brejornalinho nº5

16
Palavra puxa Palavra Recreio, amigo do ambiente NESTA EDIÇÃO: Cantinho dos pais 2 Cantinho dos alunos 3 Escola em destaque 14 Caixinha de surpresas 16 BREJORNALINHO ANO LETIVO 2013-2014 BREJORNALINHO Nº5 EDITORIAL Mais um ano letivo que termi- na. Um ano com muitas aprendizagens, algumas difi- culdades, muitas alegri- as. Com os projetos que de- senvolvemos foi nossa inten- ção valorizar o papel da esco- la, quem nela trabalha, os pais e os alunos. Acreditamos que, com o nosso trabalho, contri- buimos para uma cidadania ativa e mais consciente. Obrigada aos que com a sua competência e empe- nho, profissionalismo e emo- ção ajudaram a superar as dificuldades e a construir uma escola melhor. Boas férias ! A coordenadora da escola Leonor Duarte MAIO DE 2014 Jornal da Escola Básica da Brejoeira Entre muitos trabalhos, desenvolvemos o projeto “Palavra puxa Palavra” em que, inicialmente, cada turma construiu uma história relacionada com um espaço da escola, onde os seus elementos inanimados criam vida e desenvolvem uma trama inesperada. Pos- teriormente, dezasseis histórias formaram uma única aventura e aí transformaram-se em música, canção e movimento. No final do ano, vamos mostrar uma escola mágica onde trabalhamos e cres- cemos, onde choramos e rimos, onde aprendemos e sonhamos. Contamos consigo na festa da escola ! 1 BREJINHO Com o projeto “Recreio, amigo do ambiente”, a nossa escola foi uma das cinquenta vence- doras do Projeto Pequenas Mudanças Sabichonas do Fundo IKEA Colabora. Com este pro- jeto pretendemos criar um espaço no recreio com mesas e bancos feitos com a utilização de materiais reciclados (bobines de cabo, pneus, madeiras, espumas e napas). Tivemos que apre- sentar uma maqueta e na construção das peças em miniatura foram utilizados diversos mate- riais usados, nomeadamente, carrinhos de linha, pacotes de leite e rolhas de cortiça. Agora, vamos pôr mãos à obra ! Nesta festa, pudemos ver exposições de trabalhos feitos em todas as escolas ao longo do ano letivo !

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Edição nº5 do Brejornalinho - Jornal Escolar da Escola Básica da Brejoeira, ano letivo 2013/2014

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Page 1: Brejornalinho nº5

Palavra puxa Palavra

Recreio, amigo do ambiente

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Cantinho dos pais 2

Cantinho dos alunos 3

Escola em destaque

14

Caixinha de

surpresas 16

BREJORNALINHO A N O L E T I V O 2 0 1 3 - 2 0 1 4 B R E J O R N A L I N H O N º 5

E D I T O R I A L

Mais um ano letivo que termi-

na. Um ano com muitas

aprendizagens, algumas difi-

culdades, muitas alegri-

as. Com os projetos que de-

senvolvemos foi nossa inten-

ção valorizar o papel da esco-

la, quem nela trabalha, os pais

e os alunos. Acreditamos que,

com o nosso trabalho, contri-

buimos para uma cidadania

ativa e mais consciente.

Obrigada aos que com a sua

competência e empe-

nho, profissionalismo e emo-

ção ajudaram a superar as

dificuldades e a construir

uma escola melhor.

Boas férias !

A coordenadora da escola

Leonor Duarte

M A I O D E 2 0 1 4

Jornal da Escola Básica da Brejoeira

Entre muitos trabalhos, desenvolvemos o projeto “Palavra puxa

Palavra” em que, inicialmente, cada turma construiu uma história

relacionada com um espaço da escola, onde os seus elementos

inanimados criam vida e desenvolvem uma trama inesperada. Pos-

teriormente, dezasseis histórias formaram uma única aventura e aí

transformaram-se em música, canção e movimento. No final do

ano, vamos mostrar uma escola mágica onde trabalhamos e cres-

cemos, onde choramos e rimos, onde aprendemos e sonhamos.

Contamos consigo na festa da escola !

1 B R E J I N H O

Com o projeto “Recreio, amigo do ambiente”, a nossa escola foi uma das cinquenta vence-

doras do Projeto Pequenas Mudanças Sabichonas do Fundo IKEA Colabora. Com este pro-

jeto pretendemos criar um espaço no recreio com mesas e bancos feitos com a utilização de

materiais reciclados (bobines de cabo, pneus, madeiras, espumas e napas). Tivemos que apre-

sentar uma maqueta e na construção das peças em miniatura foram utilizados diversos mate-

riais usados, nomeadamente, carrinhos de linha, pacotes de leite e rolhas de cortiça.

Agora, vamos pôr mãos à obra !

Nesta festa,

pudemos ver

exposições de

trabalhos feitos em

todas as escolas ao

longo do ano

letivo !

Page 2: Brejornalinho nº5

Associação de Pais e Encarregados de Educação

C A N T I N H O D O S P A I S 2 B R E J O R N A L I N H O N º 5

pavimentação fosse feita entre a

entrada principal da nossa escola e

os campos de jogos do

C.C.D.B.A., bem como a repavi-

mentação do local do quadro

elétrico de obra no parque de

estacionamento lateral norte,

situações em que a colaboração

da Junta de Freguesia de Azeitão

foi essencial.

Participámos em várias reuniões

de trabalho, com vista à melhoria

dos espaços escolares, nomeada-

mente na escola sede, futura esco-

la da maioria dos alunos da Brejo-

eira.

Integrámos, como representantes

dos encarregados de educação do

Ensino do 1º ciclo e da Escola

Básica da Brejoeira, o Conselho

Geral, conselho que regulamenta

as ações no Agrupamento de

Escolas de Azeitão.

Participámos, de forma integrada

com a escola, em vários eventos,

de que o apontamento de Natal

foi exemplo.

São projetos desta Associação

para um futuro próximo, a colo-

cação progressiva dos dispositi-

vos multimédia em mais salas, a

substituição das atuais saboneteiras

por outras de manuseamento mais

eficaz e, por último, mas não menos

importante, a cobertura parcial do

recreio, por forma a que seja possí-

vel as crianças brincarem mesmo

nos dias em que chove ou faz muito

sol.

Só com a união de esforços é possí-

vel fazer mais e melhor, sempre

com um objetivo comum, o bem-

estar de todas as crianças.

Associe-se! Faça parte desta Associ-

ação, dê um bocadinho do seu tem-

po, dos seus recursos, do que lhe

for possível, e teremos uma Escola

cada vez melhor!

Estamos muito próximos da festa

de Final de Ano que é, como sabe,

o grande acontecimento da nossa

Escola. Vamos precisar da sua ajuda,

contamos consigo!

Como sabe, no próximo dia treze de

junho termina mais um ano letivo. Se

ainda não sabe como ocupar as férias dos

seus filhos, muito em breve sairá o pro-

grama das férias de verão, sempre muito

animadas. Praia, passeios e muitas ativida-

des, farão as delícias de todos!

A Associação de Pais da E.B.1 da

Brejoeira nasceu em setembro de

2010, ano em que a Escola abre,

contando, ainda hoje, com alguns

elementos da estrutura inicial. Nos

últimos anos foram vários os proje-

tos em que nos envolvemos, na

tentativa de melhorar as condições

de ensino da nossa escola.

Apesar de recentes, os quadros de

origem da escola eram em ardósia e

giz, representando alguns riscos

para a saúde da comunidade esco-

lar, em termos de problemas respi-

ratórios. A nossa Associação contri-

buiu com dezasseis quadros brancos

lisos de porcelana, "linha pro," com

inclusão das réguas de alumínio,

trezentos e sessenta marcadores de

cor preta, trezentos e sessenta de

cor azul, quarenta e oito marcado-

res de cor verde, quarenta e oito

de cor vermelha, dezasseis apagado-

res magnéticos e oito recargas para

apagadores.

Requalificámos a sala da Componen-

te de Apoio à Família, colocámos

portas em alumínio com vidro du-

plo, temperado e laminado numa

das faces e adquirimos mobiliário de

apoio e decoração do espaço. Ence-

támos todos os esforços para que a

...e aqui ficam alguns momentos de umas férias de Páscoa tão especiais!...

Para mais informações e/

ou inscrições:

Tel.: 210 987 827 | 912

132 645

caf1ciclobrejoeira@gmail.

com

Rua João Villaret,

Brejos de Azeitão

2925-072 Azeitão

Presidente da Associação

de Pais

Paulo Nunes 968 064 671

ou

[email protected]

Fomos à Kidzânia Tivemos insufláveis na escola Visitámos a exposição dos Dinossauros

Page 3: Brejornalinho nº5

Um Livro…palavras que murmuram segredos

C A N T I N H O D O S A L U N O S 3 B R E J O R N A L I N H O N º 5

As crianças, educadoras, assistentes operacionais, professores, professoras da biblioteca, contaram, imaginaram,

criaram, inventaram, partilharam, vivenciaram e com pozinhos de perlimpimpim vários projetos nasceram assim ...

Leitura vai e vem

Um livro é um amigo que tenho sempre comigo!

Pré A, B e C

Neste saco vai viajar

um livro que me vai fazer so-

nhar!

Um livro cheio de magia,

que me leva ao mundo da fanta-

sia.

Um livro que me faz descobrir

que em cada página vou sorrir.

Por isso o livro que vou ler

vai-me fazer crescer!

Com a minha Família a ajudar

na sala vou poder partilhar.

Vai ser uma história de encantar,

acreditem que vou adorar! Ema

No dia onze de março todas as crianças e

adultos pararam para contar e ouvir uma

história .

Que história tão fantástica que a educadora

Regina Soares nos contou !

PARA E LÊ

Na biblioteca aprendemos com a educadora Cristina

Guimarães que o computador faz coisas mágicas!

NÓS E AS TIC

A Ler

Um livro nas mãos de uma criança

pode levá-la a voar por mundos de

fantasia, imaginação e de magia.

Page 4: Brejornalinho nº5

Tempo de poesia

C A N T I N H O D O S A L U N O S 4 B R E J O R N A L I N H O N º 5

Recebemos no auditório o autor João

Miguel Tavares, do livro “O Pai mais

horrível do mundo”, que apesar do

titulo nos parecer estranho, adoramos,

pois o autor cativou-nos e descobrimos

que temos o melhor pai do mundo. Como

nós estivemos atentos, o autor contou-nos

outra história também divertida “A baleia

no quarto” .

O AUTOR NA ESCOLA

As crianças do jardim de infância foram às salas do primeiro ciclo declamar uma poe-

sia sobre a Paz e oferecer a pomba de Picasso aos professores e alunos.

A Poesia é viver a pala-

vra, é uma espécie de

viagem, em que a nossa

emoção, a nossa imagina-

ção voam e nos levam

para um mundo imaginá-

rio, que nos faz sonhar,

pensar, rir, até chorar,

uma viagem para dentro

de nós mesmos.

No âmbito do projeto “Era uma vez” as educadoras, em articulação com a

professora do primeiro ano Paula Vicente, exploraram o livro “O veado florido”,

de António Torrado, em que foram desenvolvidas atividades nas seguintes áreas

de conteúdo: matemática; expressão plástica, linguagem oral e ciências.

ERA UMA VEZ

Pré A, B e C

Para comemorarmos este dia fizemos livros e mar-

cadores onde podemos usar o nosso imaginário e

sonharmos como é ser um escritor !

Dia mundial do livro

Desenhamos, cortamos. colamos...assim

nasceram os livros !

Distribuímos a nossa mensagem de paz

Ilustração - Leonor do Nascimento

Page 5: Brejornalinho nº5

Que livros lemos

Leio em casa, conto na escola

C A N T I N H O D O S A L U N O S 5 B R E J O R N A L I N H O N º 5

É um trabalho que é feito na

escola e em casa e que é

filmado para os pais verem

as nossas apresentações.

1º A

O que é ? Caracteristicas

Cada um de nós escolhe um livro para ler em casa e contar na escola, através das ilustrações.

Em casa, com a ajuda dos pais, construímos um mapa de conceitos para apresentarmos na escola.

No mapa de conceitos devo ter: o autor; a editora; o ilustrador; o título; as personagens; os locais

(onde); o tempo (quando) e a ação (o quê).

O que gostamos PROFESSORAS

PAIS

GRUPO

FAMÍLIA

AMIGOS

MEMORIZAR

LER

ESCREVER

OUVIR

RECONTAR

O que aprendemos

LER

OUVIR

ESCREVER

TRABALHAR COM AS MÃES

APRESENTAR PARA OS AMIGOS

SERMOS FILMADOS

MAPA DE CONCEITOS

Com quem trabalhamos

Page 6: Brejornalinho nº5

Brincando com os nomes

C A N T I N H O D O S A L U N O S 6 B R E J O R N A L I N H O N º 5

1º D

O DIOGO apaga o fogo.

A ALÍCIA é amiga da Patrícia.

A MATILDE gosta da Clotilde.

O AFONSO acha que é sonso.

A ÉRICA vai à América.

O RUI pensa que eu já fui.

O FRANCISCO gira o disco.

A BEATRIZ quer ser atriz.

O TIAGO tem tudo pago.

O GUILHERME gosta do seu verme.

O DUARTE gosta de comer tarte.

O RODRIGO quer ser teu amigo.

A MARGARIDA foi pela saída.

A LAURA tem uma jaula.

A JOANA gosta de banana.

O MANUEL pinta com o pincel.

A ÉRICA PINTO usa o seu cinto.

O FRANCISCO come o petisco.

O IVAN salta como uma rã.

A ÍRIS conta as cores do arco-íris.

A SOFIA comprou um afia.

O RAFAEL tem uma folha de papel.

O RODRIGO come o figo.

A ÍRIS OLIVEIRA gosta da pereira.

O MARTIM come o pudim.

A EMA lê o poema.

A escola

A escola é boa para ensinar

Sem a escola não sabia ler

Na sala não devo falar

A escola é boa para aprender

A escola é para trabalhar

A professora dá um castigo

Se alguém estiver a falar

Ou se não for amigo

“ O que cai de pé e corre deitado? “

A chuva.

“ Qual é coisa qual é ela que quando seca fica

molhada? “

A toalha.

“ Qual é a coisa qual é ela que nasce grande e

morre pequena? “

A vela ou o lápis.

“ Quando se abre uma porta aberta? “

Quando a Berta bate à porta.

“ Qual é coisa qual é ela que antes de ser já era? “

A pescada.

1º C

Adivinhas

1º C

Page 7: Brejornalinho nº5

O Fogão com dores de barriga

C A N T I N H O D O S A L U N O S 7 B R E J O R N A L I N H O N º 5

2º B

Era uma vez um refeitório, na escola da Brejoeira, que tinha um

fogão com dores de barriga.

Os talheres estavam preocupados por causa do problema do fogão

e conversaram com os copos, as taças, as tigelas, os pratos e a pa-

nela. A panela foi a primeira a falar:

- E se perguntássemos o que ele tem?

Os amigos concordaram em perguntar.

E todos foram até ele.

Quando lá chegaram , o fogão respon-

deu que lhe doía a barriga porque tinha

muita comida na barriga .

Os amigos resolveram chamar um médi-

co. O copo, que era curioso e conhecia

toda a gente, sugeriu que se chamasse o

Dr Garfolas, especialista em dores de

barriga de fogões.

No dia seguinte chegou o Dr Garfolas

ao refeitório para tratar do problema

do fogão.

O Dr. Garfolas sabia falar todas as línguas, era inteligente, estudioso

e carinhoso, aproximou-se do fogão, desligou-o e disse-lhe:

- Tem calma, fica tranquilo, porque eu vou ajudar-te.

O Dr. Garfolas perguntou aos amigos co-

mo era o dia-a-dia no refeitório. A taça de

sobremesa referiu que não gostava de ser

aquecida quando ía ao forno. O prato disse

que não gostava que o lambessem sempre

que a comida era deliciosa. Os talheres

aproveitaram para dizer que não gostavam

que os alunos os torcessem. Os copos

disseram que não gostavam de ficar vazios.

A luva de cozinha pôs ordem aos protes-

tos e perguntou ao doutor como ajudar o

fogão.

O Dr. Garfolas receitou quinze dias de

férias, ao fogão. Mas só quando os meninos

ficassem de férias também.

Todos ficaram satisfeitos com a solução

encontrada.

2º A

Visita ao Museu das Crianças

Em março fizemos uma visita de estudo ao Museu das Cri-

anças. Fomos com as turmas da professora Célia e da

professora Cristina, a professora Leonor também foi

connosco. O museu está situado dentro do jardim zooló-

gico.

Fomos de autocarro, passámos pela Ponte 25 de Abril e

pelo Aqueduto das Águas Livres. Quando chegámos ao

jardim zoológico fomos lanchar. Um grupo entrou pri-

meiro, o outro foi dar uma volta junto da entrada do

jardim. Vimos os lagos e alguns animais.

Quando entrámos no museu, passámos por uma lupa gi-

gante e por um corredor que nos levou a uma sala escura.

Na sala estava uma figura humana toda vestida de preto.

Depois de estarmos todos sentados e calados, começou a

mexer-se e a falar sobre o corpo humano. Aprendemos

muitas coisas sobre o corpo humano; sobre os ossos,

alimentação, órgãos e outras coisas importantes.

À saída, deram-nos rebuçados porque era o vigésimo ani-

versário do museu. No fim, voltámos para a escola. Nós

gostámos muito da visita de estudo.

Page 8: Brejornalinho nº5

O que é uma emoção ?

C A N T I N H O D O S A L U N O S 8 B R E J O R N A L I N H O N º 5

MARTIM - Uma emoção é uma coisa que nos fascina, nos

emociona, nos deixa espantados... são as coisas para as quais

se usa o ponto de exclamação!

MARIA - “.. quando recebo uma notícia boa fico espantada...

é uma emoção.

LUIS - Para mim uma emoção é tipo jogar às escondidas e

de repente alguém aparece e fico assustado... isto é uma

emoção.

ISAURA - É chorar de alegria...

SOFIA e BENTO - É alegria, é

tristeza... é ficar feliz...

MADALENA - ... quando vou andar de avião fico excitada...

alegre...

CONSTANÇA e BENTO - Quando temos muita coisa na

cabeça e ficamos confusos... é uma emoção estar confuso.

FRANCISCO, CATARINA, INÊS e MADALENA - Quando

uma pessoa parece estar sempre maldisposta... é carrancu-

da! Está de ”trombas”...

2º C

“ Entre muitas... é a felicidade e o

orgulho que sinto em observar e

sentir os meus meninos felizes...

partilhando, aprendendo,

crescendo... na minha sala de aula. “

Professora Ana Paula Vieitos

Madalena Malpique vai para a Austrália

É inteligente...carinhosa ... fofa... amorosa...

magricela... minorca... interessada... bonita...

apaixonada... calma... teimosa... engraçada...

querida... amorosa...amiga.

Vamos ter saudades tuas!

Boa sorte na tua escola nova.

MADALENA

Page 9: Brejornalinho nº5

Atletismo na escola

C A N T I N H O D O S A L U N O S 9 B R E J O R N A L I N H O N º 5

Concursos de biblioteca

A nossa turma participou nos concursos “Faça lá um Brepoema” e “A ler

por aí”. Foi um desafio da biblioteca muito divertido e interessante.

Cada um de nós escreveu um poema e ilustrou-o. Os nossos poemas e

dos nossos colegas foram expostos nas paredes dos corredores da escola.

Gostámos muito de ler as poesias.

Também tirámos fotografias de pessoas a ler.

3º / 4º C

2º D

No dia vinte e oito de abril participamos numas atividades de

atletismo, organizadas pelos professores da Câmara Municipal

de Setúbal.

Estas atividades realizaram-se no campo de futebol da Escola

Básica da Brejoeira.

Uma das atividades era saltar obstáculos e foi muito divertido.

Outra atividade era a prova de estafetas e foi muito engraçado,

tínhamos de correr e passar o testemunho ao colega da nossa

equipa.

Saltamos também nos arcos e fizemos salto em comprimento

na nossa caixa de areia.

Por último, fizemos o lançamento do peso, que tinha como

objetivo lançar o mais longe possível e para isso tínhamos de

dar balanço.

Foi uma tarde muito bem passada e queremos repetir, pois foi

muito divertido.

As nossas poesias e fotografias

Os trabalhos do colega Igor, da nossa turma, ficaram em primeiro lugar

nos dois concursos e o poema dele irá representar a nossa escola no

concurso nacional de poesia. A professora Paula Barroca, da biblioteca ,veio

à nossa turma e entregou a cada um de nós um diploma de participação e o

vencedor também recebeu um presente. A nossa coordenadora de escola

também estava presente a tirar-nos fotografias. Nós fazíamos as nossas

poses para a fotografia e estávamos muito felizes.

Igor

Magui

Page 10: Brejornalinho nº5

B R E J O R N A L I N H O N º 5

Desfile de percussão

3º / 4º C

3º A

No dia quatro de abril de 2014, os alunos

da Escola Básica da Brejoeira, assistiram no

auditório da escola à oitava edição das

Curtas de Cinema, com cinco filmes sobre

o tema “Em tons de verde e vermelho”.

Quando chegamos ao auditório demos os

bilhetes feitos por nós, onde desenhámos a

nossa ideia para um mundo mais justo

(muitos escreveram sobre o que é a liber-

dade, a solidariedade, viver em cidadania).

Começou por passar o filme “Os cravos

vermelhos”, sobre dois meninos que

queriam cuidar de um cravo, que represen-

tava a Liberdade, e um homem mau que

queria destrui-lo. Os meninos nunca desis-

tiram, salvaram e ainda multiplicaram os

cravos.

Em seguida, vimos o filme “A Ponte”. Um

alce e um urso queriam atravessar, ao mes-

mo tempo e em sentidos opostos, uma ponte estreita de madeira. Com o peso e a

teimosia dos dois, metade da ponte re-

bentou e caíram. Apareceu um coelho e

um guaxinim que também queriam atra-

vessar a ponte, mas foram mais inteligen-

tes, fizeram trabalho de equipa e ajudaram

-se um ao outro. Assim conseguiram o

seu objetivo.

O terceiro filme,“Going Green”, foi

sobre os semáforos e a história começa

assim: Um semáforo estava sempre zanga-

do e por isso estava sempre com o sinal

vermelho, atrapalhando todo o trânsito.

Mas havia outro semáforo que era alegre

e, por isso, gostava quando estava com

sinal verde. O semáforo zangado queria

que todos ficassem como ele, mas a maior

parte deles gostavam de ser como o ver-

de. Mas, logo em seguida, o semáforo

zangado batia nos outros e eles ficavam

vermelhos.

Certo dia, passou pelo semáforo verde uma

carrinha que carregava uma árvore e um

passarinho pousou nele. Ele ficou ainda mais

feliz e foi assim que todos os semáforos

viram como era bom estarem verdes. O

semáforo vermelho continuava furioso, mas

no fim, modificou-se e, na sua imaginação,

foram todos viver para o campo para serem

muito felizes.

O próximo filme, “ A Cidade Colorida”,

passa- se numa cidade a preto e branco,

onde as pessoas também eram a preto e

branco, exceto um menino. Esse menino

queria partilhar a cor da sua alegria. Um dia

deu um abraço a uma menina, mas também

ele ficou triste e a preto e branco. Depois,

começaram a chorar, manifestaram os seus

sentimentos e tudo ficou colorido.

Por fim, passou o filme “Mudar o Mun-

do”, sobre os Direitos das Crianças. Neste filme, um menino viajava de comboio e pela

janela via crianças em perigo, sem casa, sem

família, sem comida, a trabalhar, em guerra

e sem escola. O menino, num bloquinho, ia

desenhando o que devia acontecer.

Todos os alunos gostaram muito desta oita-

va edição das Curtas de Cinema. Foi muito

bom e esperamos que para o ano haja mais.

Joana Santos, Gonçalo Diogo, Rita

Nunes, Francisco Pereira, Daniela

Pereira e Leonor Silva

Curtas de cinema "Em tons de verde e vermelho”

C A N T I N H O D O S A L U N O S 1 0

O Festival de Música de sexta-feira, dia trinta de maio, foi

muito divertido. Nós fomos vestidos de azul porque o

tema era o mar com uma t-shirt, dada pela escola, com a

letra “B” de Brejoeira e com a frase “É bom saber”. Está-

vamos muito excitados por participar no desfile. No auto-

carro com toda a nossa energia começámos a treinar as

nossas músicas. Quando chegámos a Setúbal estavam lá

muitas outras escolas e nós todos começámos a cami-

nhar, cantar, batucar e saltar. Ao longo da avenida os pais

e a população apoiavam-nos e tiravam fotografias.

O desfile terminou no auditório José Afonso. O professor

Fernando Molina apresentou o espetáculo orientando

cada uma das escolas. Divertimo-nos muito e esperamos

que para o próximo ano possa haver outro.

Page 11: Brejornalinho nº5

Uma semana com Juan Miró

C A N T I N H O D O S A L U N O S 1 1 B R E J O R N A L I N H O N º 5

“Uma semana com Juan Miró” é um projeto de articulação vertical

no âmbito da educação artística, onde foi feita a parceria e a articu-

lação da unidade de multideficiência e surdocegueira congénita com

o pré-escolar e 1ºciclo,( todas as turmas do 1ºano, 4ºC , 4ºB, e 2º

D ) da Escola Básica da Brejoeira. Teve como objetivos, a observa-

ção das obras de Miró, a divulgação da pintura moderna e a distin-

ção das suas caraterísticas e conhecimento do pintor/artista. As

atividades distinguiram-se em quatro momentos:

1º momento:- Ouvir a história da biografia de Miró no tapete do

Rui.

2º momento:- Observar as suas obras.

3º momento: Brincar com as cores.

4º momento: Recriação de uma obra do artista ou em tela com

pinceis ou em cartolina com lápis de cera.

Mistério da sala de aula O relógio feiticeiro

Que lançou um feitiço

As coisas da nossa sala

Viraram num rebuliço

Mas que grande confusão

Se armou neste canto

Tudo se descontrolou

Começou um grande pranto

REFRÃO:

E saio agora!

E vou correndo!

E vou-me embora!

E vou correndo!

Já não demora!

E vou correndo p'ra ti...escolinha!!

Tudo para ti escolinha

Era o lápis a dizer

Que lhe doia a cabeça

A borracha esfarelada

Dizia: Já estou estragada!

A régua com dores nas costas

De ser tanto inclinada

Os cadernos já sem capa

E com as pontas dobradas

REFRÃO

As mesas sujas-riscadas

Armários com dores de portas

Mochilas com dores de pés

A andarem todas tortas

Com toda esta situação

Pensaram no que fazer

Acharam a solução

E acabaram por se esconder

REFRÃO

E um recado

Vamos escrever

Tratem-nos bem

Que nós voltamos

Disseram todos juntosssss... Escolinha !

4º A Educação Especial

Page 12: Brejornalinho nº5

Ida ao Palácio Nacional de Queluz

C A N T I N H O D O S A L U N O S 1 2 B R E J O R N A L I N H O N º 5

No dia vinte e seis de Março a nossa turma e a turma do 4º A fo-

ram visitar o Palácio de Queluz. Quando lá chegámos, lanchámos e

de seguida um guia chamado André Godi-

nho, guiou-nos à sala do trono. Contou-

nos que antigamente o Palácio era

uma quinta de apoiantes espanhóis e

que os tronos há muitos anos ti-

nham sido retirados e postos na sala

dos embaixadores.

Depois esse senhor levou-nos à

Capela onde havia um sítio próprio

para o padre. A seguir fomos ao

quarto de D. Maria onde nos disse-

ram que ela adorava pintar quadros

e ainda vimos outros dois quartos: o

de D. Quixote, onde D. Pedro IV

nasceu e morreu, e outro quarto de

D. Maria que tinha um berço para o

seu bebé.

Fomos também, ao corredor dos Azulejos

onde vimos painéis de azulejos representando as quatro estações

do ano, os quatro continentes, cenas de mitologia clássica e cenas

de caça. Depois passámos pela sala dos embaixadores onde final-

mente vimos expostos os tronos. Após termos ido a essa sala, o

Uma aventura na casa de banho

3º B

4º B

Numa bela noite, na escola Básica da Brejoeira, quando o por-

tão se fechou, ouviram-se alguns sons na casa de banho. Eram

os objetos que ganharam vida.

Todos estavam a pensar em fazer uma festa, onde havia jogos,

danças e música.

Assim, logo a seguir começa-

ram todos a dançar ao som

do secador. Mas havia um

problema, o pano estava a

limpar e disse:

-Podem parar de dançar!

Estou a tentar lavar o chão,

porque os meninos vêm mui-

tas vezes à casa -de- banho e

amanhã tem que estar tudo

muito limpinho.

Entretanto a vassoura chegou

com um bolo para a festa e

perguntou:

-Sanita, o meu bolo cheira bem? É que eu quero impres-

sionar a esfregona.

-Desculpa mas não consigo cheirar, é que não sei se tu sabes, eu

tenho o nariz entupido e o papel não ajuda nada!-disse a sanita.

-Ei, ei! Quem é que está a fazer barulho? É que eu quero dor-

mir! – disse o caixote do lixo.

nosso guia levou-nos até à sala de fumo onde os reis se sentavam a

fumar e a jogar às cartas. Também nos levou até à sala de chá on-

de havia uma cadeira em forma de quadra-

do mas aberto , próprio para uma rainha

se sentar com o seu vestido.

Finalmente fomos para o jardim prin-

cipal onde haviam flores de várias

espécies e cores. Depois fomos por

um caminho que nos levou a uma

enorme fonte, a seguir fomos ao

jardim do labirinto e quando conse-

guimos atravessá-lo fomos parar aos

Picadeiros do reino, mas nós, ou

seja, a nossa turma, não teve a sorte

de ver cavalos. Por fim quando eram

horas de irmos embora ainda tive-

mos tempo de passar pela loja de

lembranças e alguns meninos da

turma compraram com o dinheiro que

tinham coisas que tinham gostado e quan-

do íamos a sair da porta da loja deparámo-nos com o vestuário do

rei.

Adorámos a visita porque foi muito divertida e aprendemos coisas

novas!

- Desculpe senhor caixote é que eu fiz um bolo para a festa e esta-

va aqui a falar com a amiga sanita.

Logo de seguida, a vassoura e a esfregona iniciaram os jogos, a sani-

ta e o pano participaram nas danças e o sabão e o caixote do lixo

participaram nas músicas.

A vassoura e a esfregona disseram

uma para a outra:

-Os jogos são tão divertidos que não

consigo parar!

Depois a sanita e o pano comenta-

ram:

-As danças são mesmo cansativas! Eu

acho que temos que beber alguma

coisa!

Com tanta música, o caixote do lixo

que já estava farto de barulho, disse

para pararem a festa.

Então, como já era de manhã cedinho

e ouviram o portão a abrir, pergunta-

ram ao relógio: - Já são horas da escola começar?

- Sim! – disse o relógio

Assim que a campainha tocou, os objetos foram a correr para os

seus lugares e ficaram inanimados.

Page 13: Brejornalinho nº5

Canções do Mar

C A N T I N H O D O S A L U N O S 1 3 B R E J O R N A L I N H O N º 5

3º A

Neste ano letivo, o 3ºA participou no Pro-

jeto “Festival de Música de Setúbal 2014”

com o tema “Canções do Mar”.

Começámos, no segundo período, a com-

por a letra das nossas canções, a partir das

frases que dissemos sobre a nossa região:

Setúbal, o Sado, o mar, a serra da Arrábida

e, por fim, sobre a nossa escola – a Brejoei-

ra. O professor Carlos Xavier ajudou-nos a

criar as músicas. Ensaiámos muitas vezes o

“Viva Azeitão” e o “Blues da Brejoeira” e

aprendemos, também, o hino do Festival

que tem gestos muito giros. Durante os

vários ensaios tivemos a visita do Diretor

Artístico do Festival, Ian Ritchie e do músi-

co Luís Barrigas que fez a composição musi-

cal das nossas canções e que, no dia do

festival, nos acompanhou a tocar ao vivo

com o seu grupo de músicos, Luis Barrigas

Quarteto.

No dia vinte e cinco de maio, tivemos o

ensaio geral e, pela primeira vez estivemos

a atuar num grande palco. Sentimos algum

nervosismo mas foi bom, porque verificá-

mos que íamos conseguir e ganhámos con-

fiança para atuar no dia do festival.

No dia trinta e um de maio, fomos, de

novo, ao Fórum Municipal Luisa Todi, em

Setúbal. Era o grande dia do Festival de

Música de Setúbal! Estavam lá, para partici-

par, outras escolas e os pais foram

assistir. O Fórum estava completa-

mente cheio e nós fomos os penúlti-

mos a cantar. Fomos dirigidos pelo

maestro Carlos Xavier e acompanha-

dos, no refrão, pelo Coro Infantil de

Setúbal. No final da nossa atuação

estávamos muito felizes porque can-

támos muito bem e tivemos muitos

aplausos.

Gostámos muito de participar no

Festival e queremos participar no

próximo ano.

Na sexta-feira, dia trinta de maio, houve a décima edição da

festa do Agrupamento, este ano sob o tema “Cidadania em

Ação”. Nesta festa, pudemos ver exposições de trabalhos

feitos em todas as escolas. Havia, também, uma exposição

com quadros pintados pelos alunos recriando obras do pin-

tor Juan Miró. A escola da Brejoeira expôs um trabalho so-

bre “A mulher da minha vida” e sobre o “25 de abril, 40 anos

de Liberdade”. A nossa biblioteca apresentou as atividades

desenvolvidas ao longo do ano num expositor muito original.

As barraquinhas estavam todas muito bem decoradas e a nossa tinha trabalhos que nós

fizemos para vender, sobre a escola: lápis, blocos, “ardósias”, sacos do lanche bordados e

pintados, marcadores de livros, livrinhos de adivinhas, estojos, pisa papéis, porta-chaves com

as tabuadas, T-shirts com frases sobre a escola… Às 15h começou o espetáculo e as nossas

turmas do quarto ano cantaram e dançaram três histórias: O Relógio Feiticeiro, o Ginásio e

a Lupa de Encantar.

Foi uma festa muito gira e divertimo-nos muito.

FESTA DO AGRUPAMENTO

Page 14: Brejornalinho nº5

Leio em casa, conto na escola :

E S C O L A E M D E S T A Q U E 1 4 B R E J O R N A L I N H O N º 5

Joana Leal e Mónica Bastos, estagiárias do 1.º ano do Mestrado em

Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola

Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal

Enquanto estagiárias da Professora Teresa Amaral, da sala do 1ºA da

Escola Básica da Brejoeira, quisemos implementar um projeto que

promovesse:

O interesse e gosto pela leitura;

A leitura e o reconto;

As capacidades comunicativas e

linguísticas;

Construção de narrativas coeren-

tes tendo em conta: espaço, tem-

po, ação e personagens;

O trabalho com as famílias.

de uma ideia à realização de um projeto

Neste sentido, desde finais de março estamos a desenvolver um

projeto intitulado “Leio em casa, conto na escola”, que consiste

exatamente na leitura em casa e no reconto e apresentação, por

parte dos alunos, de um livro à sua escolha, na escola.

Esta atividade é iniciada na escola, com a inscrição voluntária dos

alunos. De seguida estes escolhem um livro, lêem-no, exploram-no

e sistematizam-no (através de uma metodologia implementada por

nós: o mapa de conceitos). Tudo isto é realizado em casa, sendo

esta uma das principais vantagens deste projeto, por ser um meio

de excelência na promoção do envolvimento parental, já que as

histórias são trabalhadas em família e é no seio dela que é prepara-

da a apresentação. Esta deve iniciar-se com a indicação do título da

história, seguida do autor, ilustrador e da editora. Para evitar a

leitura, optámos por este reconto ser feito página à página, isto é,

com o livro nas mãos os alunos vão folheando e recontando, por

palavras próprias, os acontecimentos da narrativa. Neste sentido,

vão ao encontro da informação que constituí este tipo de texto

(espaço, tempo, ação e personagens). Esta dinâmica permitiu à

restante turma, que assiste, estar mais motivada para seguir a his-

tória e o seu reconto. Simultaneamente, possibilitou ao orador

organizar o pensamento e as ideias do que quer recontar.

Este reconto é sempre apoiado por uma de nós. Numa perspetiva

de elevar as aprendizagens do grupo, colocamos diversas questões

que permitem, de forma interligada, explorar conceitos linguísti-

cos, conteúdos relacionados com a área do português ou, inclusi-

ve, com outras áreas do saber para que, para além de todas as

potencialidades que este projeto apresenta, também se continue a

desenvolver um sistema de ensino-aprendizagem ativo e partilhado

entre alunos-alunos e alunos-professora.

Este projeto, assim como toda esta experiência, tem sido bastante enriquecedora e desafiante para nós e, neste sen-

tido, esperamos continuar a fazer um bom trabalho e a ensinar, ou não fosse isto o que amamos e escolhemos fazer

para o resto da vida !

Page 15: Brejornalinho nº5

A importância do Cálculo Mental nos primeiros anos de escolaridade

E S C O L A E M D E S T A Q U E 1 5 B R E J O R N A L I N H O N º 5

Andreia Gonçalves e Débora Marques, estagiárias do 1.º ano do Mestrado em

Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior

de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal

Enquanto estagiárias do professor José Carvoeiro, da sala do 1.º B da

Escola Básica da Brejoeira, consideramos pertinente a dinamização de

atividades e tarefas que permitissem à turma consolidar e desenvolver

aprendizagens no âmbito do Cálculo Mental.

Para quem desconhece, o termo Cálculo Mental diz respeito a uma

forma de cálculo caraterizada pela utilização de valores exatos, pelo

trabalho flexível com números em vez de dígitos, pelo recurso a rela-

ções e a propriedades numéricas e pela possibilidade de uso de regis-

tos intermédios.

Uma vez que o domínio desta forma de cálculo

exige a passagem por diferentes marcos,

acreditamos ser fundamental que cada

criança experiencie cada fase através

dos mais diversos contextos.

Esta experienciação permitir-lhes-á:

Evoluir até procedi-

mentos matemáticos

mais complexos;

Saber quando favorecer

o uso de determinada

propriedade em oposição

a outra;

Dar sentido aos números e re-

lacionar diferentes representações

dos mesmos;

Consolidar um vasto conjunto de factos numéri-

cos conhecidos;

Desenvolver um sistema de relações e aprender

a raciocinar nesse sistema.

Por outro lado, e sabendo que o processo de ensino-aprendizagem se

encontra tão centrado nos alunos, quanto no professor, importa refe-

rir que é função do último: propor tarefas que cativem os alunos e

estimulem o desenvolvimento do seu cálculo mental e ter presente

que desenvolver o cálculo mental é uma tarefa continuada, a ser leva-

da a cabo em todos os níveis de ensino de forma sistemática.

Dado que no desenvolvimento desta forma de cálculo se reve-

la importante um trabalho metódico baseado no conhecimen-

to progressivo e na interiorização de procedimentos, proprie-

dades e relações entre os números e as operações, apresenta-

mos abaixo algumas das atividades dinamizadas:

Cadeias numéricas: conjunto de operações

a serem resolvidas corretamente num tem-

po limite;

Jogos informáticos: jogos onde

a vitória ou derrota depen-

dem da rapidez de res-

posta;

Problemas do quoti-

diano: problematiza-

ção de situações vi-

venciadas a fim de

proporcionar apren-

dizagens significati-

vas.

Posto isto, consideramos que

este seja um campo de investimen-

to importante junto da turma em

causa, já que o desenvolvimento de um

bom raciocínio matemático permite à crian-

ça uma maior preparação para o seu dia-a-dia.

Page 16: Brejornalinho nº5

C A I X I N H A D E S U R P R E S A S 1 6 B R E J O R N A L I N H O N º 5

FICHA TÉCNICA

EDITORES

Biblioteca Escolar da Brejoeira

Leonor Duarte

Paula Barroca

COLABORAÇÃO

Comunidade Educativa

da Escola Básica da Brejoeira

CLUBE DE JORNALISMO

Alexandre Botan - 4ºA

João Paulo Figueiredo - 3ºA

Jorge Costa - 4ºA

Leticia ?Fonseca - 3ºB

Magui Santos - 4ºC

Margarida Vicente - 4ºB

Nuno Albano - 4ºC

Sara Rafael - 4ºB

Sofia Monteiro - 3ºA

Vitor Hugo Soares - 3ºB

COMPOSIÇÃO GRÁFICA

Paula Barroca

PROPRIEDADE

Escola Básica da Brejoeira

Biblioteca Escolar da Brejoeira

Rua João Villaret

Brejos de Azeitão

2925-072 Azeitão

Tel.: 212 197 170

Fax: 212 191 115

Palavras Cruzadas Tenta descobrir qual a palavra secreta, formada pelas outras ...

A Escola Básica da Brejoeira agradece a todos os intervenientes, professores,

alunos, encarregados de educação, funcionários e à Direção do Agrupamento a

colaboração prestada durante este ano lectivo.

Também à Junta de Freguesia de Azeitão por toda a colaboração prestada na

concretização do nosso projeto "A Escola" .