ROTARIOBRASIL

A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL MARÇO 2012 ANO 87 Nº 1077

www.brasil-rotario.com.br

No Brasil, o maior evento mundial do Rotary

Confi rmada em São Paulo

a Convenção de 2015

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Sumário0510

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Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

ROTARIOBRASIL

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Capa: Caio Pimenta/SPTuris

Memorial da América Latina, projetado por Oscar

Niemeyer: um dos marcos culturais da cidade que irá

receber a Convenção de 201512Seções

stock

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NH

G

MENSAGEM DO PRESIDENTEKalyan Banerjee

COLUNA DO DIRETOR DO ROTARY INTERNATIONAL Caminho para a cidadania plenaJosé Antonio Figueiredo Antiório

CAPAO Brasil espera o Rotary em São PauloNuno Virgílio Neto

ESSÊNCIA DO ROTARYMarcando presença pelo serviçoBenones Lopes

NOVAS GERAÇÕESEm Poços de Caldas, a festa do Rotaract

SAÚDEGotinhas ou injeção?

IDENTIDADE VISUALDesvendando o logo 2012-13Carlos Sussumi Ivama

IDEAL DE SERVIR Por que me orgulho de ser rotarianoJuvenal Antonio da Silva

ÊNFASE DO ROTARYO fim da água gratuitaCharles Fishman

ÊNFASE DO ROTARYRio Paraíba do Sul: um desafio de 1.120 kmWaldenir de Bragança

8 DE MARÇOElas também são o RotaryRenata Coré

COLUNA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA THE ROTARY FOUNDATIONImagem e semelhança da Fundação RotáriaEduardo de Barros Pimentel

COLUNA DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIATempo de mudar para fazer melhorHenrique Vasconcelos e José Carlos Carvalho

COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIAMais simples, mais poderosa e com Visão de FuturoWilliam B. Boyd

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04 Cartas e recados Saudades06 Curtas26 Interact e Rotaract42 Cultura46 Distritos em revista66 Os 50 mais67 Senhoras em ação68 Reconhecimentos da Fundação Rotária70 Rotarianos que são notícia71 Aconteceu na Brasil Rotário...72 Relax

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2 Março de 2012

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais ele vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

Governadores de distrito no Brasil em 2011-12Conselho diretor 2011-12

Curadores da Fundação rotária 2011-12

PRESIDENTEKalyan Banerjee

PRESIDENTE ELEITOSakuji Tanaka

VICE-PRESIDENTENoel A. Bajat

TESOUREIROElio Cerini

DIRETORESJosé Antonio Figueiredo AntiórioAllan O. JaggerBarry MathesonElizabeth S. DemarayJohn C. SmargeJuin ParkKenneth M. Schuppert Jr.Kenneth R. BoydKenneth W. GrabeauMasaomi KondoPaul KnyffSamuel F. OworiShekhar MehtaStuart B. HealYash Pal Das

SECRETáRIO-gERaL John Hewko

DISTRITO 4310Marco antonio ColenciRotary Club de Botucatu-Cuesta, SP

DISTRITO 4390Marly Ribeiro de Souza aprigioRotary Club de São Miguel dos Campos, AL

DISTRITO 4410Elias Cauerk MoysésRotary Club de Vitória-Praia Comprida, ES

DISTRITO 4420Fernando Dias SobrinhoRotary Club de Ribeirão Pires, SP

DISTRITO 4430Ennio CaramellaRotary Club de Guarulhos-Vila Galvão, SP

DISTRITO 4440João Mário Silva MaldonadoRotary Club de Cáceres-Pantanal, MT

DISTRITO 4470Elvio gussonRotary Club de Campo Grande-Pantanal, MS

DISTRITO 4480Pedro appendino NetoRotary Club de Auriflama, SP

DISTRITO 4490Francisco alves do NascimentoRotary Club de Teresina-Sul, PI

DISTRITO 4500Vandique Henriques CoutinhoRotary Club de João Pessoa-Norte, PB

DISTRITO 4510Márcio Cavalca MedeirosRotary Club de Marília-Pioneiro, SP

DISTRITO 4520 Everaldo Silveira de almeidaRotary Club de Acesita, MG

DISTRITO 4530Julio Cezar Pimentel de SantanaRotary Club de Brasília-Leste, DF

DISTRITO 4540Fernando Jorge Vallada RoselinoRotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP

DISTRITO 4550Durval OlivieriRotary Club da Bahia, BA

DISTRITO 4560Fabiano antônio de SouzaRotary Club de Itapecerica, MG

DISTRITO 4570Wanderley ChiezaRotary Rio de Janeiro-Jardim Botânico, RJ

DISTRITO 4580José Carlos Ferreira CampêloRotary Club de Além Paraíba, MG

DISTRITO 4590Nelson Micuci garciaRotary Club de Campinas, SP

DISTRITO 4600José Maria CruzRotary Club de Volta Redonda-Leste, RJ

DISTRITO 4610Ligéia Benícia almeida StivaninRotary Club de Cotia-Granja Viana, SP

DISTRITO 4620gilberto SeverinoRotary Club de Ourinhos, SP

DISTRITO 4630Flávio aparecido ZuntaRotary Club de Santa Fé, PR

DISTRITO 4640Edgar BehneRotary Club de Francisco Beltrão-Integração, PR

DISTRITO 4650Larry ClaubergRotary Club de Trombudo Central, SC

DISTRITO 4651Carlos augusto PimentaRotary Club de Itajaí, SC

DISTRITO 4660Marco antonio CortezRotary Club de Santo Angelo, RS

DISTRITO 4670José antonio gonçalves DiasRotary Club de São Leopoldo, RS

DISTRITO 4680Valdir BruxelRotary Club de Santa Cruz do Sul-Oeste, RS

DISTRITO 4700gilmar FiebigRotary Club de Erechim, RS

DISTRITO 4710João Pedroso FilhoRotary Club de Arapongas-Maracanã, PR

DISTRITO 4720arno VoigtRotary Club de Rolim de Moura, RO

DISTRITO 4730Romualdo José InckotRotary Club de Araucária, PR

DISTRITO 4740Célio Valtair gomesRotary Club de Anita Garibaldi, SC

DISTRITO 4750Paulo Coreti Brito alvesRotary Club de Guarús, RJ

DISTRITO 4760antônio augusto Santos NunesRotary Club de Belo Horizonte-Barreiro, MG

DISTRITO 4770Domingos de Freitas FerreiraRotary Club de Goiânia-Rio Araguaia, GO

DISTRITO 4780José Cladimir Silveira FleckRotary Club de Santiago, RS

RotaRy InteRnatIonalOne ROtaRy CenteR 1560 SheRman avenue evanStOn, IllInOIS, uSa

www.rotary.org

CHaIRWilliam B. Boyd

CHaIR ELEITOWilfrid J. Wilkinson

VICE-CHaIRSamuel Okudzeto

CURaDORESAntonio HallageAnne L. MatthewsAshok M. MahajanDoh BaeDong Kurn LeeIan H. S. RiseleyJackson San-Lien HsiehJohn F. GermJohn KennyKazuhiko OzawaLynn A. Hammond Stephen R. Brown

SECRETáRIO-gERaLJohn Hewko

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Ano 87 Março, 2012 nº1077

Conselho sUPeRIoR(Colégio de Diretores do RI – Zonas 22 e 23 A)

Conselho De ADMInIsTRAÇÃo 2011-13Diretoria ExecutivaPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimVice-Presidente de Operações Milton Ferreira TitoVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente de Planejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisJosé Luiz FonsecaVice-Presidente JurídicoJorge BragançaMeMBRos eFeTIVosDulce Grünewald Lopes de OliveiraFernando Antonio Quintella RibeiroGeraldo da ConceiçãoHertz UdermanJosé Moutinho DuarteJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosVicente Herculano da SilvaMeMBRos sUPlenTesAbel Mendes Pinheiro JúniorFernando Teixeira Reis de SouzaGeRenTe eXeCUTIVoGilberto GeisselmannAssessoResAlberto de Freitas Brandão Bittencourt Aroldo Mendes de AraujoEduardo Alvares de Souza Soares Eduardo de Barros PimentelFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteHerlon Monteiro FontesIvo Arzua PereiraOrlando GraneiroTaketoshi Higuchi

Conselho FIsCAlMembros efetivosJoper Padrão do Espírito SantoRil Moura Sebastião PortoSuplentesCláudio da Cunha ValleNilson MouraPaulo César Tinoco

Conselho ConsUlTIVo De GoVeRnADoResMembros natos efetivosGovernadores 2011-12RepresentanteMárcio Cavalca Medeiros

CoMIssÃo eDIToRIAl eXeCUTIVA PresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasGilberto Geisselmann José Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoManoel MagalhãesMilton Ferreira TitoNuno Virgílio NetoRenata Coré

Conselho eDIToRIAl ConsUlTIVoPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasFernando Antonio Quintella RibeiroJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosMário César de CamargoMilton Ferreira TitoWaldenir de BragançaWilmar Garcia Barbosa

Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09

Antonio Hallage (Curitiba-PR)EDRI 2009-11

José Antonio Figueiredo Antiório(Osasco-SP)DRI 2011-13

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601

Site: www.brasil-rotario.com.br E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br

Carlos Henrique de Carvalho Fróes(Rio de Janeiro-RJ)EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário

eXPeDIenTeEDITOR: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. 25583RJREDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio NetoREDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata CoréIMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S.A.DIGITALIZAÇÃO: Alex Mendes e Armando SantosTIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 58.000 exemplaresENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.brHOMEPAGE: www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

A Brasil Rotário, consciente de sua responsa-bilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado.

Leia

O rotarismo brasileiro – e certamente o Brasil, como um todo – está de parabéns.Nosso país foi confirmado como sede do maior evento rotário mundial programado

para 2015, a Convenção Internacional do Rotary.Acontecerá então em São Paulo a magnífica reu-

nião, que se realiza todos os anos, e que congrega rotarianos de todas as partes do mundo, muitos acompanhados por cônjuges, ou outros familiares, constituindo uma massa humana que se pode esti-mar entre 15 mil e 20 mil pessoas. E que certamente não se limitarão à cidade-sede, desejando – princi-palmente os visitantes estrangeiros – aproveitar a oportunidade e conhecer um pouco mais do nosso país, percorrendo outras regiões do Brasil.

Podemos imaginar os grandes desafios logísticos que se apresentam: o transporte de média e longa distância, principalmente o aéreo; a superação dos conhecidos “gargalos”, hoje observados nos nossos aeroportos e estradas; as condições de hotelaria e transporte urbano; e muitos outros problemas, que serão analisados, com soluções planejadas e im-plementadas a partir de agora, para que tenhamos sucesso em 2015.

Verifica-se também o bom momento por que passa nosso país, que hoje é alvo de mais atenção por parte do restante do mundo, e que se prepara para dois outros grandes eventos de repercussão mundial, que também atrairão milhares de visitan-tes: a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Comemorando a confirmação da cidade de São Paulo como sede da Convenção Internacional do Rotary de 2015, a Brasil Rotário publica nes-te número ampla matéria sobre esta conquista, destacando o depoimento do ex-diretor do Rotary International José Alfredo Pretoni, chairman do Comitê Executivo da Convenção de 2015, tendo também ouvido o diretor do Rotary International José Antonio Figueiredo Antiório e o ex-diretor do Rotary International e vice-chairman do Comitê Executivo da Convenção de 2015, Themístocles A. C. Pinho, cujas atuações a favor da escolha do Brasil foram certamente decisivas, em diversos momentos ao longo do processo de escolha do país e da cidade que sediarão aquele importante evento do rotarismo mundial.

Estas e muitas outras matérias de interesse estão neste número da nossa revista Brasil Rotário.

Leia!

Um convite do editorRicardo VLM Gondim

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4 MARÇO DE 2012

Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209São Paulo – SP – BrasilCEP: 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h

GerenteCelso Fontanellicelso.fontanelli@rotary.org

Quadro Social (Assistência aos Governado-res de Distrito e aos Clubes)Débora Watanabe<debora.watanabe@rotary.org>

Supervisor da Fundação RotáriaEdilson M. Gushiken<edilson.gushiken@rotary.org>

Supervisor FinanceiroCarlos A. Afonso<carlos.afonso@rotary.org>

Encomendas de Publicações, Materiais e Programas AudiovisuaisClarita Ureyclarita.urey@rotary.orgTel.: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

A Seu Serviço

SaudadesSaudades

As correspondências para estas seções podem ser enviadas para o e-mail redacao@brasil-rotario.com.br ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

As correspondências para estas seções podem ser enviadas para o e-mail

C ARTAS E RECADOSSugestão para imagem pública

Li atentamente os excelentes artigos da Brasil Rotário de janeiro e me cha-maram atenção aqueles que fazem referência à imagem da nossa instituição

e, principalmente, a pesquisa que mostra o pouco conhecimento das atividades e dos objetivos dos rotarianos no mundo.

Em nossa comunidade, o Rotary é visto como um clube de serviço que presta relevantes serviços, mas ainda é pouco conhecido, como acontece em todo o mundo, já que a mídia dá muito pouco espaço às nossas atividades. Eu trabalho como jornalista e radialista esportivo há 46 anos e mesmo com muitas amizades no meio difi cilmente encontro respaldo na divulgação, a não ser no órgão em que trabalho. Precisamos, de alguma forma, tornar o Rotary mais conhecido.

Quero sugerir um caminho diferente para os clubes que talvez nos ajude nesta tarefa de duas maneiras: ajudar estudantes-atletas e divulgar o Rotary.

A ideia é simples: o clube toma como projeto o patrocínio de estudantes de escolas públicas que estejam praticando alguma atividade esportiva e que, por falta de recursos, não encontrem o apoio necessário para desenvolver o seu potencial. Seria uma espécie de bolsa esportiva, com o clube bancando o atleta até que ele tenha conseguido algum destaque ou passado para um clube que o contrate. O Rotary padrinho fi caria com o compromisso fi nanceiro e fi scal, ou seja, acompanhando todo o processo desenvolvido pelo aluno-atleta, que deverá estar praticando o esporte de sua preferência sob orientação de um profi ssional da área. Com isto, nossa instituição estaria dando oportunidade a quem não tem muitos recursos e teria o seu nome divulgado através do uniforme utilizado pelos atletas. Nas competições, eles teriam obrigatoriamente que se apresentar com a camiseta do Rotary que o patrocinasse.Altayr Bail, associado ao Rotary Club de Ponta Grossa-Sabará, PR (D. 4730).

Distrito campeãoRecebi hoje a nossa revista Brasil Rotário e fui direto à página 17, em Um gigante que não dormiu no ponto. Parabéns pelo excelente trabalho, gostei.

Um grande abraço.Arno Voigt, governador do distrito 4720.

Glenn E. Estess Sr., presidente do RI em 2004-05, ano do centenário do Rotary. Estess era associado ao Rotary Club de Shades Valley, EUA (D. 6860), e já havia ocu-pado também, entre outros, os cargos de chair do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, vice-presidente e diretor do RI, coordenador nacional do programa Polio Plus e líder do grupo de discussão na Assembleia Internacional. Ele era rotariano desde 1960 e, em 1993, se aposentou como diretor executivo da Glenn Estess Associates Inc., empresa de consultoria em vendas e marketing pessoal, para se dedicar ao Rotary em tempo integral. O ex-presidente era detentor do prêmio Dar de Si Antes de Pensar em Si, oferecido pelo RI, e também da Citação por Serviços Meritórios da Fundação Rotária e do prêmio por Serviços Distinguidos. Estess tinha 84 anos e deixa esposa, um fi lho e duas fi lhas.

Pedro Dantas de Carvalho, associado ao Rotary Club de Taguatinga-Norte, DF (D. 4530).

Marcos Campos, associado ao Rotary Club de Nova Iguaçu-Posse, RJ (D. 4570).

Ricardo Mitraud, associado ao Rotary Club de Duque de Caxias, RJ (D. 4570).ERRAMOS

Diferentemente do que saiu na edição passada, fevereiro, nº 1076, na reportagem “Esta mulher não para”, Marly Ribeiro de Souza, governa-dora do distrito 4390, em verdade mora em São Miguel dos Campos, sendo associada ao Rotary Club da cidade.

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MEUS QUERIDOS IRMÃOS E IRMÃS NO ROTARY,

NA REDE

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente

do RI Kalyan Banerjeeacessando o site

www.rotary.org/president

KALYAN BANERJEE

PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL

M ENSAGEM DO PRESIDENTE

Na minha mensagem de julho citei um ditado de Mohandas K. Gandhi que diz: “Seja a mudança que você deseja ver no mundo”. Desde então, tenho tido oportunidades incríveis de viajar pelo mundo rotário e ver como os

rotarianos estão pondo estas palavras em prática.Para efetuar uma mudança positiva, utilizamos nosso conhecimento e

recursos para resolver problemas. Porém, quando se trata de resolver problemas humanitários de uma maneira defi nitiva, os conhecimentos, ideias e recursos não são sufi cientes para garantir um bom resultado. Temos que nos lembrar de outra coisa muito importante: a sustentabilidade.

Uma solução sustentável é aquela que seguirá dando bons resultados mesmo depois que os rotarianos que propuseram e facilitaram o projeto não o gerenciem mais. Isso signifi ca que, mesmo que o projeto tenha vindo do Rotary originalmente, a comunidade será responsável por ele. Quando a peça de uma bomba d’água se quebra, há um processo para consertá-la. Se capacitada, a comunidade se encarregará do procedimento para consertar a bomba sem buscar a ajuda do Rotary.

O primeiro passo em direção à sustentabilidade é determinar a necessidade. Um exemplo é o problema do gás de cozinha, comum em grande parte dos países em desenvolvimento. Em muitas regiões, os fornos solares são uma solução maravilhosa, pois são baratos, dependem de uma fonte de energia gratuita que não polui ou se esgota, e são simples de usar e de manter.

Porém, antes de entrarmos em uma comunidade e tentarmos resolver seus problemas de energia por meio de fornos solares, temos que compreender plenamente a situação e olhar além do problema. Talvez os alimentos locais precisem ser cozidos a uma temperatura mais alta do que o forno solar pode proporcionar, ou talvez vente muito na área, o que impedirá o uso de fornos solares. Pode ser que seja tradicional na região começar a cozinhar antes do amanhecer. Se não levarmos em consideração estes problemas, os painéis solares podem acabar sendo usados como material para reparar telhados ou manter seco o alimento de animais em vez de serem usados para cozinhar, que seria o objetivo original do projeto.

Se estivermos tentando trazer mudanças, não basta dizer: “Meu método é o melhor”. Temos que ouvir e observar – não apenas falar. Só podemos ajudar os outros se estivermos com a mente aberta e tivermos o conhecimento, empenho e perseverança necessários para cumprir o que prometemos.

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6 Março de 2012

C urtas

Quantos somos

A partir da esquerda, o rotariano José Scatolini, o casal Ana Lúcia e José Antiório, Dacilio de Abreu

Magalhães e os presidentes Emerson Borges e Luciano Camandoni,

dos Rotary Clubs de São Paulo-Pacaembu e Osasco

Em reconhecimento à sua trajetória como rota-riano e aos seus esforços para promover a paz mundial e o ideal de servir, o diretor do Rotary International, José Antonio Figueiredo Antiório,

foi homenageado pela Associação Brasileira das For-ças da Paz com a Medalha Soldado da Paz. Feita por intermédio do Rotary Club de São Paulo-Pacaembu, a cerimônia foi realizada no final de novembro de 2011, com a participação de dezenas de rotarianos e convidados. Destaque para a caravana de 22 companheiros do Rotary Club de Osasco, ao qual Antiório é associado.

A homenagem foi prestada por Dacilio de Abreu Magalhães, presidente da Associação Brasileira das Forças da Paz, entidade reconhecida pelo Centro de Informações das Nações Unidas.

No mundoNúmero de clubes: 34.161; Total de rotarianos: 1.213.534 (sendo 209.476 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 216; Número de distritos rotários: 533; Rotaract Clubs: 9.134 (em 171 países, reu-nindo um total de 210.082 rotaractia-nos); Interact Clubs: 14.182 (em 135 países, reunindo um total de 326.186

interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 7.401 (em 80 países, reunindo um total de 170.223 voluntários não rotarianos).

No BrasilNúmero de clubes: 2.375; Total de rotarianos: 56.752 (sendo 11.787 mu-lheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 701 (reunindo

um total de 16.123 rotaractianos); Interact Clubs: 787 (reunindo um total de 18.101 interactianos); Nú-cleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 328 (reunindo um total de 7.544 voluntários não rotarianos).

Fonte: Escritório do Rotary Inter-national no Brasil (dados de 7 de fevereiro de 2012).

Tênis solidário para rotarianosMarco Marinaro, presidente do Grupo Internacional de Companheirismo de Tênis (ITFR), está convocando os rotarianos de todo o mundo que gostam e praticam este esporte a estar no Brasil entre os dias 29 de agosto e 5 de setembro, quando será realizado em Guarapari, no Espírito Santo, o 8o Campeonato Mundial de Tênis de Rotarianos. Em carta, Marinaro disse que, como todas as iniciativas planejadas pelos rotarianos, o torneio (que terá lugar nas Américas pela primeira vez) irá apoiar projetos humanitários. “Em particular, os fundos angariados durante o evento servirão para financiar o Programa

Polio Plus e a implantação de uma sala de leitura em um projeto esportivo de tênis localizado em Vila Velha, município próximo a Guarapari.”

Você encontra mais informações sobre o ITFR e o campeonato acessando http://itfrbrasil.blogspot.com/.

Soldado da Paz

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Rotary homenageia o craque Falcão

Ojogador de futsal Falcão recebeu um título de Com-panheiro Paul Harris por participar da divulgação das campanhas de vacinação contra a pólio no Brasil. A parceria com a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) e com a Federação Roraimense de Futsal

(FRFS) permitiu a entrega, feita no intervalo da partida entre a seleção brasileira e a seleção roraimense, na noite de 25 de janeiro, em Boa Vista. O presidente do Rotary Club de Boa Vista-Caçari, Wagner Seleme Possebon, entregou o diploma, enquanto o presidente da FRFS, Osmar de Matos, entregou a medalha. Coube ao presidente do Rotaract Club de Boa Vista-Evolução, Márcio da Silva Lima, colocar o distintivo na camisa do homenageado. Os milhares de torcedores pre-sentes ao ginásio aplaudiram a homenagem, que recebeu a cobertura da imprensa.

Responsabilidade Agradecendo o reconhecimento, Falcão considerou sua ajuda um trabalho natural na vida de quem tem responsabilidade social como personalidade pública. Considerado há anos o melhor jogador de futsal do mundo, ele gravou uma mensa-gem para o rádio convocando os pais a vacinarem seus filhos durante a administração do governador Valdir Fiedler, do distrito 4650, em 2008-09. A pedido do Grupo de Apoio à Imagem Pública do Rotary no Brasil naquele período, o rota-riano Virgílio Pina, do Rotary Club de Santos-José Bonifácio, fez a doação do título ao craque.

Falcão recebeu o título das mãos do presidente Wagner Possebon

Osmar de Matos, presidente da Federação

Roraimense de Futsal, fez a entrega da medalha.

Ao fundo, o rotaractiano Márcio Lima

Fotos: France Telles/Secom RR

BR

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8 Março de 2012

C urtas

Distrito Data Local4310 24 a 27 de maio São Pedro, SP4390 25 a 27 de maio Maceió, AL4410 7 a 10 de junho Guarapari, ES4420 24 a 27 de maio Águas de Lindoia, SP4430 17 a 19 de maio Águas de Lindoia, SP4440 24 a 26 de maio Cáceres, MT4470 15 a 17 de junho Campo Grande, MS4480 20 a 22 de abril São José do Rio Preto, SP4490 17 a 19 de maio Teresina, PI4500 1º a 3 de junho João Pessoa, PB4510 31 de maio a 3 de junho Águas de São Pedro, SP4520 28 de abril a 30 de abril Poços de Caldas, MG4530 7 a 10 de junho Brasília, DF4540 31 de maio a 3 de junho Araxá, MG4550 27 a 29 de abril Itaparica, BA4560 17 a 20 de maio Caxambu, MG4570 24 a 27 de maio São Lourenço, MG4580 18 a 20 de maio Teresópolis, RJ4590 17 a 20 de maio Águas de Lindoia, SP4600 17 a 19 de maio São Lourenço, MG4610 19 a 22 de abril Águas de Lindoia, SP4620 24 a 27 de maio Avaré, SP4630 8 a 10 de junho Maringá, PR4640 1º a 3 de junho Francisco Beltrão, PR4650 18 a 20 de maio Rio do Sul, SC4651 25 a 27 de maio Itajaí, SC4660 25 a 27 de maio Santo Ângelo, RS4670 25 a 27 de maio São Leopoldo, RS4680 25 a 27 de maio Santa Cruz do Sul, RS4700 27 a 29 de abril Erechim, RS4710 27 a 29 de abril Arapongas, PR4720 12 a 15 de abril Porto Velho, RO4730 25 a 27 de maio Curitiba, PR4740 1º a 3 de junho Maravilha, SC4750 24 a 26 de maio São João da Barra, RJ4760 24 a 27 de maio Caxambú, MG4770 17 a 20 de maio Caldas Novas, GO4780 24 a 26 de maio Santiago, RS

Programe-se para as Conferência DistritaisConfira os locais e as datas dos encontros deste ano

As informações acima foram fornecidas pelo Escritório do Rotary International no Brasil em 9 de fevereiro.

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Quando você chegar a Bangcoc para a Convenção do RI de 2012, a ocorrer de 6 a 9 de maio, o clima provavelmente será o fator principal para a escolha de seu vestuário. Alguns anos atrás as cores tinham um profundo signifi cado

político na Tailândia, e muitas vezes a cor da camisa de uma pessoa determinava o seu partido. Tudo começou durante o mandato do primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, um magnata das telecomuni-cações que saltou para a arena política com seu movimento populista Thai Rak Thai. Em 2006, Thaksin foi deposto por um golpe militar pacifi sta, algo comum para a Tailândia, que sofreu 18 destes desde 1932.

No entanto, cem mil pessoas mostraram seu apoio a Thaksin ves-tindo camisas vermelhas, enquanto seus adversários exibiam camisas amarelas. Ambos os lados proclamaram lealdade ao rei – que também tem a sua própria cor, o amarelo – e à rainha, que adota o azul. Mais tarde, outras facções surgiram com suas próprias cores, complicando as decisões para o vestuário no dia a dia das pessoas.

Muitas vezes as cores utilizadas são infl uenciadas pelos dias da se-mana, pois cada qual tem sua própria divindade planetária e tonalidade correspondente: vermelho para domingo, amarelo para segunda-feira, rosa para terça, verde para quarta, laranja para quinta, azul para sexta e roxo para sábado. O preto não é uma cor que representa felicidade e boa sorte na cultura tailandesa.

Atualmente as cores perderam a maior parte do seu signifi cado político, então, se você está tendo problemas para decidir o que vestir, basta fazer como os tailandeses: vista a cor do dia (Frank Bures, para a The Rotarian).

Contagem regressiva

uando você chegar a Bangcoc para a Convenção do RI de 2012, a ocorrer de 6 a 9 de maio, o clima provavelmente será o fator

político na Tailândia, e muitas vezes a cor da camisa de uma pessoa determinava o seu partido. Tudo começou durante o mandato do primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, um magnata das telecomuni-cações que saltou para a arena política com seu movimento populista Thai Rak Thai. Em 2006, Thaksin foi deposto por um golpe militar pacifi sta,

No entanto, cem mil pessoas mostraram seu apoio a Thaksin ves-tindo camisas vermelhas, enquanto seus adversários exibiam camisas amarelas. Ambos os lados proclamaram lealdade ao rei – que também tem a sua própria cor, o amarelo – e à rainha, que adota o azul. Mais tarde, outras facções surgiram com suas próprias cores, complicando

Muitas vezes as cores utilizadas são infl uenciadas pelos dias da se-mana, pois cada qual tem sua própria divindade planetária e tonalidade correspondente: vermelho para domingo, amarelo para segunda-feira,

A qui um fl agrante da Conferência do Distrito 458 (atual 4410), realizada em Guarapari, ES, no primeiro semestre de 1989. A partir da es-

querda, aparecem o então governador do distrito anfi trião, Sebastião Teixeira Sobreira, o rotariano João Dalmásio, o presidente 1990-91 do RI, Paulo Viriato Corrêa da Costa, e o presidente 1975-76 do RI, Ernesto Imbassahy de Mello (Colaboração de José Guilherme Ribeiro Neto, presidente do RC de Vitória, ES, D. 4410).

Cores da Tailândia

Inscreva-se para aConvenção do RI de 2012 emBangcoc acessandowww.rotary.org/convention

Túnel dotempo

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José Antonio Figueiredo Antiório

Coluna do diretor do rotary international

10 Março de 2012

Neste mês o Rotary Interna-tional dedica suas atenções à alfabetização e à educação. Para felicidade dos brasilei-

ros e da população de outros países da América do Sul, temos evoluído em alfabetização nos grandes centros urbanos e nas regiões desenvolvidas. Este mal só não está reduzido a taxas mínimas em função da migração cons-tante das áreas menos desenvolvidas e da imigração de países de baixa renda em busca de novas oportunidades, como estamos observando no caso dos cerca de 2.000 haitianos que aporta-ram em nossas terras.

O governo brasileiro, por meio do MEC e dos governos estaduais e municipais, tem se preocupado com a questão e vem destinando cerca de 25% a 30% do seu orçamento para a aplicação no setor educacional. Gran-de parte destes recursos são carreados para a tentativa de erradicação do analfabetismo.

O Rotary no Brasil e na América do Sul, por sua vez, tem se empe-nhando de maneira eficiente neste sentido, haja vista que nos últimos 20 anos foi implantado o programa do Rotary International denominado Lighthouse. Esta grande iniciativa obteve participação efetiva de todos os distritos brasileiros, em espe-cial os mineiros, pernambucanos e paranaenses, com destaque para o trabalho do diretor 1999-2001 do RI, Hipólito Ferreira, e dos ex-governa-dores distritais Carlos Alberto Araújo

Peçanha, Jório Coelho, Eduardo Kra-fetuski, Edison Rodrigues de Lima e Francisco Borsari Netto e das suas respectivas equipes de trabalho.

Na realidade, o Lighthouse as-semelha-se bastante ao sistema do laureado pedagogo Paulo Freire (1921-1997), que foi um dos ícones brasileiros no processo de alfabe-tização na década de 1960. Esses

rotarianos se dispuseram a orientar praticamente o Brasil e a América do Sul na propagação da metodologia de alfabetização criada pelo Rotary International.

A partir de 2013, com a implan-tação do Plano Visão de Futuro da Fundação Rotária, teremos mais recursos para aplicar em educação, pois este é um dos enfoques conside-

Caminho para a cidadania plenaAlfabetização é meta prioritária do Rotary Internationale da Organização das Nações Unidas

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Para fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para antiorio@padreanchieta.com.br

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Os distritos brasileiros conseguiramatingir os 1.200 associados propostos

pelo Conselho de Legislação

rados sustentáveis. A alfabetização, o saneamento básico, a saúde e os recursos hídricos são áreas que pode-rão minimizar as diferenças sociais na humanidade e em especial no Brasil e na América do Sul.

levar tais índices de 1,8% a 12%.Um país somente será livre,

independente, economicamente sustentável e com plena democracia quando os seus cidadãos forem alfa-betizados e educados nas letras e nos números, na interpretação do que se vê e se lê e, principalmente, forem educados no contexto da formação profissional.

O Brasil se destacOuEstivemos acompanhando os gover-nadores eleitos brasileiros, portugue-ses e da América do Sul na Assembleia Internacional em San Diego, EUA, em janeiro. Víamos no semblante de cada um e de seus respectivos cônjuges a felicidade e a motivação geradas pelos treinamentos.

Os líderes de treinamento do Ro-tary de língua portuguesa José Luiz Fonseca, Paulo Augusto Zanardi e Francisco Schlabitz, assim como os de língua hispânica Julio Santisteban, Hector Plaza e Miguel Ángel Martí-nez, ao lado de seus cônjuges, tiveram participação efetiva e eficiente em San Diego. Eles transmitiram com muita competência as orientações emana-das do Rotary International, assim como deste diretor.

Agora esperemos que os gover-nadores 2012-13 cheguem em seus distritos e repassem nos Pets, Gats, assembleias distritais e conferências a maravilha do Rotary e em especial a nossa internacionalidade.

antióriO nO cOnselhOPara nossa felicidade, no Conselho Di-retor do RI conseguimos sensibilizar todos os diretores, o presidente atual,

Kalyan Banerjee, e o futuro presidente Sakuji Tanaka, sobre a importância e a necessidade de se declarar São Paulo como sede da Convenção Internacio-nal do Rotary no Brasil.

Neste espaço agradeço a conside-ração a mim dispensada pelo pessoal do Rotary International e aos direto-res e presidentes que consolidaram a propositura do Brasil.

Peço a todos os brasileiros que se unam a nós para realizarmos em 2015 a maior convenção mundial dos últimos tempos.

O fantasma já eraSim, o fantasma do redistritamento não existe mais. Os distritos brasi-leiros em sua totalidade, conforme nossa recomendação, conseguiram atingir os 1.200 associados propostos pelo Conselho de Legislação e refe-rendado pelo Conselho Diretor do RI. Temos tido algumas baixas, porém as reposições são imediatas. Vamos incentivar todos os clubes a buscar mais associados para espantarmos de vez o redistritamento.

Nos países da América do Sul esta-mos dialogando com os diversos dis-tritos para conseguirmos os mesmos resultados. Sugerimos que os governa-dores atuais e futuros dialoguem para encontrar uma proposta a ser encami-nhada ao Conselho Diretor do Rotary International e, assim, modificarmos os limites territoriais. Vamos trabalhar intensamente até o fim para mostrar-mos que na América do Sul e no Brasil existem rotarianos de verdade, que conhecem a si mesmos e serão sempre capazes de envolver as comunidades e em especial a humanidade.

Pelos últimos dados do IBGE em sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, a taxa geral de analfabetismo no Brasil é de 8,9%. Mas existem alterações significativas, dependendo da região e também das faixas etárias, que podem

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12 MARÇO DE 2012

O Brasil espera o Rotary em São Paulo

C APAAcervo/SPTuris

Começo de noite na Avenida Paulista: luzes de uma cidade que não para

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Com a confirmação da Convenção de 2015 na capital

paulista, agora os brasileiros precisam se unir para

preparar um evento inesquecível

O Brasil espera o Rotary em São Paulo

Nuno Virgílio Neto*

Em sua primeira reunião deste ano, no mês de ja-neiro, o Conselho Diretor do Rotary International deu a notícia que todos esperávamos. Depois de um decisivo trabalho do diretor José Antonio Figueiredo Antiório, o board do RI confirmou a cidade de São Paulo como sede da Convenção

Internacional de 2015. A última vez em que esse encontro aconteceu em nosso país foi em 1981, também na capital paulista.

Ter uma convenção no Brasil depois de tanto tempo é uma oportunidade única de mostrarmos ao mundo que o rotarismo brasileiro está mais forte e vibrante do que nunca. “Eu disse ao Conselho Diretor que o Brasil faz um Rotary de qualidade e que nossos rotarianos estão extre-mamente comprometidos com a nossa organização”, disse à Brasil Rotário o diretor José Antiório. “O rotarismo brasileiro está vivendo um momento ímpar, com desta-ques à expansão de nosso quadro associativo [o país foi o que mais cresceu em número de associados nos últimos seis meses, com 3.000 novos rotarianos], à captação de recursos para a Fundação Rotária [atualmente somos o quinto contribuinte do mundo] e aos projetos que temos realizado”, afirmou Antiório.

Trabalhando desde 2008 para que nosso país voltasse a sediar uma Convenção Internacional, o ex-diretor do Rotary International e chairman do Comitê Executivo da Convenção de 2015 José Alfredo Pretoni também acredita

que o evento vai mostrar ao mundo a força do rotarismo brasileiro e seu desenvolvimento nas últimas décadas. “Es-tamos entre os cinco maiores países do mundo rotário. No entanto, quando ficamos tanto tempo sem sediar o evento mais importante de nossa organização, essa imagem acaba não sendo passada”, ele disse à revista.

PoR que a coNfiRmação?Mas muita gente pode estar se perguntando: “São Paulo já não tinha sido escolhida como sede da Convenção de 2015?”. Na verdade, sim: em 2009, por ocasião da reunião do board em Dublin, na Irlanda, a cidade venceu uma dis-puta direta com Houston e Phoenix, nos Estados Unidos, destacando-se o trabalho do nosso diretor à época, The-místocles A. C. Pinho. No entanto, desde então, seguindo um procedimento que é padrão na definição dos locais das Convenções, o Comitê Executivo presidido por Pretoni precisou reunir documentos e protocolos para garantir ao Rotary International o cumprimento dos diversos aspectos técnicos exigidos para o evento (o chamado caderno de encargos, comum em realizações desse porte, como Copas do Mundo e Olimpíadas).

Desde então, os brasileiros precisaram disponibili-zar o máximo de informações possíveis sobre o Parque Anhembi (centro de convenções onde o evento será realizado), a malha de transportes da capital paulista e a capacidade de sua rede hoteleira para acomodar as

Acervo/SPTuris

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14 Março de 2012

Estação da Luz, construída no final do século 19 A imponência neogótica da Catedral da Sé

Sambódromo do Anhembi, palco maior do Carnaval na cidade

C apa

mais de 25 mil pessoas que habitu-almente comparecem às Convenções Internacionais. As exigências são tantas que, em outubro de 2009, o então secretário-geral do Rotary International, Ed Futa, esteve pes-soalmente em São Paulo liderando uma comissão de inspeção.

Acordos com autoridades e ór-gãos públicos também são indispen-sáveis, e nesse ponto vale sempre

dizer que os organizadores vêm recebendo total apoio da Prefei-tura de São Paulo e do prefeito Gilberto Kassab, que garantiram a cessão gratuita do Centro de Con-venções Anhembi Parque e o acesso gratuito dos participantes da Conven-ção ao sistema de transporte público municipal durante os dias do evento (leia mais sobre esses apoios nas páginas 18 e 19).

Os desafiOs até 2015T e r u m a C o n v e n ç ã o d o R o -tary no Brasil é obviamente um privilégio, mas também uma enorme responsabilidade. Ao confirmar a realização do evento em São Paulo, o Rotary International demonstrou que confia em nossa capacidade de preparar um evento desse porte, mas agora o desafio é cumprir tudo que está sendo solicitado e prometido por

Caio Silveira/SPTuris Jefferson Pancieri/SPTuris

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Todos os

rotarianos

brasileiros

serão anfitriões

em 2015

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Mercado Municipal: sabores da cidade Rua Oscar Freire, nos Jardins: uma das mais luxuosas do mundo

Uma das áreas verdes de São Paulo, o Horto Florestal possui 174 hectares

nós – um trabalho que já começou e precisa da ajuda de cada rotariano brasileiro.

Nessa lista de desafios, além das já citadas questões relacio-nadas a transporte, hotelaria e centro de convenções, entram muitas outras, como patrocínios e es-trutura para recepcionar e apoiar os participantes durante toda a Con-venção.

Nessa união de esforços, os três distritos que cobrem a capital paulista (4420, 4430 e 4610) saíram na fren-te. Como principais anfitriões, seus associados vêm contribuindo com um fundo que ajudou a custear os processos necessários à candi-datura da cidade. Daqui para a f r e n t e , a s c o n t r i b u i ç õ e s s e -rão destinadas a um fundo para ga rantir a inscrição na Convenção

de todos os rotarianos desses três distritos e seus cônjuges – uma ideia que os organizadores esperam ver replicada em outros clubes e dis-tritos do país.

José Alfredo Pretoni explica que, se cada rotariano contribuir com 100 dólares anuais para esses fun-dos entre 2012 e 2014, no começo de 2015 todos terão os 300 dólares que em média são cobrados pelo Rotary

Jefferson Pancieri/SPTuris Caio Pimenta/SPTuris

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Programe

seu clube

desde já para a

antecipação

das inscrições

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16 Março de 2012

A tradicionalíssima Corrida Internacional de São Silvestre

Palácio do Anhangabaú, sede de Prefeitura de São Paulo

C apaInternational como taxa de inscrição para as Convenções. “O importante é não deixar esse planejamento para a última hora. Vamos que-brar esse costume”, ele pede.

A Convenção é do BrAsilEm 2009, quando ainda era diretor do Ro-tary International, Themístocles A. C. Pinho foi o responsável pela histórica defesa da candidatura de São Paulo durante a reunião do board que assegurou à cidade a condição de sede tentativa da Convenção de 2015. “Naquela opor-tunidade, apresentei a proposta argumentando que São Paulo era o melhor lugar para realizar-mos uma ‘Convenção do Brasil’”, ele relembra. “Por isso eu digo sempre: a Convenção de 2015 não é apenas de São Paulo, mas dos 38 distritos brasileiros. Todos nós seremos anfitriões”.

Vice-chairman do Comitê Executivo da Con-venção, Pinho concorda com Pretoni e Antiório ao reconhecer que a preparação desse evento vai exigir trabalho duro dos brasileiros nos próxi-mos três anos. Ele argumenta inclusive que o fato de a Convenção ocorrer entre dois grandes eventos internacionais no Brasil irá exigir ainda mais dedicação dos rotarianos.

“O país estará muito focado na Copa do Mundo, em 2014, e nas Olimpíadas de 2016. Nós temos que nos esforçar muito para colocar nosso evento nessa agenda, competindo por apoio e patrocínios. Por isso é tão importante que esse seja um compromisso de cada um dos 57 mil rotarianos brasileiros”, Pinho observa.

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São Paulo será

a porta de entrada

de muitos rotarianos

do exterior em viagem

pelo Brasil

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C idade mais populosa do Brasil, das Améri-cas e do hemisfério Sul, a São Paulo que os participantes da Convenção encontrarão em

junho de 2015 é grandiosa em todos os sentidos. Considerada a 14ª cidade mais globalizada do pla-neta, recebendo a classificação de cidade global alfa por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network, a capital paulista é mundial-mente conhecida por ser multicultural, uma caracte-rística originada nos fluxos imigratórios que recebeu ao longo de seus 458 anos de história.

Para se ter uma ideia dessa riqueza cultural, atual-mente São Paulo é a cidade com as maiores populações de origem italiana, portuguesa, japonesa, espanhola e libanesa fora de seus res-pectivos países, além de ter o maior contingente de nordestinos fora do Nordeste.

Principal centro de compras do país, famosa por sua gastronomia e intensa vida cultural, São Paulo conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa e o Masp, além de espaços verdes como o Parque Ibirapuera e o Jardim Botânico, e eventos de grande repercussão como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, a São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300.

Viajando pelo paísOs organizadores preveem que muitos rotarianos do exterior aproveitarão a oportunidade para conhecer outras ci-dades e regiões do país. “Eles não virão ao Brasil para passar apenas os cinco dias da Convenção. Além de São Paulo, eles vão querer conhecer o Norte, o Nor-deste, nossas praias, o Pantanal, a Região Sul...”, enumera Pretoni. “No fundo, eles vão conhecer o Brasil de hoje, que é totalmente diferente daquele país de 1981.”

Antiório também acredita que a curiosidade sobre esse novo Brasil do século 21 atrairá um grande número de rotarianos do exterior. “Outros países querem ver de perto nosso crescimento econômico. Eu creio que a Convenção Internacional de São Paulo será uma das maiores dos

últimos anos”, disse o diretor. Dirigindo-se aos leitores da

Brasil Rotário , Pretoni pedeunião para que façamos uma Conven-ção inesquecível: “Acreditem no Brasil e no rotariano brasileiro, porque nós podemos fazer coisas da grandeza de uma Convenção Internacional, e a

faremos muito bem. Mas todos nós temos que colaborar, pois a imagem que sairá daqui não é apenas a imagem de São Paulo, mas a do Brasil, da nossa competência e credibilidade.”

* O autor é jornalista da Brasil Rotário.

A São Paulo de todos os povosUma cidade onde várias culturas se encontram

Faça uma viagem por São Paulo em incríveis fotos de 360 graus acessando o site http://www.br360.com.br

Autódromo de Interlagos, onde acontece o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1

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Jefferson Pancieri/SPTuris

Templo budista no bairro da Liberdade, maior

reduto paulistano da comunidade japonesa

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18 Março de 2012

Em 1981, quando São Paulo e o Brasil receberam pela última vez uma Convenção Interna-cional, José Alfredo Pretoni e José Antiório eram presiden-

tes de seus Rotary Clubs. Mais de 30 anos depois, Antiório e Pretoni estão novamente ligados por uma Convenção em São Paulo, mas ago-ra trabalhando diretamente em sua organização.

No dia 10 de fevereiro, eles par-ticiparam da cerimônia em que Gil-berto Kassab, prefeito de São Paulo, fez o anúncio oficial da escolha da

cidade como sede da Convenção de 2015.

“Essa convenção é mais uma opor-tunidade que temos para dar visibili-dade, não à nossa cidade, mas tam-bém ao nosso estado e ao nosso país. Poucos eventos reúnem no mundo um número tão grande de pessoas qualifi-cadas, com espírito público, por isso é muito positivo recebê-los aqui”, disse o prefeito. “Essa é a razão do empenho de São Paulo, do compromisso com o Rotary International, de dar toda a retaguarda caso a cidade fosse esco-lhida – e agora caberá à prefeitura dar

C apa

Gilberto Kassab recebe rotarianos para anunciar oficialmente a escolha de São Paulo como sede da Convenção de 2015

Prefeitura renova seu apoio

todo o apoio necessário para que seja realizado um grande evento.”

O homem que em 1981 era pre-sidente do Rotary Club de Osasco e hoje ocupa uma cadeira no Conselho Diretor do Rotary International disse que este é um dos momentos mais importantes na história do rotarismo brasileiro. “Trazer essa convenção para São Paulo serve para diminuir os muitos entraves das diferentes visões do nosso país. Para dizermos, de todas as formas, que o Brasil de hoje é um país desenvolvido economicamente e

Kassab conversa com jornalistas observado por José Alfredo Pretoni e José Antiório

Fotos: Nina Bruno

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socialmente”, afirmou José Antiório em seu pronunciamento.

O sOnhO de PretOniMuito envolvido com a realização da Convenção de 1981, na época José Alfredo Pretoni ajudou como pôde, in-clusive recebendo visitantes rotarianos em sua própria casa – um compromisso com a hospitalidade que todo rotariano brasileiro deverá ter nos próximos três anos. Das 20 Convenções Internacio-nais de que Pretoni participou, a de 1981 traz uma lembrança especial. Para qualquer rotariano, receber em seu país o principal evento do calendário rotário é algo que enche de orgulho. “Vamos mostrar ao mundo o comprometimen-to que o rotariano brasileiro tem com o Rotary”, disse à Brasil rotário. “E aquilo que realmente caracterizará a Convenção de 2015: a hospitalidade do povo brasileiro, que é inigualável”.

Chairman do Instituto Rotário In-ternacional na Convenção de Bangcoc e membro do comitê internacional que está assessorando o próximo presiden-te do RI, Sakuji Tanaka, a organizar a Convenção de Lisboa, Pretoni vem repetindo que, para que os compa-nheiros dos outros países se sintam

plenamente convidados a nos visi-tar, é importante que os brasileiros compareçam em grande número às três Convenções que antecederão a nossa: Bangcoc, Lisboa e Sidney, em 2012, 2013 e 2014.

E agora que São Paulo foi con-firmada como sede, Pretoni tem um novo sonho: ver o Brasil atingindo até 2015 um quadro associativo de 70 mil rotarianos (hoje estamos perto dos 57

mil). “Por que não?”, ele sorri. Afinal, para termos um Brasil grande e um Ro-tary que acompanhe esse crescimento, o que a gente precisa em primeiro lugar é sonhar grande – e depois se compro-meter com esse sonho.

Reportagem de Nuno Virgílio Neto com informações do Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo: www.capital.sp.gov.br

O diretor do Rotary International José Antonio Figueiredo Antiório falando no auditório da prefeitura

Kassab e Pretoni: parceria para trazer o maior evento do Rotary ao Brasil

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20 Março de 2012

e SSÊNCIA DO ROTARY

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Reconhecido pelo serviçoEsse é o objetivo do rotariano em qualquer lugarBenones Lopes*

Falar do Rotary a alguém, explicar o que ele faz e participar da Família Rotária são atitudes importantes para divulgar nossa organização, sua missão de prestação de serviços e o fato de estarmos presentes nas mais variadas regiões

do planeta. No entanto, o que realmente identifica e caracteriza o Rotary é sua presença na comunidade e a prestação de serviços voluntários feita pelos rotarianos, cada um deles representando a profissão por meio da qual se associou a um clube.

A presença do Rotary em uma comunidade é sem dúvida uma abertura para a ação social voluntária, voltada a ajudar as pessoas mais carentes, as crianças, jovens, idosos e quem mais precisar de apoio. Viver o Rotary e trazê-lo para nossa comunidade é uma dádiva – e o prêmio maior que podem receber todos aqueles que se dedicam ao lema Dar de Si Antes de Pensar em Si.

Espírito soLidário Em cada serviço prestado à comunidade, o Rotary e o rotariano se aproximam e se identificam com seu semelhante, realizando a obra que o próprio Cristo

pregou: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” A amizade, o companheirismo e o serviço desinteressa-do fazem do Rotary a mais conceituada e humanitária instituição do mundo. A existência de um Rotary Club numa comunidade marca a presença ali do espírito de solidariedade, de amor e de doação voluntária em favor dos mais necessitados, daqueles que precisam de uma mão amiga.

Seja um rotariano atuante e trabalhe para que seu Rotary Club marque presença na sua comunidade. Esse é o papel de todo rotariano em qualquer lugar do mundo.

*O autor é associado ao Rotary Club de Itapetim, PE (D 4.500).

Seja trabalhando para melhorar as condições de saúde das crianças da África ou em ações de reflorestamento no Canadá, os rotarianos são grandes parceiros das comunidades onde estão presentes

Alyce Henson/Rotary International

A presença de um clube numa

comunidade abre caminhos para

a ação social voluntária

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n OVAS GERAÇÕES

Em Poços de Caldas, a festa do Rotaract

A alegria dos participantes de todo o país numa das festas realizadas durante a conferência

Equipe do distrito 4560, responsável pela organização do encontro

Tendo como anfitrião o distrito 4560 e a participação de 450 jovens de todo o Brasil, a 38a Conferência Nacional de Rota-

ract Clubs (Conarc) foi realizada em Poços de Caldas, MG, entre os dias 25 e 29 de janeiro. O encontro reu-niu rotaractianos de todo o território nacional e também de outros países, como Peru e Colômbia, além de vários governadores distritais. A programa-ção contou com atividades recreativas e educativas, e palestras com profis-

sionais renomados, como o Professor Luiz Marins, Giovanni Corralo e Plí-nio Eng, que levantaram a autoestima de todos ao falar do poder do serviço.

A Conarc teve ainda o Concurso Nacional de Projetos, o Concurso Nacional de Oratória e as premiações da Organização Multidistrital de In-formação de Rotaract Clubs (OMIR Brasil), que entregou certificados e um distintivo de reconhecimento por Serviços Prestados à Comunidade e à Família Rotária.

Conarc 2012 teve palestras, atividades educativas e muito companheirismo

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22 Março de 2012

S aúde

GOTINHAS Ou INjeçãO?

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Aprincípio parece uma notícia ruim para a garotada: o Zé Go-tinha disputará espaço com as temidas injeções. Neste ano, o

Brasil amplia o calendário básico de vacinação infantil com a introdução da vacina injetável contra a poliomielite.

O uso da Vacina Inativada contra a Poliomielite (VIP), elaborada com o ví-rus inativado/morto, já ocorre em pa-íses que eliminaram a doença. Ainda assim, a Organização Pan-Americana da Saúde recomenda que os países do continente americano continuem uti-lizando as gotinhas, que são as Vacinas Orais contra a Pólio (VOP), fabricadas com vírus atenuados, até a erradicação mundial da poliomielite. O motivo para a manutenção é que a vacina oral é mais prática para a imunização de um grande contingente populacional. Desta forma, o Brasil adotará os dois procedimentos a partir do segundo semestre e a VIP será aplicada somen-te nas crianças que estão começando agora a imunização contra a pólio. Elas deverão receber uma dose com o vírus inativo aos dois meses e outra dose aos quatro meses (veja o quadro). Lembremos que a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite ocorrerá em 16 de junho.

País introduz vacina injetável na luta

contra a pólio

CinCo em umaAs agulhas assustam um pouco, mas há um fato para contrabalançar: o governo implementará a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doen-ças – difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e he-patite B. Até agora, a imunização para estas doenças requeria duas vacinas. E mais: a tendência é que a garotada veja ainda menos agulhas. No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativadas contra a polio-mielite e a meningite C. “Os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura va-cinal”, declarou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Por que a inovação?Em depoimento para Clarissa Thomé, publicado em O Estado de São Paulo, a

médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, explica a vantagem da vacina elabora-da com o vírus morto ou inativo (VIP). “É preciso ressaltar que o benefício da vacina oral [feita com o vírus enfraque-cido] contra a pólio é muito grande, mas há o risco de um caso para 800 mil doses de provocar a pólio vacinal. Se nós temos uma vacina mais segura [feita com o vírus morto], devemos usá-la”, defende Isabella.

No ano passado, a meta de vaci-nar ao menos 95% das 14.148.182 crianças brasileiras até cinco anos foi atingida nas duas etapas da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Vale destacar que 2011 foi o 32º ano da campanha, que objetiva impedir o surgimento de casos importados da doença. Graças à mobilização do poder público e da sociedade civil, tendo à frente o Ro-tary, o Brasil registrou o seu último caso de poliomielite no município de Souza, na Paraíba, em 1989.

Idade Vacina contra a pólio

Doismeses..................................... VIP(comovírusinativo)Quatromeses................................. VIPSeismeses..................................... VOP(comovírusatenuado)15meses........................................ VOP

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24 Março de 2012

os EUA e podem ser vistos nos jardins da Casa Branca. A cerejeira virou símbolo de fraternidade.

Já o tsuru é a ave-símbolo do origami, a arte japonesa em dobra-dura de papel. O grou ou cegonha é possivelmente o pássaro mais velho da Terra. Conta uma lenda do Japão que ele pode viver até 1.000 anos e é símbolo de longevidade, boa sorte, felicidade, saúde e paz.

Inicialmente o tsuru tinha apenas uma função decorativa, sendo utili-zado, por exemplo, nos quartos das crianças com a função de as distrair. Mais tarde o tsuru foi associado às orações, sendo oferecido nos templos, juntamente com orações para pedir proteção. Atualmente, nas festas de Ano Novo, casamento, nascimento e outras comemorações festivas, a figura do tsuru está presente nos en-feites, nas embalagens de presentes e aparece até como presente para as pessoas queridas.

A cultura japonesa é rica em len-

das. Uma delas diz que se você dobrar 1.000 tsurus com o pensamento voltado para aquilo que deseja, seu desejo se realizará – veja a história de Sadako e os 1.000 tsurus.

Ainda temos que mencionar o uso da cor vermelha para grafar o lema rotário. No Japão, os tons aver-melhados significam sangue e vida, já nos pôsteres de temática oriental estão sempre associadas ao sangue e às batalhas dos samurai.

O carmim encontrado não lembra um “vermelho quente”, mas um ver-melho escuro, como o sangue fresco. Trata-se do efeito da junção de dois elementos que simbolizam a vida: o sangue e o sol. Ambos são indispen-sáveis para a vida, e a vida é uma luta.

No logo, ainda temos o azul de fundo e do nome do presidente do RI e do seu ano rotário, intimamente ligados ao branco. O azul e o bran-co da água e da neve. A água é um símbolo bem diferente do sangue, geralmente fria, sendo considerada

um elemento de calma, passiva e de caráter purificador. Destacamos, ain-da, seu outro atributo: a capacidade de refletir imagens. A simbologia do espelho é clássica, configurando uma forma de nos vermos como os outros nos vêem e evocando um momento de introspecção; uma oportunidade para entrarmos em contato com o nosso “eu” verdadeiro. No Japão, esse caráter purificador da água está ainda mais fortemente associado a sua outra forma, a neve.

Portanto, vejo que a mensagem almejada por Tanaka vai muito além da simples expressão Paz Através do Servir. Devemos estar em paz para servir, e servir sem pestanejar, em todos os momentos de nossas vidas, sem interesses secundários, para alcançarmos a tão sonhada paz mundial!

* O autor é presidente 2010-11 do Rotaract Club de Penápolis, SP (D. 4470).

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I dentIdade vIsual

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Desenho se alimenta da cultura japonesa para falar de anseios universais

Desvendando o logo 2012-13I dentIdade vIsual

Carlos Sussumi Ivama*

Opresidente eleito do Rotary International, Sakuji Tanaka, anun-ciou o lema e o logo rotários de sua gestão durante a abertura

da sessão plenária da Assembleia Internacional de 2012: Paz Através do Servir.

Para Tanaka, a “paz, indepen-dente de sua definição, é uma meta verdadeira e realista para o Rotary. A paz não é algo que pode ser al-cançado apenas por tratados, governos ou atos heroicos. É algo que podemos encontrar e alcançar a cada dia e de maneiras muito simples”. Ele ainda afirma que “no Rotary, nosso negócio não é obter lucro, mas alcançar a paz. Nossa recompensa não é o dinheiro, e sim a felicidade e satisfação de ver um mundo melhor e mais pacífico, construído por meio de nossos próprios esforços”.

Fato que nos chamou a atenção foi o logo de sua gestão. Ao contrário dos últimos anos, ele não foi composto por uma imagem única, mas por um pôster. Nele temos, além da roda denteada do Rotary, o lema escrito em carmim, o nome do presidente em azul, e a ima-gem de flores de cerejeira (sakura) e da ave grou ou cegonha (tsuru).

Todos sabemos que criar um logo é uma tarefa muito difícil, pois além de construí-lo para ter ótima aparência e ótima recepção visual, ele deve incluir uma mensagem oculta, cujo signifi-cado mais profundo e conceitual é, às vezes, difícil de ser visto ou entendido.

Se visto com atenção, podemos descobrir o que o logo “esconde”.

Lendo oS CódIgoSComo neto de japoneses, ao ver o logo rotário apresentado por Sakuji Tanaka, logo me coloquei a “desvendar” a mensagem nele implícita. Trata-se aqui, por-tanto, de uma análise pessoal, extraoficial.

A flor de cerejeira (sakura) é a flor símbolo do Japão. É uma flor linda, mas frágil, que cai e é leva-da pelo vento pouco tempo após

florescer. Além de símbolo do amor e da beleza, a sakura é uma metáfora para a vida: ela é linda e passageira.

É também o emblema dos samurais, cujas vidas eram tão curtas quanto a vida das flores depois de desabro-charem. Dizem que a flor de cerejeira, que dura apenas três dias, nos ensina a aproveitar a vida enquanto ela “floresce”, sem esquecer que tudo dura pouco.

No Japão existe uma comemoração em homenagem às flores de cerejeira (hanami). É que elas têm um valor sim-bólico tão importante quanto a bandeira nacional, e festejá-la faz parte dos cos-tumes mais apreciados e praticados no país. Acredita-se que sakura é a ligação entre o mundo dos vivos e o dos mortos, e que a alma dos mortos é absorvida pelas árvores das cerejeiras.

Hoje, países como o Brasil e EUA também realizam o hanami graças à iniciativa japonesa de, no início do sé-culo 20, distribuir mudas da árvore para diversas nações como prova de amizade. Mais de 3.000 pés foram levados para

Todos sabemos que

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Um acidente mobiliza rotarianos do Nordeste e Sudeste do país

Por que me orgulho de ser rotariano

Juvenal Antonio da Silva*

O rotariano serve por meio da pro-fissão. Em nosso Manual de Pro-cedimento consta que o objetivo

do Rotary é estimular e fomentar o Ideal de Servir. Assim sendo, sempre que tivermos uma oportunidade de servir, devemos aproveitá-la.

Na tarde de 27 de outubro do ano passado, uma quinta-feira, fui aciona-do por telefone pelos companheiros Wanderley Biava, presidente 2009-10, e Humberto Mariano, ambos do Rotary Club de São Paulo-São Miguel Paulista, da cidade de São Paulo. Eles pediam o meu apoio para o compa-nheiro Luiz Carlos, que havia sofrido um sério acidente automobilístico no interior do Estado do Maranhão, na divisa com o Estado de Tocantins. Face à gravidade do ocorrido e à falta de recursos na região, Luiz Carlos fora encaminhado de ambulância para Teresina, onde poderia contar com uma assistência médica melhor.

RiSco de moRte No lugarejo onde ele se acidentara havia apenas um posto de saúde, sem qualquer equipamento. Luiz encontrava-se a cerca de 400 quilô-metros do lugar mais próximo com boa assistência médica, que era o Hospital São Marcos, em Teresina. E ele de fato corria risco de morte – havia capotado seis vezes. Sua família, de São Paulo, estava, como seria de esperar, muito preocupada e se pre-parava para viajar até o Piauí.

Eu imediatamente liguei para o governador do meu ano rotário, 2009-10, Pedro Augusto Pedreira Martins, que é médico em Teresina.

Ele tomou todas as providências para que fosse dado o atendimento necessário ao nosso companheiro. Cerca de 15 minutos após conversar-mos, o companheiro Pedrão – como carinhosamente o tratamos – ligou novamente informando que Luiz Carlos já estava sendo atendido por um ortopedista que fora seu aluno e era um dos melhores daquele hos-pital. O companheiro de São Paulo estava fora de perigo e, felizmente, os traumas sofridos não haviam atingido a coluna cervical, de tal forma que estava afastada qualquer possibilidade de paraplegia. O pa-ciente apenas deveria permanecer internado por uns três dias. Tudo isso tranquilizou os rotarianos de São Miguel e principalmente a fa-mília de Luiz Carlos.

Os companheiros Wanderley e Humberto haviam se mobilizado

rapidamente, o médico e rotariano Pedro Augusto agira com precisão, e resultado: Luiz Carlos sentira-se am-parado por companheiros que não co-nhecia, mas que estavam irmanados no Ideal de Servir. Em novembro es-tive com o companheiro Luiz Carlos. Eu não o conhecia pessoalmente. Ele fez um relato emocionante dos fatos para mim, e por alguns momentos a emoção tomou conta dele, que pre-cisou respirar fundo para continuar. Luiz queria me agradecer. Respondi-lhe que a exemplo dos companheiros Wanderley, Humberto e Pedro, nada mais fiz do que exercer o Ideal de Ser-vir. Abraçamo-nos emocionados. Por mais esta ação é que nos orgulhamos de ser rotarianos.

* O autor é governador 2009-10 do distrito 4430 e associado ao Rotary Club de Suzano, SP.

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I deal de servIr

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26 Março de 2012

I nteract e rotaract

O Rotaract Club de Santo Ângelo, RS (D.4660), organizou a 18ª edição do Encontro Gaúcho de Rotaract Clubs, contando com 127 participantes. O encontro, que também recebeu o governador do distrito, Marco Antonio Cortez, teve o apoio da Rota Missões, Rodar Peças e Serviços, Companhia Burzum, Rotary Club de Santo

Ângelo-Norte, Rotary Club de São Miguel das Missões, Zoom Cópias, Fontoura Telecomunicações, Mecautor, Pousada das Missões e Prefeitura de São Miguel das Missões.

Encontro de jovens líderes

O Rotaract Club de Indaiatuba-Votura, SP (D.4310), comemorou sua fundação em evento com os rotarianos do clube padrinho, o Rotary Club de Indaiatuba-Votura.

Com a presença de 88 pessoas, o Interact Club de São Paulo-Pirituba, SP (D.4430),

realizou evento para comemorar sua fundação e a posse dos primeiros 18 interactianos.

O Interact Club de São Paulo-Norte, SP

(D.4430), doou 1.700 reais à ONG Shelter Box. O

valor foi arrecadado em campanhas do clube.

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Com o apoio do Rotary Club de São Paulo-Mandaqui, o Interact Club de Mandaqui, SP (D.4430), promoveu ação de Natal no asilo Luz do Caminho.

O Interact Club de Sapezal, MT (D.4440), construiu uma casa de madeira para as crianças do Lar Portal do Futuro, entidade que auxilia jovens do município. A casa foi construída utilizando material reciclado e será utilizada em atividades recreativas.

Com a presença de caravanas de quatro municípios do Mato Grosso do Sul e três de São Paulo, o Interact Club de Mirandópolis, SP (D.4470), realizou a primeira edição do Acamparact do distrito 4470. A ação objetiva a integração dos interactianos do distrito e a formação de jovens lideranças.

O Rotaract Club de Auriflama, SP (D.4480), promoveu palestra com o empresário Marcos Lopes Moreira da Silva, que falou sobre economia, abordando as crises econômicas e políticas, além de apontar oportunidades de investimentos e negócios. O evento recebeu rotarianos do município e convidados.

Com a presença do governador do distrito, Pedro Appendino Neto, o Rotaract Club de São José do Rio Preto-Boa Vista, SP (D.4480), comemorou sua fundação. O clube inicia suas atividades contando com 19 rotaractianos.

O Interact Club de Cajazeiras, PB (D.4500), realizou o Sopão Comunitário, ação que distribuiu sopa e pães a cerca de 120 pessoas dos bairros Cristo Reie Esperança.

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28 Março de 2012

I nteract e rotaract

O Rotaract Club de Caruaru, PE (D.4500), comemorou sua fundação em evento natalino, contando com a participação de rotarianos dos quatro clubes do município e também do governador do distrito, Vandique Henrique Coutinho.

O Rotaract Club da Bahia-Norte, BA (D.4550), visitou o Centro Social Coração de Maria e prestou orientações de higiene bucal às crianças da entidade. A ação, que integra o

projeto Turminha Saudável, contou com o apoio da Liga Acadêmica de Infectologia Aplicada da Bahia.

Com a parceria do Rotary Club de Pains e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o Rotaract Club de Pains, MG (D.4560), organizou o projeto Vida Saudável, com ações incentivando a adoção de práticas mais saudáveis no cotidiano, começando por uma carreata de divulgação do projeto e contando também com diversas palestras sobre saúde, mudança de hábitos, dependência química, entre outros assuntos. Em outra ocasião, os rotaractianos realizaram uma gincana infantil em Vila Costina, distrito de Pains, com o objetivo de fornecer noções básicas de preservação ambiental às crianças.

O Interact Club de Santa Fé, PR (D.4630), realizou projeto de conscientização ambiental, com a distribuição de folhetos educativos e cerca de 100 mudas de árvores à comunidade.

O Interact Club de Maringá-Gastão Vidigal, PR (D.4630), inaugurou seu marco interactiano. A ação contou com a presença de rotarianos do município.

O Rotaract Club de Tenente Portela, RS (D.4660), realizou eventos natalinos nos bairros de Capital Santo Antonio e Linha da Paz. As ações contaram com a distribuição de presentes às crianças destas comunidades e também com a presença de um Papai Noel.

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O Rotaract Club de Campo Bom, RS (D.4670), promoveu o 6º Brechó Comunitário, evento realizado no bairro Quatro Colônias. Mais de 350 peças foram vendidas e a renda será destinada aos projetos do clube realizados no bairro. O Interact Club de Mosqueiro,

PA (D.4720), comemorou sua fundação com a presença de

rotarianos do município.

Em ação conjunta com o Instituto Autistas do Amazonas, o Rotaract Club de Manaus-Rio Negro, AM (D.4720), realizou evento de Natal para as crianças da entidade. Com distribuição de presentes e apresentações musicais, o evento movimentou o bairro Nossa Senhora das Graças.

O Interact Club Chapecoense, SC (D.4740), comemorou sua

fundação recebendo a visita do governador do distrito, Célio

Valtair Gomes. O clube iniciou suas atividades com 15 integrantes.

O Interact Club de Bocaiúva, MG (D.4760), realizou jantar em comemoração aos seus dez anos de fundação e também ao Dia Mundial do Interact.

O Interact Club de São Gotardo, MG (D.4760), foi fundado e começa suas atividades contando com 41 interactianos.

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30 Março de 2012

Charles Fishman*

Em Déli, na Índia, uma população descobriu finalmente o valor da água

o FIM DA ÁGUA GRATUITA

Ê nfase do RotaRy

A crise mundial da água é ilusão. É uma ilusão que perturba e que muitas vezes fica no caminho da solução de problemas reais que afligem 40% das pessoas no mundo. Jornalistas e ativistas falam cada vez mais sobre esta “crise” como se os problemas de

água de Déli e Bangcoc, Atlanta, Las Vegas e da Cidade do México fossem todos parte de um conjunto abrangente de questões interrelacionadas, como uma recessão global. Com a água isso é um equívoco, e não apenas uma questão de semântica.

Problemas relacionados ao precioso líquido são di-ferentes. Quase todas as questões pertinentes a ele são locais ou regionais: elas são resultado de má gestão ou má compreensão da matéria, de questões ambientais ou de elevado crescimento econômico, bem como do enten-dimento de onde estes problemas ocorrem. As soluções são também locais e regionais. Podemos resolver nossos próprios problemas de água em quase qualquer lugar em que vivamos. Ninguém mais pode resolvê-los, nem é provável que outra pessoa os resolva. E ao perceber isso, você muda seu senso de urgência e seu senso de quanto poder tem sobre tais problemas.

Eu encontrei um exemplo disso em um bairro de Déli, Índia, chamado Rangpuri Pahadi, lar de 600 famílias — cerca de 3.500 pessoas em meio à crescente população de 21 milhões da cidade. Há alguns anos, seus habitantes chegaram ao limite da paciência com a forma de obter água. As pessoas daquele bairro estavam fartas. Embora estivessem vivendo no coração de uma metrópole prós-pera e moderna, perto do Aeroporto Internacional Indira Gandhi, não contavam com abastecimento. Todos os dias, vários membros de cada família precisavam entrar na fila, munidos de baldes e recipientes, em uma torneira pública.

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Esta torneira ficava seca 22 ou 23 horas por dia. A água estava disponível ali por uma hora ou duas, sem horário pré-determinado. Era necessário esperar o momento, ocorresse ele às quatro horas da manhã ou à uma hora da tarde. Se isso se mostrasse inconveniente — impedindo que crianças fossem à escola e adultos trabalhassem —, que pena. Se você não estivesse na fila, não teria água naquele dia.

O povo de Rangpuri Pahadi segue em frente com a vida contando com a mais modesta das rendas. Uma família com três membros ativos pode receber 100 dólares por mês. Ainda assim, diante da frustração, essas pessoas juntaram seus recursos e, com alguns conselhos locais, resolveram seu próprio problema de abastecimento. Elas recolheram dinheiro suficiente para perfurar dois poços, compraram um tanque de 530 litros para armazenamen-to de água e pilhas de tubos finos de metal que parecem conduítes.

Em seu pequeno povoado, onde as casas são um pouco mais que barracões amontoados, elas criaram um utilitário de água. Famílias que querem fornecimento em casa por canalização podem se inscrever para obter de 30 a 60 minutos por dia de água, no horário mais conveniente para elas. Duas pessoas do bairro farão o fornecimento. As famílias que se inscrevem para o serviço — 500 das 600 se inscreveram — pagam o equivalente a 4,30 ou 8,60 reais por mês.

E elas estão entusiasmadas. “Isso evita que fiquemos em pé na fila da bomba manual”, disse Bhawan Devi, que faz parte do conselho que fiscaliza a concessionária de água. “Normalmente era uma hora por dia, o que signifi-cava que muitas vezes não se podia ter um emprego com horários regulares. Por isso as pessoas estão dispostas a pagar para obter água.”

A contA A ser pAgAA história de Rangpuri Pahadi é um pequeno sucesso, mas é uma parábola crucial e reveladora. As pessoas dali estão entre as econômica e politicamente mais impotentes do mundo. No entanto, muitas delas trabalham em casas de classe alta e em empresas de Déli, portanto estão plena-mente conscientes do tipo de serviço de abastecimento de água que é possível. Então, com um pouco de energia e algum aconselhamento, além de recursos que eles mesmos conseguiram reunir, resolveram seu problema.

Talvez mais importante que tudo, o povo de Rangpuri Pahadi sabe três coisas que as pessoas com acesso fácil à água não sabem. Elas sabem que se a água é ou não um “direito humano”, declará-la direito não traz a ninguém um copo d’água. Eles sabem o verdadeiro valor econômico da água limpa, segura e confiável. E Bhawan Devi e seus vizinhos sabem que água “gratuita” é muitas vezes cara.

A água da fonte pública era, de fato, gratuita, pelo menos no sentido de que ninguém tinha que abrir mão de rúpias para recebê-la. E a água que moradores agora recebem é, em termos ocidentais, cara. Uma família gasta o equivalente a um ou dois dias inteiros de trabalho em água por mês. Para uma família norte-americana com renda familiar em torno do equivalente a 86.040 reais por ano, isto significaria uma conta mensal de água entre 240,90 e 481,82 reais.

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isso as oprime. Problemas com água são locais. As so-luções são locais. Uma vez que a comunidade os tenha resolvido, ela percebe que está, de fato, no comando de seu futuro com esta substância vital. Em todo lugar por onde viajei, encontrei a mesma atitude que as pessoas têm em Rangpuri Pahadi: “Chega de esperar que alguém resolva nossos problemas com a água.” Pessoas de todo o mundo estão se apropriando de seus problemas, lidando com eles e corrigindo-os.

Pode haver semelhanças importantes entre as questões relacionadas à água em Dallas, Déli e Los Angeles, mas apenas em termos de compartilhar o conhecimento, as estratégias e a experiência duramente conquistadas. Se Déli pode corrigir seus problemas relacionados à água, o descuido em Atlanta não pode afetar isso. Esta é outra verdade não reconhecida: conservar água em Chicago não ajuda as pessoas que lutam contra a escassez no Texas ou em Déli. Mas se você resolver seus problemas com água, ninguém pode desfazer sua solução.

É nobre imaginar a distribuição gratuita de água limpa e confiável para pessoas em qualquer lugar. Mas um dos efeitos corrosivos da água que é barata em todo o mundo — além de ser tão facilmente desperdiçada — é que ela rapidamente perde seu valor. E a água que é gratuita, claro, nunca o é. As pessoas em Rangpuri Pahadi sabem disso melhor do que nós, que temos uma visão “sofistica-da” sobre o tema.

* O autor colabora para a revista Fast Company e é autor do livro The Big Thirst: The Secret Life and Turbulent Fu-ture of Water [A Grande Sede: A Vida Secreta e o Futuro Turbulento da Água, em tradução livre]. Tradução de Ana Luiza Libânio Dantas.

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Mesmo assim, pessoas que vivem com muito menos flexibilidade econômica que nós comprometeram-se com esse tipo de conta, porque gastar o salário de um ou dois dias em água dá liberdade a toda a família. As crianças podem ir à escola, os pais podem ter empregos, e a água que recebem não é somente confiável, é segura. Água limpa e confiável é alicerce não só de saúde e de conveniência, é a base da oportunidade econômica. Nos EUA, com contas de água em torno de 58,50 reais por mês, e com um serviço sobre o qual nos americanos não pensam por mais de 10 minutos ao ano, tem-se perdido completamente o controle do custo real do serviço do abastecimento.

Na verdade, a água com a qual o povo de Rangpuri Pahadi contou por tantos anos era grátis, mas somente no sentido mais estrito da palavra. Foi realmente uma espécie de servidão: todo dia, os moradores eram escra-vizados pela bomba e pelo cronograma imperativo dos funcionários públicos da cidade.

Passei os últimos quatro anos viajando pelos EUA e pelo mundo tentando compreender os problemas da água e a nossa relação com ela, desde as mais pobres vilas de países em desenvolvimento às fábricas mais avançadas, consumidoras de água e de alta tecnologia do Ocidente. Algumas coisas ficaram óbvias, sem importar onde eu estivesse.

Entramos em uma era de crescente escassez de água impulsionada pelo desenvolvimento econômico (as pessoas que estão melhor financeiramente usam mais água), pelo clima imprevisível e pelo crescimento popu-lacional. Vamos ter que aprender a usar nossa água com mais inteligência.

Em todo o mundo, uma incrível onda de inovação está invadindo o mundo da água. As novas tecnologias nos permitem reutilizá-la e monitorar o seu uso para que desperdicemos menos. É o mesmo tipo de transformação dramática que ocorreu nas telecomunicações, nos compu-tadores, nos medicamentos e nos meios de comunicação nos últimos 20 anos. Está vindo um pouco tarde para a água, mas ainda a tempo.

Falta investimentoA noção distorcida de economia de água é o fator mais crítico para garantir que as pessoas tenham, em todo o mundo, a água de que necessitam. Todos nós pagamos muito pouco por água. As pessoas no mundo desenvolvi-do apoiam a ideia de que água deve ser gratuita, ou quase de graça. Como resultado, os sistemas estão desmoro-nando por falta de recursos e falta de investimento em tudo, desde manutenção básica à inovação. No mundo em desenvolvimento, há um consenso de que água para os mais pobres precisa ser gratuita para que seja justo. Mas as pessoas pobres em todo o mundo já pagam um preço devastador para a sua água “gratuita” por meio de estruturas capengas e oportunidades econômicas limitadas. A maioria pagaria feliz por um verdadeiro abastecimento de água. Basta olhar a rapidez com que as pessoas mais pobres adotaram os telefones celulares como ferramentas vitais de desenvolvimento.

Falar sobre a “crise mundial da água” não é apenas ilusório, é desanimador. Em vez de motivar as pessoas,

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Waldenir de Bragança*

Responsável pelo abastecimento decidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas, ele clama por atenção

Rio Paraíba do Sul: um desafio de 1.120 km

Ê nfase do rotary

O rio Paraíba do Sul e seus afluentes têm marcada relevância na vida de cerca de 40 milhões de pessoas. Ele é a principal fonte de abastecimento dessa população, cujas cidades têm o destino vinculado às suas águas. Caracterizado por

ocupar o bioma da Mata Atlântica, suas águas, no entanto, recebem duro castigo pelo percurso, que começa no Vale do Paraíba – área que abrange parte do leste do Estado de São Paulo e do sul do Estado do Rio de Janeiro.

E é justamente neste último estado que se concen-tram as graves consequências da escassez e da poluição, um complexo de problemas que não pode ser reduzido e

creditado apenas ao rio Guandu, cuja nascente está loca-lizada em Barra do Piraí, RJ. De qualquer forma, como o sistema de abastecimento do Guandu está vinculado ao Paraíba do Sul, o foco do problema retorna a este, que é o mais importante para o Estado do Rio de Janeiro, sendo relevante também para São Paulo e Minas Gerais.

O nOssO nilOA ONU alerta para o fato de que em 20 anos faltará água para 60% do mundo. Mais de 85% dos habitantes da região metropolitana do Rio de Janeiro necessitam das águas do rio Paraíba do Sul, além das dezenas de municípios

Às vezes caudalosas em seu trajeto, suas águas atendem mais de 85% da região metropolitana do Rio de Janeiro

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ribeirinhos. E todos sabemos que seria impossível a sobre-vivência em nosso estado sem o rio Paraíba do Sul. Toda a nossa história e todo o nosso desenvolvimento giram em torno dele, que é como o Nilo para o Egito.

Por isso devemos promover o mais amplo e responsável debate possível sobre a sua situação. Convidemos para esclarecimentos os que têm atribuições e responsabilida-des e sabem quais serão as medidas adotadas a curto e a médio prazos. Sabem, certamente, o porquê da poluição das suas águas e como combatê-la e preveni-la.

O rio Paraíba do Sul forma-se a partir da junção dos rios Paraibuna e Paraitinga, no Planalto Paulista, a uma altitu-de de cerca de 1.000 metros. Percorrendo uma distância de aproximadamente 1.120 quilômetros, com uma vazão média de 300 metros cúbicos por segundo, ele deságua no Atlântico, junto à cidade de São João da Barra, no Norte Fluminense. Sua bacia abrange aproximadamente 56 mil quilômetros quadrados, sendo 23% no Estado de São Paulo (12.880 km2), 38% em Minas Gerais (21.280 km2) e 39% no Estado do Rio de Janeiro (21.840 km2).

Cidades abasteCidasÉ indispensável chamar a atenção para as comunidades por ele abastecidas. Assim, vejamos quais são elas:

l No Estado de São Paulo: Cruzeiro, Guaratinguetá, Jacareí, Lorena, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhanga-ba, Redenção da Serra, Santa Branca, São José dos Campos, Taubaté e outras. l No Estado do Rio de Janeiro, além da populosa cidade do Rio de Janeiro – abastecida por meio do Sistema Guandu, que, como dissemos, abrange 85% da região metropolitana – temos: Barra Mansa, Barra do Piraí, Campos dos Goitacazes, Cambuci, Cantagalo, Itaperuna, Nova Friburgo, Petrópolis, Porto Real, Quatis, São Fidélis, Volta Redonda e outros. São, no total, 37 municípios que têm neste rio a única fonte de abastecimento para mais de 12 milhões de pessoas. l Em Minas Gerais: Além Paraíba, Cataguases, Juiz de Fora, Muriaé, Ubá e outras cidades, todas tendo nas águas do rio Paraíba a fonte básica para viverem.

A posição estratégica da sua bacia ocasionou a im-plantação de expressivo parque industrial – um dos mais desenvolvidos do país –, que engloba os setores químico, farmacêutico e metalúrgico, com destaque para a Compa-nhia Siderúrgica Nacional, além das mais diversas ativida-des, o que faz do Vale do Paraíba do Sul uma grande força econômica. A diversificada e elevada concentração indus-trial e a crescente urbanização da região são responsáveis pelo lançamento diário de mais de 450 toneladas de esgoto doméstico e por intensos despejos industriais, sobretudo metais como chumbo, zinco, cobre, cromo, ferro, manganês, níquel e cádmio, com graves consequências ambientais.

Para agravar o quadro, as barreiras construídas para fins energéticos reduzem o caudal diluidor das substâncias poluentes. Quando, mais tarde, o rio é utilizado como único

abastecimento de água potável, os níveis de coliformes fe-cais e de metais pesados já o prejudicaram em sua função de abastecimento.

A vazão ao longo de todo o rio varia de 130 a 1.200 metros cúbicos por segundo. A região de Barra Mansa, Resende e Volta Redonda, por exemplo, apresenta vazão média de 290 metros cúbicos por segundo. Eis outro aspec-to: esses números são importantes porque a concentração industrial irregular em seu trajeto, somada à irregularidade da própria vazão, exacerbam a poluição ambiental. Com efeito, o Estado de São Paulo tem um parque industrial com maior número de indústrias poluidoras de metais pesados, distribuídas por 300 quilômetros ao longo do rio, enquanto que as indústrias fluminenses têm a capaci-dade de poluição um terço menor, porém suas indústrias acham-se distribuídas por apenas 80 quilômetros. Em consequência, o estado conta com um poder de diluição menor da carga poluente.

Metais pesadosA água, o ar e os alimentos representam importantes vias de acesso de metais até o homem. O acúmulo de metais pesados na cadeia alimentar difere de elemento para ele-mento químico e de alimento para alimento. Diante dessa realidade, torna-se fundamental o monitoramento das vias críticas de acesso desses metais ao homem. No caso da água, é preciso prever as futuras demandas. Deve-se levar em conta que a qualidade da água consumida, após o tratamento, pode não ser exatamente a mesma em fun-ção dos complexos e muitas vezes obsoletos sistemas de distribuição.

Os problemas ambientais da Bacia do rio Paraíba do Sul são desafiadores e, portanto, exigem com urgência uma conjugação de esforços. Existem inúmeros projetos para a diminuição desses problemas. Todos eles passam necessariamente pelo monitoramento ambiental criterioso. Considerando que a bacia é responsável pelo abastecimen-to de água para uma população de mais de 15 milhões de indivíduos, tornam-se cada vez mais necessárias as campa-nhas de conscientização ambiental promovidas pelo poder público e por demais organizações da sociedade.

* O autor é presidente da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública. Além disso, ele é governador 2001-02 do dis-trito 4750, associado ao Rotary Club de Niterói-Norte, RJ, e vice-presidente de Administração da Brasil Rotário.

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A diversificada e elevada concentração

industrial e a crescente urbanização da região

são responsáveis pelo lançamento de mais de

450 toneladas de esgoto doméstico

Ê nfase do RotaRy

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36 Março de 2012

Renata Coré*

Mulheres mostram sua vocação rotária em clubes 100% femininos

Elas também são o rotary8 de março

Pela primeira vez em 123 anos de República, o Brasil tem uma mulher à frente do mais alto cargo do Executivo nacional. Em 1º de janeiro de 2011, a economista Dilma

Rousseff assumiu a presidência do país, interrompendo uma sequência de 35 presidentes homens. O feito, para além de ser uma vitória pessoal, representa uma conquista para as brasileiras como um todo, e a presi-dente tem consciência disso. “Eu acho que talvez a coisa mais importante que tem no fato de eu ser presidenta é que, a partir de agora, as meninas todas podem, primeiro, querer ser presidentas; e segundo, vai ser visto como uma coisa normal e natural uma mulher assumir a liderança e o posto de maior autoridade política no país”, declarou Dilma durante uma participação no programa Mais você, da TV Globo, em 1º de março de 2011.

Na ocasião, Dilma também men-cionou as conquistas das mulheres

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para justificar a opção pelo termo presidenta em lugar de presidente. “Eu sou a primeira mulher a ser presidente do Brasil. Eu não estou cometendo nenhuma barbaridade ao querer ser presidenta, do ponto de vista da gramática; mas, do ponto de vista do significado para as mulheres, o que eu quero enfatizar é o a, que é o signo do feminino. Eu cheguei a presidenta porque uma porção de mulheres saíram de suas casas e foram trabalhar. Uma porção de mulheres saíram de suas casas e foram estudar. Enfim, esse conjunto de mulheres apareceu e começou cada vez mais a construir o Brasil de forma muito quietinha, muito anônima, mas cada vez mais passaram a construir o Brasil de forma muito mais clara, muito mais explícita. Então eu devo isso a todas as mulheres brasileiras, ser presidenta”, explicou.

No mês passado, outra brasileira abriu uma porta significativa para as representantes do sexo feminino. A engenheira Maria das Graças Silva Foster tornou-se a primeira mulher a assumir a presidência da Petrobras. Com isso, ela é também a primeira mulher à frente de uma empresa de petróleo no mundo.

Para além das fronteiras do Brasil, várias outras mu-lheres também derrubaram barreiras e se destacaram na vida pública. No Chile, por exemplo, há Michelle Bachelet, médica que presidiu aquele país de 2006 a 2010. Antes ela já havia sido a primeira mulher a exercer o cargo de ministra da Defesa na América Latina. Sem sair do Cone Sul encontramos mais um caso. A advogada Cristina Kir-chner comanda o governo argentino desde 2007, tendo sido reeleita no ano passado para o segundo mandato.

Os Estados Unidos também têm sua mulher forte. Lá, a advogada Hillary Clinton é a atual secretária de Estado. No continente europeu se destaca a cientista Angela Merkel, chanceler da Alemanha desde 2005. Em 2009, a revista Forbes a considerou a mulher mais poderosa do mundo. E, bem antes de todas elas, houve Margaret Thatcher. A Dama de Ferro foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra do Reino Unido, de 1979 a 1990.

Longe dos holofotes da política e da vida pública, mulheres anônimas também vêm assumindo novos papeis e mudando a configuração da sociedade. A brasileira avançou sobre áreas de trabalho tidas como exclusivamente masculinas até pouco tempo atrás e hoje tem em média dois anos de escolaridade a mais do que o homem. Mas não foi da noite para o dia que as mulheres conseguiram somar ao perfil de frágeis donas de casa o de profissionais capazes.

Mulheres no rotaryDe maneira geral, as organizações refletem o perfil da sociedade na qual estão inseridas. Fundado em 1905, no contexto de um mundo tipicamente masculino, o Rotary nasceu como um clube formado exclusivamente por ho-mens. E assim permaneceu até quase o final da década de 1980, quando o RI declarou que qualquer Rotary Club nos Estados Unidos tinha permissão para admitir mulheres qualificadas. O incentivo era para que a admissão dos candidatos fosse avaliada de forma imparcial, sem se levar em conta o gênero sexual.

A admissão de mulheres nos Rotary Clubs do mundo

As associadas ao Rotary Club de Cruz Alta-Ana Terra em dois momentos: na

Conferência do distrito 4660 e montando o palco da ação solidária de Natal, em parce-

ria com a Brigada Militar

Fotos: Arquivo pessoal

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38 Março de 2012

8 de Marçointeiro foi decidida em 1989, por votação na reunião do Conselho de Legislação. Foi o feliz desfecho de um movi-mento de mudança iniciado em 1950, quando no Conselho de Legislação um Rotary Club indiano propôs uma emenda que pleiteava a eliminação da palavra masculino dos Esta-tutos Prescritos para o Rotary Club. Depois de décadas de esforço empreendido por homens e mulheres e votações em reuniões do Conselho de Legislação, elas finalmente haviam conquistado o direito de se tornar rotarianas. A resposta feminina veio em forma de ação: no ano seguinte, o número de rotarianas ultrapassava 20 mil.

Hoje as mulheres são cerca de 17,26% do número de rotarianos no mundo e 20,77% no Brasil, segundo dados do RI referentes a fevereiro de 2012 (veja o quadro Quan-tos somos na página 6 desta edição). Mas como práticas cristalizadas podem, por vezes, ser difíceis de abandonar, as representantes do sexo feminino nem sempre encon-tram espaço em todos os clubes. “No Rio Grande do Sul o machismo ainda é mais forte. Quando vou aos encontros, às vezes escuto isso [algum rotariano afirmar que sairia do clube no caso de uma mulher ingressar]. Existe isso. É um tipo de preconceito”, conta Maria Lucia Jacques de Oliveira, presidente fundadora do Rotary Club de Cruz Alta-Ana Terra, distrito 4660.

ToTalmenTe femininosSe afasta de um clube uma candidata em potencial, essa resistência não chega a ser suficiente para apartar as mulheres do Rotary. Em algumas cidades, para que possam se tornar rotarianas, elas tomam a iniciativa de fundar clubes 100% femininos. Foi exatamente o que ocorreu no município gaúcho de Cruz Alta. “Nossa cidade tem 60 mil habitan-tes. Havia dois clubes de homens e eles têm resistência à entrada de mulheres. O governador na época (Mario César Portinho Vianna, do período 2008-09) sugeriu que se abrisse um clube só de mulheres. Nosso objetivo é criar e dar espaço para as mulheres terem partici-pação no Rotary”, revela Maria Lucia. Na opinião dela, esse espaço ainda precisa ser conquistado, mas as mulheres estão caminhando.

O Rotary Club de Cruz Alta-Ana Terra conta atualmente com 21 rotarianas e estabeleceu como meta ter 25 associa-das até junho. Para contribuir com o

objetivo do RI de rejuvenescer o quadro associativo dos clubes, elas definiram a seguinte composição: 70% das rotarianas devem ter idade entre 25 e 40 anos, e os outros 30% devem ser de mulheres com mais de 40 anos. “No início do clube o trabalho não foi fácil. Mulheres também são donas de casa. Agora conseguimos um grupo firme, coeso”, conta a ex-presidente, lembrando que a maior dificuldade inicial foi conseguir o comprometimento das

associadas, o que resultou em muita rotatividade.

Por conta de os três clubes rotários da cidade terem perfis bem demarcados, no que diz respeito às respectivas áreas de atuação na comunidade, as rotarianas não têm o hábito de desenvolver projetos em conjunto com os rotarianos, mas não significa que não haja parcerias. “Temos ótimo relacionamento com os outros clu-bes. Fazemos atividades em comum, mas cada um conserva sua independência. Os pontos de vista são muito distintos, a mulher pensa muito diferente do homem. Nosso clube está focado na melhoria da qualidade de vida, em fazer com que as pessoas achem outro jeito de viver para viver melhor. O foco é em educação”, explica a presidente fundadora.

Buscar diversidadeHá 16 anos, o distrito 4510 também possui um clube composto 100% por mulheres, fundado pelo mesmo motivo

A admissão de mulheres

nos Rotary Clubs do mundo

inteiro foi decidida em 1989,

por votação na reunião do

Conselho de Legislação.

Depois de décadas de

esforço empreendido

por homens e mulheres,

elas finalmente haviam

conquistado o direito de se

tornar rotarianas. A resposta

feminina veio em forma

de ação: no ano seguinte,

o número de rotarianas

ultrapassava 20 mil

Fotos: Arquivo pessoal

O Rotary Club de Garça Azul está em atividade há 16 anos no distrito 4510. As fotos registram uma doação à Apae...

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perspectiva. “É uma experiência muito boa, é como se fôssemos uma grande família, e com muita união no servir. Mas sentimos que no clube misto também há uma riqueza muito grande, especialmente na complementação das atividades que exigem a força do homem e a sutileza das mulheres. A diversidade é saudável”, diz. Em nome dessa diversidade, as associadas aprovaram o ingresso de homens no clube, mas, até agora, nenhum candidato em potencial se apresentou. “Acreditamos que eles se sen-tem inibidos, ficam meio tímidos com tantas mulheres. A adesão de homens no clube será mais fácil se houver a adesão de casais, marido e mulher juntos. Depois que entrar alguém do sexo masculino, com certeza os demais perderão esse ‘preconceito’”, acredita a ex-presidente.

Novos valoresO distrito 4700, no Rio Grande do Sul, é mais um a pos-suir um clube feminino. Mas a história do Rotary Club de Bento Gonçalves-Mulheres da Serra difere um pouco da do outro clube gaúcho e do clube paulista. “Não existe um motivo [para ser composto apenas por mulheres], apenas foi resolvido criar um novo grupo de Rotary. Meu esposo, Vanderlei, começou a me reforçar a ideia, achei interessante, convidei minhas amigas e assim por diante”, conta a presidente Neivete Rossi Possamai.

O quadro associativo do clube totaliza 18 rotarianas que se dedicam principalmente a apoiar dependentes quí-micos. Segundo a presidente, a experiência de participar de um clube totalmente feminino é interessante, pois as associadas são proativas e determinadas. “Nosso clube já é muito conhecido, por ter apenas quatro anos, pelos eventos glamourosos que acontecem”, conta Neivete, que pertence também à Casa da Amizade local e não identifica nenhum preconceito em relação à mulher no ambiente rotário. “Em nossa cidade isso não se percebe, acredito que não haja mais esse tipo de preconceito. A mulher consegue dar vida e motivação ao clube. E os valores mudaram, a mulher está cada vez mais ocupando espaço na sociedade”, avalia a presidente.

*A autora é jornalista da Brasil Rotário.

BR

Assista no site da Brasil Rotário a um vídeo sobre o ingresso das mulheres no Rotary: www.brasil-rotario.com.br

que o clube gaúcho. “No período de 1995, algumas senho-ras da Casa da Amizade tinham interesse em ingressar num clube de Rotary na cidade de Garça, mas os clubes formados apenas por homens não aceitaram, e sugeriram que as mesmas fundassem um clube, visto que tinham quorum para isso. Assim, em 19 de fevereiro de 1996, foi fundado o Rotary Club de Garça Azul, com 32 companhei-ras, pelo ex-governador distrital Paulo Ricardo Soares”, relembra a presidente 2010-11 e governadora assistente Regina Celia Soares.

Com 26 rotarianas em seu quadro associativo, o Rotary Club de Garça Azul desenvolve projetos volta-dos ao meio ambiente, saúde, educação e intercâmbio de jovens, sem esquecer de colaborar com o trabalho de erradicação da pólio. As rotarianas dedicam ainda especial atenção à ajuda aos atendidos pela Apae local e pela Rede de Voluntárias de Combate ao Câncer. Para a ex-presidente Regina, as mulheres têm muito a con-tribuir com o Rotary. “A diversidade só vem enriquecer o trabalho rotário. Quanto mais profissionais houver à disposição do Rotary, maior será a organização, e o perfil detalhista e a sensibilidade das mulheres só têm a aumentar com a dedicação. É só vermos os trabalhos das mulheres despontando em todas as áreas, e o Rotary não ficaria fora disso. A partir da admissão ao Rotary em 1987, as mulheres são o grupo de crescimento mais rápido do Rotary, gradualmente ocupando posições de liderança na organização”, analisa a rotariana.

Apesar de reconhecer o valor das mulheres e apreciar a convivência em um clube totalmente feminino, Regina gostaria que o Rotary Club de Garça Azul passasse a ser misto. O clube, por sinal, já foi fundado tendo esta

... e o trabalho das rotarianas no primeiro jantar social das entidades garcenses

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Coluna da assoCiação brasileirada the rotary foundation (abtrf)

Estou tendo o prazer de me comunicar com vocês, leitores destas páginas que eu mesmo tenho lido, atento e interessa-do, há muito tempo.

Acompanhei a engenharia cons-trutiva da Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF) desde o início, quando José Alfredo Pretoni procurava uma fórmula que facilitasse e estimulasse a contribui-ção de empresas, pessoas jurídicas, para a Fundação Rotária.

Eu já havia conseguido, em 1987, a emissão da Instrução Normativa 86 da Secretaria da Receita Federal, que permitiu às pessoas físicas e jurídicas abater da renda bruta as contribui-ções feitas para a Comissão Nacional do programa Polio Plus no Brasil, para efeito de cálculo do Imposto de Renda. Essa instrução teve validade durante todo o período da campanha e ajudou muito para que arrecadásse-mos mais do que o dobro estabelecido como meta de arrecadação pelo Rota-ry International no Brasil.

Com o objetivo de obtermos be-nefícios fiscais para os contribuintes – pessoas jurídicas –, Pretoni con-vidou a mim e ao Mário Amato para que com ele formássemos um grupo para manter contatos com o governo federal e com tributaristas de renome em Brasília e São Paulo. Paralelamen-te, Pretoni procurava sensibilizar o Rotary International e os curadores da Fundação para que entendessem a realidade brasileira e, assim, con-cordassem com a criação de uma

instituição para que os rotarianos no Brasil pudessem contribuir mais e significativamente com a Fundação Rotária.

A ABTRF é diferente das demais fundações nacionais aprovadas pelo Rotary International, inclusive a quase centenária Fundação Rotária Portuguesa, que não solicitou sua

aprovação e que tive a oportunidade de conhecer mais de perto, quando lá estive, a seu convite, para falar sobre a Fundação de Rotarianos de São Paulo. Nenhuma delas se parece com a nossa ABTRF, que é muito mais abrangente e cujos objetivos se con-fundem com os da Fundação Rotária. A nossa viabiliza os benefícios fiscais

40 Março de 2012

Eduardo de Barros Pimentel*

imagem e semelhançada fundação rotáriaA abrangência da ABTRF vai além de objetivos fiscais

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Coluna da assoCiação brasileirada the rotary foundation (abtrf)

com empresas de médio e grande porte que, além de contribuir finan-ceiramente, terão melhor imagem do Rotary e, quem sabe, poderão favorecer o aumento dos quadros associativos dos Rotary Clubs.

Mais captação A nova d iretor ia da ABTRF, presidida pelo ex-diretor do RI Themístocles Américo Caldas Pinho, está normatizando procedimentos e criando estruturas que ampliam o número de rotarianos envolvidos e potencializa a captação de recursos. Estou certo de que, na hora em que sua direção achar que é o momento adequado para adotar os conceitos e a prática do Planejamento Estratégico Compartilhado, como nós, do distrito 4610, já adotamos há quase três anos, os resultados serão surpreendentes. A Fundação de Rotarianos de São

Nossa ABTRF propicia

também o envolvimento de

um número muito grande de

rotarianos com empresas de

médio e grande porte que, além

de contribuir financeiramente,

terão melhor imagem

do Rotary e, quem sabe,

poderão favorecer o aumento

dos quadros associativos

dos Rotary Clubs

Paulo e as Faculdades Integradas Rio Branco estão à disposição para ajudar nessas novas medidas, assim como na adoção dos princípios de gestão de governança corporativa.

O Brasil está vivendo um mo-mento extremamente importante. Deixamos de ser um coadjuvante no concerto das nações; já estamos sendo vistos como exemplo de como enfrentar a crise financeira que ame-aça sete milhões de seres humanos na face da Terra. Somos a sexta potência econômica do mundo e, em breve, seremos a quinta.

Temos um território continental com uma população de quase 200 milhões, falamos a mesma língua e vi-vemos em paz. Temos água em abun-dância, riquezas minerais e somos o pulmão verde do mundo. Temos uma agricultura de alta produtividade que, ajudada pela tecnologia oferecida pela Embrapa, poderia alimentar o mundo. É preciso que tenhamos consciência não só do direito, mas de nossa obrigação de exercer a lideran-ça que nos cabe.

Falta-nos ainda uma educação de qualidade para todos e líderes prepa-rados em número suficiente que nos ajudem a assumir essa posição. O Rotary, no Brasil, pode ajudar numa mobilização nacional para o aprimo-ramento de nossas lideranças. Por que não começamos em casa? Por que não fazermos de nossa ABTRF um modelo para o mundo rotário? Mãos à obra! Vamos trabalhar!

*O autor é presidente da Fundação de Rotarianos de São Paulo e gover-nador 1964-65 do distrito 4610.para os contribuintes – pessoas jurí-

dicas – que querem doar à Fundação Rotária e fortalece nossa união de propósitos. Mas não é só isso. Propi-cia também o envolvimento de um número muito grande de rotarianos

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Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DATHE ROTARY FOUNDATION

iStockphoto

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42 Março de 2012

Renata Coré

Livro de André Trigueiro aponta os caminhos da sustentabilidade

Foto: Odervan Santiago

C ultura

um novo modelode civilização

Abusca por um mundo verdadeiramente susten-tável ocupa lugar central na vida do jornalista André Trigueiro. Apresentador do Jornal das dez e editor-chefe do programa Cidades e soluções, ambos do canal fechado Globo News, ele vem se dedicando ao tema há 20 anos e de diferentes formas. Trigueiro é pós-graduado em gestão am-

biental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde leciona geopolítica ambiental. Na PUC/RJ, é professor de jornalismo ambiental, disciplina eletiva criada por ele. É ainda comentarista da rádio CBN, colaborador voluntário da Rádio Rio de Janeiro e criador do site Mundo susten-tável (www.mundosustentavel.com.br).

Também autor de livros, Trigueiro acaba de lançar Mundo sustentável 2 – novos rumos para um planeta em crise. A obra de 400 páginas, dividida em oito capítulos temáticos, reúne reportagens, artigos e comentários pro-duzidos pelo jornalista para diferentes mídias, além de textos inéditos de convidados especiais, como o escritor indígena Marcos Terena e o sociólogo Sérgio Abranches. Os direitos autorais serão todos destinados ao Centro de Valorização da Vida.

Na entrevista a seguir, concedida por telefone, Triguei-ro fala sobre sustentabilidade, analfabetismo ambiental e de como a crise que o planeta atravessa tem a ver com questões como educação, pobreza e miséria.

BRASIL ROTÁRIO – Você se interessa pelas ques-tões ambientais, pesquisa e trabalha com esse assunto há um bom tempo, não?ANDRÉ TRIGUEIRO – Pelo menos há 20 anos, porque a cobertura da Rio 92 pela Rádio Jornal do Brasil AM, que nem existe mais, foi muito marcante pra mim. Como pessoa, como jornalista e como cidadão. Descortinou um apetite sem precedentes pra estudar, pesquisar, ler, fazer cursos, criar cursos, escrever livros e pautar boa parte das ações que, desde então, têm justificado o emprego do meu tempo e da minha energia.

Essa cobertura foi o marco a partir do qual você passou a dedicar tanto tempo ao tema?n Não, eu sempre tive afinidade com o tema. Entretanto, dentro da minha profissão, na cobertura da Rio 92 ficou muito claro pra mim o senso de urgência. Ficou muito evidenciada essa crise causada por um modelo de desen-volvimento que exaure numa velocidade impressionante, numa escala sem precedentes, os recursos naturais não renováveis do planeta. Ficou muito escancarada a razão pela qual ela acontece e a urgência da correção do rumo. E isso foi muito flagrante pra mim e muito inspirador.

Você mencionou a correção do rumo. A ambien-talista americana Annie Leonard, fundadora do Story of Stuff Project, acredita ainda ser possível mudar o rumo do que ela chama de um sistema econômico poluidor. Você também tem essa visão?n O poluidor como sendo a característica mais nefasta que sintetiza a vilania do modelo é uma visão reducionista. O problema não é apenas ele ser poluidor. O problema é que ele retroalimenta a exclusão social, a pobreza, a miséria. Não nos interessa ter um modelo limpo, ecoeficiente, mas que retroalimente a exclusão. Uma parte do problema certamente são os efeitos colaterais visíveis e mensu-

André Trigueiro: ‘São inúmeros os caminhos que ajudam a construir a

realidade de um mundo sustentável’

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Foto: Divulgação

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ráveis desse modelo ao meio ambiente. Agora, há uma outra parte igualmente importante, sem a qual a gente não pode chamar nenhum modelo de desenvolvimento sustentável, que é a justa divisão dos recursos tendo como perspectiva a inclusão social e a erradicação da miséria. E a gente precisa ter isso como tema presente na agenda da sustentabilidade. Na disciplina jornalismo ambiental você fala do esgotamento de um modelo de civilização. Seria isso?n É isso. A gente precisa ter a perspectiva do respeito aos limites ecológicos do planeta. O planeta é um só e os recursos são finitos, a gente precisa repactuar a maneira com que retira da natureza recursos que não são repostos. Nós precisamos ter dentro da nossa cultura a perspectiva de que a pobreza e a miséria são abomináveis, que a desi-gualdade gera injustiça, gera um clima que não favorece a paz, a harmonia, o bem-estar social, o equilíbrio. Portanto, não é possível a gente imaginar que quando se fala de sustentabilidade a gente fale apenas de questões alusivas à economia dos recursos. Uso sustentável dos recursos é fundamental, mas onde houver pobreza e miséria, anal-fabetismo, exclusão não há paz, não há desenvolvimento, não há sustentabilidade.

Gostaria que você explicasse o que é a disciplina jornalismo ambiental.n Ela é aberta a alunos de todos os cursos e a minha pretensão é promover a erradicação do analfabetismo ambiental. Seja qual for a profissão que se escolha, este assunto, a sustentabilidade ou a necessidade de a gente ter a coragem de mudar em favor do coletivo num mundo em crise, é um conteúdo que precisa estar disponibilizado em qualquer área do conhecimento ou do saber. Ele é transversal por natureza, alcança indistintamente todas as áreas do conhecimento. Essa questão de um mundo em crise gera problemas em relação à forma como as pessoas se veem no mundo. Um capítulo do novo livro é meio ambiente e saúde. Você não pode mais pensar saúde sem entender em que nível de equilíbrio está o ambiente onde você está inserido.

O que exatamente é o analfabetismo ambiental?n Analfabetismo ambiental é você não ter a menor preo-cupação com a destinação final do seu resíduo, com o uso racional de água, de energia. É você ser um consumidor que não está entendendo o consumo como um ato político, com profundas repercussões no mundo em que você vive. É você se manter indiferente à questão da mobilidade urbana, como você se desloca pela cidade e as implicações disso para o bem-estar coletivo. Quem mora no Rio de Janeiro, passa o réveillon na praia de Copacabana e sai de lá sabendo que foram recolhidas 370 toneladas de lixo não pode achar isso normal. Quem acha normal é analfabeto ambiental,

não sabe que aquilo custa caro, que não é só um problema ambiental, é um problema econômico você ter que obrigar milhares de garis a ganharem hora extra de madrugada para coletar um lixo que não devia estar na areia. O orçamento da Comlurb esse ano no Rio de Janeiro beira 1 bilhão de reais. Se nós fôssemos mais educados, no sentido de não jogar lixo na rua, na praia, nos rios, nas lagoas, parte expressiva desse dinheiro serviria para ter mais creches, mais escolas, mais prontos-socorros, ou remunerar melhor professores, médicos, guardas municipais. Como organizações como o Rotary podem tomar parte nessa empreitada?n De inúmeras maneiras. Podem fazer campanhas, ajudar outras organizações que já realizam trabalhos importantes em diferentes áreas como educação, saneamento, desti-nação correta dos resíduos, construção sustentável, uso inteligente da água. Apoiar a criação ou investimentos em novas tecnologias que promovam a ecoeficiência. Estimular a carona solidária, o uso de bicicleta. Podem educar as pessoas para o consumo consciente. Podem praticar dentro da organização essas atividades em rela-ção ao uso inteligente e ético dos recursos. São inúmeros os caminhos que ajudam a construir a realidade de um mundo sustentável.

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44 Março de 2012

Coluna doS CoodEnadoRES REGIonaIS da FundaÇÃo RoTÁRIaHenrique Vasconcelos e José Carlos Carvalho*

O tempo vai passando, as coisas vão acontecendo e as surpresas, surgindo. Mas será que são surpresas ou inobservância do que acontece ao nosso redor, no nosso ambiente rotário? Às vezes, não damos a

importância que deveríamos a fatos que alterarão a rotina de nossos clubes na prestação de serviços à sociedade. Acreditamos que tudo dará certo, mas poderíamos evitar a correria de última hora e sairmos à frente para colhermos melhor os resultados e aproveitar mais as oportunidades que surgirem.

Estamos no período de treinamento das equipes dos clubes (em encontros como Pets, Gats, Ted, Assembleias e Conferências) e precisamos incrementar e investir mais tempo para repassar mais conhecimento a todos os rota-rianos dos distritos brasileiros. Discutam esse assunto no Colégio de Governadores do seu distrito, junto ao Instrutor Distrital, ao presidente da Comissão Distrital da Fundação Rotária, aos presidentes de clubes e quebrem paradigmas que muitas vezes não têm trazido resultados positivos aos nossos queridos rotarianos, que voluntariamente traba-lham em prol da humanidade.

Em vigência a partir de 1o de julho de 2013, o Plano Visão de Futuro traz mudanças importantes na forma de utilização dos recursos da Fundação Rotária. Portanto, todos os clubes (e rotarianos) precisarão estar preparados, treinados e com conhecimentos sobre a melhor forma de utilizar os recursos originados do Fundo Distrital de Utilização Controlada, visando desenvolver projetos du-radouros para sua comunidade.

ConCeito fundamentalQuanto a isso, a sustentabilidade é um conceito que to-dos deverão ter em mente de agora em diante ao realizar projetos da Fundação Rotária, principalmente no caso dos Subsídios Globais. A Fundação Rotária define sustenta-

bilidade como a capacidade de manter o resultado de um projeto a longo prazo, para que ele continue atendendo às necessidades da comunidade, mesmo após o esgotamento dos fundos do subsídio. A Fundação espera que os Sub-sídios Globais sejam um investimento duradouro para a transformação das comunidades onde forem aplicados. Ao criar projetos sustentáveis, os rotarianos maximizam o impacto de suas iniciativas e dos fundos do Rotary, ge-rando maior visibilidade e credibilidade junto à população.

O melhor momento para que a sustentabilidade de um projeto seja garantida é durante a fase inicial de seu planejamento. Um projeto sustentável deve incentivar os beneficiários a continuar implementando a iniciativa no futuro, mesmo depois que todos os fundos tenham sido empregados. Na verdade, os aspectos sociais, econômicos e de respeito ao meio ambiente são três variáveis que todo projeto deve possuir e atender.

A sustentabilidade e a continuidade de um projeto podem ser alcançadas de diversas maneiras:

l Fornecendo um treinamento que aumente o conheci-mento e as habilidades dos membros da comunidade para continuar atendendo a uma necessidade.

l Estabelecendo uma comissão formada por líderes co-munitários para gerenciar os aspectos contínuos do projeto (um bom exemplo são os Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário).

Tempo de mudar para fazer melhorPrepare seu clube para o Plano Visão de Futuro

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* Os autores são coordenadores regionais da Fundação Rotária para a Zona 22B, e para as Zonas 22A e 23A, respectivamente.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para rhvasconcelos@secrel.com.br e/ou para mkgcarvalho@uol.com.br

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Mais simples, mais poderosa e com Visão de Futuro

COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

BR

William B. Boyd *

* O autor é presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária.

Ocasionalmente, ainda me perguntam por que decidi-mos desenvolver o Plano Visão de Futuro. A questão é: se a Fundação Rotária não estava quebrada, por que

corrigi-la? A verdade é que a nossa Fundação, que serviu tão bem ao Rotary e ao mundo por mais de 90 anos, estava se tornando ultrapassada. Estávamos reagindo às mudanças do mundo e adicionando mais programas, ou alterando nossas regras, o que fez com que a Fundação fi casse cada vez mais complicada, e de administração mais custosa. Já estava na hora de enfrentar a realidade: ou mudávamos, ou veríamos nosso impacto sobre o mundo diminuir.

Depois de perguntar a mais de 10.000 rotarianos que mudanças de-veríamos fazer, começamos a trabalhar para ter uma Fundação mais simples e mais fácil de entender, capaz de envolver mais os clubes e os distritos nos gastos e na gestão, fatores que aumentam mais a sustentabilidade em nossas atividades.

Assim como nos últimos anos a erra-dicação da pólio defi niu o Rotary perante a comunidade internacional, no futuro nossas seis áreas de foco nos defi nirão. Teremos então ido além de uma realidade de pequenos projetos que pareciam bons até o momento, mas que abordam os sintomas, e não as causas dos problemas – e com muita frequência têm um impacto breve. Por meio de nossos esforços contra a poliomielite, demonstramos o que somos capazes de fazer e vamos mostrar ao mundo que há respostas para outras questões importantes, e que o Rotary está preparado para liderar o caminho. Não podemos fazer isso sozinhos, mas podemos e vamos fazer a diferença.

Os distritos pilotos estão nos dizendo que a Visão de Futuro é empolgante, resulta em maior engajamento e entusiasmo, é mais efi ciente, cria maior interação entre os clubes, faz com que os rotarianos conheçam mais oportunidades, já aumentou o tamanho dos projetos e está resultando em grandes ganhos para a Fundação. Como presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, eu só posso concordar com eles!

Consulte o portal do Rotary na internet: www.rotary.org

Cobrando taxas pelos serviços fornecidos a fi m de coletar os fun-

dos necessários para a manutenção do projeto e outras atividades.

Dando ênfase à geração de renda para permitir que membros da comunidade au-

mentem seu capital e sua segurança fi nanceira.

COMO SABER MAISPara saber mais sobre a abordagem da Fundação a res-peito do conceito da sustentabilidade para projetos de Subsídios Globais:

Faça o módulo de e-learning sobre sustentabilidade. Conheça os princípios de sustentabilidade da Fun-

dação. Peça a um dirigente de clube ou distrito que comparti-

lhe os estudos de caso sobre sustentabilidade encon-trados no Manual sobre Gerenciamento de Subsídios e no Guia para Líderes.

Entre em contato com os coordenadores regionais da Fundação Rotária ou com os coordenadores assistentes.

Projetos sustentáveis

são aqueles que

continuam gerando

resultados para a

comunidade mesmo

após o esgotamento

dos fundos do subsídio

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.46 Março de 2012

Distritos Revistaem

Um dia talvez não possa transformar a vida de uma pessoa, mas pode plantar a semente da transforma-ção e melhoria. Acreditando nisto, o Rotary Club de Bayeux, PB (D.4500), organizou, em sua sede,

a primeira edição do Circuito da Cidadania, ação social que ofereceu mais de 2.000 atendimentos à população do município, localizado na região metropolitana de João Pessoa. No evento, foram oferecidos serviços como cortes de cabelo e barba, inscrição em cursos de capacitação profissional, verificação de pressão arterial, teste de gli-cemia, testes de HIV e DST, doação de sangue, cadastro para doação de medula óssea, testes de massa corporal, emissão de documentos de identidade, cadastros na tarifa social de fornecimento de água, entre outros. Bayeux, com

Cidadania como transformaçãoClube da Paraíba promove dia especial para mais de 2.000 pessoas

cerca de 100 mil habitantes, sentiu a significativa partici-pação da comunidade no Circuito da Cidadania, em um dia marcante para o município, que completava seus 52 anos de emancipação.

A ação contou com a parceria da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, Hospital Clementino Fraga, He-mocentro, Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente, Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, Sesc, Sesi, Instituto de Polícia Científica, Departamento Muni-cipal de Trânsito, Mega Nordeste e Pandel. O evento também recebeu apresentações de bandas marciais, do grupo folclórico do Sesc e do Canil da Polícia Militar da Paraíba, além de atividades recreativas infantis e torneio de futebol.

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D. 4310

D. 4390

D. 4410

RC de Saltinho, SP – Promoveu o encontro Quadro de Colaboradores, reunindo empresas do município para a arrecadação de contribuições ao programa Polio Plus. A ação angariou 7.492 reais, com doações de 31 empresas, e também contou com palestra do rotariano Rafael Régis Somera, que falou sobre administração de empresas.

RC de Itu-Terras de São José, SP – Inaugurou novas salas na Escola Rotary de Itu, instituição educacional construída pelo clube em 2007. A ampliação priorizou a construção de uma sala de informática e uma biblioteca. A escola recebeu a visita do governador do distrito 4310, Marco Antonio Colenci. Em outra ocasião, o clube realizou uma festa de Natal para as crianças da instituição, com entrega de presentes e lanches.

RC de Agudos, SP – Doou, em parceria com a Casa da Amizade, duas macas para fisioterapia, um forno microondas, uma impressora, um projetor e um carrinho de mão ao Lar da Criança, no município. A ação também envolveu a reforma da pia da instituição, custeada pelo clube, e integra o projeto Conhecendo as Entidades, que objetiva conhecer as necessidades das instituições filantrópicas do município e oferecer ajuda para saná-las.

RC de União dos Palmares, AL – Re-cebeu troféu comemorativo do Hemocentro de Alagoas, em reconhecimento ao trabalho realizado pelo clube nas campanhas de doa-ção de medula óssea.

RC de Vitória, ES – Realizou a Festa Anual

dos Escolares, evento com 76

anos de tradição e que premia os melhores

alunos de escolas da região metropolitana de

Vitória. Foram agraciados 76

alunos com certificados e

medalhas, além da realização de

sorteio de duas bicicletas para os estudantes.

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D. 4490

D. 4480

RC de Itápolis, SP – Entregou, por meio de um projeto de Subsídio Simplificado, seis prateleiras de aço e dois purificadores de água ao Abrigo Rainha da Paz, no município.

RC de Russas, CE – Auxilia o abrigo de idosos Lar Santa Clara de Assis, cuidando da manutenção da entidade. O clube e o abrigo receberam o governador do distrito, Francisco Alves do Nascimento, que conheceu o tra-balho e participou de confraternização com rotarianos e idosos da instituição.

RC de Pirajuí, SP – Doou dez mesas e 40 cadeiras à Associação Beneficente Água Viva.

RC de Barbalha, CE – Doou cestas básicas à Sociedade São Vicente de Paulo, entidade que ajuda famílias do município. A doação ocorreu em Missa de Ação de Graças realizada na Igreja Matriz Santo Antônio.

RC de Picos, PI – Realizou ação de cidadania que ofereceu atendimento médico e odontológico, cortes de cabelo, plantio de mudas e recreação infantil aos moradores do bairro Cidade de Deus, no município. Em outras ocasiões, o clube também realizou eventos como o Baile do Idoso e a Festa do Dia das Crianças, que mobilizaram a comunidade.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.48 Março de 2012

D. 4440

D. 4420

D. 4470

RC de São Vicente- Antônio Emmerich, SP – Promoveu concurso de redação

com o tema Rotary no Mundo. A premiação, que contou com a presença do governador do distrito, Fernando Dias Sobrinho, agraciou os três primeiros colocados com um notebook, uma máquina fotográfica e um pendrive, respectivamente.

RC de Santos-Gonzaga, SP – Doou roupas à Associação Prato de Sopa, entidade que atende moradores de rua. A arrecadação das roupas foi realizada em campanha do clube, com apoio da

OAB de Santos e do Bpmi-6 da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A ação contou com café

da manhã e um almoço de confraternização.

RC de Cáceres-Pantanal, MT – Organizou, em parceria com o Hemocentro de Barretos, Secretaria de Saúde do Estado, Prefeitura de Cáceres e estudantes de enfermagem do município, a Campanha para Cadastramento de Doadores de Medula Óssea, que conseguiu cadastrar 3.817 pessoas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

RC de Naviraí-Integração, MS – Distribuiu cestas natalinas nos bairros Vila Nova, Tarumã, Varjão, Paraíso, Sucupira e João de Barro, no município. Em outra ocasião, o clube entregou

um cheque de 46.199 reais à presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer. A doação foi realizada com recursos arrecadados na campanha Integração Solidária, ação do clube em parceria com o Grupo Medeiros de Comunicação.

RC de Nova Alvorada do Sul, MS – Entregou, em parceria com a Casa da Amizade, 100 cestas

de Natal a famíliasdo município.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.50 Março de 2012

D. 4510

D. 4500

RC de Cabo de Santo Agostinho, PE – Promoveu a segunda edição da Campanha Natalina, ação que arrecadou donativos para entidades como o Grupo de Estudos Espíritas Alvorada Cristã, o Núcleo Espírita Redenção e o Grupo Espírita da Paz. O projeto ajudou cerca de 80 crianças e 30 famílias.

RC de Natal-Norte, RN – Realizou, em parceria com o Natal Norte Shopping, a terceira edição do projeto Um Sonho de Natal, que presenteou crianças que escreveram cartas ao Papai Noel com seus sonhos para a comemoração do Natal.

RC de João Pessoa, PB – Em ação natalina, distribuiu brinquedos

às 120 crianças da crecheMaricelli Carneiro.

RC de Marília-Pioneiro, SP – Doou, em parceria com a empresa Nestlé, donativos à entidade Amor de Mãe, que auxilia cerca de 120 jovens mães do município.

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D. 4510

D. 4520

RC de Panorama, SP – Por ocasião da visita oficial do governador Márcio

Medeiros, o clube homenageou três educadores que influenciaram o processo

educacional da cidade, atuando por muitos anos em escolas locais. “Todos

os anos procuramos homenagear educadores, por entendermos que esta

profissão precisa ser mais valorizada, respeitada e admirada”, disse a

presidente Edna Marco dos Santos. Associados e o governador distrital

ainda aproveitaram a ocasião para se encontrar com o prefeito da cidade, José Milanez, e mostrar a ele

mais detalhes sobre os programas e projetos do clube (foto).

D. 4550

RC de Sete Lagoas, MG – Como parte das comemorações pelo 58º aniversário de fundação do clube, e dentro do projeto Novas Gerações, o associado Eduardo Araújo de Souza doou, em janeiro, 58 exames de vista em sua clínica particular para crianças de 7 a 10 anos de idade. Na foto, o rotariano examina Lavínia Rodrigues.

RC de Ipiaú-Vale dos Rios, BA – Promoveu uma celebração natalina com a participação das mais de 70 famílias assistidas pelo projeto Domingo Rotário. Os rotarianos

providenciaram transporte para mais de 200 pessoas até a Associação Atlética Banco do Brasil, onde ofereceram o jantar de confraternização, e as crianças receberam presentes do Papai Noel. O Rotaract e o RotaKids também trabalharam na ação. Na oportunidade, os associados Nelson Andrade e Rita Ribas Andrade doaram 15 mil reais para a aquisição de um imóvel para o Centro Comunitário do bairro Tércia Borges, e o rotariano Luiz Augusto Freitas doou 7.000 reais para a construção da sede da Associação dos Deficientes Ana Suely.

RC de Porto Seguro, BA – Em parceria com o Rotaract Club local e com o RC de Reggio

Calabria Nord, Itália (D. 2100), desenvolveu um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação

Rotária para fornecer equipamentos para a cozinha do Centro Espírita Maria Dolores, que

serve refeições para 200 crianças carentes. Na foto, os associados Danna Summer, Emirene

Armentano, a rotaractiana italiana Letizia Giovine, o rotariano italiano Silvio Sestito, e

Marcelo Dias, por ocasião das festividades de Natal em Porto Seguro.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.52 Março de 2012

D. 4560

D. 4580

RC de Di-vinópolis-Oeste, MG – Entregou à Associação de Senhoras de Rotaria-nos cestas básicas para serem distribuídas a entida-des filan-

trópicas. A Conferência Bom Pastor foi uma das instituições agraciadas com os alimentos doados pelas senhoras.

RC de Elói Mendes, MG – Em parceria com a Loja Maçônica local e a Secretaria Municipal de Saúde, realizou em outubro uma campanha de cadastramento de doadores de medula óssea. As 1.707 amostras de sangue coletadas foram enviadas para análise no laboratório credenciado, e os resultados foram encaminhados para cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, órgão vinculado ao Inca.

RC de Lavras, MG – Junto com a Associação de Senhoras de Rotarianos, promoveu a festa beneficente Noite de Buteco, em novembro, no salão principal do Clube dos Comerciários. O evento teve música ao vivo e o valor arrecadado com a ação foi destinado à festa de final de ano que as senhoras organizam na cidade. Estiveram presentes o governador Fabiano Antônio de Souza e a esposa, Magali, o governador 2007-08 e 2009-10 Luiz Araújo Filho e a esposa, Elizene, e o governador 2013-14 Virgílio Bandeira. Em 27 de dezembro, por ocasião do Seminário Distrital da Fundação Rotária, ocorrido em Lavras, o clube e a Associação das Senhoras de Rotarianos leiloaram em benefício da campanha End Polio Now uma bola da linha Pelé da marca Topper.

RC de Barbacena, MG – Em seu jantar festivo de Natal, a família rotária doou brinquedos para distribuição. Na foto, crianças da Fazenda de São Miguel Arcanjo, uma das entidades beneficiadas.

Em 27 de novembro, o distrito realizou o Seminário Distrital

da Fundação Rotária na cidade

mineira de Lavras. O governador 1991-92, vice-presidente de Planejamento e

Controle da Brasil Rotário e associado

ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Tijuca, RJ (D. 4570), Bemvindo

Augusto Dias (quarto a partir da esquerda), foi o palestrante especial de fora do distrito 4560. Na véspera, o ex-governador e a esposa, Gloria, participaram também da Reunião do Colégio de

Governadores e Colégio de Coordenadoras Distritais da Associação das Senhoras de Rotarianos, quando foram

fotografados ao lado do governador do distrito 4560, Fabiano Antônio de Souza, e da esposa dele, Magali,

coordenadora distrital das Casas da Amizade.

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D. 4590

RC de São João da Boa Vista-Sul, SP – Em dezembro, o clube realizou seu projeto de Natal, que consistiu na entrega de 90 panetones aos idosos residentes no Lar de Convivência de Idosos Dona Beloca, Lar de Convivência de Idosos Peres Castelhano e Lar Vicentino São José. Também receberam panetones os cooperados da Coopermax.

RC de Leme, SP – Realizou seu tradicional Projeto das Sacolinhas de Natal em benefício de 600 crianças de várias comunidades pertencentes à Paróquia de São Manoel. O Interact e a Casa da Amizade locais participaram da iniciativa, além de outros colaboradores. A Pastoral

da Criança ajudou a organizar a entrega, feita por rotarianos vestidos de Papai Noel. Nas sacolinhas, os meninos e meninas receberam vestuário completo, calçado, brinquedo e guloseimas.

RC de Itapira, SP – No início de dezembro, realizou a Noite Festiva de Prêmios em prol das entidades assistenciais do município. O evento teve lugar no Grêmio Recreativo Penha e o numeroso público presente concorreu a prêmios como bicicleta, TV de 29 polegadas e uma moto 125 cilindradas zero quilômetro, além de brindes. Integrantes da Casa da Amizade, rotaractianos, interactianos e voluntários colaboraram na realização do evento.

RC de Pirassununga, SP – Participou da campanha Natal dos Correios, atendendo a cerca de 150 das cartinhas que foram deixadas por crianças da cidade. Por meio de uma campanha interna, os rotarianos arrecadaram brinquedos, sapatos, roupas e material escolar para os meninos e meninas.

RC de Campinas-Sul, SP – A família rotária do clube homenageou o governador 2012-13 Paulo Celso Motta e a esposa, Guiomar, por ocasião da partida do casal para o Treinamento de Governadores Eleitos, que ocorreu durante a Assembleia Internacional do RI, em San Diego, nos EUA.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.54 Março de 2012

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D. 4610

RC de São Pedro, SP – Em parceria com a Associação Comercial e Industrial de São Pedro,

concluiu a quarta campanha do Natal Solidário, que distribuiu 1.744 brinquedos para crianças das

escolas municipais e de projetos da comunidade. A ação também entregou 112 panetones ao Lar dos

Velhinhos e a projetos dedicados a crianças.

RC de Tremembé-Estância Turística, SP – Em dezembro, os associados organizaram uma festa de Natal e levaram alimentos e brinquedos para os moradores do bairro Maracaibo.

A Ação entre Amigos

promovida pelo distrito mobilizou

45 clubes que rifaram um

veículo zero quilômetro da marca Chery,

modelo QQ, ano 2011/2012, em benefício da Casa Lar. O espaço foi construído pela Jacareí Ampara Menores (JAM),

instituição que atende portadores de deficiência intelectual na faixa dos 30 anos até a terceira idade, e precisava de chapisco

e reboco para iniciar as atividades, em fevereiro de 2012. A ação resultou em 50 mil reais arrecadados pela JAM com a

venda de 500 bilhetes. Os clubes participantes venderam outros 500 bilhetes e repartiram 25 mil reais, destinados aos projetos

humanitários desenvolvidos por eles. Também como parte da iniciativa, a governadoria do distrito recebeu 2.000 reais, e 23

mil reais foram utilizados para pagar o carro. A foto registra a entrega do veículo à ganhadora do sorteio (que teve como

parâmetro a Loteria Federal), a rotariana Sonia Ferraz, associada ao RC de Jacareí-Flórida 3 de Abril, SP.

RC de Taubaté-Sul, SP – Realizou em novembro de 2011 o 36º Concurso de Desenho Infantil Odmir Danelli, voltado para estudantes do ensino fundamental.

RC de São Paulo-Moema, SP – Em parceria com a Loja Maçônica Wilson Lopes de Almeida, os rotarianos organizaram

uma festa e presentearam 145 crianças da Escola Jardim da Silveira (foto) com sacolinhas contendo roupas, sapatos e

brinquedos. O Papai Noel entregou os presentes para os meninos e meninas e as famílias das crianças receberam cestas básicas e panetones. A renda que viabilizou a ação foi arrecadada em uma feijoada beneficente com bingo para 169 pessoas. Os rotarianos

também realizaram uma festa de Natal para as crianças da Lumen – Associação de Assistência ao Deficiente Neuromotor e/ou Mental, em parceria com o HSBC. As crianças ganharam

presentes do Papai Noel e se apresentaram em um coral.

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RC de São Paulo-Parque Continental, SP – Na volta do intercâmbio na Dinamarca, onde passou um ano, a estudante Caroline Ferreira foi recebida por todos os associados do clube.

Os Rotary Clubs de São

Paulo-Bom Retiro, São

Paulo-Barra Funda, São

Paulo-Paca-embu e São

Paulo-Memo-rial da Amé-rica Latina,

SP, arrecadaram 3.690 frascos de vidro com a campanha Pró-Aleitamento

Materno, realizada no segundo semestre do ano passado. Em janeiro, os rotarianos distribuíram o material entre os

bancos de leite humano dos hospitais do Servidor Público Estadual, do Ipiranga e Regional Sul, de acordo com a

necessidade de cada um deles.

RCs de Sorocaba-Novos Tempos e Sorocaba-Leste, SP – Doaram um consultório odontológico à Afissore, entidade filantrópica que oferece serviço estético, funcional e psicológico a portadores de fissuras labiopalatais. O consultório é composto de cadeira odontológica completa e gabinete com pia e carrinho de serviços. Na foto, os presidentes Maria Helena Rodrigues e Alfredo Alves da Costa (centro), respectivamente do RC de Sorocaba-Novos Tempos e Sorocaba-Leste, entre rotarianos dos clubes patrocinadores.

Fernando Foster

RC de Sorocaba-Bandeirantes, SP – Produz semanalmente o programa Rotaryem foco, que é exibido pela Rede Amigos daCultura e pode ser assistido no sitewww.redeamigosdacultura.com.br.

RC de Tatuí-Cidade Ternura, SP – Em janeiro, Mês da Conscientização Rotária no calendário do RI, o clube promoveu a exposição A história do Rotary na cidade ternura de Tatuí, em conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Lazer e Juventude. A mostra foi montada no Centro Cultural da cidade, onde o público teve a oportunidade de ver painéis e murais com fotos e recortes de jornais sobre as atividades realizadas pelo clube ao longo desses 33 anos de trabalho.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.56 Março de 2012

D. 4640

D. 4651

D. 4620

RC de Avaré, SP – Doou utensílios de cozinha para a Apae local em 10 de janeiro. A doação foi realizada com recursos arrecadados no 2º Baile Gaúcho.

RC de Itaí, SP – Forneceu dois leitos para a UTI da Santa Casa de Misericórdia de Itaí. Os recursos para a iniciativa foram obtidos por meio de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária envolvendo o RC de Chicago, EUA (D. 6450).

RC de Pato Branco, PR – Responsável pela campanha Adote uma Estrela no Natal 2011, apadrinhou as 220 crianças assistidas pela Fundação Patobranquense do Bem Estar do Menor para que elas recebessem brinquedos e material escolar. Desta forma, o clube proporcionou uma festa natalina para a garotada em 17 de dezembro, com direito a apresentação de coral, teatro, lanches e a entrega de presentes.

RC de Florianópolis-Amizade, SC – Contemplou os alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Hilda Teodoro Vieira e da comunidade local com um concurso de redação sobre a Prova Quádrupla. O vencedor foi Alan Nunes (foto), de 14 anos, com o texto Ética acima de tudo, que recebeu um netbook. O segundo e o terceiro lugares receberam, respectivamente, uma câmera digital e um celular, enquanto os professores e demais alunos ganharam uma caneta com o emblema do Rotary. As premiações foram possíveis graças aos recursos de um subsídio distrital. A ideia é promover o Rotary e o conceito de cidadania entre as gerações mais jovens.

RC de São José-Kobrasol, SC – Realizou o 7º Natal do Bem em parceria com a Churrascaria Meu Cantinho. Graças à iniciativa, 80 crianças da Sociedade Beneficente Nossa Senhora de Azambuja tiveram festa, presentes e lanches e foram recepcionadas pelo Papai Noel. A cada ano o clube beneficia uma entidade com uma festa natalina.

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RC de Cruz Alta-Ana Terra, RS – Organizou a festiva Reconhecimento Ana Terra 2ª Edição, em 25 de novembro, que homenageia pessoas e organizações que se destacam pelo empreendedorismo e pelas ações sociais. Na oportunidade, que reuniu 250 pessoas, quatro mulheres foram agraciadas com a Comenda da Pérola, instituída pelo governador Marco Antônio Cortez. Na foto, as associadas ao clube.

RC de Santa Maria-Dores, RS –Proporcionou atividades culturais tais como narração de histórias, dança, desenho e pintura para as crianças da Escola Municipal de Educação Infantil Santa Rita de Cássia. A iniciativa teve a parceria do Núcleo de Desenvolvimento Infantil Ipê Amarelo, da Universidade Federal de Santa Maria, e o apoio da empresa Santa Catarina Transportes.

RC de Santa Rosa-Cruzeiro, RS – Levou alegria para

59 crianças da Associação Beneficente São Francisco de

Assis em 22 de dezembro. Elas escreveram para o Papai Noel

e cada associado assumiu duas cartinhas, permitindo que os

remetentes mirins ganhassem presentes.

RC de São Leopoldo-Leste, RS – Participou da festa natalina do Instituto Rosemari Seewald, que atende 29 crianças em situação de risco social. Elas receberam presentes comprados pelo clube.

RC de Xangri-lá, RS – Também comemorou o Natal levando alegria para 70 crianças da Escola Municipal Infantil de Rainha do Mar. A festa teve o patrocínio do Supermercado Praiano e da Padaria Kamila.

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RC de Canoas-Industrial, RS – Doou 2.000 livros ao Albergue Municipal. Este projeto de doação de livros já se encontra em sua terceira edição – mais de 10 mil obras foram arrecadadas para distribuição. A entrega teve participação dos outros quatro clubes da cidade.

RC de Esteio, RS – Entregou um fogão industrial para a Associação da Comunidade São José. Em outra ocasião, o clube doou máquina de costura, aparelho de ar condicionado e ventilador para a Associação dos Moradores da Vila Nova, que atende cerca de 500 famílias.

RC de Porto Alegre-Azenha, RS – Selecionou a jovem Francielle Danzmann da Silva para o projeto Baile das Debutantes, Uma Noite de Sonho, promovido pela Casa da Amizade local. Juntamente com a festa de 15 anos, Francielle ganhou aulas de etiqueta e uma viagem para Gramado. O clube é padrinho da Escola Municipal de Ensino Fudamental Heitor Villa Lobos e confeccionou um bolo de aniversário para 400 pessoas pelos 52 anos do estabelecimento de ensino. Por fim, registramos a entrega de medicamentos para a Associação Educacional e Beneficente Emanuel (foto).

RC de Porto Alegre-

Sudeste, RS – Doou 2.500 quilos de alimentos não

perecíveis, dos quais 1.500 quilos

eram de arroz.

RC de General Câmara, RS – Organizou o 1º Natal com Música, que reuniu mais de 400 pessoas. Um palco foi montado na Praça Coronel Luiz Mariano, na cidade, para a apresentação do Coral São Jerônimo e da Banda de Música do 3º Batalhão de Polícia do Exército.

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RC de Rio Grande-Cassino, RS – Fez uma festa de Natal para as crianças

de um bairro da cidade. A meninada ganhou presentes, lanches e refrigerantes. Na foto, os três rotarianos em destaque são: Luis Carlos dos Santos, Ronaldo Miranda e Luiz Carlos Fernandes, presidente do clube.

RC de Ve-nâncio Aires-Chimarrão, RS – Dentro da iniciativa Cartas do Papai Noel, que recebeu o apoio dos Correios, doou brinquedos

para os alunos da Escola Municipal de Linha Cachoeira Baixa. Em 16 de dezembro, o clube também entregou brinquedos para as crianças da Villa Battista, uma iniciativa conjunto com o jornal Folha do Mate.

RC de Bento Gon-çalves-Mulheres da Serra, RS – Inaugurou marco rotário em 5 de dezembro. Na foto, a ex-presidente do clube Patrícia Dal Mass e a atual, Neivete Possamai.

RC de Sarandi, RS – Proporcionou uma festa de Natal em parceria com a Casa da Amizade local. O evento foi a oportunidade de o clube doar 1.000 reais para a Associação Mantenedora do Projeto de Ação Social da Vila Esperança.

RC de Soledade, RS – Em novembro, na reta final do 11º Campeonato de Futebol Sete, ocorrido na cidade e organizado pelo clube, seu presidente, Edson Roberto Chequeller, entregou uma medalha ao árbitro Leandro Vuadem. Além de Leandro, algumas rodadas de 2011 tiveram outros dois juizes famosos, Fabrício Neves Correa e Márcio Chagas da Silva. A renda das partidas tem permitido abastecer o Banco de Cadeiras de Rodas do clube.

RC de Marau, RS – Liderou, pelo terceiro ano consecutivo, a limpeza das margens da perimetral da RS-324. Resultado: foram coletados três cami-nhões de lixo. Participaram 90 pessoas do muti-rão, que contou com o apoio das seguintes enti-dades: o Grupo de Motoqueiros G8, Tranca Trilha e Sem Destino, Jeep Club Marau, Lions Clube de Marau, Anitas, Associação dos Universitários Marauenses, e o apoio das empresas BrFoods e NovaJVA, além da Prefeitura de Marau.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.60 Março de 2012

RC de Piracicaba-Paulista, SP – Organizou, em parceria com a Pastoral da Juventude, festa para as crianças assistidas pela entidade benefi-cente Casa da Maria. Houve animação de palha-ços e personagens infantis, distribuição de lanches e recreação.

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RC de Faxinal, PR – Esteve à frente de uma campanha que arrecadou 500 quilos de alimentos para o Lar São Vicente de Paulo, que abriga idosos. A loja O Boticário, de Faxinal, doou perfumes ao clube e os interessados os trocaram por alimentos não perecíveis.

RC de Rolândia, PR – Doou 15 mil reais a três entidades assistenciais rolandenses –

Sociedade Ambiental, Cultural e Educacional de Rolândia, Casa da Criança e Unidade Social

Nossa Senhora Aparecida – beneficiando 400 crianças e adolescentes.

RC de Cambira, PR – Distribuiu cestas natalinas para 80 famílias do município. Na foto, ao centro, o presidente do clube, Jeferson Sapatine, junto a outros associados e a uma família atendida.

RC de Ibiporã, PR – Realizou o projeto Aluno Nota 10, envolvendo estudantes da Escola

Municipal Rotary Club. Dessa forma, os alunos que se destacaram pelas notas foram selecionados em cada série. Na foto, a presidente do clube, Ivonete

Dias, e os homenageados pelo projeto: Nayara Andrade dos Santos, Felipe Carvalho Oliveira,

Anariane Pereira Silva e Fernanda Yairo da Silva.

RC de Rolim de Moura, RO – Forneceu cozinha industrial e cadeira odontológica para a Pastoral do Menor do município, que beneficia 240 crianças de bairros carentes. Em 1º de outubro, o clube reinaugurou a Casa da Sopa (foto) – Pão do Amor, que teve três salas destinadas às atividades educativas e o refeitório reformados. O pontapé inicial para as obras foi dado pela Casa da Amizade local, que doou 2.000 reais. Posteriormente, toda a renda do 24ª Copa Rotary de Futsal 2011 foi destinada à conclusão da reforma.

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RC de Chapecó-Sul Centenário, SC – O clube encerrou suas atividades em 2011 entregando presentes de Natal a mais de 130 crianças do Grupo de Apoio à Adoção Criança Feliz, da Família Feliz de Chapecó e da Escola Cyro Sosnoski.

RC de Serra Alta, SC – Em parceria com o comércio da cidade, o clube aderiu à campanha das sacolas retornáveis, padronizando-as com a logomarrca do Rotary. Elas foram distribuídas entre os associados ao clube e moradores de Serra Alta.

RC de Herval D’Oeste, SC – Numa ação organizada em conjunto com a Casa da Amizade Roselaine Matevi, o clube realizou um bazar de mercadorias apre-endidas pela Receita Federal. A renda de 25.076,36 reais será empregada em projetos sociais.

RC de Nova Friburgo, RJ – Esses sorrisos têm um motivo especial: em 24 de novembro de 2011, os associados receberam a placa de Clube 100% Companheiro Paul Harris.

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MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 61

RC de Mosqueiro, PA – Numa comemoração de Natal feita com a parceria de comerciantes, o clube distribuiu cestas básicas a duas comunidades ribeirinhas da região.

RC de Belém-Sul, PA – Contando inicialmente com 33 unidades compradas com doações feitas por empresas locais e pessoas físicas, o clube fundou um banco de cadeiras de rodas no dia 18 de janeiro.

RC de Pontal do Paraná, PR – No dia 30 de novembro, os associados ao clube receberam a visita do governador distrital Romualdo José Inckot. Juntos, eles visitaram o prefeito Rudisney Gimenes para a doação oficial de cinco gabinetes odontológicos à Secretaria Municipal de Saúde de Pontal do Paraná. O primeiro deles foi instalado no Centro de Convivência da Terceira Idade, em Shangri-lá (foto).

RC de Curitiba-Santa Felicidade, PR – Israel Kravetz, presidente do clube, com o veículo doado ao Banco de Leite Humano do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, que agora pode ampliar seus estoques buscando as doadoras em seus domicílios. O automóvel foi adquirido com recursos de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária, envolvendo o clube paranaense e o RC de Miles City, EUA (D. 5390). Em outra iniciativa, dessa vez em parceria com o Centro de Visão do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, foram atendidos 90 pacientes enviados por clubes de todo o distrito para a realização de cirurgias gratuitas de catarata e pterígio. Em três anos, esse projeto já beneficiou mais de 2.500 pessoas.

RC de São Mateus do Sul, PR – Realizou a 12a edição de sua Festa do Charque a Vapor, evento que reuniu 400 pessoas e cuja renda beneficiou a Casa da Amizade, a Fundação Rotária e as seguintes instituições: Hospital Doutor Paulo Fortes, Lar São Mateus, Grupo Escoteiro Paul Harris e Grupo Karolinka.

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63MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

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RC de Buritis, MG – O casal de associados Haroldo Gomes Pereira e Madalena Farias Pereira foi homenageado pelo presidente do clube, Alexander Kirschner, e pelo governador distrital assistente Gilmar José da Costa por seu empenho na fundação do Interact Club de Buritis, criado em 60 dias.

Sem um local próprio para a realização de suas reu-niões, os Rotary Clubs

de Montes Claros-São Luiz, Montes Claros-Sul e Montes Claros-

Princesa do Norte, MG, construíram juntos a Sala

de Trabalho Newton Cardo-so de Almeida, inaugurada

no começo de dezembro numa noite de festa e mui-

to companheirismo.

RC de Contagem-Cidade Indus-trial, MG – Numa ação de imagem pública, o clube criou um calendário para o ano de 2012 que pode ser usado como folhinha, calendário de mesa, mouse pad e protetor de tela.

RC de Goiatuba, GO – Participou da formatura de quase 500 alunos do Programa Educacional de Resistências às Drogas, iniciativa promovida pela Polícia Militar. Os vencedores das melhores reda-ções ganharam bicicletas, uma delas doada pelo clube, que também participou da elaboração do Pla-no Municipal de Educação, sendo representado pela professora e rotariana Magda Crispim.

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Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.64 Março de 2012

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RC de Iturama, MG – Com o apoio da Casa da Amizade, o clube vem de-senvolvendo um trabalho permanente junto à Apae da cidade.

RC de São Sepé, RS – Em parceria com uma escola pública da cidade, mantém uma

oficina de trabalhos em madeira voltada a alu-nos do ensino fundamental, que assim têm a

chance de conseguir um primeiro emprego nas empresas da comunidade, carentes de mão de obra especializada. Com toda a manutenção a cargo do clube, o projeto Aluno Empreendedor Criando Oportunidades tem turmas semestrais

de 20 alunos, monitoradas por um instrutor marceneiro e uma professora coordenadora.

RC de Bom Jesus, GO – Numa ação ecológica realizada com a ajuda do Interact e da Casa da Amizade, o clube plantou 600 mudas de árvore na nascente e nas margens do ribeirão Bom Jesus, que abastece a cidade.

Numa inicia-tiva organiza-da pelos RCs de Uber-lândia-31 de Agosto, Tupaciguara, Uberlândia-Sul e Uber-lândia, as

crianças do Rotary Kids de Uberlândia, MG, visi-taram o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, onde fizeram a doação de dois televisores e um aparelho de DVD à Unidade de Queimados – setor que também ganhou uma cadeira de rodas, comprada pelo RC de Uberlândia-Cidade Industrial.

RCs de Morrinhos e Morrinhos-Cidade dos Pomares, GO – Durante visita do governador distrital Domingos de Freitas Ferreira, os clubes inauguraram seu marco rotário, localizado na entrada da cidade, às margens da rodovia BR-153.

RC de Coro-mandel, MG – Com os recursos gerados em sua 2a Peixada, o clube promoveu um lanche em duas

escolas da cidade e distribuiu balas e bombons aos meninos e meninas atendidos pela Pastoral da Crian-ça. A ação foi feita com a parceria da Casa da Amiza-de e o apoio da Embaré Indústrias Alimentícias.

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MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes. 65

Como ver seu clube no site ou na revistaPara que os companheiros de todo o país conheçam os projetos que seu clube vem realizando, é importante que as notícias cheguem à Reda-ção contendo as seguintes informações: o nome completo e o distrito de seu clube; a data e local em que foram realizadas as ações; um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade; os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior; e os nomes e sobrenomes de todos os que apare-cerem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, a prioridade é a ação praticada pelo clube.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Não cole suas imagens em docu-mentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

A publicação é gratuita. Basta apenas que o as-sunto se encaixe em nosso perfi l editorial e que seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: redacao@brasil-rotario.com.br O telefone da Redação é (21) 2506-5600.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

Sobre o uso e a publicação de textos e imagensO leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fi ns desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros.

Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

DICAS PARA PUBLICAÇÃOD. 4780

RC de Dom Pedrito-Ponche Verde, RS – A um custo anual de 15 mil reais para o clube, o Projeto Crescer tem o objetivo de elaborar e implantar ativida-des educacionais junto aos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. José Tude de Godoy. Feito em parceria com um empresário local e a Universidade da Região da Campanha, a iniciativa envolve semanal-mente cerca de 100 alunos, com idades entre 6 e 18 anos, em ações que promovem educação e cidadania, educação ambiental, horta comunitária, esportes e ecologia doméstica. O clube também fez a doação de um cheque de 2.844 reais à Apae.

RC de Quaraí-Rio das Garças, RS – No final do ano passado, o clube promo-veu um jantar em prol das crianças de um bairro da cidade. No Natal, os meninos e meninas ganharam uma festa com distri-buição de lanche e presentes.

RC de Restinga Seca, RS – Como fazem todos os anos, em dezembro os associados ao clube visitaram a Casa do Idoso Marino Lovato para uma tarde de confraternização. Dessa vez, a festa teve a participação especial de um grupo de alunos da Escola Santanense de Música, que fizeram uma apresentação.

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66 MARÇO DE 2012

Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie para a Brasil Rotário uma foto em que apareça sozinho: E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br

Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

O S 50 MAIS

BR

Seis companheiros do distrito 4770 são homenageados na coluna este mês:

Bento Odilon, associado ao RC de Goiânia, GO, desde 1959.

Calixto Semereme, há 63 anos como associado ao RC de Ipameri, GO.

Ermano Capelli

completou impressionantes

70 anos de atividade rotária

no RC de Goiânia, GO, do qual foi um dos

fundadores.

Hélio de Paiva, desde 1954 presente ao RC de Ituiutaba, MG.

Jamil Daher, também associado ao RC de Ipameri, GO, completou 63 anos de companheirismo.

Severo Gomide Neto se

dedica ao RC de Catalão,

GO, há 67 anos.

Duas vezes presidente do Rotary Club de Cafelândia, SP (D. 4480), Alberto Miguel completou em dezembro último 50 anos de vida rotária.

Germano Quirino Barni é associado desde

1955 ao Rotary Club de Brusque, SC (D. 4651), onde já ocupou o cargo

de presidente.

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S enhoraS em ação

BR

Pelo quinto ano consecutivo, no final de 2011 a Casa de Amizade de Bauru, SP (D. 4510), doou alimentos à Vila Vicentina para a realização de seu almoço de Natal. Além disso, todos os idosos residentes, com idades entre 70 e 110 anos de idade, foram presenteados pelo Papai Noel.

A Casa da Ami-zade de Cordei-

rópolis, SP (D. 4590), promoveu

uma tarde animada na Casa da Espe-rança, com direito a Papai Noel, con-

tadores de histó-rias e distribuição

de presentes.

Em apoio ao projeto Nutrição e Saúde, da Secre-taria Municipal de Assistência Social, a Casa da Ami-

zade de Amparo, SP (D. 4590), promoveu em sua cozinha industrial uma oficina culinária de Natal, voltada à capacitação profissional da população de baixa renda.

Os 50 anos de criação da Casa da Amizade de Leme, SP (D. 4590), foram comemorados em

2011 numa grande festa que reuniu atuais e ex-integrantes.

Em dezembro, as integrantes da Asso-ciação das Senhoras dos Rota-rianos de Paranaguá, PR (D. 4730), entregaram doces e brinquedos a 44 crianças da Vila do Povo, comunidade onde realizam projetos sociais há quase 70 anos. Esta ação foi uma parceria com a Paraná Operações Portuárias.

Numa ação realizada em novembro de 2011, a Casa da Amizade de Campos Altos, MG (D.

4760), arrecadou cerca de 2.000 fraldas para a Santa Casa de Misericórdia.

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68 Março de 2012

R econhecimentos da fundação RotáRia

O que significam Companheiro Paul HarrisUma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (l), que consiste de certi ficado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Contribuições múltiplasO Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe safiras (l), rubis (l) ou Major Donors (l), de acordo com o valor do aporte acumulado.

Os fundosTais doações formam diversos fundos. São eles: o Fundo Anual de Programas, o Fundo Polio Plus ou Parceiros Polio Plus e o Fundo Permanente. As contribuições ainda podem servir aos Projetos de Subsídios Humanitários

ou, se vierem de empresas, à Associação Brasileira da The Rotary Foundation.

Novos agraciadosD. 4310RC de Indaiatuba-Votura, SPl Andre Vicente Magnunsson, com três safirasl Carlos Waldir De Genaro, com cinco safirasl Celia Dalva da Silva, com duas safirasl Helcio Makoto Kamizonel José Dersio Sallal José Geraldo Joly, com três rubisl Luiz Fernando de Werneck de Almeida, com três safirasl Manuel Martinez Canol Mario Fernandes Filho, com duas safirasl Murilo Marinl Paulo Jorge Valverde de Moural Sonia Maria Aguirre Furlan, com duas safiras

D. 4420RC de São Paulo-Anchieta, SPl Adelaide Maria Priami, presidente, com a primeira safiral Arcangelo Pisano Filho, com a primeira safiral Leonardo Vizentim, com a primeira safiral Leonardo Weissmann, governador assistente,

com o terceiro rubil Nelson Dalla Valle, com a primeira safira

RC de São Vicente-Antônio Emmerich, SPl Edson J. J. Cambaúva, com a segunda safiral Ireni Souza de Oliveira, com a segunda safiral Marcio Marques Chalegol Simone de Oliveira Cavalcanti, com a segunda safira

Se você foi agraciado recentemente com algum desses títulos, informe-nos pelo e-mail redacao@brasil-rotario.com.br

D. 4570RC do Rio de Janeiro, RJl Regina Maria Tocantins do Rêgo Monteiro

D. 4590RC de Amparo, SPl Maria Lucilda Pulcinellil Paulo de Tarso Fernandes Saragiotto, com uma safira

RC de Limeira, SPl Isabela Scherrer, intercambista brasileira,

agraciada pelo RC de Windsor, Canadá (D. 6400)

D. 4620RC de Sorocaba-Granja Olga, SPl Izilda Cristiane Oliveiral João Donizetti Martinsl José Agripino de Lucenal Levi D’Oliveira, com duas safirasl Luiz Carlos Manfrim Juniorl Plauto Holtz, com uma safiral Roberto Robereti, com duas safiras

RC de Tatuí-Cidade Ternura, SPl Miriam Correa Loureiro, ex-presidente

D. 4651RC de Araranguá, SCl Aléssio Bruno

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Cooperativa editora Brasil rotário limitadaAO. 001/2012 CNPJ 33.266.784/0001-53

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

O Presidente da Cooperativa Edi-tora Brasil Rotário Limitada, no

uso das atribuições que lhe confere o artigo 20 do Estatuto Social, convoca os senhores associados para se reuni-rem em assembleia Geral ordi-nária, a ser realizada no dia 28 de março de 2012, às 14 horas, em sua sede social, na Avenida Rio Branco, nº 125/18º andar, em 1ª (primeira) convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do número de associa-dos; em 2ª (segunda) convocação, às 15 horas, com a presença de me-tade mais um (1) dos associados; ou, ainda, em 3ª (terceira) e última convocação, às 16 horas, com a presença de, no mínimo, 10 (dez)

associados, para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia:

i. Prestação de contas do exercício social anterior, compreendendo:

a. Relatório da gestão; Balanço do período encerrado em 31/12/2011, com Parecer dos Auditores Exter-nos; Demonstrativo da conta de sobras e perdas; e Parecer do Con-selho Fiscal.

b. Destinação das sobras e perdas.

c. Plano estratégico de trabalho e orçamento formulado pela Diretoria Executiva para o ano de 2012.

ii. Eleição do Conselho Fiscal para o período de março de 2012 a março de 2013, obedecido o § 5º do artigo 33 do Estatuto.

Nota: Para efeitos legais e estatu-tários, declara-se que o número de associados da Cooperativa, nesta data, é de 1.277 (hum mil, duzentos e setenta e sete).

Rio de Janeiro, 5 de março de 2012.

Ricardo Vieira Lima Magalhães GondimPresidente

NIRE 33.4.0000960-6

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70 MARÇO DE 2012

Nesta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da admi-nistração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

Você quer entrar em contatocom a Brasil Rotário? Escreva para nossos e-mails.

Para enviar textos e fotos sobre asações do seu clube, escreva pararedacao@brasil-rotario.com.br

Se você quer informações sobre a remessa da revista, alterar o endereço de envio ou atualizar o número de assinantes, escreva para expedicao@brasil-rotario.com.br

Para informações sobre pagamentos e boletos bancários, escreva paracobranca@brasil-rotario.com.br

Brasil Rotário: servindo por meio da comunicação

R OTARIANOS QUE SÃO NOTÍCIA

Por suas ações como rotariano junto à comunidade de Mato Grosso, o ex-governador distrital Elmo Bertinetti, associado ao Rotary Club de Rondonópolis (D. 4440), foi eleito Personalidade Masculina de 2011 numa enquete promovida pelo jornal A Tribuna.

Maria Clara Rocha Sacchi, associada ao Rotary Club de Araçatuba-Cidade Amiga, SP (D. 4470), e a presidente do clube, Selma Garcia, foram homenageadas com voto de aplauso pela Câmara Municipal de Araçatuba por seu trabalho de coordenação e promoção da 4a Rotary Fest das Nações.

Associado ao Rotary Club do Recife-Boa Viagem, ex-governador do distrito 4500 e assessor do Conselho de Administração da Brasil Rotário, Alberto Bittencourt recebeu o título de Construtor da Paz durante a festa de confraternização do Grupo de Executivos do Recife (Gere), em dezembro. Na mesma ocasião, Girley Brasileiro, do Rotary Club do Recife-Casa Amarela, tomou posse como presidente de honra do Gere.

Por seus relevantes serviços prestados à profissão, a farmacêutica bioquímica, professora e doutora Ivonete Batista de Araújo recebeu a Comenda do Mérito Far-macêutico, outorgada pelo Conselho Federal de Farmácia em solenidade realizada em Brasília no dia 20 de janeiro. Ivonete faz parte do Rotary Club de Natal-Reis Magos, RN (D. 4500). Associado ao Rotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG (D. 4520), o ex-governador distrital Roberto Junqueira de Alvarenga recebeu a Comenda Honra à Ética, uma homenagem do Conselho Regional de Me-dicina de Minas Gerais àqueles que dedicaram sua vida à profissão de médico. Em cerimônia realizada em Brasília no último dia 16 de dezembro, a Liga da Defesa Nacional homenageou três associados ao Rotary Club de Brasília-Lago Sul, DF (D.

4530), em reconhecimento ao bom desempenho de suas funções na magistratura. Eles são os desembargadores Simão Guimarães e Hermenegildo Gonçalves, e o ministro do Tribunal de Contas da União, Lincoln Magalhães.

No começo deste ano, o ex-governador do distrito 4580 e associado ao Rotary Club de Juiz de Fora-Sul, MG (D. 4580), Waldir Francisco de Andrade, assumiu a pre-sidência da Associação de Proteção à Guarda Mirim de Juiz Fora, entidade fundada pelo clube há mais de 40 anos. Seus companheiros de clube Waldir Romualdo de Aquino e Antônio Carlos da Silva Estevão também foram empossados, respectivamente, como presidente do Conselho Consultivo e presidente do Conselho Fiscal.

Lucineide Gonçalves Dantas Peixoto, do Rotary Club de Tatuí-Cidade Ternura, SP (D. 4620), recebeu o título de Cidadã Tatuiana, concedido pela Câmara Mu-nicipal.

Falecido em 2010, João Eduardo Moritz foi homena-geado postumamente com a Medalha Jerônimo Coelho, outorgada no mês de dezembro pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Engenheiro, Moritz foi governador do distrito 4651 em 1947-48 e era associado ao Rotary Club de Florianópolis.

Tamara Kondadk, do Rotary Club de Gravataí, RS (D. 4670), assumiu a presidência do Banco de Alimentos de Cachoeirinha.

Com o projeto Um Olhar para o Lixo, Ivan Nunes Gonçalves, professor e associado ao Rotary Club de Arroio Grande, RS (D. 4780), foi um dos premiados pelo Ministério da Educação e Cultura na mais recente edição do Prêmio Professores do Brasil. Durante a cerimônia de premiação, em Brasília, Ivan foi escolhido para fazer o discurso de agradecimento em nome de todos os pro-fessores do país.

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Luiz Renato D. Coutinho ...em março de 1990A conteceu nA brAsil rotário

Há possibilidade para Rotary Clubs na URSS? Sim, se certos critérios forem observados.Enquanto forte drama político entre Leste e Oeste se desenrolava no palco central em Malta

em fins de 1989, um drama de menor intensidade era representado em Moscou.

No fim da semana de 30 de novembro /1º de de-zembro, o presidente do RI, Hugh M. Archer, viajou à capital soviética a fim de se reunir com altos funcio-nários do governo e com eles discutir a possibilidade da formação de Rotary Clubs ali.

Originalmente, o presidente Archer estava progra-mado para se reunir com Anatoly Ivanovich Lukyanov, primeiro vice-presidente de assuntos administrativos e membro da Comissão Administrativa do Soviet Supremo, o principal corpo legislativo do país. No entanto, a viagem foi complicada pelo fato de que o presidente soviético Mikhail Gorbachev estava em Malta, e Lukyanov era o presidente em exercício. Devido a essa complicação, o presidente Archer foi recebido por vários membros do Parlamento Soviético e dois membros da Comissão Administrativa.

“Jornalistas soviéticos insistiram em nos perguntar se iríamos instituir um clube. Contei-lhes que estáva-mos dispostos a abrir um clube – porém não antes de

Na edição de março de 1990, a Brasil Rotário, sem querer, deixou para a posteridade um registro dos últimos momentos da União Soviética. Na época, era presidente do Rotary International o norte-americano Hugh M. Archer. Engenheiro, cientista, homem de negócios e empresário, “Archer era todas essas coisas e muito mais, ficando conhecido como um dos homens do renascimento do Rotary”,

escreveu certa vez o vice-presidente 1981-82 do RI, William Sergeant.Devido a uma reorganização administrativa, Archer acumulou os cargos de presidente e secretário-geral do

Rotary International, e por isso viajou menos do que seus antecessores. No entanto, quando saía de Chicago, ele fazia a diferença. Em sua gestão, por exemplo, clubes surgiram na União Soviética – o fato foi saudado pela The Rotarian como “o milagre dos milagres” em sua edição de agosto de 1990.

O presidente do RI vai a Moscou

seu governo nos dar permissão. Repeti nossas condições essenciais: teria de haver um número suficiente de pessoas de negócios e profissões liberais (...). Também deveria haver garantia oficial de que os Rotary Clubs teriam liberdade de se reunir e selecionar seus membros, sem vigilância ou restrições”, declarou Archer. BR

Hugh Archer visita a capital da União Soviética um ano antes do fim desta (ocorrido em dezembro de 1991)

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72 Março de 2012

Solidário

Rodrigo

ReLAX

EntrE aspas

– Por favor, o senhor poderia contribuir com alguma coisa para o Asilo das Velhinhas?– Claro! Espera um pouco que eu vou buscar minha sogra!

Declaração de amor– Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente?– Nem uma, nem outra, meu amor. Você sabe que eu só gosto de você...

no dentista– O senhor prefere anestesia local?– Por quê? Acabou a estrangeira?

aluno nota dez– Manhê! Tirei 10 na escola! – grita o menino, todo contente.– Mas que milagre! Como foi isso? – pergunta a mãe.– Foi assim: um ponto em matemá-tica, mais quatro em português, três em história e dois em geografia!

Colaborações de Hertz Uderman, ex-governador do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier.

“O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio.” – Mariano José Pereira da Fonseca, o Marquês de Maricá, escritor, filósofo e político brasileiro (1773-1848).

“Meus diálogos são realmente pobres. Só eu sei o trabalho que me dá empobrecê-los.” – Nelson Rodrigues, dramaturgo e jornalista brasileiro (1912-1980).

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ROTARIOBRASIL

Servindo por meio da comunicação.

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Sua revista não acaba na página 72.

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Confira o vídeo de Falcão, craque do futsal, recebendo o título de Companheiro Paul Harris em Boa Vista, RR. Falcão é um grande parceiro do Rotary na divulgação das campanhas de vacinação contra a poliomielite.

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