Martins, I. M. (2009). Cá em casa somos. Oeiras: Planeta Tangerina.

http://www.planetatangerina.com

● um ● comentário ●

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Cá em casa somos, magnífica obra de Isabel

Minhós Martins e Madalena Matoso, da editora

Planeta Tangerina, apresenta-se-nos como um

exemplo de respeito pela individualidade de cada

um e o seu papel no grupo. Assim, a importância de

cada pessoa e o seu papel na família poderá

constituir o ponto de partida para a exploração

textual, assim como das ilustrações, o que permitirá

às crianças perceberem como são importantes para

os que lhe são próximos e como os outros, os

elementos da sua família, são fundamentais na sua

vida, na sua diversidade.

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Se tivermos em conta as ilustrações que vão

surgindo ao longo do livro, conheceremos uma

família constituída por pessoas de diferentes raças e

com marcas físicas peculiares. Estas marcas físicas

que distinguem cada elemento poderão ser o reflexo

de traços individuais de personalidade, o que apenas

vem enriquecer o grupo.

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Esta belíssima narrativa dá igual protagonismo

ao pai, à mãe, aos filhos, ao avô e, até, ao animal de

estimação, num claro apelo ao respeito pelos

animais. A figura da mãe é aquela que se assume

como a “cuidadora” do grupo.

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Uma verdadeira equipa, em que cada elemento

dá um contributo importante e é respeitado na sua

individualidade, tal como refere o texto inicial:

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A ilustração surge como complemento do texto,

no qual a cor propositadamente é colocada como

legenda da ilustração que o acompanha.

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Esta história permite a abordagem a outras

temáticas pela sua referência às rotinas diárias e

hábitos de uma família e à constituição do corpo

humano e animal ou os números, apenas a título de

exemplo.

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Trabalho realizado por:

●Alice Azevedo

Eugénia Ferreira ● ● Fernanda Ribeiro

2 de maio de 2013

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ACONSELHADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA

RECOMENDADO POR GULBENKIAN/ CASA DA LEITURA

“A curiosidade deste álbum reside, para além do humor que resulta do cómico de linguagem e de

situação, na forma com o conceito de família é aqui entendido, englobando elementos não humanos,

mas afetivamente próximos. (…) As imagens não só complementam o texto, esclarecendo dúvidas,

como ajudam a interpretá-lo, preenchendo os vários espaços em branco que o caracterizam.”

Ana Margarida Ramos, Casa da Leitura, Fundação Gulbenkian