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ConCurso PúbliCo

1. Prova objetiva

Professor i

VoCê reCebeu sua folha de resPostas, este Caderno Conten-do 50 questões objetiVas e o seu Caderno de redação.

Confira seu nome e número de insCrição imPressos nas CaPas dos Cadernos.

leia Cuidadosamente as questões e esColha a resPosta que VoCê Considera Correta.

r esPonda a todas as questões. m arque, na folha intermediária de resPostas, loCalizada no Verso desta Página, a letra CorresPondente à alternatiVa que VoCê esColheu.

transCreVa Para a folha de resPostas, Com Caneta de tinta azul ou Preta, todas as resPostas anotadas na folha intermediária de resPostas.

VoCê terá 4 horas Para resPonder às questões e Para desenVolVer o tema da redação.

a saída do Candidato da sala será Permitida aPós trans-Corrida 1 hora do iníCio das ProVas.

ao sair , VoCê entregará ao fisCal a folha de resPostas,este Caderno de questões e o Caderno de redação, Podendo destaCar esta CaPa Para futura ConferênCia Com o gabarito a ser diVulgado.

aguarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno de questões.

09.05.2010

tarde



2PMSC1002/01-ProfI-EdInfantil-tarde

Folha intermediária de r esPostas

Q U E S T Ã

ORESPOSTA

01

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Q U E S T Ã

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Q U E S T Ã

ORESPOSTA



3 PMSC1002/01-ProfI-EdInfantil-tarde

língua portuguesa

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 09.

Educadores contam como aprenderam com seus erros

Professores têm a competência de verificar habilidades, testar a compreensão de conteúdos e ajudar os estudantes a reconhece-rem e superarem os erros. Mas e quando os equívocos vêm deles próprios? Fingir que nada ocorreu não é a melhor saída.

O ideal é que haja uma reflexão e que seja vivenciada deforma madura, sem culpa ou rigor excessivo (afastando o risco demergulhar no perfeccionismo, que paralisa a ação) e complacênciaextremada (resvalando na atitude de quem a todo instante diz “tudo bem, deixa para lá”). Mas a lista de falhas é diversa; no entanto,a postura para avançar é analisar o que falhou, por que e comoisso ocorreu. Muitas vezes, basta o distanciamento temporal dodeslize para percebê-lo. Em outras ocasiões, são as conversas comos colegas que nos trazem o alerta e, em muitos casos, o estudo ea leitura são importantes aliados para a reflexão.

“Todos nós erramos algumas vezes, pensamos ou agimos deum modo que um dia terá, talvez, de ser revisto”, afirma Lino de

Macedo. Essa revisão de ideias, pensamentos e ações exige umavisão relativista do erro – isso significa ter em mente que o que nãofunciona em uma determinada classe, num determinado momento, pode muitas vezes dar certo em outro contexto.

Confira a seguir o relato de Regina Scarpa. Com a coragemde apontar seus próprios equívocos, ela nos indica caminhos parasuperar nossos desafios.

“ Eu negava o papel do professor .” – Regina Scarpa – Coor-denadora pedagógica da Revista Nova Escola.

“Atuei como professora de Educação Infantil nos anos 80,uma época em que as concepções sobre a infância estavam sendoreconceituadas, e a vontade de combater a centralidade do educa-

dor era tanta que acabamos focando apenas os pequenos. Todos osrelatórios de sala começavam assim: De acordo com o interessedos alunos, fomos pesquisar os... “jabutis” – ou qualquer outrotema. Na prática, era o professor quem escolhia. Afinal, numa salacom 20 ou 25 crianças, cada uma se interessa por uma coisa. Masa intencionalidade tinha de ficar escamoteada.

Hoje, sabemos que o papel do professor deve ser exercidocom clareza. Se levássemos ao extremo a noção de trabalhar como interesse infantil, somente abordaríamos o que já se sabe porquea criança gosta apenas do que conhece. Devemos também trazer temas que nós julgamos importantes. Para promover a aprendi-zagem, o professor deve ter um papel ativo, saber aonde quer ir

e como chegar lá, fato que nos anos 80 eu não entendia. Isso sóficou claro para mim durante meu mestrado. Nesse momento pude entender que a época em que comecei era um momento detransformação, parte de um processo de busca de equilíbrio narelação professor/aluno”.

(http://revistaescola.abril.uol.com.br/ , março de 2010. Adaptado)

01. De acordo com o texto, a forma pronominal deles, no primeiro parágrafo, refere-se a

(A) professores.

(B) conteúdos.(C) estudantes.

(D) erros.

(E) equívocos.

02. Assinale a sequência na qual os termos constantes do textoestabelecem relações antônimas.

(A) Rigor excessivo e momento de transformação.

(B) Complacência extremada e momento de transformação.

(C) Rigor excessivo e complacência extremada.

(D) Lista de falhas e complacência extremada.

(E) Seus próprios equívocos e lista de falhas.

03. No segundo parágrafo, o segundo período do trecho – Mas a lista de falhas é diversa; no entanto, a postura para avançar

é analisar o que falhou,... – está corretamente reescrito, semalteração de sentido, em:

(A) Mas a lista de falhas é diversa; por isso, a postura paraavançar é analisar o que falhou.

(B) Mas a lista de falhas é diversa; consequentemente, a postura para avançar é analisar o que falhou.

(C) Mas a lista de falhas é diversa porque a postura paraavançar é analisar o que falhou.

(D) Mas a lista de falhas é diversa, pois a postura para avançar é analisar o que falhou.

(E) Mas a lista de falhas é diversa, apesar de que a postura para avançar é analisar o que falhou.

04. Assinale a alternativa cuja pontuação está correta.

(A) Alguns professores apesar de experientes, não reconhe-cem os erros.

(B) Alguns professores, apesar de experientes não reconhe-cem, os erros.

(C) Alguns, professores, apesar de experientes não reconhe-cem, os erros.

(D) Alguns professores, apesar de experientes, não reconhe-cem os erros.

(E) Alguns professores apesar, de experientes, não reconhe-cem os erros.

05. Segundo as ideias do professor Lino de Macedo,(A) independentemente do contexto, uma prática ou atividade

deve ser considerada correta ou incorreta – é nisso queconsiste a relativização do erro.

(B) o contexto é fundamental para que uma prática docenteseja exitosa – é este o cerne do que significa a relativi-zação do erro.

(C) os docentes precisam ser excessivamente complacentesconsigo mesmos para poderem relativizar seus erros.

(D) para poder relativizar seus erros, os docentes precisam

ser excessivamente rigorosos consigo mesmos e com osdiscentes.

(E) os docentes precisam ser complacentes consigo e per-missivos com os alunos; de outro modo, não conseguirãofazer a necessária revisão de ideias.




06. De acordo com Regina Scarpa, a intencionalidade do professor tinha de ficar escamoteada, ou seja, tinha de ser

(A) mostrada.

(B) banida.

(C) dissimulada.

(D) autoritária.

(E) branda.

07. Segundo as ideias de Regina Scarpa, assinale a alternativacujo uso do acento grave, indicativo de crase, está correto.

(A) O papel do professor deve ser exercido às claras.

(B) A professora teve dúvidas com relação à quem explicar o exercício.

(C) Às crianças gostam apenas do que conhecem.

(D) Nos relatórios de sala dos anos 80, era comum pesquisar

à vida animal.

(E) Naquela época, à vontade de combater a centralidade doeducador era grande.

08. Segundo Regina Scarpa,

(A) sua compreensão dos problemas de sala de aula aconteceuainda nos anos 80.

(B) temas que os professores achem relevantes tambémdevem ser trazidos por eles.

(C) os anos 80 lhe trouxeram o equilíbrio que lhe faltava narelação professor-aluno.

(D) os alunos tentavam, nos anos 80, combater a centralidadedo professor.

(E) seu mestrado serviu para que rechaçasse o protagonismodo professor.

09. Considere as frases:

I. As reflexões dos docentes devem ser equilibradas, evi-

tando posturas e concepções extremas.II. Segundo Lino de Macedo, uma visão relativista do erro

leva em conta que o contexto em que se aplica uma ati-vidade deve ter pouco peso na reflexão docente.

III. Regina Scarpa conseguiu entender o que vivenciou nosanos 80 como docente durante seu mestrado.

De acordo com a leitura e análise do texto, é correto o queconsta somente em

(A) I.

(B) II.

(C) I e II.

(D) I e III.

(E) II e III.

10. Assinale a alternativa cujas palavras preenchem, correta erespectivamente, as colunas do texto:

Se mais professores reconhecer os pró- prios erros, certamente reflexões muito

.

(A) pudesse … haveriam … produtiva

(B) pudessem … haveriam … produtiva

(C) pudesse … haveria … produtiva

(D) pudessem … haveriam … produtivas

(E) pudessem … haveria … produtivas

MateMática

11. Uma professora resolveu preparar um bolo para comemorar o

dia das crianças com seus alunos, cuja receita normal levava5 ovos, 300 mL de leite e 250 g de farinha de trigo, entreoutros ingredientes. Pretendendo fazer o maior bolo possível,ela verificou que tinha todos os ingredientes à vontade, comexceção dos ovos, os quais possuía apenas uma dúzia. Assim, para essa quantidade de ovos, as medidas de leite e farinha detrigo que deverão ser usadas no bolo são, respectivamente,

(A) 600 mL e 400 g.

(B) 600 mL e 500 g.

(C) 600 mL e 600 g.

(D) 720 mL e 500 g.

(E) 720 mL e 600 g.

12. Uma escola tem desenvolvido projetos pedagógicos como objetivo de que, no máximo, 15% de seus 80 alunos do2.º ano fiquem em recuperação. Se já se sabe que numa dasduas classes de 2.º ano haverá 5 alunos em recuperação, entãoo número máximo de alunos da outra classe que poderão estar em recuperação para que o objetivo seja atingido é

(A) 4.

(B) 5.

(C) 6.

(D) 7.

(E) 8.




13. Um salão quadrado de uma escola tem área de 196 m2. Pre-tende-se ampliar esse salão, mantendo seu formato quadradoe aumentando-se as medidas de cada um de seus lados em 4metros. A nova área do salão após a ampliação, em m2, será de

(A) 225.

(B) 256.

(C) 289.

(D) 306.

(E) 324.

14. A professora de Artes de uma escola propôs aos alunos quefizessem mosaicos com motivos geométricos, usando car-tolina. Um dos grupos decidiu usar pentágonos regulares,que têm todos os ângulos internos medindo 108º. Ao juntar as peças pentagonais, porém, eles perceberam que também precisariam recortar peças em forma de losango para com- pletar o mosaico, como mostrado na figura.

Um ângulo agudo e um ângulo obtuso desses losangos deverãomedir, respectivamente,

(A) 36º e 144º.

(B) 45º e 135º.

(C) 54º e 126º.

(D) 60º e 120º.

(E) 72º e 108º.

15. A cantina de uma escola de educação infantil fornece o sucodo lanche dos alunos em jarras com 2,5 litros de capacidade,que chegam às classes completamente cheias. As professorasservem os alunos em copos de plástico de 150 mililitros,colocando suco apenas até 80% da capacidade do copo, paraevitar que derrame. Considerando que cada aluno tome apenasum copo, o número mínimo de jarras de suco que uma profes-sora com 35 alunos deverá solicitar à cantina para o lanche é

(A) 1.

(B) 2.

(C) 3.

(D) 4.

(E) 5.

r a s c u n H o




16. Os gastos de uma escola com formação de professores noano de 2009 foram de R$ 72.800,00, o que representou umaumento de 12% em relação ao ano de 2008. Assim, em 2008,essa escola gastou, com formação de professores,

(A) R$ 65.000,00.

(B) R$ 64.064,00.

(C) R$ 63.125,00.

(D) R$ 60.800,00.

(E) R$ 60.000,00.

17. Para propor uma atividade a seus alunos, uma professora precisará pedir que a escola compre pincéis que custamR$ 4,00 cada e tintas que custam R$ 6,00 cada vidro. Comocada aluno ganhará seu próprio pincel, mas poderá dividir atinta com mais dois colegas, o número de pincéis compradosdeverá ser o triplo do número de vidros de tinta. Se a escolaaprovou R$ 180,00 para essa compra, o número máximo de

alunos que poderão participar da atividade é(A) 20.

(B) 25.

(C) 30.

(D) 35.

(E) 40.

18. Para calcular a média bimestral de Português de seus alunosdo 4.º ano, uma professora usa os pesos indicados na tabela,onde também são mostradas as notas de um de seus alunosnum dado bimestre.

Avaliação Peso Nota do aluno

Prova mensal 1 4,0

Redação 1 5,5

Trabalho 1 4,5

Prova bimestral 2 Ainda não foi realizada

Um aluno perguntou para a professora qual a nota mínimaque ele deveria tirar na prova bimestral para não ficar em

recuperação. Sabendo que só ficam em recuperação os alu-nos com média bimestral menor do que 5,0, a resposta que a professora deve lhe dar é

(A) 4,5.

(B) 5,0.

(C) 5,5.

(D) 6,0.

(E) 6,5.

19. De acordo com o gráfico, publicado no jornal “Folha de SãoPaulo”, de 22.03.2010, o investimento estrangeiro na Bovespa,no ano de 2009, apresentou o seu menor saldo no mês de

I nvestImento estrangeIro na Bovespa volta a suBIr

evolução mensal do saldo, em r$ BIlhões

(Fonte: Banco de Investimentos Credit Suisse)

(A) janeiro.

(B) junho.

(C) agosto.

(D) novembro.

(E) dezembro.

20. Uma família encomendou três pizzas de mesmo tamanho parao jantar. As duas primeiras foram cortadas em oito pedaçosiguais e a última foi cortada em nove pedaços iguais. Ao finaldo jantar, sobraram dois pedaços da primeira, um pedaço dasegunda e dois pedaços da última pizza. Assim, a quantidade

de pizza que sobrou representa, de uma pizza inteira, entre(A) 70% e 75%.

(B) 65% e 70%.

(C) 60% e 65%.

(D) 55% e 60%.

(E) 50% e 55%.

r a s c u n H o




legislaÇÃo

21. Pelo disposto no artigo 208 da Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil de 1988, a União, os Estados, o DistritoFederal e os Municípios organizarão, em regime de colabo-ração, seus sistemas de ensino, cabendo ao Município atuar, prioritariamente, no Ensino Fundamental e na EducaçãoInfantil. Em relação a esta última, o dever do Município seráefetivado mediante a garantia

(A) de atendimento às crianças de 0 a 6 anos, em creches e pré-escolas.

(B) da progressiva universalização da Educação Infantil até2015.

(C) de Educação Infantil, em creches e pré-escolas, às crian-ças de até 5 (cinco) anos de idade.

(D) de atendimento às crianças portadoras de deficiênciafísica,com até 5 anos de idade, em pré-escola especiali-zada.

(E) de Educação Infantil, obrigatória e gratuita, como umdireito subjetivo das crianças de até 6 anos de idade.

22. Com a Lei Federal n.º 9.394/96 – LDBEN, a Educação Infantil passou a fazer parte do sistema educacional brasileiro, tendocomo finalidade

(A) a garantia de um ambiente físico propício à realizaçãode jogos, recursos fundamentais para o desenvolvimentocognitivo da criança.

(B) o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos

físico, psicológico, intelectual e social, complementando,assim, a ação da família e da comunidade.

(C) o desenvolvimento do letramento, preparando a criança para a alfabetização que terá início no ensino fundamental.

(D) a guarda da criança com até seis anos, assegurando-lhe,no período de atendimento, uma alimentação saudávele cuidados com a sua higiene pessoal.

(E) o convívio em grupo, preparando a criança para se com- portar adequadamente nos vários espaços de convivência.

23. A LDBEN prescreve que a avaliação na Educação Infantilfar-se-á por meio

(A) de atividades que permitam ao professor medir o desen-volvimento motor, social e intelectual da criança.

(B) do registro na Ficha de Avaliação dos pré-requisitosindispensáveis à alfabetização, a ser sistematizada na pré-escola.

(C) da verificação e classificação do desempenho da criança,com o objetivo de prepará-la para o ensino fundamental.

(D) do acompanhamento e registro do desenvolvimento da

criança, sem o objetivo de promoção ou de acesso aoensino fundamental.

(E) do registro de indicadores sobre o desenvolvimento cog-nitivo, pelo papel determinante que exerce na construçãoda autonomia da criança.

24. A professora Dora, diante da suspeita de maus tratos pelos paiscontra Francisco, de 4 anos de idade, após verificar que essacriança apresentava, com frequência, ferimentos nas mãos enos pés, semelhantes a queimadura, informou o caso à direçãoda escola. Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Federal n.º 8.069/1990, a diretora deverá

(A) encaminhar o caso à apreciação do Conselho de Escola.

(B) encaminhar o caso à apreciação dos professores da pré-

escola.

(C) fazer um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia.

(D) chamar os pais da criança para conversar.

(E) comunicar o caso ao Conselho Tutelar da respectivalocalidade.

25. Os artigos 15, 16 e 17 do ECA dispõem sobre os seguintesdireitos da criança e do adolescente: direito à liberdade, aorespeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de

desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanose sociais.

A organização de uma rotina do trabalho educativo, nascreches e pré-escolas, em consonância com o direito à liber-dade, pressupõe o desenvolvimento de situações didático- pedagógicas que exploram, sobretudo, oportunidades paraa criança

(A) apropriar-se de valores morais, principalmente as criançasmais carentes.

(B) apropriar-se do letramento, iniciando o aprendizado da

leitura.(C) brincar, praticar esportes e divertir-se.

(D) preservar sua integridade física.

(E) receber orientação psicológica.

26. De acordo com a concepção de educação inclusiva, explici-tada nas Diretrizes Curriculares para Educação Especial naEducação Básica, o atendimento às crianças com necessida-des educacionais especiais, desde a Educação Infantil, será

assegurado com vistas(A) à preservação de sua dignidade humana, à busca de sua

identidade e ao seu exercício de cidadania.

(B) ao encaminhamento dessas crianças, as mais aptas, paraos níveis mais avançados da educação nacional.

(C) ao desenvolvimento de competências cognitivas e sociais para permitir, futuramente, sua inserção no mercado detrabalho.

(D) ao acesso a conteúdos socialmente relevantes ao exer-cício da cidadania, às crianças com deficiências menos

comprometedoras.(E) a um trabalho educacional de recuperação do déficit

físico, cognitivo ou emocional da criança, para permitir sua inserção no meio em que vive.




27. A Lei Municipal n.º 13.795/06 define os princípios que orien-tam as ações da Secretaria Municipal de Educação e Culturade São Carlos. Esses princípios, entre outros, são:

I. universalização do ensino com igualdade de condições deacesso, permanência e aprendizado nos níveis e modali-dades de ensino sob a responsabilidade do poder público,nos termos do estabelecido na Constituição Federal;

II. educação de boa qualidade nas escolas que oferecem o

Ensino Médio;

III. igualdade de tratamento que respeite os direitos humanos,coibindo quaisquer formas de preconceito e segregação,em razão de gênero, etnia, cultura, religião, opção políticae posição social;

IV. a progressiva ampliação do tempo de permanência doeducando na escola, para atingir o limite de uma perma-nência diária de 4 horas.

Expressam coerência com a referida Lei Municipal apenas asafirmações contidas em

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) II e IV.

(D) I, II e III.

(E) II, III e IV.

28. A Lei Municipal n.º 13.889/06, que também estabelece oPlano de Carreira e Remuneração para os profissionais daeducação das escolas do Sistema de Ensino Municipal deSão Carlos, dispõe, no art. 5.º, sobre os esforços a seremempreendidos pelo Poder Executivo para a valorização dos profissionais dessa área.

Assinale a alternativa que expressa um desses esforços.

(A) Criar condições dignas de trabalho para os profissionaisda educação, compreendendo recursos materiais e peda-

gógicos adequados.

(B) Garantir piso salarial de três salários mínimos, tendocomo referência o mínimo estabelecido para o Estadode São Paulo.

(C) Criar condições para a troca de experiências somenteentre os professores de uma mesma unidade escolar.

(D) Assegurar condições para que a direção da escola faça,anualmente, a avaliação de desempenho do professor,critério único para sua promoção e progressão funcional.

(E) Garantir afastamento remunerado do professor para fazer pós-graduação em universidade pública.

29. A Lei Municipal n.º 13.889/06, que estrutura a educação pública municipal de São Carlos, estabelece que, nas escolas públicas municipais, a avaliação interna das atividades esco-lares será realizada nos locais onde ocorrem essas atividades,devendo envolver, sobretudo, os

(A) educadores e os professores.

(B) professores e os pais das crianças.

(C) professores e os gestores das unidades de ensino.

(D) professores, os educadores, os gestores e os pais dascrianças.

(E) profissionais da educação, os pais ou responsáveis peloeducando, os alunos e outros que delas participem.

30. O Decreto Municipal n.º 75/05 cria o Código de Ética do

Servidor Público Municipal de São Carlos. De acordo como disposto nesse código, os princípios que orientam a atua-ção do professor nas escolas públicas municipais são, entreoutros:

I. a dignidade, o decoro, o zelo, a eficiência e a consciênciados princípios morais.

II. não omitir ou falsear a verdade, ainda que contrária aosinteresses da própria pessoa interessada ou da Adminis-tração Pública;

III. a cortesia, a boa vontade e a harmonia com a estrutura

organizacional, respeitando seus colegas e cada cidadão;IV. a condição de servidor público deve ser considerada

em todos os aspectos da vida do cidadão, inclusive os privados.

São verdadeiras as afirmações contidas em

(A) I e II, apenas.

(B) II e III, apenas.

(C) III e IV, apenas.

(D) I, II e IV, apenas.

(E) I, II, III e IV.




conHeciMentos peDagÓgicos

31. Atualmente, nos estudos e pesquisas sobre educação infantil, predomina uma concepção de criança como

(A) produto da história e da cultura da sociedade.

(B) ser que nasce carente dos elementos entendidos comonecessários à vida adulta.

(C) sujeito conhecedor, cujo desenvolvimento se dá por sua

própria iniciativa e capacidade de ação.

(D) ser competente para interagir e produzir cultura no meioem que se encontra.

(E) ser natural, à mercê de um desenvolvimento universal e biologicamente determinado.

32. A educação da criança pequena envolve, simultaneamente,dois processos complementares e indissociáveis: educar ecuidar. Conforme o Referencial Curricular Nacional para aEducação Infantil, é correto afirmar que

educar ImplIca em cuIdar ImplIca em(A) dotar as crianças das competên-

cias, aptidões, hábitos e atitudesque possam facilitar a sua poste-rior adaptação ao Ensino Funda-mental.

realizar atividades voltadas paraa higiene, sono e alimentação.

(B) possibilitar situações ricas a fm

de socializar e propiciar o desen-volvimento integral da criança.

incluir preocupações que vãodesde a organização das rotinas, passando pela organização doespaço, seguido da formação doseducadores.

(C) propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagense o acesso, pelas crianças, aos

conhecimentos mais amplos darealidade social e cultural.

dar atenção à criança como pessoa que está num contínuocrescimento e desenvolvimento,

compreendendo sua singularida-de, identifcando e respondendo

às suas necessidades.

(D) potencializar, reforçar e multipli-car o desenvolvimento equilibra-do de cada criança.

satisfazer a criança em suas ne-cessidades de atenção, carinho esegurança.

(E) criar condições para a criançadesenvolver sua afetividade, mo-tricidade, imaginação, raciocínioe linguagem.

atender suas necessidades físicasoferecendo-lhe condições de sesentir confortável.

33. A professora Marta trabalha com crianças de 4 anos de idadee uma de suas metas é criar condições para desenvolver a

autonomia de seus alunos. Assinale a alternativa que expressaa preocupação da professora com o desenvolvimento daindependência e autonomia da criança.

(A) Organizar brinquedos e materiais de forma que as crian-ças tenham de recorrer ao adulto para ter acesso.

(B) Combinar que as ações das crianças devem ser precedidasde sua autorização.

(C) Planejar a rotina de maneira que possa ajudar a todas ascrianças, individualmente.

(D) Deixar que as crianças se alimentem sozinhas, mesmo

que isso signifique demora.(E) Ajudar as crianças na realização de atividades de vida

prática, como vestir-se, ir ao banheiro, alimentar-se.

34. Seguindo organicamente o trabalho docente, a questão pri-

meira que se coloca é a do planejamento. Esse é o momento

singular do professor para proceder à organização sistemá-

tica de suas concepções, de suas crenças, do seu referencial

teórico na projeção completa do seu fazer, articulado ao

projeto pedagógico construído pelo corpo docente . MaristelaAngotti (in Educação Infantil: muitos olhares) argumenta que,quando os professores são alijados da situação de partícipesdo processo organizador do seu próprio fazer, é

(A) criado um elo de coerência e responsabilidade frente aoseu próprio fazer.

(B) favorecido o compromisso com o planejamento escolar.

(C) maximizada a necessidade de reflexão e elaboraçãosistemática do trabalho docente.

(D) tornada produtiva a troca de experiências entre os pro-fissionais.

(E) gerada a alienação e desânimo na prática docente.

As questões de números 35 a 44 refletem o momento de planeja-mento numa escola de educação infantil.

35. Ao ser questionada sobre sua concepção de avaliação, a pro-fessora Vilma declarou: – Acredito que uma análise avaliativa

das crianças deve servir como ponto de referência para que

eu possa rever minha prática, adequando-a às necessidades

e interesses mais prementes demonstrados pelas crianças.

Identifique a situação coerente com a ideia exposta pela professora.

(A) Corrigir atividades considerando o certo e o errado, o bonito e o feio, o colorido e o sem cor, e registrar noscadernos ou trabalhos das crianças: Ótimo! Muito bom!Parabéns!

(B) Observar as atividades desenvolvidas pelos alunos, semcorrigi-las, sob pena de frustrar a criança.

(C) Acompanhar, registrar e comunicar aos pais, para pro-vidências, os avanços e, principalmente, os retrocessosdo desenvolvimento infantil.

(D) Observar e registrar o desempenho da criança, procu-rando relacionar os resultados, em termos de mudan-ças observadas nos alunos, com a análise do trabalhoexecutado.

(E) Aplicar instrumentos a fim de verificar os avançosalcançados pelas crianças, traduzindo-os em notas oumenções.




36. Diante do que a colega afirmou, Maria argumentou que pro-cura fazer com que os parâmetros de avaliação tenham estreitarelação com as situações propostas às crianças. Além disso, procura dar uma devolutiva sobre o processo de aprendiza-gem à criança, ou seja, seus avanços e suas conquistas. Por exemplo, mostrando para a criança que já está conseguindoler o próprio nome; que já consegue identificar o nome doscolegas, entre outras situações.

É correto afirmar que a prática da professora Maria denota

um tipo de avaliação

(A) diagnóstica.

(B) tradicional.

(C) formativa.

(D) tecnicista.

(E) informal.

37. Considerando que a disponibilidade de materiais para apren-dizagem influi no tipo de atividades e experiências que acriança pode realizar e favorece a aquisição de diferentesdestrezas e habilidades, as professoras discutiam os critérios para a aquisição desses materiais:

Estela: Não adianta pensar que podemos confeccionar ouque podemos aproveitar materiais do meio circundante: ocomercializado é melhor em termos de durabilidade e estética, propiciando, dessa forma, um melhor resultado pedagógico.

Vera: Temos de pensar em termos de resistência e de seguran-ça, que fazem com que o material seja durável e não perigoso.

Cida: Precisamos considerar a qualidade pedagógica domaterial, ou seja, às capacidades que pode, esse material,desenvolver nas crianças que o usarem, a sua facilidade de ma-nejo, polivalência, nível de estruturação, entre outros fatores.

Maria: Não podemos esquecer a beleza dos materiais – coresvivas e formas agradáveis que sejam atraentes e chamativas para as crianças.

As professoras que apresentam ideias coerentes com os

critérios defendidos por Zabalza são

(A) Estela e Vera.

(B) Cida e Maria.

(C) Estela, Vera e Cida.

(D) Vera, Cida e Maria.

(E) Estela, Vera, Cida e Maria.

38. A disposição de materiais possui uma intensa influência nonível de compromisso dos alunos nas atividades de aprendi-zagem. A disposição dos materiais é causa de acontecimentosmuito diferentes na sala de aula. A partir desse pressuposto,as professoras discutiram os critérios que devem pautar a dis- posição dos materiais. Identifique a professora que apresentao principal critério para orientar a disposição dos materiaisem sala de aula.

(A) Estela: Acredito que não há um critério lógico para

dispor os materiais. Precisamos colocá-los nas estantes,e pronto.

(B) Cida: Gosto de arrumar os materiais seguindo um critériológico: cor, tamanho, forma, utilidade.

(C) Vera: Creio que devemos preservar os materiais maisnovos e caros, colocando-os em lugares em que só osadultos tenham acesso.

(D) Vilma: Acredito que o melhor seja o uso de armáriosfechados: assim, na proposta de atividades sempre

vamos contar com o elemento surpresa e a curiosidadeda criança.

(E) Maria: Penso que sua exposição deve ser discreta, a fimde não tirar a atenção da criança da realização de outrasatividades. Acho que a ideia de uso de armários fechadosseja uma boa solução.

39. A coordenadora pedagógica colocou em pauta a questão do jogo como recurso pedagógico na instituição de educaçãoinfantil e considerou que para que se caracterize uma situação

lúdica, alguns elementos são indispensáveis. Identifique aeducadora que apresentou um desses elementos, conformeMachado, 1991.

(A) Estela: a orientação para o prazer e o esforço necessário para superar os desafios surgidos.

(B) Maria: o envolvimento dos parceiros deve ser definido pelo educador; se deixarmos por conta das crianças, nãoteremos agrupamentos produtivos.

(C) Vilma: o compromisso com a intencionalidade e preme-

ditação do adulto, imprimindo-lhe uma marca de tarefaou trabalho.

(D) Vera: o caráter já conhecido e previsível do seu desen-rolar, o que confere à criança segurança em suas ações.

(E) Cida: a ausência da regra e a presença da espontaneidadee criatividade, características marcantes da infância.




40. Vera, que trabalha com crianças na faixa etária de 3 anos,expõe uma situação ao grupo: Todos os dias, na “hora do

material”, Pedrinho escolhe os blocos lógicos para trabalhar.

Já construiu torres, castelos e estradas com os blocos. Como

tinha o objetivo de trabalhar cores, achei que Pedrinho já

estaria diferenciando pelo menos as cores primárias. Ontem,

pedi para que ele separasse as peças, conforme a cor, e ele

montou uma torre linda... toda colorida.

Diante da situação, é correto afirmar que

(A) o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indi-víduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensãodo mundo.

(B) o brincar propicia uma riqueza de situações de aprendi-zagem, porém não é possível garantir que a construçãodo conhecimento efetuado pela criança será exatamentea desejada pelo professor.

(C) o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer,mas não serve aos fins educativos.

(D) o brincar é incompatível com a busca de resultados, típicade processos educativos.

(E) a utilização livre do material potencializa a exploração ea construção do conhecimento objetivado pelo professor.

41. A professora Estela comentou com o grupo como realizaatividades de leitura com sua turma: faz a leitura de contostoda segunda e sexta-feira; verifica se as crianças entenderamas palavras mais difíceis, muitas vezes as troca por vocábulos

mais simples, quando imagina que elas não saibam; propõeque elas desenhem (a parte que mais gostaram da história, os personagens ou o que entenderam); deixa as crianças manu-searem os livros.

Conforme o Referencial Curricular Nacional para a EducaçãoInfantil (RCNEI), a situação relatada pela professora, emrelação à prática de leitura, está

(A) correta, o professor precisa omitir, simplificar ou substi-tuir por um sinônimo familiar as palavras que consideradifíceis, para facilitar a compreensão da história.

(B) incorreta, a leitura de histórias é uma rica fonte de apren-dizagem de novos vocabulários.

(C) correta, a oferta de textos supostamente mais fáceis ecurtos para crianças pequenas garante um melhor resul-tado pedagógico.

(D) correta, práticas de leitura para as crianças não são signi-ficativas, sendo necessárias atividades subsequentes,como o desenho dos personagens, a resposta de perguntassobre a leitura, dramatização das histórias etc.

(E) coerente, tanto no que diz respeito ao formato adotado, a

variedade de gêneros, quanto à periodicidade da leiturarealizada pelo professor.

42. A professora Vilma relata que considera bastante produtiva para o desenvolvimento da linguagem oral “a roda de con-versa”:

– Sempre começo o dia com a roda, para que possamos

lembrar os nossos combinados, contar as novidades, fazer

a agenda do dia, entre outras atividades. De acordo com oRCNEI, na roda de conversa

(A) as crianças podem ampliar suas capacidades comunica-

tivas, ampliar seu vocabulário e aprender a valorizar ogrupo como instância de troca e aprendizagem.

(B) as falas infantis aparecem de forma artificial, desprovidasdos propósitos sociais de uma real situação de comuni-cação.

(C) o professor deve centralizar as ações, controlando as participações, bem como os temas a serem explorados.

(D) a participação fica restrita aos participantes mais expe-rientes, cabendo àquelas crianças que ainda não dominama linguagem oral a observação.

(E) as crianças são chamadas a responder em coro a umaúnica pergunta dirigida a todos, ou cada um por sua vez,em uma ação totalmente centrada no adulto.

43. A equipe resolveu discutir como aconteceria o período deadaptação das crianças à instituição. Identifique a educadoraque apresentou ideias coerentes com as defendidas por JaneFelipe (in Educação Infantil, pra que te quero?).

(A) Vilma: Compete à educadora perceber quais as caracte-rísticas da criança, seu jeito de relacionar e de se rela-cionar com o novo ambiente, bem como a maneira comointerage com os colegas e adultos que cuidam dela ou aeducam.

(B) Estela: É importante evitar a circulação dos pais noambiente escolar: nesse momento, a presença de entes próximos à criança é um complicador à adaptaçãoinfantil.

(C) Maria: Não acredito que o sistema de adaptação gradativada criança seja eficiente. Acredito que ela tenha de se

acostumar com o nosso ritmo desde o início, sob penade não se adaptar depois.

(D) Cida: as dificuldades de adaptação transparecem atravésdo choro. Se a criança não estiver chorando, não temoscom o que nos preocupar: já está adaptada.

(E) Vera: Outra coisa que dificulta bastante o processo deadaptação são os objetos de transição, tais como o “pani-nho”, a chupeta, etc. Seria interessante vetar que a criançatrouxesse esses objetos para que consiga se desvincular da sua realidade anterior mais rapidamente.




44. Para definir como será o relacionamento entre escola e pais/mães, as educadoras se pautaram no livro Educação Infantil,

pra que te quero?

Dessa forma, as educadoras discorreram sobre a maneira comoocorrerá a participação das famílias na instituição:

I. os responsáveis pela criança devem ser sempre informa-dos sobre tudo o que ocorrer com ela durante o períodoem que estiver na instituição.

II. os pais devem ser chamados a uma maior participação nainstituição.

III. a proposta pedagógica e a forma de trabalho da instituiçãodeve ser de conhecimento dos pais/responsáveis.

IV. não deve haver limites para a intervenção dos pais: a ajudada família é sempre bem vinda, mesmo que interfira narotina da instituição.

Está correto o contido em

(A) I e II, apenas.

(B) I, II e III, apenas.

(C) I, III e IV, apenas.(D) II, III e IV, apenas.

(E) I, II, III e IV.

45. Conforme Vygostsky, há atividades que a criança não é capazde realizar sozinha, mas poderá conseguir caso alguém lhedê explicações, demonstrando como fazer. Cabe ao educador fazer a criança avançar na sua compreensão do mundo a partir do desenvolvimento já consolidado, intervindo na zona dedesenvolvimento

(A) real.

(B) social.

(C) inicial.

(D) cultural.

(E) proximal.

Utilize a situação para responder às questões de números 46 a 48.

Marcos, 4 anos de idade, coloca, em fila, várias cadeiras, uma

atrás da outra. Senta na primeira cadeira e finge que é maquinistade um trem. Percebe que um colega retira um dos “vagões” do lu-gar. Preocupado, procura rapidamente outra cadeira para substituir o “vagão” ausente. Volta a ocupar sua posição como maquinista.

46. A situação é um exemplo de jogo

(A) funcional.

(B) com regras.

(C) de construção.

(D) estruturado.

(E) simbólico.

47. À luz de estudos desenvolvidos por Vygotsky, é correto afir-mar que, nessa situação, Marcos

(A) apresenta a capacidade de abstrair, desvinculando-se dassituações concretas e imediatas.

(B) faz uso da imitação, entendida como cópia de um modelo.

(C) consegue inserir o objeto de conhecimento em umdeterminado sistema de relações.

(D) estabelece relações de reciprocidade.

(E) apresenta a capacidade de pensar simultaneamente oestado inicial e o estado final de alguma transformação.

48. A atitude do professor é, sem dúvida, decisiva no que se refereao desenvolvimento do jogo. Conforme Craidy, considere asfunções que podem ser assumidas pelo professor, conformeo desenrolar do jogo:

I. observador;II. catalisador;

III. participante ativo.

Está correto o contido em

(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

49. Giovanna, com 5 anos de idade, demonstra grande interesse pelos textos escritos e dedica tempo significativo de seu diaà tentativa de decifrá-los. Suas brincadeiras de faz-de-containcluem a leitura de jornais, revistas e gibis, além da escrita

de bilhetes e cartas.

Conforme Magda Soares, Giovanna

(A) domina o código e as habilidades de utilizá-lo para ler eescrever.

(B) emprega a tecnologia, o conjunto de técnicas que acapacita a exercer a arte e a ciência da escrita.

(C) usa socialmente, pratica e responde adequadamente àsdemandas sociais de leitura e de escrita.

(D) decodifica palavras escritas e é capaz de integrar infor-mações de diferentes textos.

(E) registra unidades de som com capacidade de transmitir significado de forma adequada ao leitor.

50. Conforme Craidy, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação,assim como as outras leis recentes a respeito da infância, sãoconsequência da Constituição Federal de 1988, que definiuuma nova doutrina em relação à criança, que é a doutrina dacriança como sujeito de direitos. Decorrente dessa nova con-cepção e com base nos documentos legais, a educação infantil

(A) é a primeira etapa da educação primária.

(B) tem caráter assistencial.

(C) é direito tanto das crianças como de seus pais.

(D) tem por finalidade o desenvolvimento cognitivo dacriança.

(E) substitui a ação da família.



ConCurso PúbliCo

3. Prova objetiva

Professor iii – libras


Confira seu nome e número de insCrição imPressos nas CaPas dos Cadernos.

leia Cuidadosamente as questões e esColha a resPosta que VoCê Considera Correta.

r esPonda a todas as questões.

m arque, na folha intermediária de resPostas, loCalizada no Verso desta Página, a letra CorresPondente à alternatiVa que VoCê esColheu.

transCreVa Para a folha de resPostas, Com Caneta de tinta azul ou Preta, todas as resPostas anotadas na folha intermediária de resPostas.

VoCê terá 4 horas Para resPonder às questões e Para desenVolVer o tema da redação.

a saída do Candidato da sala será Permitida aPós trans-Corrida 1 hora do iníCio das ProVas.

ao sair , VoCê entregará ao fisCal a folha de resPostas,este Caderno de questões e o Caderno de redação, Podendo destaCar esta CaPa Para futura ConferênCia Com o gabarito a ser diVulgado.

aguarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno de questões.

09.05.2010

manhã



2PMSC1002/03-ProfIII-Libras-manhã


Q U E S T Ã

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ORESPOSTA



3 PMSC1002/03-ProfIII-Libras-manhã

Língua Portuguesa

Leia o texto e responda às questões de números 01 a 10.

E nsino a distância crEscE sob supErvisão

Em 4 anos, número de matrículas sobe 563%;

MEC fecha 5 613 polos

Modalidade regulamentada em 1996, o ensino a distância

atrai cada vez mais estudantes. Especialmente os que valorizamo tempo economizado em deslocamentos e a flexibilidade paraencaixar estudos no tempo livre.

Essa crescente popularidade permite a instituições de ensinoampliar o número de vagas sem significativo investimento nainfraestrutura e oferecer cursos que custam 40% menos do queos presenciais.

“Com o crescimento, houve movimento predatório de compe-titividade na mensalidade”, observa Carlos Eduardo Bielschowsky,secretário de educação a distância do MEC. “Infelizmente háguerra econômica. Mas que tipo de apostila essa instituição [com

preços muito reduzidos] irá preparar? Qual será a preparação dotutor que estará no polo?”, questiona Fredric Litto, presidente daAbed (Associação Brasileira de Educação a Distância).

Para controlar a qualidade, o MEC – que credencia instituiçõesque têm graduação e pós lato sensu a distância – supervisiona cur-sos e polos de apoio. Desde 2008, 5 613 polos já foram fechados.Parte das instituições repassava a terceiros a responsabilidade pelo polo, o que é proibido por lei.

Com o controle, o crescimento desacelerou. Em 2009, onúmero de matrículas aumentou 7%, frente à porcentagem nuncainferior a 80% registrada nos quatro anos anteriores.

Fronteiras

O ensino a distância propõe um desafio. “Não é mais o pro-fessor ensinando, mas o aluno aprendendo”, comenta Otacília daPaz Pereira, coordenadora do núcleo de tecnologias educacionaisdo Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

Mas a novidade ainda causa suspeição. Para Bielschowsky, afragilidade do modelo está na superficialidade do material didáticoe da avaliação em algumas instituições.

“O receio tem diminuído à medida que universidades pú- blicas passaram a adotar esse sistema, pois têm nome e peso no

mercado”, afirma Litto.Como funciona um curso a distância?

No modelo mais comum, as aulas são vídeos arquivadosem uma plataforma online. Também há os que têm teleaulas por conferência uma vez por semana, no polo de apoio, e outros comcursos transmitidos via satélite para a casa do estudante.

O que é o polo de apoio?

Exigido pelo MEC para cursos de graduação e de pós, é umespaço onde o estudante tem acesso a biblioteca e laboratóriode informática e pode ser atendido por tutores, assistir a aulas e

realizar práticas de laboratório.(Cristiane Capuchinho, Bruna Borges, Jordana Viotto e Ana Luiza Daltro,

http://www.iea.com.br, postado em 15.03.2010. Adaptado)

01. De acordo com o texto,

(A) as aulas oferecidas pelos cursos de educação a distânciarestringem-se ao ambiente virtual.

(B) as matrículas em cursos a distância têm crescido namesma proporção a cada ano que passa.

(C) a educação a distância atrai um público que não valorizaa qualidade dos conteúdos ensinados.

(D) o pouco tempo para os estudos tem sido determinante para a procura por cursos a distância.

(E) o MEC tem sido transigente em relação aos serviçosoferecidos pelas instituições de ensino a distância.

02. Segundo o texto,

(A) o baixo valor das mensalidades deve comprometer aqualidade de cursos a distância.

(B) o preconceito contra cursos a distância desapareceu comsua regulamentação em 1996.

(C) a concorrência garante a qualidade do material disponi- bilizado pelos cursos a distância.

(D) a terceirização de bibliotecas e laboratórios é uma práticacorrente e avalizada pelo MEC.

(E) as primeiras a oferecerem cursos integralmente a distân-cia foram as universidades públicas.

03.

O texto tem como finalidade principal(A) apresentar o ensino a distância ao público leigo de ma-

neira mais ou menos objetiva.

(B) satirizar o modo como o MEC tem atuado para conter aexpansão irrefreável de cursos a distância.

(C) expor com um tom crítico e passional os problemas presentes nos 5 613 cursos fechados pelo MEC.

(D) criticar o modelo do ensino a distância no Brasil, com- parando-o com outros métodos mais eficazes.

(E) ridicularizar a educação a distância, expondo-a como ummodismo que já foi superado.

04. No trecho – “Com o crescimento, houve movimento predatório

de competitividade na mensalidade,”... – o termo predatório

pode ser substituído, sem alterar o sentido da frase, por

(A) discreto.

(B) probo.

(C) voraz.

(D) propício.

(E) latente.




05. O ensino a distância propõe um desafio. “Não é mais o

professor ensinando, mas o aluno aprendendo”, comenta

Otacília da Paz Pereira,...

Interpretando o trecho citado, considerando o restante dotexto, conclui-se que

(A) o relacionamento entre professor e aluno no ensino adistância permanece o mesmo do ensino presencial.

(B) o sucesso na aprendizagem no curso a distância dependede um maior engajamento por parte do aluno.

(C) o aprendizado do aluno de cursos a distância é compro-vadamente deficitário, pois o conteúdo oferecido é muitosimplificado.

(D) a educação a distância não é confiável, uma vez que o professor continua sendo o detentor do conhecimento.

(E) o aluno do ensino a distância é mais inteligente que otradicional, porque é impossibilitado de recorrer à ajudado professor.

06. A frase – Mas a novidade ainda causa suspeição. – está cor-retamente reescrita, e de acordo com a informação do texto,em

(A) Ainda que a novidade seja causa de acareações.

(B) Com tudo a novidade tende a promover suspense.

(C) Portanto, a novidade somente contempla suposições.

(D) No entanto, a novidade continua sendo vista com des-confiança.

(E) Enquanto a novidade tenha sido alvo de constantes re-clamações.

07. Assinale a frase correta quanto à concordância.

(A) Um grande número de estudantes são atraído pela edu-cação a distância.

(B) É oferecido uma gama de cursos 40% mais barato queos presenciais.

(C) São credenciados pelo MEC instituições com graduaçãoe pós latu sensu.

(D) No ensino a distância, são propostos um desafio aosalunos.

(E) Mas que tipo de apostila será preparado por essa insti-tuição?

08. Assinale a frase correta quanto ao uso do acento indicador decrase.

(A) Estudar longe de casa é uma tarefa que desafia à maioriadas pessoas.

(B) O aluno do ensino a distância deve ter condições deutilizar à internet.

(C) Cada vez mais estudantes terão acesso à educação a

distância.(D) Os cursos são destinados à quem busca flexibilidade nos

horários de estudo.

(E) Instituições ampliam o número de vagas devido à essacrescente popularidade do curso.

09. No trecho – O receio tem diminuído à medida que universida-

des públicas passaram a adotar esse sistema,... – a expressãoà medida que tem valor

(A) consecutivo.

(B) condicional.

(C) adversativo.

(D) conclusivo.

(E) proporcional.

10.

Observe a reescrita do primeiro parágrafo atentando para a pontuação.

I. O ensino a distância modalidade regulamentada em 1996,atrai cada vez mais estudantes; Especialmente os quevalorizam o tempo economizado em deslocamentos e aflexibilidade para encaixar estudos no tempo livre.

II. O ensino a distância, modalidade regulamentada em 1996,atrai cada vez mais estudantes – especialmente os quevalorizam o tempo economizado em deslocamentos e aflexibilidade para encaixar estudos no tempo livre.

III. O ensino a distância: modalidade regulamentada em1996; atrai cada vez mais estudantes: Especialmente osque valorizam o tempo economizado, em deslocamentose a flexibilidade para encaixar estudos no tempo livre.

O parágrafo está reescrito corretamente apenas em

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) I e III.




MateMÁtICa

11. Segundo especialistas, a exposição prolongada a ruídos aci-ma de 85 decibéis (dB) é um dos fatores que podem levar adeficiência auditiva. O ouvido humano é capaz de suportar ruídos de até 85 dB por um período máximo de 8 horas diárias.A partir de 85 dB, cada 5 dB de aumento no nível de ruídoreduz pela metade o tempo máximo de exposição diário. Nesse caso, é correto afirmar que, para um ruído de 110 dB,o tempo máximo de exposição será de

(A) 4 h/dia.

(B) 2 h/dia.

(C) 1 h/dia.

(D) 30 min/dia.

(E) 15 min/dia.

12. Duas fitas, sendo uma com 98 cm, e a outra com 56 cm, serãocortadas em pedaços de mesmo comprimento, sendo este omaior possível, sem que haja qualquer sobra. Cada pedaço

irá ornamentar uma das medalhas que premiarão os destaquesde uma exibição de dança em uma escola. Desse modo, será possível ornamentar, no máximo,

(A) 14 medalhas.

(B) 11 medalhas.

(C) 9 medalhas.

(D) 7 medalhas.

(E) 5 medalhas.

13. Pedrinho comprou uma caneta diferente por R$ 5,00. Poucotempo depois, um colega ofereceu R$ 6,00 pela caneta e elevendeu. Em seguida, arrependido, comprou a caneta de volta por R$ 7,00. Mas tornou a vendê-la para outro colega, Juca, por um determinado valor. Sabendo-se que a soma dos valo-res gastos por Pedrinho em cada transação representou 80%da soma dos valores recebidos em cada transação, pode-seconcluir que a caneta foi vendida para Juca por

(A) R$ 10,00.

(B) R$ 9,50.

(C) R$ 9,00.

(D) R$ 8,50.

(E) R$ 8,00.

14. Para pintar duas faixas de mesmo tamanho dividindo um tre-cho reto da pista de atletismo do colégio em 3 raias iguais, um professor de Educação Física gastou 900 mL de tinta. Dessemodo, para pintar faixas dividindo o mesmo trecho da pistaem 6 raias iguais ele gastará, da mesma tinta,

(A) 1,80 litro.

(B) 2,15 litros.(C) 2,25 litros.

(D) 2,50 litros.

(E) 2,70 litros.

15. Para uma apresentação, todas as crianças participantes do coralescolar foram dispostas formando um triângulo, com 1 criançana 1.ª fila, 3 crianças na 2.ª fila e 5 crianças na 3.ª fila, sendoque todas as crianças da mesma fila tinham alturas iguais.Sabendo-se que a altura da criança da 1.ª fila era 1,43 m,que a altura das crianças da 3.ª fila era 1,49 m, e que a altu-ra média de todos os participantes desse coral era 1,47 m, pode-se afirmar que a altura das crianças da 2.ª fila era

(A) 1,48 m.

(B) 1,47 m.

(C) 1,46 m.

(D) 1,45 m.

(E) 1,44 m.

16. Uma prova continha questões dos tipos A e B. As questõesdo mesmo tipo possuem o mesmo valor, porém os valoresdas questões dos tipos A e B são diferentes. Mariana acertou

duas questões do tipo A e duas do tipo B, e sua nota foi 8. JáLaura acertou uma questão do tipo A e três do tipo B, e suanota foi 6. Do valor da questão do tipo A, o valor da questãodo tipo B corresponde a

(A) 1/4.

(B) 1/3.

(C) 2/5.

(D) 1/2.

(E) 3/5.

17. Da folha de papel retangular ABCD foi recortado o quadradoEBFG, cuja área é z², como mostra a figura. Após a retiradada região recortada, o valor do perímetro da folha pode ser corretamente expresso por

(A) 2x + 2 y – z.

(B) 2x + 2y + z.

(C) 2x + 2y – z².

(D) 2x + 2y – 2z.

(E) 2x + 2y + 2z.




18. Observe o nível da água contida nos recipientes A e B, quetêm formas e capacidades iguais, de 600 ml cada um, masgraduações diferentes. O recipiente A está dividido em 5 partesiguais, e o recipiente B, em 4 partes iguais. Considere quetoda a água contida em B tenha sido despejada em A. Nessecaso, a quantidade de água ainda necessária para preencher totalmente o recipiente A será, em mL, igual a

(A) 90.

(B) 85.

(C) 80.

(D) 70.

(E) 65.

19. Uma escola tem um pátio central com a forma de um trapézioretângulo ABCD. A fim de criar espaços distintos para alunosdos ciclos fundamental e médio, esse pátio foi dividido emduas regiões pelo segmento AE paralelo a BC, como mostra afigura, cujas dimensões estão em metros. A região triangular,destinada ao ensino médio, ficou com uma área de

(A) 116 m².

(B) 104 m².(C) 100 m².

(D) 96 m².

(E) 90 m².

20. Observe a queixa da “abelha”, na tira de Bob Thaves(O Estado de S.Paulo).

Numa colmeia, os “cubículos” seriam os favos, que têmformas hexagonais regulares, que se encaixam sem que hajaespaço entre elas ou superposição, como mostra a figura. Nesse caso, é correto afirmar que o ângulo X indicado nafigura, mede

(A) 80°.

(B) 90°.

(C) 100°.

(D) 120°.

(E) 140°.




LegIsLaÇÃo

21. Visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, a Constituição Federal estabelece que o ensino deveser ministrado com base em alguns princípios, dentre eles,

I. igualdade de condições para o acesso e permanência naescola;

II. obrigatoriedade de cumprimento dos parâmetros curricu-lares nacionais pelo professor da escola pública;

III. gratuidade do ensino obrigatório para as crianças na faixaetária própria dessa etapa da educação básica;

IV. pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

V. garantia de padrão de qualidade.

Está correto o contido, apenas, em

(A) I, II e III.

(B) I, II e V.

(C) I, IV e V.

(D) II, III e V.

(E) II, IV e V.

22. Ao docente, no exercício de sua profissão, são atribuídas in-cumbências legais (Lei n.º 9.394/96), entre as quais se inclui:

(A) cumprir o plano de trabalho elaborado pela equipe técnicado estabelecimento de ensino, público e privado.

(B) cumprir o plano de trabalho elaborado pela equipe técnicado estabelecimento de ensino público e aprovado pelasinstâncias superiores.

(C) elaborar plano de trabalho, segundo a proposta pedagó-gica do estabelecimento de ensino, para apresentação àsinstâncias superiores.

(D) elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

(E) cumprir o plano de trabalho elaborado pela equipe técnicado estabelecimento de ensino.

23. Ao ser notificado pelo professor de que os resultados obtidosna avaliação foram considerados insuficientes para sua pro-moção, o aluno, de acordo com o ECA,

(A) não pode recorrer dos resultados, porque não há previsãolegal para isso.

(B) pode recorrer dos resultados junto à direção da escola,se for necessário.

(C) deve pedir ao pai que recorra dos resultados, pois apenasao responsável é dado esse direito.

(D) não tem direito de recorrer, pois resultados escolares nãosão passíveis de recurso.

(E) deve recorrer unicamente ao professor, a quem cabe rever resultados de avaliação.

24.

Há, na

Prefeitura Municipal de São Carlos, e em todos osórgãos e entidades da Administração indireta, uma Comissãode Ética com atribuição de

(A) orientar e aconselhar o servidor sobre a ética profissio-nal no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público.

(B) exonerar funcionários que cometam faltas graves, a pedido da Corregedoria Administrativa.

(C) receber dos órgãos encarregados da gestão de pessoas osregistros sobre a conduta ética dos servidores, para efeitode promoção.

(D) receber queixas da população e abrir processos adminis-trativos contra os funcionários que não cumprirem suasobrigações.

(E) entregar anualmente, ao Prefeito Municipal, a relação defuncionários que deixam de cumprir o código de ética.




ConHeCIMentos PeDagÓgICos

Nas questões de números 25 e 26, assinale a alternativa cujo pro-cedimento é o recomendado para a promoção de uma educaçãoinclusiva, tendo como referência o documento da ProcuradoriaFederal dos Direitos do Cidadão – “O acesso de alunos com

deficiência às escolas e classes comuns da rede regular”.

25. Das proposições apresentadas a seguir, assinale a correta.

(A) A professora tem na sala de aula uma aluna surda e, como objetivo de promover sua plena inclusão na escola, providenciou que ela ficasse na biblioteca da escola nohorário em que a classe tinha aulas de música.

(B) Uma professora orientou a mãe de uma aluna deficientefísica que deveria procurar uma escola especial, comespaço físico adequado, onde a criança teria oportuni-dade de se relacionar com outras também portadoras delimitações físicas.

(C) Ao receber uma aluna deficiente física, a professora pediuà diretora que colocasse sua classe no andar superior paraque a aluna pudesse conhecer todas as dependências daescola e tivesse contato com as crianças das outras classes.

(D) Uma professora pediu à mãe de uma criança portadorade deficiência mental que levasse a criança para ser examinada por um especialista a fim de trazer dele umatestado de que a criança poderia frequentar a sala deaula regular sem prejuízos para ela própria.

(E) Para atender sua aluna surda, a professora colocou acarteira escolar numa posição da classe de onde a aluna pode enxergar os lábios da professora quando esta fala e,com pequenos movimentos da cabeça, enxergar também

os dos colegas quando usam da fala.

26. Ao deparar-se com uma criança de seis anos, com deficiênciamotora decorrente de paralisia cerebral, que usa muletas e temdificuldade de articular a fala e os movimentos finos com osdedos das mãos, uma professora

(A) recusou-se a aceitá-la na sala de aula, argumentando quedeveria ser encaminhada para uma escola que tivesseatendimento especializado e adequado para sua inclusão.

(B) pediu à diretora que a colocasse em outra classe na mes-

ma escola, pois não tinha formação para lecionar paradeficientes.

(C) providenciou mesa e cadeira especial para a criança posicionar-se adequadamente para fazer as lições, lápiscom lapiseira grossa e leve, para facilitar a sua preensão para que a aluna pudesse aprender a manuscrever comoos demais.

(D) deixou a criança próxima da porta para ter liberdadede sair da classe quando quisesse, sem importunar oscolegas, e procurou materiais alternativos para a criança passar o tempo enquanto a professora ministrava suas

aulas para os demais.(E) incluiu a criança na sala de aula, deixando-a em lugar de

pouco destaque para não distrair os colegas e estabele-ceu que a aluna ficasse na sala de vídeo nos horários deeducação física da classe.

27. Para derrubar a prática de exclusão social a que foram subme-tidas as pessoas deficientes por vários séculos, surgiu a ideiade prover todos os serviços necessários para atender pessoas por tipo de deficiência, em instituições especializadas. Essa prática é denominada

(A) exclusão escolar.

(B) inclusão social.

(C) inserção pessoal.

(D) integração social.

(E) promoção social.

28. Das proposições a seguir, identifique aquela que dispõe sobrecritérios de avaliação, em consonância com o que estabelecemos PCNs (3.º e 4.º ciclos do EF).

(A) Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos demodo a garantir que os alunos respondam de forma posi-tiva a todas as situações planejadas, evitando situaçõesde constrangimento para eles.

(B) Ao estabelecer os critérios de avaliação, a equipe escolar deve se prender aos aspectos dos conteúdos trabalhados,abordando, de forma abrangente, tudo o que foi ensinado, para ter dados fidedignos a respeito da aprendizagem doaluno.

(C) Os critérios de avaliação explicitam expectativas de ensino,considerando as possibilidades de aprendizagem dosalunos de cada classe, os objetivos e conteúdos propostos pelo professor.

(D) Os critérios de avaliação apontam experiências educa-tivas a que os alunos devem ter acesso e que são consi-

deradas essenciais para o seu desenvolvimento e sociali-zação, e devem servir para encaminhar a programação eas atividades de ensino e aprendizagem.

(E) Os critérios de avaliação explicitam os conteúdos a seremtrabalhados pelo professor, observando a organizaçãológica e interna dos conteúdos e as possibilidades deaprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvi-mento do aluno.

29. Entre os saberes fundamentais à prática educativa, Freire(1996) inclui a responsabilidade ética no exercício da tarefa

docente. A ética que o autor defende é a(A) do mercado, ensinada pelo professor, como instrumento

de garantia da sobrevivência dos menos favorecidoseconomicamente.

(B) presente nos atos de terrorismo, discutidos pelo professor,em aula, com o objetivo de defender, de modo intransi-gente, os direitos dos excluídos.

(C) que expressa a natureza de prática formadora da açãodocente e que se encontra presente na maneira como o professor lida com os conteúdos que ensina.

(D) que se apresenta, às vezes, na forma de transgressão da própria ética, mas considerada virtude, porque objetivagarantir a manutenção de interesses de excluídos.

(E) que reconhece que nada pode contra a ordem naturalda realidade social, histórica e cultural, como meio de preservar a própria vida.




30. Toda escola desenvolve uma proposta educativa, ainda quenão a explicite ou que não tenha clareza sobre a propostaeducativa que desenvolve. Essa falta de explicitação, pelaescola, da proposta educativa que desenvolve,

(A) às vezes, dificulta o trabalho a ser realizado pelos atoresescolares, especialmente para professores novos queingressam ou se removem para a escola, e não contamcom o registro de uma proposta para se orientar.

(B) inviabiliza o desenvolvimento do trabalho coletivo da

equipe escolar, pois este depende diretamente da clarezaque todos os envolvidos precisam ter em relação aos princípios e às metas que orientam suas ações.

(C) pode ser plenamente resolvida se os professores fizeremum planejamento de suas aulas, a partir de livros didáticosindicados pelo Programa Nacional de Livro Didático,garantindo, desse modo, a sequência dos conteúdos nasséries.

(D) deixa de atender à exigência dos sistemas de ensino quecontam com um sistema de supervisão com o objetivode analisar, avaliar e propor adequações nos documentos

elaborados pelas escolas, onde registram sua propostaeducativa.

(E) não dificulta o trabalho da equipe escolar quando estaconta com profissionais experientes, que somam muitosanos de magistério, cujas vivências permitem que alcan-cem sucesso na ação de ensinar.

ConHeCIMentos esPeCíFICos

31. Citando o texto: habilidades de leitura de pré-escolares,define-se o letramento emergente como um conjunto de

(A) regras abstratas e complexas.

(B) regras sobre a língua portuguesa.

(C) informações sobre a comunicação total.

(D) comportamentos e conhecimentos sobre leitura e escrita.

(E) recursos utilizados em relações espaciais.

32. Embora a Escala proposta por Saint-Laurent, Giasson eCouture (1998) apresente alguns itens em que a atribuiçãode pontos seja subjetiva, ela tem sido utilizada

I. por não ser lúdica.

II. somente por ser de fácil aplicação.

III. por ser lúdica, e por ser de fácil aplicação.

IV. por utilizar atividades cotidianas da criança.

V. por não utilizar atividades cotidianas da criança.

A frase é corretamente completada pelo contido apenas em

(A) I.

(B) II.

(C) I e IV.

(D) I e V.

(E) III e IV.

33. Conforme está disposto em Lei, “Entende-se como LínguaBrasileira de Sinais – LIBRAS a forma deem que o sistema linguístico de natureza , comestrutura gramatical própria, constitui um sistema linguísticode transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas do Brasil.”

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamen-te, os espaços do texto.

(A) linguagem … oral … com necessidades especiais(B) compreensão … visual … deficientes

(C) comunicação e expressão … visual-motora … surdas

(D) expressão … motor … com deficiência auditiva

(E) linguagem … gestual … surdas

34. No Brasil, a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – foireconhecida pela Lei n.º

(A) 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

(B) 10.436, de 24 de abril de 2002.

(C) 10.172, de 09 de janeiro de 2001.

(D) 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

(E) 8.160, de 08 de janeiro de 1991.

35. Conforme Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005,

para o ensino de LIBRAS nas séries finais do ensino fun-damental e no ensino médio, a formação de docentes deveser realizada

(A) em nível superior.

(B) em educação profissional.

(C) em instituições credenciadas por secretarias de educação.

(D) em nível médio.

(E) em associações de surdos.

36. O Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005, estabeleceque a LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular

(A) optativa nos cursos de fonoaudiologia.

(B) obrigatória nos cursos normal, de nível médio, superior,de pedagogia e de educação especial.

(C) apenas em instituições de ensino públicas.

(D) optativa nos cursos de licenciatura nas diferentes áreas

do conhecimento.(E) obrigatória em todos os cursos de ensino superior,

indistintamente.




37. Ao apresentar o Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilín-gue, Oliver Sacks escreve:

(A) Os seres humanos têm uma capacidade inata de adquirir linguagem, seja a fala, seja o sinal.

(B) Os seres humanos só são capazes de adquirir linguagem por meio da fala.

(C) A aquisição do sinal, da fala, ou de ambos não dependedo intercâmbio com as pessoas à volta.

(D) Naturalmente, para as pessoas que nascem surdas, émuito difícil adquirir uma linguagem visual como sua primeira língua.

(E) A Língua de Sinais Brasileira é uma forma manual do português ou do português sinalizado.

38. O Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue, iniciativasem paralelo no Brasil, é resultado de vários anos de pes-quisa, sendo

(A) documentado em 500 verbetes.

(B) Fernando César Capovilla autor do Dicionário.

(C) apresentado em 1 volume.(D) Fernando César Capovilla e Walkiria Duarte Raphael

autores do Dicionário.

(E) a obra indicada para concorrer ao Prêmio Jabuti, em2010.

39. As pesquisas nos ensinam que a criança pequena, seja surdaou não, nos primórdios da aquisição da linguagem, utiliza osgestos para expressar suas necessidades e para estabelecer vínculos sociais. Portanto, pode-se dizer que

(A) os processos de aquisição da linguagem não seguem umaordem para todas as crianças.

(B) a linguagem viso-espacial só é acessível à criança ouvinte.

(C) a linguagem viso-espacial não é acessível à criança surdae à criança ouvinte.

(D) a criança surda, exposta à linguagem viso-espacial desdeo seu nascimento, não apresenta progresso na aprendi-zagem inicial da linguagem.

(E) os gestos, os sinais e as palavras formam esquemascomplexos, tanto para os surdos como para os ouvintes.

40. Para uma prática psico-pedagógica que pretenda favorecer odesenvolvimento do surdo, há aspectos que são fundamentais:

I. o professor que lida com alunos surdos não necessita ter fluência em LIBRAS;

II. as estratégias de ensino de matemática devem favorecer experiências significativas para o aluno;

III. em razão da complexidade, é dispensado para o alunosurdo, no processo de escolarização, o aprendizado dasdiferentes funções do número.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) I e II, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

41. Discute-se o papel da interação no processo de ensino-aprendizagem de alunos surdos em uma escola inclusiva. A partir de estudos, evidenciou-se que

I. muitos professores ouvintes e alunos surdos se comuni-cam em códigos distintos;

II. a língua falada não se mostra um instrumento eficaz parao sucesso do processo de ensino-aprendizagem dos alunossurdos;

III. grande parte dos professores não sabe a LIBRAS;

IV. a língua falada oralmente é responsável pelo sucesso do processo de ensino-aprendizagem de todos os alunossurdos;

V. todos os professores têm pleno domínio da LIBRAS.

É correto apenas o que se afirma em

(A) III e IV.

(B) IV e V.

(C) I, II e III.

(D) I, III e IV.

(E) I, IV e V.

42. Em situações nas quais o surdo não pode fazer uso da estra-tégia de correlacionar os conhecimentos novos da segundalíngua aos que já possui, de sua primeira língua, torna-se

(A) desnecessário ater-se ao conhecimento de mundo do alu-no surdo, tendo em vista que o conhecimento de mundonão varia de pessoa para pessoa.

(B) dispensável toda a informação sobre a organização textualdo português.

(C) essencial mais informação sobre a organização linguísticada língua-alvo.

(D) exaustivamente necessário o componente fonético-fonológico.

(E) desnecessário apresentar os conhecimentos novos na sua1.ª língua.

43. Referindo-se à constituição da LIBRAS, Ferreira Brito (1995)estudou aspectos muito importantes para a representação com- putacional dos sinais. Os parâmetros primários apresentados são:

I. o movimento;II. a configuração das mãos;

III. a configuração das mãos e o movimento;IV. o ponto de articulação.

Está correto apenas o contido em

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) IV.

(E) III e IV.




44. Quanto à constituição da LIBRAS, Ferreira Brito (1995)apresenta, em seus estudos, como componente não manual,

(A) a expressão facial.

(B) a vocalização.

(C) a oralização.

(D) a mímica.

(E) o alfabeto sinalizado.

45. Diante do contexto de interpretação da língua portuguesaescrita no momento de provas, o tradutor intérprete

(A) poderá orientar na resolução de questões relativas à prova.

(B) para garantir a acessibilidade, executará a prova conjun-tamente com o aluno.

(C) não fará a interpretação das instruções dadas na língua portuguesa escrita.

(D) fará a tradução do português escrito para a língua desinais de todas as questões da prova.

(E) não fará a interpretação das instruções dadas na língua portuguesa falada.

46. O código de ética é um instrumento que orienta o intérpretena sua atuação. Assim, são deveres fundamentais desse pro-fissional:

I. ter alto caráter moral, equilíbrio emocional, ser honesto,consciente e confidente;

II. interferir, emitindo opinião própria, mesmo que não sejarequerido a fazê-lo;

III. encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ououtras em seu favor;IV. a ética deve estar na essência desse profissional.

É correto apenas o que se afirma em

(A) I e II.

(B) I e IV.

(C) II e III.

(D) III e IV.

(E) I, II e III.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente,a frase.

47. A tarefa de ensino para surdos torna-se impor-tante e possível, se o processo for de , sendo alíngua de sinais reconhecida e efetivamente .

(A) oral/auditivo … fonológico … a segunda língua

(B) da língua portuguesa. … alfabetização de primeira lín-gua... a segunda língua

(C) fala...discriminação auditiva … a segunda língua(D) da língua portuguesa. … alfabetização de segunda língua

… a primeira língua

(E) oral … alfabetização de primeira língua … a segundalíngua

48. Em crianças surdas, observa-se, nos estágios de interlíngua, predominantemente:

(A) estrutura gramatical de frase muito semelhante à línguade sinais brasileira.

(B) adequação de elementos funcionais (artigos, preposição,conjunção).

(C) emprego correto de verbos de ligação (ser, estar, ficar).

(D) flexão dos nomes em gênero, número e grau.

(E) emprego correto e adequado de preposição.

49. A partir de algumas considerações sobre a interface entre aLíngua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a Língua Portuguesa,na construção inicial da escrita pela criança surda, observa-seque

(A) existe entre escrita e fala uma relação de identidade total.

(B) fala e escrita não são representações de uma mesma

língua.

(C) o surdo parte da língua de sinais para chegar à compre-ensão da língua portuguesa escrita.

(D) todas as crianças surdas com perda auditiva severa ou profunda fonetizam a escrita.

(E) a escrita inicial de toda criança surda se revela estávelquanto à relação significado-significante e menos depen-dente do contexto e de imagens.

50. Conforme citado por Skliar (1998:28-29), é correta apenas afrase:

(A) Cabe à família e à escola tornar restrita a entrada dascrianças surdas na comunidade surda.

(B) Todas as crianças surdas conhecem os processos e os produtos que determinados grupos de surdos geramem relação ao teatro, ao brinquedo, à poesia visual e àliteratura infantil.

(C) É desnecessário proporcionar às crianças surdas o contatocom processos e produtos elaborados por surdos, como

teatro e brinquedo.

(D) A entrada de crianças surdas na comunidade surda e oacesso aos seus produtos culturais devem ocorrer comrestrição e condição preestabelecida.

(E) As crianças surdas desconhecem os processos e os produtos que determinados grupos de surdos geramem relação ao teatro, ao brinquedo, à poesia visual e àliteratura infantil.



ConCurso PúbliCo

2. Prova objetiva

Professor iii – D ança

VoCê reCebeu sua folha De resPostas, este CaDerno Conten-Do 50 questões objetiVas e o seu CaDerno De reDação.

Confira seu nome e número De insCrição imPressos nas CaPas Dos CaDernos.

leia CuiDaDosamente as questões e esColha a resPosta que VoCê ConsiDera Correta.

r esPonDa a toDas as questões.

m arque, na folha intermeDiária De resPostas, loCalizaDa no Verso Desta Página, a letra CorresPonDente à alternatiVa que VoCê esColheu.

transCreVa Para a folha De resPostas, Com Caneta De tinta azul ou Preta, toDas as resPostas anotaDas na folha intermeDiária De resPostas.

VoCê terá 4 horas Para resPonDer às questões e Para DesenVolVer o tema Da reDação.

a saíDa Do CanDiDato Da sala será PermitiDa aPós trans-CorriDa 1 hora Do iníCio Das ProVas.

ao sair , VoCê entregará ao fisCal a folha De resPostas,este CaDerno De questões e o CaDerno De reDação, PoDenDo DestaCar esta CaPa Para futura ConferênCia Com o gabarito a ser DiVulgaDo.

aguarDe a orDem Do fisCal Para abrir este CaDerno De questões.

09.05.2010

manhã



2PMSC1002/02-ProfIII-Dança-manhã


Q U E S T Ã

ORESPOSTA

01

02

03

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05

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Q U E S T Ã

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A B C D E

A B C D E

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Q U E S T Ã

ORESPOSTA



3 PMSC1002/02-ProfIII-Dança-manhã

Língua Portuguesa












Fronteiras






















03.










(A) discreto.

(B) probo.

(C) voraz.

(D) propício.

(E) latente.


































(A) consecutivo.

(B) condicional.

(C) adversativo.

(D) conclusivo.

(E) proporcional.

10.






(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) I e III.




MateMÁtICa


(A) 4 h/dia.

(B) 2 h/dia.

(C) 1 h/dia.

(D) 30 min/dia.

(E) 15 min/dia.



(A) 14 medalhas.

(B) 11 medalhas.

(C) 9 medalhas.

(D) 7 medalhas.

(E) 5 medalhas.


(A) R$ 10,00.

(B) R$ 9,50.

(C) R$ 9,00.

(D) R$ 8,50.

(E) R$ 8,00.


(A) 1,80 litro.


(D) 2,50 litros.

(E) 2,70 litros.


(A) 1,48 m.

(B) 1,47 m.

(C) 1,46 m.

(D) 1,45 m.

(E) 1,44 m.



(A) 1/4.

(B) 1/3.

(C) 2/5.

(D) 1/2.

(E) 3/5.


(A) 2x + 2 y – z.

(B) 2x + 2y + z.

(C) 2x + 2y – z².

(D) 2x + 2y – 2z.

(E) 2x + 2y + 2z.





(A) 90.

(B) 85.

(C) 80.

(D) 70.

(E) 65.


(A) 116 m².

(B) 104 m².(C) 100 m².

(D) 96 m².

(E) 90 m².



(A) 80°.

(B) 90°.

(C) 100°.

(D) 120°.

(E) 140°.




LegIsLaÇÃo








(A) I, II e III.

(B) I, II e V.

(C) I, IV e V.

(D) II, III e V.

(E) II, IV e V.













24.

Há, na











25. A concepção de educação é ampla e inclui a ação de diversasinstituições sociais. Quando se trata da educação que cabeà escola promover, os Parâmetros Curriculares Nacionais(3.º e 4.º ciclos do EF) a definem como

(A) uma ajuda intencional, sistemática, planejada e conti-nuada para crianças, adolescentes e jovens durante um

período contínuo e extensivo de tempo.(B) fator preponderante para a promoção de transformações

sociais importantes para o país.

(C) uma ação que complementa as atividades das demaisinstâncias sociais que promovem a educação em umasociedade democrática.

(D) uma atividade diferenciada que se caracteriza pela defesaintransigente da convivência democrática.

(E) ação voltada à formação de crianças e jovens que garante

a uniformização de conteúdos e metodologias, mesmoem diferentes regiões do país.


(A) às vezes, dificulta o trabalho a ser realizado pelos atoresescolares, especialmente para professores novos queingressam ou se removem para a escola, e não contam

com o registro de uma proposta para se orientar.

(B) inviabiliza o desenvolvimento do trabalho coletivo daequipe escolar, pois este depende diretamente da clarezaque todos os envolvidos precisam ter em relação aos princípios e às metas que orientam suas ações.


(D) deixa de atender à exigência dos sistemas de ensino quecontam com um sistema de supervisão com o objetivode analisar, avaliar e propor adequações nos documentoselaborados pelas escolas, onde registram sua propostaeducativa.




(B) Ao estabelecer os critérios de avaliação, a equipe escolar

deve se prender aos aspectos dos conteúdos trabalhados,abordando, de forma abrangente, tudo o que foi ensinado, para ter dados fidedignos a respeito da aprendizagem doaluno.


(D) Os critérios de avaliação apontam experiências educa-tivas a que os alunos devem ter acesso e que são consi-deradas essenciais para o seu desenvolvimento e sociali-

zação, e devem servir para encaminhar a programação eas atividades de ensino e aprendizagem.


28. Entre os saberes fundamentais à prática educativa, Freire

(1996) inclui a responsabilidade ética no exercício da tarefadocente. A ética que o autor defende é a

(A) do mercado, ensinada pelo professor, como instrumentode garantia da sobrevivência dos menos favorecidoseconomicamente.


(C) que expressa a natureza de prática formadora da açãodocente e que se encontra presente na maneira como o

professor lida com os conteúdos que ensina.(D) que se apresenta, às vezes, na forma de transgressão da

própria ética, mas considerada virtude, porque objetivagarantir a manutenção de interesses de excluídos.





29. Araújo (in Aquino,1998) faz uma leitura piagetiana sobre odéficit cognitivo, afirmando que este pode se caracterizar dequatro maneiras, dentro de duas perspectivas distintas, masnão excludentes. Primeiro, o déficit pode ser real ou circuns-tancial; segundo, ele pode ter origem estrutural ou funcional.

O déficit funcional ocorre quando

(A) uma lesão orgânica devidamente instalada ocasiona li-mitação nas trocas entre o sujeito e o meio. As diversasformas de lesão orgânica impedem a manipulação con-

creta de um objeto ou a realização de trocas linguísticase/ou afetivas com os outros, comprometem a organizaçãoespaço-temporal-causal da criança e, consequentemente,as significações que ela atribui aos objetos.

(B) o sujeito está com deficiência cognitiva, passível de ser superada, e isto o diferencia do deficiente real. É o déficitmais comumente encontrado nas escolas. Decorre da his-tória de vida do sujeito, de comprometimentos qualitativosnas trocas realizadas com o meio físico, sociocultural einterpessoal. Pode ocorrer devido a desequilíbrios na di-nâmica das coordenações entre os aspectos constituintesda personalidade: afetivo, social, cognitivo e biológico.

(C) há comprometimentos históricos nas interações do sujeitocom o meio, ou mesmo por causa de lesões orgânicas, osujeito não constrói suas estruturas lógicas dentro de umatemporalidade esperada pelo meio em que vive. Assim,o sujeito pode ver-se diante de conteúdos escolares paracuja compreensão ainda não construiu as estruturas ló-gicas necessárias.

(D) uma criança entra na escola aos sete anos de idade parao processo de alfabetização, sem ter construído as estru-turas operatórias de classificação, seriação e conservaçãodefinidas por Piaget, e esse déficit poderá impedir queela se alfabetize.

(E) uma criança entra na escola aos sete anos de idade jácom as estruturas operatórias de classificação, seriaçãoe conservação construídas e não consegue se alfabetizar.As causas podem residir na dificuldade encontrada pelacriança em generalizar e coordenar adequadamente osdados que abstrai da realidade. Ela poderá aplicar suasestruturas cognitivas em conteúdos vinculados ao seucotidiano e não conseguir aplicá-las em conteúdos soli-citados pela escola, distantes de sua realidade.

30. Cada corrente pedagógica tem procedimentos de ensino bastante característicos que servem de mediação para seusobjetivos filosóficos e políticos (Luckesi, 1994).

A Pedagogia crítico social dos conteúdos

(A) está preocupada com a perspectiva de elevação culturaldos educandos a partir da articulação entre o mundovivido e a cultura elaborada.

(B) coloca toda a atenção em modos instrucionais que possibi-litam controle efetivo dos resultados e tem como propostametodológica a eficientização da aprendizagem.

(C) tem perspectiva de autogestão, utilizando procedimentosque impedem o papel diretivo do professor, sob pena denegar-se a si mesma.

(D) utiliza-se do grupo de discussão para, por meio do diá-logo entre os elementos do grupo, chegar ao nível deconscientização política de sua própria situação.

(E) centra sua atenção em procedimentos de ensino que deemconta, por parte do aluno, da aquisição de meios de apren-dizagem do mundo circundante e da experiência cotidiana.


31. Portinari (1989) escreve que, “de todas as artes, a dança é aúnica que dispensa materiais e ferramentas, dependendo sódo corpo. Por isso dizem-na a mais antiga, aquela que o ser humano carrega dentro de si desde os tempos imemoriais”.Dentre as imagens encontradas na antiguidade das quais se pode deduzir tratarem-se de dança, destaca-se a caverna deCogul, na Espanha (cerca de 8300 A.C.). São representadasnove mulheres em torno de um homem despido, indicando

ritual de fertilidade. Entretanto, tais desenhos

(A) estão muito mais relacionados à origem da escrita quantoa signos de expressões artísticas.

(B) também trazem indícios do surgimento de um estilo dedança que só ocorreu nesta região: a flamenca.

(C) mostram adereços que nos indicam a utilização de objetoscênicos desde esse remoto período.

(D) prestam-se a diferentes interpretações; não se podeassegurar tratarem-se de expressões dançadas.

(E) constituem-se, curiosamente, segundo historiadores, no princípio de uma tentativa de escrita de dança.

32. A imagem refere-se a um importante culto sagrado no qual,em procissão solene, sacerdotes entravam no templo acom- panhados por músicos e dançarinos. Historiadores, inclusive,situam-no como um ancestral do teatro. Trata-se de

(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/abydos_seti_16.jpg,acessado em 22.04.2010)

(A) Festival de Abydos.

(B) Festa do Maypole.

(C) Danças Votivas.

(D) Culto a Apolo.

(E) O Sacrifício do Ano Novo.

33. O ensino do ballet clássico no Brasil possui, como marcoinicial, o fato de uma grande bailarina russa, pertencente àcompanhia de Anna Pavlowa, ter aqui se radicado. É a fun-dadora da escola do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em1927. Trata-se de

(A) Nina Verchinina.

(B) Maria Oleneva.

(C) Karole Armitage.

(D) Maria Taglioni.

(E) Fanny Elssler.




34. A dramaturgia presente nos balés de Petipa e nos contos defadas reproduzia uma visão de mulher

(A) espontânea, natural, livre de artifícios culturais burgueses.

(B) corajosa, apaixonada, que lutava por conquistar seugrande amor.

(C) vulnerável, passiva e obediente.

(D) real, com problemas e alegrias comuns a quaisquer outras.

(E) representada pelos ideais da burguesia.

35. Expressões ligadas à vida das comunidades, aos seus ciclosfestivos e acontecimentos que vêm das tradições, da culturade um povo. Essa definição refere-se às danças

(A) nacionais.

(B) coletivas.

(C) circulares.

(D) folclóricas.

(E) populistas.

36. Assinale a alternativa que diz respeito a Isadora Duncan.

(A) Dançarina, estudou na Escola da Ópera de Paris, entrando para seu corpo de baile aos treze anos, sendo promovidaa danseuse étoile.

(B) Dançarina, coreógrafa e professora, foi um dos pilares domodernismo nos EUA. Estudou ciências sociais, oratóriae, com sua mãe, a técnica de Delsarte.

(C) Dançarina, coreógrafa e educadora, influenciou decisi-vamente na ruptura dos grilhões do academicismo e decaminhos que levaram às correntes modernas.

(D) Principal coreógrafa de obra baseada no tema bíblicodo enteado do rei Herodes que, ao dançar para ele, quea cobiçava sexualmente, é aconselhada por sua mãe a pedir a cabeça de João Batista.

(E) Artista autodidata, dominava desde as artes circences atéas técnicas variadas de ballet clássico e dança moderna.Representava o ideal de mulher durante a RevoluçãoIndustrial.

37. Para Garaudy (1980), “a dança é a expressão através de mo-vimentos do corpo, organizados em sequências significativasde experiências, que transcendem o poder das palavras e damímica. A dança é um modo de existir. Ao realizar tais afir-mações, ele está defendendo uma maneira de se entender umadança teatral que surge em oposição a quatro séculos de ballet clássico e vinte séculos de desprezo ao corpo pelo ‘cristianismo pervertido pelo dualismo platônico’ ”. Essa dança é a

(A) moderna.

(B) performance.(C) expressão corporal.

(D) educativa.

(E) sociointeracionista.

38. Rudolf Von Laban teve Kurt Joos como um de seus principaisdiscípulos no desenvolvimento da análise das leis físicas dosmovimentos da dança. Sua obra prima, composta no momentoem que, com a subida de Hitler ao poder, Joos partia para seuexílio na Inglaterra, é denominada

(A) Cada alma é um circo.

(B) Rain Forest.

(C) A mesa verde.

(D) Capitaine Bada.

(E) O grande Ditador .

39. Laban (in: Garaudy, 1980), em seu livro Domínio do Movi-

mento, realiza o seguinte relato:

“Eva, ao colher a maçã da árvore do conhecimento, fezum movimento voltado para um fim ao mesmo tempo tan-gível e inatingível. Ela queria possuir a maçã para prová-la,mas, tendo o Sedutor lhe sugerido que, comendo a maçã, elateria acesso ao saber, é este fim para além do imediato que

ela passa a desejar atingir. Viver uma vida mais rica e maiselevada. Seria possível que uma atriz ou bailarina, no papelde Eva, colhesse o fruto de um modo tal que um espectador que nada conhecesse da narrativa bíblica vivesse com elanão somente o ato imediato, facilmente perceptível, mas aangústia e a alegria da aventura humana que ele traz em si?”

Com esse simples exemplo, Laban consegue demonstrar, deuma maneira sensível, a diferença entre

(A) coreografia e coreologia.

(B) palavra e poema, mímica e dança.

(C) caracteres, ações e paixões.

(D) criador e intérprete.

(E) os movimentos que partem do centro do corpo e aquelesiniciados nas extremidades.

40. Assinale a alternativa que explicita a importância do ensinode dança na escola em relação aos conhecimentos relativos aocorpo e seu movimento, em consonância com os ParâmetrosCurriculares Nacionais em Arte.

(A) As nações vão diferenciando suas culturas e em cadacultura a sociedade vai formando seu ideal de corpo, aser conscientizado na escola.

(B) A dança pode modelar corpos e seres mais estéticos,formando artistas, docentes e/ou críticos.

(C) A atividade da dança na escola pode desenvolver nacriança a compreensão de sua capacidade de movimento.

(D) Os conhecimentos relativos ao corpo e movimento se-rão construídos a partir de técnicas de dança de estilosvariados.

(E) Por meio de uma perspectiva competitiva, a dança abordao corpo que se expressa, comunica e interage na socie-dade.




41. São denominados fatores do movimento:

(A) as ações corporais.

(B) fluência, peso/força, tempo, espaço.

(C) tronco, peito, pélvis.

(D) porta, mesa, roda.

(E) dramaturgia, cenografia e música.

42. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais em Arte, encontra-sea seguinte frase:

“O ensino da arte na escola e, mais especificamente, oensino da dança, só são possíveis quando ampliamos nossavisão do que é arte e passamos a acreditar nela não como ummeio de educação, mas como uma ação constante na nossavida. Sendo assim, é imprescindível que a dança faça parteda vida de nossos alunos e da nossa vida, como educadorese pessoas, como uma experiência prazerosa e de autoconhe-cimento, auxiliando no desenvolvimento da criatividade eindividualidade.”

Nessa perspectiva, as aulas de dança

(A) devem proporcionar atividades de consciência corporal,relaxamento, dançaterapia e improvisações não dirigidas.

(B) precisam fornecer espaço de auto expressão e liberdadecriativa, sem imposição de regras e sequências.

(C) relacionam-se com os conteúdos específicos da educaçãofísica; o professor, portanto, deve ter essa formação.

(D) possuem conteúdos específicos e podem gerar produtosestéticos relacionados ao balé clássico, à dança moderna

ou a qualquer outro estilo codificado.(E) são ministradas a partir do contexto dos alunos; relacio-

nando conteúdos da dança, dos alunos e da sociedade; proporcionando momentos de criação e apreciação.

43. Para Marques (1999), através do estudo coreológico,

(A) o aluno/dançarino pode debruçar-se sobre a dança em

si, centrar-se na arte, nos mecanismos de movimento enão somente naquilo que poderíamos alcançar por meiodeles.

(B) os bailarinos podem ser divididos em grupos represen-tando os diferentes instrumentos da orquestra e pode ser atribuído a cada nota musical um movimento equivalente.

(C) frequentemente associa-se relaxamento com repouso,mas, na realidade, os movimentos de balanceio são ativose alternam relaxamento com outras ações relativamentetensas.

(D) a técnica deve evoluir sem cessar, com flexibilidade, enunca ter um fim em si mesma. Ela possibilitará compo-sições mais livres, sem as limitações impostas por alunos/dançarinos inábeis.

(E) pode-se mudar de linha estética, passando da dançaclássica à moderna, não por uma escolha ou saturaçãoda anterior, mas por necessidade de expressão.

44. A proposta de Rudolf Laban identifica-se aos princípios das

(A) Escuelas al Aire Libre, do México.

(B) DBAE (Discipline-Based Art Education).

(C) Escolas tecnicistas.

(D) Filosofias transcendentais.

(E) Pedagogias progressistas.

45. Marques (2003) cita Pierre Babin e Marie-France Kouloumdjian,que argumentam que os jovens de hoje não são do contra,eles simplesmente “estão em outra”, vivendo uma realidadeque faz parte de uma sociedade emergente. Posteriormente, para melhor explicar essa realidade, apresenta uma referênciaa Maria Thereza de Queiroz Guimarães Strôngoli. Estão sereferindo

(A) ao neo-liberalismo econômico, no qual a defesa da pro- priedade privada e da liberdade política e econômicaditam valores.

(B) à experiência e expressão dos corpos cotidianos queimpõem práticas de subversão como principal afrontaao normatismo.

(C) à predominância da imagem visual e da realidade virtual;à diversidade de ideias, ideais e ideologias, dentre outras.

(D) à sociedade voraz pelo prazer de consumo; a busca faz-seincessante pelo ideal de magreza que, dificilmente seráalcançado.

(E) aos valores e cultura burgueses; à desvalorização dahistória, como é o caso da cultura afro-brasileira.

46. Dentre as sugestões de práticas docentes, assinale a que con-tém os três eixos de aprendizagem propostos pela abordagemtriangular nas aulas de dança.

(A) Pesquisa sobre danças do mundo e suas respectivasmúsicas, seguida de escolha democrática e reprodução.

(B) Aulas de técnica de dança, seja ela qual for, aprendizagemda coreografia e apresentação.

(C) Improvisação, composição e interpretação.

(D) Partilha coreológica a partir de um texto ou imagem,reflexão e análise do processo.

(E) Apreciação das formas de andar dos colegas, pesquisa eampliação desses movimentos, criação coreológica.

47. O nome utilizado para designar sensação ou percepção domovimento é

(A) kinesfera ou cinesfera.

(B) qualidades de movimento.

(C) cinestesia.

(D) circuito.

(E) sinergia.




48. O eixo “fazer” da proposta triangular defendido pela prof.ªAna Mae Barbosa e, mais especificamente, em dança, por Isabel Marques, insere-se na proposta de trabalho em dançadescrita na alternativa:

(A) Conhecimento da vida e obra de Martha Grahan, por exemplo.

(B) Ida a espetáculos e assistir a DVDs de dança.

(C) Reprodução de coreografias aprendidas em sala de aula.(D) Criação e execução de propostas coreológicas.

(E) Decodificação detalhada dos movimentos utilizados emuma criação coreográfica.

49. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, nosterceiro e quarto ciclos, pode-se trabalhar mais consciente eclaramente com

(A) as relações que se estabelecem entre corpo, dança, socie-dade e seus temas intrínsecos; com os conteúdos específi-cos da dança, nos quais os alunos jovens poderão articular,relacionar e criar significados próprios sobre seus corposem suas danças no mundo contemporâneo, exercendo,assim, plena e responsavelmente sua cidadania.

(B) as questões de domínio técnico mais centradas na figurado professor que transmite aos alunos os códigos, con-ceitos e categorias, ligados a padrões estéticos de ordemimitativa, mas que variam de linguagem para linguagem.

(C) os movimentos filosóficos que embasaram os princípios

da Escola Nova. É importante valorizar o desenvolvi-mento natural do aluno, centrado no respeito às suasnecessidades e aspirações, valorizando suas formas deexpressão e de compreensão do mundo.

(D) as características regionais e de sua clientela, relacio-nando conhecimentos, competências e habilidades deformação geral e de preparação básica para o trabalhocom conteúdos relativos ao corpo e corporeidade que lhedêem suporte para utilização profissional.

(E) as situações de experiências com o corpo, com materiaise de interação social, com os próprios limites, desafios,relacionamentos com outras pessoas, noções de higiene,ao mesmo tempo em que as crianças percebam a origemdo movimento e expressem sentimentos utilizando a lin-guagem corporal.

50. Robatto (1994) argumenta que “faz restrições ao uso, na dançacontemporânea, de qualquer código especificamente organi-zado a partir de uma classificação rígida de movimentos”.A justificativa é que

(A) na realidade, a dança contemporânea ainda não teve suasformas e movimentos estruturais organizados.

(B) dadas as características do mundo globalizado e adificuldade de os principais coreógrafos trabalharem

coletivamente, não se chega a um consenso.

(C) na educação escolar, é fundamental investigar a relaçãoque existe entre as formas de dança e os comportamentosem geral.

(D) levaria a uma estratificação dos métodos de trabalho, eaté de sua forma (estilo), tornando-a mais convencional,o que seria um contrassenso à sua liberdade de criação.

(E) a autora não reconhece diferença entre as danças modernae contemporânea, não havendo necessidade, portanto, detal classificação.



ConCurso PúbliCo

4. Prova objetiva

Professor iii – MúsiCa


Confira seu noMe e núMero de insCrição iMPressos na CaPa deste Caderno.

leia CuidadosaMente as questões e esColha a resPosta que VoCê Considera Correta.

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M arque, na folha interMediária de resPostas, loCalizada no Verso desta Página, a letra CorresPondente à alternatiVa que VoCê esColheu.

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VoCê terá 4 horas Para resPonder às questões e Para desenVolVer o teMa da redação.

a saída do Candidato da sala será PerMitida aPós trans-Corrida 1 hora do iníCio das ProVas.

ao sair , VoCê entregará ao fisCal a folha de resPostas,este Caderno de questões e o Caderno de redação, Podendo destaCar esta CaPa Para futura ConferênCia CoM o gabarito a ser diVulgado.

aguarde a ordeM do fisCal Para abrir este Caderno de questões.

09.05.2010

manhã



2PMSC1002/04-ProfIII-Música-manhã


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3 PMSC1002/04-ProfIII-Música-manhã

Língua Portuguesa












Fronteiras






















03.










(A) discreto.

(B) probo.

(C) voraz.

(D) propício.

(E) latente.


































(A) consecutivo.

(B) condicional.

(C) adversativo.

(D) conclusivo.

(E) proporcional.

10.






(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) I e III.




MateMÁtICa


(A) 4 h/dia.

(B) 2 h/dia.

(C) 1 h/dia.

(D) 30 min/dia.

(E) 15 min/dia.



(A) 14 medalhas.

(B) 11 medalhas.

(C) 9 medalhas.

(D) 7 medalhas.

(E) 5 medalhas.


(A) R$ 10,00.

(B) R$ 9,50.

(C) R$ 9,00.

(D) R$ 8,50.

(E) R$ 8,00.


(A) 1,80 litro.


(D) 2,50 litros.

(E) 2,70 litros.


(A) 1,48 m.

(B) 1,47 m.

(C) 1,46 m.

(D) 1,45 m.

(E) 1,44 m.



(A) 1/4.

(B) 1/3.

(C) 2/5.

(D) 1/2.

(E) 3/5.


(A) 2x + 2 y – z.

(B) 2x + 2y + z.

(C) 2x + 2y – z².

(D) 2x + 2y – 2z.

(E) 2x + 2y + 2z.





(A) 90.

(B) 85.

(C) 80.

(D) 70.

(E) 65.


(A) 116 m².

(B) 104 m².(C) 100 m².

(D) 96 m².

(E) 90 m².



(A) 80°.

(B) 90°.

(C) 100°.

(D) 120°.

(E) 140°.




LegIsLaÇÃo








(A) I, II e III.

(B) I, II e V.

(C) I, IV e V.

(D) II, III e V.

(E) II, IV e V.













24.

Há, na











25. A concepção de educação é ampla e inclui a ação de diversasinstituições sociais. Quando se trata da educação que cabeà escola promover, os Parâmetros Curriculares Nacionais(3.º e 4.º ciclos do EF) a definem como

(A) uma ajuda intencional, sistemática, planejada e conti-nuada para crianças, adolescentes e jovens durante um

período contínuo e extensivo de tempo.(B) fator preponderante para a promoção de transformações

sociais importantes para o país.

(C) uma ação que complementa as atividades das demaisinstâncias sociais que promovem a educação em umasociedade democrática.

(D) uma atividade diferenciada que se caracteriza pela defesaintransigente da convivência democrática.

(E) ação voltada à formação de crianças e jovens que garante

a uniformização de conteúdos e metodologias, mesmoem diferentes regiões do país.


(A) às vezes, dificulta o trabalho a ser realizado pelos atoresescolares, especialmente para professores novos queingressam ou se removem para a escola, e não contam

com o registro de uma proposta para se orientar.

(B) inviabiliza o desenvolvimento do trabalho coletivo daequipe escolar, pois este depende diretamente da clarezaque todos os envolvidos precisam ter em relação aos princípios e às metas que orientam suas ações.


(D) deixa de atender à exigência dos sistemas de ensino quecontam com um sistema de supervisão com o objetivode analisar, avaliar e propor adequações nos documentoselaborados pelas escolas, onde registram sua propostaeducativa.




(B) Ao estabelecer os critérios de avaliação, a equipe escolar

deve se prender aos aspectos dos conteúdos trabalhados,abordando, de forma abrangente, tudo o que foi ensinado, para ter dados fidedignos a respeito da aprendizagem doaluno.


(D) Os critérios de avaliação apontam experiências educa-tivas a que os alunos devem ter acesso e que são consi-deradas essenciais para o seu desenvolvimento e sociali-

zação, e devem servir para encaminhar a programação eas atividades de ensino e aprendizagem.


28. Entre os saberes fundamentais à prática educativa, Freire

(1996) inclui a responsabilidade ética no exercício da tarefadocente. A ética que o autor defende é a

(A) do mercado, ensinada pelo professor, como instrumentode garantia da sobrevivência dos menos favorecidoseconomicamente.


(C) que expressa a natureza de prática formadora da açãodocente e que se encontra presente na maneira como o

professor lida com os conteúdos que ensina.(D) que se apresenta, às vezes, na forma de transgressão da

própria ética, mas considerada virtude, porque objetivagarantir a manutenção de interesses de excluídos.





29. Araújo (in Aquino,1998) faz uma leitura piagetiana sobre odéficit cognitivo, afirmando que este pode se caracterizar dequatro maneiras, dentro de duas perspectivas distintas, masnão excludentes. Primeiro, o déficit pode ser real ou circuns-tancial; segundo, ele pode ter origem estrutural ou funcional.

O déficit funcional ocorre quando

(A) uma lesão orgânica devidamente instalada ocasiona li-mitação nas trocas entre o sujeito e o meio. As diversasformas de lesão orgânica impedem a manipulação con-

creta de um objeto ou a realização de trocas linguísticase/ou afetivas com os outros, comprometem a organizaçãoespaço-temporal-causal da criança e, consequentemente,as significações que ela atribui aos objetos.

(B) o sujeito está com deficiência cognitiva, passível de ser superada, e isto o diferencia do deficiente real. É o déficitmais comumente encontrado nas escolas. Decorre da his-tória de vida do sujeito, de comprometimentos qualitativosnas trocas realizadas com o meio físico, sociocultural einterpessoal. Pode ocorrer devido a desequilíbrios na di-nâmica das coordenações entre os aspectos constituintesda personalidade: afetivo, social, cognitivo e biológico.

(C) há comprometimentos históricos nas interações do sujeitocom o meio, ou mesmo por causa de lesões orgânicas, osujeito não constrói suas estruturas lógicas dentro de umatemporalidade esperada pelo meio em que vive. Assim,o sujeito pode ver-se diante de conteúdos escolares paracuja compreensão ainda não construiu as estruturas ló-gicas necessárias.

(D) uma criança entra na escola aos sete anos de idade parao processo de alfabetização, sem ter construído as estru-turas operatórias de classificação, seriação e conservaçãodefinidas por Piaget, e esse déficit poderá impedir queela se alfabetize.

(E) uma criança entra na escola aos sete anos de idade jácom as estruturas operatórias de classificação, seriaçãoe conservação construídas e não consegue se alfabetizar.As causas podem residir na dificuldade encontrada pelacriança em generalizar e coordenar adequadamente osdados que abstrai da realidade. Ela poderá aplicar suasestruturas cognitivas em conteúdos vinculados ao seucotidiano e não conseguir aplicá-las em conteúdos soli-citados pela escola, distantes de sua realidade.

30. Cada corrente pedagógica tem procedimentos de ensino bastante característicos que servem de mediação para seusobjetivos filosóficos e políticos (Luckesi, 1994).

A Pedagogia crítico social dos conteúdos

(A) está preocupada com a perspectiva de elevação culturaldos educandos a partir da articulação entre o mundovivido e a cultura elaborada.

(B) coloca toda a atenção em modos instrucionais que possibi-litam controle efetivo dos resultados e tem como propostametodológica a eficientização da aprendizagem.

(C) tem perspectiva de autogestão, utilizando procedimentosque impedem o papel diretivo do professor, sob pena denegar-se a si mesma.

(D) utiliza-se do grupo de discussão para, por meio do diá-logo entre os elementos do grupo, chegar ao nível deconscientização política de sua própria situação.

(E) centra sua atenção em procedimentos de ensino que deemconta, por parte do aluno, da aquisição de meios de apren-dizagem do mundo circundante e da experiência cotidiana.


31. Assinale a alternativa que contém os nomes, em ordem cro-nológica, de compositores da música erudita ocidental.

(A) Scarlatti, Machaut, J. S. Bach, Gesualdo, Ravel e Bartók.

(B) Pergolesi, Rameau, Machaut, Tchaikowski, Berlioz ePhilip Glass.

(C) Leoninus, Orlando de Lasso, Schubert, Albinoni, Verdie Scriabin.

(D) Palestrina, Monteverdi, J. S. Bach, Chopin, Debussy eWebern.

(E) G. Gabrieli, Vivaldi, Dufay, Schubert, Mendelssohn eSatie.

32. A sonata, importante forma do discurso musical que se fir-mou no século XVIII, no chamado classicismo vienense, foidesenvolvida, principalmente, pelos compositores

(A) Haydn, Mozart e Beethoven.

(B) Telemann, Schütz e Handel.

(C) Brahms, Schumann e Liszt.

(D) Bruckner, Wagner e Strauss.

(E) Mahler, Hindemith e Reger.

33. Relacione corretamente as colunas e assinale a alternativa que

contém a ordem dos algarismos, de cima para baixo, obtidosna segunda coluna.

( 1 ) Schoenberg ( ) A Sagração da Primavera

( 2 ) Stravinsky ( ) Pedro e o Lobo

( 3 ) John Cage ( ) Dodecafonismo

( 4 ) Sergei Prokofiev ( ) Piano preparado

(A) 1, 2, 4, 3.

(B) 2, 3, 4, 1.

(C) 2, 4, 1, 3.

(D) 3, 1, 2, 4.

(E) 3, 4, 2, 1.

34. Os dois compositores que protagonizaram a polêmica desen-cadeada em 1950 em torno do movimento Música Viva foram:

(A) Villa-Lobos e Guerra Peixe.

(B) Edino Krieger e Carlos Gomes.

(C) Cláudio Santoro e Glauco Velásquez.

(D) Camargo Guarnieri e H. J. Koellreutter.

(E) Heitor Alimonda e Brasílio Itiberê.




35. Sobre a primeira fase do modernismo musical brasileiro, aSemana de Arte Moderna, de 1922, pode-se afirmar que

(A) a influência do movimento futurista e seu sucedâneo emtermos musicais, o ruidismo, sobre os compositores pau-listas, foi decisiva graças à familiaridade com a culturaitaliana trazida pelos imigrantes.

(B) o eixo antagônico entre tradição e modernidade foideslocado, pois ser nacional significava ser moderno e,

assim, praticamente, todo modernismo foi nacionalista,e todo nacionalismo foi modernista.

(C) a exploração dos meios de comunicação contemporâneos – programas de rádio, audições experimentais, ediçõesde revista – derrubaram a premissa acadêmica de queconteúdo e meio devem formar uma unidade.

(D) o conceito do moderno em artes estava condicionado àaplicação de novos paradigmas vindos do pensamentoserialista, a partir dos quais novos modelos de estrutu-ração musical puderam ser criados.

(E) a defesa de uma arte didática e formadora do gosto foi

uma das primeiras ações do ideário modernista, objeti-vando levar a verdadeira música culta europeia a uma população que só considerava arte como entretenimento.

36. Na década de 1950, o jazz criou um pensamento harmônico particular que se tornou característico, desenvolvido, em especial, por expoentes tais como Miles Davis e John Coltrane.Trata-se

(A) da invenção de uma harmonia microtonal.

(B) do aproveitamento dos acordes enarmônicos.

(C) da exploração da politonalidade e do atonalismo.

(D) do uso exclusivo de acordes mediânticos.

(E) da sobreposição dos idiomas modal e tonal.

37. Em uma escala, as funções harmônicas de Tônica, Dominantee Subdominante correspondem, respectivamente, aos graus

(A) I, III e II.

(B) I, V e IV.

(C) I, IV e III.

(D) I, II e VI.

(E) I, VII e V.

38. Os modos Lídio e Frígio têm sua sonoridade e estrutura mar-cadas por intervalos característicos formados entre o primeirograu e algum outro. Respectivamente, são eles:

(A) a quarta aumentada e a segunda menor.

(B) a quinta diminuta e a terça menor.

(C) a quarta diminuta e a segunda maior.

(D) a quinta aumentada e a terça maior.

(E) a sexta aumentada e a segunda maior.

39. A superposição de várias linhas melódicas (vozes) autônomasdo ponto de vista expressivo resulta em uma textura

(A) monódica.

(B) homofônica.

(C) polifônica.

(D) heterofônica.

(E) antifônica.

40. Os sete primeiros sons de uma série harmônica formam

(A) uma tríade aumentada.

(B) uma tríade maior com nona menor.

(C) um acorde maior com sexta acrescentada.

(D) um acorde meio diminuto.

(E) um acorde maior com sétima menor.

41. Assinale a alternativa que contém as tonalidades maiores esuas relativas menores correspondentes, respectivamente, àsarmaduras de clave.

(A) Si e sol; Sol bemol e mi bemol; Ré bemol e si; Dó sus-tenido e mi.

(B) Ré sustenido e si; Lá bemol e fá; Ré bemol e si bemol;

Dó sustenido e lá.(C) Lá sustenido e fá sustenido; Ré bemol e si; Sol bemol e

mi bemol; Sol sustenido e mi.

(D) Si e sol sustenido; Ré bemol e si bemol; Do bemol e lá bemol; Mi e dó sustenido.

(E) Dó sustenido e lá sustenido; Sol bemol e mi bemol; Lá bemol e fá; Ré sustenido e si.

42. Analise as afirmações sobre a concepção de educação musicaldesenvolvida pelos chamados “métodos ativos”.

I. É pela vivência que a criança se aproxima da música.II. O pensamento abstrato em música deve ser priorizado

logo na iniciação. III. O canto e o movimento são integrantes do aprendizado

musical.IV. A criança inicia o estudo da música pela teoria e pela

técnica.

É correto afirmar que os tópicos que caracterizam essa con-cepção são, apenas, os contidos em

(A) I e III.

(B) I e IV.(C) II e III.

(D) II e IV.

(E) III e IV.




43. Com relação aos objetivos que mais se aproximam e favo-recem uma concepção construtivista do ensino de música,analise as afirmações:

I. Trabalhar canções de comando, utilizando-as como forma decriar ou reforçar comportamentos desejados pelo professor.

II. Acolher repertório musical que parta da cultura infantil e procure integrar variados gêneros e estilos musicais, dediversas épocas e culturas.

III. Desenvolver, com os alunos, a percepção de questões

relacionadas ao som e à música, inseridas em contextosde realizações musicais.IV. Utilizar canções com gestos pré-estabelecidos pelo pro-

fessor e danças com coreografia previamente marcada.

Estão corretas, apenas,

(A) I e II.

(B) II e III.

(C) III e IV.

(D) I e III.

(E) II e IV.

44. O pesquisador francês François Delalande considera que ascondutas de produção sonora da criança têm relação com as premissas piagetianas. Assim, os estágios do jogo sensório-

motor , do jogo simbólico e do jogo com regras corresponde-riam, respectivamente,

(A) à coordenação motora, à análise e à composição musicais.

(B) à escuta, à memorização e ao tocar em conjunto.

(C) à sensibilização do ouvido, à concentração e ao solfejo.

(D) à prontidão física, ao ouvido interno e à fantasia sonora.

(E) à exploração, à expressão e à construção musicais.

45. São educadores musicais da primeira geração de propositoresdos chamados “métodos ativos”, e cujas propostas têm sido bastante desenvolvidas no Brasil:

(A) John Sloboda, Bennett Reimer e Edgar Willems.

(B) Shinichi Suzuki, John Paynter e Keith Swanwick.

(C) Carl Orff, Émile-Jacques Dalcroze e Zoltán Kodály.(D) David Elliot, George Self e Boris Porena.

(E) Carl Seashore, Edwin Gordon e Brian Dennis.

46. Uso do cancioneiro folclórico, cívico e popular do país, ênfaseno ensino da música por meio do canto coral, uso do manos-solfa são características do programa de educação musical proposto na década de 1930 por

(A) Sá Pereira.

(B) Gazzi de Sá.(C) José Eduardo Gramani.

(D) Jurity de Souza Farias.

(E) Villa-Lobos.

47. As parlendas, tais como Um, dois, feijão com arroz ; a-do-

le-ta e Amanhã é domingo, fazem parte do repertório dacultura infantil brasileira. Assinale a alternativa que contémsua definição musical.

(A) São folguedos com enredo e acompanhamento instrumental.

(B) São jogos de socialização baseados em ostinatos melódicos.

(C) São brincadeiras rítmicas com rima e sem melodia.

(D) São canções de roda com coreografia improvisada.

(E) São brincos cantados com música, de caráter adivinhatório.

48. As brincadeiras de roda brasileiras são fonte de rico repertório para a sala de aula, pois

(A) integram poesia, música e dança e podem ser tema deinúmeros trabalhos interdisciplinares.

(B) são bastante simples e fáceis no aspecto melódico, nãoexigem afinação na entoação nem dos alunos nem do professor.

(C) como já são conhecidas previamente pelos alunos, faci-

litam as atividades e afastam problemas de desinteressee de indisciplina em sala de aula.

(D) veiculam valores morais, cívicos e éticos corretos, afas-tando os alunos da violência e das drogas.

(E) reforçam as posições hierárquicas existentes entre omundo do adulto e o da criança, sem que sua absorçãoseja percebida pelos alunos.

49. Compositor que propõe, de forma multidisciplinar, o desen-volvimento da consciência do ambiente sonoro, do significadoe de suas transformações para as comunidades afetadas por ele. Conforme suas palavras, “somente através da audiçãoseremos capazes de solucionar o problema da poluição sonora.[...] Podemos ser capazes de projetar a paisagem sonora paramelhorá-la esteticamente – o que deve interessar a todos os professores contemporâneos”. Trata-se de

(A) Victor Flusser.

(B) Luís Carlos Cseko.

(C) Maurice Chevais.

(D) Murray Schafer.

(E) Alfred Tomatis.

50. Das atividades musicais descritas, pode ser considerada umaatividade interdisciplinar, ou seja, uma atividade na qual asduas áreas envolvidas tenham seus conteúdos específicosigualmente desenvolvidos:

(A) o ensino de canções que relatem fatos e datas para ainternalização de conteúdos históricos.

(B) a comparação entre a técnica da perspectiva nas artesvisuais e a hierarquia do idioma tonal.

(C) a criação de canções-paródia com o objetivo de memo-

rizar fórmulas químicas.(D) a associação entre os intervalos musicais e as proporções

das partes do corpo.

(E) o cultivo de canções de comando e de boas maneiras paraque os alunos aprendam disciplina e respeito.

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