m/s

Velocidade resultante

Velocidade média

Velocidade instantânea

t

sv

∆∆= m/s

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Velocidade da corrente

Velocidade do nadador

Velocidade resultante

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Velocidade média x instantânea

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Aceleração

Aceleração linear

Taxa de variação na velocidade

Unidade: m/s2

Aceleração nula

Aceleração positiva

Aceleração negativa

t

va

∆∆=

temponomudança

velocidadenamudançaa =

inicialposiçãonatempofinalposiçãonatempo

velocidadevelocidadea if

−−

=

m/s2

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154

km/h

27

57

34

126

154

100

5,4

10

14

36

7,2

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Biomecânica - http://sites.google.com/site/biomecunipampa Estados Unidos Canadá

Ben Johnson Carl Lewis

X

9:79 - Desclassificado por doping 9:92

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Johnson ganhou a competição nos 50 m iniciais

Até os 50 m iniciais Johnson foi o mais rápido

Entre 50 – 60 m eles alcançaram suas velocidades máximas

Após 60 m ambos reduziram mas Johnson ficou mais lento principalmente nos 10 m finais

No entanto, Johnson foi flagrado pelo anti-doping, e por ter usado uma substância proibida para aumentar a massa muscular e capacidade respiratória, perdeu a medalha.

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Parâmetros da cinemática linear aplicados ao estudo movimento humano

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Cinemática linear da marcha

Passada: intervalo desde o evento em uma perna até o mesmo evento na mesma perna, no contato seguinte

Passo: parte da passada que vai desde a ocorrência de um evento numa perna até o mesmo evento na perna oposta

Largura do passo: distância (sentido médio-lateral) entre calcanhar direito e esquerdo

Dois passos equivalem a uma passada, que também é chamada de ciclo da marcha

Velocidade de corrida = comprimento da passada * frequência da passada

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Cinemática linear da marcha

Variáveis espaciais

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IC – contato inicial TS – apoio terminal

LR – resposta a carga PS – pré-balanço

TO – saída do pé IS – balanço inicial

MS – apoio médio TS – balanço terminal

Ciclo da marcha

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Normalização

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Variáveis espaço-temporais

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64,0 65,3

36,0 34,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Direito Esquerdo

Tem

po

(%

do

cic

lo)

Fase de apoio

Fase de balanço

Assimetrias na marcha de crianças – cinemática linear

Médias do tempo da fase de apoio e fase de balanço relativo ao tempo do ciclo completo do andar (N=7).

Variáveis temporais

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Na marchaambulação é mais estudadaresultado das acelerações e movimentos do CG

Obesos - criançasmenor cadência de passos (mais lentos)maior tempo em apoio duplo

Relação entre uma ineficiência no movimento e decréscimo na estabilidade em crianças obesas

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Obesos com maior tempo em apoio duplo (estabilidade)

Obesos com maior oscilação de equilíbrio e variabilidade

Obesos com menor cadência

Obesidade prejudica o controle postural

Não obesoObeso

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Velocidade (m/s)Cadência (passos/min)Comp passo (m)Apoio (%ciclo)Apoio simples (%ciclo)Apoio duplo (%ciclo)

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Largura do passo

Obesos apresentaram maior largura de passo que sujeitos com peso normal

Para todas as velocidades estudadas

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Obesos preferem velocidade de 1,4 m/s

Reduzindo a velocidade para 1 m/smomento no joelho 40% menorforça AP 40% menor

concomitante adoção de uma posição mais estendida do joelho no contato inicial

Sua marcha natural parece sobrecarregar a região medial do joelho pela ação dos momentos

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z

y

x

Abordagem biomecânica das relações entre a cinemática, intensidade do exercício e dominância de membros em cicl istas Carpes et al., Braz J Biomech, 2006

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PEDAL

força

movimento

PEDAL

força

movimento

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* Amplitude de movimento do joelho (p<0,05). Ŧ Intensidade do exercício (p<0,05).

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REFERÊNCIAS

HALL, S. J. Biomecânica básica. 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009

HAMILL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases biomecânicas do movimento humano. 2ª edição, Manole, 2008

ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2ª edição, Barueri, SP: Manole, 2000

CARPES et al. Assimetrias na marcha de crianças obesas. Revista Brasileira de Biomecânica, submetido

CARPES et al. Abordagem biomecânica das relações entre a cinemática, intensidade do exercício e dominância de membros em ciclistas. Revista Brasileira de Biomecânica, v.7, 55-61, 2006

LINK et al. Efeitos de diferentes declividades de solado sobre variáveis selecionadas no andar de crianças. Revista Brasileira de Biomecânica, v.10, 5-10, 2005

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Movimento de projéteis

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Movimento de projéteis

Queda livre, força da gravidade, resistência do ar

Trajetória

Distância determinada por:

ângulo de lançamentovelocidade de lançamentoaltura relativa

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Ângulo perfeitamente vertical (90°) → trajetória vertical seguindo o

mesmo caminho retilíneo para subir e para descer

Ângulo obliquo (entre 0° e 90°) → trajetória parabólica

Ângulo perfeitamente horizontal (0°) → trajetória igual à metade de uma

parábola

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Depois que a bola é abandonada as ações humanas não podem afetar mais o curso

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GRAVIDADEVelocidade diminui

Velocidade aumenta

velocidade = 0

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Movimento horizontal de um projétil

A velocidade horizontal de um projétil é constante e seu

movimento horizontal é constante

Deslocamento horizontal (Δx) constante

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Corpo humano como um projétil

Ângulo de lançamento

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θ

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O que determina o quê?

Se o ângulo de projeção é igual a 90º, a velocidade inicial determina altura que o objeto alcança

Se o ângulo de projeção é menor que 90º, a velocidade inicial determina a altura e o alcance da projeção (distância horizontal)

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Ângulo de lançamento

O ângulo de lançamento é particularmente importante na prática de arremessos

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Determina o comprimento ou tamanho da trajetória

Velocidade de lançamento

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Fatores intervenientes

Aceleração da gravidade

Ângulo de projeção

Velocidade de projeção

Resistência do ar

Altura relativa da projeção

Rotação do projétil

Aerodinâmica do corpo

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Diferença entre altura de lançamento e a altura de aterragem

Quando a velocidade de projeção é constante uma maior altura de projeção relativa equivale a um maior período de permanência no ar e a um maior deslocamento horizontal do projétil

Altura relativa de lançamento

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REFERÊNCIAS

HALL, S. J. Biomecânica básica. 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009

HAMILL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases biomecânicas do movimento humano. 2ª edição, Manole, 2008

ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2ª edição, Barueri, SP: Manole, 2000

CARPES et al. Assimetrias na marcha de crianças obesas. Revista Brasileira de Biomecânica, submetido

CARPES et al. Abordagem biomecânica das relações entre a cinemática, intensidade do exercício e dominância de membros em ciclistas. Revista Brasileira de Biomecânica, v.7, 55-61, 2006

LINK et al. Efeitos de diferentes declividades de solado sobre variáveis selecionadas no andar de crianças. Revista Brasileira de Biomecânica, v.10, 5-10, 2005