c. botulinum (apresentado)

8/19/2019 C. Botulinum (Apresentado)

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Clost r id ium bo tu l in

COMPONENTES:HELOÍSA RIBEIROJACYARA SANTOS

JÉSSICA LEETAINARA GONÇALVES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO


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INTRODUÇÃO

O botulismo é uma enfermidade que resulta da ação de um

neurotoxina de origem proteica, produzida pelo Clostri dium b

normalmente decorrente da ingestão de alimentos contaminados pel

O botulismo foi primeiramente descrito na Alemanha, no século X

um surto associado à ingestão de salsicha de produção doméstica, d

originou o nome (botulus em latim significa salsicha).

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O Clostridium botulinum é um bacilo gram-positivo , que se dese

anaeróbio, produtor de esporos ovais, encontrado com frequência no so

verduras, frutas, sedimentos aquáticos e fezes humanas.

CLOSTRIDIUM BOTULINUM

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A germinação dos esporos nos alimentos é promovida por condiçõ

(alimentos embalados ou lacrados) em que o pH é superior a 4,5, comatividade de água. Assim, as células vegetativas produzem a toxi

recipiente durante o armazenamento.

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Os esporos do Clostridium botulinum são as formas mais resisten

encontrado entre os agentes bacterianos, podendo sobreviver por mais

meio líquido e, provavelmente, mais tempo ainda em estado seco.

• pH inferior a 4,5 impede sua multiplicação;

• atividade de água menor que 0,93 é limitante;

• concentrações de NaCl maiores que 8% impedem a produção da toxina.www.microbe


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Desse modo, como a ACh não é exocitada e não alcança seu

neurotoxina leva à inibição da contração muscular (o músculo uma

permanece relaxado). Atenta-se para o fato de que a toxina não lev

tecidual e, então, a alta taxa de mortalidade da doença está relacio

respiratória.

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Botulismo alimentar

•

Ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com a toxina geralmente causado pela conservação de maneira inadequada;

• Os mais envolvidos são: conservas vegetais artesanais (como palmito

alimentos enlatados industrializados.

TRANSMISSÃO


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Botulismo por ferimentos

• A transmissão ocorre pela contaminação de feridas com o Clostridium b

proveniente do ambiente, geralmente do solo;

• As principais portas de entrada são úlceras dos membros,lesões traum

mesmo feridas cirúrgicas;

• O botulismo também pode ser transmitido através do uso de drogas

(heroína) ou drogas aspiráveis(cocaína).

TRANSMISSÃO


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Botulismo intestinal (botulismo infantil)

• Ocorre geralmente em crianças com idade entre 1 semana e 1 ano (m

casos entre 3 e 26 semanas) e resulta da ingestão dos esporos de C

botulinum presentes nos alimentos ou solo.

TRANSMISSÃO

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• Esta forma é comum no mel, que é um alimento frequentemente con

com o Clostridium botulinum. Porém, a grande quantidade de açúca

impede a transformação dos esporos para a sua forma vegetativa, não

portanto, produção de toxinas. Sendo assim, somente ao chegarem aos i

os esporos encontram um meio mais propício para ficarem ativos, pass

multiplicar e a produzir toxinas.

TRANSMISSÃO

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• Esta forma não costuma acometer adultos saudáveis, pois os

conseguem se fixar aos intestinos. Todavia, adultos com doenças d

(como doença de Crohn) também podem adquirir este tipo de botulis

TRANSMISSÃO

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Botulismo alimentar

• O período de incubação costuma ser curto, na maioria dos casos en

horas, mas pode variar entre 2h até 10 dias, dependendo da qua

toxinas presentes;

• As manifestações gastrointestinais são: náuseas, vômitos, diar

abdominal;

SINTOMAS

www


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• As manifestações neurológicas são caracterizadas por uma paralisia

atinge inicialmente os nervos cranianos e vai descendo para o resto do

• Os sintomas neurológicos do botulismo costumam se iniciar com vis

visão dupla, paralisia das pálpebras, dilatação das pupilas e

movimentos dos olhos;

SINTOMAS

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• A partir dos olhos, a doença começa a atingir também o resto

comprometendo a fala, a mastigação, a capacidade de engolir e os mda língua. O próximo passo é o acometimentos dos músculos d

impedindo o paciente de sustentar o peso da cabeça;

SINTOMAS

www.biom


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• Quando chega ao tronco, a paralisia compromete o funcionamento do

diafragma, levando o paciente à insuficiência respiratória aguda e n

ventilação mecânica (respirador artificial);

• Boca seca, paralisia dos intestinos, hipotensão e retenção urinária

sintomas comuns.

SINTOMAS


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Botulismo por ferimentos

• O tempo médio de incubação é de 7 dias, podendo variar entre 4 a 21 d

• Os sintomas são praticamente iguais ao do botulismo alimentar, exceto

de sintomas gastrointestinais.

SINTOMAS

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Botulismo infantil (botulismo intestinal)

• Não há informações precisas sobre o período de incubação, pois muita

identificar quando os esporos foram ingeridos;

• O botulismo infantil ocorre mais em bebês e manifesta-se geralmente c

e irritabilidade, que evoluem para sinais neurológicos, como dificuldademovimentos da cabeça, sucção fraca, engasgos, choro fraco, prostraç

bilaterais descendentes, que podem provocar paradas respiratórias.

SINTOMAS


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• Durante o tratamento, serão utilizadas formas para retirar as toxinas d

Lavagem gástrica, medicamentos que induzem o vômito e laxanteutilizados para o tratamento da doença.

• Existe um antídoto para a toxina botulínica, chamado soro antibotu

Este tratamento, porém, só atua contra a toxina circulante no sangue, o

aquelas que ainda não se fixaram aos nervos.

TRATAMENTO


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• Portanto, quanto mais precocemente o soro antibotulínico for iniciad

a sua eficácia.

• Antibióticos, como a penicilina, podem ser usados nos casos de bo

feridas, ajudando a eliminar qualquer bactéria que esteja se reprodu

das lesões. Nos pacientes alérgicos à penicilina, o Metronidazol é uma

TRATAMENTO


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DIAGNÓSTICO

•

Diagnóstico clínico

• Diagnóstico eletrofísico

• Diagnóstico laboratorial

www.diag

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DIAGNÓSTICO CLÍNICO

• Anamnese

• Exame físico geral

• Exame neurológicowww.

www.semi

www.ps


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DIAGNÓSTICO ELETROFISIOLÓGICO

•

A eletroneuromiografia é um exame que permite identificar- se a lesistema nervoso periférico;

• O exame auxilia no diagnóstico diferencial de outras doenças com q

clínicos semelhantes.

www.vit


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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

1) Coleta de amostras

• Soro

• Fezes/conteúdo intestinal e vômito/lavado gástrico

• Material de ferimentos

2) Amostras bromatológicas


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• Conservas artesanais;

• Produtos de carne cozidos, curados e defumados de forma

artesanal;

• Presunto e carne de lata;

• Pescados defumados, salgados e fermentados;

• Queijos;

• Mel artesanal;

• Alimentos enlatados industrializados.

FONTES DE CONTAMINAÇÃO

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• Criança pequenas;

• Consumidores de conservas caseiras;

• Consumidores de alimentos embalados a vácuo;

• Indivíduos que consumam drogas injetáveis (botulismo de

GRUPO DE RISCO

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Não ingerir:

• Alimentos cuja lata ou tampa se apresentem estufadas ou enferrujadas;

• Alimentos cujo conteúdo líquido se apresente turvo;

• Alimentos cujo vidro se apresente turvo;

• Só consumir mel de procedência conhecida;

• Ferver alimentos enlatados antes do consumo, principalmente o palmito.

PREVENÇÃO


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INVESTIGAÇÃO FRENTE A UM CASO SUSPEIT

• Diante de um caso ou surto suspeito de botulismo, a investiga

ser realizada, de maneira integrada, entre as áreas de vepidemiológica, vigilância sanitária, laboratório, assistênciaáreas que se fizerem necessárias.

•

A cooperação e o intercâmbio de informações entre envolvidas são fatores essenciais para a boa qualiinvestigação.


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CASOS DE SURTOS

CASOS DE BOTULISMO ARRASAM VEN


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• Publicado em: www.publicopt.com no dia 29/09/2015;

• Aconteceu em Portugal;

• Foram retirados do mercado os produtos à base de carne ede queijo comercializados com a marca OrigemTransmontana por supostamente terem originado três casosconfirmados;

•

5 casos confirmados que evoluíram no bom sentido;• Responsável é ex-concorrente do Concurso Culinário

MasterChef.

CASOS DE BOTULISMO ARRASAM VENALHEIRAS DE TRÁS-OS-MONTES


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SURTO DE BOTULISMO EM SANTA CAT

• 7 casos confirmados sendo 1 óbito

• Alimento envolvido: MORTADELA COM CUBOS DE

TOUCINHO sob a marca Pena Branca com data de

fabricação de 17 de fevereiro de 2011 e vencimento em 18 de

abril de 2011, produzido pela empresa Penasul Alimentos Ltda,

localizada no município de Roca Sales, no Rio Grande do Sul.

• Foi consumido na primeira quinzena de março


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Dos sete casos inicialmente suspeitos, seis

foram confirmados pelo critério laboratorial do produto e vínculo epidemiológico, sendo que um

dos casos foi descartado devido ao resultado

laboratorial negativo do alimento consumido, apesar

da mesma marca, mas de lotes diferentes.www.dic

SURTO DE BOTULISMO MATA MAIS DE


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SURTO DE BOTULISMO MATA MAIS DEANIMAIS EM CAMPOS DOS GOYTACAZE

• Intoxicação ocorreu através de água contaminada com a toxina

• 163 búfalos foram a óbito, sendo 105 fêmeas em fase de gestação

ou fase de amamentação

• Os proprietários não recolhiam os corpos que se decompunham na

pastagem ou em contato com a água pantanosa. Com a ocorrênciacrescente da enfermidade e de óbitos, eram muitos os corpos

decompostos presentes na água que os animais bebiam, fator que

retroalimentava a mortalidade.


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O botulismo não fornece imunização permanente. Uma

mesma pessoa pode ter botulismo mais de uma vez na vida.

O uso estético da toxina botulínica se dá em geral,

principalmente para suavizar rugas e linhas de expressão na

região da face.

CURIOSIDADES

www

www.pt.d


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Ã


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O botulismo é uma doença grave, de alta letalidade, que deve se

como uma emergência médica e de saúde pública e a suspeita de u

desencadear a imediata comunicação entre os profissionais da área da

técnicos de vigilância epidemiológica.

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS


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REFERÊNCIASFRANCO, Bernadette D. G. De M.; LANDGRAF, Maria. Microbiologia de Alimentos. 1 ed. Atheneu,2008.

TRABULSI, Luiz Richard; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5 ed. São Paulo; Atheneu, 2008.

MD. SAÚDE. Botulismo: Causas e sintomas. Disponível em: .Acesso

NOTICIAKI. Botulismo – Causas, Sintomas, Transmissão e Tratamento. Disponível em: . Acesso em: 27 jan. 2016.

ANVISA. Manual Integrado de Vigilância Epidemiológico do Botulismo. Disponível em: . Acesso em: 28 jan. 2016.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Orientações. Disponível em: . Acesso em: 28 jan. 2016.

CERESER, Natacha Deboni et al. Foodbourne botulism. Ciência Rural, v. 38, n. 1, p. 280-287, 2008.

http://ranieralph.weebly.com/uploads/3/1/9/3/3193594/aula15-anaerobios.pdf.Acesso em: 29 jan.2016.


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