caracterização reológica de materiais cimentícios: métodos … · 2019. 10. 8. · nbr...
TRANSCRIPT
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Argamassas
PCC 32222019
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Objetivos da aula
▪ Apresentar os diferentes tipos de argamassas e sua importância na construção.
▪ Discutir as propriedades de um sistema de revestimento de argamassa e os riscos associados a patologias
▪ Discutir qual a relevância do material argamassa para o desempenho “potencial” do revestimento, métodos de ensaio e controle, inovações em tecnologias de controle
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Tipos de argamassas
http://homecorp.net.br/wp-content/uploads/2016/06/blog-reboco-argamassa-767x575.jpg
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/141/imagens/i377082.jpg
https://i.ytimg.com/vi/3UunOzwJvP4/hqdefault.jpg
https://www.concreserv.com.br/wp-content/uploads/2016/12/argamassa-em-tijolo.jpg
https://www.escolaengenharia.com.br/wp-content/uploads/2015/10/aplicar-argamassa-em-pisos2.jpg
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Argamassa de
Assentamento
Argamassa de
revestimento
interno ou externo
Colantes
Concreto
Bloco
Regularização de piso com argamassa “farofa” ou
auto-nivelante
Placa ceramica
Tipos de argamassas
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Usos na construção civil
Para assentamento de alvenariasArgamassa de assentamento (elevação da alvenaria)Argamassa de fixação (ou encunhamento)
Para revestimento de paredes e tetosArgamassa de chapiscoArgamassa de emboçoArgamassa de rebocoArgamassa de camada únicaArgamassa para revestimento decorativo monocamada
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Para revestimento de pisosArgamassa de contrapisoArgamassa de alta resistência para piso
Para revestimentos cerâmicos (paredes/pisos)Argamassa de assentamento de peças cerâmicas – colanteArgamassa de rejuntamento
Para recuperação de estruturas Argamassa de reparo
Usos na construção civil
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Tipos de argamassas
• Forma de preparo• Industrializada
• sacos
• Preparada na obra
• Argamassa intermediária• cal e areia
• Centrais de argamassa móveis
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Tipos de argamassas
• Tipo de aglomerante• cal• cimento e cal• cimento• gesso
• Teor de aglomerantes• rica pobre
• Consistência• seca
• plástica
• fluída
• Quantidade de aglomerantes
• simples
• mista
pasta
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Componentes
• Agregados miúdos 75m a 4.8mm
• areia natural
• pó calcário
• entulho reciclado
• Aglomerante (s)• cimento • cal (hidratada ou virgem)• gesso
• Adições• escória, pozolanas,
entulho
incorporação de ar
impermeabilizantes
retentores de água
resinas
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Argamassas de revestimento
o Empregadas no recobrimento e na regularização (às vezes “mega regularização”) de superfícies (paredes, tetos, coberturas, etc.)
o Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo (estanqueidade), no caso dos revestimentos externos
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Sistemas de revestimento
http://construnormas.pini.com.br/engenharia-instalacoes/vedacoes-revestimentos/imagens/i489916.jpg
http://construnormas.pini.com.br/engenharia-instalacoes/vedacoes-revestimentos/imagens/i489915.jpg
Revestimento monocamada
Reboco
Emboço
Chapisco
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Argamassas de revestimento
http://www.aecweb.com.br/tematico/img_figuras/pav-mix-revestimento-pav-fin-edificio$$9797.jpg
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Desempenho
no uso
Sistemas de revestimento
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Sistemas de revestimento em argamassa (NBR 13749)
O controle é feito de maneira empírica em termos de aceitação do revestimento como um todo: não há proposta de controle direto do material (argamassa)
Não definido como:
a própria norma de
especificação não
vincula à norma de
consistência
(NBR13276)
https://construcaocivil.info/medicao-do-indice-de-consistencia-da-argamassa-utilizando-a-mesa-de-consistencia-abnt-nbr-132762005/
https://construcaocivil.info/medicao-do-indice-de-consistencia-da-argamassa-utilizando-a-mesa-de-consistencia-abnt-nbr-132762005/
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Condições de aderência (NBR 13749)
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Resistência de Aderência à tração
• NBR13528/2010
• Corpo de prova cilíndrico 5 cm,cortado até a base.
base
Revestimento em argamassa
F Pastilha metalicacolada
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Problemas típicos em revestimento
http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/ver_imagem.php?id_imagem=12863
Queda de revestimentos é risco de segurança para pessoas!
Fissuras comprometemestanqueidade à água
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Como garantir a aderência dos revestimentos de argamassas?
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Defeitos da interface governam aderencia
(CARASEK, 1996)(CARASEK, 1996)
Sem contato com a base não existe aderência
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Aderência & Defeitos na interface
Bloco cerâmico
Argamassa
ChapiscoDefeito
Sem contato com a base não existe aderência
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R2 = 0,72
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
Área de macrodefeitos na interface (mm2)
R.a
de
rên
cia
(M
Pa
)
combinações
15-CI-CD-2
Expon. (combinações)
Aderência x defeitos na interface
Antunes. Modelagem aderência de Argamassas. Tese de Doutorado, Poli USP 2005
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Defeitos na Interface
Elançamento < Ecompactação
Maior probabilidade de defeitos na interface
Ecompactação - energia necessária para compactação, f(reologia da argamassa)Elançamento – energia de lançamento (controlada pelo operário / máquina)
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Energia de lançamento
No laboratório é possível padronizar a energia de lançamento
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Interfaces
-
Camadas delgadas de argamassas sofrem maior
influência das interfaces(substrato/ar)
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Superfície de
contato
K.L. Scrivener, A.K. Crumbie, P. Laugesen, Interface Science 12 (2004) 411-42
Substrato
Interface de contato: forças coesivas/aderência
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Absorção da água
Su
bst
rato
po
roso
Interface de contato: capilaridade
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Intensificação das forças contato / hidratação na interface
Interface de contato: capilaridade
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Aderência depende das propriedades dos materiais e das forças atrativas nas áreas efetivas
de contato entre as superfíciesem diferentes escalas
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Problemas de aderência no substrato
• Desmoldante na superfície do concreto
• Não molhar a superfície, antes da aplicação da argamassa
• Blocos de alvenaria, porosos
• Superfície (substrato) pouco rugoso• Um das funções do chapisco são criar pontes de aderência
entre as camadas
• Não ter aditivos promotores de adesão• Colas (PVA, etc), presentes nas argamassas industrializadas
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Sistemas de revestimento
Desempenho depende das propriedades dos
materiais como:
o Trabalhabilidade o Adesão
o Cura
o Retraçãoo Aderência
o Estanqueidade (permeabilidade à água)
o Isolamento térmico e acústico
o Dureza superficial
o Capacidade de absorver deformações (módulo elasticidade)
o Base para as camadas de acabamento
o Resistência a ataques químicos (sulfatos, ....)
o Segurança ao fogo
Estado fresco /
primeiras idades
-
Como medir
TRABALHABILIDADE?
-
Diferentes consistências
(trabalhabilidade) no estado fresco
http://www.proexe.com.br/wp-content/uploads/2015/04/IMG_4963-Copy.jpg
http://pontualeng.com.br/files/imagem/7340159375669baf42b42d6.67355047.jpg
http://mlb-d2-p.mlstatic.com/ferramenta-especial-para-rebococomo-rebocar-paredesrendbok-18929-MLB20162442127_092014-F.jpg?square=false
Secas
Visco-plásticas
Fluidas
Diversidade reológica
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Flow table(mesa de consistência)
http://www.testinglabequipments.com/images/product/1484380100FlowTable.jpg
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Aderência x resistência x comportamento reológico
Argamassas com menor resistência mecânica podem apresentar
maior resistência de aderência: melhor comportamento reológico!!
❑ Moriconi, G, Corinaldesi, V. Antonucci, R. Environmentally-friendly mortars: a way to improve bond between mortarand brick. Materials and Structures 36 (10), (2003), 702–708.
13%
13%+AE
15%
15%+AEAR² = 0.9
R² = 0.8
0
1
2
3
4
0.2
0.4
0.6
0.8
0 100 200 300 400
Fle
xura
l str
en
gth
(M
Pa
)
Bo
nd
str
en
gth
(M
Pa
)
Yield stress of the mortar (Pa)
Bond strength
Flexural strength
(b)
RefFA
PB
RA
R² = 0.8
R² = 0.7
0
2
4
6
8
10
12
0.2
0.4
0.6
0.8
30 40 50 60 70 80 90
Fle
xura
l str
en
gth
(M
Pa
)
Bo
nd
str
en
gth
(M
Pa
)
Yield stress of the paste (Pa)
Bond strength
Flexural strength
(a)
-
Estado Fresco
Mistura
Transporte
Aplicação
Acabamento
IDEAL
MOMENTOS REOLÓGICOS
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Reômetros (ensaios multipontos)?
-
Momentos reológicos - argamassas
Reômetros
-
Reômetros não simulam o espalhamento
(nivelamento/regularização) e o acabamento sobre os substratos
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Squeeze flow
-
REOMETRIA
COMPRESSIVA
Compressão (controle de deslocamento ou carga)Geometria moeda (D/h > 5) gera cisalhamento radial
Squeeze flow
-
Curva teórica típica de Squeeze-flow
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 0.5 1 1.5 2 2.5deslocamento (mm)
carg
a (
N)
I II III
I - deformação linear elástica
II – deformação plástica ou fluxo viscoso
III – enrijecimento induzido por deformação (“strain hardening”)
Modelos permitem calcular parâmetros reológicos
Squeeze flow
-
0
200
400
600
800
1000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Car
ga (N
)
Deslocamento (mm)
Squeeze flow
X
-
Relação com a percepção do aplicador
0
200
400
600
800
1000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Car
ga (
N)
Deslocamento (mm)
0,1mm/sArg 1Arg 2Arg 3Arg 4Arg 5Arg 6
1
2
3
4
5
6
Fácil aplicaçãoDifícil aplicação
Squeeze flow
-
Diferentes condições de mistura (em laboratório)
Mais energia de mistura = maior deslocamento
0
200
400
600
800
1000
0 1 2 3 4
Ca
rga
(N
)
Deslocamento (mm)
NBR 13276/2005
Água fracionada 50%50%
NBR 16541/2016
Procedimento de mistura X reologia
-
água
matriz
agregado
partícula pequena
MPT
IPS
𝑰𝑷𝑺 =𝟐
𝑽𝑺𝑨𝒙
𝟏
𝑽𝒔−
𝟏
𝟏 − 𝑷𝒐𝒇
𝑴𝑷𝑻 =𝟐
𝑽𝑺𝑨𝒂𝒈𝒙
𝟏
𝑽𝑺𝒂𝒈−
𝟏
𝟏 − 𝑷𝒐𝒂𝒈
VSA – área superficial volumétrica (m2/cm³) = área superficial (m2/g) x densidade (g/cm³)Vs – fração volumétrica dos sólidosPo – fração de poros no sistema, quando as partículas se encontram acomodadas na condição de máximo empacotamento
Modelo microestrutural/reológico
-
Possível moldar (estado fresco) desde camadas espessas até com espessura mínima definida pelo tamanho do maior grão
Extensão granulométrica versátil
-
❑ De maneira geral: MPT deslocamento máx fluidez
❑ MPT é um dos parâmetros que governam o comportamento reológico,
aliado à viscosidade da pasta e tendência à segregação
CARDOSO, F.A., 2009.
> 500 N
de 100 a 500 N
< 100 N
Squeeze flowArgamassas de revestimento brasileiras
-
Distribuição de fases no estado frescoArgamassas de revestimento brasileiras
-
• Agregados miúdos• areia natural• areia britada• pó calcário• entulho reciclado
• Ligante(s)• cimento
• cal (hidratada)• gesso
• Adições• Filers• Pozolanas• Resíduos• Saibro, ...
• Aditivos• Incorporador de ar• Modificador de
viscosidade• Polímeros em emulsão• Dispersantes, ...
Composição variável
-
F
D
R
Areia natural quartzo Areia britada
Mista
Agregados miúdos: areias
-
REBMANN et al., 2012.
Influência da morfologia da areia
-
0,5
0,6
0,7
0,8
0,11 0,13 0,15 0,18 0,21 0,25 0,30 0,36 0,43 0,50 0,60 0,71 0,85
b/l
Diâmetro das partículas (mm)
Areia Artificial
Areia Natural
0,6
0,7
0,8
0,9
0,11 0,13 0,15 0,18 0,21 0,25 0,30 0,36 0,43 0,50 0,60 0,71 0,85
Es
feri
cid
ad
e
Diâmetro das partículas (mm)
Areia Artificial
Areia Natural
(A) (B) (C)
(E) (F)(D)
(H) (I)(G)
50X 100X 150X
50X 100X 150X
50X 100X 150X
2000m 500m1000m
2000m 500m1000m
2000m 500m1000m
Areia Artificial britada não lavada
com aumento de 50 vezes
Areia Artificial britada não lavada
com aumento de 100 vezes
Areia Artificial britada não lavada
com aumento de 150 vezes
Areia Artificial britada lavada
com aumento de 50 vezes
Areia Artificial britada lavada
com aumento de 100 vezes
Areia Artificial britada lavada
com aumento de 150 vezes
Areia Natural lavada com
aumento de 50 vezes
Areia Natural lavada com
aumento de 100 vezes
Areia Natural lavada com
aumento de 150 vezes
Influência da morfologia da areia
-
Areia artificial
Torque Energia total de mistura
Areia natural Areia artificial
KUDO, E. K. Caracterização reológica de argamassas colantes. 2012.
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
Influência da morfologia da areiaArgamassa colante: curvas de mistura
-
y = 0,0030x + 0,6348
y = 0,0018x + 0,4696
y = 0,0023x + 0,3724
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
0 50 100 150 200 250 300 350
To
rqu
e (
N.m
)
Velocidade (rpm)
Natural com finos
19,4% Água 20,5% Ar
21,5% Água 15,7% Ar
23,7% Água 8,2% Ar
(A)
y = 0,0026x + 0,5884
y = 0,0019x + 0,3294
y = 0,0022x + 0,2842
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
0 50 100 150 200 250 300 350
To
rqu
e (
N.m
)
Velocidade (rpm)
Natural sem finos
19,4% Água 19,8% Ar
21,5% Água 12,9% Ar
23,7% Água 8,8% Ar
(B)
y = 0,0043x + 1,0853
y = 0,0032x + 0,5824
y = 0,0029x + 0,5170
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
0 50 100 150 200 250 300 350
To
rqu
e (
N.m
)
Velocidade (rpm)
Artificial com finos
19,4% Água 21,6% Ar21,5% àgua 22,7% Ar23,7% Água 16,8% Ar
(A)
y = 0,0051x + 1,1125
y = 0,0031x + 0,6155
y = 0,0031x + 0,5095
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
0 50 100 150 200 250 300 350
To
rqu
e (
N.m
)
Velocidade (rpm)
Artificial sem finos
19,4% Água 22,7% Ar
21,5% Água 23,3% Ar
23,7% Água 19,4% Ar
(B)
Areia artificial
Tensão de escoamento Viscosidade
KUDO, E. K. Caracterização reológica de argamassas colantes. 2012.
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
Influência da morfologia da areiaArgamassa colante: reometria rotacional
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Ensaios reológicos sofisticados
• Aplicáveis para a dosagem/formulação de argamassas industrializadas.
• Argamassas “dosadas” na obra: sem bases para qualificação no controle de recepção do material na obra. São ainda um grande volume de material aplicado com grande impacto ambiental (elevado consumo de aglomerantes especialmente nos casos que aditivos incorporadores de ar não são utilizados).
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Problemas na aplicação convencional
• Os ensaios reológicos são utilizados para melhorar formulação (dosagem) das argamassas.
• Quantidade de água é definida pelo pedreiro que não possui instrumentos de controle de trabalhabilidade além da sensibilidade.
• Não existe controle de material e aplicação em obra.
https://www.engenhariacivil.com/curso-argamassas-revestimento-paramentos-edificios
https://www.engenhariacivil.com/curso-argamassas-revestimento-paramentos-edificios
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Traço convencional de argamassa
Volume
aparente
Massa
M V
kg dm3
V / V M/M
cimento 50 40 1 1
cal 26 40 1 0,5
areia 360 240 6 7,2
água 90 90 2 1,8
traço
Divisor:
aglomerante
principal
-
Densidade de massa
• aparente (a)• volume total do recipiente
• Inclui vazios entre grãos
• sensível ao adensamento
• específica (e)• volume dos grãos
• exclui vazios entre grãos
Volume
dos Grãos
)(3dm
kg
V
M=
Volume de
vazios entre grãos
-
Densidade de massa
(kg/dm3) Aparente Específica
Cimento 1,15 ~ 1,25 ~ 3,1
Cal hidratada 0,5 a 0,8 ~2,6
Areia 1,1 a 1,25* ~ 2,6
Gesso ~ 0,6 ~ 2,6 *
*úmida
• Valores práticos (condições de dosagem em obra)
-
Exercício para casa
• Estimar o consumo de cimento e cal por metro cúbico de argamassas mistas com o traço em volume 1:1:6:2 supondo a variação do ar incorporado nas frações volumétricas de 2%, 10% e 25%.
• Enviar via e-Disciplinas
-
Capacidade de deformação
Além de elevada aderência ao substrato o que se
deseja de um revestimento de argamassa é que ele seja
capaz de absorver as deformações da base onde ele
está aderido de modo a não fissurar:
✓ questões estéticas
✓ segurança (desplacamentos)✓ estanqueidade do revestimento
-
Como medir Módulo?
Como controlar?
-
Módulo estático
Método convencional
-
Módulo dinâmico
-
❑ Porosidade total no estado endurecido é função do teor de ligante, água e ar
AC
D
E
F
G
H
IJ
K
M
N
P
Q
R
S
T
VX ZgD
Eur1
O
y = 0,925xR² = 0,957
25
30
35
40
45
50
30 35 40 45 50 55
Po
rosi
dad
e To
tal (
%)
Água + Ar (%v)
Porosidade Argamassas de revestimento brasileiras
-
❑ Módulo depende da densidade e porosidade do material
A
C
D
F
G
H
I
J
M
N
PQ R
S
T
V
X
Zg
D
Eur1
EK
O
y = -0,472x + 28,38R² = 0,860
0
5
10
15
25 30 35 40 45 50
Mó
du
lo d
e El
asti
cid
ade
(GP
a)
Porosidade Total (%)
Módulo de elasticidadeArgamassas de revestimento brasileiras
-
❑ De maneira geral: Porosidade resistência
❑ Relação com a porosidade mais dispersa do que o módulo visto que a resistência da fase
contínua (pasta) é influenciada pela composição química da matriz e, por ser material frágil,
também pelo tamanho do defeito crítico
A
C
D
F
GH
I
J
M
N
P
Q
RS
T
V
X
Z
gD
Eur1
EK
O y = -0,032x + 2,246R² = 0,435
0,0
0,4
0,8
1,2
1,6
25 30 35 40 45 50
Re
sist
ên
cia
à Tr
ação
(MP
a)
Porosidade Total (%)
Resistência à traçãoArgamassas de revestimento brasileiras
-
❑ Porosidade Permeabilidade
❑ Diferenças chegam à 4 ordens de grandeza, indicando revestimentos com
desempenho em uso totalmente distintos
A
C
D
F
H
I
M
N
P
R
S
T
V
Eur1E
K
y = 2E-19e0,260x
R² = 0,554
1,E-16
1,E-15
1,E-14
1,E-13
1,E-12
25 30 35 40 45 50k 1
(m2)
Porosidade Total (%)
(a)
A CD
F
H
I
M
N
P
R
S
T
V
Eur1E
K
y = 8E-20e0,469x
R² = 0,695
1,E-14
1,E-13
1,E-12
1,E-11
1,E-10
1,E-09
1,E-08
25 30 35 40 45 50
k 2(m
)
Porosidade Total (%)
(b)
Permeabilidade ao arArgamassas de revestimento brasileiras
-
Propriedades no estado endurecido
Questão:
Que outras propriedades deveriam
ser medidas no estado endurecido?
Ponto importante:
Quaisquer que sejam as propriedades
apontadas elas não são controladas nas
obras em quase sua totalidade.
-
Revestimentos aplicados
-
Revestimentos aplicados
Ensaios não destrutivos: termografia infravermelha
Termogramas obtidos por câmeras térmicas sob abordagens passiva e ativa para gerar
diferenças de temperatura na superfície de revestimentos
-
Revestimentos aplicados
Ensaios não destrutivos: termografia infravermelha
ISRAEL, M. C. Ensaios não destrutivos aplicados à avaliação de revestimentos de argamassa. (2015)
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
-
Revestimentos aplicados
Ensaios não destrutivos: termografia infravermelha
ISRAEL, M. C. Ensaios não destrutivos aplicados à avaliação de revestimentos de argamassa. (2015)
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
-
Revestimentos aplicados
Ensaios não destrutivos: termografia infravermelha
ISRAEL, M. C. Ensaios não destrutivos aplicados à avaliação de revestimentos de argamassa. (2015)
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
-
Revestimentos aplicados
Ensaios não destrutivos: escaneamento 3D laser
ISRAEL, M. C. Ensaios não destrutivos aplicados à avaliação de revestimentos de argamassa. (2015)
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
-
Revestimentos aplicados
Escaneamento 3D laser: planicidade da fachada
ISRAEL, M. C. Ensaios não destrutivos aplicados à avaliação de revestimentos de argamassa. (2015)
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
-
Revestimentos aplicados
7ª viga
6ª viga
5ª viga
4ª viga
3ª viga
2ª viga
1ª viga
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Escaneamento 3D laser: planicidade da fachada
ISRAEL, M. C. Ensaios não destrutivos aplicados à avaliação de revestimentos de argamassa. (2015)
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, USP.
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Revestimentos aplicados
Exigências da norma ABNT NBR 13479
ABNT NBR 7200 – EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS DE ARGAMASSAS INORGÂNICAS –
PROCEDIMENTO (1998)
Esta norma não detalha qualquer cuidado especial para isso.
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Conclusões
• Desempenho do revestimento de argamassas depende do substrato, do operário e do material em si.
• A aderência do revestimento depende das características reológicas do material. Há materiais de fácil espalhamento plástico como argamassas industrializadas, de controle mais prático em obra.
• Outras propriedades como módulo elástico, permeabilidade são relevantes.
• Inovações em ensaios não destrutivos surgem como ferramenta útil para verificar defeitos e patologias de revestimentos executados
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Conclusões
• Sistemas de alvenaria com revestimento de argamassas são tecnologias antigas e anacrônicas que dificultam evolução tecnológica na indústria da construção civil
• https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/04/11/canteiros-de-obra-high-tech/
• Geram elevadíssimos impactos ambientais que não são correlacionáveis com “índices de desempenho”
• Há soluções alternativas mais eficientes dos pontos de vistas técnico, econômico e, principalmente, ambiental
• https://www.makebim.com/2017/04/20/desafios-para-o-setor-imobiliario-para-os-proximos-anos-inovacao-tecnologica-diz-ceotto/
https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/04/11/canteiros-de-obra-high-tech/https://www.makebim.com/2017/04/20/desafios-para-o-setor-imobiliario-para-os-proximos-anos-inovacao-tecnologica-diz-ceotto/
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Bibliografia recomendada
• CARASEK, H. Argamassas. In: Isaia, G.C. (ed.). Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. São Paulo: IBRACON, 2010. págs. 892-944
• F.A. CARDOSO, R.G. PILEGGI, V.M. JOHN. Squeeze-flowaplicado a argamassas de revestimento: Manual de utilização – Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP – BT/PCC/545. Departamento de Engenharia de Construção Civil.
• http://consitra.org.br/
http://consitra.org.br/