boa palavra - setembro 2015
DESCRIPTION
Informativo Mensal da Igreja Batista do PovoTRANSCRIPT
Rua Domingos de Morais, 1100 CEP: 04010-100 | Vila Mariana, São Paulo/SP (11) 5579.3516
BOA PALAVRARua Domingos de Morais, 1100 Vila Mariana - São Paulo / SP - Brasil CEP: 04010-100.
A Boa Palavra é uma publicação da Igreja Batista do Povo. Os anúncios contidos nesta edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Batista do Povo nenhuma responsabilidade sobre o conteú-do e veracidade de tais anúncios. A Igreja não seresponsabiliza em fiscalizar ou garantir efetividade do que é anunciado, já que não mantém nenhum relacionamento de qualquer espécie com os empresários e prestadores de serviço que anunciam na Boa Palavra. Dúvidas e sugestões: [email protected]
EXPEDIENTE: Presidente: Pr. Jonas Neves de Souza; Pro-dução Executiva: Samuel Mizrahy; Jornalista Responsável: Aline Ribeiro; Atendimento: Paula Junker; Revisão: Maria Célia Pereira Leite; Di-reção de Arte: Thiago Bech; Colaboração: Helen Bernardo e Gabriel Namorato; Tiragem: 7.000 exemplares. Departamento Comercial: (11) 5579 3516. Direção Geral: Sonar Propagando
FIQUE POR DENTROCEIA DO SENHOR: Participe da celebração da ceia em cumprimento à ordenança que Jesus nos deixou. 1º domingo: às 8h / 2º domingo: às 10h / 3º domingo: às 17h / 4º domingo: às 19h / 3ª terça-feira: às 9h / Última quarta-feira do mês, às 15h
PARTICIPE DE UMA CÉLULA: Viva em comunhão com outros irmãos e apren-da mais sobre a vida cristã em plenitude. Ligue e procure a célula mais próxima da sua casa. Secretaria de Células: (11) 5579-3516 [email protected]
QUERO SER MEMBRO DA IBP: Se você tem participado de nossas reuniões há algum tempo e gostaria de se tornar membro da nossa igreja, entre em contato com a Secretaria para mais informações. (11) 5579-3516
DÍZIMOS E OFERTASIgreja Batista do Povo: CNPJ: 47.468.590/0001-45Banco Santander: Agência: 3412 Conta Corrente: 13000654-9Banco Bradesco: Agência: 3450-9 Conta Corrente: 10165-6Banco Itaú: Agência: 7681 Conta Corrente: 05668-0
Quando uma grande amiga decidiu viver para Cristo, eu não contive as lágrimas de alegria, afi-nal, foram anos e anos orando e plantando boas sementes em seu coração.Um novo mundo se abriu para ela e como uma criança, ela se via maravilhada com tudo o que lia na Bíblia e muitas vezes (e até hoje), ela vem até mim para tirar dúvidas a respeito de algumas passagens bíblicas e pedir aconselhamento so-bre como proceder em determinados momen-tos.Muitas vezes eu não tenho as respostas para suas dúvidas, então, começo a estudar, pesquisar e perguntar para outras pessoas em quem confio a fim de ajudar minha amiga. Eu ensino ela os valores de Cristo e ela me ensina a ter mais amor e paciência.É assim o discipulado, um caminhar juntos no mesmo propósito. É levar o discípulo a ter mais conhecimento a respeito do Reino e a ter mais intimidade com o Espírito Santo.Jesus mandou que fizéssemos discípulos. E por mais que seja imperativo este pedido, ele não deve ser um fardo para nós, ao contrário, deve-mos ser gratos em sermos úteis para a igreja de Cristo.Pense em alguém que precisa ser discipulado e seja você esse agente de transformação.
Que Deus o abençoe!
CAMINHANDO JUNTOS
MENSAGEM | PÁG. 4
A maioria das conversas ou discussões sobre a Igreja não passa de coisas to-las e sem propósito. Somos distraídos com falatórios sobre problemas de membros e de líderes, sobre compor-tamento das pessoas em seus atos de culto ou dos integrantes das ban-das, danças e teatros. Gastamos horas falando de administração, templos, diáconos, ministérios e muito mais. E sobre a missão da igreja, o que nos preocupa?Enquanto perdemos tempo com coi-sas de menos importância e que, a rigor, nem sempre são de nossa responsabilidade, a ordem do Senhor Jesus – que é para cada crente - fica esquecida, como se tivesse menos va-lor do que as outras. Nossas conversas e práticas precisam ser voltadas para os interesses do Cabeça e Dono da Igreja.Já no início do Seu ministério terreno o Senhor Jesus escolheu pessoas para servirem aos interesses do Reino que Ele trouxe à Terra. Essas pessoas vi-viam de acordo com o que apren-deram fora do Reino. Ele as transfor-mou no poder da Sua Palavra, equipou e elegeu como continuadores da Sua obra. Eram os discípulos. Os discípulos eram “seguidores” de Jesus e, como aprendizes, deveriam repetir o que viam e ouviam de Jesus. Só isso! Nada mais! O Mestre pregava o Evangelho
da salvação por meio de palavras e obras. Aos que criam Ele discipulava pelo ensino infundindo neles a santi-dade da nova vida que receberam. E esse é o trabalho que Ele ordenou que façamos.Não deveríamos fazer outra coisa na igreja sem antes sermos discipula-dores. Como discipular é “a” ordem de Jesus, deve ser também “o” ato de obediência dos seus seguidores. Com isso quero dizer que fazermos discípu-los de Cristo é o maior sinal visível de que somos discípulos d’Ele.Onde está a ordem para que eu dê prioridade ao que estou fazendo hoje na igreja? Em que base bíblica posso afirmar que não tenho tempo para fa-zer discípulos porque estou envolvido em outras atividades da igreja? Quem é esse senhor da igreja que me deu ordens que são mais importantes do que a dada pelo Senhor Jesus? Que tipo de discípulo de Cristo sou eu, que faço o que me mandam, ou o que me interessa mais, e deixo de fazer o que manda o Senhor que me salvou?
JONAS NEVESPASTOR PRESIDENTE DA
IGREJA BATISTA DO POVO
VIVER BEM | PÁG. 5
O cumprimento desta orientação de Paulo
ocorrerá por meio de exemplos e palavras.
Mas, como preservar o diálogo entre ge-
rações, às vezes tão distantes umas das ou-
tras, de tal maneira que essa orientação de
Paulo seja possível, eficaz e agradável para
ambas?
Certa vez encontrei na rua uma senhora que
frequentava a clínica na qual eu trabalhava,
ela era bem próxima a mim e estava real-
mente muito apressada. Eu perguntei aonde
ela ia com tanta pressa. Ela me respondeu
que estava indo para a aula de informática,
num tempo em que as aulas de informática
ainda não eram tão populares como hoje.
Eu a parabenizei e a incentivei por sua ini-
ciativa. Com muita pressa, quase correndo,
ela me disse que precisava disso, pois sua
neta, que morava em outra cidade, havia
passado no vestibular e iria morar com ela
(a avó). “Acontece, dizia ela, que, se eu não
me atualizar, eu não vou nem conseguir con-
versar com ela, porque ela usa termos como
‘deletar’, ‘deu bug’, e outros que eu não en-
tendo... Assim, se quiser continuar a ter um
bom relacionamento com a minha neta, eu
tenho que me atualizar”. Achei fantástico!
Enquanto alguns de nós, com o passar do
tempo, achamos que devemos ser servidos,
adulados, protegidos, cercados de cuida-
dos e estamos prontos a criticar quem não
nos entende e atende, estava ali na minha
frente, um belo exemplo de uma “mulher
mais velha” que estava se antecipando a
se preparar para manter o diálogo com a
neta e, assim, usufruir de sua companhia de
maneira agradável para as duas e, como na-
tural consequência, “orientar a mulher mais
jovem”...
Pouco tempo depois, fiquei sabendo que
ela estava ajudando a neta a digitar no com-
putador os seus trabalhos da faculdade, foi
realmente uma parceria e ambas estavam
felizes.
Por vezes, é interessante buscarmos nos-
sa atualização em qualquer área, aprender
coisas novas. Isso é bom para a mente, para
os relacionamentos. Além disso, devemos
demonstrar genuíno interesse pelo que des-
perta a atenção dos mais novos.
É importante que façamos a nossa parte em
nos mantermos como pessoas interessantes
para a convivência com amigos e parentes
de nossa idade, mas com idosos, e com
mais novos também. E, assim, seremos pes-
soas agradáveis para a convivência e não al-
guém com quem se convive por obrigação.
Roseane Beltrão: é educadora física, especialis-
ta em Gerontologia, mestre e doutora em Educação
Física, área de Atividade Física, Saúde e Qualidade de
Vida.
Fonte: Clube Águia. Organização Palavra da Vida.
PR. NEWTON MACHADOMINISTÉRIO VIVER BEM
FAMÍLIA | PÁG. 6
SAMUEL E DÉBORA COSTACOLABORADORES, PALESTRANTES E
TREINADORES DA UDF
Quem já ouviu algumas dessas frases:
“Ele(a) é sua cara metade”;
“Olhe, se fosse você, eu não perderia a
chance. Ele(a) é tão consagrado a Deus, e
tão correto!”;
“Eu sinto de Deus que vocês deveriam ficar
juntos”;
“Pessoas opostas se atraem”;
“Olha que rapaz(moça) trabalhador(a)”.
Quantas vezes já vimos por aí (ou escuta-
mos) maneiras, formas e até “jeitinhos”
que pregadores, escritores, parentes e
amigos que falam a respeito de como es-
colher “O” cônjuge certo.
Falando um português bem claro, nunca
vai existir uma fórmula certa, para conse-
guir achar a pessoa certa.
Esqueça isso, quando você pensa a res-
peito. Mas, então, o que fazer, ou pensar?
Existem algumas premissas que precisa-
mos ter como base na hora da escolha, e
trato delas com propriedade, não só por
ter vivido, como também acompanhado a
história de outros casais.
1. Deus vai colocar a pessoa no seu
caminho, no momento em que você
menos espera. Não fique com as “ante-
nas de vinil”, procurando incansavelmente
por alguém. Ele tem alguém especial para
você. Descanse, espere, agrade-O e ele
cuidará de você. Salmo 37.4-5.
2. Ao encontrar a pessoa, peça a Deus
que fale ao seu coração primeiro, con-
firmando com Sua Palavra. Deus falou
com Gideão primeiro. Depois Ele (a pedido
de Gideão) deu sinais externos de confir-
mação de Sua palavra.
3. Não negocie seus princípios e va-
lores.
Princípios: A base que é imutável (não
muda nunca). Verdades divinas estabeleci-
das pela Bíblia que nunca mudam, e devem
governar nossa vida e escolhas. Ex.: leal-
dade, honestidade, respeito, pureza etc.
Valores: Podem ter como base os Princípios.
São padrões sociais que são aceitos por
cada indivíduo. Todos têm valores, mas
nem todos têm princípios. Ex.: Hitler dei-
xou os princípios de lado, e escolheu va-
lores de supremacia da raça ariana, aniqui-
lação da oposição etc.
Baseado nesses dois conceitos, ao co-
nhecer alguém que se interessa, nunca ne-
gocie princípios e valores individuais e de
família. Se fizer uma concessão, você so-
frerá depois de casar.
4. Deixe seus pais opinarem e o aju-
darem a fazer a melhor escolha. Se você
já decidiu namorar ou casar, de que adianta
seu pai, pastor ou Deus abençoar, se você
já se decidiu?
5. Esteja disposto a ouvir um não, ou al-
guém discordar. Se Deus falou com você,
Ele vai falar com seus pais e líderes espi-
rituais.
Por último, não namore porque que se
sente sozinho, ou aquela pessoa o faz se
sentir bem, quando você está perto. Não
seja uma pulga em busca do seu cachorro
perfeito. Escolha a pessoa para fazê-lo (a)
feliz, e ser um instrumento de Deus para
abençoá-lo (a).
IGREJA EM MOVIMENTO | PÁG. 7
CAPA | PÁG. 08
As últimas pesquisas indicam que o número
de evangélicos no Brasil já atingiu a marca
de 50 milhões de brasileiros, cerca de 25%
da população. E segundo projeções base-
adas no crescimento dos últimos anos, o
Brasil se tornará um país com maioria evan-
gélica em 2040.
Mas que tipo de evangélicos seremos em
2040? Apenas expectadores de cultos ou
discípulos do Reino de Deus?
É necessário um resgate urgente da última
ordenança de Cristo, antes de subir ao Pai:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações.” Mateus 28:19
Mas o que seria fazer discípulos?
Muitas vezes, tentamos criar regras para o
discipulado, condicionando a um número
de encontros entre discípulo e discipula-
dor, além de obrigações de ambas as par-
tes para que o mesmo aconteça.
Mas a pergunta que primeiramente deve
ser respondida é: Você está disposto a
dedicar tempo para andar lado a lado com
seu discípulo?
Fazer discípulos para o Reino de Deus é
caminhar junto com o outro, é conviver,
conhecer, é ter um relacionamento.
Isso é primordial para criar um ambiente de
intimidade, e assim, ambos sentirem-se se-
guros para compartilhar problemas, peca-
dos e juntos superar as dificuldades.
Para o discipulador, a forma mais prática de
criar um ambiente seguro é “falar menos e
escutar mais”. Dedicar tempo ouvindo o
que o outro tem a dizer, com empatia, e
perguntando com interesse sobre aspectos
da vida dessa pessoa, é o caminho perfeito
para construir uma aliança de segurança.
Além do ambiente íntimo, o mais impor-
tante do discipulado é o relacionamento
criado entre discípulo e discipulador e a
rede de relacionamentos que ela pode ge-
rar, sendo estendidos para a célula, cursos
e demais círculos da Igreja.
E lembre-se: Igreja é formada por discípu-
los, não apenas de pessoas que recebem
a Palavra, vão embora e não frutificam,
ou seja, que não vivem o que ouvem e
não passam adiante as boas novas de que
Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador de
nossas almas.
Todos esses aspectos fazem parte do dis-
cipulado, mas ele não termina aqui. O rela-
cionamento criado é fundamental para que
o discípulo seja desafiado para o passo
mais importante para o Reino de Deus, o
serviço.
Ajudar o discípulo a descobrir os seus dons
e começar a trabalhar na obra e para a
obra é fundamental para que ele também
possa se sentir confiante a acompanhar ou-
tras pessoas e fazer novos discípulos para
Cristo.
Afinal, não é com regras de discipulado
que construiremos uma nação com cristãos
maduros, mas com dedicação e amor para
construir relacionamentos sólidos, íntimos
e de confiança assim como o próprio Jesus
fez com seus discípulos.
“A Salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos.” Billy Graham
“Discipular não é apenas ensinar o que se aprende, mas viver o que se ensina” Carlos Moreira.
ROBERTO PALAZO e ALINE RIBEIRO LÍDERES DE CÉLULA
CAPA | PÁG. 09
MISSÕES | PÁG. 10
PLÍNIO NOGUEIRA LÍDER DO CURSO CASADOS PARA SEMPRE
“Os discípulos, então, saíram de via-
gem e andaram por todos os povoados,
anunciando o evangelho”.
Não é necessário fazer um curso especial
para atender o convite do Senhor Jesus!
O importante é que a Palavra de Deus seja
levada com amor, fé, alegria e gratidão. Se
o que proclamamos é a verdadeira Palavra
de Salvação, o Evangelho de Jesus Cristo
vivido em nossas vidas, por mais simples
que sejam as nossas palavras, elas poderão
tocar os corações, encher as almas de paz
e convencer as pessoas de que verdadeira-
mente o Senhor Jesus é o único Salvador.
Se quisermos testemunhar vida para aque-
les a quem pregamos a Salvação, se qui-
sermos que o nome de Jesus seja recebido
com alegria, então busquemos, a exemplo
dos discípulos, anunciar a mensagem de
Jesus, conforme Lucas diz:
“Os discípulos, então, saíram de viagem e
andaram por todos os povoados anuncian-
do o evangelho” - Lc 9:6.
Os 10 dias em São Bento do Una, agreste
de Pernambuco e povoados circunvizinhos
- Arrancação, Mulungu e Serrote - nos deu
uma breve ideia do versículo citado:
- A alegre recepção dos irmãos em Cristo;
- As longas caminhadas;
- O falar de porta em porta;
- O viver em comunhão;
- O compartilhar o alimento;
- A diferença de hábitos e costumes;
- A necessidade de compreensão do outro;
- A Palavra rejeitada, mas, sobretudo, a
Palavra recebida com alegria: homens, mu-
lheres e crianças;
- O quão importante é o apoio ao Mis-
sionário no campo.
Saímos com o propósito de apoiar a Mis-
sionária Maria Vilma Pimentel*, expressan-
do de forma prática o Amor e o Envolvimen-
to que a nossa igreja tem com Missões. Foi
um tempo precioso, de grande aprendiza-
do, troca de experiências e grandes lições!
Nessa tarefa não estávamos sozinhos, o
Espírito Santo nos assistiu em todos os
momentos e nos mostrou que essa é Uma
Missão Possível!
Nosso slogan antes da viagem
- Impacto Missionário
Nosso sentimento pós-viagem
- Missionários Impactados!
Nossa oração é que Deus nos ajude a olhar
o mundo com o seu olhar de compaixão
e misericórdia; que nos encha com o seu
Amor; que abra novas frentes de trabalho
e nos capacite, dia após dia, derramando
sobre nós, em rica medida, o seu Espírito.
*Maria Vilma Pimentel - Missionária da JUVEP,
adotada pela IBP.
SONIA WENSESIM - SECRETARIA DE INTEGRAÇÃO
MISSIONÁRIA
O Eterno veio e ficou do lado dele como
nas outras vezes, então o chamou:
“Samuel, Samuel”. Ele respondeu: Fala,
Deus, “teu servo está pronto para ouvir”.
Deus estava buscando o coração do meni-
no Samuel!
O Autor da vida caminhava ao redor da sua
cama e, pouco a pouco, atraía a atenção do
garoto para Sua presença.
Quanta coisa linda envolve este chamado!
Quantas lições!
Mas o versículo escolhido descreve o
ápice deste momento de forma fabulosa,
pois conta-nos que Deus agiu semelhan-
temente as outras vezes. Ou seja, esta é a
quarta tentativa de iniciar um papo celes-
tial com o jovenzinho dorminhoco!
Não houve nenhuma mudança no tom de
voz, na intensidade da fala, ou no conteú-
do da mensagem. Como das outras vezes,
Ele está perto e chama pelo rapaz, dizendo
seu nome com a convicção de quem sabe
o que está fazendo.
Então, por que desta vez Samuel entende,
responde e entra num diálogo maravilho-
so com o Criador? O que mudou? Por que
não agiu assim nas outras três tentativas?
A resposta é que Eli o preparou!
O sacerdote direcionou o espírito do filho
de Ana e o instruiu sobre a postura de um
servo. Não era preciso correr de novo até
um juiz deitado no quarto ao lado. O que o
pequeno profeta precisava era prostrar-se
diante do céu e se disponibilizar para a
missão que, de lá, viria.
A vida não muda apenas quando Deus fala
como um Senhor. Ela muda, quando Deus
fala como um Senhor, e eu O escuto como
um verdadeiro servo.
A semente era a mesma, mas o terreno
onde ela cairia tinha sido limpo, arado e
estava pronto para tornar o esforço do Se-
meador em um jardim sobrenatural.
Com quem você conversa na expectativa
de aprender a conversar com Deus?
Quem o orienta nesta misteriosa jornada
de ser um ouvinte sensível aos sons do
Reino do amor?
Será que não tem um Eli no seu caminho
para ensiná-lo a caminhar com Jesus?
Talvez Deus esteja lhe dando mais sinais do
que imagina, o problema é que você quer
decifrar tudo sozinho! Talvez Deus tenha
projetado uma descoberta comunitária,
porque ELE sempre tem mais propósitos
do que podemos supor.
Quem sabe não será na mesa de um restau-
rante, na sala dos amigos, na celebração
com os irmãos, ou num aconselhamento
pastoral que sua visão será aberta?
Claro que Deus pode usar outras formas,
Ele é SOBERANO!
Porém, tem Samuel que precisa de um Eli
para ajudá-lo a desvendar o enredo prepa-
rado para sua história.
REFLEXÃO | PÁG. 11
THIAGO GRULHACANTOR E ESCRITOR
A vida não muda apenas quando Deus fala como um Senhor. Ela
muda quando Deus fala como um Senhor, e eu O escuto como um
verdadeiro servo.
Pr. Luciano Subirá aceitou a Cristo com 3
anos de idade, aos 7 foi batizado e aos 8
recebeu seu chamado ao ministério. Se-
gundo ele, viveu uma vida normal até os
15 anos, quando foi batizado pelo Espírito
Santo. Hoje, Luciano Subirá pastoreia a Co-
munidade Alcance em Curitiba/PR. Autor
de mais de 10 livros, ele esteve na IBP no
Mergulhados e concedeu entrevista à revis-
ta Boa Palavra.
Boa Palavra - O senhor viaja o Brasil
inteiro pregando nas mais diversas de-
nominações evangélicas. Qual o retrato
da igreja brasileira atualmente?
Luciano Subirá - O retrato é de uma col-
cha de retalhos doutrinária, de visão e
modelos. Há aqueles que praticam mo-
delos diferentes, mas com os mesmos
princípios; e infelizmente também aqueles
que estão quebrando princípios. Quanto
mais eu viajo, mais me surpreendo com os
líderes que Deus está levantando, existe
um exército de desconhecidos, fazendo
a diferença. Nós estamos precisando não
só de avivamento, mas de reforma. Preci-
samos questionar e repensar muita coisa e
onde queremos chegar com isso.
BP - O senhor anuncia a mensagem de
Cristo utilizando diferentes platafor-
mas: Pregação no púlpito, app, vídeos,
áudio, textos, livros. Qual a importân-
cia de diversificar a plataforma para a
propagação do Evangelho de Cristo?
LS - Essa nova forma de se comunicar mul-
tiplica o alcance, não só geográfico, mas
também do gênero de pessoas. Por exem-
plo, a minha geração lia muito mais o pa-
pel impresso do que a geração atual. Hoje
em dia, estamos vendo uma geração que
tem informação como nunca antes, mas
que lê muito menos. Por isso, temos que
nos readequar com a dinâmica dos vídeos
e áudios. Ouço algumas pessoas me dize-
rem que precisamos de mensagens curtas,
assim como pedem as redes sociais. A di-
versidade nos ajuda não só a cobrir mais
territórios, mas a alcançar pessoas num for-
mato diferente.
BP - O século 21 tem sido marcado
por mudanças muito rápidas e radicais
que influenciam nossas relações soci-
ais, econômicas e até desafiam nossa
maneira de pensar, uma vez que pre-
cisamos nos adaptar de maneira muito
mais rápida. Qual o papel da Igreja e
do cristão nesse cenário desafiador de
constante mudança?
LS - Temos os dois lados da balança: nos
adaptar e aprender a falar a linguagem,
senão não transmitiremos nossa men-
sagem. Por outro lado, a igreja está se
tornando muito adaptável, ao ponto de
deixarmos entrar influências de fora e isso
é algo que me assusta. Temos, sim, que ab-
sorver os meios de levar a mensagem, mas
não necessariamente usando a mesma lin-
guagem e o mesmo padrão. Acredito que
ainda temos que encontrar este balanço.
BP - Você é reconhecido como um pro-
fundo conhecedor da Bíblia. Quais con-
selhos o senhor daria para aqueles que
querem trilhar a mesma carreira de co-
nhecimento?
LS – Ler a Bíblia! Eu me lembro de que na
minha adolescência, eu queria ir para boas
escolas ministeriais, então, o Espírito Santo
falou muito forte ao meu coração: “Onde
foi que todos esses ministérios que você
admira beberam, o que eles têm em co-
mum?” E eu respondi: A Sua Palavra. Ao
qual o Espírito Santo me respondeu: “En-
tão beba na fonte, você pode e deve rece-
ber dos outros, mas nunca esqueça de ir à
fonte”. É muito importante vermos ângulos
diferentes de pensamento, pois há diversi-
dade no Corpo de Cristo e Deus quer que
ouçamos no outro, mas há pessoas que ter-
ceirizaram tudo (risos) ao ponto de só ouvir
os homens e não ouvir mais Deus e pre-
cisamos de uma volta à Palavra. Primeiro,
temos que buscar mudar na prática nossa
vida, segundo, o que pode mudar na vida
de outros e terceiro, evitar discussões que
em nada acrescentam em nossa caminhada
com Cristo, temos que nos concentrar no
que é útil, no que vai nos ajudar a servir a
Deus de forma mais intensamente e a servir
ao próximo.
ENTREVISTA | PÁG. 12
ROBERTO PALAZO
“O retrato da igreja brasileira é de uma colcha de retalhos doutrinária, de visão e modelos”
Pr. Luciano Subirá
IBP EM AÇÃO | PÁG. 13
Os efeitos positivos da iniciativa Summit Brasil - Edição Especial para as Forças de Segurança, não param de chegar. O evento resultou em um “abridor de portas” para a atu-ação das igrejas junto à corporação da Polícia Militar em todo o Brasil. Estamos recebendo chamados em diversos Comandos no Estado de São Paulo e outros estados, como: Amazonas, e Brasília.Devido à qualidade do evento e inte-gridade e pertinência das palestras apresentadas, estamos evoluindo com a implantação de um processo de treinamento e capacitação de lí-deres para atuação junto às Forças de Segurança nas mais diversas de-mandas: Liderança, Família, Espiritu-alidade, Administração de Conflitos, dentre outras.A primeira grande conquista foi a abertura para implantação de um
Projeto Integrado Polícia-Igrejas “batizado” de Rede do Bem, de ini-ciativa do CPI-1 (Comando do Polici-amento do Interior - 1), e sob a lide-rança da Cel. Eliane Nikoluque, onde a liderança das igrejas trabalhará lado a lado com a Polícia Militar no processo de pacificação das comu-nidades e áreas de vulnerabilidade desta região que compreende ci-dades como: São José dos Campos, Jacareí, Taubaté, Lorena e Caragua-tatuba.Dando início a esse processo, a Coopmil - Cooperativa de Econo-mia e Crédito Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da Secretaria dos Negócios da Segurança Públi-ca do Estado de São Paulo, avaliou o material didático do Crown Fi-nanças, currículo para a educação financeira e aprovou a implantação do curso “Como Chegar ao Fim do mês”. O objetivo é equipar a equi-pe de analistas para oferecerem um suporte melhor aos associados em relação à responsabilidade na ad-ministração financeira, e indicar o curso para aqueles que necessitem se aprofundar no assunto.Isso é um fato inédito na história da Polícia Militar e sabemos que o Summit continuará sendo impres-cindível na manutenção deste pro-cesso.
PAULO SÉRGIO FALÇARELLAPASTOR ASSOCIADO IGREJA BATISTA DO POVO E CAPELÃO DO PMS DE CRISTO
VILA MARIANARua Domingos de Morais, 1100 Vila Mariana - São Paulo - (11) [email protected]ça às 9h - Culto de Jejum e Oração pela FamíliaTerça às 20h - Culto de LibertaçãoQuarta às 15h - Culto Especial para Mulheres3ª Segunda do mês, às 19h30 Desperta DéboraSexta às 20h - UP (Jovens Adultos)Sábado às 19h - Radical Teen Sábado às 19h - Canal JovemDomingo às 9h - Escola Bíblica DominicalDomingo às 8h, às 10h, às 17h e às 19h - Culto de Celebração
DIADEMARua General Rondon, 95 - (Antigo prédio do Procon) - Centro - Tel.: (11) [email protected]ça às 20h - Culto de Oração e Libertação Sábado às 17h - Radical TeenSábado às 19h30 - Canal JovemDomingo às 8h30, 10h30 e 18h30 - Culto de Celebração
SANTO AMARORua Marcílio Dias, 95, Socorro Tel.: (11) [email protected]ábado às 18h30 - Canal JovemDomingo às 10h - Culto de Celebração
INDAIATUBARua XV de Novembro, 1064Centro, Indaiatuba –SPFone: (19) [email protected] às 20h; e no Domingo 10h e 19h.Sábado às 19h - Radical Teen e Canal Jovem
TABOÃO DA SERRARua Elza Feres, 328 - Vila SôniaEm frente ao Shopping TaboãoTel.: (11) [email protected] às 20h - Culto de Libertação e Cura1° Sábado de cada mês às 19h - Canal JovemÚltimo Sábado de cada mês às 19h - Culto da FamíliaDomingo às 18h30 - Culto de Celebração
TAUBATÉRua XV de Novembro, 876Centro, Taubaté –SPFone: (12) [email protected]ça às 20h - Culto de LibertaçãoDomingo às 09h - Culto de LouvorDomingo às 19h - Culto de Celebração
GRAJAÚAv. Dona Belmira Marin, 2042Rua José Quaresma Júnior, 645 - Grajaú(11) 5939-6194 / [email protected] às 20h - Culto de Restauração e edifi-caçãoSábado às 19h30 - Culto dos JovensDomingo às 10h e 18h30 - Culto de Celebração
ENDEREÇOS | PÁG. 15
a
ImplantodontiaPrótese
CRO
SP 1
0878
8