boletim 542
TRANSCRIPT
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PG. 8
Reposicionamento
PG. 9
Racionalizao
PGS. 13 e 14
Democratizao
destaques
Ano XVII | N 542 | 11 de janeiro de 2014
Filiado :
C E AC E AC E A
SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
BOLETIMSINASEFE
Retrospectiva 2013
MEC e MPOG usam de
artifcios jurdicos para
impedir a racionalizao de
cargos do PCCTAE
Governo sequer argumenta
e nega direito de
reposicionamento aos
servidores aposentados
Governo desrespeita prazos
e gera conflito com
sindicatos at na assinatura
do relatrio final do GT
No ano em que completamos 25 anos de existncia
muita coisa aconteceu. 2013, sem dvidas, entrar
para histria da classe trabalhadora e do pas por ter
modificado consideravelmente nossa conjuntura
poltica.
O movimento cresceu, tomou as ruas e paralisou as
principais cidades brasileiras numa contestao clara
s polticas neoliberais que so implementadas pelos
Governos Federal, Estaduais e Municipais.
A poltica econmica de Dilma Rousseff, que destina
42,42% de todo o oramento ao pagamento de juros e
amortizaes de
uma dvida
q u e n i n -
gum ex-
plica co-
mo e la
foi con-
trada o
principal
obstculo
aos servios
pblicos padro
Fifa, bandeira alada
pela populao nas jornadas de junho e retomada pela
Campanha Salarial 2014 dos/as Servidores/as
Pblicos/as Federais.
Enquanto a sade recebe 3,91%, a educao 3,44%,
assistncia social 2,88%, saneamento 0,15% e
habitao 0,02% dos recursos oramentrios, vemos
mais de R$ 1 trilho serem destinados uma dvida
pblica que nada tem nos aportado. Chegou a hora de
dar um basta nessa situao e, por isso, 2014 tem que
ser maior, tem que ser o ano das lutas!
Trazemos, neste Boletim, um breve resumo dos princi-
pais acontecimentos de 2013 e de como fomos
(des)assistidos em nossas reivindicaes pelo Gover-
no, de maneira a nos fazer entender onde nos encon-
tramos e quais erros no repetir em 2014. Boa leitura.
-
2013 foi um ano de tantas
experincias, muitas delas ainda em
curso, que a impresso que fica que
aquele ano que deixamos pra trs
ainda no acabou. As jornadas de
junho certamente entraro para os
livros de Histria do Brasil, no
somente pela sua dimenso e por
terem parado as principais cidades
do pas, mas por terem alado a um
novo patamar as lutas dos
movimentos sociais de modo geral.
Fruto dessas jornadas foi que os/as
governantes sem saber onde se
esconder! revidaram com o aumento
da represso, perseguies e prises
ilegais de militantes, na construo
de uma poltica de imposio do medo
e criminalizao das lutas em prol da
manuteno ilegtima de uma ordem
social cada vez mais desigual e
perversa.
As Leis de Segurana Nacional e
Antigreve, que visam transformar o
pas num pacato parque de diverses
para a Fifa e o COI, surgem como
medidas de um Estado de Exceo
que perdeu o controle diante da
arbitrariedade de seus atos e, por
isso, ataca sua prpria democracia e
os direitos historicamente conquista-
dos pela classe trabalhadora para
impedir o seu protagonismo.
2014 ser o ano no qual essa
pretenso dos governos e das elites
ser derrotada, mas, para isso,
precisamos fazer um balano do que
significou e significa 2013, e, a partir
da, traar as nossas perspectivas.
Para isso, antes de tudo, preciso
dizer que o ano que passou foi maior
do que as jornadas de junho...
O questionamento aos Governos
Federal, Estaduais e Municipais no
algo fenomnico e nem brotou de
junho. Foi um processo de constru-
o de longa data. E, mais do que
questionar partidos e personificaes
polticas, esse questionamento se deu
contra o neoliberalismo e o desmonte
de nosso Estado, cada vez mais
mnimo com as contrarreformas e
ajustes fiscais, precarizando os
servios pblicos essenciais e impe-
dindo que a maior parte dos brasilei-
ros seja atendida por eles e possa
exercer minimamente suas condies
de cidadania. Os pedidos por escolas
e hospitais padro Fifa ilustram
bem essa insatisfao popular.
Os protestos contra os aumentos das
passagens e pelo passe livre, de onde
junho nasceu, so pautas antigas de
estudantes e trabalhadores/as, que
vivem em cidades bloqueadas por
catracas. Catracas estas que mercan-
tilizam nosso direito de ir e vir e o
transformam num negcio muito
lucrativo para empresrios, muitos
dos quais grandes financiadores de
campanhas eleitorais. Somente com
a ampliao do movimento, diante
das aes odiosas da PM de Alckmin,
fez com que os aumentos daquele
perodo fossem suspensos. Mas em
2014 eles prometem voltar. E as lutas
nas ruas tambm!
De agosto a outubro uma grande
greve dos/as educadores/as do Rio
de Janeiro, que era ignorada por
Governo e Prefeitura, evidenciou o
quanto o/a trabalhador/a maltra-
tado pelo Estado e como a educao
jogada periferia das prioridades dos
gestores pblicos. A mesma truculn-
cia policial que cometeu diversos
crimes nas invases s comunidades
carentes e contra as manifestaes de
junho, massacrou os/as professo-
res/as de maneira covarde e revoltan-
te, fazendo com que 50 mil fossem s
ruas contra os Governos de Cabral e
Paes.
Em outubro os/as petroleiros/as
realizaram uma das maiores greves
de sua histria, expondo o arrocho
salarial ao qual so submetidos e
denunciando a privatizao do pr-
sal. A luta dos/as trabalhadores/as
contra o leilo de Libra foi intensa,
O ano que no acabou: as experincias
2
editorial
de 2013 em 2014que seguiro vivas
SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
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SINASEFE
continua...
Agn
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Brasil |
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Protesto no Congresso Nacional
em 17 de junho de 2013
Agn
cia
Brasil |
An
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Manifestaes contra o leilo de Libra
tomaram as principais cidades do pas
-
mas o Governo Dilma, acuado e
descredibilizado, estava disposto a
realizar a maior privatizao da nossa
histria a qualquer custo, por isso
utilizou as foras armadas para impe-
dir qualquer ao que questionasse o
crime que cometeram a entrega de
12 a 15 bilhes de barris s multina-
cionais CNOOC, CNPC, Shell e Total.
Enquanto isso, de outubro a
novembro, uma nova ocupao de
reitorias acontecia na USP e na
Unicamp, onde os movimentos estu-
dantis exigiam o mnimo: democrati-
zao das instituies. Ainda assim,
alm de no serem atendidos/as,
os/as discentes foram criminaliza-
dos/as por Reitorias, Governo e
imprensa, e terminaram, novamente,
vtimas da violncia policial.
Um lugar comum todos os anos so
as falcias dos governos de que no
existem mais recursos alm dos j
aplicados para se investir nos
servios pblicos, em polticas de
valorizao do/a servidor/a e reas
sociais. O Brasil no qualquer pas,
que fique dito! Somos a stima econo-
mia do planeta, mas paradoxalmente
a isso estamos em penltimo no ran-
king da educao, 128 no ranking do
crescimento econmico, 85 no
ranking de respeito aos direitos
humanos, e ainda possumos a ter-
ceira pior distribuio de renda do
planeta.
Essa tragdia social s se torna real
por termos destinado, em 2013,
3
continuao...
editorialSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
O ano que no acabou: as experincias
de 2013 em 2014que seguiro vivas
continua...
43,98% dos recursos do nosso
oramento para o pagamento de juros
e amortizaes de uma dvida que
nada e/ou ningum explica como ela
foi contrada. E para 2014 o Ora-
mento Geral da Unio prope que es-
se sistema da dvida absorva, sozi-
nho, mais de R$ 1 trilho, enquanto
que os recursos para a educao no
ultrapassaro os
R$ 50 bilhes; da
sade os R$ 80
bilhes; ns, servi-
dores/as pbli-
cos/as, sempre ata-
cados/as pelos go-
vernos quando fa-
lam em corte de
gastos, no teremos
mais do que R$ 200
bilhes; e previdn-
cia e seguridade
social ficam com R$ 400 bilhes.
preciso mais que um mero discurso
de que est ouvindo as vozes das
ruas para que nossa realidade se
transforme: so necessrias vontade
poltica e aes para isso, as quais o
Governo Dilma Rousseff j demons-
trou que no possui. Por isso que
2014, ano de Copa do Mundo e de
eleies, promete ser mais do que
isso: so as lutas que devem entrar,
mais uma vez, para a histria desse
novo ciclo. Lutas estas que esto
sendo construdas, neste momento, e
das quais o SINASEFE faz parte.
No prximo dia 15 far um ano que
tivemos nossa ltima reunio com o
Ministro da Educao, Alosio
Mercadante, e durante o ano de 2013
protocolamos novos pedidos de audi-
ncia que sequer foram respondidos
pelo MEC. esse tratamento de indi-
ferena que este Governo nos reserva!
Os GTs do Acordo da Greve de 2012
pouco ou nada avanaram, tornando-
se espaos burocratizados onde
nossas propostas so rechaadas
exausto pelo Governo, que sempre
tem maioria para rejeit-las em
votaes ou se utiliza de artifcios
j u r d i c o s p a r a
i n v i a b i l i z - l a s .
Motivo este que
levou nossa base a
aprovar, na 119
PLENA, o indicativo
de construo de
uma greve para
2014, com as bases
realizando, at o
final de fevereiro,
assembleias que
construiro uma
pauta especfica do SINASEFE para
ser apresentada ao Governo. Para
subsidiar esses debates, trazemos
neste Bolet im Especial uma
Retrospectiva 2013 dos GTs do
Acordo e do andamento das
Comisses Nacional de Superviso e
Docente (CNS e CND). Procuramos
pontuar os pontos crticos e sobre
como andam as negociaes ainda
em andamento para evidenciar o
quo necessria se faz a nossa
mobilizao por mudanas.
Em 2013 o SINASEFE esteve
presente em diversas reunies e
aes da CNESF e do Frum de
Entidades do Servio Pblico Federal,
com o qual estamos compondo, neste
momento, a Campanha Salarial
Unificada dos/as Servidores/as
Pblicos/as Federais de 2014, a ser
lanada oficialmente nos estados no
prximo dia 22 e em Braslia/DF no
dia 5 de fevereiro cabe lembrar que a
Campanha Salarial de 2013, lanada
em 20 de fevereiro do ano passado, foi
ignorada pelo Governo Dilma.
A unidade dos/as trabalhadores/as
de todas as categorias algo que
enxergamos como essencial para a
Se Dilma ouviu as vozes
das ruas, com certeza
entendeu tudo errado. A
Presidenta destinar mais
de R$ 1 trilho para o
sistema da dvida s em
2014!
SIN
AS
EFE
| M
rio
J
nio
r
Seminrio Internacional da Auditoria Cidad
da Dvida, realizado em novembro
-
conquista de nossos objetivos: somos
uma nica classe e nossas aes so
mediaes para uma luta maior, que
vise a nossa emancipao. Em
decorrncia disso que estivemos
presentes no Encontro Internacional
do Sindicalismo Alternativo e de Luta,
realizado de 22 a 24 de maro, na
Frana; na Marcha Braslia de 24 de
abril; no Dia Nacional de Lutas de 27
de junho; nos Dias Nacional de
Paralisaes de 11 de julho e 30 de
agosto; no 1 Encontro Nacional do
Movimento Mulheres em Luta,
realizado em Sarzedo/MG entre os
dias 4 e 6 de outubro; no Seminrio
Internacional Sistema da Dvida na
Conjuntura Nacional e Internacio-
nal, realizado de 11 a 13 de
novembro, em Braslia/DF; e nas
mais diversas mobilizaes dos/as
trabalhadores/as, como as contra o
PL 4330/2004 (da Terceirizao) e em
defesa do nosso Direito de Greve.
Do ponto de vista organizacional,
realizamos, em 2013, duas reunies
da Direo Nacional do SINASEFE em
Braslia/DF e um curso de formao
s indical para dir igentes em
Luzinia/GO. No decorrer do ano,
convocamos quatro PLENAs, as quais
tiveram ampla participao das
bases, e promovemos encontros do
GTs de Polticas Educacionais (4 e 5
de abril); Identidade de Gnero,
Orientao Sexual, Raa, Etnia e
Trabalho Infantil (15 e 16 de agosto); e
Carreira (12 e 13 de dezembro).
Fortalecemos a comunicao do
Sindicato, ampliando nossa equipe
de profissionais, levando at as bases
um novo boletim e diversas
publicaes. Nesse sentido, estive-
mos, pela terceira vez, no curso anual
do Ncleo Piratininga de Comunica-
o, realizado de 20 a 24 de novem-
bro, no Rio de Janeiro/RJ.
Participamos de audincias pblicas
no Congresso sobre Reforma do
Ensino Mdio, Negociao Coletiva e
Direito de Greve; direito este o qual
agora estamos defendendo em luta
contra um relatrio do Senador
Romero Juc (PMDB-RR), que visa
limit-lo.
Nos dias 7 e 8 de
novembro, ms da
Conscincia Negra,
estivemos presen-
tes no Curso de
Globalizao e Ra-
cismo da CSP-Con-
lutas. E, agora, fa-
zemos parte da or-
ganizao do 1 En-
contro Nacional de
Negras e Negros da
Central, que acon-
tecer nos dias 22 e 23 de maro de
2014, em So Paulo/SP.
No primeiro e segundo semestres de
2013 foram promovidas rodadas de
encontros regionais, que tiveram
como sedes Ji-Paran/RO e Palmas
(Norte); Salvador/BA e So Lus/MA
(Nordeste); Florianpolis/SC e
Frederico Westphalen/RS (Sul); e
Vitria/ES e Campos dos Goytaca-
zes/RJ (Sudeste). Houve, tambm, os
Seminrios Regionais de Precariza-
o da Rede, que aconteceram em to-
das as regies no segundo semestre,
tendo como sedes: Palmas/TO
(Norte), Recife/PE (Nordeste), Porto
Alegre/RS (Sul), So Paulo/SP
(Sudeste) e Cuiab/MT (Centro-
Oeste).
O VI Encontro do Coletivo Jurdico do
SINASEFE foi realizado em maio, em
Braslia/DF. Mesmo perodo no qual
ocorreu o VII Encontro dos Servidores
Civis das Instituies Militares de
Ensino, em Recife/PE. De 21 de maio
a 6 junho concretizou-se a Jornada
Nacional de Debates em todo o pas. E
de 19 a 22 de setembro, no Rio de
Janeiro/RJ, foi a vez do XII Encontro
de Assuntos de Aposentadoria e
Seguridade Social do nosso Sindica-
to. Eventos que geraram importantes
acmulos de debates e ajudaram a
construir, dentre outras coisas,
nossa cartilha contra a Funpresp.
E com tudo isso que passou em 2013,
o SINASEFE completou 25 anos,
renovando sua disposio para a
l u t a . F o r a m m u i t a s a e s
desenvolvidas no ano passado. Para
quantificar: 116 eventos diferentes.
2014 se inicia com perspectivas
promissoras. Teremos, de fato,
muitas lutas para travar e nossa base
tem demonstrado
esperanas de dias
melhores com elas.
O 28 CONSINASE-
FE, a se realizar s
vsperas dos 50
anos do Golpe
Militar de 1964,
eleger nossa nova
Direo Nacional e
ser um termme-
tro de nossa mobili-
zao para as lutas
que j esto em curso.
Que venha 2014, e que ele seja um
ano onde as lutas da classe
trabalhadora entrem para a histria e
joguem a escanteio a Copa do Mundo
e sua poltica de remoes e obras
superfaturadas. o que o SINASEFE
deseja para este ano!
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editorialSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
continuao...
O ano que no acabou: as experincias
de 2013 em 2014que seguiro vivas
SIN
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an
des
Marcha Braslia, realizada em 24 de abril
Realizamos quatro
PLENAs em 2013. A 119
deliberou favoravelmente
ao indicativo de
construo de uma greve
unificada dos SPFs para
este ano.
-
5SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
Campanha SalarialCampanha Salarial
-
Com uma nova carreira, a Lei
12.772/2012, que no nos contem-
pla em vrios pontos e foi construda
sem a participao do SINASEFE, a
legtima representao dos docentes
do EBTT, a corrida pela valorizao
se tornou ainda mais longa em 2013,
visto que, se antes no tnhamos um
plano de carreira satisfatrio, no ano
passado tivemos
que negociar os a-
vanos para a cate-
goria numa nova
redao. Assim foi
2013 para a nossa
representao com
o governo: a Comis-
so Nacional Do-
cente (CND).
Comeamos 2013
em reunio com o
M i n i s t r o d a
Educao, Alosio Mercadante
( ), que nos www.goo.gl/sShQ5u
prometeu voz em mesa paralela
para tratar das questes dos/as
docentes do Magistrio do EBTT, j
que no assinamos o Acordo de
Greve de 2012.
Mesmo diante de uma carreira
construda pelo Peleguifes e
atendendo exclusivamente aos
ditames dos gestores em suas
representaes (Conif e Andifes), a
CND foi enftica ao estudar e propor
redaes elaboradas pela base do
SINASEFE para a Avaliao de
Desempenho e o Reconhecimento de
Saberes e Competncias (RSC). Veja
aqui: .www.goo.gl/01ZeLu
Partindo das ideias da base, a CND
trouxe proposies a respeito da
Progresso Docente classe de
Professor Titular, bem como sobre o
direito de regulamentar o auxlio-
transporte ( ). www.goo.gl/TQjVLn
Mesmo assim, em outubro foi
publicada a Portaria n 982 do MEC,
conflitando com tudo o que nosso
Sindicato defendeu nas mesas com o
Ministrio.
Antes disso, tivemos que lidar com
vrias negativas sem justificativas
claras. E mais uma forma de nos
reprimir foi estabelecida: o Governo
desenvolveu represlias deciso da
base do SINASEFE, que optou por
no assinar aquele vergonhoso
Acordo de Greve. Cobramos nosso
direito legtimo em discutir os
certames da carrei-
ra e conduzimos
debates f i rmes
sobre a no assina-
tura daquele Acor-
do, pois seria mera
s i m u l a o d e
estarmos constru-
indo uma carreira
digna.
Na tentativa de
adquir ir algum
benefcio para o/a
professor/a do EBTT no meio de
tantas falhas e precariedades da Lei,
o SINASEFE aceitou compor o
Conselho Permanente para o
Reconhecimento de Saberes e
Competncias (CPRSC). Entretanto
nenhum ganho foi identificado,
mesmo com apresentaes pertinen-
tes e associadas a argumentos
tcnicos e de experincias reais,
nossas proposies sempre foram
ignoradas ( ).www.goo.gl/uRbBta
As reunies do CPRSC foram
desgastantes e trouxeram inmeros
embates. O SINASEFE levou ao MEC
propostas de nossas PLENAs, como
o direito ao RSC para professores/as
com mais de 15 anos de servio; e
que a anlise de pedidos para o RSC
fosse feita uma CPPD eleita e no
indicada. Entretanto as propostas
que o SINASEFE levou foram
derrotadas pela bancada governista,
que, num jogo de cartas marcadas,
possua maior quantidade de votos.
Recentemente, em dezembro de
2013, a CND trouxe as ltimas
atividades do ano para que a 119
PLENA pudesse as avaliar e
direcionar encaminhamentos.
Dessa forma, foi deliberado que
fossem protocolados dois ofcios no
MEC ( ), de www.goo.gl/1oTXmk
maneira que providncias sejam
tomadas urgentemente quanto as
irregularidades hoje existentes na
P r o m o o F u n c i o n a l e n o
Reposicionamento Docente.
Estamos no caminho certo com nos-
sas pontuaes e crticas sobre a
carreira atual e na defesa de uma
carreira nica dos/as trabalhado-
res/as da educao. Sabemos,
contudo, que o envio de pedidos ao
MEC sem uma mobilizao da base
no surtir o efeito desejado. Temos
motivos de sobra para lutar e fazer
de 2014 um ano de conquistas para
os/as docentes do EBTT. Tudo
depender das nossas aes. Vamos
luta, pois s com ela que dias
melhores sero possveis!
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SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
CND
Lei e no contemplam12.772/2012 RSC
reivindicaes histricas dos docentes do EBTT
SIN
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an
des
Reunio da CND no
MEC, em 8 de maro
O RSC, que poderia
corrigir algumas
distores na carreira,
acabou por se tornar,
graas ao MEC, um
objeto de alcance quase
impossvel
-
A Comisso Nacional de Superviso
da Carreira dos/as Tcnico-
Administrativos/as (CNSC) se reuniu
cinco vezes em 2013, nas quais
analisou o andamento dos GTs do
Acordo de Greve e teve, dentre outros
pontos, debates sobre o Plano
Nac i ona l d e Capac i t a o e
Qualificao, o qual balizou o
primeiro encontro do ano, em 29 de
janeiro ( ).www.goo.gl/CXh6mm
O SINASEFE acompanhou o
prosseguimento dos trabalhos de
cada GT do Acordo de Greve de 2012
( ), destacando as www.goo.gl/6eiZCG
ausncias de convocatrias e
notificando a demora para o incio dos
trabalhos, bem como tomou nota dos
GTs que j findaram suas atividades,
com o intuito de formalizar as
prximas estratgias de luta da
categoria.
Os/as representantes do SINASEFE
foram enfticos/as quanto ao
fortalecimento e criaes de
Comisses Internas de Superviso
(CIS) nas IFEs, para que a propagao
dos trabalhos seja mais efetiva entre
os/as trabalhadores/as problema
bastante antigo na Rede. As
instituies no valorizam e muito
menos do prosse-
guimento s impor-
tantes discusses
que a CNSC conduz
junto ao Governo,
por intermdio das
r e p r e s e n t a e s
sindicais.
Para compreender
me lhor qua l a
situao das CIS,
foi encaminhada
uma pesquisa na-
cional em formato de formulrio
para mapear a realidade dos campi
pelo pas. Infelizmente poucas
instituies deram retorno, porm
foram identificados alguns casos em
que h um bom funcionamento da
Comisso e, assim, utilizados como
exemplo.
Nos ltimos meses do ano a Comisso
se dedicou construo do Plano
Nac i ona l d e Capac i t a o e
Qualificao, que demandou vrias
reunies internas do SINASEFE
mediante os encaminhamentos
dos/as trabalhadores/as sobre as
problemticas existentes pela
ausncia do Plano. Veja a primeira
proposta de Plano do SINASEFE para
a CNSC: .www.goo.gl/d1F8Y4
O/a tcnico/a enfrenta muitos entra-
ves para se qualificar e capacitar,
impedido/a de se ausentar ou mesmo
sofrendo represlias dos gestores. To-
do o atraso causado por essas dificul-
dades foram listados pelos/as repre-
sentantes do SINA-
SEFE, indicando a
necessidade da li-
berao do/a servi-
dor/a de sua carga
horria quando es-
te/a for se diplomar
em qualquer nvel
de conhecimento
graduao, espe-
cializao, mestra-
do e/ou doutorado
( ).www.goo.gl/PgfP4F
Para elucidar os/as tcnicos/as
sobre esse direito, os/as membros/as
do SINASEFE na CNSC trouxeram s
bases a Proposta de Portaria
Interministerial MEC-MPOG que
versa sobre o afastamento dos/as
servidores/as ( ), www.goo.gl/9xknbY
a qual foi posteriormente ponto de
anlise, juntamente com todo o
apanhado das ultimas atividades do
grupo, durante a 119 PLENA, em
dezembro ( ).www.goo.gl/q2YLAr
Por fim, o Governo nos apresentou
uma minuta que foi trabalhada
pelos/as membros/as da CNSC,
denominada Plano Nacional de
Desenvolvimento Profissional dos/as
Servidores/as Integrantes do
PCCTAE. Este Plano destinou vagas
especficas para os/as servidores/as
se aperfeioarem, bem como cursos
de qua l i f i cao d is tnc ia
( ). Durante o GT www.goo.gl/pgqx0M
Carreira e a 119 PLENA foram
realizadas adequaes da base do
SINASEFE ao texto. Veja nos
encaminhamentos da Plenria
Nacional: .www.goo.gl/yy6W4h
Ainda h, evidentemente, muito a se
fazer para termos, de fato, uma
carreira nica e digna aos/s
trabalhadores/as da educao, a
qual traga uma paridade no trata-
mento de docentes e tcnicos/as,
visto que todos/as trabalham pelo
mesmo objetivo: a construo de uma
educao pblica, gratuita, laica, de
boa qualidade e socialmente referen-
ciada. Estamos, no momento, muito
distantes disso e a tarefa parece r-
dua at o Decreto que flexibiliza a
Carga Horria dos/as TAEs segue
sendo ponto de conflito com o Gover-
no! , mas lutando poderemos alcan-
ar todos os nossos objetivos e fazer
de 2014 o ano da educao.
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SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
CNS
Capacitao e liberao dos TAEs so os
pontos mais debatidos pela CNS em 2013
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des
CNS reunida em 23 de
setembro, no MEC
2013 foi um ano onde
avanamos pouco na
liberao e qualificao
dos/as TAEs e recuamos
muito com as ameaas de
desflexibilizao da Carga
Horria
-
agendaagenda
Dos GTs do Acordo de Greve, o do
Reposicionamento de Aposenta-
dos/as foi o primeiro a receber uma
sonora negativa do MEC quanto
nossas reivindicaes por paridade
na carreira do PCCTAE, que rege
os/as tcnico-administrativos/as. A
perda de patamar remuneratrio
conquistada pelos/as trabalhado-
res/as continua a ser um lema do
Governo Dilma!
A primeira reunio ocorreu em 12 de
janeiro de 2013, na qual se seguiu o
desenho de apresentaes das
entidades. O SINASEFE exps os
problemas e as solues para tornar
factvel a equiparao de direitos
entre os/as servidores/as ativos/as e
os/as aposentados/as. Infelizmente
em vo...
No foram comprovados quais
entraves tcnicos e legais poderiam
impedir o reposicionamento de
aposentados/as do PUCRCE para
posio proporcional dentro da tabela
do PCCTAE. Em consulta tcnica do
MEC, em concordncia com o
Ministr io do P lanejamento,
Oramento e Gesto (MPOG), foram
trazidos argumentos contra a
igualdade de direitos, sendo estes
derrubados ponto a ponto por
SINASEFE e Fasubra.
Na produo do relatrio final o
Governo se indisps a entrar no
acordo em que clara a situao
excludente em que muitos/as apo-
sentados/as se encontram. As posi-
es galgadas pelo/a servidor/a
foram desvalorizadas desde a implan-
tao da Lei 10.091/2005 (que trata
do PCCTAE), quando no enquadra-
mento ficaram em posies abaixo
das conquistadas por anos de servio.
Apresentamos documentos que
comprovaram a viabilidade jurdica
do Governo se retratar com os/as
trabalhadores/as pelo seu erro,
porm MEC e MPOG, sem embasa-
mento para contra-argumentar,
deixaram claro que na ocasio do GT
no seria possvel quebrar o
impeditivo poltico existente.
O relatrio final do GT foi emitido sem
a c o mp rova o f o rma l qu e
imposs ib i l i t a r i a o imed i a t o
r e p o s i c i o n a m e n t o d o s / a s
aposentados/as, muito menos
impactos negativos no oramento,
ento, desde agosto, aguardamos o
parecer da Consultoria Jurdica do
MEC sobre os posicionamentos das
entidades sindicais e do Governo.
Obtivemos poucos avanos nas
discusses: diversos encontros sem
nenhuma inclinao s nossas
reinvindicaes por parte do MEC e
MPOG, mais preocupados em nos
e m b r o m a r d o q u e t r a z e r
resolutividade aos/s tcnicos/as e
docentes aposentados/as nessa
situao. Pararam-se as negociaes,
mas segue-se a luta. Levantemos
nossa bandeira, novamente, em
2014: reposicionamento e paridade
j!
8
Canal Sinasefe
Governo negocia pouco e nega
reposicionamento aos aposentados
SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
14 de janeiro
Reunio do Frum de Entidades do
Servio Pblico e do GT Dimensiona-
mento em Braslia/DF
16 de janeiro
Reunio da Comisso Organizadora
do 1 Encontro Nacional de Negras e
Negros da CSP-Conlutas em So
Paulo/SP
21 a 23 de janeiro
Frum Mundial de Educao em
Canoas/RS
22 de janeiro
Lanamento da Campanha Salarial
dos SPFs nos estados
5 de fevereiro
Marcha de Abertura da Campanha
Salarial 2014 dos SPFs em
Braslia/DF
6 de fevereiro
Seminrio sobre Dvida Pblica em
Braslia/DF
7 de fevereiro
Reunio ampliada do Frum de
Entidades do Servio Pblico em
Braslia/DF
13 de fevereiro
Reunio da CNS em Braslia/DF
21 de fevereiro
Prazo final para a realizao das
assembleias para eleio de delega-
dos do 28 CONSINASEFE e para dis-
cusso da Greve
21 a 23 de fevereiro
Reunio Nacional da CSP-Conlutas
em So Paulo/SP
22 e 23 de fevereiro
120 PLENA do SINASEFE em
Braslia/DF
13 de maro
Reunio da CNS em Braslia/DF
22 e 23 de maro
1 Encontro Nacional de Negras e
Negros da CSP-Conlutas em So
Paulo/SP
27 a 30 de maro
28 CONSINASEFE em Braslia/DF
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Reunio do GT Reposicionamento de
Aposentados realizada em 25 de fevereiro
-
A racionalizao de cargos do
PCCTAE foi includa no Acordo de
Greve de 2012 e, com isso, foi
institudo um GT para o debate dos
itens referentes ao tema, os quais,
historicamente, j se faziam
presentes em discusses anteriores
com o Governo, porm sem grandes
avanos alm do descumprimento
de prazos acordados.
O GT Racionalizao, que comeou
em 2012, teve como membros
Andifes, Conif, Fasubra, MEC, MPOG
e SINASEFE, havendo se reunido por
cinco vezes no ano passado, sempre
na sede do MEC, em Braslia/DF.
A p r i m e i r a r e u n i o
( ), em 29 de www.goo.gl/fAeyny
janeiro de 2013, tomou como ponto
d e p a r t i d a o r e l a t r i o
( ) construdo www.goo.gl/ah9mSN
pe la Comisso Nac iona l de
Superviso (CNS), para recapitular a
defesa pela aglutinao de cargos,
bem como pela revitalizao de
outros que foram extintos pela Lei
11.091/2005.
As justificativas de cada caso contido
no Artigo 18, que trata da
racionalizao de cargos e passou por
reviso da CNS em 2011, foram
expostas por Fasubra e SINASEFE.
No dia 13 de maro deveria acontecer
a segunda reunio do ano, mas esta
no ocorreu na data prevista e foi
reagendada para 17 de junho.
D u r a n t e o e n c o n t r o
( ), quatro meses e www.goo.gl/fIpnNm
meio aps o anterior, as entidades
classistas informaram sobre a
apresentao feita aos componentes
do GT e cobraram um posicionamen-
to do Governo.
A Secretaria de Relaes do Trabalho
do MPOG informou que sua equipe
encarregada de analisar o relatrio
no tinha dado conta de concluir os
trabalhos por problemas de agenda e
complexidade do tema. Informou,
ainda, que alguns pontos carecem de
anlise jurdica, como, por exemplo,
no tocante a cargos extintos e agluti-
naes, e que sem essa anlise
jurdica no poderiam apresentar um
parecer conclusivo.
Houve questionamentos por parte do
SINASEFE sobre o prazo para a
concluso dos trabalhos do GT sem a
obteno de uma resposta do Gover-
no segundo o Acordo de Greve, a
concluso deveria ter ocorrido no dia
31 de maro de 2013. A informao
de que o posicionamento governa-
mental no seria dado naquele mo-
mento gerou indignao da Fasubra e
do SINASEFE, que se manifestaram
no sentido de que a ausncia de
palavra do Governo frustrava as
bases que anseiam, h vrios anos,
por uma definio sobre a racionali-
zao de cargos.
A bancada sindical ressaltou que o
relatrio da racionalizao, produzi-
do pela CNS, estava disposio do
MPOG para analise desde 2011 e que,
portanto, no poderia ser visto como
uma demanda nova. A verdade que,
na segunda reunio de 2013, o MPOG
conseguiu frustrar todos/as os/as
presentes na mesa e o Secretrio do
MEC, Paulo Speller, encerrou o
encontro pedindo um posicionamen-
to por parte do MPOG para a prxima
reunio.
O novo encontro aconteceu em 25 de
julho ( ) e nele o www.goo.gl/K6JCIX
MPOG apresentou uma aglutinao
de cargos nas classes C e D que no
atendem nossas reivindicaes, afir-
mando no ter como fazer a racionali-
zao dos cargos dos PCCTAE e que a
proposta da bancada sindical trata-
se de ascenso funcional, sendo isto
um provimento derivado, o que seria
inconstitucional.
Lamentavelmente o Governo impediu
para os/as servidores/as do
PCCTAE, atravs de uma falcia
jurdica, o que j foi providenciado
para outras categorias do Executivo,
considerando o argumento de
provimento derivado de maneira
casustica. de conhecimento
pblico que Polcia Federal, INSS,
TCU e outros rgos fizeram a
racionalizao dos seus cargos e no
encontraram nenhum obstculo do
jurdico. Por fim, o GT voltou a se
reunir por mais duas vezes em 2013,
nos dias 20 e 27 de agosto, para a
construo de seu relatrio final
( ).www.goo.gl/IuLrwI
Enquanto perspectiva, no ficou
apontada quaisquer possibilidades
do Governo ceder ao atendimento de
nossa pauta sobre a racionalizao
de cargos do PCCTAE. Esta cesso
estaria diretamente l igada
aplicao de recursos e a poltica de
Dilma Rousseff deixa bem claro que
sua prioridade so os banqueiros,
no os/as trabalhadores/as.
Somente nossa luta poder reverter
esse quadro.
Confira a nota tcnica lanada por
SINASEFE e Fasubra acerca da
racionalizao dos cargos do
PCCTAE: www.goo.gl/cAQqGN
9
SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
MEC e MPOG do nos"ch de cadeira"
sindicatos e no sai do papelracionalizao
racionalizaoracionalizao
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ltima reunio do GT Racionalizao
de Cargos, realizada em 27 de agosto
-
Aps o trmino do GT Racionalizao,
onde no houve consenso entre a
bancada sindical e o MPOG quanto ao
atendimento de nossas demandas,
teve incio o GT Dimensionamento da
Fora de Trabalho do PCCTAE
( ).www.goo.gl/owpqw4
Em 2013 o GT se reuniu por quatro
vezes, sempre em Braslia/DF, na
sede do MEC. A primeira delas
( ), no dia 18 de www.goo.gl/v2BMte
se tembro , t rouxe tona a
disparidade existente na distribuio
dos cargos, mais uma caracterstica
que refora as prticas precarizantes
das condies de trabalho das IFEs,
contra as quais tanto lutamos e
denunciamos.
A a p l i c a o d o P l a n o d e
Desenvolvimento Institucional (PDI),
de acordo com a Lei 5.773/2006,
deveria balizar as IFEs, tambm,
acerca do quantitativo de pessoal
essencial para compor os quadros
das instituies de acordo com as
demandas de cada regio, entretanto
h d i v e r s a s d e n n c i a s d e
d is t r ibu ies equ ivocadas e
prejudiciais aos/s servidores/as.
O PDI no foi desenvolvido nos
institutos, escolas, colgios ou
universidades, sendo inexistente na
maioria dos campi. A proposta do
SINASEFE e da Fasubra Sindical foi
de trazer ao GT experincias
avanadas das IFEs que faam bom
uso do Plano, evidenciando as
diretrizes pedaggicas que orientam
suas aes quanto a sua estrutura
organizacional quadro de pessoal
(tcnicos/as e docentes) relacionado
s a t i v i d a d e s a c a d m i c a s
desenvolvidas. A inaugurao do GT
foi pautada em nosso Boletim n 531
( ).www.goo.gl/4xlSHX
No dia 23 de outubro aconteceu o
segundo encontro do grupo
( ), no qual a www.goo.gl/nU0MWm
deficincia da Rede na distribuio
dos/as tcnico-administrativos/as
nas IFEs foi evidenciada com maior
vigor pela bancada sindical, ao ponto
do Governo sequer neg-la. Mas foi
inadmissvel a justificativa apresen-
tada pela Secretaria de Educao
Profissional e Tecnolgica (Setec) do
MEC, de que a Rede est passando
por testes, como se quaisquer testes
justificassem a precarizao do nosso
trabalho. No somos cobaias, somos
seres humanos!
O SINASEFE trouxe mesa um forte
questionamento metodologia
aplicada pelo MEC na distribuio
dos quantitativos de tcnico-
administrativos/as e docentes pelos
campi. A Setec tentou se justificar
com base em seus testes e tentativas,
mas sem conseguir esclarecer o
porqu de uma mtrica to
desproporcional.
A t e r c e i r a r e u n i o d o G T
( ), no dia 13 de www.goo.gl/iP5Doo
novembro, trouxe IFEs convidadas
por SINASEFE (Instituto Federal do
Rio Grande do Norte IFRN) e
Fasubra (Universidades Federais
Fluminense e do Paran UFF e
UFPR), as quais expuseram seus
projetos de dimensionamento da
fora de trabalho dos/as servido-
res/as tcnico-administrativos/as,
como forma de subsidiar os debates
do grupo.
Por fim, no ltimo encontro do GT em
2013, em 17 de dezembro, pauta do
Boletim 541 ( ), www.goo.gl/CMXyOo
quando foram retomados os debates
prticos entre os participantes, o
SINASEFE deixou um grifo acerca da
diferena entre postos e fora de
trabalho que precisam ser adequados
s peculiaridades dos campi. A
distribuio da fora de trabalho se
refere aos/s servidores/as (tcni-
cos/as e docentes), enquanto a de
postos consiste em estagirios/as,
bolsistas e terceirizados/as. O projeto
de dimensionamento precisa
contemplar os dois vieses e o que foi
apresentado pelo Governo, at ento,
n o c o m p o r t a e s s a s d u a s
modalidades de trabalho que
compem o quantitativo nas IFEs.
O Projeto MEC/Conif, que havia sido
exposto durante a reunio,
desproporcional, por exemplo,
quanto as Escolas Tcnicas e
Agrotcnicas em comparao aos de
campi nas cidades. Enfatizamos que
no h como aplicar uma frmula
matemtica que possa servir para
todas as unidades de educao da
Rede e que o dimensionamento
precisa acontecer de acordo com o
estudo e o reconhecimento prvio das
demandas de trabalhadores/as para
que haja maior efetividade.
Diante deste acmulo de debates, o
GT encerrou o ano e segue seu curso,
com novo encontro previsto para o
prximo dia 14 (tera-feira), s 14
horas, novamente na sede do MEC,
em Braslia/DF. O SINASEFE ficou
comprometido a estudar, junto
base, uma redao do projeto do
Governo sobre dimensionamento at
o prximo encontro.
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SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
dimensionamento
Dimensionamento d primeiros passos e MEC
admite falhas na Rede. Quando vo corrigi-las?
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Primeira reunio do GT aconteceu em
18 de setembro, na sede do MEC
-
O GT para incluso dos/das tcnico-
administrativos/as das Instituies
Militares de Ensino (hoje no PGPE) no
PCCTAE (Lei 11.091/2005) teve seu
incio em outubro de 2012 e um dos
grupos que ganha maior desprezo por
parte do Governo. A ltima reunio
do GT aconteceu em abril de 2013, ao
qual, posteriormente, o SINASEFE
entregou uma anlise geral da
transposio do banco de dados e
vem cobrando ao MEC, desde ento, a
adequao de agenda para nova
reunio ( ).www.goo.gl/txkTbx
H tcnico-administrativos/as
lotados/as em escolas, colgios e
instituies militares que deveriam
estar enquadrados/as no PCCTAE.
Desde 2005 o governo do PT promete
reparar o erro grave que cometeu
quando transps os/as docentes das
IFEs Militares e deixou os/as
tcnicos/as ainda presos ao PGPE.
Fomos insistentes e continuamos a
reivindicar a adequao dos/as
tcnicos/as no PCCTAE, o que foi
ignorado at conseguirmos que o
banco de dados fosse disponibilizado
para que estudos checassem a
viabilidade desta incluso.
Foi uma longa espera at que o
Ministrio do Planejamento e Gesto
(MPOG) e Ministrio da Defesa (MD)
rompessem o silncio e disponibili-
zassem a correlao de dados
dos/das servidores/as sob sua
responsabilidade. O SINASEFE sem-
pre cobrou, enfaticamente, que a lgi-
ca estendida aos/s professores/as
fosse aplicada com os/as tcnicos/as
( ).www.goo.gl/ExQEPW
MEC, MPOG e MD titubearam e
postergaram posicionamentos a
respeito de nossa reivindicao
durante as quatro reunies de 2013,
sob a justificativa de que seria
necessrio um estudo geral com a
planilha completa de servidores/as.
Os/as membros do SINASEFE que
compem o GT IFEs Militares se reu-
niram com representantes da base
para elaborar um projeto analtico
baseado nas planilhas de informa-
es sobre quantitativo de servido-
res/as, cargos, remunerao, entre
outros dados. Dessa forma, foram fei-
tas diversas simulaes que apura-
ram a previso de gastos com a trans-
posio. Na pesquisa foi identificada
que a remunerao (vencimento
bsico e gratificao) da maioria
desses servidores do PGPE seria
superior no enquadramento para a
tabela do PCCTAE, de acordo com o
ajuste por tempo de servio, conforme
est previsto em lei. Alm disso, os/as
trabalhadores/as passaro a ter
direito a se capacitar e se qualificar,
adquirindo acrscimos em suas
remuneraes, o que no ocorre
atualmente em suas posies no
PGPE.
Todo o material produzido pelo
SINASEFE foi protocolado e entregue
ao MEC ( ), que, www.goo.gl/5waMdN
por sua vez, passados tantos meses,
se absteve em convocar novas
reunies para debater o que
perfeitamente possvel de se
executar. 2014 deveria ter iniciado
com a admisso dos/as tcnicos/as
das IFEs Militares na carreira que
melhor contempla suas atividades: o
PCCTAE. Uma parcela significativa
da nossa base j aguardou muito
para ter a devida valorizao dentro
da Rede de Ensino Federal. Vamos
luta pela incluso imediata dos/as
servidores/as civis das IFEs Militares
no plano de carreira apropriado.
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IFEs MilitaresSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
SINASEFE cobra do Governo, at hoje,
a transposio dos TAEs do PGPE ao PCCTAE
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SINASEFE cobrou do Governo a migrao dos
TAEs das IFEs Militares do PGPE ao PCCTAE
-
A precariedade aos/s trabalhado-
res/as causada pela terceirizao
responsvel por inmeros impactos
no servio pblico, seja na distribui-
o de cargos na carreira do PCCTAE,
seja na qualidade final do servio,
acarretando em diversos prejuzos
para os/as servidores/as e a socieda-
de. Por isso, o GT Terceirizao, ad-
vindo do Acordo de Greve, foi institu-
do: pretendendo
pr em xeque o pro-
cesso de contrata-
o terceirizada ex-
tremamente ques-
tionvel da Rede
( ).www.goo.gl/oNQbmJ
O GT Terceirizao
teve quatro reuni-
es, sendo a primeira
em 29 de janeiro e a
ltima em 12 de ju-
lho. Nesses deba-
tes, poucos avanos foram identifica-
dos, haja vista a falta de vontade pol-
tica do Governo para fornecer os da-
dos quantitativos sobre a terceiriza-
o nas IFEs.
A inteno do SINASEFE no GT seria
auditar os custos da terceirizao nas
IFEs para, assim, substituir tais
contratos licitatrios por quadros
efetivos de servidores/as para o
exerccio das atividades. Muitos dos
cargos extintos na passagem do
PUCRCE para o PCCTAE poderiam
ser ocupados imediatamente com a
abertura de concursos pblicos.
H denncias, tambm, de terceiriza-
dos/as ocuparem cargos especficos
do servio pblico por conta de conv-
nios e contrataes,
em decorrncia de
interesses polti-
cos/eleitorais nas
IFEs. Tcnicos/as
exauridos/as com a
convivncia de so-
brecargas e exposi-
o de atividades
prprias do empre-
go pblico, sendo
estas mal desempe-
nhadas, denuncia-
ram o cartel e o conluio de gesto-
res/as pblicos/as com empresas
prestadoras de servios e, at mesmo,
fraudes nos processos de licitao.
O S I N A S E F E , p o r d e c i s o
congressual, luta pelo fim da
terceirizao (mobilizando sua base,
inclusive, contra o PL 4330/2004) e
em defesa de uma educao de
qualidade e desenvolvida por
trabalhadores/as capacitados/as,
que possuam compromisso com as
instituies; assim como tambm
luta contra toda a fragilidade e a
explorao que a terceirizao
submete os/as trabalhadores/as
( ).www.goo.gl/Y9dP7x
A Assessoria Jurdica Nacional do
SINASEFE acompanhou as reunies
do GT, apresentando uma nota
tcnica que demonstra a ilegalidade
da terceirizao em atividades
atinentes aos cargos integrantes do
PCCTAE. Veja aqui, no relatrio geral
dos GTs do Acordo de Greve:
www.goo.gl/G5j0DH.
Nossa perspectiva que neste ano
haja a apresentao dos dados sobre
os custos, natureza e quantitativos
dos contratos das terceirizaes
existentes na Rede Federal de
Educao, at porque a grande
mobilizao da classe trabalhadora
em 2013, sobretudo contra o PL
4330, causou grande impacto em sua
tramitao no Senado, ao passo que,
certamente por isso, o Governo se
afugentou de se reunir para debater
abertamente acerca do tema.
terceirizao
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terceirizaoSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
Em quatro reunies do GT, MEC cobrado por
sindicatos, mas no apresenta dados solicitados
SIN
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Primeira reunio de 2013 do GT
Terceirizao, em 29 de janeiro
Em 2014 seguiremos na
luta contra as
terceirizaes nas IFEs,
pelos prejuzos que elas
geram aos/s
trabalhadores/as e
sociedade
-
No dia 29 de maio de 2013, o
SINASEFE se reuniu pela primeira
vez com representantes do
Ministrio da Educao (MEC) para
tratar do GT Democratizao nas
IFEs. O GT foi o ltimo a ser
convocado aps a greve de 2012,
desrespeitando exageradamente o
seu prazo de concluso, firmado em
180 dias.
Este Grupo foi
constitudo para
debater as propos-
tas sobre autono-
mia e financia-
mento das IFEs, a
serem trabalhadas
em toda a Rede Fe-
deral de Ensino.
Foi tema de ama-
durecimento, tam-
bm, a representao nos colegia-
dos e o processo eleitoral para todos
os nveis das instituies.
Como o tema se tratava de anlise
ampla, ao passo que envolvia mais
atores representativos do que os/as
tcnico-administrativos/as, foram
convidadas as demais representa-
es dos trabalhadores da Rede
Federal. No perodo de setembro a
novembro, foram realizadas
oficinas nas quais as entidades que
j possuam projeto consolidado
fizessem sua apresentao, com o
objetivo de que os integrantes do
grupo inserissem suas pontuaes
tcnicas ( ).www.goo.gl/2a8vI0
Para fomentar essa construo, de
6 a 8 de agosto, o
SINASEFE reali-
zou uma reunio
( ) www.goo.gl/39X9Zy
com representan-
tes da base para
inteirar e alinhar o
discurso do nosso
Sindicato a partir
de propostas acer-
ca da nossa legis-
lao vigente (Lei
11.892/08 e Decreto 6986/09), res-
peitando nossos fruns. Dessa
forma, os seguintes pontos foram
constatados a serem modificados
nas referidas redaes legais
( ):www.goo.gl/IQLll2
1.Incluir em toda Lei o termo
Bsica na identificao da Rede,
ficando da seguinte forma: Rede
Federal de Educao Bsica,
P r o f i s s i o n a l , C i e n t f i c a e
Tecnolgica;
2.Criar no artigo 1 as alneas VI,
VII e VIII que integram o Colgio
Pedro II, INES, IBC e IFEs Militares
referida Rede;
3.Criar o pargrafo 6, do artigo 5,
e s t abe l e cendo um c r i t r i o
organizativo quanto distncia
entre a Reitoria e os seus
respectivos campi, seja na criao
dos novos Institutos Federais, seja
no redimensionamento dos
Institutos e campi existentes;
4.Incluir no artigo 6 uma alnea (X)
que mencione a Educao Especial;
5.Definir como pblico da consulta,
no segmento estudantes, apenas os
alunos matriculados nos cursos
presenciais regulares;
6.Organ i zar os Co leg iados
Superiores buscando dar maior
peso na legislao e no deixar
dvidas quanto a hierarquizao
entre Conselho Superior e Colgio
de Dirigentes;
7.Possibilitar aos/s tcnico-
administrativos/as o mesmo direito
13
SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
democratizaodemocratizao
Governo do GT e desrespeita prazos gera
conflito at na assinatura do relatrio final
continua...
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Absurdo: Governo tentou modificar o documento
no momento da assinatura do relatrio final do GT
Precisamos de condies
iguais entre docentes e
tcnicos/as; de ampliao
da representao da
comunidade escolar; e de
maior autonomia
organizao
-
dos docentes quanto candidatura
aos cargos de Reitor e Diretor Geral
de Campus.
No decorrer do processo do GT,
os/as representantes do SINASEFE
enfatizaram a necessidade de
aprofundar as discusses j to
antigas nas IFEs sobre as condies
de igualdade entre docentes e
t cn ico -admin is t ra t i vos/as ;
ampliar a representao da
comunidade escolar e dar maior
autonomia na sua organizao
interna; bem como integrar e
equiparar todas as Instituies do
Sistema Federal de Ensino.
Em outubro, no
d e c o r r e r d a
d i s c u s s o , o
Governo tentou
e s t a b e l e c e r a
p r e s e n a
permanente do
Pro i fes no GT
Democratizao,
m e s m o s e m
possuir direito de
representar nossa
base docente e
muito menos os TAEs. O SINASEFE
se contraps veementemente
presena daquela entidade do
Governo, pois no era membro
legtimo do Acordo de Greve de
2012, fazendo com que o MEC
tivesse que acatar a excluso deste
ant iss ind icato num v is ve l
contragosto, em um momento de
total desrespeito ao SINASEFE e
que ainda se sucedeu com
inmeras grosserias por parte do
Governo ( ).www.goo.gl/fX6s1s
A concluso dos debates, aps o
esvaziamento sucessivo do GT,
resultou em um relatrio final que
foi construdo respeitando os
posicionamentos e as discordncias
entre Governo e ent idades
classistas em cada ponto abordado.
No dia da assinatura do relatrio
(19 de dezembro) o MEC tentou
fazer com que assinssemos um
d o c u m e n t o
r e c h e a d o d e
modificaes por
parte da Secretaria
d e E n s i n o
Superior (Sesu):
um golpe!
T a l a t i t u d e
a u t o r i t r i a e
antidemocrtica,
ironicamente em
u m G T s o b r e
democratizao,
foi amplamente rechaada pela
bancada sindical, que reivindicou a
reviso de todo o documento para
que fossem respeitadas as
proposies aglutinadas nos
debates. J que o Governo no
estava preparado para assumir os
pontos ali tratados, ento que se
dispusesse claramente contra no
documento. Somente com essa
certeza, foi que assinamos e
finalizamos os trabalhos do GT. O
r e l a t r i o f i n a l
( ) ser fomento www.goo.gl/QrvPME
da nossa prxima mesa de
negociaes com o governo.
No aceitaremos que a temtica da
democratizao nas IFEs, que no
tem nada simplista, seja ainda mais
postergada. A ausncia de
democracia nas Instituies j
d e s a p r o p r i o u m u i t o s / a s
trabalhadores/as de ambientes de
participao poltica, nos quais
ficaram inseridos/as em condies
precrias e/ou em irregularidades.
O relatrio que construmos e
assinamos neste GT um ponto de
partida, mas muita luta ainda tem
por ser feita para que nossas
reivindicaes se concretizem.
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Este boletim uma publicao do
SINASEFE NACIONAL
Sindicato Nacional dos Servidores
Federais da Educao Bsica,
Profissional e Tecnolgica
CNPJ: 03.658.820/0001-63
Responsveis por esta publicao
Eullio Costa
Silvana Pedroso
Silvio Rotter
Jornalistas
Jssica Fernandes
MTb/DF 65335
Mrio Jnior
MTb/AL 1374
Sede e redao
SCS, Qd 02, Bl C, Sls 109/110,
Edifcio Serra Dourada.
CEP: 70300-902
Braslia/DF
Fone/Fax
(61) 2192-4050
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e-mail
SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,
PROFISSIONAL E TECNOLGICA
SINASEFE
democratizaodemocratizao
expediente
continuao...
SIN
AS
EFE
| J
ssic
a F
ern
an
des
Reunio do GT em 25 de
julho, na sede do MEC
Governo do GT e desrespeita prazos gera
conflito at na assinatura do relatrio final
Por ironia do destino,
justamente num GT com
o nome democratizao
o Governo foi desenvolver
uma tentativa de golpe e
arbitrariedade contra os
sindicatos
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