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Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524 Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical 19h Culto de adoração e louvor Pastor Wilson Porte Junior www.liberdadeararaquara.org [email protected] – Boletim20/07/2014 A lei da Cruz E Jesus proclama às multidões: ‘Se alguém deseja seguir- me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia. E caminhe após mim’. Lucas 9.23 Por Isaltino Gomes Coelho Filho “Ai, não aguento mais isso, estudar Matemática é a minha cruz!”; “Tomar esse ônibus lotado todas as manhãs, com sono, é a minha cruz!”. Uma senhora idosa se queixava, na fila do banco, que a ar- trose era a sua cruz. Muitos de nós já ouvimos expressões semelhan- tes a essas. As pessoas pensam em cruz como algo desagradável, que as incomoda e da qual elas, se pudessem, se livrariam. “Cruz” Pastoral

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Boletim Semanal da Igreja Batista Liberdade em Araraquara

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Page 1: Boletim 70

Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524

Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical19h – Culto de adoração e louvor

Pastor Wilson Porte Junior

[email protected] – Boletim20/07/2014

A lei da Cruz

“E Jesus proclama às multidões: ‘Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia. E caminhe após mim’. Lucas 9.23

Por Isaltino Gomes Coelho Filho

“Ai, não aguento mais isso, estudar Matemática é a minha cruz!”; “Tomar esse ônibus lotado todas as manhãs, com sono, é a minha cruz!”. Uma senhora idosa se queixava, na fila do banco, que a ar-trose era a sua cruz. Muitos de nós já ouvimos expressões semelhan-tes a essas. As pessoas pensam em cruz como algo desagradável, que as incomoda e da qual elas, se pudessem, se livrariam. “Cruz”

Pastoral

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se tornou sinônimo de algo desagradá-vel, mas não mortal. Mas, muito mais que desagradável, ela era mortal. Ser crucificado não era ser levemente inco-modado, mas era morrer de morte bas-tante dolorosa.

Isto acontece porque a cruz per-deu muito do seu significado para nós. Muitas a veem como uma joia ou um ornamento numa casa, como símbolo de alguma instituição ou um amuleto. Outros, como já comentamos, a veem como sendo sinônimo de alguma coi-sa ruim. No ensino de Jesus, cruz não é sinônimo de dureza (embora a cruz não fosse macia) nem de desconforto,

Pastoral

mas de morte. Ele não estava dizendo: “Olha aí, pessoal, quem quiser me se-guir vai passar por poucas e boas!”. Es-tava dizendo: “Quem quiser me seguir,

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cruz, gostariam de deixar esta sua cruz. Mas Jesus chama para tomarmos a cruz e nunca a deixarmos. Sempre renovar-mos o compromisso. Tomar a cruz é uma decisão constante e contínua. Sem queixas. Com amor. Cantando “Sim, eu amo a mensagem da cruz…”.

E só depois de tomá-la é que pode-mos dizer que somos seus seguidores: “E caminhe após mim” só é dito de-pois que ele faz o desafio para tomar a cruz diariamente. Não se trata de segui--lo para tomá-la, através das dificulda-des que virão. É tomá-la, assumindo a morte dele como substitutiva da nossa, morrendo com ele, para então segui-lo. O seguidor de Jesus é aquele que to-mou a cruz antes de tudo. Ele não en-vergonha dela, mas, pelo contrário, se gloria na cruz (Gl 6.14).

que morra!”. Ela significa morte. Jesus chama para a morte.

Na palavra de Jesus entendemos o que ele quis dizer quando falou que o discípulo não é maior que o mestre (Mt 10.24). Se a cruz foi o caminho que ele escolheu não podemos fugir dela, ocul-tá-la ou varrê-la para baixo do tape-te. Só podemos seguir a Cristo se real-mente tomarmos a cruz, isso é, nos as-sociarmos a ele, em seu sofrimento. Se entendermos o significado da cruz e as implicações dela para nossa vida.

O apóstolo Paulo entendeu que a essência do evangelho era Cristo e sua cruz: “Decidi nada saber entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este, crucifica-do” (1Co 2.2). E o próprio Paulo se di-zia crucificado com Cristo (Gl 2.20). Não fisicamente, evidente. Mas ele se identificou com a morte de Cristo, en-tendeu seu sentido, apossou-se dela, entronizou-a em sua vida. Há cristãos almejando um trono aqui na terra, mas ele ofereceu a cruz e pediu que a to-mássemos.

É um ato diário: “tome a sua cruz cada dia”. Diariamente precisamos nos identificar com Jesus crucificado, re-novando nosso amor e nosso compro-misso com ele. Porque a cruz fala dis-so, de compromisso. Um compromis-so tão sério que a pessoa deve se dis-por a morrer por ele. E isso está faltan-do hoje. Há muita festa e pouco com-prometimento. Algumas das pessoas que acham que estudar Matemática, to-mar ônibus lotado e ter artrose são sua

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Segurança

20/07 – Marcos

27/07 – Lídio

Recepção

20/07 – Ademir e Vania

27/07 – Eduardo e Aline

Sonoplastia

20/07 – Rodrigo (M); Carlos (N)

27/07 – Mateus (M); Wagner (N)

Logística

20/07 – Ancelmo, Neta, Carlos, Ismael e Wagner

27/07 – Ademir, Saulo, Eduardo e José Valdir

Escala

Solicitamos que os líderes dos ministérios verifiquem entre si o problema de duplicidade nas escalas, pois vários voluntá-rios estão em duas delas no mesmo dia.

Dia 26/07 - Sábado,

no Salão da Udefa,

às 20:00 hs, com o

Pr. André Mendes

e apresentação

do grupo de teatro

Colheita.

Não percam!!!

Encontro de Casais

O casal que puder, trazer um prato de salgado e refrigerante

25 de julhoEncontro deMulheres

Chá de Fraldas do Rafael, na casa da Muriel e do Wagner.

20h

Av. Elvira Schiavo Ianelli, 44 Jd. Botânico

para o