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Bosque Rodrigues Alves Belém – Pará Central Park New York Parque Brigadeiro Eduardo Gomes – Aterro – Rio - RJ Parque Central Londres Parque Ibirapuera São Paulo - SP Jardim Palácio Imperial – Tóquio - Japão Praça da República – Belém - Pará Parque das Águas – São Lourenço – MG Jardim Público – Viena - Áustria Jardim Praça da Alegria – Lisboa - Portugal Faixa 14 do CD “Ecos Lógicos” Rolagem Automática

Author: raphaella-de-sousa-almeida

Post on 07-Apr-2016

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  • Faixa 14 do CD Ecos LgicosRolagem Automtica

  • Praa, parque ou jardimonde: o burburinho vira coro;homens so levados pela criana;mos e cavaquinho fazem o choro;raios de luz derramam a esperana.

    Praa, parque ou jardim,onde: o pega de inseto e passarinho;sol e vento fazem a festa;ele chega mais juntinho;flores pintam a primavera;

  • Praa, parque ou jardim,onde: a anarquia faz a ordem;algum foge da justa ou do ladro;o beija-flor se equilibra no plen;as cigarras cantam o vero;

    Praa, parque ou jardim,onde: a bola deita e rola;a banda nos v passar;a conversa jogada fora;o crepsculo anuncia o luar.

  • Praa, parque ou jardim,refgio da cordilheira de concreto,onde homens escalam dvidas e solido;refgio de negros rios de asfalto,onde naves iam velas de poluio.

    Praa, parque ou jardim,Praa, parque ou jardim.

  • Imagens dos Sites:panoramio.com; thundafunda.com; riodejaneiro.cycity; sindicatosl.com.br;guiadelondres.com.br; upload.wikimedia.org;univerdsconexo.wordpress; alcilene.zip.net;aimagemdapaisagem.nireblog A seguir a crnica Regaos Verdes complementa o tema da cano Refgio Urbano.Caso seja de interesse s clicar e continuar clicando

  • As praas, os parques e os jardins so contrastes aos cogumelos de poluio, que envolvem as grandes cidades. Funcionam como expositores de parte da natureza aos habitantes das to discutidas selvas de espiges. So refgios do desconforto urbano, onde homens tentam sobrepor suas necessidades bsicas aos "caprichos" e a "tirania" da mquina.

    Sem dvida alguma, para os que se exilaram das pequenas cidades e para todos aqueles que nasceram e vivem nas grandes metrpoles, as praas os parques e os jardins funcionam como regaos verdes dos homens. As praas, os parques e os jardins das grandes cidades funcionam como templos onde se realizam os rituais para o "religar" com a Natureza.

    Nas pequenas cidades, onde a presena da natureza uma constante, esses regaos tm como funo maior promover o convvio social. Para frisar sua importncia, basta lembrar que, apesar do grande nmero de propriedades rurais e de reas verdes que cercam as pequenas cidades, existe o interesse de todo e qualquer prefeito em deixar seu nome gravado numa placa de inaugurao de uma praa.

  • So nas praas, parques ou jardins que mos maternas expem os bebs aos primeiros raios de sol e as paternas, aos primeiros riscos das gangorras, dos balanos e dos "trepa-trepa".

    Neles, as crianas so mais crianas. onde os adolescentes roubam beijos e se iniciam em carcias acrobticas de amor.

    onde os adultos redescobrem a pureza e a espontaneidade de quando foram crianas e que foram esquecidas.

    neles que os velhos brincam com a sua solido.

    So fontes permanentes de lazer e prazer.

    O coro de pssaros, o solo do bem-te-vi, o sussurro das copas das rvores, o ranger do bambu sob a ao do vento, o burburinho das guas das fontes, a algazarra de crianas e cigarras, os gritos vibrantes por um lance, gol ou vitria, tudo se mistura anarquicamente, executando a sinfonia das praas, dos parques e dos jardins.

    O vermelho, o lils e a purpurina da aurora ou do crepsculo, todas as cores na brancura da gara, o negro aveludado do anum, o prateado do luar, o multicolorido das flores no fundo verde das ramagens e a dana das cores das camisetas em torno do branco da bola, tudo se mistura formando um imenso painel.

  • A indiferena da gara sobre uma vitria-rgia, a graciosidade de um esquilo roendo, a altivez da palmeira, a delicadeza das orqudeas, o exotismo das bromlias, a imponncia da sumaumeira, a graa do saltitar de um passarinho ou do andar de um beb, a ternura no olhar de um vov ou a sensualidade de uma mulher que passa, provocam emoes aos que assistem ao grande "show" promovido por praas, parques e jardins.

    O doce perfume das floraes, o cheiro rural das podas de grama e o bolinar do vento so as artimanhas da seduo desses regaos verdes.

    So nas praas, parques e jardins que a Me Natureza exibe suas ddivas nas reas urbanas. O faz sem pudor e preconceitos.

    Refgio Urbano" so rimas de aplausos a esse espetculo proporcionado por praas parques e jardins. So rimas de agradecimento Me Natureza por doar aos homens a sinfonia, o imenso painel de cores, o mosaico de formas e o doce perfume das floraes, nos dias em que sol e vento fazem a festa nos regaos verdes, refgio das grandes cidades.