cap 2_flexão composta

15
30 2. FLEXÃO NORMAL COMPOSTA É uma combinação dos casos de tração (ou compressão) simples e flexão pura. Será assim estudada: - flexão com tração: pequena excentricidade (domínio 1) grande excentricidade (domínios 2 e 3) - flexo-compressão: pequena excentricidade (domínio 5) grande excentricidade (domínios 2, 3, 4 e 4a) 2.1 – Flexão com tração: 2.1.1 - Pequena excentricidade (domínio 1) Considerações: - seções transversais inteiramente fissuradas; - despreza-se a resistência à tração do concreto (seção resistente formada apenas pelas seções das armaduras A s e A’ s ); - o concreto funciona apenas como proteção para as armaduras; - o estado limite último fica caracterizado com a deformação na armadura mais tracionada igual a 10‰. Ocorrência: em tirantes de C.A. (colunas tracionadas). a) Dimensionamento Considere-se a figura seguinte:

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  • 30

    2. FLEXO NORMAL COMPOSTA

    uma combinao dos casos de trao (ou compresso) simples e flexo pura. Ser assim estudada:

    - flexo com trao: pequena excentricidade (domnio 1)

    grande excentricidade (domnios 2 e 3) - flexo-compresso: pequena excentricidade (domnio 5)

    grande excentricidade (domnios 2, 3, 4 e 4a)

    2.1 Flexo com trao: 2.1.1 - Pequena excentricidade (domnio 1) Consideraes:

    - sees transversais inteiramente fissuradas; - despreza-se a resistncia trao do concreto (seo resistente formada apenas pelas

    sees das armaduras As e As); - o concreto funciona apenas como proteo para as armaduras; - o estado limite ltimo fica caracterizado com a deformao na armadura mais

    tracionada igual a 10. Ocorrncia: em tirantes de C.A. (colunas tracionadas).

    a) Dimensionamento

    Considere-se a figura seguinte:

  • 31

    d-d'

    As

    R'sd

    Rsd

    e

    es

    Fd

    A's

    Seo transv. Deformaes Tenses Foras

    b

    d'

    d'As

    A's

    eFd

    h

    x < 0

    d

    es = 10

    eyd

    e's

    f yd

    Fazendo M no C.G. da armadura mais tracionada igual a zero:

    ( ) = sdsd eFddR '' '' ddeF

    R sdsd =

    Fazendo M no C.G. da armadura menos tracionada igual a zero tem-se:

    ( ) ( ) = sdsd eddFddR '' ( )

    '

    '

    dd

    eddFR sdsd

    =

    onde:

    ydssd fAR = '' e ydssd fAR =

    logo:

    ( ) ydsd

    s fdd

    eFA

    ='

    ' ( )I

    ( )

    ( ) ydsd

    s fdd

    eddFA

    ='

    ' ( )II

    Obs.: o limite de pequena excentricidade corresponde condio de 0' =sA , ou seja, de ( ) 0I = se . Tem-se, portanto, o caso de pequena excentricidade quando:

    2

    'ddes

    b) Estados limites de fissurao

    - verificado de forma anloga quela da flexo simples. - abertura provvel:

    +

    = 454

    5,12 1 ses

    s

    EW

    s

    yd

    s

  • 32

    e50

    20

    FdMd

    fazendo-se aqui, de forma simplificada e a favor da segurana:

    tots

    ks A

    F

    ,

    =

    c

    totalsse A

    A ,= , Ac = rea da seo transversal (b h).

    Exemplo 1: Calcular as armaduras para uma seo

    transversal pr-dimensionada para 20x50cm, sujeita aos esforos kNFd 500= (trao), mkNM d = 55 ,

    Mpaf ck 20= , ao CA-50, mmWadm 3,0= , cmdd 44'= , 2/21000 cmkNEs = .

    cmF

    Me

    d

    d 11500

    55 ===

    cmdd

    emx 222

    44

    2

    ' ===

    < mxee pequena excentricidade

    ( ) ydsd

    s fdd

    eFA

    ='

    '

    cmedd

    es 1111222

    ' ===

    kNFd 500=

    2/48,4315,1

    50cmkNf yd ==

    ( ) mmcmfddeF

    Ayd

    sds 10487,248,4344

    11500

    '' 2 =

    =

    =

    ( )( )

    ( )mmcm

    fdd

    eddFA

    yd

    sds 5,12762,848,4344

    1144500

    '

    ' 2 =

    =

    = (feixes)

    2, 95,1175,820,3 cmA

    eftots =+= (tab 1.3.a)

    Verificao das fissuras:

    +

    = 454

    5,12 1 ses

    s

    EW

    2/89,2995,114,1

    500cmkN

    kNs =

    =

    2/21000 cmkNEs =

    0120,05020

    95,11 =

    ==c

    sse A

    A 25,21 =

    mmE

    Wses

    s 239,0450120,0

    4

    21000

    89,29

    25,25,12

    5,1245

    4

    5,12 1=

    +

    =

    +

    =

    ok!

  • 33

    Obs.: quando se utilizam feixes de barras, o espaamento no pode ser inferior ao

    dimetro de um crculo de mesma rea do feixe. Verificando:

    cmA

    dd

    AcmA 19,275,344

    475,3)5,123(

    22 =====

    ( )

    !875,32

    25,1220

    25,1225,125,125,22

    okcmeh

    t

    ==

    =+++

    armadura pele (combate fissurao)

    Dimensionamento Econmico Exemplo 2: Dimensionar a seo do exemplo 1, dispondo de uma armadura de pele de

    mm102 por face ao longo da maior dimenso com C.G. no centro geomtrico da seo.

    As

    A's

    Fde = 11cm

    11cm

    R'sd

    22cm

    Rsd

    Rsd,pele

    Fazendo 0=M no C.G. da armadura As:

    mmcmAA

    ffA

    FRR

    ss

    ydydsd

    dpelesdsd

    10228,1'550015,1

    508,0422'

    15,1

    5044

    500118,0422'44

    1122'44

    2

    ,

    ==+

    =+

    =+

    Fazendo dsdpelesdsdH FRRRF =++= ,'0

    mmcmAA ss 1097,650015,1

    50

    15,1

    508,04

    15,1

    5060,1 2 ==++

    Verificao da fissurao:

    012,01000

    1212 2 === ses cmA

    2/76,29124,1

    500cmkN

    kNs =

    =

    mmW 191,045012,0

    4

    21000

    76,29

    25,25,12

    10 =

    +

    = ok!

    eh e h 2,5

    t

  • 34

    2.1.2 - Grande excentricidade (domnios 2 e 3)

    Neste caso tem-se: 2

    'dde

    >

    Ou seja, a fora atuante Fd situa-se abaixo da armadura tracionada, como se indica a seguir:

    transportando Fd para o C.G. da armadura tracionada:

    d - d'2

    d-d'

    As

    Fd

    e

    A's

    As Fd

    A's

    Msd

    - Decomposio do Diagrama de tenses

    As

    A's

    0,85 f cd

    cf = d - d'

    y

    M1d

    Rt1

    Rc

    z

    M2dRt2

    Rt2

    a) b)

    221 ' e , ttt RRR so as foras que surgem nas armaduras em funo do equilbrio de M1d e M2d,

    respectivamente. Considerando o diagrama (a)

    sAM de .C.G no 0= zybfzRM cdcd == 85,01

    Este diagrama semelhante ao diagrama de tenses para flexo simples, com seo normalmente armada. O momento fletor correspondente a esta situao dado por:

    L.M.P.

    1.1 tab;4,3

    4,3

    2

    1

    c

    cd

    k

    k

    dbM

    =

    Considerando o diagrama (b) tem-se:

    Rt2

  • 35

    ftd cRM = 22 '

    conhecido M1d, M2d ser dado por:

    dsdd MMM 12 =

    onde 22

    fd

    fdsd

    cFdM

    ceFM =

    =

    Msd = momento fletor atuante em relao ao C.G. da armadura tracionada. Caso Msd seja menor ou igual a M1d, no ser necessria a armadura complementar (M2d = 0). - Resultante das Foras

    a) Na armadura de compresso: 2'' tRR =

    b) Na armadura de trao: dtt FRRR ++= 21 - Clculo das armaduras

    ydf

    d

    yd

    t

    yds fc

    M

    f

    R

    f

    RA

    ''

    '

    '

    '' 22

    === ;

    ( )dttydyd

    s FRRff

    RA ++== 21

    1

    1 21 d ds d

    yd f

    M MA F

    f z c

    = + +

    Ocorrncia: o caso de flexo-trao com grande excentricidade pode ocorrer em elementos horizontais (vigas) de prticos calculados para absorver a ao do vento. - Verificao da fissurao

    Tenso na armadura

    ++= k

    f

    kk

    ss Fc

    M

    z

    M

    A '

    1 21

    cr

    sse A

    A= ; Acr: determinado como na flexo simples.

    Exemplo: Dimensionar a seo transversal sujeita ao esforo de trao de kNFk 200= e momento cmkNM k = 29200 , adotando-se ao CA-50 e MPafck 20= ; cmb 25= e

    cmh 75= ; ' 5 "d cm d= = .

    kNNd 2802004,1 == kNM d 40880292004,1 ==

  • 36

    cmN

    Me

    d

    d 146280

    40880 ===

    ' 75 5 532,50

    2 2

    d dcm

    = = Grande2

    ' > dde Excentricidade

    =

    =

    2

    65146280

    2f

    dsd

    ceNM

    cmkNM sd = 31780

    2,24,34,3

    2

    1 == cc

    d kk

    dbM (tab 1 L.M.P)

    cmkNM d == 8,55681

    2,2

    7025 21

    Como sdd MM >1 , 02 =dM

    85,331780

    7025 22 ===sd

    c M

    dbk

    4,227032,032,032,0 ===== dxd

    xx

    - Determinao das armaduras:

    0'

    ' 2 =

    =fyd

    ds cf

    MA

    += dsdyd

    s Nz

    M

    fA

    1

    04,612

    4,228,070

    2

    8,0 === xdz

    ( )2s2 9,18A camadas) duas (em 20641,1828004,6131780

    48,43

    1cmmmcmAs ==

    +=

    2, 90,18 cmA tots =

    - Verificao da fissurao

    +

    = 454

    5,12 1 ses

    s

    EW

    2/26,3028004,61

    31780

    4,1

    1

    9,18

    1cmkNs =

    +=

    ( ) 257525815 cmAcr =+=

    e

    d

    as

    8,0

    7,5 = 15

  • 37

    033,0575

    26,30 ===cr

    sse A

    A

    IIeICAApmmW =

    +

    = /17,045033,0

    4

    21000

    07,31

    25,25,12

    20 ok!

    Armadura de pele dispor como no caso de flexo simples. 2.3 Flexo-compresso: 2.3.1 - Pequena excentricidade (domnio 5) Ocorrncia: elementos verticais (pilares)

    Estando no domnio 5 de deformao, verifica-se que a seo transversal estar totalmente comprimida (a linha neutra no corta a seo transversal).

    Considere-se a seo transversal retangular sujeita a uma carga pouco excntrica:

    e

    As

    A's

    h

    d' A'sf 'Nd

    as

    ca's

    b

    /2

    h/2

    d

    2

    2

    c f

    0,85 fcd

    sd

    N'1d = 0,85Acfcd

    Asf 'yd

    Seo transversal Deformaes Foras Condio adotada: As e As so dispostas de tal maneira que o centro de gravidade da seo de concreto armado coincide com o centro C de aplicao da carga Nd. Com isso, a seo se desloca paralelamente a si mesma, tendo-se 2== cte e o diagrama de tenses retangular, com tenso constante igual a 0,85fcd. - Determinao das armaduras Fazendo 0=M em relao ao C.G. da armadura As tem-se:

    ( ) 085,0'' =+ scdcfydssd afAcfAaeN , ou seja

    ( )fyd

    sdsds cf

    aNaeNA

    +

    ='

    ' 1 ( )I

    De forma anloga, fazendo 0=M no C.G. de As obtem-se:

    ( )fyd

    sdsds cf

    aNeaNA

    ='

    '' 1 ( )II

    yds fA ''

  • 38

    Para o ao CA-50, fyd = 42,00 kN/cm (para 2= ). Na flexo-compresso com pequena excentricidade, a excentricidade da carga tem seus valores limitados por:

    '2

    dh

    e

    Obs.: no caso das armaduras eqidistantes do eixo mdio 2

    ' fssc

    aa ==

    Exemplo: Calcular uma seo transversal de ( )cm8020 , dados: kNN 2000= , cmkNM = 14100 , MPafck 20= , ao CA-50, cmd 76= e cmd 4'= .

    Geometria da seo:

    cmh

    das 362

    8076

    2===

    cmdh

    a s 36440'2' === cm

    N

    Me 05,7

    2000

    14100 ===

    cmaac ssf 723636' =+=+= Esforos de clculo:

    kNNd 280020004,1 == cmkNM d == 19740141004,1 Resistncias de clculo:

    2/0,220 cmkNMPafck == 2/43,1

    4,1

    0,2cmkNfcd ==

    2/42' cmkNf yd = kNfAN cdcd 8,194443,1802085,085,01 ===

    Verificao da excentricidade:

    cmdh

    36440'2

    ==

    < cme 36 pequena excentricidade. Armaduras:

    ( ) ( )7242

    368,19443605,72800

    '' 1

    +=

    +=

    fyd

    sdsds cf

    aNaeNA

    ( )mmcmA s 1012 de feixes 16871,16' 2 +=

    ( ) ( ) 21 66,37242

    368,194405,7362800

    '

    ''cm

    cf

    aNeaNA

    fyd

    sdsds =

    =

    =

  • 39

    2.3.2 - Grande excentricidade

    > d'he2

    Ocorrncia: em elementos horizontais (vigas) de prticos calculados para absorver as aes de vento e, eventualmente, em pilares. Neste caso, o procedimento para o clculo das armaduras As e As anlogo ao caso de flexo-trao com grande excentricidade.

    As

    A's

    0,85 f cd

    c f

    y

    M1d Rt1

    Rc

    z

    M2dRt2

    R't2

    Nd

    e

    d

    As

    a's

    asNd

    Msd

    a) b) Analisando o diagrama (a) deduz-se:

    zybfzRM cdcd == 85,01 , (momento fletor correspondente flexo simples, com seo normalmente armada). Assim utilizando-se a tab 1.1. L.M.P. tem-se:

    4,3

    2

    1c

    d k

    dbM

    =

    Conhecido dsddsd MMMM 12, = Clculo das armaduras: - armadura de compresso

    fyd

    d

    yd

    ts cf

    M

    f

    RA

    ==

    ''

    '' 22

    - armadura de trao

    +=

    += d

    f

    dd

    ydyd

    dtts Nc

    M

    z

    M

    ff

    NRRA 2121

    1

    ydf ' dado no captulo referente flexo simples.

    Verificao da fissurao: Tenso de servio na armadura tracionada

    x

    xdn cs

    = onde:

    =c tenso mxima de compresso no concreto

    ( ) ( )[ ]xdAdxAnxbxN

    sswc +

    =''2

    22

  • 40

    Posio do L.N. (x)

    ( ) ( )

    ( ) ( ) 0'''''6

    '''63 23

    =

    +

    +

    ++

    +

    dddAdAdAN

    Mn

    xddsAAAN

    Mnxd

    N

    Mbxb

    ssss

    ssss

    ww

    Onde

    s sM M N e= +

    =sM momento em servio da fora externa, em relao ao C.G. da armadura tracionada. Momento de Inrcia:

    ( ) ( )223

    '3

    dxAnxdAnx

    bI ssw ++=

    Exemplo: Calcular uma seo sujeita aos esforos o)(compress 1500kNN = e

    mkNM = 600 . Dados ao CA-50, cmh 80= , cmd 76= , cmd 4'= , cmb 25= , MPafck 20= e mmWadm 3,0= .

    Geometria da seo

    cmh

    das 362

    8076

    2=== ; cmdha s 36440'2

    ' ===

    cmaac ssf 723636' =+=+= Esforos de clculo

    2/0,220 cmkNMPafck == 2/43,1

    4,1

    0,2cmkNfcd ==

    kNNd 210015004,1 == mkNM d == 8406004,1

    Verificao de excentricidade

    cmmN

    Me 404,0

    1500

    600 ====

    > 0ee grande excentricidade.

    ( ) ( ) cmkNaeNM sdsd =+=+= 15960036402100

    cmkNk

    dbM

    cmd =

    == 4,656362,2

    7625 2

    4,3

    2

    1

    cmkNMMM dsdd === 6,939634,6563615960012

    es

    MN

    e

    a ' s

    A s

    A' s

    a' s

    N d

    x = 0,628

  • 41

    Determinao das armaduras

    fyd

    ds cf

    MA

    =

    '' 2 ; 2/5,43'053,0

    76

    4'cmkNf

    d

    dyd ===

    201,307248,43

    6,93963' cmA s =

    =

    += d

    f

    dd

    yds Nc

    M

    z

    M

    fA 21

    1

    2

    ydz = 18,3876628,08,08,08,0 ==== dxy x

    cmz 9,562

    18,3876 ==

    2,

    2

    45,9

    20325,8210072

    6,93963

    9,56

    4,65636

    48,43

    1

    cmA

    mmcmA

    efs

    s

    =

    =

    +=

    Verificao da fissurao Numa primeira aproximao, a favor da segurana, podemos fazer

    +=

    += 2100

    72

    6,93963

    9,56

    4,65636

    4,1

    1

    45,9

    11 21k

    f

    kk

    ss Nc

    M

    z

    M

    A

    2/10,27 cmkNs =

    ( ) 24750,25,7425 cmAcr =+=

    0199,0475

    45,9 ==se

    mmW 226,0450199,0

    4

    21000

    10,27

    25,25,12

    20 =

    +

    =

  • 42

    3 Flexo Oblqua: a solicitao cujo esforo normal no est aplicado em nenhum dos planos de simetria da seo transversal. Considerando-se uma seo transversal retangular, tem-se:

    O processo de clculo feito por tentativas adotando-se a seo transversal e armadura e ajustando-as s solicitaes (Nd, Mx, My). Trata-se, na realidade, de uma verificao do dimensionamento.

    Considere-se o caso geral a seguir representado:

    ey

    exNd

    h

    PLAN

    O DE

    FLEX

    O

    LINHA NEUTRA

    x

    Acc

    d x

    d y

    G

    x

    y

    x

    3h7

    DOMNIOS2-3-4-4a

    Asi

    N d

    y

    x N d

    y

    x

    M x

    M y

    ex

    e y

    ydy

    xdx

    eNM

    eNM

    ==

    cd cod

    dc1

    sd

    dc1

    cddc1

  • 43

    - Esforos Resistentes

    =

    +=barrasden

    isdisiAcc cdd

    AdxdyF

    1

    =

    +=barrasden

    isisdisiAcc cdxd

    xAdxdyxM

    1

    =

    +=barrasden

    isisdisiAcc cdyd

    yAdxdyyM

    1

    O equilbrio se dar quando:

    dd NF = ; xdxd eNM = ; ydyd eNM = - Condies de Compatibilidade Dada a posio da linha neutra e imposta a deformao especfica de um ponto particular da seo transversal, ficam determinadas as deformaes especficas de todos os outros pontos da seo transversal, bem como suas respectivas tenses. Assim, impondo-se o valor 10=sd no domnio 2, 5,31 =dc nos domnios 3, 4 e 4a e o valor 2=cod no domnio 5, podem ser calculadas todas as tenses e determinados os esforos Nd, Mx, My. - Resultados Possveis Variando-se a posio x e a inclinao da linha neutra, obtm-se todos os possveis ternos de valores Fd, Mxd, Myd que conduzem uma dada seo ao estado limite ltimo de ruptura ou de alongamento plstico excessivo. Estes ternos de valores podem ser representados por meio de bacos de dimensionamento. - bacos de Dimensionamento Os bacos citados so traados em termos dos esforos adimensionais ,d xd yde e da taxa de armadura dados por:

    ; ; ydd xdd xd ydc cd c x cd c y cd

    MN M

    A f A h f A h f = = =

    ,s tot yd

    c cd

    A f

    A f

    =

    (bibliografia: Fusco, P.B. Estruturas de Concreto Solicitaes Normais)

    - Apresentao das superfcies de interao e do baco Aplicao: Dimensionar, via bacos de dimensionamento, a seo a seguir representada, sendo dados:

    22 /48,43;/43,1

    50;20;500

    cmkNfcmkNf

    CAaoMPafkNN

    ydcd

    ckk

    ==

    ==

  • 44

    ey = 4 cm

    N

    y

    x

    ex = 2 cm

    20

    30

    Soluo

    Esforos: 1, 4 500 700dN kN= = 700

    0,8220 30 1,43

    dd

    c cd

    N

    A f = = =

    14000,08

    600 20 1,43xd

    xdc x cd

    M

    A h f = = =

    28000,11

    600 30 1,43yd

    ydc y cd

    M

    A h f = = =

    0,4150,82p/ 0,550,1p/ baco No

    0,400,8p/ baco No==

    ====

    ,,

    s tot yd c cds total

    c cd yd

    A f A fA

    A f f

    = =

    mmcmA totals 20419,848,43

    43,1600415,0 2, =

    =

    2, 6,12 cmA efs =

    Outra distribuio:

    0,460,82p/ 0,600,1p/

    0,450,8p/ ==

    ====

    mmcmA totals 5.12831,648,43

    43,160046,0 2, =

    =

    ( )inferior 2010 2, %cmA efs =

    Portanto, maior economia de ao.

    Distribuio adotada para a armadura