boletim 3º peridodo 14 15
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Boletim do 3º período das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo.TRANSCRIPT
BREVES - A Personalidade do Mês (pretende dar a conhecer figuras de destaque em várias áreas da cultura e da cidadania) - O Autor do Mês (pretende dar a conhecer os autores das obras propostas pelas metas curriculares)
- Calendário de efemérides e calendário ecológico - Clube de Leitura (Inglês—3º CEB)
As BE em retrospetiva...
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Breves 1
Poesia 2
Leituras de Abril 3
Obra Mamã 4
Atividades na
Biblioteca
Municipal
5
E-BOOKS 6/7
Jorge Serafim…
rir, rir, rir até
partir!
8
Clube de Leitura de Inglês e
outras notícias
9
“Foi uma sessão de tirar o sono!”
10
Leitura para pais
e filhos
11
Dia Mundial do
Livro
12
Ecoescovão 13
Arrail 14
Visita de Estudo
dos alunos monitores das BE
14
Os premiados 15
Novo logotipo
das BE 15
LIBRORUM
A B R I L , M A I O E J U N H O D E 2 0 1 5 B O L E T I M N . º 3
As Bibliotecas
Escolares são
concebidas como
centros multimédia,
disponibilizando os
recursos necessários à
leitura, ao acesso,
utilização e produção
de informação em
diferentes suportes,
desempenhando um
papel central na
aquisição e
desenvolvimento de
competências de
informação e
formações de leitores.
Rede de Bibliotecas
Escolares – Lisboa : ME,
2002
Boletim Informativo das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo
APOIO AO CURRÍCULO
L I B R O R U M
P Á G I N A 2
Poesia Dar voz aos poetas e poetisas Eugénio de
Andrade, Sidónio Muralha, Luísa Ducla
Soares e António Manuel Couto Viana, foi o
desafio das BE para apoiar o currículo do 1º
CEB relativamente às leituras orientadas
pelas metas de aprendizagem. Ler poesia,
falar de poesia com crianças desta idade (6-
10 anos) é entrar num jogo lúdico onde se
descobrem sons, movimento, brincadeira,
sonho, sentimento, imaginação e emoção.
Como nos disseram: os escritores que
escrevem poesia são brincalhões e escrevem
muitas coisas dos sentimentos. Nas várias
sessões desenvolvidas, com todas as turmas
do 1º CEB do Agrupamento, salientamos o
envolvimento e atenção dos alunos e alunas
nas leituras realizadas e ao jogo da
descoberta das mensagens poéticas.
Destaque-se ainda o valor pedagógico que
as docentes atribuíram à atividade,
concretamente no que se refere à análise,
interpretação e descodificação dos
conteúdos dos textos poéticos.
P Á G I N A 3 B O L E T I M N . º 3
Leituras de Abril – A História do 25 de Abril por Detrás da Estória
A atividade Leituras de Abril – A História do
25 de Abril por Detrás da Estória resultou de
uma articulação entre as bibliotecas escolares e
os professores titulares da disciplina de História
do 9º ano de escolaridade e foi desenvolvida em
finais de abril e durante o mês de maio.
Tendo como ponto de partida a obra Era uma
vez um cravo de José Jorge Letria, pretendeu-se
mostrar como a literatura, neste caso a poesia,
se apropria dos acontecimentos históricos e os
transfigura, com vista a encontrar-lhes mais
facilmente o seu sentido profundo.
Aliando a animação da leitura aos conteúdos
curriculares, professora bibliotecária e professor
titular abriram o caminho aos alunos para estes
interrogarem o poema Era uma vez um cravo e
possibilitar-lhes a desconstrução da História
por detrás da estória do 25 de Abril. Assim, os
alunos foram percorrendo o caminho da
revolução que permitiu aos portugueses abraçar
o êthos democrático. Cientes da importância
que têm as conquistas de Abril e, ainda mais, da
urgente necessidade de uma luta constante para
as manter, os professores envolvidos não
hesitaram em apelar aos jovens discentes para a
consciencialização dessa necessidade e para o
valor da assunção de uma cidadania plena, com
vista a defender “as portas que Abril abriu”.
Foi criado um ebook com textos que resultaram
de um desafio feito às turmas, após os alunos
pronunciarem várias palavras que rimam, quer
fónica, quer semanticamente, com liberdade.
Endereço do ebook: http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/leituras_de_abril_73fdf5331bca00/1
P Á G I N A 4
Sally é a mamá de Mariana. Gisele é a mamãe de Carlos. Dorota é a mama de Karolina. Gertrude é a mutti
de Claudia. Rosie é a mummy de Lian. Odete é a mamã de Luís. Muitas línguas, quase sempre o mesmo
som. A dificuldade em mostrar amor e admiração pela figura de todos sem cair na coisa fácil. De forma
simples, colorida de quente e com o temperamento da Natureza, «Mamã» é, na edição portuguesa da
Kalandraka, o livro de Mariana Ruiz Johnson que lembra as mães / mamãs de todas as línguas e culturas. É
sempre diferente, claro, e neste livro é todas as coisas e todos os animais, todas as plantas e toda a matéria.
Se soubermos que a autora é argentina, podemos provavelmente explicar cores ou a fisionomia desta
«Mamã», ilustrada e contada em poucos versos desde a gestação ao parto, do amamentar ao zangar. Mas as
mães são universais, e mesmo que Mariana dedique o livro especialmente à sua mãe Sally, são as mamãs
do frio e do calor, as da escrita da esquerda para a direita e as da direita para a esquerda, as que contam
versos e as que cantam, todas elas são este livro. Porque em todos os países do mundo existe a mesma
paleta de cores da América Latina. E mamã… mamã é a primeira de todas as coisas do mundo ainda sem
cor. Universalmente, sem pudor, aqui se confessa amor, aqui se sabe que os filhos nascem sempre de um
cordão umbilical e que o leite vem das vacas também. «Mamã», um livro que é um aconchego.
Ainda sobre a obra MAMÃ de Mariana Ruiz Johnson …
Atividades de Promoção/Animação da Leitura
P Á G I N A 5
Atividades na Biblioteca Municipal
No sentido de promover e incentivar a leitura, estimular a expressão oral e sensibilizar para a utilização das
bibliotecas, as bibliotecas escolares, em parceria com a biblioteca municipal, dinamizaram uma atividade
de promoção/animação da leitura na qual participaram alunos com necessidades educativas especiais.
Nesta atividade, os alunos e alunas puderam contactar com materiais promotores de comunicação e
socialização, adquirir vocabulário referente à temática das narrativas, bem como fruir de atividades
culturais em espaços da comunidade educativa.
O gGupo de Trabalho Concelhio da Rede de Bibliotecas congratula-se com a coerente parceria
desenvolvida a bem das literacias e do desenvolvimento da cidadania.
E-BOOKS As BE apoiam, dinamizam e divulgam as experiências e projetos de escrita e ilustração desenvolvidos
pelas turmas, pois acreditam que constituem uma mais-valia para a formação de leitores e um incentivo ao
uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
Aqui se ilustram algumas das experiências para o qual nos foi solicitada parceria.
Como tudo começou …
Chegadas, um dia de inverno, à escola do 1º CEB de Miranda do Corvo, fomos
inesperadamente conquistadas pelas cores, formas, volumes e até cheiros
imaginados, que as salas do 4º ano deixavam escapar dos conjuntos de flores que
profusamente coloriam os espaços. Logo ficámos a saber que todo aquele
colorido, impulsionado pelas professoras, fora obra de alunos, alunas e respetivos
encarregados de educação, para homenagear a obra de José Saramago, “A Maior
Flor do Mundo”, que tinham lido.
Logo nos surgiu a ideia de fotografar aquele imenso jardim, e nos veio à memória
o desafio que o autor, no final da obra, nos lança: Este era o conto que eu queria
contar. Tenho muita pena de não saber escrever histórias para crianças. Mas ao
menos ficaram sabendo como a história seria, e poderão contá-la doutra
maneira, com palavras mais simples do que as minhas, e talvez mais tarde
venham a saber escrever histórias para crianças… Quem sabe se um dia virei a
ler outra vez esta história, escrita por ti que me lês, mas muito mais bonita?...
E desta forma surgiu o pretexto da escrita, a vontade de registar sobre a forma de
acróstico, a partir do título “A Maior Flor do Mundo”, a poeira da leitura da obra,
captando as vivências de cada aluna e de cada aluno bem como das suas famílias
que empenhadamente se mobilizaram neste jogo de escrita.
Testemunhamos o profissionalismo e empenho das professoras e confirmamos
que, quando bem motivados, docentes, encarregados de educação, alunos e alunas
se envolvem em projetos conjuntos promotores da literacia, das leituras, da
escrita, bem como de outras formas de expressão e comunicação.
Da parte da biblioteca escolar estamos gratas por termos também participado
nesta construção e de alguma maneira termos contribuído para fortalecer as
dinâmicas à volta da escrita e da leitura.
Gostaríamos ainda de relembrar que a obra A MAIOR FLOR DO MUNDO, antes
de ser a maior flor do mundo, foi “ História para Crianças”, uma crónica
publicada nos anos 60, no Jornal do Fundão, que integra a compilação de crónicas
“Bagagem do Viajante”.
Aqui fica o testemunho de um trabalho que vale a pena continuar e certamente
servirá de estímulo a muitos outros!
A MAIOR FLOR DO MUNDO
http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/ebook_4___a_def/1
http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/ebook_4___b/1
http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/
ebook_4___c/1
P Á G I N A 6
VIVA A PAZ A paz constitui-se como um valor desafiante de uma educação para a cidadania
responsável. No entanto, torna-se necessário dar uma nova visão do conceito,
tradicionalmente definido a partir de uma carência: a ausência de guerra. Este
conceito negativo de paz é o que está presente, quer na eirene grega, quer na pax
romana. Esta paz negativa, embora necessária, não é suficiente. Precisa de ser
completada com o conceito positivo de paz, que pressupõe a existência da
justiça, a qual constitui a base ou núcleo da ética. Assim, a paz positiva é a paz
com justiça, no quadro de uma organização democrática.
Segundo Xesús Jares, a paz não é o contrário de guerra mas da sua antítese que
é a violência, dado que a guerra não é mais do que um tipo de violência mas não
a única. Em segundo lugar, a violência não é unicamente a que se exerce
mediante a agressão física direta ou através dos artifícios bélicos que se podem
usar, mas deve ter-se também em conta outras formas de violência, menos
visíveis, mais difíceis de reconhecer mas também geralmente mais perversas na
provocação do sofrimento humano. Podemos falar, assim, numa violência
estrutural, isto é, inerente às estruturas sociais, por isso ela é sinónimo de
injustiça social, e, também por isso, não há paz numa sociedade onde há pobreza
ou repressão.
Concluímos pela existência de um elo muito forte entre o conceito de paz e o
conceito de desenvolvimento. Assim, aquele conceito definido positivamente
implica todas as dimensões da vida e, como tal, é dinâmico e inscreve-se no
percurso vital da humanidade, cujo horizonte mobilizador é a realização histórica
dos direitos humanos. A construção processual da paz positiva é, pois, um ideal
da democracia. Foi neste contexto que a professora titular de turma do 3º A
decidiu fazer o desafio aos seus alunos, cujos resultados apresentamos no ebook
cujo endereço apresentamos:
http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/ebook_paz_3___a_ce_82777b3dbe2b11/1
http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/ebook_paz_3___a_ce_82777b3dbe2b11/1
UMA SALA DE AULA ASSIM, DAVA JEITO... Apresentamos o ebook com as propostas de alguns alunos do 5º ano sobre a sala de aula ideal, realizadas no âmbito da disciplina de Português: http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/ebook_5___ano
P Á G I N A 7
A VIDA MÁGICA DA SEMENTINHA Apresentamos o ebook com as opiniões de alguns alunos do 5º ano sobre esta história extraordinária, analisada na aula de Português: http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/ebook/1
Iniciou a sua atividade como contador enquanto técnico no setor infanto-juvenil da Biblioteca Municipal de
Beja, onde desenvolveu atividades na área da promoção do livro e da leitura durante alguns anos.
Como contador de histórias, tem percorrido o país de norte a sul, tendo estado em Miranda do Corvo no
passado dia 8 de Maio. Tem participado em encontros de narração oral, em vários países, como Espanha,
Argentina e Canadá, e é presença regular na televisão em programas de humor. Também escreve livros:
“A. Ventura”, “A Sul de Ti”, “Estórias do Serafim”, “A minha boca parece um deserto”, título existente na
BE, são as suas publicações.
Como nos disse gosta de “contar” sublinhando que conto para dar sentido aos passos que faço. Para
reaprender a amar todas as ruas que percorro e entender todas as gentes que encontro. Conto para
apagar silêncios fundos e afagar tristezas demoradas. Para fazer dos dias a morada da fala e dos meses a
terra sonhada. Conto para que tudo à minha volta seja mais bonito. Tão simples de fazer tão complicado
de entender...”
Jorge Serafim… rir, rir, rir até partir! P Á G I N A 8
P Á G I N A 9
Os alunos do Clube de Leitura de Inglês do 3º CEB da Biblioteca Manuel Alegre,
da responsabilidade da professora Isabel Reis, apresentaram no dia 8 de junho uma
pequena dramatização da short story "Who wants to be a star?". Os
alunos do 5º A que assistiram tiveram oportunidade de dialogar sobre os valores
éticos subjacentes à história, que conta a vida de Tina, uma adolescente de 13 anos
de idade, que é uma estrela. Ela canta e dança e todos a conhecem e amam. Mas, na verdade, ela não quer ser uma estrela.
Está sempre triste. Quer uma vida tranquila. Um dia, visita a Sr.ª White, avó
da sua amiga e que vive no campo. Ela gosta de passar lá o tempo com um monte
de animais e com a Sr.ª White. Mas três dias depois, aparece em todos os jornais, pois é a estrela de TV desaparecida.
O que é que a senhora White pode fazer para ajudar a Tina? Qual é a conclusão
desta história? Se queres saber, podes requisitar o livro
na biblioteca escolar...
Clube de Leitura de Inglês
Candidatura à Requalificação RBE—2015 As BE congratulam-se com a aprovação da candidatura à Requalificação RBE—2015 que permitiu
angariar 1600 € para fundo documental e 1400 € para equipamento.
DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA E DA CULTURA NA CPLP – 5 de MAIO
Para comemorar o Dia da Língua Portuguesa e da cultura na CPLP, as BE divulgaram um documento que
reúne alguns autores e autoras e respetivas obras representativas desta língua.
Ver em: http://issuu.com/bib.ebjosefalcao/docs/dia_da_l__ngua_portuguesa/1
Parcerias
“Foi uma sessão de tirar o sono!”
“Foi uma sessão de tirar o sono!”. Esta constatação foi a maneira feliz com que o professor Sérgio Pais
caracterizou a sessão sobre a qualidade do sono e a aprendizagem, desenvolvida pelos alunos do 12º ano
do Agrupamento de Escolas de Alvaiázere, no âmbito da disciplina de Psicologia B da responsabilidade da
docente Elsa Rodrigues. A sessão enquadra-se no projeto “Aprender a dormir, para mais sucesso
conseguir!”, da responsabilidade das bibliotecas escolares daquele Agrupamento e realizou-se no contexto
da parceria estabelecida entre as bibliotecas dos dois Agrupamentos Escolares.
No passado dia 29 de maio, os referidos alunos deslocaram-se à EB 2.3 C/ Sec. José Falcão onde
realizaram uma sessão dedicada ao sono para alunos do 9º ano. A atividade iniciou-se com questões
lançadas aos alunos sobre os mitos à volta do sono, seguindo-se uma explicação rigorosa, embora recheada
de bom humor, sobre os diversos aspetos que envolvem os conteúdos associados à temática: fases do sono,
relógio biológico, problemas associados ao sono, regras de higiene do sono… terminando com a
importância de um sono de qualidade para uma aprendizagem mais eficaz. Pelo meio não faltaram sketchs
sobre situações relatadas pela Prof.ª Doutora Teresa Paiva no seu livro “Bom sono, boa vida”, ilustrando,
assim, alguns dos problemas causados, quer pela privação do sono, quer pela hipersonia.
A sessão revelou-se bastante positiva para os alunos do 9º ano, na medida em que lhes proporcionou
conselhos bastante úteis sobre um sono adequado, possibilitador de uma melhoria das suas aprendizagens,
tanto mais que estes alunos brevemente irão realizar exames nacionais. Essa positividade manifestou-se na
boa interação estabelecida no decorrer da atividade, bem como no final, quando todos quiseram tirar fotos
em conjunto.
Esta sessão também mostrou a eficácia da formação inter-pares.
P Á G I N A 1 0
Numa 6ª feira à noite, na Biblioteca do Centro Educativo, entre livros e conversas com filhos, sai uma
pergunta à professora bibliotecária: - o que é que vais ler? Respondo: - ainda não sei! e tu? Com cara
de espanto, desenrola-se a conversa, salta outra pergunta: - eu posso ler!? Respondo: - sim, claro! O
que vais ler?
O desafio estava lançado e a noite aconteceu... Começaram os mais velhos, os mais confiantes, vozes
mais audíveis, mais hábeis a lidar com a entoação, que contagiaram os mais novos. Depois, a pouco e
pouco, os mais novos, que já sabem ler, e aqueles que, brevemente, estarão a ler com mais agilidade,
também leram. Até aqueles para quem as letras, palavras, frases e textos são um jogo de descoberta
leram!
Foi um bom serão a ouvir crianças entre os 5 e os 12 anos a ler. Para os pais não houve espaço para a
leitura, foram ouvintes, mas um dia destes, como combinado, arranjamos outro serão.
Leitura para Pais e para filhos
P Á G I N A 1 1
Feira do Livro
P Á G I N A 1 2
Notícias
Dia Mundial do Livro 23 de abril
Nesta data comemora-se, todos os anos, o DIA MUNDIAL DO LIVRO. Organizado pela UNESCO
que organiza um vasto conjunto de iniciativas e eventos à volta da promoção dos livros e das leituras.
Relembramos que esta data, 23 de Abril, foi escolhida porque neste dia do ano de 1616 morreram
Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega.
As BE celebraram este dia com divulgação de obras e leituras em sala de aula (2º e 3º CEB e ensino
secundário).
Link para a mensagem da Diretora-Geral da Unesco a propósito do Dia Mundial do Livro http://www.bad.pt/noticia/2015/04/13/mensagem-da-unesco-para-o-dia-do-livro-e-dos-direitos-de-autor/
P Á G I N A 1 3
Na nossa comunidade já existe ECOESCOVÃO!
A Rede de Bibliotecas do Concelho de Miranda do Corvo, no âmbito do projeto SOBE (saúde oral
bibliotecas escolares), em parceria com o Centro de Saúde e o Projeto ECO-ESCOLAS, lançaram a
campanha do ECOESCOVÃO. As dinâmicas à volta do ECOESCOVÃO têm como finalidade: incentivar a
escovagem regular dos dentes, promover a recolha seletiva de escovas de dentes usadas e desenvolver
práticas consentâneas com a defesa do ambiente. Neste sentido, solicita-se a toda a comunidade escolar que
participe nesta recolha, pois, ao depositarmos as escovas usadas no ECOESCOVÃO, estamos a proteger o
ambiente e ao mesmo tempo a candidatarmo-nos a prémios (mobiliário urbano construído a partir de
escovas de dentes usadas).
P Á G I N A 1 4
ARRAIAL
As bibliotecas escolares marcaram presença no arraial da EB 2.3 C/ Sec. José Falcão, expondo alguns
materiais e livros utilizados ao longo do ano em sessões de animação/promoção da leitura e com a
realização de uma feira do livro.
Mais uma vez as bibliotecas escolares (BE) do Agrupamento de Escolas
de Miranda do Corvo premiaram o trabalho empenhado dos alunos
monitores, desta feita com uma visita de estudo ao Museu Nacional de
Machado de Castro em Coimbra. Para esta concretização as BE contaram,
mais uma vez, com o apoio da Câmara Municipal que providenciou os
transportes, bem como com a colaboração do próprio Museu, que
proporcionou uma visita gratuita.
A atividade contou com uma visita guiada ao criptopórtico, onde os alunos se deliciaram com a História e
as estórias contadas pelo guia, bem como com a própria estrutura e as
esculturas aí existentes. Não faltaram pequenas curiosidades que aguçaram
o espírito inquiridor dos jovens alunos monitores. No final da visita ao
criptopórtico, todos puderam ver melhor a grandiosidade daquelas
fundações através de uma maquete que se encontra à entrada do Museu.
Fazendo jus à sua missão de divulgação da cultura e da educação da
sensibilidade estética, enquanto capacidade crítica de saber aquilo de que
gostamos, os responsáveis pela instituição permitiram, ainda, uma visita à exposição permanente, em que
os alunos puderam apreciar alguma da mais magnífica escultura monumental portuguesa, bem como outras
obras de arte das mais variadas áreas, muitas vezes usando expressões que denotavam a grandiosidade
daquele espólio avassalador. No final ainda houve tempo para apreciar
as vistas antigas de Coimbra, a partir da repousante esplanada, e
conversarmos sobre a visita, da qual destacamos, através da voz dos
nossos alunos monitores, as seguintes opiniões: “Gostei muito desta
visita. Gostei especialmente do criptopórtico.” (João Luís); “Eu, João
Raposo, gostei muito desta visita e gostei muito de ver as esculturas e
do criptopórtico.”; “Eu gostei muito de ver as infraestruturas
existentes dentro do Museu, inclusive, o criptopórtico.” (Alexandre Cardoso).
A recompensa do trabalho, empenho e dedicação dos alunos monitores das bibliotecas