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Ano 1 • 3 - MAIO/JUNHO DE 2009

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Page 1: Brazilian Sun

Ano 1 • Nº 3 - MAIO/JUNHO DE 2009 •

Page 2: Brazilian Sun

THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 20092EDITORIAL

THE BRAZILIAN SUN LLC

P.O. BOX 545802 - Surfside, Fl. 33154 -USAPhone: (201) 759-1842 - (786) [email protected]

Publisher: Chico Moura - [email protected]: Paulo Moura - [email protected] Relations: Carlos Moura Calendar Listings: Marcella Moura.Coordinator: Marco Varela Alliz

Contributing Writers - Lucas Mendes, Mauricio de Sousa, Leila Cordeiro, Rangel Cavalcanti, Luiz Gozzoli, Jota Al-ves, Moacyr Luz, Elio Russo, Frederico Gouveia, Victor Fuks, Pedro Lazaro, Arnon Dantas, Marcelo Pepe, Sueli Schmitt.

AdvertisingNew Jersey - Jane dos Santos: (732) 574-2954New York - Fátima Jacobs: (917) 621-6845Miami - Paulo Moura: (786) 718-0586Brasília - Rangel Cavalcanti: (61) 3224-3330Rio de Janeiro - Gilson De Paula: (21) 9380-4798

O jornal THE BRAZILIAN SUN, é propriedade da Bra-zilian Sun LLC., uma empresa sediada na Flórida. Todas as opiniões e depoimentos nas matérias publicadas nesta edição refl etem e têm somente a responsabilidade de cada um dos seus colaboradores (matérias assinadas).O Brazilian Sun não se responsabiliza por qualquer opi-nião expressada nas colunas deste jornal - Cartas de nos-so leitores são bem-vindas e serão publicadas, desde que devidamente assinadas por seus autores.

Vai até o dia 13 de ju-nho a exibição dos 13 fi lmes que irão concor-rer ao 13 Brazilian Film Festival de Miami.

Há exatamente 13 anos, Adriana Dutra, Claudia Du-tra e Viviane Spinelli, mon-taram acampamento numa grande casa alugada ao re-dor do centro da cidade de Miami e com uma ideia na cabeça resolveram “meter os peitos” para conseguir os pa-trocínios e assim viabilizar a realização do primeiro Festi-val de fi lmes brasileiros dos Estados Unidos.Na época eu fazia a primeira edição do jornal THE BRA-ZILIAN SUN (este mesmo Brazilian Sun), jornal que circulou durante alguns anos e que agora é reaberto no eixo New York/ Miami.Jamais vou esquecer do dia

nancial support, but thanks to private investors, the in-dustry has grown from two or three productions a year in the early Nineties to more than 40 fi lms last year. Be-ginning tonight and running through June 8 at the Bill Cosford Cinema (University of Miami, off Campo Sano Drive, Coral Gables), the fi rst Brazilian Film Festival of Miami will screen some of the best accomplishments in Brazilian fi lmmaking of the past three years, starting with Walter Salles, Jr., and Daniela Thomas’s Terra Es-trangeira (Foreign Land) at 8:00 p.m. Screenings conti-nue tomorrow and Sunday at 6:00, 8:00, and 10:00, and through the week at 8:00 p.m. Following this weekend’s screenings, industry profes-sionals will participate in roundtable discussions. Ad-mission to each screening is fi ve dollars (three for stu-dents). Poucas linhas, poucas man-chetes, mas muita vontade de acertar das meninas. Ano seguinte os patrocinadores aumentam, o povo participa, e vem a ideia de lançar pela primeira vez nas areias de Miami Beach a exibição de um fi lme ao ar livre e inteira-mente grátis.São 13 anos de muita luta, persistência e profi ssionalis-mo de uma equipe fantástica - impossível listar todos os

colaboradores - mas pode-mos lembrar de alguns como Mauro Santos, Juliana, An-tonio Tozzi, Adriana Sabino, Isabel Flores e outros. São tantos colaboradores que seria quase que impossível listar a todos. Lembro da participação de pessoas que nunca realmente apareceram nas manchetes, como o artista plástico Pedro Lázaro que durante um perí-odo serviu como “motorista” levando equipamentos para montagem etc.... São mui-tos...O Brazilian Film Festival de Miami começa no dia cinco, indo até treze de junho. Este ano, além do Colony Theatre, situado na Lincoln Road, ao lado do restauran-te Segafredo, também se-rão exibidos nas cidades de Hollywood e Fort Lauder-dale os 13 longas e 6 curtas concorrendo ao troféu LEN-TE DE CRISTAL.O presidente do juri é o ci-neasta Bruno Barreto que será homenageado no Wolf-sonian Museum (também em South Beach) por ocasião da exibição do seu mais recente fi lme: ÚLTIMA PARADA 174.Uma pena que o fi lme “FU-MANDO ESPERO”, não possa participar deste festi-val. Para descobrir o porquê o leitor terá que buscar nesta edição... (Chico Moura)

E VIVA O TREZEda inauguração do festival. Às duas horas da tarde, passei pela casa da Adriana Dutra e saímos a procura de um tape-te vermelho. Alguém levan-tou a idéia de que um festival sem tapete vermelho não era festival. Não encontramos o tal tapete... o cabelereiro esperando, a manicure es-perando na “grande casa” e todo mundo estressado.. Adriana tinha que se arru-mar... o pânico tomou conta de todos. Daria tempo? E eu? como poderia ir até Coral Gables, alugar um smoking, voltar para Miami Beach e estar na hora da abertura do festival - de volta à Coral Gables? Como Adriana iria se apresentar sem o cabelo feito? Com tudo em cima, chega-mos 10 minutos antes do iní-cio do festival e para minha surpresa, “quem” estava lá? O tapete vermelho...Esta era a verdadeira história do MAGIC RED CARPET.

Adriana me convidou para ser o “host” do primeiro fes-tival e como muitos outros “primeiros” encarei o desa-fi o. Refi z o texto com o meu ami-go americano Howard Moss e na hora certa, com toda a organização de um grande evento, entramos com o pé direito. Nos dois próximos anos ain-da apresentei o festival com outras pessoas como Gina Martel, Eliakim Araujo e Leila Cordeiro... Muitos outros profi sionais viriam e muitas outras his-tórias iriam rolar. Mas aque-le primeiro festival foi para mim inesquecível... jamais sairá de minha cabeça, da minha vida... Quando entrei, um grande medo tomou conta de mim. As mãos tremiam...sem qual-quer experiência de palco .... será que o texto em inglês estaria correto? quando o holofote parou no meu rosto parei de tremer - e tudo deu certo.Na midia de Miami, uma ou outra cobertura, como esta pequena que o google nos presenteou - do jornal New Times:Sexta-feira, dia 30 de maio de 1997.Brazilian Film Festival: The Brazilian fi lm industry suffered a near-fatal blow in the late Eighties when the government withdrew its fi -

Em foto “emprestada” do site www.acontece.com, vemos a multidão que é formada - todos os anos - na porta do Colony Theater. O cinema da Lincoln Road, abriga a maior parte dos fi lmes brasileiros que serão exibidos no 13 Brazilian Film Festival de Miami.

(Chico Moura)

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Ao longo da história, a eco-nomia vem vivendo um processo cíclico em que os períodos de dominância do Estado sobre o mercado são sucedidos por períodos em que o Estado se subordina ao seu funcionamento. É um processo essencialmen-te político e ideológico. As-sim, o que realmente muda, dependendo das circuns-tâncias históricas, é a arti-culação entre as três forças estruturantes: o estado, o mercado e as famílias.O colapso da União Sovié-tica e o fi m da Guerra Fria sepultaram os pressupostos do Estado centralizador e regulador dos mercados. A conseqüência foi o início de um período liberalizante, inaugurado pelas reformas dos governos de Margare-th Thatcher, na Inglaterra, e de Ronald Reagan, nos EUA. Neste período, o livre funcionamento dos merca-dos deu lugar à introdução de inovações fi nanceiras, a ampliação de operações fora do balanço dos bancos, e o controle estatal e o de-senvolvimento de um “sis-tema bancário paralelo”. A conseqüência foi a amplia-ção do crédito de forma ex-traordinária, alavancando um longo ciclo de investi-mentos iniciado com o de-senvolvimento tecnológico dos meios de informação e um período de rápido cres-cimento e globalização da economia. O fi m dessa ex-pansão excessiva do crédi-to e da liquidez fi nanceira chega ao fi m com a atual Grande Crise. Na nova con-fi guração do Pós-Grande Crise Financeira, o Estado deverá novamente voltar à dominância na economia, estruturando com novas instituições o mercado e construindo as bases para novo ciclo de expansão econômica.Os dados sobre o cresci-mento do PIB nas princi-

pais economias mundiais, durante o primeiro trimestre de 2009, divulgados neste mês, indicam claramente a persistência da tendência de forte retração da economia ocorrida no último trimes-tre do ano passado.As principais economias mundiais como os Estados Unidos e o Japão que tive-ram quedas signifi cativas de seu PIB no quarto tri-mestre de 2008, repetiram os números negativos no primeiro trimestre de 2009. O mesmo foi observado na Europa e nos países emer-gentes mais infl uentes em decorrência da redução da oferta de crédito e da forte desaceleração do comércio mundial.O impacto da crise no Bra-sil não é diferente, embo-ra pudesse ser muito pior não fossem os seus atuais fundamentos econômicos. Cerca de 30% da produ-ção brasileira é exportada. Com a atual crise a deman-da mundial foi reduzida afetando a nossa produção e conseqüentemente as ex-portações brasileiras. No momento, não há produção, mas a venda de estoques. Quando essa reserva aca-bar, as indústrias deverão voltar a produzir. No desenrolar das grandes crises econômicas, as famí-lias aumentam naturalmente a sua poupança e reduzem o consumo e os investimen-tos produtivos, com efeitos depressivos sobre a econo-mia. Uma maneira capaz de evitar esta tendência é o governo (Estado), através de sua ação fi scal, absorver esta poupança para reintro-duzí-la na economia sob forma de demanda efetiva, com o objetivo de estimular a atividade econômica, pois as medidas na área monetá-ria já não surtem os efeitos desejados.Ainda, na área fi scal o Es-tado deverá aumentar, con-

sideravelmente, os seus investimentos e reduzir cus-tos. Os investimentos em infra-estrutura são impor-tantes para estimular novos projetos privados que terão um efeito multiplicador na economia gerando mais emprego, renda e impostos. Contudo, para aumentar os investimentos e manter um orçamento público equi-librado, embora de difícil execução, será necessário reduzir os custos, nunca aumentá-los.Atualmente, para evitar o pior, todas as economias es-tão dependentes da ação do Estado. O momento e o lu-gar onde “o pior já chegou e a crise se estabilizou” serão dados em função da ação acertada ou não do Estado. Numa crise da magnitude e do poder destrutivo como a atual, gera-se um quadro de incerteza e queda na confi ança tal que as forças que poderiam desencadear a recuperação da economia

A Crise Econômica do Início do Século XXI

fi cam dormentes. O merca-do não as restabelece por si próprio. São situações se-melhantes às de falhas de mercado, como as externa-lidades e os bens públicos, no linguajar dos economis-tas. Deste modo, cabe ao Estado, a função de intervir e restabelecer as condições necessárias ao crescimento econômico. Nas palavras do economista Nakano, ex-secretário de Fazenda do Estado de São Paulo: “É o espírito animal” dos empre-sários a que aludia Keynes, ou a compulsão a acumular e ter lucros dos capitalistas a que se referia Marx, que precisam ser revitalizados. Em seu lugar, na crise, pre-valece o instinto de sobrevi-vência. Somente, por meio do Estado, reestruturando os mercados, pode-se revi-talizar a economia”.Neste sentido, antecipa-se um cenário ainda negativo para a economia mundial, onde as revisões das pro-

jeções de crescimento para 2009 deverão ser revistas, em bases mais pessimistas, e onde as taxas de cresci-mento negativas para o PIB mundial para o corrente ano, deverão ser entendidas como um cenário realista e não pessimista.A contribuição das inova-ções fi nanceiras e da expan-são do crédito, no extraordi-nário ciclo de crescimento que tivemos no início deste século, foi absolutamente determinante. Em um novo paradigma, com “mais Es-tado” e “menos inovação”, a tendência natural será um crescimento menor.

Léo da Rocha Ferreira é economista, PhD pela Uni-versity of Florida e Pro-fessor Titular da Univer-sidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atu-almente é Visiting Scholar da Columbia University e Bolsista da CAPES.

À esquerda vemos o economista americano Albert Fishlow, orientador da tese de doutorado de Pedro Malan e coordenador de diversos consultores como Stahis Panaguides, David Goodman, Steve O’Brien e outros econoimistas do IPEA, encontrando com o Dr. Léo da Ro-cha Ferreira, autor do texto “A Crise Econômica no Início do Século XXI”, exclusivo para o TBS. Foto tirada no mês de maio, por ocasião da palestra que o Embaixador do Brasil em Washington, Antonio Patriota, realizou na New York University.

EDITORIAL

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Konstantine Drougos (à esquerda), é o novo representante da Miolo nos Estados Unidos, Maeve Miolo (herdeira da famosa vinícola brasileira) e o esposo Scott Flannery, apre-sentando no cocktail da Dunhill a nova safra que está sendo lançada no mercado americano.

EVENTOS

LOJA DA DUNHILL FAZ COCKTAIL E COMEMORA

UM ANO NA MADISON

Claudio Silva da Bumbum de Ipanema, Earli Burks, execu-tiva do Plaza de New York e o fotógrafo Neil Roos, em co-cktail na Dunhill, elegante loja na Madison Avenue, em New York.

Como funciona o festival:

Os fi lmes exibidos no festi-val têm que ser inéditos nos Estados Unidos.O juri é composto por profi s-sionais da indústria não im-portando a nacionalidade de cada um. Americanos, brasi-leiros e latinos em geral. O presidente do juri é sempre um cineasta brasileiro - este ano será Bruno Barreto A seguir apresentamos os se-lecionados para a 13 edição do BRAZILIAN FILM FES-TIVAL DE MIAMI:

Longas-metragens Ficção

“Nome Próprio”, de Murilo Salles “Feliz Natal”, de Selton Mello “Divã”,de José Alvarenga Jr.

“Casa da Mãe Joana”, de Hugo Carvana “Se Nada Mais Der Certo”, de José Eduardo Belmonte “Embarque Imediato”, de Allan Fiterman “Romance”, de Guel Arraes “O Menino da Porteira”, de Jeremias Moreira

Documentários

“Contratempo”, de Malu Mader e Mini Kerti “Palavra (En)Cantada”, de Helena Solberg “Favela On Blast”, de Lean-dro HBL e Wesley Pentz “Loki - Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle “O Mistério do Samba”, Ca-rolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda

Curtas-metragens

“Domingo de Páscoa”, de Pedro Amorim

FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO EM MIAMI

“A Vida é Curta”, de Leo Falcão “Teresa”, de Paula Szutan e Renata Terra “Os Filmes Que Não Fiz”, de Gilberto Scarpa “Dossiê Re Bordosa”, de Cé-sar Cabral “Sildenafi l”, de Clovis Mello.

Algumas exibições serão gratuitas e outras com preços entre 9 e 10 dólares (geral), 5 dólares (estudantes e se-niors), associados e artistas não pagam.

Além de Miami, o festi-val já conquistou cidades como New York, Vancouver, Barcelona, Madrid, Milão, Roma e Buenos Aires.A novidade este ano é que 4 novas cidades foram agrega-das ao festival: Hollywood, Fort Lauderdale, Londres e Istambul.É bom anotar os horários e datas das exibições gratuitas, uma vez que o cinema tem uma capacidade limitada e a uma certa hora os portões poderão ser fechados. Procure chegar cedo e se acomodar a tempo nas fi las. No dia 5 de junho as duas exibições de abertura - tanto a do Hollywood Beach Band Shell, quanto a do Colony Theater são gratuitas.A fi nal, como numa entre-ga do Oscar, será no dia 13 de junho, no Colony Thea-ter (Miami Beach) onde os agraciados estarão reunidos para receber a tão cobiçada LENTE DE CRISTAL.

Cena do fi lme “Se Nada Mais der Certo” de José Eduardo Belmonte, um dos concorrentes à LENTE DE CRISTAL.

A Madison Avenue em Manhattan, é considerada pelos resi-dentes de NYC como a mais luxuosa avenida da cidade. É lá que os “locais” fazem as suas compras sem o atropelo de turistas de todo o mundo que invadem a Quinta Avenida, a Sexta Avenida ou as suas transversais..A Madison é exclusiva. Em mais de dez quarteirões registra-mos marcas famosas como Hermes (de Paris); Carolina Her-rera, Valentino, Coach, Oscar de La Renta, Nicole Miller, Barney’s New York (Luxury Department Store), Channel, Armani e outras.Organizado pela Câmara de Comércio Brasil - Estados Uni-dos e o estilista Claudio Silva, o cocktail realizado no dia 14 de maio, reuniu um pequeno grupo de convidados para registrar um ano de sucesso da loja Dunhill, na Madison.O cocktail contou com a participação de executivos da War-ren-Tricomi of Plaza e do pessoal da Miolo, a vinícola gaú-cha que conquistou a américa.

Queridófi los e Queridófi las...

Assim é a forma carinhosa que Rose Max, a melhor cantora brasileira nos Esta-dos Unidos, começa os seus e-mails. Desta vez envia um

convite para comemorar três aniversários: o de vida neste planeta, os 25 anos como cantora profi ssional e o Sexto Brazilian Press Award. Tudo vai

acontecer no BOTECO, na cidade de Miami. Ainda no dia 31 de maio (domingo) muitos músicos darão canja e uma apresentação

especial da intergaláctica star Olga Dantelly. O BOTECO está localizado no 916 NE - 79th Street - Miami - Fl - 33138

(305) 757-7735

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PAULO GUALANO, 30 anos divulgando a cultura brasileira. (Chico Moura)

Há mais de 40 anos, eu as-sisti um fi lme tcheco, que no Brasil levou o nome de “UM DIA UM GATO”. Em inglês: “THAT CAT”. Era uma história de muita beleza e imaginação, sobre um gato que usava uns ócu-los escuros. Quando o mági-co tirava os óculos do gato, as pessoas mudavam de cor, conforme o caráter de cada uma. Por exemplo, os menti-rosos fi cavam roxos, os apai-xonados rosa, os hipócritas amarelos e assim por dian-te. Os adultos consideravam uma ameaça e as crianças adoravam.No caso de Paulo Gualano não seria (para mim) qual-quer surpresa em relação à sua cor. Se existisse uma cor para um homem correto, vai-doso, obcecado, trabalhador, com certeza ele seria de fácil identifi cação.Acompanho o trabalho de Paulo desde quando chegou em Miami - vindo de Chica-go.Paulo Gualano é um dos maiores divulgadores da música e do show business brasileiro no exterior.Eu tive uma experiência única quando viajei com o “Paulo Gualano Group” para a Coréia e o Japão. Lá, Paulo mostrou todo o seu profi s-sionalismo com um show de samba, de passistas, mulhe-res esculturais e uma bateria nota dez. Um espetáculo que

deixou (pela primeira vez na história) os olhos dos asiáti-cos completamente arregala-dos.

TBS - Onde você nasceu e quais as cidades em que vi-veu no Brasil? PAULO - Nasci em Vitó-ria, no Espírito Santo e vivi em Brasília até os meus 17 anos.TBS - Já era músico em Bra-sília? PAULO - Sim!TBS - Em que ano chegou em Chicago e qual foi o pri-meiro trabalho? PAULO - Em 1974. O pri-meiro trabalho foi de “pre-parador” de Hamburgers, no Jack in the Box. TBS - Quantos casamentos? PAULO GUALANO - So-

mente um e dois fi lhos - dois príncipes: Hoje com 12 e 7 anos.TBS - Atualmente qual o nome da sua banda? PAULO - Essa é uma per-gunta que há 30 anos as pes-soas se confundem. O nome da minha empresa sempre foi “Brazilian & Latin Soun-ds Co.”. É dela que são fei-tos os contratos, que paga as taxas para o tio Sam e que emite os cheques para os artistas. Já o nome do meu grupo, sempre foi “Paulo Gualano Group”. Se é grupo de salsa, de samba, de jazz, shows de capoeira, lambada, etc... eu sempre aproveitei os shows para promover o meu nome... e deu certo! TBS - Qual o primeiro gran-de show que realizou na vida e qual o maior nos EUA? PAULO - O primeiro acon-teceu em Orlando para a Fe-dex, no Marriott World Cen-ter. Um dos maiores shows que fi z nos Estados Unidos foi o da Cúpula das Ameri-cas, com a presença do ex-Presidente Clinton e 34 ou-tros presidentes. O cliente, que também era o produtor do show: Mr. Quincy Jones.TBS - Qual o maior no ex-terior? PAULO - Seria difícil men-cionar somente um, mas posso falar de vários - com muito orgulho: no Japão e

na Coréia para a Nike, em Xangai para a Microsoft, na Cidade de Guatemala para o Hyatt Regency HTL, em El Salvador para El Presiden-te HTL, em Grand Cayman para o Rotary Club, em Nas-sau para o Atlantis Casino, em Cancun para a Compaq Computers e assim sigo com a benção de Deus. TBS - Estas fantasias luxuo-sas que as artistas estão exi-bindo nos shows, são de sua propriedade? PAULO - Todas as 16 que fazem parte do acervo, são de minha propriedade.TBS - Quantos componen-tes, quantos instrumentos? PAULO - Depende do que o cliente quer. Posso me apre-

sentar com bandas de 5, 6, 7 e até de dez pessoas no pal-co. Com a bateria da Escola de Samba, a mesma coisa. As vezes o cliente tem ver-ba e quer aparecer para os convidados, pede 30 percus-sionistas e 20 mulatas. Eu entrego! Se é algo menor, 6 percussionistas, 4 mulatas e 2 capoeiristas. A gente tá lá e assim vai! O cliente me dá o esbôço da festa e eu a suges-tão. Daí para frente, o cliente é quem decide! TBS - Em média quanto cus-ta um show do Paulo Guala-no Samba Show? PAULO - De novo, depen-de do tamanho da festa e de quantos integrantes tenho que levar. Já fi z festas de 15 minutos de batucada com 6 artistas $1,500.00, com 15 artistas $4,000.00 e com 30 artistas até de $20,000.00 Isso festas locais. Quando se trata de shows fora do país, aí eu acho que devemos dei-xar os $$ para uma outra en-trevista...TBS - Você conheceu o tra-balho da Noelly Gonzalez, da Jeanette Bezerra? (Ambas já falecidas) PAULO - Sim, as conheci! Para a Noelly eu trabalhei como músico. Animei dois de seus bailes de carnaval com a minha banda. Nada relacionado a show. Já a Jea-nette, que fi cou muito minha amiga (depois que tive o pra-zer de conhecê-la), eu já es-tava no mundo do showbiz e

Sempre divulgando a bandeira do Brasil, Paulo Gualano Samba Group foi capa de revistas famosas como a TRAVE-LER MAGAZINE (foto) de Miami, com o título: Dancers in Carnival Parade - Places of a Lifetime.

Com 16 fantasias de sua propriedade e sempre controlando o mesmo grupo que ele chama de “tropa’, Paulo conquistou nos últimos 30 anos, o mercado empresarial americano.

ENTREVISTA

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PAULO GUALANO, 30 anos divulgando a cultura brasileira

ela aposentada, mas me deu MUITAS dicas... TBS - Você foi infl uenciado por alguém? PAULO - SIM e muito: O Mr. Sargentelli do Oba-Oba.TBS - Em quantos países você já representou o Bra-sil? PAULO - Em 15 países: Bahamas, Canadá, México, Haiti, Guatemala, Aruba, Ja-maica, Nicarágua, Bermuda, Japão, Coréia, El Salvador, Grand Cayman, Repúbli-ca Domenicana e China. E com grande possibilidade de

conhecer Dubai com toda a tropa em fevereiro de 2010. TBS - Dizem que você na-morou quase todas as suas artistas principais. Isto é ver-dade? PAULO - A mentira é o que alimenta as más linguas e a mente daqueles que não têm mais o que fazer! Todas as artistas que comigo traba-lham, são minhas amigas e o respeito no grupo reina de ambas as partes.TBS - Eu me lembro quan-do viajamos para a Coréia e Japão, que você acordava às

Sempre com um apito na boca e um instrumento na mão, vemos o músico Paulo Gualano, comandando mais um show e agitando as massas americanas.

6 horas da manhã e antes do café da manhã já estava no lobby dos hotéis, um apito pendurado e uma prancheta, fazendo a chamada dos gru-pos. Esta disciplina que você tem, aprendeu no exterior ou você sempre foi “caxias” as-sim? PAULO - Eu devo muito ao meu pai, que Deus o tenha ao seu lado. Foi um homem MUITO disciplinado e cor-reto, principalmente com horários. Optei por seguir seus passos... e não me arre-pendi!

TBS - Difícil encontrar um músico que não tenha expe-rimentado algum tipo de be-bida ou outras drogas. PAULO - Eu diria que im-possível não é, mas difícil é sim... e muito! O vício que eu vejo estar mais presente entre os músicos que comigo trabalham, o alcool, a cer-veja para ser mais específi -co. Por outro lado, para ser justo, não poderia dizer que tive más experiências com eles devido a embriaguez, etc... Tenho tido muita sorte com a minha tropa até o dia de hoje. TBS - Você nunca bebeu, nunca fumou...é verdade? PAULO - A mais pura e transparente de todas elas. Graças a Deus! TBS - Semana passada rece-bi o trailer de um fi lme que vai passar sobre a vida do Si-monal afi rmando que ele foi vítima de uma grande inveja, porque se intitulava o REI DA COCADA PRETA. Mui-ta gente te acha mascarado.Você é mascarado? PAULO - Obviamente que não! Inclusive eu mesmo me pergunto às vezes, porque “algumas” pessoas pensam isso de mim. Será que é in-

veja ou incompetência mes-mo da oposição?TBS - Eu particularmente, tenho grande admiração pelo seu trabalho, pela sua disci-plina e pela imagem positiva que você deixou nestes mi-lhares de shows, mostrando a cultura musical brasileira no exterior. Você acha que a midia no Brasil já reconhece o seu trabalho? PAULO - NÃO! Nunca sou-be de nada escrito no Brasil sobre o trabalho que desen-volvo no exterior. TBS - Algum inimigo? PAULO - NÃO! Oposição, sim... e muita! Mas isso só me dá mais forças para eu continuar vencendo.TBS - Você conheceu o Jack Bola? Ele era um promotor de eventos (RECENTEMEN-TE FALECIDO) e tinha al-gumas frases que sempre re-petia como “Quero ver você brilhar”, a “Força Presença”, “Quem não conhece o Jack Bola não conhece a nota de dólar”.... O Jota da novela América criou o “Hoje um mito, amanhã uma lenda”....Você criou o “Often Imitated, Never Duplicated!”. Quando partir, como gostaria de ser lembrado? PAULO - Como uma pessoa MUITO profi ssional em to-dos os sentidos, respeitador, extremamente pontual (odeio atraso) e que fez de TUDO, dentro da minha capacidade, para divulgar o Brasil nos quatro cantos do mundo.TBS - Qual o maior sonho profi ssional? PAULO - Ser proprietário de um restaurante bem montado e conhecido, com um super-show brasileiro, para eu po-der continuar difundindo para outros povos, o nosso maravilhoso Brasil, através da nossa música e dança. TBS - Quando vai parar de fazer shows pelo mundo? PAULO - Assim que Deus me der o sinal!

Kátia, uma das melhores dançarinas brasileiras é uma das principais artistas do Paulo Gualano Show encantando os gringos com a sua simpatia, carisma e profi ssionalsimo

Para anunciar no TBS:

(201) 759-1842(786) 718-0586

ENTREVISTA

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 20098BRASÍLIA DC CONFIDENTIAL

Rangel Cavalcante

DE CÂNCER E POLÍTICABrasília – Em 1962, Petrô-nio Portela candidatou-se ao governo do Piauí pela UDN, depois de uma brilhante passagem pela prefeitura de Teresina. O PSD, velho rival, não tinha chances de derrotá-lo. O homem era imbatível. Então explodiu a bomba: Petrônio estava com câncer. Os caciques pesse-distas comemoraram e, ao invés de lançar um candida-to, preferiram de forma mui-to solidária, coligar-se ao ad-versário, indicando o vice na chapa udenista. O raciocínio era maquiavelicamente lógi-co: Petrônio ganharia a elei-ção, morreria de câncer e o PSD voltaria ao poder com a posse do vice. Pois deu tudo errado. Petrônio ganhou a eleição, como previsto, via-jou para o exterior e operou o câncer. E naquele tempo não havia os modernos tra-tamentos hoje responsáveis por verdadeiros milagres na luta contra essa doença. Go-vernou até renunciar para eleger-se senador, deixando uma rebarba de governo para o vice pessedista. Tornou-se numa das mais importantes fi guras políticas da Repúbli-ca, durante a ditadura mili-tar, que lhe confi ou a tarefa de iniciar o processo de re-democratização, a chamada “Missão Portela”. Morreu quase vinte anos depois, do infarto que tentou esconder para não prejudicar sua indi-cação como candidato a pre-sidente da República, já que era o preferido dos militares para encerrar o ciclo dos generais. Pois bem, pouco depois, Dílson Funaro, mi-nistro da Fazenda de Sarney,

era endeusado como futuro presidente do país. Um cân-cer linfático o tirou do páreo e da vida tão rapidamente que não pode nem assistir ao fi asco do seu plano eco-nômico. Esses dois fatos são sufi cientes para mostrar que também em matéria de polí-tica não se pode confi ar em câncer. Quem aposta no fi m da carreira política da Mãe do PAC – que mal se inicia – tem as mesmas chances de perder do que aqueles que confi am na cura e no êxito da candidatura dela. É meio a meio. Os muitos exemplos servem para alertar aos que pensam tirar proveito da do-ença da ministra para o fato de que, como eles, o câncer também é mestre em trai-ções.

ALÔSomente com a Embratel os nossos deputados federais vão gastar R$ 3,7 milhões com o pagamento da contas das ligações dos seus tele-fones fi xos e celulares, com direito a chamadas nacionais e internacionais.

CHICChic mesmo, como diria “o Cara”, é banhista em Miami e na Europa tomando sol na

praia, sentado numa cadeira de plástico fabricada lá em Várzea Alegre, no Ceará, pela Resol do Kleber Cor-reia, que é a primeira fábrica cearense do ramo a receber o selo de qualidade do Inme-tro.

NOTA DEZUma nota dez para o minis-tro da Defesa, Nelson Jobim, que não precisou se fantasiar de general para blindar o pre-sidente da Infraero, assegu-rando a extinção de cargos supérfl uos que só serviam para abrigar apadrinhados e até de pensão para ex-mulher de deputados, mesmo dian-te da reação e ameaças dos companheiros do PMDB.

SOCORROO Ceará, Pará, Piauí e Ma-ranhão se afogam nas inun-dações e a população de Al-tamira, publica anúncios nos jornais do sul, pedindo do-nativos para as vitimas das inundações que atingiram o município. Aí o governo manda o ministro da Pesca e um magote de assessores, com uma enorme despesa, para o Oriente Médio, levan-do uma doação de 10 milhões de dólares para os palestinos.

Devia pelo menos mandar pela Internet.

DOSSIÊChegam ao Supremo Tri-bunal Federal, onde jamais serão julgados, os processos contra o mais novo senador sem voto do país, Roberto Cavalcanti, (PRB), herdeiro da vaga deixada pelo senador José Maranhão, que assumiu o governo da Paraíba. Ele é acusado de corrupção ativa, formação de quadrilha, este-lionato e uso de documento falso.

SAGRADA PEROO senador Epitácio Cafeteira defende o uso de passagens da Câmara e do senado pe-los familiares dos deputados e senadores sob o argumento de que “a família é sagrada”. Não disseram a ele que a Sa-grada Família só andava a pé e a única viagem que fez foi de jumento. E só tinha lugar sentado para um.ANOTEMPodem tomar nota. O BN-DES esta preparando um projeto de reestruturação da INFRAERO para transfor-má-la em companhia de ca-pital aberto, com venda de

ações a terceiros no merca-do de capitais. É o primeiro passo para a privatização da empresa que cuida – não tão bem – dos nossos aeroportos, um dos sonhos dos tucanos nos tempos de FHC.

É VELHOEsse negócio de parlamentar vender passagens aéreas é coisa antiga. O pioneiro foi um deputado que, há mais de 30 anos, foi descoberto porque o comprador tentou reeembolsar o valor junto à companhia, por causa de atraso no voo. O vendedor depois foi governador e hoje é senador da República. O escândalo está nos anais da Câmara.

GIGANTEA Sadia e a Perdigão as duas maiores produtoras e exportadoras de frangos do Brasil uniram para a criação da Brasil Foods, que será a maior empresa do ramo no mundo, com uma receita de R$ 22 bilhões, 42 fábricas. 120 mil funcionários e ven-das para mais de cem paí-ses. A Perdigão deterá 68% e a Sadia 32% do capital da nova empresa, que garante não vai demitir pessoal.

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 2009 9BRASÍLIA DC CONFIDENTIAL

PETRODÓLARESA China concedeu emprésti-mo US$ 10 bilhões à Petro-brás para investimentos na exploração de petróleo, prin-cipalmente nas reservas em águas profundas da platafor-ma submarina, o chamado pré-sal. Com isso eleva-se a 30 bilhões o volume de recursos a serem investidos pela empresa nos próximos dois anos. O acordo, assina-do quando da recente visita do presidente Lula ao país, prevê também a compra de 150 mil barris diários de pe-tróleo pelos chineses neste ano e de 200 mil, 10% da atual produção do Brasil, a partir de 2010.

RECORDEDeve ser mundial o recorde batido pela Câmara Legisla-tiva do Distrito Federal, uma instituição que não existia até 1988 e nunca fez falta em mais de cem anos de Repu-blica. Das 462 leis aprovadas pelos seus 24 deputados en-tre 2004 e 2007 nada menos de 313 foram declaradas in-constitucionais pela Justiça.

TAMBÉM PODEOs homossexuais também podem ser padres da Igre-ja Católica no Brasil, desde que obedeçam aos princípios básicos do sacerdócio, que incluem o celibato e a casti-dade. A revelação é de dom Luís Soares Vieira, vice-pre-sidente da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acaba de parti-cipar da 47ª. Assembléia Ge-ral da entidade, realizada em Indaiatuba (SP), onde o tema foi discutido, embora não tenha resultado em nenhum documento ofi cial explici-tando essa posição da Igreja.

RACISMOO governo brasileiro acaba de instituir a Política Na-

cional de Saúde Integral da População Negra, que os críticos consideram mais um passo na escalada do racis-mo institucional iniciado nos últimos anos com a edição de leis dividindo os cidadãos pela cor da pele, criando co-tas para ingresso nas univer-sidades, empregos públicos e até para aparecer em anún-cios comerciais.

PREMIADOO presidente Luiz Inácio Lula as Silva vai receber em julho, em Paris, o “Prêmio Pela Paz 2008”, que lhe foi concedido pela UNESCO, “pelas suas ações em busca da paz, do diálogo, da demo-cracia, da justiça social e da igualdade de direitos, assim como pela sua valiosa con-tribuição para a erradicação da pobreza e proteção dos direitos das minorias”.

PROTEÇÃOEm meio ao festival de de-núncias que deslustram as imagens dos nossos parla-mentares, a Mesa do Senado tomou uma providência bas-tante oportuna. Mandou um grupo de servidores da sua Polícia Legislativa para um curso de treinamento de Pro-teção de Autoridades. Está mesmo precisando.

MILÉSIMOO senador Mão Santa, do Piauí, comemorou, claro que

com mais uma laudatória pe-roração, o milésimo discurso pronunciado em plenário du-rante o seu mandato. E ame-aça chegar aos cinco mil até o ano que vem. Enquanto ele fala o seu estado só não é o mais miserável da Federação porque o Maranhão encolheu e lhe tomou o lugar.

INCRÍVELLadrões entraram no Quar-tel General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília, um dos locais mais seguros e protegidos da ca-pital do país, e em questão de segundos assaltaram a agência bancária, roubando apenas R$ 8 mil e deixando amarrado um general que es-tava no local. Saíram sem se-rem molestados. As câmeras de segurança não gravaram nada.

PELA MÃEEm Águas Lindas de Goiás, cidade goiana a 50 quilôme-tros de Brasília, uma decisão da Câmara Municipal divide os habitantes e já provoca brigas. Os vereadores deci-diram depor Jesus Cristo da condição de Padroeiro do Município, substituindo-o pela mãe dele, a Virgem Ma-ria. Os evangélicos estão em estado de guerra, pois não cultuam Nossa Senhora. O prefeito está a favor da mu-dança e não se sabe onde a briga vai terminar.

BIKEBrasília vai contar com 50 postos de aluguel de bicicle-tas para estimular a popu-lação a deixar os carros nas garagens ou nas estações de ônibus e de metrô. A medida do governo local visa a ten-tar convencer a população a ajudar, pedalando, a reduzir os congestionamentos de ve-ículos nas áreas centrais da cidade.

ANISTIADiscretamente, o ministério da Justiça está preparando um projeto de anistia a imi-grantes ilegais, que deverá benefi ciar principalmente milhares de peruanos, boli-vianos e paraguaios que vi-vem em sua maioria em São Paulo, trabalhando de forma clandestina e em condições de verdadeira escravidão.

SEM ACORDOO presidente do Paraguai, Fernando Lugo, voltou de sua recente viagem a Brasí-lia de mãos abanando. Não conseguiu sensibilizar o go-verno brasileiro a aceitar sua exigência de aumentar de US$ 47,00 para US$ 60,00 o preço pelo qual o Brasil com-pra o megawatt da energia que o país vizinho não utili-za da geração da Hidrelétrica de Itaipu. O aumento é uma promessa de campanha de Lugo aos paraguaios.

DE INFÂNCIAO senador Fernando Collor é o mais novo amigo de in-fância do presidente Lula. É agora um dos entusiastas da idéia de mudança na Consti-tuição para permitir que ele seja candidato a um terceiro mandato, a exemplo do que já ocorre nos vizinhos Vene-zuela e Bolívia.

MAIS CARNEA crise que atinge a econo-mia mundial está ajudando o brasileiro a comer mais carne, especialmente os das classes menos favorecidas. É que muitos paises suspende-ram ou reduziram as impor-tações, obrigando os produ-tores a vender seus estoques no mercado interno. O au-mento da oferta fez os preços caírem em até 20 por cento.

ABERTURAOs ministros da Defesa, Nel-son Jobim, e Mangabeira Unger, da Secretaria de As-suntos Estratégicos admitem que o governo poderá au-mentar dos atuais 20% para até 49% a participação de companhias estrangeiras no capital das empresas de avia-ção comercial brasileiras.

Rangel Cavalcante é jorna-lista em Brasília e colabora para o jornal THE BRAZI-LIAN SUN

Petrobrás aceita empréstimo de 10 bilhões de dólares da China, para exploração de petróleo.

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 200910MIDIA

Por Arnon Louiv Dantas

Um dos marcos indiscutíveis da infl uência norte-america-na no mundo é o poderio de sua imprensa escrita e fala-da. Todos sabemos que uns poucos judeus chegaram a Hollywood, criaram uma visão fantasiosa dos Esta-dos Unidos e exportaram (e continuam exportando) essa imagem pelo mundo afora imprimindo em nossas men-tes sedentas de fantasias, de aventuras e de sonhos, uma realidade que somente pou-cos podem vivê-la como ve-mos nos cinemas.Um cidadão dessa terra que ainda não ouviu falar de Hollywood ou Disneyworld provavelmente é um indiví-duo de outra galáxia. Quem não já fi cou mesmerizado perante uma tela de cinema e viveu uma realidade que os judeus inventaram? Nun-ca vou esquecer do impacto de Jason e os Argonautas, Lourenço da Arábia ou até mesmo de Diário de Uma Paixão.Outra grande parte da disse-minação cultural americana se faz em parte também pe-los gigantes da imprensa es-crita, o que me conduz ao tó-pico dessa matéria: anuncio com grande pesar o fi m dos grandes tubarões da impren-sa americana, todos vivendo em seu último ato dramático. Chegou agora a vez dos gol-fi nhos, o que chamo de jor-nais comunitários e revistas que não estão presos a maté-rias de última hora.Afi nal como competir con-tra a internet que transmite informação praticamente em velocidade da luz? Não tem como, e por que temos que pagar pela informação que deve ser grátis e disponível a todos?Há exatamente um ano e meio, não estou exageran-do, um dos altos funcioná-rios da campanha do então desacreditado candidato a presidência americana, Ba-rack Obama, consultou Marc Andresen, antes de lançar na internet uma campanha que

iria mudar as regras do jogo político para sempre nos Estados Unidos (para quem não sabe, ele foi o fundador do Netscape e um dos funda-dores do Facebook.com), a quem Marc então respondeu fazendo uma pergunta: quem está por trás dessa ideia tão brilhante? Sabe qual era a ideia? Ninguém até então havia explorado a possibili-dade de criar uma rede pela internet, que o americano chama de “grassroots” para ligar os apoiadores, que ar-ranjariam outros apoiadores comunitários, indo de casa em casa, organizando reuni-ões em cafés, e contribuindo fi nanceiramente, não com $100, $200 ou mil dólares, para uma campanha política, mas com $1 ou $5 dólares. E foi Barack Obama quem dis-se, eu quero o povão doan-do $1 ou $5 dólares. Agora calcule os números. “Poucos podem contribuir com $200, $500 ou $1,000 dólares para uma campanha presidencial, mas milhares podem doar $1 ou $5 para minha campa-nha,” disse Barack Obama com sua eloqüência costu-meira. Os organizadores da campanha de Hillary Clinton não acreditaram e não se pre-

pararam para o furacão que Barack Obama armou na internet, devastando as doa-ções de Hillary e no proces-so ganhando a nomeação do partido democrata.Eu mesmo, quando recebi um e-mail com um vídeo de Barack Obama pedindo ajuda, refl eti: eu vou doar só para ver se um negro vai mesmo chegar a White Hou-se. Peguei meu cartão de cré-dito e de Brasília onde vivia na época, enviei $5 dola-res. Você entende agora por que Marc se admirou com a mente brilhante de Obama? De uma tribo em Tanzânia, de Olímpia no interior de São Paulo, ou de Iurmala na Estônia, você pode ajudar a transformar o mundo de hoje.Sinto-me orgulhoso de ter contribuído pois foi uma vindicação que meu pai tinha razão: Abraão Lincoln não lutou em vão quando defen-deu os direitos dos fracos.Jesus Cristo provou isso; Ghandi provou isso. Não existe nada mais forte nesse mundo que uma ideia cuja hora chegou para inspirar as multidões. Os icones conhecidos mun-dialmente com circulações

diárias como o New York Times, o Los Angeles Times, o Dallas Morning News, o Miami Herald, estão viven-do uma crise que provavel-mente não irão sobreviver, a menos que se adaptem ao mundo da internet de forma rápida para acompanhar essa highway de informação tão veloz. Eles sabem disso.Desses jornais que mencio-nei já trabalhei para dois deles e foi com um coração pulsando como se estivesse tendo um ataque, que li uma matéria (na internet) sobre uma das cidades, cujo jornal diário entrou em fase mori-bunda. Refi ro-me ao “San Francisco Chronicle”.Imagine caro leitor, que esse jornal foi fundado em 1865. O Brasil mal tinha acabado de escutar o “vida ou morte” de D. Pedro. Ainda hoje acho que deveríamos ter apoiado a invasão holandesa em Per-nambuco. Em 1865 Abraão Lincoln es-tava unindo as forças da con-federação contra as forças do sul dos Estados Unidos que lutavam pela permanência da escravidão negra no sul. Imagina, nessa época um ne-gro dizer que queria ser pre-sidente dos Estados Unidos?

A INTERNET E OS GOLFINHOS DA MIDIA

Ironicamente, num jantar recente à imprensa, na Casa Branca, Barack Obama la-mentou o possível fecha-mento do “San Francisco Chronicle” afi nal esse jornal havia apoiado sua candida-tura. Os Estados Unidos ainda do-minam 40 por cento, imagi-nem, de mais de 6 bilhões de residentes do mundo inteiro, e ainda dominam quase a metade da imprensa escrita e falada.Agora chegou a vez dos golfi nhos, os jornais comu-nitários que podemos pegar na nossa loja favorita; as re-vistas com assuntos que não encontramos na internet; os blogs e canais que se mul-tiplicam pela internet; para termos assunto a falar duran-te o cafezinho, nas livrarias, nos botecos, nos hospitais...Um escritor, por obrigação, tem que agradecer e honrar ao leitor com a melhor prosa que ele possa publicar, pois um privilégio lhe foi conce-dido, por escolha e não im-posição. Arnon dantas é jornalis-ta - foi diretor da WLRN TV em Miami e colabora para o TBS e-mail: [email protected]

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 2009 11

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 200912FASHION

Particularmente, adoro a cor preta. A maioria das minhas roupas são pretas, por isso posso usar a mesma peça vá-rias vezes e não me canso. Claro que não recomendo que você só compre roupas pretas, as cores trazem ale-gria, mudam seu estado de espírito, fazem você se des-tacar entre outros.Combinar cores é uma arte e muitos erram quando usam peças estampadas misturadas ou cores que não combinam entre si. Não é porque você viu uma modelo na revista usando saia pink e blusa ver-de que essas mesmas cores vão fi car bem em você.Então como estar na moda, sem gastar muito e sem co-meter erros?Uma dica é começar pelo seu próprio guarda-roupa. Orga-nize suas peças por cores. Por exemplo, comece pela cor preta e vá colocando em sequência as cores escuras, marrom, vermelha, e assim por diante até chegar ao branco.Faça o mesmo com vestidos, com as saias e por fi m dobre as camisetas e blusas de frio e guarde em gavetas separa-das por cor. Nesse processo separe o que você precisa concertar, repor botões, o que está com uma manchi-nha, o que não serve mais. Desse jeito você conseguirá ter uma visão do que já tem e o que falta.Tente misturar suas peças e criar combinações diferen-ciadas e divertidas com os acessórios, bolsas e sapatos

que você possui.Vá colocando sobre a cama, assim vá criando novas for-mas de vestir suas roupas. Reserve uma tarde pra fazer isso, acredite isso é investi-mento em você, seu visual diz quem você é, suas roupas falam mais de você do que você pode imaginar, então vale à pena rever seu guarda-roupa, afi nal você quer que as pessoas tenham em mente uma boa imagem sua.Se você saiu para comprar uma roupa nova, seja uma blusa ou uma calça, um ves-tido e não pode gastar muito em diferentes looks, procu-re uma cor sólida que fi que bem com sua pele, vista a peça em um provador com luz branca, bem clara, que é como você vai ser vista quando estiver andando na rua. Evite luz amarela com provador escuro porque você não vai ter uma ideia real do que está comprando. Se você só puder comprar uma roupa, evite listras, es-tampas geométricas ou es-tampas muito grandes de vá-rias cores, porque você não terá muitas opções de com-binações e são peças muito marcantes. Você vai se can-sar dela mais rápido e vai usar menos vezes. Se estiver acima do peso, por exemplo, procure por mode-los que valorizem partes do seu corpo, como o busto com decotes V ou U, assim você desvia a atenção da linha da cintura e esqueça as listras horizontais que vão fazer você parecer ainda mais “lar-ga”.Em geral, nós mulheres nos sentimos muito mais femini-nas e atraentes quando usa-mos uma blusa nova ou um brinco, mesmo que ninguém saiba que é novo, então se

você quer se sentir especial e “estar na moda”, experi-mente os colares ou pulsei-ras coloridos inspirados nos anos 80 e use com as roupas que você já tem, ou se gosta de coisas delicadas, as biju-terias ”vintage” com delica-dos camafeus, micro fl ores e cristais vão acrescentar algo novo a seu visual. Quando usar acessórios coloridos, use blusa lisa preta ou em uma das cores do colar e nesse caso, a calça ou a saia deve ser escura sem estam-

pa, assim toda a atenção vai se focar em volta do seu ros-to.Quanto maior a sua bolsa, mais você chama a atenção pra região lateral do seu cor-po. Se você vai a uma festa ou a uma balada, opte por bolsa pequena, assim você dança, conversa e não preci-sa pedir uma cadeira empres-tada pra sua bolsa “sentar” e não fi cará cansada do peso desnecessário da bolsa. Quanto mais estiver acima do peso, menor deve ser sua

COMO ESTAR NA MODA SEM GASTAR MUITO

Sue Schmitt

bolsa, porque a bolsa grande vai fazer você parecer ainda maior.Outra dica: use uma calça modeladora por baixo do vestido quando for sair à noi-te, no mínimo você vai pare-cer um tamanho menor e a sua roupa vai deslizar no seu corpo com mais fl uidez.E por último seu sapato... invista em sapato de salto médio, que não canse. Par-ticularmente, eu acho as sa-patilhas lindas pra usar du-rante o dia, mas pra sair à noite, salto alto é fundamen-tal. Mesmo que você esteja acima do peso, o salto alto levanta o bumbum, faz as pernas fi carem mais fi rmes e seu visual fi ca muito mais feminino e muda a maneira como você caminha, deixa seu andar mais sensual.Se está de saída, mas não se sente bem com sua roupa, troque, porque você vai pas-sar essa sensação de descon-forto para pessoas em volta de você. Sempre olhe as araras de promoção, você pode encon-trar o que procura por um valor bem abaixo. Aproveite as lojas de outlet como Mar-shalls, para economizar na compra de bolsas e sapatos, e só compre aquilo que re-almente serviu em você, um tamanho maior ou menor só vai causar desconforto.

Ninguém precisa ostentar uma marca cara, nem gas-tar com roupas novas, mude os acessórios e você poderá usar uma mesma blusa vá-rias vezes com diferentes re-sultados. Pra se sentir linda e ser vista como linda, você só precisa mostrar simpatia e bom gosto, estar confortável com você mesma e segura de si, isso é ter estilo.

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 2009 13

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SUCESSO

Como deve ser a experiência de uma só pessoa controlar mais de 30 restaurantes? E se estes restaurantes estives-sem espalhados entre a Itá-lia, Estados Unidos, Brasil, Argentina, Chile, México e Turquia?De cara nós podemos afi rmar que, para responder a esta pergunta basta se conhecer Stefano Carniato.Dinâmico, positivo, caris-mático, com muita sensibili-dade para negócios, Stefano nasceu na cidade de Treviso, na Itália, com um dom es-pecial: o dom de dar certo - “Tudo dá certo, quando se trabalha... e se acredita que vai dar certo”, declarou Ste-fano. Com o irmão Dante, criou a primeira pizzaria Piola em Treviso, na Itália, no ano de 1984. Após adquirir expe-riência em diversos restau-rantes pelo mundo, casou-se com uma brasileira, se apai-

PIOLA PASSA DOS 30 ATÉ O FINAL DESTE ANOxonou pelo Brasil, surgindo outro encanto: a fi lha Julia, que Stefano não deixa de es-tar presente sempre que pos-sível e os diversos restauran-tes permitem....Para quem não sabe, hoje os irmãos Carniato detêm mais de 30 restaurantes - com só-cios locais - em 7 países da Europa, América e Ásia.

BOTECODurante muitos anos, Stefa-no alimentou ainda outro so-nho; o de criar um botequim - um verdadeiro BOTECO brasileiro nos Estados Uni-dos. Como acreditar que numa área abandonada, sem mo-vimento de pedestres, sem concentração gastronômica, poderia se investir num res-taurante brasileiro? Em fevereiro de 2007 o ita-liano comprou uma área na rua 79 e com um sonho na cabeça e muita determina-

ção, reformou uma casa ve-lha e misturando o rústico ao sofi sticado, criou em julho de 2007, com o parceiro An-gelo Angioliere, outro italia-no de boa cepa, o primeiro botequim “de verdade” da cidade de Miami. Lógico que a partir daí, mui-tos outros entrariam “na onda”, como o Miss Fave-la, recentemente criado no Brooklyn em NYC e outro botequim que está sendo anunciado para o mês de ju-nho em downtown Miami.

O BOTECO reúne a maior concentração de gente bo-nita da cidade de Miami. E com motivos brasileiros vai agradando a pessoas de to-das as nacionalidades, trans-formando este melting pot num verdadeiro caldeirão de alegria. Vale a pena conhe-cer o Boteco de Miami. Mais informações sobre o rodízio de pizza de New York: (212) 777-7781 e sobre o BOTE-CO: (305) 757-7735

PROGRAMAÇÃO:Sábado - A tradicional feijoa-da ($15) com os segredos de Angelo Angioliere. À noite o rock de Gu Fidelis.Domingo - O som dos mais queridos artistas brasileiros nos EUA: Rose Max e Ra-matisSegundas - Aulas de dan-ça com Allan Maquieira, o maior dançarino de salão (brasileiro) dos Estados Uni-dos. De 9 às 11 da noite.Terças: É o dia em que o sexo feminino não paga pe-los drinques. Muitas mulhe-res e poucos valetes. De 7 às 11 da noite.Quartas - Sempre uma novi-dade, uma surpresa. Vale a pena conferir qual a atração do dia!Quintas - Rodízio de espeti-nho. Por 12 dólares o clien-te come a vontade - tudo o que aguentar e puder. De 7 à Meia Noite.Sexta - Com o patrocínio da Cachaça Sagatiba, o artista gaúcho Gustavo Fidelis en-cantando as meninas, de 9 à Meia Noite....

No Piola de New York, em domingo de rodízio de pizza, ve-mos Marco Galvan e a esposa Paula. Na frente, a simpática Anisha Brunson, a Hostess que jamais deixou ser fotografa-da por um paparazzi internacional.

Gustavo Fidelis, músico gaúcho residente em Miami, dando canja no Piola do Village, por ocasião da inauguração do primeiro rodízio de pizza da cidade de New York - Todos os domingos - All you can eat !!!

No Piola de New York, da esquerda para a direita: O eco-nomista Léo Ferreira, Wilma Dumas, o advogado Carlos Hawker, Chico Moura, Heron Brito (Consulado do Brasil), a jornalista Sueli Schmitt, o engenheiro Emanuel Costa e o empresário Tiago Moreira.

O belo casal, Luis Piquet e Tainá, frequentadores assíduos do Boteco de Miami, curtindo o som dominical de Rose Max e Ramatis.

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 200916Curtas e boas

BOLA BRANCA PARA EMBRATURComo diria Ibrahim Sued, Bola Branca para a Em-bratur que está relaizando workshops nos Estados Uni-dos visando incrementar o fl uxo de turistas americanos no Brasil.Os Estados Unidos é o se-gundo maior emissor de tu-ristas estrangeiros no Brasil e diversifi car os destinos é um dos objetivos da Embar-tur que aposta na criação de novas rotas para o america-no. Dez cidades americanas fo-ram escolhidas para o pro-grama “Beyond the Beaten Path” (Além do caminho mais percorrido), Até agora, Atlanta, Miami, Los Angeles e São Francisco já receberam o evento, que conta com participação mé-dia de cem promotores, entre representantes de operadoras de turismo e agentes de via-gem. Nos próximos meses a promoção do Brasil conti-nua nas cidades de: Filadél-fi a, New Jersey, New York, Boston, Washington D.C. e Chicago

BOCA NO TROMBONEMuitos viajantes reclama-vam da forma ditatorial, in-consequente e muitas vezes pernóstica, que alguns fun-cionários das companhias aéreas tratavam os passagei-ros nos mais diferentes aero-portos.Agora, a ANAC - Agência Nacional de Aviação Ci-

vil, lançou o ESPAÇO DO PASSAGEIRO, uma página onde o usuário poderá dar a sua opinião e até notas em relação à qualidade de seus serviços.Com esta estatística poderá se determinar qual a melhor companhia para se viajar - mediante a média de votos dos outros passageiros. A página traz também links para a ouvidoria da ANAC, registrando as queixas, opi-niões e dúvidas prestadas pela empresa aérea. A pági-na, disponível para qualquer usuário da internet, tem o endereço: www.anac.gov.br/passageiro.

QUEM SOFRE MAIS?O governo do Brasil informa que mantém tendência na re-dução do número de pobres. Ao contrário de outros mo-mentos de retração da eco-nomia mundial, o Brasil continua a reduzir a pobreza durante a atual crise fi nan-ceira. Segundo estudo do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Apli-cada (Ipea), Marcio Poch-mann, políticas públicas têm impedido que os mais pobres sofram primeiro o impacto de um menor crescimento da economia.

CYBORG GANHA LUTA EM MIAMIO lutador campo-grandense Robertinho “Cyborg” Abreu venceu no dia 10 de maio o

torneio NITRO SUBMIS-SION FIGHT, em Miami. Vencendo as três lutas que participou, o brasileiro de-clarou: “estou construindo minha vida aqui”. Além de ganhar 3 mil dólares pela luta, Cyborg fatura uma boa grana dando aulas para mais de 100 alunos em sua acade-mia na Flórida.

AMERICAN AIRLINES EN-TRA PESADO NO MERCADO BRASILEIROAlém de ser a empresa aé-rea responsável pela viagem dos artistas brasileiros que irão participar do próximo Brazilian Film Festival of Miami, a American Airlines transportou funcionários de 61 operadoras, agências de viagens e 27 jornalistas que participaram do POW WOW em Miami.O POWWOW é o mais im-portante evento internacio-nal de turismo com destino aos EUA. O congresso acon-teceu entre 16 e 20 de maio.Hoje a American já fatura 50 voos semanais do Brasil para os Estados Unidos saindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador. Na alta temporada que co-meça no dia 16 de junho a AA passa a operar com 62 voos semanais.

FUMANDO ESPERO É o nome do mais novo fi lme da carioca Adriana Dutra. Lançado no Brasil pela Gá-vea Filmes, o longa é a histó-ria de uma viciada - no caso ela própria - que durante 20 anos tentou parar de fumar. “Documentário é denúncia, informação, mas é também entretenimento. O fi lme é se-rio, mas fi z questão de colo-car humor como contra-pon-to, para que fosse digerível”, declarou Adriana à midia no

Brasil.Uma pena que este fi lme não possa participar do próximo BRAZILIAN FILM FESTI-VAL OF MIAMI. As razões são óbvias, Adria-na Dutra é a criadora do fes-tival e como todos podemos imaginar.... CASA DE FER-REIRO ESPETO DE PAU.

DESTINATION BRAZIL

O MOMA, Museu de Arte Moderna de New York, in-forma que vai até o dia 30 de junho o DESTINATION BRAZIL, uma mostra apre-sentando uma coleção de di-versos designers brasileiros - uma exposição inédita na cidade. Em anúncio no NYT eles mostram o Brasil como um enorme celeiro de ce-

lebridades, de criatividade, misturando os já famosos novaiorquinos: Alexandre Herchcovitch, Os Mutantes, Gisele Bündchen, Adriana Lima, Alessandra Ambrosio e o resto das supermodels da Victoria Secret... a família Gilberto, Ernesto Neto, Pelé, e a Turma da Mônica... Os 75 produtos (exclusivos) já estão no site: momastore.org. e poderão ser encontra-dos nos endereços: 81 Sprin-gs Street - 44 West 53 Street - 11 West 53 Street. A mos-tra do MOMA tem o apoio do Consulado do Brasil em New York, Instituto Tomie Ohtake, Secretaria de Cultu-ra do Rio de Janeiro, MAL-BA, Fundação Constantini, e TAM Brazilian Airlines, que tem como gerente geral o nosso amigo Walter Coma-setto, um dos mais capazes profi ssionais da indústria de aviação nos Estados Unidos.

A diretora de cinema carioca Adriana Dutra, residente em Miami, com outro viciado em cigarro, Ney Latorraca

A ex-atriz, atual diretora de cinema e criadora do circuito Inffi nito de festivais de cinema, Adriana Dutra.

O equatoriano Señor Carlos Ramirez e o carioca Carlos Hawker combinando a próxima mostra de vinhos que irá acontecer no Le Rendez-vous, uma das mais simpáticas casas noturnas de Manhattan, situada no 301 East 80th Street. Os vinhos serão servidos completamente grátis, das 19 às 21 horas. Vale a pena experimentar os vinhos franceses do Señor Ramirez.

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 2009 17EVENTOS

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Leona Forman, presidente da Brazil Foundation, presente ao discurso do Embaixador Patriota na NYU. Leona rece-beu recentemente o troféu de Lifetime Achievement do Bra-zilian Press Award, em Fort Lauderdale, Flórida.

Foi realizada no mês de maio, no salão King Juan Carlos Of Spain Center - University of New York (no Village), uma palestra do embaixador do Brasil em Washington, Antonio de Aguiar Patriota.Carioca de 55 anos o Em-baixador deu um show de cultura, charme, carisma e profi ssionalismo ao debater com jornalistas, estudantes e professores de economia.Se existem críticas nega-tivas ao nosso presidente Lula, devemos registrar aqui no TBS que (pelo me-nos) ele soube escolher com muita propriedade o nosso embaixador em Washing-ton. “Há muitos anos viven-do nos EUA eu nunca vi um discurso tão bem proferido, com um inglês tão brilhan-te”, disse o fotógrafo Frank Mc Moore.Mas não foi só o inglês de Patriota que cativou aos presentes. A sua desenvol-tura falando das relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos... e as respostas aos jornalistas que tentaram criar situa-ções embaraçosas ao nosso diplomata.

Embaixador Antonio Patriota (de barba), recebendo jorna-listas, estudantes de economia e empresários na NYU, por ocasião do “Brazil, the United States and the Changing Glo-bal Agenda”. À direita o Professor Shepard Forman, funda-dor do Center on International Corporation.

EMBAIXADOR DO BRASIL ESBANJA CULTURA E PROFISSIONALISMO EM NEW YORK

Disse que no Brasil, no pe-ríodo da ditadura, o gover-no bloqueava o surgimento de novos líderes. A partir da abertura, o país passou a ser mais criativo, com novos programas sociais, com mais livre comércio e obviamente um outro fator importante; a criação de 35 novas embaixadas no exte-rior. Somente no mês pas-sado registramos a criação de duas novas embaixadas: Sri Lanka e Coréia do Nor-te (Pyong Yong) O Brasil se estruturou com planos econômicos bem elaborados como o de FHC, aumentou o mercado com países da África, a partici-pação intensa em progra-mas sociais e desde 2003, através da IBSA (Índia, Brasil e South Africa), tem-se destacado no cenário in-ternacional.Falou sobre os empréstimos que o Brasil já está fazendo para o Haiti, para o Laos.... Mostrou um Brasil cosmo-polita, moderno, com uma mistura racial fantástica... um país que abriga mais Sí-rios e Libaneses do que nos seus países de origem. Um país com uma democracia

vibrante e com total liber-dade de imprensa.Perguntado sobre a posição do Lula em relação à Vene-zuela de Chaves, declarou que o Brasil não vai deixar de se relacionar com mer-cados em potencial e emer-gentes como a Argentina e a Venezuela.

Empolgado com os 48 no-vos destinos (voos para o Brasil) de companhias áe-reas americanas e com esta grande relação de um des-cendente de negros e um operário do ABC, Patriota afi rmou que nunca existiu uma afi nidade tão grande como esta (Obama e Lula) entre os dois países.

Finalizando, o nosso Em-baixador declarou: “Terro-rismo não é problema para nós, meio ambiente sem problemas e o melhor: O Brasil é um país sem crise fi nanceira”. O Embaixador do Brasil mostrou muita desenvoltura, confi ança e tranquilidade na palestra que levou o nome de: “Bra-zil, the United States and the Changing Global Agen-da”.

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BRASIL GERA 106 MIL NOVOS EMPREGOS FORMAIS EM ABRIL Se você está pensando em voltar a viver e trabalhar no Brasil, saiba que o mês de abril apresentou saldo de 106.205 postos de trabalho com carteira assinada, 0,33% a mais do que o estoque apu-rado em março pelo Cadas-tro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.). Esse é o melhor resultado desde se-tembro de 2008, quando a crise fi nanceira internacional se agravou.

AJUDA PARA AGRICULTURA

Agricultura familiar vai receber ajuda de R$ 950 milhões

Agricultores familiares das regiões Norte, Nordeste e Sul do País receberão R$ 950 milhões para minimizar os

Professor americano apresenta palestra sobre o Kadercismo no Brasil.(Dr. Léo Ferreira-PhD)

O professor emérito da Universidade de Wisconsin (Mi-lwaukee), Sidney Greenfi eld, apresentou na Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, no dia 4 de maio, palestra sobre o tema “A cura do corpo (humano) em diferentes universos mitológicos – o caso do Kadercismo brasileiro”. O Professor Greenfi eld é antropólogo e pesquisador de re-nome no mundo acadêmico sobre religião e cura do corpo. É autor de diversos livros e produtor de dez documentários sobre a cura pelo espiritismo. O seu livro mais recente é Spi-rits with Scalpels. A palestra versou sobre o Kardecismo no Brasil e a cura de doenças pelo espiritismo. Após um histórico sobre a intro-dução e o desenvolvimento da doutrina de Alan Kardec no Brasil o professor focou sua palestra na cura pelo espiritis-mo. Falou sobre o mundo material e o mundo espiritual; a reencarnação como objetivo de aprimoramento espiritual; e a prática da caridade no Kardecismo.Explicou os casos de espíritos que se materializam em mé-dios para promover curas e operações espirituais, bem como os casos de tele-transporte de espíritos de pessoas doentes para serem curadas no mundo espiritual e seu retorno ao mundo material.Discorreu sobre a incapacidade de explicações médicas e cientistas convincentes dessas curas. Citou uma clínica em Porto Alegre dirigida por um médico kardecista, onde são realizadas inúmeras curas espirituais.Resumindo, concluiu que há similaridade entre a cura pela medicina moderna e a cura pelo espiritismo. Um determina-do médico diagnóstica uma doença, como a gripe suína, e receita um antibiótico. O antibiótico age no corpo humano estimulando suas defesas de modo a eliminar o vírus que é estranho ao corpo humano. De maneira análoga, o espírito ao realizar a operação espiritual também estimula uma rea-ção no corpo humano visando à cura material.Finalizou sua apresentação discursando sobre a necessidade de maiores estudos e divulgação sobre o assunto.

O Dr. Léo Ferreira é PHD pela University of Florida, Professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e atualmente é Visiting Scholar of Columbia Uni-versity, em New York.

efeitos da seca e das enchen-tes dos últimos meses. Os recursos destinados pelo Mi-nistério do Desenvolvimento Agrário (MDA) benefi ciarão mais de 300 mil famílias

RIO DE JANEIRO RECEBE HOMENAGEM DO CINEMADe acordo com a “Variety”, depois de “Paris Je t’aime” e do “New York I love you” chegou a vez de homenagear a mais famosa cidade brasi-leira, com o fi lme “Rio de Janeiro eu te amo”.Com o mesmo formato do “Paris Je t’aime” criado pelo produtor francês Emmanuel Benbihy, o longa (de duas horas) reúne cineastas que dedicarão seus diversos cur-tas à cidade maravilhosa.Na base, três diretores ame-ricanos e três brasileiros. “Os outros cineastas serão de diferentes nacionalida-des” declarou Luiz Vidal, responsável pela LIMITE, uma das produtoras envolvi-das no projeto.

TURISMO BARATO EM NEW YORKGeorge Fertitta, declarou que este ano, mais turistas irão para New York apro-veitando as atrações e os preços econômicos. Em, entrevista coletiva o chefão da NYC & Company disse que “nestes dias de recessão New York oferece melhores oportunidades com preços imbatíveis”. Para consultas o turista poderá visitar o site de turismo da cidade: www.nycgo.com.Vale lembrar que a cidade de New York é o maior destino turístico do país com 32% dos viajantes internacionias. Para matar a saudade de uma boa comida brasileira, lem-bramos também que exis-tem restaurantes fantásticos como o Pomodoro, Via Bra-sil, Miss Favela, Ipanema, Plataforma, Rio’s, Piola, e outros... Isto sem falar na enorme quantidade de res-taurantes brasileiros e por-tugueses em Newark, New Jersey

BRASIL TEM CHANCE DE ENTRAR COM O VISA WAIVERPara quem não sabe, o Visa Waiver é um sistema que oferece ao estrangeiro per-missão de entrada nos EUA com propósito de turismo ou negócios por no máximo 90 dias, sem precisar de visto. Durante as últimas reuniões com o pessoal da U.S. Travel Association, na última re-união do POW WOW em Miami, já se cogitou a entra-da do Brasil neste programa. Atualmente 27 países in-tegram o Programa Visa Waiver: Alemanha, Andorra, Austrália, Áustria, Bélgica, Brunei, Cingapura, Dinama-rca, Eslovênia, Espanha, Fin-lândia, França, Holanda, Ir-landa, Islândia, Itália, Japão, Liechtenstein, Luxemburgo, Mônaco, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, San Marino, Suécia e Suiça.

Nosso Universo

HAPPY BIRTHDAY

Rose Max.We Love You!

Obrigado por preencher os nossos corações, com tanta alegria...

TBS

Allan Kardec

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LULA LÁ!O presidente Lula está com a bola toda. Acaba de ser indicado pela Unes-co para receber o Prêmio pela Paz Fé-lix Houphouët-Boigny. O prêmio foi criado em 1989 e recebeu o nome em homenagem ao primeiro presidente da Costa do Marfi m. A organização in-formou que a escolha de Lula foi de-vido “às suas ações em busca da paz, diálogo, democracia, justiça social, igualdade de direitos, assim como por sua contribuição para a erradicação da pobreza e proteção das minorias”.Ao receber o prêmio em julho, Lula entra para o seleto grupo de premia-dos em outras edições, tais como Nel-son Mandela, Yitzhak Rabin, Shimon Peres, Yasser Arafat, o rei Juan Carlos da Espanha e o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter.

INSS DOS AMERICANOS VAI MAL DAS PERNASA recessão começa a preocupar os téc-nicos do Seguro Social do EUA, que equivale ao nosso INSS. Cálculos fei-tos por especialistas revelam que até 2037 não haverá dinheiro sufi ciente para pagar todos os benefi ciários da previdência de Tio Sam. Pela estima-tiva, somente 76% dos benefícios po-derão ser pagos quando chegar aquele ano. E em 2017 não haverá fundos para pagar as despesas médicas e hos-pitalares dos velhinhos que dependem do Medicare.O principal motivo é óbvio: cresceu a procura por benefícios ao mesmo tem-po em que diminuiu o recolhimento de contribuições por causa do desempre-go. Do início de 2008 até agora, 5,7 milhões de empregos desapareceram.

O LADRÃO DA PI-RÂMIDE Agora que estão abrindo a caixa preta de Madoff, o fundo responsável pelo

maior rombo da história do mercado fi nanceiro dos EUA, mais safadezas vão sendo descobertas. Os registros mostram que bilhões de dólares foram sacados da conta de Bernard Madoff, três meses antes que o escândalo es-tourasse e ele fosse preso.Pelo menos 12 bilhões de dólares sa-íram das contas pessoais do estelio-natário antes do calote e devem estar em algum lugar do planeta à espera de seus cúmplices, familiares ou não.

BRECHÓ NA REDE

Depois dos Estados Unidos e Ingla-terra, os brechós on line chegaram ao Brasil com força total. Já existem mais de cem sites e blogs na Internet. A atu-al crise econômica contribuiu e muito para o aumento dessa nova tendência, como forma alternativa de ganhar di-nheiro.No Brasil, a técnica mais usada para promover as vendas ainda é o envio de e-mails avisando da chegada de novas peças no brechó. Muitos dos sites tam-bém aceitam fazer trocas, o que aca-bou criando uma comunidade entre as internautas.Em entrevista à BBC Brasil, as “bre-chozeiras” dizem que por enquanto o brechó online ainda é um hobby, uma forma de ganhar um dinheiro extra e abrir espaço no guarda-roupa para no-vas aquisições. No entanto, elas acham que com tempo e dedicação para cul-tivar uma clientela fi el, seria possível viver só da renda de um brechó na rede. Em tempos de crise, todas as al-ternativas são válidas e a solução para a falta de dinheiro pode estar mais per-to do que se imagina, não é verdade?

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL?O Secretário do Tesouro de Obama esteve ontem no comitê de bancos do Senado e levou boas notícias. Ele afi r-mou que os bancos americanos estão dando sinais de recuperação, inclusive aqueles que estavam em situação difí-cil, como o Bank of America. Segun-do Geithner, bancos que receberam bilhões de ajuda do governo já estão em condições de devolver parte desse dinheiro, como Goldman Sachs, Mor-gan e JP Morgan.Geithner prometeu que, em seis sema-nas, vai começar a limpeza dos ativos podres representados por fi nancia-mento de casas e títulos respaldados em hipotecas imobiliárias.

Os bancos podem estar bem, mas os milhões de compradores de casas que

poucos, captar a sutileza do comporta-mento humano em suas várias cama-das sociais. E com isso nos faz rir e até chorar. Pois é, quantos não pensam exatamente como ele mas não têm co-ragem ou acesso à mídia para colocar pra fora seu grito de rebeldia?Por isso é bom ter um Fallabela no front da guerra contra as futilidades das chamadas “celebridades” que fa-zem qualquer coisa para aparecer nas colunas de TV. Existe um fi lme ame-ricano chamado “Being John Malco-vitch”, onde se entra numa porta e por 15 minutos pode-se viajar pelos pen-samentos de Malcovitch.Convenhamos que, mesmo que o ator americano seja amigo do diretor, por exemplo, ter um fi lme de sucesso ba-seado na sua “cabeça” é sem dúvida melhor do que qualquer Oscar. Propo-nho o mesmo em relação a Fallabela. Seria interessantíssimo a gente viajar por seus conceitos, pensamentos e sua relação com a vida, principalmen-te quando ele desanca: “essa cultura transformou todo mundo na mesma coisa... eu não vou mais a lugar ne-nhum, porque você é obrigado a ser fotografado ao lado de vagabundos, ladrões, assassinos, com tudo, vai tudo no mesmo saco”.“Being Miguel Fallabela” !

MORRE ZE RODRIXZé Rodrix, 61 anos, morreu 15 minutos depois de dar entrada (dia 21 de maio) no Hospital das Clínicas, em São Pau-lo. A assessoria de Imprensa informou que ele sentiu-se mal em casa e foi le-vado às pressas para o hospital onde chegou por volta da meia noite e meia, morrendo à meia noite e quarenta e cinco. Zé Rodrix deixa mulher, seis fi lhos e dois netos. O compositor apareceu em público pela primeira vez num festival da Record, em 1967 e fi cou mais fa-moso na década de 70 quando se uniu ao grupo Som Imaginário - banda cria-da para acompanhar uma turnê de Mil-ton Nascimento - e ao lado dos músi-cos Sá e Guarabyra. Surgia na época o chamado “rock-rural”. Entre as músicas mais famosas de Zé Rodrix estão “Mestre Jonas “, “Soy Latino Americano e “Casa no Campo que ele compôs com Tavito, na voz de Elis Regina.

Leila Cordeiro é jornalista. Foi re-porter da Globo, manchete, SBT e CBS Telenotícias. Colabora para o site www.direto da edação.com. Postado por Eliakim Araujo no blog http//:leilacordeiro.blogspot.com

não têm como pagar a prestação da hipoteca continuam procurando uma saída. O governo tem que criar progra-mas que fortaleça o sistema bancário, mas sem esquecer o cidadão comum, que é em última análise a grande víti-ma de todo esse caos provocado pelos bancos.

QUEM FALA O QUE QUER...O ator Alec Baldwin foi declarado per-sona non grata pelo governo das Fili-pinas e está proibido de entrar no país. Tudo por causa de uma brincadeira que fez no programa de entrevistas de David Letterman. Falando sobre seu estado civil, Baldwin disse “com 51 anos não estou preocupado com isso, quando eu quiser casar consigo uma esposa fi lipina ou russa pelo correio”.Colunistas, políticos e feministas cai-ram de pau no ator americano, apesar de ser público e notório que homens no mundo inteiro se casarem com mo-ças das Filipinas que conheceram pela internet.

BEING FALLABELAInspirei-me numa entrevista de Miguel Fallabela à UOL para escrever minha colaboração semanal para o Direto da Redação. Fallabela é daquelas pesso-as que, costuma-se dizer, que não têm papas na lingua, fala o que pensa e o que acha de acordo com seus senti-mentos, sem se preocupar com o po-liticamente correto imposto por algum patrão ou emissora em que esteja, no caso a Globo.E, aparentemente, ela não se importa quando ele diz o que lhe vem à cabeça, afi nal ter alguém com essa credibilida-de em seu cast é um privilégio nesse deserto de cabeças pensantes que cir-culam pelas colunas televisivas.Fallabela joga a polêmica no ar quan-do afi rma com todas as letras que “o nível mental das pessoas que assis-tem tevê no Brasil está por volta de 9 anos de idade”. Não acredito que ele tenha dito isso para humilhar ou espezinhar o brasileiro, e sim para le-vantar a questão da falta de leitura de nosso povo. Fallabela afi rma que, em suas andanças pelo mundo, descobriu por exemplo que um jovem francês lê 200 vezes mais do que um adolescente brasileiro.Para uns, Fallabela é maldito por dizer o que pensa sem preâmbulos, mas para outros é verdadeiro e sincero e é assim que ele faz sucesso em suas novelas e peças de teatro, sem contar sua atu-ação como ator. Ele consegue, como

Leila Cordeiro

Blog da Leila Cordeiro

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ANAT COHEN

DROPS

Uma das características de um grande músico é a capaci-dade de misturar estilos, sem matar a composição orginal. Mesclar um bom chorinho brasileiro com o jazz, ou um tan-go argentino com uma música clássica ou até uma mistura afro-cubana. Esta é uma das qualidades de Anat Cohen, uma fantástica artista israelense que há dez anos jogou a sua ân-cora em New York Dominando completamente o clarinete e o saxofone Anat conquistou defi nitivamente o público novaiorquino - Sem cair na mesmice de alguns artistas, Anat cria, mescla, mis-tura e oferece inesquecíveis momentos musicais por onde se apresenta. Nos dias 20 e 27 de maio, as duas últimas quartas-feiras do mês o brasileiro tem chance de conhecer Anat Cohen no Bir-dland às 17:30 h. com o Gully Low Jazz Band. O clube está localizado entre a 8 e 9 Ave no 15 West 44 th Street. - Para mais informações: (212) 581-3080Entre 23 e 28 de junho, Anat volta para Village Vanguard em NYC, 178 7th Ave S - New York, NY 10014 - Mais informa-ções pelo telefone (212) 255-4037

BRASILEIROS VISITAM MAIS A UNIVERSALOs parques da Universal Stu-dios em Orlando apresenta-ram índices menores no nú-mero de visitantes. O Brasil foi uma exceção registrando um crescimento contínuo nos últimos quatro anos - Isto porque o Brasil entrou com um programa de “pague quatro noites e leve sete”. O Diretor de Vendas para a América Latina Marcos Paes de Barros declarou que a gripe suína não infl uiu no número de visitantes brasi-leiros. E as famosas “festas para brasileiros” estão vol-tando no mês de julho nos parques da Universal.

MAIS FESTAS BRASILEIRAS EM ORLANDOUm dos pioneiros na criação de “festas para turistas bra-sileiros” é o carioca Jorge Siciliano. Experiente guia, Siciliano criou (em 1984)entre outras coisas, o pri-meiro restaurante brasileiro de Orlando, na International Drive. Hoje é o responsável pela primeira discoteca em funcionamento dentro de uma atração na região cen-tral da Flórida. Todas as temporadas, Jor-ge Siciliano leva milhares de adolescentes para curtir um som, após o show do Pirate’s. “A garotada , que não pode entrar nas disco-tecas convencionais apro-

veita o nosso espaço para extravazar toda a saúde e a alegria, características que o brasileiro esbanja em ter-ras estrangeiras...” declarou o nosso homem de turismo. O Pirate’s está localizado no endereço: 6400 Carrier Dr - Orlando, FL 32819 - E o telefone para mais informa-ções: (407) 248-0590

EM 2009, BRASIL JÁ É O SEXTO NOS EUANo fi nal dos anos 80 o bra-sileiro chegou a ocupar o segundo lugar (na Flórida) em número de turistas es-

trangeiros e o primeiro em gastos. Numa média geral, no ano passado, caiu para a oitava posição. Este ano com os dados revelados no último POW WOW realizado no mês de maio em Fort Lau-derdale, já ocupamos a sexta posição em todo o país.Os 769 mil brasileiros gasta-ram no ano passado, mais de 4 bilhões de dólares, quase empatando com os 5 bilhões que todos os turistas estran-geiros deixaram no Brasil.No total, ainda de acordo com dados revelados no POW WOW, o turismo nos Estados Unidos apresentou uma receita de 142 bilhões de dólares - um superavit de 29 bilhões na balança turísti-ca, continuando a ser o pri-meiro do mundo em receita mas o terceiro em número de visitantes, atrás da França e Espanha. Dados: INTERNATIONAL TRADE ADMINISTRA-TION - Dept. od Commer-ce.

E-mail recebido do Brasil do professor de publicidade,

José Roberto Whitaker Penteado:Finalmente o monopólio do transporte aéreo que se

instalou no Brasil - com a conivência e a participação das mais altas autoridades da república - está mostran-do as suas garras. As passagens - em qualquer horário -

entre São Paulo (Congonhas) e Rio (Galeão) para a última quinzena de maio - só de ida - estão custando:

PELA TAM: R$ 479,50PELA GOL: R$ 399,00

OCEAN AIR: R$ 295,00 - caçulaAlguém pode explicar?

“26 anos servindo a comunidade brasileira , sempre com os melhores preços”

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BRASILEIRINHOS EM WESTCHESTER Domingo, 31 de maio, será realizado o primeiro encon-tro do Projeto “Brasileirinhos em Nova York”, no con-dado de Westchester, NY. Esta primeira reunião acontecerá em Rye, às 10h da ma-nhã, e tem previsão de duração de 1 hora. Os interes-sados devem entrar em contato com a organizadora do evento, Rosane ([email protected], tel: 914-305-4461), para inscrever crianças entre 2 e 5 anos e saber o endereço. A idéia é que o “Brasileirinhos em Westches-ter” seja realizado em diferentes cidades do condado, para dar chance a um maior número de crianças parti-cipar.O Projeto “Brasileirinhos em Nova York” começou em fevereiro de 2009 no Consulado-Geral em Nova York, onde conta com mais de 40 inscritos e acontece uma vez por mês, e agora se expande para Westchester.Os encontros são gratuitos e têm o objetivo de promo-ver a cultura e os costumes brasileiros.

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Jota Alves

A Casa do Trabalha-dor: No Japão estão dando três mil dólares para o dekas-sagui (brasileiro de origem japonesa) que regressa ao Brasil. A serpente do de-semprego mordeu a maçã e a moçada prefere voltar a perambular sem oportunida-des. Mas os que resistem e estão lá há mais tempo resol-veram criar a Casa do Traba-lhador Brasileiro no Japão. Uma bela iniciativa. Algo similar deveria ser adotado pelos brasileiros nos Estados Unidos. A Caixa Econômica patrocinará cursos e abrirá linha de crédito especial para os que voltam do Japão.

A Casa do Brasil: para a qual Benito Romero dedica sua vida é uma iniciativa das mais louváveis e que deve contar com o apoio de todos aqueles que em New York, New Jersey e estados vizi-nhos se deram bem, estão estabilizados fi nanceiramen-te. Durante anos, o Brazilian Promotion Center, na Rua 46, o da primeira bandeira brasileira no local, foi um ponto de apoio para os que chegavam buscando traba-lho e adaptação. Festas, car-navais, música, celebrações, esportes, sim, mas o brasilei-ro precisa se unir em torno de seus problemas maiores, tanto aí nos Estados Unidos como no Brasil.

Aposentadoria: aconte-ceu comigo. No mato sem cachorro. Nos Estados Uni-dos self made man. No Bra-sil sem nunca ter trabalhado com desconto do INSS (o nosso social security). No embalo americano a gente não se preocupa com isso. O tempo passa e daí? Naquela do ame-o ou deixe-o a dita-dura militar não gostava de brasileiro que se virava fora do país. O desinteresse e pou-co caso dos nossos governos persistem. Falei com Sarney. Apresentei sugestões a Fer-nando Collor e a Fernando Henrique Cardoso. Durante

o primeiro mandato de Lula fui a Brasília com Francisco de Matos da Brazilian Cul-tural Society (passagens aé-reas, remessas). Reunimos com o senador Carlos Bezer-ra, presidente do INSS, com quem trabalhei como Secre-tário de Governo de Mato Grosso: criar um plano de aposentadoria especial para o brasileiro que trabalha no exterior para o qual ele paga-ria taxa de contribuição em uma das agências do Banco do Brasil ou em qualquer Banco brasileiro no exterior, o governo brasileiro deveria assinar um convênio com os Estados Unidos (como fez com a Argentina) garantindo vínculos de seguridade social com direito a plano de saú-de e outros benefícios. Pro-meteram agências da Caixa Econômica nos Estados Uni-dos. Quantas estão abertas? Cuide de sua aposentadoria nos States e no Brasil.Três bilhões por ano: os nú-meros nunca são precisos. Fala-se em até três bilhões por ano o montante de dóla-res que são enviados por emi-grantes para o Brasil. Desse total o brasileiro nos Estados Unidos contribui com um bi-lhão. Sua a camisa, trabalha, guarda e envia. O que recebe em troca? Dos nossos gover-nos, nada. Nem um caixão decente. Tem que esperar, humilhar-se, para conseguir levar o corpo de um paren-te para a terra natal. E agora circula notícia que o gover-

no bola uma taxa bem pesa-da em cima das remessas de dólares. O oposto do que faz El Salvador, México, Equa-dor, Portugal, que facilitam a entrada de dólares enviados por seus emigrantes que são valorizados e respeitados. Quem contribui com um bi deve fazer valer a sua contri-buição. Para exigir respeito é preciso estar unido além de festas e danças. As crises do sistema vão continuar. A cor-rupção no Brasil atinge deci-béis altíssimos. Ninguém vai sair de Brasília pra ajudar emigrante brasileiro. Muitos aparecem com a imprensa do lado para fotos e imagens de interesse políticos, reli-giosos, sociais. Os jornais, Rádios, TVs, a imprensa em geral de brasileiros nos Esta-dos Unidos precisam pautar assuntos de vital importância para a comunidade como um todo e não baixar a guarda. O emigrante brasileiro preci-sa fazer-se respeitado e valo-rizado.

Representante junto ao Congresso Nacional: conheci Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Sarney e muitos outros quando iam a New York como represen-tantes do nosso parlamento junto às Nações Unidas. Das propostas para que o brasi-leiro no exterior possa parti-cipar da vida nacional a mais consistente é a do senador Cristovão Buarque, ex-reitor e ex- governador de Brasília.

Ver o projeto aprovado é ou-tra coisa. Nesse ínterim estou propondo, para começar algo concreto, uma representação junto ao Congresso Nacio-nal. Em prazos pré- estabe-lecidos o nosso representan-te fi caria em Brasília como convidado do congresso. Estaria presente, podendo se manifestar, só não vota-ria, por enquanto. Faria um lobby sadio e produtivo em prol do emigrante. Seria um bom começo para algo que venho lutando há mais de trinta anos. Um bom começo também é usarmos “armas” americanas de contato e pres-são. Mandem e-mails para o senador Cristovão Buarque e para José Sarney, presidente do Senado. A representação junto ao Congresso não pre-cisa ser aprovada pelo plená-rio. Pode ser decisão admi-nistrativa da Mesa Diretora do Senado. Apóiem a idéia. È fácil. Vamos encher a pre-sidência do Senado com e-mails e mensagens pedindo a Representação e virar uma página da historia do brasi-leiro nos States.

O Representante I: foi só sugerir (edição passado do BS) Benito Romero como nosso primeiro deputado junto a Brasília choveram

e-mails. “O país é enorme, tem brasileiro no sul, no nor-te, por toda parte, sugiro um deputado da costa leste e ou-tro da oeste”. Paulo Siqueira, Seattle.“Vivo aqui há cinco anos e não sei quem é Benito Ro-mero” Joana D’Arc, Patter-son, NJ.“Precisamos mesmo de algo assim, por aqui só se fala de shows, cantorias, festas, con-cursos, viemos e trazemos a mania do país do carnaval. não há lugar pra se ouvir uma palestra, uma confe-rência, uma discussão sobre assuntos brasileiros. Não há debates pelos jornais, fi ca-mos alienados, apáticos e sonâmbulos. de que adianta se matar de trabalhar, man-dar dinheiro sem saber qual será o futuro nosso quando lá voltarmos. precisamos de um bom, leal, e honesto representante em Brasília. quem sabe assim nos ouçam por lá”. Maria das Graças, Miami, Fl.

O Representante II: a representação da Câmara Federal e do Senado não é permanente junto às Nações Unidas, é rotativa. A nossa também pode ser. Não po-demos fi car intrigando e cor-tando nomes. Temos que ser

O REPÓRTER NA HISTÓRIA

As recepcionistas do Baile do Galo na entrada do Grand Ball Room do Waldorf Astoria(NY). A primeira à direita na primeira fi la é Maria de Lourdes, Malú, liderança natural, do signo de Câncer, participativa, coordenou as garotas para que o carnaval dedicado ao Atlético Minerio fosse um grande sucesso.

Quem me levou ao casal Rosa e Luigi Fornaro foi Maria de Lourdes, funcionária da Petrobrás, no Rockefeller Center, New York. Desde então os recordo com saudade e carinho. Moravam na parte italiana do Brooklyn. E ali em domingos de tristeza e solidão ( yes, a gente se sente só entre 10 milhões de habitantes) eu abusava das delicias ítalo-brasileiras que vinham da cozinha de Rosa e Luigi. Atualmente, vivem na Flórida. A foto é na única celebração de meu aniversário nos Estados Unidos, no apartamento da 65 east, NY. Já re-ceberam o Brazilian Sun e gostaram. Agora vai mais. Eles merecem! Quem sabe um dia saio desse Mato Grosso em chamas (estão queimando mais e mais fl orestas por aqui) e me refugio na cozinha de Rosa e Luigi.

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 2009 23O REPÓRTER NA HISTÓRIA

capazes de nos unir e indicar representantes. Exemplo: um trimestre vai Benito Ro-mero, no outro, Fábio Ma-chado, Chico Moura, Lucas Mendes, Helena Lima (NY), Carlos Borges, Arnaldo de Barros (Miami), Shirley Fa-ber, Helo Galvão, de Mass.e assim por diante. O Brazilian Sun coordenará um Comitê pró-representação em Brasí-lia. Martinho da Vila: viu o Brazilian Sun com sua foto no SOBs de NY ao lado de Francisco de Matos, Adriana Krambeck e Larry. Mandou convite para uma feijoada em Duas Barras, Rio de Ja-neiro. Na ocasião, um docu-mentário sobre MV que fes-teja seus setenta anos. Foi só ele aparecer com o Pequeno Burguês, seu pri-meiro grande sucesso, Beni-to Romero o convidou para o Carnaval no Waldorf Astoria. Desde então Martinho já se apresentou dezenas de vezes nos Estados Unidos. Sugiro o DVD e último cd do Bam-ba da nossa música.

Jair Rodrigues: lá estava ele lendo o jornal. Como eu, esperando o vôo de São Pau-lo para o Rio. E aí rolou lem-branças. Pedi que trouxesse

Claude Philippe Rabelo de Motta Lim na cerimônia de pro-moção a Capitão. Graduou-se na Academia de Annapolis. Atualmente está em missão como Chefe da Seção de Ope-rações Especiais junto a embaixada dos Estados Unidos em Brasilia. Congratulations Captain Claude!******** Foi Paulo Nascimento quem me levou à casa dos Lim na West Ende Avenue (reduto dos barões do inicio do século 20). Maria Helena servia à ONU em New York como Political Affairs Offi cer mas viajava muito. Aposentou-se quando estava em missão no Sahara Ocidental. A foto resu-me uma vida de sucesso profi ssional e familiar.nos Estados Unidos. Parabéns Lim! Parabéns Maria Helena!

um terno branco. Foi um dos carnavais mais memoráveis no Waldorf Astoria. Depois daquela primeira viagem aos States o Mister Samba in Person, como o anunciei, volta aos Estados Unidos, com freqüência. JR está com cd novo.

Poupança: o governo vai taxar imposto de renda em quem tem mais de 50 mil re-ais na poupança (Caixa Eco-nômica). Não deixa de ser um confi sco. Mais light que nos tempos do Collor que confi scou tudo numa só ca-cetada. Os bancos no Brasil são os que mais têm lucros no mundo e para não mexer neles o governo mete impos-to naquele que suou a vida toda para guardar 50 mil (25 mil dólares). Pense bem no seu investimento você que sua para mandar dólares para o Brasil.

Jota Alves fundou o jornal The Brasilians e criou o Dia do Brasil em New York. Foi Secretário do Governo em Mato Grosso, onde fundou o Jornal da Chapada dos Guimarães e assina em jor-nais, blogs e revistas, arti-gos como O REPÓRTER NA HISTÓRIA

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Carioca do Leblon, Carlos Almeida se apresenta em diversas casas noturnas de New York. É um dos músicos mais requisitados da ilha. Na foto com a fantástica cantora argentina, Mariela Pacchioli, no restaurante Via Della Pace, no East Village, NYC.

Claudio Silva, Chef Ernani, Valeria White, Carlos Ribeiro (Restaurante Brasil & Brasil de NY) e José Eduardo Santos (Dudu, do Barril Grill de Queens), reunindo-se na rua 46, em Manhattan.

No Restaurante Casa Nova, coletiva de imprensa organizada por Regi-na Barbosa (à esquerda), para apresentar a nova jogadora futebol do Sky Blue, Rosana Santos (ao centro, recebendo placa da BAUA) - Na foto vemos também Umbelina dos Santos, Cleusa dos Santos, e Marly Caligary.

As jogadoras Catlleen Silva (Ronaldinha), Claudia Regina Aguiar e Rosana em coletiva de imprensa que apresentou a nova jogadora brasileira (à direita) para os torcedores de Newark, New Jersey.

Curtindo uma feijoada de sábado no Miss Favela - no Brooklyn, Murilo Bustamante e Eraldo Siqueira, servidos pela gatinha Daianae Puppo.

Na foto ao lado vemos Paulo Knobel e Chia Knobel, duas gerações de novaiorquinos se encontrando no Restauran-te Via Brasil. Muitas pessoas da rua 46 consideram Chia como o verdadeiro precurssor da festa do Sete de Setembro, um evento que está gerando grandes polêmicas entre Beni-to Romero, Jota Alves, João de Matos e agora o mais cotado Chia. Vamos pesquisar...

A Diretora de Cinema Adriana Dutra, lançou o seu primeiro fi lme, FUMANDO ESPERO, no Brasil e já anuncia outros longas para o ano de 2010. Va-mos aguardar.... com carinho.... muito carinho....

PRETO NO BRANCO

Ao centro, vemos a proprietária do Miss favela, recebendo a banda Gato Morto (Sapel, Elio, Reinaldo - China), que há um ano faz sucesso no melhor restaurante brasileiro do Brooklyn, em New York.

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Krika, a simpática bartender do Arthur’s Place (na Grove St. ,Village, nasceu na Macedonia, mas desde pequena ado-ra o Brazilian Jazz. O Arthur’s é uma das mais tradicionais casas de Jazz dos Estados Unidos.

A bela Teresa De La Haba, bartender do McSorley’s Old Ale House (no East Village, em New York), conhecendo o The Brazilian Sun, anuncia que no próximo carnaval irá fi nal-mente conhecer o Rio de Janeiro. Completamente apaixo-nada pelo Brasil informou que o bar criado em 1854, man-tem por mais de 100 anos a mesma decoração com peças de arte, fotos e pinturas originais. No Happy hour o cliente paga um e toma dois.

A Câmara de Comércio Brasil x Estados Unidos de Miami, uma das maiores câmaras internacionais do país, recentemente organizou um breakfast no CITIBANK do Doral. Ao centro vemos Mary Arnaud, responsável pelo evento.

No restaurante Via Brasil de New York, vemos os frequenta-dores assíduos, Maria Cleide de Moura Batista e o físico nu-clear cearense Flavio Jorge de Souza Batista. O casal resi-dente em Fortaleza, passou por New York, vindo de Boston, onde foi assistir a formatura do fi lho (PhD) em Harvard.

Emilio Santiago de passagem por New York, foi assistir a um jogo de futebol no Restaurante Plataforma e aproveitou para rever amigos. Na foto com a carioca Wilma Dumas.

PEGANDO UMA COR

O italiano Marco Galvan e a esposa Paula (paulista), inaugurando o rodízio de pizza (aos domingos) no Piola, um evento inédito na cidade de New York.

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THE BRAZILIAN SUN MAIO DE 2009 27TURMA DA MÔNICA

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