cardioversão x-desfibrilação-guilherme-goldfeder
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DEFINIÇÃO
É um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no músculo cardíaco;
Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
DEFINIÇÃO
É um procedimento na maioria das vezes eletivo, em que se aplica o choque elétrico de maneira SINCRONIZADA, ou seja, o paciente deve estar monitorado no cardioversor
Este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário.
• A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas situações de FV e TV sem pulso,
A cardioversão elétrica é indicada nas situações de taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA), flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo largo e com pulso.
Desfibrilação procedimento emergencial
Cardioversão procedimento emergencial ou eletivo
• Por tratar-se de uma emergência médica, nenhum cuidado específico é tomado antes da cardioversão elétrica. O importante, é realizá-la o mais rápido possível.
• Por tratar-se de uma emergência médica , nenhum cuidado específico é tomado antes da cardioversão elétrica. O importante , é realizá-la o mais rápido possível.
• Em certos pacientes , com taquicardias supraventriculares graves ou taquicardias ventriculares persistentes, mas que ainda estão conscientes , fazemos uma rápida sedação antes da cardioversão elétrica.
• As arritmias que levam a uma cardioversão programada , são a fibrilação atrial ( a principal em humanos) e o flutter atrial.
• Em Humanos essas arritmias podem causar a formação de coágulos dentro do coração , antes da cardioversão .
• É constituído de duas pás ligadas através de cabos , a um equipamento que transforma a energia elétrica em choques , com intensidade regulável .
• A intensidade dos choques é medida em Joules ( 100 J , 200 J ou 300 J ).
• As duas pás é que descarregam os choques na parede do tórax .
Desfibrilador externo automático (DEA)- utilizado por leigos no atendimento a PCR.;
Desfibrilador monofásico
Desfibrilador bifásico
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
• CUIDADOS
• Ideal em uma unidade de terapia intensiva ;
• Monitorização contínua do ritmo cardíaco , pressão arterial , oxigenação do sangue ( oximetria ) e acesso venoso calibroso;
Anestesia geral de curta duração;
CUIDADOS
• Realizar ECO (descartar presença de trombo intra-cardiaco)
• No ato da cardioversão elétrica , são
realizados um a quatro choques ( boa parte dos
pacientes têm a sua arritmia revertida com o primeiro choque);
• Choque sincronizado, verificar se o aparelho
está reconhecendo o QRS e não a onda T
• Complicações:
• A desfibrilação ou cardioversão elétrica, é um método muito seguro e com baixas taxas de complicações?
• O achado mais comum , são queimaduras leves na parede do tórax , aonde as pás do desfibrilador entram em contato com a pele.
• Complicações:
• A mais temida complicação , é o acidente vascular cerebral , em pacientes portadores de fibrilação atrial e que apresentam coágulos dentro do coração;
• Após a cardioversão , este coágulo poderá ser liberado do coração , causando uma obstrução de uma artéria do cérebro e, conseqüentemente um acidente vascular cerebral .
INSTABILIDADE HEMODINÂMICA
CARDIOVERSÃO DESFIBRILAÇÃO
CHOQUE SINCRONIZADO
CHOQUE SEM SINCRONIA
TV sem pulso Fibrilação ventricular
Taqui supra e ventricular
Nunca desfibrilar em Assitolia e Atividade elétrica
sem pulso
PROCEDIMENTO
•Realizar pressão nas pás (comprime a gordura do
subcutâneo e retirada ar dos pulmões)
•Nenhum integrante da equipe deve estar encostado no
doente ou maca
•Aguardar o aviso do cardioversor de carga completa,
depois aplica o choque (lembrar que é sincronizado, só
vai disparar no próximo complexo)
PROCEDIMENTO
•Estar preparado para possível FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
•Nesse momento aplicar choque não sincronizado;
•Cogitar uso de anti-arrítmico(recidiva da arritmia)
Contra-indicações
Intoxicação digitálica
Taquicardia atrial multifocal
Taquicardias automáticas
Taquicardia repetitas de curta duração
ZAYLA
LABRADOR
FÊMEA
10 ANOS
PACIENTE EM DECÚBITO ESTERNAL HÁ 2 DIAS
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
NECRÓPSIA
PROVÁVEL SARCOIDOSE
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Aplicado Lidocaina
BRADICARDIA SINUSAL
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
TRATAMENTO
MARCAPASSO PROVISÓRIO TRANSCUTÂNEO
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
MARCAPASSO PROVISÓRIO TRANSCUTÂNEO
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
MARCAPASSO PROVISÓRIO TRANSCUTÂNEO
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP
Fonte:Serviço de Cardiologia FMVZ-USP