c4 curso e prof geografia
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FRENTE 1 Brasil
1. RELEVO SUBMARINO
Plataforma Continental → ilhas costeiras
Talude Continental
Região Abissal → Cordilheiras Oceânicas,
Dorsal Atlântica, ilhas oceânicas
RELEVO DO OCEANO ATLÂNTICO
2. LITORAL BRASILEIRO
– Pouco recortado, maciço, caracteri-
zado pela ausência de golfos e penínsulas.
– Extenso: 7367 km.
– Temperaturas elevadas.
– Variação da amplitude das marés,
diminuindo no sentido norte-sul.
– 200 milhas marítimas de águas territoriais.
Localidade Amplitudes das marés
Itaqui (MA) 8,16 metros
São Luís (MA) 7,80 metros
Recife (PE) 3,10 metros
Cabo Frio (RJ) 2,04 metros
Santos (SP) 2,66 metros
Paranaguá (PR) 3,79 metros
Florianópolis (SC) 3,79 metros
Canal do Norte (RS) 1,40 metros
Características Gerais do Litoral: salinidade,correntes marítimas e a atividade pesqueira
MÓDULO 15
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3. DIVISÕES DO LITORAL
Litoral Norte, Setentrional ou Equatorial
AP – RN –––––– mangues, dunas e salinas
Litoral Leste, Oriental ou Tropical
RN – RJ –––––– recifes, barreiras e salinas
Litoral Sul, Meridional ou Subtropical
RJ – RS –––––– baixadas, falésias e formações
lacustres
4. ILHAS OCEÂNICAS
Arquipélago de Fernando de Noronha
Trindade e Martin Vaz
Arquipélago de São Pedro e São Paulo
Atol das Rocas
Questão AmbientalMÓDULOS 16 e 17
1. HISTÓRIA RECENTE
Consiste no conjunto dos relacionamentos mútuos,
ou seja, na dinâmica entre os fatores físicos (solo, clima,
água) e as comunidades vivas existentes (flora, fauna,
micro-organismos).
As primeiras ideias de ecossistema tiveram início no
século XIX. O tema, porém, obteve maior ênfase a partir
da década de 1960, atingindo grande destaque na me-
ade dos anos 80.
Alguns dos eventos que promoveram discussões e
rabalhos sobre o assunto foram:
– 1972: 1a. Conferência Sobre Meio Ambiente Hu-
mano das Nações Unidas – Estocolmo (Suécia);
– 1983: Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento; Relatório Brundtland de “desenvolvi-
mento sustentável” (Nosso Futuro Comum); desenvol-
vimento atual que permita utilizar os recursos naturais
sem ferir os direitos das futuras gerações.
– 2007: 4o. relatório do IPCC, Painel Intergoverna-
mental sobre Mudança do Clima, causou impacto mun-
dial e ganhou o Prêmio Nobel da Paz junto com Al Gore.
2. II CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDASSOBRE O DESENVOLVIMENTO E O MEIOAMBIENTE
– Rio de Janeiro, de 03 a 14 de junho de 1992;
– Conferência precedente sobre o Meio Ambiente:
– Conferência das Nações Unidas, Estocolmo, 1972;
Participantes :
– 172 países, 108 enviaram chefes de Estado;
2400 representantes de ONGs (Organizações não
Governamentais); mais de 17.000 pessoas participaram
do Fórum da ONGs, evento paralelo à Conferência dasNações Unidas.
Principal Tema :
– Desenvolvimento Sustentável.
Documentos Finais :
– Declaração do Rio sobre o Meio ambiente e
Desenvolvimento;
– Declaração dos Princípios relativos às Florestas;
– Convenção sobre as Mudanças Climáticas;
– Convenção das Nações Unidas sobre a Biodiver-
sidade.
Mecanismos criados :
– Comissão do Desenvolvimento.
– Comitê Consultivo Interinstitucional sobre o
Desenvolvimento Sustentável.
Os principais objetivos destas iniciativas são:
I. Promover o desenvolvimento sem destruir a na-
tureza;
II. Criar um fundo de auxílio aos países em
desenvolvimento para a proteção do meio am-
biente;
III.Buscar uma solução para a relação entre o
consumo excessivo dos países desenvolvidos e
a destruição do meio ambiente nos países do 3o.
Mundo, pressionados pelas dívidas externas.
• Foram criados três grupos de trabalho:
Grupo 1 – proteção à atmosfera; gestão dosrecursos terrestres; preservação da biodiversidade;
Grupo 2 – defesa das águas continentais e mari-nhas; produção e circulação de dejetos tóxicos;
Grupo 3 – regulamentação jurídica e institucionaldas medidas tomadas.
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3. PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS
Poluição– Excesso de resíduos (sólidos, líquidos ou gaso-
sos) capazes de colocar em risco a biosfera.• atmosférica: emissão de gases de combustão.– motores de automóveis;– equipamentos industriais (refinarias, siderúr-
gicas, cimento etc.);– queimadas e incineração de lixos.
Principais locais onde ocorre:Milão (Itália), Seul (Coreia), Cubatão (Brasil).
4. CONSEQUÊNCIASDA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Buraco na camada de ozônio– Gás instável (O3) que se encontra distribuído
principalmente na estratosfera e que impede a
penetração de raios ultravioleta nocivos à vida.Seu desaparecimento ou diminuição pode vir aprovocar câncer de pele;
– Detectou-se a presença de um “buraco” sobre aAntártida, o qual estaria aumentando; duas hipó-teses sobre sua formação: natural ou provocadapela emissão de CFC (o cloro presente nos clo-rofluorcarbonetos).
Inversão térmica– Concentração de ar frio junto ao solo, impedindo
a dispersão de poluentes eventualmente aílançados; ocorre no inverno em centros urbanos.
Principais locais onde ocorre:São Paulo, México.
Chuvas ácidas– Precipitação (também em forma de neve ou
geada) em que o pH se apresenta abaixo de 7,0;trata-se da associação da água da precipitaçãocom elementos (principalmente enxofre) lança-dos na atmosfera por fábricas, refinarias, auto-móveis.
Principais locais onde ocorre:
Montes Apalaches, nos EUA; Floresta Negra, na Eu-ropa; Cubatão (São Paulo).
Atlas de The Environment WWF
Efeito estufa– Dispersão de gás carbônico na atmosfera (de-
vido à sua emissão por parte dos automóveis ouqueimadas) provoca uma retenção das radiaçõesinfravermelhas na camada atmosférica, podendoacarretar um aumento da temperatura do planetae trazendo como consequências: derretimento de
gelo nos polos, aumento do nível oceânico e de
vapor d’água na atmosfera.
Ilhas de calor– Aumento da temperatura nos centros urbanos
devido à concentração excessiva de cimento,asfalto, recobrindo o solo e refletindo o calorsolar, e à falta de circulação atmosférica.
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Poluição das águas e
contaminação dos solos
– Despejos de detritos domésticos ou industriais
nas águas, causando sua contaminação;
– Uso indiscriminado de agrotóxicos, que pene-
tram e contaminam o solo e o lençol freático;
– Vazamentos de petróleo de refinarias ou petro-
leiros.
Principais locais onde ocorre:
Guerra do Golfo, poluição de rios como o Tietê e
Paraíba do Sul.
US Environmental Protection Agency,
conforme publicado em Concem. Inc.
Drinking Water: A Community Action
Guide (Washington, DC, 1986), p. 2
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Poluição EletromagnéticaProvocada pela emissão de ondas eletromag-
néticas, como por exemplo pelos telefones celulares,micro-ondas etc.
Radiação e lixo– Usinas nucleares com vazamentos (destaque
para o acidente em Chernobyl, Ucrânia, em1987);
– Alocação de lixo atômico;– Dejetos humanos e industriais com dificuldades
de eliminação ou incineração.
• O controle biológico utiliza o conjunto decontroles disponíveis na própria natureza. Predadoresnaturais são introduzidos para manter as pragas sobcontrole; a produção das pragas é desequilibrada coma liberação de machos esterilizados.
Atlas of the Environment WWF
País/regiãoBrasil
Província de
Jiangsu, China
Orissa, Índia
CulturaSoja
Algodão
Arroz
EfeitoA utilização de pesticidas
diminuiu entre 80% e 90%
nos últimos seis anos.
A utilização de pesticidas
diminuiu em 90%, a
quantidade de pragas
diminuiu em 84%, aprodutividade aumentou.
A utilização de inseticidas foi
cortada entre 30% e 50%.
País/regiãoÁfrica Equatorial
Arkansas, EUA
Costa Rica
CulturaSoja
Algodão
Banana
EfeitoVespas parasitas controlam
praga cochonilha em 65
milhões de hectares.
Bio-herbicida à base do fungo,
vendido comercialmente, controla
as ervas daninhas.
A utilização de pesticidas foi
suspensa, os inimigos naturais
voltaram e controlaram as pragas
da banana.
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Exaustão de recursos naturais
Insumos críticos à produção e a redução em suadisponibilidade, além de inviabilizar atividades econô-micas, podem gerar crises mundiais de abastecimento.Exemplo de recursos ameaçados de exaustão:petróleo, carvão mineral, água potável etc.
5. PROBLEMAS AMBIENTAIS NO BRASIL
Amazônia
– Construção de usinas hidroelétricas de grandeporte, provocando inundações;
– Financiamento de projetos de agropecuária,provocando queimadas e desmatamentos;
– Desertificação das áreas atingidas pelodesmatamento (incapacidade de a floresta se re-compor);
– Extinção de espécies animais e vegetais (30%das espécies conhecidas estão na região),ameaçando a biodiversidade;
– Erosão e assoreamento de rios, interferindo napesca;
– Poluição provocada por projetos minerais;– Ameaça à sobrevivência das comunidades
índígenas.
Mata Atlântica
– Destruição intensa pelo processo de colonização(ocupação agrícola);
– Floresta atingida pela poluição; especulaçãoimobiliária;
– Projetos governamentais e turismo;– Presença de grileiros e extração de palmito.
Pantanal
– Problemas com caça predatória, queimadas,poluição dos rios com agrotóxicos, mineração,usinas de açúcar;
– Implantação de lavoura de soja na região;– Turismo predatório.
Manguezais
– Problemas: construção de estradas, aterramen-tos; especulação imobiliária;
– Instalação de fábricas e terminais com derramade poluentes e de esgotos.
No Brasil, a defesa do meio ambiente está a cargodo:
SEMA – Secretaria Especial do Meio Ambiente.IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renováveis.Foram criados, ainda, Parques Nacionais, Reser vas
Biológicas, Estações Ecológicas, Reservas Ecológicase Áreas de Proteção Ambiental.
6. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Segundo o IBGE, existem diferentes tipos deUnidades de Conservação e cada uma delas possui ou
foi criada com uma finalidade específica.
Desmatamento
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Exemplos de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção
Tamanduá-bandeira. Ararajuba Tartaruga-verde.
Mico-leão-dourado. Onça-pintada.
Confira no quadro alguns exemplos de Unidades federais existentes no País.
Departamento de Recursos Naturais – ERNA, Cadastro de
Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Diretoria de Geociência – DGC.
Unidades de Conservação Federais
Tipos Brasil
Parques Nacionais 40
Florestas Nacionais 46
Reservas BiológicasNacionais
26
Reservas EcológicasNacionais
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1. IMIGRAÇÕES
Até 1808, eram proibidas as entradas no Brasil degrupos que não fossem portugueses. Com a indepen-dência, a imigração foi liberada e incentivada. Entre1830 e 1930, entraram no Brasil, aproximadamente, 5milhões de imigrantes. Os principais grupos foram:
Alemães (1850–1870) – período áureo
Concentraram-se no sul. Fundaram, no Rio Grandedo Sul, onde foram os pioneiros junto aos Rios Sinos,Caí e Taquari (afluentes do Jacuí), São Leopoldo e NovoHamburgo. Em Santa Catarina, fixaram-se junto ao Valedo Rio ltajaí, fundando Blumenau, Joinville, Brusque eoutras. Introduziram no Brasil pequenas propriedadescom trabalho familiar, praticando a policultura voltada
para o consumo. Trouxeram características culturais(língua, religião) e tiveram problemas de adaptação.
Eslavos – poloneses, russos e ucranianos(1870–1886) – período áureo
Concentraram-se no Paraná, dirigindo-se inicial-mente para o interior, onde trabalharam na agricultura eno extrativismo vegetal. Fundaram cidades como PontaGrossa e também tiveram problemas de adaptação.
Italianos (1870–1914) – período áureo
O segundo grupo mais numeroso a entrar no Brasil.Vieram em duas levas: o primeiro grupo (1870–1886) foievado ao Sul, estabelecendo-se inicialmente em SantaCatarina, no Vale do Rio Tubarão, fundando NovaVeneza, Nova Trento, Criciúma e no Rio Grande do Sul,fundando Caxias do Sul, Garibaldi, Farroupilha, Floresda Cunha e Bento Gonçalves. Esse grupo introduziu auva, que, mais tarde, se tornou a base da indústriavinícola. O segundo grupo, mais numeroso, veio para
São Paulo trabalhar no plantio de café, substituindo amão de obra escrava. Mais tarde, deixando a atividaderural, dirigiu-se para a capital, dedicando-se a ativida-des industriais. Deixou marcas culturais profundas nacidade.
Japoneses (1920–1934) – período áureo
Atraídos pelo café, vieram a partir de 1908 para oEstado de São Paulo, estabelecendo-se em cincodiferentes regiões: oeste do estado (região de Bauru,
Marília e cercanias), plantando café e depois diversasoutras culturas; Vale do Paraíba, com o plantio de arroze atividades granjeiras; Vale do Ribeira (sul do estado),com o cultivo do chá; periferia de São Paulo, capital,com hortifrutigranjeiros e São Paulo, capital, comatividades terciárias. Grupos de descendentes de japo-neses nascidos no Brasil empreenderam, nas décadasde 1980 e 1990, um retorno ao Japão em busca de me -lhores oportunidades (dekasseguis) .
2. MIGRAÇÕES INTERNAS
Os movimentos migratórios são provocados pordesequilíbrios regionais do País. Os diferentes graus dedesenvolvimento das regiões tornaram algumas delaspolos de atração e outras, polos de repulsão.
No Brasil, um dos polos de repulsão mais impor-tantes continua a ser o campo, devido à mecanizaçãodo trabalho, aos baixos salários, à modernizaçãoagrícola, à concentração de terras e à precáriainfraestrutura. O êxodo rural se faz em direção àscidades onde, supostamente, há maiores oportunidadesou condições de vida. O processo causa o esvazia-mento do campo e o crescimento desordenado dascidades.
Outra região de repulsão bastante importante é oNordeste, notadamente o Sertão, onde as condições cli-máticas e a concentração de terra tornam a vida muitodifícil. Sendo esse um movimento que se processa des -de tempos coloniais, hoje em dia os nordestinos diri-gem-se principalmente para o Sudeste, para asgrandes cidades ou para o Norte, em busca de terra ougarimpo.
Na década de 1980, teve destaque o êxodo de su-listas, pressionados pelas mudanças na estrutura fun-diária e pela mecanização do campo. Sua retiradalevou-os em direção às frentes agrícolas pioneiras doCentro-Oeste e Norte.
Merecem destaque, ainda, as migrações das pe-
quenas para as grandes cidades, o êxodo urbano-urbano; as migrações sazonais, praticadas pelosboias-frias no Centro-sul e pelos corumbas entre oSertão/Agreste e a Zona da Mata – a transumância –,e o movimento diário da parcela da população urbanano sentido periferia–centro–periferia, o movimentopendular ou diário.
Movimentos MigratóriosMÓDULO 18
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1. INTRODUÇÃO
As organizações econômicas europeias surgiram,direta ou indiretamente, como consequência da Se-gunda Guerra Mundial. A destruição provocada poresse evento enfraqueceu as economias europeias quetambém viram se desfazer seus impérios coloniais. Aúnica solução para enfrentar a ascensão do poderioeconômi co e militar de EUA e URSS, no contexto daGuerra Fria, foi a articulação política e econômica. Assim,temos
• Benelux – união econômica criada em 1944englobando Bélgica, Nederlands (Holanda) e Luxem-
burgo. Propôs três princípios que ficaram válidos atéhoje, a saber:
– eliminar as barreiras alfandegárias, para fazercrescer o mercado consumidor e a produção de formaintegrada;
– permitir a livre circulação dos cidadãos e a livreprocura de trabalho, fazendo aumentar a oferta de empre-gos;
– padronizar as moedas, permitindo a estabiliza-ção das economias.
• Ceca – Comunidade Europeia do Carvão e doAço. Criada em 1952 com o objetivo de integrar seusmembros: Benelux, França, Itália e a AlemanhaOcidental, no setor ligado às atividades siderúrgicas,englobando desde a produção de matérias-primas,como o carvão, ao produto final, o aço. Após cinquentaanos de vigência, a Ceca chegou a termo em julho de2002.
• MCE ou CEE ou União Europeia – o Merca-do Comum Europeu criado a partir da assinatura dotratado de Roma, em 1957, composto, inicialmente, pe-los países integrantes da Ceca, procurava expandir as
ideias do Benelux para as demais nações europeias.Inicialmente com seis membros, viu sua evoluçãoeconômica atrair outras nações, contando, em 1996,com 15 membros.
Os membros que a compõem e suas respectivasentradas descrevem-se a seguir.
Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha (naocasião, a Ocidental), França e Itália – 1957;
Reino Unido, Irlanda (Eire) e Dinamarca – 1973Grécia – 1981
Portugal e Espanha – 1986Suécia, Finlândia e Áustria
– 1995Em 1991 foi assinado o Tra-
tado de Maastricht, que deter-minou, para o ano de 1999,a instituição de uma moedaúnica (o euro), além de umprocesso de integração queinclui uma tentativa de unifor-mizar a política externa e darmaiores poderes ao Parla-mento europeu. Em 28 de fe-vereiro de 2002, o euro tor-
nou-se a única moeda nos 12países participantes no fim doperíodo de dupla circulação,iniciado em 1999. ReinoUnido, Suécia e Dinamarcaoptaram por não aderir ao euro.
No dia 31 de maio a UniãoEuropeia ratificou o Protocolode Kyoto.
Em outubro de 2002, a Co-missão Europeia recomendoua conclusão das negociações
com os seguintes países:
FRENTE 3 Geral
Europa – Organizações EconômicasMÓDULO 15
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Integrou-se, em 1993, à Comunidade EconômicaEuropeia constituindo o EEE – Espaço Econômico Eu-ropeu.
• Came ou Comecon – era o Conselho paraAliança Econômica Mútua dos Países Socialistas. Pro-punha a troca de mercadorias entre seus membros soba coordenação da URSS. Seus membros, além daURSS, eram Alemanha (Oriental), Polônia, Tchecoslová-quia, Hungria, Bulgária, Romênia, Albânia (que saiu em
1955), Mongólia, Cuba e Vietnã. Com o fim do socialis-mo, foi extinta em 1991.
2. ORGANIZAÇÕES MILITARES
• Otan – Organização para o Tratado do AtlânticoNorte – surgiu em função da Guerra Fria, que envolveuEUA e URSS a partir de 1948. Foi criada em 1949através do Tratado de Bruxelas, onde está situada suasede. Era composta por EUA, Canadá, Islândia,Noruega, Reino Unido, Dinamarca, Portugal, Espanha,França, Grécia e Turquia. Com o fim da Guerra Fria, suaimportância foi esvaziada, embora a sua ação tenha
sido decisiva no conflito dos Bálcãs, na década de1990, na Bósnia, em Kosovo e na Macedônia. Em 2003,a OTAN assumiu o comando da força internacional queatua em Cabul (Afeganistão).
Em 2004 houve nova expansão de países com aentrada de sete países do leste europeu. Em 2008entraram Croácia e Albânia, enquanto Ucrânia, Geórgiae Macedônia devem realizar reformar militares paraserem admitidas.
• Pacto de Varsóvia – Foi criada em 1955, sobos auspícios da URSS e incluía Polônia, Tchecoslová-quia, Romênia, Hungria, Alemanha (Oriental) e Bulgária.
Com o fim do socialismo, foi dissolvida em 1991.3. DESTAQUES EUROPEUS
AlemanhaDestaca-se hoje em dia por ter a economia mais
desenvolvida da Europa. Tendo sido o país que provocouas duas guerras mundiais, surpreende pela rápidaretomada do crescimento no pós-Segunda Guerra Mun-dial. Sua recuperação foi facilitada pela ajuda norte-americana proporcionada pelo Plano Marshall, quebeneficiou as famílias industriais alemãs (os konzerns ).Ocupada no pós-guerra pelos Aliados, dividiu-se em
duas em 1948: Alemanha Ocidental, capitalista, eAlemanha Oriental, socialista. A reunificação só ocorreucom o fim do socialismo, a partir de 1989, com arespectiva queda do Muro de Berlim e com o tratado queunificou novamente o país em 3 de outubro de 1990.
Crise IugoslavaA Iugoslávia surgiu como país a partir de 1918, com
o fim da Primeira Guerra Mundial, e se manteve até1989. Sob o controle do Partido Socialista, as diversasetnias conservaram-se em paz. Com a queda do so-cialismo na Europa Oriental, as diversas Repúblicas quea formavam começaram a manifestar o desejo de
independência. Assim se separaram a Eslovênia, a
Croácia, a Bósnia-Herzegóvina e a Macedônia. Apesardas lutas que as envolveram, mantiveram-se até 1989.O go verno iugoslavo, centrado na Sérvia, não queriapermitir a independência, mas a separação aconteceu.O caso mais grave ocorreu na Bósnia onde a diversi-dade étnica acabou levando a uma guerra civil entrebósnios de origem sérvia, croatas e muçulmanos. Aguerra durou quatro anos e só terminou com a interven-ção dos EUA e da Otan, que enviaram tropas para
demarcar as regiões e separar os contendores – amistura de etnias diferentes em um mesmo territóriovem causando problemas também na atual Iugoslávia.Em 1990, quando do desmembramento, a Iugosláviamanteve sob controle as repúblicas da Sérvia,Montenegro e as regiões autônomas de Voivodina eKosovo. Esta última, habitada por 90% de kosovaresalbaneses, vinha reivindicando sua independência,tendo criado inclusive um exército guerrilheiro delibertação (o ELK). Discutia-se, no início de 1999, umacordo para a solução da questão. Diante do impasse,a polícia sérvia passou a atacar e massacrar oskosovares albaneses, provocando grande êxodo. Comoconsequência, em março de 1999, a Otan tomoumedidas de represália, atacando a Sérvia. Em fevereirode 2008, a província Kosovo é reconhecida como paísindependente pelos EUA, mas não pela Rússia e Sérvia.
A Expansão da DireitaA despeito da integração econô mica e do
desenvolvimento em conjunto das nações quecompõem a União Européia, o desemprego crescente eo afluxo cada vez maior de migrantes oriundos daporção oriental do continente, de suas áreas periféricas,como a África Setentrional e o Oriente Médio e de outraspartes do globo, constituem um pretexto para aexpansão de movimentos de ordem nacionalistas exenófobo, como o neonazismo.
Esta situação de animosidade em relação aosestrangeiros intensificou-se na década de 1980 com oagravamento da crise econômica que se abateu sobreo continente e pela intensificação das migrações deindivíduos oriundos do Leste Europeu com a falênciadas economias socialistas.
O nacionalismo europeu veio à tona não apenas nospaíses da União Européia. Eclodiu também nas antigasnações socialistas como na Rússia e na ex-Iugoslávia,levando diversos grupos a conflitos.
Exemplos da ascensão dos nacionalistas ficaramevidentes com a guerra na ex-Iugoslávia que, em dife-rentes momentos, colocou em oposição sérvios,croatas, kosovares, cristãos e muçulmanos, com osurgimento de partidos, associações ou organizaçõespolíticas defendendo o fechamento de fronteiras, trata-mento diferenciado e discriminatório aos imigrantes, ecom a ascensão política da direita ou da extrema direita,que recentemente passou a compor o governo daÁustria, sob protesto de outros membros da União Euro-peia e da comunidade internacional de uma maneira
geral.
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1. ASPECTOS NATURAIS
RelevoApesar do enorme território, aproximadamente 22,4
milhões de km2, a CEI apresenta um relevo simples. Sãoduas planícies, ao norte, a Russa, na porção européia,e a Siberiana, na Ásia, separadas pelos Montes Urais,
formação montanhosa antiga que também separa aEuropa da Ásia e constitui uma anomalia geológica, ricaem recursos minerais. Ao sul, nas fronteiras dos paísesasiáticos, temos formações terciárias de grandesaltitudes, geologicamente instáveis, como os planaltosde Pamir, Altai e a Cadeia do Cáucaso.
ClimaO clima da CEI é bastante rigoroso devido às altas
atitudes em que o território se encontra e também àpouca influência do mar (o Oceano Glacial Árticopermanece grande parte do ano congelado). O clima é,em geral, do tipo temperado, podendo se destacarquatro formações climatobotânicas:
– no extremo norte – clima polar e tundra;– centro-norte – clima temperado frio e taiga (flo-
resta de coníferas);– centro-sul – clima temperado seco e estepes e
pradarias;– sul (países asiáticos) – clima árido (desértico) e
xerófitas.
2. ASPECTOS HUMANOS
A CEI conta com uma população total de cerca de289,2 milhões de habitantes sendo, a Rússia, a Repúbli-
ca mais populosa, com cerca de 143,8 milhões dehabitantes. Essa população é mal distribuída, concen -trando-se nas Repúblicas europeias e caucasianas. Naporção siberiana da Rús sia, a população se distribui aoongo da Ferrovia Transiberiana. Há mais de cem dife -rentes etnias, o que dificulta a união de muitos países, co-mo a Rússia e o Tadjiquistão. A população é adulta emsua maioria, e as cidades mais populosas são Moscou(Rússia), Kiev (Ucrânia) e São Petersburgo (Rússia).
3. ASPECTOS ECONÔMICOS
AgriculturaA Ucrânia, a Moldávia e o sul da Rússia possuem
vastas regiões de solo negro, extremamente férteis(tchernoziom ), com enormes possibilidades deplantio de cereais, destacando-se o trigo, além dogirassol, batata etc. As antigas formas de produção(sovkhoze – fazenda estatal coletiva e kolkhoze –cooperativa agrícola) foram remodeladas de acordocom o modo capitalista de produção, com a reintrodu-ção do conceito de lucro e das propriedades privadasdos meios de produção.
IndústriaA maioria das fábricas deficitárias fechou. Incentiva-
se a entrada de capitais estrangeiros. Principais centros:Moscou, São Petersburgo e sul dos Urais, Ucrânia.
MineraçãoA CEI possui um dos subsolos mais ricos do
mundo, com petróleo, ferro, manganês, carvão, na Si-béria, Ucrânia e junto ao Mar Cáspio.
4. HISTÓRIA RECENTE
HistóricoInício do século XX – a Rússia é o maior e maisatrasado país europeu, enfrentou problemas na PrimeiraGuerra Mundial e sofreu crises de abastecimento. Em ou-tubro de 1917, a insatisfação popular provocou uma revo-lução que levou os Bolcheviques (co munistas) ao poder.
1917 a 1922 – Guerra Civil Russa, russos verme-lhos (comunistas) x russos brancos (forças reacionárias).
1922 – criação da URSS composta inicialmentepor 12 Repúblicas.
1922 a 1930 – implantação do socialismo como NEP (Nova Política Econômica).
Década de 1930 – coletivização das terras.1940 a 1945 – A URSS participa da SegundaGuerra Mundial, liberta o Leste Europeu do nazismo,perde 20 milhões de habitantes e emerge como su-perpotência geoeconômica.
Década de 1960 – processo de estagnação daeconomia, que se desenvolvia com base em rígidosplanejamentos econômicos comandados pelo Gosplan(planos quinquenais).
1985 – chegada ao poder de Mikhail Gorbachov,que propõe mudanças políticas e econômicas, como
• perestroika: reestruturação da economia so-
cialista (dinamização).• glasnost: abertura política para permitir críticasao sistema.
1985 a 1991 – grande agitação política, ocasio-nada pela abertura, provoca uma tentativa de golpereacionário de integrantes do Partido Comunista quenão encontra respaldo popular nem do Exército.
Agosto a dezembro de 1991 – reação dospolíticos favoráveis à abertura, resultando no fim daURSS em 25 de dezembro de 1991.
1992 a 1996 – criação da CEI e retorno ao sis-tema capitalista. PNB da Rússia apresenta uma queda
de 30%. Desativação do modo de produção socialistaprovoca o fechamento de inúmeras empresas estatais eenorme desemprego.
1997 – Rússia entra para a Otan, aprova mudançaseconômicas e acena para um possível auxílio do FMI.
1998 – séria crise financeira.1999 – Vladimir Putin é nomeado primeiro-ministro
e, na virada do ano com a renúncia de Boris Ieltsin,assume o poder da Rússia. Com Putin intensificaram-seos conflitos no Cáucaso. Depois da derrota para oschechenos, entre 1994 e 1996, os russos passaram auma ação mais enérgica contra daguestans e chechenos agravando a crise no país e forçando milhares de habi-tantes do Cáucaso a migrar.
Ex-URSS e CEIMÓDULO 16
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2004 – Putin é reeleito presidente e é responsávelpela recuperação econômica russa.
2007 – Divergência entre a Rússia e os EUA sobreo projeto de um escudo antimíssil americano, que seráinstalado na Polônia (base de mísseis) e na RepúblicaTcheca (central de radares).
2008 – Dimitri Medvedev é eleito presidente russoe Putin continua como primeiro-ministro.
5. CEI – COMUNIDADESDOS ESTADOS INDEPENDENTES
Criada em dezembro de 1991, constituída por Azer-baijão, Armênia, Bielorrússia, Geórgia, Casaquistão,Quirquistão, Moldávia, Rússia, Tadjiquistão, Turcome-nistão, Uzbequistão e Ucrânia.
Seus membros assinaram em setembro de 1993 umacordo de União Econômica, e posteriormente umasérie de acordos de cooperação nas áreas de saúde,economia, educação e defesa, sempre procurando am-pliar e assegurar a soberania aos diferentes povos da
comunidades.A comunidade ainda visa estabelecer acordos que
centralizem as forças armadas e uma moeda comum.No entanto, esta integração parece estar se distan-ciando devido à disputa interna e rivalidades entre asrepúblicas integrantes.
Fases de integração previstas:Zona de livre, União aduaneira, Mercado comum,
União econômica, Integração econômica total.
As reformas político-econômicas naURSSA partir de meados da década de 1980, profundas
mudanças de ordem político-econômicas deram início a
um período de reformas na URSS, cujos desdobra-mentos levaram à sua desintegração.Dentre as medidas conduzidas por Mikhail
Gorbatchov, destacaram-se a partir de 1985:Glasnost significa transparência. É a abertura po-
lítica que possibilita a democratização da sociedade eas mudanças sociais e econômicas, como
• maior liberdade para críticas internas (problemasde corrupção, abastecimento, conflitos étnicos);
• política externa mais arrojada em termos de pro-
posta de paz (corte de armas, retirada de soldados etc.) e;
Perestroika significa a reestruturação da econo-
mia soviética. A perestroika foi um conjunto de reformascom a finalidade de modernizar a economia soviética,excessivamente burocratizada.
Entre algumas medidas adotadas durante ogoverno de Gorbatchov, podemos citar:
• criação de associação técnico-científica comempresas capitalistas ocidentais;
• liberdade para algumas empresas realizaremcontatos de importação–exportação com ocidentaissem interferência do Ministério do Comércio Exterior;
• procura por maiores contatos com empresasfinanceiras ocidentais (como o Banco Mundial);
• pedido de admissão ao GATT (Acordo Geral de
Tarifas e Comércio) mundial;• permissão para o funcionamento de empresas
privadas individuais e familiares (sem poder contratarempregados e controladas pelo PC);
• eleição de diretores de empresas feita pelosempregados (em vez da nomeação pelo Ministério).
Conflitos ocorridos com o fim da ex-URSSA instabilidade político-econômica gerada pela
introdução das reformas profundas que tiveram lugar nopaís levou a ex-URSS ao colapso e à sua posteriordesintegração.
Para assegurar a integração econômica entre asex-repúblicas soviéticas e controlar o arsenal nuclearda superpotência foi criada a CEI – Comunidade dosEstados Independentes.
A CEI viu surgir, a partir de 1992, uma série de mo-vimentos separatistas de ordem étnica ou religiosa, en-tre os quais podemos destacar:
a) Moldávia: duas regiões reivindicam a indepen-dência – a República do Dniester, no leste e a região deGagauz, no sul;
b) Península da Crimeia: cujo controle é reivin-dicado tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia (que aadministra na atualidade), como também pelos povostártaros;
c) regiões de Karachal–Cherkess e Kabar-din–Balcar: situadas na fronteira entre Rússia e
Geórgia, querem a independência da Rússia;
Glasnost, Perestroika e Conflitos ÉtnicosMÓDULO 17
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d) Chechênia–Inguchétia/ Daguestão: regiãoautônoma da Rússia, na fronteira a leste da Geórgia,que deseja a independência;
e) Abkázia: região oeste da Geórgia que quer andependência.
f) Ossétia do Sul: pequena região ao norte daGeórgia, colonizada por russos e que agora quer juntar-se à Rússia. A Ossétia tem o apoio da Rússia, o que tem
provocado forte tensão entre os governos da Rússia eda Geórgia;
g) Nagorno–Karabakh: território do Azerbaijãoocupado pelos armênios e que agora reivindica aindependência. Os armênios criaram o "corredor militar"ligando a Armênia com Nagorno através do Azerbaijão;
h) Tartária: localizada no centro da Rússia, vemreivindicando autonomia política e econômica.
RússiaMÓDULO 18
Com 17.075.400 km2, a Federação Russa estende-se pela maior parte do território da ex-URSS, que tinhaterras a longo de 22,4 milhões de km2. Coube à Rússiaa maior parte da parcela da população absolutasoviética, 147.195.000 habitantes. O IDH da FederaçãoRussa é médio 0,817, 71°. no ranking mundial de 2009.
A Federação Russa é formada por 26 repúblicas
autônomas. Seu vasto território é dividido em 5 vastasregiões: a europeia, mais populosa e de economiamais desenvolvida, compreende uma vasta planície desolos férteis (Tchernozen), drenada pelos rios: Volga,Dnieper e Dniesper; os montes Urais: pronvínciageológica rica em minérios e de forte industrialização; aSibéria: rica em recursos naturais e fracamentepovoada; o Cáucaso, região estépica entre os maresNegro e Cáspio, rica em petróleo; Ásia Central,região deprimida, como desertos e estepes, delimitada
por montanhas jovens.População urbana 82%. Pincipais cidades: Moscou,
São Petersburgo, Nishni-Novgorod, Novossibirsk,Ekaterimburgo, Sâmara, Omsk, Cheliabinsk, Kazan,Ufa, Perm e Rostov. Foi governada a partir de 2000 porVladimir Putin e, de 2008 a 2012, é governada pelopresidente Dimitri Medvedev, e a partir de 2012 voltou a
ter como presidente Putin. A Federação Russa possuiuma das maiores populações do globo, são 82%russos, 4% tártaros, 3% ucranianos.
Crescimento anual – 0,4%. Expectiva de vida 72anos. Mortalidade infantil: 21 para cada 1000 habi-tantes. Taxa de analfabetismo: 1%. Renda per capita:7.530. Crescimento anual da economia: 6,6%. Ex-portações: US$ 355,17 bilhões, importações: US$223,42 bilhões.