camelia sinensis 2 [somente leitura] [modo de compatibilidade] · o chá é uma das bebidas mais...
TRANSCRIPT
8/5/2009
1
Camellia sinensis
Patrícia BittencourtNutricionista
Sócia/Diretora da Personal Health- Empresa especializada em Nutrição e Personal Diet
Especialista Nutrição Clínica Funcional
Foi idealizado em 1877, mas só veio a ser inaugurado em 1892.
Origem no cultivo e venda do chá em São Paulo.
O Morro do Chá situava em terreno onde se encontra o Teatro Municipal.
Há também quem diga que o nome tem origem nas plantações de chá das
chacarás do Barão de Tatuí.
VIADUTO DO CHÁSÃO PAULO-SP
Suas propriedades são conhecidas há 4000 anos. O chá é uma das bebidas mais consumidas no
mundo.Chá Verde 2737 a.c., Origem Chinesa
CAMELLIA SINENSIS
Nome Científico: Camellia sinensis (L.) Kuntze;
Sinonímia: Thea sinensis L., Camellia thea Link. (Lorenzi, 2002).
Nome Popular: Chá Branco, Verde, Ban-cha, Vermelho, Preto, e Oolong.
Denominação Homeopática: THEA SINENSIS
Família Botânica: Theaceae
Distribuição Geográfica: Sudeste Asiático, China e Índia.
(DUFRENSNE & FARNWORTH, 2001)
8/5/2009
2
CHÁ Camellia Sinensis = Oriente
INFUSOS = folhas e flores
DECOCTO= raiz, caule e fruto
MACERAÇÃO= Frio
CAMELLIA SINENSIS é representada por esse
Ideograma, que significa “Tchá” ou “Tê”
A Europa incorporou ao idioma ocidental com um som similarthé francês, o te italiano, o tea inglês e o Tee alemão.Na Europa não havi o Chá propriamente dito, tinha que
ser importado (como atualmente). Mas havia outras ervas e frutas que podiam produzir infusões, que passaram a ser chamados
também de “chá. Ex: Chá DE Camomila
A qualidade dos Chás se diferenciam devido:
� Variedade do alimento� Grau de maturação no momento da colheita� Fatores ambientais
�Clima (exposição ao sol, chuva)�Tipo de solo�Tipo de cultura (estufa, hidropônica)
� Armazenamento e apresentação Frio: melhor conservação de polifenóis
O tipo dos Chás se diferenciam devido:
�Processamento�Colheita
PLANTAÇÃO DE CHÁ NO JAPÃO
Tipos: Chá Verde - Banchá, Chá Preto,,Oolong, Chá Vermelho e Chá Branco
COMPONENTES: flavonóides(quercitina), catequinas, EGCG, ECG,EGC.
USO TERAPÊUTICO: antioxidante,anticâncerígeno, hipolipidêmico,prevenção de cáries, coadjuvante notratamento de obesidade, constipante.
Modo de usar:5 a 7 xícaras de chá.
(WEISSBURGUER, 1999).
Qual a diferença entre as cores do chá?
Todos são extraídos da mesma erva, os benefícios são os mesmos, com potencialidades diferentes. A diferença no processo de fabricação
é que define as diferenças na quantidade de polifenóis.
8/5/2009
3
Fonte: Karori, et al (2007)
CHÁS
Características
VERDE BRANCO VERMELHO PRETO VERDE Torrado
BANCHÁ
Parte utilizada Folha Folha e caule
Folha Folha e caule
Folha e caule
Método deSecagem
Vento quente e
Estufa.
Vento quente e
Estufa.
Vento quente. EvaporaçãoÁgua das folhas ecaules.
Sol, ao tempo.
Grau deFermentação
0% 5% 80% 95% 0%
Polifenóis 10% 16% 7% 14% 13%
Taninos 8% 10% 4% 9% 8%
Cafeína 1,5% 2% 1,5% 1,8% 0,3%
Eliminação deEnzima
Sim Não Sim Não Parcial/e
CHÁ VERDETípico Japonês
• Gyokuro• Matcha • Sencha• Bancha• Kukicha• Houjicha
• Genmaicha• Mugicha• Chazuke
Princípios Ativos:
• As folhas contém proteínas, glicídios, acido ascórbico, vitaminas do complexo B e bases púricas, especialmente cafeína(absorção mais lenta que do café), polifenóis.
• Polifenóis: epicatecois livres e esterificados pelo acido galico e produtos de condensação, e taninos. Constituintes Químicos: Catechins, especialmente (-) Epigallocatechina Gallate (EGCG),
(VINSON et al, 1995)(GRAHAM , 1992)
(SIMÕES,1999).
O CHÁ BRANCO colhido 2x/anobrotos e flores da planta
nutrientes potencialmente ativos. As folhas são colhidas antes de oxidarem e nesta fase estão
presentes 40% mais substâncias antioxidantes e termogênicas.
Chá Branco
O tempo de colheita interfere no sabor do chá, por isso o “branco” tem o gosto mais doce e suave que o
verde e o preto.Estudo do Instituto Linus Pauling - chá branco tem uma quantidade de polifenóis superior ao chá verde
e estudo de Karori et al (2007)confirma. Outros constituintes, como a cafeína, também
parece estar presente em níveis mais altos no chá branco.
8/5/2009
4
Chá verde
É o produto da manufatura da planta, por meio de vaporização ou secagem à temperaturas elevadas, com cuidados para a prevenção da oxidação dos
compostos fenólicos. De todo chá produzido anualmente (cerca de 2,5 milhões de toneladas métricas), aproximadamente 22% são de chá verde, principalmente nos países
asiáticos.
(MICKAY & BLUMBERG, 2002)
BAN CHÁ
É o chá verde torrado
Não é fermentado
Tem uma concentraçãomaior de polifenóis
que o verde
Não contém cafeína
Chá Oolong 烏龍茶烏龍茶烏龍茶烏龍茶
Entre o verde e o preto, sendo produzido por aquecimento por ar por 1 a 2 horas.
Este processo retém quantidade considerável das catequinas originais.
Cerca de apenas 2% da produção é deste tipo de chá. Produção e consumo, especialmente, no sul da China.
(MICKAY & BLUMBERG, 2002)(AGARWAL & MUKHTAR 1996, VINSON & DABBAGH 1998).
O CHÁ VERMELHO (pu-erh - 普洱茶普洱茶普洱茶普洱茶)Maturação 60 anos das folhas comprimidas e armazenadas em barris, em condições muito especiais é duplamente fermentado, sendo a
segunda por ação de bactéria.
Mais apreciado chá de toda China, sendo catalogado em função da qualidade das folhas e do ano de produção, tal como um bom vinho no ocidente.
Vantagem: aroma mais suave do que o chá preto e não tem o gosto marcante e amargo do chá verde.
CHÁ PRETO
• 78% do chá consumido no mundo, principalmente nos países ocidentais.
• Chá verde oxidado, a tradução literal chinesa é chá vermelho.
• Processado em CTC (Crush, Tear, Curl - Esmagamento, Rasgo, Enrolamento). O método CTC usa folhas de baixa qualidade = saquinhos = máquinas.
(MICKAY & BLUMBERG, 2002)
8/5/2009
5
MAS SERÁ QUEO CHÁ É UM ALIMENTO FUNCIONAL
(HOLLMAN, 2001; HOLLMAN & KATAN, 1999; WANG, PROVAN & HELLIWELL, 2000).
Evolução do papel do alimento na saúde
Saciar a fome
Prevenir doenças decorrentes das
deficiências dietéticas
Fornecer subst. p/ manutenção e promoção da
saúde
PREVENÇÃO DE DOENÇAS E
QUALIDADE DE VIDA
Qualidade de vida: Bem estar físico, mental e
emocional !
Legislação Brasileira
• Substâncias bioativas (SB): – Possuem ação metabólica ou fisiológica específica.
• Alegação de propriedade de saúde: – Relação entre o alimento ou ingrediente com doença
ou condição relacionada à saúde.
• Alegação de propriedade funcional:– Relativa ao papel metabólico ou fisiológico em
funções normais do organismo humano.
(ARAI et al., 2002; KWAK & JUKES, 2001;MENRAD, 2003)
O termo alimento funcional originou-se no Japão (1980) associado à fortificação de alimentos
evoluiu para aqueles que apresentam caráter preventivo, não apenas nutram, mas que contenham ingredientes específicos que
melhorem a resistência a doenças e retardem o envelhecimento físico e mental
Alimento Componente Bioativo
Benefício à Saúde
Tipo de evidência
Quantidade recomendada
Nível regulatório
Margarinas fortificadas
Esteróis e estanóis
���� CT e 10 a 15% LDL-c
Estudos clínicos
1,3g/d esteróis e 1,7g/d estanóis
Health Claim
Psyllium Fibra solúvel ���� 4 a 6% LDL-c Estudos clínicos
1g/d Health Claim
Soja Proteína ���� 9,3% CT e 12,9% LDL-c
Estudos clínicos
25g/d Health Claim
Produtos Aveia Integral
Beta-glucana ���� 2% CT e LDL-c
Estudos clínicos
3g/d Health Claim
Gordura de peixes
Ácidos graxos ωωωω-3
����TG, mortes cardiovascu-lares e de infartos
Estudos clínicos e epidemio-lógicos
0,5-1,8g EPA + DHA
Qualificação do health claim para suplementos dietéticos
Alho Compostos organossul-furados
���� CT e LDL-c Estudos clínicos
600-900mg/d (suplementos) ou 1 dente fresco/d
Alimento Convencional
Evidências científicas dos alimentos funcionais
8/5/2009
6
Alimento Componente Bioativo
Benefício à Saúde
Tipo de evidência Quantidade recomendada
Nível regulatório
Chá verde
Catequinas ���� Risco de certos tipos de câncer
Estudos epidemiológicos
4-6 xícaras/d Alimento convencional
Tomate Licopeno ���� Risco de câncer próstata
Estudos epidemiológicos
30mg ou 10 porções/semana
Alimento convencional
Vegetais crucíferos
Glucosino-latos
���� Risco de certos tipos de câncer
Estudos epidemiológicos e in vitro
> ½ xícara/dia
Alimento convencional
Produtos lácteos fermenta-dos
Probióticos Manutenção da saúde gastrintesti-nal
Dados clínicos, in vivo e in vitro
1-2 bilhões UFC/d
Alimento convencional ou suplemento dietético
Oleagino-sas
Ácidos graxos monoinsatu-rados e vitamina E
���� Risco de doenças cardiovascu-lares
Estudos clínicos 30-60g/d Qualificação do health claim
Vinho tinto
Resveras-trol ���� Agregação plaquetária
Estudos epidemiológicos, in vivo e in vitro
240-480 mg/d
Alimento convencional
Adaptado de: Position of the American Dietetic Association: Functional Foods. J Am Diet Assoc, 104: 814-826, 2004.
- Inibe a ativação do NFK-B e reduz a produçãodo TNF-alfa (citoxinas pró-inflamatórias).Inibindo a ação do Óxido Nítrico Sintetase,diminuindo formação de peroxinitrito e efeitospró-oxidantes deletérios.
- Inibidor da COX II (envolvida na casacada de eicosanoides)-desenvolvimento de CA colon.
(CHAN, M.M. et al, 2000)(SURH, Y.J., et al, 2001)
(GRAHAM, H.N., 1992)
Ação Anti-inflamatória e Quimiopreventiva
PLANTAS COM CAFEÍNA
A capacidade antioxidante total das infusões de chá preto é semelhante a do chá verde, mostrando que as teaflavinas são tão eficientes como as catequinas
(VINSON & DABBAGH 1999, DREOSTI 2000).
Chá
verde (mg)
Chá
preto (mg)
Café (mg)
Teínas
(cafeína)
8-36 25-110 100
DOSAGEM RECOMENDADA
WEISBURGER (1999) sugere, com o objetivo de alcançar benefícios à saúde, a ingestão de 2 a 3 litros de líquidos/dia. Pesquisas sugerem que 5 a 7 xícaras de chá também podem ser uma boa opção. Esta recomendação está de acordo com a proposta pela ADA (1999), que sugere o consumo de 4–6 xícaras/dia para a
redução do risco de câncer esofágico e gástrico.
FORMAS DE CONSUMO
INFUSÃO
• Melhor biodisponibilidade de alguns componentes que necessitam do calor.
• Sensação neurológica do sabor: o sabor potencializa o efeito terapêutico
• Mais adequado a prescrição do nutricionista.
CÁPSULA
• Melhor biodisponibilidade de alguns compostos que não podem sofrer ação dosuco gástrico.
ESTUDOS
8/5/2009
7
Lembrar que nem todos os produtos contém
quantidades ideais de epigalocatequina-3-galato!!!
(MATSUBARA, S.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B.,2006)(PRADO, C. C. et al, 2005)
CÂNCER DE PELE
• College of Health and Human Sciences (2003) - chá branco contém níveis mais altos de catequinas em relação aos outros chás.
• Pesquisa,Hospital Universitário de Cleveleand, relação do chá branco contra câncer da pele protegendo as células de pele dos efeitos maléficos da luz do sol.
CÂNCER DE CÓLONSulindac X Chá
Consumo moderado de chá verde ou branco talvez forneça uma proteção contra tumores de cólon com a mesma eficiência da utilização do sulindac (droga utilizada na proteção contra os tumores do cólon).
Estudo com camundongos predispostos ao desenvolvimento de tumor. Foram divididos em grupos:
1. Grupo 1 não recebeu nenhum tratamento2. Grupo 2 recebeu só chá verde3. Grupo 3 só chá branco4. Grupo 4 só sulindac 5. Grupo 5 recebeu chá branco + sulindac.
O resultado do estudo pode ser visto no gráfico abaixo:
(Stauth, 2003)
O EFEITO DO CHÁ VERDE COMO
QUIMIOPREVENTIVO DOCÂNCER
Estudo prospectivo
N = 8522 japoneses10 ou mais xícaras
Retardou o início do Câncer 8,7 anos em mulheres 3 anos em nos homens
(MUKTAR, H., AHMAD, N. 2000).(YANG CS, MALIAKAL P, MING X. 2002).
Estudos publicados pelo Asian Pacific Journal of Cancer Prevention comprovam cientificamente a sua eficácia antioxi-dante na prevenção de vários tipos de
câncer.
Chá Vermelho – Prevenção de CA
8/5/2009
8
Efeitos contra o câncer
Propriedades abaixo relacionadas,os estudos Epidemiológicos, sem
padrões de dose:
• Redução na formação e ativaçãode carcinogênicos;
• Aumento da desintoxicação porcarcinogênicos;
• Redução na ligaçãocarcinogênico/DNA;
• Proteção contra o dano oxidativodo DNA e de macromoléculascontroladoras chave;
• Melhora na comunicação célula• Menor angiogênese e
crescimento tumoral;• Aumento na aptose e diminuição
da metástase.
(DREOSTI 2000).(RAYMOND COOPER, Ph.D.,2005)
(YUNG-HSI KAO,2006)
ANTIOXIDANTE
• A avaliação in vitro do potencial antioxidante mostrou que todos os polifenóis presentes no chá são bons antioxidantes
• Com efeito ate de 5 vezes maiores do que vitamina C e E.
(VISON& DABBAGH 1999, DREOSTI, 2000)(BALENTINE et al, 1997)
(JOVANAVIC, 1996)
DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS
• Protege contra a oxidação da LDL colesterol, diminuindo os níveis de colesterol, pressão arterial e reduzindo a agregação plaquetária.
• Menor taxa de doença cardiovascular com o consumo de 1 xícara ou mais de chá ao dia.
• Chá é rico em Taninos, que faz diminuir as taxas do LDL e fortalece as arterias e veias. São antagonistas dos EROS.
• Estudo consumo de chá contendo 690mg de catequinas por 12 semanas, reduziu o LDL e a gordura corporal. E concluíram que pode ser útil pra prevenção e melhora da qualidade de vida e principalmente auxilio no tratamento da obesidade.
(FREI& HIGDON, 2003)(DREOSTI IE, DUBICK MA, OMAYE ST. 2000)
(FERNANDA, F. et al , 2006)(TOMONORI NAGAO, et al. 2005)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Tanto os polifenóis do cháverde como do chá preto atenuam o aumento da pressão sanguínea por meiode suas propriedadesantioxidantes exercendoEfeitos protetores contra ahipertensão em humanos.
(NEGISHI, 2004)
GASTRITE
Estudo chinês examinou o papel do chá verde na gastrite crônica e no risco de câncer. Os autores encontraram uma relação inversa entre o consumo de chá e a gastrite crônica e risco
de câncer de estômago.(SETIAWAN et al. 2001).
SHIMIZU et al. (2000) demonstraram que as catequinas exercem importante função no controle do aumento da glicemia no trato gastrointestinal contribuindo para a
homeostase da glicose sangüínea.
O chá parece apresentarEfeitos sobre DMO.Sugere-se que omecanismo de ação sejadevido ao conteúdo deflúor ou/e catequinas.
(WU, 2002); (HEGARTY, 2000)
Densidade Mineral Óssea (DMO)
8/5/2009
9
GASTO ENERGÉTICO
Estudo mostra o efeito do extrato de chá verde,
baseado em seu conteúdo de cafeína e catequinas,
na taxa de gasto energético.
Os autores observaram que o chá verde
apresenta propriedades termogênicas e promove a oxidação de gorduras.
Um Grupo recebeu cafeína, nas mesmas quantidades que as
encontradas no chá, não apresentaram efeito sobre
a taxa de gasto energético.
DULOO et al. (1999)
EFEITO TERMOGÈNICO DOMETABOLISMO DAS GORDURASOs resultados do estudomostraram que o consumo diário de 2-4 xícarasde chá provocou redução de 15% no consumo alimentar e 10-13% de perda de peso.
EGCG atua diretamente no adipócito e inibe a lipogênese e induz a apoptose. Auxilia no tratamento da obsidade.
Melhora a capacidade de endurance e aumento de musculatura (In Vitro).
Kao et al.(2000)
(Ji Lin, et al 2005)
(Takatoshi Murase,2006)
PREVENÇÃO DE CÁRIES
O chá tem um efeito cariostático importante. (KASHKET,2001).
Um estudo mostrou que o enxágüe da boca 5 vezescom chá inibiu a placa. O efeito foi maior com o chápreto e o autor atribui esta propriedade à epigalocatequina.
(WU, 2001)
PRESERVAÇÃO DAMEMÓRIA
" Universidade de Cingapura - American Journal of Clinical Nutrition"
• 2,5 mil idosos >55 anos durante dois anos
• avaliaram as mudanças na capacidade cognitiva dos participantes como a atenção, memória e habilidade visuo-espacial.
• Chá verde e preto quantidade e freqüência.
RESULTADOS
• 35% dos participantes que não bebiam chá demonstraram uma queda média de dois pontos no número de pontos atingido nos testes de memória, o que indica declínio cognitivo.
• 65% dos participantes que bebiam pelo menos duas xícaras de chá diariamente mantiveram os mesmos resultados nos testes cognitivos dois anos depois do início da pesquisa.
" Universidade de Cingapura - American Journal of Clinical Nutrition"
CHÁ VERDE E ESTÉTICA
Receita: • 100g de folha de chá
verde • 500ml de água filtrada
em temperatura ambiente.
• As folhas devem descansar na água por uma hora.
• Depois, é só coar e usar.
Função : • Limpar a pele • combater olhos
cansados, • Espinhas• Queimaduras de sol
8/5/2009
10
BIODISPONIBILIDADE
O hábito de ingestão de chá acrescido de leite (países ocidentais).
As proteínas podem ligar-se de forma eficaz aos flavonóides diminuindo sua absorção.
Perde significativamente suas concentrações de catequina diminuindo sua biodisponibilidade.
(VAN HET HOF, 1997)
POLÊMICA
Outro estudo, avaliaram o efeito da adição de 15 ml
de leite em 135 ml de chá e não observaram diferença na absorção
dos flavonóides, quando comparado com a
ingestão de chá puro.
(HOLMANN et al. 2001).
BIODISPONIBILIDADE
Em geral, os níveis de flavonóides nos alimentos
processados são aproximadamente 50%
menores do que nos produtos frescos. Por isso,
provavelmente o aquecimento do chá pode levar a uma
diminuição da biodisponibilidade das
catequinas.
(ANDLAUER et al. 1998, WISEMAN 1999).
CHÁÉ
SAÚDE“perdemos a saúde na medida em
que nos distanciamos da natureza”.
Mestre Hipócrates
Referências
1. Annabi, B., M. P. Lachambre, N. Bousquet-Gagnon, M. Page, D. Gingras and R. Beliveau (2002). "Green tea polyphenol (-)-epigallocatechin 3-gallate inhibits MMP-23 secretion and MT1-MMP-driven migration in glioblastoma cells." Biochim Biophys Acta 1542(1-3): 209-20.
2. Aucamp, J., A. Gaspar, Y. Hara and Z. Apostolides (1997). "Inhibition of xanthine oxidase by catechins from tea (Camellia sinensis)." Anticancer Res 17(6D): 4381-5.
3. Brown, M. D. (1999). "Green tea (Camellia sinensis) extract and its possible role in the prevention of cancer." Altern Med Rev 4(5): 360-70.
4. Higashi-Okai, K. and Y. Okai (1998). "Potent suppressive activity of chlorophyll a and from green tea (Camellia sinensis) against tumor promotion in mouse skin." J Uoeh 20(3):181-8.
5. Jodoin, J., M. Demeule and R. Beliveau (2002). "Inhibition of the multidrug resistance Pglycoprotein activity by green tea polyphenols." Biochim Biophys Acta 1542(1-3): 149-59.
6. Kapadia, G. J., B. D. Paul, E. B. Chung, B. Ghosh and S. N. Pradhan (1976). "Carcinogenicity of Camellia sinensis (tea) and some tannin-containing folk medicinal herbs administered subcutaneously in rats." J Natl Cancer Inst 57(1): 207-9.
7. Katiyar, S. K., R. Agarwal, Z. Y. Wang, A. K. Bhatia and H. Mukhtar (1992). "(-)-Epigallocatechin-3-gallate in Camellia sinensis leaves from Himalayan region of Sikkim: inhibitory effects against biochemical events and tumor initiation in Sencar mouse skin.“ Nutr Cancer 18(1): 73-83.
8. Katiyar, S. K. and H. Mukhtar (1997). "Tea antioxidants in cancer chemoprevention." J Cell Biochem Suppl 27: 59-67.
9. Kavanagh, K. T., L. J. Hafer, D. W. Kim, K. K. Mann, D. H. Sherr, A. E. Rogers and G. E. Sonenshein (2001). "Green tea extracts decrease carcinogen-induced mammary tumor burden in rats and rate of breast cancer cell proliferation in culture." J Cell Biochem 82(3): 387-98.
10. Mukhtar, H., Z. Y. Wang, S. K. Katiyar and R. Agarwal (1992). "Tea components: antimutagenic and anticarcinogenic effects." Prev Med 21(3): 351-60.
11. Okai, Y. and K. Higashi-Okai (1997). "Potent suppressive activity of nonpolyphenolic fraction of green tea (Camellia sinensis) against genotoxin-induced umu C gene expression in Salmonella typhimurium (TA 1535/pSK 1002), tumor promotor-dependent ornithine decarboxylase induction of BALB/c 3T3 fibroblast cells, and chemically induced mouse skin tumorigenesis." Teratog Carcinog Mutagen 17(6): 305-12.
8/5/2009
11
12. Sakamoto, K. (2000). "Synergistic effects of thearubigin and genistein on human prostate tumor cell (PC-3) growth via cell cycle arrest." Cancer Lett 151(1): 103-9.
13. Shim, J. S., M. H. Kang, Y. H. Kim, J. K. Roh, C. Roberts and I. P. Lee (1995). "Chemopreventive effect of green tea (Camellia sinensis) among cigarette smokers.“ Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 4(4): 387-91.
14. ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. Isis Ediciones. 1998.15. SELEÇÕES DO READER´S DIGEST.Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais.
198316. College of Health and Human Sciences, The “New” White Tea. Environmental
Nutrition, v 26, n 9, 2003.
17. OSU - Oregon State University . TEA COMPLEMENTS DRUGS IN FIGHT AGAINST COLON CANCER. Disponível em < oregonstate.edu >Acesso em 28 de fevereiro de 2008.
18. KARORI, et al. Antioxidant capacity of different types of tea products. African Journal of Biotechnology, v. 6, n.19, p. 2287-2296, 2007.
18. HOLLMAN, P.C.H. Evidence for helath benefits of plant phenols: local or systemic effects? J Sci Food Agric, 81 (9): 842-652, 2001
19. HOLLMAN, P.C.H.; KATAN, M.B. Dietary flavonoids: intake, health effects and bioavailability. Food Chem Toxicol, 37 (9-10):937-942, 1999.
20. WANG, H.; PROVAN, G.J.; HELLWELL,K. Tea flavonoids their functions, utilization and analisys. Trends Food Sci Technol, 11 (4-5); 152-160, 2000.
21. DUFRENSNE, C.J.; FARNWORTH, E.R. A review of latest research finding on the health promotion proprieties of tea. J Nutr Biochem, 12: 404-421, 2001.
22. MICKAY, D.L.; BLUMBERG, J.B. The role of tea in human health; an update. J Am. Coll Nutr, 21: 1-13, 2002.
23. VISON, J. et al. Plant flavonoids, especially tea flavonols, are powerful antioxidants using an in vitro oxidantion model for heart disease. J Agric Food Sci, 43: 2800-2802, 1995.
24. GRAHAM, H.N. Green tea composition, consumption, and polyphenol chemistry. Prev Med, 21: 334-350, 1992.
25. BALENTINE, D.A. ET AL. The chemistry of tea flavonoids. Crit Rev Food Sci Nutr, 37: 693-704, 1997.
26. JOVANAVIC, S.C. et al. Reduction potencial of flavonoid and model phenoxyl radicals. J Chem Soc Perkins Trans, 2: 2497-2503, 1996.
27. FREI, B.Ç HIGDON, J.V. Antioxidant activity of tea polyphenols in vivoÇ evidence from animal studies. J Nutr, 133Ç 3275S-3284S, 2003.
28.SURH, Y.L. et al. Molecular mechanism underlying chemopreventive activities of anti-inflammatory phytochemicalsÇ down regulation of COX-2 and iNOS through suppression of NK~kappa B activation. Mutat Res, 48Ç 243-266, 2001.