Bobby Fischer

“Mozart do Xadrez”

Som / Transição automática

Robert James Fischer nasceu em Chicago no dia 09 de março

de 1943.

Filho de pai judeu-alemão e mãe

americana, aos 6 anos aprendeu a

jogar xadrez com sua irmã mais velha

Joan

O Q.I. de

Fischer era

superior à

180!

Mudou-se em 1949, com a mãe e a irmã, para

o Brokylin em Nova York. Com o Prof. Collins

estudou e desenvolveu seu potencial para o

xadrez.

Fischer e Collins

Foi considerado um gênio do Xadrez:

-Campeão júnior dos EUA aos 13 anos;

- Campeão do US Open aos 14 anos;- Grande mestre aos 15 anos, em seu primeiro torneio internacional, na Iugoslávia.

Certa vez, derrotou 21 “grandes mestres” em seqüência.

Em 1972, aos 29 anos, Bobby Fischer quebrou a invencibilidade da Ex-União Soviética no xadrez, que durava

desde 1927, derrotando Boris Spassky.

Foi tratado como herói nacional ao derrotar o soviético durante a Guerra Fria

Em 1975, Fischer perdeu o título mundial

conquistado contra Spassky sem mover

um peão. Ele não compareceu ao

Campeonato dentro do prazo limite.

Considerado desaparecido por alguns,

tido como morto por outros, tornou-se

uma lenda!

Com relutância, os dirigentes

mundiais da categoria entregaram o

título ao desafiante Anatoly Karpov,

da União Soviética.

Karpov manteve-se na posição ao

longo da década seguinte.

Na década de 90, Fischer teria vivido na periferia de Los Angeles, onde se registrava em hotéis baratos com nomes

falsos.

Em 1992, Fischer deixou o isolamento e

enfrentou seu antigo rival Boris Spassky na

Iugoslávia e VENCEU!.

Fischer desapareceu novamente logo após a

disputa, pela qual recebeu 3 milhões de

dólares.

Match ( Spassky x Fischer )

Tornou-se manchete em todo o mundo ao

desafiar as autoridades norte-americanas,

pois a Yugoslávia era alvo de sanções de seu

país.

Foi preso no Japão, durante 8 meses, sob a

acusação de estar utilizando um passaporte

americano revogado pelo governo.

No Japão, correu o risco de ser extraditado para os Estados Unidos e lá, ser condenado a

dez anos de prisão!

Fischer passou a viver ensimesmado, sem jogar em público.

Ressurgiu apenas depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, ocorridos em Nova York

e Washington.

Em entrevista a uma rádio das Filipinas, o enxadrista elogiou os ataques e disse que

desejava ver os EUA "eliminados."

Fischer vivia na Islândia, país que,

em 2005, concedeu-lhe

cidadania após sua prisão no Japão.

Fischer é fotografado na mesa onde disputou o match com Spassky

Morreu na Islândia aos 64 anos de

idade, no dia 17 de Janeiro de 2008.(causa desconhecida)

64 ! O mesmo número

de casas que possui um

tabuleiro de XADREZ !!!

Em eleição feita em 2000 pelo principal

periódico internacional de xadrez, o

“Sahovski Informator”, Fischer foi

considerado pelos grandes mestres como o

melhor jogador do século XX, à frente de

Garry Kasparov.

No slide à seguir, pintura de Sofia Polgar de nome “Black x White” onde

retrata Fischer e afirma:

“Ele foi o melhor enxadrista de todos os tempos!”

Sofia Polgar é ex-jogadora profissional de xadrez ( jogou por 20

anos), atualmente mora em Toronto e dedica-se à pintura e ao ensino do

xadrez.

Música: Ry Cooder “Bus Ride”

Imagens: Internet

Matérias: Marconi L. Pires (Globo); Kristin A.Bragadottir (Reuters)

Formatação: leilitz@gmail.com