carb amaze pina

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http://www.pdamed.com.br/bulanv/pdamed_0001_00076_01800.php , acessado em 28/06/11 às 11:17 Interações Medicamentosas O citocromo P4503A4 (CYP3A4) é a principal enzima catalisadora de formação do metabólito ativo carbamazepina- 10,11-epóxido. A co-administração de inibidores de CYP3A4 pode resultar em aumento de concentrações plasmáticas de carbamazepina , o que pode induzir reações adversas. A co- administração de indutores de CYP3A4 pode aumentar a proporção do metabolismo de Tegretol, causando diminuição no nível sérico de carbamazepina e do efeito terapêutico. Da mesma forma, a descontinuação do indutor de CYP3A4 pode diminuir a proporção do metabolismo de carbamazepina , levando a um aumento do nível plasmático deste fármaco. A carbamazepina é um potente indutor de CYP3A4 e de outros sistemas enzimáticos de fase I e II do fígado, e pode, portanto, reduzir as concentrações plasmáticas de co- medicações, principalmente, as metabolizadas pela CYP3A4 através da indução dos seus metabolismos. Agentes que podem aumentar o nível plasmático de carbamazepina e/ou carbamazepina-10,11-epóxido Uma vez que o aumento dos níveis plasmáticos de carbamazepina e/ou carbamazepina-10,11-epóxido podem resultar em reações adversas (por ex. tontura, sonolência, ataxia, diplopia), a posologia de Tegretol deve ser ajustada adequadamente e/ou os níveis plasmáticos monitorizados, quando for administrado concomitantemente com as substâncias descritas a seguir. - Fármacos analgésicos e anti-inflamatórios: dextropropoxifeno , ibuprofeno . - Andrógenos: danazol . - Antibióticos: antibióticos macrolídeos (por ex.: eritromicina , troleandromicina, josamicina e claritromicina ).

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Page 1: Carb Amaze Pina

http://www.pdamed.com.br/bulanv/pdamed_0001_00076_01800.php , acessado em 28/06/11 às 11:17

Interações Medicamentosas

O citocromo P4503A4 (CYP3A4) é a principal enzima catalisadora de formação do metabólito ativo carbamazepina-10,11-epóxido. A co-administração de inibidores de CYP3A4 pode resultar em aumento de concentrações plasmáticas de carbamazepina , o que pode induzir reações adversas. A co-administração de indutores de CYP3A4 pode aumentar a proporção do metabolismo de Tegretol, causando diminuição no nível sérico de carbamazepina e do efeito terapêutico. Da mesma forma, a descontinuação do indutor de CYP3A4 pode diminuir a proporção do metabolismo de carbamazepina , levando a um aumento do nível plasmático deste fármaco.

A carbamazepina é um potente indutor de CYP3A4 e de outros sistemas enzimáticos de fase I e II do fígado, e pode, portanto, reduzir as concentrações plasmáticas de co-medicações, principalmente, as metabolizadas pela CYP3A4 através da indução dos seus metabolismos.

Agentes que podem aumentar o nível plasmático de carbamazepina e/ou carbamazepina-10,11-epóxido

Uma vez que o aumento dos níveis plasmáticos de carbamazepina e/ou carbamazepina-10,11-epóxido podem resultar em reações adversas (por ex. tontura, sonolência, ataxia, diplopia), a posologia de Tegretol deve ser ajustada adequadamente e/ou os níveis plasmáticos monitorizados, quando for administrado concomitantemente com as substâncias descritas a seguir.

- Fármacos analgésicos e anti-inflamatórios: dextropropoxifeno , ibuprofeno .

- Andrógenos: danazol .

- Antibióticos: antibióticos macrolídeos (por ex.: eritromicina , troleandromicina, josamicina e claritromicina ).

- Antidepressivos: possivelmente desipramina , fluoxetina , fluvoxamina , nefazodona, trazodona , viloxazina .

- Antiepilépticos: estiripentol, vigabatrina .

- Antifúngicos: azóis (por ex. itraconazol , cetoconazol, fluconazol , voriconazol).

- Anti-histamínicos: loratadina , terfenadina .

- Antipsicóticos: loxapina , olanzapina, quetiapina.

- Antituberculosos: isoniazida .

Page 2: Carb Amaze Pina

- Antivirais: inibidores da protease para o tratamento do HIV (por ex. ritonavir ).

- Inibidores anidrase carbônicos: acetazolamida .

- Fármacos cardiovasculares: diltiazem , verapamil .

- Fármacos gastrintestinais: possivelmente cimetidina , omeprazol .

- Relaxantes musculares: oxibutinina, dantroleno .

- Inibidores agregação plaquetária: ticlopidina .

- Outras interações: suco de toranja (grapefruit), nicotinamida (em adultos, somente em dose elevada).

Há relatos de aumento da concentração do metabólito ativo carbamazepina-10,11-epóxido causados por: loxapina , quetiapina, primidona , ácido valpróico e valpromida.

Agentes que podem diminuir o nível plasmático de carbamazepina

A dose de Tegretol pode precisar de ajuste, quando houver administração concomitante com as seguintes substâncias.

- Antiepilépticos: felbamato, metosuximida, oxcarbazepina, fenobarbitona , fensuximida, fenitoína e fosfenitoína, primidona , progabida e, apesar de os dados serem parcialmente contraditórios, possivelmente também por clonazepam , ácido valpróico ou valpromida.

- Antineoplásicos: cisplatina ou doxorrubicina .

- Antituberculosos: rifampicina .

- Fármacos broncodilatadores ou anti-asmáticos: teofilina , aminofilina .

- Fármacos dermatológicos: isotretinoína.

- Outras interações: preparações herbais contendo erva de São João ( Hypericum perforatum ).

Efeito de Tegretol nos níveis plasmáticos de agentes concomitantes

A carbamazepina pode diminuir o nível plasmático ou, até mesmo, abolir a atividade de certos fármacos. A posologia dos seguintes fármacos pode sofrer ajustes, conforme a exigência clínica.

- Agentes analgésicos e anti-inflamatórios: metadona , paracetamol , fenazona ( antipirina ), tramadol .

- Antibióticos: doxiciclina .

Page 3: Carb Amaze Pina

- Anticoagulantes: anticoagulantes orais (por ex. varfarina , femprocumona , dicumarol e acenocumarol ).

- Antidepressivos: bupropiona , citalopram , trazodona , antidepressivos tricíclicos (por ex.: imipramina , amitriptilina , nortriptilina , clomipramina ).

O uso de Tegretol não é recomendado em combinação com inibidores da monoamino-oxidase (IMAOs). Antes da administração de Tegretol, os IMAOs devem ser descontinuados por no mínimo 2 semanas ou, se a condição clínica o permitir, por um período maior (veja 'Contra-indicações').

- Antiepilépticos: clobazam, clonazepam , etosuximida, felbamato, lamotrigina, oxcarbazepina, primidona , tiagabina, topiramato, ácido valpróico, zonisamida. Há relatos de aumento e diminuição dos níveis plasmáticos da fenitoína causados pela carbamazepina , e há raros relatos também de aumento dos níveis plasmáticos da mefenitoína.

- Antifúngicos: itraconazol .

- Anti-helmínticos: praziquantel .

- Antineoplásicos: imatinibe.

- Antipsicóticos: clozapina , haloperidol e bromperidol, olanzapina, quetiapina, risperidona , ziprasidona.

- Antivirais: inibidores da protease para o tratamento do HIV (por ex. indinavir , ritonavir , saquinavir ).

- Ansiolíticos: alprazolam , midazolam .

- Fármacos broncodilatadores e anti-asmáticos: teofilina .

- Anticoncepcionais: hormônios contraceptivos (métodos anticoncepcionais alternativos devem ser considerados).

- Fármacos cardiovasculares: bloqueadores dos canais de cálcio (grupo diidropiridina), por ex. felodipina, digoxina .

- Corticosteróides: corticosteróides (por ex. prednisolona , dexametasona ).

- Imunossupressores: ciclosporina .

- Agentes tireóides: levotiroxina .

- Outras interações: medicamentos contendo estrógenos e/ou progesteronas.

Combinações a se considerar:

Page 4: Carb Amaze Pina

Observou-se que o uso concomitante de carbamazepina e isoniazida aumenta a hepatotoxicidade induzida pela isoniazida .

O uso combinado de carbamazepina e lítio ou metoclopramida de um lado e carbamazepina e neurolépticos ( haloperidol e tioridazina ) de outro, pode causar aumento de reações adversas neurológicas (com a combinação posterior, mesmo em presença de níveis plasmáticos terapêuticos).

A administração concomitante de Tegretol e de alguns diuréticos ( hidroclorotiazida e furosemida ) pode causar hiponatremia sintomática.

A carbamazepina pode antagonizar os efeitos dos relaxantes musculares não despolarizantes (por ex., pancurônio). A sua posologia pode necessitar de aumento e os pacientes devem ser monitorizados rigorosamente para recuperação do bloqueio neuromuscular mais rápida do que o esperado.

A carbamazepina , assim como outros fármacos psicoativos, pode reduzir a tolerância ao álcool. Portanto, é aconselhável que o paciente abstenha-se de álcool

http://www.bulas.med.br/bula/4849/carbamazepina.htm

Indicações - CARBAMAZEPINA

EPILEPSIAS - CRISES EPILEPTICAS PARCIAIS COM SINTOMATOLOGIA ELEMENTAR (MOTORA, SENSORIAL, AUTONOMICA); COM SINTOMATOLOGIA COMPLEXA (PSIQUICA, PSICOSSENSORIAL, PSICOMOTORA); FORMAS DE CONVULSAO PRIMARIA OU SECUNDARIAMENTE GENERALIZADAS COM COMPONENTES TONICO CRONICO; FORMAS MISTAS DE EPILEPSIAS; COMO ADJUVANTE DOS MEDICAMENTOS DESTINADOS ESPECIFICAMENTE AO TRATAMENTO DAS AUSENCIAS E CRISES GENERALIZADAS NAO CONVULSIVAS (PEQUENO-MAL). NEURALGIA1 ESSENCIAL DO TRIGEMIO E NEURALGIA1 TRIGEMINAL DEVIDA A ESCLEROSE MULTIPLA; NEURALGIA1 ESSENCIAL DO GLOSSO FARINGEO; SINDROME DE ABSTINENCIA DO ALCOOL.

Apresentação - CARBAMAZEPINA

EMBALAGENS CONTENDO 20 E 200 COMPRIMIDOS.

Composição - CARBAMAZEPINA

CADA COMPRIMIDO CONTEM CARBAMAZEPINA 200 MG.

Page 5: Carb Amaze Pina

Posologia e Administração - CARBAMAZEPINA

A DOSE DEVE SER AJUSTADA AS NECESSIDADES INDIVIDUAIS DO PACIENTE. E RECOMENDADA UMA DOSE INICIAL BAIXA COM UM AUMENTO GRADUAL. TAO LOGO O CONTROLE ADEQUADO E ENCONTRADO, A DOSE PODE SER REDUZIDA GRADUALMENTE AO NIVEL MINIMO EFICAZ. EPILEPSIA2: ADULTOS E CRIANCAS ACIMA DE 12 ANOS INICIO: 100 A 200 MG 2 VEZES AO DIA. AUMENTAR A INTERVALOS SEMANAIS POR AUMENTOS DE ATE 200 MG POR DIA UTILIZANDO UM REGIME DE 3 A 4 VEZES AO DIA (GERALMENTE 400 MG 2- 3 VEZES AO DIA) ATE OBTENCAO DA RESPOSTA OTIMA. A DOSE GERALMENTE NAO DEVE EXCEDER A 1.000 MG POR DIA EM CRIANCAS DE 12 A 15 ANOS E 1.200 MG POR DIA EM PACIENTES ACIMA DE 15 ANOS. EM ALGUNS PACIENTES A DOSE DE 1.600 MG OU MESMO DE 3.000 MG/DIA PODE SER APROPRIADA. MANUTENCAO: AJUSTAR A DOSE AO NIVEL MINIMO EFICAZ, GERALMENTE ENTRE 800-1.200 MG POR DIA. CRIANCAS DE 6 A 12 ANOS - INICIO: 100 MG 2 VEZES AO DIA. AUMENTAR EM INTERVALOS SEMANAIS POR ADICAO DE 100 MG POR DIA, UTILIZANDO UM REGIME DE 3 OU 4 VEZES AO DIA ATE OBTER A RESPOSTA OTIMA. A DOSE GERALMENTE NAO DEVE EXCEDER A 1.000 MG EM INTERVALOS SEMANAIS. MANUTENCAO: AJUSTAR A DOSE AO NIVEL MINIMO EFICAZ, ENTRE 50 E 350 MG AO DIA E NAO SUPERANDO AS 400 MG POR DIA. - TERAPIA DA ASSOCIACAO: A CARBAMAZEPINA PODE SER UTILIZADA ISOLADAMENTE OU JUNTO COM OUTROS ANTICONVULSIVANTES. QUANDO ADICIONADO A UMA TERAPIA ANTICONVULSIVANTE EXISTENTE, A DROGA DEVE SER ADICIONADA GRADUALMENTE ENQUANTO OUTROS ANTICONVULSIVANTES SAO MANTIDOS OU GRADUALMENTE DIMINUIDOS, EXCETO A FENITOINA, QUE PODE SER GRADUALMENTE AUMENTADA. - NEURALGIA1 DO TRIGEMEO: INICIO: 200 A 400 MG POR DIA. ESTA DOSE DIARIA PODE SER AUMENTADA EM ATE 200 MG POR DIA, UTILIZANDO AUMENTO DE 100 MG A CADA 12 HORAS. NAO EXCEDER A 1.200 MG POR DIA. NOS PACIENTES IDOSOS, INDICA-SE A DOSE INICIAL DE 100 MG 2 VEZES AO DIA. MANUTENCAO: O CONTROLE DA DOR PODE SER MANTIDO EM MUITOS PACIENTES COM 400 A 800 MG AO DIA. POREM, ALGUNS PACIENTES PODEM SER MANTIDOS COM POUCO MENOS QUE 200 MG POR DIA, ENQUANTO QUE OUTROS PODEM REQUERER ATE 1.200 MG POR DIA. PELO MENOS 1 VEZ A CADA 3 MESES COMPLETOS DO PERIODO DO TRATAMENTO, DEVE SER FEITA UMA TENTATIVA DE REDUZIR A DOSE AO NIVEL MINIMO EFICAZ OU PARA DESCONTINUAR A DROGA. - MANIA E PSICOSE3: A DOSE DEVE VARIAR DE 400 A 1.600 MG AO DIA, SENDO QUE A DOSE E DE 400 A 600 MG AO DIA, EM 2 A 3 DOSES FRACIONADAS. EM TRATAMENTO DE MANIA AGUDA, A DOSAGEM DEVE SER AUMENTADA MAIS RAPIDAMENTE PARA A PROFILAXIA DAS DOENCAS BIPOLARES, PEQUENOS AUMENTOS DA DOSAGEM SAO RECOMENDADOS A FIM DE PROPORCIONAR TOLERANCIA OTIMA. OBSERVACAO: O TEMPO E A MANEIRA DE INGERIR A CARBAMAZEPINA DEVEM SER PADRONIZADOS PARA O PACIENTE, VISTO QUE VARIACOES PODEM ALTERAR A ABSORCAO COM CONSEQUENTES FLUTUACOES NAS CONCENTRACOES PLASMATICAS.

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Precauções - CARBAMAZEPINA

O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA DEVERA SER EFETUADO EXCLUSIVAMENTE SOB SUPERVISAO MEDICA. DEVE SER ADOTADA POSOLOGIA CAUTELOSA EM PACIENTES COM AFECCOES CARDIOVASCULARES GRAVES OU COM DISTURBIOS HEPATICOS E RENAIS BEM COMO NOS IDOSOS. SE O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA FOR SUSPENSO REPENTINAMENTE, A PASSAGEM PARA O OUTRO ANTICONVULSIVANTE DEVERA SER FEITA SOB PROTECAO DE DIAZEPAN. ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO DEVEM SER EXAMINADOS O QUADRO HEMATOLOGICO E A FUNCAO HEPATICA. O QUADRO HEMATOLOGICO DEVERA SER CONTROLADO SEMANALMENTE DURANTE O PRIMEIRO MES DE TRATAMENTO DEPOIS, A INTERVALOS MENSAIS. A FUNCAO HEPATICA DEVERA SER VERIFICADA PERIODICAMENTE. SE OCORREREM REACOES CUTANEAS ALERGICAS OU SE OS EXAMES LABORATORIAIS REVELAREM DETERIORACAO DA FUNCAO HEPATICA, O TRATAMENTO DEVERA SER INTERROMPIDO. LEUCOPENIA4 NAO PROGRESSIVA OU ASSINTOMATICA, FREQUENTEMENTE OBSERVADA, GERALMENTE NAO REQUER SUSPENSAO DO TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA. ENTRETANTO, A MEDICACAO DEVE SER INTERROMPIDA CASO HAJA DESENVOLVIMENTO DE LEUCOPENIA4 PROGRESSIVA OU ACOMPANHADA DE MANIFESTACOES CLINICAS COMO FEBRE5 E DOR DE GARGANTA. AS REACOES DE PACIENTES QUE DIRIGEM VEICULOS OU OPERAM MAQUINAS PODEM SER AFETADAS PELA CARBAMAZEPINA. A ADMINISTRACAO DE CARBAMAZEPINA A RATOS DURANTE DOIS ANOS, MOSTROU AUMENTO DE INCIDENCIA DE TUMORES HEPATICOS. ENTRETANTO, NAO HA EVIDENCIA DE QUE ESSA OBSERVACAO TENHA SIGNIFICACAO MAIOR NO USO TERAPEUTICO DA SUBSTANCIA NO HOMEM. - GRAVIDEZ6 E LACTACAO: EM MULHERES NA IDADE FERTIL, CARBAMAZEPINA DEVE SER ADMINISTRADA, SEMPRE QUE POSSIVEL, EM MONOTERAPIA. SE OCORRER GRAVIDEZ6 DURANTE O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA OU HOUVER NECESSIDADE DE INICIA-LO DURANTE A GESTACAO, OS BENEFICIOS DO TRATAMENTO DEVERAO SER CUIDADOSAMENTE AVALIADOS EM RELACAO A POSSIVEIS RISCOS, ESPECIALMENTE DURANTE OS TRES PRIMEIROS MESES DE GESTACAO. O MESMO CRITERIO DEVE SER ADOTADO NOS CASOS DE MAES QUE ESTAO AMAMENTANDO, PORQUE A SUBSTANCIA ATIVA DE CARBAMAZEPINA PASSA PARA O LEITE MATERNO. - INTERACOES MEDICAMENTOSAS: A INDUCAO DE ENZIMAS HEPATICAS CONSEQUENTE AO TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA PODE DIMINUIR A ATIVIDADE DE MEDICAMENTOS QUE SAO METABOLIZADOS NO FIGADO. ISTO DEVE SER LEVADO EM CONSIDERACAO QUANDO DA ADMINISTRACAO COMBINADA COM OUTRAS DROGAS ANTICONVULSIVANTES. AS DROGAS ENUMERADAS A SEGUIR DEVEM ELEVAR OS NIVEIS SERICOS DA CARBAMAZEPINA: ANTIBIOTICOS (POR EX. ERITROMICINA), ISONIAZIDA, ALGUNS ANTAGONISTAS DO CALCIO (P. EX. VERAPAMIL, DILTIAZEM), DEXTROPROXIFENO, VILOXAZINA E POSSIVELMENTE CIMETIDINA. COMO UM AUMENTO DOS NIVEIS SERICOS DA CARBAMAZEPINA PODE OCASIONAR REACOES

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ADVERSAS (POR EX. TONTURA7, CEFALEIA, ATAXIA8, DIPLOPIA9, NISTAGMO10), A DOSE DA CARBAMAZEPINA DEVE SER AJUSTADA ADEQUADAMENTE E (OU) OS NIVEIS SERICOS MONITORIZADOS. O USO CONCOMITANTE DE CARBAMAZEPINA E LITIO E BASTANTE EFICAZ NO TRATAMENTO DA MANIA, EMBORA EM ALGUNS CASOS RAROS POSSA PRODUZIR MANIFESTACOES NEUROTOXICAS REVERSIVEIS. A POSOLOGIA DOS ANTICOAGULANTES ORAIS DEVERA SER AJUSTADA DE ACORDO COM AS NECESSIDADES CLINICAS, QUANDO E INICIADO OU SUSPENSO O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA. COMO OUTROS ANTICONVULSIVANTES, CARBAMAZEPINA PODE DIMINUIR O EFEITO DOS CONTRACEPTIVOS. COM OUTRAS DROGAS PSICOATIVAS, CARBAMAZEPINA PODE REDUZIR A TOLERANCIA AO ALCOOL; E PORTANTO ACONSELHAVEL A ABSTINENCIA DE BEBIDAS ALCOOLICAS DURANTE O TRATAMENTO.

Reações Adversas - CARBAMAZEPINA

O PRODUTO E GERALMENTE BEM TOLERADO, DESDE QUE RESPEITADAS AS DOSES E OBSERVADAS AS RESTRICOES ESTABELECIDAS. OCASIONALMENTE, PRINCIPALMENTE NO INICIO DO TRATAMENTO, PODEM OCORRER REACOES ADVERSAS COMO ANOREXIA11, SECURA DA BOCA, NAUSEAS, DIARREIA OU PRISAO DE VENTRE, DOR DE CABECA, VERTIGEM12, SONOLENCIA, ATAXIA8, TRANSTORNOS DA ACOMODACAO VISUAL, DIPLOPIA9 E, EM PACIENTES IDOSOS, CONFUSAO E AGITACAO. ESTES EFEITOS SECUNDARIOS GERALMENTE DESAPARECEM ESPONTANEAMENTE ENTRE 7 E 14 DIAS OU COM REDUCAO TEMPORARIA DAS DOSES. HIPONATREMIA DEVIDA AO EFEITO ANTIDIURETICO DO PRODUTO, POSSIVELMENTE ACOMPANHADA DE VOMITOS, DOR DE CABECA E CONFUSAO MENTAL, FOI OBSERVADA EM RAROS CASOS. FORAM REGISTRADAS REACOES ALERGICAS DA PELE, FEBRE5, BEM COMO OCORRENCIA ISOLADA DE DERMATITE13 ESFOLIATIVA, SINDROME DE STEVENS- JOHNSON, NECROLISE EPIDERMICA TOXICA, QUEDA DE CABELOS; ALEM DE LEUCOPENIA4, TROMBOCITOPENIA14, AGRANULOCITOSE15, ANEMIA16 APLASTICA, TROMBOEMBOLISMO17, DISTURBIO DA CONDUCAO CARDIACA, HEPATITE18, PROTEINURIA E CRESCIMENTO DE LINFONODOS19.

Contra-indicações - CARBAMAZEPINA

HIPERSENSIBILIDADE A CARBAMAZEPINA; BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR.

Indicações - CARBAMAZEPINA

EPILEPSIA2; CRISES PARCIAIS (COM SINTOMATOLOGIA COMPLEXA E COM SINTOMATOLOGIA SIMPLES); EPILEPSIA2 GENERALIZADA PRIMARIA OU FORMAS DE CRISES SECUNDARIAMENTE GENERALIZADAS COM COMPONENTES TONICO- CLONICOS; FORMAS MISTAS DE EPILEPSIA2; CARBAMAZEPINA, GERALMENTE, NAO E EFICAZ EM CRISES DE AUSENCIA (PEQUENO MAL). ALEM DISSO, RELATOS DE CASOS SUGEREM QUE EXACERBACAO DE CRISES PODE, OCASIONALMENTE, OCORRER EM PACIENTES COM AUSENCIAS

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ATIPICAS; MANIA E TRATAMENTO PROFILATICO DA DOENCA MANIACO-DEPRESSIVA; NEVRALGIA IDIOPATICA DO TRIGEMEO E NEURALGIA1 TRIGEMINAL EM DECORRENCIA DE ESCLEROSE MULTIPLA. NEURALGIA1 GLOSSOFARINGEANA IDIOPATICA; DIABETES INSIPIDUS20 CENTRALIS. POLIURIA E POLIDIPSIA21 DE ORIGEM NEURORMONAL; SINDROME DE ABSTINENCIA ALCOOLICA; NEUROPATIA22 DIABETICA DOLOROSA.

Apresentação - CARBAMAZEPINA

CAIXA COM 20, 100, 200 E 500 COMPRIMIDOS.

CARBAMAZEPINA - Laboratório

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http://www.medicinanet.com.br/bula/detalhes/1165/interacoes_medicamentosas_carbamazepina.htm acessado em 28/06

Interações medicamentosas de Carbamazepina

Devido à indução do sistema enzimático monoxigenase hepático, a Carbamazepina pode diminuir o nível plasmático e diminuir ou abolir a atividade de certos fármacos metabolizados por esse sistema.A posologia dos seguintes fármacos poderá sofrer ajuste conforme a exigência clínica: clobazam, clonazepam, etosuximida, primidona, ácido valpróico, alprazolam, corticosteróides (por exemplo, prednisolona e dexametasona), ciclosporina, digoxina, doxiciclina, felodipina, haloperidol, imipramina, metadona, anticoncepcionais orais (métodos anticoncepcionais alternativos devem ser considerados), teofilina e anticoagulantes orais (varfarina, femprocumona e dicumarol). Níveis plasmáticos de fenitoína foram aumentados e reduzidos pela Carbamazepina e níveis plasmáticos de mefenitoína foram aumentados em casos raros. As seguintes substâncias aumentaram os níveis plasmáticos da Carbamazepina: eritromicina, troleandomicina, possivelmente josamicina, isoniazida, verapamil, diltiazem, dextropropoxifeno, viloxazina, fluoxetina, possivelmente cimetidina, acetazolamida, danazol, possivelmente desipramina e nicotinamida (em adultos, somente em dose elevada).Uma vez que níveis plasmáticos elevados de Carbamazepina podem resultar em reações adversas (por exemplo: vertigem, sonolência, ataxia e diplopia), a posologia de Carbamazepina deverá ser ajustada adequadamente e/ou os níveis plasmáticos monitorizados. Foi observado que o uso concomitante de Carbamazepina e isoniazida aumenta a hepatotoxicidade induzida pela isoniazida. O uso combinado de Carbamazepina e lítio ou metoclopramina de um lado e de Carbamazepina e neurolépticos (haloperidol, tioridazina) de outro pode levar a um aumento de reações adversas neurológicas (com a combinação posterior mesmo em presença de níveis plasmáticos terapêuticos). Os níveis plasmáticos de Carbamazepina podem ser reduzidos por fenobarbital, fenitoína, primidona, progabida ou teofilina e, apesar dos dados serem parcialmente contraditórios, possivelmente também por clonazepam, ácido valpróico ou valpromida. Por outro lado, foi observado que o ácido valpróico, a valpromida e a primidona aumentam o nível plasmático do metabólito farmacologicamente ativo Carbamazepina-10, 11-epóxido. A dose de Carbamazepina pode, conseguintemente, ter que ser ajustada. A administração concomitante de Carbamazepina e de alguns diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida) pode levar à hiponatremia sintomática. A Carbamazepina pode antagonizar os efeitos de nãodespolarização dos relaxantes musculares (por exemplo, pancurônio). Sua posologia pode necessitar de aumento e os pacientes devem ser monitorizados rigorosamente para recuperação mais rápida que o esperado do bloqueio neuromuscular. Foi observado

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que a isotretinoína altera a biodisponibilidade e/ou o clearance (depuração) da Carbamazepina e da Carbamazepina 10,11-epóxido, sendo que, ao se administrar os dois fármacos concomitantemente, os níveis plasmáticos de Carbamazepina devem ser monitorizados. A Carbamazepina, como outros fármacos psicoativos, pode reduzir a tolerância ao álcool; portanto, é aconselhável que o paciente abstenha-se de álcool.