AUMENTANDO A CONFIABLIDADE

ATRAVES DA

QUALIDADE E PENSAMENTO ENXUTO

Luiz Alberto Verri

PESQUISA COM ALUNOS E EX ALUNOS

7

5

3

2

1

ENGENHEIRO ELETRICISTA/ELETRONICO

ENGENHEIRO DE CONTROLE /AUTOMAÇÃO

ADMINISTRADOR

ENGENHEIRO MECANICO

FISICO

- Inicio: décadas de 1.950/1.960 no Japão

- “Oficial”: 1971, Japão – Seichi Makajima

- Pilares (5)

• Eficiência

• Auto Reparo

• Planejamento

• Treinamento

• Ciclo de vida

TPM – TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE

TPM – TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE

- 3ª geração – 1997:

• Manutenção autônoma

• Manutenção planejada

• Melhorias específicas

• Educação e Treinamento

• Qualidade da Manutenção

• Controles – dados iniciais• Life Cycle Cost (Custo Total de Vida)

• TPM no escritório• Reuniões produtivas

• Ordem, arrumação e limpeza

• Segurança, Saúde e Meio Ambiente

- Início: final da década de 1970 – USA, Indústria aeronáutica

“visa a otimização da manutenção para alcançar o níveldesejado de confiabilidade de equipamentos esistemas ao menor custo possível” (Hauge eHouston, 2001)

Árvore de decisão

Tabela de prioridades

MCC– MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE

SE NÃO REALIZARMOS A MANUTENÇÃONESTE EQUIPAMENTO, O IMPACTO DA

FALHA CAUSA

Equipamentopossui reserva ?

O reserva está disponível ?

A operação com oreserva é sem

restrição

Parada geral da refinaria ouproduto p/ tocha constantemente

ou agressão severa ao MA ouRiscos Graves

Parada de unidades ou vazamentosou agressão ao MA ou Perda de

qualidade ou Não atendimento aocliente

Parada de sistemas importantes dasunidades, perda de qualidade no

processo

10

9

8

6

2

Perdas de altos custos

Perdas de custos relevantes

Danos ao MA,Segurança, causa

parada, RiscosGraves

Custos de maneirarelevante ou mais

7

5

4 1

3

Danos ao MA,Segurança, causa

parada, RiscosGraves

Falha afeta custosde maneira

relevante ou mais

SIM SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

NÃO NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO NÃO

NÃO NÃO

NÃO

NÃO

MCC

ARVORE

DE

DECISÃO

IMPACTO

O TIPO DE INTERVENÇÃO ENVOLVE

Trabalhos para eliminação deperigo iminente, fogo ou ameaça à

vida9

Trabalhos para manter o equipamentooperacional. Por exemplo, equipamentoscríticos cuja reserva esteja indisponível

6

SIM

Trabalhos para eliminação devazamentos, emissões e riscos

ambientais8

SIM

Trabalhos para manter unidades ousistemas operacionais operando

7SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

Trabalhos para manutençãopreventiva

5

SIM

Trabalhos para eliminação de falhasque não afetem a continuidade

operacional dosistema/equipamento

(manutenção corretiva)

4

SIM

Trabalhos para implementarmelhorias nos

equipamentos/sistemas3

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

Trabalhos para limpeza, pintura earrumação

Manutenção de equipamentos auxiliaresnão relacionados ao processo

2

1

NÃO

NÃOSIM

MCC

ARVORE

DE

DECISÃO

TIPOS

DE

TRABALHO

Im p a c to d a F a lh a

1 0E q u ip a m e n to s s / r e s e r v a c u ja s fa lh a s p r o v o c a m p a r a d a g e r a l d a r e f in a r ia , T o c h a c o n s ta n te ,a g r e s s ã o s e v e r a d o M . A m b . O u r is c o s g r a v e s

9 0 8 0 7 0 6 0 5 0 4 0 3 0 2 0 1 0

9 E q u ip a m e n to s s / r e s e r v a c u ja s fa lh a s p r o v o c a m p a r a d a s d e u n id a d e s d e p r o c e s s o 8 1 7 2 6 3 5 4 4 5 3 6 2 7 1 8 9

8 E q u ip a m e n to s s / r e s e r v a . P e rd a d e q u a lid a d e d e p r o d u to s n o p r o c e s s o . 7 2 6 4 5 6 4 8 4 0 3 2 2 4 1 6 8

7 E q u ip a m e n to s c / r e s e r v a o p e r a n d o e m c o n d iç õ e s p r e c á r ia s . 6 3 5 6 4 9 4 2 3 5 2 8 2 1 1 4 7

6 E q u ip a m e n to s c / r e s e r v a o p e r a n d o e m b o a s c o n d iç õ e s . 5 4 4 8 4 2 3 6 3 0 2 4 1 8 1 2 6

5E q u ip a m e n to s s / r e s e r v a c u ja s fa lh a s n ã o p r o v o q u e m n ã o c o n fo r m id a d e s n o s p ro d u to s , p e r d a d e p r o d u ç ã o , r is c o à s p e s s o a s e a o m e io A m b ie n te p o ré m a p r e s e n te m a lto s c u s to s

4 5 4 0 3 5 3 0 2 5 2 0 1 5 1 0 5

4E q u ip a m e n to s s / r e s e r v a c u ja s fa lh a s n ã o p r o v o q u e m n ã o c o n fo r m id a d e s n o s p ro d u to s , p e r d a d e p r o d u ç ã o , r is c o à s p e s s o a s e a o m e io A m b ie n te p o ré m a p r e s e n te m c u s to s r e le v a n te s

3 6 3 2 2 8 2 4 2 0 1 6 1 2 8 4

3 E q u ip a m e n to s c / r e s e r v a o p e r a n d o e m c o n d iç õ e s p r e c á r ia s . 2 7 2 4 2 1 1 8 1 5 1 2 9 6 3

2 E q u ip a m e n to s c / r e s e r v a o p e r a n d o e m b o a s c o n d iç õ e s . 1 8 1 6 1 4 1 2 1 0 8 6 4 2

1 O u tr o s e q u ip a m e n to s . 9 8 7 6 5 4 3 2 1

T ip o d e in t e r v e n ç ã o 9 8 7 6 5 4 3 2 1

T ip o s d e in t e r v e n ç ã o

9 T r a b a lh o s a s s o c ia d o s c o m a e lim in a ç ã o d e p e r ig o im in e n te , fo g o e a m e a ç a à v id a

8 T r a b a lh o s p a ra a te n d im e n to a IS O 1 4 0 0 0 e B S -8 8 0 0 .

7 T r a b a lh o s p a ra a te n d im e n to a N R -1 3 e IS O 9 0 0 0

6 T r a b a lh o s p a ra m a n te r o s s is te m a s o p e ra n d o (m a n te r a fu n ç ã o )

5 M a n u te n ç ã o P re v e n t iv a /P r e d it iv a

4 M a n u te n ç ã o C o r r e t iv a d e e q u ip a m e n to s is o la d o s

3 T r a b a lh o s p a ra im p le m e n ta ç ã o d e m e lh o r ia s n o p r o c e s s o

2 M a n u te n ç ã o d e e q u ip a m e n to s a u x ilia re s n ã o r e la c io n a d o s a o p r o c e s s o

1 L im p e z a , p in tu r a e a r ru m a ç ã o

U rg e n te

Im p o r ta n te

P r io r itá r io

R E V . 3 N ã o P r io r ita r io

TABELA DE PRIORIDADES - EXEMPLO

SE NÃO FIZER O SERVIÇO:

SEDILCOMPARATIVO SEMANAL DE SERVIÇOS

53

4649

65

5957

33 32

38

6 5

37 3842

0 04

00 0 0 0 1

5046

42

58

38

70

54

66

79

34 37 35

4448

664

22

4340

39

46

50

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

MÉDIA SETEMBRO

MÉDIA OUTUBRO MÉDIANOVEMBRO

01 a 07/11 08 a 14/11 15 a 21/11 22 a 28/11 29 a 05/12

MÉDIA SOLIC MÉDIA PROG MÉDIA PROG EXEC MÉDIA NÃO PROG MÉDIA TOTAL EXEC MÉDIA EMERG

SOLICITADOS PROG PROG EXEC NÃO PROG TOTAL EXEC EMERGÊNCIA

HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO

� “Pré-Histórica” → Ih; Quebrou! E agora?

� Início do Século XX até meados do século XX

→ Ênfase na Manutenção CorreNva

� Meados do Século XX até o 3º quarto do século XX

→ Ênfase na Manutenção PrevenNva

� 4º quarto do século XX até o início do Século XXI

→ Ênfase na Manutenção PrediNva

� Dias de Hoje

→ Ênfase em evitar a quebra através de várias práNcas

(GESTÃO DE ATIVOS – MANUTENÇÃO PRÓ-ATIVA)

Imp

ortân

cia da M

anu

ten

ção

• Manutenção Corretiva

• Manutenção Preventiva (sistemática por tempo)

• Manutenção Preditiva

• Manutenção Proativa– Vigilância operacional

– Resolução de problemas crônicos

– Comissionamento antecipado

TIPOS DE MANUTENÇÃO

Alguns pontos importantes

• Existência de Grupos de Melhoria Contínua

• Postura dos executantes e encarregados ante falhas usuais em equipamentos

• Dar ouvidos às sugestões dos executantes

• Acompanhamento sistemático da resolução dos problemascrônicos

• Operação/Produção também responsável pelo custo de manutenção

• Integração Manutenção & Operação & Engenharia

� Se os resultados forem bons, os dois ganham.

� Atitudes dos dois Gerentes disseminam pela fabrica.

� Pesquisa junto ao cliente.

� Gerente de Manutenção entrevistou supervisores da operação.

� Passados conceitos fundamentais de preditiva e preventiva.

� Diminuíram pedidos desnecessários (Desejos).

� “Tesouro” - 87 Problemas crônicos – 61 resolvidos em 2 anos.

� Conceito da manutenção melhorou – moral melhorou.

“Disponibilidade é a probabilidade de um equipamento ou sistema estar apto a realizar a função para o qual foi projetado em um

determinado ambiente e em um determinado período de tempo”

D = TMEF TMEF + TMPR

TMEF = Tempo médio entre falhas (ou MTBF = Mean Time Between Faillures)TMPR = Tempo médio para reparar (ou MTTR = Mean Time To Repair)

ENTÃO A DISPONIBILIDADE DEPENDE DA CONFIABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS (TAXA DE FALHAS) E DA AGILIDADE COM QUE OS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS SÃO REPARADOS

TMEF = 1 λ

Onde λ = taxa de falhas

Na prática: TMEF = (104*N) * nƩF * 24

N = Número total de equipamentos consideradosn = número de meses levados em consideraçãoƩF = soma de todas as falhas ocorridas até o mês

D = Tempo Total do Equipamento disponível para operar Tempo Total Considerado

OEE = % disponibilidade x % desempenho x % qualidade

Overall Equipment Efectiveness

REDUÇÃO DO MTBF – FUNÇÃO DISTRIBUIÇÃO

“A capacidade do equipamento ou sistema desempenhar a função para a qual foi projetada em um determinado ambiente e em um

determinado intervalo de tempo”

F (t) = 1 – e-(t- ƞ)B (Weibull)F (t) = probabilidade de falhat = tempo até a falhaƞ = característica de vida do equipamentoβ = parâmetro de forma de curva

Se t = ∞ → F (t) = 100% (tudo falha)

R (t) = 1 – F (t)Também R (t) = e –λt

Onde λ = taxa de falhas

• GESTÃO DE PROJETOS DE CAPITAL (QUALIDADE)

• GESTÃO DE PARADAS• Custo de Paradas – 40 a 60% do custo total de Manutenção• Perdas de Produção – Responsável por 30 a 50% dos tempos de indisponibilidade

Comissionamento Antecipado

PROJETO

COMPRAS

C. CIVIL

MONTAGEM ELETRO MECANICA

COMISSIONAMENTO ANTECIPADO

O COMISSIONAMENTO E O CONDICIONAMENTO SÃO DILUIDOS E REALIZADOS

ANTECIPADAMENTE NESTA FASE

COM ISSO A PRÉ-OPERAÇÃO E OPERAÇÃO ASSISTIDA

COMEÇAM MAIS CEDO E.....

ESTUDO DE CASO – REFINARIA DE PAULINIA PETROBRAS

A VIRADA

70

80

90

100

1996 1998 2000 2002

REPLAN

PETROBRAS

EUA

A. Latina

bom

Utilização da Refinaria - FUT (%)

A VIRADA

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1996 1998 2000 2002

A. Latina

EUA

PETROBRAS

REPLAN

bom

Índice de Manutenção (US$/EDC)

METÁFORA DA QUALIDADE

METÁFORA DO PENSAMENTO ENXUTO

CICLO DE MANUTENÇÃO À MONTANTE

Evitar trabalhos

Selecionar trabalhos

Planejar e Programar

adequadamente

Executar adequadamente

� Operar adequadamente

� Manutenção preditiva

� Vigilância operacional

� Lubrificação adequada

� Resolução de Problemas crônicos

� Comissionamentoantecipado

� Gerência de Risco� Reuniões produtivas

� Planejamento “cuidadoso”

� Biblioteca de trabalhos repetitivos

�Histórico de manutenção

� Contratação

� Qualidade

� Controle

� Produtividade

A vida do profissional de Manutenção

CIRCULO VICIOSO

Falta de tempo e recursos devido a

problemas do dia-a-dia

Não há gerenciamento

adequado

Equipamentos quebram com

grande frequência

SAINDO DO CIRCULO VICIOSO

� Conseguir mais tempo

� Ordem, Arrumação e Limpeza

� Parceria com o cliente interno

� Manutenção Preditiva

� TPM

� Comissionamento Antecipado

� Resolução dos problemas crônicos

� Aspectos Comportamentais

� Acompanhamento dos indicadores

� Eliminar acidentes e incidentes

DICAS PARA GANHAR TEMPO

• Fazer certo da primeira vez

• Objetividade:

� Falar o essencial ao telefone.

� Escrever somente o necessário.

� Nos contatos verbais, ir direto ao assunto.

� Manusear cada papel ou mensagem de uma vez só. Evitarler pela metade e depois ter que ler tudo de novo.

� “Se esquecer” de WhatsApp e Facebook sobre assuntos nãorelacionados durante o horário de trabalho

DICAS PARA GANHAR TEMPO

NO CORREIO ELETRONICO E WHATS APP

• Só envie cópias ou mensagem para quem seja estritamente necessário. O ex-futuro destinatário agradece.

• Às vezes é possível, apenas pelo título, deduzir que a mensagem ..não interessa. Neste caso, deletar sem ler (email)

• Se receber correio cuja cópia para você julgar dispensável, dê o “feedback” ao emitente.

• Utilizar a ferramenta do notes, quando disponível, de “rejeitar o emissor”, filtrando assinantes e até mesmo servidores inconvenientes.

• Tenha disciplina para marcar um tempo determinado para ler as mensagens profissionais

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

� FORMAÇÃO DE EQUIPE

� EDUCAÇÃO

� DISCIPLINA

� CONFIANÇA

� COMUNICAÇÃO

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS - EDUCAÇÃO

� Educação x Treinamento.

� Exemplo – Exemplos.

� Sistemas de conseqüências – Feedback.

� Cuidado com as promessas.

� Treinamento – Aumenta eficiência e aumenta satisfação.

COMUNICAÇÃO

� Transparente, ágil, simples e direta.

� Correios eletrônicos/Grupos de WhatsApp

� Empatia: Família, esportes, brio profissional.

� Objetividade.

PAPEL DA MÉDIA GERÊNCIA

Alta AdministraçãoLinguagem do $$

Média GerênciaINTÉRPRETES

ExecutantesLinguagem das coisas

LIMITES E DISCIPLINA

� Equilíbrio.

� Pontualidade.

� Clareza sobre o que pode e o que não pode.

� Feedback Constante – Marcar posição.

� Gerenciamento do escopo:

� Hora de incluir.

� Hora de não incluir.

MELHORES PRÁTICAS

DISCIPLINA

"A vida de boa qualidade exige mais determinação e

disciplina do que qualquer outra escolha do ser humano e

Não existe fórmula secreta: só mesmo a organização e a

disciplina permitem que uma pessoa desempenhe todos os

seus papéis e dê conta de todas as suas atividades de

forma equilibrada e harmoniosa."

Abílio Diniz

Recomendação

SAIA FAZENDO

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