caderno olímpico - 29/07

12
O nadador Thiago Pereira surpreendeu até ele mesmo, bateu o astro Michael Phelps e ficou com a prata nos 400 m medley. Página 7 ‘Mr. Olimpíada’ 16 anos depois Seleção masculina de basquete volta a disputar os Jogos Olímpi- cos após longo hiato. Estreia se- rá diante da Austrália. Página 3 l. ondres 2012 PAUL SANCYA/AP PHOTO SATIRO SODRE/AGIF Menina de ouro O Brasil começou com O Brasil começou com pé direito a disputa por pé direito a disputa por medalhas nos Jogos de medalhas nos Jogos de Londres. O bronze de Londres. O bronze de Felipe Kitadai abriu o Felipe Kitadai abriu o caminho para a caminho para a conquista inédita da conquista inédita da judoca Sarah Menezes, judoca Sarah Menezes, primeira mulher a primeira mulher a ganhar um ouro no judô ganhar um ouro no judô feminino nacional. A feminino nacional. A modalidade continua modalidade continua sendo o carro-chefe da sendo o carro-chefe da delegação brasileira, delegação brasileira, que terá hoje no tatame que terá hoje no tatame Erika Miranda e Leandro Erika Miranda e Leandro Cunha. Páginas 6 e 7 Cunha. Páginas 6 e 7 Superação. Nascida no Piauí, Sarah começou aos 9 anos no judô, escondida dos pais O TEMPO · Belo Horizonte,DOMINGO, 29DEJULHO DE2012

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Caderno especial dos Jogos Olímpicos 2012 - Dia 29 de julho, jornal O Tempo

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Page 1: Caderno olímpico - 29/07

O nadador Thiago Pereira

surpreendeu até ele mesmo, bateu o

astro Michael Phelps e ficou com a

prata nos 400 m medley. Página 7

‘Mr.Olimpíada’16anosdepoisSeleção masculina de basquete

volta a disputar os Jogos Olímpi-

cos após longo hiato. Estreia se-

rá diante da Austrália. Página 3

l.ondres 2012

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Menina de ouro

O Brasil começou comO Brasil começou compé direito a disputa porpé direito a disputa pormedalhas nos Jogos demedalhas nos Jogos deLondres. O bronze deLondres. O bronze deFelipe Kitadai abriu oFelipe Kitadai abriu ocaminho para acaminho para aconquista inédita daconquista inédita dajudoca Sarah Menezes,judoca Sarah Menezes,primeira mulher aprimeira mulher aganhar um ouro no judôganhar um ouro no judôfeminino nacional. Afeminino nacional. Amodalidade continuamodalidade continuasendo o carro-chefe dasendo o carro-chefe dadelegação brasileira,delegação brasileira,que terá hoje no tatameque terá hoje no tatameErika Miranda e LeandroErika Miranda e LeandroCunha. Páginas 6 e 7Cunha. Páginas 6 e 7

Superação. Nascida no Piauí,Sarah começou aos 9 anos nojudô, escondida dos pais

O TEMPO · Belo Horizonte,DOMINGO, 29DEJULHO DE2012

Page 2: Caderno olímpico - 29/07

“Primeira vitória. Foisofrida, mas prazerosa.Obrigada a todos e todaspela torcida e vibraçõespositivas mandadas pragente. Vamos Brasil”

Deonise Cavaleiroatleta da seleção de handebol, idem

“Fazendo um gelo aquino departamentomédico. Quesofrimento...”

Maurine Fernandesjogadora da seleção de futebol, idem

“Brasil é ouro!!Parabéns SarahMenezes!!#OrgulhoDoBrasil”

Neymarjogador da seleção de futebol, idem

SAM

UEL

AG

UIA

R

Elasticidade. Ícaro Silva mostra toda sua destreza na execuçãodos exercícios na ginástica artística

MEDALHAS EM LONDRESEDITORIA DE ARTE

RANKING GERAL

PAÍS

1º CHINA 4 - 2 6

2º ITÁLIA 2 2 1 5

3º ESTADOS UNIDOS 1 2 2 5

4º BRASIL 1 1 1 3

CORÉIA DO SUL 1 1 1 3

6º AUSTRÁLIA 1 - - 1

CAZAQUISTÃO 1 - - 1

RÚSSIA 1 - - 1

9º JAPÃO - 2 1 3

10º COLÔMBIA - 1 - 1

HOLANDA - 1 - 1

POLÔNIA - 1 - 1

ROMÊNIA - 1 - 1

Gin

ásti

caar

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ica

¬ DANIEL OTTONI

Ícaro Silva, 8, não nega que seu cabelo chama a atençãode quem o vê em ação. Mas o alvo do pequeno é sedestacar por meio de bons resultados. A evolução éacompanhada de perto pela mãe. “Ela sempre está pre-

sente e tenho certeza de que isso o motiva muito”, analisa otreinador Antônio dos Santos. “A boa percepção que ele temna parte corporal facilita a evolução. Ele tem de tudo paracrescer”, projeta o esperançoso técnico.

CLASSES

Ve

la

Em 2012, serão um total de 12 categorias: seis masculinas e quatro femininas, podendo ser individuais ou em duplas. Cada categoria consiste em um conjunto de regatas que, por sua vez, irão formar um campeonato disputado em várias corridas. Quem somar menos pontos no final vence a regata e ganha medalha. Os percursos são demarcados por sinais pré-estabelecidos e por bóias. O único meio de locomoção permitido é o vento. Os barcos devem seguir corretamente o percurso, sob pena de serem punidos caso desobedeçam. Quem terminar no menor tempo é o vencedor, e soma um ponto.

EDITORIA DE ARTE/ILUSTRAÇÕES HÉLVIO

STAR SOLING

TRIPULANTES

MASCULINO

FEMININO

LECHNER A-390

CLASSE 470 FLYING DUTCHMAN

EUROPA FINN

Com a mãepor perto

“Saímos do treino eficamos sabendo do ouroda Sarah Menezes. Showde bola!! Kitadai bronzeno judô também! VamosBrasil!!

Tiago Splitterjogador da seleção de basquete, idem

“Quero parabenizar oThiago Pereira peloexcelente resultado nos400 medley! Valeu Thiago!#VaiBrasil”

Daniel Diasnadador paralímpico, via Twitter

RAFA

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BEIR

O/C

BF/D

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ÃO

“Um enorme PARABÉNS pra Sarah e para o Kitadaique fizeram o Brasil brilhar. Muito emocionante”

Lucas - jogador da seleção de futebol, idem

2 •Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • LONDRES 2012

Page 3: Caderno olímpico - 29/07

Um desempenho ruim na segundametade da sua partida de estreiacustou à seleção brasileira femini-na de basquete uma derrota por73 a 58 para a França, nos JogosOlímpicos, na tarde de ontem (ho-rário de Brasília). O primeiro tem-po foi muito equilibrado. As equi-pes se alternaram na liderança doplacar até o terceiro quarto, quan-do as francesas começaram a abrirvantagem, aproveitando os, cadavez mais frequentes, erros brasilei-ros. Na próxima rodada, segunda-feira, o Brasil, que faz parte dogrupo B, enfrenta a Rússia, queestreou vencendo o Canadá por 58a 53. Na chave A, o destaque ficoupor conta das favoritas norte-ame-ricanas, que passaram com facili-dade pela Croácia, com o placarde 81 a 56.

Derrota feminina

FIQUE DE OLHO

A nova versão do Dream Team norte-americano estreia nosJogos Olímpicos, hoje, a partir das 10h15 (horário deBrasília), contra a França. Os Jogos de Londres poderão seros últimos com a participação de craques como LebronJames e Kobe Bryant, visto que a NBA não está maisdisposta a liberá-los para disputas olímpicas, devido aogrande desgaste que esses atletas sofrem a cadatemporada da liga americana. A primeira versão do DreamTeam a participar de uma Olimpíada foi justamente emBarcelona, há 20 anos.

Aseleção masculina precisa agra-decer, e muito, ao basquete in-ternacional por fazer hoje, às7h15 (horário de Brasília), sua

primeiraapresentaçãoemumaOlimpía-da após 16 anos de ausência. A adversá-ria é a Austrália, na Arena de Basquete.OBrasilestánogrupoB,quecontaaindacom Espanha, Rússia, Grã-Bretanha eChina.

EoBrasilvoltaaosJogoscomocandi-dato a uma medalha, conforme atestamaté os favoritos norte-americanos.

Todas as bases desse selecionado na-cional sãomontadas em cima de ensina-mentos estrangeiros, principalmente oespanhol, o argentino e um pouco do

americano.O estilo brasileiro de jogar basquete,

de correria desenfreada e contra-ata-quesrápidos,perdeuespaçoparaadefe-sa sólida e disciplinada, seguida da valo-rização dos 24 segundos de posse de bo-la.

Preceitos do basquete internacionalensinados na seleção em castelhano porRubén Magnano. Com mão de ferro, oargentino recolocou o Brasil nos Jogos,atuando ao estilo de seu país, o mesmo

que rendeu o ouro aos nossos vizinhosem Atenas-2004.

Elefoiajudadopelagrandebagageminternacional do elenco. Em Londres,seisdos12jogadoresatuamforadopaís.Dois na Espanha: os armadores Raulzi-nho e Marcelinho Huertas. E quatro naNBA: o ala-armador Leandrinho e os pi-vôs Anderson Varejão, Tiago Splitter eNenê.

ComexceçãodeRaulzinho,osestran-geiros da seleção estão fora do Brasil há,

pelo menos, oito anos. Nenê, talvez ogrande destaque individual dessa sele-ção, está há dez.

Tiago Splitter, por exemplo, jamaisatuouprofissionalmentenopaís.Aos15,trocou Santa Catarina pelo País Basco,na Espanha, onde se tornou ídolo local.Hoje defende o San Antonio Spurs.

“Experiência é o que fica após cadasituação. Sei como foi difícil chegar atéaqui.Agora,temosumaidentidade.Nãopodemos perdê-la”, disse Magnano.

¬ LONDRES. Em jogo com placarequilibrado durante todo o tempo,a seleção brasileira feminina dehandebol venceu a Croácia por 24a 23, ontem, na sua partida de es-treia nos Jogos Olímpicos de 2012.O resultado é muito importante,poisa equipecroata – deescola iu-goslava, que já foi campeã olímpi-ca –, tem um bom time.

No primeiro tempo, a Croáciaganhou por 10 a 9. Faltando cercade 9 minutos para o apito final, oBrasil assumiu de vez a liderançada contagem por 20 a 19. Quandorestava menos de 2 minutos para aconclusão da partida, o time brasi-

leiro abriu dois gols de vantagem,mas foi vazado no último instante.No entanto, foi o suficiente para avitória brasileira.

O treinador da seleção brasilei-ra, o dinamarquês Morten Soubak,destacou a relevância do triunfona estreia.

“É muito importante começarcom esses dois pontos, porque foium jogo muito difícil, como o doúltimo Mundial, onde ganhamosda mesma forma, só por um gol”,disse.

A equipe brasileira enfrentaMontenegro, amanhã, a partir das15h30.

Após 16 anos, Brasil ressurge

Vitória suada da seleção dehandebol sobre a Croácia

comocandidatoaopódio

ALEX

BRAN

DO

N/A

P/16

.9.2

012

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Vibração. As jogadoras brasileiras de handebolcomemoraram muito a vitória sobre a Croácia

MATTHIAS SCHRADER/AP

Brasil jogou mal e perdeuontem para a FrançaDESTAQUE. Nenê comanda a seleção brasileira na estreia em Londres, hoje, contra

a Austrália; time verde e amarelo estava ausente dos Jogos desde Atlanta-1996

¬ LONDRES, GRÂ-BRETANHA.

Equilíbrio. Noruega e Fran-ça reeditaram a final do últimoMundial, logo na estreia do han-debol feminino, ontem, em Lon-dres, pelo grupo B da competi-ção. E quem se deu melhor des-ta vez foram as francesas, quevenceram por 24 a 23. O timefrancês chegou a abrir boa van-tagem, mas a Noruega equili-brou o jogo e valorizou o triunfodasadversárias.Na batalha nór-dica, a Dinamarca derrotou aSuécia por 21 a 18. Coreia do sule Espanha fizeram outro dueloequilibrado, com vitória dasasiáticas por 31 a 27. Pelo grupoA, do qual faz parte o Brasil, aRússia, campeã do mundo em2009, derrotou a Angola por 30a 27. Já a seleção de Montene-gro, próxima adversária do timebrasileiro,passoufácil pela Grã-Bretanha por 31 a 19.

CHARLES KRUPA/ASSOCIATED PRESS

LONDRES 2012 • Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • 3

Page 4: Caderno olímpico - 29/07

CONEXÃO LONDRESCÂNDIDO [email protected]

1

2

3

foram investidos no ciclo olímpico,entre 2008 e 2012

R$ 644 mi

ouro era a previsão daConfederação Brasileira de Judô e

já foi alcançado

chegaram até os atletas atravésda Lei de Incentivo ao Esporte

1

R$ 433,7 mi

Apósconquistar a medalha de ouro nos 400 mmedley, Ryan Lochte confirmou a sua fama de

bommoço. Não tem resposta mal-dada, e asgafes viram miniespetáculos. Na coletiva,

ele deixou o celular ligado e tocou umamúsica de Little Wayne. “Será que

vão me tirar da sala”, disse sor-rindo. Isso porque, antesda

coletiva, os organizadorespediram para desligar

os celulares.

Assim que soube que SarahMenezes estava na final dacategoria até 48 kg, o presi-dente do Comitê OlímpicoBrasileiro (COB), CarlosArthur Nuzman, encami-nhou-se para a arena. Elequeria aparecer na foto aolado da campeã. Chegou aoExcel às 15h41, exatamente29 minutos antes da maiorconquista de uma judocabrasileira.

Entrevistar Rosicleia após oouro de Sarah foi possível sópor telefone e ela já haviaaterrissado. “Temos maisseis lutas e mais seis meda-lhas. Tenho batalhadoras aomeu lado”, comentou a técni-ca. Um ouro olímpico era oprincipal objetivo. Agora,ela volta ao tatame para

guiar a melhor geração dahistória do judô femini-

no brasileiro. Boasorte. O trabalho

já está feito.

Simpatia

OportunidadeConcentrada

Euforia

Um abraço em mim, Rosicléia Campos? Mas por quê?Conversamos algumas vezes por telefone e outraspoucas ao vivo, mas sempre com você no papel deentrevistada e eu no de jornalista chato. A verdade é

que sei o motivo de seu abraço. É o mesmo do que deu nasoutras dez pessoas que passaram pela sua frente até chegar aovestiário. Você não se continha. Queria abraçar qualquer desco-nhecido que se mostrasse simpático à conquista. É o caminhoque a euforia a leva. Se tivesse um champanhe, abriria e joga-ria em todos. Não tinha.

Para quem não entendeu ainda o que sentiu Rosicléia, écomo se seu time do coração estivesse há anos na fila e acabarade ser campeão. Ela explodiu. Transformou sua alegria internaem explosão em público. O ouro de Sarah Menezes, ontem, naarena de Excel, em Londres, é fruto de um trabalho intenso deRosicléia Campos, a técnica da seleção brasileira de judô.

Ela queria acabar com a síndrome de vira-lata da delegaçãobrasileira. Acabou. “É muito bom ganhar. E ainda não termi-nou. Vem mais por aí”. Só isso que ela falou depois do abraço.Rosicléia saiba apenas que estava ali porque sou um jornalistachato, querendo documentar as suas primeiras reações com oouro olímpico.

2- Michael Phelps, cercadode jornalistas tentando expli-car a frustração

As duas medalhas no judô me-xeu com o ministro do EsporteAldo Rebelo, que, ontem, revelouque há um plano de medalhas pa-ra 2016. Mais de 20 esportes rece-berão um auxílio extra do governofederal e de suas empresas paraalcançar, no mínimo, o 10º lugarno quadro de medalhas.

3- Detalhe de loja da Coca-Cola. Parque Olímpico é oparaíso para os arquitetos.

1- Rosicléia Campos, treinadora dojudô feminino, que não conteve a eufo-ria do ouro

O abraço deRosicléia

“Eu é quem tive queacalmar a Rosicléiadepois do ouro.Antes, era ela quemtentava me tranquilizar.Esse ouro também é dela.Ela trabalha muitopara isso

Sarah MenezesJudoca brasileira

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4 •Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • LONDRES 2012

Page 5: Caderno olímpico - 29/07

Em Manchester, o Brasil tem divididohotel com o adversário de hoje e tam-bém com Egito e Nova Zelândia, asoutras equipes do Grupo C. Segundo ocentroavante Leandro Damião, a convi-vência tem sido boa, com direito a pin-gue-pongue entre os atletas e tieta-gem dos adversários com jogadorescomo Neymar e Lucas, solicitados parasessões de fotos.

Pela segunda rodada do futebolfeminino, ontem, a Grã-Bretanhavenceu a seleção de Camarõespor 3 a 0, se igualando ao Brasil,com seis pontos. Com isso, aliderança do Grupo E será decidi-da na próxima terça-feira, quan-do os dois times se enfrentam noEstádio de Wembley, em Lon-dres. Já os Estados Unidos vence-ram a Colômbia por 3 a O, garan-tindo a liderança do Grupo G euma vaga nas quartas de final.Pelo mesmo placar, o Canadávenceu a África do Sul, tambémontem, e agora se prepara paraenfrentar na próxima terça a Sué-cia, líder do Grupo F, que empa-tou com o Japão por 0 a 0.

Boa vizinhança

Definições

¬ CARDIFF, GRÃ-BRETANHA. A seleçãofeminina de futebol ficou próximadas quartas de final da Olimpíadaao vencer a Nova Zelândia por 1 a0, em Cardiff, ontem, pela segun-da rodada do Grupo E.

Ogol da vitória foimarcado porCristianenosminutos finaisdapar-tida. Com o resultado, o Brasil che-gaaseispontoseduasvitóriascon-secutivas. JáaNova Zelândiaamar-ga a sua segunda derrota nos Jo-gos Olímpicos de Londres.

O início foi complicado para oBrasil, que encontrou dificuldadespara entrar na defesa da equipeneozelandesa. No ataque, a dupla

CristianeeMartanãofuncionouco-mona partida de estreia contra Ca-marões, com vitória da seleção.

No segundo tempo, o técnicoJorge Barcellos resolveu arriscar etirou a meio-campista Francielleaos 12 min, apostando na atacanteThaisinha, titularna estreia.O Bra-sil passou a atacar mais e, aos 40min, após cobrança de falta, a go-leira Bindon saiu mal e Cristianedeuumtoqueporcobertura,garan-tindo a vitória brasileira.

O Brasil volta a campo contra aGrã-Bretanha nesta terça (31), comgrandeschancesdejáestarclassifi-cado para a fase eliminatória.

¬ LONDRES, GRÃ-BRETANHA

Mano Menezes pode acres-centar mais uma à sua jáextensa lista de preocupa-ções. A seleção brasileira

enfrenta hoje, às 11h (horário de Bra-sília), a equipe mais alta do torneiomasculino de futebol. O rival emquestão é a Bielorrússia, cujos 18 jo-gadores inscritos na Olimpíada têm,em média, 1,86 m. Só há dois atletasno elenco com menos de 1,80 m – eambos têm 1,79 m.

Se vencer hoje em Manchester, nomítico estádio Old Trafford, o Brasilpraticamente assegura sua classifica-ção para as quartas de final. ABielorrússia também venceu na es-treia, fez 1 a 0 na Nova Zelândia, rivalda seleção na quarta-feira (dia 1º) pe-la última rodada da fase de grupos.

O confronto contra os gigantes bie-lorrussos ocorre no momento em quea seleção brasileira encolhe. Em rela-ção à era Dunga, o porte físico deixoude ser importante. As esperanças dotime nacional agora são Neymar(1,74 m), Marcelo (1,73 m) e Oscar(1,79 m). A equipe titular de Dungana Copa da África media 1,83 m emmédia. A seleção atual tem média de2 cm a menos. “Nossa característicadeterminante sempre foi a qualidadetécnica”, justificou Mano Menezes.

Além do tamanho dos adversá-rios, o treinador tem outras preocu-

pações para o jogo contra aBielorrússia. Na estreia diante do Egi-to, o Brasil venceu por 3 a 2, mas exi-biu grandes defeitos, sobretudo nosegundo tempo, com e sem a bola.Não foram poucas as vezes em queRafael e Marcelo tiveram de voltarcorrendo à defesa, desesperados pa-ra tapar buracos às suas costas.

“Existe hora para apoiar e hora pa-ra ficar”, disse Mano, numa broncapública a seus laterais. “O apoio só sejustifica se houver um benefício nofim da jogada. Senão, é porque temalgo errado”. O zagueiro Thiago Sil-va admitiu que o time fica exposto àsvezes. “Os nossos laterais são muitoofensivos, precisamos acertar issocom os volantes”, disse o capitão.

O posicionamento de Sandro e Rô-mulo também tira o sono do técnico.“Nossos volantes jogaram abertos, evocê precisa ter volantes centrais. To-mamos o segundo gol por falta de al-guém ali”.

Sem tempo para treinar entre osjogos, Mano Menezes recorreu à con-versa para tentar corrigir os errosque o time apresentou na estreia dotorneio olímpico. “Ele falou muito evai falar ainda mais com a gente”, dis-se o lateral Rafael. Ontem, o time sófez um rachão no campo de uma esco-la de Manchester. Antes, Mano reu-niu os jogadores para um longo pu-xão de orelha.

Seleção enfrenta “gigantes”noconfrontocomBielorrússia

Vitória feminina garantevaga nas quartas de final

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Futebol

2

Duelo. A atacante Cristiane disputa a bola com BetsyHassett, da equipe neozelandesa, no jogo de ontem

medalhas de prata e duas debronze tem a seleção masculinaem Olimpíadas. O ouro é inédito.

LUCA BRUNO/AP PHOTO

Correções. Neymar durante o treinoda seleção, realizado ontem na esco-la Manchester Grammar School

LONDRES 2012 • Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • 5

Page 6: Caderno olímpico - 29/07

Paixão nacional no Reino Unido, adisputa do ciclismo atraiu uma multi-dão para torcer pelo vencedor da últi-ma etapa da Volta da França, o inglêsMark Cavendish. Mas o público britâ-nico viu o cazaque Alexandr Vinokou-rov levar o ouro para o seu país.

A chinesaprimeirade Londres,China aindaWang Mingjuan,peso, eley, com

O ouro de Sarah Menezes veioacompanhado do bronze de Feli-pe Kitadai na categoria até 60kg. Um início promissor para ojudô brasileiro. Eufórico, o judo-ca ganhou um presente de aniver-sário ontem, quando completou23 anos. “Escrevi meu nome nahistória das Olimpíadas. Eu nemestou acreditando”, disse Kita-dai. Quando foi ouro no Pan deGuadalajara, ele teve uma indi-gestão e acabou sujando o qui-mono de forma escatológica. On-tem, no entanto, o sujo era outro.“Isso é sangue”, disse o judoca,que trincou um dos dentes nadisputa pelo bronze. (CHS)

‘Zebra’ cazaque

FIQUE DE OLHO

Conquista

Sarah Menezes, 22, contaa suavida paraos brasilei-ros como se não fosse de-la a primeira medalha de

ouro do país no judô feminino.“Lá, no Piauí, não passamos fome.Venho de uma família de classemédia, nem pobre nem rica”, co-mentou a judoca, após o feito his-tórico.

Anossa primeira campeãolím-pica em Londres parece não sernossa. Nasceu no Piauí, mora emTeresina, e não aceita sair de lá.“Para quê? Acredito no meu po-tencial, no meu técnico e tenhouma boa estrutura. O resultadode hoje (ontem) mostra isso”, dis-se a judoca, que gosta de quebrarparadigmas. Ela é beneficiada pe-la bolsa-atleta, recebe um salárioque daria para viver só do judô,mas, no entanto, há um pactocom seus pais: formar-se comoeducadora física.

Sarah é utópica. Com o ouro,ela busca a revolução. Quer a des-centralização do esporte no Bra-sil. Dos 259 brasileiros convoca-dos para Londres, apenas dois vie-ram do Piauí.

REFERÊNCIA. O ministro do Espor-te,Aldo Rebelo, acompanhoua úl-tima luta de Sarah e destacou quea piauiense é beneficiada pela bol-sa-atleta. “Mas é evidente que nãoteve a mesma infraestrutura dosoutros judocas. Tudo é fruto desua disciplina e força. Esse ourotem uma marca própria e profun-da de Sarah”.

No Piauí, Sarah já propiciauma onda da prática esportiva.“Lá, muitas crianças procuram oesporte. Em agosto, vou inaugu-rar um centro para ajudar a todos.Não queroajuda sópara mim”, ga-rante a nova campeã olímpica,que já está fazendo sua revolução.

Hoje, os judocasbrasileiros Leandro Cunha,na categoria até 66 kg, eErika Miranda, na até 52kg, tentam manter o bominício do judô brasileironestes Jogos Olímpicos deLondres. Ambos estreiamna competição a partir das5h10 (horário de Brasília).Os dois atletas têmresultados que oscredenciam à conquista demedalhas em suascategorias. (CHS)

ALAOR FILHO/AGIF/COB

Judô

Emocionado. Felipe Kitadai mal acredi-tou na conquista e caiu em lágrimas

medalhasconquistou o Brasil,ontem, em Londres:ouro, prata e bronze

¬ LONDRES, GRÃ-BRETANHA.

3

ArevoluçãodeSarahMenezesjácomeçou

CHRISTOPHE ENA/ AP PHOTO

Bronze com sangue

CÂNDIDO HENRIQUEENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Reviravolta. Vitória veio comarrancada no fim da prova

Mira.1º ouro

PAU

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A/AP

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6 •Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • LONDRES 2012

Page 7: Caderno olímpico - 29/07

A Itália derrotou os Estados Unidosna final por equipes do tiro com arcomasculino e ficou com o ouro. Ositalianos ainda conquistaram o lugarmais alto do pódio com Elisa di Fran-cesa, na esgrima feminina, categoriaflorete individual.

chinesa Siling Yi conquistou a 1ªprimeira medalha de ouro dos Jogos

Londres, na carabina de ar 10 m. AChina ainda somou mais dois ouros:Wang Mingjuan, no levantamento depeso, e Shiwen Ye, nos 400 m med-

com direito a recorde mundial.

Festa italiana

FIQUE DE OLHO

Conquista chinesa

Um dos favoritos nos 50 m livre, cuja disputa acontece naquinta-feira, Cesar Cielo costuma atrair todas as atenções.E, hoje, o brasileiro já deve cair na piscina. O melhornadador do país não disputará a eliminatória do 4 x 100 mlivre, às 7h56 (de Brasília). Mas, se o time avançar à final,estará em seus ombros o peso de levar o revezamento aopódio (a final acontece às 17h). “Pelo que ele tem feito nostreinos, está se sentido veloz. E, quando ele se sente veloz,se sente poderoso”, declarou o treinador do brasileiro,Alberto Silva, o Albertinho.

DMITRY LOVETSKY/ AP PHOTO

7LONDRES. Nem o próprio Thia-go Pereira apostava em pó-

dio na sua participação nos 400m medley nos Jogos Olímpicosde Londres, prova que o nadadorbrasileiro chegou a pensar emnão nadar, para se poupar paraos 200 m medley, sua especiali-dade.

A disputa pareciaconcentrada entre osn o r t e - a m e r i c a n o sRyan Lochte e MichaelPhelps, donos das me-lhores marcas na pro-va. O primeiro cum-priu seu papel e con-quistou o ouro com fa-cilidade, mas Phelpsdecepcionou e acabousurpreendido pelo bra-sileiro, que ficou coma prata, e pelo japonêsKosuke Haginoas, ter-ceiro lugar.

A reação de Pereiraapós a conquista mos-tra que até ele ficousurpreso com sua performance.“Esperei até ao finalzinho parater certeza”, afirmou o brasileiroà Rede Record. Ele disse que es-tava “travando” no final da pro-va. “Foi a última vez que nadeiesta prova. Quem viu viu, quemnão viu não vê mais”, afirmouPereira, que conquistou sua pri-meira medalha olímpica.

Thiago Pereira agradeceu aoCorinthians, clube pelo qual

compete, e afirmou que pensouem sequer disputar a prova. “Émuito cansativa. Eu tinha até da-do entrevistas antes dizendoque eu iria até tirar da minhaprogramação. No meio da pro-va, me vi em segundo e não acre-ditei”, reconheceu o brasileiro.

Pereira arrancou elogios atédo astro norte-americano. Obrasileiro saiudo quinto lugarna parcial do pei-to, assumiu o se-gundo e não dei-xou que nin-guém roubasse asua medalha deprata. “Eu mesenti estranhonos primeiros200m e vi Thia-go crescendo.Ele estava maisbem preparado”a d m i t i u , M i -chael Phelps.

FRANÇA FORA DA FINAL. A primeiradecepção da natação tambémveio ontem. O nadador brasilei-ro Felipe França, campeão dos50 m peito no Mundial de Xan-gai, em 2011, e um dos candida-tos a medalha nos Jogos Olímpi-cos de Londres, acabou ficandofora da final dos 100 m peito.

Fera. A italiana Elisa di Frances-ca comemora vitória olímpica

começou

DARRON CUMMINGS/ AP PHOTO

Indiscutível. SarahMenezes bateu a en-tão campeã olímpica,a romena Alina Dumi-tru

T. Pereira surpreende,bate Phelps e leva prata

Enfim, no pódio. Thiago Pereira bateu na trave nas suas duas últimas participações em Olimpíadas, mas,desta vez, conquistou a tão sonhada medalha e ainda pode comemorar o fato de ter superado Michael Phelps

“Eu me emocionavaluta por luta. Porisso chorei depoisda semifinal. Euprecisava desabafar.Foi ótimo porque fuitranquila para adecisão”.Sarah Menezes

“Quando cheguei nafinal, não tinhamais emoçãonenhuma. Estava aSarah normal,como se tivessetreinando. Eu mesenti muito bem.”Sarah Menezes

Mira. Atiradora chinesa levououro dos Jogos de Londres

SATIRO SODRE/AGIF

“Estou muitofeliz. Venhobatalhando hámuito tempopelo pódioolímpico. DuasOlimpíadas sepassaram e,finalmente,conquistei.”

Thiago Pereira

“O mais difícil foientrar na semifinal,vendo a japonesatomando. Eu lutei eme dei muito bem.Eu vi que tinha umagrande chance deganhar”.Sarah Menezes

LONDRES 2012 • Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • 7

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Não poderia ter sido mais tran-quila a estreia olímpica de Julia-na. Junto à sua parceira Larissa,a brasileira atropelou a duplaRigobert e Li Yuk Lo, das IlhasMaurício, por 2 sets a 0 (21/5 e21/10) em apenas 42 minutosde partida. Amanhã, as brasilei-ras vão enfrentar as alemãs Hol-twick e Semmler, às 11h30 (deBrasília), que também venceramna primeira rodada. No masculi-no, a dupla Ricardo e PedroCunha derrotaram os os noru-gueses Skarlund e Spinnangrpor 2 sets a 0 (parciais de 21 /14e 21/18). Os brasileiros voltam àquadra também amanhã, paraenfrentar os britânicos Garcia-Thompson e Grotowski, que per-deram na estreia.

Vôlei de praia

Sem crise entre os levantadores

Dois meses antes do início dos Jogos Olímpicos, o levantadorRicardinho viveu outro momento de instabilidade. Depois deiniciar a Liga Mundial como titular, ele voltou para a reserva eaté pensou em desistir da seleção. Acalmado pelo técnicoBernardinho, o jogador continua na reserva, mas a aceita.“Nas últimas três semanas, eu tive uma evolução grande. Ascríticas me ajudaram. Eu ouvi, e as aceitei. Minha velocidadeestá voltando e estou feliz”, explicou. O titular é Bruninho, queocupou esse posto nos últimos quatro anos, mas, depois deuma Superliga irregular, parecia que perderia o lugar no time.Ricardinho garante que não há problemas entre eles. “Euaprendo bastante com ele. Posso melhorar minha defesa, combloqueios, que o Bruninho faz muito bem”, destacou. (CHS)

Osúltimos dois anos foram du-ros para a seleção brasileiramasculina de vôlei. O tercei-ro lugar na Copa do Mundo

de 2011, no Japão, e a sexta colocaçãona Liga Mundial, neste ano, abalaramo favoritismo da equipe e trouxerammuitas interrogações. Até mesmo o co-mando do técnico Bernardinho, antesincontestável, foi abalado.

Hoje, às 18h (horário de Brasília),os brasileiros estreiam nos Jogos Olím-picos de Londres e querem dar início aum processo de retomada. O primeiroadversário é a Tunísia, a seleção maisfraca do grupo B, que ainda tem Rús-sia, atual campeã da Copa do Mundo,Estados Unidos, donos do último ouroolímpico, Sérvia e Alemanha. “O nos-

so grupo, realmente, é muito difícil.Mas, no fim, é até bom já começar jo-gando contra grandes equipes. Já en-tramos no ritmo de competição e, mes-mo com dificuldade, vamos estar maispreparados para a segunda fase”, co-mentou o meio de rede Rodrigão.

O ponteiro Giba, dúvida até o iní-cio da semana para os Jogos Olímpi-cos, gosta de inverter momentos comoesse. Ele se lembra que, nos últimos 12anos, a seleção brasileira não disputou

as semifinais da Liga Mundial em ape-nas duas vezes: neste ano e em 2008.“E o que aconteceu em Pequim? Che-gamos à final. Em ano olímpico, é pre-ciso priorizar uma das competições.Sabemos da importância de uma me-dalha de ouro em Jogos Olímpicos pa-ra o Brasil”, comentou o capitão daequipe.

MUDANÇAS. Do elenco que foi convoca-do para os Jogos de Pequim, para o

deste ano, seis mudanças acontece-ram. Apenas Giba, Dante, Rodrigão,Escadinha, Murilo e Bruninho estive-ram no grupo há quatro anos. As novi-dades são Wallace, Sidão, Vissotto,Lucão, Thiago Alves e Ricardinho, quefoi campeão olímpico em 2004 e retor-nou. “Agora, o nosso grupo está maisalto. Quando fui campeão, em Atenas,o time era mais rápido. O nosso jogo,em Londres, será de mais cadência”,analisou Ricardinho.

¬ LONDRES. A seleção brasileirapassou sufoco para vencer a Tur-quia, no tie-break, em sua estreianos JogosdeLondres.Ojogotermi-nou 3 sets a 2 (parciais de 25/18,23/25, 25/19, 25/27 e 15/12). Asturcas, comandadas pelo técnicobrasileiroMarco Aurélio Motta,ex-treinador da seleção brasileira,não facilitaram.

A seleção brasileira começou ojogo com Fabi, Jaqueline, Sheila,Fernandinha, Fabiana e Thaísa.Mas, durante a partida, o técnicoJosé Roberto Guimarães fez váriasmudanças,colocandoTandara,Fer-nanda Garay e Dani Lins no jogo. O

Brasil começou melhor e venceu oprimeiro set com facilidade. Mas aTurquia melhorou no segundo eaproveitou os erros brasileiros pa-ra fechar o set.

A equipe brasileira voltou a jo-gar melhor na terceira etapa, mascaiu de produção no quarto set e,apósumbloqueioemcimade Shei-lae umataque parafora deJaqueli-ne, viu a Turquia vencer de virada.No quinto set, o Brasil errou me-nos que as adversárias e venceucom um saque para fora da Tur-quia. O próximo jogo do Brasil se-ránasegunda-feira,contraos Esta-dos Unidos.

Seleçãoembuscadapazdeespírito

Com erros, Brasil estreia comvitória sofrida sobre a Turquia

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No aperto. Thaísa e Jaqueline comemoram muito avitória da seleção brasileira em cima da Turquia

6º lugar

JEFF ROBERSON/AP

na Liga Mundial deste anoabalou a seleção brasileira

CÂNDIDO HENRIQUEENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Grupo forte. Brasil terá adversáriosdifíceis na primeira fase dos Jogos

¬ LONDRES, GRÃBRETANHA.

“Tivemos umapreparação de duassemanas para a LigaMundial. Isso mostra

que nosso foco semprefoi os Jogos Olímpicos.

Vamos fortes e embusca de medalha.”

Gibaponteiro e capitão brasileiro

8 •Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • LONDRES 2012

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Hugo Hoyama foi eliminado naprimeira rodada do tênis de mesasimples pelo polonês ZengyiWang. O brasileiro abriu umavantagem de 3 sets a 1, mas foisurpreendido pela virada do polo-nês, que fechou o jogo em 4 sets a3. Também foram eliminadas as bra-sileiras Caroline Kumahara, que per-deu por 4 sets a 0 da britânica JoannaParkerm, e Lígia Silva, derrotada pela australia-na Jiang Fang Lay por 4 sets a 1. O Brasil só voltaa competir em equipes, na sexta-feira, às 18h30,contra a Coreia do Sul.

A remadora brasileira KissyaCosta conquistou uma vaga nasquartas de final da classesingle skiff, ontem. Kissya ficoucom o quarto lugar na eliminató-ria, com o tempo de 8min07s75,mas na classificação geral foiapenas a 20ª, último posto entreas classificadas na prova. A líderda chave da brasileira, a neoze-landesa Emma Twigg, fez o tem-po de 7min40s24. As quartas definal feminina serão na próximaterça-feira, às 15h40 (horário deBrasília). Entre os homens, An-derson Nocetti ficou com o quar-to lugar na mesma categoria eassegurou vaga na repescagem,que acontece hoje, às 13h50 (ho-rário de Brasília).

O baiano Robenílson Vieira deJesus venceu sua primeira luta,ontem, na categoria 56kg, con-tra Orzubek Shaiimov, do Uzbe-quistão. Ele enfrenta agora orusso Sergei Vodopiianov napróxima quarta. Hoje, mais doisbrasileiros entram no ringue.Robson Conceição luta na catego-ria 60kg, contra o britânico JoshTaylor, e Myke Ribeiro de Carva-lho, da categoria 69 kg, enfrentao norte-americano Errol Spence.

Esgrimista mais experiente daequipe brasileira, com presen-ças em Atenas-2004 e Pe-quim-2008, o paulistano RenzoAgresta estreia hoje em Londresno sabre. Em 17º lugar noranking mundial, ele enfrenta oalemão Benedikt Wagner, queestá uma posição acima do brasi-leiro. Athos Schwantes, da espa-da, inicia a competição na terça-feira e Guilherme Toldo, do flore-te, na quarta. Ambos são estrean-tes em Olimpíadas.

Tênis de mesa

Remo

Boxe Esgrima

Favorito ao ouro, o veleja-dor Robert Scheidt entrahoje na água em busca deum recorde olímpico nacio-

nal. Se subir no ponto mais alto dopódio na sexta-feira, o paulista se-rá o primeiro brasileiro a colecio-nar três medalhas de ouro. Onzevezes campeão do mundo e donode quatro medalhas olímpicas,Scheidt tem a chance de superarícones do esporte nacional, comoAdhemar Ferreira da Silva, do atle-tismo, Torben Grael e Marcelo Fer-reira, da vela, além de Giovane eMaurício, do vôlei. Todos sãobicampeões olímpicos.

“Não me preocupo em quebrarrecorde, mas atingir essa façanhaseria maravilhoso, uma consagra-ção”, afirma. “Porém, em Olimpía-

da, é preciso pensar regata a rega-ta”, completa o velejador, que vaicompetir ao lado de Bruno Pradana classe star. Scheidt ganhouseus dois ouros, nos Jogos deAtlanta, em 1996, e Atenas, em2004, competindo em outro bar-co. Ele venceu esses dois torneiosolímpicos na classe laser. Scheidtainda tem duas medalhas de pra-ta; uma da Olimpíada de Sydney,em 2000, e outra conquistada em2008, em Pequim.

A primeira regata da classe starestá agendada para as 9h35 (horá-rio de Brasília) e, a segunda, paraas 10h50. Além de Scheidt e Pra-da nas regatas de star, o Brasil teráoutro representante hoje no espor-te. Jorginho Zarif compete na clas-se finn. A equipe brasileira tentamanter a tradição de medalhas navela, com nove velejadores.

¬ LONDRES. Estreante em JogosOlímpicos, o ginasta Sergio Sasakinão se abateu com o nervosismo esurpreendeu na qualificatória doindividual geral com 89.132 pon-tos, terminando na 11ª colocação,ontem,naArenade NorthGreenwi-ch. Com boas notas nos seis apare-lhos – solo, salto, argolas, cavalocom alças, paralelas e barra fixa –o brasileiro vai disputar medalhano individual geral. Favorito à me-dalha nas argolas, Arthur Zanettifez uma série quase impecável noaparelho, marcou 15.616 pontos egarantiu a vaga na final, com aquarta melhor nota.

Já o bicampeão mundial e umdosfavoritosnosolo,DiegoHypoli-to decepcionou novamente e caiudurante sua apresentação. Como aqueda foi na prova classificatória,o ginasta fez apenas 13. 766 pon-tos e não chegou nem à final doaparelho. Repetiu-se assim o queocorreu em Pequim-2008 quandoo atleta também foi desclassifica-do por uma queda. Só que, naque-la ocasião, isso ocorreu na final,quando ele era favorito ao ouro.

Hoje,éa vezdas meninas da gi-nástica tentarem vagas nas finaispor aparelho. A competição come-ça às 5h30 (horário de Brasília).

Pela terceira

¬WEYMOUTH,GRÃ-BRETANHA

Pé direito. Robenílson deJesus estreou com vitóriana Olimpíada de Londres

medalha de ouro

Adeus. Experiente, HugoHoyama foi eliminado on-tem na primeira rodada

Zanetti e Sasaki vão às finais;Diego Hypolito cai e decepciona

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Y/AP

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Vela. Robert Scheidt busca, ao lado do companheiro Bruno Prada, sua terceiramedalha dourada em Londres; ele já venceu em Atlanta (1996) e Atenas (2004)

Individual geral. Com apenas 20 anos, o estreanteem Olimpíada, Sergio Sasaki, vai à final na ginástica

FRANCOIS MORI/AP

MATT DUNHAM/AP

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ComeçoestacolunalamentandomuitoamortedoDomingosCos-ta,donodaVilmaAlimentos;seuvice-presidentenaempresa,CezarTavaresedemaisfuncionáriosepilotosqueestavamcomeles,noacidenteaéreoontememJuizdeFora.Grandefigurahu-

mana,DomingoseraconselheirodoCruzeiroe,porpouco,nãosucedeuaZezéPerrellanapresidênciadoclube.AmigodoDr.GilvandePinhoTava-res,aplaudiueapoiouasuapostulaçãoaocomandodoclube. Infelizmen-te,comodiziaoex-atacanteDirceu, tambémmortoprecocementeemaci-dente,porém,decarro,noRiodeJaneiro,“vidaquesegue!”.AtragédiacomDomingosdeixoutodososmineirosdaimprensachateados,aqui,emLondres,mas,pelomenos,tivemosumanotíciapositivanoesporte,comasurpreendenteconquistadamedalhadeouronojudô,pelaSarahMene-zes,categoria48kg.Essavitóriatemumvalormaioraindaporqueéfrutodotrabalhopessoaldela,nacidadenatal,Teresina; foradetodasas listasdefavoritasdaimprensabrasileira,quesóvêchancesdemedalhasematletasdaregiãosudeste,especialmentedeSãoPaulo.

Cerveja éproibida nosestádios bra-sileiros, massão muitoconsumidasnos estádiosdos JogosOlímpicos

A entrada principal daCasa Brasil, de frentepara o Rio Tâmisa,área das mais carasde Londres

No prédio da Casa Brasil acontece exposição em homenagemaos 50 anos dos Rolling Stones

Os tenistas brasileiros Bru-no Soares e Marcelo Mellovenceram os norte-america-nos Andy Roddick (ex-núme-ro 1 do mundo) e John Isnerpor 2 a 0 (6/2 e 6/4) na es-treia de chave de duplas dotorneio olímpico de tênis.Também em sua estreia, osbrasileiros Thomaz Belluccie André Sá perderam dosnorte-americanos Mike eBob Bryan. Convidados,Bellucci e Sá caíram diantedos vice-líderes do rankingpor 7/6 (5), 6/7 (5) e 6/3.

InversãoE pensar que o Comitê OlímpicoBrasileiro (COB) gasta R$ 23 mi-lhões entre aluguel, montageme manutenção só com uma “Ca-sa Brasil”, durante o período derealização dos Jogos Olímpicos.Instaladanaantigasededamari-nhabritânica, às margens do RioTâmisa, numa das regiões maisnobres da capital britânica, sobo pretexto de divulgar as coisasdo Brasil e servir de palco paraas entrevistas de atletas e diri-gentes. Tudo bem, mas não po-deria ter um custo bem menor?

Jogo do poderSó mesmo a vaidade e aânsia dese manter no poder dos dirigen-tes para poder explicar custostão altos em empreitadas, quepoderiam ser evitadas ou custarmuitomenos. O ideal seria privi-legiar a formação de atletasque, além de inclusão social, ti-ra jovens da zona de risco socialem países com tantos proble-mas como o nosso. Mostrar opu-lência só atende aos interessespessoais dos dirigentes. Esta se-mana, por exemplo, o presiden-te do COB, Carlos Nuzman, foieleito membro honorário do Co-mitê Olímpico Internacional.

Suor. Roger Federer teve dificuldades, mas derrotou o co-lombianoAlejandro Fala, número51 do mundo, por2 sets a1(6/3, 5/7, 6/3). No segundo set, o suíço perdeu três matchpoints e foi derrotado, mas conseguiu se recuperar.

8h

Primeira classeNo mesmo voo que me trouxe deLisboa a Londres, vieram exem-plos clássicos desse tipo de gentee situação que estou relatando.Presidentesdefederaçõesdefute-bol que ajudaram José Maria Ma-rin a se firmar no cargo, que eraocupadoporRicardoTeixeira,vie-ram como convidados do novo do-nodaCBF.Comsuasacompanhan-tes,emprimeiraclasse,falandoal-to, contando vantagens, rindo doscolegas de federações que fica-ram “chupando o dedo” no Brasile que não foram convidados por-quenão“ajudaramohomem”asesentar na cadeira do antecessor.

Ciclo viciosoVivemos uma inversão de valores perversa na sociedade brasi-leira, e o esporte é um dos carros-chefes disso. A maioria absolu-ta dos dirigentes que assumem o comando quer se perpetuar nocargo de qualquer forma. Tornam-se ditadores dos seus feudose curtem as mordomias e outras benesses desses cargos, distri-buindo “pentes e espelhos” a apoiadores. Muitos entram po-bres ou quebrados e ficam ricos. É assim nas ligas amadoras,nos clubes profissionais e principalmente das federações e con-federações nacionais.

começa a prova feminina deciclismo. O Brasil conta comClemilda Fernandes, JanildesFernandes e Fernanda Souza.

CHICO [email protected]

GuerreiraSarah Gabrielle Cabral de Mene-zesnão temnenhumpatrocinadorpúblico e recebe uma mixaria dobolsa-atleta, do Ministério do Es-porte. Os maiores recursos para asua manutenção e treinos, na As-sociação de Judô Expedito Falcão,do Piauí, são dos apoios oriundosda Sadia, Samsung, Embratel eNewland, com presença no Ceará,Piauí e Distrito Federal. Fico ima-ginando quantas “Sarahs Mene-zes” poderíamos ter em muitasoutras modalidades no Brasil, ca-so o investimento na formação epreparação de atletas, do gover-no e entidades do esporte, fossesignificativo.

Luto pela morte de DomingosCosta e alegria pelo nosso ouro

ELISE AMENDOLA/AP

FOTOS CHICO MAIA

Brasileirosvencem naestreia

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MeninacommeninaAs atletas holandesas Maartje Pau-men e Carlien Dirkse fazem parte deuma minoria que se declara gay nosJogos Olímpicos. Musas do esporte,as duas jogadoras são namoradas efazem parte da seleção de seu paísno hóquei na grama. Elas têm um rela-cionamento sério e mantêm a serieda-de dentro da concentração, dormindoem quartos diferentes. “Esses são osmomentos mais difíceis, porque agi-mos como se não fôssemos um ca-sal”, explicou Dirkse. Paumen disseque elas têm liberdade para andar demãos dadas na Vila Olímpica, maspreferem não fazer. “Estamos aquiconcentradas. Vamos fazer isso emoutra hora”, destacou. (CHS)

Somados os anos de namoro e de casamento, osatletas de vôlei Murilo e Jaqueline estão juntoshá 13 anos. Isso, no entanto, não garante rega-lias ao casal na Vila Olímpica. Eles estão aloja-

dos no mesmo prédio, mas não dormem no mesmoquarto, e os encontros são escassos e breves.

O principal contato entre eles é feito atravésdo computador. “Utilizamos muito o Skype (pro-grama de comunicação via webcam). Apesar deestarmos só um andar distantes, é assim quenos falamos. É o respeito não só pelos compa-nheiros, mas também pela comissão técnica”,comentou o ponteiro Murilo.

A vontade de estar juntos existe, mas elessão cientes da necessidade de se concentrar pa-ra a disputa de uma competição tão importan-te. “Eu e ele queremos o ouro. São só 15 dias, enão pensamos nisso (de estar longe)”, comen-tou Jaqueline.

A concentração é quebrada por alguns mi-nutos, mas na área de interação da Vila Olím-pica. “Claro que vamos ao refeitório juntos,mas tudo muito natural”, explicou Jaqueli-ne. Ela sabe, no entanto, que, à medida queos jogos decisivos forem chegando, esses en-contros serão mais escassos.

“Os horários não batem, e as refeiçõessão feitas com a equipe. A gente acaba seencontrando pelo caminho, conversa umpouquinho. Depois do jantar, a gente con-versa cinco minutos antes de ir para o quar-to descansar”, destacou Murilo.

Bastidores

¬ LONDRES, GRÃ-BRETANHA.

CasadosnaVila

¬ LONDRES. Nem todos os atletas enten-dem as regras de suas comissões técni-cas. Destaque do basquete brasileiro, aala Iziane foi cortada da seleção apóslevar seu namorado para o quarto duran-te a concentração.

Outro caso é o do atirador australia-no Russel Mark. Ele mandou uma recla-mação formal ao comitê olímpico de seu

pais por não poder dormir com a sua mu-lher, Lauryn, que também disputa a com-petição de tiro nos Jogos Olímpicos.

O australiano disse que pegaria omesmo caminho de Iziane e que “dariauma escapadinha durante a noite para oquarto de sua esposa”. Ele foi repreendi-do pelo comitê olímpico, mas não foi pu-nido por causa da declaração. (CHS)

“A gente acaba seencontrando pelo

caminho, conversa umpouquinho. Depois do

jantar, a gente conversacinco minutos antes de

ir para o quartodescansar. Mas a maiorparte da comunicação é

feita por computadormesmo”

Murilo Endresponteiro da seleção

Consciente. O casal abre mão deestar junto, pela busca do ouro

¬ LONDRES. Se a seleção masculina de vôlei che-gar à final olímpica, há o risco de que Jaquelinenãoacompanheojogodomaridonempelatelevi-são. Isso porque a decisão feminina será no dia11 de agosto, e a passagem de volta já está com-prada para o dia 12, data da final dos homens.

“Eu até perguntei a hora do voo, e ela nãosoube dizer. Então, há o risco de ela nãoacompanhar a final. Mas isso é algo lá nafrente. Temos que chegar à final primeiro”,comentou Murilo, que, em 2008, não viu aesposa ser campeã olímpica no ginásio.

“Em Pequim, a gente viu pela televisão.Quando elas chegaram à Vila, a gente desceupara parabenizá-las. Elas comemoraram, e agente teve que ir para o quarto dormir. Ébem complicado a nossa relação na Vila”, co-mentou o atleta. (CHS)

anos os atletasMurilo e Jaqueline,do vôlei brasileiro,estão juntos

ARQ

UIV

OAP

13

Nem pela televisão

CÂNDIDO HENRIQUEENVIADO ESPECIAL A LONDRES

EDU

SARA

IVA/

FRAM

E/AE

-21.

7.20

12

Namoradas. Atletasdo hóquei, Maartje eCarlien dormem emquartos separados

Há quem se rebele à decisão

LONDRES 2012 • Belo Horizonte, 29 de JULHO de 2012 • 11

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Hypolito. Ele teve achance de sacudir a poeirae dar a volta por cima de-pois de quatro anos. Caiudenovo, reconheceu aque-da e desanimou.

Phelps. Tudo bem queele não era favorito ao ou-ro, mas o quarto lugar nos400 m medley foi demais.Ou melhor, de menos.

Cavendish. O inglês,atual campeão da Volta daFrança,eraofavoritoaopri-meiro lugar, mas após cin-cohorasdepedaladas,oou-ro foi parar no Cazaquistão.

Top 3Tropeços

TABELAS OLÍMPICASEDITORIA DE ARTE

Acompanhe os torneios dos principais esportes coletivos

BASQUETE

TORNEIO MASCULINO GRUPO B

1 Austrália 0 2 Brasil 0 3 China 0 4 Espanha 0 5 Grã-Bretanha 0 6 Rússia 0

POS EQUIPE PONTOS

DATA JOGO HORÁRIO

Hoje Brasil x Austrália 7h15 Espanha x China 12h45 Rússia x Grã-Bretanha 16h

1ª R

ODAD

A

TORNEIO FEMININO GRUPO B

1 Austrália 2 2 França 2 3 Rússia 2 4 Canadá 1 5 Brasil 1 6 Grã-Bretanha 1

POS EQUIPE PONTOS

DATA JOGO HORÁRIO

30/7 Franca x Australia 10h30 Brasil x Russia 12h45 Canada x Grã-Bretanha 16h

1ª R

ODAD

A

HANDEBOL

TORNEIO FEMININO GRUPO A

1 Montenegro 2 2 Rússia 2 3 Brasil 2 4 Croácia 0 5 Angola 0 6 Grã-Bretanha 0

POS EQUIPE PONTOS

DATA JOGO HORÁRIO

30/7 Croácia x Angola 5h30 Russia x Gra-Bretanhal 10h30 Brasil x Montenegro 15h30

1ª R

ODAD

A

VÔLEI

TORNEIO MASCULINO GRUPO B

1 Brasil 0 2 Alemanha 0 3 Rússia 0 4 Sérvia 0 5 Tunísia 0 6 Estados Unidos 0

POS EQUIPE PONTOS

DATA JOGO HORÁRIO

Hoje Rússia x Alemanha 7h30 Estados Unidos x Sérvia 12h45 Brasil x Tunísia 18h

1ª R

ODAD

A

TORNEIO FEMININO GRUPO B

1 China 3 2 Estados Unidos 3 3 Brasil 2 4 Turquia 1 5 Coreia do Sul 0 6 Sérvia 0

POS EQUIPE PONTOS

DATA JOGO HORÁRIO

30/7 China x Turquia 5h30 Servia x Coreia do Sul 7h30 Brasil x Estados Unidos 12h45

1ª R

ODAD

A

FUTEBOL

TORNEIO MASCULINO GRUPO C

1 Brasil 3 2 Bielorrussia 3 3 Egito 0 4 Nova Zelândia 0

POS EQUIPE PONTOS

DATA JOGO HORÁRIO

Hoje Egito x Nova Zelândia 8h Brasil x Bielorrussia 11h 2ª

ROD

ADA

TORNEIO FEMININO GRUPO E

1 Brasil 6 2 Grã-Bretanha 6 3 Nova Zelândia 0 4 Camarões 0

POS EQUIPE PONTOS

DATA JOGO HORÁRIO

31/7 Brasil Nova x Zelândia 15h30 Grã Bretanha x Camarões 15h30 2ª

ROD

ADA

MA

RK

J.TE

RR

ILL/

AP

7hVôlei de praia: Alison/Emanuel x Doppler/HorstSporTV 4

7h15Basquete masculino: Brasil x AustráliaSporTV 2, BandSports e ESPN Brasil

8hOlimpíada: hipismoSporTV 4

10h30Basquete masculino: Estados Unidos x FrançaSporTV 4 e ESPN Internacional

10h45Ginástica artística femininaSporTV 3

11hFutebol masculino: Brasil x BielorrússiaRecord,SporTV, BandSports e ESPN

Brasil

12hJudô (fi nais)SporTV 2

13hVôlei masculino: Estados Unidos x SérviaSporTV e ESPN Internacional

14hThomaz Bellucci (BRA) x Jo-Wilfried Tsonga (FRA)SporTV 4, ESPN BRASIL

15h30Natação: fi naisSporTV, BandSports e ESPN Brasil

16hVôlei de praia: Talita/Maria Elisa x Meppelink/Van GestelSporTV 4 e ESPN Internacional

18hVôlei masculino: Brasil x TunísiaSporTV, BandSports e ESPN Brasil

o que ver na TVJogos Olímpicos

PROGRAMAÇÃO FORNECIDA PELAS EMISSORAS, SUJEITA A ALTERAÇÕES

MA

TTD

UN

HA

M/A

PSE

RG

EYP

ON

OM

AR

EV/A

P

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