cana de-açucar

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Slide sobre as características da cultura de cana de açúcar.

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Breve Histórico

A cana-de-açúcar é uma planta proveniente do sul e sudeste asiático.Com a expansão muçulmana a cana foi introduzida em áreas onde nãoera cultivada. No continente Europeu ela foi cultivada na Espanha eposteriormente levada para as Américas durante a expansão marítimaonde foi cultivada em países como Brasil, Cuba, México, Peru, Equador,Colômbia e Venezuela.

A cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil no início do século XVI,quando foi iniciada a instalação de engenhos de açúcar, a primeiraindústria implantada na nova possessão de Portugal, que em poucotempo substituiu a indústria extrativa do pau-brasil.

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Introdução

A cana-de-açúcar é uma planta que pertence aogênero Saccharum. Há pelo menos seis espéciesdo gênero, sendo a cana-de-açúcar cultivada hojeno país um híbrido multiespecífico, recebendo adesignação Saccharum spp.

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Morfologia

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Raízes

As raízes da cana são fibrosas(sistema radicular fasciculada).Quando se planta uma estaca decana, se desenvolvem duas classes deraízes:

• Raízes transitórias;

• Raízes definitivas ou permanentes.

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Colmo (Talo)

É a parte mais importante daplanta, constitui o fruto agrícolada mesma, nele se encontraarmazenado o açúcar.

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Folha

A folha da planta da cana-de-açúcar é dividida emduas partes:

• Bainha;

• Lâmina.

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Inflorescência Quando a planta de cana-de-açúcaratinge uma maturação relativa dedesenvolvimento, seu ponto decrescimento pode, sob certo período econdições de úmidas do solo, alterar devegetativo para reprodutivo.Isso significa que o ponto de crescimentopara de formar a folha primordial ecomeça a produzir uma inflorescência.

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Fenologia

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Os estágios fenológicos da cana-de-açúcar são os seguintes:

• brotação e emergência;• perfilhamento;• crescimento dos colmos;• maturação dos colmos.

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Brotação e Emergência

O broto rompe as folhas da gema e sedesenvolve em direção à superfície dosolo. Ao mesmo tempo surgem as raízesdo tolete.

Temperatura ideal de 28° à 30°C.

Fase de brotação.

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Perfilhamento

São duas etapas doperfilhamento:

• Início e formação da touceira;

• Auge perfilhamento.

Temperatura ideal de 25° à30°C. Abaixo dos 20°C retarda oprocesso.

Fase do perfilhamento.

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Crescimento do Colmo

A partir do auge do perfilhamento, oscolmos sobreviventes continuam ocrescimento e desenvolvimento,ganhando altura e iniciando o acúmulo deaçúcar na base.

IAF é de 6-7.

Crescimento dos colmos é de 4-5 por mês.

Fase do crescimento dos colmos.

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Maturação

• No cultivar de 12 meses dura emmédia 3 meses.

• A síntese de açúcar acontece e ocrescimento é reduzido.

• Monossacáridos, frutose e glicosesão convertidos em sacarose.

• Maturação de baixo para cima.

Fase de maturação

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Ecofisiologia

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Clima

A cana é cultivada numa ampla faixade latitude, desde cerca de 36,7° N a31° S e em altitudes que variamdesde o nível do mar até 1.000metros.

A planta vive melhor em áreasensolaradas quentes e tropicais.

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Chuva

• Um total de chuva entre 1000e 1500 mm é adequado se adistribuição for certa, abundantenos meses de crescimentovegetativo seguido por umperíodo de amadurecimento.

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Temperatura

• O crescimento da cultura estainteiramente ligada com as condiçõesde temperatura da região onde foiimplantada.

• Em temperaturas altas uma reversãode sacarose em frutose e glicosepode ocorrer, além do aumento dafotorrespiração, o que diminui oacúmulo de açucares.

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Umidade relativa

Alta umidade (80 - 85%) favorece um alongamento de cana rápidodurante o período de crescimento. Um valor moderado de 45 - 65 %junto com um suprimento de água limitado é favorável durante a fasede amadurecimento.

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Luz solarCana-de-açúcar é uma planta queadora luz solar. Ela cresce bem emáreas que recebem energia solar de18 - 36 MJ/m2. Sendo uma planta C4 ,a cana de açúcar é capaz de produziraltos índices fotossintéticos e oprocesso mostra uma variação de altasaturação em relação à luz.

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SoloA cana-de-açúcar pode ser produzida em diversos tipos de solo,entretanto, os rendimentos diminuem à medida que ascaracterísticas de solo vão se afastando daquelas consideradasideais. São muitas as características que podem influenciar odesenvolvimento da cana-de-açúcar, entre as mais importantesestão:

• Relevo;• Características físicas;• Características químicas.

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Relevo

• As terras devem possuir declives suaves de 2 a 5%, porém, o valor de5% deve ser aplicado em solos mais argilosos. Quando a área écompletamente plana, pode ocorrer necessidade de drenagem.

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Características Físicas• Solos com profundidade maior que um metro são ideais para o

cultivo da cana-de-açúcar, visto que suas raízes podem explorar ummaior volume. É importante ressaltar que o desenvolvimento dasraízes da cana-de-açúcar é extremamente dependente decaracterísticas físicas do solo, como por exemplo, a capacidade deretenção de água.

• Os solos arenosos são menos indicados para o cultivo da cana, poisnão apresentam boa capacidade de armazenamento de água e, ainda,favorecem perdas de nutrientes por lixiviação e o aumento dapopulação de nematoides.

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Desenvolvimento radicular numa condição de disponibilidade hídrica alta (solo úmido).

Desenvolvimento radicular numa condição de disponibilidade hídrica média ( solo secando).

Desenvolvimento radicular numa condição de disponibilidade hídrica muito baixa (solo seco).

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Características Químicas

• A cana-de-açúcar é bastante tolerante à acidez e alcalinidade. Seucultivo desenvolve-se em solos com pH entre 4 e 8,5, sendo que oideal gira em torno de 6,5.

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Plantio

A cana de açúcar é vegetativamente propagada por cultivo comercial.Tipos diferentes de materiais de plantio, pegamento de cana;decantações e pedaços de gema são usados para cultivar a cana deaçúcar.

Pegamento de cana.

Muda de gema.

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Colheita

Os parâmetros importantes de qualidade dacana de açúcar para verificar maturação sãoo Brix, pol ou porcentagem de sacarose epureza da sacarose.

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Pragas e Doenças

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Cigarrinha da raiz (Mahanarva fimbriolata).Prejuízos: danos no campo: morte dos perfilhos, brotaçõeslaterais, desidratação, amarelecimento, “queima da cana”.Danos na indústria: interferência significativa na qualidade damatéria prima, redução da sacarose, aumento dascontaminações, aumento nas fibras.Controle: biológico com fungo Metharizium anisopliae oucontrole químico dependendo das populações. Pode-setambém associar os dois controles: biológico e químico.

Migdolus (Migdolus fryanus).Prejuízos: danos causados pelas larvas, ataque em reboleira, as larvas atacamrizomas e as raízes, causam o secamento e morte das plantas, especialmenteas soqueiras.Controle: destruição mecânica com gradagem pesada ou aração e aplicaçãode inseticida. Aplicar inseticida no sulco de plantio. Realizar monitoramentopara detecção da praga com armadilhas de feromônio no nível do solo.

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Broca peluda (Hyponeuma taltula).Prejuízos: as lagartas penetram o colmo pela base e danificam essa regiãoe raramente caminham em direção ao palmito, quando isso ocorre emplantas mais novas, causam o “coração morto”. Os danos em canaviaismais jovens são amarelecimento, secamento e até a morte de perfilhos.Reduz stand do canavial. Em canaviais mais adultos, ocasionam perda depeso, brotação lateral, enraizamento aéreo, canas quebradas.Controle: químico, quando ocorrem altas infestações, com aplicação nalinha e na entrelinha da cana a 15 cm de profundidade.

Sphenophorus levis.Prejuízo: os danos são causados pelas larvas que broqueiam osrizomas e algumas vezes o primeiro entrenó basal. Consequências:amarelecimento de folhas, seca e morte de perfilhos. Estes sintomassão mais facilmente visualizados no período seco do ano.Controle: uso de armadilha feitas com toletes de cana embebidos emsolução de inseticida, colocados no canavial, sobre o solo e protegidopela palha. Destruição das soqueiras, com eliminador de soqueiras,na época de ocorrência das larvas. Uso de mudas isenta de pragas.Aplicação de inseticida no sulco de plantio.

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Cupins.Prejuízos: na cana soca, destruição de rizomas com morte de gemas e falhas nabrotação das soqueiras. Danos em toletes de cana utilizados no plantio, ocasionandofalhas na brotação da cana planta. Redução da longevidade do canavial,comprometimento da produtividade agrícola.Controle: identificação das áreas com danos e quantificação das populações eespécies ocorrentes. Operações de preparo do solo para o plantio bem realizadasporque desestruturam as colônias e reduzem populações. Aplicação de inseticidas nacobrição das mudas no plantio.

Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus).Prejuízo: causa “coração morto”, secamento das plantas, diminuição do stand,ataca brotações novas. Prejuízos maiores na cana planta.Controle: uso de irrigação de sobrevivência, uso de palhada, colher cana crua.

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Broca da cana (Diatraea sacharalis).Prejuizo: cana planta é mais prejudicada, provavelmente devido ao seu alto vigorvegetativo, diminuição de peso, “coração morto”, quebra da dominância apical,brotações laterais, enraizamento aéreo. Danos na indústria: podridão vermelha,causada por fungos, que penetram os entrenós pelo orifícios abertos pela broca,redução da sacarose, prejudica produção de açúcar e álcool.Controle: biológico, monitorar as populações, realizar liberação de parasitóides,como Cotesia flavipes (6.000 adultos/ha) e uso deTrichogramma spp que parasita osovos, quando necessário. Químico: controlar quimicamente em altas intensidades deinfestações sempre associado ao controle biológico.

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Broca Gigante (Telchin licus).Prejuízos: ao perfurarem o colmo, as lagartas causam a morte das plantas ou significativa perda de peso.Facilitam a penetração de fungos (podridão vermelha), diminuem produção de açúcar. Ao se alimentarem dosrizomas (internódios basais) debilitam e reduzem o poder de brotação das soqueiras.Controle: destruição mecânica das soqueiras e de restos culturais, catação manual das lagartas (uso de espetos).

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Nematoides (Meloidogyne javanica e Pratylencus spp.)Meloidogyne javanica e M. incognita: são endoparasitas que penetram no tecidovegetal das raízes, depositando e multiplicando ovos, ocorrem em reboleira eformam galhas (deformações nas raízes).Pratylencus spp.: são endoparasitos migradores, penetram no tecido vegetal dasraízes e podem voltar ao solo, ocorre em reboleira.Prejuízos: os sintomas da parte aérea são reflexos dos ataques que se restrigem aosistema radicular. Os nematoides injetam toxinas nas raízes. As raízes ficam poucodesenvolvidas e formam poucas radicelas, a planta fica com tamanho reduzido,ocorre murchamento da folhas nas horas mais quentes, queda prematura das folhase nanismo. Redução da produtividade agrícola.Controle: químico com nematicidas quando detectada infestações altas. Uso devariedades resistentes.

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MOSAICO (Vírus do Mosaico da cana-de-açúcar – SCMV )

Agente causal: A doença é causada pelo vírus do mosaico da cana-de-açúcar( “sugarcane mosaic vírus” ou SCMV ).Sintomas: Os sintomas ocorrem basicamente nas folhas, podendo variar a suaintensidade de acordo com a resistência da variedade, locais onde estão cultivadase linhagem do vírus.Disseminação: O vírus do mosaico é disseminado naturalmente através de váriasespécies de afídeos (pulgões), que ao pousar e dar uma “picada” em uma planta(com o seu estilete contaminado com vírus) transmite a doença.Controle: Variedades resistentes é o método de controle mais eficiente da doença.As inspeções de "roguing" e eliminação das plantas doentes é uma práticabastante eficiente, isto é, quando o nível de infecção é baixo. Utilização de mudas

certificadas.

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ESCALDADURA-DAS-FOLHAS (Xanthomonas albilineans)

Agente causal: A doença é provocada por uma bactéria gram-negativa denominada Xanthomonas albilineans que é capaz decolonizar os vasos do Xilema da planta.

Sintomas: Em variedades suscetíveis a doença pode causar grandesperdas, devido a queima das folhas e morte dos colmos, já asvariedades tolerantes podem servir como um depósito do patógeno.

Disseminação: A doença é disseminada principalmente porinstrumentos de corte, podões e colhedora e também pelautilização de mudas contaminadas.

Controle: Utilização de variedades resistentes associada à produçãode mudas certificadas, com alta sanidade. No campo pode-se evitara disseminação da doença através da desinfecção e limpeza dosinstrumentos de corte, com a utilização de produtos químicos quecontenham bactericidas (amônia quaternária). As operações de“roguing” proporcionam uma boa medida de controle na produçãode mudas de cana-de-açúcar.

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ESTRIAS VERMELHAS (Pseudomonas rubrilineans)

Agente causal: A doença é causada pela bactéria gram-negativa Pseudomonas rubrilineans.

Sintomas: Os sintomas inicialmente se manifestam nas folhas, com aaparecimento de estrias finas e longas de coloração avermelhada, coma evolução da doença, as estrias podem atingir a região do meristemaapical provocando a “podridão de topo”, em condições favoráveis e emvariedades suscetíveis a podridão evolui para o resto do colmo.

Disseminação: A bactéria pode sobreviver no solo e em restos decultura.

Controle: O cultivo de variedades suscetíveis, em ambientes favoráveis,isto é, solos de alta fertilidade, não é aconselhável.

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RAQUITISMO-DA-SOQUEIRA (Leifsonia xyli subsp. xyli)

Agente causal: O raquitismo é causado por uma bactéria gram-positiva denominada Leifsonia xyli subsp. Xyli, que coloniza os vasosdo xilema, provocando uma obstrução dos mesmos.

Sintomas: Trata-se de uma doença que não apresenta sintomasexternos aparentes, pode ser observado apenas um crescimentodesuniforme (irregular) das touceiras, dando um aspecto de altos ebaixos ao talhão, sintomas que podem ser mais evidentes, associadosa outros fatores, como, seca, compactação, presença de ervasdaninhas, herbicidas e outros.

Disseminação: A doença é transmitida de uma planta para outraatravés de instrumentos de corte como: podão, colhedoras eplantadoras, que permanecem impregnadas com caldo de plantasdoentes contaminando as plantas sadias que são cortadas naseqüência, podendo transmitir a doença para centenas de novastouceiras sadias.

Controle: A maneira mais efetiva de controle seria a utilização devariedades resistentes associada a produção de mudas sadias (mudascertificadas).

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CARVÃO (Ustilago scitaminea)

Agente causal: A doença é causada pelo fungo Ustilago scitaminea, queparasita os tecidos meristemáticos da planta.

Sintomas: Sintomas no cartucho e/ou ápice do colmo.

Disseminação: A dispersão dos esporos é aérea e podem se deslocarpor grandes distancias, através de correntes de ar.

Controle: Variedades resistentes é a maneira mais eficiente de controle.Utilização de mudas certificadas, tratadas termicamente, associadas aouso de fungicidas sistêmicos e monitoradas através das operações deroguing na formação de viveiros.

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FERRUGEM MARROM (Puccinia melanocephala)

Agente causal: A doença é causada pelo fungo Puccinia melanocephala, que éum parasita obrigatório, infectando a planta por meio de uredósporos.

Sintomas: Os sintomas se restringem basicamente às folhas, inicialmente compequenas pontuações cloróticas, que evoluem rapidamente, isto é, se alongamna superfície das folhas, inicialmente de coloração amarelada evoluindo paraavermelhada chegando a preta nos estágios finais de necrose da folha.

Disseminação: Temos com principal veículo de disseminação as correntes de ar(o vento), sendo necessário também, umidade na superfície das folhas onde osesporos serão depositados para germinar e penetrar no tecido vegetal.

Controle: A maneira mais eficiente e econômica de se controlar a ferrugem éatravés do uso de variedades resistentes.

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FERRUGEM ALARANJADA (Puccinia kuehnii)

Agente causal: A doença é causada pelo fungo Puccinia kuehnii, que é umparasita obrigatório, infectando a planta por meio de uredósporos.

Sintomas: Os sintomas se restringem basicamente às folhas, inicialmentecom pequenas pontuações amareladas, recobertas pela cutícula da folhaque evoluem rapidamente, isto é, se alongam na superfície das folhas,inicialmente de coloração alaranjada Quando ocorre de forma severa,pode ocorrer à junção de pústulas, causando necrose de tecido foliar,principalmente nas pontas e bordas das folhas mais velhas.

Disseminação: Temos com principal veículo de disseminação as correntesde ar (o vento), a doença necessita temperaturas altas como também altaumidade relativa do ar. O período de outubro a março é o ideal para odesenvolvimento da doença em nossa região.

Controle: A maneira mais eficiente e econômica de se controlar a ferrugemé através do uso de variedades resistentes e em notas altas de infestaçõesrealizando a aplicação de fungicidas.

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FUSARIOSE (Fusarium moniliforme)

Agente Causal: É causado pelo fungo Fusarium moniliforme, que éum parasita obrigatório que infecta da semente até a planta adulta.

Sintomas: Os sintomas são bastante variáveis pois dependem daestirpe do fungo, das condições ambientais, do nível de resistênciada variedade e do estágio de desenvolvimento da cultura.

Disseminação: O possui uma grande capacidade de produziresporos, mas, não sobrevive por longos períodos no solo.

Controle: Através do uso de variedades tolerantes, tratamentotérmico que elimina o fungo dos toletes, uso de fungicidas noplantio, que protege os toletes na fase inicial de desenvolvimento etambém o controle da broca da cana-de-açúcar.

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BrasilO gigante da Cana-de-açúcar.

• O Brasil é o maior produtor, com 39% de toda produção mundial e também o maior exportador com 40% das vendas.

• São 8 milhões de hectares ou 2,5% das terras aráveis, que me 2013/14 produziu 2.200.000 toneladas.

• 90% da produção é localizada no Centro-Sul do país.

• A colheita mecanizada corresponde a 50% em todo país.

• São 430 usinas no Brasil.

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TOCANTINSGrande potencial de produção de cana-de-açúcar.

• Não existem cultivares específicos para o estado.

• Produção média no Tocantins é de 83,6 ton/hc, enquanto a médianacional é de 74,9 ton/hc.

• No estado a média é de 15 à 17 colmos por metro linear, enquanto amédia nacional é de 12 à 15.

• Facilidade no escoamento da produção.

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Moagem de cana-de-açúcar e produção de açúcar e etanol - safra 2010 à 2014

Área plantada: 2010/11 2.800 hc. 2013/14 26.000 hc.

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Tabela 1. Variedades de cana-de-açúcar mais utilizadas no Brasil, distribuídas por instituição de pesquisa.

Planalsucar – Ridesa (RB)

RB70141 RB70194 RB705007 RB705051

RB705146 RB705440 RB72454 RB721012

RB725147 RB725828 RB732577 RB735220

RB735275 RB739359 RB739735 RB765418

RB785148 RB75126 RB758540 RB763710

RB83102 RB83160 RB83252 RB83594

RB835019 RB835054 RB835089 RB835486

RB8491 RB8495 RB842021 RB845257

RB8543 RB855035 RB855113 RB855156

RB855453 RB855463 RB855511 RB855536

RB855546 RB855563 RB867515 RB845197

RB845210 RB855036 RB865230 RB928064

RB858927 RB92579 RB93509 RB931530

RB863129 RB943365 RB872552 RB943538

RB932520 RB925211 RB935744 RB925268

RB925345

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Copersucar (SP) – CTC (CTC)

SP77-5181 SP80-3280 SP79-1011 SP87-344

SP79-2233 SP85-3877 SP81-320 SP87-365

SP80-1842 SP81-3250 SP86-42 SP87-396

SP83-2847 SP-2233 SP85-5077 SP83-5073

SP86-155 SP80-1816 SP91-1049

CTC 1 CTC 2 CTC 3 CTC 4

CTC 5 CTC 6 CTC 7 CTC 8

CTC 9 CTC 10 CTC 11 CTC 12

CTC 13 CTC 14 CTC 15 CTC 16

CTC 17 CTC 18

IAC(IAC)

IACSP95-3028 IACSP93-2060 IAC91-1099 IACSP95-5000

IACSP93-3046 IACSP94-2101 IACSP94-2094 IACSP94-4004

IAC91-2195 IAC91-2218 IAC91-5155 IAC93-6006

IAC86-2480 IAC82-2045 IAC82-3092 IAC86-2210

IAC87-3396

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Referencias Bibliográficas• http://www.braskem.com.br/site.aspx/Cana-de-Acucar

• http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_109_22122006154841.html

• http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_102_22122006154841.html

• http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/cot/COT73.html

• http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_33_711200516717.html

• http://www.infoescola.com/historia/ciclo-da-cana-de-acucar/

• http://www.infoescola.com/plantas/cana-de-acucar/

• http://www.novacana.com/usinas-brasil/ranking/etanol/

• http://www.inda.org.br/exibeclip.php?perfil=35

• www.novacana.com/tag/55-tocantins/

• http://www.novacana.com/cana-de-acucar/uso-agua-producao-cana-etanol/