boletim 542

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PÁG. 8 Reposicionamento PÁG. 9 Racionalização PÁGS. 13 e 14 Democratização destaques Ano XVII | Nº 542 | 11 de janeiro de 2014 Filiado à: C E A C E A C E A SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA BOLETIM SINASEFE Retrospectiva 2013 MEC e MPOG usam de artifícios jurídicos para impedir a racionalização de cargos do PCCTAE Governo sequer argumenta e nega direito de reposicionamento aos servidores aposentados Governo desrespeita prazos e gera conflito com sindicatos até na assinatura do relatório final do GT No ano em que completamos 25 anos de existência muita coisa aconteceu. 2013, sem dúvidas, entrará para história da classe trabalhadora e do país por ter modificado consideravelmente nossa conjuntura política. O movimento cresceu, tomou as ruas e paralisou as principais cidades brasileiras numa contestação clara às políticas neoliberais que são implementadas pelos Governos Federal, Estaduais e Municipais. A política econômica de Dilma Rousseff, que destina 42,42% de todo o orçamento ao pagamento de juros e amortizações de uma “dívida” que nin- guém ex- plica co- mo ela foi con- traída é o principal obstáculo aos serviços públicos “padrão Fifa”, bandeira alçada pela população nas jornadas de junho e retomada pela Campanha Salarial 2014 dos/as Servidores/as Públicos/as Federais. Enquanto a saúde recebe 3,91%, a educação 3,44%, assistência social 2,88%, saneamento 0,15% e habitação 0,02% dos recursos orçamentários, vemos mais de R$ 1 trilhão serem destinados à uma dívida pública que nada tem nos aportado. Chegou a hora de dar um basta nessa situação e, por isso, 2014 tem que ser maior, tem que ser o ano das lutas! Trazemos, neste Boletim, um breve resumo dos princi- pais acontecimentos de 2013 e de como fomos (des)assistidos em nossas reivindicações pelo Gover- no, de maneira a nos fazer entender onde nos encon- tramos e quais erros não repetir em 2014. Boa leitura.

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  • PG. 8

    Reposicionamento

    PG. 9

    Racionalizao

    PGS. 13 e 14

    Democratizao

    destaques

    Ano XVII | N 542 | 11 de janeiro de 2014

    Filiado :

    C E AC E AC E A

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    BOLETIMSINASEFE

    Retrospectiva 2013

    MEC e MPOG usam de

    artifcios jurdicos para

    impedir a racionalizao de

    cargos do PCCTAE

    Governo sequer argumenta

    e nega direito de

    reposicionamento aos

    servidores aposentados

    Governo desrespeita prazos

    e gera conflito com

    sindicatos at na assinatura

    do relatrio final do GT

    No ano em que completamos 25 anos de existncia

    muita coisa aconteceu. 2013, sem dvidas, entrar

    para histria da classe trabalhadora e do pas por ter

    modificado consideravelmente nossa conjuntura

    poltica.

    O movimento cresceu, tomou as ruas e paralisou as

    principais cidades brasileiras numa contestao clara

    s polticas neoliberais que so implementadas pelos

    Governos Federal, Estaduais e Municipais.

    A poltica econmica de Dilma Rousseff, que destina

    42,42% de todo o oramento ao pagamento de juros e

    amortizaes de

    uma dvida

    q u e n i n -

    gum ex-

    plica co-

    mo e la

    foi con-

    trada o

    principal

    obstculo

    aos servios

    pblicos padro

    Fifa, bandeira alada

    pela populao nas jornadas de junho e retomada pela

    Campanha Salarial 2014 dos/as Servidores/as

    Pblicos/as Federais.

    Enquanto a sade recebe 3,91%, a educao 3,44%,

    assistncia social 2,88%, saneamento 0,15% e

    habitao 0,02% dos recursos oramentrios, vemos

    mais de R$ 1 trilho serem destinados uma dvida

    pblica que nada tem nos aportado. Chegou a hora de

    dar um basta nessa situao e, por isso, 2014 tem que

    ser maior, tem que ser o ano das lutas!

    Trazemos, neste Boletim, um breve resumo dos princi-

    pais acontecimentos de 2013 e de como fomos

    (des)assistidos em nossas reivindicaes pelo Gover-

    no, de maneira a nos fazer entender onde nos encon-

    tramos e quais erros no repetir em 2014. Boa leitura.

  • 2013 foi um ano de tantas

    experincias, muitas delas ainda em

    curso, que a impresso que fica que

    aquele ano que deixamos pra trs

    ainda no acabou. As jornadas de

    junho certamente entraro para os

    livros de Histria do Brasil, no

    somente pela sua dimenso e por

    terem parado as principais cidades

    do pas, mas por terem alado a um

    novo patamar as lutas dos

    movimentos sociais de modo geral.

    Fruto dessas jornadas foi que os/as

    governantes sem saber onde se

    esconder! revidaram com o aumento

    da represso, perseguies e prises

    ilegais de militantes, na construo

    de uma poltica de imposio do medo

    e criminalizao das lutas em prol da

    manuteno ilegtima de uma ordem

    social cada vez mais desigual e

    perversa.

    As Leis de Segurana Nacional e

    Antigreve, que visam transformar o

    pas num pacato parque de diverses

    para a Fifa e o COI, surgem como

    medidas de um Estado de Exceo

    que perdeu o controle diante da

    arbitrariedade de seus atos e, por

    isso, ataca sua prpria democracia e

    os direitos historicamente conquista-

    dos pela classe trabalhadora para

    impedir o seu protagonismo.

    2014 ser o ano no qual essa

    pretenso dos governos e das elites

    ser derrotada, mas, para isso,

    precisamos fazer um balano do que

    significou e significa 2013, e, a partir

    da, traar as nossas perspectivas.

    Para isso, antes de tudo, preciso

    dizer que o ano que passou foi maior

    do que as jornadas de junho...

    O questionamento aos Governos

    Federal, Estaduais e Municipais no

    algo fenomnico e nem brotou de

    junho. Foi um processo de constru-

    o de longa data. E, mais do que

    questionar partidos e personificaes

    polticas, esse questionamento se deu

    contra o neoliberalismo e o desmonte

    de nosso Estado, cada vez mais

    mnimo com as contrarreformas e

    ajustes fiscais, precarizando os

    servios pblicos essenciais e impe-

    dindo que a maior parte dos brasilei-

    ros seja atendida por eles e possa

    exercer minimamente suas condies

    de cidadania. Os pedidos por escolas

    e hospitais padro Fifa ilustram

    bem essa insatisfao popular.

    Os protestos contra os aumentos das

    passagens e pelo passe livre, de onde

    junho nasceu, so pautas antigas de

    estudantes e trabalhadores/as, que

    vivem em cidades bloqueadas por

    catracas. Catracas estas que mercan-

    tilizam nosso direito de ir e vir e o

    transformam num negcio muito

    lucrativo para empresrios, muitos

    dos quais grandes financiadores de

    campanhas eleitorais. Somente com

    a ampliao do movimento, diante

    das aes odiosas da PM de Alckmin,

    fez com que os aumentos daquele

    perodo fossem suspensos. Mas em

    2014 eles prometem voltar. E as lutas

    nas ruas tambm!

    De agosto a outubro uma grande

    greve dos/as educadores/as do Rio

    de Janeiro, que era ignorada por

    Governo e Prefeitura, evidenciou o

    quanto o/a trabalhador/a maltra-

    tado pelo Estado e como a educao

    jogada periferia das prioridades dos

    gestores pblicos. A mesma truculn-

    cia policial que cometeu diversos

    crimes nas invases s comunidades

    carentes e contra as manifestaes de

    junho, massacrou os/as professo-

    res/as de maneira covarde e revoltan-

    te, fazendo com que 50 mil fossem s

    ruas contra os Governos de Cabral e

    Paes.

    Em outubro os/as petroleiros/as

    realizaram uma das maiores greves

    de sua histria, expondo o arrocho

    salarial ao qual so submetidos e

    denunciando a privatizao do pr-

    sal. A luta dos/as trabalhadores/as

    contra o leilo de Libra foi intensa,

    O ano que no acabou: as experincias

    2

    editorial

    de 2013 em 2014que seguiro vivas

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    continua...

    Agn

    cia

    Brasil |

    Valt

    er C

    am

    pan

    ato

    Protesto no Congresso Nacional

    em 17 de junho de 2013

    Agn

    cia

    Brasil |

    An

    ton

    io C

    ru

    z

    Manifestaes contra o leilo de Libra

    tomaram as principais cidades do pas

  • mas o Governo Dilma, acuado e

    descredibilizado, estava disposto a

    realizar a maior privatizao da nossa

    histria a qualquer custo, por isso

    utilizou as foras armadas para impe-

    dir qualquer ao que questionasse o

    crime que cometeram a entrega de

    12 a 15 bilhes de barris s multina-

    cionais CNOOC, CNPC, Shell e Total.

    Enquanto isso, de outubro a

    novembro, uma nova ocupao de

    reitorias acontecia na USP e na

    Unicamp, onde os movimentos estu-

    dantis exigiam o mnimo: democrati-

    zao das instituies. Ainda assim,

    alm de no serem atendidos/as,

    os/as discentes foram criminaliza-

    dos/as por Reitorias, Governo e

    imprensa, e terminaram, novamente,

    vtimas da violncia policial.

    Um lugar comum todos os anos so

    as falcias dos governos de que no

    existem mais recursos alm dos j

    aplicados para se investir nos

    servios pblicos, em polticas de

    valorizao do/a servidor/a e reas

    sociais. O Brasil no qualquer pas,

    que fique dito! Somos a stima econo-

    mia do planeta, mas paradoxalmente

    a isso estamos em penltimo no ran-

    king da educao, 128 no ranking do

    crescimento econmico, 85 no

    ranking de respeito aos direitos

    humanos, e ainda possumos a ter-

    ceira pior distribuio de renda do

    planeta.

    Essa tragdia social s se torna real

    por termos destinado, em 2013,

    3

    continuao...

    editorialSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    O ano que no acabou: as experincias

    de 2013 em 2014que seguiro vivas

    continua...

    43,98% dos recursos do nosso

    oramento para o pagamento de juros

    e amortizaes de uma dvida que

    nada e/ou ningum explica como ela

    foi contrada. E para 2014 o Ora-

    mento Geral da Unio prope que es-

    se sistema da dvida absorva, sozi-

    nho, mais de R$ 1 trilho, enquanto

    que os recursos para a educao no

    ultrapassaro os

    R$ 50 bilhes; da

    sade os R$ 80

    bilhes; ns, servi-

    dores/as pbli-

    cos/as, sempre ata-

    cados/as pelos go-

    vernos quando fa-

    lam em corte de

    gastos, no teremos

    mais do que R$ 200

    bilhes; e previdn-

    cia e seguridade

    social ficam com R$ 400 bilhes.

    preciso mais que um mero discurso

    de que est ouvindo as vozes das

    ruas para que nossa realidade se

    transforme: so necessrias vontade

    poltica e aes para isso, as quais o

    Governo Dilma Rousseff j demons-

    trou que no possui. Por isso que

    2014, ano de Copa do Mundo e de

    eleies, promete ser mais do que

    isso: so as lutas que devem entrar,

    mais uma vez, para a histria desse

    novo ciclo. Lutas estas que esto

    sendo construdas, neste momento, e

    das quais o SINASEFE faz parte.

    No prximo dia 15 far um ano que

    tivemos nossa ltima reunio com o

    Ministro da Educao, Alosio

    Mercadante, e durante o ano de 2013

    protocolamos novos pedidos de audi-

    ncia que sequer foram respondidos

    pelo MEC. esse tratamento de indi-

    ferena que este Governo nos reserva!

    Os GTs do Acordo da Greve de 2012

    pouco ou nada avanaram, tornando-

    se espaos burocratizados onde

    nossas propostas so rechaadas

    exausto pelo Governo, que sempre

    tem maioria para rejeit-las em

    votaes ou se utiliza de artifcios

    j u r d i c o s p a r a

    i n v i a b i l i z - l a s .

    Motivo este que

    levou nossa base a

    aprovar, na 119

    PLENA, o indicativo

    de construo de

    uma greve para

    2014, com as bases

    realizando, at o

    final de fevereiro,

    assembleias que

    construiro uma

    pauta especfica do SINASEFE para

    ser apresentada ao Governo. Para

    subsidiar esses debates, trazemos

    neste Bolet im Especial uma

    Retrospectiva 2013 dos GTs do

    Acordo e do andamento das

    Comisses Nacional de Superviso e

    Docente (CNS e CND). Procuramos

    pontuar os pontos crticos e sobre

    como andam as negociaes ainda

    em andamento para evidenciar o

    quo necessria se faz a nossa

    mobilizao por mudanas.

    Em 2013 o SINASEFE esteve

    presente em diversas reunies e

    aes da CNESF e do Frum de

    Entidades do Servio Pblico Federal,

    com o qual estamos compondo, neste

    momento, a Campanha Salarial

    Unificada dos/as Servidores/as

    Pblicos/as Federais de 2014, a ser

    lanada oficialmente nos estados no

    prximo dia 22 e em Braslia/DF no

    dia 5 de fevereiro cabe lembrar que a

    Campanha Salarial de 2013, lanada

    em 20 de fevereiro do ano passado, foi

    ignorada pelo Governo Dilma.

    A unidade dos/as trabalhadores/as

    de todas as categorias algo que

    enxergamos como essencial para a

    Se Dilma ouviu as vozes

    das ruas, com certeza

    entendeu tudo errado. A

    Presidenta destinar mais

    de R$ 1 trilho para o

    sistema da dvida s em

    2014!

    SIN

    AS

    EFE

    | M

    rio

    J

    nio

    r

    Seminrio Internacional da Auditoria Cidad

    da Dvida, realizado em novembro

  • conquista de nossos objetivos: somos

    uma nica classe e nossas aes so

    mediaes para uma luta maior, que

    vise a nossa emancipao. Em

    decorrncia disso que estivemos

    presentes no Encontro Internacional

    do Sindicalismo Alternativo e de Luta,

    realizado de 22 a 24 de maro, na

    Frana; na Marcha Braslia de 24 de

    abril; no Dia Nacional de Lutas de 27

    de junho; nos Dias Nacional de

    Paralisaes de 11 de julho e 30 de

    agosto; no 1 Encontro Nacional do

    Movimento Mulheres em Luta,

    realizado em Sarzedo/MG entre os

    dias 4 e 6 de outubro; no Seminrio

    Internacional Sistema da Dvida na

    Conjuntura Nacional e Internacio-

    nal, realizado de 11 a 13 de

    novembro, em Braslia/DF; e nas

    mais diversas mobilizaes dos/as

    trabalhadores/as, como as contra o

    PL 4330/2004 (da Terceirizao) e em

    defesa do nosso Direito de Greve.

    Do ponto de vista organizacional,

    realizamos, em 2013, duas reunies

    da Direo Nacional do SINASEFE em

    Braslia/DF e um curso de formao

    s indical para dir igentes em

    Luzinia/GO. No decorrer do ano,

    convocamos quatro PLENAs, as quais

    tiveram ampla participao das

    bases, e promovemos encontros do

    GTs de Polticas Educacionais (4 e 5

    de abril); Identidade de Gnero,

    Orientao Sexual, Raa, Etnia e

    Trabalho Infantil (15 e 16 de agosto); e

    Carreira (12 e 13 de dezembro).

    Fortalecemos a comunicao do

    Sindicato, ampliando nossa equipe

    de profissionais, levando at as bases

    um novo boletim e diversas

    publicaes. Nesse sentido, estive-

    mos, pela terceira vez, no curso anual

    do Ncleo Piratininga de Comunica-

    o, realizado de 20 a 24 de novem-

    bro, no Rio de Janeiro/RJ.

    Participamos de audincias pblicas

    no Congresso sobre Reforma do

    Ensino Mdio, Negociao Coletiva e

    Direito de Greve; direito este o qual

    agora estamos defendendo em luta

    contra um relatrio do Senador

    Romero Juc (PMDB-RR), que visa

    limit-lo.

    Nos dias 7 e 8 de

    novembro, ms da

    Conscincia Negra,

    estivemos presen-

    tes no Curso de

    Globalizao e Ra-

    cismo da CSP-Con-

    lutas. E, agora, fa-

    zemos parte da or-

    ganizao do 1 En-

    contro Nacional de

    Negras e Negros da

    Central, que acon-

    tecer nos dias 22 e 23 de maro de

    2014, em So Paulo/SP.

    No primeiro e segundo semestres de

    2013 foram promovidas rodadas de

    encontros regionais, que tiveram

    como sedes Ji-Paran/RO e Palmas

    (Norte); Salvador/BA e So Lus/MA

    (Nordeste); Florianpolis/SC e

    Frederico Westphalen/RS (Sul); e

    Vitria/ES e Campos dos Goytaca-

    zes/RJ (Sudeste). Houve, tambm, os

    Seminrios Regionais de Precariza-

    o da Rede, que aconteceram em to-

    das as regies no segundo semestre,

    tendo como sedes: Palmas/TO

    (Norte), Recife/PE (Nordeste), Porto

    Alegre/RS (Sul), So Paulo/SP

    (Sudeste) e Cuiab/MT (Centro-

    Oeste).

    O VI Encontro do Coletivo Jurdico do

    SINASEFE foi realizado em maio, em

    Braslia/DF. Mesmo perodo no qual

    ocorreu o VII Encontro dos Servidores

    Civis das Instituies Militares de

    Ensino, em Recife/PE. De 21 de maio

    a 6 junho concretizou-se a Jornada

    Nacional de Debates em todo o pas. E

    de 19 a 22 de setembro, no Rio de

    Janeiro/RJ, foi a vez do XII Encontro

    de Assuntos de Aposentadoria e

    Seguridade Social do nosso Sindica-

    to. Eventos que geraram importantes

    acmulos de debates e ajudaram a

    construir, dentre outras coisas,

    nossa cartilha contra a Funpresp.

    E com tudo isso que passou em 2013,

    o SINASEFE completou 25 anos,

    renovando sua disposio para a

    l u t a . F o r a m m u i t a s a e s

    desenvolvidas no ano passado. Para

    quantificar: 116 eventos diferentes.

    2014 se inicia com perspectivas

    promissoras. Teremos, de fato,

    muitas lutas para travar e nossa base

    tem demonstrado

    esperanas de dias

    melhores com elas.

    O 28 CONSINASE-

    FE, a se realizar s

    vsperas dos 50

    anos do Golpe

    Militar de 1964,

    eleger nossa nova

    Direo Nacional e

    ser um termme-

    tro de nossa mobili-

    zao para as lutas

    que j esto em curso.

    Que venha 2014, e que ele seja um

    ano onde as lutas da classe

    trabalhadora entrem para a histria e

    joguem a escanteio a Copa do Mundo

    e sua poltica de remoes e obras

    superfaturadas. o que o SINASEFE

    deseja para este ano!

    4

    editorialSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    continuao...

    O ano que no acabou: as experincias

    de 2013 em 2014que seguiro vivas

    SIN

    AS

    EFE

    | J

    ssic

    a F

    ern

    an

    des

    Marcha Braslia, realizada em 24 de abril

    Realizamos quatro

    PLENAs em 2013. A 119

    deliberou favoravelmente

    ao indicativo de

    construo de uma greve

    unificada dos SPFs para

    este ano.

  • 5SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    Campanha SalarialCampanha Salarial

  • Com uma nova carreira, a Lei

    12.772/2012, que no nos contem-

    pla em vrios pontos e foi construda

    sem a participao do SINASEFE, a

    legtima representao dos docentes

    do EBTT, a corrida pela valorizao

    se tornou ainda mais longa em 2013,

    visto que, se antes no tnhamos um

    plano de carreira satisfatrio, no ano

    passado tivemos

    que negociar os a-

    vanos para a cate-

    goria numa nova

    redao. Assim foi

    2013 para a nossa

    representao com

    o governo: a Comis-

    so Nacional Do-

    cente (CND).

    Comeamos 2013

    em reunio com o

    M i n i s t r o d a

    Educao, Alosio Mercadante

    ( ), que nos www.goo.gl/sShQ5u

    prometeu voz em mesa paralela

    para tratar das questes dos/as

    docentes do Magistrio do EBTT, j

    que no assinamos o Acordo de

    Greve de 2012.

    Mesmo diante de uma carreira

    construda pelo Peleguifes e

    atendendo exclusivamente aos

    ditames dos gestores em suas

    representaes (Conif e Andifes), a

    CND foi enftica ao estudar e propor

    redaes elaboradas pela base do

    SINASEFE para a Avaliao de

    Desempenho e o Reconhecimento de

    Saberes e Competncias (RSC). Veja

    aqui: .www.goo.gl/01ZeLu

    Partindo das ideias da base, a CND

    trouxe proposies a respeito da

    Progresso Docente classe de

    Professor Titular, bem como sobre o

    direito de regulamentar o auxlio-

    transporte ( ). www.goo.gl/TQjVLn

    Mesmo assim, em outubro foi

    publicada a Portaria n 982 do MEC,

    conflitando com tudo o que nosso

    Sindicato defendeu nas mesas com o

    Ministrio.

    Antes disso, tivemos que lidar com

    vrias negativas sem justificativas

    claras. E mais uma forma de nos

    reprimir foi estabelecida: o Governo

    desenvolveu represlias deciso da

    base do SINASEFE, que optou por

    no assinar aquele vergonhoso

    Acordo de Greve. Cobramos nosso

    direito legtimo em discutir os

    certames da carrei-

    ra e conduzimos

    debates f i rmes

    sobre a no assina-

    tura daquele Acor-

    do, pois seria mera

    s i m u l a o d e

    estarmos constru-

    indo uma carreira

    digna.

    Na tentativa de

    adquir ir algum

    benefcio para o/a

    professor/a do EBTT no meio de

    tantas falhas e precariedades da Lei,

    o SINASEFE aceitou compor o

    Conselho Permanente para o

    Reconhecimento de Saberes e

    Competncias (CPRSC). Entretanto

    nenhum ganho foi identificado,

    mesmo com apresentaes pertinen-

    tes e associadas a argumentos

    tcnicos e de experincias reais,

    nossas proposies sempre foram

    ignoradas ( ).www.goo.gl/uRbBta

    As reunies do CPRSC foram

    desgastantes e trouxeram inmeros

    embates. O SINASEFE levou ao MEC

    propostas de nossas PLENAs, como

    o direito ao RSC para professores/as

    com mais de 15 anos de servio; e

    que a anlise de pedidos para o RSC

    fosse feita uma CPPD eleita e no

    indicada. Entretanto as propostas

    que o SINASEFE levou foram

    derrotadas pela bancada governista,

    que, num jogo de cartas marcadas,

    possua maior quantidade de votos.

    Recentemente, em dezembro de

    2013, a CND trouxe as ltimas

    atividades do ano para que a 119

    PLENA pudesse as avaliar e

    direcionar encaminhamentos.

    Dessa forma, foi deliberado que

    fossem protocolados dois ofcios no

    MEC ( ), de www.goo.gl/1oTXmk

    maneira que providncias sejam

    tomadas urgentemente quanto as

    irregularidades hoje existentes na

    P r o m o o F u n c i o n a l e n o

    Reposicionamento Docente.

    Estamos no caminho certo com nos-

    sas pontuaes e crticas sobre a

    carreira atual e na defesa de uma

    carreira nica dos/as trabalhado-

    res/as da educao. Sabemos,

    contudo, que o envio de pedidos ao

    MEC sem uma mobilizao da base

    no surtir o efeito desejado. Temos

    motivos de sobra para lutar e fazer

    de 2014 um ano de conquistas para

    os/as docentes do EBTT. Tudo

    depender das nossas aes. Vamos

    luta, pois s com ela que dias

    melhores sero possveis!

    6

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    CND

    Lei e no contemplam12.772/2012 RSC

    reivindicaes histricas dos docentes do EBTT

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    Reunio da CND no

    MEC, em 8 de maro

    O RSC, que poderia

    corrigir algumas

    distores na carreira,

    acabou por se tornar,

    graas ao MEC, um

    objeto de alcance quase

    impossvel

  • A Comisso Nacional de Superviso

    da Carreira dos/as Tcnico-

    Administrativos/as (CNSC) se reuniu

    cinco vezes em 2013, nas quais

    analisou o andamento dos GTs do

    Acordo de Greve e teve, dentre outros

    pontos, debates sobre o Plano

    Nac i ona l d e Capac i t a o e

    Qualificao, o qual balizou o

    primeiro encontro do ano, em 29 de

    janeiro ( ).www.goo.gl/CXh6mm

    O SINASEFE acompanhou o

    prosseguimento dos trabalhos de

    cada GT do Acordo de Greve de 2012

    ( ), destacando as www.goo.gl/6eiZCG

    ausncias de convocatrias e

    notificando a demora para o incio dos

    trabalhos, bem como tomou nota dos

    GTs que j findaram suas atividades,

    com o intuito de formalizar as

    prximas estratgias de luta da

    categoria.

    Os/as representantes do SINASEFE

    foram enfticos/as quanto ao

    fortalecimento e criaes de

    Comisses Internas de Superviso

    (CIS) nas IFEs, para que a propagao

    dos trabalhos seja mais efetiva entre

    os/as trabalhadores/as problema

    bastante antigo na Rede. As

    instituies no valorizam e muito

    menos do prosse-

    guimento s impor-

    tantes discusses

    que a CNSC conduz

    junto ao Governo,

    por intermdio das

    r e p r e s e n t a e s

    sindicais.

    Para compreender

    me lhor qua l a

    situao das CIS,

    foi encaminhada

    uma pesquisa na-

    cional em formato de formulrio

    para mapear a realidade dos campi

    pelo pas. Infelizmente poucas

    instituies deram retorno, porm

    foram identificados alguns casos em

    que h um bom funcionamento da

    Comisso e, assim, utilizados como

    exemplo.

    Nos ltimos meses do ano a Comisso

    se dedicou construo do Plano

    Nac i ona l d e Capac i t a o e

    Qualificao, que demandou vrias

    reunies internas do SINASEFE

    mediante os encaminhamentos

    dos/as trabalhadores/as sobre as

    problemticas existentes pela

    ausncia do Plano. Veja a primeira

    proposta de Plano do SINASEFE para

    a CNSC: .www.goo.gl/d1F8Y4

    O/a tcnico/a enfrenta muitos entra-

    ves para se qualificar e capacitar,

    impedido/a de se ausentar ou mesmo

    sofrendo represlias dos gestores. To-

    do o atraso causado por essas dificul-

    dades foram listados pelos/as repre-

    sentantes do SINA-

    SEFE, indicando a

    necessidade da li-

    berao do/a servi-

    dor/a de sua carga

    horria quando es-

    te/a for se diplomar

    em qualquer nvel

    de conhecimento

    graduao, espe-

    cializao, mestra-

    do e/ou doutorado

    ( ).www.goo.gl/PgfP4F

    Para elucidar os/as tcnicos/as

    sobre esse direito, os/as membros/as

    do SINASEFE na CNSC trouxeram s

    bases a Proposta de Portaria

    Interministerial MEC-MPOG que

    versa sobre o afastamento dos/as

    servidores/as ( ), www.goo.gl/9xknbY

    a qual foi posteriormente ponto de

    anlise, juntamente com todo o

    apanhado das ultimas atividades do

    grupo, durante a 119 PLENA, em

    dezembro ( ).www.goo.gl/q2YLAr

    Por fim, o Governo nos apresentou

    uma minuta que foi trabalhada

    pelos/as membros/as da CNSC,

    denominada Plano Nacional de

    Desenvolvimento Profissional dos/as

    Servidores/as Integrantes do

    PCCTAE. Este Plano destinou vagas

    especficas para os/as servidores/as

    se aperfeioarem, bem como cursos

    de qua l i f i cao d is tnc ia

    ( ). Durante o GT www.goo.gl/pgqx0M

    Carreira e a 119 PLENA foram

    realizadas adequaes da base do

    SINASEFE ao texto. Veja nos

    encaminhamentos da Plenria

    Nacional: .www.goo.gl/yy6W4h

    Ainda h, evidentemente, muito a se

    fazer para termos, de fato, uma

    carreira nica e digna aos/s

    trabalhadores/as da educao, a

    qual traga uma paridade no trata-

    mento de docentes e tcnicos/as,

    visto que todos/as trabalham pelo

    mesmo objetivo: a construo de uma

    educao pblica, gratuita, laica, de

    boa qualidade e socialmente referen-

    ciada. Estamos, no momento, muito

    distantes disso e a tarefa parece r-

    dua at o Decreto que flexibiliza a

    Carga Horria dos/as TAEs segue

    sendo ponto de conflito com o Gover-

    no! , mas lutando poderemos alcan-

    ar todos os nossos objetivos e fazer

    de 2014 o ano da educao.

    7

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    CNS

    Capacitao e liberao dos TAEs so os

    pontos mais debatidos pela CNS em 2013

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    CNS reunida em 23 de

    setembro, no MEC

    2013 foi um ano onde

    avanamos pouco na

    liberao e qualificao

    dos/as TAEs e recuamos

    muito com as ameaas de

    desflexibilizao da Carga

    Horria

  • agendaagenda

    Dos GTs do Acordo de Greve, o do

    Reposicionamento de Aposenta-

    dos/as foi o primeiro a receber uma

    sonora negativa do MEC quanto

    nossas reivindicaes por paridade

    na carreira do PCCTAE, que rege

    os/as tcnico-administrativos/as. A

    perda de patamar remuneratrio

    conquistada pelos/as trabalhado-

    res/as continua a ser um lema do

    Governo Dilma!

    A primeira reunio ocorreu em 12 de

    janeiro de 2013, na qual se seguiu o

    desenho de apresentaes das

    entidades. O SINASEFE exps os

    problemas e as solues para tornar

    factvel a equiparao de direitos

    entre os/as servidores/as ativos/as e

    os/as aposentados/as. Infelizmente

    em vo...

    No foram comprovados quais

    entraves tcnicos e legais poderiam

    impedir o reposicionamento de

    aposentados/as do PUCRCE para

    posio proporcional dentro da tabela

    do PCCTAE. Em consulta tcnica do

    MEC, em concordncia com o

    Ministr io do P lanejamento,

    Oramento e Gesto (MPOG), foram

    trazidos argumentos contra a

    igualdade de direitos, sendo estes

    derrubados ponto a ponto por

    SINASEFE e Fasubra.

    Na produo do relatrio final o

    Governo se indisps a entrar no

    acordo em que clara a situao

    excludente em que muitos/as apo-

    sentados/as se encontram. As posi-

    es galgadas pelo/a servidor/a

    foram desvalorizadas desde a implan-

    tao da Lei 10.091/2005 (que trata

    do PCCTAE), quando no enquadra-

    mento ficaram em posies abaixo

    das conquistadas por anos de servio.

    Apresentamos documentos que

    comprovaram a viabilidade jurdica

    do Governo se retratar com os/as

    trabalhadores/as pelo seu erro,

    porm MEC e MPOG, sem embasa-

    mento para contra-argumentar,

    deixaram claro que na ocasio do GT

    no seria possvel quebrar o

    impeditivo poltico existente.

    O relatrio final do GT foi emitido sem

    a c o mp rova o f o rma l qu e

    imposs ib i l i t a r i a o imed i a t o

    r e p o s i c i o n a m e n t o d o s / a s

    aposentados/as, muito menos

    impactos negativos no oramento,

    ento, desde agosto, aguardamos o

    parecer da Consultoria Jurdica do

    MEC sobre os posicionamentos das

    entidades sindicais e do Governo.

    Obtivemos poucos avanos nas

    discusses: diversos encontros sem

    nenhuma inclinao s nossas

    reinvindicaes por parte do MEC e

    MPOG, mais preocupados em nos

    e m b r o m a r d o q u e t r a z e r

    resolutividade aos/s tcnicos/as e

    docentes aposentados/as nessa

    situao. Pararam-se as negociaes,

    mas segue-se a luta. Levantemos

    nossa bandeira, novamente, em

    2014: reposicionamento e paridade

    j!

    8

    Canal Sinasefe

    Governo negocia pouco e nega

    reposicionamento aos aposentados

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    14 de janeiro

    Reunio do Frum de Entidades do

    Servio Pblico e do GT Dimensiona-

    mento em Braslia/DF

    16 de janeiro

    Reunio da Comisso Organizadora

    do 1 Encontro Nacional de Negras e

    Negros da CSP-Conlutas em So

    Paulo/SP

    21 a 23 de janeiro

    Frum Mundial de Educao em

    Canoas/RS

    22 de janeiro

    Lanamento da Campanha Salarial

    dos SPFs nos estados

    5 de fevereiro

    Marcha de Abertura da Campanha

    Salarial 2014 dos SPFs em

    Braslia/DF

    6 de fevereiro

    Seminrio sobre Dvida Pblica em

    Braslia/DF

    7 de fevereiro

    Reunio ampliada do Frum de

    Entidades do Servio Pblico em

    Braslia/DF

    13 de fevereiro

    Reunio da CNS em Braslia/DF

    21 de fevereiro

    Prazo final para a realizao das

    assembleias para eleio de delega-

    dos do 28 CONSINASEFE e para dis-

    cusso da Greve

    21 a 23 de fevereiro

    Reunio Nacional da CSP-Conlutas

    em So Paulo/SP

    22 e 23 de fevereiro

    120 PLENA do SINASEFE em

    Braslia/DF

    13 de maro

    Reunio da CNS em Braslia/DF

    22 e 23 de maro

    1 Encontro Nacional de Negras e

    Negros da CSP-Conlutas em So

    Paulo/SP

    27 a 30 de maro

    28 CONSINASEFE em Braslia/DF

    SIN

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    Reunio do GT Reposicionamento de

    Aposentados realizada em 25 de fevereiro

  • A racionalizao de cargos do

    PCCTAE foi includa no Acordo de

    Greve de 2012 e, com isso, foi

    institudo um GT para o debate dos

    itens referentes ao tema, os quais,

    historicamente, j se faziam

    presentes em discusses anteriores

    com o Governo, porm sem grandes

    avanos alm do descumprimento

    de prazos acordados.

    O GT Racionalizao, que comeou

    em 2012, teve como membros

    Andifes, Conif, Fasubra, MEC, MPOG

    e SINASEFE, havendo se reunido por

    cinco vezes no ano passado, sempre

    na sede do MEC, em Braslia/DF.

    A p r i m e i r a r e u n i o

    ( ), em 29 de www.goo.gl/fAeyny

    janeiro de 2013, tomou como ponto

    d e p a r t i d a o r e l a t r i o

    ( ) construdo www.goo.gl/ah9mSN

    pe la Comisso Nac iona l de

    Superviso (CNS), para recapitular a

    defesa pela aglutinao de cargos,

    bem como pela revitalizao de

    outros que foram extintos pela Lei

    11.091/2005.

    As justificativas de cada caso contido

    no Artigo 18, que trata da

    racionalizao de cargos e passou por

    reviso da CNS em 2011, foram

    expostas por Fasubra e SINASEFE.

    No dia 13 de maro deveria acontecer

    a segunda reunio do ano, mas esta

    no ocorreu na data prevista e foi

    reagendada para 17 de junho.

    D u r a n t e o e n c o n t r o

    ( ), quatro meses e www.goo.gl/fIpnNm

    meio aps o anterior, as entidades

    classistas informaram sobre a

    apresentao feita aos componentes

    do GT e cobraram um posicionamen-

    to do Governo.

    A Secretaria de Relaes do Trabalho

    do MPOG informou que sua equipe

    encarregada de analisar o relatrio

    no tinha dado conta de concluir os

    trabalhos por problemas de agenda e

    complexidade do tema. Informou,

    ainda, que alguns pontos carecem de

    anlise jurdica, como, por exemplo,

    no tocante a cargos extintos e agluti-

    naes, e que sem essa anlise

    jurdica no poderiam apresentar um

    parecer conclusivo.

    Houve questionamentos por parte do

    SINASEFE sobre o prazo para a

    concluso dos trabalhos do GT sem a

    obteno de uma resposta do Gover-

    no segundo o Acordo de Greve, a

    concluso deveria ter ocorrido no dia

    31 de maro de 2013. A informao

    de que o posicionamento governa-

    mental no seria dado naquele mo-

    mento gerou indignao da Fasubra e

    do SINASEFE, que se manifestaram

    no sentido de que a ausncia de

    palavra do Governo frustrava as

    bases que anseiam, h vrios anos,

    por uma definio sobre a racionali-

    zao de cargos.

    A bancada sindical ressaltou que o

    relatrio da racionalizao, produzi-

    do pela CNS, estava disposio do

    MPOG para analise desde 2011 e que,

    portanto, no poderia ser visto como

    uma demanda nova. A verdade que,

    na segunda reunio de 2013, o MPOG

    conseguiu frustrar todos/as os/as

    presentes na mesa e o Secretrio do

    MEC, Paulo Speller, encerrou o

    encontro pedindo um posicionamen-

    to por parte do MPOG para a prxima

    reunio.

    O novo encontro aconteceu em 25 de

    julho ( ) e nele o www.goo.gl/K6JCIX

    MPOG apresentou uma aglutinao

    de cargos nas classes C e D que no

    atendem nossas reivindicaes, afir-

    mando no ter como fazer a racionali-

    zao dos cargos dos PCCTAE e que a

    proposta da bancada sindical trata-

    se de ascenso funcional, sendo isto

    um provimento derivado, o que seria

    inconstitucional.

    Lamentavelmente o Governo impediu

    para os/as servidores/as do

    PCCTAE, atravs de uma falcia

    jurdica, o que j foi providenciado

    para outras categorias do Executivo,

    considerando o argumento de

    provimento derivado de maneira

    casustica. de conhecimento

    pblico que Polcia Federal, INSS,

    TCU e outros rgos fizeram a

    racionalizao dos seus cargos e no

    encontraram nenhum obstculo do

    jurdico. Por fim, o GT voltou a se

    reunir por mais duas vezes em 2013,

    nos dias 20 e 27 de agosto, para a

    construo de seu relatrio final

    ( ).www.goo.gl/IuLrwI

    Enquanto perspectiva, no ficou

    apontada quaisquer possibilidades

    do Governo ceder ao atendimento de

    nossa pauta sobre a racionalizao

    de cargos do PCCTAE. Esta cesso

    estaria diretamente l igada

    aplicao de recursos e a poltica de

    Dilma Rousseff deixa bem claro que

    sua prioridade so os banqueiros,

    no os/as trabalhadores/as.

    Somente nossa luta poder reverter

    esse quadro.

    Confira a nota tcnica lanada por

    SINASEFE e Fasubra acerca da

    racionalizao dos cargos do

    PCCTAE: www.goo.gl/cAQqGN

    9

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    MEC e MPOG do nos"ch de cadeira"

    sindicatos e no sai do papelracionalizao

    racionalizaoracionalizao

    SIN

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    ltima reunio do GT Racionalizao

    de Cargos, realizada em 27 de agosto

  • Aps o trmino do GT Racionalizao,

    onde no houve consenso entre a

    bancada sindical e o MPOG quanto ao

    atendimento de nossas demandas,

    teve incio o GT Dimensionamento da

    Fora de Trabalho do PCCTAE

    ( ).www.goo.gl/owpqw4

    Em 2013 o GT se reuniu por quatro

    vezes, sempre em Braslia/DF, na

    sede do MEC. A primeira delas

    ( ), no dia 18 de www.goo.gl/v2BMte

    se tembro , t rouxe tona a

    disparidade existente na distribuio

    dos cargos, mais uma caracterstica

    que refora as prticas precarizantes

    das condies de trabalho das IFEs,

    contra as quais tanto lutamos e

    denunciamos.

    A a p l i c a o d o P l a n o d e

    Desenvolvimento Institucional (PDI),

    de acordo com a Lei 5.773/2006,

    deveria balizar as IFEs, tambm,

    acerca do quantitativo de pessoal

    essencial para compor os quadros

    das instituies de acordo com as

    demandas de cada regio, entretanto

    h d i v e r s a s d e n n c i a s d e

    d is t r ibu ies equ ivocadas e

    prejudiciais aos/s servidores/as.

    O PDI no foi desenvolvido nos

    institutos, escolas, colgios ou

    universidades, sendo inexistente na

    maioria dos campi. A proposta do

    SINASEFE e da Fasubra Sindical foi

    de trazer ao GT experincias

    avanadas das IFEs que faam bom

    uso do Plano, evidenciando as

    diretrizes pedaggicas que orientam

    suas aes quanto a sua estrutura

    organizacional quadro de pessoal

    (tcnicos/as e docentes) relacionado

    s a t i v i d a d e s a c a d m i c a s

    desenvolvidas. A inaugurao do GT

    foi pautada em nosso Boletim n 531

    ( ).www.goo.gl/4xlSHX

    No dia 23 de outubro aconteceu o

    segundo encontro do grupo

    ( ), no qual a www.goo.gl/nU0MWm

    deficincia da Rede na distribuio

    dos/as tcnico-administrativos/as

    nas IFEs foi evidenciada com maior

    vigor pela bancada sindical, ao ponto

    do Governo sequer neg-la. Mas foi

    inadmissvel a justificativa apresen-

    tada pela Secretaria de Educao

    Profissional e Tecnolgica (Setec) do

    MEC, de que a Rede est passando

    por testes, como se quaisquer testes

    justificassem a precarizao do nosso

    trabalho. No somos cobaias, somos

    seres humanos!

    O SINASEFE trouxe mesa um forte

    questionamento metodologia

    aplicada pelo MEC na distribuio

    dos quantitativos de tcnico-

    administrativos/as e docentes pelos

    campi. A Setec tentou se justificar

    com base em seus testes e tentativas,

    mas sem conseguir esclarecer o

    porqu de uma mtrica to

    desproporcional.

    A t e r c e i r a r e u n i o d o G T

    ( ), no dia 13 de www.goo.gl/iP5Doo

    novembro, trouxe IFEs convidadas

    por SINASEFE (Instituto Federal do

    Rio Grande do Norte IFRN) e

    Fasubra (Universidades Federais

    Fluminense e do Paran UFF e

    UFPR), as quais expuseram seus

    projetos de dimensionamento da

    fora de trabalho dos/as servido-

    res/as tcnico-administrativos/as,

    como forma de subsidiar os debates

    do grupo.

    Por fim, no ltimo encontro do GT em

    2013, em 17 de dezembro, pauta do

    Boletim 541 ( ), www.goo.gl/CMXyOo

    quando foram retomados os debates

    prticos entre os participantes, o

    SINASEFE deixou um grifo acerca da

    diferena entre postos e fora de

    trabalho que precisam ser adequados

    s peculiaridades dos campi. A

    distribuio da fora de trabalho se

    refere aos/s servidores/as (tcni-

    cos/as e docentes), enquanto a de

    postos consiste em estagirios/as,

    bolsistas e terceirizados/as. O projeto

    de dimensionamento precisa

    contemplar os dois vieses e o que foi

    apresentado pelo Governo, at ento,

    n o c o m p o r t a e s s a s d u a s

    modalidades de trabalho que

    compem o quantitativo nas IFEs.

    O Projeto MEC/Conif, que havia sido

    exposto durante a reunio,

    desproporcional, por exemplo,

    quanto as Escolas Tcnicas e

    Agrotcnicas em comparao aos de

    campi nas cidades. Enfatizamos que

    no h como aplicar uma frmula

    matemtica que possa servir para

    todas as unidades de educao da

    Rede e que o dimensionamento

    precisa acontecer de acordo com o

    estudo e o reconhecimento prvio das

    demandas de trabalhadores/as para

    que haja maior efetividade.

    Diante deste acmulo de debates, o

    GT encerrou o ano e segue seu curso,

    com novo encontro previsto para o

    prximo dia 14 (tera-feira), s 14

    horas, novamente na sede do MEC,

    em Braslia/DF. O SINASEFE ficou

    comprometido a estudar, junto

    base, uma redao do projeto do

    Governo sobre dimensionamento at

    o prximo encontro.

    10

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    dimensionamento

    Dimensionamento d primeiros passos e MEC

    admite falhas na Rede. Quando vo corrigi-las?

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    Primeira reunio do GT aconteceu em

    18 de setembro, na sede do MEC

  • O GT para incluso dos/das tcnico-

    administrativos/as das Instituies

    Militares de Ensino (hoje no PGPE) no

    PCCTAE (Lei 11.091/2005) teve seu

    incio em outubro de 2012 e um dos

    grupos que ganha maior desprezo por

    parte do Governo. A ltima reunio

    do GT aconteceu em abril de 2013, ao

    qual, posteriormente, o SINASEFE

    entregou uma anlise geral da

    transposio do banco de dados e

    vem cobrando ao MEC, desde ento, a

    adequao de agenda para nova

    reunio ( ).www.goo.gl/txkTbx

    H tcnico-administrativos/as

    lotados/as em escolas, colgios e

    instituies militares que deveriam

    estar enquadrados/as no PCCTAE.

    Desde 2005 o governo do PT promete

    reparar o erro grave que cometeu

    quando transps os/as docentes das

    IFEs Militares e deixou os/as

    tcnicos/as ainda presos ao PGPE.

    Fomos insistentes e continuamos a

    reivindicar a adequao dos/as

    tcnicos/as no PCCTAE, o que foi

    ignorado at conseguirmos que o

    banco de dados fosse disponibilizado

    para que estudos checassem a

    viabilidade desta incluso.

    Foi uma longa espera at que o

    Ministrio do Planejamento e Gesto

    (MPOG) e Ministrio da Defesa (MD)

    rompessem o silncio e disponibili-

    zassem a correlao de dados

    dos/das servidores/as sob sua

    responsabilidade. O SINASEFE sem-

    pre cobrou, enfaticamente, que a lgi-

    ca estendida aos/s professores/as

    fosse aplicada com os/as tcnicos/as

    ( ).www.goo.gl/ExQEPW

    MEC, MPOG e MD titubearam e

    postergaram posicionamentos a

    respeito de nossa reivindicao

    durante as quatro reunies de 2013,

    sob a justificativa de que seria

    necessrio um estudo geral com a

    planilha completa de servidores/as.

    Os/as membros do SINASEFE que

    compem o GT IFEs Militares se reu-

    niram com representantes da base

    para elaborar um projeto analtico

    baseado nas planilhas de informa-

    es sobre quantitativo de servido-

    res/as, cargos, remunerao, entre

    outros dados. Dessa forma, foram fei-

    tas diversas simulaes que apura-

    ram a previso de gastos com a trans-

    posio. Na pesquisa foi identificada

    que a remunerao (vencimento

    bsico e gratificao) da maioria

    desses servidores do PGPE seria

    superior no enquadramento para a

    tabela do PCCTAE, de acordo com o

    ajuste por tempo de servio, conforme

    est previsto em lei. Alm disso, os/as

    trabalhadores/as passaro a ter

    direito a se capacitar e se qualificar,

    adquirindo acrscimos em suas

    remuneraes, o que no ocorre

    atualmente em suas posies no

    PGPE.

    Todo o material produzido pelo

    SINASEFE foi protocolado e entregue

    ao MEC ( ), que, www.goo.gl/5waMdN

    por sua vez, passados tantos meses,

    se absteve em convocar novas

    reunies para debater o que

    perfeitamente possvel de se

    executar. 2014 deveria ter iniciado

    com a admisso dos/as tcnicos/as

    das IFEs Militares na carreira que

    melhor contempla suas atividades: o

    PCCTAE. Uma parcela significativa

    da nossa base j aguardou muito

    para ter a devida valorizao dentro

    da Rede de Ensino Federal. Vamos

    luta pela incluso imediata dos/as

    servidores/as civis das IFEs Militares

    no plano de carreira apropriado.

    11

    IFEs MilitaresSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

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    SINASEFE

    SINASEFE cobra do Governo, at hoje,

    a transposio dos TAEs do PGPE ao PCCTAE

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    SINASEFE cobrou do Governo a migrao dos

    TAEs das IFEs Militares do PGPE ao PCCTAE

  • A precariedade aos/s trabalhado-

    res/as causada pela terceirizao

    responsvel por inmeros impactos

    no servio pblico, seja na distribui-

    o de cargos na carreira do PCCTAE,

    seja na qualidade final do servio,

    acarretando em diversos prejuzos

    para os/as servidores/as e a socieda-

    de. Por isso, o GT Terceirizao, ad-

    vindo do Acordo de Greve, foi institu-

    do: pretendendo

    pr em xeque o pro-

    cesso de contrata-

    o terceirizada ex-

    tremamente ques-

    tionvel da Rede

    ( ).www.goo.gl/oNQbmJ

    O GT Terceirizao

    teve quatro reuni-

    es, sendo a primeira

    em 29 de janeiro e a

    ltima em 12 de ju-

    lho. Nesses deba-

    tes, poucos avanos foram identifica-

    dos, haja vista a falta de vontade pol-

    tica do Governo para fornecer os da-

    dos quantitativos sobre a terceiriza-

    o nas IFEs.

    A inteno do SINASEFE no GT seria

    auditar os custos da terceirizao nas

    IFEs para, assim, substituir tais

    contratos licitatrios por quadros

    efetivos de servidores/as para o

    exerccio das atividades. Muitos dos

    cargos extintos na passagem do

    PUCRCE para o PCCTAE poderiam

    ser ocupados imediatamente com a

    abertura de concursos pblicos.

    H denncias, tambm, de terceiriza-

    dos/as ocuparem cargos especficos

    do servio pblico por conta de conv-

    nios e contrataes,

    em decorrncia de

    interesses polti-

    cos/eleitorais nas

    IFEs. Tcnicos/as

    exauridos/as com a

    convivncia de so-

    brecargas e exposi-

    o de atividades

    prprias do empre-

    go pblico, sendo

    estas mal desempe-

    nhadas, denuncia-

    ram o cartel e o conluio de gesto-

    res/as pblicos/as com empresas

    prestadoras de servios e, at mesmo,

    fraudes nos processos de licitao.

    O S I N A S E F E , p o r d e c i s o

    congressual, luta pelo fim da

    terceirizao (mobilizando sua base,

    inclusive, contra o PL 4330/2004) e

    em defesa de uma educao de

    qualidade e desenvolvida por

    trabalhadores/as capacitados/as,

    que possuam compromisso com as

    instituies; assim como tambm

    luta contra toda a fragilidade e a

    explorao que a terceirizao

    submete os/as trabalhadores/as

    ( ).www.goo.gl/Y9dP7x

    A Assessoria Jurdica Nacional do

    SINASEFE acompanhou as reunies

    do GT, apresentando uma nota

    tcnica que demonstra a ilegalidade

    da terceirizao em atividades

    atinentes aos cargos integrantes do

    PCCTAE. Veja aqui, no relatrio geral

    dos GTs do Acordo de Greve:

    www.goo.gl/G5j0DH.

    Nossa perspectiva que neste ano

    haja a apresentao dos dados sobre

    os custos, natureza e quantitativos

    dos contratos das terceirizaes

    existentes na Rede Federal de

    Educao, at porque a grande

    mobilizao da classe trabalhadora

    em 2013, sobretudo contra o PL

    4330, causou grande impacto em sua

    tramitao no Senado, ao passo que,

    certamente por isso, o Governo se

    afugentou de se reunir para debater

    abertamente acerca do tema.

    terceirizao

    12

    terceirizaoSINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    Em quatro reunies do GT, MEC cobrado por

    sindicatos, mas no apresenta dados solicitados

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    Primeira reunio de 2013 do GT

    Terceirizao, em 29 de janeiro

    Em 2014 seguiremos na

    luta contra as

    terceirizaes nas IFEs,

    pelos prejuzos que elas

    geram aos/s

    trabalhadores/as e

    sociedade

  • No dia 29 de maio de 2013, o

    SINASEFE se reuniu pela primeira

    vez com representantes do

    Ministrio da Educao (MEC) para

    tratar do GT Democratizao nas

    IFEs. O GT foi o ltimo a ser

    convocado aps a greve de 2012,

    desrespeitando exageradamente o

    seu prazo de concluso, firmado em

    180 dias.

    Este Grupo foi

    constitudo para

    debater as propos-

    tas sobre autono-

    mia e financia-

    mento das IFEs, a

    serem trabalhadas

    em toda a Rede Fe-

    deral de Ensino.

    Foi tema de ama-

    durecimento, tam-

    bm, a representao nos colegia-

    dos e o processo eleitoral para todos

    os nveis das instituies.

    Como o tema se tratava de anlise

    ampla, ao passo que envolvia mais

    atores representativos do que os/as

    tcnico-administrativos/as, foram

    convidadas as demais representa-

    es dos trabalhadores da Rede

    Federal. No perodo de setembro a

    novembro, foram realizadas

    oficinas nas quais as entidades que

    j possuam projeto consolidado

    fizessem sua apresentao, com o

    objetivo de que os integrantes do

    grupo inserissem suas pontuaes

    tcnicas ( ).www.goo.gl/2a8vI0

    Para fomentar essa construo, de

    6 a 8 de agosto, o

    SINASEFE reali-

    zou uma reunio

    ( ) www.goo.gl/39X9Zy

    com representan-

    tes da base para

    inteirar e alinhar o

    discurso do nosso

    Sindicato a partir

    de propostas acer-

    ca da nossa legis-

    lao vigente (Lei

    11.892/08 e Decreto 6986/09), res-

    peitando nossos fruns. Dessa

    forma, os seguintes pontos foram

    constatados a serem modificados

    nas referidas redaes legais

    ( ):www.goo.gl/IQLll2

    1.Incluir em toda Lei o termo

    Bsica na identificao da Rede,

    ficando da seguinte forma: Rede

    Federal de Educao Bsica,

    P r o f i s s i o n a l , C i e n t f i c a e

    Tecnolgica;

    2.Criar no artigo 1 as alneas VI,

    VII e VIII que integram o Colgio

    Pedro II, INES, IBC e IFEs Militares

    referida Rede;

    3.Criar o pargrafo 6, do artigo 5,

    e s t abe l e cendo um c r i t r i o

    organizativo quanto distncia

    entre a Reitoria e os seus

    respectivos campi, seja na criao

    dos novos Institutos Federais, seja

    no redimensionamento dos

    Institutos e campi existentes;

    4.Incluir no artigo 6 uma alnea (X)

    que mencione a Educao Especial;

    5.Definir como pblico da consulta,

    no segmento estudantes, apenas os

    alunos matriculados nos cursos

    presenciais regulares;

    6.Organ i zar os Co leg iados

    Superiores buscando dar maior

    peso na legislao e no deixar

    dvidas quanto a hierarquizao

    entre Conselho Superior e Colgio

    de Dirigentes;

    7.Possibilitar aos/s tcnico-

    administrativos/as o mesmo direito

    13

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

    FEDERAIS DA EDUCAO BSICA,

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    SINASEFE

    democratizaodemocratizao

    Governo do GT e desrespeita prazos gera

    conflito at na assinatura do relatrio final

    continua...

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    Absurdo: Governo tentou modificar o documento

    no momento da assinatura do relatrio final do GT

    Precisamos de condies

    iguais entre docentes e

    tcnicos/as; de ampliao

    da representao da

    comunidade escolar; e de

    maior autonomia

    organizao

  • dos docentes quanto candidatura

    aos cargos de Reitor e Diretor Geral

    de Campus.

    No decorrer do processo do GT,

    os/as representantes do SINASEFE

    enfatizaram a necessidade de

    aprofundar as discusses j to

    antigas nas IFEs sobre as condies

    de igualdade entre docentes e

    t cn ico -admin is t ra t i vos/as ;

    ampliar a representao da

    comunidade escolar e dar maior

    autonomia na sua organizao

    interna; bem como integrar e

    equiparar todas as Instituies do

    Sistema Federal de Ensino.

    Em outubro, no

    d e c o r r e r d a

    d i s c u s s o , o

    Governo tentou

    e s t a b e l e c e r a

    p r e s e n a

    permanente do

    Pro i fes no GT

    Democratizao,

    m e s m o s e m

    possuir direito de

    representar nossa

    base docente e

    muito menos os TAEs. O SINASEFE

    se contraps veementemente

    presena daquela entidade do

    Governo, pois no era membro

    legtimo do Acordo de Greve de

    2012, fazendo com que o MEC

    tivesse que acatar a excluso deste

    ant iss ind icato num v is ve l

    contragosto, em um momento de

    total desrespeito ao SINASEFE e

    que ainda se sucedeu com

    inmeras grosserias por parte do

    Governo ( ).www.goo.gl/fX6s1s

    A concluso dos debates, aps o

    esvaziamento sucessivo do GT,

    resultou em um relatrio final que

    foi construdo respeitando os

    posicionamentos e as discordncias

    entre Governo e ent idades

    classistas em cada ponto abordado.

    No dia da assinatura do relatrio

    (19 de dezembro) o MEC tentou

    fazer com que assinssemos um

    d o c u m e n t o

    r e c h e a d o d e

    modificaes por

    parte da Secretaria

    d e E n s i n o

    Superior (Sesu):

    um golpe!

    T a l a t i t u d e

    a u t o r i t r i a e

    antidemocrtica,

    ironicamente em

    u m G T s o b r e

    democratizao,

    foi amplamente rechaada pela

    bancada sindical, que reivindicou a

    reviso de todo o documento para

    que fossem respeitadas as

    proposies aglutinadas nos

    debates. J que o Governo no

    estava preparado para assumir os

    pontos ali tratados, ento que se

    dispusesse claramente contra no

    documento. Somente com essa

    certeza, foi que assinamos e

    finalizamos os trabalhos do GT. O

    r e l a t r i o f i n a l

    ( ) ser fomento www.goo.gl/QrvPME

    da nossa prxima mesa de

    negociaes com o governo.

    No aceitaremos que a temtica da

    democratizao nas IFEs, que no

    tem nada simplista, seja ainda mais

    postergada. A ausncia de

    democracia nas Instituies j

    d e s a p r o p r i o u m u i t o s / a s

    trabalhadores/as de ambientes de

    participao poltica, nos quais

    ficaram inseridos/as em condies

    precrias e/ou em irregularidades.

    O relatrio que construmos e

    assinamos neste GT um ponto de

    partida, mas muita luta ainda tem

    por ser feita para que nossas

    reivindicaes se concretizem.

    14

    Este boletim uma publicao do

    SINASEFE NACIONAL

    Sindicato Nacional dos Servidores

    Federais da Educao Bsica,

    Profissional e Tecnolgica

    CNPJ: 03.658.820/0001-63

    Responsveis por esta publicao

    Eullio Costa

    Silvana Pedroso

    Silvio Rotter

    Jornalistas

    Jssica Fernandes

    MTb/DF 65335

    Mrio Jnior

    MTb/AL 1374

    Sede e redao

    SCS, Qd 02, Bl C, Sls 109/110,

    Edifcio Serra Dourada.

    CEP: 70300-902

    Braslia/DF

    Fone/Fax

    (61) 2192-4050

    (61) 2192-4095

    e-mail

    [email protected]

    SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

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    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

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    democratizaodemocratizao

    expediente

    continuao...

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    Reunio do GT em 25 de

    julho, na sede do MEC

    Governo do GT e desrespeita prazos gera

    conflito at na assinatura do relatrio final

    Por ironia do destino,

    justamente num GT com

    o nome democratizao

    o Governo foi desenvolver

    uma tentativa de golpe e

    arbitrariedade contra os

    sindicatos

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