brasil rotário - junho de 2011

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www.brasil-rotario.com.br ROTARIO A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL JUNHO 2011 ANO 86 Nº 1068 BRASIL A dengue avança Surtos atingem diversos estados Combate deve durar o ano inteiro O que os Rotary Clubs estão fazend o capa 4.indd 30 9/5/2011 12:34:34

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Edição 1.068 da revista Brasil Rotário - Junho de 2011

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Page 1: Brasil Rotário - Junho de 2011

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ROTARIOA REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL JUNHO 2011 ANO 86 Nº 1068

BRASIL

A dengue avança

www.brasil-rotario.com.br

Surtos atingem diversos estados Combate deve durar o ano inteiro O que os Rotary Clubs estão fazendo

capa 4.indd 30 9/5/2011 12:34:34

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Sumário

Pág. 32 FILA PARA

atendimento de dengue em hospital público

do Rio: cena se repete todos os anos

Capa: Keystone (foto) e Armando Santos (arte)

05

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Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional do Rotary International para os rotarianos do Brasil.ROTARIO

BRASIL

Seções04 Cartas e recados Saudades06 Curtas38 Cultura40 Autores rotarianos42 Interact e Rotaract46 Distritos em revista66 Reconhecimentos da Fundação Rotária68 Novos clubes, novos amigos69 Senhoras em ação70 Rotarianos que são notícia71 Aconteceu na Brasil Rotário...72 Relax

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Quando a fumaça se dissiparRay Klinginsmith

COLUNA DO DIRETOR DO RIE o sonho continua...Antonio Hallage

EM CIMA DO FATO

Missão internacional aterrissano Vale do Jequitinhonha

NOVAS GERAÇÕES

Encontros com agitoStephen Yafa

INSTITUTO ROTARY DE GOIÂNIA

Venha ao coração do Brasil

POR DENTRO DA SUA REVISTA

Como as notícias dos clubessão selecionadas pela Brasil Rotário?

CIDADANIA GLOBAL

Doar, emprestar ou vender?Wan Yu Chih

ENTREVISTA COM JOHN HEWKO

Prioridade ainda é a erradicação da pólio

COLUNA DA ABTRFUm canto de amor eternoJosé Alfredo Pretoni

SERVIÇOS À COMUNIDADE

Educação básicaBrad Webber

CAPA

O Brasil, ainda, refém de um mosquitoRedação

COLUNA DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

Uma parceria estratégica para combater a pobrezaAltimar Augusto Fernandes e Henrique Vasconcelos

COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

O contato pessoal ajuda a fortalecer amizadesCarl-Wilhelm Stenhammar

Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo

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Page 4: Brasil Rotário - Junho de 2011

2 Junho de 2011

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais ele vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

Governadores de distrito no Brasil em 2010-11Conselho diretor 2010-11

Curadores da Fundação rotária 2010-11

PRESIDENTERay Klinginsmith

PRESIDENTE-ELEITOKalyan Banerjee

VICE-PRESIDENTEThomas M. Thorfinnson

TESOUREIROK.R. Ravindran

DIRETORESAntonio HallageBarry MathesonDavid C.J. LiddiattEkkehart PandelElio CeriniFrederick W. Hahn Jr.Kenneth W. GrabeauKyu Hang LeeJohn C. SmargeJohn T. BlountMasahiro KurodaMasaomi KondoNoel A. BajatSamuel F. OworiStuart B. Heal

SECRETáRIO-gERaL Edwin H. Futa

CHaIRCarl-Wilhelm Stenhammar

CHaIR ELEITOWilliam B. Boyd

VICE CHaIRJohn F. Germ

CURaDORESAnne L. MatthewsAshok M. MahajanDavid D. MorganDoh BaeDong Kurn LeeJosé Antonio Salazar-CruzKazuhiko OzawaLouis PiconiLynn A. HammondSamuel A. OkudzetoStephen R. BrownWilfrid J. Wilkinson

SECRETáRIO-gERaLEdwin H. Futa

DISTRITO 4310Humberto de LucenaRotary Club de Itu-Convenção, SP

DISTRITO 4390Hugo da Cruz DóreaRotary Club de Feira de Santana, BA

DISTRITO 4410Sebastião Ventury BatistaRotary Club de Cachoeiro-Oeste, ES

DISTRITO 4420Marcos anselmo Ferreira FrancoRotary Club de Santos-Oeste, SP

DISTRITO 4430Paschoal Flavio LeardiniRotary Club de São Paulo-Vila Alpina, SP

DISTRITO 4440Serafim Carvalho MeloRotary Club de Cuiabá, MT

DISTRITO 4470José adalberto Rodrigues gonçalvesRotary Club de Birigui-XIX de Abril, SP

DISTRITO 4480Silvio Roberto Ribeiro de LimaRotary Club de Olímpia, SP

DISTRITO 4490José Expedito de Sousa araújoRotary Club de Limoeiro do Norte, CE

DISTRITO 4500Tereza Neuma de Castro DantasRotary Club de Natal-Sul, RN

DISTRITO 4510Joamyr CastroRotary Club de Adamantina, SP

DISTRITO 4520José Luiz Scaglioni FilhoRotary Club de Itabira-Cauê, MG

DISTRITO 4530Daltono Umberto de SouzaRotary Club de Taguatinga-Norte, DF

DISTRITO 4540andré Luiz giustiRotary Club de São Carlos-Norte, SP

DISTRITO 4550Valdomiro Oliveira Jr.Rotary Club de Brumado, BA

DISTRITO 4560Walmor ZambrotiRotary Club de Guaxupé, MG

DISTRITO 4570antonio Carlos CoutinhoRotary Club de Nova Iguaçu, RJ

DISTRITO 4580Cristóvão Mauricio Mesquita FerreiraRotary Club de Visconde do Rio Branco, MG

DISTRITO 4590José Carlos de LimaRotary Club de Jundiaí-Leste, SP

DISTRITO 4600Moacyr Pereira PeixotoRotary Club de Taubaté, SP

DISTRITO 4610altamiro Ribeiro DiasRotary Club de São Paulo, SP

DISTRITO 4620José Carlos MiguelRotary Club de Sorocaba-Manchester, SP

DISTRITO 4630José Manoel Martin Hernandes FilhoRotary Club de Maringá-Aeroporto, PR

DISTRITO 4640adair CasagrandeRotary Club de Pato Branco-Sul, PR

DISTRITO 4650adalberto RoederRotary Club de Timbó, SC

DISTRITO 4651Oscar guilherme Bremer NettoRotary Club de Balneário Camboriú-Praia, SC

DISTRITO 4660antonio Carlos FilippeRotary Club de Santa Maria-Dores, RS

DISTRITO 4670Eduardo Muniz WerneckRotary Club de Porto Alegre-Alto Petrópolis, RS

DISTRITO 4680alice Maria Polacchini Rotary Club de Porto Alegre-Independência, RS

DISTRITO 4700Daniel ViuniskiRotary Club de Passo Fundo-Norte, RS

DISTRITO 4710Claudinei de OliveiraRotary Club de Santo Antonio da Platina, PR

DISTRITO 4720geraldo Rocha Cavaleiro de Macedo Pereira FilhoRotary Club de Belém-Sul, PA

DISTRITO 4730alcir SperandioRotary Club de Curitiba-Água Verde, PR

DISTRITO 4740ademir SeminRotary Club de Campos Novos, SC

DISTRITO 4750Marcos Oliveira RosaRotary Club de Itaboraí, RJ

DISTRITO 4760Wilson Caixeta de CastroRotary Club de Patos de Minas, MG

DISTRITO 4770João Maluf FrancoRotary Club de Frutal, MG

DISTRITO 4780Júlio Ernesto Hecker KappelRotary Club de Uruguaiana-Leste, RS

RotaRy InteRnatIonalOne ROtaRy CenteR 1560 SheRman avenue evanStOn, IllInOIS, uSa

www.rotary.org

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Page 5: Brasil Rotário - Junho de 2011

3Brasil rotário

Leia

Ano 86 Junho, 2011 nº1068

Conselho sUPeRIoR(Colégio de Diretores do RI – Zonas 22 e 23 A)

Conselho De ADMInIsTRAÇÃo 2011-13Diretoria ExecutivaPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimVice-Presidente de Operações Milton Ferreira TitoVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente de Planejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisJosé Luiz FonsecaVice-Presidente JurídicoJorge BragançaMeMBRos eFeTIVosDulce Grünewald Lopes de OliveiraFernando Antonio Quintella RibeiroGeraldo da ConceiçãoHertz UdermanJosé Moutinho DuarteJosé Ubiracy SilvaMarcos Oliveira RosaVicente Herculano da SilvaMeMBRos sUPlenTesAbel Mendes Pinheiro JúniorFernando Teixeira Reis de SouzaGeRenTe eXeCUTIVoGilberto GeisselmannAssessoResAlberto de Freitas Brandão Bittencourt Aroldo Mendes de AraujoEduardo Alvares de Souza Soares Eduardo de Barros PimentelFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteHerlon Monteiro FontesIvo Arzua PereiraOrlando GraneiroTaketoshi Higuchi

Conselho FIsCAlMembros efetivosJoper Padrão do Espírito SantoRil Moura Sebastião PortoSuplentesCláudio da Cunha ValleNilson MouraPaulo César Tinoco

Conselho ConsUlTIVo De GoVeRnADoResMembros natos efetivosGovernadores 2010-11RepresentanteMarcos Oliveira Rosa

CoMIssÃo eDIToRIAl eXeCUTIVA PresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasGilberto Geisselmann José Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoManoel MagalhãesMilton Ferreira TitoNuno Virgílio NetoRenata Coré

Conselho eDIToRIAl ConsUlTIVoPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasFernando Antonio Quintella RibeiroJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaMarcos Oliveira RosaMário César de CamargoMilton Ferreira TitoWaldenir de BragançaWilmar Garcia Barbosa

Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05

A Brasil Rotário, consciente de sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Log & Print Gráfica e Logística S.A. – Certificada na Cadeia de Custódia – FSC.

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09

Antonio Hallage (Curitiba-PR)DRI 2009-11

José Antônio Figueiredo Antiório(Osasco-SP)DERI 2011-13

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601

Site: www.brasil-rotario.com.br E-mail: [email protected]

Carlos Henrique de Carvalho Fróes(Rio de Janeiro-RJ)EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário

A s águas de março, temporais imortalizados na canção de Tom Jobim, não detêm mais a exclusividade de marcar o final dos ve-

rões brasileiros. Há alguns anos, infelizmente, as chuvas de março anunciam também que é hora de contabilizarmos as vítimas de mais uma temporada de dengue no país. De janeiro a março deste ano, cerca de 250 mil pessoas contraíram a doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, resultando na morte de pelo menos 95. Este ano ainda trouxe de volta o vírus tipo 4 da doença, aumentando a possibilidade de novos casos e, o que é pior, o ris-co de ocorrências mais graves (a temível dengue hemorrágica).

Se a dengue não é um problema exclusivo do Brasil (de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o vírus atinge 100 milhões de pessoas anu-almente em todo o planeta), isso não faz da doença um desafio menor ou mera circunstância geográ-fica. É no mínimo anacrônico que um país como o Brasil, com pretensões e reais possibilidades de se tornar uma liderança do século 21, tenha gente morrendo, nas capitais e nas pequenas cidades, por conta de uma doença que deveria estar enterrada no século passado.

A reportagem de capa desta edição conta a histó-ria de brasileiros que sofreram com a dengue este ano e mostra como os Rotary Clubs podem assumir um papel fundamental na mobilização permanente de suas comunidades na guerra contra o Aedes aegypti – única estratégia declaradamente eficaz para determos a dengue até o desenvolvimento de uma vacina.

A edição deste mês traz ainda uma entrevista com John Hewko, que será o novo secretário-geral do Rotary International a partir de 1º de julho; alguns dos muitos motivos para você não perder o Insti-tuto Rotary de Goiânia, em setembro; uma análise de Wan Yu Chih, do Rotary Club de Florianópolis, sobre três possíveis abordagens para o combate à pobreza na atualidade; além de reportagens sobre dois projetos desenvolvidos por rotarianos no Vale do Jequitinhonha e em Macau, na Ásia.

Não deixe de ler também, nas páginas 20 e 21, uma matéria com alguns esclarecimentos sobre o processo de seleção das notícias enviadas pelos clubes à nossa Redação.

Esperamos que você goste, caro leitor.

eXPeDIenTeEDITOR: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. 25583RJREDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio NetoREDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata CoréIMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S.A.DIGITALIZAÇÃO: Alex Mendes e Armando SantosTIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 56.500 exemplaresENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]: www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

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Page 6: Brasil Rotário - Junho de 2011

4 JUNHO DE 2011

Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209São Paulo – SP – BrasilCEP: 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h

GerenteCelso [email protected]

Quadro Social (Assistência aos Governado-res de Distrito e aos Clubes)Débora Watanabe<[email protected]>

Supervisor da Fundação RotáriaEdilson M. Gushiken<[email protected]>

Supervisor FinanceiroCarlos A. Afonso<[email protected]>

Encomendas de Publicações, Materiais e Programas AudiovisuaisClarita [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

A Seu Serviço

SaudadesSaudades

As correspondências para esta seção podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

Cartas e recados

ERRAMOS A coluna Isto é Rotary é publicada semanalmente pelo Rotary Club de Campo Limpo Paulista, SP, no Jornal da Cidade – e não mensalmente, como informamos na página 55 da edição de março (número 1.065). Na página 46 da edição de maio (número 1.067), que registra três projetos do distrito 4570 feitos em parceria com a Fundação Rotária e o Rotary Club de Schrobenhausen-Aichach, da Alemanha, as fotos referentes aos Rotary Clubs do Rio de Janeiro-Vila Valqueire e Bangu foram trocadas.

Cumprimentos ao novo presidentePrezado presidente da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração 2011-13 da Cooperativa Editora Brasil Rotário, Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim: parabenizo-o pela presidência e toda a diretoria da revista Brasil Rotário, eleita democraticamente pelos cotistas no dia 30 de março de 2011.

Veículo de extraordinária expressão no meio rotário e de excelente qualidade, a revista mantém uma linguagem moderna e enriquecedora, tendo como maior responsabilidade a divulgação da história, das metas e mensagens do Rotary International no Brasil e no mundo, de forma séria e cautelosa, refl etindo nossa imagem pública. Para os rotarianos brasileiros, a Brasil Rotário (que existe há 86 anos) também relata os sucessos obtidos por nossos Rotary Clubs e distritos.

Com certeza, esta administração, na sua liderança, terá um grande desafi o, mas tam-bém todas as condições de dar continuidade, com a mesma excelência, aos trabalhos já desenvolvidos anteriormente por intermédio do nosso querido e respeitabilíssimo Carlos Henrique de C. Fróes.

Com estima e consideração, conte com o meu apoio e desejo de muito sucesso. Ro-tariamente, José Antonio Figueiredo Antiório, diretor eleito do Rotary International

Acidentes de trânsito no BrasilParabenizo a direção e os funcionários pela excelente revista que se tornou a Brasil Rotário. A matéria sobre trânsito, em abril (Acidentes no trânsito são preocupação da década, de Adílio Valadão, edição 1.066), foi realmente ótima. Minha formação profi s-sional é voltada ao trânsito e fi quei muito satisfeito com a abordagem correta e direta. Althair Ferreira dos Santos, presidente do Rotary Club de Wenceslau Braz, PR (D. 4710).

Leve e informativaComo rotariano, me sinto no dever de parabenizar toda a equipe de profi ssionais que trabalham para desenvolver uma revista como a Brasil Rotário, tão leve e gostosa de ler, mas com um conteúdo que estimula cada vez mais nosso ímpeto de rotariano. Além disso, é muito louvável a iniciativa da revista de utilizar tintas que emitem menos com-ponentes orgânicos voláteis na atmosfera, reduzindo seu impacto ambiental. Parabéns!Marcelo Del Bosco, vice-presidente da Câmara Municipal de Santos e associado ao Rotary Club de Santos-Monte Serrat, SP (D. 4420).

Mensagens recebidas pelo Twitter @BrasilRotario

A Brasil Rotário de maio está com a chamada de capa “Quem são e o que pensam os rotaria-nos do futuro?”. Interessante, não vejo a hora de ler! – Guilherme Gassenferth, rotaractiano

A Brasil Rotário é a melhor revista do país! – Rotaract Club de Santo Ângelo, RS

Parabéns pela matéria de capa da edição de abril sobre os acidentes de trânsito – Rotary Club de Naviraí-Integração, MS

Álvaro Roberto de Oliveira, associado ao Rotary Club de São Paulo-Itaquera, SP (D. 4430).

Jurandi José dos Santos, presidente 2003-04 do Rotary Club de São Paulo-Itaquera, SP (D. 4430).

Lindley Gregório Mendes, governador 1993-94 do distrito 4560 e associado ao Rotary Club de Oliveira, MG.

Ruy Cardoso de Mello Tucunduva, governador 1998-99 do distrito 4430, associado ao Rotary Club de São Paulo-Liberdade e membro do Conselho Superior da Fundação de Rotarianos de São Paulo.

Valdy Araújo Gama, ex-presidente do Rotary Club de Campina Grande-Sul, PB (D. 4500).

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Page 7: Brasil Rotário - Junho de 2011

NA REDE

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do RI Ray Klinginsmith

acessando o site www.rotary.org/president

5BRASIL ROTÁRIO

RAY KLINGINSMITH

PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL

RAY KLINGINSMITH

Mensagem do presidente

5BRASIL ROTÁRIO

Quando a fumaça se dissipar

Houve um tempo em que a fumaça da pólvora no campo de batalha era

tão espessa que era preciso esperar a névoa se dissipar para saber quem

havia vencido. Da mesma forma, só poderemos avaliar o sucesso deste

ano rotário após o seu encerramento. Apesar disto, alguns resultados podem ser

estimados – antes de a poeira baixar!

Uma realização importantíssima foi a criação de uma cultura de inovação, pois

incentivou rotarianos e funcionários do RI a analisar as nossas políticas e procedi-

mentos em todos os níveis para determinar se eram verdadeiramente as melhores

práticas ou simplesmente eram as tradicionais. Muitas mudanças levaram a mé-

todos que resultaram mais modernos, e sinto-me entusiasmado com o progresso

que alcançamos.

Neste clima de inovação, o RI desenvolveu um Plano Estratégico moderno e

simplifi cado, que pede para fortalecermos e apoiarmos os nossos clubes, darmos

mais enfoque aos serviços humanitários, expandindo-os, e aumentarmos a proje-

ção da imagem pública da organização. As duas primeiras prioridades reforçam os

nossos valores e a terceira reconhece a necessidade de aumentar a conscientização

pública e o apoio às comunidades locais de todo o mundo. O plano tem metas men-

suráveis e fornece um excelente roteiro para o crescimento e o desenvolvimento

futuros do Rotary.

Outra importante inovação incluiu a criação do programa de coordenadores do

Rotary, cuja função é auxiliar os governadores de distrito a ajudarem seus clubes a

se tornarem Maiores, Melhores e Mais Fortes. O novo programa de Menção Presi-

dencial forneceu uma folha de avaliação para os clubes compararem sua atuação às

de outros clubes em seu distrito, sendo que os resultados serão muito úteis para os

governadores, atuais e entrantes – assim como para o RI!

Neste ano nós demos ainda mais atenção aos programas de Novas Gerações, parti-

cularmente ao Rotaract e ao Intercâmbio de Jovens, e demos enfoque à iniciativa Es-

tendendo a Mão Para a África. Além disso, estabelecemos uma nova abordagem para

a capacitação de governadores eleitos e ampliamos a participação de ex-governadores.

Em geral, fi zemos melhorias signifi cativas. Entretanto a pergunta mais importante

é se pavimentamos um caminho melhor para o próximo ano rotário. Fizemos o que

era certo para garantir ao Rotary que dias melhores estejam à frente? Não sabere-

mos – até a poeira baixar!

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Page 8: Brasil Rotário - Junho de 2011

6 JUNHO DE 2011

Curtas

BR

Quantos somosNo mundoNúmero de clubes: 34.106; Total de rotarianos: 1.221.654 (sendo 202.105 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 213; Números de distritos rotários: 531; Rotaract Clubs: 8.383 (em 171 países, com um total de 192.809 rotaractianos); Inte-ract Clubs: 12.865 (em 135 países,

com um total de 295.895 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Co-munitário: 6.975 (em 80 países, reunindo 160.425 voluntários não rotarianos).

No BrasilNúmero de clubes: 2.353; Total de ro-tarianos: 54.108 (sendo 10.344 mulhe-res); Número de distritos rotários: 38;

Rotaract Clubs: 682 (com um total de 15.686 rotaractianos); Interact Clubs: 743 (com um total de 17.089 interac-tianos); Núcleos Rotary de Desenvol-vimento Comunitário: 300 (reunindo 6.900 voluntários não rotarianos).

Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de maio de 2011).

A Universidade de Uppsala, na Suécia, foi a escolhida pelo Conselho de Curadores da Fundação Rotária para abrigar

a sétima unidade dos Centros Rotary de Estudos Internacionais voltados à promoção da paz e à resolução de confl itos – os outros seis centros estão localizados no Japão, Austrália, Es-tados Unidos, Argentina, Inglaterra e Tailândia.

“Estamos entusiasmados com a decisão, pois sabemos que esta parce-ria é uma estratégia vencedora para o fortalecimento da paz mundial”, disse o chair do Conselho dos Curadores da Fundação Rotária, Carl-Wilhelm Stenhammar.

Os curadores começaram o proces-so de seleção em 2009. Foram anali-sados mais de 100 estabelecimentos de ensino em todo o mundo antes da decisão. Mais antiga universidade da Escandinávia, a Universidade de Upp-sala foi fundada em 1477 e é conhecida por ter um forte currículo na área de relações internacionais, paz e resolu-ção de confl itos, e um corpo docente renomado. Oito dos seus professores e investigadores foram agraciados com o Prêmio Nobel (ao todo, 15 pessoas que de alguma forma estão relacio-nadas com a instituição receberam o prêmio). Além disso, por meio do seu programa Uppsala Confl ict Data Pro-gram, os futuros bolsistas da paz terão a oportunidade de aplicar a teoria das salas de aula em pesquisas.

Suécia sediará novo Centro Rotary pela Paz

O programa é financiado pela iniciativa Doações Extraordinárias para os Centros Rotary pela Paz, que já conseguiu 55,8 milhões de dólares em promessas de doações. “Este é um importante marco para os Centros Rotary pela Paz”, diz Paul Nitzel, co-ordenador da iniciativa. “Agora que conseguimos esses recursos, nossa meta é chegar a 60 milhões de dólares até 30 de junho. Já estamos a meio caminho de obter os 95 milhões de dólares que pretendemos até 2015.”

Texto de Arnold R. Grahl para o site www.rotary.org

Tommy Westberg/Uppsala University

UM DOS prédios da mais antiga universidade da Escandinávia

PRAZO PRORROGADOO prazo para inscrições a uma bol-sa nos Centros Rotary em 2012 foi prorrogado até o próximo dia 15 de agosto de 2011. O programa fi nancia anualmente até 110 bolsas para mes-trado ou aperfeiçoamento profi ssio-nal em estudos relacionados a paz, resolução de confl itos ou áreas cor-relatas. Mais de 500 ex-bolsistas do programa já estão fazendo a diferença no mundo, trabalhando em ONGs, agências nacionais e organizações in-ternacionais como Banco Mundial, Organização dos Estados Americanos e Nações Unidas.

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Page 9: Brasil Rotário - Junho de 2011

7BRASIL ROTÁRIO

Durante os dias 6, 7 e 8 de abril, todos os governadores distritais 2011-12 e 2012-13 estiveram reunidos em São Paulo, nas dependências do Bourbon Hotéis & Resorts, para debater a postura que devem ter antes,

durante e depois de assumir o cargo. Como parte da agenda de trabalhos, o diretor 2011-13 do Rotary International, José Antônio Figueiredo Antiório, programou o debate de questões administrativas que ajudarão os novos dirigentes a planejar seus mandatos.

O encontro teve ainda uma visita ao Colégio Rio Branco, administrado pela Fundação de Rotarianos de São Paulo, além de palestras, debates e, claro, muito companheirismo. “A proposta foi mostrar aos dirigentes as responsabilidades que eles estão assumindo, e esclarecer ao máximo qualquer dúvida”, comentou Antiório, que convidou outras autori-dades do Rotary International para expor pontos de vista pertinentes à administração de um distrito rotário. Por isso, além dos governadores, participaram do encontro rotaria-nos como José Luiz Fonseca, Sizenando Afonso, Francisco Schlabitz, Gedson Junqueira Bersanete, Alceu Eberhardt, José Ubiracy Silva, José Carlos Carvalho, Henrique Vascon-celos, Altimar Augusto Fernandes e José Alfredo Pretoni.

FUNDAÇÃO ROTÁRIA EM DEBATE Também em abril, a capital paulista sediou o Seminário de Atualização e Treinamento dos Coordenadores Brasileiros da Fundação Rotária, realizado nos dias 13, 14 e 15 no Colégio Rio Branco. A reunião contou com a participação de Anto-nio Hallage, atual diretor do Rotary International e curador da Fundação Rotária a partir do dia 1º de julho; do diretor

NO SEMINÁRIO da Fundação Rotária, Edilson Gushiken (1º à esquerda), José Carlos Carvalho, José Alves Fortes, Nely Abascal, José Antiório, Joaquin Mejía, o coordenador assistente Leonel Nascimento e Henrique Vasconcelos

NO SEMINÁRIO da Fundação Rotária, Edilson Gushiken

JOSÉ ANTIÓRIO falando aos próximos governadores distritais

Lideranças brasileiras reunidas em São Paulo para planejar o futuro

2011-13 José Antiório; e do coordenador geral de Doações Extraordinárias para a América Latina, Joaquin Mejía, vindo especialmente da sede mundial do Rotary, em Evanston.

As apresentações fi caram a cargo dos coordenadores regionais Henrique Vasconcelos e José Carlos Carvalho, que irá suceder Altimar Fernandes. José Alves Fortes e Nely Abascal, coordenadores zonais no Brasil do Desafi o de 200 Milhões de Dólares do Rotary, mostraram seu trabalho. A presença dos coordenadores assistentes em muito contri-buiu para o sucesso do encontro, planejado por Edilson Gushiken, supervisor para o Brasil da Fundação Rotária.

BR

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Page 10: Brasil Rotário - Junho de 2011

8 JUNHO DE 2011

Curtas

Descobrindo Bangcoc

Inscreva-se para a Convenção do RI de 2012 em Bangcoc no endereço www.rotary.org/pt/convention

Se ao pensar na Tailândia o que lhe vem à mente são cenas do fi lme O Rei e eu, é hora de atualizar seu arquivo mental. Para despertar o seu interesse, confi ra abaixo alguns fatos sobre a cidade e comece a planejar sua viagem à Convenção do RI em Bangcoc, de 6 a 9 de maio de 2012.

– Com mais de 60 sílabas, o nome cerimonial, ofi cial e completo de Bangcoc é provavelmente o nome de cidade mais comprido do mundo. Os moradores o encurtaram para Krung Thep Mahanakhon, cuja tradução é Cidade dos Anjos.

– Os tailandeses adoram comer entre as refeições um petisco chamado khong gin len. Quando estiver em Bangcoc, aproveite para experimentar a comida vendida nas ruas que, segundo o New York Times, é a melhor do mundo. As iguarias locais incluem look chin ping (almondegas grelhadas), bananas fritas e panquecas doces tailandesas.

– A Tailândia tem três estações: chuvosa, quente e fria. A Convenção será realizada durante a estação quente, quando a temperatura média é de 30 graus Celsius. Para se refrescar, planeje um passeio pelos canais do rio Chao Phraya.

– Os leitores da revista de viagens Travel & Leisure puseram Bangcoc no topo da lista das melhores cidades do mundo em 2010. A classifi cação levou em conta pontos turísticos, cultura, comida, povo e compras. Chiang Mai, uma cidade histórica no norte da Tailândia, fi cou em segundo lugar.

Margaret Smith, para a The Rotarian.

O GOVERNADOR do distrito 4550, Valdomiro Oliveira Júnior, fala na plenária

Governadores se reúnem em SalvadorL íderes rotários participaram da Reunião de Gover-

nadores do Norte e Nordeste (Regonne), na capital baiana, entre 25 e 27 de março. Eles debateram temas

de relevância para a região, principalmente a possibilidade de redistritamento por baixa quantidade de associados. Os governadores Hugo Dórea (distrito 4390), Expedito Araújo (distrito 4490), Tereza Neuma (distrito 4500) e Valdomiro Oliveira Júnior (distrito 4550) informaram a realidade de seus distritos. Ausente devido a compromis-sos profi ssionais, o governador do distrito 4720, Geraldo Cavaleiro de Macedo, foi representado na reunião.

Os coordenadores do Rotary, ex-governador José Ubiracy Silva, e da Fundação Rotária, Henrique Vascon-celos, apresentaram a realidade e as novas perspectivas de suas respectivas áreas, ao passo que o ex-governador Fernando Quintella, coordenador da Imagem Pública para o Brasil, mostrou como o rotarismo brasileiro deve trabalhar, principalmente, com as novas tecnologias. Com o painel sobre a Juventude no Rotary, os pro-gramas de Interact, Rotaract e Intercâmbio de Jovens entraram em foco. O presidente da Omir-Brasil, Clóvis Quadros, do Rotaract Club de Foz do Iguaçu (D. 4640),

mostrou a situação dos rotaractianos no país.Ex-diretor do RI, Mário Antonino também esteve pre-

sente e saudou os participantes. O governador anfi trião, Valdomiro Oliveira, por sua vez, comunicou a sede da próxima Regonne: Fortaleza, no Ceará, distrito 4490. No balanço fi nal, o diretor Antonio Hallage garantiu o apoio aos distritos em difi culdades de atingir o número de 1.200 associados antes de 30 de junho de 2012.

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9Brasil rotário

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Descobrindo Bangcoc

Braço da Fundação Rotária no Brasil, a Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF) ganhou recentemente um site. No endereço www.

abtrf.org.br é possível conhecer melhor a entidade, sua missão, atividades e finalidades. Estão também disponí-veis na página informações sobre os programas Seguro Solidário (mantido em parceria com a seguradora Porto Seguro) e Empresa Cidadã. Além disso, uma seção de perguntas e respostas esmiúça questões referentes às doações oriundas de pessoas físicas.

ABTRF chega à internet

l NOVA EQUIPE da Imagem Pública do Rotary para a América Latina recebe treinamento de dois dias

Óscar Curros

Os coordenadores 2011-12 da Imagem Pública do Ro-tary para a América Latina estiveram reunidos em São Paulo, nos dias 26 e 27 de abril, para o treina-

mento direcionado aos trabalhos do setor no próximo ano rotário. Participaram do evento o coordenador de Área, ex-governador Fernando Antonio Quintella Ribeiro, e os coordenadores zonais José Bernardo Guevara (Zona 21A), ex-governadora Maria Sílvia de Campos (Brasil), Santiago Rossi (Zonas 22B e 23B) e Denise Vieira, coordenadora assistente no Brasil, além da jornalista Gabriela Simionato Klein, especialista em comunicação do Rotary Internatio-nal para a América Latina e Caribe. O evento teve tradução para o espanhol do jornalista Óscar Curros.

Equipe da Imagem Pública treina em São Paulo

Os jornalistas Heródoto Barbeiro, especialista em rádio, TV e relacionamento empresarial com a mídia, e Simone Freire, consultora em comunicação para a área empresarial, foram os principais instrutores do programa. Esse evento completou o treinamento dos coordenadores das áreas América do Norte, Europa, África, Ásia, Pacífico e América Latina, iniciado em fevereiro passado, na sede mundial, e do qual Fernando Quintella participou.

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10 Junho de 2011

Antonio Hallage

Coluna do diretor do Rotary International

E o sonho continua...

Estivemos reunidos durante os últimos 24 meses por essa colu-na, por meio da qual pudemos compartilhar inúmeros aspectos pragmáticos da atuação no Rotary,

analisando alguns dos problemas atávi-cos e que requerem ação responsável de todos. Sem a preocupação de colocá-los em ordem de prioridade, realçamos:

1- O processo de admissão equivo-cado de novos clubes e associados, que pode ser melhorado com a participação prévia dos potenciais novos rotarianos em projetos, para que conheçam o Ro-tary primeiro pelo que ele faz, e depois o conheçam pelo que ele é. As novas admissões feitas com este propósito nos permitirão resolver o problema da evasão de associados já no ingresso no Rotary. Efetuadas com qualidade e objetivando ao potencial novo associado conhecer o nosso trabalho, possibilitarão testar onde seu talento pessoal é mais útil e trazer novas ideias similares de projetos.

2- A atenção intensificada na nossa juventude, dando-lhe voz e oportu-nidade de exercer sua capacidade de realização; e a adoção em cada clube de uma Comissão Permanente das Novas Gerações, reunindo um grupo de asso-ciados que planeje de forma integrada e interconectada a participação nos diversos programas do RI e da Fun-dação Rotária dedicados aos jovens, e com eles se envolva, entendendo que melhor que mostrar-lhes o caminho é caminhá-lo com eles.

3- A necessidade de adaptarmos a nossa linguagem e as nossas ideias

somente

reverenciaremos o

passado com nosso

compromisso com o

futuro pela ação

no presente

aos novos tempos, de modo que nossa mensagem de valores e princípios chegue ao maior número possível de pessoas no mundo, cada vez mais carentes de paz e compreensão. Muitas vezes os documen-tos, sites e revistas que produzimos são dedicados à audiência errada. O público para o qual devemos desvendar o Rotary é o externo, e pouco o temos feito nessa direção. As imagens que temos colocado nesses veículos não são atrativas aos lí-

deres jovens que procuramos conquistar. A nossa marca deve ser consistente com a nossa história e atraente o suficiente para nos conduzir ao futuro.

4- A importância de trazermos no-vos e talentosos membros que venham juntar-se a nós, para que num processo de renovação da evolução continuemos nossa tarefa sem interrupção. Temos que quebrar os paradigmas da idade, do gênero e outros mais.

5- Quão necessário se torna o preen-chimento da lacuna que nos separa da comunidade a que servimos: “Conhecê-

la e ser conhecidos por ela, atendendo com projetos completados as suas carências prioritárias”. A utilização de tecnologias modernas, como o geopro-cessamento das informações sobre a comunidade, já vem auxiliando alguns clubes no mapeamento de sua ação e o registro de informações de forma coerente e útil. Há que mostrar a esta comunidade o que fazemos e o que pretendemos fazer.

6- Ao produzir novos projetos e parceiros no servir, estarão sendo abertas novas fronteiras para a pres-tação do serviço. Não há limites para nossa ação e muito há por fazer, o que nos torna responsáveis por criar oportunidades, agir com competência e cumprir os compromissos. Nossa missão é permanente e as metas atuais são temporárias, serão renovadas tão logo sejam alcançadas.

7- É importantíssimo que as lide-ranças comprometidas com o servir, e não consigo mesmas, sejam proativas, criativas e visionárias nos três níveis de nossa organização. Ajustem seus pensamentos a posturas mais elevadas, acessando e compartilhando infor-mações e conhecimentos relevantes e atualizados. Ao estimularem também pelo exemplo a adoção de metodologias de desenvolvimento de novas lideran-ças, estarão desenvolvendo pessoas e não cargos.

8- A importância crescente de um pensamento e ações estratégicas nos três níveis de nossa organização nos está levando a refletir sobre formas al-

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11Brasil rotário

Para fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para [email protected] fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para [email protected]

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E o sonho continua...

iSto

ckp

hototernativas de governan-

ça corporativa, voltada à adaptação do Rotary e de sua Fundação Rotária às necessidades amplifi-cadas de serviço reque-ridas pela comunidade, e de modo a permitir uma atitude integrada que atenda ao mesmo tempo a facilidade de fruição e a adaptação às características e culturas regionais. Um plano es-tratégico transparente, simples, interconectado nos três níveis e objetivo deve permitir uma ação coordenada de toda a Família Rotária. A utili-zação da administração subsidiária, através da qual as decisões sejam tomadas no menor nível possível, ganha cada vez mais força.

9- O fortalecimento da Imagem Pública, pela ação responsável e exem-plar de cada um de nós, acompanhada da divulgação do nosso trabalho, fará certamente com que a comunidade a que servimos, quando solicitada a colaborar em nossos projetos, o faça com conhecimento da nossa atuação. Igualmente, ao pinçarmos um mem-bro dessa mesma comunidade para que venha ajudar-nos na tarefa de bem servir, sabendo que poderá integrar-se a um grupo de cidadãos conscientes e realizar de forma mais eficaz suas ideias de destinar à comunidade parte do que de forma privilegiada conquis-tou. Nossa marca é valiosa e nos dará cada vez mais identidade, quanto mais formos conhecidos pelo que fazemos.

10- Nosso sistema de governança pode ser melhorado nos três níveis da organização, facilitando a propagação nos dois sentidos das novas ideias de

que tanto estamos carentes e que podem ser produzidas, debatidas e divulgadas em qualquer de nossas reuniões. Há que se unir todos os rotarianos por intermédio de causas que apaixonem e motivem para a ação. Ao preparar-nos para divulgar nosso sucesso na contenção da propagação do vírus da pólio, torna-se necessário invadirmos as causas espelha-das nas seis ênfases de ação já escolhidas e gerar novos projetos que envolvam nos-sos associados para maior e melhor servir com soluções plausíveis aos problemas emergentes detectados. Para isso, nossas reuniões devem ser sempre um cadinho para amalgamar novas ideias e encontrar vetores para disseminá-las.

AGRADECIMENTOSPor tudo isso é que eu entendo que vale-ram a pena estes dois intensos anos de-dicados à nossa organização, compondo seu Conselho Diretor.

Eu e Rose seremos eternamente gratos a todos aqueles que confiaram em nosso trabalho e aqueles que con-

seguimos motivar para a ação. Muito há para lembrar e muito aprendemos nessa caminhada, mas o mais im-portante tem sido a preservação das antigas amizades e a criação de novas que somente a vida no Rotary pode proporcionar.

A grande quantidade de correspon-dências de apoio que recebemos nos assegura que podemos enfrentar este novo desafio como curador da Funda-ção Rotária com determinação e entu-siasmo. Estou otimista de que juntos iremos justificar a confiança que por meio de nós foi depositada no Brasil e na América Latina. Este depósito deve produzir juros e dividendos.

Estamos num ponto de inflexão do rotarismo em nossa área de ação. O trabalho realizado pelos muitos rota-rianos deve ser reconhecido. Mas deve ser analisado também que somente reverenciaremos o passado com nosso compromisso com o futuro pela ação no presente.

E o sonho continua...

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12 JUNHO DE 2011

Missão internacional aterrissa no Vale do JequitinhonhaQuarenta voluntários brasileiros e estrangeiros levamsaúde e cidadania para região do Norte de Minas

Em cima do fato

Existe uma área de 85 mil quilô-metros quadrados, duas vezes a Dinamarca, que, apesar de pertencer ao Estado de Minas Gerais, traz fortes traços de

sertão nordestino. É o Vale do Jequi-tinhonha, que se destaca tanto pelos baixos indicadores sociais quanto pela natureza e riqueza cultural. Até o fi nal do século 18, ele pertenceu à Bahia, mas a descoberta de diaman-tes no vizinho Arraial do Tijuco (atu-al Diamantina) fez com que Portugal o incorporasse às Minas Gerais. No século 20, porém, o Vale do Jequiti-nhonha foi negligenciado: no censo de 2000, ele ocupava a 21ª colocação entre as mesorregiões (agrupamento de microrregiões) com menor ren-dimento mensal dos responsáveis pelos domicílios: 309,08 reais. A

média brasileira era de 769 reais. O mesmo censo assinalou que 14,1% dos chefes das residências da região não tinham qualquer renda.

Por isso, uma ação rotária voltada para essa população, e com as pro-porções da realizada entre os dias 9 e 17 de março, merece ser destacada.

Na data, 21 voluntários vindos dos EUA, da Dinamarca e do Japão uniram-se a 19 voluntários brasileiros dos distritos 4310, 4510, 4520 e 4580 e atenderem a todos que se apresen-taram nos ambulatórios montados pela equipe.

A operação recebeu o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Jequitinhonha, que, juntamente com o Rotary Club de Jequitinhonha (D. 4520), coordenou e indicou as loca-lidades a serem atendidas, buscando

atingir as pessoas mais necessitadas da região. Com isso, além da cidade, foram contemplados os distritos ru-rais do entorno.

A ação, denominada de Missão Humanitária Brasil 2011, foi possí-vel graças a um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária envolvendo os distritos 4310, 4520, 7390 (EUA), 1440 e 1480 (ambos da Dinamarca), o apoio dos Rotary Clubes de Santa Bárbara D’Oeste, Itu, Piracicaba-Luiz de Queiroz, SP (D. 4310), e Presidente Prudente-Leste, SP (D. 4510), além da Casa da Amiza-de de Lençóis Paulista, SP (D. 4310), e de empresas particulares.

O coordenador de logística, o go-vernador 2000-01 do distrito 4580, Waldir Andrade, comentou: “A par do intenso trabalho desenvolvido, foi

PRONTOS PARA embarcar: voluntários posam com oficiais da FAB

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14 JUNHO DE 2011

Novas gerações

Jovens rotarianos da Califórnia vêm se reunindo em um bar para arrecadar recursos e se socializar

Encontroscom agito

Stephen Yafa*

Nestor Jimenez, 27, e a sua turma de jovens rotarianos da cidade de Upland, no Con-dado de San Bernardino, Califórnia, EUA, terminam o almoço. Eles estão ali para fazer o Rotary acontecer para as novas

gerações. À noite, por exemplo, eles se encontram em um bar, onde costumam dispensar as formalidades. Mas o que distingue este clube – e um número crescente de outros como este, no mundo inteiro – é a vibração intensa de esperança e o espírito de confi ança.

Se você participasse por alguns dias do Rotary Club de Foothill Communities (antigamente conhecido como Rotary Club de Upland-Rancho Cucamonga-Claremont), você não se sentiria culpado por ter perdido o ritmo na academia de ginástica. Numa manhã de domingo de de-zembro, encontramos estes rotarianos muito ocupados a empurrar, arrastar e transportar móveis e equipamentos para um evento de arrecadação de fundos para projetos do clube em um rancho de Julia e Don Mack, na periferia de Upland, a cerca de 60 quilômetros a leste de Los Angeles.

O fi lho de Mack, Cody, amigo do associado Jason Caldwell, 27, persuadiu os pais a organizar um torneio de pôquer, que terá início em cerca de três horas.

Isso é parte dos exercícios dos Rotary Clubs formados por jovens: reunir um grupo de apoio, usar uma rede de contatos em vez de dinheiro, e deixar tudo limpo ao ir embora.

Cerca de uma dúzia de associados, inclusive Jime-nez, começaram o dia às 7h30, na loja Target, onde eles promoveram a jornada anual de compras para crianças carentes. Eles conduziram meninos e meninas ao longo

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13Brasil rotário

Estavam repletos de populares, que circulavam de um

gabinete ao outro, de uma comissão a outra,

abordando constituintes

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gratificante observar o verdadeiro espí-rito rotário que envolveu toda a missão. Rotarianos, senhoras das Casas da Ami-zade, rotaractianos, interactianos e ainda voluntários não rotarianos envolveram-se de tal modo que a barreira dos idiomas foi totalmente superada”.

Durante aqueles dias de trabalho intenso foram realizados mais de 1.600 exames oftalmológicos e 814 pacientes receberam óculos gratuitamente. Na odontologia, ocorreram 654 atendi-mentos, entre restaurações, extrações, aplicações de flúor, limpezas, raspagens e orientações sobre escovação. Houve ain-da orientações para prevenir e detectar o câncer bucal, iniciativa que ocorreu em parceria com a Faculdade São Leopoldo Mandic e a ONG Projeto Saúde Oral Preventiva.

As crianças não foram esquecidas e receberam brinquedos e kit de higie-ne pessoal (pasta e escova dental, xampu e condicio-nador), material este também dis-tribuído aos adul-tos. Essas doações foram possíveis por conta de uma parceria com as empresas MZ Eti-quetas e Pantene.

A coordenadora Patrícia Santos, asso-ciada ao RC de Santa Bárbara D’Oeste, explicou: “Para que missões humanitá-rias sejam possíveis, buscamos parceiros, e é preciso destacar o apoio da Força Aérea Brasileira, a quem muito devemos agradecer por ter transportado os 40 voluntários até a cidade de Jequitinho-nha. Também agradecemos as empresas Lecom, Escola Company, Mega Tec e CAT, todas parceiras dos voluntários do Rotary nesta missão.” E concluiu: “Retornamos desta experiência com a certeza de ter contribuído para melhorar a qualidade de vida de brasileiros menos afortunados, e voltamos mais convictos de que, de fato, o Rotary fortalece comu-nidades e une continentes.”

Vinte e um voluntários doexterior uniram-se a 19voluntários brasileiros dosdistritos 4310, 4510, 4520 e4580 e atenderem a todos quese apresentaram nos ambulatórios montados pela equipe

l O dentista e rotariano brasileiro izumi sakuma e seu colega japonês atendem uma criança

l a cOOrdenadOra connie spark, governadora 2009-10 do distrito 7390, eUa, faz um ajuste nos óculos de uma paciente

l a pOpUlaçãO aguarda o atendimento em um dos ambulatórios montados pela força tarefa do rotary

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15Brasil rotário

Nestor JimeNez, 27n Banqueiron Presidente do clube

rebecca Weaver, 32n Gerente de operaçõesn Presidente entrante

DaviD ace, 39nCabeleireiro

de prateleiras para eles escolherem presentes de 100 dólares, entre objetos práticos e brinquedos. “Ajudei uma garotinha a apanhar um par de sapatos”, conta o rotariano David Ace, e ela me olhou surpresa. “Mas estes são novos!”, disse-me ela. “Aquele foi o primeiro par de sapatos novos que ela teve.”

No quintal de Mack, diversos rotarianos estão lutando contra rajadas de vento para armar um toldo. O clube promoveu o evento hoje à base do boca a boca e por meio das redes sociais. O preço do ingresso é de 50 dólares para jogar e de 25 dólares só para ficar olhando. Os prêmios doados vão de uma TV de tela plana de 32 polegadas até um relógio de cor grafite.

Em algumas horas, muita gente estará se movimentan-do de um lado para outro. Neste momento, entretanto, a paisagem lembra uma área em construção: a uma curta distância, os trabalhadores estão erguendo um toldo, outros estão bombeando uma piscina para chegar a um cano defeituoso.

Blocos de concreto se erguem como formigueiros africanos. Por todo o pátio se amontoam mesas de armar, postes, cadeiras, escadas, engradados de bebidas, caixas de ferramentas e várias partes de uma churrasqueira.

Olhando-se atentamente, imagina-se que um pequeno exército será mobilizado para transformar essa paisagem caótica em um palco para uma banda, um grande bar ou um bufê mexicano incrementado. E, apesar disso, ninguém, dentre aquela meia dúzia de associados, apa-renta preocupação. O grupo está relaxado, descontraído, cumprindo as diversas tarefas com tranquilidade. Jime-nez, usando um chapéu preto, coordena as tarefas com a autoridade de um líder nato. Presidente do clube desde 2009 – a unidade rotária foi oficializada em maio de 2010 –, ele entregará o cargo em julho.

“É importante que nós tenhamos o domínio dos meios para ajudar as pessoas”, diz Jimenez, que explica por que o Rotary recorre a jovens profissionais: “Não somos peões. Decidimos os projetos que adotamos e as formas como angariar fundos. Gostamos disso.”

“Além disso”, declara Caldwell para todos ouvirem, “gostamos de sujar as mãos, conforme vocês podem ver.”

Jimenez conta que soube do Rotary por um gerente do banco onde trabalhava. Já Ace, 39, tomou conheci-mento da organização quando conversava com Caldwell, enquanto cortava-lhe o cabelo. Então Ace decidiu deixar a turma que se reunia nas noites de quarta-feira na Second Avenue Saloon e no Sports Bar, em Upland.

“Eu fui sem nenhuma expectativa”, conta Ace. “O que mais me pegou foi a força dos números. No Rotary, se você tem uma ideia, e se ela é boa, você pode con-seguir um subsídio. Um palestrante relatou uma ajuda humanitária ao Haiti”, prossegue, “e em uma hora já havíamos decidido contribuir com 1.000 dólares. Aque-

Fotos: Penni Gladstone

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la quantia salvou a vida de 10 pessoas por um ano. E instantaneamente!”

A próxima presidente, Rebecca Weaver, 32, relata que trabalhará para fi nanciar projetos hídricos durante o seu mandato. Gerente operacional da Target, ela quer combinar a sua capacidade organizacional com o com-prometimento apaixonado dos companheiros do clube. Neste dia, sua liderança será testada: além das dezenas de detalhes relacionados com a montagem no quintal de Mack, há iminência de chuva forte. Em teoria, os jogadores de carta logo irão chegar, se sentar às mesas do lado de dentro, comerão, beberão e se socializarão no pátio exterior. Para proteger os convidados, dois toldos adicionais serão necessários. Jimenez se mantém calmo. “Consultei a previsão do tempo nesta manhã e fi z alguns telefonemas só para me certifi car.”

Enquanto ele faz esse comentário, outro membro do clube chega numa camionete grande trazendo os toldos. Noventa minutos depois, toda a área está armada, as pilhas de concreto estão amarradas, os instrumentos da banda já foram descarregados, os barris estão fun-cionando, as margaritas já estão geladas num grande vaso e a maioria das travessas do bufê, aquecidas. O associado James Costa, 26, proprietário da Miracle Geeks, empresa de vendas e suporte de computadores, ocupa-se com o acendimento das brilhantes lâmpadas azuis e rosas da decoração.

No momento em que o primeiro jogador de pôquer atravessa a porta da frente, caem pingos grossos de chuva e o teto dos toldos no quintal começa a respingar. O torneio, que começou no início da tarde, segue até as 21h. Cerca de 50 competidores – a maioria homens – adquirem bilhetes para refrescos e bebidas, blefam uns com os outros, apostam com dois pares e perdem, riem, praguejam, bebem cerveja e compram mais fi chas. Ninguém indaga se o evento renderá dinheiro ou se ao menos as despesas serão pagas.

Tal preocupação cabe a Jimenez e a sua equipe de voluntários. Eles contam os recibos e acompanham os totais. Em meio ao evento, eles calculam se a arrecada-ção basta para pagar todos os fornecedores, bem como o pessoal contratado para monitorar o torneio de pôquer.

A chuva inunda os toldos e o pátio. E a banda toca para um quintal vazio.

Alguns associados fazem uma pausa, como Shannon Matta, 28, para comentar a razão pela qual se associaram ao clube. Ela dirige um programa de aconselhamento para pessoas em liberdade condicional e soube do clube por meio de um amigo. “Essa experiência me permitiu pensar em coisas completamente diferentes da minha realidade”, ela explica. “Quando somamos nossas forças, como fi zemos hoje, é bárbaro.”

O presidente de uma empresa que vende alianças mas-culinas de casamento, Stephen McKenna, 28, demonstra

VICTOR HERRERA, 30 Advogado de defesa e imigração

SHANNON MATTA, 28 Coordenadora e conselheira

Novas gerações

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17Brasil rotário

recusa ao chamamento ao serviço comunitário.Ainda assim, eles compartilham uma grande satis-

fação com o companheirismo que experimentam e têm urgência em devolver o que receberam – para viver além dos perímetros estreitos das suas preocupações pessoais. “Trabalhe duramente, mas se divirta – esta é a melhor parte”, garante Jimenez. “Mas olhe nos olhos de uma família para quem você construiu uma casa, quando seus membros cruzam a porta da nova cons-trução pela primeira vez. Do que mais você precisa?”

Para o rotariano Juan Carlos Quiroz-Zolezzi, 35, do Rotary Club de Upland, fundado em 1923, e que patrocinou o novo clube, a ênfase na satisfação pesso-al é a característica das novas unidades rotárias. “Em clubes antigos, muitos se reuniam para criar uma rede de contatos profissionais e, finalmente, estabelecerem um núcleo de pessoas que pensam da mesma forma. Aqui as coisas ocorrem de outra forma. Estes homens e mulheres, a maioria na casa dos 20 anos, colocam em destaque a satisfação pessoal ao mesmo tempo em que são incrivelmente comprometidos com as suas comunidades e se ligam às ideias arrojadas”, diz ele. “Eles conseguiram 1.000 dólares em três semanas. É assim que fazem.”

*O autor é um colaborador regular da The Rotarian. Tradução de Eliseu Visconti Neto.

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Jason Caldwell, 27n Eletricista e paisagista

Randy Inlow, 53n Gerente de funerárian Consultor do clube e associado ao Rotary Club de Ontário, Califórnia, EUA

orgulho em ter ajudado a recrutar associados suficientes para a fundação do clube. “Grupos como o nosso, que pen-sam na mesma direção, sempre almejam coisas melhores”, defende ele. “Somos pequenos, mas temos projetos de serviços como Corazón – mais ambiciosos do que alguns que já fiz em organizações bem maiores.”

Corazón, um projeto na fronteira com o México, tornou-se uma fonte de enorme gratificação para o clube. Durante os três anos anteriores, os associados juntaram-se a um grupo maior de rotarianos para cons-truir casas em substituição às palhoças feitas com rolos de alcatrão numa pequena cidade mexicana. Em 2010, voluntários construíram, em um dia, quatro casas. Embora simples, as estruturas eram sólidas e arejadas. Para o clube, Corazón simboliza um alto patamar de um esforço conjunto, com execução eficiente e planejamen-to estratégico. Trata-se de um passo além dos projetos locais desse Rotary Club, que inclui o oferecimento de um jantar mensal para famílias gravemente doentes ou crianças igualmente enfermas, da Casa Ronald McDo-nald, na cidade de Loma Linda, Califórnia, e a coleta e reciclagem periódica de caminhões de lixo eletrônico.

A exemplo de unidades rotárias formadas por jo-vens no mundo inteiro, estes homens e mulheres estão seguindo a sua vida – casam-se, constituem famílias, engrenam carreiras e fazem suas peripécias, estabele-cendo prioridades que poderiam facilmente justificar a

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18 JUNHO DE 2011

Venha ao coração do BrasilGoiânia está esperando você para o Instituto Rotary, que acontece em setembro

E não perca nas próximas edições da Brasil Rotário mais um pouco dos preparativos para esse encontro que será inesquecível!

Inscreva-se agoraPara fazer sua inscrição, basta acessar o site www.institutorotarygoiania.com.br, onde você encontra a ficha de inscrição, a relação de hotéis credenciados e informações sobre a forma de pagamento.

VISTA DO parque Vaca Brava, que ocupa uma área de quase 80 mil metros quadrados na capital goiana

Sob a liderança da Comissão Organizadora e do diretor eleito do Rotary Internatio-nal, José Antonio Figueire-do Antiório, convocador do

evento, os rotarianos dos distritos 4530 e 4770 estão preparando a capital de Goiás para ser o palco do XXXIV Instituto Rotary do Brasil, que acontece entre os dias 7 e 10 de setembro.

Uma intensa movimentação está em marcha para envolver a comuni-dade e os governos do município e do estado para a construção de um ambiente festivo e fraterno, que pro-porcionará a todos os participantes grandes momentos de trabalho rotário e companheirismo.

Esse cenário estará montado a partir do dia 4 de setem-bro, quando começarão os trabalhos do Pré-Instituto, no Castro’s Park Hotel. Já as atividades do Instituto serão de-senvolvidas no aprazível e confortável Centro de Convenções Oliveira’s Place, a partir do dia 7 de setembro, quarta-feira.

PROGRAMAÇÃO DIFERENCIADAO evento deste ano terá uma programação um pouco diferente das edições anteriores, com as plenárias sendo

realizadas no período da manhã, para que todos possam conhecer e se deliciar com a hospitalidade do povo do cer-rado. O encerramento do Instituto acontecerá no sábado, dia 10 de setembro, com um baile.

Goiânia é uma cidade moderna, com 1,2 milhão de habitantes, dotada de belos parques que a tornam uma das cidades brasileiras com a melhor qualidade de vida. Conhecida como capital do agronegócio, destaca-se por seu comércio efervescente, com excepcionais oportunida-des de compra e lazer.

Agetur – Agência Goiana de Turismo

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19BRASIL ROTÁRIO

Goiânia está esperando você para o Instituto Rotary, que acontece em setembro

uero parabenizar a cidade de Goiânia, nas

pessoas do prefeito Paulo Garcia e do governador

de Goiás, Marconi Perillo, por terem nos acolhido

de forma tão calorosa e amiga, demonstrando

o carinho e a beleza deste estado e de sua extraordinária

capital.

Agradeço também aos distritos 4530 e 4770, que aceitaram o desafi o de receber o

maior evento que o Rotary realiza todos os anos em uma parte deste grandioso Brasil.

Mencionaria inúmeros ex-governadores, que têm nos auxiliado no dia a dia que precede

o XXXIV Instituto Rotary do Brasil e que ao lado de suas digníssimas esposas têm nos

recebido com carinho e afeto, nas pessoas do chairman Claud Wagner Gonçalves Dias e

Sandra; Pedro Telemos de Sá e Neusa; Osvaldo Dias Carvalho e Cida; e William Leyser

O’Dwyer e Anne Lotte, que desde o meu primeiro aporte à Goiânia têm me dedicado

toda a atenção.

Aproveito esta mensagem para convidar todo o rotarismo brasileiro para juntar-se

a nós neste encontro em que estaremos promovendo, com toda a força que Deus nos

presenteou, o congraçamento e a reciclagem rotária, recepcionando com muita emoção

e motivação os atuais e futuros administradores do Rotary International.

Em Goiânia, teremos a presença de todos os ex-diretores do Rotary International

que atuaram nas Zonas 22 A, B e 23 A, B e C: Mário de Oliveira Antonino, Gerson

Gonçalves, José Alfredo Pretoni, Hipólito Sérgio Ferreira, Alceu Antimo Vezozzo, Luiz

Coelho de Oliveira, Themístocles A. C. Pinho e Antonio Hallage, acompanhados de suas

digníssimas esposas; e os nossos convidados especiais, o ex-presidente Luis Vicente

Giay e Célia; o ex-diretor do Rotary International Carlos Enrique Speroni e Lilia; o

curador da Fundação Rotária indicado para o evento; além da fi gura maior do Rotary

International em 2011-12, nosso presidente Kalyan Banerjee, que virá acompanhado

pela esposa, Binota, para dar toda a motivação necessária ao engrandecimento do

rotarismo do Brasil e da América do Sul.

Convido todos os ex, atuais e futuros governadores, juntamente com seus cônjuges

e familiares, para desfrutar Goiânia e suas regiões turísticas, em um congraçamento

extraordinário que a Comissão Organizadora estará nos proporcionando.

Venham ao XXXIV Instituto Rotary do Brasil!

Um abraço de seus amigos José Antonio Figueiredo Antiório, diretor 2011-13 do Rotary International, e Ana Lúcia

QA mensagem do convocador

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20 JUNHO DE 2011

Por dentro da sua revista

Como as notícias dos clubes são selecionadas pela Brasil Rotário?

Com a internet e as câmeras digitais, fi cou muito mais fácil para os leitores registrar os eventos de seus clubes e mandar esse material para nós. A principal prova disso é que, todas as semanas, a revista recebe centenas de e-mails (e algumas

cartas) com notícias do que vem acontecendo nos mais de 2.300 Rotary Clubs brasileiros, e ainda nas Casas da Amizade, Interacts e Rotaracts.

É com essas informações e fotografi as que produzi-mos as seções Distritos em revista, Senhoras em ação, Reconhecimentos da Fundação Rotária, Interact e Ro-taract, Rotarianos que são notícia, Os 50 mais e, no site www.brasil-rotario.com.br, a seção Clubes em ação.

Nos últimos anos, essa intensifi cação do envio de notícias nos levou a ampliar o espaço dedicado aos clubes. Foi por isso que aumentamos o número de páginas da revista (das antigas 64 para as atuais 72), ampliamos a proporção de páginas dedicadas aos clubes e, no fi nal do ano passado, reformulamos nosso website, agora preparado para a divulgação de parte do material que recebemos.

Nesta edição, por exemplo, você irá encontrar um total de 26 páginas voltadas às notícias dos clubes. Isso signifi ca que, atualmente, mais de 1/3 de toda a sua Brasil Rotário é diretamente pautado por você, leitor – uma proporção bastante alta, se levarmos em conta que o espaço disponível na revista ainda abriga conteúdo obrigatório determinado pelo Rotary International, outras colunas fi xas e reportagens pro-duzidas por nossa equipe de jornalismo, sempre com pautas diretamente relacionadas ao universo rotário.

Para melhorar a comunicação com nossos leitores, de um ano para cá reformulamos a rotina de recebimento dos e-mails destinados à Redação. Agora, as mensagens têm a leitura confi rmada, mas para isso você precisa endereçar seu e-mail exclusivamente para nós.

Depois de recebido, o material dos clubes é orga-nizado em arquivos, de acordo com o distrito e a data de envio, até passar por uma avaliação feita por nossa equipe de jornalistas (a partir de critérios estabelecidos em conjunto com os rotarianos que integram a Comissão Editorial), antes de ser transformado em notícia.

Se algumas dessas notícias fi cam de fora da revista,

isso se justifi ca por questões que estão relacionados à linha editorial da Brasil Rotário, uma revista que prioriza cada vez mais as ações dos clubes destinadas à comunidade, seja sob a forma de trabalho voluntário, de doações ou projetos patrocinados com o apoio da Fundação Rotária.

Uma tendência editorial, vale dizer, não apenas nos-sa, mas de todos os veículos de comunicação rotária do mundo, pois hoje sabemos que a melhor maneira de se falar sobre o Rotary é mostrando o que os Rotary Clubs fazem por suas comunidades.

Ao priorizar esse tipo de notícia (o que também intensifi ca a missão da revista como ferramenta de di-vulgação para os rotarianos em potencial), deixamos de fora alguns assuntos que, assim entendemos, já recebem a devida divulgação nos boletins e nas cartas mensais dos distritos, como a posse de novos associados e as vi-sitas dos governadores distritais. Seguindo essa mesma

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21Brasil rotário

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ROTARIObRAsIl

Servindo por meio da comunicação.

É indispensável que as fotos tenham alta resolução e venham acompanhadas de um texto explicativo. Para saber mais sobre o que este texto deve conter, leia o quadro “Como ver seu clube no site ou na revista”, publicado na página 65 desta edição e, todos os meses, na última página da seção Distritos em revista.

Por fim, entenda se sua notícia levar alguns meses para ser publicada: como a Brasil Rotário é feita com muita antecedência para chegar o mais cedo possível a todos os clubes, algumas das páginas que você está lendo agora foram feitas há quase dois meses – e por isso explicamos aos clubes que o tempo mínimo entre o envio da notícia e a publicação pode chegar a três edições.

Conte para nós o que seu clube tem feito! Seja na revista ou no site, teremos o maior prazer em dividir isso com todo o Brasil.

linha de raciocínio, o registro do aniversário dos clubes é feito apenas quando estão sendo comemoradas datas redondas ou “quebradas” em cinco.

Ainda assim, abrimos muitas exceções, divulgando esses eventos quando eles estão relacionados à realização de ações comunitárias (por exemplo, quando a visita do governador está vinculada à inauguração de um projeto do clube numa creche) ou destinadas à arrecadação de fundos (quando a comemoração do aniversário do clube acontece numa iniciativa de captação de recursos para a campanha End Polio Now).

Também é importante esclarecer que a Brasil Ro-tário não extrai notícias de boletins e cartas mensais, estejam eles nas versões eletrônica ou em papel, pois as fotos que esses informativos divulgam são de baixa resolução e não podem ser aproveitadas por nós.

Por isso, para ver uma ação do seu clube publicada na revista ou no site, envie uma mensagem para o e-mail [email protected] ou escreva para Av. Rio Bran-co, 125/18º andar – Rio de Janeiro/RJ – CEP: 20040-006.

Rodrigo

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22 JUNHO DE 2011

Doar, emprestar ou vender?Três abordagens complementares para combater a pobrezaWan Yu Chih*

Émelhor ensinar uma pessoa a pescar do que dar o peixe, diz o dito popular. Mas como fazer se a pessoa é tão pobre a ponto de não ter dinheiro

sequer para comprar linha e anzol? Uma em cada seis pessoas no mundo vive abaixo da linha da pobreza extrema, com menos de 1 dólar por dia. A malária chega a matar 2 milhões de pessoas por ano, e é apontada como uma das principais causas da pobreza na África. Toda vez que é feita uma distribuição gratuita de mosquiteiros em um vilarejo, observa-se a imediata redução dos casos da doença.

No entanto, muitos sustentam que os mosqui-teiros não deveriam ser dados, mas vendidos, ale-gando que os programas de doação não produzem resultados duradouros, o que também é verdade. Novas alternativas vêm sendo utilizadas para a ajuda aos mais necessitados. Inspiradas em con-ceitos capitalistas, elas merecem nossa refl exão.

A redução pela metade, até 2015, da população com ren-da inferior a 1 dólar por dia é a primeira meta do Projeto do Milênio da Organização das Nações Unidas, criado em 2005 pelo economista Jeffrey Sachs. Desde então, Sachs vem pregando que os países ricos devem dobrar o valor das doações aos países pobres para ajudá-los a sair daquilo que ele chamou de “a armadilha da pobreza”. Com o grande mérito de levantar essa questão junto à opinião pública, Jeffrey Sachs foi apontado pela revista Time como uma das 100 personalidades mais infl uentes do mundo.

Por sua vez, o economista Paul Collier, ex-diretor do Banco Mundial, critica a ambição do plano e questiona sua eficácia. Collier vem postulando junto aos países ricos, integrantes do chamado G8, que o auxílio seja concedido somente para nações selecionadas segun-do critérios de estabilidade política, transparência e democracia, entre outros. Mais crítico ainda, William Easterly, também ex-economista do Banco Mundial, afirma que muito pouco do que é doado pelas agências internacionais de ajuda chega aos beneficiários finais.

Infelizmente, este é um dos principais motivos que desestimulam os doadores em potencial.

Enquanto Jeffrey Sachs propõe medidas planejadas de cima para baixo, para serem executadas por agências internacionais de ajuda, Easterly prega que a ajuda deve ser dada a organizações locais, que melhor conhecem os problemas das comunidades. Contrário à ideia de “doar diretamente aos pobres”, William Easterly defende os programas de microcrédito e investimento nas chamadas empresas sociais – aquelas que produzem bens e serviços essenciais acessíveis à população pobre.

No Brasil, um exemplo de organização de ajuda local é o Instituto Comunitário da Grande Florianópolis. O ICom, como é conhecido, é uma fundação comunitária, que atua como uma ponte entre as pessoas e empresas dispostas a fazer o bem e as ONGs que trabalham para causas específi cas, como educação pública, redução da pobreza ou da violência. As fundações comunitárias são um modelo de entidade que existe e prolifera sobretudo nos Estados Unidos. O Rotary International recomenda a

ADoar

Cidadania global

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Um mosquiteiro usado contra a malária tem um custo de fabricação e distribuição de 10 dólares. A doação de mosquiteiros benefi cia apenas uma parcela da população, limitada a mulheres e crianças residentes em localidades atendidas por estradas, o que impede a erradicação total da doença. Jacqueline Novogratz conta como a Fundação Acumen, criada e dirigida por ela, investiu recursos em uma fábrica na Tanzânia, levando para lá tecnologia ja-ponesa para a produção de mosquiteiros, fabricados em plástico inseticida e duráveis.

Os mosquiteiros são vendidos por menos de 4 dólares. A diferença necessária para cobrir o custo de 10 dólares

Jeffrey Sachs, autor de O fim da pobreza (Companhia das Letras)Paul Collier, autor de The bottom billion (Oxford University Press, inédito no Brasil)William Easterly, autor de The white man’s burden (The Penguin Press HC, inédito no Brasil) Jacqueline Novogratz, autora de The blue sweater (Rodale Books, inédito no Brasil)

Desde 2003, o Rotary tem apoiado iniciativas de microcré-dito, sendo permitido aos clubes e distritos estabelecer seus próprios programas, com recursos de subsídios distritais ou globais. Emprestar dinheiro em pequenas quantias foi uma visão concebida pelo economista Muhammad Yunus, ganha-dor do Prêmio Nobel da Paz em 2006. Ele teve uma ideia simples, mas brilhante: fornecer pequenos empréstimos para que as pessoas pudessem iniciar pequenos negócios. No caso desses empréstimos, não há necessidade de garantia – e a inadimplência é baixíssima. Os interessados formam um pequeno grupo para solicitar o empréstimo, que é dado inicialmente a uma só pessoa, que passa a quitá-lo em par-

formação de parcerias com outras organizações para que os clubes possam ter acesso a recursos técnicos, ampliando o impacto dos projetos e tornando-os mais sustentáveis. Neste sentido, a parceria fi rmada entre o Rotary Club de Florianópolis e o ICom deverá promover uma sinergia entre as duas entidades na prestação de serviços à comu-nidade local.

Apesar da polêmica, é indiscutível a importância da doação. O combate à pólio, liderado pelo Rotary, é um

exemplo disso. Essa luta não interessa somente aos pa-íses afetados. Assim como o vírus da gripe, a pólio pode se propagar rapidamente de um país ao outro – e, com suas mutações, retornar a regiões onde já está erradicada. Outro exemplo é a ShelterBox. O auxílio imediato às crises é levado inclusive aos países dominados por ditadores ou em zonas de confl ito. Em ambos os casos, a presença dos Rotary Clubs no local, acompanhando a execução do projeto, garante a correta aplicação dos recursos doados.

celas mensais. Caso a pessoa não honre seu compromisso, os demais membros do grupo fi cam impedidos de receber o empréstimo, até que a dívida seja honrada.

O dinheiro é emprestado com juros, tornando possí-vel o crescimento dos recursos para serem emprestados sucessivamente. Hoje, 35 anos após sua criação, mais de 250 instituições em 100 países operam programas de microcrédito baseados nessa metodologia. Opositor da ajuda em forma de doações, Yunus afi rma que esta prática concorre e desestimula pequenos negócios. E como ele, muitos veem o microcrédito como sendo mais efi ciente que programas ofi ciais de ajuda, pesados e dispendiosos.

é garantida pelo subsídio da Fundação Acumen. Assim, de acordo com a experiência de Jacqueline, em vez de simplesmente doar os mosquiteiros, com a venda evita-se o desperdício, dando dignidade aos que compram e benefi ciando um maior número de pessoas. A Fundação Acumen investe seu capital em empresas sociais. Em algumas delas, chega a participar como sócia. Internet, telefonia celular, sistemas de irrigação, sementes e água purifi cada passaram a ser vendidos por preços acessíveis à população pobre da África, Índia e Paquistão, graças a um misto de investimento e empréstimo, com retorno a longo prazo, na forma de capital ou melhoria social.

DEmprestar

Doar, emprestar ou vender são abordagens que podem ser complementares, e para que isso ocorra, essas três ações devem ser bem coordenadas. No entanto, não podemos esquecer de um detalhe. Tom Henderson, o rotariano que fundou a ShelterBox, disse uma vez: “O dinheiro doado é o

Vender

sangue vital de toda organização de ajuda”. Assim, a doação, além de ser uma forma de assistência, é o começo de tudo.

*O autor é associado ao Rotary Club de Florianópolis, SC (D. 4651).

Para entender o assunto

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24 JUNHO DE 2011

Entrevista

Prioridade ainda é a erradicação da pólioPrestes a tornar-se secretário-geral do Rotary International, John Hewko fala de seus planos e dos desafios do cargo

Rotary International/Alyce Hewson

JOHN HEWKO durante a Assem-bleia Internacional do Rotary, em janeiro deste ano, nos EUA

THE ROTARIAN: O que você gostaria de realizar no Rotary? JOHN HEWKO: Nossa prio-ridade é erradicar a pólio, e temos que fazer tudo para cumprir isto. Precisamos também operacionalizar o novo Plano Estratégico do Rotary International e o Plano Visão de Futuro da Fundação Rotária. Além disso, temos que manter o enfoque no quadro associativo. Em alguns pa-íses, por exemplo, precisamos atrair pessoas mais jovens para os clubes.

Há atualmente um debate global sobre a melhor maneira de se pres-tar assistência às pessoas pobres do mundo. Quero ver o Rotary sentado nessa mesa de discussões, assumindo uma posição de líder e contribuindo de maneira signifi ca-tiva. Se conseguirmos demonstrar que o valor monetário de nossas atividades globais ultrapassa os 200 milhões de dólares anuais, outor-gados pela Fundação Rotária, isso nos colocará no mesmo patamar que outras grandes entidades, como as fundações Gates, Rockefeller e MacArthur.

No debate entre os economis-tas sobre assistência ao de-senvolvimento, temos de um

lado Jeffrey Sachs, diretor do Instituto da Terra na Universi-dade de Columbia, e de outro, William Easterly, codiretor do Instituto de Pesquisa do Desen-volvimento na Universidade de Nova York (leia mais sobre o as-sunto nas páginas 22 e 23 desta edição). Que posição o senhor e o Rotary assumem em relação a esse debate? Sachs acredita em uma solução de grande impulso contra a pobreza, defendendo gastos mais signifi cati-vos, em um modelo intervencionista amplo e extremamente ambicioso. Easterly, por outro lado, tem uma abordagem mais fragmentada. Ele acredita que o aumento de gastos não é tão importante quanto lidar com as causas sociais da pobreza, como corrupção, más instituições, políticas econômicas ruins e ajudas inefi cazes aos países pobres.

Concordo com Easterly, pois na minha opinião uma das principais metas das atividades de desenvol-vimento de organizações governa-mentais e não governamentais deve ser criar condições para crescimento econômico sustentável liderado pelo setor privado. Esta é a única solução a longo prazo para muitos países em

desenvolvimento. Se somarmos toda a assistência do setor público mun-dialmente, ela é ínfi ma comparada com os recursos do setor privado. É nessa questão que o Rotary, com seu enorme grupo de líderes do setor pri-vado, pode ter um papel fundamental.

O Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doen-ças (CDC), o Unicef e a Orga-nização Mundial da Saúde são grandes parceiros do Rotary, e três dessas entidades contam com uma nova liderança: Tho-mas Frieden, no CDC; Anthony Lake, no Unicef; e o senhor, no Rotary. Como seria uma conver-sa entre vocês? Como eu disse, nossa prioridade é erradicar a poliomielite. Por isso, quero garantir que o Rotary e essas três organizações estejam trabalhan-

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do juntos, da melhor forma possível, para alcançarmos nossa meta. O sucesso de erradicação da pólio vai nos preparar para o próximo grande passo: maximizar os recursos do Rotary e de nossos vários parceiros para, juntos, abordarmos nossa pró-xima causa global pelos próximos 10 ou 15 anos.

O senhor disse que alguns rota-rianos não têm muita ideia do que o Rotary International e a Fundação Rotária fazem. O que diria a eles?n Temos que explicar melhor aos nossos associados como suas cotas e doações são usadas, e esclarecer o que fazemos em Evanston. A maioria das pessoas decide fazer parte do Rotary pelo companheirismo e com o desejo de ajudar o próximo. Um dos pontos fortes do Rotary é fincar raízes na comunidade. O segredo é encontrar-mos o lugar ideal para mantermos o enfoque local – pois é nele que os rotarianos se sentem mais satisfeitos e realizados – e implementarmos uma boa estratégia, voltada às atividades realizadas, para que elas tenham um impacto global.

De todos os cargos que já ocu-pou em sua vida, o senhor tinha imaginado que o título de secre-tário-geral do Rotary Internatio-nal seria um deles?n Não, pois o título do cargo em si, para mim, soa como algo meio “soviético”, e eu passei muitos anos trabalhando em países que tentavam superar o trágico legado da era sovié-tica. Porém, eu imaginava e esperava que um dia pudesse ter a oportunida-de de liderar uma grande organização como o Rotary. E agora posso ajudar a liderar essa fantástica organização mundial rumo ao seu segundo século de serviços.

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26 Junho de 2011

Coluna da ABTRFJosé Alfredo Pretoni*

Um canto de amor eterno

Quando o Hino Nacional é executado, há duas estro-fes que deixam a maioria das pessoas indecisa sobre qual delas se canta pri-

meiro. São as estrofes que falam de “sonho intenso” e “amor eterno”.

O sonhar para a criação da Associação Brasileira da The Ro-tary Foundation passou a ser uma verdadeira obsessão uma vez que minha visão de futuro do rotarismo brasileiro deveria ter uma meta segura para seu desenvolvimento e uma motivação garantida para cumprirmos os objetivos de nossa organização: aumentar o quadro associativo e nos comprometermos com o desenvolvimento de métodos seguros e perenes de contribuição para a Fundação Rotária.

Por isso, consegui convencer os curadores da Fundação Rotária quanto à criação da ABTRF, fun-dada por mim com a parceria do Rotary International (representado por seu secretário-geral) e da pró-pria Fundação Rotária (na pessoa de seu diretor executivo).

Durante os seis anos em que fui o primeiro presidente da AB-TRF, acompanhado dos diretores Hipólito Ferreira, Alceu Vezozzo e Themístocles Américo Caldas Pinho, desenvolvemos um intenso trabalho de legalização, implanta-ção, divulgação, educação de seus objetivos e forma de ação voltada aos rotarianos brasileiros, e tam-bém de significativa arrecadação.

Alguns acreditaram de imediato

na ABTRF. Outros, nem tanto – e uma pequena parcela, muito cética, desa-provou sua existência. Mas quando um sonho é forte, não há ceticismo que o derrote.

Hoje a ABTRF está aí, implantada e segura, angariando muitos recursos para a Fundação Rotária. E com o Pla-no Visão de Futuro, a ABTRF torna-se

uma ferramenta eficaz para facilitar a participação efetiva e contunden-te do Brasil em projetos voltados às nossas sofridas comunidades.

Segunda faSeSeguindo a filosofia rotária, há um ano eu decidi que era hora de deixar a presidência da ABTRF. Assim foi

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“Alguns acreditaram de imediato na ABTRF. Outros, nem tanto – e

uma pequena parcela, muito cética, desaprovou sua existência. Mas

quando um sonho é forte, não há ceticismo que o derrote”

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Conheça o novo portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

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feito e, portanto, a nova diretoria foi eleita com a aprovação unânime da Assembleia Geral da entidade, formada exclusivamente por seus fundadores, de acordo com seus estatutos e seu regimento. Além disso, para aqueles que não sabem

(ou não tiveram informação ou en-tendimento suficientes), a ABTRF tem que prestar contas anualmente, não só ao Ministério da Fazenda, mas também – por ser uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Pú-blico – ao Ministério da Justiça, que somente assim autoriza a renovação anual desse certificado.

A nova diretoria da ABTRF, cons-tituída pelos ex-diretores do Rotary International Themístocles Pinho e Gerson Gonçalves, e pelo diretor eleito José Antonio Figueiredo Anti-ório, tem a responsabilidade para a condução dos destinos da associação.

E como é grande a satisfação de termos pessoas como essas para assumir tais desafios! Alternativas de contribuição foram criadas e aprimoradas, tais como os programas Seguro Solidário e Empresa Cidadã, facilitando assim um número maior de doações periódicas com pequenos valores.

É sempre necessário lembrar que a Associação Brasileira da The Rotary Foundation é a única entre as

outras seis associações existentes no mundo cujas contribuições feitas por pessoas jurídicas proporcionam aos seus doadores o mesmo reco-nhecimento dado às pessoas físicas, como se os executivos fizessem contribuições individuais e diretas à Fundação Rotária.

Entramos, portanto, numa segunda fase de desenvolvimento da ABTRF. O Brasil, a Fundação Rotária e as nossas comunidades vão lucrar muito com sua defini-tiva consolidação, que na verdade já é real.

Por isso já estou cantando, com toda a segurança, aquela estrofe do nosso Hino que fala em “amor eter-no”. Um amor eterno aos nossos ideais e à nossa ABTRF. Rotarianos brasileiros: venham cantar junto comigo!

* O autor é ex-diretor do Rotary International e ex-curador da Fundação Rotária, além de asso-ciado fundador e ex-presidente da ABTRF.

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28 JUNHO DE 2011

Educação básicaRotarianos de Macau lideram projeto de escola nas montanhas rurais da China

Serviços à Comunidade

Na província autônoma de Du’an Yao, na China, os moradores têm um ditado: “Dez por cento de terra, os outros 90 são pedras”. Estou via-jando pela “área das três

cabras” – nome que descreve a gente dura, o território áspero e, em parti-cular, a resistência do seu povo – com Li Wei, um ministro do governo de

Du’an, e Stella Kan, ex-presidente do Rotary Club de Macau que fez esta viagem pelo sul da China diversas vezes na última década. Estamos a ca-minho da Escola Primária Yong Ping, situada a cerca de três horas da sede de Du’an, no fi nal de uma esburacada estrada de terra vermelha.

Sob a liderança do clube de Ma-cau, os rotarianos adotaram e recons-truíram oito escolas neste município

de 676 mil habitantes. Alguns dos ex-alunos já frequentam as melhores universidades da China.

A educação é um desafio, de acordo com Li, que serve de ligação entre entidades não governamentais estrangeiras e o Partido Comunista. Na China, a educação básica é obri-gatória por nove anos. Embora seja gratuita, muitas crianças de famílias de fazendeiros frequentemente são

Brad Webber*

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ciamento. O campus, concluído em 2005, agora abriga laboratórios de ciência e tecnologia, uma sala multi-mídia tão bem equipada que frequen-temente é reservada para atividades governamentais e comerciais, e um dormitório com o nome de Benter. “Se dependêssemos do investimento do município, teríamos de esperar outros 10 anos para alcançar este nível”, re-lata o diretor da escola, Lan Zhi Biao. “Graças ao Rotary, temos esta escola. Por isso, os alunos admiram o Rotary.”

É tudo “embaraçosamente bom”, de acordo com David Shelton-Smith, ex-presidente do Rotary Club de Ma-cau. Os quadros do Partido Comunista tomaram conhecimento dos excelentes resultados que a escola alcançou em testes, e os dias de verão do diretor Biao fi caram ocupados com o lobby dos funcionários que desejam matricular seus filhos naquela escola (segundo o diretor, o processo de admissão é equânime para todos os candidatos).

A oitava e última escola ficou pronta em 2008. O clube de Macau continua fornecendo bolsas de es-tudos, mobília e suprimentos para elas, bem como para outras escolas necessitadas na região. “O muni-cípio tornou-se um próspero polo regional”, relata Benter. “É o que um fi lantropo espera – prosperidade. A ideia de apoio educacional é que os estudantes saiam em condições de se-rem bem-sucedidos. O surpreendente é que isso aconteceu mais rápido do que qualquer um imaginava.”

As mudanças são fáceis de ver. “Quando chegamos lá em 2000, fomos interagindo com as crianças como uma delegação”, conta Benter. “Os alunos da escola secundária pe-diam para tirar fotos com as nossas câmeras digitais. Quando retorna-mos, 10 anos depois, eles nos foto-grafavam com seus celulares e nos enviavam as fotos por e-mail.”

*Para a The Rotarian.Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Localizado no sudeste da China, Macau – Região Administrativa Especial com au-tonomia desde 1999 –, é constituído pela península de mesmo nome e pelas ilhas de Taipa e Colôane. Durante mais de 400 anos, o território esteve sob o controle

de Portugal, que o colonizou e ocupou gradualmente, estabelecendo ali um entreposto comercial. No ano de 1951, se tornou província ultramarina.Macau foi a última colônia europeia na China, tendo sido pacificamente transferido de volta ao país na madrugada de 20 de dezembro de 1999, quando Edmund Ho foi nomeado chefe do Executivo. Com população composta majoritariamente por chineses, a região vive do jogo e do turismo.

Serviços à Comunidade

A PARTIR do alto: uma aula na Escola Primária Yong Ping; meninas na entrada de seu dormitório na Escola Primária Long Yan; a rotariana Stella Kan e o oficial do governo local Wei Wun De visitam a Escola Secundária Ethnic Experimental de Du’an; alunos jogam tênis de mesa no pátio de Yong Ping

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mantidas em casa para ajudar nos campos ou para cuidar dos irmãos mais novos. As famílias que enviam seus fi lhos à escola têm de lutar para pagar por moradia, alimentação e materiais. A maioria dos agricultores da região têm um rendimento anual de cerca de 100 dólares.

Quando chegamos a Yong Ping, o diretor da escola, Wei Meng Liu, e diversos professores nos saúdam, e crianças curiosas nos cercam. Ele nos conduz em uma visita pelas modestas, mas limpas instalações.

APRENDER COM SEGURANÇAAntes da reconstrução de Yong Ping (originalmente um templo Tao), conta ele, “eu fi cava com muito medo quando chovia”. Os professores não se atreviam a tocar nos interruptores de luz, temendo serem eletrocuta-dos. A nova estrutura acomoda com segurança 217 alunos, dos quais 105 vivem no local durante a semana. “É um lugar muito humilde”, observa o diretor, acrescentando que a aldeia é muito pouco desenvolvida.

A aluna do terceiro ano Wei Li Na conta que só no ano passado a sua casa passou a ter eletricidade: “An-tes, nós tínhamos de usar lâmpadas a óleo para iluminação.” Uma colega de classe, Lin Ji Bi, fi ca radiante ao falar sobre a escola, observando que seus primos invejam-na. “Eles veem que eu gosto da escola e que vou muito bem.”

Depois do almoço, saímos para a nova, e agora com seis salas de aula, Escola Primária Long Yan, que subs-tituiu uma estrutura ameaçada de ruir, cujos tijolos se desintegravam,

os pilares vacilavam e o teto de aço corrugado encontrava-se corroído. Foi uma visita a ela realizada em 1999 que levou Sai Hong Choi, outro ex-presidente do Rotary Club de Macau, a engendrar um plano para assistir as escolas.

Choi conta que não é possível imaginar como era antes. “Quando vi a escola, quase chorei. Os professores usavam três troncos como cadeiras.” Ele visitou outras escolas igualmente desmoronando e, de volta a Macau, fez um apelo aos rotarianos do distri-to 3450, que abrange aquela região, também Hong Kong e Mongólia. O distrito e seus clubes fundaram cen-tenas de escolas no território chinês, ao mesmo tempo em que criaram iniciativas de saúde como vacinação contra a hepatite. Além disso, seus associados são doadores tradicionais da Fundação Rotária. O Rotary Club de Kowloon North, em Hong Kong, se juntou aos rotarianos de Macau. Então, os Rotary Clubs de Ama, no Japão, e Taipei North, em Taiwan, também se associaram. O projeto recebeu ainda um total de 5.000 dólares, na qualidade de Subsídios Distritais Simplifi cados, em 2008 e 2009.

AJUDA DURADOURAUma doação de Bill Benter, ex-pre-sidente do Rotary Club de Kowloon North, foi empregada para reiniciar a construção da Escola Secundária Ethnic Experimental de Du’an, que durante anos apodreceu como uma concha de quatro andares ao lado de uma lagoa de água salobra, porque o governo havia interrompido o fi nan-

EM VISITA à Escola Primária Yong Ping, o autor (de verde) e Stella Kan, do Rotary Club de Macau, são fotografados junto das crianças

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Os anos começam e terminam, e a dengue continua sendo um dos principais proble-mas de saúde pública do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro tri-mestre de 2011 foram notifi cados 254.734

casos da doença em todo o país, levando à morte 95 pessoas. Sete estados, de Norte a Sul, concentram aproximadamente 68% de todas as ocorrências: Amazonas (36.841), Rio de Janeiro (31.412), Pa-raná (27.217), Acre (21.199), São Paulo (19.538), Minas Gerais (18.070) e Ceará (16.659).

O Ministério da Saúde divulga que o número de casos é 64% menor se comparado ao mesmo período do ano passado. Mas nem tudo são fl ores: a triste novidade desta temporada de dengue foi o ressurgimento do vírus tipo 4 da doença. Erradi-cado do Brasil há quase três décadas, ele voltou a fazer vítimas. Em janeiro, fevereiro e março, foram identifi cados casos em Roraima (34), Amazonas (24), Pará (11), Bahia (2), Pernambuco (2), Rio de Janeiro (2) e Piauí (1). Após a divulgação do último balanço nacional pelo Ministério da Saúde, a Se-cretaria Estadual de Saúde de São Paulo divulgou 11 casos no estado.

Da Redação*

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O Brasil, ainda, refém de um mosquitoNova temporada

de dengue no paísé marcada pela voltado vírus tipo 4 e pelo reforço de um alerta:

grande parte do problema começa

dentro dasnossas casas

AEDES AEGYPTI, o mosquito transmissor: em 2011, a dengue matou pelo menos 95 pessoas em todo o país

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NOVOS RISCOSA presença do vírus tipo 4 aumenta os riscos de conta-minação (pois mesmo quem foi contaminado pelos tipos 1, 2 e 3, para os quais ganhou imunidade, pode voltar a fi car doente) e da ocorrência de dengue hemorrágica, a forma mais letal da doença, que pode surgir quando uma

pessoa é contaminada mais de uma vez por diferentes tipos do vírus.

Até que surja uma vacina contra o vírus da dengue (e o fato é que dificilmente teremos algo de concreto nesse sentido até o final da década, dizem os especialistas), a única maneira de evitarmos a doença é combatendo o mosquito transmissor.

Outra certeza que também temos é que as medidas de controle devem ser adotadas ao longo de todo o ano, e não apenas nas estações mais quentes e chuvosas, como muita gente ainda pensa. Os ovos do Aedes aegypti podem esperar por mais de 300 dias sem água até que surjam as condições necessárias para o nascimento das larvas. Isso significa que a mobilização dos governos e da população deve ser permanente, sem tréguas – o que também vale para a mobilização dos Rotary Clubs que têm realizado campanhas de prevenção (leia na página 36).

Especialista em vacinas do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz, o infectologista Rogério Valls ressalta a responsabilidade da população no combate ao Aedes aegypti e explica que a eficácia dos inseticidas em geral, e especialmen-te dos fumacês, é questionável. “Esses procedimentos combatem os mosquitos adultos de uma determinada área, mas os focos [com as larvas] continuam produti-vos. Fundamental mesmo é a eliminação dessas larvas.”

Infelizmente, e apesar das campanhas, grande parte dos focos do mosquito ainda está dentro das residências. Na região Sudeste, este índice chega a 90%, de acordo com o Ministério da Saúde. Em Cingapura, a campanha de combate à dengue tornou-se um exemplo mundial quando a população passou a combater os criadouros do mosquito em casa. Entre 2004 e 2005, usando essa estratégia, o país conseguiu interromper uma epidemia em poucas semanas. Quem não tomasse os cuidados necessários e fosse apanhado com larvas do Aedes aegypti em casa pagava multas de até 13.100 dólares (cerca de 21.400 reais).

Se os governos têm responsabilidades no combate à dengue e no socorro às pessoas que contraem a doença, a verdade é que o problema nunca será resolvido se a população não fizer a parte dela – e a própria população é quem vai pagar o preço mais alto pelo descaso.

O Brasil, ainda, refém de um mosquito

Na região Sudeste, 90%

dos focos do mosquito

estão nas residências

Na região Sudeste, 90% Na região Sudeste, 90%

dos focos do mosquito dos focos do mosquito

estão nas residênciasestão nas residências

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V aldy, 76 anos, estava confi ante em relação a fazer a operação de ponte de safena. Tanto assim

que ligou para o amigo Anatolio no dia anterior ao procedimento e ex-plicou: “Depois da cirurgia, vou fi car uns 15 dias em casa, mas logo volto para a convivência com os amigos do Rotary”. Sim, porque de um lado da ligação estava Valdy Araújo Gama, ex-presidente do Rotary Club de Campina Grande-Sul, na Paraíba, e do outro, Anatolio Pereira Chaves, atual presidente do clube vizinho, de Campina Grande-Oeste.

O procedimento foi um sucesso. Não havia, de fato, motivo para medo, pois atualmente a taxa de óbitos em uma operação de safena (ou em seu pós-operatório) é de 3% dos pacien-tes, enquanto na década de 1960 po-dia alcançar 30%. O rotariano voltou para casa após se livrar da ameaça de enfarte, e sentia-se bem, com os pon-tos cicatrizando, quando, no terceiro dia, surgiram sintomas que pareciam de uma gripe violenta.

Sexta-feira, dia 8 de abril: Valdy foi rapidamente levado para a Clíni-ca Santa Clara, no bairro da Prata. Chegou com sangramentos e, após hemograma, foi constatada uma di-minuição drástica das plaquetas. Era dengue. Imediatamente, uma rede de amigos se formou para mobilizar doadores de sangue pelo telefone e pela rádio local. Em vão: no domingo, 10 de abril, Valdy faleceu.

Anatolio conta que, por uma triste coincidência, no ano passado ele mes-mo fora internado naquela clínica, vítima da mesma doença. “Tive que aguardar um quarto no ambulatório, porque havia muita gente internada com dengue. Pensei que iria morrer; não enxergava direito e a cada dia mi-

nhas plaquetas estavam mais baixas. Tinha medo de descobrir qualquer sangramento”, relembra. Ele ficou internado cinco dias, e em casa man-teve repouso um mês.

Hoje, Anatolio traz sequelas no fígado. E não é só: sua irmã, Ana Lígia Chaves, recuperou-se recente-mente da virose, enquanto o irmão, Anailson, acabou de contraí-la. “De

um modo geral, o número de casos tem aumentado muito na Paraíba. Não há informação, não há preven-ção. O povo relaxa e deixa acumular água em pneus, ferro velho, garrafas”, reclama o presidente. “E quem mora nas cidades do interior e fi ca doente sofre mais, pois tem que fazer duas, três horas de viagem para chegar até um centro, como Campina Grande.”

E de repente, a dengue A história da doença contada por quem foi obrigado a conviver com ela

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PNEUS COM água acumulada no Rio de Janeiro: descaso da população

Foto: Leticia Pontual / Agência O Globo

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UMA SIMPLES VIROSE?Anatolio recorda-se quando a dengue aportou no estado. Isso foi há pouco mais de dez anos, quando os primei-ros casos eram confundidos como uma virose indefi nida. E há pouco mais de um mês, essa confusão ia colocando Luís Otavio Bueno Oiticica, um jovem atlético de 22 anos, que estuda engenharia elétrica na Univer-sidade Federal de Campina Grande, em maus lençóis. Ao se sentir mal, ele procurou um médico e recebeu a velha resposta de que se tratava de uma simples virose. Mandado para casa, piorou. Não fosse a atitude da mãe, Ana Lúcia Bueno, o estudante provavelmente estaria na conta dos mortos deste ano. Enfermeira gradu-ada, ela deixou seu endereço em Ma-ceió para acudir o fi lho, que chegou a apresentar sangramento nasal. Tendo conseguido o internamento do jovem, passou a monitorar pessoalmente sua reidratação. Ana Lúcia acompanhou com espanto as drásticas alterações do hemograma e dos exames bioquí-micos do rapaz, que só se restabeleceu completamente após 15 dias.

Ao comentar a situação em Ma-ceió, ela diz: “Existe a questão do esgoto a céu aberto, vejo que falta educação do povo para se prevenir e falta treinamento médico para os atendimentos”. A enfermeira, que trabalha em um programa de saúde familiar no município vizinho de Rio Largo, comenta que, apesar dos muitos casos na região, perdura na população a falsa noção de que esse é um mal restrito aos bairros pobres.

DUAS GERAÇÕESNo Rio de Janeiro, a 2.378 quilôme-tros de Campina Grande, o Aedes aegypti faz estragos há tempos, como quando derrubou, recentemente, um garoto de 12 anos. Vendo hoje Mar-cos Paulo animado com os estudos e sonhando com o Rock in Rio 2011, ninguém diz que há cerca de dois me-ses ele não conseguia fi car de pé por conta de um mosquito. Tudo começou

quando o menino, que mora no bairro de Del Castilho, na Zona Norte da ci-dade, chegou da escola se queixando de forte dor de cabeça. Vinte e quatro horas depois, diante da febre alta, sua mãe, Ana Paula Raposo, uma profes-sora do ensino médio, resolveu levá-lo a uma clínica particular.

Apesar de o médico ter diagnosti-cado dengue, Marcos Paulo foi libera-do após a prescrição de antitérmicos. Na manhã seguinte ele já não con-seguia se levantar da cama. Os pais voltaram à clínica, que estava cheia. Recorreram ao Hospital Aristarcho Pessoa, do Corpo de Bombeiros Mili-tar, no bairro do Rio Comprido, aonde Marcos Paulo chegou com dor abdo-minal. Ao ser atendido, desmaiou.

Nos dias que se seguiram, ele pio-rou. Ana Paula tinha como provável a morte do fi lho. De qualquer forma, a hidratação venosa, o procedimento padrão disponível na medicina de 2011, estava sendo realizada. A partir do terceiro dia, Marcos Paulo come-çou a apresentar melhoras. Enquanto isso, crianças atacadas pela virose iam chegando; nove foram hospitalizadas.

Com o susto da internação, que durou uma semana, Ana Paula e seu marido, Marcos Andrade, sargento do Corpo de Bombeiros Militar, procuraram o colégio do filho, loca-lizado em Higienópolis, um bairro vizinho a Del Castilho. A intenção era notificar o estabelecimento do ocorrido e indagar: afinal, medi-das de prevenção estavam sendo tomadas?

Eles acabaram sabendo que uma professora havia adoecido (e se recu-

perado), mas o fato não havia ganha-do importância. Os pais descobriram ainda que houve dez ocorrências de dengue em uma vila próxima ao co-légio. Sendo assim, qual teria sido o provável criadouro do Aedes aegyp-ti? Bem ao lado da vila há uma vala negra, que corre atrás de um asilo de idosos...

De concreto, a coordenação só adotara medidas diante do ocorrido com Marcos Paulo: “Quando voltei, colaram uns cartazes sobre a dengue pelo colégio, tinha um mural, e de-pois mais nada”, conta o garoto. “Ah, botaram também um alerta no site.”

A tia de Marcos Paulo, Maria Cristina, integra a primeira geração a ser atingida por um surto de den-gue no Rio de Janeiro, doença então considerada erradicada. Corria o ano de 1986 e ela tinha dois anos a mais que seu sobrinho hoje. “Foram 15 dias de recuperação. Uns pensavam que era a febre amarela voltando à cidade ou um surto forte de gripe. O povo não levava a sério a doença e fazia um trocadilho bobo, dizendo que quem estava com dengue estava ‘dengoso’.”

O pai de Marcos Paulo defende: “É importantíssima uma campanha permanente, que não caia no esque-cimento”. Enquanto isso não ocorre, e os surtos não cessam, uma outra providência foi tomada pelo colégio: para evitar as picadas do mosquito, agora os alunos devem usar calças compridas todos os dias.

Quem diria: em tempos de dengue no Rio de Janeiro, as bermudas estão permitidas apenas na educação física.

“Falta informação, falta prevenção.

O povo relaxa e deixa acumular

água em pneus, ferro velho, garrafas”– ANATOLIO PEREIRA CHAVES, PRESIDENTE DO

ROTARY CLUB DE CAMPINA GRANDE-OESTE

“Falta informação, falta prevenção.

O povo relaxa e deixa acumular

água em pneus, ferro velho, garrafas”– ANATOLIO PEREIRA CHAVES, PRESIDENTE DO

ROTARY CLUB DE CAMPINA GRANDE-OESTE

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Rotarianos contra o mosquitoPara ter eficácia, ações dos clubes devem ser contínuas, diz especialista

O s rotarianos brasileiros estão atentos à gravidade da dengue e à necessidade de mobilização

para combater o mosquito. Nas edi-ções recentes da Brasil Rotário, a seção Distritos em revista vem tra-zendo um número cada vez maior de clubes envolvidos com o problema. No Paraná, em parceria com a Escola Rotary Club de Ibiporã, o clube local trabalhou no projeto Fora Dengue. Iniciada em março, a ação teve seu momento de maior ênfase durante o mês de abril e foi concluída em mea-dos de maio, época em que a doença começava a deixar o município. A rotariana Ivonete Dias, diretora da escola, avalia positivamente a inicia-tiva, que repercutiu além do previsto. “Outras escolas e secretarias mu-nicipais solicitaram cópia do nosso projeto”, conta.

O projeto Fora Dengue começou com um trabalho de fundamentação teórica para os 310 alunos da esco-la, mas não parou por aí. Envolveu também as famílias dos estudantes, os professores, funcionários, a co-munidade e a Secretaria de Saúde do município. “Fizemos passeatas pela nossa região, que é central. Os alunos iam batendo de casa em casa, infor-mando sobre a dengue e entregando folhetos. Houve residências que fo-ram resistentes e não abriram a porta nem para os adultos”, ela relembra. “Fomos muito a terrenos baldios, re-colhendo o lixo de onde havia focos do mosquito”, relata Ivonete, acrescen-tando que essa atividade contou com a participação de agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde.

ARMADILHA E INFORMAÇÃO Diversas atividades práticas e teóri-cas fi zeram parte da programação do

projeto. Uma das que mais chamaram a atenção foi a confecção da mosqui-toeira, uma armadilha caseira para mosquitos transmissores da dengue desenvolvida pelo professor Malouri Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Os alunos levaram as mosquitoeiras para casa e deixamos algumas na escola. Fizemos o acom-panhamento e aqui não teve nenhum

“O ideal é que haja uma articulação

contínua, com o controle na área,

mostrando que essas ações geram

resultados e diminuem a infestação” – ROGÉRIO VALLS, INFECTOLOGISTA

DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

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contínua, com o controle na área, contínua, com o controle na área,

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DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

foco da doença”, conta Ivonete.Em São Paulo, o Rotary Club de

Santos-Praia coordenou, em parceria com a USP e o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, a Frente San-tista Contra a Dengue. Além da dis-tribuição de panfl etos e a realização de atividades educativas em escolas públicas da região, a iniciativa orga-nizou palestras para os profi ssionais

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Foto: Divulgação

OS ALUNOS da Escola Rotary Club de Ibiporã, no Paraná, desenvolveram atividades educativas sobre a dengue durante três meses

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da região com a participação de espe-cialistas no combate à dengue, como o médico holandês Byron Martina.

MAIS AÇÕES PELO PAÍSOutros clubes também lutaram contra o mosquito neste ano rotário 2010-11. Os Rotary Clubs de Naviraí-Integra-ção, MS, Três Pontas e Itajubá-19 de Março, MG, distribuíram, em suas cidades, material informativo sobre a doença. Em 2010, o Rotary Club de Campos dos Goytacazes, RJ, traba-lhou no Dia D de Combate à Dengue, em ação conjunta com a prefeitura; o Rotary Club de Santa Terezinha de Itaipu, PR, se juntou à prefeitura e a instituições locais para promover uma campanha de conscientização; o Rotary Club de Tupãssi, PR, em seu tradicional passeio ciclístico, chamou a atenção para a dengue; o Rotary Club de Terra Rica, PR, promoveu uma palestra; e o Rotary Club de Frederico Westphalen, RS, esteve à frente de um grande mutirão ambiental.

A juventude também entrou em ação: o Rotaract Club de Jaboticabal, SP, realizou o projeto Rotaract Contra a Dengue, com palestras sobre a do-ença e sobre saúde e meio ambiente.

Para o infectologista Rogério Valls, a mobilização gerada pelos Rotary Clubs em suas comunidades é muito bem-vinda. Mas ele alerta que, para gerar resultados, esse trabalho precisa ser bem planejado e ter um caráter permanente, ao longo do ano inteiro. “O ideal é que haja uma arti-culação contínua, com o controle na área, mostrando que essas ações [de combate aos focos] geram resultados e diminuem a infestação”, ele diz. “Essas campanhas não podem ser intervenções pontuais.”

* Reportagem de Luiz Renato Dantas Coutinho, Manoel Magalhães, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré, jorna-listas da Brasil Rotário. Colabora-ção: Maria Lúcia Ribeiro de Sousa.

Para fabricar sua mosquito-eira, você precisará de uma garrafa pet de dois litros, uma tesoura, um pedaço de lixa de madeira grossa, um rolo de fita isolante ou durex colorido, um pedaço de tecido microtule (7 X 7 cm) e quatro grãos de alpiste ou ração felina.

Tire a tampa da garrafa e remova o anel do lacre, que será usado como componente da sua mosquitoeira. Dobre o pedaço de tule e cubra a boca da garrafa, usando o anel do lacre como presilha. É necessário forçar a presilha para alcançar, pelo menos, a segunda volta da rosca. Amasse a garrafa até obter uma dobra e corte-a em duas partes. Uma das partes servirá de copo e a outra, como funil, será a tampa. Lixe toda a superfície da tampa, que corresponde à face interna da boca do funil, até torná-la completamente áspera e fosca. Essa peça constituirá a tampa da mosquitoeira. Para estabelecer a altura ideal da água na armadilha é preciso encaixar a tampa, com o bico para baixo, dentro do copo. Identifique, de cima para baixo, o intervalo de altura que vai da boca do copo até o fundo fosco da tampa. O ponto médio desse intervalo deve ser considerado como a altura do nível da água na sua armadilha. Marque esse nível com um pedaço de fita isolante ou durex, como se fosse uma linha, colada pelo lado de fora do copo. Essa marca também delimitará o espaço de ar que ficará acima da água, entre as duas peças da armadilha. Encha a parte do copo com água até o nível, coloque o alimento (quatro sementes de alpiste ou ração felina) dentro d’água e posicione a tampa, de maneira simétrica, com o bico para baixo. Use a fita isolante para fixar as duas peças da armadilha e, ao mesmo tempo, vedar o espaço entre a borda do copo e a face externa da tampa. Coloque a armadilha em local fresco e sombreado. Após uma semana, verifique a altura da água. Se estiver abaixo do nível, complete-a. Com o nível da água mais alto, os ovos que foram depositados na superfície áspera da tampa ficarão dentro d’água e, em poucos dias, será possível visualizar larvas do mosquito nadando na armadilha.

Para saber se as larvas que apareceram são da espécie Aedes aegypit, use o foco de luz de uma lanterna. Se as larvas fugirem da luminosidade, elas são futuros mosquitos transmissores da dengue. Para entender melhor como funciona a mosquitoeira e mon-tar a sua, acesse o YouTube, digite “mosquitoeira”, e veja as explicações do professor Malouri Cabral.

Aprenda a fazer uma mosquitoeira

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Foto: Assessoria de Comunicação / SeduFoto: Assessoria de Comunicação / Sedu

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Renata CoréCultura

O olhar crônico do romancista Macedo

Quando se fala no escritor Joaquim Manuel de Macedo, é comum que os leitores ime-

diatamente se lembrem de A moreninha. Compreende-se, uma vez que o livro, frequentemente considerado o primeiro romance brasileiro, alcançou tanto êxito

junto ao público que tornou seu autor famoso aos 24 anos de idade, fazendo-o

abandonar a medicina – carreira na qual aca-bara de se formar – pelas letras. Lançado no formato de folhetim em 1844, A moreninha retrata a vida cotidiana do Rio de Janeiro daquela época, sendo possível identifi -car lugares e episódios. Carolina, a moreninha do título, é uma representação da vida que as jovens gostariam de ter naquele período do século 19.

O olhar que Macedo exercitou tanto nesse romance fundador como nos posteriores – que, diga-se, nunca repetiriam o sucesso do primeiro – sempre esteve muito próximo da crônica. Em sua vasta obra – ele é considerado também um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil – descreve usos e costumes da sociedade carioca, a vida familiar e privada, preconceitos sociais, festas, os namoros de estudantes e intrigas, entre outros aspectos. A veia de Macedo era, portanto, muito mais de cronista do que de romancista, ainda que tenha fi cado mais conhecido como este último.

Ao lado de Lima Barreto e João do Rio, que surgiriam mais tarde, Macedo é tido como um dos principais cro-nistas da capital fl uminense. Deixou para seus leitores o título Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, com crônicas que datam de 1862 e 1863, e Memórias da rua do Ouvidor, textos que reconstroem a história da rua mais popular do Rio da época, publicados em folhetins no Jornal do Commercio. Essa faceta de um dos mais venerados escritores do Romantismo é destrinchada em mais 700 páginas pela pesquisadora Michelle Strzoda no livro O Rio de Joaquim Manuel de Macedo, jornalismo e literatura no século XIX, lançado pela Casa da Palavra.

O PRIMEIRO COLUNISTAPor quase 40 anos, Macedo foi colaborador de jornais e revistas. Segundo Strzoda, foi o primeiro escritor a ocupar um espaço de colunista na nossa imprensa, com textos que traziam o embrião da crônica como hoje a conhecemos. Em seu livro, a pesquisadora organiza esses escritos, além de incluir ensaios sobre o cenário literário e jornalístico da época e um levantamento da produção não fi ccional do autor.

Se seus romances – e não o teatro ou as crônicas, pre-feridos pela crítica – fi zeram de Macedo um dos escritores mais apreciados do Romantismo e popularíssimo por mais de 20 anos, foi essa produção também que contribuiu para levar o escritor ao quase ostracismo. Com a ascensão de José de Alencar e Machado de Assis – este último, leitor de Macedo –, o estilo do autor de A moreninha, que con-tinuara o mesmo desde a estreia, acabou por deixá-lo para trás. Ele próprio reconheceu que fora superado. Quase completamente esquecido e sofrendo das faculdades men-tais, o escritor nascido em Itaboraí, e morador de Niterói nos últimos anos de sua vida, morreu no Rio de Janeiro, em 11 de abril de 1882, aos 62 anos de idade.

O Rio de Joaquim Manuel de MacedoJornalismo e literatura no século XIXMichelle StrzodaCasa da Palavra

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Trinta anos de sucesso

Prestes a completarem três décadas na estrada, os Paralamas do Sucesso ensaiam o início das comemorações com o lançamento do DVD e CD Paralamas Brasil afora, gravado no fim de 2010, no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Trata-se do registro de um dos shows da turnê de dois anos do álbum Brasil afora, de 2009. Produzido em

parceria com o canal de TV por assinatura Multishow, o projeto também virou especial de televisão e foi ao ar em abril.

Além das músicas do CD que deu origem à turnê, o repertório do show inclui clássicos dos Paralamas em novas leituras. É o caso de A novidade, faixa do disco Selvagem, de 1986, mas agora com novo arranjo, mais próximo do parceiro da banda nessa canção, Gilberto Gil. Óculos, Pólvora e O beco também fazem parte do setlist. Dois convidados participam do show: Zé Ramalho em Mormaço e Pitty na faixa Tendo a lua.

Em recente entrevista ao jornal carioca O Globo, João Barone afirmou que os Paralamas são uma banda de estrada mais do que uma banda de estúdio. É essa energia que ele, Herbert Vianna e Bi Ribeiro quiseram registrar no DVD e no sexto CD gravado ao vivo, para dar início às comemorações. E um novo CD solo de Herbert, um álbum acústico dos Paralamas para o mercado latino e outro de canções inéditas ainda vêm por aí.

Música para bailarEd Lincoln e seu conjunto colocaram muita gente pra dançar nas décadas de 1960 e 1970. O multifacetado músico – ele é contrabaixista, organista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical – criou um estilo na execução de órgão, ao fundir samba com sonoridades do jazz e da música pop, e marcou uma época. Grande difusor do sambalanço, ritmo que então imperava nos salões, ficou conhecido como O Rei dos Bailes, nome com o qual a gravadora Discobertas batizou a recém-lançada caixa em homenagem a ele, reunindo os seis álbuns dançantes gravados entre 1960 e 1966 na Musidisc.

Nascido em Fortaleza, Ed Lincoln trabalhou como revisor e redator do Jornal do Povo, em sua cidade natal. A carreira artística só começaria no Rio de Janeiro, para onde se mudou em 1951. Inicialmente, tocava contrabaixo em clubes e jam sessions, passando mais tarde para piano e, em seguida, para o órgão eletrônico. Naquela década, Lincoln integrou conjuntos de casas noturnas e trabalhou com Luiz Eça, Dick Farney e o Trio Plaza, com o qual chegou a gravar um disco. Sempre foi acompanhado por músicos consagrados – Bebeto, Castilho, Wilson das Neves, Durval Ferreira e Luiz Alves, entre outros.

Os seis discos gravados na Musidisc se tornariam lendários. Para o relançamento em CD, Órgão espetacular; Ed Lincoln, seu piano e seu órgão espetacular; Álbum nº 2; Seu piano e seu órgão espetacular; A volta, e Ed Lincoln foram remasterizados a partir das fitas originais estereofônicas, respeitando toda a sonoridade da época.

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Antes que o tempo leveEttore Dalboni da CunhaIndependenteTemos aqui um livro de memó-rias que recorre tanto à narrativa impressionista quanto aos fatos históricos para falar dos 68 anos bem vividos de Ettore Dalboni. A viagem começa com o seu nasci-mento no município de Carmo, RJ, e segue por episódios pitorescos e cativantes tais como: a convivência com os avós, a infância na roça, as festas tradicionais da vida rural, os primeiros estudos, os empregos, o namoro, o ca-samento e a família. Ettore é advogado e governador 2009-10 do distrito 4600.

Os judeus no desenvolvimento brasileiroNomes, histórias e curiosidades da comunidade judaica no Brasil e no mundoHertz Uderman2ª ediçãoIndependenteO escritor Moacy Scliar conside-rou-o “o levantamento mais abran-gente feito na área, e um motivo de orgulho para todos nós”. Este título volta à nossa coluna porque a primeira edição rapidamente se esgotou, e a presente foi amplia-da e revista, destacando diversos nomes que não constaram na anterior. Em resposta ao sucesso da empreitada de Uderman, a presidente Dilma Rousseff enviou mensagem de parabenização. Con-cebido inicialmente como um registro dos judeus e judias brasileiros que mais se destacaram por suas contribuições em diversas áreas, o livro acabou incor-porando informações, curiosidades e episódios rela-tivos à presença judaica no Brasil e no mundo. Hertz Uderman é governador 1995-96 do distrito 4570.

Mulher Madalena MariazinhaRosângela Silva SchiabelIndependenteSegundo sua autora, o texto exalta a grandeza do trabalho social, da solidariedade, do amor e da união famíliar. Em meio a esse conjunto de valores surge a história de vida de Maria Madalena, que oscila entre a glória e as vicissitudes. Rosângela é associada ao Rotary Club de Cornélio Procópio, PR (D. 4710). O livro pode ser adquirido por meio do e-mail [email protected].

Responsabilidade civil contemporâneaMaria Vital da RochaGladstone MamedeOtavio Luis Rodrigues Junior, coordenadorEditora AtlasEsse compêndio procura apresentar, de forma inovadora, a responsabili-dade civil contemporânea por meio de contribuições de diferentes auto-res, de diferentes áreas acadêmicas e profi ssionais. Tudo isso em uma estrutura didática que inclui intro-dução histórica, conceitos gerais de conduta, nexo causal e dano, risco e culpa, diferentes espécies de respon-sabilidade civil e análise detalhada dos artigos 927 a 954 do Código Civil de 2002. Maria Vital da Rocha, pós-doutoranda em direito na Universidade Clássica de Lisboa e doutora em direito civil pela USP, é associada ao Rotary Club de Fortaleza-Alagadiço, CE (D. 4490).

Virtualizando a escola Gilberto Lacerda SantosJaqueline Barbosa Ferraz de AndradeIndependenteA migração da sala de aula presencial para a sala de aula virtual constitui um desafio pedagógico e didático dos mais complexos. O tema ganha relevância sobretudo neste momento, em que políticas públicas brasileiras de grande envergadura veem na educação à distância e na educação mediada por tecnologias soluções para os problemas complexos de nos-sa realidade educacional. Jaqueline Barbosa é psicopedagoga e associada ao Rotary Club de Imperatriz, MA (D. 4490).

Rotary Club do Recife – 80 anosFernando Reis de SouzaIsaltino Bezerra e SilvaIndependentePara executar a tarefa de contar a rica história do Rotary Club do Recife (D. 4500) aliaram-se dois amigos rotarianos: o jornalista Isaltino Be-zerra e Silva e o presidente 2004-05 do clube, Fernando Reis de Souza. “Há dez anos, o companheiro Inácio Cavalcanti, primeiro presidente do novo milênio, concebeu a ideia da pu-blicação de um livro comemorativo para festejar os 70 anos de fundação do Rotary Club do Recife. E com que alegria vemos que sua iniciativa volta a acontecer. E pela terceira vez! [Houve duas edições anteriores, pelos 70 e 75 anos do clube]”, comenta Fernando no prefácio.

Autores rotarianos

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41BRASIL ROTÁRIO 41BRASIL ROTÁRIO

Sua revista não acaba mais na página 72.

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ROTARIOBRASIL

Servindo por meio da comunicação.

Acesse nosso site e conheça o que preparamos para você.

Assista aos episódios completos do programa Rotary Brasil, que está em sua quarta temporada e é exibido aos sábados, a partir das 21h30, na Rede Vida de Televisão. O programa cobre projetos importantes dos clubes, contando nesta temporada com a participação de 14 distritos rotários.

Na seção Clubes em ação, vale a pena conferir as atualizações frequentes das ações dos Rotary Clubs brasileiros, no formato consagrado por nossa seção Distritos em revista.

Todas as edições da Brasil Rotário de 2010 e as cinco primeiras edições deste ano já estão disponíveis para leitura online na seção Acervo. Compartilhe essa informação com seus amigos e envie o link de nossas edições ele-trônicas para seus companheiros de clube. A Brasil Rotário na internet mostra o trabalho humanitário do Rotary para o mundo inteiro. Participe dessa corrente.

O nosso website é sempre atualizado com notícias do Rotary no Brasil, novidades do RI e ações de clubes pelo mundo. Acesse e confira nossas atualizações. Um projeto realizado aqui ou do outro lado do planeta pode servir de referência e inspiração para o seu Rotary Club.

www.flickr.com/brasilrotario – Criamos uma galeria para reunir imagens dos marcos ro-tários brasileiros e você pode contribuir. Acesse nossa página no Flickr, inspire-se e envie uma foto do marco rotário do seu Rotary Club, com a data de inauguração e localização do monumento. O e-mail é [email protected].

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42 JUNHO DE 2011

Interact & Rotaract

O Interact Club de Estrela d’Oeste, SP (D. 4480), sediou o 14º Interagindo, cujo tema foi Liberdade de Expressão. Realizado em

27 de fevereiro, o evento reuniu 10 clubes da região e mais de 200 interactianos, que providenciaram uma expressiva doação de alimentos para o Asilo São Vicente de Paulo.

O Rotaract Club de Pindorama, SP (D. 4480), presidiu uma reunião com a presença da família rotária local, seguida de jantar, para comemorar a Semana Mundial do Rotaract. Na oportunidade, foi abordado o tema da ética, proposto pela organização multidistrital Omir-Brasil. O presidente do Rotary Club local e conselheiro do Rotaract, Clayton Ligeiro, entregou a Renato Aparecido de Souza, presidente do Rotaract, o Certificado de Participação do clube na Semana Mundial do Rotaract de 2011.

Para finalizar o Projeto Reflorestamento, iniciado em 2010, o Interact Club de Olímpia, SP (D. 4480), plantou 200 mudas de árvores nativas em uma Área de Preservação

Permanente do município, no dia 20 de março. O local abriga uma nascente da bacia hidrográfica do rio Turvo. Com o projeto, os interactianos plantaram mais de 2.000 mudas de árvores.

No início de abril, os jovens do Interact Club de Itápolis, SP (D. 4480), promoveram uma tarde de cinema para cerca de 80 alunos da Escola Estadual Pedro Mascari, no distrito de Nova América (foto). As crianças receberam pipoca e refrigerante. Em outras oportunidades, os interactianos se reuniram com a família rotária local para plantar 200 mudas de diversas espécies de árvores em uma área da cidade, e também para celebrar a Semana Mundial do Rotaract com a palestra Ética, um princípio que não deve ter fim, que foi aberta à população.

Em parceria com alunos do campus Pombal da Universidade Federal de Campina Grande, os integrantes do Rotaract Club de Pombal, PB (D. 4500), ensinaram a 25 pessoas como fabricar vassouras usando garrafas pet. A ação ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco José de Santana. Os jovens também comemoraram a Semana Mundial do Rotaract e, entre 13 e 20 de março, promoveram iniciativas que mobilizaram mais de 1.000 pessoas. Entre outras ações, realizaram duas palestras sobre bullying e a segunda etapa do projeto Descobrindo Sua Vocação (que consiste em levar profissionais de diversas áreas para falar a vestibulandos); exibiram o filme Tropa de elite 2 para mais de 90 pessoas; e participaram de uma caminhada de conscientização sobre a dengue promovida pela Secretaria de Saúde da cidade.

O Rotaract Club de Belo Horizonte-Leste, MG (D. 4520), promoveu em abril o Encontro Regional de Área de Rotaracts. O governador José Luiz Scaglione esteve presente, assim como o RC, Rotaract e Interact de Cachoeira da Prata, os RCs de Belo Horizonte-Leste, Belo Horizonte-Mangabeiras e Belo Horizonte-Cidade Jardim, e os Rotaracts de Matozinhos-Serra, Sete Lagoas-Boa Vista e Itabira. Destacamos ainda a participação da rotaractiana Aline Luz no Intercâmbio Rotário da Amizade do distrito italiano 2030. Durante 10 dias, rotaractianos de oito países foram recebidos por RCs da Itália para vivenciar outra cultura.

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44 Junho de 2011

Coluna dos coordenadores regionais da Fundação RotáriaAltimar Augusto Fernandes e Henrique Vasconcelos*

Os curadores da Fundação Rotária chegaram a um acordo com a Oikocredit Internatio-nal, uma instituição financeira com sede na 

Holanda que promove investimento social respon-sável. Este acordo caracteriza a primeira parceria es-tratégica do Plano Visão de Futuro, e vai permitir que a Fundação Rotária ofereça subsídios pré-definidos para Rotary Clubs e distritos trabalharem com institui-ções microfinanceiras (IMFs) da rede Oikocredit. Jun-tos, as IMFs e os rotarianos identificarão necessidades locais,  desenvolverão  abordagens  eficazes  e darão treinamentos a proprietários de pequenos negócios.

“A parceria com a Oikocredit permite ao Rotary trabalhar com uma empresa reconhecida mundial-mente no setor microfinanceiro, contribuindo ainda mais com o combate à pobreza”, explica o chair do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Carl-Wilhelm Stenhammar. “Os rotarianos contribuirão sem precisar administrar os empréstimos, deixando isto a cargo dos especialistas.”

O que a OikOcredit tem a OferecerA cooperativa Oikocredit é uma instituição financeira que outorga empréstimos a instituições microfinan-ceiras, cooperativas, organizações de comércio justo e empresas de pequeno a médio porte de países em de-senvolvimento. Os investidores ganham um pequeno retorno financeiro e a satisfação de que seu dinheiro está sendo usado para combater a pobreza e promo-ver o comércio justo com respeito ao meio ambiente. Fundada em 1975, a Oikocredit tem US$ 684 milhões investidos em mais de 800 organizações de 70 países, beneficiando 20 milhões de pessoas. 

“Conhecimento e treinamento são tão importantes quanto o financiamento em si”, afirma Tor G. Gull, diretor da Oikocredit. “O relacionamento que nossa empresa tem com empreendedores e instituições microfinanceiras significa que vemos a necessidade de ajudá-los a fortalecer sua capacidade de crescer

Uma parceria estratégica para combater a pobreza

em termos sociais e econômicos. O apoio financeiro do Rotary e a experiência dos rotarianos irão facilitar muito nosso trabalho.”

Os Subsídios Globais da Fundação Rotária apoiam pro-jetos internacionais de maior porte com resultados susten-táveis e de alto impacto dentro das suas áreas de enfoque. Os Subsídios Globais pré-definidos pela parceria entre a Fundação Rotária e a Oikocredit estão alinhados com as áreas de desenvolvimento econômico e comunitário.

(Com reportagem de Arnold R. Grahl)

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em fábrica de cerâmica na

Índia erguida com os recursos

de um projeto de microcrédito do Rotary Club local: iniciativas assim poderão ser replicadas

com a nova parceria

Escritório da Oikocredit no Brasil

Rua Cunha, 111 – conjunto 82Vila Mariana – São Paulo/SPCEP: 04037-030 Telefone: (11) 5575- 1665Email: [email protected] no Brasil: Eliseu Dias Email: [email protected]

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43BRASIL ROTÁRIO

Liderados pela Representante Distrital de Rotaract Ana Paula Lopes, integrantes dos Rotaract Clubs de Nova Iguaçu-Leste, Corcovado e Rio de Janeiro-Tijuca, RJ (D.

4570), aderiram à Campanha Contra a Violência no Trânsito, com a parceria do Interact Club de Nova Iguaçu-Leste, RJ (D. 4570). No dia 4 de dezembro, eles estiveram em um posto de gasolina no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e na orla da praia de Copacabana (foto), zona sul carioca, onde distribuíram adesivos para carros com a mensagem + Paciência – Violência = Sobrevivência, além de panfletos sobre o programa Rotaract.

Para incentivar o companheirismo e ajudar a comunidade, o Interact Club de Pindamonhangaba, SP (D. 4600), promoveu o 1º Festival do Sorvete. Mais de 150 pessoas, incluindo rotarianos e interactianos de outras cidades, prestigiaram o evento. O lucro obtido com a ação foi destinado à compra de materiais hospitalares para o serviço social do município.

Com o objetivo de unir ainda mais o grupo, os jovens do Rotaract Club de Campo Bom, RS (D. 4670), organizaram em fevereiro o

Motivaract (foto), evento que encerrou o recesso de verão e em que foram realizadas atividades reflexivas sobre o semestre anterior e uma festa. Em outras oportunidades, os rotaractianos também entregaram uma mesa especial com rodas ao Lar de Idosos Maria Emilia e celebraram a Semana Mundial do Rotaract, entre 7 e 13 de março, aproveitando a ocasião para divulgar as ações do clube.

Por meio de uma parceria com o Beto Bazar e a empresa Citral, o Rotaract Club

de Taquara, RS (D. 4670), arrecadou materiais escolares para alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Getúlio Vargas, no bairro Eldorado. As crianças receberam apontadores, canetas, réguas, cadernos, dicionários e lápis de cor, entre outros itens.

O Interact Club de Santa Cruz do Sul-Marista, RS (D. 4680), realizou a 2ª Reunião Distrital de Presidentes, Secretários e Tesoureiros da gestão 2010-11 e, em seguida, junto com o Rotaract Club de Santa Cruz do Sul, promoveu o Baile das Máscaras no asilo municipal.

O 3º Acamparact – Acampamento de Rotaracts do distrito 4740 teve lugar na cidade catarinense de São Miguel do Oeste. O evento comemorou os 43 anos do programa Rotaract

e, além da cidade sede, contou com a presença de clubes dos municípios de Maravilha, São

Domingos, Caçador, Campos Novos, São Carlos e Pinhalzinho.

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45Brasil rotário

Coluna do chair da Fundação Rotária

BR

Carl-Wilhelm StenhammarPresidente do Conselho de Curadores

da Fundação rotária

* Os autores são coordenadores regionais da Fundação Rotária para as Zonas 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

O companheirismo e a amizade são as pedras angulares do Rotary – e dois componentes in-dispensáveis ao trabalho rotário. Em qualquer

reunião do Rotary, uma ação de serviço só poderá ser executada durante o tempo destinado a ela. Da mes-ma forma, nós também trabalhamos durante aquelas pausas para o café, nos nossos almoços e jantares pro-fissionais, ou até mesmo num encontro no bar. Essas são oportunidades que temos para conhecer melhor uma pessoa antes de reforçarmos qualquer vínculo com a ajuda do e-mail ou do telefone.

A internet proporcionou uma comunicação muito rápida. Falar com alguém ficou mais barato e frequen-te. Mas isso nos ajudou a construir melhores relaciona-mentos pessoais? Duvido.

A melhor ocasião para se experimentar a internacionalidade do Rotary é uma convenção internacional. A deste ano aconteceu em Nova Orleans, no mês passado, e foi, como sempre, uma ocasião inesquecível para encontrar e abraçar rota-rianos de todo o mundo.

Assistir às reuniões plenárias, participar das sessões que acontecem nos intervalos ou aproveitar uma refeição na companhia de novos e antigos amigos são pontos de destaque em qualquer convenção – ou, simplesmente, deixar-se encantar pelos trajes colori-dos das rotarianas, especialmente as da África, Ásia e América do Sul. Não poderíamos ter pela internet essas incríveis experiências de uma convenção internacional do Rotary!

Com todo o respeito ao ciberespaço, um relacio-namento apoiado no contato pessoal tem um valor precioso. Um aperto de mão e um abraço são ines-timáveis. Se as convenções do Rotary acontecessem pela internet, perderíamos o companheirismo e a amizade, valores tão importantes para Construirmos Comunidades e Unir Continentes por meio do Dar de Si Antes de Pensar em Si.

O contato pessoal ajuda a fortalecer amizades

Lançamento do site da aBtRFDentro das atividades que a diretoria da Asso-ciação Brasileira da The Rotary Foundation vem desenvolvendo este ano com o intuito de torná-la mais conhecida entre os rotarianos, queremos destacar, com muita satisfação, o lançamento do site da instituição.

Agora os rotarianos poderão se inteirar dos principais assuntos da ABTRF acessando www.abtrf.org.br

ed Futa se despede destacando Bom momento das nossas Finanças Despedindo-se do cargo de secretário-geral do Rotary International, que a partir de 1o de julho passará a ser exercido por John Hewko (leia entre-vista com ele na página 24 desta edição), Ed Futa destacou o bom momento financeiro vivido por nossa organização e pela Fundação Rotária – uma ótima notícia depois do susto provocado pela crise financeira global.

“Com o forte desempenho dos mercados nos últimos dois anos, o Rotary International se re-cuperou extremamente bem das perdas sofridas em 2008 e 2009, com retornos de investimento na casa dos 22% nos primeiros nove meses do ano fiscal de 2011”, disse Ed Futa em seu comunicado. “A Fundação Rotária está atravessando uma fase espetacular. Os investimentos do Rotary Interna-tional e da Fundação superaram a performance do mercado no período de nove meses concluído em 31 de março de 2011.”

Futa aplaudiu também a atitude dos rotarianos. “Sua generosidade ajuda a garantir nossa estabili-dade financeira. Até 31 de março, as contribuições ao Fundo Anual para Programas totalizaram 69 mi-lhões de dólares, e para o Fundo Permanente, outros 11 milhões de dólares, significando um aumento de 6 milhões e 3 milhões de dólares, respectivamente, no último ano.”

“Deixo meu cargo sabendo que a organização está financeiramente sólida, graças ao trabalho dos líderes rotários e dos funcionários da secretaria. Meu sucessor, John Hewko, é altamente qualificado e experiente. Com a ajuda dos rotarianos e dos fun-cionários, ele será capaz de prestar o nível de gestão que os rotarianos merecem”, concluiu.

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46 JUNHO DE 2011 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes

Distritos em revistaNavegar é precisoBuscando inspiração no mar, o distrito 4420 debateu os caminhos do Rotary

Pela primeira vez no Brasil, uma conferência ocorreu mar adentro. É que o distrito 4420 resolveu inovar e fretou o MSC Opera, um transatlântico de bandeira italiana com 251 metros de comprimento e capacidade para

2.055 passageiros e 740 tripulantes. O encontro, batizado de XX Conferência Todos a Bordo, ocorreu de 14 a 17 de abril, e começou quando o navio partiu do porto de Santos com destino a Búzios, RJ. Na volta, o transatlântico fez escala no Rio de Janeiro, antes de retornar a Santos.

Diversos foram os pontos altos dessa viagem, que reuniu 1.952 pessoas, dos quais 732 eram rotarianos, 38, rotaractianos, e 1.182, cônjuges, filhos ou convidados dos participantes da conferência.

O governador do distrito, Marcos Anselmo Ferreira Franco, aproveitou a ocasião para anunciar que na atual gestão as doações à Fundação Rotária feitas pelos clubes do 4420 chegaram a 501 mil dólares. Ele destacou ainda que o distrito contribuiu com 353 mil dólares para o Desafi o de 200 Milhões de Dólares do Rotary, uma campanha mundial de erradicação da poliomielite. Além disso, em reunião com os presidentes de 64 clubes, Marcos Franco debateu uma nova meta de desenvolvimento do quadro associativo. Um motivo de especial orgulho para todos foi o fato de que 78% dos clubes do distrito receberam menções e reconhecimentos com honra do presidente do RI, Ray Klinginsmith (os Rotary Clubs que cumpriram as metas estabelecidas pelo Rotary International e enviaram relatório credenciaram-se a receber tais distinções).

A conferência, que foi prestigiada pelo diretor 1995-97 do RI, José Alfredo Pretoni, ele próprio associado a um clube do distrito, recebeu a visita de outro ex-diretor do RI, Themístocles A. C. Pinho, quando o navio atracou no Rio de Janeiro, no dia 16. Pinho fez a palestra “Clubes fortes, vibrantes e inovadores”. Na plateia, entre os convidados daquele dia, o casal governador do distrito 4570, Antonio Carlos Coutinho e Sheila, e o presidente e editor da Brasil Rotário, Ricardo Vieira Gondim, e sua esposa, Angela.

No encerramento do encontro, o representante do presidente do RI, o canadense Monty Audenart, deu o seu depoimento emocionado: “Esta foi uma grande conferência e será um prazer fazer o relatório para o presidente Ray. Aprendemos muito e sentiremos saudades de todos. Obrigado por tudo o que vocês fazem pelo Rotary.”

O MSC Opera também entrou na campanha mundial End Polio

Now (Eliminemos a Pólio Já)

MARCOS FRANCO, à esquer-da, recebe uma equipe do Inter-

câmbio de Grupos de Estudos da Alemanha durante a conferência

O CANADENSE Monty Audenart, representante do presidente do RI, fala com entusiasmo sobre o rotarismo brasileiro

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Distritos em revista D. 4310 RC de Saltinho, SP – Doou duas caixas d’água de grande porte aos mo-

radores da comunidade de Bairrinho, na zona rural da cidade, graças a um Subsídio Distrital

Simplificado.

D. 4390 RC de União dos Palma-res, AL – A escola de alfabetização que fun-ciona na sede do clube foi reformada por meio de uma parceria com o poder público.

D. 4420RC de Santos-Praia, SP – Doou 2.324 reais para a compra de fogão industrial e

acessórios para a Apae de Santos.

D. 4410RC de Cachoeiro-Oeste, ES – Prestou ho-

menagem ao governador do distrito, Sebastião Ventury Baptista, no Dia do Rotariano. Na foto, a partir da esquerda, aparecem Sebastião Ven-

tury, o presidente do clube, Adail Edmundo Lima, o rotariano Jorge Luis de Souza e o governador

distrital 2008-09 Celso Gonçalves Alves.

D. 4410 RC de São Gabriel da Palha, ES – Foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo com um diploma em reconhecimento ao seu projeto anual Cavalgada Amigos da Apae, por ini-ciativa do deputado estadual Marcelo Santos. A sessão solene de entrega foi realizada no plenário da Assembleia Legislativa em 31 de março, data em que é comemorado o Dia do Rotariano no Espírito Santo.

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48 JUNHO DE 2011 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes

Distritos em revista

D. 4420RC de São Paulo-Cidade Dutra, SP – Em parceria com a Schin, montou um bar para atender o público próximo ao sambódromo durante o Carnaval. Os 15 companheiros voluntários trabalharam duro e obtiveram uma renda que será destinada a asilos, creches e à Fundação Rotária para o combate à poliomielite.

D. 4420RC de São Vicente-Antônio Emmerich, SP – Doou freezer

para a Creche Escola Ana Paiva, situada na periferia do município de São Vicente. O clube também

entregou alimentos para a instituição utilizar no evento beneficente Noite de Pizzas.

D. 4420RC de Rio Grande da Serra, SP – Doou 7,5 toneladas de roupas e alimentos para a população atingida pelas chuvas da Região Serrana do Rio. Isso foi possível graças à montagem de uma barraca de arrecadação no centro da cidade e ao trabalho de coleta pelos bairros de Rio Grande da Serra.

D. 4430RC de São Paulo-Nordeste Vila Maria, SP – Em um projeto intitulado Dia da Cidadania, ofereceu testes de glicemia e hepatite C e medição de pressão arterial para cerca de 300 pessoas. A ação, ocorrida em 12 de fevereiro, foi realizada na Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, na Vila Maria, e contou ainda com a doação de uma cadeira de rodas especial para uma criança. Essa iniciativa teve a parceria da Casa da Amizade local.

D. 4430De 24 a 27 de março, o Encontro Distrital da Amizade reuniu líderes do distrito 4430 e de três outros, argentinos, na cidade de Pilar, localizada na Grande Buenos Aires. Coordenado, no lado brasileiro, pelo governador Paschoal Leardini, o encontro teve como principais resultados a troca de experiências, o restabelecimento do Comitê de Governadores dos distritos envolvidos e o compromisso de reuniões anuais. Do lado argentino, a coordenação ficou a cargo do ex-presidente do RI Luis Vicente Giay e de sua esposa, a ex-governadora distrital Celia Giay. Também participaram das reuniões o governador indicado 2012-13 do 4430, Ademil Martin Andrade, e sua esposa, Elisabeth, e nove ex-governadores do distrito, entre eles José Luiz Toro da Silva. Na foto, Ademil Martin, Elisabeth, Celia e Luis Vicente Giay.

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D. 4430 RC de São Paulo-Vila Carrão, SP – Or-ganizou um almoço de adesão na Escola Santa Maria que reuniu 257 pessoas, e foi prestigiado pelo governador distrital Pascho-al Leardini. A renda obtida será destinada à Fundação Rotária e projetos da comunidade local de Vila Carrão e entorno. Os RCs de São Paulo-Tatuapé, São Paulo-Vila Formosa, São Paulo-Vila Antonieta, São Paulo-Jardim São Paulo e São Paulo-Mandaqui também apoiaram o evento.

D. 4440RC de Cuiabá-Taiamã, MT – Doou

três camas para o Hospital Santa Helena, do Sistema Único de Saúde. A ação foi possível graças a um Subsídio

Distrital Simplificado.

D. 4470 RC de Campo Grande-Universidade, MS – Sob coordenação do governador distrital indicado Milton Mi-randa Soares, organizou uma grande bacalhoada (foto) em 26 de março para arrecadar fundos para a Fundação Ro-tária e a Creche Anandamoy. Em 12 de abril, o clube fez do-ações à Casa Lar das Crian-ças Portadoras de HIV, graças a um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária envolvendo os RCs de Jackson Hole, EUA (D. 5440), e Barcelona-Pedralbes, Espa-nha (D. 2202).

D. 4470 RC de Dourados-Água Boa, MS – Doou 12 cômodas e dois ventiladores para o Lar do Idoso. O ato foi possível graças a um projeto de Subsídio Distrital Simplificado no valor de 2.500 reais.

D. 4470 RC de Nova Andradina-Centenário, MS – Anualmente faz visitas a

entidades beneficientes para avaliação de suas necessidades. Neste ano, o clube visitou sete

instituições, entre creches, asilos, orfanato e a Apae local, tendo doado brinquedoteca, tintas,

colchões, pisos, bebedouro, entreoutros materiais.

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50 JUNHO DE 2011 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes

Distritos em revista

D. 4490RC de Parnaíba, PI – Distri-

buiu enxovais de recém-nascidos para as mães da Santa Casa

de Misericórdia de Parnaíba. A iniciativa foi resultado de uma

arrecadação ocorrida durante a campanha Natal Solidário.

D. 4480RC de Tanabi, SP – Doou uma Kombi zero quilôme-tro para o Lar das Crianças de Tanabi, que abriga 160 meninos e meninas. A doação foi possível graças a um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Ro-tária envolvendo a parceria com o RC de Colima, do México (D. 4150), e os clubes canadenses de Camro-se, Stony Plain e Spruce Grove (D. 5370), e Scarbo-rough (D. 7070). Na foto aparecem uma professora da entidade; Ted Rose, associado ao RC de Colima; o governador do distrito 4480, Silvio Roberto Ribeiro de Lima; a presidente do clube, Marina Barreto, e o governador assistente Udibel José Costa.

D. 4480RC de Jales, SP – Con-feriu diploma de honra ao mérito para o programa de rádio Antena Ligada, pela sua qualidade jornalística e preocupação com as causas humanitárias.

D. 4480RC de São José do Rio Preto-Sul, SP – Entregou seis ventiladores de teto e dois liquidificadores ao Asilo Geriátrico Enge-nheiro Schmidt.

D. 4480RC de Ibitinga, SP – Recebeu a inter-cambiada francesa Adeline Roger, que fez uma apresentação sobre a cultura e o ensi-no na França. Estiveram presentes rotaria-nos, familiares, inclusive os pais da jovem, e futuros intercambiados brasileiros.

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51BRASIL ROTÁRIOMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes

D. 4500RC de João Pessoa-Bancários, PB – A primeira edição do Rotary Fest, animada pelo som da banda Xangri-Lá, foi realizada pelo clube paraibano em benefício da comunidade do Timbó. O evento foi prestigiado por rotarianos de diversos clubes, que dançaram até o começo da madrugada. Em outra ação recente, o clube participou da plenária do Orçamento Democrático, realizada pela Prefeitura de João Pessoa no bairro dos Bancários.

D. 4510RC de Cândido Mota, SP – Por meio de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária feito em parceria com o Rotary Club de Askøy-Fenring, da Noruega (D. 2250), os rotarianos de Cândido Mota realizaram uma grande ação em benefício da Associação Filantrópica Jesus Te Chama, uma casa de acolhimento que trata de pessoas com depressão. Foram comprados guarda roupas, camas hospitalares, ventiladores, exaustor, televisor, refrigerador, freezer, batedeira industrial, liquidificador industrial, cilindro industrial, máquina de lavar roupas, secadora de roupas, aquecedores elétricos, bebedouros,

estantes, estofados, mesas, cadeiras, tocadores de CD e DVD, móveis e utensílios de escritório, computadores e um projetor multimídia, num total de 30.863 reais.

D. 4510RC de Marília de Dirceu, SP – Este é o veículo zero quilômetro doado pelo clube ao Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente de Marília, entidade que abriga crianças e adolescentes vítimas de maus tratos, negligência familiar e abandono. A iniciativa foi feita pelos rotarianos em parceria com os corretores de imóveis da Delegacia Regional de Marília.

D. 4510RC de Marília-Tradição, SP – Na visita que fizeram ao Hospital das Clínicas de Marília para entregar colchões à

Unidade Materno Infantil, os rotarianos puderam conhecer mais de perto as necessidades da unidade de saúde e plane-

jar novos apoios.

D. 4520RC de Baldim, MG – O clube apoiou o 1º Encontro de Bandas de Música, realizado pela prefeitura em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo. Participaram grupos de Baldim e das cidades de Sete Lagoas, Santana do Pirapama, Capim Branco, Funilândia, Baldim, Jaboticatubas, Inhaúma e Almeida, que percorreram as ruas fazendo suas apresentações.

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Distritos em revista

D. 4520 RC de Ipatinga, MG – No dia 26 de março, um sábado, o clube realizou o Mutirão da Saúde em Bom Jesus do Bagre, distrito do município mineiro de Belo Oriente. A população recebeu atendimentos médicos gratuitos em áreas como pediatria e ginecologia, realizando também exames preventivos de câncer do colo uterino e de prós-tata, exames parasitológicos, aferição de pressão arterial e testes de glicemia. O clube inaugurou uma revisteca (foto), mantida em parceria com a editora Abril e distri-buidores de revista da região com o objetivo de estimular o hábito da leitura entre os moradores, e promoveu ainda atividades recreativas, distribuição de lanche e um bazar.

Esta ação teve a parceria dos médicos do Hospital Márcio Cunha e de voluntários.

D. 4530 Realizada pelos Rotary Clubs do Distrito

Federal e das cidades vizinhas com o apoio da Fundação de Rotarianos de Brasília e do

distrito 4530, a 12a edição do Ação Social Rotary prestou atendimentos gratuitos,

com exames e consultas, a cerca de 1.900 pessoas. Ginecologia, clínica geral, oftalmo-

logia (com doação de 50 pares de óculos) e odontologia (com doação de 300 escovas

de dente) estiveram entre as especialidades médicas oferecidas, além de cadastramento

para cirurgias de catarata e aferição de pres-são, e serviços como consultas nas áreas de

advocacia civil, trabalhista e de direito do consumidor. Os clubes tiveram como parcei-

ros o Procon, a Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, médicos, enfermeiros e voluntários.

D. 4530 Os cinco Rotary Clubs da cidade de Anápolis, GO (Anápolis, Anápolis-Leste, Anápolis-Norte, Aná-polis-Novas Gerações e Anápolis-Oeste), realizaram um Ryla no dia 26 de março. Com a participação de aproxi-madamente 300 jovens, alunos da rede pública estadual, o evento teve palestras, apresentações artísticas e culturais, além de sorteio de brindes.

D. 4530 RC de Águas Lindas de Goiás, GO – No dia 17 de abril, o clube fez uma galinhada em sua sede para inaugurar o consultório dentário que vai atender as pessoas carentes da comunidade. Animado por música ao vivo e um bingo, o evento teve a presença de companheiros de diversos clubes e do governador Daltono Umberto de Souza.

D. 4530RC de Porangatu, GO – Nos dias 26 e 27 de março, o clube realizou seu primeiro Ryla, com a participação de dois colégios, uma escola e uma universidade.

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D. 4550 RC de Luis Eduardo Magalhães, BA – Doou colchões à Primeira Igreja Batista da cidade, que os repassou às famílias que participam de seus projetos sociais. O clube ainda mantém um banco ortopédico com cadei-ras de roda e banho, muletas, bengalas e outros equipamentos colocados à dispo-sição da comunidade.

D. 4550 RC de Salvador-Pituba, BA – Tendo a Montele Elevadores como

parceira, o clube instalou uma plataforma elevatória no Abrigo São Gabriel para os

Idosos de Deus, em Salvador. Agora os ido-sos podem ter acesso fácil ao pátio superior

do prédio, onde participam de atividades religiosas e de lazer. A foto mostra a cerimô-

nia de entrega do equipamento ao abrigo.

D. 4560 Entre os dias 7 e 10 de abril, os Rotary Clubs de Alfenas e Alfe-nas-Norte, MG (D. 4560), ajudaram a realizar a sétima edição da Festa do Milho de Alfenas. No caso destes dois clubes, respectivamente, o evento gerou renda para o término da construção do salão comunitário do bairro Santa Clara e para um pro-jeto de inclusão digital. Em todos os quatro dias de festa, um bingo animou os parti-cipantes. Além do Rotary, foram beneficiadas a Socie-dade São Vicente de Paulo, a Associação Esperança e a Associação Coração de Je-sus, entre outras instituições.

D. 4570 RC do Rio de Janeiro-Ilha do Governador, RJ – Jun-tamente com a Paróquia Nossa Senhora do Loreto, o clube realizou um almoço com pratos típicos da cozi-nha mineira. Com a renda gerada durante o evento foi possível dar continuidade

às obras que estão sendo feitas na paróquia e patrocinar o Ryla, realizado em abril na cidade serrana de Petrópolis, com a presença de 40 jovens.

D. 4570 Neste ano rotário que vai termi-nando, o combate ao analfabetismo foi foco do trabalho de pelo menos 28 clubes do distrito 4570, que cobre o Rio de Janeiro e municípios vizi-nhos. Coordenados pela rotariana Diva Esteves, que deu continuidade a uma iniciativa realizada desde 2008, os esforços da Equipe Distrital de Apoio à Alfabetização resultaram na manutenção de salas de aula nos bairros cariocas de Cordovil, Campo Grande, Maré e Morro da Fé, e nas cidades de Duque de Caxias e Belford Roxo. Jun-tas, essas classes reuniram ao menos 100 alunos.

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Distritos em revista

D. 4570RC do Rio de Janeiro-Mercado São Sebastião, RJ – Geraldo de Oliveira, presidente do Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário criado por este clube carioca, aparece na foto com novos frascos contendo óleo para reciclagem. Mantido pelos rotarianos, o projeto já recolheu mais de 500 litros de óleo, garantindo a preservação do meio ambiente e recursos que colaboram para a manutenção das salas de informática e leitura patrocinadas pelo clube.

D. 4570 Antonio Carlos Coutinho, governador do distrito, entregou ao Fluminense o troféu Campeão Brasileiro de Futebol de 2010. Completando a homenagem, o presidente do trico-lor carioca, Peter Eduardo Siemsen, recebeu um título de associado honorário do Rotary Club do Rio de Janeiro-Laranjeiras em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao clube rotário e ao distrito.

D. 4590RC de Itapira, SP – Foi o anfitrião de uma reunião interclubes com a participação dos Rotary Clubs de

Aguaí, Santa Cruz das Palmeiras, São João da Boa Vista, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Serra Negra, Águas de Lindoia

e companheiros de outros clubes, num total de 113 pessoas. Ari Módolo, ex-governador do distrito 4430, fez

uma palestra sobre ética e integridade.

D. 4600RC de Mendes, RJ – Participou do Intercâmbio Rotário da Amizade recepcionando um grupo de rotarianos

canadenses. A foto mostra os visitantes posando no marco rotário de Mendes ao lado de companheiros brasileiros.

D. 4600 RC de Campos do Jordão, SP – No dia 27 de março, o clube fez uma feijoada beneficente

na Associação Cristã de Moços com renda destinada à compra de novas unidades para o Banco de Cadeiras de Rodas que mantém e de material para a Escola Rural Companheiro Waldemar Koch.

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D. 4620RC de Sorocaba, SP – No mês de março, durante o jantar que realizou em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o clube doou 20 cestas básicas a uma entidade assistencial da cidade.

D. 4600 RC de Barra Mansa-Alvorada, RJ – Doou um barco e um motor à Associação dos Canoeiros De-fensores da Natureza. Estiveram presen-tes à entrega os rotarianos canadenses que visitaram os clubes da região em um Intercâmbio Rotário da Amizade.

D. 4600RC de Piraí, RJ – Com a ajuda da

população, o clube fez uma grande

campanha de ajuda às vítimas das

chuvas em Teresó-polis, na Região Serrana do Rio. Foram arrecadados mais de 750 fardos de água mineral, 90 cestas básicas, 7.000 peças de roupas (inclusive de cama e banho), cobertores

e brinquedos, além de móveis e utensílios domésticos, como sofás, televisores, fogões e estantes. Ao todo,

foram feitos três carregamentos, em caminhão baú, entre-gues diretamente ao bairro da Providência.

D. 4610 RC de São Paulo-Jaguaré, SP – Depois de arrecadar um total de 5.000 reais, o clube patrocinou a participação de 20 jovens carentes no Ryla 2011, feito em parceria com outros clubes do distrito. Em outra iniciativa voltada aos jovens, dessa vez envolvendo alunos do Colé-gio Módulo, de escolas públicas de São Paulo e dos Camp Oeste e Birigui (um total de 1.200 adolescentes), em abril o clube realizou o Projeto Rumo (foto), voltado à orientação para o mercado profissional. Mais de 30 diferentes carreiras foram objeto de palestras com profissionais que dividiram sua experiência com os participantes.

D. 4610 RC de Juquitiba, SP – Com a presença do governador do distrito, Altamiro Ribeiro Dias, o clube presenteou a Secretaria

Municipal de Higiene e Saúde com equipamentos para os serviços de fisioterapia. Os equipamentos

foram adquiridos com recursos do programa de Subsídios Simplificados do distrito 4610, além de recursos do próprio clube. Ao final da solenidade no hospital, autoridades do Rotary presentes no

local receberam camisetas da campanha Mulheres Donas da Própria Vida, que combate a violência

contra a mulher no país.

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Distritos em revista

D. 4620 RC de Santa Cruz do Rio Pardo, SP – Doou uma derretedei-ra de chocolate, adquirida com recursos do programa de Subsídios Distritais Simplificados, para o Centro Social São José, que mantém também a Casa do Menor Adelina Aloe. A instituição fabri-ca e vende chocolates para o custeio de suas obras sociais.

D. 4620 RC de Avaré-Jurumi-rim, SP – Levou a campanha Doe Ór-gãos Salve Vidas ao evento de conscien-tização de motociclistas, organizado pela empresa SP Vias, nas dependências do Posto Bizungão, em Avaré. Os rotarianos divulgaram a campanha de doação de órgãos e também orientaram os motoci-clistas sobre a importância da utilização do equipamento de segurança. Em outra ocasião, o clube realizou palestra sobre o sistema de doação e transplante de órgãos aos alunos do programa de edu-cação para o trabalho, intitulado Novas Gerações, no Senac do município.

D. 4620 RC de Sorocaba-Novos Tempos, SP – En-tregou, em parceria com a Loja Maçônica Perseverança III, uma cadeira de rodas a João de Oliveira. Em outra ação, o clube tam-bém doou material de higiene pessoal à Casa Abrigo Valquíria Rocha, que acolhe mulheres e crianças do município, vítimas de violência doméstica ou sexual.

D. 4620 RC de Sorocaba-Granja Olga, SP – Recebeu votos de congratulações da Câmara Municipal de Sorocaba por arrecadar e enviar às vítimas da catástrofe na Região Serrana do Rio de Janeiro cerca de 75 tonela-

das de donativos. Na foto, Roberto Roberti, presidente do clube, recebe diploma com os votos de congratu-lações das mãos do presidente da Câmara Municipal, Mário Marte Marinho Júnior. Em outra ocasião, o clube doou um extrator de leite materno elétrico ao Hospital Santa Lucinda. O aparelho foi adquirido com recursos arrecadados em evento por ocasião da posse do atual presidente do Rotary Club.

D. 4620 RC de Sorocaba-Manchester, SP – Inaugurou a sala de fisioterapia do Lar São Vicen-te de Paulo. O clube reformou e equipou o espaço, que beneficiará os mais de 100 idosos que residem na instituição. A ação foi realizada com subsídios do Fundo Distrital de Utilização Controlada e recursos arrecadados pelo clube.

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D. 4630RC de Maringá, PR – Realizou o 22º Prêmio de Leitu-ra Rotary Club de Maringá, contemplando os melhores leitores das bibliotecas públicas do município. O projeto, coordenado pelo governador 1994-95 do distrito 4630, Antônio Mestriner, premiou os primeiros colocados nas categorias Infantil, Juvenil e Adulto, com certificados, bicicletas, troféus e um curso básico de inglês.

D. 4630RC de Umuarama-Capital da Amizade, PR – Organizou o 14º Encontro Ecológico, realizado em parceria com os municípios de Alto Paraíso e Icaraíma, ambos no Paraná, os clubes de pesca Porto Camargo e Porto Figueira, e entidades como o Instituto Ambien-tal do Paraná, Ibama, Parque Nacional de Ilha Grande, Corpo de Bombeiros, entre outras. O evento contou com a participação de alunos de escolas municipais de Umuarama, que participaram de um concurso de reda-ção sobre o meio ambiente, além de atividades ecoló-gicas como o plantio de árvores e a soltura de peixes.

D. 4630RC de Campo Mourão-Gralha

Azul, PR – Inaugurou o Galpão Gralha Azul, na sede da Apae Rural

do município. O espaço foi construído com recursos obtidos pelo clube na

realização da 16ª Porcofest.

D. 4630RC de Umuarama-Catedral, PR – Arreca-

dou cerca de 500 quilos de alimentos no evento Futebol do Bem, que contou com a participação

da dupla sertaneja Hugo Pena e Gabriel, além de integrantes da imprensa local. A ação, realizada

em parceria com a rádio Ilha FM, teve renda destinada ao Abrigo Tia Lili, Casa da Sopa Dr. Leopoldino, Casa da Sopa Dona Maria do Par-que Industrial e Casa da Sopa Vovó Custódia.

D. 4630RCs de Maringá-Novo Centro e Maringá-Sul, PR – Entregaram, por meio de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária com o RC de Portela, Portugal (D. 1960), uma cozinha industrial completa à Associação Maringaense dos Autistas (AMA). Na foto, os rotarianos do clube com o governador do distrito 4630, José Manoel Martin Hernandes (terceiro, a partir da esquerda), e o presidente da AMA, José Moscardi (ele é o quarto).

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D. 4660 RCs de Tupanciretã e Tu-panciretã-Mãe de Deus, RS – Doaram três toneladas de alimentos para o municí-pio de São Lourenço do Sul, RS, que viveu uma das piores enchentes de sua história,

com mais de 15 mil pessoas desabrigadas. A remessa dos alimentos foi realizada em

parceria com a Cooperativa Agrícola Tupan-ciretã, que forneceu um caminhão para o

transporte dos alimentos.

D. 4680 RC de Porto Alegre-Azenha, RS – Entregou um forno para a

Associação Beneficente Emanuel, que será utilizado na produção de pães, atividade que ajuda a manter a instituição e as 600 pesso-

as abrigadas pela mesma.

D. 4660 RC de Santo Ângelo-Cruz de Lorena, RS – Entregou 21 pa-res de tênis de futsal e 21 pares de meias para o time do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente. Em outras ações, o clube também doou 5 mil reais ao Lar do Menino, para a finalização de uma quadra de esportes, além de uma casa de bonecas para a creche municipal do bairro Kurtz.

D. 4670 RC de Alvorada, RS – Enviou, em parceria com o RC de Porto Alegre-Floresta,

RS (D.4680), Associação Rio Grandense de Apoio ao Diabético e Colégio Pastor Dohms, um caminhão com donativos às vítimas da enchente

no município de São Lourenço do Sul.

D. 4670 RC de Porto Alegre-Lin-doia Passo D’Areia, RS – Doou 15 pares de óculos às detentas da penitenciária Ma-dre Pelletier. A ação faz parte de um projeto do clube que já entregou mais de 350 pares de óculos à comunidade.

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Distritos em revista

D. 4640RC de São Miguel do Iguaçú, PR – Selecionou o jovem Juliano Luiz Sphor, que participará do pro-grama de Intercâmbio de Jovens do Rotary, realizan-do um ano de estudos nas Filipinas. Na foto, Juliano Luiz com o presidente do clube, Armando Polita.

D. 4640RC de Toledo-Aliança, PR – Partici-pou da inauguração da Praça do Avião, que recebeu o nome do rotariano Manoel Raymundo de Carvalho, conhecido no município como Kaká, falecido em 2010. Manoel foi associado fundador do clube e recebeu esta homenagem póstuma por sua atuação como empresário e também na administração municipal. O evento con-tou com a presença do prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinatto.

D. 4640RC de Dois Vizinhos-Amizade,

PR – Visitou a Apae do município, realizando comemoração de Páscoa

para os 114 alunos e 43 colaborado-res da instituição, entre professores

e funcionários, e também distribuindo presentes.

D. 4650Enviou um grupo de cinco pessoas para participar na Alemanha de um Intercâm-

bio de Grupos de Estudos, conhecendo rotarianos e profissionais de suas áreas de atuação, com a oportunidade de trocar conhecimento e experiên-cia profissional. O grupo é formado por Monika Hüskes, rotariana e professora universitária, Cláu-dio Jansen, engenheiro civil, Pollyanna Kotaka, veterinária, Fabrício Arendt, missionário, e Joyce Metzer, analista de exportação.

D. 4651RC de Urussanga, SC – Partici-pou, em parceria com o movimento

Caritas da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição e a Casa da

Amizade, de uma campanha que distribuiu cestas com alimentos

para famílias da região.

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D. 4680RC de Santa Cruz do Sul, RS – Enviou donativos aos desabrigados por conta das chuvas que abalaram a cidade de São Lourenço do Sul, RS. A ação contou com a participação do governador 2001-02 do distrito 4680, Hermes Pereira da Silva, que realizou a distri-buição dos donativos. Na foto, o rotariano Gustavo Schneider com o presidente do clube, Lauro Mainardi.

D. 4680RC de General Câmara, RS – Organizou, em parceria com o Clube de Orientação do Colégio Militar de Porto Alegre e a Prefeitura Municipal de General Câmara, a etapa de abertura do Campeonato Gaúcho de Orientação, esporte que consiste na procura de pontos previamente delimitados em um terreno e conjuga prática desportiva com preservação do meio ambiente e interação familiar. O evento contou com mais de 300 competidores.

D. 4680RC de Santa Cruz do Sul-Avenida, RS – Visitou o Colégio Felipe Becker, no distrito de Alto Paredão, levando presentes, material escolar e agasalhos para as crian-ças. O clube realiza essa visita pelo menos duas vezes por ano.

D. 4700RC de Passo Fundo, RS – Entregou um automóvel novo, modelo Fiat Strada, ao Comitê de Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. A compra do automóvel foi realizada com doações do clube e também da comunidade.

D. 4710RC de Ibiporã, PR – Participou, em parceria com a Escola Rotary Club de Ibiporã, do projeto Fora Dengue, que busca conscientizar a popula-ção sobre ações para prevenir a doença. O muni-cípio já registrou mais de 140 casos de dengue.

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D. 4710 RC de Sertanópolis, PR – Sediou o 8º Ryla do distrito, em março. Cerca de 60 jovens participaram do evento, cuja progra-mação incluiu palestras sobre os programas do Rotary para a juventude, de prevenção ao uso de drogas, e também motivacionais. Na mesma ocasião, o clube recebeu a visita de uma equipe de IGE, que trocou experiências com os partici-pantes do Ryla.

D. 4710 RC de Londrina-Norte, PR – Por meio de um Subsídio Equivalente da Fundação Rotá-

ria envolvendo também o RC de Falls Church, EUA (D. 7610), doou 27.565 reais em equipamentos para o Centro de Educação e Ciência do Esporte da Uni-versidade Estadual de Londrina, que desenvolve um projeto com portadores de necessidades especiais.

Foram entregues 23 itens, incluindo oito cadeiras de rodas esportivas com propulsão manual e uma pró-

pria para ser molhada, cronômetros, monitor cardíaco e medidor de pressão. Os equipamentos atenderão

a um total de 300 crianças da rede pública de ensino, dentre as quais aproximadamente 100 detêm alguma necessidade especial. Na foto, a diretora do Centro de Educação Física e

Esporte da universidade, professora Rosangela Busto, recebe o material.

D. 4710 RC de Londrina-Alvorada, PR – Por ter alcançado as metas do programa da Menção Presidencial, o clube recebeu a Menção Distrital na 23ª Conferência do distrito. Na mesma ocasião, foi agraciado pela Fundação Rotária com um certificado (foto), por ter apoiado financeira-mente o Desafio de 200 Milhões de Dólares do Rotary. Esta segunda condecoração resultou do re-conhecimento pelo trabalho do clube na festa Uma Noite em Paris, realizada em maio, com a parceria do Grupo de Apoio Pró-Vida da Santa Casa de Lon-drina e em benefício do programa Polio Plus.

D. 4730 RCs de Jaguariaíva e Piraí do Sul, PR – Promoveram uma tarde de interação com a co-munidade. Na Casa da Amizade de

Jaguariaíva, crianças assistiram à peça de teatro A casa do palhaço. O personagem do título é interpretado pelo rotariano João Carlos Fanelli, associado ao RC de Piraí do Sul, clube que também colaborou com a ação doando cachorro quente e algodão doce para o lanche.

D. 4730 RC de Curiti-

ba-Norte, PR – Por ocasião das comemorações

pelo aniversário de 50 anos de

fundação do clube, os asso-

ciados lançaram o Programa de

Conscientização Ambiental, iniciativa que visa a atingir a população em geral e apoiar escolas pedagogicamente,

fornecendo material didático e lúdico. O projeto é de-senvolvido com as parcerias do Centro de Apoio Opera-cional das Promotorias do Meio Ambiente, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Instituto

Ambiental do Paraná, Instituto de Águas do Paraná e Ibama, entre outros.

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Distritos em revista

D. 4730 RC de Curitiba-Rebouças, PR – Sensibilizados com a condição da jovem Prisci-

la Feijó de Sá (foto), que havia perdido a visão do olho esquerdo, os associados mobilizaram a

família rotária de Curitiba para viabilizar-lhe uma cirurgia de transplante de córnea. Operada em janeiro, Priscila, que tem 15 anos, já se encon-tra em estado avançado de recuperação, tendo

readquirido plenamente a visão; e acompanhada do pai, José Alexandre Freitas de Sá, ela compa-

receu a uma reunião do clube, em fevereiro.

D. 4750 RC de Niterói, RJ – Por ocasião da visita oficial do go-vernador Marcos Rosa, a presiden-te Diléa Rodrigues do Nascimento, em nome do clube, entregou um cheque à presidente da Associação Fluminense de Reabilitação, Nilce Muller Belchior. A doação resultou de um Projeto de Subsídios Simpli-ficados e será utilizada na aquisição de equipamentos de reabilitação.

D. 4740 RC de Chapecó-Sul Centenário, SC – Em 26 de março, o clube realizou mais uma edição do projeto Sábado Super Solidário, reco-lhendo donativos em um supermercado da cidade. Com a ação, os rotarianos reuniram 147 unidades de material de limpeza, 389 de material de higiene, 451 quilos de alimentos e sete cestas básicas para dividir entre o Lar do Idoso, a Sociedade Espírita Bezerra de Menezes e a Associação Espírita Nosso Lar.

D. 4740 RC de Treze Tílias, SC – Re-alizou o Encontro Distrital de Intercâmbio de Jovens no hotel Tirol, em abril. Na ocasião, 11 estudantes inscritos para se candidatar ao Pro-grama de Intercâmbio de Jovens apresentaram a documentação exigida e responderam a pro-vas de inglês, de conhecimentos gerais e sobre o Rotary. O governador Ademir Semin esteve presente no evento.

D. 4750 RC de Campos-Goitacazes, RJ – No fim de março, o projeto Jovens Aprendizes de Músicos recebeu a visi-ta da equipe de reportagem do programa Rotary Brasil, série em nove episódios exibida pela Rede Vida e disponível no site da Bra-sil Rotário. Por meio de um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária envol-vendo também os Rotary

Clubs de Newport-Balboa e Irvine Spectrum, EUA (D. 5320), e Manhattan Beach, EUA (D. 5280), o clube apoiou o projeto, em 2009, doando cerca de 50 instrumentos musicais. Na mesma ocasião, o rotariano Raimundo Afonso Martins Feitosa, do RC de Niterói-Praias Oceânicas, ofereceu dez flautas. As aulas do projeto são ministradas voluntariamente por policiais e os participantes recebem ainda noções de trânsito, cidadania, disciplina e hierarquia.

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D. 4760Atendendo ao apelo do governador do distrito 4750, Marcos Rosa, o distrito 4760 promoveu uma campanha financeira para socorrer as vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro. Juntos, rotarianos, senhoras das Casas da Amiza-de, jovens e empresas locais doaram 20 mil reais. A família rotária do distrito 4760 aderiu também à campanha que o RC de Belo Horizonte-Oeste, da-quele distrito, organizou para atender os vitimados pelas enchentes no sul de Minas Gerais, e enca-minhou dois caminhões contendo água potável, mantimentos, roupas e material de limpeza.

D. 4760RC de Paracatu, MG – Com o objetivo de cons-cientizar a população masculina do município da importância do Mutirão da Saúde do Homem, o clube promoveu previamente um ciclo de palestras educa-tivas que percorreu diversos bairros. Nessa primeira etapa da Campanha de Prevenção do Câncer de Próstata promovida pelos rotarianos, os participan-tes foram informados sobre a doença e as formas de prevenção, e também receberam a oportunidade de se submeter a consultas e exames gratuitos durante o mutirão. Na foto, a primeira reunião, realizada em 31 de março, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

D. 4760RC de Brasí-lia de Minas, MG – O clube vem realizan-do uma série de iniciativas. Entre outras ações, entre-gou caixas de presentes oriundas da ONG Bolsa Samaritana,

sediada nos EUA, a mais de 900 alunos de esco-las públicas locais (foto); celebrou o Dia do Idoso no Asilo São Vicente de Paulo; em parceria com a Paróquia de Santana, presenteou crianças da comu-nidade; por meio dos projetos Criança Feliz, Gota que Salva, e Ação Rotária, ofereceu serviços e atendi-mentos médicos e odontológicos no distrito de Var-gem Grande; e junto com a Pastoral da Pessoa Idosa, realizou o 1º Encontro da Terceira Idade, oferecendo alimentação, palestras e prestação de serviços a cerca de 500 idosos da região.

D. 4760RC de Campos Altos, MG – Por

ocasião do aniversário de 40 anos de fundação do clube, a governa-

dora Maria Inês Silveira Carlos e o primeiro presidente Leonidas Mace-

do Filho inauguraram um novo marco rotário. O novo monumento, cons-

truído pelo artista plástico Benedito E. Leandro a partir de sucatas, foi doado pelo ex-presidente Orlando

Devides Taveira.

D. 4770RC do Prata, MG – Todos os meses, o clube doa para a ONG Ação Bem Viver uma caixa de soda cáustica contendo 12 unidades de um quilo. Com o produto, a equipe da ONG fabrica sabão ecológico e o comercializa para a comunidade, como forma de auxiliar na manuten-ção dos projetos da instituição.

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D. 4770RC de Uberaba-Aeroporto, MG – Idealizou o projeto Curar sem Deformar, que consistiu na doação de material cirúrgico delicado e com alta qualidade tecnológica à Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central, instituição mantenedora do Hospital Dr. Hélio Angotti. O material permite a ressecção de tumores malignos nos quais haja comprometimento dos ossos da face, mas preservando a mastigação, a articulação das

palavras e a estética do paciente. A iniciativa recebeu 15.360 reais do Fundo Distrital de Utilização Controlada – recursos liberados pelo governador João Maluf Franco (foto) – e foi estendida a todos os Rotary Clubs do distrito cujas comuni-dades são beneficiadas pelo trabalho do Hospital Dr. Hélio Angotti, referência regional no segmento da oncologia.

D. 4770RC de Rio Verde-5 de Agosto, GO – Promoveu uma apresentação

do comediante Pedro Bismarck, conhecido pelo personagem Nerso da

Capitinga, e com isso conseguiu 15 mil reais para o Hospital do Câncer

de Rio Verde.

D. 4770RC de Goiatuba, GO – No início de abril, o clube

esteve presente na cidade goiana de São Luís de Mon-

tes Belos para participar do 5º Ryla do distrito 4530, denominado A Juventude e

os Desafios das Drogas.

D. 4780 RC de Dom Pedrito-Ponche Verde, RS – Lançou no salão da Apae local o projeto Crescer, ação que conta com envolvi-mento da Universidade da Região da Campanha e tem também a parceria da prefeitura. O obje-tivo da iniciativa é melhorar a qualidade de vida da comunidade, proporcionando aos estudan-tes e à população do bairro a oportunidade de vivenciar práticas educativas em várias áreas do conhecimento – como ciências biológicas, educa-ção física, psicologia e matemática, entre outras – por meio de oficinas didático-pedagógicas.

D. 4780 RC de Bagé-Pampa, RS – Compos-to por 27 mulheres, o clube completou 10 anos de fundação. Cerca de 100 convidados, entre rotarianos, familiares e amigos, estiveram presentes na come-moração, prestigiada também pelo governador Júlio Ernesto Hecker Kappel e pelos ex-governadores Wal-ter Gomes Vaz, Dóris Sá de Moraes Vaz, Neli Lúcia Coradini Abascal, Warner Bento e Lia Silvia de Souza Pereira. Nesta primeira década de serviços prestados à comunidade, o clube desenvolveu sete projetos de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária e dois de Subsídios Distritais, entre outras realizações.

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65BRASIL ROTÁRIOMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes

Como ver seu clube no site ou na revistaPara que os companheiros de todo o país conheçam os projetos que seu clube vem realizando, é importante que as notícias cheguem à Reda-ção contendo as seguintes informações: o nome completo e o distrito de seu clube; a data e local em que foram realizadas as ações; um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade; os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior; e os nomes e sobrenomes de todos os que aparece-rem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, a prio-ridade é a ação praticada pelo clube.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto se encaixe em nosso perfil editorial e que seu clube es-teja em dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

MUITO IMPORTANTE: informe também um te-lefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: [email protected] O telefone da Redação é (21) 2506-5600.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

Sobre o uso e a publicação de textos e imagensO leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autori-zação de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extra-judicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros.

Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

DICAS PARA PUBLICAÇÃO

D. 4780RC de São Sepé, RS – Em março, mês que o RI dedica à alfabetização, os rotarianos desenvolveram o projeto Visão de Aprender. A iniciativa consistiu em detectar prováveis proble-mas de visão nos alunos de primeiro ano do ensino fundamental de todas as escolas do município.

D. 4780RC de Bagé-Sul, RS – Em nome do clube, o associado Sérgio Barbiéri entregou ao presidente do Instituto Caminho da Luz, Ruibar Freitas, parte da renda arrecadada com o almoço beneficente Peixes do Pampa. O evento foi promovido pelo clube com a participação daquela instituição, que assiste por-tadores de necessidades especiais.

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D. 4390RC de São Cristóvão, SE Joéliton da Silva José Lúcio Batista Silva

RC de União dos Palmares, AL Josué José da Silva, presidente eleito

D. 4420RC de Santos-Ponta da Praia, SP Antonio Carlos da Silva Dueñas, presidente 2009-10,

com a terceira safi ra Mariza Bortolleto Ribeiro

RC de São Vicente-Praia, SP Antonio Carlos de Assis Camargo, com a primeira

safi ra Antonio José Simões Vieira Gameiro, com a terceira

safi ra Lamuel Leite de Andrade Nilton Herrera Savaris, com a terceira safi ra Suhayl Turki Assaf

D. 4500RC do Recife-Casa Amarela, PE Afonso Gutemberg de Farias, com cinco safi ras Gloria Maria Cézar de Aguiar, com cinco safi ras

D. 4550RC de Ipiaú-Vale dos Rios, BA Antonio Gerson Vieira Luiz Augusto Freitas Conceição

D. 4570

RC do Rio de Janeiro-Grajaú, RJ Álvaro Rodrigues Ramos Sérgio Lopes Sampaio Tereza Alves Ramos

D. 4590

RC de Campo Limpo Paulista, SP Geysa Lopes Cuevas Günter Göebbels, com a primeira safi ra Maria Teresa Garcia de Almeida, presidente do clube,

com a segunda safi ra Wilson Leonardo da Silva

FAÇA SUA DOAÇÃO PARA A ERRADICAÇÃO DA PÓLIO

Reconhecimentos da Fundação Rotária

O que significam

Companheiro Paul HarrisUma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo

nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (), que consiste

de certi fi cado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Contribuições múltiplasO Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo

nome elas são feitas, recebe safi ras (), rubis () ou Major Donors (), de acordo com o valor do aporte acumulado.

Os fundosTais doações formam diversos fundos. São eles: o Fundo Anual de Programas, o Fundo Polio Plus ou Parceiros

Polio Plus e o Fundo Permanente. As contribuições ainda podem servir aos Projetos de Subsídios Humanitários

ou, se vierem de empresas, à Associação Brasileira da The Rotary Foundation.

Novos agraciados

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67Brasil rotárioMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FR

D. 4620RC de Sorocaba-Granja Olga, SPl Cesar Martire, com a quinta safira

RC de Sorocaba-Novos Tempos, SPl Ana Cecília Amado Settel Ana Maria Sannazzarol Anna Veronika Nogueira Mora Barreirosl Clemente Reinaldo Sannazzaro e Maria Julieta, com

o título de Major Donor – ela também recebeu o título

de Benfeitora da Fundação Rotária l Dolores Ferreira Borges dos Reis, com a segunda safiral Iara Nogueira Moral Maria Bernadeth Sartorellil Maria Delma Ferreira da Silva Diasl Maria Helena Rodrigues, com a segunda safiral Maria Helena Severiano, com a primeira safiral Roberta Tavolaro, com a segunda safiral Sonia Haddad Ferreira, com a terceira safiral Valter Zamur, ex-governador do distrito, e Márcia,

com o título de Major Donor

D. 4640RC de Toledo, PRl Eduardo Franceschetto Junqueira

D. 4660RC de Santa Maria, RSl Ademir José da Costal Thales Araújo Braga Logo

D. 4680

RC de Camaquã-Norte, RS l Fernando Siqueira Hackbart, presidente do clubel Flavio Luiz Neutzling Garcial Luiz Fernando Neto de Camposl Marco Aurelio Colvara Pereira

RC de Pelotas-Centenário, RSl Maria Laura João

D. 4710RC de Apucarana-Cidade Alta, PRl Gilberto Pinto Wanderley, com a quinta safiral João Lourenço Alvarsel Marly Cristina Pinto Wanderleyl Osvaldo Bressan Machado

RC de Londrina-Alvorada, PRl Ana Maria Rigo Silva l Andréia Mendonça Lopes l Claudia Silva Pereira Tahal José Machado Roncatti l Lázara Pereira Campos Caramori l Leila Haikal Giglio, com uma safiral Priscila Scandelae l Rosemary Skrowonek Rocha l Vera Canziani Silveira, com um rubi

D. 4730RC de Curitiba-Rebouças, PRl Antônio Édson de Mello, com uma safiral Orandi Almeidal Vivian Vidal

D. 4760RC de Brasília de Minas, MGl Otávio Cardoso de Jesus, presidente 1986-87 e 1999-

2000

D. 4770RC de Ipameri, GOl Glocinda Silva Oliveiral José do Carmo Castro Silva

D. 4780RC de Bagé-Pampa, RSl Deise Rochal Graciela Kilcal Maria Adelaide Blancol Maria Heloísa Ribeirol Maria Olinda Marquesl Saionara Prates

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68 JUNHO DE 2011

Novos clubes, novos amigos

RC de Caetanópolis, MG (D. 4520)Admissão: 31/12/2010

E-mail: [email protected]: Márcia de Assis Quaresma Rodrigues

Clube padrinho: RC de Sete Lagoas-Boa Vista, MG (D. 4520)

RC de Cruzeiro do Sul-Vale do Juruá, AC (D. 4720)

Admissão: 27/12/2010E-mail: [email protected]: Edivaldo do NascimentoClube padrinho: RC de Rio Branco,

AC (D. 4720)

RC de Curitiba-Cajuru, PR (D. 4730)Admissão: 22/03/2011

E-mail: [email protected]: Orlando Kulkamp

Clube padrinho: RC de Curitiba-Mercês,PR (D. 4730)

RC de Florianópolis-Ilha Norte,SC (D. 4651)

Admissão: 30/12/2010E-mail: [email protected]

Presidente: Olmar RodriguesClube padrinho: RC de Florianópolis-Ilha Leste,

SC (D. 4651)

RC de Galileia, MG (D. 4520)Admissão: 23/02/2011

E-mail: [email protected]: Franciane Dias Ribeiro

Clube padrinho: RC de Governador Valadares, MG (D. 4520)

RC de Iporá, GO (D. 4530)Admissão: 31/12/2010

E-mail: [email protected]

Presidente: Davina Abadia de MouraClube padrinho: RC de São Luís de

Montes Belos, GO (D. 4530)

RC de Marechal Floriano,ES (D. 4410)

Admissão: 31/12/2010E-mail: enildo@grafi tansa.com.br

Presidente: Enildo Antonio CardosoClube padrinho: RC de Domingos Martins,

ES (D. 4410)

RC de Natal-Tirol, RN (D. 4500)Admissão: 30/12/2010

E-mail: [email protected]: Clarissa Medeiros

Clube padrinho: RC de Natal-Sul, RN (D. 4500)

RC de Salvador-Rio Vermelho,BA (D. 4550)

Admissão: 07/03/2011E-mail: [email protected]

Presidente: Amilcar Pereira de VasconcelosClube padrinho: RC de Salvador-Aratu,

BA (D. 4550)

RC de São Paulo-Casa Verde,SP (D. 4430)

Admissão: 23/02/2011E-mail: [email protected]: Álvaro Gomes Junior

Clube padrinho: RC de São Paulo-Nordeste Vila Maria, SP (D. 4430)

RC de Viçosa-Albert Sabin,MG (D. 4580)

Admissão: 09/12/2010E-mail: [email protected]

Presidente: Ronald Estevão Quintão BaltazarClube padrinho: RC de Viçosa, MG (D. 4580)

Aqui damos as boas-vindas aos Rotary Clubs recentemente fundados. É a oportunidade de saudarmos novos amigos, que cer tamente terão muito a contribuir.

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69BRASIL ROTÁRIO

Senhoras em ação

BR

No dia 9 de abril, as integrantes da Casa da Amizade de Votuporanga, SP (D. 4480), realizaram o Bazar da Sobremesa.

Cada uma das participantes do lanche que reuniu a Associação das Senhoras de Rotarianos de Guarapuava, PR (D. 4640), e amigas da entidade levou um brinquedo para ser dado às crianças que vivem em quatro casas lares da cidade. Como resultado da iniciativa, cerca de 80 meninos e meninas ganharam presentes.

Na Páscoa, a Casa da Amizade de Rolim de Moura, RO (D. 4720), entregou 230 caixas com chocolate às crianças e adolescentes atendidos pela Pastoral do Menor.

Com a colaboração da culinarista Laercia Moraes, no começo de abril a Associação das Senhoras dos Rotarianos de Paranaguá, PR (D. 4730), ofereceu à comunidade um curso de preparo de chocolates com o intuito de proporcionar às alunas uma oportunidade de renda extra durante a Páscoa. A Associação de Senhoras realiza oficinas de culinária quinzenalmente. A atividade (assim como as aulas de artesanato e o projeto de doação de kits para maternidade) é patrocinada por ações como o Bingo de Páscoa, realizado no dia 15 de abril.

Uma das metas para o ano rotário 2010-11 cumpridas pela Casa da Amizade do Prata, MG (D. 4770), foi a realização de uma reunião mensal com os filhos dos rotarianos e um grupo de convidados para abordar temas como a função dos Rotary Clubs, da Fundação Rotária e das próprias Casas da Amizade. O objetivo da iniciativa é aprofundar os laços da família rotária pratense com a comunidade.

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70 JUNHO DE 2011

Rotarianos que são notícia

Nesta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da ad-ministração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

Joper Padrão do Espírito Santo assumiu a Cadeira Nº1 da Academia de Ciências Contábeis do Estado do Rio de Janeiro. Joper é governador 2001-02 do distrito 4570, associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Tijuca, RJ, e membro do Conselho Fiscal da Brasil Rotário.Na mesma solenidade, o rotariano Heinz Werner Herbert von Uflar, associado ao Rotary Club de Araruama, RJ (D. 4750), assumiu a presidência da Academia para o biênio 2011-13.

Francisco Donizetti da Costa, associado ao Rotary Club de Itapecerica, MG (D. 4560), recebeu o título de Benemérito da Ordem Maçônica pelos relevantes serviços a ela prestados.

Geraldo Eustáquio Escobar, presidente 2010-11 do Rotary Club de Brasília de Minas, MG (D. 4760), foi agraciado pela Câmara Municipal da cidade com o título de Cidadão Honorário Brasilminense.

Hédi Damian, associado fundador do Rotary Club de Urussanga, SC (D. 4651), foi homenageado pela comuna italiana de Longarone, na província de Belluno, Itália, pelos relevantes serviços prestados de cunho comunitário e cultural. Hedi teve papel importante na assinatura do projeto Cidades Irmãs, entre Urussanga e Longarone. Além disso, o rotariano esteve à frente da fundação de organizações de divulgação da cultura e da língua italianas.

José Rodrigues de Araújo, presidente 1995-96 e 2009-10 do Rotary Club de Brasília de Minas, MG (D. 4760), foi eleito secretário geral da 132ª Subseção da OAB-MG.

Jucélia Costa Correa, ex-presidente do Rotary Club de Araranguá, SC (D. 4651), foi nomeada diretora geral da Secretaria do Bem Estar Social e Habitação de Araranguá.

Lenoir Broch, do Rotary Club de Chapecó-Sul Centenário, SC (D. 4740), é o novo presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Oeste de Santa Catarina.

Por ocasião do seu aniversário de 90 anos, Leônidas Macedo Filho, ex-pracinha, presidente fundador do Rotary Club de Campos Altos, MG (D. 4760), e ex-prefeito da cidade, foi homenageado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Marcos Oliveira Rosa, governador 2010-11 do distrito 4750 e associado ao Rotary Club de Itaboraí, RJ, foi agraciado com uma Moção de Congratulações pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia por conta do seu artigo Rotary legal, publicado na edição nº 1064 de fevereiro último na Brasil Rotário.

Mary Gonçalves de Sene foi eleita presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Brasília de Minas, MG. Ela é associado ao Rotary Club de Brasília de Minas, MG (D. 4760), e governadora assistente 2009-10 e 2010-11 do distrito 4760.

Orlando Devides Taveira de Souza, ex-presidente do Rotary Club de Campos Altos, MG (D. 4760), tomou posse como presidente da Apae local.

Sérgio Renado Macedo Chicote, associado ao Rotary Club de Ituverava, SP (D. 4540), atual secretário de Saúde da cidade, tomou posse como membro da diretoria do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo.

Sérgio Roberto Scmitt Cardoso, presidente do Rotary Club de Araranguá, SC (D. 4651), foi nomeado assessor jurídico da Cohab de Santa Catarina.

Sueli de Souza Lima, associada ao Rotary Club de Araruama, RJ (D. 4750), recebeu a Medalha Zumbi dos Palmares da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo.

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Luiz Renato D. CoutinhoAconteceu na Brasil Rotário......em junho de 1935

Octavio Goulart Penteado*

“Até agora, o ensino publico no Brasil tem sido exclusivamente literário, de maneira que si a educação nacional é mais ou menos cuidada

quanto ao conjuncto das condições indispensaveis ao desenvolvimento completo das faculdades moraes, é evidentemente falha quanto ao ensino profi ssional, com muita exactidão qualifi cado de ‘utilitario’, porque assegura a tranquilidade interna e a satisfação das necessidades materiaes de um povo: sem o que não ha civilização.

Os nossos estabelecimentos de instrucção secundaria sempre se caracterizarão como escolas profissionaes sómente para os cidadãos que se destinam ao professo-rado, ao foro, á magistratura, á medicina e geralmente ás diversas posições sociaes que requerem um certo grão de instrucção classica.”

“É conhecida a phrase de Leibniz que affi rmava ser possivel, pela educação, transformar um povo em 100 annos. Nem é preciso tanto tempo. Muitas vezes bastam duas gerações para cumprir esse milagre. A prova está ahi patente na Allemanha, na Belgica, nos Estados Unidos, no Japão, na Italia, etc. Em menos de um seculo, esses póvos crearam uma mentalidade nóva, modifi caram toda a sua

vida economica, industrial, commercial e fi nanceira, abri-ram vias novas de progresso, venceram na concorrencia todas as outras nações, póde-se dizer que alicerçaram uma nova civilização, talvez a civilização do futuro.”

“Entramos, de cheio, na grande era industrial. Já se tornou um postulado retardatario ou extemporaneo a affi r-mação de que somos um povo agricola. Na luta tremenda da vida contemporanea, não ha mais povos agricolas. (...) Estamos na Idade da Machina.”

“Ha uma verdadeira crise de technicos, theoricos-pra-ticos em São Paulo, e já não dissemos no Brasil. É notória a exiguidade de electro-technicos em nosso paiz. (...) Que o diga o illustre professor da Escola Polytechnica do Rio de Janeiro, dr. Mario de Brito. São estas as suas palavras: ‘É diffi cilimo recrutar no proprio paiz os elementos neces-sários a uma boa direcção porque elles quase não existem. Os próprios praticos, mesmo áquelles cuja competencia é duvidosa, são, por vezes, verdadeiramente disputados pelas diversas empresas da mesma especie... Essa diffi -culdade extrema nos obriga á suprema humilhação de recorrermos a technicos estrangeiros ou a contramestres ignorantes de qualquer theoria’”.

* Associado ao RC de Ribeirão Preto, SP.

BR

71BRASIL ROTÁRIO

O ensino technico profissional

F FERNANDO PESSOA em pintura feita pelo amigo Almada Negreiros

Enquanto isso, a Rotary Brasileiro, revista antecessora da Brasil Rotário, publicava na edição de abril de 1935 um dos nossos primeiros artigos sobre a necessidade de expansão do ensino técnico no país, questão ainda atual. É que nos anos 1930 o Brasil finalmente engrena-va, e tardiamente, a sua revolução industrial – e, por conta disso, sofria com a falta de mão de obra qualificada. Eis o artigo:

ernando Pessoa acreditava que os anos mais importantes da sua vida terminavam em 5. Ele intuía que algo ocorreria em 1935, pois: em 1895

sua mãe, Maria Madalena Nogueira, se casara com o cônsul de Portugal em Durban, África do Sul, e a família se mudara para esse país; em 1905, o menino regressara a Lisboa; em 1915, a revista literária Orpheu, da qual fi zera parte, fora lançada. Por fi m, em 1925 morrera sua mãe. Dez anos depois desse acontecido, Pessoa estava publicando poemas contra o salazarismo e sofria ata-ques da imprensa. O poeta conservava as maneiras de um lorde e a ironia que desconcertava os amigos – eles nunca sabiam se estava brincando ou falando sério –, mas andava desanimado. Nessa época, escreveu: “Tor-velinho de dúvidas, descrença/ Da própria consciência de se a ter,/ Nada há em nós que, fi rme e crente, vença/ Nossa impossibilidade de querer.”

O nosso vate maior morreu às 20h30 de 30 de novem-bro de 1935 após uma crise hepática. Suas últimas pala-vras foram um pedido à enfermeira: “Dá-me os óculos.”

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72 JUNHO DE 2011

Relax Rodrigo

Honestidade feminina– Quando está no escritório, meu marido se sente como um peixe dentro d‛água!– Nossa! E o que ele faz?– Nada.Colaboração de Hertz Uderman, asso-ciado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier e ex-governador do distrito 4570.

Honestidade masculinaUm homem sentado na varanda de sua casa com a esposa diz:– Eu te amo...E a mulher:– É você ou a cerveja falando?– Sou eu... falando com a cerveja...Colaboração de Marcos Buim, associado ao Rotary Club de São Caetano do Sul-Olímpico, SP (D. 4420).

Filosofi a das besteiras inteligentes Os fi lósofos têm um problema para cada solução. Lixo: coisas que jogamos fora. Coisas: lixo que guardamos. Herói é o covarde que não teve tempo de fugir. Se você acredita em vidas futu-ras, me empresta 5.000 reais que eu pago na próxima. Um chato nunca perde o seu tem-po. Perde o dos outros. Não brinque com fogo, porque ele não sabe brincar. Uma celebridade é alguém que trabalha duro durante muito tempo para se tornar conhecido e depois passa a usar óculos escuros para não ser reconhecido. Canela: dispositivo para achar móveis no escuro. Não existem ateus numa pane de avião.Colaboração de Paulo César Bran-quinho, associado ao Rotary Club de Dourados, MS (D. 4470).

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