caderno de resumos sintae - ufrj.br · precisamos estar prontos para assumir e enfrentar esses...

36
Caderno de Resumos SINTAE I Seminário de Integração dos Técnico-Administrativos em Educação: Gestão Pública e Universidade De 27 a 30 de agosto de 2013 CCMN, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Upload: vuonglien

Post on 17-Dec-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Caderno de Resumos SINTAE

I Seminário de Integração dos Técnico-Administrativos em Educação:Gestão Pública e Universidade

De 27 a 30 de agosto de 2013

CCMN, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro

I SIN

TAE

UFR

J

2

Organização do Seminário

Coordenador Geral: Roberto Antônio Gambine Moreira

Comissão Organizadora: Agnaldo Fernandes Ana Paula di Paula Gustavo Cravo de Azevedo Karine de Lima Guedes Rita Cavalieri

Estagiários: Daylton Nunes de Araújo Filipe Andrei Affonso de Salles Lyniker Smithy Rodrigues Pereira Pablo Vieira Pontes Teixeira Pedro Torres Ferreira da Silva

Colaboração: Carla Aldrin de Mello Campos Enoch Cezar Pimentel Lins da Silva

I SIN

TAE

UFR

J

3

Sumário

Apresentação ....................................................................................................05

Programação .....................................................................................................06

Mapa de Localização .........................................................................................06

Eixo 1: Gestão Pública e Universidade ..............................................................07

Gestão de Processos .........................................................................................07

Gestão de Pessoal .............................................................................................13

Gestão de Tecnologias e Comunicação .............................................................19

Gestão de Infraestrutura ..................................................................................20

Gestão Ambiental .............................................................................................20

Gestão de Comunicação Institucional ..............................................................22

Gestão Cultural .................................................................................................23

Gestão Hospitalar/Saúde ..................................................................................26

Eixo 2: Ensino, Pesquisa e Extensão ..................................................................26

Ensino ...............................................................................................................26

Pesquisa ............................................................................................................29

Extensão ...........................................................................................................31

I SIN

TAE

UFR

J

5

Apresentação

A importância do Seminário de Integração dos Técnico-Administrativos em Educação

Prezados servidores,

É com prazer que a Pró-Reitoria de Pessoal realiza a 1ª edição do Seminário de Integração dos Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Temos a intenção de estabelecer um espaço de intensa troca e debate.

A universidade expande-se, democratiza-se e recebe novos alunos e tra-balhadores. São demandas da sociedade brasileira uma universidade pública, laica, gratuita e de qualidade. Precisamos estar prontos para assumir e enfrentar esses desafios.

A lei 11.091/2005 trouxe mudanças ao reconhecer o estudo e o aprimoramento profissional na evolução da carreira. A Pró-Reitoria de Pessoal, por meio de diversas ações, dentre elas o presente Seminário, busca que todos os nossos trabalhadores tenham, de fato, uma carreira profissional.

Nossa categoria batalha e, além de trabalhar, estuda, em diferentes níveis. Estamos perto de chegar aos 1.000 mestres e já passamos dos 120 doutores, dentre todos os cargos e das classes A, B, C, D e E.

Continuaremos avançando.

Além disso, somos responsáveis por parte da produção acadêmica e do conheci-mento público que são utilizados pela sociedade nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, nosso tripé universitário.

Observamos e sabemos da produção acadêmica realizada por servidores técni-co-administrativos ou em conjunto com membros da categoria docente e discente. Estamos cientes da necessidade de conhecer e estimular essa produção.

O I SINTAE também é uma tentativa de “diminuir” o tamanho da universidade e de aproximar as atividades desta dos trabalhadores, através das Sessões Orais e das Apresentações de Painéis das diversas unidades acadêmicas e dos diferentes campi.

Fico contente com a participação de todos. Desejo um excelente Seminário.

Roberto Gambine Pró-Reitor de Pessoal

I SIN

TAE

UFR

J

6

Mapa de Localização: CCMN

Programação do Encontro

Data Horário Atividades

27 de agosto 8:15-9:00 Café

27 de agosto 9:00-9:30 Credenciamento

27 de agosto 9:30-10:00 Solenidade de abertura

27 de agosto 10:00-11:00 Atividade cultural

27 de agosto 11:00-13:30 Palestra de abertura

28 de agosto 8:30-9:00 Café

28 de agosto 9:00-11:00 Sessões Orais

28 de agosto 11:00-11:30 Exposição de Pôster

28 de agosto 11:30-13:30 Mesa temática

29 de agosto 8:30-9:00 Café

29 de agosto 9:00-11:00 Sessões Orais

29 de agosto 11:00-11:30 Exposição de Pôster

29 de agosto 11:30-13:30 Mesa temática

30 de agosto 8:30-9:00 Café

30 de agosto 9:00-11:00 Sessões Orais

30 de agosto 11:00-11:30 Exposição de Pôster

30 de agosto 11:30-13:30 Mesa temática

Eixo 1: Gestão Pública e Universidade Eixo 2: Ensino, Pesquisa e Extensão

Gestão de Processos Ensino Gestão de Pessoal Pesquisa Gestão de Tecnologias da Informação e Comunicação Extensão Gestão de Infraestrutura Gestão Ambiental Gestão Comunicação Institucional Gestão Cultural Gestão Hospitalar/Saúde

I SIN

TAE

UFR

J

7

Eixo 1: Gestão Pública e Universidade

Gestão de Processos

INTERVENÇÃO DO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO NA SISTEMATIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia: 28/08 – Salão Nobre Autoria: Ana Luzia Silva Rodrigues - [email protected] - Pró-Reitoria de Extensão - PR-5 Co-autoria: Danielle Fernandes da Costa, Gisele Nunes Paz Vieira e Diego de Araújo Mendes

A Extensão Universitária é, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade. (“...”). (FORPROEX, 2012). Desta forma, a Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ – PR-5 é o órgão responsável por articular e coordenar as atividades de extensão de diversos setores da universidade através de programas, projetos, prestação de serviços, atividades culturais, cursos, eventos, etc. em todas as suas áreas de atuação.

No organograma da PR-5, a Superintendência Acadêmica é o setor responsável pela viabilização da gestão administrativa e acadêmica de programas e projetos de extensão universitária na UFRJ.

Este trabalho pretende demonstrar a sistematização de processos de gestão dos programas e projetos de extensão uni-versitária na UFRJ, já implementados e em fase de implementação por meio da superintendência acadêmica da PR5.

A proposta de sistematização fundamenta-se em pesquisas de resultados de relatórios de atividades de extensão, obser-vações empíricas realizadas por meio do assessoramento a coordenadores de programas e projetos, reuniões com a equipe técnica e Plenária de Coordenadores de Extensão.

A análise deste processo prioriza a sistematização da gestão pública.Palavras-chave: desenvolvimento, sistematização, planejamento.

O SISTEMA DE PENALIZAÇÃO NOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS COMO REGULADOR DA EXECUÇÃO CONTRATUAL

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Salão Nobre Autoria: Anna Elisa Rocha China Leal - [email protected] - Pró-Reitoria de Gestão e Governança - PR-6

O trabalho consiste na monografia apresentada à pós-graduação lato sensu em Direito Administrativo da Universidade Gama Filho, desenvolvido somando o conteúdo acadêmico do curso, pesquisas e a experiência profissional adquirida na Di-visão de Fiscalização de Contratos da Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6) da UFRJ, já que a nossa Universidade não pode prescindir de contratações para seu efetivo funcionamento, manutenção e crescimento. Apresenta uma proposta para tornar mais eficientes as ações dos gestores e fiscais de contratos administrativos, buscando demonstrar que a fiscalização permanente é imprescindível para regular a execução de maneira satisfatória para a Administração Pública. Será abordada, inicialmente, uma explanação sobre o instituto jurídico da Licitação com suas características. Em seguida à seara da gestão contratual, falaremos sobre a compatibilização da sanção com a conduta, esta ação mais efetiva, dos órgãos de controle admi-nistrativo, com o objetivo na busca intensa da consecução integral do objeto contratado, conforme experiência adquirida na Seção de Controle da Execução da PR-6. Sinalizada a irregularidade na prestação do serviço, as sanções previstas, devem ser aplicadas com mais frequência, de acordo com o preceito legal, sempre de forma adequada e justa. Ao final, observa-se que a implementação de um Sistema de Penalização como Regulador da Execução Contratual caracteriza-se basicamente pela ação do fiscal e do gestor, que, executando com eficácia os controles propostos neste trabalho, obterão êxito como administradores.

LINGUAGEM & TECNOLOGIA: CONTRIBUIÇÕES HOMOLÓGICAS PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS GLOBAIS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Salão Nobre Autoria: Antônio Marcos Muniz Carneiro - [email protected] - COPPE

A engenharia de produção é tributária de duas disciplinas das ciências humanas, a Psicologia Industrial e a Sociologia do Trabalho, predominantes, respectivamente, nas fases da racionalização científica do trabalho e do surgimento do movimento da sociotécnica, logo após a crise do taylorismo-fordismo. Entretanto, no contexto contemporâneo das mudanças globais (mo-vimento da complexidade, explosão das novas tecnologias, aumento de atividades imateriais, globalização econômica, mudan-ças climáticas e emergência do paradigma da sustentabilidade), a projetação de sistemas produtivos tornou-se complexa. Isso requer a compreensão de mecanismos da comunicação, tornando-se crucial para o design de sistemas produtivos resilientes e apropriados a estruturas dissipativas, à instabilidade e à inovação tecnológica. O presente trabalho deverá propiciar a refle-xão sobre a ressignificação e a aplicação do conceito da homologia entre a linguagem e a tecnologia de auxílio à projetação sociotécnica e à engenharia de sustentabilidade. Apresentação de um framework de uma rede sociocognitiva constituída por conectividades dos seguintes pontos: (a) Epistemologia: mutações da racionalidade técnica e complexidade; (b) Referenciais teóricos: sociotécnica, cognição e pragmática; (c) Campos de intervenção: gestão do conhecimento, metodologias interativas de projetação e engenharia de sustentabilidade. Produções científicas com base em lógicas discursivas e na razoalidade em diversos campos de intervenção do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ.

I SIN

TAE

UFR

J

8

PROJETO FUNDO I.H.: GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO INSTITUTO DE HISTÓRIA – UFRJ E ESTABELECIMENTO DO SETOR DE ARQUIVO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 - Sala 2 Autoria: Augusto Brito Montano - [email protected] - Divisão de Gestão Documental e da Informação - DGDI

Trata-se de atividade técnico-arquivística aplicada ao fundo documental do Instituto de História. Trataram-se os proces-sos e documentos setoriais com classificação e destinação. Demandou-se a criação e sistematização do setor de arquivo com metodologia arquivística em parceria com a Divisão de Gestão Documental e da Informação/DGDI -PR-6. Desta maneira, além do diagnóstico (avaliação do acervo, espaço físico, levantamento de tipologia documental etc.), o resultado foi uma proposta de programa de gestão da informação que começou a ser implantada no final de 2012 e início de 2013.

Palavras-chave: arquivo; gestão; classificação; destinação; acesso.

ASSESSORIA VIA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: PARTICIPAÇÃO DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 - Salão Nobre Autoria: Cristiane da Costa Lopes Roma - [email protected] - Escola de Serviço Social- ESS Co-autoria: José Rodolfo Santos da Silveira e Mônica Mendonça Delgado

O trabalho tem por objetivo socializar as experiências de assistentes sociais e socióloga, da Coordenação de Estágio e Ex-tensão da Escola de Serviço Social, no programa de Assessoria Via Extensão Universitária. O programa surge da necessidade de estabelecer maior articulação entre a universidade e os assistentes sociais inseridos nos espaços sócio-ocupacionais da UFRJ e instituições externas. A assessoria, para além de contribuir com o exercício profissional do assistente social, é uma estraté-gia para ampliar o número de vagas de estágio. Nesse sentido, o programa articula pesquisa, extensão e ensino. A equipe é composta por técnico-administrativos, professores e estudantes, que através da troca de saberes realizam acompanhamento sistemático de assistentes sociais inseridos em diferentes espaços sócio-ocupacionais. Esses espaços, na medida em que se constitui a assessoria, materializam-se como novos campos de estágio. A assessoria se dá através de visitas institucionais, momento em que se definem alguns eixos norteadores: dimensão formativa, técnico-interventiva e a importância da pesquisa para o trabalho do assistente social. A experiência no programa tem obtido êxito, totalizando até o momento dez unidades/instituições assessoradas. Os resultados já se revelam na articulação aprofundada com os assistentes sociais dos campos as-sessorados em projetos de assessoria que vêm se consolidando. O programa promove reflexões no campo de trabalho que impactam diretamente na qualidade dos serviços prestados.

Palavras-chave: assessoria, gestão e extensão

SECRETARIA ACADÊMICA INTEGRADA CAMPUS UFRJ-MACAÉ: UMA EXPERIÊNCIA PIONEIRA NA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 - Salão Nobre Autoria: Denise Lima e Sá Soares - [email protected] - Campus Macaé Co-autoria: Aldecy Guimarães de Moraes e Bruno Gabriel Conti Fortunato

Em seu discurso às Nações Unidas, o prof. Cristovão Buarque ressalta a importância do que chamou de refundação da universidade. Esta refundação significaria a retomada de seu papel transformador, fazendo sua própria revolução interna em função das transformações ocorridas em nossa sociedade. Dentre os muitos pilares norteadores desta revolução, o prof. Cris-tovão Buarque sugere que a atual organização das disciplinas baseadas em categorias de conhecimento não é capaz de atender às necessidades frente às rápidas mudanças e transformações do século XXI.

A partir de ideais semelhantes, dentro de uma perspectiva de integração, foi instituído em 2008 na cidade de Macaé o Campus UFRJ-Macaé Prof. Aloísio Teixeira integrando as atividades da UFRJ na Região dos Lagos e na Região do Norte Flumi-nense, que seguiu uma organização por cursos de graduação orientados em programas de ensino.

A secretaria acadêmica deste campus foi organizada de modo a atender todos os cursos de graduação respeitando as especificidades de cada curso na organização de documentação e no tratamento das demandas.

O objetivo deste trabalho é apresentar a organização de uma secretaria acadêmica integrada para os cursos de gradua-ção do campus em concordância com o modelo idealizado de integração acadêmica. Este trabalho também visa ressaltar os esforços dos servidores da secretaria acadêmica do campus – Macaé em encontrar soluções para a organização e otimização do trabalho.

A partir de um seminário interno, que está sendo preparado pelos membros da secretaria acadêmica, toda a comunidade será ouvida e as propostas para otimização dos trabalhos prestados pela secretaria acadêmica serão apresentados neste I SINTAE.

Palavras-chave: secretaria acadêmica, integração, gestão pública.

EVOLUÇÃO DA DGDI E A GESTÃO DE DOCUMENTOS NA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 - Salão Nobre Autoria: Elson Nalon Lopes - [email protected] - Divisão de Gestão Documental e da Informação - DGDI Co-autoria: Silvia Lhamas de Mello

Introdução: A Divisão de Gestão Documental e da Informação – DGDI passou por profundas transformações, não só estru-turais como também conceituais. Antes, a Divisão resumia-se a um serviço de comunicação e uma enorme massa documental acumulada com princípios elementares de organização. Hoje são contempladas políticas de gestão arquivística de documentos visando a excelência em todo o processo de tratamento do acervo documental da UFRJ.

I SIN

TAE

UFR

J

9

Objetivo: Demonstrar a importância das ações arquivísticas já implantadas, seus resultados e a necessidade de aplicação de uma política integrada de gestão documental no âmbito de toda a universidade.

Metodologia: Haverá uma apresentação oral, com o auxílio do PowerPoint, das ações de gestão arquivística implantadas, os seus resultados e desdobramentos, incluindo breves textos para interação com o ouvinte, legislação pertinente, fotos e gráficos e as ações futuras, assim como a minuta de criação do Sistema de Arquivos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Siarq-UFRJ.

Considerações Finais: Através dessa apresentação, todos os componentes do Seminário de Integração terão consciência das suas atribuições e responsabilidades na gestão, disseminação e preservação do patrimônio arquivístico da UFRJ.

Palavras-chave: arquivista, arquivologia, documento, gestão.

QUAL O LUGAR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL NA UFRJ? A IMPLANTAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 1 DO CNE/MEC

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 1 Autoria: Isabela Pereira Lopes - [email protected] – Escola de Educação Infantil - EEI

Este trabalho pretende apresentar os desafios que a Escola de Educação Infantil da UFRJ vem enfrentando para cons-tituir sua nova identidade, após a Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação. Esta resolução fixa normas para as creches federais e entre seus artigos pretende oferecer igualdade no acesso e permanência das crianças, democratizando assim um espaço que até então era entendido como um benefício para filhos de servidores e posteriormente de estudantes. Este trabalho mostra como a EEI-UFRJ tem encarado inicialmente o desafio de ser uma unidade de educação infantil federal, como almeja a resolução.

LEVANTAMENTO DE PERFIL DOS DISCENTES CONTEMPLADOS PELO BENEFCIO–MORADIA 2012

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Camila Chaves Nogueira - [email protected] - Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SUPEREST Co-autoria: Celina Grecco, Leandro Duarte de Oliveira

O trabalho ora apresentado é resultado do levantamento de perfil dos alunos contemplados com o Benefício- moradia, ingressantes na residência estudantil, no ano de 2012. Foi realizado pelas equipes da Divisão de Saúde do Estudante – DISAE e pela Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários – DINAAC, da Superintendência Geral de Políticas Estudantis – SUPEREST. O objetivo desse levantamento é fornecer subsídios para a construção de propostas de trabalho e projetos profis-sionais junto aos discentes moradores da residência estudantil. A partir da análise dos dados, poderemos conhecer o perfil e as demandas de saúde dos alunos beneficiários da Residência Estudantil, as questões relacionadas à acessibilidade e a violação dos direitos humanos aos segmentos dos alunos pertencentes aos grupos LGBT, negros, índios, deficientes, dentre outros. Com esses dados, poderemos construir propostas de trabalho e projetos profissionais junto aos discentes moradores da residência estudan-til, nas mais diversas temáticas.

AS UNIVERSIDADES, AS FUNDAÇÕES E AS FUNDAÇÕES-UNIVERSIDADE

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Salão Nobre Autoria: Luiz Carlos de Almeida Batista Pustiglione - [email protected] - Divisão de Programas e Bolsas - PR 2

É muito comum encontrarmos fundações na administração educacional no Brasil e em diversos outros países. Nas univer-sidades públicas, por exemplo, há fundações criadas para apoio e/ou para finalidades específicas como a organização de con-cursos (CESPE/UnB) ou administração de pessoal (FAMESP/Unesp), dentre outras. Além dessas fundações criadas no âmbito das universidades, há outras universidades que são fundações, como por exemplo, a UFSCar/SP, FURG/RS ou a já citada UnB/DF, assim como a grande maioria daquelas criadas durante o período da ditadura civil-militar brasileira. Apesar de seus servido-res técnico-administrativos e docentes serem regidos pelo RJU como aqueles das autárquicas, das estruturas, com exceção dos órgãos colegiados, serem muito parecidas e de muitos sequer saberem que há o termo fundação antes dos nomes conhecidos das mesmas, o projeto original não era esse, pois a intenção era que elas funcionassem nos moldes de instituições privadas, ou no mínimo onerando menos a União. Quais as intenções e possibilidades que os diversos tipos de fundação trazem ou traziam consigo, são as perguntas que guiam esse estudo.

CULTURA AVALIATIVA: EXIGÊNCIA OU NECESSIDADE? DE QUEM?

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Auditório Roxinho Autoria: Marcia Malaquias Braz - [email protected] – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - IPPUR

O objetivo deste trabalho é propor uma reflexão sobre a avaliação institucional nas instituições de ensino superior bra-sileiras sob a perspectiva de viabilizar a implantação de uma cultura avaliativa no sistema de ensino brasileiro. Através dos teóricos da área da antropologia e sociologia Bauman, Laraia, Kuper, foi possível estruturar conceitos sobre cultura alinhados às ideias de estudiosos expoentes na área de avaliação. Assim, será possível iniciar um convite à reflexão sobre a importância da temática avaliação institucional comprometida com o desenvolvimento individual e social.

Palavras-chave: avaliação institucional, cultura avaliativa, desenvolvimento individual e social.

I SIN

TAE

UFR

J

10

UFRJ-MACAÉ: UMA ANÁLISE DA PROPOSTA DE UMA NOVA UNIVERSIDADE E SUA VERDADEIRA PRÁXIS ACADÊMICA

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Salão Nobre Autoria: Marla Granados Belarmino - [email protected] – Campus Macaé Co-autoria: Rafaella Franco Binatto

Este trabalho busca analisar a relação existente entre a proposta de um modelo de universidade e a verdadeira realiza-ção de sua práxis acadêmica, buscando responder a seguinte questão: Que relação há entre as atividades desenvolvidas no campus e o modelo de universidade pensado para ele? Para tal, inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico de documentos sobre expansão universitária e sobre a implantação do campus Macaé da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esses documentos revelaram que o campus tinha por característica estar fundamentado num modelo de universidade pautado na integração acadêmica e na possibilidade de contribuir para o desenvolvimento regional. Nesse sentido, buscou-se analisar as categorias “integração acadêmica” e “vocação para desenvolvimento regional”, a partir da análise da estrutura física, da organização administrativa e acadêmica do campus, assim como de suas atividades de pesquisa e extensão. Os resultados revelaram que a integração acadêmica, sobretudo no que diz respeito ao espaço físico, está muito ligada à ideia de otimização de recursos. Foi possível também observar que os eventos acadêmicos têm contribuído para a promoção desta integração. Verificou-se ainda que apenas 32% das atividades acadêmicas analisadas eram integradas e 57% delas apresentavam “vocação para desenvolvimento regional”. Este estudo nos permitiu concluir que há um esforço contínuo em se vivenciar na prática aquilo que foi proposto na teoria.

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (SGI) NA DECANIA DO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Salão Nobre Autoria: Marlene Barbosa Caldas - [email protected] - Decania do CT Co-autoria: Edmilson Palma

O SGI é um modelo adotado pela Decania desde 2008 e que estabelece diretrizes que cobrem quatro eixos da gestão, seguindo os princípios das normas internacionais da qualidade, ambiental, segurança e saúde no trabalho e de responsabilidade social. Tem como estratégia a melhoria das rotinas de trabalho através da modelagem dos processos, visando à satisfação das partes interessadas, tanto na promoção da segurança pessoal, quanto na valorização das pessoas a partir do incentivo ao desen-volvimento profissional, nas sugestões de melhorias, reconhecimento e recompensa e na promoção do Programa de Qualidade de Vida. Objetivos: Desburocratizar o sistema de trabalho, focado em resultados, alinhando à proposta de excelência preconizada pelo Gespública. Cumprir o decreto 5940; ações de responsabilidade ambiental, social e de SST, promover a satisfação e parcerias com a comunidade; promover a motivação e integração da força de trabalho. Método: Seguindo literatura do Prof. Vicente Fal-coni, a decania criou o setor, nomeou o coordenador e o “Comitê Gestor do SGI”. Cada eixo tem o seu coordenador e sua equipe de trabalho, porém os procedimentos e resultados são integrados. A partir do planejamento estratégico foram abertos planos de ação com o propósito de alinhar as ações à missão, à visão e aos objetivos da decania. Periodicamente, o comitê analisa os resul-tados e propõe o realinhamento à proposta inicial, junto à alta liderança. A partir dos resultados, a decania fez a autoavaliação da gestão, dentro dos critérios de excelência do Gespública e aguarda um validador do resultado.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL: UMA CONSTRUÇÃO DESAFIADORA

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Salão Nobre Autoria: Meri Cristina Toledo S’Antanna Fraga - [email protected] - Decania do CFCH Co-autoria: Leny Azevedo; Marcelo Macedo Corrêa e Castro; Regina Célia Magalhães Waltenberg; Fernanda Estevam e Valdete Pinto

O curso de pós-graduação lato sensu, proposto pela Faculdade de Educação e pelo Instituto de Psicologia, com apoio da PR-4, sem ônus para os servidores, na modalidade de especialização, foi idealizado e elaborado por técnico-administrativos e docentes do CFCH e da COPPE, para servidores em exercício na UFRJ e na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Objetivos: sistematização dos saberes que envolvem as práticas diárias do trabalho da gestão administrativa de-senvolvidas nas IFES, coadunada a um arcabouço teórico das respectivas áreas de conhecimento que possibilite a superação de um modus operandi mecânico e viabilize o exercício profissional ético, criativo e comprometido com as instituições públi-cas. Metodologia: Cientes de que a transformação das práticas não se faz naturalmente, o curso entrecruza teoria e prática, organizando-se a partir de três eixos: democratização e formulação de políticas públicas; recursos humanos e organizações; processos de trabalho na universidade pública federal. Resultados parciais: dos 47 inscritos, encontram-se em trabalho de elaboração de monografia 32 alunos.

ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS: REFLEXÃO SOBRE A BUROCRACIA, O RETRABALHO E O DESVIO DE FUNÇÃO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Salão Nobre Autoria: Michele Bezerra da Silva Calazans - [email protected] - Divisão de Pesquisa – PR2

O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a atividade desenvolvida na Divisão de Pesquisa - Seção Ética em Pes-quisa sobre o acesso ao patrimônio genético e aos conhecimentos tradicionais associados.

Uma visão sobre a legislação que regula a biodiversidade; discussão sobre a burocratização em relação às autorizações das pesquisas; a questão do retrabalho dentro da análise do processo; a necessidade de treinamento de pessoal; a perda da “memória do trabalho”, quando um servidor se aposenta, por exemplo; trabalho em rede e desvio de função e apresentação de soluções para os problemas. Os tópicos supracitados serão discutidos em paralelo ao trabalho que a autora desenvolve na Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa- PR2.

I SIN

TAE

UFR

J

11

POR QUE UM ARTIGO CIENTÍFICO DE 10 PÁGINAS CUSTA 30 DÓLARES?

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 - Sala 2 Autoria: Moreno Barros - [email protected] – Biblioteca CT

A comunidade acadêmica se mostra cada vez mais insatisfeita com o fato de o trabalho produzido por eles e seus pares, financiado em grande parte pelos contribuintes (por meio de recursos públicos, editais de fomento, bolsas de pesquisa e orça-mentos das universidades e instituições de pesquisa), permanecer acessível somente mediante pagamento avulso ou contratos de assinaturas junto às editoras responsáveis pela publicação desses trabalhos. Um duplo pagamento por parte dos contribuintes: na comissão da pesquisa e no acesso aos resultados. Nosso trabalho apresenta um panorama dos custos envolvidos na editoração comercial de periódicos científicos, bem como as justificativas de editores e acadêmicos que sustentam ou rejeitam o processo de publicação com fins lucrativos da literatura acadêmica. Defende a formulação de alternativas de comunicação científica e conso-lidação do movimento de acesso aberto, alheio às interferências de grandes conglomerados comerciais.

MODELAGEM DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DA DECANIA DO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 - Sala 1 Autoria: Osmário Pereira dos Santos - [email protected] – Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação –PR6 Co-autoria: Lilian da Silva Chagas; Lucia Cristina Oliveira Nascimento

Este trabalho visa demonstrar o esforço da Decania do Centro de Tecnologia da UFRJ no sentido de adequar-se às sugestões propostas pelo Gespública para adoção de um modelo de gestão pública. Tem como principais objetivos: alinhar os objetivos do processo de aquisição de bens e serviços aos objetivos estratégicos da unidade; eliminar o retrabalho; garantir o recebimento dos bens e serviços de acordo com o especificado; avaliar fornecedores externos; e reduzir custos de aquisição. Quanto aos fins, adota uma prática metodológica descritiva, uma vez que procura apontar os procedimentos que a organização deve trilhar para atingir seus objetivos. Quanto aos meios, trata-se de um estudo de caso, realizado nos setores Compras, Atividades Gerenciais e Financeiro. Faz uso do mapeamento e modelagem de processos de negócio com base na BPMN, notação que apóia as boas práticas do BPM (Business Process Management) e o monitoramento de indicadores de desempenho. São esperados os seguintes resultados: garantir o alinhamento dos objetivos táticos e operacionais aos objetivos estratégicos; garantir a padronização da exe-cução das atividades de cada processo; e melhorar a eficácia e eficiência do processo. Recomendações: deve-se buscar o apoio da alta gestão; definir com clareza o escopo do projeto e prazos envolvidos; procurar angariar a colaboração e o comprometimento de todos; e, por fim, não iniciar uma nova etapa sem a formalização de entrega da etapa anterior.

A UTILIZAÇÃO DO CHECK LIST COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Salão Nobre Autoria: Paulo Estevão Medeiros dos Santos - [email protected] – Decania do CCJE

As várias dificuldades que envolvem os setores de compras e serviços e o de finanças, num contexto em que fazem parte as diferentes unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fizeram com que se idealizasse um instrumento ou ferramenta de controle, avaliação e acompanhamento.

Com este foco, pensou-se em um instrumento piloto chamado de check list, voltado às peculiaridades que envolvem as rotinas básicas de compras e serviços e o de finanças, pois ambos os setores se interligam e interagem em situações baseadas em legislações, procedimentos, rotinas, instruções e papéis de trabalho.

Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi confeccionar um instrumento eficaz de controle, avaliação e acompanha-mento para os procedimentos, rotinas, instruções e papéis de trabalho, envolvidos no Centro de Ciências Jurídicas e Econômi-cas (CCJE) e suas unidades vinculadas.

Metodologia: a metodologia baseou-se na aplicação de um instrumento piloto chamado de check list, voltado às peculia-ridades que envolvem as rotinas básicas dos setores de compras e serviços e o de finanças do CCJE e suas unidades vinculadas.

Resultados Parciais: neste aspecto tornou-se mais fácil seguir as ações de cada setor, evitando-se os erros e vícios de tra-balho, obrigando o servidor a realizar o check list antes de encaminhar o processo para outro setor e antes da homologação do processo por parte do(a) ordenador(a) de despesas.

Considerações Finais: a organização e o controle interno do trabalho por meio do instrumento check list propiciou melhor avaliação e acompanhamento em torno das demandas de cada unidade vinculada e do CCJE, possibilitando traçar um perfil específico de suas necessidades anuais.

Palavras-chave: instrumento, check list, controle, compras e serviços, finanças.

PROGRAMA INTEGRADO DA UFRJ PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRIBUINDO PARA FORTALECER A FUNÇÃO FORMATIVA DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA.

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Renata Corrêa Soares - [email protected] – Pró-Reitoria de Extensão - PR5 Co-Autoria: Solange Alves de Souza Rodrigues

Este trabalho apresenta o Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos e as ações que vêm sendo desenvolvidas, através da extensão universitária da UFRJ, que atende as comunidades do entorno da Cidade Universitária. O Programa representa uma experiência de extensão universitária que vem possibilitando à universidade pôr em prática a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Porém, os desafios para a extensão universitária ainda são enormes, prin-cipalmente no que diz respeito a sua ação formativa. O objetivo do trabalho é identificar elementos que nos ajudem a avaliar

I SIN

TAE

UFR

J

12

o papel da extensão universitária como espaço formativo para profissionais que atuam com Educação de Jovens e Adultos. Acreditamos ser possível identificar elementos que apontem para a construção do diálogo entre os conhecimentos da acade-mia e os conhecimentos da população, que nos ajudem a contribuir para pensar a potencialidade das ações extensionistas. Como resultados parciais, temos diferentes trabalhos de final de curso na forma de monografia, dissertação e tese, que abor-dam as ações do Programa em diferentes áreas do conhecimento. Temos também relatos de antigos e atuais bolsistas, alunos de graduação e pós-graduação, professores universitários e funcionários técnico-administrativos de que a experiência exten-sionista tem feito um diferencial em suas vidas, não só acadêmica, mas também pessoal, pois possibilita uma visão de mundo ampliada e a intervenção de forma ativa e crítica na sociedade em que vivem.

Palavras-chave: extensão universitária, EJA, formação.

POR UMA UFRJ INCLUSIVA E ACESSÍVEL: AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA DIVISÃO DE INCLUSÃO, ACESSIBILIDADE E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Rita de Cássia Oliveira Gomes - [email protected] – Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários – DINAAC/SUPEREST Co-autoria: Camila Nogueira Chaves; Felipe Teles Sampaio; Augusto Rodrigues Macedo; Bruno Barcelos de Souza

O trabalho apresenta algumas ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários (DINAAC), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Criada em 2011, as atividades realizadas por este setor visam construir propostas que permitam tornar a UFRJ uma instituição inclusiva e acessível a todos que a ela precisem recorrer, inde-pendentemente da diversidade e/ou especificidade que possuam. Além disso, busca construir iniciativas que rompam com as inúmeras barreiras atitudinais, espaciais, curriculares, tecnológicas, culturais. A UFRJ, enquanto instituição, é responsável – e é exigida por lei - por garantir condições mínimas de acesso e permanência, desenvolvendo ações que permitam a autonomia e a igualdade de condições entre as pessoas que a frequentam. Todavia, as dificuldades para a transformação da universidade em um espaço plenamente acessível são muitas e a superação das mesmas depende de estratégias de curto, médio e longo prazos. A demanda de atuação é muito diversificada. A acessibilidade vem sendo construída processualmente na UFRJ.

ACESSIBILIDADE NA UFRJ: PELO DIREITO DE IR E VIR

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Rita de Cássia Oliveira Gomes - [email protected] – Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários – DINAAC/SUPEREST Co-autoria: Camila Nogueira Chaves; Felipe Teles Sampaio; Augusto Rodrigues Macedo; Bruno Barcelos de Souza

O objetivo deste trabalho é apresentar questões que perpassam a acessibilidade na UFRJ e ações que estão sendo toma-das no sentido de superar as barreiras existentes e garantir os direitos de ir e vir das pessoas com deficiência e das pessoas com mobilidade reduzida nesta Universidade, através de ações que estão sendo desenvolvidaspela Divisão de Inclusão, Aces-sibilidade e Assuntos Comunitários (DINAAC) da SuperEst.

ACESSIBILIDADE PARA UNIVERSIDADE

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 1 Autoria: Rose Lane Loureiro Gadelha de Azedias - [email protected] – Faculdade de Letras - FL Co-autoria: Cláudia Fátima Morais Martins

O projeto de acessibilidade da Faculdade de Letras vem para atender uma demanda política democrática de inclusão em busca da acessibilidade universitária para alunos com necessidades especiais. Com o acompanhamento acadêmico destes alunos e no primeiro momento, buscamos envolver seus funcionários, alunos e professores em um movimento de acessibili-dade, oferecendo cursos de extensão na área visando a neuroeducação, como a formação do professor mediador. No segundo momento, está prevista a elaboração de uma sala Acessibilidade, com recursos e equipamentos necessários, além de oficinas de recursos mediadores para a aprendizagem e produções acadêmicas. No terceiro momento preiteia bolsas para alunos me-diadores, dando a oportunidade deste aluno desenvolver um novo olhar de acessibilidade com responsabilidade: visando uma neuroeducação, que irá prepará-lo para refletir sobre a sua prática, que busca compreender a funcionalidade do aprendizado, entendendo que cada indivíduo vai perceber, decodificar, construir e armazenar o aprendizado, de forma diferenciada inde-pendente de ter comprometimentos físicos ou intelectuais ou não com dificuldades de aprendizado. Independente de sua área de atuação, vai prepará-lo para lidar com as diferenças, com práticas, metodologias, possibilitando habilidades para lidar como futuro professor com currículo aberto (Adaptação de currículos LDB 9394/1996, Lei nº 7.853/89) respeitando a funcionalidade e potencialidade do aprendizado.

A FUNÇÃO DO TAE NA EXTENSÃO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Auditório Roxinho Autoria: Sheila Lima De Moura - [email protected] – Faculdade de Educação - FE

O trabalho discutirá o espaço de atuação como TAE, uma conquista construída junto à Coordenação de Extensão da FE. Objetivamos identificar as oportunidades de exercer as atribuições do cargo diante das rotinas administrativas, para atender a necessidade de ampliação do entendimento do processo de implementação e creditação das ações de extensão universitá-

I SIN

TAE

UFR

J

13

ria demandadas pelos: PNE 2011-2020. A coordenadora da Extensão junto à TAE propôs a constituição de uma comissão de representantes dos três departamentos, para dar capilaridade ao fluxo de comunicação com os professores. Iniciamos com a análise documental para subsidiar o debate sobre o conceito de “extensão universitária” e as características das ações de extensão. A partir daí, cresceu a solicitação por orientação por parte dos professores, nos períodos de submissão de trabalhos, em atendimento aos editais lançados pela PR5 e agências de fomento. Simultaneamente, estabelecemos procedimentos para a aprovação das ações de extensão pela FE, sendo os mesmos divulgados no site, o que permite acesso a qualquer tempo. Atualmente, estamos definindo procedimentos para atender a resolução que regulamenta a creditação das ações de extensão nos currículos da graduação, oportunizando aos graduandos obter certificado em atividades extensionistas. Os resultados pre-liminares apontam o envolvimento dos professores na discussão proposta pela extensão, em que a TAE vem desenvolvendo papel preponderante junto ao corpo docente, decorrente de sua participação nos vários espaços da FE.

Palavras-chave: extensão, gestão, comunicação.

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES E ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: OFICINA DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA.

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Vandir da Costa - [email protected] – Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - IBCCF

O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF), localizado no Instituto de Biofísica da UFRJ, realiza projetos de extensão procurando integrar a universidade à escola, como o projeto “Descobrindo a Biofísica” – em que alunos e professores de escolas públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro são recebidos para atividades de divulgação de ciências e visitas guiadas em labo-ratórios. O presente projeto tem como objetivo ampliar essas atividades de divulgação e popularização da ciência e estabelecer um novo vínculo com esses alunos e professores que visitam o EMCCF e em posteriores contatos com as unidades escolares. O projeto prevê a realização de oficinas e cursos de curta duração para os professores, de maneira que possam aplicar em suas aulas os conhecimentos adquiridos e que possam discutir com colegas de trabalho uma nova forma de ensinar e divulgar as ciên-cias naturais e humanas. As atividades que serão desenvolvidas nesse projeto contarão com a realização de oficinas de montagem de kits experimentais de baixo custo usando materiais reciclados para o ensino de ciências, bem como uma preocupação com o suporte teórico para compreensão de toda atividade realizada. A proposta é que esses professores aprendam nessas oficinas e disseminem o que aprenderam em suas escolas e estimulem seus alunos a se interessar por ciência e pesquisa. Como dizia Carlos Chagas Filho, “Na universidade se ensina porque se pesquisa”. E é com atividades de divulgação dessa ciência realizada nas uni-versidades que alcançaremos cada vez mais jovens interessados e ávidos por conhecer.

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSO DE NEGÓCIO UTILIZANDO SOFTWARE LIVRE

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Vinicius Benone Gonçalves Souza - [email protected] – Campus Macaé

Os Sistemas de Gerenciamento de Processos de Negócio apresentam soluções práticas para a gestão de processos de negócio das organizações, incluindo o serviço público. Esta solução é uma saída para a desinformação organizacional que se encontra o burocrático serviço público no Brasil, com soluções práticas e eficientes. Estes sistemas têm como essência o uso da modelagem dos processos de negócio, possibilitando melhorias e até mesmo sua automatização, a fim de trazer maior agilida-de na atividade e colaborar com a desburocratização do serviço público. Para atender às recomendações do MPOG, será dada ênfase aos sistemas baseados em software livre. Este projeto corrobora com as instruções e iniciativas do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPUBLICA, órgão ligado a Secretaria de Gestão Pública do MPOG.

Gestão de Pessoal

SIMPLIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Salão Nobre Autoria: Aldecy Guimarães de Moraes - [email protected] – Campus Macaé

Os Técnico-Administrativos da UFRJ desenvolvem inúmeras atividades, que levam à produção dos mais variados docu-mentos. Tais atividades podem ser enquadradas na forma de processos. Esse conceito traz a ideia de fluxo de trabalho cla-ramente definida e atividades que seguem uma sequência lógica, que dependem umas das outras, numa sucessão. Porém, muitos desses processos não estão documentados, isto é, suas etapas não estão claramente definidas em um Manual de Procedimentos. O conhecimento do processo de trabalho é de domínio dos servidores mais antigos. Nesta situação, os novos servidores passam a compreender o fluxo de trabalho de forma desarticulada e incompleta. Em outra situação, a sucessão de etapas não agrega valor e torna o processo excessivamente burocrático. Em função do exposto, proponho a capacitação de servidores, antigos e novos, para a construção de um Manual de Procedimentos inerentes a cada setor/atividade, a partir da metodologia do Guia “d” Simplificação Administrativa, elaborado pelo Ministério Planejamento, Orçamento e Gestão.

Objetivo: capacitar os servidores na utilização das ferramentas de simplificação administrativa visando à padronização dos pro-cessos inerentes a cada atividade-meio.

Metodologia: capacitação com encontros presenciais para construção do Manual de Procedimentos utilizando a ferra-menta do Guia “d”: planejamento da simplificação; mapeamento do processo; análise e melhoria dos processos; e implemen-tação das melhorias.

Palavras-chave: procedimentos administrativos, padronização, simplificação, desburocratização.

I SIN

TAE

UFR

J

14

VALORIZANDO PESSOAS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 - Sala 1 Autoria: Edmilson de Brito Palma - [email protected] – Decania do CT Co-autoria: Marlene Barbosa Caldas

Resumo: Com a implantação da nova política de gestão da Decania do CT, iniciada em 2009, a partir do Planejamento Estra-tégico (PE), e alinhada aos critérios de excelência do Programa Nacional de Gestão Pública – GESPÚBLICA, o RH passou a desen-volver um plano de gestão de pessoas direcionado à nova missão da unidade.

Objetivo: alinhar as qualidades técnicas e comportamentais dos nossos colaboradores às propostas pré-estabelecidas pela nova política de gestão, dentro de um ambiente organizacional favorável, que atenda as expectativas

da Instituição e dos profissionais envolvidos.Metodologia: Incentivo à capacitação/qualificação, Programas de Administração de Conflitos, Assistência Social ao Servidor

(Núcleo Integrado de Aperfeiçoamento de Pessoas - NIAP), Qualidade de Vida no Trabalho, Reconhecimento e Recompensa (re-tenção de talentos), com a premiação dos colaboradores que foram destaques no ano e de Valorização do Trabalhador, realizada através de coleta de sugestões para melhorias: pesquisa de clima e caixa de sugestões no ambiente de trabalho.

Resultados esperados: Agregar valores significativos para a Instituição, elevar o nível profissional dos nossos servidores e promover a integração entre as unidades do CT, buscando, sempre, a excelência na prestação de serviços, para que possamos atrair novos parceiros e oferecer um atendimento de qualidade aos nossos clientes/usuários.

PASOL - PROJETO DE ADAPTAÇÃO AO SOFTWARE LIVRE – MOZILLA FIREFOX E BROFFICE – MODALIDADE A DISTÂNCIA

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Auditório Roxinho Autoria: Emerson Luiz Florentino Borges - [email protected] – Campus Macaé

Resumo: O Projeto de Adaptação ao Software Livre surgiu em 2010 no Campus UFRJ-Macaé para atender a necessidade de capacitação dos servidores técnico-administrativos no uso do Mozilla Firefox e do BrOffice. O objetivo inicial do projeto é diminuir o impacto da adaptação do servidor à política de adoção de software livre do governo federal. Com 120 horas/aula, oferecido na modalidade EaD, o curso é baseado em quatro atividades: acesso ao material didático (PDF ou links), participação nos fóruns, envio de tarefa realizada offline e resolução de questionários online. A avaliação é feita a cada aula através da participação nos fóruns ou envio de tarefas e uma avaliação presencial ao final do curso. O projeto piloto foi executado entre 30 de março e 10 de agosto de 2011. Essa primeira edição contou com a participação de 60 servidores. Durante a execução da primeira edição (2011), o projeto foi selecionado para uma apresentação oral no “II Encontro Nacional de Desenvolvimento de Pessoas”, promovido pela Secretaria de Recursos Humanos (MPOG), realizado em novembro de 2011, em Brasília. A sua segunda edição foi execu-tada entre 10 de outubro de 2012 e 15 de maio de 2013, com 80 servidores. A terceira edição teve início no dia 06 de maio de 2013 e será finalizada no dia 03 de outubro de 2013 e conta com a participação de 100 servidores. O projeto contabiliza 33 unidades/institutos atendidos. Esses resultados levaram a DVDE-PR4 a criar um Ambiente Virtual de Aprendizagem exclusivo para os cursos da Divisão.

Palavras-chave: BrOffice, LibreOffice, EAD, software livre

PROGRAMA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO (SST) NA DECANIA DO CT – UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Auditório Roxinho Autoria: Huascar da Costa Filho - [email protected] – Decania do CT Co-autoria: Marilda Duboc

O Programa de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) da Decania do CT-UFRJ visa à promoção da saúde, prevenção dos riscos ocupacionais e de incêndio e pânico nas instalações do CT. Objetivos: atender a política do sistema de gestão integrado (SGI); mapear os ambientes de trabalho e instalações do CT; atuar na identificação, prevenção e monitoramento dos riscos ocupacio-nais, prevenção de incêndio e pânico, propor ações para atenuar e/ou neutralizar condições adversas de segurança nocivas aos trabalhadores, preconizando a promoção de ações preventivas e corretivas. Metodologia: Seguindo orientações das normas in-ternacionais, o decano nomeou o coordenador do SST através de portaria e criou este setor. O coordenador elegeu a sua equipe e um planejamento do programa foi montado. Rotinas de fiscalização são realizadas para evitar sinistros e, caso isto aconteça, ações emergenciais são tomadas. São emitidos relatórios, indicando soluções eficazes para mitigar a causa raiz e evitar a sua rein-cidência. Estes são encaminhados para instâncias superiores para tomada de decisão e é realizada anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho. Resultados esperados: sensibilizar os trabalhadores para a importância da utilização dos equipamentos de proteção individual e coletiva, evitando a ocorrência de incidentes e acidentes, reduzindo assim o número de afastamentos do trabalho por doenças ocupacionais e proporcionar um ambiente de trabalho saudável, salubre e seguro. Aumenta-se a autoestima, a satisfação e a produtividade, pois o trabalhador é parte integrante de todo o processo.

O 1º ENCONTRO DOS TÉCNICOS EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS DA UFRJ E NOVAS PERSPECTIVAS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Auditório Roxinho Autoria: Joana Maria de Angelis - [email protected] – Instituto de Bioquímica Médica- IBqM

É uma tarefa de todos os trabalhadores desta universidade zelar pela qualidade do trabalho aqui desenvolvido pelas diferentes funções e cargos. Sendo assim, julgamos ser de enorme importância socializar a experiência vivenciada pelos Técnicos em Assuntos Educacionais através do 1º Encontro realizado em 2012.

I SIN

TAE

UFR

J

15

Em 05 de junho de 2012, uma comissão formada por quatro Técnicos em Assuntos Educacionais idealizou e realizou o 1º Encontro dos Técnicos em Assuntos Educacionais da UFRJ com o objetivo de trocar informações sobre o fazer cotidiano e a produção acadêmico-científica desses profissionais e discutir as possibilidades de atuação na UFRJ e de correção do desvio de função a partir de indicativos reivindicatórios para uma política de pessoal da PR4 e outras instâncias que esse coletivo de luta possa alcançar.

Contamos com o apoio da PR4 e da direção geral do SINTUFRJ que na época representava a categoria. Tivemos 191 inscritos para o encontro sendo que 141 Técnicos em Assuntos Educacionais participaram do Encontro.

Partindo dos pré-requisitos e atribuições publicadas no edital do concurso público referente ao cargo em questão, foram divi-didos em 6 grupos de trabalho - Capacitação e Valorização, Pesquisa, Pós-Graduação, Graduação, Educação Básica e Extensão - , que ao final das discussões levaram suas proposições a plenária geral do Encontro para serem aprovadas dando origem ao documento final do Encontro.

PERFIL DE ESCOLARIDADE DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DE UMA UNIDADE ADMINISTRATIVA DA UFRJ

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Larissa Baruque Pereira - [email protected] – Pró-Reitoria de Pessoal – PR4 Co-autoria: Myrian Cristina Cardoso, Silvia Carvalho e Riany Brites

A fim de associar o perfil de escolaridade em relação ao incentivo à qualificação dos servidores técnico-administrativos em Educação, previsto na Lei 11.091 de 2005, realizou-se um estudo do tipo descritivo exploratório em uma unidade adminis-trativa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no período de outubro a dezembro de 2012. Os dados foram obtidos através de formulário desenvolvido para compor o exame de saúde periódico, que faz parte do banco de dados do Serviço de Saúde do Trabalhador da universidade. A amostra foi composta por 76 servidores de uma população elegível de 101. O quantitativo da amostra foi referente àqueles que aderiram ao exame. Fez-se o levantamento sociodemográfico referente à escolaridade desses servidores, e foram encontrados os seguintes resultados: 59% dos servidores de nível E possuem pós-graduação, 35% dos servidores de nível D possuem graduação e 19 % dos servidores de nível C possuem graduação. Os dados encontrados corroboram a importância da implantação do incentivo à qualificação, que tem motivado os servidores tanto em seu desen-volvimento profissional quanto financeiro. Entretanto, este desenvolvimento é limitado, uma vez que não há possibilidade de mudança de nível de classificação, impossibilitando o crescimento através da ocupação de sucessivos cargos na organização pública. Sendo assim, faz-se necessário uma reflexão sobre a possibilidade da criação de uma política de ascensão funcional para possibilitar o pleno desenvolvimento profissional e satisfação dos servidores.

Palavras-chave: incentivo à qualificação; desenvolvimento profissional.

RESILIÊNCIA COMO COMPETÊNCIA PARA O SUCESSO DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Auditório Roxinho Autoria: Marcilia Mascarenhas - [email protected] – COPPE Co-Autoria: Marcio Ragazzi

A resiliência é uma competência tida como diferencial nas organizações competitivas. Os estudiosos através de suas pesqui-sas verificaram que as pessoas resilientes são mais habilidosas e capazes de adaptação às mudanças e pressões. O profissional de Secretariado Executivo resiliente reage de forma inteligente e equilibrada perante as situações de conflitos. Este trabalho tem como objetivo abordar os conceitos, as influências e as consequências da resiliência, fazendo uma relação com a atuação do pro-fissional de Secretariado Executivo nas organizações. Nas organizações, a resiliência assume um papel fundamental que consiste em agregar valor econômico para a organização e valor social para o indivíduo, ou seja, promover ao colaborador adaptar-se às circunstancias adversas em seu ambiente de trabalho.

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: PERMEABILIDADE DOS PRINCÍPIOS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 - Salão Nobre Autoria: Marcos Porto Freitas da Rocha - [email protected] – Campus Xerém

A ética no serviço público é um tema grandemente discutido na atualidade, e elencamos a identificação da permeabili-dade dos princípios éticos como objetivo principal de nosso estudo. Nossa unidade de referência é o polo de Xerém da UFRJ.

Nela, propusemos atingir o objetivo principal e identificar a aplicação ou a ausência dos códigos de ética no cotidiano da UFRJ. Entendemos que é preciso promover a análise dos dispositivos legais relativos ao tema e também verificar sua eficácia no contexto da instituição.

Partimos do princípio constitucional da legalidade presente no artigo 5o, II e no caput do artigo 37 da CRFB/88, impon-do à Administração Pública Federal (APF) e seus agentes a obrigação de realizar estritamente o que está prescrito em Lei. Ao estabelecer na forma de lei o que é ético, institui a obrigatoriedade de ação aos seus agentes públicos.

Ao avaliarmos a permeabilidade destas normas, poderemos verificar a eficácia das mesmas no exercício da atividade de-sempenhada pela UFRJ por seus servidores, com vistas a mensurar o atendimento à sua função primordial: executar o ensino, a pesquisa e a extensão.

Procedimentos Metodológicos: utilizamos a pesquisa bibliográfica de textos que abordem o tema para identificar a fundamenta-ção teórica e conceitual; ou pesquisa exploratória sobre o conhecimento das normas; e entrevista com questionário semiestruturado.

Os resultados parciais obtidos identificaram que as leis são conhecidas pelos servidores, mas nem sempre praticadas.Palavras-chave: ética, serviço público, ética profissional.

I SIN

TAE

UFR

J

16

BANCO DE OPORTUNIDADES PARA OS SERVIORES APOSENTADOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Auditório Roxinho Autoria: Maria de Fátima Bacelar da Silva - [email protected] – COPPE

O Banco de Oportunidades é o tema do projeto de intervenção do curso em especialização de Gestão da Universidade Pública Federal. Este trabalho apresenta uma contribuição para o Programa de preparação para a aposentadoria (PPA), ofere-cendo aos servidores da Universidade Federal do Rio de Janeiro um programa de atividades em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão – PR-5.

Objetivos: Parceria do PPA com a Pró-Reitoria de Extensão para a realização do projeto; estruturar o programa com uma equipe multidisciplinar para atender a demanda dos aposentados e elaborar atividades que atendam às necessidades físicas, psíquicas, intelectuais e sociais da categoria.

Metodologia: O projeto teve como referência teórica estudos sobre envelhecimento nas áreas da psicologia e neurociên-cia; visitas à Universidade da Terceira Idade - UnaTI-UERJ e Programa de Preparação para Aposentadoria da Petrobrás; perfil e atuação dos servidores da UFRJ; estatuto do idoso e Regime Jurídico Único; aplicação de questionário com servidores da COPPE na condição de abono de permanência e aposentados.

Considerações finais: Acredita-se que a implantação do Programa de Preparação para a Aposentadoria - PPA, assim como a colaboração deste projeto, em parceria com a PR-5, contribuirá de maneira significativa para uma melhora na qualidade de vida dos servidores aposentados da instituição.

Palavras-chave: servidor, aposentadoria, pró-reitoria de extensão.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA OS COLABORADORES DOS RUs ATRAVÉS DAS RODAS DE CONVERSA

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Auditório Roxinho Autoria: Michele Morgane de Melo Mattos - [email protected] – Instituto de Nutrição Josué de Castro - INJC Co-autoria: Lara de Araripe, Renata Pereira Machado e Muriel Carneiro

O Sistema de Alimentação da UFRJ conjuga com os propósitos do Plano Nacional de Alimentação e Nutrição com destaque à promoção de práticas alimentares saudáveis e à capacitação de seus recursos humanos. Para tal, dentro do seu Programa Permanente de Capacitação, promove Educação em Saúde através das Rodas de Conversa, destinadas aos funcionários da empresa terceirizada que fornece refeições aos Restaurantes Universitários (RUs) da UFRJ. Nessa atividade, os funcionários colaboradores são convidados a participar ativamente das discussões mediadas por recursos humanos da área de saúde da própria universidade, semanalmente no final da sua jornada de trabalho em cada um dos três RUs. Os temas são planejados previamente. O objetivo das Rodas de Conversa é contribuir para a promoção da saúde e do bem-estar do trabalhador, com vistas ao aperfeiçoamento das suas atividades laborais. Baseada em Paulo Freire e nas teorias construtivistas, a metodologia utilizada é a própria Roda de Conversa, privilegiando a participação, o diálogo, a (des/re)construção dos conceitos, além do respeito aos diversos saberes, itens de suma relevância para o S.A. e incorporados em sua concepção filosófica. Dentre os resultados já alcançados, destacam-se a expectativa da maioria dos funcionários com relação às discussões, bem como a cres-cente frequência dos mesmos na atividade. As Rodas ainda promovem aos acadêmicos a construção de novos conhecimentos e habilidades para a prática de ações de educação em saúde.

MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA NO SETOR PÚBLICO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Auditório Roxinho Autoria: Nitya Montenegro Machado Dell’Uomo - [email protected] - SIBI/CCJE

Neste trabalho são enfocados os aspectos da nova gestão de pessoas no serviço público à luz de um dos fundamentos de ges-tão de excelência contemporânea do modelo de excelência em gestão pública preconizado pelo GESPUBLICA, a valorização das pessoas. São investigadas algumas teorias de gestão que demonstrem a importância do gestor público como líder nesse processo. Aborda os conceitos de liderança, o papel da liderança na motivação e as tecnologias de gestão de empowerment e de coaching/mentoring que visam auxiliam o líder a guiar sua equipe de trabalho de modo a obter a excelência na qualidade dos serviços.

GESTÃO DE PESSOAS E CAPACITAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08- Auditório Roxinho Autoria: Renata Santos Pereira Machado - [email protected] – Instituto de Nutrição Josué de Castro - INJC

Co-autoria: Michele Morgane; Muriel Carneiro, Lara AraripePor meio da capacitação profissional, o trabalhador adquire melhores condições de ação, de conhecimento sobre as

necessidades da empresa e do setor. O Sistema de Alimentação da Universidade Federal do Rio de Janeiro do Instituto de Nutrição Josué de Castro implantou a técnica de Roda de Conversa em saúde com o objetivo de capacitar os funcionários da empresa terceirizada que presta serviços de alimentação nos Restaurantes Universitários promovendo a saúde do trabalhador e o bem-estar no ambiente de trabalho. O objetivo deste trabalho é descrever a experiência da Roda de Conversa em Saúde com os trabalhadores terceirizados do Sistema de Alimentação. A Roda de Conversa foi realizada semanalmente nos meses de janeiro a abril nas três unidades do Sistema de Alimentação, restaurantes universitários unidades Central, CT e Letras, com previsão de continuidade das ações se tornando um programa permanente de capacitação. Os temas são escolhidos por equi-pe técnica especializada composta por nutricionistas e pedagogo, com orientação docente, além da participação de bolsistas

I SIN

TAE

UFR

J

17

e estagiários. Foram utilizadas dinâmicas de grupo, atividades para tratar a integração e o convívio harmonioso da equipe, sempre de maneira lúdica. A discussão desses conceitos oportunizou aos participantes a possibilidade de refletirem sobre sua saúde, seu trabalho e seu bem-estar. Entende-se que essa atividade vem ao encontro das ações do projeto de extensão, pois promove aos acadêmicos a construção de novos conhecimentos e habilidades para a prática de ações deducação em saúde.

PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA DO CENTRO DE TECNOLOGIA

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Auditório Roxinho Autoria: Regina Célia Magalhães Waltenberg - [email protected] – COPPE Co-autoria: Marlene Barbosa Caldas, Rosana Torres de Siqueira Barreto, Rosane Detommazo Muniz, Solange Regina

O ano de 2006 marcou a união de iniciativas isoladas desenvolvidas por servidores lotados nas diferentes unidades do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - CT/UFRJ, com o objetivo de integrar, sensibilizar, motivar e valorizar o corpo social. A partir do planejamento estratégico em 2008, foi elaborado um plano de ação reunindo essas inicia-tivas com objetivo de criar um setor para então formalizar o “Programa de Qualidade de Vida do CT”. Metodologia: A partir de consultas à comunidade acadêmica, identificou-se a necessidade de implementação das seguintes atividades: oficinas de mo-vimento, oficinas cognitivas e eventos culturais. Resultados: Foram distribuídos, aos participantes das oficinas, questionários que avaliaram mudanças pessoais, profissionais e interpessoais. Os resultados obtidos foram: melhora no condicionamento físico, menor nível de estresse, melhor desempenho de atividades laborais, maior concentração, maior integração, dentre ou-tros. Entretanto, mesmo com os resultados positivos, avaliou- se que, apesar dos esforços canalizados, ainda não foi possível atingir todos os funcionários, o que motiva a busca de novas formas de sensibilizar e melhorar o ambiente de trabalho.

ESTRATÉGIAS PARA INCLUSÃO DIGITAL DOS TRABALHADORES DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Sala 1 Autoria: Ricardo Jullian da Silva Graça - [email protected] - Escola Politécnica Co-autoria: Rejane Lúcia Loureiro Gadelha e Valquíria Félix Gonçalves

Muitos servidores técnico-administrativos da UFRJ não possuem conhecimentos básicos de informática que permitam adaptação às rotinas e aos processos de trabalho atuais. A realidade desses trabalhadores, principalmente dos que não pos-suem o ensino médio completo e desta forma não têm acesso aos cursos oferecidos pelo NCE, indica a necessidade de inter-venção através de uma ação continuada no tempo. Essa ação vem sendo desenvolvida pelo Laboratório de Informática para Educação (LIpE) do CT, nos cursos de introdução à informática, em parceria com a DVDE/PR-4 desde 2007. Com a necessidade de aumentar o número de trabalhadores atendidos, em outras unidades da UFRJ, realizamos a formação teórica e prática de técnico-administrativos como educadores em Informática básica, juntamente com a DVDE/PR-4 em 2009.

ATENDIMENTO SOCIOFUNCIONAL, SERVIÇO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO, DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS (STD/DRH-HUCFF)

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Sandra Batista da Silva - [email protected] - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - HUCFF Co-autoria: Carlos Eduardo Simões, Ednéa Martins e Rosinéa Alves Rangel

A DRH realiza, através de seus psicólogos e assistentes sociais, um trabalho com os profissionais do HUCFF que apresen-tam problemas sociofuncionais (leves e moderados).

O primeiro contato é o acolhimento realizado pelo serviço social e/ou psicologia, que ouvem o relato do funcionário. Cabe à assistente social a busca dos funcionários faltosos, assim como acompanhar os servidores em processo administrativo--disciplinar e movimentação interna.

Nos casos sócio-funcionais ou de problemas emocionais moderados, a chefia deverá ser contactada para acompanhamento.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SAÚDE DO TRABALHADOR: A EXPERIÊNCIA DA DVST/PR4/UNIDADE SIASS 50 E DO COMITÊ TÉCNICO-ACADÊMICO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Auditório Roxinho Autoria: Silvia Barbosa de Carvalho - [email protected] – Divisão de Saúde do Trabalhador - DVST/SEPE/Unidade SIASS 50 Co-autoria: Terezinha de Jesus de Almeida Ramos, Felipe Henriques Alves da Silva e Riany Moura Rocha Brites

A complexidade dos ambientes organizacionais é um desafio para a gestão em qualquer instituição. No que se refere à submissão de propostas de intervenção no campo da saúde do trabalhador, estes desafios se intensificam. O cenário mundial e suas mudanças intensas refletem-se no mercado de trabalho e nos modelos institucionais, propondo novos desafios à gestão pública, tais como: assédio moral no trabalho; alta rotatividade de servidores públicos recém-concursados; envelhecimento gradativo da população de servidores, influenciando na mudança dos perfis de saúde e, consequentemente, no aumento sig-nificativo do número de servidores elegíveis à aposentadoria nos próximos anos. Estes fatores associados a outros de ordem administrativa e da cultura organizacional, constituem obstáculos a serem enfrentados com objetivos claros e metas tangí-veis. No que se refere à saúde do servidor público federal, a DVST/PR4/Unidade SIASS 50, em parceria com o Comitê Técnico Acadêmico, tem se proposto ao planejamento estratégico de ações setoriais em saúde, voltadas à obtenção de resultados

I SIN

TAE

UFR

J

18

mapeáveis no tempo e espaço, seguindo as diretrizes da Portaria nº 3 de 25/03/2013 do MPOG, que trata da promoção da saú-de do servidor. O piloto da ação foi a Decania do CCMN, mostrando que as parcerias intrainstitucionais solidificam ações para a efetivação do modelo estratégico que pode servir a outros centros; sua eficácia deve-se à construção coletiva da proposta por técnicos, professores, alunos e servidores da unidade.

Palavras-Chave: planejamento estratégico, saúde do trabalhador.

PEDAGOGOS QUE ATUAM COMO TÉCNICOS EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO: CAMINHOS E ENCRUZILHADAS DOS PROCESSOS IDENTITÁRIOS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Auditório Roxinho Autoria: Silvia Helena Ferreira da Silva - [email protected] – Pró-Reitoria de Pessoal – PR4

Após ter percorrido diversos caminhos na docência da Educação Básica, em 2009 ingressei na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no cargo de Técnico em Assuntos Educacionais (TAEs). Inicialmente exerci a função de professora da Escola de Educação Infantil e, a seguir, passei a atuar na Divisão de Desenvolvimento na Pró-Reitoria de Pessoal. A referida trajetória profis-sional aliada à formação acadêmica e, especialmente, o ingresso no mestrado em Educação da Faculdade de Formação de Profes-sores da UERJ, vem trazendo inquietações e questões que se colocam como foco da presente pesquisa, que toma, então, como objetivo central, a reflexão sobre as tramas que envolvem os processos identitários dos pedagogos que atuam como Técnicos em Assuntos Educacionais da UFRJ, bem como as táticas construídas na ressignificação de seus fazeres profissionais e as contribuições do curso de formação para que atuem nos espaços educacionais. Nesse sentido, o estudo irá abordar a identidade profissional a partir de referenciais centrais de Hall (1999), Silva (2002) e Vieira (2009), bem como os conceitos de táticas e estratégias com Certeau (2009). A partir de uma abordagem qualitativa, a pesquisa será desenvolvida por meio de aplicação de questionário bem como a realização de entrevistas narrativas semiestruturadas com foco na história da formação. Logo, torna-se importante se edificar coletivamente pontes e atalhos para que os TAEs assumam-se como “produtores da sua profissão”.

Palavras-chave: técnicos em assuntos educacionais; processos identitários; formação acadêmica.

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO DA UFRJ APÓS A LEI 11.091 DE 12 DE JANEIRO DE 2005: O QUE MUDOU EM TERMOS DE FORMAÇÃO?

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Auditório Roxinho Autoria: Valquiria Felix Gonçalves - [email protected] – Pró-Reitoria de Pessoal - PR4 Orientação: Vania Motta

A gestão pública se constitui como uma área de conhecimento cada vez mais presente nas discussões acadêmicas. Teo-rias se consolidam em um cotidiano que envolve: trabalho, pessoas, ideologias, políticas de Estado, impactos financeiros, etc. Especificamente nas universidades públicas federais, a Lei 11.091 de 12 de janeiro de 2005 – sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação/ TAE - consolidou uma ação de incentivo financeiro para que seus trabalhadores retornem aos estudos. Esta ação merece um olhar mais atento e questionador: o que levou o governo federal a estimular a formação educacional dos funcionários públicos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) num contexto crescente de terceirização dos serviços públicos? Qual o protagonismo político-ideológico que sustenta esta tese de merito-cracia voltada para a formação escolar? E fornecer incentivos financeiros para que este trabalhador estude, faz com que ele, efetivamente, retorne aos bancos escolares? Acredito que uma universidade pública federal deve tecer investigações sobre a própria força de trabalho; gerar saberes; realizar investigações; promover mudanças e sair do senso comum. A pesquisa faz parte de todos os espaços desta importante instituição, inclusive os espaços administrativos. Se na atualidade a gestão pública “exige” um servidor com perfil diferenciado e precisamos “mudar a forma de gestão”, há caminhos acadêmicos necessários e fundamentais. Contudo, a mudança só se efetivará se conhecermos a realidade na qual estamos inseridos.

RELATOS DOS ALUNOS DA PRIMEIRA TURMA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Auditório Roxinho Autoria: Valquiria Felix Gonçalves - [email protected] – Pró-Reitoria de Pessoal -PR4 Co-autoria: Maria Dias

Vídeo com relatos de experiência da primeira turma do “Curso de Especialização em Gestão da Universidade Pública Fe-deral” narrando a importância deste curso para os trabalhadores da UFRJ.

I SIN

TAE

UFR

J

19

Gestão de Tecnologias e Comunicação

UM MÉTODO PARA MODELAR PROCESSOS DE TRABALHO COM INTENÇÃO DE INFORMATIZAÇÃO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Sala 1 Autoria: Amauri Marques da Cunha - [email protected] - Núcleo de Computação Eletrônica - NCE

Representar (ou modelar) qualquer tipo de trabalho sob a forma de processo permite uma visão objetiva e crítica sobre o seu desempenho, o que enseja a possibilidade de propor melhorias na sua produtividade.

No caso das universidades, o produto de qualquer trabalho pode ser caracterizado como um serviço. Processos que mo-delam serviços podem ter ganhos expressivos com o uso de ferramentas computacionais.

Este método é centrado na representação de insumos e resultados informacionais, que são utilizados com entradas e saídas nas atividades dos processos.

Este trabalho ainda apresenta uma maneira didática para ensinar como aplicar o método proposto.

IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS DE GOVERNANÇA DE TI A PARTIR DE UMA VISÃO INTEGRADA DE RH E DE TI

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Sala 1 Autoria: Jorge de Azevedo Freitas - [email protected] – Pró-Reitoria de Pessoal - PR4

Este trabalho busca identificar elementos da governança de TI a partir de uma ação integrada de RH e de TIC, dado que, numa visão atual de administração, ambas devem estar posicionadas no nível estratégico de qualquer organização.

Levantamentos realizados pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação - SEFTI (do TCU) buscaram estabe-lecer indicadores que permitiriam acompanhar o desempenho e a evolução da governança de TI em órgãos da administração pública federal - APF. Nesse sentido, além da produção de indicadores parciais voltados para a medição do resultado alcançado por cada instituição, em assuntos específicos como processos e gestão de pessoas, foi criada uma escala que refletisse a situ-ação global da instituição quanto à sua Governança de TI, cujos objetivos estratégicos são: 1. padronização dos ambientes de TIC; 2. modernização/ampliação de laboratórios de TIC; 3. reestruturação da gestão de TIC; 4.políticas de segurança e gestão de risco; 5. Gestão Eletrônica de Documentos (GED); 6. modernização da Rede de Voz e de Dados; 7. Gestão de Recursos Hu-manos e Capacitação em TIC.

Dessa forma, o presente trabalha visa fornecer subsídios para a administração central da UFRJ buscar o atendimento às suas demandas originadas na legislação e nos órgãos de controle, a partir da medição dos níveis de maturidade dos processos e da apresentação do índice de governança de TI - iGovTI, criado pela SEFTI.

OPENDOCUMENT FORMAT PARA PADRONIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 - Sala 1 Autoria: Rafael Monteiro Raposo - [email protected] – Superintendência de TIC – Coordenação de Comunicação - CoordCom

A apresentação visa introduzir o formato ODF (OpenDocument Format) para padronização de documentos eletrônicos. O ODF é um padrão de documento criado por um consórcio independente chamado OASIS (Organization for the Advancement of Structured Information Standards) e se tornou um padrão ISO e ABNT (NBR ISO/IEC 26.300:2008). O formato foi criado para ser independente de fornecedor, e foi adotado primeiramente pelo software livre OpenOffice. Atualmente, as últimas versões do Microsoft Office suportam o formato ODF. A importância da padronização de um formato aberto para interoperabilidade de documentos é vital para a autonomia tecnológica quanto a formatos de arquivos e avanço das políticas de software livre dentro da universidade, em conformidade com a política de Software Livre do Governo Federal e os padrões de interoperabili-dade (através do e-PING) e mais atualmente através da Lei de Acesso a Informação, que prevê a disponibilização de relatórios em formatos abertos e não proprietários.

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Sala 1 Autoria: Vinícius Simas Pereira Fernandes - [email protected] – Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação – STIC – PR6 Co-autoria: Fabrício Rodrigues Caseiro

Apresentar como é tratada a segurança da informação na UFRJ, seu estado atual e onde pretendemos chegar, a estrutura de aprovação da política de segurança da informação da UFRJ, estatísticas de incidentes na UFRJ nos últimos 12 meses.

Exemplos de incidentes de segurança da informação e seus impactos institucionais; uma breve apresentação da Política de Segurança da Informação da UFRJ aprovada em 2011, como o usuário deve proceder para informar um incidente de se-gurança da informação na UFRJ; apresentar os princípios básicos de segurança da informação ministrados no curso oferecido pela Coordenação de Formação de Pessoal em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação através da sua Diretoria de Segurança da Informação. O objetivo do curso é dar dicas de segurança da informação e informar sobre a participação e o apoio institucional da UFRJ no Dia Internacional de Segurança da Informação.

I SIN

TAE

UFR

J

20

Gestão de Infraestrutura

RIPER: CONTRIBUIÇÃO PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 1 Autoria: Antonio Oscar Peixoto Vieira - [email protected] - Decania CT Co-autoria: Thaiz Luzardo, Marcelo Guimarães Araújo

A RIPeR – Rede de Informação e Pesquisa em Resíduos é um projeto de extensão do Núcleo de Solidariedade Técnica (SOLTEC). O trabalho consiste num diagnóstico sobre o gerenciamento dos resíduos no campus do Fundão e visa contribuir para a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos da UFRJ.

Objetivo: fazer um levantamento a partir de dados primários sobre a situação do gerenciamento dos resíduos do Fundão, com vistas à elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos da UFRJ.

Metodologia: o estudo foi baseado na pesquisa das leis e em levantamento de dados no campo, utilizando uma ferramen-ta de TI que permite fazer o controle da produção da coleta seletiva realizada no Centro de Tecnologia.

Resultados Parciais: relatórios sobre a geração dos resíduos processados pelo Recicla CT, permitindo dimensionar os po-tenciais benefícios ambientais, sociais e econômicos produzidos pela UFRJ.

Considerações finais: o trabalho mostra que: 1) É possível a UFRJ ampliar sua responsabilidade socioambiental, priorizan-do a coleta seletiva com inclusão social; 2) É necessário que a UFRJ se enquadre no que estabelece o Decreto 5.940 e a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

HORTO DA PREFEITURA UNIVERSITÁRIA

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Ismael Nascimento - [email protected] – Horto da Prefeitura Universitária - PU Co-autoria: Angela Iaffe, Lenir Gomes e José Oliveira

O Horto da Prefeitura Universitária da UFRJ caracteriza-se por desenvolver educação, pesquisa e extensão com a execu-ção de projetos que visem à melhoria da qualidade de vida da comunidade universitária e do entorno. Promove a produção dos insumos necessários para a manutenção das áreas verdes da UFRJ, procurando uma atividade sustentável no aspecto ambiental e econômico. Dentre outras atividades, o Horto da Prefeitura Universitária da UFRJ desenvolve: compostagem para produzir terra vegetal; plantas ornamentais, medicinais e aromáticas; pomar de frutas; arborização da Cidade Universitária e dos campi da UFRJ (polos de Xerém e Macaé); recuperação da mata atlântica na península do Catalão e manutenção desta área como corredor verde; apoio à revitalização do mangue e ações que visem preservar ecossistemas ameaçados da Ilha do Fundão como restingas e lagos; cultivo de mudas arbóreas; apoio a todas as demandas do Plano Diretor 2020 da UFRJ; aulas práticas e pesquisas de diversas disciplinas; apoio aos grupos de agroecologia da UFRJ e o empréstimo de vasos ornamentais em eventos da universidade.

Gestão Ambiental

CAMINHOS DO AMBIENTE NO CATALÃO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 1 Autoria: Ângela Iaffe - [email protected] – Prefeitura Universitária - PU Co-autoria: Roberta Kelly Rabello, Alfredo Heleno Oliveira, Renata Poliano

Visitas guiadas são realizadas nas trilhas do Parque da Mata Atlântica da UFRJ, quando são explicados detalhes, conforme o público visitante. O local tem potencial de atender toda a grade de cursos da UFRJ e da comunidade do entorno, que po-dem conhecer e ter várias sensações por meio das cores, aromas e extratos dos vegetais, além dos sons emitidos pela fauna. Com uma área de 17 hectares e situado na extremidade norte do conjunto de ilhas que se tornou a Cidade Universitária, o Parque da Mata Atlântica da UFRJ fica na antiga Ilha do Catalão. Já previsto no plano inicial da construção do campus foi pre-servado mantendo o relevo e vegetação natural. Era nele que existia um dos três hortos conduzidos com o objetivo de arbori-zação das demais áreas da Cidade Universitária. A entrada do parque é próxima ao antigo hangar de hidroaviões, onde ficava a Ilha das Cabras. Esta reserva biológica de Mata Atlântica, que é mais conhecida como Catalão, constitui corredor ecológico estratégico interligando fragmentos de vegetação em torno da Baía de Guanabara em área densamente povoada. Já foram registradas 180 espécies de aves no parque, refletindo a biodiversidade. Além da Mata Atlântica, a área preserva ecossistemas como manguezais e uma lagoa, que é reabastecida na maré alta. Promoverá o envolvimento e a cooperação de docentes, técnico-administrativos em educação, estudantes, vigilantes contratados, e comunidade em atividades simples como uma visi-ta guiada. As atividades irão favorecer a integração, oportunizando assim uma preservação ambiental da Península do Catalão.

I SIN

TAE

UFR

J

21

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS NOS LABORATÓRIOS DO PEQ/COPPE

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 1 Autoria: Claudia de Oliveira Neves Giraldo - [email protected] - COPPE

O Programa de Engenharia Química (PEQ) do Instituto Alberto Luis Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE), devido à natureza das atividades de pesquisa desenvolvidas em seus laboratórios, se constitui em um grande gerador de resíduos químicos que são classificados pela legislação brasileira em vigor como resíduos perigosos.

A ausência de procedimentos adequados para segregação, identificação e armazenagem destes resíduos tem aumentado em três vezes os custos para a sua disposição final, contribuindo, ainda, para a manipulação perigosa dos mesmos. A variedade de reagentes e a diversidade de rotinas analíticas desenvolvidas nos laboratórios, em geral, fazem com que os resíduos gera-dos sejam altamente heterogêneos, incluindo virtualmente todas as famílias químicas, o que transforma o seu gerenciamento numa tarefa complexa que requer cuidados e critérios muito especiais. Com o objetivo de minimizar os riscos à segurança e os impactos ao meio ambiente, coube ao CSGI/PEQ/COPPE criar um Sistema de Gerenciamento de Resíduos Químicos adequado às exigências das atuais legislações de segurança e proteção ao meio ambiente, e promover a sua implementação.

MANHÃS NO PARQUE: ROTEIRO HISTÓRICO-AMBIENTAL NA ANTIGA QUINTA IMPERIAL

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 1 Autoria: Guilhermina Guabiraba Ribeiro - [email protected] - Serviço de Assistência ao Ensino-Museu Nacional - MN Co-autoria: Sheila Nicollas Villas Boas e Eduardo Barros

O projeto tem como público-alvo alunos da rede pública. Aborda a temática socioambiental. Realiza atividade extra-curricular lúdica, que fomenta a integração e a parceria museu-escola. Conta com a participação dos mediadores do Museu Nacional e de um biólogo. Favorece interação entre o grupo; observação; experimentação; registro de conhecimentos sobre a questão ambiental. Desperta no educando o interesse pela postura preservacionista. Promove-se destaque à utilidade e à importância de uma área de preservação ambiental, explorando o rico patrimônio histórico e cultural do país e contribuindo para o pleno exercício da cidadania dos estudantes.

RECICLA CT – PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DO CT

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 1 Autoria: Luiz Otávio de S. Silva - [email protected] – Decania do CT Co-autoria: Marlene Barbosa Caldas e Ana Beatriz de L. Gomes

Em 2006, o reitor designou o CT para implantar um projeto piloto de coleta seletiva de resíduos com o intuito de integrar as diversas iniciativas isoladas existentes. No ano de 2007, teve início o programa Recicla CT, de acordo com as determinações do Decreto Federal nº 5940/2006, que instituiu a separação dos resíduos descartados pelos órgãos e entidades da adminis-tração pública federal, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. O Recicla CT é integrado ao Programa Recicla UFRJ e aos Programas Ambientais do CT. Objetiva cumprir o Decreto nº 5940/2006, buscar uma gestão de excelência dos resíduos recicláveis gerados, contribuir para a construção de uma realidade socioambiental adequada aos valores do desenvolvimento tecnológico, despertar uma reflexão contínua capaz de inserir posturas sustentáveis nas ati-vidades diárias, preservar o meio ambiente, implantar ações participativas de responsabilidade e de conscientização. Além de promover a capacitação sustentável de terceirizados e a ampla parceria com docentes no apoio às linhas de pesquisa. No ano de 2007, o Decano nomeou uma Comissão de Coleta Seletiva para discutir a implantação criando um setor e uma equipe de trabalho. Os resíduos coletados pela equipe são encaminhados ao centro de triagem sendo separados, prensados e pesados para posterior envio à cooperativa dos catadores de materiais selecionada. Espera-se a conscientização de todos, a diminuição do volume de resíduos destinados aos aterros sanitários, a consequente economia dos recursos naturais e a diminuição do impacto ambiental.

RESÍDUO NÃO É LIXO, É SOLIDARIEDADE

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 1 Autoria: Nazaré Mouta de Oliveira - [email protected] - Campus Macaé

Partindo da premissa legal onde ações de preservação e proteção do meio ambiente devem fazer parte do cotidiano de diversos órgãos e entidades, (Cap. VI, Art. 22, da Constituição Federal de 1988, Cap. 2, Seção II, Art. 12, item IV da Lei Orgânica do Município de Macaé, Art. 3, item I do Código Municipal de Meio Ambiente de Macaé), o projeto “Resíduo não é lixo, é so-lidariedade” visa contribuir com atividades de gerenciamento de resíduos recicláveis. As ações visam implantar inicialmente a coleta desse material nas Instituições de Ensino Superior localizadas na Cidade Universitária de Macaé. Após a consolidação da proposta piloto, essas atividades devem ser estendidas a outros locais estratégicos. Apesar de fixada na cidade universitária, a proposta deve ser amplamente divulgada à população macaense para que o mesmo se torne um ponto de referencia de coleta desses materiais. A iniciativa conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Macaé e a Secretaria do Instituto Estadual do Ambiente em Macaé (INEA). O projeto, em fase inicial de implantação, deve favorecer o incentivo e o suporte às cooperativas existentes atualmente no município, além de contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida do cooperado. Como consequência, um ciclo importante de conscientização social acerca de questões ambientais deve ser fortalecido.

Palavras-chave: gestão ambiental, reciclagem, políticas públicas.

I SIN

TAE

UFR

J

22

Gestão de Comunicação Institucional

GESTÃO DE PATRIMÔNIO DIGITAL (DIGITAL ASSET MANEGEMENT): O CASO DA FOTOGRAFIA - UMA INTRODUÇÃO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 2 Autoria: Eneraldo Carneiro - [email protected] - Fórum de Ciência e Cultura - FCC

O trabalho se propõe a discutir as mudanças decorrentes da chamada “Revolução Digital” na área de comunicação, espe-cialmente para a fotografia, entendida como documento, e, portanto patrimônio histórico e artístico, e as novas necessidades que se colocam para a sua preservação.

Objetivo: despertar a instituição para a necessidade de elaboração e implementação de protocolos, métodos, processos, para dar conta da crescente produção de conteúdos digitais dos mais variados tipos, em particular de imagens.

Metodologia: características das imagens fotográficas digitais, das diferenças e similaridades entre os processos digital e analógico, das possibilidades abertas, assim como dos desafios colocados, em especial no que tange à preservação dessas imagens.

Considerações finais: a UFRJ possui um rico e ainda mal conhecido acervo fotográfico, que compreende parte importante da sua história e memória institucional. A transição da tecnologia analógica para a digital, ao mesmo tempo que abre novas e imensas possibilidades para o enriquecimento dessa memória visual, também coloca desafios inéditos, que se não forem tratados podem resultar num verdadeiro “apagão” da nossa memória visual.

Palavras-chave: fotografia, memória, acervo, digital asset management, analógico

MICROBLOG – O USO DA REDE SOCIAL NA COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Sala 1 Autoria: Priscyla Gonçalves Ferreira - [email protected] – COPPE Co-autoria: Linair Maria Campos e Lilian Bitton Migon

O objeto do estudo está associado ao advento das novas tecnologias da informação e comunicação e sua aplicação na comunicação institucional. Estamos imersos no mundo da interatividade potencializada principalmente pela internet, onde é possível compartilhar uma enorme gama de informação para os usuários da rede mundial. Uma ferramenta que vem ganhan-do destaque neste cenário é o microblog, pois permite a divulgação de informações breves de forma rápida. Desta forma, a pesquisa avaliou como essa ferramenta de colaboração online poderia ajudar nas relações de trabalho, de modo que potencia-lizasse a interação e a comunicação entre os funcionários da instituição ou até mesmo entre setores específicos. Inicialmente foram levantados casos de uso do microblog em outras instituições de ensino para posteriormente avaliar softwares livres que apoiariam a implantação dessa ferramenta na instituição. Como resultados, destacamos um conjunto de possibilidades de aplicação do microblog para uso na UFRJ, a proposta de uso de uma ferramenta livre avaliada de acordo com requisitos predefinidos e, ainda, um conjunto de diretrizes para o planejamento e o acompanhamento de seu uso, a fim de agregar valor na comunicação institucional de maneira inovadora.

INGRESSANTES DO CURSO DE PEDAGOGIA NOS ANOS DE 2006 E 2010

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Ronald Vizzoni Garcia - [email protected] – Decania CFCH Co-autoria: Daniel Santos Kosinski

Trate-se de uma das primeiras análises do projeto em desenvolvimento “CFCH em Dados”. O objetivo é comparar as res-postas dos alunos ingressantes no curso de Pedagogia da UFRJ ao “Questionário Sociocultural” aplicado aos alunos ingressan-tes nos anos de 2006 e 2010. A metodologia utilizada é a construção de frequências e correlações estatísticas entre as variáveis do banco de dados em busca de um perfil para cada ano e as semelhanças e diferenças entre esses dois momentos de ingresso. Resultados parciais: espera-se que com essa contribuição possa se ter uma visão mais analítica do perfil do corpo discente do curso de pedagogia em dois momentos distintos. Considerações finais: a construção de políticas públicas de inclusão e quali-dade no interior da universidade pública prescinde da produção e interpretação de dados de forma constante e transparente.

CFCH EM DADOS: UM AUXÍLIO À GESTÃO

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 2 Autoria: Ronald Vizzoni Garcia - [email protected] – Decania CFCH Co-autoria: Daniel Santos Kosinski

O projeto “CFCH em Dados” (nome provisório) é fruto de uma reflexão, no âmbito da decania no CFCH, sobre os desafios da universidade pública em relação a suas necessidades de monitoramento e proposição de ações, que sejam condizentes com avaliações mais próximas das situações concretas. Implícita, nessa análise, está a ideia de que o gestor público, tradicionalmente, toma suas decisões com base em conhecimentos tácitos partilhados na cultura institucional. A importância desse conhecimento não deve ser negada, mas possui limitações, em momentos de mudanças profundas, como vem ocorrendo com o ensino superior no Brasil. Nesse sentido, o “CFCH em Dados” se propõe a ser um espaço institucional de assessoria na coletas de dados, primários e secundários, de elaboração de instrumentos de pesquisa, de difusão de técnicas de pesquisa para servidores, dando publicidade e transparência às informações institucionais da universidade pública. Objetivos: produção e organização de dados quantitativos

I SIN

TAE

UFR

J

23

e qualitativos para subsidiar a gestão na decania e nas unidades do CFCH. Metodologia: quantitativas e qualitativas. Resultados parciais: o programa vem se estruturando no sentido de mapear os dados existentes na UFRJ sobre os alunos de graduação e produção de instrumentos próprios de coleta de informação. Considerações finais: acredita-se que essa seja uma contribuição significativa, embora recente, para a troca de experiências e reflexões com outros setores da UFRJ.

Gestão Cultural

ORGANIZAÇÃO ORTOGRÁFICA E REDAÇÃO EM ATIVIDADES PÚBLICAS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 2 Autoria: André de Sá Rosendo da Silva - [email protected] - Campus Macaé

Este trabalho visa apresentar uma proposta de implementação de um minicurso direcionado à orientação e qualificação de servidores técnico-administrativos na organização ortográfica e redação em atividades públicas. Mais especificamente, este minicurso, além de abordar as principais questões da norma culta da língua portuguesa, também auxiliaria no reconhecimento e aplicação dos vários tipos de documentos utilizados no quotidiano do serviço público.

A UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO E AS SUAS MEMÓRIAS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 2 Autoria: Andréa Cristina de Barros Queiroz - [email protected] – Sistema de Bibliotecas e Informação - SIBI

Este estudo possui íntima ligação com o trabalho desenvolvido pelo Projeto “Memória, Documentação e Pesquisa” coordenado pela Divisão de Memória Institucional do Sistema de Bibliotecas e Informação (SiBI) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Percebemos a necessidade de se estabelecer estudos que viabilizassem a preservação e a análise do conjunto de acervos documentais, arquitetônicos e as memórias dos sujeitos que contribuíram na constituição da UFRJ: docentes, ser-vidores técnico-administrativos, discentes e a comunidade ao redor dos diferentes campi. Por isso que, desde 2010, ano em que a UFRJ comemorou os seus 90 anos, começamos a fazer o levantamento e a pesquisa de quem eram esses sujeitos, para assim coletarmos os seus depoimentos, os quais serão organizados e disponibilizados para a consulta pública na base Minerva da Universidade. Visamos, com isso, não apenas registrar, como também analisar os relatos das diferentes e fragmentadas memórias que contribuíram na produção e na circulação do paradigma da “Universidade do Brasil”. É intenção do projeto que este acervo sirva não somente como fonte de pesquisa e estudos sobre a instituição, como também um núcleo de memória, de preservação e de conservação da história da universidade.

DIÁLOGO ENTRE ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES: POPULARIZANDO A CIÊNCIA

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 2 Autoria: Andreza Berti - [email protected] – Fórum de Ciência e Cultura - FCC

O presente trabalho pretende expor uma experiência de articulação entre um espaço não escolar e espaços escolares. Nesse sentido, o projeto de extensão “Ciência para Poetas nas Escolas”, desenvolvido pela Casa da Ciência da UFRJ, busca aproximar a comunidade científica da comunidade escolar, promovendo o intercâmbio entre os professores-pesquisadores da UFRJ e as unidades escolares públicas de Ensino Médio participantes do programa. Ao provocar o debate acerca das questões científico-culturais contemporâneas, através dos ciclos de palestras, procura-se estreitar o diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento, convidando os alunos a traçar seu próprio caminho por interrogações e inquietações, na perspectiva da popularização da ciência. Assim, no contato com as escolas, orienta-se a equipe pedagógica para que escolham cinco temas de palestras para serem expostos semanalmente, preferencialmente em consonância com as atividades curriculares desenvolvi-das pelo colégio. De forma dinâmica e interativa, as palestras são levadas às escolas com a finalidade de criar interação entre os espaços educativos, incentivar os estudantes a ingressarem na universidade e fortalecer as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, contamos com a parceria de algumas unidades da UFRJ (Instituto de Química, Instituto de Matemática, Instituto de Biologia, Instituto de Geociências, Escola de Educação Física, Faculdade de Educação e Observatório do Valongo). É pertinente destacar que o projeto atendeu aproximadamente 4.000 estudantes e 100 professores entre os anos de 2007 e 2011. Como forma de aprimoramento do trabalho, a cada ciclo de palestras realizamos avaliações quantitativas e qualitativas. Os resultados têm sinalizado a importância da interlocução entre os diversos sujeitos que atuam nas instituições educativas.

PROJETO ‘TARDES COM A CIÊNCIA’

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 2 Autoria: Camila Lopes Corrêa da Costa - [email protected] – Fórum de Ciência e Cultura - FCC Co-autoria: Claudia Pereira; Angela Monteiro

Em 2012, a Casa da Ciência abrigou a exposição ‘Portinari – Arte e Meio Ambiente’, resultado de uma parceria com o Pro-jeto Portinari. Entre os dias úteis, as visitas agendadas por escolas garantiam um público constante. Aos finais de semana, no entanto, a situação se invertia. Era preciso criar uma estratégia específica para um público distinto, que viesse à Casa de forma espontânea, sem a intermediação da escola.

I SIN

TAE

UFR

J

24

A solução encontrada foi elaborar programações especiais, oferecidas gratuitamente, com atividades desenvolvidas não apenas pelo Projeto Portinari, mas também por projetos da extensão da UFRJ que, de alguma forma, fossem relacionados com a temática da exposição. Nascia, então, o projeto ‘Tarde com a Ciência’.

Dentro da universidade, foram estabelecidas parcerias com diversas unidades e órgãos para a realização destes eventos científicos e culturais, entre os quais podemos citar: EEFD, Escola de Música, Instituto de Nutrição, Instituto Microbiologia, GEM – Grupo de Educação Multimídia, PROVE (Projeto de Valorização do Envelhecimento), além do apoio técnico da Coorde-nadoria de Comunicação (CoordCom).

A divulgação foi feita através de redes sociais, além de inserções em canais da grande mídia, estas fruto do trabalho dire-cionado da assessoria de imprensa. O resultado foi um público significativamente maior do que em outros finais de semana.

Essas experiências servem de inspiração para novas empreitadas, de modo a tornar o ‘Tarde com a Ciência’ uma rotina na Casa da Ciência, e esta, uma opção de lazer cada vez mais presente na memória da população carioca.

Palavras-chave: popularização da ciência; divulgação científica; extensão universitária

O DESAFIO ÉTICO DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 – Sala 2 Autoria: Gabriel Cid de Garcia - [email protected] - Fórum de Ciência e Cultura - FCC

A presença dos discursos tecno-científicos é cada vez mais presente na cultura contemporânea. Das imagens médicas à publicidade, a referência à verdade científica, ao englobar a ideia de neutralidade, atribui maior autoridade a determinados discursos que passam a ser culturalmente valorizados. A própria ideia de ciência, bem como a imagem do cientista, associam-se a um conjunto de práticas restritas a tipos específicos de leituras do real. Os discursos tecno-científicos, portanto, adquirem uma hierarquia por exclusão, diante da qual outras formas de produção de conhecimento (por exemplo, a artística) se posi-cionam como inferiores, acessórias. Tal hierarquia é ainda reforçada pela crescente aliança da tecnociência com a indústria e o mercado. A partir deste distanciamento, ignora-se a natureza contextual e social do próprio conhecimento científico. Diante deste quadro, como situar no âmbito da produção cultural o lugar de projetos associados ao domínio da divulgação científica? É comum notarmos, em meio às ações e projetos de museus e centros de ciência, a centralidade de determinadas áreas do saber cujo destaque favorece seu distanciamento em relação a outros saberes e práticas da sociedade. Quando projetos volta-dos à comunicação pública da ciência possuem como fundamento a ênfase na tecnociência e na ideia de progresso, instaura-se uma separação ilusória entre determinadas ciências (por exemplo, as exatas e naturais) e outras práticas da mesma realidade social que as produziu (ou seja, tudo aquilo que não se encaixa no escopo do que se convencionou chamar, tradicionalmente, de “científico”). Levando em conta abordagens da filosofia e das ciências humanas, buscaremos evidenciar o aspecto político da falsa dicotomia ‘ciência e cultura’ na atualidade, com o intuito de situar um desafio ético para a divulgação científica, pau-tado pela desconfiança da autoridade dos discursos hegemônicos.

O MUSEU NA PONTA DOS DEDOS

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 2 Autoria: Guilhermina Guabiraba Ribeiro - [email protected] – Museu Nacional - MN

Investigar a acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Realização de atividades educativas que promovam a difu-são do conhecimento científico; mediante criação de exposição tátil no Museu Nacional/UFRJ com base em visitas a espaços culturais acessíveis. Assim, em reconhecimento ao direito à diversidade, estimular o sentido de pertencimento e oferecer educação não formal de qualidade compatível com a percepção de cada pessoa. Propor o museu acolhedor para propiciar participação plena, igualdade de oportunidades de usufruir o bem público.

Palavras-chave: acessibilidade, inclusão, deficiência visual, públicos especiais, museu.

VOCÊ FAZ CULTURA 2012 - POR UMA POLÍTICA CULTURAL, ARTÍSTICA E DE DIFUSÃO CIENTÍFICO-CULTURAL DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 2 Autoria: Isabel Cristina Alencar de Azevedo - [email protected] – Fórum de Ciência e Cultura - FCC Co-autoria: Carlos Vainer, Maria Dias, Adolfo Lachtermacher, André Protázio, Vanessa Rocha e Patrícia Dorneles

O ciclo de seminários VOCÊ FAZ CULTURA 2012, promovido pelo Fórum de Ciência e Cultura, teve por objetivo discutir e conceber coletivamente formas de dar tratamento dinâmico e integrado às questões relevantes para a formulação de uma Política Cultural, Artística e de Difusão Científico-Cultural para a UFRJ.

De 29 de agosto a 28 de setembro de 2012, realizaram-se quatro seminários, em que foram tratados os seguintes temas: políticas de governo para a arte, cultura e difusão científico-cultural; experiências de difusão artística, científica e cultural da UFRJ; políticas de governo para o patrimônio histórico edificado; patrimônio edificado na cidade; difusão científico-cultural; comunicação; museus universitários e, finalmente, acervos universitários. As mesas-redondas, os debates e as plenárias trou-xeram elementos essenciais ao desenho das bases para a formulação de uma política universitária.

Participaram dos seminários, diversos segmentos da comunidade universitária, de diferentes áreas de conhecimento. Não menos importantes foram as contribuições recolhidas em consulta pública, através do site do Fórum de Ciência e Cultura, e o empenho de dirigentes de instituições culturais, gestores públicos das três esferas de governo e pesquisadores convidados que participaram das mesas de debate.

Os princípios, diretrizes, eixos e plano de ação aprovados pela Plenária Final foram encaminhados ao Conselho Universi-tário, que terá, desta forma, subsídios consistentes para, pela primeira vez, discutir a definir uma Política Cultural, Artística e de Difusão Científico-Cultural da UFRJ.

I SIN

TAE

UFR

J

25

O PROJETO ARRANJO E DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA DO ACERVO DO PROJETO GÊNERO, ETNIA, CLASSE: ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES (GECEM)

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 30/08 - Sala 2 Autoria: Jacilene Alves Brejo - [email protected] – Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFCH

O Projeto Arranjo e Descrição Arquivística do acervo do Projeto Gênero, Etnia, Classe: Estudos Multidisciplinares (GECEM) é um projeto cultural destinado ao resgate e ao acesso ao acervo arquivístico do CFCH e tem por objetivo apresentar uma pro-posta de experimentação do espaço do arquivo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) como um lugar efetivo para construção de um ambiente cultural e integrador, na expectativa de superar a cultura de fragmentação, que marca a história da nossa Universidade, assim como promover a restituição da memória do centro acadêmico. O Projeto GECEM foi desenvolvido por pesquisadores da Escola de Serviço Social (ESS) nas últimas de décadas do Século XX e gerou um acervo de documentos técnicos e científicos acerca das relações entre gênero, etnia e classes na sociedade brasileira. Trata-se de uma documentação complexa e difusa em que foram envolvidos mais de 50 profissionais dentre professores, estagiários e pesquisadores, distribu-ídos em cerca de sete projetos integrados.

Este projeto foi o marco inicial no tratamento técnico de um arquivo científico e cultural do CFCH, obtém o apoio do Pro-grama de Iniciação Artística e Cultural – PIBIAC e está em fase final de conclusão do Arranjo e Descrição Arquivística e posterior disponibilização para o consulta.

Palavras-chave: arquivo científico e cultural, memória, acesso.

AGENDA UNIFICADA DOS EQUIPAMENTOS CULTURAIS DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 2 Autoria: Maria do Amparo Miranda Dias - [email protected] - Fórum de Ciência e Cultura - FCC

Contribuir para a criação de uma ferramenta que unifique e compartilhe, de forma acessível a todos, as informações sobre os equipamentos culturais da UFRJ, estimulando, assim, a integração e divulgação das diversidades culturais praticadas pela comunidade universitária e sua difusão extramuros. Mapear, organizar e sistematizar informações sobre os equipamen-tos culturais existentes na UFRJ, diagnosticando sua estrutura administrativa, objetivos, dinâmica de utilização, infraestrutura existente e necessidades básicas (recursos materiais e humanos) para funcionamento; elaborar uma agenda/programa eletrô-nico comum (software/sistema) aos equipamentos culturais da UFRJ, indicando infraestrutura, programação e pauta para o seu uso; instigar a publicação de um catálogo, impresso e digital, dos equipamentos culturais da UFRJ e respectivo programa para disponibilizá-lo para a comunidade da UFRJ e sociedade em geral (que poderá ir além dos centros culturais, teatros, anfiteatros, salas e auditórios. Poderá incluir arquivos, bibliotecas, espaços de ciência e museus, além do patrimônio cultural edificado da UFRJ); investigar qual é o lugar da cultura nos documentos da UFRJ.

MEDIAÇÃO NAS EXPOSIÇÕES INTERATIVAS DA CASA DA CIÊNCIA DA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Sala 2 Autoria: Monica Atalla Pietroluongo - [email protected] – Fórum de Ciência e Cultura - FCC

O objetivo do presente trabalho é apresentar à comunidade universitária os conceitos envolvidos na prática de mediação desenvolvida pela Casa da Ciência da UFRJ e os reflexos dessa vivência na formação dos alunos bolsistas. A Casa da Ciência tem como finalidade a divulgação científica e a popularização da ciência. Esse objetivo está fundamentado numa política explícita de democratização do acesso ao conhecimento. Para tanto, a Casa realiza, periodicamente, exposições temporárias em que a ciência é abordada sob a perspectiva da cultura. Essas exposições são fruto de um processo coletivo de trabalho. São cons-truídas no âmbito da transdisciplinaridade, envolvendo profissionais de diversos campos do conhecimento e provocando um amplo debate, que resulta no estreitamento da relação entre a sociedade e o conhecimento científico. O trabalho de media-ção está na ponta de todo o processo de divulgação. O mediador é o aluno da universidade que está em contato direto com o público que visita as exposições. A prática da mediação está diretamente vinculada à finalidade de todo o grande projeto. Com isso subentende-se que o mediador criará na sua relação com o público um contexto de intercâmbio de linguagens, um contexto inclusivo, lúdico e simbólico; contextos esses presentes em todas as etapas de realização das exposições. Essa prática se desenvolverá na perspectiva do trabalho coletivo.

HUMANIDADES: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O CAMPUS UFRJ-MACAÉ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 2 Autoria: Rafaella Franco Binatto - [email protected] - Campus Macaé

Os ideais de construção de uma nova proposta de universidade baseada na integração e interdisciplinaridade, através da promoção de conhecimento nos mais diversos aspectos, sempre estiveram presentes nas ações e pensamentos dos dirigentes que iniciaram o processo de construção do Campus Macaé. Esta perspectiva de construção do novo no ambiente universi-tário parece estar mais afinada com o mundo complexo como o atual, tornando-se impossível dar conta de seus problemas mediante uma única linguagem. Por isso, observa-se em todo o espaço acadêmico o clamor por um trabalho que quebre as fronteiras das disciplinas, que procure ligá-las de alguma forma. Cabe, portanto, sustentar a hipótese de que o revolucionário, nas Humanas e nas Humanidades, estará, sem renegar a necessidade de uma reflexão rigorosa, em apostar na inovação me-diante uma contestação de suas fronteiras. Ao investirmos no campo de estudos da Filosofia e das ciências humanas e sociais, expressamos o desejo de ultrapassar a concepção fragmentada do mundo que transforma os homens em objetos destituídos de consciência própria e altamente manipuláveis, contribuindo para integrar o homem no universo complexo em que vive, fazendo-o participar da história de sua sociedade na medida em que vai construindo sua própria história.

I SIN

TAE

UFR

J

26

Gestão Hospitalar/Saúde

PARCERIAS EM SAÚDE DO TRABALHADOR: PROJETO LETRAMENTO DE JOVENS E ADULTOS (COPPE/UFRJ) E PROGRAMA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS EM SAÚDE DO TRABALHADOR (DVST/PR4/UNIDADE SIASS 50)

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 29/08 – Sala 1 Autoria: Silvia Barbosa de Carvalho - [email protected] – Divisão de Saúde do Trabalhador - DVST/SEPE/Unidade SIASS 50 Co-autoria: Maria de Fátima Bacelar da Silva, Terezinha de Jesus de Almeida Ramos e Larissa Baruque Pereira

As relações entre educação, saúde e trabalho têm sido objeto de reflexão em múltiplos espaços. No bojo das propostas que se apresentam nessas áreas de atuação, o fio condutor é a aplicação de tecnologias que interfiram na realidade social, com visão participativa, inclusiva e dinâmica. Neste sentido, ações no campo da educação, podem incluir no seu escopo aspectos relativos a outras esferas do conhecimento. O Programa de Contação de Histórias em Saúde do Trabalhador da UFRJ/PR4/DVST/Unidade SIASS 50, através da parceria com o projeto de Letramento de Jovens e Adultos COPPE/UFRJ, tem apresentado uma possibilidade de ampliação desse diálogo e na proposição de outras metodologias de aprendizagem. São oferecidas ofici-nas quinzenais que articulam os contos de tradição oral às arqueologias pessoais do aluno-trabalhador, fomentando o debate sob o eixo educação-saúde-trabalho. A atividade criou espaços privilegiados de reflexão, fortalecendo o grupo e contribuindo para investir na autoestima e na qualificação da linguagem dos alunos. A experiência tem contribuído para a formação de alunos da área de Educação antenados com a complexidade do processo ensino-aprendizagem para além da esfera da sala de aula. Além disso, resignifica os modelos de intervenção em saúde, podendo servir para o planejamento de outras ações inova-doras em saúde do trabalhador, agregando valor ao debate sobre a integralidade da atenção ao servidor, a conexão de saberes e a formação de parcerias intrainstitucionais.

Palavras-chave: saúde do trabalhador; educação de jovens e adultos; parcerias intrainstitucionais.

ALTERAÇÕES POSTURAIS NOS COLABORADORES DO PQVT- ATIVIDA UFRJ

FORMATO: APRESENTAÇÃO ORAL Dia 28/08 – Auditório Roxinho Autoria: Thiago Barreto Torres - [email protected] – Decania CT

As alterações posturais provocadas pela má postura em casa e no ambiente de trabalho são as campeãs de atendimentos nos ambulatórios de fisioterapia. Tudo começa com os vícios posturais adquiridos no ambiente familiar, que são transportados para o ambiente institucional. O presente estudo tem como objetivo identificar as principais enfermidades dos colaboradores atendidos pelo PQVT (Programa de Qualidade de Vida no Trabalho)- ATIVIDA ocasionadas pela má postura, no ambiente de trabalho nos diversos setores do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, seus principais sintomas e suas etiologias, oferecendo assim informação e instrução para que outros colaboradores não venham a sofrer com os mesmos distúrbios. Podemos concluir que para melhorar a qualidade de vida do trabalhador, e com isso termos melhor produtividade, basta apenas identificar, informar e mostrar para os pacientes a maneira correta de se portar no ambiente de trabalho e prin-cipalmente levar esse conhecimento para dentro de casa.

Eixo 2: Ensino, Pesquisa e Extensão

Ensino

A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE ZARATUSTRA E O TEATRO COMO RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE FILOSOFIA

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Bety Ribeiro Corrêa - [email protected] - Faculdade de Educação - FE Co-autoria: Susana de Castro e Luis Guilherme Braga

O presente trabalho foi desenvolvido na disciplina Seminário de Licenciatura I, integrante do currículo do curso de licen-ciatura em Filosofia, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (UFRJ). A proposta da disciplina consistiu em partir da leitura em sala de aula de trechos selecionados do Assim falou Zaratustra, de Nietzsche, salientando principalmente os aspectos educacionais da obra. A escolha da obra se deu em função da presença de elementos dramáticos e líricos, que permitem sua expressão teatral. O objetivo da disciplina era apresentar o teatro como um recurso didático para o ensino de filosofia através da realização de uma leitura dramatizada de trechos da obra. Na primeira parte do curso, foram apresentados os principais te-mas da filosofia de Nietzsche, através de exposição teórica seguida de leitura e exegese de trechos. Na segunda parte do curso, iniciamos a preparação da leitura dramatizada, dividindo a turma em dois grupos e atribuindo papéis aos alunos. A leitura foi apresentada no IFCS no dia 6/03/13. Dos relatórios individuais sobre a experiência elaborada pelos alunos, observamos que a proposta da disciplina foi avaliada positivamente, tendo proporcionado um contato físico com o texto e possibilitado trabalha-rem mais próximos uns dos outros. O teatro foi percebido como boa opção de recurso para o trabalho do professor, podendo contribuir para a aproximação dos jovens do ensino médio dos temas da filosofia.

Palavras-chave: teatro; filosofia; educação.

I SIN

TAE

UFR

J

27

AULAS EXPOSITIVAS COM O TEMA IOGURTE - PROCESSO DE PRODUÇÃO E BENEFÍCIOS À SAÚDE - EM ESCOLAS ESTADUAIS

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Cristiana de Barcellos Passinato - [email protected] – Instituto de Química - IQ Co-autoria: Vania Margaret Flosi Paschoalin

Executaram-se duas edições (anos 2011 e 2012) de aulas expositivas sobre o tema “Iogurte”, elaboradas pelo grupo de alunos da disciplina Extensão Pró-Ciência do Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos, ministrada pela professora Vania Margaret Flosi Paschoalin.

Utilizaram-se materiais do cotidiano e alimentos para a confecção do iogurte. Para exposição da parte teórica foram usados alguns recursos de multimídia. Com o devido EPI (Equipamento de Proteção Individual) - tanto para os alunos participantes quanto para os expositores, foi feita a atividade prática e sua degustação. O objetivo principal era a integra-ção universidade-escola, buscando o aprendizado mútuo e vislumbrando o crescimento de ambas as partes envolvidas no projeto. Consequentemente, teríamos o estímulo ao desenvolvimento científico e o interesse de alunos de nível médio do ensino público; a aquisição de conhecimento sobre o processo bioquímico da fermentação do leite em iogurte, explorando os conceitos de fermentações, as vias metabólicas envolvidas, as propriedades físico-químicas do alimento in natura e do alimento fermentado; o acesso aos conhecimentos sobre os benefícios para a saúde sobre a utilização de bactérias láticas no preparo de alimentos.

As duas edições apresentadas do projeto foram em escolas diferentes, da mesma região metropolitana, no turno da noite de escolas estaduais do entorno da UFRJ (comunidade da Maré), e as atividades foram concluídas com êxito e bastante bem sucedidas.

PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA METODOLOGIA CIENTÍFICA NO ENSINO SUPERIOR

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Denise Cunha Dantas - [email protected] - COPPE

Introdução: Buscando uma perspectiva dialética através do ensino com pesquisa que pode contribuir efetivamente para a formação do aluno de graduação em Engenharia Naval, minha função como gerente pedagógica do LEME&LEDAV/PENO/ COPPE/UFRJ tem como determinação propor e implantar práticas que contribuam para um ensino de qualidade. Assim, cria-ram-se condições de desenvolvimento de um ambiente em que o aluno elabore sínteses provisórias de suas pesquisas, busque sua afirmação ou negação, adquirindo autonomia intelectual.

Objetivo: Estabelecer de forma efetiva um elo entre ensino e pesquisa, elaborar processos de caráter interdisciplinar, propiciando condições de melhorar as argumentações e contra-argumentações de nossos alunos.

Metodologia: A orientação pedagógica, em conjunto com os docentes da área, é realizada através de observações siste-máticas, em atendimento individual e em reuniões coletivas de um Centro de Estudos na área de Vibração, Ruído e Choque. Como primeiro passo, é estabelecido o Projeto de Trabalho do aluno e revisão bibliográfica (1ª. apresentação). No segundo passo, é realizada a coleta de dados, a análise dos resultados e a discussão (2ª apresentação). Por fim, no terceiro passo, é apresentada a redação final (3ª apresentação). Resultados parciais: Observamos a melhoria no desempenho dos alunos na apresentação de seus trabalhos de pesquisa, com argumentações de maior rigor científico.

Palavras-chave: metodologia científica; ensino-aprendizagem; prática pedagógica.

EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE DA PREFEITURA DA UFRJ

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Dulce de Lima Bernardo Machado - [email protected] - Prefeitura Universitária - PU Co-autoria: Janete da Silva Moreno Martins

Introdução: A Prefeitura Universitária (PU) é um órgão executivo da estrutura superior da UFRJ e que tem como missão a gestão do ambiente, das áreas físicas comuns, das facilidades e dos serviços existentes nos campi universitários da UFRJ. A crescente preocupação com a qualidade de vida envolve a preocupação ambiental, pois a sociedade, por meio da evolução científica e tecnológica, descobriu que as condições ambientais são importantes para a saúde e para o seu bem-estar, tanto em curto, como também em longo prazo.

Objetivo: conscientizar sobre a importância da preservação do meio ambiente e desenvolver práticas educativas sobre sustentabilidade ambiental.

Metodologia: realização de palestras sobre meio ambiente; sessões de filmes sobre a gravidade dos problemas de polui-ção ambiental. Desenvolver a consciência sobre a importância de ações de sustentabilidade ambiental. Realização de oficinas socioambientais diversas para fortalecer a educação ambiental continuada.

Resultados Finais: devemos atuar para alcançar a sustentabilidade ecológica equitativamente, e, para tal, serão necessá-rios novos valores culturais e éticos, bem como a reorientação do nosso estilo de vida, buscando implementar uma educação voltada para mudanças de valores e conceitos no âmbito da administração pública, planejando o futuro, revendo o passado e compreendendo o presente.

Palavras-chave: educação ambiental e sustentabilidade.

I SIN

TAE

UFR

J

28

O MUSEU VAI À ESCOLA: A COLEÇÃO DE EMPRÉSTIMO LEVANDO O MUSEU NACIONAL PARA ALÉM DOS SEUS MUROS

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Fátima Denise Peixoto Fernandes - [email protected] - Museu Nacional - MN

Esse trabalho apresenta uma atividade pedagógica realizada através de parceria entre a SAE - Seção de Assistência ao Ensino do Museu Nacional/UFRJ e a escola municipal Prof. Walter Russo de Souza, localizada no bairro da Figueira, município de Duque de Caxias. A SAE tem como um dos seus principais patrimônios suas coleções de empréstimo. No que se refere à zoologia, são mais de 900 exemplares disponíveis para empréstimo a escolas e demais instituições educativas. A E. M. Prof. Walter Russo de Souza, diante do desafio de reunir seus alunos do primeiro ao nono anos de escolaridade, incluindo Educa-ção de Jovens e Adultos, optou por realizar um sábado de atividades educativas e solicitou o empréstimo de um painel com a representação do tempo geológico, além de 30 espécimes animais. Com esse material, realizou, no dia 6 de abril de 2013, o evento intitulado “O Museu vai à Escola”, uma exposição com enfoque didático. Em geral, os resultados dos empréstimos são apresentados de forma quantitativa: no ano de 2011 foram utilizados 420 itens da coleção de empréstimo da SAE; em 2012 a quantidade de itens emprestados subiu para 573. “O Museu vai à Escola”, entretanto, proporcionou a SAE a possibilidade de fazer uma avaliação diferenciada do empréstimo. A escola, gentilmente, cedeu fotos do evento e apresentou relatório expres-sando sua satisfação com os resultados obtidos, principalmente no que se refere à integração entre os alunos, professores, funcionários e moradores de uma comunidade onde muitas pessoas nunca visitaram um museu.

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ATRAVÉS DOS PORTFÓLIOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DE EUCAÇÃO INFANTIL DA UFRJ

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Isabela Pereira Lopes - [email protected] - Escola de Educação Infantil - EEI

Temos acompanhado um grande reconhecimento da importância da Educação Infantil como uma base sólida para o futuro. Hoje se faz necessário discutir práticas e experiências bem-sucedidas, que levem em consideração as especificidades da infância.

O portfólio surge como estratégia para potencializar a documentação pedagógica já utilizada na Educação Infantil. Este trabalho pretende relatar a experiência com portfólios, num grupo de crianças na faixa etária entre 4 e 5 anos, na Escola de Educação Infantil da UFRJ.

Pretendemos refletir e teorizar práticas avaliativas que vêm sendo utilizadas timidamente na Educação Infantil e que mui-to podem contribuir para as outras áreas da educação.

OS CENTROS INTEGRADOS DE EDUCAÇÃO PÚBLICA: UM MARCO NA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Larissa Baruque - [email protected] – Pró-Reitoria de Pessoal – PR4 Co-autoria: Silvia Carvalho e Myrian Cristina Cardoso

A educação em tempo integral tem conquistado papel de destaque nas políticas educacionais do país, sobretudo a partir da década de 80. Buscou-se, nesse estudo, resgatar alguns aspectos importantes na experiência de implantação dos Centros Integrados de Educação (CIEPs) no Estado do Rio de Janeiro durante os governos de Leonel Brizola, a partir de uma revisão de literatura e da inspiração no Movimento Escolanovista de John Dewey. O projeto surgiu de forma inovadora articulando educa-ção, cultura e saúde, comprometido com a melhoria na qualidade do ensino das camadas populares atingidas pela pobreza e a exclusão social, e com a formação de um cidadão capaz de transformar a sociedade. As múltiplas sucessões governamentais promoveram uma política de desmonte dessas escolas, muitas foram municipalizadas e a principal característica, o ensino integral, foi sendo desvirtuado. Apesar do projeto ter recebido inúmeras críticas ao longo dos anos, alguns aspectos positivos marcaram a história desses centros, como a formação continuada dos professores, o estudo dirigido, a elaboração do material didático, a permanência dos alunos residentes, além de suprir as necessidades alimentares e de atenção à saúde de seus alu-nos. Podemos concluir com a criação dos CIEPs, que a sua história se confunde com a proposta de horário integral no Rio de Janeiro, sendo ainda um sinônimo de Escola de Tempo Integral. Conhecer mais profundamente esta experiência nos permite compreender como a educação em tempo integral vem ganhando destaque na política educacional do país.

PROJETO DE LETRAMENTO DE JOVENS E ADULTOS COPPE/UFRJ

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Maria de Fátima Bacelar da Silva - [email protected] - COPPE Co-Autoria: Iris Mara Guardatti Souza

O Projeto de Letramento de Jovens e Adultos COPPE/UFRJ foi criado em 2005, pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de um levantamento estatístico que detectou a condição de analfabetos e analfabetos funcionais de tra-balhadores terceirizados na área de serviços gerais. Este trabalho tem como objetivos contribuir com sua função social, com-batendo o analfabetismo dos trabalhadores da UFRJ e entorno, ministrando as aulas no local e durante o horário de trabalho; promover a inclusão digital através da informática – LIPe (Laboratório de Informática e Educação) como importante ferramenta educacional no processo ensino-aprendizagem e inclusão social; possibilitar a ascensão funcional dos alunos trabalhadores e incentivar os alunos na continuação do ensino regular.

I SIN

TAE

UFR

J

29

Metodologia: palavra e silabação, a partir do universo de trabalho e social dos alunos; utilização da informática como instrumento de ensino-aprendizagem; rodas de leitura, construção de materiais como: elaboração de exercícios, textos e apos-tilas adequadas às necessidades dos alunos, palestras, exibição de filmes e passeios que contribuam para o desenvolvimento educacional dos alunos. Constatamos a importância deste projeto para os trabalhadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro a partir dos resultados obtidos, considerando: o aumento da autoestima; o desejo de continuar o estudo formal; me-lhorias profissionais, pois alguns alunos ascenderam em seus locais de trabalho devido à escolarização.

Palavras-chave: educação; trabalho; jovens e adultos.

Pesquisa

ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE USUÁRIOS COM TUBERCULOSE: UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Amanda Silva de Oliveira Pinheiro - [email protected] - Divisão de Saúde do Trabalhador –DVST- PR4 Co-autoria: Marcos Paulo Fonseca Corvino; Dresch, V.

O Brasil é um dos 22 países que abrigam 80% dos casos de tuberculose no mundo. Entre os anos de 2001 a 2010, evi-dencia-se uma série temporal da mortalidade por tuberculose, deflagrando maior mortalidade entre os homens em relação às mulheres. Observa-se uma desigualdade entre a incidência e o desfecho do tratamento da tuberculose entre os gêneros. Torna-se necessária a introdução da perspectiva de gênero na saúde pública para evidenciar as diferentes necessidades dos homens e das mulheres, ou seja, as respostas apropriadas às necessidades de saúde de cada grupo, visando à promoção da saúde, assegurando que homens e mulheres tenham a mesma oportunidade de gozar uma boa saúde. Identificar os itinerários terapêuticos de homens e mulheres com tuberculose pulmonar no sentindo de descrever a trajetória assistencial na busca por cuidado até o atendimento no Centro de Atenção e Investigação da Tuberculose Professor Mazzini Bueno, considerando os atravessamentos de gênero envolvidos no processo saúde-doença. O estudo é realizado baseado na abordagem qualitativa. A abordagem metodológica empregada é a história de vida com destaque para a etapa da vida após o surgimento dos sintomas da tuberculose pulmonar.

Palavras-chave: tuberculose; gênero; itinerário terapêutico.

DESCOBRINDO A BIOFÍSICA

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Karina Siciliano Oliva Saraiva - [email protected] – Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - IBCCF

O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho, localizado no Instituto de Biofísica da UFRJ, é um lugar de Memória (Nora, 1993) reconhecido como espaço não formal de educação e inserido no CATE (Coordenação de Atividades de Extensão) do Institu-to. Esse espaço tem por um de seus objetivos receber alunos da educação básica realizando atividades interdisciplinares. As atividades do projeto “Descobrindo a Biofísica” visam a integração da universidade e da escola básica, acontecem semanal-mente e são voltadas para alunos dos ensinos fundamental e médio. Como Técnica em assuntos educacionais e historiadora, atualmente coordeno o setor educativo do EMCCF. Tanto escolas públicas quanto escolas privadas são convidadas a participar e os estudantes permanecem no Instituto no período da manhã ou tarde, divididos em pequenos grupos que são levados a co-nhecer diferentes laboratórios do IBCCF, local onde são realizadas práticas adaptadas para o nível de formação dos estudantes visitantes. Os estudantes entram em contato com grandes pesquisadores da Instituição, além de conhecer a História do IBCCF e de seu fundador Carlos Chagas Filho, bem como a de outros cientistas que estão inseridos na história da ciência no Brasil. Portanto, nosso objetivo é despertar desde cedo nos alunos e visitantes o interesse pela ciência, além de divulgar ciência para a população de forma geral começando por esses alunos que visitam o museu por intermédio das suas escolas.

DESENVOLVIMENTO DE MICROCÁPSULAS DE ALGINATO/β-FOSFATO TRICÁLCICO/ESTRÔNCIO PARA LIBERAÇÃO CONTROLADA

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Ana Paula Duarte Moreira - [email protected] – Escola Politécnica Co-Autoria: Gloria D. A. Soares, Maria Helena M. R. Leão

Os avanços da medicina conduzem ao desenvolvimento de novos materiais, com o mesmo perfil de cristalinidade e com-posição do osso e que possam ser utilizados na engenharia tecidual para substituição, restauração ou regeneração das funções teciduais perdidas, uma vez que a expectativa e a qualidade de vida têm aumentado nos últimos tempos. O desenvolvimento de novos biomateriais sintéticos a base de fosfatos de cálcio, juntamente com o efeito benéfico do estrôncio sobre a massa óssea, fez aumentar os estudos envolvendo esse elemento. Neste sentido, este trabalho visa à produção de microcápsulas de alginato/fosfato de cálcio/estrôncio com o objetivo de estudar a liberação in vitro de estrôncio em pH 4,0 e 7,4 por dife-rentes intervalos de tempo. As microcápsulas foram produzidas pelo método de extrusão e o íon estrôncio foi incorporado empregando-se solução de cloreto de estrôncio e o fármaco Ranelato de Estrôncio. A incorporação do íon estrôncio pelos dois métodos de preparação foi eficiente, uma vez que os resultados de difração de raios-x mostraram que houve um deslocamento dos picos de difração para valores menores de 2q e os resultados de energia dispersiva de raios-x revelaram a presença do íon Sr com distribuição uniforme nas microcápsulas. Os testes de liberação mostraram que há um aumento na concentração de cálcio no meio que é mais acentuada em pH 4,0, enquanto a concentração de estrôncio aumenta, principalmente, em pH 7,4 em função do tempo. Os resultados indicaram que a liberação in vitro de estrôncio através das microcápsulas foi eficaz.

I SIN

TAE

UFR

J

30

CONSERVAÇÃO SUSTENTÁVEL DE ÁREAS MARINHAS PROTEGIDAS: IMPLICAÇÕES COGNITIVAS E TECNOLÓGICAS

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Antônio Marcos Muniz Carneiro - [email protected] – COPPE Co-Autoria: Edilaine Albertino de Moraes, Elisângela Janaína Trindade e Luiz Fernando Silva Vieira

Ante a degradação crescente dos mares e oceanos, a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) aprovou, na 7ª. Confe-rência das Partes (2007), as novas diretrizes para ampliação das áreas marinhas protegidas dos países costeiros. A inovação dessas diretrizes consiste, basicamente, na associação da conservação da biodiversidade marinha com a gestão pesqueira, por meio de arranjo institucional reticular. A implementação desses novos padrões de gestão de AMP implica na cooperação entre conhecimentos tradicionais dos pescadores e científicos, demandando, pois, tecnologias interativas com base nos novos paradigmas científicos para fins de conexões de distintos sistemas de conhecimento. O presente trabalho propõe refletir so-bre a importância da cooperação entre os conhecimentos ecológicos tradicionais e científicos do mar para a sua conservação sustentável, com enfoque em suas parcialidades e incompletudes cognitivas para um ecossistema dinâmico e constituído pela interconexão de suas partes. Estudo de caso: relato de projeto de educação socioambiental para o design de ferramentas de auxílio à conservação sustentável da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo – RJ, selecionado pelo Programa de Conservação de Zonas Marinha e Costeira sob o Bioma da Mata Atlântica – Fundação SOS Mata Atlântica (2012). Com base nos resultados obtidos pelo projeto, pôde-se inferir que as tecnologias interativas de conservação são apropriadas à gestão de redes de AMP’s de distintas categorias, por propiciarem conexões de saberes e, também, a conectividade de redes.

COLEÇÃO MEMÓRIA DA PSIQUIATRIA BRASILEIRA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE 1894 A 1938

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Catia Maria Mathias - [email protected] – Instituto de Psiquiatria - IPUB Co-Autoria: Celia Regina da Silva Anselmé, Neide Verçosa e Paula Freira Alcântara

O presente trabalho descreve iniciativas para a formulação e implantação de políticas de gestão do patrimônio docu-mental gerado no Instituto de Psiquiatria - IPUB/UFRJ. É importante ressaltar que a história do IPUB se divide em duas fases distintas: 1894-1938 (criação do Pavilhão de Observações Clínicas do Hospital Nacional de Alienados até a transferência deste para a Universidade do Brasil, visando a criação do Instituto de Psiquiatria) e 1938 até o presente. Desde a sua criação, em 1894, o Pavilhão, enquanto espaço de ensino e da prática psiquiátrica, produziu documentos que são únicos, raros e mostram a evolução da prática psiquiátrica no Brasil. Tais fontes documentais foram incorporadas à biblioteca Prof. João Ferreira da Silva Filho. Este rico acervo histórico serve de subsídio para pesquisas nas mais diversas áreas das Humanidades. Objetivo: formular e implantar políticas que permitam o resgate da memória institucional, a salvaguarda dos documentos, a organização dos dados, disponibilização e divulgação do acervo. Metodologia: inventário; implantação de medidas e rotinas de conserva-ção preventiva; processamento técnico de toda coleção, utilizando-se a Base Minerva/UFRJ, criação de um bando de dados, digitalização do acervo. Resultados parciais: como resultado parcial foi organizada a Coleção Memória da Psiquiatria Brasileira, composta por livros de observações clínicas, prontuários, fotografias, recortes de jornais, negativos em vidros e outros. Dentre os documentos existentes nesse acervo podemos citar as observações clínicas do ilustre escritor Lima Barreto.

ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO E DISSEMINAÇÃO DE TECNOLOGIAS ÓPTICAS DE MEDIÇÃO

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Fábio Vieira Batista de Nazaré - [email protected] – COPPE

Este trabalho destina-se a apresentar as atividades envolvidas no desenvolvimento e disseminação de tecnologias de medição no âmbito do Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF) da COPPE/UFRJ, onde são empregadas, essencialmente, fibras ópticas. São discorridos aspectos genéricos relativos a projetos de sistemas de medição de corrente e temperatura em ambientes de alta tensão, e de um sistema de detecção de bactérias em meio aquoso; todos estes projetos atuando como exemplos dos esforços para difusão e internalização de tecnologia de ponta em âmbito regional e nacional. Ainda, é discutida a organização da 22nd International Conference on Plastic Optical Fibers (POF2013), o mais importante congresso na área de fibras poliméricas, que em 2013 será realizado pela primeira vez na América Latina (Búzios, RJ) e está sendo organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro através do LIF.

APONTAMENTOS SOBRE AS PESQUISAS REALIZADAS NA SEMEAR/MN/UFRJ

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Luciana Pereira Rodrigues - [email protected] - Museu Nacional - MN

A Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (SEMEAR/MN/UFRJ) ou Arquivo Histórico é uma unidade de informação que possui sob custódia os arquivos institucional e pessoal/privado de cien-tistas que tiveram vínculo com a instituição. O acervo é variado em espécimes documentais que retratam a memória nacional e da UFRJ, sendo muito procurado por pesquisadores. O trabalho consiste num levantamento nos formulários de pesquisas no período de 2009 a 2011, a fim de conhecer um pouco mais o pesquisador e suas necessidades. Dessa forma, pode-se, por exemplo, reavaliar a qualidade do processo de entrevista ao pesquisador como o preenchimento do formulário. Outros ob-jetivos implícitos, neste trabalho, foram acompanhar o desenvolvimento das atividades que são realizadas na SEMEAR. Teve como metodologia a coleta de dados dos formulários de solicitação de pesquisa; tabelas foram elaboradas por ano; dados agrupados e quantificados; por fim, foram elaborados gráficos comparativos das pesquisas realizadas no período estudado. Como resultado, verificou-se um crescimento das pesquisas realizadas no período estudado, sendo estas de cunho acadêmico,

I SIN

TAE

UFR

J

31

principalmente de mestrado e de doutorado, e a maioria dos pesquisadores tinha vínculo com instituições de ensino e pesqui-sa, buscava mais informações sobre cientistas e a família imperial. Concluiu-se que a SEMEAR/MN/UFRJ custodia um valioso acervo onde pesquisadores estão em busca de fontes primárias para pesquisas inéditas e publicações.

Palavras-chave: pesquisas.

A ENCENAÇÃO ARGUMENTATIVA EM COMENTÁRIOS ONLINE: UM ESTUDO SEMIOLINGUÍSTICO

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Paula Crespo Halfeld - [email protected] - Escola de Belas Artes - EBA

As diferentes configurações que a linguagem assume nas novas tecnologias tornaram-se um campo fértil para produções acadêmicas. A dinamicidade inerente ao universo virtual propicia ao usuário ambientes de alta participação, cooperação e interatividade. Uma das opções de participação direta do usuário na rede é a publicação de comentários em versões online de jornais de grande circulação, como O Globo e Extra. Neste trabalho, foi analisada a construção da encenação argumentativa em comentários de leitores dos sites “oglobo.com.br” e “extraonline.com.br”, com o objetivo de verificar se as imagens que esses leitores constroem de si mesmos condizem com as imagens que os referidos jornais constroem de seu público-alvo. Para isso, foram selecionados 106 comentários referentes a duas notícias distintas, publicadas em ambos os portais, de modo a averiguar se o teor das notícias publicadas influenciava no desenvolvimento da encenação argumentativa desses leitores.

Como fundamento teórico-metodológico desta pesquisa, foi considerada a Teoria Semiolinguística desenvolvida por Patrick Charaudeau, bem como a noção de ethos discursivo nas linhas de Dominique Maingueneau. Constatou-se que as principais dis-tinções observadas na construção argumentativa dos públicos de cada jornal deviam-se mais ao conteúdo das notícias veiculadas do que a diferenças constitutivas dos públicos-alvo de cada portal. As imagens construídas sintetizavam um perfil de leitor crítico, ativo, que não teme acusar nem denunciar; um leitor que encontra no meio online um espaço propício para o protesto.

MATEMÁTICA DISCRETA E APLICAÇÕES EM JOGOS

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Telma Silveira Pará - [email protected] – COPPE Co-Autoria: Simone Dantas de Souza

Introdução: O objetivo deste tema é o desenvolvimento de pesquisa em Teoria de grafos e suas aplicações em jogos visan-do o estímulo do estudo da matemática discreta. Foram aplicados jogos combinatórios em instituições de Ensino Fundamental, Médio, Graduação e Pós-graduação, no Brasil e no exterior, através de oficinas oferecidas aos alunos.

Este procedimento foi realizado em parceria com a Universidade Joseph Fourier. Esta instituição possui ampla experiência na área de popularização de Matemática e ciências em geral, para estudantes de diversos níveis. O trabalho de campo consistiu na aplicação dos jogos e técnicas desenvolvidos no Brasil e o intercâmbio das técnicas “in loco” utilizadas pelo laboratório francês.

Além disso, este projeto incluiu o estudo teórico, utilizando a teoria de grafos, sobre a questão da reducibilidade (menor número de pedras que restam em cada configuração aplicada ao grafo) do jogo Clobber.

Metodologia: A metodologia consistiu na utilização de técnicas de mineração de dados, tais como hierarquia de dados e preenchimento de formulários, de forma a comparar os métodos utilizados na França com aqueles empregados atualmente no Brasil. Além disso, foram aplicados jogos combinatórios em estudantes de diferentes níveis (Fundamental, Médio e Superior) na França, onde os alunos preencheram os mesmos formulários utilizados no Brasil, com o objetivo de comparar as metodo-logias utilizadas pelos dois grupos.

Extensão

NA MINHA ESCOLA TEM UNIVERSITÁRIOS

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Clarissa de Arruda Nicolaiewsky - [email protected] - Campus Macaé Co-autoria: Cristiane Pires Teixeira e Eliane Alves Martins Lafetá

A formação de futuros profissionais comprometidos com a transformação social é uma das metas da universidade públi-ca. Tendo em vista as dificuldades da educação básica em oferecer um ensino de qualidade uniforme, propomos um progra-ma de monitoria no qual graduandos de diversos cursos possam oferecer práticas pedagógicas diferenciadas dos conteúdos solicitados pelas escolas nas quais venha sendo comprovada uma dificuldade de ensino. Ademais, para que a interiorização ocorra de forma efetiva é necessário ampliar as oportunidades de aprendizagem dos alunos da região favorecendo o ingresso na universidade. Também é fundamental garantir uma diminuição na evasão de graduandos matriculados, o que será facilitado por bolsas de monitoria custeadas pelo governo municipal.

O objetivo do Programa é contribuir para a melhoria da educação oferecida pelo município e para a permanência dos uni-versitários nos cursos de nosso campus através da troca de saberes entre a sociedade macaense e o corpo discente, docente e técnico-administrativo da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus UFRJ-Macaé Prof. Aloísio Teixeira.

Metodologia: os discentes monitores, orientados por seus preceptores e pela coordenação, atenderão aos alunos das escolas municipais de Macaé visando o aprendizado de conteúdos preestabelecidos dentro da área de conhecimento para o qual foram selecionados.

Resultados parciais ou considerações finais: em processo de acordo entre o poder público municipal e a Coordenação do Programa para implantação apoiada pela direção do Campus.

Palavras-chave: educação, estratégias pedagógicas, monitoria, interiorização.

I SIN

TAE

UFR

J

32

CONSTRUINDO RELAÇÕES ACADÊMICAS E ESCOLARES NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - DESAFIOS DE UMA TÉCNICA PROFESSORA

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Florence de Faria Brasil Vianna - [email protected] - Decania do CCS

O presente trabalho tem como finalidade socializar experiências vivenciadas no Projeto de Extensão ‘Saúde e Educação para a Cidadania’, que é uma ação, multiprofissional e interdisciplinar, do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nascida em 2005 e criada por uma Técnica de Assuntos Educacionais. Apesar da legalização da atividade na universidade e dos resultados alcançados, as atividades profissionais do servidor técnico perpassam pelos desa-fios da hierarquização universitária e pelo não reconhecimento das qualificações do licenciado no lócus acadêmico. O projeto, além de ser uma iniciativa para o estreitamento da universidade com os atores da saúde e educação básica públicas, incentiva a criação de espaços comunicativos e ações extensionistas que contribuam para o enfrentamento de demandas comunitárias. Realiza ações, acreditando na acumulação de forças e na construção de alternativas, de modo coletivo, trazendo iniciativas e conhecimentos acadêmicos que serão disseminados no lócus do cotidiano escolar e social. Encara os espaços da intersetoria-lidade como possibilidades de construção de novas linguagens e de novos conceitos, exercitados pelo diálogo como expressão legítima de avaliação de nossas práticas acadêmicas. Tem se consolidado como colaboradora de escolas da educação básica, concentrando-se na interrelação saúde do escolar e aprendizagem, principalmente como apoiadora de docentes e dos desa-fios trilhados em prol da melhoria do ensino público.

REDE DE COLABORAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DAS FONTES DE INFORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NA UFRJ: WORKSHOPS

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Heloisa Helena Costa - [email protected] – Sistema de Bibliotecas e Informação - SIBI - FCC Co-autoria: Cássia C. R. D. de Deus, Marcia Alves da Silva, Maria do Perpetuo Socorro L. S. Silva

As habilidades em informação, ou competências informacionais, são fatores chave na aprendizagem ao longo da vida e o primeiro passo na consecução das metas educacionais de qualquer aprendiz. Em comemoração ao ano internacional da Química em 2011, os bibliotecários das unidades especializadas, Escola de Química, Instituto de Macromoléculas e Instituto de Química, em parceria com o SIBI/UFRJ, organizaram um evento comemorativo contemplando as fontes de informação neste campo do conhecimento. Com o objetivo de demonstrar as possibilidades de acesso e busca de informação, através de palestras sobre propriedade industrial, intelectual, depósitos de documentos de patentes e treinamentos em bases de dados específicas na área de Química, foi verificado que o Workshop atuou no âmbito da competência informacional ao estimular o uso das bases de dados para inovação dentro da universidade. Estimulado pelo sucesso das edições anteriores, o III Workshop ocorreu nos dias 22 e 23 de maio de 2013, envolveu também as áreas da saúde, com a temática Inovação Tecnológica e Social. A quarta edição já está em fase de planejamento.

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA PREFEITURA UNIVERSITÁRIA DA UFRJ

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Janete da Silva Moreno Martins - [email protected] – Prefeitura Universitária - PU Co-autoria: Angela Iaff, Lenir Gomes, Ricardo Jose de Moura

Introdução: O tema Educação Ambiental é presença constante nos encontros nacionais e internacionais sobre meio am-biente. A ela se atribui importante papel na formação das futuras gerações, tornando-as capazes de compreender o pla-neta sob paradigmas mais harmonizados com a sustentação da vida no planeta. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é um exemplo claro e concreto da materialização da Educação. Os saberes são compartilhados,comportamentos são aprendidos,conhecimentos são gerados...É a Educação funcionando,tornada concreta no ambiente propício dos nossos pré-dios e espaços. O Plano Diretor 2020 - UFRJ no item 7 “Cidade Universitária, Cidade Ambiental e Energeticamente Responsá-vel” pags. 47/48, sugere o início de ações, envolvendo as áreas administrativas, de ensino, pesquisa e extensão, capazes de se unirem ao esforço empreendido por inúmeros organismos e instituições, públicas e privadas, no processo de construção deste novo paradigma. O NEA-PU será abrigado em uma edificação construída com tal esmero e correção ambiental que, ela própria, seja utilizada como material didático e elemento de divulgação constante da atenção e cuidado com que a Prefei-tura enfrenta o desafio da Educação Ambiental. Objetivo: É desenvolver uma política de Educação Ambiental voltada para o desenvolvimento sustentável das unidades da UFRJ envolvendo as Comunidades do Entorno. Oferecer aos gestores públicos instrumentos consistente e eficazes para a tomada de decisões, baseadas em planejamento global, medidos e avaliados com base em textos legais e normas nacionais e internacionais plenamente aceitas. Metodologia: Através de uma abordagem des-critiva, qualitativa, utilizando questionários e visitas setoriais com o objetivo de agregar as ações já empreendidas e envolver novas ações a serem implementadas. Considerações Finais: A construção do Núcleo de Educação Ambiental deverá obedecer a critérios de “Construção Verde”, utilizar materiais socioambientalmente corretos, estando apta a requerer certificação em entidade credenciada em “Construções Ecológicas”. Atuará como referência interna para implantação de ações de Educação Ambiental nos Campi da UFRJ.

Palavras-chave: meio ambiente, educação ambiental, gestão sustentável

I SIN

TAE

UFR

J

33

AGENDA AMBIENTAL DA PREFEITURA UNIVERSITÁRIA DA UFRJ

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Janete da Silva Moreno Martins - [email protected] – Prefeitura Universitária – PU Co-autoria: Dulce de Lima Bernardo Machado, Vanira da Silva Oliveira e Paulo Mario Ripper

Introdução: A atenção ao meio ambiente inserida no contexto da gestão pública vem sendo estimulada, principalmente no âmbito federal. As várias recomendações e normas legais oriundas dos diversos órgãos públicos federais sucedem-se, abordando inicialmente, pontos para ações específicas e, mais recentemente, aquelas diretamente voltadas para o tópico gestão. A Agenda Ambiental da Administração Pública(A3P) é explicitamente citada na recente Instrução Normativa no 10(Se-cretaria de Logística e Tecnologia da Informação) que torna obrigatória a todos os órgãos da Administração Pública Federal a elaboração de Planos de Gestão de Logística Sustentável, como uma das iniciativas que podem ser incluídas nestes planos. Objetivo: apresentar o Plano Geral de Desenvolvimento e resultados parciais já compilados pela Agenda Ambiental da Prefeitu-ra Universitária. Metodologia: descritiva, qualitativa, baseada na NBR ISO 14001:2004 que regula a elaboração de Sistemas de Gestão Ambiental e recomendações do Ministério do Meio Ambiente, utilizando o método Planejamento, Desenvolvimento, Controle e Acompanhamento (PDCA). O produto final será um relatório de recomendações de ações socioambientais, baseado em análise de prioridades para subsidiar decisões da administração. Considerações Finais: uma ferramenta da importância da A3P em plena operação e com resultados parciais já compilados, poderá fornecer importante conteúdo e aprofundamento das discussões acerca da introdução de critérios ambientais na gestão pública, contribuindo para a implementação da Instrução Normativa n° 10 em atendimento aos dispositivos legais na UFRJ.

Palavras-chave: gestão pública; meio ambiente; sustentabilidade; gestão ambiental

SAF: A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A AUTONOMIA DO CIDADÃO FEMININO

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Lucineide Fernandes Moraes - [email protected] - Maternidade Escola - ME

Atualmente o uso de bebida alcoólica por mulheres é bastante comum e, este hábito, se não descartado durante a gesta-ção, torna-se um risco real para a saúde fetal.

Acredita-se que o uso moderado de álcool por adultos saudáveis pode contribuir para o bem-estar e a boa saúde, até mesmo na prevenção de várias doenças. Porém, gestantes e lactentes que consomem bebida alcoólica, mesmo de maneira moderada, durante o período de gestação expõem-se à Síndrome Alcoólica Fetal.

A Síndrome Alcoólica Fetal se apresenta como um conjunto de alterações anormais encontradas no nascimento. As altera-ções são físicas e mentais, incluindo atraso mental, déficit de crescimento, mau funcionamento do sistema nervoso, anomalias cranianas e desajustes de comportamento.

Muitos profissionais desconhecem a Síndrome Alcoólica Fetal e devido a este desconhecimento o diagnóstico precoce deixa de ser efetuado. Consequentemente a intervenção não se realiza, e lesões e sequelas que poderiam ser amenizadas, por falta de estimulação adequada, comprometem o potencial de crianças que cada vez mais são excluídas do convívio social e são estigmatizadas.

No Brasil, não se tem estatísticas confiáveis em relação a estes dados porque o diagnóstico de Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é difícil, só ocorrendo por eliminação e, em via de regra, se dá no período escolar.

Embora o consumo de álcool pelas gestantes possa levar a consequências devastadoras e permanentes ao seu concepto, elas não despertam a merecida importância nos profissionais de saúde nem nos órgãos do governo brasileiro.

Portanto, este estudo tem o propósito de informar as consequências da combinação de álcool e gravidez e paralelamente apontar possíveis caminhos para sua prevenção.

MUSEU NACIONAL: VISITANTES ILUSTRES

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Marco Antonio Vieira - [email protected] - Museu Nacional - MN

As raízes históricas mais remotas do Museu Nacional (MN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se inserem no período da presença da família real portuguesa no Brasil, quando, em 1818, foi criado o Museu Real. É o maior museu de história natural e antropológica da América Latina e a instituição científica mais antiga do Brasil.

A Seção de Memória e Arquivo (SEMEAR) possui um vasto acervo que retrata o cotidiano da instituição no contexto histórico-cultural.

O principal objetivo é o de apresentar, por intermédio de registros fotográficos custodiados na SEMEAR/MN/UFRJ, alguns dos seus muitos visitantes ilustres, em diferentes momentos históricos da instituição e do país.

O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa documental (fontes primárias), no acervo da Seção de Memória e Ar-quivo (Arquivo Histórico), em especial, o Fundo José Feio (BR MN JF) - com 11,30 m, e o Fundo Solon Leontisinis (BR MN SOL) - com 2,52m. O processo de identificação e de seleção das imagens obedeceu ao critério de relevância histórico-cultural das personagens fotografadas.

A pesquisa de imagens se encontra em andamento, contudo, permite, entre outras possibilidades, múltiplas e variadas reflexões como, por exemplo, o significado e a importância do Museu Nacional/UFRJ, enquanto instituição histórica de ensino, pesquisa e extensão.

Palavras-chave: arquivo histórico; fotografias; visitantes ilustres.

I SIN

TAE

UFR

J

34

A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E A PROMOÇÃO DE EVENTOS NA ARTICULAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E COMUNIDADE

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Marla Granados Belarmino - [email protected] – Campus Macaé Co-autoria: Maria Virginia Claudino de Cerqueira; Susana de Sá Marques e Ariela Cardoso da Silva

Este trabalho busca apresentar as atividades desenvolvidas num processo de realização de eventos acadêmicos. Para tal, foram analisados os principais eventos organizados pela Coordenação de Extensão do Campus UFRJ-Macaé, como: a “Sema-na de Integração Acadêmica do Campus UFRJ-Macaé”, o “Campus UFRJ-Macaé de Portas Abertas” e a “Semana Nacional de Museus”. Buscou-se observar a dinâmica existente nas diferentes etapas de organização de eventos: elaboração de projeto; definição da equipe organizadora; aprovação do evento pelas instâncias administrativas cabíveis; agendamento de espaços; divulgação do evento; inscrição, recepção e certificação dos participantes; produção do cerimonial; seleção e capacitação de alunos bolsistas; registro audiovisual do evento; avaliação e produção de relatório técnico-acadêmico, entre outras etapas. Além disso, foram observados os objetivos propostos pelos eventos. Os dados demonstram que os eventos são dinamizados por meio de uma equipe integrada por técnico-administrativos, docentes e discentes, que são capacitados por meio da ex-periência prática e colaboram com cada etapa, a depender da afinidade de cada um e da necessidade existente. Além disso, podemos concluir que os acontecimentos possuem características institucionais e, por vezes, estão articulados com eventos de caráter nacional, tendo, ainda, a finalidade de contribuir para a integração da comunidade acadêmica do Campus, a populari-zação e divulgação da ciência e a consolidação do Campus UFRJ-Macaé como um espaço de produção científica e extensionista no interior fluminense.

Palavras-chave: universidade; interiorização; integração acadêmica e desenvolvimento regional

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA DIVISÃO DE PESQUISA

FORMATO: PÔSTER Dia 29/08 Autoria: Michele Bezerra da Silva Calazans - [email protected] – Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PR2 Co-autoria: Cláudia Marques de Oliveira Marins, Ana Teresa Rocco Suassu-na, Elma de Holanda Toledo, Danielle Bernardo Bastos

O presente trabalho tem o objetivo de divulgar as atividades desenvolvidas pela Divisão de Pesquisa. A divisão possui a Seção de Fomento à Pesquisa e a Seção Ética em Pesquisa. A equipe possui várias atividades desenvolvidas nas seções e uma secretária para auxiliar a divisão. Partimos do pressuposto que todos devem conhecer as atividades desenvolvidas na Divisão de Pesquisa para atender os usuários e sempre dar uma resposta para as dúvidas, questionamentos ou reclamações, que ve-nham surgir. Visamos à qualidade no atendimento e à eficiência.

ANATOMIA PARA A VIDA

FORMATO: PÔSTER Dia 28/08 Autoria: Milton Sérgio Santos Madeira - [email protected] - Campus Macaé Co-autoria: Rafaella Franco Binatto e Oliveira Julio Cesar Silva

O projeto Anatomia para Vida é uma iniciativa extensionista proposta no campus UFRJ-Macaé como possibilidade de pensar o desenvolvimento de uma aliança entre ensino, pesquisa e extensão através da reflexão do conceito de qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre universidade e sociedade, a autorreflexão crítica, a emancipação teórica e prática dos estudantes e o significado social do trabalho acadêmico que tenha em conta a educação pública e de excelência. Contendo uma fundamentação didático-pedagógica concisa, o projeto busca também um olhar humano e filosófico do ser humano em sua fisiologia e anatomia. Este projeto tem como público-alvo alunos da rede pública do ensino fundamental e médio, mostrando as interações anatômicas em diversos temas relacionados à fisiologia, à morfologia e a interações entre sistemas, tratando de assun-tos tais como: gravidez na adolescência, interações no uso precoce de entorpecentes, funcionamento e cuidados com os órgãos vitais, conhecimento de doenças crônicas com enfoque na medicina preventiva. A finalidade consiste em capacitar e orientar alunos da rede pública a entenderem pequenos processos fisiológicos e biológicos nas interações humanas.

O ESTADO E A GARANTIA DE DIREITOS EM COMUNIDADES/FAVELAS DA ZONA SUL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: LIMITES E POTENCIALIDADES

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Mônica Mendonça Delgado - [email protected] - Escola de Serviço Social - ESS Co-autoria: Cristiane da Costa Lopes Roma e José Rodolfo Santos da Silveira

Com a finalidade de democratizar o acesso ao conhecimento produzido na universidade pública, o Centro de Cidadania da Praia Vermelha começou suas atividades em 2009 com a elaboração de cursos de extensão direcionados aos discentes, supervisores, gestores e lideranças comunitárias. A partir de 2010, ampliou suas atividades e tornou-se também campo de estágio, proporcionando ao aluno trabalhador a oportunidade de experienciar atividades de campo, sistematizar e analisar os dados coletados, confrontar os dados da realidade observada com o acúmulo teórico já internalizado, bem como pro-tagonizar oficinas de educação popular. Uma das frentes de trabalho desenvolvidas se traduz na busca da articulação com movimentos sociais atuantes nas comunidades da zona sul do Rio de Janeiro. O presente estudo objetiva apresentar a siste-matização e análise de parte dos dados obtidos através de entrevista semiestruturada realizada com lideranças comunitárias:

I SIN

TAE

UFR

J

35

1) o diagnóstico dos serviços públicos ofertados nas comunidades pesquisadas, os programas e políticas implementadas, os aparelhos públicos de saúde, educação, segurança pública e assistência social existentes; 2) avaliação da qualidade de tais ser-viços; 3) as demandas mais urgentes considerando as áreas avaliadas; 4) mapeamento sobre as formas de violências mais co-muns; 5) a caracterização dos domicílios e principais problemas referentes à infraestrutura básica. A pesquisa faz parte de um conjunto de atividades desenvolvidas pela equipe do Centro de Cidadania, que reúne técnicos da sociologia e do serviço social.

LABORATÓRIO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA: O TRABALHO DO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM PROJETOS DE EXTENSÃO

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Rafael de Oliveira Rodrigues - [email protected] - Escola Politécnica Co-Autoria: Luís Guilherme Barbosa Rolim

Este trabalho apresenta um breve estudo sobre a relação entre o enriquecimento da produção técnico-científica do Labo-ratório de Fontes de Energia (LAFAE), dado sua participação em projetos de extensão, e as atividades de profissionais técnico-administrativos em educação (TAE) junto ao laboratório. O LAFAE integra o projeto Mapeamento Energético do programa de extensão SOLTEC desde 2009. Trata-se do aproveitamento de fontes alternativas de energia por comunidades tradicionais isola-das em Paraty – RJ. Recentemente, iniciou-se parceria com o Instituto Politécnico da UFRJ em Cabo Frio, em que projetos de ge-ração de energia elétrica fotovoltaica são criados e executados para melhorar as condições de ensino e administração no prédio. Esses são os principais projetos que vitalizam o LAFAE com a produção de materiais por alunos de graduação e mestrado.

Se o ensino e a pesquisa em engenharia acontecem majoritariamente dentro do campo teórico, a extensão se manifes-ta como a possibilidade de aplicação do conhecimento acadêmico. Este potencial é catalisado quando a ação do profissional TAE dentro da instituição de ensino estimula as funções de aprendizado discente e a orientação docente. Portanto, este trabalho busca reforçar esta tese com dados que estimulem o engajamento do TAE em atividades de fomento à extensão e à formação de discentes.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: FOMENTADORA DE POLÍTICA PÚBLICA EM UMA TRAJETÓRIA PELO TERRITÓRIO DO SABER

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Rejane Lúcia Loureiro Gadelha - [email protected] – Centro de Letras e Artes - CLA Co-Autoria: Ricardo Jullian da Silva Graça

O trabalho consiste na exposição da trajetória pela extensão universitária ocorrida desde 1987, delineando os percalços na gestão universitária e como fomentadora de política pública.

O relato possui críticas ao modelo científico moderno atrelado ao individualismo, e sustentado por uma consistência na racionalidade instrumental de uma neutralidade ideológica.

É entendido que o processo faz parte da formação individual e coletiva, tendo como metodologia a participação e a autorreflexão crítica.

Possui o objetivo de traçar estratégias de formação emancipatórias, que contemplem a realidade de integração dos técni-co-administrativos em defesa da universidade pública, fortalecendo a extensão como um dos seus caminhos possíveis.

QUINZE ANOS DIVULGANDO E ENSINANDO ASTRONOMIA

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Rundsthen Vasques de Nader - [email protected] – Decania CCMN e Observatório do Valongo

Ao prepararmos este projeto, pretendeu-se contribuir não só levando para a sala de aula algum conteúdo astronômico, mas, principalmente, levando incentivo, capacidade e confiabilidade. Nesse sentido, apresentamos conceitos de forma simples e acessível, explorando analogias, com explicações de conceitos.

Desenvolvemos atividades lúdicas como jogos, peças teatrais, sessões de planetário inflável, etc., tendo a astronomia como plano de fundo para assim reforçar conceitos aprendidos em sala nas disciplinas de português, história, geografia, ma-temática, educação física e educação musical. Duas ou mais disciplinas foram agrupadas em uma mesma atividade, para que assim pudéssemos ressaltar a interdisciplinaridade da Astronomia.

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA: DA CURADORIA NO LABORATÓRIO AO DIÁLOGO COM O PÚBLICO

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Silvia Barreiros dos Reis - [email protected] - Museu Nacional - MN

Uma das principais atividades desenvolvidas no Setor de Antropologia Biológica, do Museu Nacional, é a cura do material osteológico humano. O processo de curadoria envolve também a iniciação científica dos alunos partícipes (PICjr, PIC, Extensão e Pós-graduação), do reconhecimento e catalogação do material ao questionamento e postura científica. Dada a indissociabi-lidade entre pesquisa, ensino e extensão, os alunos também são levados a problematizar questões de ensino e extensão na lida com o material. Dessa forma, por meio do projeto Ciência até os Ossos, preparamos atividades voltadas para o público leigo, trabalhando a partir do estranhamento inicial suscitado no início do estágio no setor e incentivando o questionamento frente ao processo de familiarização com o material e a rotina científica. Casos encontrados no laboratório são levados como

I SIN

TAE

UFR

J

36

exemplos em feiras de ciências e oficinas em escolas da rede pública e universidades. Buscamos manter um diálogo constante com o público geral, trabalhando a partir da mediação do conhecimento científico, problematizando a própria produção do conhecimento. Assim, retornamos ao laboratório com novas questões e novos olhares e, em um ciclo virtuoso, desenvolvemos novas atividades e estratégias de mediação.

Palavras-chave: antropologia biológica, iniciação científica, extensão, curadoria

ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL DA DIVISÃO DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE COMUNIDADE/PRÓ-REITORIA DE EXTENSAO - PR-5

FORMATO: PÔSTER Dia 30/08 Autoria: Valéria Pereira Silva - [email protected] – Pró-Reitoria de Extensão - PR5 Co-autoria: Bárbara Zilli Haanwickel e Aline Silveira de Assis

Este trabalho objetiva apresentar as atividades desenvolvidas pelo Serviço Social no Programa Núcleo Interdisciplinar de Ações para a Cidadania – NIAC, vinculado à Pró-reitoria de Extensão/UFRJ, com destaque para as atividades de supervi-são de campo em programa de extensão universitária. O NIAC, criado em julho de 2006, tem o propósito de implantar ações interdisciplinares de ensino, pesquisa e extensão, articulando as unidades de ensino: Faculdade Nacional de Direito, Escola de Serviço Social e Instituto de Psicologia. Estas ações privilegiam a formação, promoção de políticas e projetos acadêmi-cos no campo da educação em Direitos Humanos, do acesso à justiça e prevenção da violência. O Escritório da Cidadania é uma das frentes de trabalho do NIAC em que são promovidas ações interdisciplinares (atendimento social, psicossocial e jurídico) junto a moradores da Maré e do entorno da Cidade Universitária, para defesa dos direitos da cidadania e do acesso à justiça. Considerando a particularidade do estágio curricular no NIAC, partimos de pressupostos teórico-metodológicos e ético-políticos, pautados na luta pela cidadania, através da viabilização de direitos sociais, e norteados por políticas estruturantes como a Política Nacional de Educação, de Direitos Humanos e de Extensão, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.