carlos de foucauld-jean francois six-itinerario espiritual

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  • 7/22/2019 Carlos de Foucauld-jean Francois Six-itinerario Espiritual

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  • 7/22/2019 Carlos de Foucauld-jean Francois Six-itinerario Espiritual

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    JEAN FRANgOIS SIX

    CARLOS DE FOUCAULDItinerario espiritual

    BARCELONAEDITORIAL HERDER1988

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    Versin espaola d e D A N I E I . R U I Z B U E N O , sobre l a edic in or iginal f rancesa de l a obra3tiflrare spiritutl t Cbarls t JoHcaul, d e IBAN F RANCOIS S IX , p u b l i c a d a p o r E d i t i o n s d u S e u i l ,Pars 1958

    Cuarta edicin 19X8

    Con licencia eclesistica

    Editorial Titrdtr S. A., Vrwtma, 3SS - B arctlomi (Espaa)

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    N D I C E G E N E R A LPrefac ioN o t a del autorS iglas

    I. SI EL G R A N O NO M U E R E . . .1 8 5 8 - 1 8 9 6

    I. EL H I J O P R D I G O (1858 - 1886)U n nio solo 19 Q u s yo? 23 El furor de v i v i r 28V o l u n t a d de poder 33 El bien o lv idado hace d iez aos! 3"II . E L D E S I E R T O DE D I O S (febre ro - noviembre 1886)T i e r r a q u e m a d a . . . z a r z a a r d i e n d o 41 Presenc ia s i lenc iosa 47 P o r qu invenc iones , D io s de B o n d a d ! . . . 49 V o s me hab is dado todos los bienes , D ios mo! 57

    III . I M I T A C I N DE J E S S (noviembre 1886 - feb rero 18 Q u t e n g o que h a c e r ? 61 El miste r io del don 64 Vid a s de los padres del desie r to 67 El evange l io y el m u n d o 68 V e n i d y ved! 70 El a m o r que se aba ja 75IV. E L DA DE LA G R A N A L E G R A DE SU C O R A Z N (febrero 1889 - may o 1890)E l que hace de la r e l ig in un a m o r 81 El mayor sac r i ficio posible 85 Paz, dulce vida del a l m a . . . 91V. P O B R E Z A DE J E S S (mayo 1890 - mayo 1893)Los t r aba jos y los das 94 E j e m p l o s de vida 97 Noes entonces nada ser todo de D i o s ? 105 No somos pobresc o m o n u e s t r o S e o r 108

    V I . EL A M A D O O C U L T O (I .O junio 1893 - octubre 1896) N o me de je pe rde r el a m o r a n u e s t r o S e o r ! 113 Laspr imeras p iedras de su c a s a . . . 116 T r a e los pobres a mi

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    8 ndice generalPgs.

    banquete 119 Los e r m i t a o s del T a r d n 124 Es s tasu vo lun tad? 128 Qaminos inesperados 137

    I I . DA M U C H O F R U T O1896 - 1916

    VI L A G O N A DE J E S S (noviembre 1806 - febrero 1897) 147D e s p u s de e s t a l a r g a p r u e b a . . . 147 D i o s mi, qu i m p o ten te soy an para deci ros que os amo! 152 23 de f eb rerode 1897 . . . J55 Gr i tar s i l enciosamente sobre los t e j a d o s . . . 159VIII. V I D A O C U L TA DE J E S S EN N A Z A R E T (marzo 1897 - marzo 1900) . 163 C a m i n o e x t r a o r d i n a r i o ! M a n d a d e r o 163 L e c t u r a s 169C u a d e r n o s de esco lar 173 El modelo n ico 176 Las t r esvidas 184 Vis i tac in 192 L o s e r m i t a o s del S a g r a d o

    C o r a z n 198IX. J E S S C R U C I F I C A D O (abril 1900 - octubre 1901) 206D nde es t , pues , la c r u z ? 206 S a c e r d o t e e r e m i t a en lacumbre des ier ta del m o n t e de las b i e n a v e n t u r a n z a s 209 Nazare t abandonado par a s iempre? 214 Los l t imos ins t a n t e s de la v ida de n u e s t r o S e o r 218 El festn l levado alo s pobres 221X. J E S S , S A L V A D O R DE T O D O S LOS H O M B R E S (noviembre 1901 - ene r o 1904) 228

    H e r m a n o de los pobres , hermano un iver sa l 228 Un m u r od e C l a u s u r a . . . 233 Vanguard ia s i lenciosa 237 l hasa lvado al m u n d o 242 La ex tens in del san to evangel io 247XI . J E S S , E S P E R A N Z A DE LOS P O B R E S (febr ero 1904-j uni o 1007) . 254C a d a da su a f n 254 D e s a p ar e c e r en el silencio 259La v ida de N a z a r e t p u e d e l l e v a rs e en todas par tes 265 Noel hbito , sino el esp r i tu de la vida religiosa 269

    XII. A P S T O L CON J E S S S A L V A D O R (ju lio 1907 - nov iemb re 1916) . 274La pobreza de B e l n 274 Los medios de que se s i rv i 277E l a n u n c i o de sa lud de m u c h a s a l m a s 279 M e r c a d e r e sp o b r e s . . . 285 El apos to lado de la buena vo lun tad y de labuena amis tad 289 V o l v e r al evangel io 299

    ndice general 9Pgs.

    XII I . UN A M U E R T E DE T O D O S LOS D A S ( I. de diciembre d e 1916:1886-1916) 303E n la paz y la g lo r ia de J e s s 303 No o t r a v ida que lasuya 305 La v ic to r ia e terna del a m a d o . . . 309 E n t o n ce s el des ier to se conver t i r en v e r g e l . . . 315C R O N O L O G A 317B I B L I O G R A F A 333

    P l a n de la b ib l iograf a 335 T e x t o s 337 E s t u d i o s 350 N D I C E DE N O M B R E S 363 N D I C E A N A L T I C O 371D i o s 371 J e s s 372 I m i t a c i n de J e s s 373

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    P R E F A C I OCarlos de Foucauld deseaba que se leyeran a menudo las vidas delos santos y homb res de D ios. E stas v idas, deca, son una especiede comentario al evangelio ' .Para el hermano Carlos, el evangelio no se comenta por medio denotas, sino de hechos. Y este sentimiento era tan vivo que vino a serel elemento esencial de su vocacin sobre la tierra. Jams, de la Trapaa Tamanrasset, se sinti el hermano Carlos llamado a una vocacinde predicacin por la palabra, sino a una predicacin por las obras.N o le basta hablar el evangelio . Q uiere gritarlo . A hora bien, slola entrega de toda una vida y cierta manera extrema de poner enprctica el evangelio puede tener la amplitud de un grito . E l hermanoCarlos est constantemente acuciado por el deseo de conformar suvida a la de Jess por la ms estricta imitacin posible. Lo que porencima de todo y a cada momento le importa es hacer exactamentelo que Jess quiere de l.Y este grito de la vida es el que hemos odo* todos, cuando hemosdescubierto esta alma generosa enamorada de Jess como del nico

    absoluto. l nos ha puesto frente a las mediocridades, ensendonoscon qu seriedad hay que tomar las exigencias del absoluto. Porqu me llamis Seor, Seor, y no hacis lo que digo ?2 . No todoel que diga Seor, Seor, entrar en el reino de los cielos, sino el quehaga la voluntad de mi Padre celestial 3.E l herman o Carlos haba tomado a la letra estas recom endacionesdel Seor. Para hacerlo, no tuvo ms que leer el evangelio con amory escuchar a la Iglesia que le hablaba por los hechos de sus santos.N o siente en ningn m omento la necesidad de una espiritualidad,si se entiende por esta palabra el conjunto de un sistema espiritualorgnicamente pensado. Carlos ir por s mismo a las almas que ms1 M S E U , 2 1 , M t 2 4 , 2 5 . 2 L e 6 , 4 6 . 3 M t 7, 2 1 .

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    12 Prefacioh a n a m a d o a l S e o r y re c i b i r l a i n f l u e nc i a d e v a r i a s e sc u e l a s d ee sp i r i t u a l i d a d : f ra n c e sa , c i s t e rc i e n se , f ra n c i sc a n a , c a rme l i t a , s i n p e r t e n e c e r a n i n g u n a d e e l l a s , s i n t e n e r q u e e l e g i r , r e c i b i e n d o l a g ra c i aq u e e n c a d a u n a h a b a p u e s t o p a ra l e l S e o r .P ro n t o v a a h a c e r v e i n t i o c h o a o s q u e e l h e rma n o C a r l o s n o s s i rv ed e g u a y , d e sp u s d e su p r i me ra fu n d a c i n e n e l d e s i e r t o , n o s h ac o n d u c i d o a u n d e se n v o l v i mi e n t o i n e sp e ra d o d e l a s d i v e rsa s a g ru p a c i o n e s re l i g i o sa s d e se g l a re s q u e c o mp o n e n h o y su d e sc e n d e n c i ae sp i r i t u a l . A h o r a b ie n , n o s h a l l a mo s c o mo so rp re n d i d o s d e h a b e r s i d ol l e v a d o s t a n l e j o s p o r u n h o mb re q u e n o n o s h a b a e n se a d o n i n g u n ad o c t r i n a e sp i r i t u a l n u e v a , n i n o s l e g o b ra e sp e c i a l a l g u n a q u e c u mp l i r , fu e ra d e a d o ra r l a s a n t a e u c a r i s t a y t o ma r e n se r i o e l e v a n g e l i oe n n u e s t r a v i d a c o t i d i a n a . A h o ra b i e n , p re c i sa m e n t e e se s i l e n c io d ep a l a b ra s y e sa e x t re mo s i d a d d e l o s h e c h o s c o l ma n l a e x p e c t a c i nd e t a n t o s h o mb re s c a n sa d o s d e d i sc u rso s y d e so r i e n t a d o s p o r l amu l t i p l i c i d a d d e o b ra s q u e se l e s p ro p o n e n . E l h e rm a n o C a r l o s e sp a r a c a d a u n o d e n o so t ro s , s e a c u a l fu e re n u e s t ro e s t a d o d e v i d a , u nt e s t i g o q u e n o n o s d e j a e n p a z y n o s e mp u j a s i n c e sa r a t o ma r e nse r i o l a s e x i g e n c i a s d e l e v a n g e l i o y , a n t e t o d o , a re d e sc u b r i r l o : c o nse me j a n t e g u a , n o p o d e mo s o l v i d a r q u e Je s s e s t v i v i e n t e e n t ren o so t ro s , c o mo u n D i o s q u e e sp e ra y e x i g e l a e n t re g a t o t a l , c o mo u na mi g o f i e l q u e a g u a rd a y c o n fo r t a , c o mo u n h e rma n o q u e n o s c o mu n i c asu p ro p i a v i d a . La fu e rz a d e e s t a e x i g e n c i a a n o q u e d a rn o s e n me d i t a c i o n e s y c o n s i d e ra c i o n e s , s i n o a p a sa r a l o s h e c h o s , n o p o d a v e n i r - n o s m s q u e d e l e j e mp l o d e u n h o mb re q u e q u i so p re c i sa me n t e o c u l t a r se e n el s i l en c i o d e N a z a r e t , p a ra e s t a r m s c i e r t o d e p a sa r a l a so b r a s .H a y q u e e s c r u t a r l a v i d a d e l o s h o m b r e s q u e D i o s p r o p o n e a n u e s t ro t i e mp o . H a y q u e b u sc a r l o m s e x a c t a me n t e p o s i b l e l a g ra c i a q u eD i o s h a p u e s t o e n e l l o s p a r a n o so t r o s . E l m r i t o d e l t r a b a j o d e J e a n -F ra n q o i s S i x e s mo s t ra r l o e n e l c a so d e C a r l o s d e F o u c a u l d y l l e v a rn o sa l o e se n c i a l d e l o q u e h a d e se r p a ra n u e s t ra g e n e ra c i n e s t e a ma d o ra p a s i o n a d o d e Je s s . A s a p re n d e re m o s a d e sc i f ra r me j o r e l me n s a j eq u e l a Pro v i d e n c i a n o s t ra n sm i t e a t r a v s d e l a v i d a d e l h e rm a n oC a r l o s , me n sa j e e sc r i t o n o c o n p a l a b ra s , s i n o c o n h e c h o s c o t i d i a n o sd e v a l o r y a mo r .

    Frre R E N E V O I L LA U M EPrior de los hermanitos de Jess

    N O T A D E L A U T O RMi gratitud para todos aquellos y son muchos que me han animadoy aconsejado en este trabajo, y principalmente para M . A moudrou, padreCoudray, padre B ., los sacerdotes Combes y L. E . Ghesquires, monseor L e-febvre, M . M assignon, M . O rcibal , padre Rayez, S . I . , padre Voillaume y a

    los profesores de las facultades catlicas de Lille.E l autor pretende atenerse, en todo, al decreto del papa U rbano v m yafirma que no quiere, en modo alguno, adelantarse al juicio de la sede apostlica, de la que se declara hijo sumiso.

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    SIGLASA N S A B B H U V E L I N , L'Amour de Notrc Seigneur, Lecoffre , Pars 1925(2 tomos) .B R E N E B A Z I N , Charles de Foucauld, Plon , Pa r s 1921 .B A C F B u l l e t i n d e l ' A s s o c i a t o n C h a r l e s d e F o u c a u l d .B A JC Jsus Car i ta s ( revis ta t r imest r a l num erada a pa r t i r de oc tubrede 1055: n . 100; antes de e s ta f echa , indicada por f echa de ent re ga ;

    vg. 3/54 = oc tubre de 1954 ( te rce r t r imes t re ) .C C F C a h i e r s C h a r l es d e F o u c a u l d .C F A * Considrations sur les Fctes de l'annc, N azar e t 1897-1898 .C F I Charles de Foucauld intime, La Colombe , Pa r is 1952 .D C H A R L E S D E F O U C A U L D , Lcttres Hcnry de Castries, G r a s s e t , P a r s1938. E d i t a d a s p o r J . d e D a m p i e r r e .E S C H A R L E S D E F O U C A U L D , crits spiritucls, de Gigord , Pa r s 1923 .F R G . F R A N C H E S C H I , Charles de Foucauld, D e d e b ec , B u e n o s A i r e s , 1 95 0.G L A . G I B E R T - L A F O N , chos des entrctiens de l'Abb Huvelin, R o b l o t ,Pa r s 1917 .L A C C H A R L E S D E F O U C A U L D , Lcttres a l Abb Carn, B o n n e P r e s s e , P a rs 1947.L A H Lettrcs l'Abb Huvelin.L H C Lcttres o Hcnry de Castries.

    L J H * Lcttres a Joscph Hours.L M B * Lettrcs Madame de Bondy.L M F * Lcttres Madame de Blic (Marie de Foucauld).L M G * Lcttres a Monseigneur Gurin.L P J * Lettrcs au Pre Jrme.L R B * Lcttres a Raymond de Blic.L S P * Lcttres a Susanne Perret.M A T * Mditations sur VAnclen Tcstament, R oma 1896 .M C M . C A R R O U G E S , Charles de Foucauld, explorateur mystique, Cerf,Par s 1954 .M S E * Mditations sur les saints vangiles, N azare t 1897-1899 .M S E B * Mditations sur les saints vangiles, B e n i A b b s 1 9 0 5.M S E L * Lecture commentee sur le saint vangile, N a z a r e t 1 8 9 7.

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    16 SiglasM S E V * Mditations des saints vangiles sur les passages relatifs quinsevertus, N azare t 1897-1898 .M S F M o ns e or B L A N C H E T , p a d r e C O U D R A Y , etc . , Mssage et spiritualitdu pre de Foucauld, de Gigord , Pa r s 1951 .M S P * Mditations sur les Psaumes et les Prophtes ( ent re pa rntes is : e lnme ro de l sa lmo medi tado) , N aza re t 1897-189? .N E S C H . D E F O U C A U L D , Nouveaux crits spirituels, Plon , Pa r s 1952 .O S C H A R L E S D E J S U S , CEuvres spirituelles, antologie, d . du Seui l , Pa rs 1958.Q D A A B B H U V E L I N , Quelques directeurs d'mes au XVIIe sicle, Lecoffre ,Pa r s 1925 .R A M C H A R L E S D E F O U C A U L D , Reconnaissance au Maroc, S E G M C , P a r s

    1939-R E * Retraite d'Ephrem.R N * Retraite de Nasareth.R P V R . P O T T I E R , La vocation saharienne du Pre de Foucauld, Plon ,Pa r s 1939 .S P r e D E F O U C A U L D , abb H U V E L I N , Correspondance indite, D e s c l e ,Tourna i 1957 .S B R * Petites remarques sur la sainte Bible, N azare t 1898 .S E E * Extraits des saints vangiles, N azare t 1897-1898 .S E V * Mditations sur les saints vangiles a u sujet des principales vertus,N azare t 1898 .T P F G . G O R R E , Sur les traces du pre de Foucauld, La Colombe , Pa rs 1953.Los * indican que el escrito no se ha publicado in extenso.

    Primera parteS I E L G R A N O N O M U E R E . . .1 8 5 8 - 1 8 9 6

    La flaqueza de los medios hum anos esuna causa de fuerza. Dios hace servirlos vientos contrarios para conducirnosal puerto.26 de abril de 1900

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    Captulo primeroE L H I J O P R D I G O *

    1858 -1886

    Definitivo! T sabes muy bien cmohay que entender esta palabra. Uno yotro somos demasiado filsofos para figuramos que haya nada, definitivo en estemundo.Car ta a Gabr ie l Tourdes , 18 noviembre 1885

    UN NIO SOLO

    La infancia de Carlos de Foucauld no fue una infancia feliz.N o tiene an seis aos cuando pierde a sus padres : a su madre , el 13de marzo de 1864; a su padre , el 9 de agosto del mismo ao. El seor de Foucauld , a tacado de tuberculosis , haba tenido que dimitirsu cargo de inspector de aguas y bosques, y para no contagiar laenfermedad a sus dos hi jos pequeos Carlos , nacido en 15 desetiembre de 1858, y Mara , nacida el 13 de agosto de 1861 habadejado a su mujer, que iba a ser madre , y buscado refugio en casade su hermana Ins, seora Moitessier .Su mujer , impresionada por esta separacin, pas por un t rastorno inmenso; part i para E s t rasburgo , a casa de su padre, el coronel

    * Es te pr imer captulo pertenece ms bien a la biograf a que a una historia espir i tua l . Era, efect ivamente , menes ter of recer un mnimo de datos cronolgicos , exponer unpoco el ambiente de la infancia y j u v e n t u d de Carlos de F o u c a u l d y suger i r a lgunosrasgos del carcter de s te .Pero t ampoco es se nues t ro pr imer props i to . Exi s ten , en efecto, innumerables biograf as de Carlos de F o u c a u l d , a l g u n a s de ellas muy bien compues tas. N ues t ro fin no e'sa a d i r si ello fuera posible tal o cual pormenor a estos estudios minuciosos, sinot razar la evolucin de una vida espi r i tua l .H a y una evolucin , y se cumple segn una cont inuidad . No hemos tenido , como proyecto, ms que la sola voluntad de respetar estos hechos en la par t i cular idad de cada uno

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    20 Captulo primerode Mo rlet , y all muri de un mal parto. Carlos de Fo ucauld recordarsiempre las lt imas palabras de su ma dre : D ios mo, hgase tuvoluntad y no la ma ' . Frecuentemente, evocar tambin los sencillos medios que haba ella empleado para invitarle a la oracin:Las visitas a las iglesias, los ramos de flores al pie de las cruces,el pesebre de navidad, el mes de M ara, el altar ero en mi habitacin 2 . Y guardar incesantemente la nostalgia del t iempo en quesu madre viva an y lo volva hacia D ios. E stas alegras de lainfancia, en que la religin, con lo que tiene de ms dulce, se une ala vida de familia con lo que tiene de ms tierno, hacen un bien queperdura hasta la vejez 3.Los hurfanos son confiados a su abuelo materno, que tiene cercade setenta aos. La muerte de su hija le ha afectado mucho y serms que dbil para con sus nietos, con Carlos sobre todo, que le recordaba mucho a su hija *. E l coronel M orlet , cuya bondad slo ha sidoigualada por una excesiva debilidad. . . B ajo una direccin menossenil, este nio admirablemente dotado, de una inteligencia excepcio-y en su encadenamiento . N o hemos tenido ot ro des ignio que descr ibi r un i t ine rar io:Toda vida espi r i tua l t i ene su nacimiento , su crecimiento , sus cr i s i s y , a t ravs de mi lper ipecias , se di r ige a su t rmin o: l a vida per fecta en D ios en l a bienaventuran za e terna .E l fin de la vida espiritual , digmoslo con santo To ms , es la unin d el homb re con D iospor l a car idad . D e ah que todo lo que concierne a l a vida espi r i tua l se ref i ere a es taunin como a. su f in . Indud ablemen te , pero no poseemos an es te f in . S lo es tamos encamino para a lcanzar lo . Somos , segn la ant igua frmula , caminantes (viatores). To d oviaje invita al diario de viaje, y si no es intil informarse sobre el arte de viajar engenera l , t ampoco es indi ferente , para e l que quiere saber lo que son los viajes, haberseguido algunos, por lo meno s con la imag inacin , en la imprevisible sucesin de susacontecimientos par t i culares (E . G I L S O N , Thologie et histoire de la spiritualit, Pa r i s ,Vr in , 1943. P- i " ) .La teologa -contina diciendo Gilson (ibid. , p. 19), como ciencia de la vidaespi r i tua l en genera l , no nos dar conocimiento de una vida espi r i tua l par t i cular enmedida mayor que la biologa general nos permite, por s sola, ahondar en qu gneros,ramas , fami l i as , especies , var iedades y subvar iedades se di s t r ibuye l a muchedumbreinmensa de los vivientes , n ing una de los cuales escapa a l as l eyes genera les d e l a vida ,pero entre los que no hay dos que sean idnticos.N o se t ra ta , pues , de una hiptes i s F oucauld : no hemos par t ido de ning n esquemaa priori. La hi s tor ia de l a espi r i tua l idad cuenta l a glor ia de D ios en su s santos , y ,cuanto ms rigurosamente se hace historia, ms se convence que las riquezas infinitas d,ela vida cr i s t i ana hubieran permanecido s iempre imprevi s ibles a quien hubiera presumidopoder deduci r l as de ningn pr incipio ( ibid . , p . 23) .Por nues t ra p ar te , slo hemos deseado des tacar lo que determina toda la vidade Car los de Foucauld en sus mnimos pormenores , lo que l a impulsa hacia delante , Jat ransforma y convier te en t an ext raordinar ia y senci l l a : Jesucr i s to , a quien ama apas ionadamen te y a quien quiere amar ms y m s . Despus de todo, t ena razn Car losde Foucauld cuando escr iba que l as vidas de los santos son slo un comentar io a levangelio (M S E V, 21 , Mt 24 , 35) . Su i tinerarioi no es ms que una bsqueda cont inuade imi tac in de Jess .1 T P F , p . 2 3 .3 E S , pp . 74-75 . Gran impor tancia para l de navidad , e j . : LM B 17 dic iembre 1898( E S , p. 188).s LM F 17 dic iembre 1898 (E S , p . 188).1 B , p . 5.

    El hijo prdigo 21nal , con un corazn de oro, hubiera podido llegar a ser un hombrenotable 5 .E n setiembre de 1868, Carlos entra en el l iceo de Es trasburg o.A cababa de cumplir diez aos. Los dos cursos anteriores (sa huitimeet sa septime) los haba hecho en el colegio diocesano de Saint-A rbog ast; p ero el colegio hubo de cerrar sus puertas y, para lasixieme, hubo que ma ndar el chico al l iceo. N io inteligente y estudioso, pero que estaba muy lejos de hacer presentir la naturalezaardiente y de primer orden que haba de mostrar ms tarde, dirluego su profesor. E l testimonio de M ara M oitessier , prima de Carlosde Foucauld, que le l levaba ocho aos, aporta un juicio semejante.Cuando ms tarde se la interrogaba sobre la infancia de su primo,responda que ella no haba notado nada extraordinario en l , ni enun sentido, ni en otro. E ra ms bien un nio adormilado que tu rbulento 6 . A C arlos no le gusta el ruid o: M e gusta ir al l iceo confaa su prim o ; slo que hay tan to ruido en nuestra clase que no seoyen dos palabras 7. B usca la soledad. E s un nio replegado sobre smismo, sumamente sensible; con la muerte de sus padres ha sidoherido en lo ms vivo de s mismo; este dolor lo ha encerrado ens mismo y hecho vulnerable y susceptible, y la broma ms inocentelo pone furioso 8 . E s agresivo, quiere mandar, es impaciente 9 .

    A los ocho aos, Carlos de Foucauld halla una especie de nuevohogar. l d ir de los M oitessier : E sta familia, objeto del apasionadocario de mis tiernos aos, de mi infancia I 0 . Su t a Ins lo acoge,en mayo-junio de 1867, en su finca de Louye, cerca de E vreux .E l nio pasa all vacaciones felices. A Lou ye volver los aos siguientes y estas estancias sern para l momentos de gran expansin : l .Per o all , sobre todo e specialme nte a p artir de 1869 I 2 , t rabaamistad con la que ser para l como segunda madre, M ara M oitessier, la mujer admirable que le comprender silenciosamente y le

    5 Car ta de M . de Latouche , consejero judic ia l de Car los de F oucauld , a M .M ac-Car thy , de 14 de mayo de 1883 (CF I , p . 31) .6 Ci tado por e l conde d 'O rgland es : Charles de Foucauld en Normandie ( C C F , 8,p. 60) . Cf . e l padre Del sor , profesor de sptima en e l colegio S a int -t ienne de N ancy,que fue preceptor del nio hacia mayo de 1871, y da e l s iguiente juic io sobre su a lu mno:Car los era un nio inte l igente que pona inters en sus es tudios , de carcter muysuave , ms bien nia que nio (TPE , p . 15) .' CCF , p . 13 .8 B , p . 5.9 Cf. sus carta s de infancia, m uy significativas a este respecto (C CF , 25, p. 17 ss)y e l anl i s i s grafolgico qu e ha dado de e l las M . Tr i l l a t (CCF , 25 , pp . 28-29) .10 E S , p . 7 9 . C C F , 2 5 , p . 8 6 ." LM B 2 5 d e j u n i o d e 18 9 0 . C f. L M B 2 0 s e t i em b r e 1 88 9 ( BA C F , 4 9 , p . 1 0 6 ).

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    22 Captulo primeroayudar con paciencia inmensa, a lo largo de sus aos de extravo,lo mismo que durante los de su vida religiosa r3 .E n Louye, C arlos de Foucauld ve a su prima ir todas las maanasa misa. E n las visitas al santsimo que hace con ella, sta le sealauna imagen del sagrado corazn que los Moitessier haban ofrecidoa la pequea iglesia: la imagen del corazn de Jess que coronar-* el altar de Tamanrasset ser la reproduccin exacta de esta estatua.Los dos siguen juntos las procesiones del Corpus, cuyo recuerdoevocar frecuentemente el padre Foucauld.Pero estas horas de dicha duran poco. Estalla la guerra.A nte el invasor, el seor de M orlet huye precipitadamente deE strasb urgo a R ennes, de all se dirige a S uiza, llevando consigoa sus nietos en el xodo. D esastre de S edn, sitio de Par s, derrota,hambre, guerra civil. Todos estos acontecimientos repercuten profundamente en el alma del nio, que siente dolorosamente las desgraciasde su pas I4 . Terminada la guerra, el seor de Morlet opta por lanacionalidad francesa y se fija en N ancy. E l primero de octubrede 1871, Carlos de Foucauld ingresa en el liceo de esta ciudad,en troisime, como medio pensionista.E l 28 de abril de 1872 hace su prim era comunin y es confirmado.Primera comunin, de la que dir ms tarde que fue muy piadosa IS , hecha despus de larga y buena preparacin l6 . Primeracomunin rodeada de las gracias y estmulos de toda una familiacristiana, ante los ojos de seres que yo amaba ms que nada en elmundo 1?. M ara M oitessier haba venido expresamente de P ars l8 .Le trajo, como regalo, las lvations sur les Mysteres, de Bossue t19 .M aana le escribir desde N azaret el 2j de abril de 1897 harveinte aos que viniste a N ancy con tanta bondad. Tus maternalesbondades no datan de hoy: gracias por el pasado, el presente y elporvenir. Tu recuerdo de este da es el primer libro que yo le antesde mi conversin, el que me hizo entrever que acaso la religincristiana fuera la verdadera 20 .

    13 N o dejar de escr ib i r le duran te cuaren ta y s iete aos .u Lo que permite comprender mejor el vivo afecto que le consagrar toda su viday el intenso deseo que senta durante la primera guerr a mundial de ver a A lsacianuevamente f rancesa.>5 E S , p . 7 5 . 10 I d . " I d .19 B A C F , 4 9 , p . 1 04 . i a T P F , p . 16 .20 LM B 27 abr i l 1897 (E S , p . 79) . Cf. LM B 20 set iembre 1889 (BA CF , 49 , p . 106).Como estampa de prim era comun in: el corazn de Cristo, coronado por una cruz , quetomar un da como insignia.

    /: / hijo priyo 23

    Q U S Y O ?A fin de 1872, Carlos de F oucauld, que ha entrado en la clase deseconde, no lee a B ossuet. S e le ha permitido con sultar casi todas lasobras que deseaba y el muchacho de catorce aos se lanza con avidez

    sobre toda clase de lecturas. D e ellas saca excelente cultura gen eral;pero su fe se tambalea pronto 2 I . E stas lecturas disp ares que le hacenabordar toda una serie de afirmaciones que se contradicen mutuamente, le conducen a dudar de todo. Sus maestros no son malos, sinoestrictamente neutros, y no prestan gua alguna. Cmo, entonces,conceder ms valor a una opinin que a otra? 22 Por otra parte , lapoca estaba imp regnada de positivismo. A l fin del siglo xi x sepoda escribir que el espritu positivo estaba tan ntimamente unidoal pensamiento general del tiempo, que ya casi no se lo notaba,como no se nota el aire que se respira 21 . E ste aire es el que re spirael joven Foucauld, un aire hecho de relatividad generalizada 24 .Se trata, para Comte, de sustituir dondequiera lo relativo a loabsoluto 2S . N o es que el positivismo sea ateo. E l atesmo es anpara l una afirmacin, y el positivismo es agnstico, pues estimaigualmente imposible probar la existencia como la no existencia deD ios . N o es , pues , a teo, porque no niega formalmente a D ios; paral, D ios es el incognoscible, y el positivista no sabe nada de la causaltima de los fenmenos. E l positivista slo sabe que no sabe nada,y proclama su ignorancia.D entro de esta atmsfera, C arlos de Foucauld hubie ra necesitadolo que llama uno de esos hombres sabios en las cosas religiosas, quesaben dar razn de sus creencias 2*. Pero el joven bachiller noencontr semejante maestro de religin.Su abuelo era, indudablemente, muy piadoso; pero era un estetaenamorado de la literatura y la arqueologa, que no poda respondera las preguntas de su nieto. Las almas creyentes y santas no

    31 Si trabajaba u n poco en N ancy es porque me dejaban juntar a mis estudiosuna gran cantidad de lecturas, que me dieron el gusto por el estudio, pero me hicieronel mal que sabes . LR B 5 marzo 1901 (B , p . 6 ) .22 Yo no he tenido ningn maestro malo; todos, por lo contrario, eran muyrespetuos os. A un stos hacen dao por el hecho de ser neutros . L R B 5 marzo 1901(B , p . 6 ) .23 L. L E V Y - B R U H L , Le Centcnaire d'Auguste Comte, en la Revue des Deux M ondes ,15 julio 1898, p. 398.24 H . G O U H I E R , La jeuftessc d'Augu ste Comte et la formation du posttivisme,Vrin , Par s 1941 , t . 3 , p . 400 .25 A . COMTE, Discours sur l'esprit positif, 53, d. Schleicher, Pars 1939-2" LR B 5 marzo 1901 (B , p . 6 ) .

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    24 Captulo primerobas t an ; neces i t an adems 2/" la ciencia , a f in de inspirar a losjvenes f i rme conf ianza en la verdad de su fe 2i .

    L a ver dad de l a f e : he ah l o que Car los de Foucau ld busca r conav idez . E s d i f c i l dec ir en qu f echa exa c t a empezar o n l a s duda s .D ur an t e doce aos he v iv ido s in fe a lguna , con f a a su am igoH e n r y d e C a s t r i e s 29 . P e r o d ic e a s u p r i m a : A c u r d a t e q u e d u r a n t et r ece aos no t uve n i s i qu i e r a f e en D ios 3 . S u c o n v e r s i n t u v oefecto en octu bre de 1886. C om enz ar a la prd ida de la fe en 1873 1874? Sabemos en t odo caso que pe r d i l a f e du r an t e e l ao der e t r i ca , que cu r s po r oc tub r e de 1873 . E l comienzo ve r d ade r ode las dudas profundas hubo de tener lugar a f ines del ao 1873.

    E s t e a l e j amien to de la f e no se cumple de un go lpe , s i no p r ogr e s ivamen te . B as t a , pa r a ve r lo , l ee r lo que sob r e e ll o d i ce e l m i sm oC a r l o s d e F o u c a u l d : A p e s a r d e t a n t a s g r a c i a s , c o m e n z a b a a a p a r t a r me de vos 3 \ L a t e r nu r a que s i en t e po r su abue lo , l o r e t i enee n t o n c e s u n m o m e n t o : A p e s a r d e t o d o e s t o , ay! , yo me a l e j aba ,me a l e j aba cada vez ms de vos , m i seor y mi v ida . . . y a s m i v idaempezaba a se r una muer t e 32 . L a p r ogr es in es t exac t amen ted ibu j ada : A l p r inc ip io , un comienzo de a l e j amien to . L o s o jos e s t nan f i j o s sob r e l a ve r dad . L uego un segundo t i empo : un a l e j amien toc l a r o , paso a paso , a r i tmo que pa r ece ace l e r a r se de con t inuo . Y Car los de Foucau ld aade , co r r ig i ndose , y expr esando as exac t amen teel l mi te entr e su fe y la prd ida de su fe: O , ms bie n , era yamuer t e a vues t r os o jos 33 .Hubo , pues , una p r d ida r ea l de l a f e . L uego , l a mi sma f e muer t ase des in t eg r , y en tonces Car los se f ue a l e j ando ms y ms de l afuente de vida .Sus es tud ios con t r i buyer on a encer r a r lo en sus dudas . L os au to r es que p r e f i e r e , den t r o de su ec l ec t i c i smo , son sobr e t odo maes t r osde escep t i c i smo 3 4 .E sc r ibe de su c l ima men ta l de j oven r e t r i c o : N ada m e pa r ec abas t an t e p r o bado . L a f e igua l con que se s iguen r e l i g iones t an d ive r sas

    - ' Id .25 Id . (B , p . 7 ) .2tt LH C 14 agosto 1901 (D , p. 94).30 LM B 14 agosto 1001 (D , p. 94).31 E S , p . 7 5 . M E S , p . 7 6. 3= Id .34 CCF , 25, pp. 23-24. Gusta mucho de M ontaigne, por ejemplo, o Volta ire,tambin de Mrime. Cf . ms tarde sus lectu ras : En este momento leo a R egn ier ,Villon, el Heptmeron, Luciano, los dramas de Lope de Vega, todo ello mezclado conalgunas novelas de Voltaire; es un condimento de que no podra prescindir por muchotiempo (carta de 1878 [s. f .] a Gabriel Tourdes).

    / / hijo prdigo 2 5me pareca la condenacin de todas 35 . La rel igin de mi infancia ,con su 1 = 3 , que yo no pod a r eso lve r me a p l an t ea r , m e pa r ec amenos admis ib l e que n inguna 36 .E n f i losofa lo ato rme nta ba un sinf n de objeciones 3 7 y seplante febr i lmente 3 8 t oda sue r t e de cues t i ones . E s t aba i nqu ie to .N o r echaz , pue s , l a f e de maner a r p ida y segur a , n i h i zo p r o f es inde a t e smo . Se hund i s implemen te en l a duda : L os f i l so f os es t ntodos en desacuer do : doce aos pe r manec s i n negar n i c r ee r nada ,desesp er ando de l a ve r da d y s in c r ee r s i qu i e r a en D ios , pues n ingunapr ueba m e pa r ec a bas t an t e ev iden te 39 . E s e s to , como se ha d i cho , una ac t i t ud de so r p r ende n te p r u dencia ? 4 N o lo pare ce , pue s el jov en f i lsofo ha senta do un aaf i r mac in g r ave : que su r azn e r a i ncapaz de a l canzar l a ve r dad .S in duda , du r a n t e e s tos doce aos de i nc r edu l idad , conse r v el respeto a la rel igin catl ica y a los rel igiosos 4 I ; s i n duda , po rlo menos a l p r inc ip io , pe r manec i l c ido aun en med io de sus des r d e n e s 4 2 ; pe r o hubo , an t e t odo , una duda ex t r ema sobr e l a i ncapac idad de su r azn pa r a a l canzar l a ve r dad . Se d i r que l a pa l ab r adesesperar de l a ve r dad ind i ca j u s t amen te una ac t i t ud de angus t i at r g i ca y que Car los de F oucau ld deseaba en e l fondo ha l l a r l ave r dad , au n cuand o dec a se r i ncapaz de a l canzar l a . E s ms , e l j ovenf i lsofo se pus o en el pla no de la razn . N o se qued en la sim pleinqu ie tud a f ec t iva . U n d a pas de un es t ado a to r men tado a u napos i c in vo lun t a r i amen te escog ida : l a compr obac in b r u t a l de l aincapac idad de la r azn pa r a r econocer s i D ios ex i s t e o no . L l egabaas a l e s t ado de esp r i t u de muchos de sus con tempor neos .

    E l I I de ab r i l de 1874 M ar a M oi t ess i e r se casa y se conv ie r t ee n v i z c o n d es a O l i v i e r d e B o n d y 4 3 .E s c i e r to que e l nov iazgo y e l casamien to de l a que l cons ide r abacomo su segunda madr e f ue r on pa r a e l ado l escen t e un go lpe muyr udo y que hubo de encon t r a r se muy so lo l a t a r de de l a boda deM ar a M oi t ess i e r : E s t e d a p r ovoca en l un p r o f undo qu ebr an to .Pue s M ar a e r a , s in duda , human am en te , e l l azo ms f ue r t e queia LH C 14 agosto 1951 (D , p. 94).M I d.37 LR B 5 marzo 1901 .3 8 id. a9 LH C 14 agosto 1901 (D , p. 95).40 p . D E B O I S S I E U , La conversin de Charles de Foucauld, CCF, 1 , p . 20 .1 E S , p . 76-*a Hac ia el mal, pero no lo aprobaba ni lo amaba ( E S , p . 76). A nte el padre Per rau d, del oratorio, su director, que acababa de ser nombradoobispo de A utun.

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    26 Capitulo primerolo una a todo lo que hasta entonces crea. E ste lazo se rompe.Qu vale al lado de un joven marido un primito , gentil y caritativamente querido ? M ara se aleja y Carlos se desva de todo lo queella le haca amar 44 .E l 12 de agosto de 1874, con dispensa de edad pasa su prim erbachillerato, ante la facultad de letras de N ancy. D ecide entoncesprepararse para la vida militar, que desea desde su ms tierna edad.E l coronel M orlet , antiguo alumno de la Escuela Politcnica , h ubierapreferido que su nieto pasara por la misma escuela; pero Carlos deF oucauld opta por S aint-Cyr. U na sola razn para esta eleccin, queconfiesa sin vacilar: la pereza. E l ingreso en S aint-C yr era, en efecto,ms fcil.E ntra , pues , en octubre en S ainte-Genevive, que preparab apara las Escuelas superiores . Ginette es de rgimen austero:levantarse a las 4.40, una o dos salidas al mes, paseo nico el mircoles, sin vacaciones de N avidad. La d isciplina es estricta. La cantidadde trabajo exigido, enorme. Carlos no soporta esta atmsfera y apenastrabaja. Sin embargo, sale bien en la segunda parte de su bachillerato,

    a comienzos de agosto de 1875, con calificacin bastante bien,como en la primera parte .E n octubre de 1875 vuelve a Sainte-Genevive p ara un segun docurso. A caba de cumplir diecisiete aos : Comenzaba mi segundo aode la "ru des Postes" . Jams creo haberme hallado en tan lamentable estado de espritu . E n cierto modo, he obrado peor en otrostiempos, pero siempre brotaba algn bien al lado del mal: a losdiecisiete aos, yo era todo egosmo, todo impiedad, todo deseo delmal; estaba como enloquecido 45 .Se ha insistido mucho sobre los extravos morales de Carlos deFoucauld y se ha credo frecuentemente que fueron la causa de laprdida de su fe. Hay que restablecer los hechos en su verdaderaevolucin. Hubo, primero, dudas que fueron aumentando ms y ms .S urge entonces una crisis moral, violenta, pero que no afecta a n aljuicio mismo del bien y el mal 4 . Las dudas invaden el alma hastael punto de acarrear la prdida de la fe 47 ; sigese un completo abandono moral: Yo viva como puede vivirse cuando se ha extinguidola ltima chispa de fe 48 . E n este estadio fines de 1871 se tratade verdadera voluntad positiva de rechazar toda creencia y todaregla, y el adolescente de diecisiete aos llega a hun dirse de tal forma

    44 M C, p . 16.45LM B 17 abr i l 1892 (B , p . 7 ) . E S , p . 76 .47 De la fe no quedaba rast ro en mi alma. LM B 24 febrero 1893 (B , p . 8 ) .4S LH C 14 agosto 1901 (D , p. 95).

    1:1 hijo prdigo 27en su egosmo, que su actitud le parece normal: Cuando peorviva, estaba persuadido de que esto estaba absolutamente en ordeny que mi vida era perfecta 4S>. Hay entonces que imaginar al Carlos de Foucauld de esta pocacomo a un joven que busca con bro caminos de libertad y poneardor extremo en hacer el mal? D e ninguna manera . Carlos se hasumerg ido en un repliegue profundo sobre s mism o. E s viciosoy perezoso. E s un adolescente que no s iente gusto alguno por eltrabajo y la accin: apenas, de cuando en cuando, explosiones bruscas 5 y cleras terribles, sin consecuencias.

    E n marzo de 1876 lo despidieron de Sainte-Genevive: E n cuanto al grado de pereza 5I en la "ru des Postes" , fue tal que no meretuvieron y, a pesar de las formas para no afligir a mi abuelo 5 2 , yono pude mirar mi marcha ms que como un despido 53 . Y aade :D espido, cuya causa no era slo la pereza 54 .U n despertar en marzo de 1876: tiene por puntillo entr ar enSaint-jCyr. Trabaja s in tregua en N ancy con M. D umont, e l preceptor que le ha puesto su abuelo y a quien l no quiere. Se presentaen junio al examen escrito del concurso de Saint-Cyr, donde esadmitido con el nmero 82 entre cuatrocientos doce alumnos. E l 25de octubre firma en la alcalda de N ancy su acta d e alistam ientovoluntario, en que promete servir con fidelidad y honor durantecinco aos a partir de este da s5 . E l 27, por la tarde , deja N ancyy el 30, entra en la Escuela militar especial s6 . A caba de cumplirdieciocho aos.E l despertar de marzo-junio de 1875 no es ms que un relmpago que no se repite. Carlos de Foucauld recae en su pereza.Su actitud contrasta violentamente con el conjunto de la Escuela .E l espritu de desquite se manifestaba all bajo tod as sus formasy no se trataba ms que de hacer todo lo hacedero para borrar laderrota de 1870. Se desarrollaban a fondo los sentimientos combativos de estos jvenes oficiales, ganosos de ambicin y de gloria.E n la promocin de Foucauld, nom bres que llegarn a ser ilustre s:D riant, S arrail , Ptain . Pero l no tiene nada de un gallardo caba-

    49 LM B 11 d iciembre 1895 .50 Por ejemplo , las car tas de cuaren ta pg inas a su abuelo para ped i r le permisode volver a N ancy .51 E n febrero , no ha cor tado an las pg inas de !a geometr a!53 Tuvo u na l igera ind isposicin , que se aprovech para hacer le vo lver a Nancy .M LM B 17 abr i l 1982 (B , p . 7 ) . d .55 Instancia reproducida en CPI , p . 17 ( fue admit ido en Sain t -Cyr a la edadl mi te in fer io r) .50 D iez aos , d a por d a , lo separan en tonces de su conversin .

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    28 Captulo primerollero. Slo es clebre en la Escuela por su gordura, que le impidihallar, en el vestuario, una chaqueta y un pantaln s?.Como los de la ru des Postes, los aos de Saint-Cyr son aosde indolencia. Si Foucauld no trabaja, no es porque lleve una vidade fiesta, sino porque lleva una vida solitaria, ocupado en divagarperezosamente y en gustar los autores griegos y latinos s 8 .S e aburr e: N o hay novedad en Saint-Cyr. N os seguimos divirtiendo lo mismo, es decir, no mucho S9 . S u vida le parece m ontonay pesada: N ada de nuevo aqu, por lo dems. Esperam os tenerpronto la inspeccin general . E sto no va a ser muy divertido. D urantela inspeccin se hacen muchas bufonadas y, consiguientemente,mucha gimnasia, lo cual me desagrada en grado superlativo 6o . N otiene cuidado alguno en el vestir 6 1 . Se le siente cansado, indiferentea la vida. Lo que sobre todo desea es un poco de soledad. A fines dejulio de 1877, a^ comenzar las vacaciones, escribe: Estoy muytranquilo en N ancy ( . . . ) , bastante solitario ( . . . ) . E sta soledad notiene nada de desagradable cuando se viene .de Saint-Cyr, donde setienen ms compaeros de los que se deseara 2 .

    E L F U R O R D E V I V I RE l segundo ao de Sa int-Cyr contina trab ajando como aficionado. Ha sido destinado a la caballera 6 y se alegra 6*.E l 1 de febrero de 1878 es llamado precipitadamente a N ancy.S u abuelo se est muriendo. Carlos y su herm ana M ara reciben susltimos consejos. Mu ere el 3 de febrero. E s una desgracia, d ir l 6 . La ternura que senta por su abuelo le haba impedido caeren los ltimos excesos 66 . E ste ltimo lazo de cario que an loretena, queda ahora roto. Carlos de Foucauld no tardar en arrojarsea un libertinaje violento.

    57 D uran te varios das, har la instruccin vestido de paisano y tocado de un quepis,en espera de que se termine el uniforme a medida, que hubo que hacer expresamentepara l .58 Las cartas de esa poca estn todas floridas de literatura. Ejemplo, la imitacinexcelente que es una carta a su herm ana (sin fecha, pero de esta poca). CCF , 25, p. 25.58 CCF , 25 , p . 25 . Car ta a A . Hal lez (CCF , 25 , p . 19) (s . f . ) .61 E n pascua de 1877, su peor nota es vestir, mientr as su conducta es juzgadaperfecta (cf. T PF , p. 21). La fotografa del saint-cyrien es evocadora (cf. comienzode este volumen): cara redonda, llena, sobre un cuello ancho; los ojos hundidos en lasrbitas, em pequeecidos por la adiposidad de la ca ra; labios sin firmeza.02 Carta a Hallez (CCF , 25, p. 20) (s. f .) Cf. Aun sin ser cristia no, amabala so ledad, f ren te a la natu raleza, con lib ros (LM B 16 enero 1912) .83 O btiene el nmero 143 entre 391 alumnos.M Carta a A . Hal lez (CCF , 25, p . 20) (s . f . ) .05 Carta de 2 marzo 1878 a A . Hal lez (CCF , 25 , p . 21) . E S , p - 76.

    II hijo prdigo 29Pero este sufrimiento provoca por de pronto en l un abatimientoextremo, una especie de letargo que lleva consigo un abandono ex-Iremo. Si se leen atentamente los motivos por que se le castigay arresta entonces, no se hallan prcticamente razones de indisciplina, sino stas, que son muy sintomticas: distraccin, habitacin y cama descuidadas, mal vestido, pantaln -sucio, cabellodemasiado largo 6?, signos todos de un verdadero hasto de vivir

    en quien tanto gustaba de ser impecable. Ya no trabaja absolutamente. E l prim ero de abril pierde sus galones. E l 19 de agosto obtieneel nmero 333 entre 386, lo que representa una baja muy sensiblerespecto al ao anterior. E l 20 de agosto deja S aint-Cyr por Louye,donde se encuentr a con su herman a. E l 15 de setiembre se celebrasu vigsimo aniversario. En este momento, como dir ms tarde,termina su adolescencia y entra en la juventud 6 8 . Toma posesinde su herencia. D e golpe, surgir en l un furor b rutal de vivir.E l primero de octubre , F oucauld es nombrado subteniente . A finesde octubre, deja Louy e por N ancy y aqu pasa quince das en casa de

    amigos, con su hermana M ara . E l 15 de noviembre entra en laEscuela de Caballera de Saumur 69.E l adolescente indolente se despoja de su mutismo. D e un saltobrusco ruptura caracters tica de su temperamento deja la torrede marfil en que se haba encerrado. Helo libre de toda traba. Si enSaint-Cyr los motivos de punicin se referan al abandono y a lapereza, los de Saumur son de orden completamente distinto. Se trata,sobre todo, de disciplina. A hora el vestir es juzgado bueno yla conducta mediana 7.E s que F oucauld ha decidido gozar de la vida, y gozar lo msintensamen te posible. Su habitacin, que comparte con A ntoine deVallomb rosa, futuro mar qus de M ores, logra celebridad por lasexcelentes comidas que all se hacen 7I . Invita largamente , es deuna prodigalidad loca, no jugando ms que en grande 72 , no aceptando que un mozo de caf le devuelva el cambio de un luis de oro,no yendo jams a cobrar su paga 7 1 . A hora vis te con extremapulcritud.

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    30 Captulo primeroLa vida de cuartel le pesa y las escapadas son cada vez msnumerosas . Los das de riguroso arresto se acumulan. Un da se ledetiene en T o u rs por salida sin permiso.La seora Moitessier, indignada ante la idea de que haya podidoverse su sobrino entre dos gendarmes , le escribe una carta muyviolenta con el fin de corregirlo y hacerle dejar la vida que lleva.Slo consigue irritarlo . Carlos quiere romper con ella: Mi ta mehizo dao con buenas intenciones, dir ms ta rde 7 * . M a r a deB o n d y le escribe tambin: T, t me escribiste una carta que meconmovi a una edad en que yo era dificil de conmover 7S.Foucauld contina organizando fiesta tras fiesta. En la inspeccinde octubre de 1879, el comandante segundo de la escuela de S a u mu ranota en su cuaderno: Espritu poco militar; no tiene en gradosuficiente el sentimiento del deber 7 . En los exmenes finales deSaumur sale el 87 de 87.D es t inado al 4.a Regimien to de hsares , se une a su guarnicin,qu e se aloja en Szanne, pueblo del M arne . Carlos se aburre en este

    pueblecillo de dos mil habitantes , pide su traslado y es enviadoa Pont--M ousson, donde pasar todo el ao 1880: doce meses defiestas continuas.Cmo aparece el joven oficial a quienes lo rodean? Sus jefeslo encuentran muy joven, falto de firmeza y de bro , decarcter muelle. E stiman que no est a la altura de sus funciones, querran que estuviera mejor dirigido y piensan quepodra lograr ciertamente mucho con una buena direccin. Comocualidades le conceden: carcter y juicio rectos 77. Y sus camaradas? El duque de F i tz -James , que se encontr

    con l en Pont--Mousson, dir de Foucauld en 1880 que erade tacto perfecto y de viva delicadeza; que deslumhraba a todoel mundo por su vasta inteligencia y su prodigiosa memoria y pare ca alegre; que estaba dispuesto a batirse en duelo 78.Y Carlos de Foucauld cmo se juzga a s mismo, cuando pasade placer en placer y los quiere cada vez ms enloquecedores?E n 1897, en una meditacin, confesar el estado en que realmente sehallaba en 1880: Vos me hacais sentir un vaco doloroso, una71 LMB 20 setiembre 1889 ( B A C F , 49, p. 106). 7S Id.76 Cf. TPF, p. 25. N o t a del inspector general ; Tiene d is t incin ; ha sido bieneducado . Pero cabeza l igera , y no piensa ms que en diver t i rse ( id . ) .77 Seg n las nota de la Inspeccin general de agosto 1880. (Cf. CCF, 22, pp. 15-17.78 CCE, pp. 11-12. Cf.: Vos guardabais mi cuerpo, porque si hubiera muertoentonces hubiese do al infierno. Los accidentes de equitacin milagrosamente evitados,abortados! Los duelos que vos impedisteis que tuvieran efecto! (ES, p. 77).

    /;'/ hijo prdigo 31tristeza que no he sentido jams sino entonces, y que volva cadanoche al encontrarme solo en mi habitacin. . . Esa tris teza me mantena mudo y aplastado durante lo que se llaman fiestas. Yo las organizaba; pero, llegado el momento, las pasaba en un mutismo, en unhasto, en un aburrimiento infinito . . . Vos me dabais esta vagainquietud de una mala conciencia que, por muy adormecida que sehalle, no est del todo muerta . Jams , s ino entonces , he sentido estatristeza, este malestar, esta inquietud 79. Carlos ignoraba entoncesque esta tristeza y este aburrimiento eran gracias: D ios mo a a d e , to do eso era don vuestro . . . Qu lejos estaba yo desospecharlo! 8o La insatisfaccin, que ir en aumento, en el coraznmismo de las fiestas , resultar pronto desgarradora . Ser la primerapreparacin para el encuentro con D io s .Las fiestas, a pesar de su tristeza! latente, se prosiguen con ritmoendiablado. En diciembre, el 4.0 Regimien to de hsares es destinado africa y se convierte en el 4.0 de Cazadores de frica. Foucauld tieneque marchar a Stif. De F ra n c ia se lleva una mujer joven . Apenasdesembarca, el teniente Foucauld marcha a maniobras . A su vueltaa Stif, empieza otra vez la vida alegre y hace pblica su unin conla mujer que lo ha acompaado. Consejos, reprensiones luego,orden por fin de sus superio res : F oucau ld no quiere oir nada. R ehusasometerse y prefiere dejar el ejrcito. Se le despide por indisciplina,acompaada de notoria mala conducta 8l. El 20 de marzo de 1881vuelve a F ra n c ia y se instala, con M im , en vian. P o r qu esta insumisin y es ta rup tura? No por amor a M im . E s la solucin ms fcil? Tampoco, pues no puede negarse que,en este paroxismo de independencia, hay algo de va lor : el jovenoficial se expone a un verdadero desprecio de su familia. Por qu,pues , se atrevi a romper con el ejrcito? Por orgullo, por amor a lalibertad. Foucauld no consinti que se tocara su manera de concebir la vida.Las semanas de vian son semanas de vida mediocre. Hay granpeligro de que el soador 82 que es entonces Carlos de Foucauld

    79 ES, pp. 76-77- ES, p. 77- m Cf. TPF, p. 27-83 Carlos de Fo u cau l d es realmente un soador que vive aislado en su universocerrado . Este rasgo esencial se expresa a lo largo de toda su in fancia y adolescencia.Su p r imo y presiden te del consejo judicial , que lo conoce bien, lo nota como unode los puntos principales de su carcter y en esta ausencia de adap tacin a la realidadse apoya para pedir a M ac- C ar t h y que lo disuada de hacer la exploracin a M ar r u eco s :Carlos es un soador su b r ay a L a t o u ch e ca r en t e ab so l u t amen t e del sentido prcticoque hace al hombre de aven turas . Car ta de 14 mayo 1883 (cf. CFI, p. 33). No se t r a t acomo piensa M. C. (p. 37), de una observacin cicatera, sino de un juicio muy exacto-(E sta tendencia al ensueo no nos parece esencialmente un rasgo pr imero de sucarcter , s ino un dato adquirido: choque afectivo a la muerte de sus padres y alcasamien to de su prima. Car los se evade. )

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    32 Capitulo primerose encierre para siempre en una adolescencia muelle y, despus deintentar un ltimo esfuerzo de vida personal, se instale definitivamente en una existencia vulgar y fcil.

    Per o hubo un sobresalto. E n may o corre la noticia de una insurreccin en el sur del O ranesado. E l 4 . 0 de Cazadores ha entrado encampaa. Los camaradas de Carlos de Foucauld se baten. Con susorprendente capacidad de romper con todo, abandona inmediatamente vian y toda vida alegre, va a Pars al ministerio de la guerray solicita su reintegracin en caballera: aceptar las condiciones quese le impongan (ofrece incluso su dimisin, para alistarse inmediatamente en los spahis como soldado raso de caballera). El 3 de juniose le reintegra en el mando, y se une inmediatamente a su regimientoen el sur del O ranesad o. Pued e hablarse de esta ma rcha a frica como de una a urorade conversin ? 8 E sta primera conversin 84 slo era an unaconversin puramente natural y, en este gesto, se corra el riesgode terminar en una grande obra de orden puramente humano, s inque D ios tuviera parte alguna en esta realizacin. Cmo no vertodo un resurgimiento de voluntad de poder en esta rapidez paraarrojarse a la ms spera accin? Cmo no concluir de ah unfrenes de saber, un deseo loco de no dejar nada ignorado, deexplorarlo todo, de llenar todos los vacos ?Y con qu fin, sino el de engrandecerse y, acaso, el de olvidarse? Porque hay una evasin que es posible en la accin, lomismo que en el ensueo, una evasin acaso ms peligrosa porms sutil. Y Carlos de Foucauld, que haba notado cuidadosamentesu hasto en las fiestas como un don de D ios, no mencion nuncala marcha al O ranesad o como el comienzo de su conversin, nisiquiera como una gracia. l saba todo lo que su marcha habatenido de demasiado humano y hasta de posibilidad de rechazar,para s iempre , a D ios .La explosin de este segundo sobresalto fue, por otra parte,facilitada por el intenso deseo que senta Carlos de Foucauld derehabilitarse a los ojos de su familia. Sufra mucho a causa de lamediocre estima en que lo tena, por ejemplo, la seora M oitessier,

    B , p . 13 . Cf . CCF , 22 , p . 17 .s CCF , 22 , p . 17.wEste cario y esta admiracin sern terreno favorable, donde podr germinarla conversin. T oda fe" haba desapa recido. . . E n este estado de m uerte, vos conservabaisen mi alma el cario, dormido como el fuego bajo la ceniza, pero real siempre, a ciertasalmas bellas y p iadosas (E S , p . 76) .

    lil hijo prdigo 33que lo encontraba cobard e y sin voluntad. A pesar de todo, Carlo s leguardaba una verdadera admiracin y segua muy unido a ella,porque era su familia 85 .

    V O L U N T A D D E P O D E RF oucauld se arro ja a la campaa del O ranesado como sobre losplaceres. E s una em briaguez. L aperr ine, q ue lo conoci en el tiempode las fiestas, lo halla metamorfoseado: En medio de los peligrosy privaciones de las columnas expedicionarias, este erudito jaranerose revela un soldado y un jefe. Soportando alegremente las msduras pruebas , exponiendo constantemente su persona, preocupndose con abnegacin de sus hombres, era la admiracin de losviejos mejicanos 86 del regimiento y de los veteranos 87 . O t ros te s t imonios 'de soldados rasos muestran hasta qu punto habalogrado la estimacin de sus hombres 8 8 .E l pasado est completamente olvidado? S lo quedan algunospuntos salientes que describe Laperrine: Del Foucauld de Saumury de Pont--M ousson, slo quedaba una bonita edicin de A ris tfanesque no lo abandonaba nu nca y un residuo muy escaso de snobismo, quelo llev a no fumar el da que no pudo procurarse cigarros de sumarca preferida 89 .La expedicin al O ranesado haba du rado diez meses . LuegoFoucauld fue destinado de guarnicin a Mascara 9 . Pero los rabeshaban producido en l una impresin profunda 9" y quiere estudiarlos 92.Ya se haba apoderado de l el gusto del sur, el gusto del

    desierto, el gusto de lo desconocido. Si no le haba gustado nadael ej rcito, haba, sin embargo, algo que le haba entusiasmado y cuyanostalgia guardar incesantemente hasta volver all en 1901: frica.E n 1882 el ao en que F oucauld es seducido por la idea deexplorar , L y a u te y 9 3 escriba en su cuaderno personal: El fricamisma: qu he amado, pues , en ella , s ino una embriaguez de dosaos , el olvido, embriaguez pura sta, una borrachera de sol, de luz,86 Los so ldados que hab an hecho la campaa de M j ico bajo N apolen n i ." Cf. B , p . 14. Id . Id .90 Ya en M ascara , Car los de F oucau ld comenz a aprender rabe (TP F , p . 27) .81 Laperr ine. Cf . B , p . 15.92 Laperr ine no ta b ien (B , p . ,15) que a Foucau ld le cau t ivan los rabes , su v ida, suscostumbres y no , p r imeramente , la geograf a .83 Foucau ld y Lyau tey se encontraron por vez p r imera, justamente en fr ica , enStif, o en el curso de las maniobras en el sur, entre diciembre de 1880 y marzo de 1881.3 - S i x

    34 Captulo primero

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    de plenitud artstica, en toda la acepcin de la palabra ? 4, Foucauld,en sus marchas hacia el sur, ha entrevisto inmensos espacios que seabren a ensueos inmensos, una meta indefinida que le atrae y subyuga. A ll poda apagar su sed de liberacin de todo limite. Y auncuando se trata para l de un infinito totalmente terrestre, cmo nopensar, sin embargo, que sinti las mismas impresiones que Psichari ?Puesto que s que en frica se hacen grandes cosas, puedo exigirlotodo de ella y puedo, por ella, exigrmelo todo a m. Puesto que ellaes la figuracin de la eternidad, le exijo que me d lo verdadero, lobueno, lo bello y nada menos.. . Sidia se me acerc y, haciendo ungran gesto hacia el horizonte, conmovido, transfigurado, me dijo:D ios es grande 93 .Lo cierto es que si, ms tarde, el desierto ser para l ocasinde pensar en la grandeza infinita de D ios, una invitacin a la adoracin y una purificacin del alma * en este momento es, sobre todo,un llamamiento a la exaltacin de s y un cincelamiento eficaz de unavoluntad totalmente concentrada en poner por obra este deseo degrandeza personal.A penas terminada la campaa del Oranesado, Carlos de F oucauld pide un permiso. Como razn de su peticin alega la idea quetiene de hacer un viaje a O rien te 9 7 . E l permiso le es negado.E ntonces, desde M ascara, el 28 de enero de 1882, enva su dimisindel ejrcito. La dimisin le es aceptada el 10 de marzo. Carlos deF oucauld viene a instalarse a A rgel, p ara perfeccionarse en rabey aprender lo que necesita para realizar su proyecto de exploracin.E studia bajo la direccin del conservador del M useo, M . M ac-Carthy.Los suyos estn desesperados. Piensan en una nueva fantasade este joven que abandona definitivamente la carrera militar paralanzarse a una aventura. U na vez que comunica la dimisin a sufamilia, la seora Moitessier interviene enrgicamente y le imponeun consejo judicial que acepta desempear M. de Latouche, primode Carlos. E n menos de cuatro aos haba derrochado m s deciento diez mil francos oro de su patrimonio 9% .

    91 Citada por R. S C H N E R S , Le XIX Sicclc, col. Histoire Genrale des Civilisations,P U F , Pars 1955, p. 183.95 E . P S I C H A R I , Voyage du Centurin, Pars, Conard, 1944, p. 12.86 Cf. toda la correspondencia con He nry de Castries. A si lo que escribe un mesdespus de su llegada a Bni A bbs: A 's al l de este cuadro apacib le y fresco(el oasis de Beni A bbs) estn los horizontes inm ensos de la hamada que se pierdenen este hermoso cielo del S ahara que hace pensar en el infinito y en D ios, que e-s msgrande = Allah Akban. LH C 29 noviembre 1901 (D , p 112)."

    7Cf. CCF, 22, p. i7." Carta de M. de Latouche a Mac-Carthy , 14 mayo 1883 (CFI , p . 31) .

    lil hijo prdigo 35Monsieur de Latouche es nombrado consejero judicial de Foucauld en el mom ento en que ste deja M ascara por A rgel y anunciasu proyecto a todos sus amigos " . Le hace venir a N ancy. Carlosobedece y, cuenta M . de Latouche, me confirm su decidido prop sito de hacer su viaje de exploracin IO . M. de Latouche est muyperplejo. S in embargo, le permite volver a frica: D ej a Carlosvolver a A rgel y que se prepara ra par a viajar. L o somet a ciertaspruebas, que cumpli con escrupulosa exactitud y con una fuerza decarcter muy propia para sorprenderme y contentarm e. El prdigo ,habituado en su vida de disipacin a gastar ms de cuatro mil francosal mes, se puso- resueltamente a trabajar, llevando la existencia deun estudiante pobre, no gastando mensnalmente ms de trescientoscincuenta francos y pagndose todava, de esta suma, sus leccionesde rabe. Confieso que la experiencia me pareci concluyente, y leautoric para hacer el viaje I 01 .Hay en este joven una necesidad imperiosa de engrandecersea sus propios ojos y a los ojos de los otros. Y qu mejor mediopara ello que la exploracin de un. pas misterioso y reputado peli

    groso? D esde este punto de vista de la exaltacin de s mismo, loscombates, que son una empresa colectiva, son menos interesantesque una exploracin, aventura solitaria, en que brilla el herosmocon todo lo que supone de iniciativa individual y de valor personal.Y qu gozo pensar en penetrar en el brea es siba, el pas misterioso de la insumisin y que ser el primero en hacerlo!E ste gusto de realizacin de s ser, por lo dems, como agudizado por la herida que fue para Carlos de Foucauld la imposicinde un consejo judicial. Quiere, ahora ms que nunca, probar a lossuyos que es de raza y capaz de grandes acciones.Para llegar a esta meta, lo acepta todo. Se dobla, por vez primera, bajo la autoridad de alguien. Primero, bajo la de M. deLato uche ; luego, bajo la de M ac-Carthy, co nservador de la bibliotecade A rgel y gran explorado r, que le obliga a trabajar y lo sometea una disciplina. A l presentar un informe sobre el viaje y anunciarque Carlos recibira la primera medalla de oro de la Sociedad deGeografa , M . D uveyrier dir: N o se sabe qu admirar ms , s iestos resultados tan bellos y tiles, o el fervor, el valor y la abnegacin asctica, gracias a lo cual los ha obtenido este joven oficial I02 .Luego aadir que el explorador haba sacrificado algo ms que sus

    00 Id . , p . 32 ." Id .101 Carta de M . de Latouche a Mac-Carthy , 14 mayo 1883 (CF I , p . 32) .i ' R A M , p . 14 .

    Captulo primero

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    comodidades, habiendo hecho y cumplido hasta el fin mucho msque un voto de pobreza y miseria I 0s . A hora bien , Carlos de F ou-cauld dir ms tarde que sufri tales privaciones y pas por talesdesprecios por su gusto I0 4. Se comprende que fuera para l unasatisfaccin extrema poder ser el primer europeo que penetr enM arruec os, el prime ro en forzar la entrad a de un pas difcil.A l leef el relato del viaje, las notas tomad as al da, se adv ierteque el joven explorador experimenta una inmensa euforia y que,en medio de las mayores dificultades, se siente como victorioso.Camina al paso de un dios joven I 05 .Haba p artido de A rgel el 30 de junio d e 1883, con la decisin detriunfar, costara lo que costara, y lo descubrimos tal como va a seguiren adelante en cada uno de sus pasos, de una resolucin absoluta.Ya en camino, el 23 de agosto, le manda una s palabras a su herm ana,que est muy inquieta. Le promete hacer todo lo que pueda paravolver lo ms pronto posible, una vez cumplido el itinerario hasta elfin I o6 . Tambin le escribir: Cuando uno sale diciendo que vaa hacer una cosa, no hay que volver sin haberla hecho I07 . A suvuelta, despus de un ao de terribles carreras a travs de M arruecos,

    al encontrarse con su amigo el duque de Fitz-James, le dir estasbreves palabras: La cosa ha sido dura, pero muy interesante, y hetriunfado Io 8 . A s, con dos palabr as, defina su tenacidad y su voluntad de eficacia.Pero, apenas acabada la exploracin, Carlos se arroja de nuevoal mal . Al volver de Marruecos, yo no vala ms que unos aosantes y mi primera estancia en A rgel haba estado llena de mal I09 . Por qu este nuevo comienzo de extravos ? E s que sigue pegadoa la misma enfermedad que a la partida: la impaciencia, el furor devivir . Su pecado es no resignarse al t iempo. Foucauld es incapazde aceptar la suerte comn, la vida cotidiana. Se le encuentra otravez indefinidamente febril entre un tiempo fuerte de existencia, quees violencia y ruptura, y un tiempo de aburrimiento en que arrastrasu vida. E s que quiere librarse de sus fracasos y brillar fuera d etiempo, justamente cuando sus l mites lo encadenan estrechamente.Incapaz, en este momento, de salir de su universo cerrado y abrirse

    K Id . K* B , p . 2 8 4 .M B Hay todo un ampl io l i r i smo en l a Reconnaissance au Maroc: evocaciones dejardines f rescos , de noches admirables , en que se t ransparenta l a expans in del a lmade quien escribe estas, pginas.K LM F 2 3 a g o st o 1 8 83 ( C F I , p . 5 3 ) .i " B , p . 7 2 .10a CCF , 27 , p . 12 .io L M B 20 se t i embre 1889 (B A CF , 49 , p . 106) .

    El hijo prdigo 37a los otros, inepto para toda verdadera ascesis , es prisionero de suvoluntad de poder. E n m ayo de 1884, el mal end urecim iento yrebelda lo atenaza m s fuertemente que nu nca. Quin lo l ibrar ?

    E L B I E N O L V ID A D O H A C E D I E Z A O S !La bondad d e su prima lo salvar de este mal . A l contactode esta bondad, la personalidad rgida de Foucauld se reblandece demanera absolutamente inesperada. A qu ponemos el verdadero comienzo de su conversin: en julio de 1884. Foucauld habia pasadoquince das en A rgel d el 23 de mayo a l 7 de jun io entre suvuelta de Marrue cos y su salida para F rancia. Ha ba l legado a Pa rsel 17 de junio y, despus de algunas rpidas visitas, a que le habaobligado su viaje, ma rch a G ironda, al casti l lo de Tuque t , residenciade verano de la seora Moitessier . All se encuentra con la seora deB ond y: T fuiste tan bondadosa, en Tuq uet , que otra vez

    fui capaz de ve r y respeta r el bien olvidado hacia diez aos. A s, elao que sigui, fue un poco menos malo que los precedentes I I 0 .Las seis semanas de Tuquet durante las cuales, por lo dems,Foucauld es tuvo bas tante enfermo 1 1 1 son capitales. A qu recupera el sentido del bien, y por obra de la amistad admirablementeatenta de su prima. U na ca rta que dirige, el 19 de junio, a M ac-Carthy, nos indica bastante su estado de espritu: He llegado estamaana al campo. E s una estancia que me gusta infinitamente msque Pars: la soledad en compaa de quien queremos ms que nadaen el mundo, una tierra encantadora, todo agua, todo verdor, es msde lo que necesito para encontrarme perfectamente feliz "*. Tiene,pues , la naturaleza, que lo rodea como en Louye. Pero tiene sobretodo la soledad en compaa de seres queridos. Hay que reteneresta expresin, que es esencial y nos permite comprender profundamente a Carlos de Foucauld: un hombre que tiene necesidad desoledad, pero de una soledad poblada de presencias queridas y silenciosas. D entro de este clima volver a D ios.

    E n Tu quet , Carlos de Fo ucauld, agotado de su viaje y deprimidopor los malos das de A rgel , se calma poco a poco. Comienza,pues, a mirar otra vez hacia el bien olvidado haca diez aos M .110 LM B 2 0 s e ti e m b r e 1 8 89 ( B A C F , 4 9 , p . r o a ) .11 1 Car ta de Car los de Fouc auld a mi le M asqueray , de 5 jul io 1884: A cabo depasar t res semanas s in poder sa l ir n i trabajar , y bas tante enfermo (CCF , 22 , pp . 18-19) ." * C F I , p . 6 4 . 11S LM B 2 0 s e t ie m b r e 1 8 89 ( B A C F , 4 9 , p . 1 06 ) .

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    36 Captulo primeroHa recuperado el afecto de los suyos y admira nuevamente a estasalmas hermosas " 4 . Dios le hizo una grande gracia al reanudarestos lazos I I 5 .Por otra parte, no le ha hecho tambin la enfermedad mad urarm s ? Lo cierto es que, a fines del ao 1884, Carlos de Foucauld noes ya el joven oficial, l igero de cascos, de Pont--M ousson. S e havuelto mucho ms reflexivo, casi taciturno. A nda en b usca desilencio y estabilidad.Piensa incluso en casarse. Despus de un viaje a A lsacia, enagosto, y un perodo militar cumplido en las Landas durante el mesde setiembre de 1884 (sigue siendo oficial de reserva), vuelve afines de octubre a frica, con el fin de poner en limpio sus notasde exploracin y preparar otros viajes. Cuenta pasar all unadecena de meses ' l 6 .E n A rgel , Carlos de F oucauld en tra en contacto con el comandante Titre, que se haba ocupado mucho en geografa. Quierepedirle consejo para sus futuras exploraciones. La seorita Titre,

    con quien se encuentra, le gusta. E s una muchacha de v eintitrsaos, que acaba de convertirse del protestantismo al catolicismo.Sin esperar ms, Foucauld habla de matrimonio al comandante.La seorita Titre y una de sus confidentes darn, mucho mstarde, su testimonio " 7 . La seorita Titre nota el perfecto dominiode s de que daba impresin Carlos de Foucauld. Lo encuentraserio, seguro como un hombre de cuarenta y cinco aos I I 8 .N os hallamos lejos del F oucauld de S aumur, a quien se considerabademasiado joven. Foucauld alcanz realmente entonces la edad dehombre.O tros rasgos : Hablaba muy bien, juiciosamente, seria o t iernamen te, siempre du eo de s, sin arrebato , con reflexin profunda.A parte d e esto, y sin afectacin, era perfecto en el vestir: nuncadescuidado, siempre segn las ordenanzas, aunque de paisano enesta poca I I 9 .Lo que la seorita Titre dice de la fe de Foucauld en este momento nos interesa m s: Cuando nos casemos, seorita me dijoun da , yo la dejar completamente l ibre para hacer lo que quieraen cuestin de religin; en cuanto a m, yo no la practicar, porqueno tengo fe I 2 .

    1U E S , p p . 7 9 -8 0 . 3 I d .,1 0Car ta a M . M aunoi r , 8 noviembre 1884 (RP V, p 53) .117 C C F , 2 5 , p p . 3 7 -3 8 . i " C C F , 2 5 , p . 3 8 . " " I X F , 2 3 j p . 67.13u CCF, 25, p. 38. En esta poca no tena fe y de ello me' habl a menudo conI>ena, dice tambin Ja seorita Tit re (id .) .

    // hijo prdigo 39Pero los encuentros fueron poco numerosos. Todo se rompicu una semana I2 1 . La familia de M . de F oucauld se opuso almatrimonio 122 . D e hecho , M ar a de B ondy, pues ta a l corriente ,desaconsej claramente a su primo, a quien conoca muy bien,lo que ella juzgaba una salida de cabeza ligera: Tena necesidadde que alguien me librara de este matrimonio y t me libraste,le escribir ms tarde I2} .D espus de dos meses de traba jo, a fines de diciembre, C arlos deFoucauld vuelve a Francia, para asistir , el 30, a la boda de su hermana M ar a con M . R aymond de Bl ic . En su pr imera es tancia enA rgel e n junio de 1884- haba anudad o lazos que slo el puertode Tuquet haba podido romper: Vos desatasteis , a pesar mo,todas las malas ataduras que me habran mantenido alejado devos I 24 . E ntre noviembre y diciembre, se desatan otros lazo s:Lazos buenos que me hubieran impedido volver al seno de estafamilia, en que vos querais hacerme hallar mi salvacin, y me

    habran impedido ser un da totalmente vuestro I2 5 .Por ambos lados, la influencia de la seora de Bondy es muyfuerte.E n marzo de 1885, Foucauld est de nuevo en A rgel para redacta r el informe d e su viaje. E l 11 de abril va por la mitad de surelacin y piensa que la obra podr imprimirse dentro de los primeros das del invierno I2fi.E l 24 de abril , M . de Bondy, en nombre de su primo, recibede manos de Fernando de Lesseps, en la Sociedad de Geografa,la medalla de oro que Foucauld haba merecido.E n mayo, F oucauld pasa por una gran fatiga. V uelve a F rancia.Contaba, le escriba a Mac-C arthy, estar de vuelta en A rgel antesdel i. de agosto 127 . Pero, apenas l legado a Francia, cae enfermode una fiebrecilla mucosa sin gravedad, pero de larga convalecencia.sta es la razn por que usted no me ha vuelto a ver y por la queyo no estoy en el sur, donde debera estar hace tiempo I2 8 .E l 14 de setiembre se embarca en P ort-Ve ndres p ara A rgel .Tiene intencin de atravesar el sur algero-tunecino de oeste a este.Quiere, en efecto do que dice muy bien con su carcter dar a su

    121 Id . , p. 36. 323 Td., M LM B 2 0 se t ie m b r e 1 S 89 ( B A C F , 4 9 , p . 1 0 6 ) .121 E S , p . 77 . 135 i130 C a r t a a M . D u v e y r i e r , r 2 agos to 1885 (TF F , pp . 48-49) .1S 7 I d . ( TP F , p . 4 9 ) . " I d . ( TP F , p . 5 0 ) .

    4 0 Captulo primero

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    trabajo la mayor perfeccin p osible: L a relacin de mi viaje a M arruecos es cribe desde E l Golea el 12 de noviembre est escritadesde fines de julio, pero antes de publicarla he querido, por deberde conciencia, recor rer las partes del S ahara argelino y tunecino queno conoca an, a fin de darme cuenta de los puntos de semejanzaque podan presentar con el Sahara marroqu I29 . A partir de finesde setiembre visita el M zab. E ntr e los oasis del Constan tinesado.y tunecinos que visita: Laghouat, adonde llega el 6 de octubre,Ghardaa , E l Golea (9 de noviembre) I 3 . A fines de noviembre esten O uarg la; en Gafsa , e l 18 de diciembre1*1 . A comienzos deenero de 1886 llega a Gabes, desde donde se embarca para Francia.E l 26 de octubre haba escrito a M . M aunoi r: Pienso estar en P arsel 15 el 20 de enero con el manuscrito preparado para la imprenta (. . .) Cuento pasar todo el invierno y hasta probablemente la primavera en Pars '3 2 . E n la fecha prevista se halla en Par s. E l 28 deenero visita en N iza a su herm ana M ara, que haba tenido, el7 de octubre , su primer hijo . E l 19 de febrero deja de nuevo N iza porPars , donde alquila inmediatamente un cuarto, en el 50 de la callede Miromesnil . Quiere encerrarse en una vida de trabajo y prepararnuevas exploraciones. Se instala a lo rabe, sin cama duerme conalbornoz sobre el tapiz , y trabaja en gandourah (especie de blusade los rabes). Vive a doscientos metros de la iglesia de Saint-A ugustin y est tambin muy cerca de la calle de A njou, en que estninstaladas, en su palacio, la seora M oitessier y Ma ra de B ondy, lafamilia en que D ios quera hacerle hallar la salvacin J33.A fuera , la atmsfera est turbada. E l general Boulanger esministro de la guerra. Las relaciones francoalemanas estn sumamentetirantes. Se habla de una guerra para el verano. l vive en la soledad. Vos me disteis una vida de estudios serios, una vida oscura,una existencia solitaria '34. Pasaba el tiempo y vos juzgasteis quese acercaba el momento de hacerme volver al redil , 3 5 .

    159 Carta a M . D uveyrier , 12 nov iembre 1885 (R PV, p . 56) .130 ' En El Golea encuen tra a un e minen te arab ista , Moty l insk i , que se conver t i ren uno de sus g randes amigos .131 Sabemos que, en esta expedicin, Foucauld, profundamente enamorado de la soledad, dejaba frecuentem ente a los que le acompaaban y a veces incluso les tomaba unadelan tera de cuaren ta y ocho horas (B , p . 82) .isa R PV , pp. 223-224.133 E S , p . 77.i " I d . l a s I d.

    Captulo I IE L D E S I E R T O D E D I O S

    F ebrero - noviembre 1886Esta angustia, esta bs queda de la verdad, esta oracin:Dios mo, si exists, ddmelo a conocer!Todo esto era obra vuestra, Dios mo,obra exclusivamente vuestra...

    "Retiro de Na zare t, 8 noviembre 1897

    T I E R R A Q U E M A D A . . . Z A R ZA A R D I E N D OCul es su estado de alma cuando comienza a vivir, en febrerode 1886, en la soledad de su habitacin de la calle de M iromesnil?M i corazn y mi espritu seg uan lejos de vos, pero viva porlo menos en una atmsfera menos viciada. N o era, con mucho,la luz ni el bien; pero ya no era un cieno tan profundo ni un maltan odioso .. . E l lugar se limpiaba poco a poco .. . el agua del diluviocubra an la tierra; pero iba bajando ms y ms y ya no caa

    la lluvia.. . Vos habais roto los obstculos, reblandecido el alma ypreparado la tierra, quemando las espinas y la maleza ' .Para realizar este reblandecimiento del alma, esta simplificacindel espritu, esta purificacin del corazn, D ios quiso servirse,1 E s s iempre empresa del icada in ten tar segu i r el desarro l lo de una conversin .E l padre H uvelin deca un dia en una de sus conferenc ias, el 14 de diciembre de 1878:N o se llega nunca a conocer plen ame nte la historia de una con versin, ni aun de laprop ia . Se ve b ien todo lo que la ha p re parado , pero nada m s . La accin de nuest roS eor es en ex t remo var iab le . Se ver el has t o ; pero el hast e p repara , no une (QD A ,p. 230) . El m ero do lor no t ra e consigo la conversin . E s m enester el t rabajo dela gracia (. . . ) . La saciedad es tambin una preparacin para la conversin, pero no

    es an ese golpe misterioso que hace 1 caer el rbol del lado de D ios. E n toda conversin hay algo d iv ino imposib le de exp licar (QD A , p . 232) .

    42 Captulo segundo El desierto de Dios 43

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    respecto a Carlos de Foucauld, de un encuentro inesperado queel explorador tuvo en M arruecos , un encuentro que lo conmov i : el encuentro con el Islam.Hay que decir que lleg hasta pensar en hacerse musulmn?Laperri ne , amigo de F oucauld, lo crey. A s lo escribi ' a l general N ieger: A l volver de M arruecos quiso hacerse musulmn -.El testimonio de Laperrine, en su conjunto, est muy poco matizado,para que pueda concedrsele una autoridad total 3. Acaso Laperrineoy algunos ecos de palabras de F oucauld. E n la meditacin deN azaret, el hermano Carlos indicar, efectivamente, como pecadosgraves de su vida pasada: palabras pronunciadas de viaje, haciendocreer que yo era musulmn 4 . Pe ro no andaba entonces disfrazadoy en la imposibilidad de dejar transparentar su condicin de cristiano ? Cmo puede decirse, partiendo de estas solas palabras, quemanifiesten un estado interior de deseo del Islam? Y el mero haciendo creer nos dice con suficiente claridad que no se juzg nuncaa s mismo musulmn ni quiso serlo.Lo cierto es que sinti un atractivo cierto hacia el Islam:El islamismo es seductor en extremo: me ha seducido con exceso,escribe a Henry de Castries 5. Carlos de Foucauld afirma con claridad pareja esta influencia un mes despus de su ordenacin, el 15de julio de 1901 y, consiguientemente, a una distancia que le permitajuzgar muy objetivamente .N o se trat a de un simple encanto ms o menos literario o folklrico. La seduccin no vena slo de las costumbres rabes o delcolor oriental puesto de moda p or los romnticos. E ra un a seduccin de fondo religioso: El islamismo me agradaba mucho porsu sencillez, sencillez de dogma, sencillez de jerarqua, sencillez demoral, escribe tambin a su amigo 6 .E s evidente que Carlos de Fo ucauld deseaba salir de la inquietudcomplicada de sus aos de juventud, y que la sencillez del Islamera muy propia para cautivarle la inteligencia y el corazn.Sin embargo, no se trataba de una simplificacin humana totalmente psicolgica, sino de un deseo de ser unificado por aquel que

    2 General N I E G E R , Laperrine et le P. de Foucauld, rev ista Const ru i r , x in , p . 182 .3 B aste t ranscr ib i r estas b reves l neas : Se instal en Par s , pub l ic sus no tas .E scribi un librejo y luego hizo estudios filosficos sobre las religiones co mpara das.E l padre Huvel in h izo lo dems. E n un "per iquete" lo h izo monje . A hora b ien ,el periquete dur tres aos.4 M di tat ion de N azaret , nov iembre 1897 .5 LH C 14 julio 1001 (D , p. 90).u LH C 14 agosto 1901, (D , p . 94). Es cierto que a un hombre tan independie ntecomo Carlos de Foucauld, el Islam, con su sencillez, tena que agradarle a primeravista ms que el aspecto estricto del dogma catlico.

    el Islam presenta como el ms grande, el primero, el que tienetodo poder, el nico que puede dar un fin a la vida del hombre.Indiscutiblemen te, el sentido de la grandeza de D ios tan profundoen el Is l am fue lo que impresion sobre todo a Carlos de F oucauld y fue para l como una invitacin a superar el plano de futilidades humanas en que se haba ahogado, para hallar, por arriba,la unidad de alma: El Is lam me produjo una impresin profunda.La vista de aquella fe, de aquellas almas que vivan en la presenciacontinua de D ios , me hizo entrever algo ms grande y ms verdadero que las ocupaciones mundanas : ad maiora nati sumus-7.E ncontr hombres para quienes D ios cuenta ms que todo. Viorabes prosternados, que reconocan la mano de Dios sobre ellos 8 .Foucauld estudi el rabe en el Corn, y ley la enseanza delprof eta: D ios es el nico, a quien todo est sometido, al que nadaescapa, que tiene derecho a la adoracin.E mpez a comprender que slo D ios importa y que la vida de unhombre es muy sencilla. La vida ha de consistir en entregarse totalmente al muy grande: Allah akbar. A s, la unificacin de la existenciase opera por la entrega incondicional a D ios.Carlos de Foucauld tiene razn al hablar de un fuego que quemlas espinas y las zarzas. Su alma, que se dispersaba por mil partes,queda devastada p or el fuego devorado r de D ios, que lo calcina todoy deja el sitio raso. E xtr a o acontecimiento en su vida, esta profu ndi-zacin y esta purificacin llevada a cabo por el contacto con el Islam.A nte esta religin, tuvo que situarse a s mismo, y la fascinacin queejerci sobre l le oblig a distinguirse de ella de forma muy precisay violenta9 .Efectivamente, en el mismo tiempo en que descubre la parte deverdad que hay en esta religin, Carlos de F oucauld ju zga con perspicacia que no est ah la religin verdadera, porque el Islam no es

    7 LH C, 8 ju lio 1901 (D , p . 86) . C . Laperr ine (esta vez ms ju icioso) : Estavida de un ao en medio de creyentes convencidos asest el ltimo golpe al escepticismode Foucauld. Foucauld admiraba la fuerza que todos estos marroques sacaban de su fe,lo mismo estos musulmanes fanticos y fatalistas, que estos judos inquebrantablementeleales a su religin, a despecho de siglos de persecucin. Revue de Cavalcrie, octubre1913 . P - 4 -8 Y en la misma direcc in obr el espectculo del desie rto: En esta calma profunda, en medio de esta natu raleza mgica, l lego a mi p r imera hab i tacin en el Sahara .E n el recog imien to de noches semejan tes , se com prende la creencia de los rabes enuna noche misteriosa, Leila el Kedr, en que el cielo se entreabre, bajan los ngelesa la tierra, las aguas del mar se tornan dulces y cuanto hay de animado en la naturaleza se incl ina para adorar a su Creador (R A M , p . 116).9 Las verdades que pueden subsistir en medio de los errores son un bien ysiguen siendo capaces de grandes y verdaderos bienes, lo cual sucede en el Islam (LHC15 julio 1 9 0 1 ( D , p . 9 0 ) .

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    lgico consigo mismo, no vive ntegramente la parcela de verdadque hay en l y hasta le impone lmites: Yo vea claramente dicea Henry de Castries que el Islam carece de fundamento y que laverdad no est en l I 0 . Por qu ? Porque el fundamento del amor,de la adoracin, es perderse, abismarse en lo que se ama y mirar todolo dems como nada. E l islamismo no tiene suficiente desprecio de lascriaturas para poder ensear un amor de D ios digno de D ios: s incastidad ni pobreza, el amor y la adoracin se quedan muy imperfectos ; porque cuando se ama apasionadamente, se separa uno detodo lo que puede distraer, siquiera un minuto, del ser amado, y searroja y se pierde totalmente en l. . . " .S i, al contacto del Islam, despert al sentido de la grandeza deD ios , Carlos de Foucauld no se detuvo, sin embargo, en ese estadiodel reconocimiento de la trascendencia, sino que vio las consecuencias de tal actitud de adoracin y comprendi, con intransigencia, queslo habra una solucin: vivir, en cada instante, en absoluta consagracin a D ios . Se dir que estas ideas estn sacadas de una cartaescrita quince aos ms tarde y que, de hecho, Foucauld no pensabaas en esta poca de 1886 ? Para responder a esta interpretacin quepuede venir fcilmente a la mente, basta comprobar que Foucauld,desde el comienzo del ao 1886, realiz lo que expresaba en 1900.Circunstancias que ignoramos le forzaron a llevar" una vida casta I2,pero pronto dese continuar esa vida: Habiendo vuelto, a fines delinvierno de 1886 I 3 , a mi familia en Pars, la castidad se me hizo unadulzura y u na necesidad del corazn '* . E s un ejemplo de superacindel Islam. ste no slo no manda la castidad, sino que ni la estimasiquiera. La purificacin que el sentido de la grandeza de D ios percibido en el Corn y al contacto con musulmanes oper en Foucauld,se realiz, de manera muy clara y antes de la conversin, en unaforma de vida inconcebible en rgimen islmico.

    Prepara cin providencial, esta existencia cast a: E ra necesario10 LH C 15 julio 1901 (D , p. 90).n LH C 15 julio 1901 (D , p. 90). No hay que olvidar que este texto data de quinceaos despus de la conversin. La distincin no deba ser tan c lara en 1885-1886 (cf.infra a propsito de la oracin despus de la conversin).u Por la fuerza de las cosas, Vos m e obligasteis a ser casto (E S , p . 78). C f.:D e qu triste s y culpables cadas me habis misericordiosa mente preserva do! (ibid.).I Qu bueno hab is sido conmigo l e dice al S eor en Todos los S antos de 1896 apartndome del mal por los medios ms suaves y ms fuertes y eso no a causa de mibuena voluntad , sino a pesar mo! (M A T, G en 20, 1-8). Y dos aos m s tard e, evocandoel tiempo que precedi a su conversin, hace hablar al amado Jess: Mi proteccin paraimpedirte caer en los mayores pecados, mi proteccin especialsima y bien notable, si tla consideras: yo te impeda a pesar tu jo (M S E , 157, M t 25 , J4 -30).18 E l invierno 1885-1886; por tanto , febrero de 1886.11 E S , p . 7 8 .

    para preparar mi alma a la verdad. El demonio es demasiado dueode un alma que no es casta, para dejar entrar en ella la verdad 's .E sta aspiracin a la castidad par ece haber sido muy favorecidapor el hecho de que Foucauld viva en contacto con los suyos '6 .Y aq u nos hallamos ante ot ra influencia de que D ios se valdrmucho en el desenvolvimiento de la conversin: la influencia dela familia.Conocemos esta familia: la seora M oitessier, que vive con sushijas, las seoras de Bondy y de Flavigny, en su palacio de la callede A njou, a unos centenares de metros de la calle de M iromesnil.M uy inteligente , de terca voluntad a lo Foucauld hay queadm irar su port e de cabeza en el retra to que le pint In gres , laseora M oitessier haba logrado organizar y sostener m agistral-mente el saln poltico del sobrino de su marido, Louis Buffet, quehaba sido ministro a los treinta aos. Se haba reconciliado conCarlos de Foucauld. Si el xito y la gloria de la exploracin deM arrueco s no tuvieron poco peso en esta reconciliacin, haba, sobretodo, en la seora M oitessier, mucho cario por l, un cario bastante rudo, pero profundo. Carlos de Foucauld recobra, por su parte,la admiracin de antao I 7 por su ta y su prima, y notar estesentimiento como un a gracia de D ios en el desenvolvimiento de suconversin. U na grac ia es tambin la manera como es recibido porlos suyo s: A ellas, vos les inspirabais recibirme como al hijoprdigo, a quien no se le haca siquiera sentir que hubiera jamsabandonado el techo paterno. Vos les dabais la misma bondad quehubiera podido esperar de no haber faltado nunca.. . Yo me estrechaba ms y ms junto a esta familia querida. Viva all en talambiente de virtud, que mi vida retornaba a ojos vistas. E ra laprimavera que volva la vida a la tierra despus del invierno. A estesol suave haban brotado este deseo del bien, este hasto del mal,esta imposibilidad de recaer en ciertas faltas, esta bsqueda de lavirtud. . . Vos habais arrojado el mal de mi corazn. Mi ngel buenohaba vuelto a ocupar su lugar en l, y vos le unisteis un ngelterrestre , 8 .Podemos sonrer ante ciertas expresiones, como el sol suaveo el ngel terrestre, metforas tan prximas a las que emplear, unos aos ms tarde, el arte potico de Thrs e M artin.S iempre ser cierto que la virtud , la dulzura, la discrecin de M araB ondy sern de una influencia esencial para ayudar a Carlos de

    1S E S , p . 78 . i Id . " E S , p . 79 . " E S , p . 79 .

    46 Captulo segundo El desierto de Dios 4 7

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    Foucauld a pasar de la concepcin de una virtud estoica y de unaverdad abstracta, a la fe.E n este momento primave ra d e 1886 tien e efectivamentetendencia a proseguir un esfuerzo enteramente humano. Continuandoen otros terrenos lo que habia comenzado en el de la castidad, buscapor el lado de un estricto moralismo, pero de un mora