capítulo iii.1 defeitos (imperfeiÇÕes) nos sÓlidos …
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Capítulo III.1Capítulo III.1
DEFEITOS (IMPERFEIÇÕES) NOS SÓLIDOS CRISTALINOSDEFEITOS (IMPERFEIÇÕES) NOS SÓLIDOS CRISTALINOSDEFEITOS (IMPERFEIÇÕES) NOS SÓLIDOS CRISTALINOSDEFEITOS (IMPERFEIÇÕES) NOS SÓLIDOS CRISTALINOS
ESTADOS EXCITADOS: fonões, electrões livres …
DEFEITOS TRANSIENTES f tõ l t õ t õDEFEITOS TRANSIENTES: fotões, electrões, neutrões …
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IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAISIMPERFEIÇÕES ESTRUTURAISIMPERFEIÇÕES ESTRUTURAISIMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS‐‐ IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA‐‐
DEFEITOSDEFEITOS
INTRODUÇÃOSELECTIVA
CONTROLE DO NÚMERO
ARRANJO
Permite desenhar e criar novos materiais
com a combinação desejada de propriedadescom a combinação desejada de propriedades
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Exemplos de efeitos da presença deExemplos de efeitos da presença de imperfeições
O processo de dopagem em semicondutores pretende criar imperfeições de O processo de dopagem em semicondutores pretende criar imperfeições de
modo a aumentar a condutividade eléctrica do material
A deformação mecânica dos materiais promove a formação de imperfeições A deformação mecânica dos materiais promove a formação de imperfeições
que geram um aumento na resistência mecânica (processo conhecido como
encruamento)encruamento)
Wiskers de ferro (sem imperfeições do tipo deslocações) apresentam
resistência maior que 70GPa enquanto o ferro comum rompe se aresistência maior que 70GPa, enquanto o ferro comum rompe‐se a
aproximadamente a 270MPa.
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DEFEITOS ESTÁTICOS
PONTUAIS LINEARES SUPERFICIAISSUPERFICIAIS VOLUMÉTRICOS
DEFEITOS PONTUAISDEFEITOS PONTUAIS
• Átomo intersticial• Átomo substitucional • Lacuna
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Produz uma distorçãoçno reticulado, já que oátomo é geralmentemaior do que ovolume do interstício
Átomo intersticial pequenoÁtomo intersticial grande
Átomo intersticial pequeno Gera maior distorção na rede
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Quatrolacunas
PAR DE FRENKELPAR DE FRENKEL Ocorre quando um ião saida sua posição normal eda sua posição normal evai para um interstício
PAR DE SCHOTTKYPAR DE SCHOTTKY Presente em compostosque têm de manter obalanço de cargas.Envolve a falta de umanião e/ou um catião.
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CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS
L d S h k f dif ã Lacunas e pares de Schottky favorecem a difusão.
Estruturas de empacotamento máximo têm um menor númerode defeitos intersticiais e pares de Frenkel do que de lacunas ede defeitos intersticiais e pares de Frenkel do que de lacunas epares de Schottky.
Porque é necessária energia adicional para forçar os átomos para novas posições
IMPUREZAS NOS SÓLIDOSIMPUREZAS NOS SÓLIDOS
• Um metal considerado puro tem sempre impurezas (átomosestranhos) presentes:) p
99,9999% = 1022 ‐ 1023 impurezas por cm3
• A presença de impurezas promove a formação de defeitosA presença de impurezas promove a formação de defeitospontuais.
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LIGAS METÁLICASLIGAS METÁLICASAs impurezas (chamadas elementos de liga) são adicionadasAs impurezas (chamadas elementos de liga) são adicionadas intencionalmente com a finalidade de aumentar:‐ a resistência mecânica‐ a resistência à corrosão‐ a condutividade elétrica‐ etc.
A ADIÇÃO DE IMPUREZAS PODE FORMAR:A ADIÇÃO DE IMPUREZAS PODE FORMAR:ÇÇ
•• Soluções sólidasSoluções sólidas < limite de solubilidadeS d fS d f > li it d l bilid d•• Segunda faseSegunda fase > limite de solubilidade
A solubilidade depende:A solubilidade depende: Temperatura Tipo de impurezaTipo de impureza Concentração da impureza
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SOLUÇÕES SÓLIDASSOLUÇÕES SÓLIDAS
Nas soluções sólidas as impurezas podem ser:Nas soluções sólidas as impurezas podem ser:
‐ Intersticial
S b i i l OrdenadaOrdenadaINTERSTICIAL
‐ Substitucional OrdenadaOrdenada
DesordenadaDesordenada
((ii) SOLUÇÕES ) SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAISSÓLIDAS INTERSTICIAIS
Os átomos de impurezas ou os elementos de liga ocupam osOs átomos de impurezas ou os elementos de liga ocupam osinterstícios.
Ocorre quando a impureza apresenta raio atómico bem menor doOcorre quando a impureza apresenta raio atómico bem menor doque o hospedeiro ou matriz.
Como os materiais metálicos tem geralmente factor degempacotamento alto as posições intersticiais são relativamentepequenas.
Geralmente, no máximo 10% de impurezas são incorporadas nosinterstícios
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EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIALEXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL
Fe + Fe + CC solubilidade máxima do C no Fe é 2,1% a 910 oC (Fe, CFC) O C tem raio atómico bastante pequeno comparado com o raio atómico do Fe
ÅrC= 0,071 nm= 0,71 Å
rFe= 0,124 nm= 1,24 Å
(ii) SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS(ii) SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS
SUBSTITUCIONAL ORDENADA
SUBSTITUCIONAL DESORDENADA
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SOLUÇÕESSOLUÇÕESSOLUÇÕESSOLUÇÕESSÓLIDASSÓLIDAS
(desordenadas)(desordenadas)
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Lacunas em cristais iónicosLacunas em cristais iónicos
DIFUSÃO DIFUSÃO –– sujeita às leis de sujeita às leis de FickFick
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DEFEITOS LINEARESDEFEITOS LINEARESDESLOCAÇÕESDESLOCAÇÕES
em cunhaem cunha
VECTOR DE BURGERVECTOR DE BURGER
ÇÇhelicoidalhelicoidal
VECTOR DE BURGER VECTOR DE BURGER Dá a grandeza e a direção da distorção da rede
Corresponde à distância do deslocamento dos átomos ao redor da deslocação
((ii) DESLOCAÇÃO EM CUNHA) DESLOCAÇÃO EM CUNHA
Envolve um semi‐plano extra deátomos.
O vector de Burger é perpendicular àdireção da linha da deslocação.
Envolve zonas de tracção e compressão.
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DESLOCAÇÃO EM DESLOCAÇÃO EM
CUNHACUNHACUNHACUNHA
Plano de átomos extraPlano de átomos extra
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(ii) DESLOCAÇÃO HELICOIDAL(ii) DESLOCAÇÃO HELICOIDAL
Produz distorção na rede.
( ) Ç( ) Ç
ç
O vector de Burger é paralelo à direção da linha da deslocação.
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Propagação de uma deslocação em cunha ao longo do cristalPropagação de uma deslocação em cunha ao longo do cristal
degrau
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Movimento de deslocações Movimento de deslocações
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DEFEITOS SUPERFICIAISDEFEITOS SUPERFICIAIS
Envolvem fronteiras (defeitos a duas dimensões) e normalmente
separam regiões dos materiais com estruturas cristalinas ou
orientações cristalográficas diferentes.
• Superfície externa
• Contorno de grão• Contorno de grão
• Fronteiras entre fases
• Maclas ou Twins
D f it d ilh t• Defeitos de empilhamento
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Normalmente uma amostra de um material cristalino não é constituída por um único cristal mas por vários GRÃOSp p
– Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação diferente.
i l ãum cristal = um grão
– No interior de cada grão todos os átomos estão num arranjo regular e periódico,caracterizado pela célula unitária.p
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MonocristalMonocristal: Material com apenas uma orientação cristalina, ou seja que contém apenas um grãoseja, que contém apenas um grão
PolicristalPolicristal: Material com mais de uma orientação cristalina, ou seja que contém vários grãosseja, que contém vários grãos
LINGOTE DE ALUMÍNIO POLICRISTALINOPOLICRISTALINO
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FORMAÇÃO DOS GRÃOSFORMAÇÃO DOS GRÃOS
AA ff dd ãã ééAA formaforma dodo grãogrão éécontroladacontrolada:‐ Pela presença dosgrãos circunvizinhos
OO tamanhotamanho dede grãogrão éécontroladocontrolado‐ Composição‐ Taxa de cristalizaçãoTaxa de cristalizaçãoou solidificação
Há um empacotamento ATÓMICO menos eficiente. Há uma energia mais elevada Há uma energia mais elevada. Favorece a nucleação de novas fases (segregação). Favorece a difusão Favorece a difusão. O contorno de grão trava o movimento das deslocações.
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FRONTEIRASFRONTEIRAS
DEDE
GRÃOGRÃO
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MACLASMACLAS
É• É um tipo especial de contorno de grão.• Os átomos de um lado do contorno são
imagens especulares dos átomos dooutro lado do contorno.
• A macla ocorre num plano definido enuma direção específica, dependendo daç p pestrutura cristalina.
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FALHAS DE EMPACOTAMENTOFALHAS DE EMPACOTAMENTO
“Stacking fault”“Stacking fault”
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DEFEITOS VOLUMÉTRICOSDEFEITOS VOLUMÉTRICOS
São introduzidas no processamento do material e/ou na fabricação do componentena fabricação do componente.
‐ InclusõesInclusões impurezas estranhas
‐‐ PrecipitadosPrecipitados são aglomerados de partículas cujaPrecipitadosPrecipitados são aglomerados de partículas cujacomposição difere da matriz
FasesFases formam se devido à presença de impurezas ou‐ FasesFases formam‐se devido à presença de impurezas ouelementos de liga (ocorre quando o limite de solubilidade éultrapassado)p )
‐ PorosidadePorosidade origina‐se devido a presença ou formação degasesg
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PorosidadePorosidadeAs figuras abaixo apresentam a superfície do ferro puro durante o seuAs figuras abaixo apresentam a superfície do ferro puro durante o seuprocessamento por metalurgia de pó. Nota‐se que, embora a sinterizaçãotenha diminuído a quantidade de poros bem como melhorado a suaforma (os poros estão mais arredondados) ainda permanece umaforma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece umaporosidade residual.
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL EMMATRIZ DE
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO
A 1150oC, POR 120min EM ATMOSFERA UNIAXIAL EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa
DE HIDROGÊNIO
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PARTÍCULAS DE SEGUNDA FASE PARTÍCULAS DE SEGUNDA FASE
A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMAMATRIZ PERLÍTICA.
CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE
DUAS FASES: FERRITA (OU FERRO‐A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO).
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InclusõesInclusões
INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%)LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C.LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C.
PorosidadePorosidadePorosidadePorosidade
Precipitado Precipitado
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MULTIPLICAÇÃO DE DESLOCAÇÕESMULTIPLICAÇÃO DE DESLOCAÇÕES