cana-de-açucar na alimentação de bovinos

141
Cana-de-açúcar para alimentação animal Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Departamento de Zootecnia Luiz Gustavo Nussio Bela Vista de Goiás - 2011

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Palestra Cana-de-açucar IX Encontro Cooperbelgo

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Cana-de-açúcar para alimentação animal

Universidade de São Paulo

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

Departamento de Zootecnia

Luiz Gustavo Nussio

Bela Vista de Goiás - 2011

FUNDAMENTO

GERENCIAMENTOGERENCIAMENTOdodo

RISCORISCO

ProdutividadeProdutividadeQualidadeQualidade

•• MilhoMilho

•• SorgoSorgo

•• GirassolGirassol

•• AlfafaAlfafa

•• AveiaAveia

•• CanaCana--dede--açúcaraçúcar

•• Silagem capimSilagem capim

•• Feno de gramíneaFeno de gramínea

Gado de LeiteGado de Leite

Gado de LeiteGado de Leite

Gado de LeiteGado de Leite

Ca

Cana-de-açúcar

- 7 milhões de ha (2008)

- 9 milhões de ha (2012)

- 577 milhões ton. (2008)- 577 milhões ton. (2008)

- 685 milhões ton. (2012)

- 420 usinas no país

-200 usinas em SP

Conab (2009)

Por que e como usar cana-de-açúcar ?

- Alta produtividade;

- Alto conteúdo energético;energético;

- Baixo custo de MS;

- Colheita coincide com período seco;

- Tradição de cultivo;

Composição média da cana-de-açúcar

NutrienteNúmero

amostras Média Mínimo Máximo

Tabela 1 – Composição média e amplitude de variação de amostras decana-de-açúcar analisadas no Laboratório de Bromatologia daUSP/ESALQ entre os anos de 2000 e 2010.

MS 20 28,68 20,41 33,90PB 20 2,97 1,19 4,52FB 20 27,63 21,92 32,90EE 20 0,87 0,31 1,76MM 20 3,06 1,40 5,62ENN 20 65,47 57,76 72,40NDT (est.) 20 63,00 55,02 67,67

Composição média da cana-de-açúcar

NutrienteNúmero

amostras Média Mínimo MáximoFDN 8 52,85 41,50 60,77

Tabela 1 – Composição média e amplitude de variação de amostras decana-de-açúcar analisadas no Laboratório de Bromatologia daUSP/ESALQ entre os anos de 2000 e 2010 (cont.)

FDN 8 52,85 41,50 60,77FDA 7 32,38 26,55 37,06Lignina 7 5,03 3,56 6,93Celulose 7 27,35 22,23 31,40pH 4 5,17 4,07 6,26

Carboidratos não fibrosos = 40,25%

Composição média da cana-de-açúcar

40%PB

EEEE

MM

FDN

CNF

Composição média da fração digestível da

cana-de-açúcar

PB

64%

EE

MM

FDN

CNF

Diversidade varietal

IAC 93 - 3046

Diversidade varietal

Tabela 2 – Teores médios de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHOT), FDN, FDA e lignina (LIG) de nove variedades de cana-de-açúcar

Fonte: Mello et al. (2006)

Diversidade varietal

Tabela 2 – Teores médios de FDN, POL e razão FDN/POL de nove variedades de cana-de-açúcar (cont.)

Fonte: Mello et al. (2006)

Tabela 3 – Teores médios de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), lignina (LIG), FDN, POL e a relação FDN/POL de nove variedades de cana-de-açúcar

Variedade MS (%)PB

(% MS)LIG

(% MS)FDN

(% MS)POL FDN/POL

IAC87-3396 31,48b 1,75 3,44ab 47,45ab 15,67bcd 3,05ab

IACSP93-3046 30,52bc 1,81 3,50ab 43,59bc 16,28abc 2,69c

Diversidade varietal

IACSP93-3046 30,52bc 1,81 3,50ab 43,59bc 16,28abc 2,69c

IACSP94-2094 32,38ab 1,91 2,95b 51,44a 15,50cd 3,34ab

IACSP94-2101 31,38b 1,93 4,83a 45,78bc 15,82bcd 2,90bc

IACSP94-4004 27,39d 2,09 3,13b 41,98c 16,13abcd 2,62c

IACSP94-5041 33,71a 1,94 4,13ab 47,66ab 16,68a 2,87bc

IACSP94-6025 29,23cd 1,93 2,96b 44,11bc 16,08abcd 2,77bc

RB72-454 30,38bc 2,11 3,84ab 46,39bc 15,42d 3,03ab

SP80-1816 31,95ab 2,07 3,27ab 45,85bc 16,32ab 2,82bc

Médias seguidas de letras diferentes nas colunas diferem entre si (P < 0,05) pelo teste de Tukey.Fonte: Rodrigues et al., 2006.

Diversidade varietal

Fonte: Carvalho et al, 2010

Digestibilidade da MS x Rel Pol/FDN

50

55

60

65

70

75D

VIV

MS

(%)

Fonte: Thiago (2009)

y = 65.22x + 43.76R² = 0.80

30

35

40

45

50

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45

DV

IVM

S (%

)

Pol/FDN

ESCOLHA DA VARIEDADEESCOLHA DA VARIEDADE

CustoCusto dada toneladatonelada de de duasduas variedadesvariedades de de canacana--dede--açúcaraçúcar

Descrição Variedade 1 Variedade 2

Implantação (R$/ha) 3.796,75 3.796,75

PRODUTIVIDADEPRODUTIVIDADE

Implantação (R$/ha) 3.796,75 3.796,75

Colheita (R$/ha) 1.550,00 1.085,34

Produção (t MS/ha) 53,86 20,98

Matéria seca (R$/t) 100,00 232,70

Longevidade do talhão

Figura 1 - Estimativa do custo da cana-de-açúcar com o aumento na longevidade do talhão. Fonte: Nussio & Ponchio (2004).

Manejo de colheita - manual

-- limitações trabalhistas;

- maior custo (R$160/ t MS);

- 4 t/homem.dia (8 h);

- 200 homens.h/ha;

- picador estacionario;

- baixa eficiência operacional.

Manejo de colheita - mecanizado

-- Desgaste operacional;

- menor custo (R$110/ t MS);

- 7 – 10 t/hora;

- 50 - 70 t/dia;

- rebanhos de maior porte;

- manejo de soqueira.

Manejo de colheita - mecanizado

Manejo de colheita - mecanizado

Fisiologia de rebrotação

Fisiologia de rebrotação

Colheita manual

Colheita mecânica

Colheita mecânica + rebaixamento

90,9

33,0

94,488,8 80,885,8 85,8

40

50

60

70

80

90

100

Landell et al. (2002): 94,3 t/ha (12 meses)

Silva et al. (2004): 136,5 t/ha (planta, 1,5 m)

Schmidt (2006): 144,3 t/ha (1,2 m e 15 meses)

29% MS 34% MS

Figura 2 - Produtividade colhida e disponibilidade de forragem em MV e MS davariedade IAC86-2480 de cana-de-açúcar submetida aos métodos de colheita

33,027,829,9

25,731,2

24,8

0

10

20

30

40

MV Disponível MV Colhida MS Disponível MS Colhida

Man Mec Mec+Man

Fonte: Schogor (2008)

3,21,0

2,90,9

2,91,1

5,6b

1,4b

10,1ab

6,4a

13,3a

9,1a

0

5

10

15

Perdas totais Palha Cana-ponta Colmos

t MV

/ ha

15

t MS

/ ha

Figura 3 - Perdas de colheita totais e das frações palha, folhas verdes ecolmos remanescentes em t MV e MS.ha-1 de acordo com os métodos decolheita

2,80,9

2,50,8

2,51,0

4,1b

0,4b

5,1ab

1,9a

6,3a

2,8a

0

5

10

Perdas totais Palha Cana-ponta Colmos

t MS

/ ha

Man Mec Mec+Man

Fonte: Schogor (2008)

9,0

17,7

13,1

18,4

11,3a

25,7

10,315

20

25

30

% M

S

8%

AUTOMOTRIZES

Neves et al. (2004): 23% (maior rotação) e 13% para menor

TOCO: menor que 1% do total

Figura 4 - Perdas de colheita totais e das frações palha, folhas verdes e colmosremanescentes em porcentagem da MS em relação à produtividade colhida

9,0

2,91,3b

3,2

6,5ab

11,310,3

4,1

0

5

10

Perdas totais Palha Cana-ponta Colmos

% M

S

Man Mec Mec+Man

Fonte: Schogor (2008)

6,9c

11,8b

6,7ab

10,2a11,7a

22,1a

10

15

20

25

Val

or d

o ev

ento

em

15

met

ros

de p

lant

ioEFEITO ADITIVO DO MÉTODO DE COLHEITA SOBRE DANOS

1,4b2,5b

6,9 6,7

2,0b

0

5

Danificados Arrancados Plantas Deixadas

Val

or d

o ev

ento

em

15

met

ros

de p

lant

io

Man Mec Mec+Man

Figura 5 - Danos causados às linhas de touceiras, em número de toletesdanificados, arrancados, e o número de plantas inteiras deixadas à campo, deacordo com o método de colheita utilizado

Fonte: Schogor (2008)

30

35

40

45

50

55

60

65N

úm

ero

de

per

filh

os

tota

is /

met

roPTOT MAN = exp {2,7818 + 246 [ exp (-0,0249 * DAC) - exp (-0,0252)]}PTOT MEC+MAN = exp {2,6242 + 129 [ exp (-0,0268 * DAC) - exp (-0,0275)]}PTOT MEC = exp {2,7192 + 148 [ exp (-0,0287 * DAC) - exp (-0,0295)]}

Pico 31 a 35 DAC

0

5

10

15

20

25

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225 240 255 270 285 300 315 330 345 360

Dias após colheita (DAC)

mer

o d

e p

erfi

lho

s to

tais

/ m

etro

MAN MEC+MAN MEC

Figura 6 - Evolução do número total de perfilhos por metro linear da cana-de-açúcar variedade IAC86-2480 submetida a métodos de colheita de forragem

Fonte: Schogor (2008)

3

4

5

6

mer

o d

e p

erfi

lho

s aé

reo

s / m

etro

Figura 7 - Evolução do número de perfilhos aéreos por metro linear da cana-de-açúcar variedade IAC86-2480 submetida a métodos de colheita de forragem

0

1

2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Dias após colheita (DAC)

mer

o d

e p

erfi

lho

s aé

reo

s / m

etro

MAN MEC+MAN MEC

Fonte: Schogor (2008)

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

mer

o d

e p

erfi

lho

s b

asai

s / m

etro

PBAS MAN = exp {2,7727 + 257 [ exp (-0,0244 * DAC) - exp (-0,0248)]}PBAS MEC+MAN = exp {2,6184 + 150 [ exp (-0,0264 * DAC) - exp (-0,0270)]}PBAS MEC = exp {2,7079 + 165 [ exp (-0,0274 * DAC) - exp (-0,0280)]}

0

5

10

15

20

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225 240 255 270 285 300 315 330 345 360

Dias após colheita (DAC)

mer

o d

e p

erfi

lho

s b

asai

s / m

etro

MAN MEC+MAN MEC

Fonte: Schogor (2008)

Figura 8 - Evolução do número de perfilhos basais por metro linear da cana-de-açúcar variedade IAC86-2480 submetida a métodos de colheita de forragem

05

1015

2025

3035

4045

5055

6065

7 41 56 71 86 101

116

131

146

161

176

191

206

221

236

251

266

281

296

311

326

341

356

Dias após colheita (DAC)

mer

o d

e p

erfil

ho

s / m

etro

1a ordem 2a ordem 3a ordem 4a e 5a ordens

40

4550

5560

65

mer

o d

e p

erfil

ho

s / m

etro

Padrão demográfico de perfilhamento

MAN

MEC

0

510

1520

2530

3540

7 41 56 71 86 101

116

131

146

161

176

191

206

221

236

251

266

281

296

311

326

341

356

Dias após colheita (DAC)

mer

o d

e p

erfil

ho

s / m

etro

1a ordem 2a ordem 3a ordem 4a e 5a ordens

0

510

1520

2530

3540

4550

5560

65

7 41 56 71 86 101

116

131

146

161

176

191

206

221

236

251

266

281

296

311

326

341

356

Dias após colheita (DAC)

mer

o d

e p

erfil

ho

s / m

etro

1a ordem 2a ordem 3a ordem 4a e 5a ordens

Perfilhos de 1ª ordem acima de 74%

Perfilhos de 2ª ordem acima 26%

MEC

MEC + MAN

Fonte: Schogor (2008)

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Bio

mas

sa a

cum

ula

da

( t

MV

/ h

a )

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Bio

mas

sa a

cum

ula

da

( t

MS

/ h

a )

81,1 t/ha – Manual

77,9 t/ha – Mecânico

79,9 t/ha – Mecânico + manual

29,6 t/ha – Manual

29,6 t/ha – Mecânico

30,4 t/ha – Mecânico + manual

0,0

10,0

20,0

30,0

0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Dias após colheita (DAC)

Bio

mas

sa a

cum

ula

da

( t

MV

/ h

a )

MAN MEC MEC+MAN MAN observado MEC observado MEC+MAN observado

PMVMAN = 82,0046 / [1 + exp (2,7237 - 0,0244 * DAC)]PMVMEC = 78,0023 / [1 + exp (2,2059- 0,0245 * DAC)]PMVMEC+MAN = 80,0019 / [1 + exp (2,2423- 0,0212 * DAC)]

0,0

5,0

10,0

0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Dias após colheita (DAC)

Bio

mas

sa a

cum

ula

da

( t

MS

/ h

a )

MAN MEC MEC+MAN MAN Observado MEC Observado MEC+MAN Observado

PMSMAN = 29,8905 / [1 + exp (3,0312 - 0,0206 * DAC)]PMSMEC = 31,0740 / [1 + exp (2,1292- 0,0141 * DAC)]PMSMEC+MAN = 33,2512 / [1 + exp (2,1501- 0,0124 * DAC)]

Figura 9 - Biomassa acumulada, em t MV/ha, da cana-de-açúcar variedade IAC86-2480, na safra 2006/2007, representada por valores observados (pontos) e o ajuste da função logística, de acordo com o método de colheita

Fonte: Schogor (2008)

Brix

15

20

25

30

Bri

x (%

do

cal

do

)

Colmo

0

5

10

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Bri

x (%

do

cal

do

)

Dias após colheita (DAC)

Colmo

PI

Figura 10 - Média dos três tratamentos para a variável Brix (% caldo) da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

Fonte: Thiago (2009)

Pol

10

12

14

16

18

20

Po

l (%

do

cal

do

)

Colmo

0

2

4

6

8

10

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Po

l (%

do

cal

do

)

Dias após colheita (DAC)

Colmo

PI

Figura 11 - Média dos três tratamentos para a variável Pol (% caldo) da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

Fonte: Thiago (2009)

Matéria Seca

25

30

35

40

MS

(%)

Colmo

10

15

20

25

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

MS

(%)

Dias após colheita (DAC)

Colmo

Folha

PI

Figura 12 - Média dos três tratamentos para a variável MS (%) da fração colmo, folha e planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

Fonte: Thiago (2009)

Proteína Bruta

4

4,5

5

5,5

6

(% M

S)

Colmo

2

2,5

3

3,5

4

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

PB

(%

MS)

Dias após colheita (DAC)

Colmo

Folha

PI

Figura 13 - Média dos três tratamentos para a variável PB (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

Fonte: Thiago (2009)

Matéria Mineral

6

7

8

9

10

(% M

S)

Colmo

2

3

4

5

6

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

MM

(%

MS)

Dias após colheita (DAC)

Colmo

Folha

PI

Figura 14 - Média dos três tratamentos para a variável MM (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)

Fibra em detergente neutro

60

70

80

90

FDN

(%

MS)

Colmo

30

40

50

60

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

FDN

(%

MS)

Dias após colheita (DAC)

Colmo

Folha

PI

Figura 15 - Média dos três tratamentos para a variável FDN (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)

Fibra em detergente ácido

40

45

50

55

60

FDA

(%

MS)

Colmo

20

25

30

35

40

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

FDA

(%

MS)

Dias após colheita (DAC)

Colmo

Folha

PI

Figura 16 - Média dos três tratamentos para a variável FDA (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

Fonte: Thiago (2009)

Digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca

60

70

80

DV

IVM

S %

MS

Colmo

30

40

50

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

DV

IVM

S %

MS

Dias após colheita (DAC)

Colmo

Folha

PI

Figura 17 - Média dos três tratamentos para a variável DVIVMS (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)

Digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca

60

70

80

DV

IVM

S (%

MS)

PI

Figura 18 - Média dos três tratamentos para a variável DVIVMS (% MS), Pole Brix (% do caldo) da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

30

40

50

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

DV

IVM

S (%

MS)

Dias após colheita (DAC)

PI

Pol PI

Brix PI

Fonte: Thiago (2009)

Relação FDN/Brix

20

25

30

35

FDN

/Bri

x

0

5

10

15

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

FDN

/Bri

x

Dias após colheita (DAC)

Colmo

PI

Figura 19 - Média dos três tratamentos para a variável FDN/Brix da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)

Relação FDN/Pol

15

20

25

30

35

FDN

/Po

l

Colmo

0

5

10

15

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

FDN

/Po

l

Dias após colheita (DAC)

Colmo

PI

Figura 20 - Média dos três tratamentos para a variável FDN/Pol da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

Fonte: Thiago (2009)

0

5

10

15

20

25

30

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Bri

x (%

do

cal

do

)

Dias após colheita (DAC)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Po

l (%

do

cal

do

)

Dias após colheita (DAC)

690

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

PB

(%

MS)

Dias após colheita (DAC)

30

40

50

60

70

80

90

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

FDN

(%

MS)

Dias após colheita (DAC)

Fonte: Thiago (2009)

50

60

70

80D

VIV

MS

% M

S

30

40

50

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

DV

IVM

S %

MS

Dias após colheita (DAC)

Fonte: Thiago (2009)

Ponto de colheita

Fonte: Carvalho et al, 2010.

y = 0,7842x + 1,3268R² = 0,8497

15

20

25

Brix

PI

0

5

10

0 10 20 30

Brix

PI

Brix Colmo

Fonte: Thiago (2009)

NDT ~ (Brix + 40)

Fonte: Thiago (2009)

Tamanho de partículas

Tamanho de partículas

Tabela 4 – Parâmetros agronômicos e zootécnicos observados em 19 propriedades visitadas

Parâmetros Média Desvio padrão CV (%)

AmplitudeMáxima Mínima

Nº de animais suplementados, n 1510 1769 117 8000 210

Área total da propriedade, ha 3631 4081 112 13246 370Área total da propriedade, ha 3631 4081 112 13246 370

Volumoso suplementar, ha 112 123 110 440 10,3

Cana-de-açúcar, ha 38 30 81 100 1,2

Nº de cortes do canavial 3 1,2 38 7 1

Producao, t MV 3497 2672 76 8160 101

Produtividade, t MV/ha 95 16 17 135 60

Produtividade, t MS/ha 33 6,5 19 43 12

Fonte: Brioni, 2003

Tabela 5 – Parâmetros relativos à distribuição de partículas de cana-de-açúcar picada e freqüência de afiação de facas

Parâmetros n MédiaDesvio padrão

CV(%)

Amplitude

Máxima Mínima

Tamanho de partículas

Freqüência de afiação de facas1 15 334 164 49,2 700 155

Partículas maiores que 3,8 cm 18 1,7 1,4 82,6 4,1 0

Partículas entre 3,8 e 1,9 cm 18 17,7 10,2 57,8 47,6 1,7

Partículas entre 1,9 e 0,78 cm 18 55,3 6,8 12,3 62,4 31

Partículas menores que 0,78 cm 18 25,2 7,6 30,3 37,6 9,4

Tamanho médio de partículas 18 2,4 0,3 11,1 2,9 1,91 Quantidade de cana (tonelada de MV)/afiação de faca.Fonte: Adaptado de Brioni, 2003.

530

370

250 230300

400

500

600

t MV

/ af

iaçã

o d

e fa

cas

Tamanho de partículas

0

100

200

< 400 400-1000 1001-2000 > 2000

Número de animais

t MV

/ af

iaçã

o d

e fa

cas

Figura 21 - Freqüência de afiacão de facas da colhedora de forragens

Fonte: Adaptado de Brioni, 2003.

VariávelTMP (mm)

EPM P

3,28 5,21 9,17

Tabela 6 - Consumo de MS e produção de leite de vacas leiteirasalimentadas com cana-de-açúcar processadas em diferentes tamanhosmédios de partículas

“Desempenho de vacas leiteiras alimentadas com rações contendo cana-de-açúcar in natura processadas em três tamanhos de partículas”

Tamanho de partículas

3,28 5,21 9,17

CMS (kg /d) 18,30 19,33 18,70 0,756 ns

CMS (%PV) 3,65 3,86 3,71 0,144 ns

Leite (kg/d) 16,57 16,20 16,24 0,393 ns

Gordura (%) 3,83 3,86 3,78 0,295 ns

LCG 3,5 (kg/d) 17,3 17,0 16,5 0,495 ns

Fonte: Santos et al. (2009)

Tabela 7 - Comportamento ingestivo de vacas em lactação alimentadas comrações contendo cana-de-açúcar com diferentes tamanhos de partículas

VariáveisTMP (mm)

EPMP

3,28 5,21 9,17

“Desempenho de vacas leiteiras alimentadas com rações contendo cana-de-açúcar in natura processadas em três tamanhos de partículas”

Tamanho de partículas

3,28 5,21 9,17 Trat L Q

TI (min/d) 384 376 388 10,6 0,5279 0,7087 0,2888

TR (min/d) 478 564 503 8,8 < 0,001 0,0299 <0,001

TM (min/d) 862 941 893 14,2 < 0,001 0,0539 < 0,001

Fonte: Santos et al. (2009)

c

b

aa

50

60

70

80

90

100

110

120

Índ

ice

de

sele

ção

(%

)

Seleção de partículas

30

40

50

Y1 = 38 mm Y2 = 19 mm Y3 = 8 mm Y4 = Fundo

Índ

ice

de

sele

ção

(%

)

Peneira

3,28 mm 5,21 mm 9,17 mm

Figura 22 - Índice de seleção de rações contendo cana-de-açúcar e fornecidaspara vacas em lactação. Efeitos: tratamento (P<0,13); peneira (P<0,01)tratamento x peneira (P<0,01). a, b, c indicam diferenças entre peneiras.

Fonte: Santos et al. (2009)

Balanceamento de rações

Tabela 8 – Consumo e produção de leite de vacas holandesas confinadas ealimentadas com diferentes volumosos.

VariáveisSilagem milho Silagem Cana-de-

VariáveisSilagem milho

dentadoSilagem

milho duroCana-de-acucar

Consumo de MS (kg/dia) 23,0a 23,1a 21,5b

Produção de Leite (kg/dia) 34,2a 34,6a 31,9b

FDN, %MS 26,9 27,9 27,0

Letras diferentes, na mesma linha, diferem estatisticamente entre si (P<0,05).Fonte: adaptado de Correa et al (2003).

Balanceamento de rações

Tabela 9 – Consumo e produção de leite de vacas holandesas confinadas ealimentadas com diferentes volumosos.

VariáveisCana

FrescaCana fresca +Sil. de milho

Sil. deCana

Sil. deMilho

EPMVariáveisFresca Sil. de milho Cana Milho

EPM

Consumo de MS (kg/dia) 22,32b 23,47a 23,47a 21,58c 0,12

Produção de Leite (kg/dia)

24,25 25,19 24,42 25,54 0,75

Produção de Leite 4% G1 22,10 23,02 22,13 24,02 0,73

1 Produção de leite corrigida para 4% de gordura.Letras diferentes, na mesma linha, diferem estatisticamente entre si (P<0,05).Fonte: Queiroz (2006).

Balanceamento de rações

18,75

20,61

22,89

26,50

26,48

22,88

20,5120,00

22,00

24,00

26,00

28,00

Co

nsu

mo

(kg

de

MS

)

14,72

16,88 18,46

14,50

16,42

14,00

16,00

18,00

15 20 25 30 35 45

Produção (kg leite / dia)

Co

nsu

mo

(kg

de

MS

)

Cana-de-açúcar Silagem de Milho

Figura 23 – Simulação de consumo de MS de vacas em lactação, ingerindocomo fonte de volumoso cana-de-açúcar ou silagem de milho, em função daprodução de leite.Fonte: Adaptado de Santos et al. (2005).

Balanceamento de rações

R$ 7,14

R$ 6,03

R$ 5,16R$ 4,40

R$ 8,73

R$ 7,35

R$ 6,64R$ 6,00

R$ 5,37R$ 4,74

R$ 4,00

R$ 5,00

R$ 6,00

R$ 7,00

R$ 8,00

R$ 9,00

R$ 10,00

R$

R$ 3,67

R$ 2,93

R$ 0,00

R$ 1,00

R$ 2,00

R$ 3,00

15 20 25 30 35 45

Produção kg leite /dia

Cana-de-açúcar Silagem de Milho

Figura 24 – Simulação do custo da ração total com uso de cana-de-açúcarou silagem de milho para vacas leiteiras com produções crescentes.Fonte: Adaptado de Santos et al. (2005).

Balanceamento de rações

R$ 15,36

R$ 11,47

R$ 9,84

R$ 8,10

R$ 6,33R$ 8,36

R$ 10,15

R$ 13,77

R$ 8,00

R$ 10,00

R$ 12,00

R$ 14,00

R$ 16,00

R$ 18,00

R$

R$ 6,33

R$ 4,57

R$ 2,76

R$ 4,63

R$ 6,50

R$ 0,00

R$ 2,00

R$ 4,00

R$ 6,00

15 20 25 30 35 45

Produção kg leite /dia

Cana-de-açúcar Silagem de Milho

Figura 25 – Simulação da receita líquida em rações contendo cana-de-açúcarou silagem de milho para vacas leiteiras com produção crescente.Fonte: Adaptado de Santos et al. (2005)

Desempenho - Gado Leite

20

25

30

35

Pro

du

ca

o L

eit

e (

kg

/dia

) Fernades 2001

Sousa 2002

Correa 2003

0

5

10

15

20

0 1 2 3 4

Consumo ,% peso vivo

Pro

du

ca

o L

eit

e (

kg

/dia

)

Correa 2003

Vilela 2003

Magalhaes 2004

Mendonca 2004

Costa 2005

Pereira 2006

Santos 2006

Valor Nutritivo

Tabela 10 – Simulação do efeito de valor nutritivo da fonte de cana-de-açúcar sobre a composição de ração para vacas leiteiras.

VariáveisFDN da cana-de-açúcar (% MS)

44 54 64

PB da ração total (% MS) 15,3 17,1 18,8

PDR:PNDR (% MS) 10,1:5,2 11,6:5,5 13:5,8PDR:PNDR (% MS) 10,1:5,2 11,6:5,5 13:5,8

NDT1 (%MS) 67,0 61,0 56,0

FDN da ração total (% MS) 34,6 40,0 44,7

FDN da cana (% FDN da ração) 90,75 91,00 91,05

Inclusão de cana (% MS) 71,6 67,4 63,3

Oferta de concentrado (kg/dia) 5,4 5,4 5,5

Ajuste da ingestão de FDN (% PV) 1,25 1,25 1,25

Variação do peso corporal (kg/dia) -0,1 -0,9 -1,51Estimado segundo NRC (2001).

Valor Nutritivo

29,626,4

19,719,016,7 15,0

13,615,0

20,0

25,0

30,0

35,0K

g/d

ia

13,611,3 9,5

0,0

5,0

10,0

44 54 64

FDN da cana-de-açúcar, % MSProdução de Leite Consumo total de MS Consumo de MS de cana-de-açúcar

Figura 26 – Estimativa do consumo de MS de volumoso, da raçãototal e da produção de leite ajustada de vacas recebendo fontes decana-de-açúcar contendo diferentes teores de FDN.

Valor Nutritivo

RESUMO

• Produção 30% menor (FDN, 44% para 64%);• Produção 30% menor (FDN, 44% para 64%);

• Em geral:

• + 2 unidades FDN - 1 kg leite/dia

• + 5 unidades FDN - 1 kg CMS/dia

Desempenho - Gado Corte

1

1,5

2

Ga

nh

o d

e P

es

o (

kg

/dia

)

Moraes 2006

Zanetti 2006

Dayrell 1997

0

0,5

1

0 5 10

Consumo MS (kg/dia)

Ga

nh

o d

e P

es

o (

kg

/dia

)

Rodrigues 1994

Furtado 1991

Brondani 1986

Fernandes 2006

Silva 2006

1,001,20

2,46

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Fat

or

de

efet

ivid

ade

físi

ca (

fef)

bb

a

c

c

0,41

0.000,00

0,50

S. Mil* CAN* BAG* TALG* CSOJ*

Fat

or

de

efet

ivid

ade

físi

ca

Figura 27 – Coeficientes de efetividade física da fração fibra detergente neutro (fef) utilizando o tempo de mastigação (min/kg de MS). Método de bioensaio tendo como alimento padrão a silagem de milho (FDNfe = 100%)

Fonte: Goulart et al. (2010)

6,3

9,4

4,04,3

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0kg

Consumo x Enchimento ruminal

4,04,3

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

75% Sil cana 40% Sil cana

CMS Conteúdo de MS Ruminal

Fonte: Daniel et al. (dados não publicados)

Fonte de fibra1

CN CP BAG CAN CSOJ TALG EP

Tempo de ascensão do peso interno

Segundos 399d 1520bc 1895ab 2060a 448d 1045c 140

Distância percorrida

Tabela 11 - Consistência do “mat” ruminal de bovinos recebendo rações contendo diferentes fontes de fibra

3Taxa de ascensão = distância percorrida/tempo de ascensão do peso interno (Welch, 1982)ab Letras distintas na mesma linha indicam diferença estatística ao nível de 5%.

Distância percorrida

Centímeros 56,25a 51,66ab 42,45b 43,50b 54,40a 47,01ab 2,52

Taxa de ascensão3

cm/s 8,51a 2,07b 1,34b 1,33b 7,76a 2,81b 0,36

Fonte: Goulart et al. (2010)

Figura 29 – Teor de FDA e degradação da MS em 24 h.DEGMS = 95,32 – 1,238 * FDA ; r2 = 0,70; P < 0,001.

Fonte: Teixeira (2004)

Tratamento em montes

Tratamento em montes

20

25

30

35H

EM

I (%

da

MS

) dose 0

dose 0,5

dose 1,0

Figura 30 - Evolução temporal do teor de hemicelulose da cana-de-açúcar tratada com doses de cal virgem.

Fonte: Santos (2007)

10

15

20

0 6 12 24 48 72 96 120 240

HE

MI (

% d

a M

S)

Tempo (h)

dose 1,5

Silagem de cana-de-açúcar

A fermentação alcoólica:

- Atividade de leveduras epífitas;

- Redução no valor nutritivo;

Silagem de cana-de-açúcar

- Redução no valor nutritivo;

- Elevação de perdas;

- Redução do consumo;

-- Necessidade de aditivos;

NutrienteNúmero

Amostras Média Mínimo MáximoMS 25 27,78 20,10 57,29

Composição média da silagem de cana-de-açúcar

Tabela 12 – Amostras de silagem de cana-de-açúcar analisadas noLaboratório de Bromatologia da USP/ESALQ entre 2000 e 2010

MS 25 27,78 20,10 57,29PB 25 4,35 1,88 9,77FB 22 32,73 10,63 36,40EE 25 1,23 0,67 2,93MM 24 3,90 2,07 6,46ENN 22 57,73 46,22 83,61NDT (est.) 22 57,99 53,87 69,54

Composição média da silagem de cana-de-açúcar

NutrienteNúmero

Amostras Média Mínimo MáximoFDN 16 62,63 50,07 74,60

Tabela 12 – Amostras de silagem de cana-de-açúcar analisadas noLaboratório de Bromatologia da USP/ESALQ entre 2000 e 2010 (cont)

FDN 16 62,63 50,07 74,60FDA 13 39,49 35,86 46,59Lignina 10 6,57 5,59 7,73Celulose 10 32,77 30,17 38,86pH 2 3,72 3,69 3,75

Carboidratos não fibrosos = 27,89%

Variações nos padrões de respostaVariações nos padrões de resposta

Perda de MS (%)

18,222,7

32,5 34,3

15,716,2

27,923,9

20,7

31,429,2

152025303540 Controle

Aditivadas

Silagem de cana-de-açúcar

6,7

15,713,4

16,2

10,7

6,16,4

05

1015

Pedro

so (2

003)

Pedro

so (2

003)

Junq

ueira

(200

6)Sou

sa (2

006)

Queiro

z (20

06)

Mar

i (20

08)

Santo

s (2

007)

Muñ

oz-M

aldon

ado

(200

7)

Fonte: Schmidt (2008)

Variações nos padrões de respostaVariações nos padrões de resposta

Ganho de Peso de Bovinos (kg/dia)

0,940,82

0,88

1,161,141,00

0,88

1,03

0,8

1

1,2

1,4

Silagem de cana-de-açúcar

0,82

0

0,2

0,4

0,6

0,8

Pedroso(2003)

Schmidt(2006)

Mari(2008)

Mari(2008)

Controle

Aditivadas

Fonte: Schmidt (2008)

67

89

67

100 100 100

60

80

100

120%

Res

ult

ado

s

UréiaUréia

N=12

8

9

5 2 5

Silagem de cana-de-açúcar

11

33

0 0 0

33

0

20

40

PMS

Efluen

te

Etanol

Consumo

Ganho P

eso

Estabi

lidade

% R

esu

ltad

os

Positivo Sem efeito/ NegativoFonte: Schmidt (2008)

80

3320

67

100 100 100 100

40

60

80

100

120%

Res

ult

ado

s

Benzoato de SódioBenzoato de Sódio

N=5

6

4 6 2 2

Silagem de cana-de-açúcar

0 0 0 0

20

0

20

40

CHO

PMS

Efluente

Etanol

Consumo

Estabilid

ade

% R

esu

ltad

os

Positivo Sem efeito/ Negativo

Fonte: Schmidt (2008)

60

100

50

75

100

40

100

50

40

60

80

100

120%

Resultados

Hidróxido de SódioHidróxido de Sódio

N=5

3 2

2

4

3

Silagem de cana-de-açúcar

00

25

00

20

40

PMS

Efluen

te

Etano

lEst

abili

dade

FDN

DVIVM

S

% R

esultados

Positivo Sem efeito/ NegativoFonte: Schmidt (2008)

7867

75

100 100 100

3325

100

40

60

80

100

120%

Res

ult

ado

s

Óxido de CálcioÓxido de Cálcio

N=9

6

4

6 5 5 3

Silagem de cana-de-açúcar

0

2233

25

0 0 00

20

40

PMS

Efluen

te

Etano

l

FDNDVIV

MSEst

abili

dade

Desem

penho

% R

esu

ltad

os

Positivo Sem efeito/ NegativoFonte: Schmidt (2008)

9183

100 100 100 100

40

60

80

100

120%

Res

ult

ado

s

Lactobacillus plantarumLactobacillus plantarum

N=116

8 5 5 10

Silagem de cana-de-açúcar

917

0 0 0 00

20

40

PMS

Efluen

te

Etanol

Ác. Lát

ico

Estabi

lidade

DVIVM

S

% R

esu

ltad

os

Positivo Sem efeito/ Negativo

Fonte: Schmidt (2008)

44 42

25

56

77 80

58

8275

50 50

40

60

80

100%

Res

ult

ado

s

Lactobacillus buchneriLactobacillus buchneri

N=16

13

16

10

12

118

Silagem de cana-de-açúcar

23 20 1825

0

20

40

PMS

Efluen

te

Etano

lÁc.

acé

tico

Estab

ilida

deCon

s. M

SDes

empe

nho

% R

esu

ltad

os

Positivo Sem efeito/ Negativo

Fonte: Schmidt (2008)

Experimento: Daniel et al. (2011)

30 vacas holandesas

7 semanas suplementação7 semanas suplementação

Dietas: 33% feno + 67% concentrado

Controle, 5% etanol ou 5% ác. acético

22,0

22,5

23,0

23,5

24,0

Co

nsu

mo

de

MS

(kg

/d)

Consumo de alimentos

20,0

20,5

21,0

21,5

22,0

CV 1 2 3 4 5 6 7

Co

nsu

mo

de

MS

(kg

/d)

Semana

Controle

Etanol

Acetato

60

80

100

120

140In

gest

ão a

s al

ime

nta

ção

mat

uti

na

(min

/4h

)

Comportamento ingestivo

0

20

40

60

2,5% 1a semana 5% 1a semana 5% 6a semana

Inge

stão

ap

ós

alim

en

taçã

o m

atu

tin

a (m

in/4

h)

Controle Etanol Ácido acético

Parâmetro Controle Etanol Ác. acético SE P

Ingestão (min) 245 233 231 17.0 0.77

Ruminação 418 435 451 0.38

Comportamento ingestivo

Ruminação (min) 418 435 451 19.0 0.38

Mastigação (min) 663 668 682 25.0 0.81

Mastigação/Consumo(min/kg MS) 31.3 29.2 31.9 1.3 0.33

90

100

110

Índ

ice

de

se

leçã

o (

%)

Controle

Seleção de partículas

60

70

80

Fundo 8mm 19mm 38mm

Índ

ice

de

se

leçã

o (

%)

Peneira

Controle

Etanol

Ác. acético

36

38

40

42P

rod

uçã

o d

e le

ite

(kg

/d)

Produção de leite

30

32

34

36

1 2 3 4 5 6 7

Pro

du

ção

de

leit

e (

kg/d

)

Semana

Controle

Etanol

Acetato

24

25

26

27

28

GG

T p

lasm

átic

a (U

/L)

Controle

Etanol

Saúde dos animais

Nível plasmático de álcool < 0,1 g/L para todas as vacas !

20

21

22

23

1a2.5 1a5.0 6a5.0

GG

T p

lasm

átic

a (U

/L)

Semana

Etanol

Ác. Acético

Composição do leite

3,5

4,0

4,5

5,0

%

2,0

2,5

3,0

GOR PROT CAS LACT

Controle Etanol Acetato

Qualidade do leite

7,0

7,2

7,4

7,6

7,8

Esco

re (

1 a

9)

Controle

6,2

6,4

6,6

6,8

7,0

Aparência Aroma Sabor Impressão global

Esco

re (

1 a

9)

Controle

Etanol

Ác. Acético

Desempenho de gado leiteiro com silagem de canaTabela 6. Composição de rações fornecidas à vacas em lactação

Rações (% da M S)

Cana

fresca

Cana fresca +

silagem de

milho (50:50)

Silagem de

cana

Silagem de

milho

Ingredientes

Silagem de cana 40,00 22,51 40,00 -

Silagem de milho - 22,51 - 50,00

M ilho moído fino 7,99 - 7,99 -

Polpa cítrica peletizada 12,90 17,52 12,90 14,81

Caroço de algodão 10,00 10,00 10,00 10,00 Caroço de algodão 10,00 10,00 10,00 10,00

Farelo de algodão, 38% PB 12,00 10,00 12,00 10,00

Farelo de soja 14,02 14,39 14,02 12,10

Bicarbonato de sódio 0,70 0,70 0,70 0,70

Premix mineral 2,38 2,38 2,38 2,38

Nutrientes

NDT 67,0 67,0 67,0 68,0

EL lactação, M cal/kg M S 1,56 1,56 1,56 1,57

EL ganho, M cal/kg M S 1,02 1,02 1,02 1,04

Proteína metabolizável, g/kg 98,0 98,0 98,0 98,0

FDN volumoso 23,2 23,8 23,2 23,9 *Valor energético hipotético para silagem de cana-de-açúcar sem aditivos = 53% NDT

Queiroz et al, 2008

Desempenho de gado leiteiro com silagem de cana

Tabela 7. Consumo, produção e composição do leite de vacas holandesas confinadas e

alimentadas com diferentes fontes de volumosos

Volumosos

Variáveis

Cana

fresca

Cana fresca +

silagem de

milho (50:50)

Silagem

de cana

Silagem

de milho

EPM

Consumo M S, kg/dia 22,32b 23,47

a 23,47

a 21,58

c 0,12

Produção leite, kg/dia 24,65 25,19 24,42 25,54 0,75

Produção leite 4% G, kg/dia 22,10 23,02 22,13 24,02 0,73

Eficiência, kg leite/kg M S 1,10b

1,08b

1,04b

1,21a 0,03

Eficiência, 0,99b

0,99b

0,94b

1,13a 0,03

Queiroz et al, 2008

Eficiência, kg leite 4% G/kg M S 0,99b

0,99b

0,94b

1,13a 0,03

Gordura, % 3,34b

3,48ab

3,38b

3,61a 0,07

Produção Gordura, kg/dia 0,82b

0,86ab

0,82b

0,92a 0,03

Proteína, % 3,24 3,22 3,17 3,17 0,04

Produção Proteína, kg/dia 0,79 0,80 0,76 0,80 0,02

Lactose, % 4,27 4,26 4,26 4,24 0,05

Produção Lactose, kg/dia 1,06 1,08 1,05 1,10 0,04

Sólidos totais, % 11,67 11,79 11,64 11,85 0,15

Produção Sólidos Totais, kg/dia 2,87 2,96 2,84 3,03 0,10

Sólidos Não Gordurosos, % 8,33 8,30 8,25 8,24 0,09

Produção SNG, kg/dia 2,06 2,10 2,02 2,11 0,07

(P<0,05)

Fonte: Queiroz et al. (dados não publicados).

Desempenho de gado leiteiro com silagem de cana

Tabela 8. Consumo, produção e composição do leite das oito vacas holandesas de maior

produção.

Volumosos

Variáveis

Cana

fresca

Cana fresca +

silagem de

milho (50:50)

Silagem

de cana

Silagem

de milho

EPm

Produção leite, kg/dia 27,56 28,14 26,42 28,31 0,94

Produção leite 4% G, kg/dia 24,09ab

25,18ab

23,47b

26,15a 0,92

Queiroz et al, 2008

Produção leite 4% G, kg/dia 24,09ab

25,18ab

23,47b

26,15a 0,92

Eficiência, kg leite/kg MS 1,23ab

1,21b 1,12

b 1,33

a 0,04

Eficiência, kg leite 4%G/kg MS 1,07b

1,08b

1,00b

1,23b 0,04

Gordura, % 3,14b

3,31ab

3,25ab

3,48a 0,07

Produção Gordura, kg/dia 0,87b

0,93ab

0,86b

0,99a 0,04

Proteína, % 3,10 3,11 3,07 3,05 0,05

Produção Proteína, kg/dia 0,85 0,87 0,80 0,86 0,02

(P<0,05)

Pergunta: A ensilagem da cana representa

elevação de custos e, portanto, o produto

Reflexões

elevação de custos e, portanto, o produto

animal será sempre mais caro que o respectivo

cana-capineira ?

Resposta: Sim e Não!

- Possíveis benefícios indiretos;

- Agilização operacional (custos não tangíveis);

Reflexões

- Agilização operacional (custos não tangíveis);

Rebanhos Pequenos= QUALIDADE DE VIDA

(Quanto vale?);

Rebanhos Grandes = Expansão da atividade;

Reflexões

Aumentar a longevidade do talhão de 3-4

anos para 5-6 anos torna o custo de canaanos para 5-6 anos torna o custo de cana

capineira semelhante a silagem de cana!!

Obrigado

Departamento de ZootecniaDepartamento de Zootecnia

USP/ESALQUSP/ESALQ

(19) 34294134(19) 34294134

[email protected] [email protected]

Correlações entre variáveis

Fonte: Carvalho et al, 2010

Reflexões - Melhoramento

Modelo = oBrix x Digestibilidade FDN (%)

% FDN% FDN

Modelo’ = % Carboidratos solúveis x Dig. FDN (%)

ou Dig. FDN (%) / % FDN

Ganhos em digestibilidade de FDNX

Ganhos em digestibilidade de MS

↑ CMS3,5%↑ CMS

10%

Implicações

• Adequações dietéticas permitem exploração de méritoindividual do animal;

• Tamanho de partículas: afiação de facas;• Tamanho de partículas: afiação de facas;

• Ensilagem com controle da fermentação permite ganhosoperacionais e maior longevidade do talhão;

• Esforços conjuntos de pesquisa e extensão devemconvergir para a transferência da competência agronômicano manejo de glebas de cana-de-açúcar para consolidar acompetitividade da exploração animal;

Implicações

competitividade da exploração animal;

• Novos progressos são dependentes de investimentos deequipes multidisciplinares.

Fermentação Bactérias HomoláticasFermentação Bactérias Homoláticas

SacaroseSacarose(Sucrose)(Sucrose)

FrutoseFrutoseGlucoseGlucose

Frutose 6Frutose 6--PPFrutose 6Frutose 6--PP

2 Piruvatos2 Piruvatos

2 Lactatos2 Lactatos

2 ADP2 ADP 2 Pi2 Pi

2 ATPs2 ATPs 2 H2 H22OO++ ++Glucose (Frutose) + 2 ADP + 2 Pi = 2 Lactato + 2 ATP + 2 HGlucose (Frutose) + 2 ADP + 2 Pi = 2 Lactato + 2 ATP + 2 H22OO

SacaroseSacarose

FrutosesFrutosesGlucoseGlucose

Glucose 6Glucose 6--PP

COCO22 PiPi

ManitolManitol

ATPATP

Fermentação Bactérias HeteroláticasFermentação Bactérias Heteroláticas

Xilulose 5PXilulose 5P

LactatoLactato

PiPi

3 Frutoses + 2 ADPs + 2 Pi = Lactato + Acetato + 2 Manitol + CO3 Frutoses + 2 ADPs + 2 Pi = Lactato + Acetato + 2 Manitol + CO22 + 2 ATP + 2 H+ 2 ATP + 2 H22OO

Glucose + ADP + Pi = Lactato + Etanol + COGlucose + ADP + Pi = Lactato + Etanol + CO22 + 2 ATP + H+ 2 ATP + H22OO

Glucose + 2 Frutoses + 2 ADP + 2 Pi = Lactato + Acetato + 2 Manitol + COGlucose + 2 Frutoses + 2 ADP + 2 Pi = Lactato + Acetato + 2 Manitol + CO22 + 2 ATP + H+ 2 ATP + H22OO

PiruvatoPiruvato

AcetilAcetil--PP AcetatoAcetato

AcetilAcetil--CoACoA AcetaldeidoAcetaldeido EtanolEtanol

ATPATP

SacaroseSacarose

FrutosesFrutosesGlucoseGlucose

Glucose 6Glucose 6--PP

COCO22 PiPi

ManitolManitol

ATPATP

Fermentação Bactérias HomoláticasFermentação Bactérias Homoláticas

Xilulose 5PXilulose 5P

LactatoLactato

PiPi

PiruvatoPiruvato

AcetilAcetil--PP AcetatoAcetato

AcetilAcetil--CoACoA AcetaldeidoAcetaldeido EtanolEtanol

ATPATP

Álcool DesidrogenaseÁlcool DesidrogenaseL. L. buchneribuchneri

XX

Silagem de cana-de-açúcar

Variáveis IAC 86-2480 IAC87-3184 CV%

Variedades – forragem fresca

MS, % 27,4 31,8 -

FDN, %MS 45,4 54,3 -

CHO’s, % MS 19,9 17,5 -Fonte: Schmidt (2006)

Fermentação LevedurasFermentação Leveduras

SacaroseSacarose(Sucrose)(Sucrose)

FrutoseFrutoseGlucoseGlucose

Frutose 6Frutose 6--PP

2 ADP2 ADP 2 Pi2 Pi

2 Piruvatos2 Piruvatos

2 ADP2 ADP 2 Pi2 Pi

2 Acetaldeídos2 Acetaldeídos

2 Etanol2 Etanol

2 CO2 CO22

Glucose + 2 ADP + 2 Pi = 2 Etanol + Glucose + 2 ADP + 2 Pi = 2 Etanol + 2 CO2 CO22 + 2 ATP + 2 H+ 2 ATP + 2 H22OO

Piruvato DescarboxilasePiruvato Descarboxilase

Alcool DesidrogenaseAlcool Desidrogenase

Tratamento em montes

Óxido de Ca pH MS PB NDT

O% 4,55a 25,14b 2,68a 55,68a

0,5% 7,23b 25,72ab 2,37b 62,12a

1,0% 7,82c 25,97a 2,46b 63,79a

Variedade

RB 835453 6,50a 27,83a 2,08a 62,3a

IAC 862480 6,57a 23,39b 2,93b 58,76a

Técnica

Montes 9,23a 27,89a 5,57a 66,18a

Silagem 3,83b 23,33b 2,44b 54,89b

Fonte: Oliveira (2005)

Tratamento em montesÓxido de Ca FDN Hem DIVMS DIVFDN

O% 60,88a 25,40a 60,82b 38,45a

0,5% 56,36b 22,49b 63,75a 38,61a

1,0% 53,48 18,80c 63,40a 34,10b

Fonte: Oliveira (2005)

Variedade

RB 835453 57,48a 21,25a 60,65a 34,80a

IAC 862480 56,33b 23,21b 64,66b 39,31b

Técnica

Montes 51,31a 20,34a 64,52a 34,00a

Silagem 62,50b 24,12b 60,79b 40,10b

Silagem de cana-de-açúcar

- Decisão involuntária:- Fogo acidental ou geada;

- Decisão voluntária:- Decisão voluntária:- Liberação de glebas;- Evitar sobras e acamamento;- Agilização da logística operacional;- Atendimento a rebanhos de grande porte; - Melhor manejo agronômico de talhões;- Elevação custos vs Controle de perdas;

Cinética do EtanolCinética do Etanol

ETA

Sintese

SILAGEM Volatilização ?

Abertura

- O2

+ O

Lactato

Leveduras

Detectado

ANOL

AberturaSilo

+ O2

Etanol

Leveduras

Volatilização ?

COCHO + O2

Rejeição

Consumo

?

Volatilização ?

EtanolEtanol--Digestão e MetabolismoDigestão e Metabolismo

R

Ú

M

EN

Etanol Acetaldeído

NADH

OHOH--desidrogenasedesidrogenase

30%Acetato

N-valerato (C5)

Propionato

FÍGADO

Acetil-CoA

Acetaldeído

Acetato

NADH COHCOH--desidrogenasedesidrogenase

Butirato

> NADH/NAD

< gluconeogênese

> síntese TAG

>lactato (acidose)

> Corpos cetônicos

Maturidade x variedadeTabela 4 – Composição químico-bromatológica de duas variedades decana-de-açúcar, colhidas em três idades distintas (primeiro corte).

Variável

Idade cronológica na colheita

12 meses 15 meses 18 meses

IAC86- IAC87- IAC86- IAC87- IAC86- IAC87-IAC86-2480

IAC87-3184

IAC86-2480

IAC87-3184

IAC86-2480

IAC87-3184

MS (%) 30,2 34,5 24,0 28,3 28,0 32,5

FDN (% MS) 46,7 56,0 44,5 54,0 44,9 52,8

CHOs (% MS)1 19,0 16,0 19,9 18,7 20,8 17,7

DIVMS (% MS) 65,8 60,5 67,3 62,6 70,7 62,9

Prod. (t MV/ha)2 - - 144,3 195,3 153,8 183,5

Amostras de plantas colhidas para ensilagem, sem análise estatística (ausência derepetições). 1CHOs – carboidratos solúveis. 2 Produtividade estimada em duas linhas de 7metros.Fonte: Schmidt (2006).

Maturidade x ciclo de produção

Tabela 3 – Composição químico-bromatológica e produção de matériaseca de variedades de cana-de-açúcar, considerando os efeitos do ciclode produção e idade de corte.

VariávelCiclo de Produção Idade de corte (dias)

Precoce Intermediário 426 487 549

MS (%) 28,72a 28,69a 27,02 29,73 29,38MS (%) 28,72 28,69 27,02 29,73 29,38

NDT (%) 62,47b 63,51a 62,45 63,02 63,50

MM (% MS) 16,12a 15,64a 17,96 16,43 13,26

FDN (% MS) 48,76a 47,10b 47,66 48,53 47,60

FDA (% MS) 28,79a 27,45b 26,72 29,31 28,33

LIG (% MS) 13,46a 13,36a 14,25 12,85 13,13

Produção (t/ha)

126,30b 137,24a 121,16 136,15 138,00

Médias na linha, relativas ao ciclo de produção, seguidas por letras diferentes, sãoestatisticamente diferentes (P < 0,05) pelo teste F.Fonte: Adaptado de Fernandes et al., 2003.

Maturidade x espaçamento

Tabela 5 – Análise bromatológica da cana-de-açúcar in natura, variedadeRB72-454, sob efeito de idades de corte e espaçamento de plantio.

IdadeAno do corte

Esp n MS MM PB EE FDN FDA Lignina

% MS% MS

6 meses 0,9 m 45 15,99 7,09 5,37 2,75 75,93 43,56 5,75

2006 1,3 m 45 16,62 7,25 5,62 2,85 75,29 43,62 4,77

8 meses 0,9 m 45 21,29 6,27 6,34 2,25 69,00 42,10 7,00

2005 1,3 m 45 21,90 6,05 6,03 2,36 67,27 43,04 7,40

14 meses 0,9 m 45 25,15 4,79 3,44 2,02 59,99 36,61 5,26

2006 1,3 m 45 25,48 4,41 3,50 2,14 60,77 35,84 4,46

Esp = espaçamentoFonte: Adaptado de Muraro.

Variável ka km

Número de perfilhos totais / metro 0,0246 0,0146

Número de perfilhos basais / metro 0,0942 0,0637

Valores da probabilidade para verificação do efeito dos métodos de colheita sobreos parâmetros das equações ka e km, relativas ao perfilhamento da cana-de-açúcar variedade IAC86-2480

P>0,05

Taxas médias diárias de aparecimento (ka) e de mortalidade (km) do número total deperfilhos por metro da variedade IAC86-2480 de cana-de-açúcar, submetida amétodos de colheita de forragem

Método de Colheita ka EP km EP

MAN 0,0249b 0,00091 0,0252b 0,00092

MEC 0,0287a 0,00088 0,0295a 0,00090

MEC+MAN 0,0268ab 0,00081 0,0275ab 0,00084

Médias seguidas das mesmas letras, na coluna, não diferem entre si (P>0,05)

Fonte: Schogor (2008)

Variáveis a k

Peso planta inteira, kg 0,7136 0,9320

Peso do colmo, kg 0,6238 0,8805

Diâmetro do colmo, cm 0,3741 0,1650

Valor da probabilidade referente ao efeito do tratamento sobre os parâmetrosdas equações preditivas, representadas pelo valor assintótico da variável (a) etaxa média diária de acúmulo ou incremento (k) para as variáveis estudadas

Área foliar, m2 0,5888 0,9672

Graus brix 0,6210 0,3557

Número de nós / planta 0,9052 0,4956

Altura, cm 0,3014 0,1187

• Não houve efeito dos tratamentos sobre as variáveis de peso e número de folhas verdes, senescentes, mortas, expandidas e expansão por planta (análises destrutivas e não-destrutivas)

Fonte: Schogor (2008)

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

0,800

31 61 91 121 151 181 211 241 271 301 331 361

DAC

kg

Peso planta inteira MAN Peso planta inteira MEC Peso planta inteira MEC+MAN

Peso do colmo MAN Peso do colmo MEC Peso do colmo MEC+MAN

Peso da planta inteira e peso do colmo da variedade IAC86-2480, de acordo com a função proposta para cada tratamento

Peso planta MAN = 0,7362 / [1 + exp (3,3502 - 0,0284 * DAC)]Peso planta MEC = 0,7162 / [1 + exp (3,3002 - 0,0303 * DAC)]Peso planta MEC+MAN = 0,7173 / [1 + exp (3,3899 - 0,0285 * DAC)]

Peso colmo MAN = 0,6655 / (1 + exp (2,7647 - 0,0218 * DAC)]Peso colmo MEC = 0,6341 / (1 + exp (2,8702 - 0,0254 * DAC)]Peso colmo MEC+MAN = 0,6454 / (1 + exp (2,8155 - 0,0223 * DAC)]

aa kk

Fonte: Schogor (2008)

0,000

0,010

0,020

0,030

0,040

0,050

0,060

0,070

0,080

0,090

0,100

31 59 93 120 154 183 211 247 272 308 336 365DAC

Pes

o fo

lhas

ver

des

/ p

lan

ta (

kg)

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

mer

o d

e fo

lhas

ver

de

s / p

lan

ta

0,025 2,5

mer

o d

e fo

lhas

sen

esce

nte

s / p

lan

ta

0,016

0,018

3,5

4,0

6 a 8 folhas (60g)

Folhas verdes

Folhas senescentesFolhas mortas

0,000

0,005

0,010

0,015

0,020

93 120 154 183 211 247 272 308 336 365

DAC

Pes

o fo

lhas

sen

esce

nte

s / p

lan

ta (k

g)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

mer

o d

e fo

lhas

sen

esce

nte

s / p

lan

ta

0,000

0,002

0,004

0,006

0,008

0,010

0,012

0,014

93 120 154 183 211 247 272 308 336 365

DAC

Pes

o fo

lhas

mo

rtas

/ p

lan

ta (k

g)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

mer

o d

e fo

lhas

mo

rtas

/ p

lan

ta

Peso e número de folhas verdes, senescentes e mortas por planta, da variedade de cana-de-açúcar IAC86-2480, de acordo com os métodos de colheita

1,5 a 2,5 folhas (15g) 2,5 a 4 folhas (15g)

Fonte: Schogor (2008)

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Alt

ura

da

pla

nta

(cm

)

Altura MAN = 165,00 / [1 + exp (3,3468 - 0,0311 * DAC)]Altura MEC = 166,98 / [1 + exp (3,1737 - 0,0309 * DAC)]Altura MEC+MAN = 167,94 / [1 + exp (3,1946 - 0,0291 * DAC)]

14

16

18

20

mer

o d

e n

ós

/ pla

nta

19,2 – Manual

18 – Mecânico

16,4 – Mecânico + manual

0

31 61 91 121 151 181 211 241 271 301 331 361

DAC

MAN MEC MEC+MAN

0

2

4

6

8

10

12

31 61 91 121 151 181 211 241 271 301 331 361

DAC

mer

o d

e n

ós

/ pla

nta

MAN MEC MEC+MAN

Número de nós MAN = exp (2,9573 / (1 + exp (3,7276 - 0,0319 * DAC)Número de nós MEC = exp (2,8921 / (1 + exp (4,6584 - 0,0441 * DAC)Número de nós MEC+MAN = exp (2,7998 / (1 + exp (4,4463 - 0,0407 * DAC)

Altura da planta e número de nós por colmo da cana-de-açúcar variedade IAC86-2480 avaliados por meio de análise destrutiva em função do modelo logístico proposto para cada método de colheita

164,9 cm – Manual

166,9 cm – Mecânico

167,8 cm – Mecânico + manual

Fonte: Schogor (2008)

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

Áre

a fo

liar

/ pla

nta

(m

2 )

3

4

5

6

7

8

9

10

IAF

IAF dado em função do número de perfilhos por m2

0,00

0,05

31 61 91 121 151 181 211 241 271 301 331 361

DAC

MAN MEC MEC+MAN

Área foliar MAN = 0,2836 / [1 + exp (3,6529 - 0,0637 * DAC)]Área foliar MEC = 0,2793 / [1 + exp (3,3058 - 0,0624 * DAC)]Área foliar MEC+MAN = 0,2707 / [1 + exp (3,3612 - 0,0588 * DAC)]

0

1

2

3

31 61 91 121 151 181 211 241 271 301 331 361

DAC

MAN MEC MEC+MAN

Área foliar (m2) e índice de área foliar da cultura de cana-de-açúcar variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

Fonte: Schogor (2008)

0

5

10

15

20

25

30

112 142 172 202 232 262 292 322 352

DAC

Gra

us

bri

x

Brix MAN = 26,4072 / [1 + exp (2,5600 - 0,0163 * DAC)]Brix MEC = 26,4813 / [1 + exp (2,3967 - 0,0157 * DAC)]Brix MEC+MAN = 25,7050 / [1 + exp (2,8668 - 0,0191 * DAC)]

70

80

90

100

Índ

ice

de

mat

ura

ção

(%

)

25,3 a 25,6

MAN MEC MEC+MAN

0

10

20

30

40

50

60

122 152 182 212 242 272 302 332 362

DAC

Índ

ice

de

mat

ura

ção

(%

)

MAN MEC MEC+MAN

Graus brix e índice de maturação de cana-de-açúcar variedade IAC86-2480, ao longo do ciclo da cultura

92 a 93%

Fonte: Schogor (2008)

Correlações

FDN/Pol FDN/Brix FDA/Pol FDA/Brix

Tabela 5. Coeficientes de correlação (r) e significância entre as relações FDN/Pol, FDN/Brix, FDA/Pol e FDA/Brix e a DVIVMS das frações colmo e planta inteira

DVIVMSCOLMO

- 0,6532 - 0,6889 - 0,6680 - 0,7004

< 0,0001 < 0,0001 < 0,0001 < 0,0001

DVIVMSP.INTEIRA

- 0,6755 - 0,6940 - 0,6751 - 0,7309

< 0,0001 < 0,0001 < 0,0001 < 0,0001

Fonte: Thiago (2009)

Correlações

Tabela 6. Coeficientes de correlação (r) e significância entre as relações Brix, FDN/Brix, Pol, FDN/Pol e DVIVMS da planta inteira e o Brix e a Pol da fração

colmo

Brix FDN/Brix DVIVMS FDN

Planta InteiraPlanta Inteira

BrixCOLMO

0,9217 - 0,9116 0,8085 - 0,8103

< 0,0001 < 0,0001 < 0,0001 < 0,0001

Pol FDN/Pol DVIVMS

PolCOLMO

0,9635 - 08385 0,7476

< 0,0001 < 0,0001 < 0,0001

Fonte: Thiago (2009)

40

50

60

70

80D

VIV

MS

PI (

%)

y = 76,104x-0,209

R² = 0,8109

0

10

20

30

40

0 5 10 15

DV

IVM

S P

I (%

)

Relação FDN/Brix PIFonte: Thiago (2009)

Silagem de cana-de-açúcar

Variáveis IAC 86-2480 IAC87-3184 CV%

MS, % 21,7b 28,0a 4,43

Variedades – silagens

FDN, %MS 63,9b 65,4a 1,79

CHO’s, % MS 4,9 4,0 28,7

Etanol, %MS 5,0a 3,1b 49,2

Gases, % MS 23,4a 14,3b 17,2

Perda total, %MS 26,9a 19,2b 13,3Fonte: Schmidt (2006)

Associação de aditivosAssociação de aditivos

Busca por efeitos sinérgicos

Possibilidade de

Elevação na variabilidade dos

dados

Dificuldade de

Silagem de cana-de-açúcar

Possibilidade de redução nas

perdas fermentativas

Dificuldade de interpretação

Elevação no custo de

aplicação e operacionalidade

Fonte: Schmidt (2008)

20

40

60

En

chim

ento

rum

inal

(kg

)

bcb

a

b

c c

Figura 28 – Efeito da repleção ruminal ou enchimento ruminal em quilos (“rumem fill”) de bovinos alimentados com diferentes fontes de fibra

0

CN* CP* BAG* CAN* CSOJ* TALG*

En

chim

ento

Fonte: Goulart et al. (2010)

Diversidade varietal

IAC 94 – 4004

> 200 t colmo/ha