caderno de atividade de serviço soc na contemporabeidade
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Caderno de Atividades
Servio Social
Disciplina
Servio Social na Contemporaneidade
Coordenao do Curso
Josset Campagna
Autoras
Elisa Clia Pinheiro Rodrigues Nobre
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2013 Anhanguera Publicaes
Proibida a reproduo nal ou parcial por qualquer meio de impresso, em forma idntica, resumida ou modicada em lnguaportuguesa ou qualquer outro idioma. Diagramado no Brasil 2013.
Como citar esse documento:NOBRE, Elisa Clia Pinheiro Rodrigues. Servio Social
na Contemporaneidade. Valinhos, p. 1-96, 2013.
Disponvel em: .
Acesso em: 2 fev. 2013.
Chanceler
Ana Maria Costa de Sousa
Reitora
Leocdia Agla Petry Leme
Pr-Reitor Administrativo
Antonio Fonseca de Carvalho
Pr-Reitor de Graduao
Eduardo de Oliveira Elias
Pr-Reitor de Extenso
Ivo Arcanglo Vedrsculo Busato
Pr-Reitora de Pesquisa e Ps-Graduao
Luciana Paes de Andrade
Realizao:
Diretoria de Planejamento de EAD
Jos Manuel Moran
Barbara Campos
Diretoria de Desenvolvimento de EAD
Thais Costa de Sousa
Gerncia de Design Educacional
Rodolfo Pinelli
Juliana Cristina e Silva
Flavia Passarelli Lopes
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Leitura Obrigatria
Agora a sua vez
Vdeos
Links Importantes
Ver Resposta
Finalizando
Referncias
Incio
Legenda de cones
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Desde sua fundao, em 1994, os fundamentos da Anhanguera Educacional tm sido o principalmotivo do seu crescimento.
Buscando permanentemente a inovao e o aprimoramento acadmico em todas as aes eprogramas, ela uma Instituio de Educao Superior comprometida com a qualidade do ensino,pesquisa de iniciao cientca e extenso.
Ela procura adequar suas iniciativas s necessidades do mercado de trabalho e s exigncias domundo em constante transformao.
Esse compromisso com a qualidade evidenciado pelos intensos e constantes investimentosno corpo docente e de funcionrios, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratrios, nasmetodologias e nos Programas Institucionais, tais como:
Programa de Iniciao Cientca (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para odesenvolvimento de pesquisa supervisionada pelos nossos professores.
Programa Institucional de Capacitao Docente (PICD), que concede bolsas de estudospara docentes cursarem especializao, mestrado e doutorado.
Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisio de livros a preosacessveis, dos melhores autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores.
Servio de Assistncia ao Estudante (SAE), que oferece orientao pessoal,psicopedaggica e nanceira aos alunos.
Programas de Extenso Comunitria, que desenvolve aes de responsabilidade social,permitindo aos alunos o pleno exerccio da cidadania, beneciando a comunidade noacesso aos bens educacionais e culturais.
A m de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessveis, aAnhanguera privilegia o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenhamsucesso no mercado de trabalho. Adotamos inovadores e modernos sistemas de gesto nas suasinstituies. As unidades localizadas em diversos Estados do pas preservam a misso e difundemos valores da Anhanguera.
Atuando tambm na Educao a Distncia, orgulha-se de oferecer ensino superior de qualidadeem todo o territrio nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educao a Distnciada Universidade Anhanguera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados portodo o Brasil. Sua metodologia permite a integrao dos professores, tutores e coordenadoreshabilitados na rea pedaggica com a mesma nalidade: aliar os melhores recursos tecnolgicose educacionais, devidamente revisados, atualizados e com contedo cada vez mais amplo para odesenvolvimento pessoal e prossional de nossos alunos.
A todos bons estudos!
Prof. Antonio Carbonari NettoPresidente do Conselho de Administrao Anhanguera Educacional
Nossa Misso, Nossos Valores
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Caro (a) aluno (a),
O curso de Educao a Distncia acaba de ganhar mais uma inovao: o caderno de atividadesdigitalizado. Isso signica que voc passa a ter acesso a um material interativo, com diversos linksde sites, vdeos e textos que enriquecero ainda mais a sua formao. Se preferir, voc tambmpoder imprimi-lo.
Este caderno foi preparado por professores do seu Curso de Graduao, com o objetivo de auxili-lona aprendizagem. Para isto, ele aprofunda os principais tpicos abordados no Livro-texto, orientandoseus estudos e propondo atividades que vo ajud-lo a compreender melhor os contedos dasaulas. Todos estes recursos contribuem para que voc possa planejar com antecedncia seu tempoe dedicao, o que inclusive facilitar sua interao com o professor EAD e com o professor-tutora distncia.
Assim, desejamos que este material possa ajudar ainda mais no seu desenvolvimento pessoal eprossional.
Um timo semestre letivo para voc!
Jos Manuel Moran
Diretor-Geral de EAD
Universidade Anhanguera Uniderp
Thais Sousa
Diretora de Desenvolvimento de EAD
Universidade Anhanguera Uniderp
Sobre o Caderno de Atividades
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Este roteiro tem como objetivo orientar seu percurso por meio dos materiais disponibilizados no Ambiente
Virtual de Aprendizagem. Assim, para que voc faa um bom estudo, siga atentamente os passos
seguintes:
1. Leia o material didtico referente a cada aula;
2. Assista s aulas na sua unidade e tambm no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
3. Responda s perguntas referentes ao item Habilidades deste roteiro;
4. Participe dos encontros presenciais e tire suas dvidas com o tutor presencial.
5. Aps concluir o contedo dessa aula, acesse a sua ATPS e verique a etapa que dever ser
realizada.
Caro Aluno,Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Servio Social na
Contemporaneidade, 14 edio, da autora Marilda V. Iamamoto, publicado pela
editora Cortez, 2008. Livro-Texto
Roteiro de Estudo
Tema 1Contextualizando o Servio Social na Contemporaneidade
cones:
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AULA 1
Assista s aulas na sua unidade e tambm no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Contedos e HabilidadesContedo
Nesta aula, voc estudar:
Os conceitos e subsdios tericos necessrios para uma reexo e discusso sobre os caminhos
que possibilitaram a emergncia do Servio Social.
Os desaos enfrentados pelo Servio Social na contemporaneidade.
As demandas existentes para que o Servio Social se consolide como um instrumento eciente
para o desenvolvimento da sociedade.
Habilidades
Ao fnal, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:
Como conceituar o Servio Social na contemporaneidade?
Quais pontos essenciais favoreceram a emergncia do Servio Social?
Quais os desaos vivenciados pelo Servio Social na contemporaneidade?
Quais os instrumentos utilizados pelo Servio Social para que a prosso desenvolva aes de
transformao social?
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A reexo proposta neste tema essencial para que se possa conhecer os caminhos trilhados pelo
Servio Social na busca de se rmar como prosso na contemporaneidade.
A autora Marilda V. Iamamoto faz um convite para que os desaos que a realidade contempornea
apresenta sejam enfrentados com coragem, esperana e resistncia, de modo que se possa enfrentar
o presente. Alis, sobre o presente, a autora arma que se trata de
Tempos de crise, em que cresce o desemprego, o subemprego, a luta por meios para
sobreviver no campo e na cidade. Tempos extremamente difceis para todos aqueles que
vivem do trabalho: para a defesa do trabalho e para a organizao dos trabalhadores
(IAMAMOTO, 2008, p. 18).
A revoluo tcnico-cientca de base microeletrnica abordada como meio para instaurar novos
padres de produzir e gerir o trabalho. A autora acredita que esta uma consequncia no atual contexto
de globalizao mundial, em que as alianas do mundo nanceiro gerenciadas pela hegemonia dogrande capital tm vindo tona, reduzindo as demandas de trabalho, ampliando a populao sobrante
para as necessidades mdias do prprio capital, fazendo aorar um perodo de grande excluso em
todas as reas da realidade social.
Ao abordar a excluso, Iamamoto (2008) chama a ateno para o fato de que esta mesma excluso
social contraditoriamente o produto do desenvolvimento do trabalho coletivo, armando que, na
realidade ora analisada, pauperizao e excluso [...] so a outra face do desenvolvimento das foras
produtivas do trabalho social, do desenvolvimento da cincia e da tecnologia, dos meios de comunicao
da produo e do mercado globalizado (IAMAMOTO, 2008, p. 18).
Neste processo, nota-se o agravamento da questo social e suas mltiplas expresses, que so a base
scio-histrica do Servio Social como prosso. A autora chama ateno para os constantes apelos
ao mercado e ao consumo, veiculados pela mdia e incentivados pelo governo, ressaltando que tais
processos correm [...] paralelamente ao processo de crescente concentrao de renda, de capital e de
poder (IAMAMOTO, 2008, p. 18).
Iamamoto (2008) ressalta, ainda, que no mundo do trabalho h hoje um crescente aumento na demanda
por servios sociais, mas, ao mesmo tempo, atesta-se a seletividade no mbito das polticas sociais,alm da diminuio dos recursos, dos salrios, do acesso a direitos sociais j anteriormente garantidos
Leitura Obrigatria
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por leis.
Desta forma, reitera-se o convite para a anlise das mudanas que tm ocorrido no mundo da produo
e que tm afetado a forma de enfrentamento da questo social e de suas refraes, o que afetadiretamente as demandas prosso e as respostas do Servio Social.
Neste caminho, questiona-se em primeiro lugar o contexto em que produzida a questo social e suas
repercusses no mercado de trabalho do assistente social. Chama-se a ateno para o atual quadro
scio-histrico, em que se conforma o cotidiano do exerccio prossional do Assistente Social e que
afeta suas condies e relaes de trabalho, bem como as condies de vida da populao usuria dos
servios sociais.
Em segundo lugar, a autora relata que sua inteno recuperar alguns dos recursos e foras tericase tico-polticas acumulados a partir dos anos 1980. Tal proposta de discusso deve-se busca de
instrumentos e formas para se compreender o processo de trabalho em que se insere o assistente
social em sua prtica, alm das [...] alternativas tico-polticas que se colocam hoje ao exerccio e
formao prossional crtica e competente (IAMAMOTO, 2008, p. 19).
A autora ressalta que pensar o Servio Social na contemporaneidade ter os olhos abertos para as
vrias nuances que permeiam o mundo contemporneo, para assim decifr-lo e participar de sua
recriao. Para tanto, em primeiro lugar necessrio [...] romper com a viso endgena, focalista,
uma viso de dentro do Servio Social, prisioneira de seus muros internos (IAMAMOTO, 2008, p.20). Partindo-se deste processo, possvel ter a viso ampliada pela compreenso do movimento das
classes sociais e do Estado e suas relaes com a sociedade, iluminando-se, assim, com maior nitidez,
as particularidades prossionais que permeiam o fazer do assistente social.
Tal preocupao pauta-se na necessidade de melhor apreender o Servio Social na histria da sociedade
da qual ele parte e expresso. Esta a resposta da autora a este questionamento. Destaca-se, ento,
a importncia de que os assistentes sociais libertem-se da viso de dentro e para dentro do Servio
Social, para que possam captar as novas mediaes e requalicar o fazer prossional, identicando
suas particularidades e descobrir alternativas de ao (IAMAMOTO, 2008, p. 20).
importante salientar que a autora defende que um dos maiores desaos contemporneos para o
Assistente Social sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas,
que possam superar as imposies do mundo moderno, alm de preservar e efetivar direitos. Ser, na
anlise da autora, um prossional propositivo, e no apenas executivo.
Mas como proceder para atender a esta necessidade? A autora defende que necessrio romper com
as atividades burocrticas e rotineiras, as quais reduzem o trabalho do assistente social a um mero
emprego, como se seu fazer fosse exclusivamente o cumprimento de horrio e a realizao de tarefaspreestabelecidas. Iamamoto (2008, p. 21) clara ao armar que o exerccio da prosso do assistente
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social deve ser [...] uma ao de um sujeito prossional que tem competncia para propor, para negociar
com a instituio os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualicaes e funes
prossionais.
Por outro lado, necessrio tambm evitar o messianismo prossional, ou seja, nas palavras da
autora, ter uma viso heroica do Servio Social que refora unilateralmente a subjetividade dos sujeitos,
sua vontade poltica, sem confront-la com as possibilidades e os limites da realidade social.
O segundo pressuposto apresentado pela autora a compreenso da prosso como um tipo de
trabalho na sociedade. Tal discusso vem encontrando espao desde os anos 1980, ou seja, a armao
de que o Servio Social uma especializao do trabalho, uma prosso particular inscrita na diviso
social e tcnica do trabalho coletivo da sociedade (IAMAMOTO, 2008, p. 22).
O terceiro pressuposto que a autora apresenta para reexo a anlise de que tratar o Servio Social
como trabalho privilegia a produo e a reproduo da vida social, como determinantes na constituio
da materialidade e da subjetividade das classes que vivem do trabalho [...] (IAMAMOTO, 2008, p. 25).
Assim, frente s discusses propostas pela autora, necessrio esclarecer a importncia de tais
anlises para a compreenso do Servio Social na contemporaneidade. Cumpre que se entenda que o
Servio Social considerado uma especializao do trabalho, enquanto a atuao do assistente social
vista como uma manifestao de seu trabalho. Porm, como bem analisa a autora, a manifestao do
trabalho do assistente social inscreve-se no mbito da produo e reproduo da vida social.
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LINKS IMPORTANTESQuer saber mais sobre o assunto? Ento:
Leia o artigo: PASTOR, Mrcia; BREVILHERI, Eliane Cristina Lopes. Estado e Poltica Social.
Servio Social em Revista, v. 12, n. 1, 2009. Disponvel em: . Acesso em: 30 out. 2012.
Este artigo trata das diferentes conguraes assumidas pelo Estado no contexto do capitalismo
e suas respostas diante da questo social.
Leia tambm o artigo: ABREO, Ana Carolina Santini B. Contemporaneidade e Servio Social:
contribuio para interpretao das metamorfoses societrias. Servio Social em Revista, v. 12, n.
1, 2009. Disponvel em: . Acesso em: 30 out. 2012.
Este texto aborda as transformaes no mercado mundial, reetindo sobre as mudanas no
espao ocupacional do Servio Social e sobre as demandas da prosso.
Assista ao vdeo:
CRESS Servio Social. Disponvel em: . Acesso em: 30 out. 2012.
Neste vdeo, Carlos Montao (2009), Prof. Dr. Assistente Social e autor de vrios livros da rea,
apresenta duas teses a respeito da origem do Servio Social.
VDEOS IMPORTANTES
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Agora a sua vezAgora o momento de exercitar seu aprendizado
sobre este tema. Lembre-se de que o Servio
Social uma profsso que historicamente se
inscreve com identidade e desafos prprios.
Assim, todas as reexes relacionadas a este
tema sero de extrema importncia para voc
aprofundar e atualizar seus conhecimentos
sobre essa profsso.
Para responder as questes, assista s teleaulas,
faa a leitura do Livro-Texto, pesquise mais sobre
os contedos abordados. Leia atentamente cada
enunciado e atente-se tambm para o modo de
resoluo de cada questo.
a) Condicionantes histrico-sociais dos
contextos em que o prossional se insere
e atua, e no s das intenes pessoais doassistente social.
b) Regulamentos institucionais e da
metodologia utilizada pelo prossional em
seu cotidiano.
c) Processos de luta pessoal de cada
prossional enquanto sujeito de seu
processo histrico.
d) Condicionantes da formao e
exclusivamente da vontade poltica dos
prossionais.
e) Determinantes histricos, em que a posio
dos prossionais irrelevante.
.Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 3O Servio Social considerado uma
________________________, enquanto a
atuao do assistente social vista como um(a)____________________________, estando
inscrito no mbito da produo e reproduo
____________.
Assinale a alternativa que preencha corretamente
as lacunas acima:
a) Prtica; especializao do trabalho; capitalista.
b) Questo social; especializao do trabalho;da sociedade.
Questo 1
Iamamoto (2008) chama a ateno para anecessidade de que os assistentes sociais
abandonem a viso de dentro e para dentro do
Servio Social. Enfatiza que um dos maiores
desaos vividos pelos assistentes sociais
deixar de ser um prossional executor terminal de
polticas sociais. Qual deve ser a caracterstica do
assistente social contemporneo?
Verifque seu desempenho nestaquesto, clicando no cone ao lado.
Questo 2Iamamoto (2008) arma que o Servio Social
uma prosso atravessada por relaes de poder e
possui um carter essencialmente poltico. Assim,
estes aspectos so decorrentes dos:
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Social, prisioneira de seus muros internos
(IAMAMOTO, 2008, p. 20). Segundo a autora,
esta a precondio para:
a) Que sejam ampliadas as funes do
assistente social, dando prosso maior
remunerao.
b) Captar as novas mediaes e requalicar
o fazer prossional, identicando suas
particularidades e descobrindo novas
alternativas de ao.
c) Ampliar a carga horria de trabalho do
assistente social, pois, dessa forma, ele ter
mais condies de intervir nas sequelas da
questo social.
d) Captar novas mediaes para que seu
fazer seja mais bem reconhecido e, assim,
para que o Servio Social possa nalmente
ser reconhecido como prosso.
e) Requalicar o pensar do assistente social,
dando a ele novas alternativas de atuao
e melhoria de sua condio de vida.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 6Uma corrente importante de estudiosos da
prosso considera que a anlise do papel do
Servio Social na reproduo das relaes sociais
deve partir do pressuposto de que a apreenso
do signicado histrico da prosso s possvel
com sua insero na sociedade, pois o Servio
Social se arma como instituio peculiar na
e a partir da diviso social do trabalho. Como
c) Especializao do trabalho; manifestao de
seu trabalho; da vida social.
d) Especializao do trabalho; prtica; da vidasocial.
e) Prtica; processo capitalista; da sociedade.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 4Para Iamamoto (2008), quando se indaga como o
Servio Social participa da produo/reproduo
da vida social, na realidade deve-se analisar:
a) A realidade do social.
b) A produo e a reproduo da vida material.
c) A produo e reproduo da vida social.
d) A constituio da subjetividade dos homens.
e) As desigualdades humanas.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 05Vrios autores ressaltam a necessidade
de se compreender o Servio Social na
contemporaneidade. Para Marilda Iamamoto,
este processo de conhecimento tem como ponto
primordial romper com uma viso endgena,
focalista, uma viso de dentro do Servio
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princpio que rege a estruturao das relaes
sociais na sociedade, o que esta concepo
identica?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 7Segundo a autora, no Servio Social, o
messianismo prossional deve ser evitado
tanto quanto a viso determinista e a-histrica
da realidade. Como a autora conceitua o
messianismo prossional?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 8Segundo Iamamoto (2008), atribuir o
surgimento do Servio Social como prosso
prossionalizao de prticas lantrpicas uma
viso de dentro e para dentro do Servio Social
que deve ser superada. que, ento, a autora
atribui a prossionalizao do Servio Social?Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 9O que conrma o Servio Social como participante
do universo da mercantilizao do trabalho no
universo de valor?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 10De acordo com as reexes de Iamamoto (2008),
o que supe a abordagem do Servio Social como
trabalho?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
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importantssimo conhecer a histria da prosso para que se possa acompanhar seus avanos e
retrocessos, assim como compreender como ela interpretada na contemporaneidade.
Neste tema, voc observou que a autora faz um convite reexo, para que possam ser compreendidos os
acontecimentos histricos que tm imposto prosso vrias mudanas. Conceitos como globalizao,
capitalismo, trabalho, especializao e questo social so abordados pela autora, mostrando-se
imprescindveis para a compreenso dos rumos da prosso na contemporaneidade.
Caro aluno, agora que o contedo dessa aula foi concludo, no se esquea de acessar sua ATPSe verifcar a etapa que dever ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
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Tema 2Questo Social: Conceitos e Implicaes
cones:
AULA 2Assista s aulas na sua unidade e tambm no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Contedos e HabilidadesContedo
Nesta aula, voc estudar:
O conceito de questo social.
A contradio capital versus trabalho.
A questo social e como ela est arraigada na sociedade.
Habilidades
Ao fnal, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:
Qual o signicado da questo social para o Servio Social?
Por que a questo social o objeto de estudo do Servio Social?
Como decifrar a questo social compreendendo e demonstrando as particulares formas de luta,de resistncia material e simblica acionadas pelos indivduos sociais?
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Leitura Obrigatria
Para que se entenda a discusso que permeia a questo social e suas implicaes sobre a sociedade,
faz-se necessrio compreender a contradio existente entre o capital e o trabalho.
Iamamoto (2008) arma que o Servio Social tem na questo social a base de sua fundao como
especializao do trabalho, mais especicamente,
Questo social apreendida como o conjunto das expresses das desigualdades dasociedade capitalista madura, que tem raiz comum: a produo social e cada vez mais
coletiva [...] enquanto a apropriao dos seus frutos mantem-se privada, monopolizada
por uma parte da sociedade (IAMAMOTO, 2008, p. 27).
Ento, pode-se entender que a questo social a expresso da contradio entre o capital e o trabalho.
essencial que se entenda que, na medida em que a globalizao avana e o capital se desenvolve,
aumentam-se tambm as demandas no s por produtos, mas tambm por hospitais, prises, escolas
e assistncia social especializada.
Segundo Iamamoto (2008), surge ento uma contradio fundamental da sociedade capitalista, ou seja,
a possibilidade de o homem desenvolver as foras produtivas do trabalho social e a distncia entre a
concentrao/acumulao de capital e a produo da misria.
Neste sentido, pode-se armar que a raiz dos problemas sociais est na questo social e em suas
diversas expresses (como desemprego, misria, subemprego, favelizao...) decorrentes desta
relao contraditria entre capital e trabalho. Explicando melhor, pode-se dizer que o capital se apropria
da riqueza produzida socialmente pelos trabalhadores.
neste terreno conituoso que o assistente social desenvolve seu trabalho ou, como arma Iamamoto
(2008, p. 28), [...] com a questo social nas suas mais variadas expresses quotidianas, tais como
indivduos as experimentam no trabalho, na famlia, na rea habitacional, na sade, na assistncia
social pblica.
Iamamoto (2008) enfatiza, ainda, que a questo social, ao mesmo tempo que exclui, tambm impele
as pessoas a continuar a produzir e a resistir a ela, opondo-se a ela. Assim, vivencia-se uma constante
situao de tenso, que tambm o cho para o trabalho do assistente social e aquilo que movimenta
a sociedade contempornea.
Neste mesmo sentido, cabe ao assistente social decifrar as novas mediaes, por meio das quais se
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expressa a questo social hoje, sendo tambm de fundamental importncia para o Servio Social em
uma dupla perspectiva, como analisa a autora:
1. Para que possam ser apreendidas as vrias expresses que assumem na atualidade asdesigualdades sociais sua produo e reproduo ampliada.
2. Para que sejam projetadas e forjadas formas de resistncia e de defesa da vida.
Pode-se inferir ento que, para se apreender a questo social, deve-se tambm captar
[...] as mltiplas formas de presso social, de inveno e de re-inveno da vida
construdas no cotidiano, pois no presente que esto sendo recriadas novas formas
de viver, que apontam um futuro que est sendo geminado (IAMAMOTO, 2008, p. 28).
Congura-se, ento, um grande desao para o presente, ou seja, superar vrios obstculos para que o
futuro seja construdo sobre uma forte base que contraria as imposies individuais do presente. Assim,
importante analisar o cenrio atual em que se insere o Servio Social e tambm as novas bases de
produo da questo social, cujas mltiplas expresses so o objeto de estudo do trabalho cotidiano do
assistente social.
A prossionalizao e o desenvolvimento do Servio Social so fruto das exigncias de desenvolvimento
do perodo ps-Guerra. Com a apropriao da riqueza social, aumentaram-se os problemas sociais,
impulsionando a organizao do movimento operrio. Segundo Martinelli (2006, p. 99), ao longo dosculo XIX, os trabalhadores organizados passaram a mostrar sua fora poltica e seu posicionamento
de classe. O Estado implementou, ento, medidas de poltica social.
Pode-se dizer que a assistncia social especializada destinada aos trabalhadores visava impedir as
manifestaes coletivas para estabelecer o controle social. Em consequncia disso, foi criado o campo
de trabalho especializado do assistente social. Para Jose Paulo Netto (2006, p. 73), na gnese do Servio
Social na sociedade monopolista [...] se gestam as condies histrico-sociais para que, na diviso
social (e tcnica) do trabalho, constitua-se um espao em que se possam mover prticas prossionais
como as do assistente social. Ainda para o referido autor, [...] enquanto prosso, o Servio Social indissocivel da ordem monoplica ela cria e funda a prossionalidade do Servio Social (NETTO,
2006, p. 74).
Conclui-se, ento, que o surgimento do Servio Social como prosso foi demandado pelo capital
monopolista (para atender aos interesses da classe dominante), de modo a atuar nas expresses da
questo social. O Servio Social serve de mecanismo de controle social, alm de deixar os trabalhadores
em condies de produzir.
No entanto, Iamamoto (2008) arma ser necessrio repensar a questo social hoje frente s mudanasque ocorrem em sua base de produo e s inexes vericadas no padro de acumulao. Aborda os
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processos taylorista/fordista como estratgias de organizao e gesto de trabalho do perodo ps-
Guerra at meados dos anos 1970, destacando os ganhos de produtividade e at certo reconhecimento
do poder sindical da classe operria.
Chama-se ateno, ainda, para os acordos estabelecidos entre Estado, empresariado e sindicatos
envolvendo a ampliao das funes do Estado no campo das polticas pblicas e em outras reas.
Esse padro de desenvolvimento possibilitou o avano de certas conquistas no campo do
bem-estar social, especialmente nos pases de primeiro mundo, por meio do conhecido
Walfare State. O Brasil, no tendo experimentado um Estado de Bem-Estar Social
na sua completude, viveu o que Oliveira j denominou de Estado de Mal-Estar Social
(IAMAMOTO, 2008, p. 30).
Destaca-se, ainda, que tal padro de desenvolvimento taylorista/fordista marcou tambm o
desenvolvimento prossional do Servio Social e a expanso de seu mercado de trabalho.
necessrio lembrar, ainda, que a interveno do assistente social ocorre em meio a um cenrio de
acmulo de capital por parte de poucos, em que muitos precisam vender sua fora de trabalho para
sobreviver, relao esta totalmente desigual entre capital e trabalho, o que caracteriza um campo de
tenso e desconforto, o qual exige o envolvimento do assistente social na apreenso de formas de
mediar essa relao.
Iamamoto (2008, p. 37) assevera ainda que [...] a desigualdade que preside o processo de
desenvolvimento do pas tem sido uma de suas particularidades histricas. A autora analisa que este
movimento histrico e a coexistncia de temporalidades histricas desiguais radicaliza a questo
social, pois esta apresenta marcas do passado, ou seja, questes que no foram resolvidas ao longo do
tempo e que so agravadas pelas necessidades e desigualdades do presente.
Produz-se, assim, um caminho permeado de construes e desconstrues de necessidades e problemas
sociais que se constituem no objeto de estudo do Servio Social e que devem ser analisados de forma
compromissada e coerente, buscando formas de intervir e trabalhar as imposies apresentadas sclasses subalternizadas da sociedade brasileira.
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LINKS IMPORTANTESQuer saber mais sobre esse assunto? Ento:
Leia o artigo: NOGUEIRA, V. M. R; PFEIFER, M. O papel do estado e o Walfare mix. Servio
Social em Revista, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 20012.
Leia o artigo: MACHADO, E. M. Questo social: objeto do Servio social. Servio Social em
Revista, 2008. Disponvel em: . Acesso em: 4 nov.2012.
Acesse o artigo: ALMEIDA, Andreia Cristina da Silva. O debate sobre o objeto do Servio Social:
reexo sobre a atuao do Servio Social frente questo social. Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 2012.
Este trabalho discute o objeto do Servio Social, tecendo algumas consideraes sobre o
posicionamento diante desse cenrio, bem como a necessidade do uso da mediao para o real
desvelamento da realidade.
Assista ao vdeo:
Ditadura Militar Brasileira. Disponvel em: . Acesso em: 30 out. 2012.
Esse vdeo apresenta os vrios acontecimentos do perodo estudado neste tema, alm de apre-
sentar uma rica reexo sobre a anistia e outros aspectos pertinentes ao tema.
VDEOS IMPORTANTES
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discutem o referido tema. No marco do que se
tem denominado teoria social crtica, a questo
social :
a) Produzida pela ineccia de mtodos de
gesto social.
b) Constitutiva do desenvolvimento do
capitalismo, pois ela no se suprime se
este se conserva.
c) Uma disfuno ou ameaa ordem e
coeso social.
d) Uma situao natural, resultante de conitos
individuais que expressam o desejo da
igualdade social.
e) Uma expresso que nasce para designar
o fenmeno do pauperismo na primeira
dcada do sculo XX.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 03Considere e analise as armaes, a seguir, e
assinale a alternativa correta. Sobre a questo
social como eixo estruturante do Servio Social
correto armar que:
I - O Servio Social se constitui como prosso
enquanto mecanismo institucional utilizado
pelo Estado para dar respostas s
expresses da questo social, via polticas
sociais.
II - Os assistentes sociais intervm nas
mais variadas formas de expresso daquesto social, tais como os indivduos as
Agora a sua vez
Agora o momento de exercitar seu aprendizado
sobre este tema. Lembre-se de que o Servio
Social uma profsso que historicamente se
inscreve com identidade e desafos prprios.
Assim, todas as reexes relacionadas a este
tema sero de extrema importncia para voc
aprofundar e atualizar seus conhecimentos
sobre a profsso.
Para responder as questes, assista s
teleaulas, faa a leitura do Livro-Texto,
pesquise mais sobre os contedos abordados.
Leia atentamente cada enunciado e atente-se
tambm para o modo de resoluo de cada
questo.
Questo 01Certamente em seu bairro voc poder observar
algumas expresses da questo social. Com base
nos conceitos estudados e nas consideraes
apresentadas por Iamamoto (2008), conceitue
questo social e apresente trs expresses da
questo social existente em seu bairro.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 02
A questo social apresentada como objeto
do Servio Social, marcando vrios debates,
contradies e anidades entre aqueles que
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a) Desencadeados pela burguesia.
b) Desencadeados pelo Partido Trabalhista.
c) Desencadeados pelo Estado.
d) Da sociedade de luta pela riqueza
socialmente produzida.
e) Do Partido dos Trabalhadores.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 05O Servio Social uma prosso inscrita
na diviso social do trabalho como uma
especialidade que lida com a questo social
e as polticas sociais, cujo arcabouo terico
sustenta-se:
a) Em uma conscincia dos processos globais
historicamente dados em uma relao
contraditria e globalizadora.
b) Em uma metodologia crtica que buscacompreender o movimento do real como
um processo de modicao das estruturas
de forma sistemtica, coerente e com rigor
cientco.
c) Em uma ao transformadora que
conduz passagem da hegemonia para
a contra-hegemonia, sob o paradigma da
emancipao social.
experimentam nas relaes de trabalho, na
famlia, na sade e em outras esferas da vida
social.
III - A questo social constitui-se exclusivamente
em um conjunto de problemas de indivduos
e grupos usurios dos servios prestados
pelo Estado, via polticas sociais.
IV - O reconhecimento de um conjunto de
problemas vinculados s modernas condies
de trabalho urbano constitui o fundamento da
questo social.
Somente correto o que se arma em:
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 04Alguns autores discutem a questo social comoobjeto de estudo do Servio Social. Nesta direo,
Yasbeck (1999, p. 91) arma que a questo social
a matria-prima e a justicativa da constituio
do espao do Servio Social na diviso scio-
tcnica do trabalho e na construo/atribuio da
identidade da prosso. A questo social tem suas
bases nos movimentos:
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d) Em uma prxis social, em que a relao
teoriaprtica se estabelece de forma direta
e imediata.
e) Em uma viso dialtica que leva
transformao da superestrutura em um
processo permanente de mediaes.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 06A pobreza um subproduto da q u e s t o
social. Segundo Iamamoto (2008), a pobreza j
foi representada por vrios esteretipos sociais:
em 1950 pela gura do Jeca Tatu o preguioso;
nos anos 1960 pela gura do malandro que no
trabalha e vive espertamente. Como a pobreza
representada atualmente na sociedade brasileira?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 07Leia atentamente o fragmento de texto a seguir:
[...] o prossional mais desejado pelas
empresas brasileiras no mais aquele
que domina profundamente a sua rea de
conhecimento [...] o prossional mais raro
e disputado invariavelmente um combo:
um agrnomo que entende de biotecnologia,
por exemplo, ou um engenheiro naval
com especializao em petrleo e MBA
em gesto de pessoas. Em todos os
casos o que se busca, basicamente, um
prossional que alie ao conhecimento
tcnico a capacidade de gerir um negcio
(Fragmento de reportagem apresentada
por Julia Carvalho e Carolina Rangel
Revista Veja. Edio 2270 Ano 45 n.
21, 23 maio 2012).
Para Iamamoto (2008), como pode ser
denominado o trabalhador descrito no fragmento
de texto apresentado?
Verifque seu desempenho nestaquesto, clicando no cone ao lado.
Questo 08A questo social produz-se e reproduz-se no seio
da sociedade, agravando-se com o passar dos
tempos pela incansvel busca pelo acmulo decapital. O que a busca pelo acmulo de capital
gera para a sociedade?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 09Com base na leitura do fragmento de texto apre-
sentado a seguir, responda ao questionamento:
Vrias esferas da sociedade esto se mo-
bilizando em torno da defesa dos direitos
da criana e do adolescente na sociedade
brasileira e os assistentes sociais somam-
-se a outras foras sociais, contribuindo
para dar visibilidade pblica a essa face
da questo social (IAMAMOTO, 2008, p.
40).
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Por que os assistentes sociais, como categoria, po-
dem contribuir para dar visibilidade pblica ques-
to social no que se refere defesa dos direitos de
crianas e adolescentes vtimas de explorao e
abusos?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 10Por que a questo social o objeto de estudo do
assistente social?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
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Neste tema, voc pde compreender a questo social e como ela est arraigada sociedade brasileira.
Esta compreenso permite conhecer o movimento que permeia os acontecimentos da sociedade e,
consequentemente, d respaldo para o exerccio da cidadania e da prtica como prossionais do
Servio Social.
Assim, essencial que voc amplie sua viso sobre a questo social e sobre o que ela representa para
a prtica do assistente social. Sem dvida alguma, esta uma perspectiva de anlise da sociedade,
alm de se congurar como o objeto de estudo do Servio Social, principalmente pelo fato de ser a
questo social que determina o carter histrico desta prosso, como analisa Iamamoto (2008, p. 27).
Caro aluno, agora que o contedo dessa aula foi concludo, no se esquea de acessar sua ATPS
e verifcar a etapa que dever ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
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Tema 3Postura Profssional: Identidade e Perfl
cones:
AULA 3
Assista s aulas na sua unidade e tambm no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Contedos e HabilidadesContedo
Nesta aula, voc estudar:
Os caminhos trilhados na formao prossional do assistente social.
A importncia das discusses realizadas por Iamamoto (2008) sobre a formao prossional.
As noes que permeiam a discusso sobre o currculo do Servio Social na contemporaneidade.
Habilidades
Ao fnal, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:
Como ocorre a construo da identidade do assistente social frente s imposies da
contemporaneidade?
Como as discusses fomentadas por Marilda Iamamoto (2008) podem auxiliar no conhecimento
sobre a formao prossional contempornea?
Qual a importncia da construo do currculo do Servio Social para a prtica do prossional na
atualidade?
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A discusso sobre trabalho envolve toda a histria da sociedade. Assim, toda mudana que ocorre no
mundo do trabalho afeta diretamente o fazer do assistente social, repercutindo no mercado de trabalho
especializado, como assevera Iamamoto (2008).
Discutir as mudanas no mercado de trabalho chama a ateno para a postura prossional do assistente
social neste novo tempo. Tambm se torna essencial conhecer o caminho que possibilita que o assistente
social desenvolva suas atividades de trabalho, ou seja, construa sua formao prossional.
Entende-se que, ao discutir a formao prossional, tambm se permite analisar a construo da
identidade do assistente social e seu perl, de modo que este prossional possa enfrentar os desaos
que os novos tempos tentam impor sobre seu trabalho. Neste sentido, Iamamoto (2008) considera que
O novo perl que se busca construir de um prossional anado com a anlise
dos processos sociais, tanto em suas dimenses macroscpicas quanto em suas
manifestaes quotidianas; um prossional criativo e inventivo, capaz de entender
o tempo presente, os homens presentes, a vida presente e nela atuar, contribuindo,
tambm, para moldar os rumos e sua histria (IAMAMOTO, 2008, p. 49).
Neste sentido, para se compreender a construo da identidade do prossional de Servio Social,
necessrio inseri-lo no seio das discusses referentes ao processo histrico e de prossionalizao
do curso, assuntos estes que perpassam o ensino em Servio Social e a construo de seu projeto
prossional.
Marilda Iamamoto (2008) discute a necessidade de uma mudana curricular para se enfrentar a questo
social na contemporaneidade e realimentar a formao prossional. Trata de esclarecer, neste sentido,
que a dcada de 1980 foi extremamente frtil na denio dos rumos tcnico-acadmicos e polticos doServio Social.
Este perodo de grandes denies deu origem a um projeto prossional que foi fruto da mobilizao
e de discusses de assistentes sociais de vrias partes do pas, culminando, inclusive, no Cdigo de
tica Prossional do Assistente Social, de 1993, na Lei da Regulao da Prosso de Servio Social e,
hoje, na nova Proposta de Diretrizes Gerais para o Curso de Servio Social (IAMAMOTO, 2008, p. 50).
Chama-se a ateno para o fato de que os desdobramentos histricos que se seguiram permitiram
ao Servio Social um salto de qualidade em sua autoqualicao na sociedade, permitindo aos
assistentes sociais ingressarem nos anos 1990 em uma categoria que no se resume a prossionais
operacionais, mas em uma categoria que tambm pesquisadora, que amadurecida em suas formas
Leitura Obrigatria
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de representaes poltico-corporativas e que conta com rgos de representao acadmica e
prossional reconhecidos e legitimados.
A autora considera que, neste perodo, as polticas sociais pblicas foram alvo de amplos debates, emespecial a assistncia social, no que diz respeito relao entre Estado e sociedade, contribuindo para
se adensar o debate sobre a identidade prossional do assistente social e fortalecendo ainda mais seu
autorreconhecimento.
Apesar de todos os avanos, consideram-se os caminhos da formao prossional como um processo,
algo em construo. Neste sentido, entende-se que a identidade do assistente social encontra-se na
mesma vertente, ou seja, acompanha as diferentes discusses sobre a formao prossional. A formao
da identidade do assistente social tambm um processo, algo que est sempre em movimento ou,
como assevera Ciampa (1987), uma metamorfose que produz no indivduo uma mudana de forma, de
estrutura, de carter, possibilitando uma abertura a novas experincias que proporcionaro ao indivduo
novos voos e novas tessituras (NOBRE, 2009).
No Servio Social, essas aberturas e possibilidades so complexas porm necessrias, e no por
acaso que Iamamoto (2008, p. 52) considera essencial compreender que
o grande desao na atualidade , pois, transitar da bagagem terica acumulada ao
enraizamento da prosso na realidade, atribuindo, ao mesmo tempo, uma maior ateno
s estratgias, tticas e tcnicas do trabalho prossional, em funo das particularidadesdos temas que so objeto de estudo e ao do assistente social.
No entanto, preciso atentar para trs armadilhas em que a categoria se viu prisioneira nos ltimos
anos, ou seja, o teoricismo, o politicismo e o tecnicismo. Iamamoto (2008) chama a ateno para
trs pressupostos em que a prosso se fundamentou na busca pela rmao de novos pilares para o
exerccio prossional e os desvios de rotas vericados durante o processo.
1. A apropriao terico-metodolgica no campo das grandes matrizes do pensamento social
permitiria a descoberta de novos caminhos para o exerccio prossional a primeira assertiva
que a busca de novos caminhos passaria por uma apropriao mais rigorosa da base terico-
metodolgica.
2. O segundo pressuposto refere-se ao engajamento poltico nos movimentos organizados da
sociedade e instncias de representao da categoria, garantindo a interveno prossional
articulada aos interesses dos setores majoritrios da sociedade a segunda armativa o
reconhecimento da dimenso poltica da prosso e suas implicaes para alm do campo estrito
da ao prossional, pensada a partir da insero nos movimentos organizados da sociedade.
3. O terceiro pressuposto diz respeito ao aperfeioamento tcnico-operativo e de como ele se mostra
como uma exigncia para uma insero qualicada do assistente social no mercado de trabalho.
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Neste caminho, a autora busca analisar o que as armativas apresentadas tm de verdadeiro e o
que tm de falso, destacando que cada elemento original ou seja, o terico-metodolgico, o tico-
poltico e o tcnico-operativo fundamental ao mesmo tempo que complementar entre si. Iamamoto
(2008) ressalta ainda que, quando cada um desses elementos ca restrito a si mesmo, acaba por ser
limitador e fomentador de diculdades que a prpria categoria identica e que precisa ultrapassar, como
o teoricismo, o militarismo e o tecnicismo.
Como visto, o debate sobre a prtica como trabalho e a insero do assistente social em processos de
trabalho supem um dilogo crtico com a proposta de construo de um currculo com uma concepo
predominante na dcada de 1980.
Embora se considere a riqueza das contribuies acumuladas durante o perodo de 1980, o debate
atual prope a ultrapassagem daquele projeto em uma clara relao de continuidade e ruptura. Desta
forma, prope uma anlise dos avanos consolidados e a superao dos pontos que apresentem uma
estagnao ou uma defasagem em relao s necessidades trazidas pela atualizao da questo social.
O primeiro considerar a questo social como base de fundao scio-histrica do
Servio Social e o segundo apreender a prtica prossional como trabalho e o exerccio
prossional inscrito em um processo de trabalho (IAMAMOTO, 2008, p. 57).
A referida autora sugere que, seguindo por este caminho, a inteno de iluminar, por meio da
histria contempornea e de uma teoria crtica a ela vinculada, as particularidades e especicidades doServio Social como prosso que est inserida no mercado de trabalho, participando ativamente do
processo de produo e reproduo do movimento da sociedade capitalista.
Alvitrar o processo de desenvolvimento e mudanas que se insere na formao prossional do assistente
social tambm elencar as mudanas que acompanham a construo de sua identidade, tanto pessoal
como prossional, uma vez que uma no pode ser vista desvinculada da outra. Analisa-se ento que o
movimento inerente ao mundo do trabalho produz na identidade do prossional diferentes nuanas que
no podem ser analisadas individualmente.
Assim, ressalta-se que a construo da identidade jamais pode ser concebida como um processo
isolado, mas sim como uma totalidade que, articulada por vrias personagens, constitui um universo
de signicados que tambm as constitui. Em seu conjunto, as identidades constituem a sociedade
e escrevem em conjunto a histria da humanidade, sendo que, nesta autoria coletiva, o indivduo
apresenta-se como personagem e autor, ao mesmo tempo inuenciando e sendo inuenciado pelas
trocas estabelecidas em seu meio, constituindo-se por cada uma delas (NOBRE, 2009, p. 28).
Os movimentos da histria, alm de provocarem mudanas na formao e identidade do prossional em
Servio Social, redimensionam, tambm, o perl desse prossional.
Da mesma forma que no curso da histria muda-se o perl do mercado de trabalho, muda-se tambm
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o perl do trabalhador. Neste sentido, faz-se necessrio atentar-se para a complexidade que se insere
nas relaes de formao da postura prossional, pois esta exige o entrosamento, ainda que imperfeito,
de vrias reas que compem identidade e o perl prossional. Postura esta que se respalda nas
diferentes discusses curriculares, as quais precisam ser antecipadas e decifradas pelas agncias
responsveis pela formao e qualicao dos assistentes sociais, de modo que os mesmos possam
realmente apresentar uma postura criticamente anada com a contemporaneidade.
Para que a discusso proposta neste tema seja um pouco mais aprofundada, vale destacar um excerto
do livro Representaes e Prticas: identidade e processo de trabalho no Servio Social, de Raquel
Gentilli (2006). Nele, a autora trata da identidade prossional do assistente social:
No mercado de trabalho de trabalho, as representaes sobre a identidade prossional
tem sido, no raro, expressas e problematizadas como falta de identidade prossional;
diculdades concretas no trato com as relaes scio-tcnicas; diculdades de
congruncia entre o que os prossionais acreditam ser a teoria e a prtica prossionais.
Estabelecem-se, como representaes realizadas a partir de duas referncias externas,
ou seja, a partir de denies estabelecidas pelos outros da prosso, com os quais
interagem: uma referncia oriunda da formao prossional acadmica e outra decorrente
das demandas prossionais estabelecidas por aqueles que contratam seus servios
(GENTILLI, 2006, p. 68).
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Quer saber mais sobre esse assunto? Ento:
Acesse o trabalho de: MARTINS, Mirian Franzoloso Santos; JOAZEIRO, Edna Maria Goulart.
Disponvel em: .
Acesso em: 2 dez. 2012.
Este estudo reete sobre as mltiplas dimenses presentes no desao cotidiano de ensinar no-
vos prossionais a compreender e a intervir nas mltiplas expresses da questo social.
Leia o artigo: FRAGA, Cristina Kologeski. A atitude investigativa no trabalho do assistente social.
Serv. Soc. Soc., So Paulo, n. 101, mar. 2010. Disponvel em: . Acesso em: 2 dez.
2012.
Este artigo trata da questo investigativa no trabalho do assistente social.
LINKS IMPORTANTES
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dilogo crtico com o processo de construo
e implantao de um projeto de formao
prossional construdo na dcada de 1980. Quala proposio apresentada por Iamamoto (2008)
para que esta realidade seja estabelecida no
Servio Social?
a) Romper com a viso endgena do Servio
Social.
b) Romper denitivamente com as inuncias
histricas que favoreceram o surgimento do
Servio Social como prosso.
c) Elencar as mudanas que acompanham
a construo da identidade tanto pessoal
como prossional, desvinculando-as, pois
uma no pode ser dependente da outra.
d) Promover uma ruptura com os laos
histricos que aprisionam o Servio Social
questo social.
e) Nenhuma das alternativas est correta.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 03Leia atentamente a frase a seguir:
Segundo Marilda Iamamoto (2008), o Servio Social uma atividade que, para se realizar no mercado,depende de _______________________,nas quais o assistente social dispe de uma
relativa ____________________ no exercciode seu trabalho. Dela resulta que nem todos ostrabalhos desses prossionais so idnticos,o que revela a importncia dos componentes
_________________________ no exerccio daprosso.
Agora a sua vezInstrues
Agora o momento de exercitar seu aprendizado
sobre este tema. Lembre-se de que o Servio
Social uma prosso que historicamente se
inscreve com identidade e desaos prprios.
Assim, todas as reexes relacionadas a este
tema sero de extrema importncia para voc
aprofundar e atualizar seus conhecimentos sobreessa prosso.
Para responder as questes, assista s teleaulas,
faa a leitura do Livro-Texto, pesquise mais sobre
os contedos abordados. Leia atentamente cada
enunciado e atente-se tambm para o modo de
resoluo de cada questo.
Questo 01Todo prossional deve ter um perl dentro da
sociedade. Para que esse perl seja estabelecido,
necessrio que se entenda qual a sua identidade.
O que voc entende por identidade? Como voc
pode descrever a construo da sua identidade
prossional?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 02
O debate sobre a formao prossional nacontemporaneidade brasileira supe um
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Assinale a alternativa que preenche corretamente
as lacunas:
a) Outras prosses; dependncia; tico-polticos.
b) Instituies empregadoras; autonomia; tico-
polticos.
c) Classes sociais; poltica; socioculturais.
d) Conquistas sociais; cultural; moral e histrico.
e) Situaes abstratas; dependncia; tico-polticos.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 04Analise as armativas concernentes ao debatesobre o perl prossional do assistente social
ocorrido nos anos 1980 e 1990 e assinale com V
as verdadeiras e com F as falsas:
I - O assistente social deve ser comprometido
com valores tico-humanistas.
II - O assistente social, em sua prtica
prossional, deve buscar no se envolver
com a construo de uma cidadania coletiva.
III - A formao prossional do assistente social
requer uma qualicao que o torne capaz
de fomentar a formulao de propostas de
trabalho em que se vislumbrem alternativas
de polticas calcadas no protagonismo dos
sujeitos sociais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequnciacorreta:
a) F; F; F.
b) F; V; F.
c) V; F; V.
d) V; V; V.
e) F; F; V.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 05Analise as armativas a seguir:
O assistente social deve estimular a participao
dos usurios nas instncias em que se decidem
as polticas pblicas.
PORQUE
A democracia o princpio constitutivo dos
compromissos ticos do Servio Social.
A esse respeito, possvel concluir que:
a) As duas armativas so verdadeiras, e a
segunda, justica a primeira.
b) As duas armativas so verdadeiras, e asegunda, no justica a primeira.
c) A primeira armativa verdadeira, e a
segunda, falsa.
d) A primeira armativa falsa, e a segunda,
verdadeira.
e) As duas armativas so falsas.
Verifque seu desempenho nestaquesto, clicando no cone ao lado.
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Questo 06Para se assumir a defesa intransigente dos
direitos humanos, necessrio que o assistente
social tenha diretrizes claras sobre seu fazer
prossional. Qual a importncia do Cdigo de
tica no desenvolvimento da prtica prossional
do assistente social?
Verifque seu desempenho nestaquesto, clicando no cone ao lado.
Questo 07Quanto ao Servio Social na contemporaneidade,
quais so as exigncias apresentadas por
Iamamoto (2008) ao prossional do Servio
Social?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 08Tendo em vista a formulao do currculo mnimo
para o Servio Social, a ABESS identicou
trs armadilhas em que a categoria se viu
prisioneira nos ltimos anos, dicultando, assim,
o desenvolvimento das aes dos prossionais
em Servio Social. Quais so essas armadilhas?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 09Analisando os meios de trabalho do assistente
social, Iamamoto (2008, p. 63) assevera que
Embora regulamentado como uma prosso
liberal na sociedade, o Servio Social no se
realiza como tal. Qual a explicao da autora
para esta armativa?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 10Desmisticar e ultrapassar a viso disciplinadora
e controladora que permeia o valor de uso da
fora de trabalho do assistente social tem sidouma questo de ordem para a prosso. Segundo
a armativa de Iamamoto (2008, p. 71): Hoje
questionam-se aquelas requisies tradicionais
que o tornam um agente til no disciplinamento
dos cidados, exercendo tutela ou paternalismo
para que as pessoas se enquadrem e se integrem
no circuito institudo.
Quais foram os instrumentos que contriburam
para a construo de um projeto prossional
em uma direo social oposta mencionada no
fragmento de texto apresentado?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
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Ningum se forma no vazio. Formar-se supe troca, experincias, interaes sociais,
aprendizagens, um sem m de relaes. Ter acesso ao modo como cada pessoa se
forma e ter em conta a singularidade de sua histria e, sobretudo o modo singular
como age, reage e interage com seus contextos. (MOITA, 2007, p. 115)
A epgrafe apresentada chama a todos reexo. Como abordado no incio deste tema, a postura
prossional deve estar vinculada formao prossional, que igualmente est vinculada construoda identidade e do perl prossional.
Seria errado vincular os trs aspectos ou se pode considerar uma inovao? Espera-se que suas
reexes produzam bons frutos!
Caro aluno, agora que o contedo dessa aula foi concludo, no se esquea de acessar sua ATPS
e verifcar a etapa que dever ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
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Tema 4Trabalho e Servio Social
cones:
AULA 4
Assista s aulas na sua unidade e tambm no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Contedos e HabilidadesContedoNesta aula, voc estudar:
A importncia do trabalho para a sociedade.
As noes que permeiam a discusso sobre trabalho.
O signicado do trabalho para o Servio Social.
Habilidades
Ao fnal, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:
Por que o Servio Social defendido por Iamamoto (2008) como um processo?
Por que o tema trabalho faz parte da realidade que permeia a vida das pessoas?
So as situaes decorrentes da contradio no mundo do trabalho que do origem questosocial?
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A discusso sobre trabalho no nova e tambm no desconhecida por vocs, caros(as)
acadmicos(as). Este tema bastante instigante, pois faz parte de uma realidade que permeia a vida
de todos; portanto, permitido descortin-lo tanto para exalt-lo quanto para critic-lo.
O entendimento de como acontecem as relaes de trabalho, principalmente de como acontece a
relao de trabalho em Servio Social, proporcionar a voc uma abertura para a compreenso das
discusses, dos avanos e desaos impostos ao Servio Social na sociedade contempornea.Inicialmente, vale relembrar algumas consideraes sobre o trabalho, assim como noes e conceitos
sobre o tema proposto, sua importncia na sociedade capitalista e as relaes sociais que envolvem o
ser humano nesta atividade produtiva.
No se pode deixar de lado, porm, a preocupao primordial que de situar o Servio Social em meio
a esta discusso, abordando ento como a prosso compreendida neste mundo to complexo.
Estes so conceitos primordiais para a compreenso da congurao do Servio Social no mundo do
trabalho. Arma-se isto em concordncia com Iamamoto (2008) quando defende que [...] o ServioSocial tem na questo social a base de sua fundao como especializao do trabalho.
Desta forma, no se pode perder de foco a questo social como objeto de estudo do Servio Social,
principalmente pelo fato de ser a questo social que determina o carter histrico desta prosso.
A discusso de Iamamoto (2008) pauta-se na perspectiva terico-metodolgica de Marx, por meio da
qual a autora analisa o Servio Social como processo de trabalho, trazendo tona elementos que,
segundo ela, so cruciais para que a prosso seja reconhecida e valorizada.
Pode-se notadamente conferir que o trabalho uma das atividades mais importantes para o ser humano.Est presente no cotidiano de homens e mulheres desde os primrdios da humanidade e com o passar
do tempo ganha, cada vez mais, a ateno e a energia de todos. Segundo Coelho (2009, p. 19):
O trabalho aparece desde os primrdios com a necessidade do homem em intervir na
natureza, produzindo os meios de sua sobrevivncia e, dessa forma, clarica-se a noo
de que o trabalho agura-se como elemento inerente a existncia do homem e como
mola propulsora de seu desenvolvimento perante as limitaes primitivas impostas pela
sua fragilidade diante do meio ambiente (COELHO, 2009, p. 19).
Pode-se inferir que o ato de buscar meios para a sobrevivncia d ao homem condies para adentrar
Leitura Obrigatria
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em um mundo novo, porm cheio de contradies e desaos que se agravam com o passar do tempo.
Ao se analisar o processo histrico, pode-se vericar os inmeros abusos cometidos na relao
estabelecida entre as partes envolvidas na execuo das atividades laborais e que foram e soagravadas pelo modo de produo capitalista.
Estes desencontros possibilitaram a luta social em busca do reconhecimento das desigualdades
e dos direitos pelo mnimo de dignidade para os trabalhadores, chamando uma nova congurao
para a organizao social do trabalho, incluindo-se neste contexto a discusso sobre as formas de
atendimento populao trabalhadora e exigindo aes prossionais de interveno para a realidade
que se apresenta.
Inclui-se nesta discusso a ao de igrejas, obras de caridade que eram desenvolvidas na tentativa desanar as mazelas da sociedade, provenientes do desencontro surgido entre a produo e reproduo da
riqueza, discusso esta que d origem, aps um longo percurso, ao Servio Social como uma prosso.
Porm, Iamamoto (2008, p. 85) considera que colocar o trabalho como [...] foco da considerao
do exerccio prossional abre um caminho para questionamentos, pois a discusso sobre a crise do
trabalho vem acompanhando seu surgimento. No mundo contemporneo, o problema tem crescido sob
o domnio do grande capital nanceiro em relao ao capital produtivo.
Como assegurado no incio das reexes deste tema, Iamamoto (2008) respalda-se em Marx para
asseverar a crise gerada entre a produo e a remunerao ou valorizao daquilo que produzido em
detrimento de quem o produz.
Esta discusso possibilita autora a introduo de uma nova indagao, qual seja, a de que o trabalho
em Servio Social seja um processo. Desta forma, deixa-se de analisar o trabalho do assistente social
a partir de sua prtica e volta-se a compreend-lo por uma nova vertente, ou seja, uma nova concepo
que a autora apresenta como uma exigncia de analisar:
O exerccio prossional no mbito de processos e ralaes de trabalho impe-se em
funo da condio de trabalhador livre, proprietrio de sua fora de trabalho qualicada,
que envolve uma relao de compra e venda dessa mercadoria. , portanto, a condio
de trabalhador assalariado, como forma social assumida pelo trabalho, que revela a
insucincia da interpretao corrente de prtica prossional, tal como anteriormente
referida, para explicitar o exerccio prossional no conjunto de seus elementos constitutivos
(IAMAMOTO, 2008, p. 96).
Gentilli (2006, p. 21) tambm apresenta algumas consideraes sobre o assunto, esclarecendo que o
processo de trabalho em Servio Social est organizado estruturalmente
[...] a partir de atividades sociais que permeiam e circunscrevem os objetos de atuao,
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o processo de produo social da prosso (decorrente de um saber especco) e dos
produtos congurados por esse processo de trabalho [...] em atendimento a demandas
postas socialmente, seja por reconhecimento ou por produo das necessidades
humanas.
A autora considera que a partir deste discurso, ou melhor, da discusso deste processo que a
identidade da prosso se estabelece. Por hora, basta relembrar que, apesar das diversas discusses
estabelecidas sobre o trabalho desenvolvido pelo Servio Social, esta uma prosso consolidada e
legitimada socialmente, o que assegura que ela tenha uma funo social e que, como outras prosses,
tenha sido criada para atender s demandas humanas.
Resta, ainda, a compreenso de que os assistentes sociais situam-se no campo da reproduo da fora
de trabalho, como expe Iamamoto (2008), e inserem-se em todos os campos de relao de produoda sociedade capitalista, desde as atividades em empresas pblicas at as atividades privadas,
contribuindo e desenvolvendo atividades na educao sociopoltica e, principalmente,
[...] afetando hbitos, modos de pensar, comportamentos, prticas dos indivduos sociais
em suas mltiplas relaes e dimenses da vida quotidiana na produo e reproduo
social, tanto em seus componentes de reiterao do institudo, como de criao e
reinveno da vida em sociedade (IAMAMOTO, 2006, p. 112).
Viabiliza-se, desta forma, a preocupao em conhecer cada vez mais os aspectos relacionados aoServio Social como uma prosso inserida no mundo do trabalho, indicando que as reexes sobre
este tema podem reforar a compreenso dos principais fenmenos do campo laborativo dos assistentes
sociais.
Para conhecer um pouco mais sobre o signicado do trabalho importante que se saiba que:
a expresso de funcionamento, metablica, entre o ser social e a natureza.
O homem, por meio de trabalho, transforma a natureza e produz coisas com valor de uso.
O trabalho tem, desde o seu nascimento, uma inteno voltada para o processo de humanizao
do homem em seu sentido amplo nas inter(aes) que realiza.
por meio de trabalho que o homem se reconhece enquanto sujeito histrico capaz de agir e
transformar a sua realidade.
Para o capitalismo, o signicado do trabalho pode ser entendido como:
O trabalho se transforma em valor de troca.
O homem vende sua fora de trabalho para realizar a reproduo social consumire produzir.
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um trabalho alienado o trabalhador no se reconhece naquilo que produz, no conhece nem
domina todo o processo de produo.
O trabalhador no dono dos meios de produo e de trabalho.
Baseia-se no lucro e na mais-valia, ou seja, no excedente do trabalho humano, que no repassado
ao trabalhador (COELHO, 2009, p. 28).
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Quer saber mais sobre o assunto? Ento:
Leia o artigo: RAICHELIS, Raquel. O trabalho do assistente social na esfera estatal. Disponvel
em: . Acesso
em: 02/12/2012.
Este artigo tem como objetivo colaborar para a reexo sobre o trabalho do assistente social na
esfera estatal.
Leia o artigo: ABREO, Ana Carolina S. B.; FVARO, Cludia Renata. Demandas de servio social
no setor empresarial. Disponvel em: . Acesso em: 02/12/2012.
Este texto analisa as tradicionais e atuais demandas requisitadas para o Servio Social no setor
empresarial.
Leia o artigo: MONTEIRO, Patrcia da Silva. Uma anlise do servio social no contexto da categoria
trabalho. Disponvel em: . Acesso em: 02/12/2012.
Assista ao vdeo:
Classe trabalhadora. Disponvel em: . Acessoem: 02/12/2012
Assista ao documentrio sobre assistncia social. O vdeo mostra o depoimento de vrias
prossionais em Servio Social, destacando a prosso como essencial para o desenvolvimento
das polticas pblicas.
VDEOS IMPORTANTES
LINKS IMPORTANTES
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contrapostos que convivem em tenso
demandas do capital e do trabalho e s pode
fortalecer um ou outro polo pela mediao de seuoposto. De que decorre esse carter contraditrio
da atuao prossional?
a) Da intencionalidade do assistente social.
b) Da conduo da atuao prossional.
c) Da presso dos empregadores.
d) Da relao de classes.
e) Das demandas dos usurios.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 03Leia atentamente as assertivas a seguir. Elas
respondem a pergunta: Qual o signicado de
trabalho?
I- a expresso de funcionamento,
metablica, entre o ser social e a natureza.
II- O trabalho tem, desde seu nascimento,
uma inteno voltada para o processo de
humanizao do homem em seu sentido
amplo nas inter(aes) que realiza.
III- por meio do trabalho que o homem se
reconhece enquanto sujeito econmico
e torna-se consciente de seu valor na
sociedade.
IV- O trabalho o nico caminho pelo qual o
homem pode destacar-se na sociedade.
Est correto somente o que se arma em:
Agora a sua vezInstrues
Agora o momento de exercitar seu aprendizado
sobre este tema. Lembre-se de que o Servio
Social uma prosso que historicamente se
inscreve com identidade prpria e desaos
prprios. Assim, todas as reexes relacionadas a
este tema sero de extrema importncia para voc
aprofundar e atualizar seus conhecimentos sobre
essa prosso.
Para responder as questes, assista s teleaulas,
faa a leitura do Livro-Texto, pesquise mais sobre
os contedos abordados. Leia atentamente cada
enunciado e atente-se para o modo de resoluo
de cada questo.
Questo 01Qual a denio do termo processo? Como
possvel conceituar o termo prtica? Busque
em um dicionrio a denio desses termos e, em
seguida, apresente como voc percebe o trabalho
do assistente social: trata-se de um processo ou
uma prtica?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 02A anlise do signicado social do Servio Social
no processo de reproduo das relaes sociais
salienta o carter contraditrio da prosso.
Ela reproduz, pela mesma atividade, interesses
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a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 04Segundo as reexes de Marilda Iamamoto (2008)
sobre o trabalho do assistente social, correto
armar que:
a) O trabalho do assistente social situa-se
somente no campo da produo de mo de
obra.
b) Os produtos dos processos de trabalho emque participam os assistentes sociais situam-
se tanto no campo de reproduo da fora
de trabalho como em seus componentes de
reiterao do institudo, como de criao e
reinveno da vida em sociedade.
c) O trabalho do assistente social
exclusivamente de conhecimento da
realidade social, uma vez que no se inscrevena diviso de trabalho com categoria.
d) O trabalho do assistente social no
reconhecido pelo mundo capitalista, pois
no gera riquezas para o pas, ou seja, no
participa ativamente do mundo do trabalho.
e) Nenhuma das armativas.
Verifque seu desempenho nestaquesto, clicando no cone ao lado.
Questo 05Segundo OFFE, ao analisar a poltica socialcomo a forma pela qual o Estado tenta resolver o
problema da transformao duradoura do trabalho
no assalariado em trabalho assalariado, elabora
a) A forma de conduo das polticas sociais de
cada governante.
b) A distino conceitual entre salrio livre e
assalariado.
c) A forma como cada governo enfrenta a questo
social.
d) A distino conceitual entre as classes sociais.
e) A distino entre os governos de esquerda
que apoiam o trabalho assalariado e os que so
contra a remunerao ao trabalhador.
Verifque seu desempenho nestaquesto, clicando no cone ao lado.
Questo 06De acordo com as reexes de Iamamoto (2008),
responda: Qual o signicado do trabalho no
capitalismo?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 07Escreva um texto com 15 linhas descrevendo seuentendimento sobre a armao de Iamamoto
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(2008, p. 108) sobre a relao entre trabalho
coletivo e especializao prossional: [...] Essa
relao entre trabalho coletivo e especializao
prossional merece desdobramento,
considerando que o trabalho coletivo permite
iluminar a qualicao de um trabalho particular
na totalidade dos trabalhos combinados.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 08Atente-se para o fragmento de texto a seguir:
As alteraes no padro de acumulao
capitalista, sob a hegemonia do capital
nanceiro, em resposta a crise do capital
que eclodiu no cenrio internacional nos
anos 1970, vem se consubstanciandono que David Harvey qualica de
acumulao exvel (IAMAMOTO, 2008,
p. 112).
Faa uma pesquisa virtual ou em documentos
pertinentes e descreva qual o conceito para
acumulao exvel apresentada no fragmento
de texto.
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 09Iamamoto (2008) arma que as mltiplas
expresses da questo social o objeto sobre oqual incide o trabalho prossional. Neste sentido,
importante reconhecer que um dos aspectos
centrais da questo social hoje incide sobre a
discusso de qual rea?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
Questo 10Na discusso do tema trabalho insere-se
tambm a atividade do assistente social, que est
sujeito, como todos os demais trabalhadores,s mesmas tendncias do mercado de trabalho.
Voc julga coerente que os assistente sociais
realizem aes isoladas de cunho corporativista
para a defesa de seu trabalho especco?
Verifque seu desempenho nesta
questo, clicando no cone ao lado.
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Neste tema, foram analisadas questes sobre trabalho e Servio Social. As abordagens propostas para
este tema mostram como o Servio Social se estabelece como prosso, situando o redimensionamento
da prosso no mercado de trabalho frente s imposies do processo neoliberal. Neste sentido,
so notrios os impactos das transformaes operadas nas esferas produtiva e estatal, que alteram
sobretudo as relaes entre o Estado e a sociedade.
Caro aluno, agora que o contedo dessa aula foi concludo, no se esquea de acessar sua ATPSe verifcar a etapa que dever ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
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Tema 5A Consolidao do Projeto tico-Poltico do Servio Social
cones:
AULA 5
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Contedos e HabilidadesContedo
Nesta aula, voc estudar:
A contextualizao do projeto tico-poltico do Servio Social no cenrio atual.
A indispensvel necessidade de desenvolver a conscincia tica na prtica do prossional de
Servio Social.
O signicado tico da prosso na histria brasileira do Servio Social.
Habilidades
Ao fnal, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:
Quais os subsdios para uma reexo a respeito do que vem a ser um bom prossional de Servio
Social?
Qual deve ser o agir do prossional que trabalha seguindo os pressupostos estabelecidos no
projeto tico-poltico do Servio Social?
Quais perspectivas se apresentam aos assistentes sociais nos mbitos da formao e do trabalho?
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Para o estudo deste tema, importante lembrar que o Servio Social foi regulamentado como prosso
primeiramente pela Lei n. 3.252 de 1957. Atentando para as modicaes impostas sociedade brasileira,
o Servio Social entendeu a necessidade de uma nova regulamentao prossional, que aconteceu por
meio da Lei n. 8.662/1993. Neste ano, ainda, foi institudo o Cdigo de tica, uma expresso do projeto
poltico-prossional contemporneo, que manifesta o comprometimento da prosso com a democracia
e a crena no acesso universal aos direitos civis, sociais e polticos.
Segundo Iamamoto (2008, p. 141), considerando o redimensionamento por que passa a prosso no
cenrio contemporneo, a consolidao do projeto tico-poltico que vem sendo construda [...] requer
remar contra na contracorrente, andar no contravento, alinhando foras que impulsionem mudanas na
rota dos ventos e das mars na vida em sociedade.
Neste sentido, torna-se essencial o entendimento de que o projeto tico-poltico do Servio Social na
contemporaneidade s se efetivar se for incorporado consciente e voluntariamente pelos assistentes
sociais, de forma autnoma e transformadora. Reconhecendo, como arma Iamamoto (2008, p. 141),
[...] a liberdade como valor tico central, o que implica desenvolver o trabalho prossional
para reconhecer a autonomia, emancipao e plena expanso dos indivduos sociais,
reforando princpios e prticas democrticas. Aquele reconhecimento desdobra-se na
defesa intransigente dos direitos humanos, o que tem como contrapartida a recusa do
arbtrio e de todos os tipos de autoritarismo.
Insere-se neste contexto o assistente social que tem uma viso crtica da realidade; no
o prossional visto como aquela mocinha boazinha que o governo paga para ter d dos pobres
(ESTEVO, 1992, p. 7), mas sim aquele prossional que entende que para se ter uma viso crtica da
realidade preciso primeiramente conhec-la.
Lembre-se de que ter uma viso crtica da realidade implica antes de tudo tomar cincia daquele(la)
que a protagoniza, de seu modo de ser, agir, sentir, perceber o mundo, seus desejos, sonhos, valores,
crenas e no somente suas necessidades.
importante salientar que, para o exerccio prossional do assistente social em todo o territrio
nacional, preciso ser graduado em Servio Social, cujo diploma dever ser expedido em Instituio
de Ensino Superior ocialmente reconhecida pelo Ministrio de Educao (MEC). Todavia, a posse do
citado documento atesta unicamente o alcance do grau de Bacharel em Servio Social, pois o exerccio
prossional requer o registro nos Conselhos Regionais CRESS (Conselho Regional de Servio Social).
Leitura Obrigatria
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Retomando a discusso sobre a importncia de se conhecer o projeto tico-poltico do Servio Social,
Marcelo Braz Moraes dos Reis (2002), em artigo intitulado Notas sobre o Projeto tico-poltico do Servio
Social, destaca que desde a dcada de 1980, mais precisamente a partir do IX CBAS (Congresso
Brasileiro de Assistentes Sociais) em 1981, cujo temrio trazia o termo Projeto tico-poltico, vem
aumentando a necessidade de se conhecer tal projeto. Reis (2002, p. 1) assegura que
o relativo desconhecimento do Projeto tico-poltico pela categoria pode ser justicado
pela precoce insero do tema no debate do Servio Social e, ainda (e em consequncia
disso), pela parca produo de conhecimentos acerca do tema elemento fundamental
para a socializao das ideias criadas no seio de uma determinada vanguarda, no caso
a prossional.
Segundo o autor, pode-se dizer que este relativo desconhecimento no eliminou a incorporao do
projeto entre a categoria dos assistentes sociais. Ao contrrio, inegvel que traos dele esto presentes
no cotidiano dos assistentes sociais que o operam nas diversas situaes prossionais.
Mas, anal, o que o Projeto tico-poltico prossional do Servio Social? Reis (2002) arma que o
termo projeto tico-poltico prossional trata
[...] de uma projeo coletiva que envolve sujeitos individuais e coletivos em torno de uma
determinada valorao tica que est intimamente vinculada a determinados projetos
societrios presentes na sociedade que se relacionam com os diversos projetos coletivos(prossionais ou no) em disputa na mesma sociedade.
Neste sentido, assegura que o projeto tico-poltico de Servio Social bem claro e explcito quanto a
seus compromissos, uma vez que
tem em seu ncleo o reconhecimento da liberdade como valor tico central a liberdade
concebida historicamente, como possibilidade de escolher entre alternativas concretas;
da um compromisso com a autonomia, a emancipao e a plena expanso dos indivduos
sociais. Consequentemente, o projeto prossional vincula-se a um projeto societrio que
prope a construo de uma nova ordem social, sem dominao e/ou explorao de
classe, etnia e gnero (NETTO, 1999, p. 104).
Assegura-se, ainda, que desde os anos 1970 o Servio Social brasileiro vem construindo um projeto
prossional comprometido com os interesses das classes trabalhadoras. Ainda segundo Reis (2002, p.
2)
Este mesmo projeto avanou nos anos 80, consolidou-se nos 90 e est em construo,
fortemente tensionado pelos rumos neoliberais da sociedade e por uma nova reao
conservadora no seio da prosso na dcada que transcorre. O avano do projeto nos
anos 80 deveu-se construo de elementos que o matizaram entre ns, dentre eles, o
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Cdigo de tica de 1986. Nele tivemos o coroamento da virada histrica promovida pelas
vanguardas prossionais.
Netto (1999, p. 95) dene o projeto tico-poltico da prosso da seguinte maneira:
Os projetos prossionais [inclusive o projeto tico-poltico do Servio Social] apresentam
a auto-imagem de uma prosso, elegem os valores que a legitimam socialmente,
delimitam e priorizam os seus objetivos e funes, formulam os requisitos (tericos e,
institucionais e prticos) para o seu exerccio, prescrevem normas para o comportamento
dos prossionais e estabelecem as balizas da sua relao com os usurios de seus
servios, com as outras prosses e com as organizaes e instituies sociais, privadas
e pblicas [...].
Em suma, o projeto articula em si mesmo os seguintes elementos constitutivos: uma imagem ideal
da prosso, os valores que a legitimam, sua funo social e seus objetivos, conhecimentos tericos,
saberes interventivos, normas, prticas, etc. (NETTO, 1999, p. 98).
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Quer saber mais sobre o assunto? Ento:
Leia o artigo: NETTO, Jos Paulo. A Construo do Projeto tico-Poltico do Servio Social.
Disponvel em: . Acesso em:
9/12/2012.
Este artigo traz uma retrospectiva histrica sobre a construo do projeto tico-poltico do Servio
Social.
Leia o artigo disponibilizado pelo CRESS 17 regio, intitulado: Projeto tico-Poltico do ServioSocial. Disponvel em: . Acesso em: 9/12/2012.
Este artigo esclarece o que vem a ser um projeto, os caminhos para a construo do projeto tico-
poltico do Servio Social e sua importncia para a prosso.
Leia o texto: Projeto tico-Poltico do Servio Social: 30 anos na luta em defesa da humanidade.
Disponvel em: . Acesso em: 9/12/2012.
Por meio da leitura deste texto voc compreender a importncia do Congresso da Virada para
a construo do projeto tico-poltico do Servio Social.
Assista ao vdeo:
tica em Movimento no Servio Social. Disponvel em: . Acesso em: 9/12/2012.
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