cÂmara municipal de araraquara palacete … · as mulheres são fortes. "eu levo o casada há...
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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO
150ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE ABRIL DE 2016
TERÇA-FEIRA LOCAL: RUA SÃO BENTO, Nº 887
HORÁRIO: 18 HORAS 03 (TRÊS) ITENS
A Leitura do trecho da Bíblia será procedida pelo Vereador Donizete Simioni
================================================================ ITEM 01 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 02 - Em única discussão e votação, o Requerimento nº 235/16, de autoria do Vereador Roberval Fraiz, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada no jornal “O Imparcial”, em sua edição de 20 de março do corrente ano, a matéria do caderno “Você faz a história”, em sua página 07, intitulada “Carla Missurino: ser advogada é a minha cara” (Processo nº 001/16). ================================================================ ITEM 02 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 06 - Em única discussão e votação, o Requerimento nº 237/16, de autoria do Vereador e Primeiro Secretário Doutor Helder, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Kappa Magazine”, na edição de 23 de março de 2016, ano 6, edição nº 118, páginas 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23, intitulada “Lupo completa 95 anos de história em Araraquara” (Processo nº 001/16). ================================================================ ITEM 03 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 18 - Em única discussão e votação, o Requerimento nº 263/16, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada no jornal O Imparcial, em sua edição de 03 de abril de 2016, na editoria “Você faz a história”, sob o título “Dra. Regina Barbieri: escolhi medicina intuitivamente” (Processo nº 001/16). ================================================================
Araraquara, 15 de abril de 2016.
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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO
150ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE ABRIL DE 2016
ITEM 01
(maioria simples – votação simbólica) - Em única discussão e votação, o Requerimento nº 235/16, de autoria do Vereador Roberval Fraiz, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada no jornal “O Imparcial”, em sua edição de 20 de março do corrente ano, a matéria do caderno “Você faz a história”, em sua página 07, intitulada “Carla Missurino: ser advogada é a minha cara” (Processo nº 001/16).
segue...
02
CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA
REQUERIMENTO NÚMERO O 2 3 5 16.
AUTOR: Vereador ROBERVAL FRAIZ
DESPACHO:
À COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.
Araraquara, 2 3 MAR 2016
Presidente
Requeiro, nos termos do Artigo 211-A, do Regimento Interno, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada no jornal "O IMPARCIAL" em sua edição de 20 de março, do corrente ano, a matéria do caderno "VOCÊ FAZ A HISTÓRIA", em sua página 07, intitulada "CARLA MISSURINO: SER ADVOGADA É A MINHA CARA".
Dê-se conhecimento desta deliberação a Jornalista Célia Pires, ao Jornal O imparcial, e a homenageada, "advogada Carla Missurino".
, 29 de março de 2016.
mhpl
" a a r1
Araraquara. domingo . 20 de março de 2016
l7 a a . I ara~
Ela gosta de viajar. Dos Rol!ing Stones e de jogar tênis, por conta do stress do dia a dia, mas o que a moti"a ·· a vontade de ajudar as pessoas~ de crescc;r junto com elas, e melhorar a socieúade
. .,.,_ • Célia Pires moravam na Bela Vista, hoje um
assentamento, na época era uma
A advogada Carla Missuri colônia de Tamoio. Tinha clube, no é in·everente. Determi campo de futebol". nada DesaJiadora. Guerrei- Carla conta que seu avô, João
ra. Corajosa. Irreverente. Nada a Corbi foi administrador da Bela detémquandoacreditaquesuaação ·Vista; "o tio Luiz Corbi morou na ou participação pode mudar o mun- colônia até morrer, minha mãe trado para melhor.lnconformada com balhou no centro telefônico. Enquem diz que as mulheres não po- tão havià aquele saudosismo de ver dem isso ou aquilo, ela defende que a .casa onde eles moravam". as mulheres são fortes. "Eu levo o Casada há 20 anos com Marcelo · meu filho para escola, faço comi- . Missurino, o casal tem um filho, o da, aliás, adoro cozinhar, arrumo co- Ruan, de l3 anos. zinha, trabalhar, voltar para casa, Ela não aprecia o cenário polítimexer na internet, fazer tudo de co e. diz que se sente-realizada pronovo, entre outras coisas. Sua vOn- fissiorialmente. "Eu me sinto mutade é ilimitada. "A mulher tem lher advogada frente.a OAB Muque entender que ela pode!" lher e conectada com outras pes-
Advogadada Varada Família com soas que estão na mesma rede de especialização em violência domés- combate à violência à mulher no tica e atende a vítima Brasil". de violência desde o Ficou. conhecida Ela nunca pensou em
· to na minha vida. Assim fui fazer Direito. E hoje não consigo me ver em outro lugar. Adoro a advocacia. Só podia ser advogada'' .
Carla defende a mulher vítima de violência doméstica em Araraquara e é presidente da 'Mulher Advogada', estando no segundo mandato e tem vários projetos na cidade que envolvem a Lei Maria da Penha que são iniciativa dessa comissão. "Hoje sou realizada profissionalmente nisso. A vida vai levando você para coisas que você nem imagina e acaba acertando em cheio. Ser advogada é a minha cara" .
Ela está otimista, pois vai fazer parte de um júri onde o réu cometeu violência contra a mulher. Para ela, quando alguém comete violência, comente violência contra a humanidade inteira.
início: muitas vezes da co má a advogada chegar até onde che- · saída (fuga) de casa · da violência go.u e não ·se importa
Fez Direito na Uniara. Da turma de .90. Paralelamente ao Direito fazia outras matérias que envolviam Sociologia, Antropologia, Psicanálise e Psicologia. Nunca deixando de fazer cursos que envolviam a área de humanas.
até o julgamento. Mui- com comentários tas conversam com ela doméstica alheiros se istó fizer até hoje. Sempre in- diferença para al-centiva as mulheres a·denunciarern, guém: "Convers·o, sem demagogia pois elas não têm que aceitar a via- nenhuma, do porteiro ao juiz do
·lência de nenhuma forma, a -usa- . Fórum exatamente do mesmo jeirem o 180, pois é preciso acreditar to. Para mim; as pessoas são tranna lei. "A vida· pode ser melhor a sitórias. Sou espírita e levo isso partir do-momento em que você tem muito a sério. Acho que agente tem vontade. A mulher tem-que ser e uma vida-muito curta aqui na termerece ser feliz. Há muitos· casos · ·. ra e não tem absolutamente nada em que as mulheres estão bem, so- · e eu me sinto totalmente desprenzinhas ou casadas novamente. Mas- di da por conta da espiritualidade. hádeseterumamudançade con- Faço·o que ténho que fazer e es
·duta, de postura". · ·pero que dê certo e que Deus me
Raízes Carla Cecilia Corbi Mussurino
nasceu em Araraquara e é 'Filha de Isabel Guidelli Corbi e irmã de Pedro eJuliano.
Cresceu no bairro do São José e estudou na Carrnelita Garcez, Augusto da Silva Cesar e· Oojetivo. ·Brincava na rua quando criança.
Sempre gostou muito de estudar e viajar. Ela se recorda dos saraus do Clube 22 de Agosto, do Araraquarense e dos passeios no Náutico, onde seu pai tem um dos títulos mais antigos e ela mesma é sócia desde os 15 anos de idade.
Uma coisa que Carla gosta de destacar são as suas raízes e conta que seus pais são da Tamoio. "Eles se casaram na igreja de São Pedro. Tanto a família do meu pai quanto a de minha mãe são de Ta'moio, onde frequentei muito, principalmente, na infância Meus pais
ajude. Para mim, as pessoãs são iguais. Não sinto disputa comigo. Comecei do nada e sozinha e tudo que conseguiu foi por mérito seu. Não esqueço das minhas origens".
O Direito -Cãrla conta que ·nunca quis ser advogada. Sua escolha foi por psi'cologia. Passou em se'is universidades, incluindo a USP, Unesp, Puc, Mackenzie. Acabou optando pela Unesp de Assis. Tinha 18 anos. E foi cursando uma faculda, de fora que descobriu que não podia viver fora de Araraquara, aonde tinha sua famíli~ seus amigos, sua história de vida totalmente enraizada na cidade. "Quando voltei para Araraqtiara resolvi fazer direito-meu pai é advogado-, só que nunca exerceu. Trabalhava na Polícia Militar e depois Civil, então eu tinha, na verdade uma influência dessas Policias, do Direi-
Depois que se formou em 94, fez . um curso para prestar para a Polícia Federal e várias especializações na área de' Direito e foi se enveredando para a área da mulher, e mesmo antes do advento
· da Lei Maria da Penha, já estava estudando a parte familiar. "Fiz curso na Escola Superior de Advocacia voltado para a Família e para à Mulher".
Entrou para a OAB na gestão de João Luiz Ribeiro dos Santos que a convidou para sei presidente da
· Comissão de Cidadania. "Na gestão da Sandra Galhardo continuei como presidente da Comissão da E:idadania e quando Veiga entrou eu fui para a Comissão da Mulher Advogada.
Quando a proposta foi feita, ela, que é ousada e inconformada com as coisas e gosta de inovações e movimento, depois das integrantes escolhidas foi para São Paulo conhecer a presidente da Seccional da Mulher de lá. Assim abriram caminho e na Assembleia Legislativa, fizeram contato com a deputada Tel)1la de Souza da corrente feminista e que conseguiu implantar em São Paulo a Procuradoria de Mulheres, coisa que não
. se ouvia falar em Araraquara e que mais tarde foi aprovada em Arara-
A advogada Carla Missurino: as mulheres são como água, juntas são mais fortes
quara através dessa Comissão, missão da Mulher Advogada são quando João Farias era o presiden- feitos para que as mulheres dete da Câmara Municipal. n;,nciem a, violência, ainda mais Também realizaram vários movi- quando envolvem crianças que
mentospr6-MariadaPerihaeim- são as maiores seqtieladas·. plantaram logo no.pnmeiro·ano o "Quando fiz faculdade meu es" Encm1trodaMulherAdvogada,que tágio todo foi no Ministério Pútem como óbjetivo o combate da · blico, talvez seja por isso, que violência contra a mulher. "Hoje enveredei por esse caminho". temos parcerias com a Uniara onde. Ela conta que em um futuro prósão feitos os encontros, pois as xirno vai fazer alguns cursos de esmulheres universitárias também . pecialização na área de Direitovólsofrem muita violência Temos tam- tada para a Vara da familia e, em • bém parceria com a Delegacia da. setembro, embarca para Portugal, Mulher através da delegada Méi- . Romênfa e Áustria para um Conrilene Castro". gresso sobre Direito Internacional
Os encontros!! palestras da Co- ! e passeio que ninguém é de ferro!
CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA
COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO
PARECERN° 0120 /16.
Através do presente requerimento n° 0235/16, pretende o Vereador ROBERVAL FRAIZ, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada no jornal "O IMPARCIAL" em sua edição de 20 de março, do corrente ano, a matéria do caderno "VOCÊ FAZ A HISTÓRIA", em sua página 07, intitulada "CARLA MISSURINO: SER ADVOGADA É A MINHA CARA".
A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta Casa de Leis.
Somos favoráveis à inserção requerida .
É o parecer, s.m.j.
24 de março de 2016.
MRDC/cbf
CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO
150ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE ABRIL DE 2016
ITEM 02
(maioria simples – votação simbólica)
- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 237/16, de autoria do Vereador e Primeiro Secretário Doutor Helder, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Kappa Magazine”, na edição de 23 de março de 2016, ano 6, edição nº 118, páginas 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23, intitulada “Lupo completa 95 anos de história em Araraquara”
segue...
06
CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA
REQUERIMENTO NÚMERO O t) 3 ..., (- ' /16.
AUTOR: Vereador DOUTOR HELDER
DESPACHO:
À COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.
Araraquara, 2 8 MAR 2016 ===:::::= .. __ =_ ~-
Presidente
Requeiro, nos termos do artigo 211-A do Regimento Interno, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na Revista "Kappa Magazine" na edição de 23 de março de 2016- ano 6-edição n° 118 - páginas 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 - intitulada: LUPO COMPLETA 95 ANOS de história em Araraquara. Dêse conhecimento desta deliberação ao autor da matéria a repórter: Marcia Bessa Martins- fotos de João Moura/arquivo ..
Araraquara, 28 de março de 2016.
Doutor Helder Vereador e primeiro secretário
28.03 .16- Lupo Completa 95 anos de história em Araraquara.
I) /kappamagazine
l*.~r.., .... ,.., ...
Lupa comemora 'gs anos de história A coragem de Judith e Henrique lupo, que comecaram produzindo meias na sala de casa em 1921, fai o início de um Legado que marcou geracões de araraquarenses. Hoje, a lupo reúne uma família
- de 5 milfuncionários e muitos investimentos na cidade. PÁGINA 16
... RÔfem
ARARAQUARA ANO 6 EDIÇÃO 118
() Moda Confira o que é tendência na nova coleção outono-inverno
Lupo completa 95 anos de históri a em Ara raquara A fábrica que começou no saio de Judith e Henr ique Lu pose tornou uma gigante do setor têxtil, sempre investindo nos
O começo da Lupo
Por Marcia Bessa Martins Fotos João Moura e arquivo
mpossível falar dos 95
anos da Lupo sem atri
buir essa conquista à coragem e ao trabalho
árduo dos Lupo que chegaram em
Araraquara no dia 13 de maio de 1888;
no dia da Abolição da Escravatura.
Após uma longa viagem de navio da
Itália até o porto de Santos, Theodo
ro Lupo desembarcou na estação de
trem carregando suas ferramentas de
Henrique e Judith Lupo
a> kappa magazine
A Lupo nos anos 30
relojoeiro, junto com a segunda espo
sa Rachei, os quatro filhos do primeiro
casamento (Maria Pia, Francisco, João, Henrique) e Carleto (filho de Rachei).
Era preciso trabalhar e muitos imigran
tes partiram para o campo. Já os Lupa,
por iniciativa de Henrique, que decidiu
seguir o ofício do pai na Itália, abriram .
uma relojoaria na antiga Rua do Co
mércio, atual 9 de Julho, no Largo de
Santa Cruz. Mas a saga começou mesmo em
1921, quando Henrique e Judith Lupo
decidiram apostar em um novo negó-
Nos anos 60, em expansão
cio e montaram na sala de casa duas
máquinas de fazer meias.
Os negócios foram se consolidan
do e, em 1955, foi inaugurada a fábrica
para uso administrativo e industrial
no centro da cidade. Na construção
em forma de L, foi instalado o relógio
Funcionária inspeciona máquina de alta tecnologia
de quatro faces da Lupo, que desde
então virou símbolo da cidade. Cinco
anos depois, o desafio foi adquirir as
primeiras máquinas para a fabricação
de meias femininas.
Em 1969, foi entregue a última am
pliação da fábrica no centro, que já es
tava pequena para a produção que só
expandia. Para resolver esse problema,
foi inaugurada, em 1980, a chamada
fábrica nova, com mais de 20 mil me
tros quadrados, às margens da rodovia
Washington Luís. Era o momento de
investir na modernização fabril e em
novas linhas de produtos.
Em 1987, a razão social da empresa
mudou de Meias Lupo S.A. para Lupo
S.A. A partir daí, a empresa abriu sua
unidade autônoma de produção de
meias femininas numa área de 4 mil
metros quadrados, onde instalou tea
res circulares importados da Itália e no
vas máquinas de costuras automáticas
importadas do Japão. Com essa estru
tura, em 1989 lançou a Meia da Loba
e entrou de vez no mercado de meias
femininas. Em 1991, foi mais além na
divc;;rsificação de seus produtos, inves
tindo no lançamento de cuecas.
Em 2002, Araraquara ganhou o
Shopping Lupo no prédio do relógio
oferecendo, além de compras, lazer e
entretenimento. Antes disso, em 1992,
a família Lupo inaugurou o Hotel Fa
zenda Salto Grande, depois de residir
e preservar a propriedade, que já havia
adquirido em 1940.
Em 201 O, foi redesenhada sua lo
gomarca e lançada a Lupo Sport, uma
coleção de produtos esportivos que
resultou na inauguração, em 2012,
da megastore Lupo Sport ~a Avenida
Bento de Abreu, além da primeira loja
Lupo Sport em São Paulo. Atualmente,
a Lupo possui mais de 300 franquias
espalhadas por todo o país.
Conheça um pouco mais dessa
história e alguns personagens que participaram dela.··~·- - ·
ma extensão de casa.
Assim descrevem funcio
nários da Lupo que ali fi
zeram carreira e conquis
taram reconhecimento profissional ao
longo de décadas na empresa. Quase
centenária, a Lupo mantém a tradição
de empresa que agrega várias gera
ções e forma famílias. Muitos criam raí
zes e uma ligação de afeto com o local
de trabalho.
Essa preocupação com o bem
-estar de seus funcionários rendeu à Lupo, em janeiro último, o diploma
"Trabalho Decente'; oferecido pelo
governo do estado de São Paulo por
boas práticas em áreas como jornada
de trabalho, estabilidade, igualdade
de gêneros e condições para pessoas
com deficiência.
Mas a empresa vive essa política
de pessoal há muito tempo, segundo
Carlos Alberto Gonçalves, gerente de
Recursos Humanos. "Desde sua fun
dação, há quase 100 anos, a Lupo se
preocupa com seus funcionários. Uma
das iniciativas que mais gostamos de
lembrar é quando o fundador da em
presa, Henrique Lupo, fretava ônibus
para levar as funcionárias da fábrica
para conhecer o mar, em Santos. E ele
ia junto. Isso nos anos 40, era de um pio
neirismo ímpar'; destaca ele, acrescen
tando que dentro dessas práticas está
também o projeto de inclusão elabora
do em parceria com a Apae da cidade,
que ampliou a contratação de pessoas
com deficiência no mercado de traba
lho formal, garantindo a elas todos os
direitos trabalhistas da CLT. Cerca de
1 00 profissionais atuam na oficina de
acabamentos, em uma filial da Lupo,
dentro da Apae. Praticamente o mes
mo tipo de trabalho começou a ser
feito no hospital psiquiátrico Cairbar
Schutel de Araraquara. 4~
Lupa: uma família com 5 mil funcionários Não são raros os casais que oU se conheceram e os gerações de fomíUos que passaram pelo fábrica
Tenho raízes na
Lupo
Francisco Carlos Magdalena, conhecido como Paina, 61 anos; é o funEi0nário mais antigo da Lupo. Entrou na fábrica em setembro de 1972 e ainda hoje é colabo!ador no setor administrativo. Seu pai e seus tios também foram funcionários da lupo, que emprega atualmente seu filho de 37 anos. E a esposa, ele também conheceu na fábrica: Com orgulho, Pai na conta que começou com 17 anos na confecção de meias no turno da noite, quando a unidade ficava no centro da cidade, e nos quase 44 anos de empresa já passou por vários setores. Conhece a fábrica como ninguém, participou por fases importantes de expansão e também de momentos de crise. "Mesmo nos momentos mais difíçeis de crise econômica, a Lupo nunca atrasou um dia sequer o pagamento dos funcionários e nunca teve problema com fornecedores'; enfatiza Paina. "Sempre nos deu total condição de trabalho, com plano de saúde, odontológico, creche, ambulatório, alimentação e muitos outros benefícios, inclusive o lazer'; enfatiza ele, mencionando o Mel usa Clube, inaugurado para os funcionários em 1941, do qual ele também é diretor de esportes há 28 anos. Francisco Carlos Magdalena, o Pai na
Construindo a vida
Berçarista e mãe Paula Graziela de Fátima Gelen, 35, trabalha na Lupo há 18 anos. Passou por vários setores da produção de meias até que, num recrutamento interno, foi selecionada para a vaga de berçarista da creche Lobinho, que funciona na empresa. "São dois turnos na creche, com berçaristas cuidando de bebês de zero a 2 anos e meio. Depende da demanda, mas conseguimos atender todas as funcionárias que precisam do atendimento. Os bebês são sempre prioridade, por causa da amamentação. E toda a alimentação, leite e papinha, é fornecida'; pontua Paula, que era formada em magistério quando entrou na Lupo, aos17 anos, e viu no processo interno de recrutamento a oportunidade de continuar na empresa, trabalhando com o que mais gosta: crianças. "É uma empresa que dá todo o suporte para as mães trabalharem'; diz ela com toda propriedade, porque a creche já acolheu sua filha que hoje tem 7 anos e agora ela tem Rafael, com 1 ano e três meses, que também frequenta a creche. Paula Graziela de Fátima Gelen e Rafael
Célia Maria Argenton Ramos da Silva, 46, chegou ainda menina na Lupo para trabalhar na estufa. Está na fábrica há 31 anos. Começou nas máquinas produzindo meias e, diante das oportunidades, se dedicou aos processos internos ao longo dos anos. "Tinha feito secretariado e aproveitei o plano de carreira que a Lupo oferece para chegar até o setor administrativo'; conta. Nesse período, além da carreira, também realizou o desejo de ter sua casa; foi uma das beneficiadas com o programa de moradia da Lupo, em 1997, quando 160 residências foram levantadas em um terreno de 50 mil metros de propriedade da Lupo. A prioridade eram pessoas casadas que não tinham imóvel próprio. A Lupo doou o terreno, fez o loteamento, a infraestrutura, as plantas das casas, as construções e cuidou de toda a parte burocrática para a obtenção de financiamento e oficialização do empreendimento. Para Célia, que tem dois filhos- a mais velha já participou do programa Jovem Aprendiz da empresa - ,foi trabalhando na Lupo que ela conquistou o que precisava para garantir o seu bem-estar e de sua famma. "É uma empresa rigorosa, mas é uma mãe para seus funcionários'; resume. Célia Maria Argenton Ramos da Silva
A porta de entrada
Crescendo juntos O casal Sueli, 46, e NeiDe Faria, 48, começou a namorar ainda na adolescência depois de se conhecer nos corredores da Lupo; ela era mensageira e ele, office-boy. Se casaram em 1997 e tiveram um casal de gêmeos, Lucas e Luiza, em 2003. Sueli e Nei formaram uma famma e construíram a vida juntos ao mesmo tempo em que iam passando pelos processos de recrutamento na empresa. Chegaram ao setor administrativo, onde hoje ambos trabalham. "Meu irmão já trabalhava na Lupo quando entrei, em 1984.Jsso me incentivou a me inscrever e disputar uma vaga na empresa e aqui encontrei suporte para crescer'; ressalta ela. Nei conta que também encontrou no plano de carreira da Lupo a possibilidade de crescer profissionalmente. "Nos conhecemos aqui, tivemos nossos filhos que frequentaram a creche da empresa e agora estudam na escola particular que mantém convênio com a Lupo e nos dá a chance de oferecer educação de qualidade aos dois. Aqui também conseguimos comprar nossa casa no Nova Araraquara, bairro que acabou se valorizando pela proximidade do Residencial Lupo, criado mais tarde. Ou seja, nossa vida é toda ligada à Lupo'; finaliza Nei. Sueli e NeiDe Faria
Um convênio com a Escola Senai "Henrique Lupo" abriu portas na fábrica para Vitória Ganzella Oliveira, 20, através de um programa pioneiro no setor têxtil: uma escola para formação de técnicos em tear, localizada dentro da própria Lupo, em Araraquara. O curso é de 18 meses e 8 horas diárias. O Senai entra com a parte didática e administração da escola e fornece os certificados de conclusão do curso. A Lupa arca com os salários, as instalações e fornece professores, geralmente técnicos aposentados da fábrica. "Aqui tive a certeza de que é isso que eu quero como profissão; quero continuar costurando'; diz Vitória, que se forma no Senai no meio do ano. "Eu quero aprender muito para aproveitar essa chance'; acrescenta ela. Os estagiários recebem um salário mínimo. Vitória Ganzel/a Oliveira
Símbolo da forca do ~
comércio regional Shopping Lupo tem hoje cerco de 30 [ojos e deve receber em dois meses suo novo âncora, o Supermercado 74
naugurado em outubro
de 2002, o Shopping
Lupo passa por nova ex
pansão, recebendo nos
próximos meses o Supermercado 14,
rede varejista araraquarense cuja obra
de instalação está em fase final. A con
firmação é da administradora Daiane
Cristina Marques Gibim.
O prédio na área central da cidade,
que até 1980 sediava a fábrica de meias
Lupo, foi reformado para receber um
dos mais importantes centros comer
ciais da região. O espaço físico foi resga
tado, com a preocupação de preservar
um dos maiores símbolos da cidade: a
torre do relógio da Lupo. Não eram só
os funcionários da fábrica que se norte
avam por seus ponteiros e suas bada
ladas; muitos araraquarenses também
o faziam. E assim, mesmo desativada a
fábrica e construído o shopping, lá está
ele, perpetuando uma tradição.
Embaixo, o centro comercial reúne
cerca de 30 lojas, que geram aproxima
damente 200 empregos diretos.
kappa magazine
O Shopping Lupo no centro da cidade e seu símbolo: a torre do relógio
Destaque para a Outlet da Lupo,
que junto com lojas de brinquedo,
roupas e calçados fitness, sapatos femi
ninos e masculinos, joias e acessórios,
além de farmácia, agência de viagens,
postos bancários, entre outros comér
cios e serviços, atraem público de Ara
raquara e de toda a região. O cinema e
a praça de alimentação impulsionam o
lazer e o entretenimento.
A administradora do Shopping
Lupo enfatiza que desde agosto do ano
passado o Shopping Lupo também
expandiu sua área de estacionamen
to próprio. "Conseguimos um cresci
mento no número de vagas em torno
de 20% e estamos trabalhando para
receber o supermercado 14 dentro de
60 dias e ampliar nosso atendimento';
afirma Daiane.
MEGASTORE - A Lupo também
está presente no comércio varejista lo-
cal com a sua megastore inaugurada
na Avenida Bento de Abreu, em 2012.
A Lupo Sport é direcionada a produtos
da linha esportiva. Com o aumento da
produção e de demanda por artigos
de esportes e moda praia da marca, a
empresa decidiu focar na venda de li
nha fitness e lingeries abrindo lojas em
todo o país com esse conceito.
Dividida em dois andares na
Bento de Abreu, o empreendimen
to tem dois pisos. Na parte de cima
está a academia administrada pelo
Clube Náutico de Araraquara, reu
nindo o que há de mais moderno
em tecnologia esportiva.
Atualmente são cerca de 300 fran
quias distribuídas por todo o país, já
consolidadas como fortes pontos de
vendas do grupo.
Fora do Brasil, a Lupo exporta seus
produtos para 5 continentes. 4 t'f
A paz do ca mpo com lazer e culinária de fazenda O Hotel Fazendo Solto Cronde oferece atividades poro os famílias, além do restaurante tradicional
m esfrutar de uma estru
tura completa de hotel
fazenda, bem próximo à cidade, é realmente um
privilégio. Essa é a proposta do Hotel
Fazenda Salto Grande, que além de fa
mílias também recebe muitos executi
vos durante a semana para pernoite.
Em 1992, a família Lupo, que já mo
rava e administrava a fazenda desde
1940, resolveu investir na preservação
do local e instituiu o hotel, que hoje tem
54 apartamentos amplos e arejados em
meio ao verde. As máquinas de benefi
ciamento, a casa-grande e os terreiros
de café estão à disposição dos hóspe
des para visitas. Assim como um par
que aquático que inclui bares, tobogã e
piscina aquecida, brinquedoteca, além
de passeios a cavalo, bicicleta, horta e
flecha e muitas outras atividades de la
zer com uma equipe de recreação qua
lificada para atender todas as idades.
Também é possível desfrutar de tudo
isso em um dia, aproveitando o progra
ma de Day Use, que inclui o restaurante.
E não para por aí. Mais 1 O aparta
mentos estão sendo construídos, além
dos investimentos na parte da sauna,
fitness, redário e lago de pesca.
Destaque ainda para a estrutura de
salas e auditório para eventos corpo
rativos, e para a capela ecumênica. No
quesito sustentabilidade, a Salto Gran-
de possui uma central de geração hi
droelétrica, de onde sai a energia limpa
utilizada no hotel fazenda.
RESTAURANTE - A Salto Grande
possui um restaurante já tradicional
pela sua culinária e temperos típicos
de fazenda. Um dos destaques é o bife
na chapa, servido· no almoço todos os
dias. Mas está sempre inovando. Todas
as quintas-feiras, de abril a julho, vai ofe
recer um festival de caldos, com quatro
opções, acompanhados de torradas,
croutons e parmesão à vontade, por R$
25. Às sextas e sábados à noite, além do
buffet do jantar, tem serviço de pizzas
no forno à lenha. Aos sábados no almo
ço, há opções de crepes. E aos domin
gos, um amplo buffet de saladas, com
as comidas típicas e sobremesas, além
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ros preparam sua massa e o molho com
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" CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA
COMISSÃO DE ruSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO
PARECERN° 0122 /16.
Através do presente requerimento n° 0237/16, pretende o Vereador Doutor Helder, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na Revista "Kappa Magazine", intitulada: LUPO COMPLETA 95 ANOS de história em Araraquara.
A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta Casa de Leis.
Somos favoráveis à inserção requerida.
Sala de reu
MRDC/cbf
CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO
150ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE ABRIL DE 2016
ITEM 03
(maioria simples – votação simbólica)
- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 263/16, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada no jornal O Imparcial, em sua edição de 03 de abril de 2016, na editoria “Você faz a história”, sob o título “Dra. Regina Barbieri: escolhi medicina intuitivamente” (Processo nº 001/16).
segue...
18
CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA
REQUERIMENTO NÚMERO 025 3 /16.
AUTOR: Vereador e Presidente ELIAS CHEDIEK
DESPACHO:
À COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.
Araraquara, 04 ABR 2016
~ Presidente
Requeiro, nos termos do Artigo 21 1- A, do
Regimento Interno, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a
matéria publicada no jornal O IMPARCIAL, em sua edição de 03 de abril de
2016, na editaria "VOCÊ FAZ A HISTÓRIA", sob o títu lo "Ora. Regina
Barbieri: escolhi medicina intuitivamente".
Dê-se conhecimento desta deliberação a
jornalista Celia Pires e a homenageada.
Sala de sessões "Plínio de Carvalho", 04 de abril de 2016.
&: =::s-P.LI)fS CJ{P,(j)JP,1(
Vereador e Presidente
e "Acho que fiz medicina para cuidar dà~saúde e não da doença"
o Célia Pires
Maria Regina Goulart Bar bieri Ferreira, ou sim plesmente Dra. Regina
Barbieri, atua: como superintendente da Maternidade Gota de Leite e é uma pessoa que se pode dizer sem erro ou demagogia que é alguém que carrega, de fato, a humanidade dentro de si. Ela é fruto de boas sementes que germinaram em meio à gente que aregou com o afeto de um coração valente e determinado como o de sua a~ó Romilda que tinha o dom de aglutinar todos para os encontros familiares.
Seu próprio nome já a desvenda, pois traz a simplicidade de Maria, mas vaidosa traz a majestade e a nobreza de Regina que nunca se descuidou dos cuidados com ela mesma. Tanto o espiritual como o físico, pois para ela, de verdade, a beleza não está no externo, pois, muitas vezes, conversando com uma pessoa podemos descàbrir que a beleza interior sempre vai superar a exterior. A formação dela como pessoa é o
resultado do convívio com seus irmãos que sempre foram pessoas extremaniente afetivas, seu marido e seus filhos que ela considera maravilhosos, a sua profissão. Ela citaFrank Sinatra: "Vivi como eu quis e não me arrependo de nada do que fiz".
Católica, mas também espiritualista, acredita que a essência do homem tem outras moradas. Ela que é pediatra, conta que tem observado a grande evolução física e.mental das crianças nessas últimas dé-· cadas. E por conta disso, acredita que estamos evoluindo para seres melhores. "Enquanto nâscere~ crianças, o mundo estará a salvo".
Um pouco de Regina Maria Regina Goulart Barbieri
Ferreira, ou simplesmente Reginá nasceu em Araraquara, na Gota de Leite, no dia 12 de janeiro de 1953. Filha de Wilmo Barbieri e·de Nilda Goulart Barbieri e irmã de Wilma, Susana, Luís Antônio e dos saudosos José . Domingos e Luísa Helena.
Cresceu no centro da cidade e o que tinha de interessante para ela
Araraquara . domingo . 3 de abril de 201 6
o c ~ c
a ar e :e c edici a· u1 va en e perto de sua casa na época de meninice era o Mercadão, pois morava na Rua Zero, entre a Espanha e a Feijó. Era uma região ainda em desenvolvimento, próxima a linha do trem. Tinha o córrego da Servidão, hoje Via Expressa. Atrás da sua casa tinha um campo e como naquela região tinha muitas cri-
. anças, jogavam bola queimada, nadavam no riozinho, brincavam de caçador por conta do mato, das plantas e árvores frutíferas como jabuticabeiras que subiam no pé e faziam a festa, enfim brincavam muito. "Já o Mercadão era o nosso shopping. Era um lugar bom para se fazer compras. Tmba muita coisa boa como comida. Tudo a gente comprava no Mercadão. Tudo para a gente era uma diversão. Tinha também a Casa Barbieri que era da família do meu pai e delá o que me recordo muito é do presépio de Natal que marcou a minha infância e o início da minha juventude: o presépio todo ano era montado em cima da marquise da loja e era todo móvel. Tinha onde nasceu Jêsus, os pastores que mexiam os cajados, as cabeças. O menino Jesus também mexia com a cabeça. Era-uma coisa inusitada para nós e havia também um Papai Noel qlie de vez em quando descia pela marquise distribuindo balas para as crianças que estavam lá presentes. Então, a maior atração do .Na tal era esse presépio dá Casa Barbieri. Isso nunca saiu
·da minha memória". Regina conta que sempre estu
dou em escola pública, como no Antônio J. de Carvalho e depois no EEBA, quando foi fazer o ginásio, primeiro e segundo graus.
Ela confessa que quando chegou a hora de optar por um curso superior levou em conta que sempre gostou muito de lidar com o ser humano "Eu me preparei para fazer psicologia. No .dia de fazer a inscrição para o vestibular se surpreendeu ao -verque tinha, intuitivamente falando, optado por Medicina".
Regina se formou em 1979 pela Faculdade de Medicina de Marília, hoje Famema. Ali também achou se seguiria o· caminho da psiquiatria, mas a pediatria a encantou. Especializou-se em Pediatria (Campinas) e Saúde Pública.
Quando abriram os postos de saúde em Araraquara, Dra. Regina prestou concurso e passou. Assim começou a trabalhar com saúde pública. Na época se fazia tudo na chamada clfnica básica (PSF). Foi
. trabalhar primeiro no Jardim América que tinha na época uma po-
pulação em tomo de cinco mil pessoas. "Fazia tudo, pediatria, ginecologia e obstetrícia e clfnica médica. Trabalhei cinco anos na ponta, na rede. Depois fui para o J ardim Santa Lúcia até que fui chamada para trabalhar no Departamento de Saúde. Foi quando entrei para a parte de administração na Secretaria de Saúde. Durante mais de vinte anos fiquei na gestão e depois uns três anos antes de me aposentar, o Edinho Silva mudou todas as estruturas e eu voltei a trabalhar nos postos de saúde, onde trabalhei mais uns dois anos e posteriormente assumi a chefia do Programa DST/Aids, onde acabei me aposentando em 2007 com 30 anos de prefeitura".
dor no próximo ano e ficar mais em seu consultório. Aproveita para deixar um recado para os filhos sobre seu maior sonho de realização: ser avó. Ter netos hoje seria sua prioridade. "É um objetivo que ainda não alcancei e que não depende só da minha vontade", ri ela.
Sobrenome Barbieri é um nome tradicional
mente forte e, para Regina, não foi fácil carregá-lo, principalmente em sua época de juventude, pois dependendo dos lugares aonde ia era nítida a mudança na forma de lidar com ela ao ouvirem seu sobrenome.
Ela explica que para quem não
Ora. Regina Barbieri Ferreira àtua como superintendente da Matern idade Gota de Leite
Quando Marcelo Barbieri se elegeu prefeito a chamou para a Secretaria de Saúde, onde ficou por 4 anos. "Depois decidi parar".
Secretária de Saúde Dra. Regina acredita que 80% do
que aconteceu no período em que esteve à frente da saúde deve ao desempenho dos servidores da saúde, pois a melhor coisa· que tem na Secretaria de Araraquara são as pessoas que trabalha!!\ nos diferentes programas de saúde, trabalhadores em sua imensa maioria que têm idealismo, dispor.ribilidade e sabem ctiidar bem da população. Sãopreparados para iss~. Os outros 20% que tiveram coisas boas e coisa ruins dependia muito da interlocução polftica e do apoio de outras entidades, dos serviços · comprados, etc", ressaltou·.
Questionada sobre aonde quer chegar; ela responde que será até onde Deus a quiser levar, mas também ·ressalta que tem a ideia de tirar um pouco o pé do acelera-
tiver uma estrutura sólida da realidade do que é um ser humano isso pode até comprometer. "Em alguns momentos, eu senti muito isso aqui em Araraquara aonde eu ia, algumas facilidades, algumas portas abertas por conta do sobrenome e ai o que eu percebi é que foi impo!"lante e que quando sai da cidade para estudar em Marília, eu não era Barbieri, eu era a Regina, e la eu· fui acollíida por várias famílias de-moradores aa cidade que eram e~tremamente simpáticos, que me chamavàm no final de semaná para curtir um churrasco com eles. Coisa que não se vê muito em Araraquara e da dificuldade dos àraraquarenses em abrir as portas de suas casas para · os colegas esiudantes".
Regina conta que acha bonita a postura dos fil!ws diante de um assunto como esse. "Eles carregam o Barbieri no nome, mas se identificam como Ferreira que é Ó so- · brenome do pai: Cacau Ferreira e o André, Deco Ferreira. p;,_,.. eles,
dessa geração o sobrenome Barbieri não é mais um peso, conseguiram ter a sua própria identidade. Já eu quando sai alguma informação a meu respeito e vem como Dra. Regina Barbieri meu marido brinca dizendo: ela ainda não casou".
Sensação boa Como pediatra viu o nascimento
de quase todos os sobrinhos e sobrinhos netos. "Tive oportunidade de auxiliar em partos de amigos meus onde nasceram gêmeos e a gente estava ali curtindo essa molecadinha vindo ao mundo. Sempre ti v e mais momentos bons que ruins, mas nos últimos anos tive dois momentos de difícil diagnóstico e acompanhamento, mas gra- . ças a Deus e a equipe médica es- · tão hoje vivendo e vivendo bem."·:, Lidar com a morte vai ser sempre·:,: difícil. Eu ainda não consigo lidar ~.:. e sempre me emociono com ela". ~·.:·~
Depois de tantos anos na pedia-;<: tria ela se sente uma avó com mui- ..:.;~ tos de seus pacientes, pois muitos /· deles levam hoje seus filhos para -f ela. "Agora o que mais me gratifi- · ca em relação a isso é que com o ... passar dos anos vão se tomando·: adolescentes, jovens e adultos e'; continuam pedindo que eu mesma os oriente, os aconselhe na medi- ~ da de "seus cuidados de prevenção:. · É uma sensação não de poder, mas · , que acaba"se tomando ufn vínculo_ ··
, maior não só do médico/paciente; .. mas, sobretudo de confiança. É um' elo de amizade. Essa é uma sensa-\, . ção muito boa".
Família Ela é casada desde 1978 com <i
ginecologista Antônio Alves Ferreira que conheceu quando estavam no colegial. Entraram juntos ,na mesma faculdade. Fizeram os seis anos juntos em Marília. 'Quan- , do . prestaram residência ambos entraram em "Campinas. Dessa unÍão nasceram Ana Cláudia que é advogada-e casada . com Luiz." · Gustavo e André que, a exemplo do pai, é médico ginecologista e tem um relacionamento sério com Caroline, lanelli. "Tenlio "muito orgulho dos meus filhos", dizemociónada contando que parou alguns anos com o consultório médico para·poder se dedicar a eles, acompanhar o crescimento, a escola, enfim exercitar o papel de mãe. Retomou a todas as·ativida- , des profissionais quando eles es-
... tavam maiores e tinham uma maior pel;cepção do seu trabalho, pois muitas vezes não entendiam arazão da mãe sair, por exemplo, bem na hora de ir para o clube ·com eles.
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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA
COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO
PARECERN° 0138 /16.
Através do presente requerimento n° 0263/16, pretende o Vereador e Presidente Elias Chediek, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada no jornal O IMPARCIAL, em sua edição de 03 de abril de 2016, na editaria "VOCÊ FAZ A HISTÓRIA", sob o título "Ora. Regina Barbieri: escolhi medicina intuitivamente".
A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta Casa de Leis.
Somos favoráveis à inserção requerida.
É o parecer, s.m.j.
--------------Sala de re~õ~s o issões, /04 de abril de 2016.
/
MRDC/cbf
Ata da 148ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 05 de abril de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.
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Aprovada em ____/____/___
____________________________ Presidente
Presidente : Vereador Elias Chediek 1º Secretário : Vereador Doutor Helder 2º Secretário : Vereador Pastor Raimundo Bezerra Início às 18 horas e 53 minutos. Vereadores presentes: Adilson Vital, Donizete Simioni, Edio Lopes, Elias Chediek, Gabriela Palombo, Geani Trevisóli, Gerson da Farmácia, Doutor Helder, Jair Martineli, Farmacêutico Jéferson Yashuda, João Farias, José Carlos Porsani, Juliana Damus, Doutor Lapena, Pastor Raimundo Bezerra, Roberval Fraiz, Rodrigo Buchechinha e William Affonso. Em atendimento ao disposto no artigo 148, parágrafo 1º e seguintes, da Resolução nº 399, de 14 de novembro de 2012 – Regimento Interno da Câmara Municipal – foi procedida a leitura de um trecho da Bíblia Sagrada pelo Vereador Pastor Raimundo Bezerra. Dando sequência à sessão foi aprovada a ata da 15ª Sessão Solene, realizada em 18/03/2016. Com número legal, “SOB A PROTEÇÃO DE DEUS”, foram iniciados os trabalhos. PROJETOS JULGADOS OBJETO DE DELIBERAÇÃO: Projeto de Lei Complementar n° 001/16, do Vereador Jair Martineli; Projetos de Lei Complementar n°s 002/16 e 003/16, do Vereador
Ata da 148ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 05 de abril de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.
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e Presidente Elias Chediek. REQUERIMENTOS DEFERIDOS DE PESAR: nº 266/16, do Vereador Farmacêutico Jéferson Yashuda e subscrito pelos demais edis, pelo falecimento da senhora Ruth Elias Veltre; e nº 267/16, do Vereador Doutor Lapena e subscrito pelos demais edis, pelo falecimento do senhor Alex de Souza da Silva. A pedido do Presidente da Casa foi observado um instante de silêncio em homenagem póstuma aos falecidos. REQUERIMENTOS DEFERIDOS DE CONGRATULAÇÕES: nº 268/16, da Mesa da Câmara Municipal de Araraquara e subscrito pelos demais edis, parabenizando o 3º Batalhão de Polícia Rodoviária pelos 37 anos de sua fundação; nº 269/16, da Mesa da Câmara Municipal de Araraquara e subscrito pelos demais edis, parabenizando o Hospital Psiquiátrico Espírita Cairbar Schutel pela posse da nova diretoria para o período 2016/2018; e nº 270/16, do Vereador e Presidente Elias Chediek, parabenizando a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Araraquara (AAPA) pelos 25 anos de sua fundação. Seguiu-se à EXPLICAÇÃO DO PEQUENO EXPEDIENTE: Fizeram uso da palavra os Vereadores Farmacêutico Jéferson Yashuda, Edio Lopes, Gerson da Farmácia, Elias Chediek, Roberval Fraiz, Doutor Helder, Donizete Simioni, José Carlos Porsani, William Affonso, Adilson Vital, João Farias e Doutor Lapena. Passou-se à ORDEM DO DIA, constatando-se a presença dos Vereadores Adilson Vital, Donizete Simioni, Edio Lopes, Elias Chediek, Gabriela Palombo, Geani Trevisóli, Gerson da Farmácia, Doutor Helder, Jair Martineli, Farmacêutico Jéferson Yashuda, João Farias, José Carlos Porsani, Juliana Damus, Doutor Lapena, Pastor Raimundo Bezerra, Roberval Fraiz, Rodrigo Buchechinha e William Affonso. O Senhor Presidente solicitou a exibição do trailer de um documentário promovido pelo Setor de Comunicação da Câmara Municipal. REQUERIMENTOS
Ata da 148ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 05 de abril de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.
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APROVADOS DE INCLUSÃO NA ORDEM DO DIA DA PRESENTE SESSÃO: nºs 271/16, 272/16 e 273/16, do Vereador William Affonso, dos Projetos de Lei nºs 083/16, 084/16 e 085/16, respectivamente, todos de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara; e nº 274/16, da Comissão de Transportes, Habitação e Saneamento, do Parecer nº 003/16, de sua autoria. ITEM Nº 01: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Requerimento nº 175/16, do Vereador e Presidente Elias Chediek, para que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista Kappa Magazine, em sua edição de 26 de fevereiro de 2016, Ano 06, Edição 117, sob o título “O legado de Apparecido Dahab”. ITEM Nº 02: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Requerimento nº 193/16, do Vereador e Segundo Secretário Pastor Raimundo Bezerra, para que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada no Jornal “Folha da Cidade”, em sua edição de 02 de março de 2016, página 3, sob o título “Estudante de Araraquara conquista certificação internacional”. ITEM Nº 03: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Requerimento nº 208/16, do Vereador e Primeiro Secretário Doutor Helder, para que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Comércio, Indústria e Agronegócio”, na edição de março de 2016, ano 10, nº 128, páginas 52 e 53, intitulada “Eugênio Albiero – Ele teve tempo de fazer amigos e receber o carinho da cidade”. ITEM Nº 04: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo Vereador William Affonso, o Projeto de Lei nº 083/16, da Prefeitura do Município de Araraquara, que cria o emprego público de
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Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, com 10 (dez) vagas, que fica inserido no artigo 36 e no Anexo I da Lei Municipal nº 6.251, de 19 de abril de 2005 (Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos da Prefeitura do Município de Araraquara), modificada por leis posteriores, e dá outras providências. Fez uso da palavra o Vereador Doutor Helder. ITEM Nº 05: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo Vereador William Affonso, o Projeto de Lei nº 084/16, da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Departamento Autônomo de Água e Esgotos a abrir um Crédito Adicional Suplementar, até o limite de R$ 117.000,00 (cento e dezessete mil reais), destinado a garantir recursos para futuras renovações contratuais dos serviços de vigilância, limpeza dos próprios e atendimento 0800, e dá outras providências. ITEM Nº 06: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo Vereador William Affonso, o Projeto de Lei nº 085/16, da Prefeitura do Município de Araraquara, que Autoriza o Poder Executivo, através da Fundação de Arte e Cultura do Município de Araraquara - FUNDART, a conceder subvenção no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) à Associação Cultural Nipo-Brasileira de Araraquara, a título de cooperação financeira, para produção e realização do 21º Festival Tanabata Matsuri, e dá outras providências. ITEM Nº 07: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Parecer nº 003/16, da Comissão de Transportes, Habitação e Saneamento, emitido no Processo nº 098/16, que aprovou o nome do senhor Marcio Eduardo dos Santos, indicado pelo Chefe do Poder Executivo local, à
Ata da 148ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 05 de abril de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.
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direção da Controladoria do Transporte de Araraquara (CTA). Passou-se ao GRANDE EXPEDIENTE – REQUERIMENTO APROVADO: nº 275/16, do Vereador Edio Lopes. Terminado o Grande Expediente, foi procedida a chamada regimental, constatando-se a presença de todos os Vereadores que a responderam no início da Ordem do Dia. Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente, “SOB A PROTEÇÃO DE DEUS”, deu por encerrados os trabalhos às 20 horas e 57 minutos. Esta ata foi lavrada nos termos do artigo 156 da Resolução nº 399, de 14 de novembro de 2012 – Regimento Interno da Câmara Municipal. Todo o ocorrido nesta sessão está gravado em fita de vídeo e mídia de DVD – digital video disk, devidamente catalogadas, que se encontram arquivadas em local apropriado. Eu, __________________________, Primeiro Secretário, assino a presente ata com os demais membros da Mesa.=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=
_________________________ Presidente
_________________________ 1º Secretário
__________________________ 2º Secretário
vmnm/