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ffl folitécnico Polytechnie of Guarda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Desporto Carlos Manuel Almeida Lopes da Silva julho 1 2016

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fflfolitécnico

Polytechnieof Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Carlos Manuel Almeida Lopes da Silva

julho 1 2016

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CARLOS MANUEL ALMEIDA LOPES DA SILVA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE LICENCIATURA EM

DESPORTO

JULHO | 2016

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II

Relatório de Estágio – Carlos Silva

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III

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Instituição Formadora: Instituto Politécnico da Guarda

Presidente do IPG: Professor Doutor Constantino Mendes Rei

Diretor da ESECD: Professor Doutor Pedro Tadeu

Diretora de Curso: Professora Doutora Carolina Vila-Chã

Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 6300-559 Guarda

Docente Orientador: Jorge dos Santos Casanova

Grau Académico: Mestrado em Ciência do Desporto

Local de Estágio: Clube de Voleibol da Escola Secundária Latino Coelho

Contacto: 254 612 024

Site: https://www.facebook.com/Clube-de-Voleibol-da-Escola-Secund%C3%A1ria-de-

Latino-Coelho-Lamego-139186469575390/?ref=ts&fref=ts

Morada: Avenida das Acácias 5100-070 Lamego

Supervisor no local de Estágio: Professor Avelino Henrique Mendes Ribeiro Eira

Grau Académico: Mestrado em Ciência do Desporto

Grau de Treinador: Nível II com o nº 466 da Federação Portuguesa de Voleibol

Aluno/Estagiário: Carlos Manuel Almeida Lopes da Silva

Número de aluno: 5008082

Data de Inicio: 01 de setembro, 2016

Fim de estágio: 31 de maio, 2016

Número de Horas Total: 572 horas

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IV

Relatório de Estágio – Carlos Silva

“Lembre-se de que cada dia que você deixa de treinar, ou de se dedicar ao treinamento

significa um dia mais distante da realização de seus sonhos.”

Rezende, B. (2006). Transformando Suor em Ouro.

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V

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Agradecimentos

Em primeiro lugar, dizer que este relatório é um pouco de todos vós.

Quero agradecer aos meus pais porque, se este relatório e licenciatura se deve a alguém,

é a eles, por todo o esforço e dedicação que depositaram em mim ao longo de todos estes

anos. Por isso obrigado, Dona Edite e Sr. Silva, sem vocês nada disto se teria tornado

realidade, pois o concretizar do meu sonho é também o concretizar do vosso.

Venho agradecer também a minha irmã Rute, por todo o contributo que ela me deu ao

longo da vida, todos os ensinamentos tanto como pessoa, como profissional. Desde bem

cedo ele procurou que eu tivesse muito sucesso a nível académico, como posso esquecer

aquele trabalho, sobre o Sport Lisboa e Benfica, que fiz no 9º ano de escolaridade que ela

exigiu um rigor, como de uma tese de doutoramento se tratasse. Sem ela muitas das coisa

não tinham sido tao simplificadas. Mais uma vez a tua linguagem anatómica muito

técnica, apesar de chata foi fundamental para o meu sucesso. Pois tudo é canja, mas tem

que se comer uma tigela todos os dias.

Em seguida agradeço aos meus irmãos, Rui e Bruno, pelo apoio que sempre me prestaram,

contribuindo com a sua experiência para me fazerem crescer a todos os níveis. Desculpem

as vezes em que fui exasperante, mas procurava o meu bem. Agradeço também à minha

cunhada, Helena e aos meus sobrinhos, Duarte e Salvador, principalmente ao Duarte, o

mais velho dos dois, pois nunca me vou esquecer das palavras que uma vez proferiu,

pedindo para que um dia fosse seu treinador.

Fica uma palavra de apreço ao corpo docente do curso de Desporto, pelo apoio sempre

prestado ao longo dos últimos 3 anos. Deixo uma palavra especial aos professores

António Albino e Jorge Casanova, por todo o contributo na minha formação, em especial

na área do Voleibol.

Deixo agora um enorme obrigado ao Clube de Voleibol da Escola Secundária Latino

Coelho em Lamego, em especial ao professor Avelino Eira, meu tutor de estágio.

Agradeço-lhe por todo o auxílio que prestou ao longo desta longa época e pela pessoa

incansável que foi de forma a poder proporcionar-me um ótimo estágio.

Obrigado também a todos os atletas da equipa, tanto de cadetes como de desporto escolar,

pelas experiências e vivências que me proporcionaram este ano. Acreditem, tenho muito

orgulho em vocês e de ter sido vosso treinador.

Agradeço por fim a todos os amigos pelo contributo dado ao longo de toda vida. Aos que

levo comigo para sempre, este relatório também é vosso.

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VI

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Resumo

Ao longo do último ano, foi realizado um estágio curricular que foi essencial para um

crescimento a nível pessoal e profissional. Este estágio teve início no dia 01 de setembro

de 2015 e terminou no dia 31 de maio, o que perfaz um total de 572 horas de contacto.

Foi completado com sucesso no Clube de Voleibol da Escola Secundária Latino Coelho

em Lamego, onde adquiri uma quantidade vasta de informação e aprendizagem que dará

conforto para a vida profissional.

A área de intervenção foi o Voleibol, uma modalidade de grande espetacularidade e em

crescimento gradual no nosso país. Foram muitas as horas de empenho executadas

durante os últimos meses onde, apesar de tudo, se colheram frutos gratificantes.

A equipa que orientei, como treinador adjunto, foi a equipa de cadetes masculinos que

competiu no campeonato nacional e de desporto escolar. Com este grupo de trabalho tive

a oportunidade de orientar treinos, jogos e realizar observações de treino e de competição,

bem como avaliações aos atletas.

Os objetivos que tinha para este estágio eram sobretudo a nível da evolução e

enriquecimento do meu conhecimento sobre o treino desportivo e o Voleibol, realçando

que os mesmos foram alcançados com sucesso.

Por fim realçar o quanto foi importante para mim, este último ano curricular, que acaba

por ser o primeiro contacto no mundo profissional, e espero que traga um futuro risonho.

Palavras-chave: Voleibol; Treino Desportivo.

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VII

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Abstract

Over the last year, there was a trainning which was essential for growth at personal and

professional level. This stage began on September 1, 2015 and ended on May 31, which

makes a total of 572 contact hours. It was successfully completed in Clube de Voleibol

da Escola Secundária Latino Coelho in Lamego, where I acquired a lot of useful

information and learning that will give comfort to work.

The intervention area was volleyball, a sport of great spectacle and gradual growth in our

country. There were many hours of commitment made over the last few months where,

after all, was a reward for the hard work.

The team I coached, as an assistant coach, was the team of male cadets who competed in

the national championship and school sports. With this working group I had the chance

to guide trainings, games and carry out training and competition observations and

assessments to athletes.

The goals I had for this stage were mostly at the level of evolution and enrichment of my

knowledge of sports training and Volleyball, stressing that they were successfully

achieved.

Finally highlight how important it was for me, this last academic year, which ends up

being the first wrapped in the professional world, and hoping to bring a bright future.

Keywords: Volleyball; Sports Training.

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VIII

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IX

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Índice

Agradecimentos .......................................................................................................... IV

Resumo ....................................................................................................................... VI

Abstract ...................................................................................................................... VII

Introdução ..................................................................................................................... 1

Capitulo 1 – A Entidade ................................................................................................. 3

1. Caraterização da Entidade Acolhedora..................................................................... 4

1.1. Caraterização da Cidade de Lamego ................................................................. 4

1.2. Caraterização de Recursos ................................................................................. 5

1.2.1 Recursos Humanos ...................................................................................... 5

1.2.2 Recursos Matérias e Espaciais ..................................................................... 6

Capitulo 2 – Intervenção e Objetivos ............................................................................ 9

1. Área de Intervenção ................................................................................................ 10

1.1. Fase de Integração e Planeamento ................................................................... 10

1.2. Fase de Intervenção ......................................................................................... 10

1.3. Fase de Conclusão e Avaliação ....................................................................... 11

2. Objetivos de Estágio ............................................................................................... 11

2.1. Objetivos Gerais .............................................................................................. 11

2.2. Objetivos Específicos ...................................................................................... 12

2.3. Objetivos Pessoais ........................................................................................... 12

2.4. Objetivos da Equipa ........................................................................................ 12

2.4.1. Competitivos ............................................................................................. 12

2.4.2. Processo de Treino ................................................................................... 12

Capitulo 3 - Planificação .............................................................................................. 13

1. Calendarização Anual ............................................................................................. 14

2. Horário de treinos ................................................................................................... 15

Capitulo 4 – Atividades Desenvolvidas ....................................................................... 17

1. Atividades Desenvolvidas ...................................................................................... 18

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X

Relatório de Estágio – Carlos Silva

1.1. Concretização dos Objetivos ........................................................................... 18

1.2. Processo de Treino .......................................................................................... 20

1.2.1. Modelo de Jogo ........................................................................................ 22

1.2.2. Plano de Treino ......................................................................................... 24

1.3. Competição ...................................................................................................... 25

1.3.1. Campeonato de Cadetes............................................................................ 25

1.3.2. Desporto Escolar ...................................................................................... 26

1.4. Observação e Análise ...................................................................................... 27

1.4.1. Observação de Treinadores ...................................................................... 27

1.4.2. Observação de Treino ............................................................................... 28

1.4.3. Observação em Competição ..................................................................... 28

1.4.3.1 Observação do Adversário.................................................................. 28

1.4.3.2. Observação da Própria Equipa .......................................................... 29

1.5. Avaliações ....................................................................................................... 30

1.5.1 Avaliações Antropométricas e Físicas ....................................................... 30

1.5.2. Avaliação Sociométrica ............................................................................ 31

1.6. Atividade de Promoção ................................................................................... 32

1.6.1. Objetivo .................................................................................................... 32

1.6.2. Descrição .................................................................................................. 32

1.6.3. Reflexão .................................................................................................... 33

1.7. Formações Complementares............................................................................ 34

1.8. Orientação Tutorial .......................................................................................... 34

Capitulo 5 – Reflexão ................................................................................................... 35

Reflexão Final ............................................................................................................ 36

Referências Bibliográficas .......................................................................................... 39

Anexos ........................................................................................................................ 41

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Índice de Siglas

CRI………………………………………………………..…Campeonato Inter-Regional

CVESLC………………………...Clube de Voleibol da Escola Secundária Latino Coelho

ESECD………………….………Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

ESLC……………………………………………….…. Escola Secundária Latino Coelho

FADEUP……………………………….Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

GFUC………………………………….....Guia de Funcionamento da Unidade Curricular

IMC…………………………………………………………….Índice de Massa Corporal

IPG……………………………………………………….Instituto Politécnico da Guarda

FPV……………………………….…………….…….Federação Portuguesa de Voleibol

Kg………………………………………………………………………..…...Quilograma

m………………………………………………….…………………………..…….Metro

U.C……………………………………………………………..….…Unidade Curricular

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XII

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Índice de Figuras

Figura 1. Emblema do CVESLC ...................................................................................... 4

Figura 2. Brasão da Cidade de Lamego ............................................................................ 5

Figura 3. Equipas de Cadetes Masculinos do CVESLC ................................................... 6

Figura 4. Pavilhão da ESLC ............................................................................................. 6

Figura 5. Pavilhão Álvaro Magalhães .............................................................................. 7

Figura 6. Plano Anual de Atividades .............................................................................. 14

Figura 7. Horário de Treinos .......................................................................................... 15

Figura 8. Proposta de Modelo de Formação Desportiva segundo Amado (2013) ......... 22

Figura 9. Opções de Ataque ........................................................................................... 23

Figura 10. Campeões Nacionais 2016 ............................................................................ 26

Figura 11. Cartaz da Atividade ....................................................................................... 33

Figura 12. Painel de Oradores ........................................................................................ 33

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XIII

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Índice de Tabelas

Tabela 1. Recursos Materiais............................................................................................ 7

Tabela 2. Objetivos Gerais ............................................................................................. 18

Tabela 3. Objetivos Específicos ..................................................................................... 19

Tabela 4. Objetivos Pessoais .......................................................................................... 19

Tabela 5. Objetivos do Clube ......................................................................................... 20

Tabela 6. Treinos do CVESLC ....................................................................................... 21

Tabela 7. Percentagem de Trabalho dos Fatores de Treino ............................................ 21

Tabela 8. Jogos Realizado .............................................................................................. 25

Tabela 9. Avaliações Físicas .......................................................................................... 31

Tabela 10. Avaliação Sociométrica ................................................................................ 31

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XIV

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Índice de Anexos

Anexo I……………………………………………….………...….Convenção de Estágio

Anexo II…………………………………………………….……………Plano de Estágio

Anexo III.………………………………………………………………...Modelo de Jogo

Anexo IV…………………………………………….…….……….Plano de Treino nº 92

Anexo V……………….………………………………Ficha de Observação de Treinador

Anexo VI.……………………………………………...…Ficha de Observação de Treino

Anexo VII……………………………………………Ficha de Observação do Adversário

Anexo VII………………….…………………….Ficha de Observação da Própria Equipa

Anexo IX…..………………………………………………………….1ª Avaliação Física

Anexo X......……………………………………………………..…….2ª Avaliação Física

Anexo XI………………………………………………...……Questionário Sociométrico

Anexo XII...…………………………………………………………………….…..ATA I

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1

Relatório de Estágio – Carlos Silva

Introdução

O presente relatório é o sumário de todo o estágio que foi desenvolvido ao longo dos

últimos meses. A sua construção teve como base os parâmetros indicados no GFUC. Os

objetivos que pretendo obter com este documento são: dar a conhecer a entidade

acolhedora, os meus objetivos de estágio, a área de intervenção e as atividades que

desenvolvi. Este documento é suportado pela convenção estabelecida entre o IPG e o

CVESLC pela Convenção de Estágio (Anexo I).

O Voleibol, uma modalidade desportiva de grande espetacularidade, e com um

crescimento gradual em Portugal, sempre foi a modalidade que mais me cativou e por

isso decidi integrar neste estágio. Sabemos, contudo, que o voleibol teve origem nos

Estados Unidos da América, pela mão do visionário William G. Morgan em 1895. Com

o passar dos anos e com a evolução existente, a modalidade sofreu alterações que

permitiram que fosse jogada nos moldes que hoje em dia conhecemos.

A base da escolha deste estágio recaiu sobre o facto de o voleibol ser a modalidade

desportiva no qual me identifico mais, sendo aquela que mais prazer me dá e da qual

gosto muito. Isto devido a ter praticado enquanto jovem e ficar sempre com a intenção de

me tornar especialista na área.

Em seguida irão ser descritos todos os últimos meses de trabalho no Clube de Voleibol

da Escola Secundária Latino Coelho em Lamego, local que escolhi para realizar o meu

estágio e onde muito aprendi e cresci ao longo da época. A escolha desta instituição

baseou-se na proximidade que esta tinha do meu local de habitação, bem como as

condições apresentadas pelo clube para a realização do meu estágio. Por parte da

instituição tive sempre o contributo do Professor Avelino Eira, sem deixar de parte todas

os outros que contribuíram, que desempenhou o seu papel de supervisor de estágio com

a máxima distinção, procurando sempre dar o seu melhor e promover as minhas

capacidades.

Ao longo do ano desenvolvi atividades enquadradas com o processo de treino, observação

e análise, acompanhamento da equipa à competição, avaliação dos atletas, criação de uma

atividade promotora do clube e participação em formações complementares. Todas estas

atividades contribuíram para o meu crescimento a nível profissional e pessoal, umas com

maior ênfase que outras, mas estando sempre na base do meu crescimento profissional e

académico.

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2

Relatório de Estágio – Carlos Silva

O presente documento está estruturado por capítulos onde, inicialmente, faço uma

descrição da entidade acolhedora, enquadrando-a na cidade de Lamego, descrevendo a

forma como está organizada, os recursos com o qual pode contar e os seus atletas. No

capítulo 2, apresento o plano de estágio dando ênfase à área de intervenção e fases da

mesma, bem como a delineação dos objetivos gerais, específicos, pessoais e do clube. No

capítulo seguinte apresento a planificação anual das atividades que desenvolvi e participei

e apresento os horários de estágio. O 4º capítulo é, de certa forma, a parte fundamental

do relatório, pois é onde faço a descrição das atividades em que participei e que

desenvolvi, abordando a concretização dos objetivos do estágio. O último capítulo é o

culminar deste relatório com a exposição da reflexão final.

Os objetivos deliberados para esta U.C. foram criados em mútuo acordo entre o estagiário

e o supervisor na entidade, aceite pelo orientador no IPG o Professor Jorge Casanova. Os

objetivos passavam por, ao serem alcançados, adquirir conhecimentos na área do treino

desportivo com especificidade no Voleibol, e proporcionar-me vivências ao nível da

formação de jovens atletas.

Por fim, assinalar o gosto que foi este ano de trabalho tendo em conta tudo aquilo que

adquiri, que será extremamente importante no meu futuro.

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Capitulo 1 – A Entidade

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Relatório de Estágio – Carlos Silva

1. Caraterização da Entidade Acolhedora

Fundado em 2006, o Clube de Voleibol da Escola Secundária Latino Coelho (Figura 1),

tem sede na cidade de Lamego, que pertence ao distrito de Viseu. Este clube é filiado na

Associação de Voleibol de Viseu e disputa competições organizadas tanto por esta

Associação como pela Federação Portuguesa de Voleibol. A área de intervenção deste

clube é a modalidade do voleibol de formação, contado com um grande número de jovens

na sua filiação, tendo como missão principal o ponto 1 dos seus estatutos “Associação

sem fins lucrativos, que tem como finalidade a formação e desenvolvimento dos seus

membros através da prática desportiva e de atividades culturais e recreativas, assim

como a promoção do património histórico e cultural da comunidade onde se insere”.

A entidade acolhedora permitiu a realização do meu estágio, concordando que iria ser

benéfico para ambas as partes. Esse compromisso foi dado com a assinatura da

Convenção de Estágio (Anexo I). (Informação e Figura 1 obtida a 20/06/2016 in.

http://lcvoleibol.blogspot.pt)

Figura 1. Emblema do CVESLC

1.1. Caraterização da Cidade de Lamego

Situada no Distrito de Viseu, Lamego (Figura 2), é uma cidade portuguesa da Região

Norte e sub-região do Douro. É a segunda maior cidade do distrito com 8 848 habitantes.

Considerada uma cidade histórica e monumental, pois possui uma grande quantidade de

monumentos, igrejas e casas brasonadas, sendo também uma diocese portuguesa.

Com datas que remontam aos tempos romanos, a cidade de Lamego, foi reconquistada

definitivamente em 1057 por Fernando Magno de Leão aos mouros. Quando os distritos

foram instituídos em 1835 por uma reforma de Mouzinho da Silveira, Lamego, foi

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5

Relatório de Estágio – Carlos Silva

inicialmente prevista como sede de distrito, mas nesse mesmo ano a sede foi deslocada

para Viseu, devido à sua posição mais central.

É reconhecida a nível gastronómico devido à tradicional bola de Lamego, presunto e

vinho espumante Raposeira. Um dos marcos da cidade é a romaria ao Santuário da Nossa

Senhora dos Remédios, em que atinge o expoente máximo no dia 8 de setembro, onde se

celebra o feriado municipal do conselho. (Informação e Figura 2 obtida a 20/06/2016 in.

http://www.cm-lamego.pt/municipio/concelho)

Figura 2. Brasão da Cidade de Lamego

1.2. Caraterização de Recursos

1.2.1 Recursos Humanos

Este clube tem uma denominação especial pois é considerado um “clube escola”, isto é,

foi a partir da vontade de um conjunto de professores e de elementos da direção da Escola

Secundária Latino Coelho que este clube foi fundado, sendo assim, o corpo administrativo

de um organismo é o mesmo para o outro.

Na época desportiva de 2015/2016, o clube contou com 4 equipas em 3 diferentes escalões

de formação. No escalão de infantis vão contar com uma equipa masculina, no escalão de

iniciados participa uma equipa feminina e no escalão de cadetes contam com uma equipa

masculina e também feminina. A equipa técnica do clube conta com 4 treinadores

principais, um por cada equipa, e existem mais 2 treinadores adjuntos, um para cada uma

das equipas do escalão de cadetes.

A equipa de voleibol da Latino Coelho (Figura 3) é constituída por 13 atletas, todo eles

rapazes. Ao momento, apenas 4 elementos têm 16 anos, os restantes, têm ainda 15. Com

esta idade o escalão da equipa é de Cadetes, e disputam as competições organizadas pela

Associação de Voleibol do Porto e Federação Portuguesa de Voleibol.

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Relatório de Estágio – Carlos Silva

Os anos de prática dos atletas é muito semelhante, uma vez que, a maioria, começaram a

jogar federados ao mesmo tempo, existindo apenas um jogador novo, que está a iniciar

este ano a prática de voleibol. A nível de estrutura antropométrica, a média da massa

corporal da equipa é de 64,2 Kg e de altura é de 1,76m. Quanto ao IMC o valor da equipa

estabiliza nos 21 valores, que é um valor relativamente bom.

Posto isto podemos concluir que, relativamente ao peso, a equipa não tem um valor muito

elevado, acabando por ser bom para a idade, mas já na altura a média pode considerar-se

alta para a idade dos atletas, mas acaba por ser uma vantagem para a obtenção de

resultados na modalidade.

Figura 3. Equipas de Cadetes Masculinos do CVESLC

1.2.2 Recursos Matérias e Espaciais

Em termos de infraestruturas, o clube tem à sua disposição o Pavilhão da Escola

Secundária Latino Coelho (Figura 4) e o Pavilhão Desportivo Álvaro Magalhães (Figura

5) em Lamego. Os treinos são distribuídos por ambos os pavilhões mas, no que toca a

competições, realizar-se-ão sempre no Pavilhão da Escola Secundária Latino Coelho.

Figura 4. Pavilhão da ESLC

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Quanto a material desportivo o clube dispõe do seguinte (Tabela 1):

Material Quantidades Estado de Conservação

Bolas Medicinais 3 Razoáveis

Bolas oficiais de jogo 15 Bom

Bolas para Treino 25 Razoável

Bosus 2 Bons

Cordas 10 Bom

Cordas Crossfitt 2 Razoável

Elásticos 15 Bons

Equipamentos de Jogos (Femininos) 60 Diversificado

Equipamentos de Jogo (Masculino) 45 Diversificado

Escadas de Agilidade 1 Muito Bom

Mini Barreiras 8 Muito Bom

Postes de Suporte à Rede 5 Bom

Redes de Voleibol 4 Muito Bom

Sinalizadores 30 Bom

TRX 2 Novos

Varetas 4 Muito Bom

Tabela 1. Recursos Materiais

O clube tem acordos com as Juntas de Freguesia que disponibiliza transporte para os jogos

na situação de visitante.

Figura 5. Pavilhão Álvaro Magalhães

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Capitulo 2 – Intervenção e Objetivos

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1. Área de Intervenção

A área de intervenção onde vou destacar é no treino de formação da modalidade de

Voleibol. O Voleibol é um desporto coletivo, jogado entre duas equipas num terreno

dividido por uma rede. Para que seja possível a sua prática a diferentes idades e géneros,

existem diferentes versões das regras. O objetivo do jogo é enviar regulamentarmente a

bola por cima da rede, de forma a tocar o campo contrário e impedir, por outro lado, que

ela toque o chão do seu próprio campo.

O Voleibol insere-se num grupo de modalidades coletivas designadas de não invasão

(Mesquita, 1998) apresentando características próprias resultantes da sua especificidade.

Segundo a mesma autora, estas particularidades residem, principalmente, na sua forma

estrutural e nas características que decorrem do seu regulamento técnico. A intervenção

espacial dos jogadores, a natureza das disputas da bola, a não invasão do campo

adversário e a troca da bola no meio aéreo constituem características específicas, as quais,

definem a estrutura formal do jogo. No que se refere ao regulamento técnico as

características e exigências desta modalidade influenciam de sobremaneira a qualidade

do jogo.

As fases que em seguida serão apresentadas estão complementadas no plano de estágio

(Anexo II), assinado entre as várias entidades em questão, seguindo as normas descritas

no GFUC.

1.1. Fase de Integração e Planeamento

A fase de integração teve início no dia 01 de setembro de 2015. Nesta fase do estágio

foram formulados os objetivos de época, tanto para o clube, como para o estágio. Esta

fase serviu essencialmente para conhecer as instalações da entidade, os materiais

disponíveis para o processo de treino e os recursos humanos, tanto funcionários, como

treinadores e sobretudo os atletas com que ia trabalhar ao longo do ano. Nesta fase foi de

igual forma possível realizar a primeira avaliação do conjunto de atletas.

1.2. Fase de Intervenção

A fase de intervenção teve início no dia 21 de setembro. Entre o dia 21 de setembro e o

dia 23 de maio a equipa realizou 96 treinos, entre os quais 64 tive presente e dos quais 15

foram orientados na totalidade por mim. Foram ainda realizados 23 jogos, onde estive

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presente em 20 e orientei como treinador principal 3 dos jogos. Nesta fase ainda realizei

8 observações dos treinadores da instituição, treinos e jogos, as observações tanto foram

direcionadas à equipa adversária como à equipa que orientei.

1.3. Fase de Conclusão e Avaliação

A fase de avaliação teve início a 23 de maio. Esta fase serviu essencialmente para fazer

uma reflexão do que foi esta época e salientar os pontos fortes e os menos bons. Nesta

fase aproveitei para realizar as avaliações dos atletas e comparar com os resultados do

início da época desportiva.

2. Objetivos de Estágio

Os objetivos são um elemento preponderante para o desenvolver de um estágio bem como

de uma época desportiva. Posto isto, os objetivos que se seguem foram obtidos em mútuo

acordo entre o estagiário e o supervisor de estágio em reunião de preparação de época.

Estes objetivos procuram ajudar a melhorar o estágio curricular, seguindo a linha dos

objetivos presentes no Guia de Funcionamento da Unidade Curricular e descritos no

Plano de Estágio (Anexo 2).

2.1. Objetivos Gerais

Conhecer a dinâmica de um clube de formação ao nível da organização, da

orientação e gestão do treino e da competição;

Desenvolver competências no sentido de criar autonomia para a orientação e

estruturação de toda uma época desportiva, no contacto com jovens atletas;

Preconizar uma integração favorável no contexto concreto do clube em geral, e da

equipa especialmente.

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2.2. Objetivos Específicos

Interagir com o tutor, na definição de objetivos, programas de treino e de jogo;

Conhecer os diferentes tipos de treino e de competição, preconizados pelo clube

para os escalões de formação que possui;

Intervir no processo de treino de forma a ajudar na dinâmica geral e especifica da

equipa;

Manipular e criar diferentes fichas relacionadas com baterias de testes físicos,

técnicos e táticos, planos de treino, observação de jogo e estatística.

2.3. Objetivos Pessoais

Melhorar o conhecimento na área do treino e da competição de voleibol;

Desenvolver capacidades de autonomia, na orientação de uma equipa, tanto em

competição como em treino.

2.4. Objetivos da Equipa

2.4.1. Competitivos

Atingir a Final 8 do Campeonato Nacional de Cadetes;

Ser Campeão do Regional Norte do Campeonato de Desporto Escolar;

2.4.2. Processo de Treino

Melhorar a movimentação coletiva, na proteção do nosso ataque e na proteção da

defesa alta (bloco);

Desenvolver uma receção mais eficaz para que o distribuidor faça passes com

melhor enquadramento.

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Capitulo 3 - Planificação

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1. Calendarização Anual

Foi elaborada uma tabela (Figura 6) que mostra as atividades em que eu estive presente e

os dias em que se realizaram.

Figura 6. Plano Anual de Atividades

T – Treino; J – Jogo; TV – Torneio das Vindimas; DE – Desporto Escola; AP – Atividade de Promoção

Como se pode observar na figura em cima, foram inúmeras as atividades que se

realizaram ao longo desta época.

Estive presente em 75 dos 108 treinos realizado, e em 20 dos 23 jogos, além disso,

acompanhei a equipa que competia no desporto escolar, onde foram realizados 12 jogos.

Além dessas atividades ainda estive presente com o clube no global, no Torneio das

Vindimas, onde os atletas serviram de apoio à organização e eu orientei, ordenando as

tarefas que teriam de realizar. Realizei ainda uma atividade de promoção do clube que

teve por nome “Voleibol no Desenvolvimento Desportivo e Associativo da Cidade de

Lamego”.

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2. Horário de treinos

A equipa de cadetes, treina três vezes por semana e tem competição ao fim de semana,

variando muitas vezes o dia entre o sábado e o domingo (Figura 7). Todos os treinos têm

duração aproximada de 100 minutos. O treino de segunda é realizado no Pavilhão Álvaro

Magalhães, já os de quarta e quinta são no Ginásio 1 da Escola Secundária Latino Coelho.

As competições desenrolam-se no último recinto acima referido. Eu, como estagiário,

estou presente nos treinos de quarta e quinta e nas competições ao fim de semana.

Figura 7. Horário de Treinos

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Capitulo 4 – Atividades Desenvolvidas

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1. Atividades Desenvolvidas

Ao longo dos últimos meses foram inúmeras as atividades desenvolvidas na entidade

acolhedora. Desde a presença em treinos, orientação de treinos, acompanhamento da

equipa nas competições em que participava, observação de treinos, jogos e treinadores,

bem como avaliações dos atletas, foram as atividades que foram desenvolvidas por mim

neste estágio. Além disso, foi feita a promoção do clube numa atividade que eu próprio

organizei, bem como ao longo do ano participei em formações que serviram

essencialmente para o enriquecer do meu conhecimento em diferentes áreas.

1.1. Concretização dos Objetivos

No global esclareço, desde já, que os objetivos delineados para o estágio foram cumpridos

com sucesso e alguns deles foram mesmo superados. Contudo os objetivos gerais (Tabela

2) foram todos eles alcançados, o que me ajudou bastante a evoluir profissionalmente,

uma vez que eram mais direcionados para o treino desportivo em geral.

Objetivos Gerais Cumpridos

Conhecer a dinâmica de um clube de formação ao nível da

organização, da orientação e gestão do treino e da competição; Sim

Desenvolver competências no sentido de criar autonomia para a

orientação e estruturação de toda uma época desportiva, no

contacto com jovens atletas;

Sim

Preconizar uma integração favorável no contexto concreto do

clube em geral, e da equipa especialmente. Sim

Tabela 2. Objetivos Gerais

Passando agora aos objetivos específicos, estes eram mais direcionados para a

especificidade da modalidade em questão da orientação do treino. Contudo, afirmo que

todos eles foram alcançados com distinção uma vez que adquiri muitas ferramentas que

serão importantes para o futuro, tanto a nível da orientação do treino como da observação

e análise da performance dos atletas.

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Objetivos Específicos Cumpridos

Interagir com o tutor, na definição de objetivos, programas de treino

e de jogo; Sim

Conhecer os diferentes esquemas de treino e de competição,

preconizados pelo clube para os escalões de formação que possui; Sim

Intervir no processo de treino de forma a ajudar na dinâmica geral

e especifica da equipa; Sim

Manipular e criar diferentes fichas relacionadas com baterias de

testes físicos, técnicos e táticos, planos de treino, observação de jogo

e estatística.

Sim

Tabela 3. Objetivos Específicos

Passando agora aos objetivos pessoais (Tabela 4), estes foram delineados por mim

mesmo, em favor do meu crescimento pessoal, abrangendo aquilo que eu me auto

propunha a realizar e pretendia alcançar durante estes meses. Em relação a esses

objetivos, faço um balanço muito positivo uma vez que foram fundamentais para manter

o esforço em tudo que desempenhei. Melhorei bastante o meu conhecimento sobre a

modalidade e cresci a nível profissional, elevando a minha capacidade de autonomia.

Objetivos Pessoais Cumpridos

Melhorar o conhecimento na área do treino e da competição de

voleibol; Sim

Desenvolver capacidades de autonomia, na orientação de uma

equipa, tanto em competição como em treino. Sim

Tabela 4. Objetivos Pessoais

Contudo, a entidade que me acolheu também apresentou objetivos que queria ver

concretizados. Os objetivos do clube (Tabela 5), não foram na sua totalidade alcançados,

apesar de um deles ter sido superado, houve outro que ficou inatingível. O conjugar de

resultados e algumas lesões evitaram que alcançar a Final 8 do Campeonato Nacional

fosse possível, mas mesmo assim fazemos um balanço muito positivo da época, visto que

os atletas, venceram o Campeonato Nacional de Desporto Escolar. Este feito fez com que

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houvesse uma superação das espectativas do clube, tendo em conta que surgiu a

oportunidade de ir representar Portugal no Campeonato do Mundo. A nível do processo

de treino, houve melhorias substanciais com o desenrolar da época, o que nos deixa a nós,

equipa técnica, uma certeza que realizámos um bom trabalho com os atletas.

Objetivos do Clube Cumpridos

Atingir a Final 8 do Campeonato Nacional de Cadetes; Não

Ser Campeão do Regional Norte do Campeonato de Desporto

Escolar; Sim

Melhorar a movimentação coletiva, na proteção do nosso ataque e

na proteção da defesa alta (bloco); Sim

Desenvolver uma receção mais eficaz para que o distribuidor faça

passes com melhor enquadramento. Sim

Tabela 5. Objetivos do Clube

1.2. Processo de Treino

O Processo de Treino encara um papel fundamental na formação de atletas. É nesta fase

que, através de exercícios, se podem melhorar aspetos a nível técnico, tático, físico e

psicológico. Matveiev (1977) afirma que "a unidade elementar do processo de treino é o

exercício. Este está destinado ao desenvolvimento de uma ou mais qualidades. É a

relação entre os diferentes exercícios que constituem a estrutura da sessão".

Na Tabela abaixo (Tabela 6) podemos observar a totalidade de treinos realizados pela

equipa de cadetes masculinos do CVESLC, bem como aqueles nos quais estive presente

e também os que foram orientados por mim. No processo de treino, as funções que

desempenhei foram de coorientação do treino, colaborando com a montagem do exercício

e, em certas alturas, orientar de forma pontual na totalidade. Outra função que

desempenhei foi a observação do treino. O cargo mais importante que desempenhei foi a

orientação total do treino, no qual a responsabilidade de planear foi minha e não do meu

tutor. A discrepância entre o número de treinos totais e de sessões presentes deve-se ao

facto de um dos treinos coincidir com as aulas em que me foi impossível estar presente.

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Nº de Treinos Nº de Treinos Presente Nº de Treinos Orientados

108 75 15

Tabela 6. Treinos do CVESLC

Com três treinos realizados por semana, e seguindo a perspetiva de Espar (2015), o treino

de segunda-feira ia mais ao encontro do treino de resistência, uma vez que se adequa

melhor quando existe cansaço adquirido na competição. No treino de quarta-feira era

realizado um circuito de manutenção de modo a melhorar a força dos atletas. Na quinta-

feira realizavam-se exercícios que tivessem como objetivo principal o treino da

velocidade, uma vez também que este treino tem efeitos de recuperação mais rápido para

a competição que se avizinhava.

Para Mesquita (2000) a técnica é um conjunto de habilidades que só adquire significado

se for aplicada num determinado momento de jogo, função da resolução de um problema

concreto. Para Cunha (2000) o principal objetivo do comportamento tático é encontrar

soluções para a resolução dos problemas que a competição coloca aos seus intervenientes.

Durante o processo de treino, a exercitação da técnica era feita através de exercícios

específicos com objetivos direcionados para a melhoria dos gestos e de determinadas ações

de jogo. O treino do fator tático era realizado por um conjunto de exercícios como também

da realização de jogo formal direcionado para o modelo de jogo. Eram utilizados circuitos

funcionais para exercitar o fator físico do treino, para o fator psicológico utilizava-se a

conversa individuais com os atletas bem como conversas de grupo.

Seguidamente, e tendo em conta todos os treinos da equipa, podemos observar (Tabela

7), que a percentagem de trabalho dos fatores de treino ao longo da época.

Fatores de Treino

Técnico Tático Físico Psicológico

45 29 18 8

Tabela 7. Percentagem de Trabalho dos Fatores de Treino

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1.2.1. Modelo de Jogo

O modelo de jogo (Anexo III) da equipa de cadetes do CVESLC, assenta no modelo

tradicional e usual que é o 5:1, isto é, a equipa joga sempre com um distribuidor fixo e

com 4 atacantes permanentes (Fernando, 1989). O libero não é utilizado, uma vez que o

regulamento da competição não o permite. A receção é feita em meia-lua com dois

recetores prioritários, os entradas, com o contributo do oposto. Na defesa baixa utiliza-se

um modelo 3:2:1, com o zona 6 recuado e o bloco sempre efetuado no mínimo com dois

atletas. Aliás era pedido que os ataques adversários pela zona 3, fossem barrados por um

bloco triplo.

O ataque era realizado a toda a largura da rede e também se pretendiam ataques da zona

defensiva pelas zonas 1 e 6.

Este modelo de jogo segue a proposta apresentada por Amado (2013), para uma modelo

de formação desportiva de um voleibolista (Figura 8), uma vez que este indica esta forma

de jogar como sendo acertada para a idades dos atletas em questão. Além disso, tendo em

conta as caraterísticas dos nossos atletas, este modelo é o que melhor assenta na equipa.

Em relação ao posicionamento dos atletas em campo, a função era fixa, à exceção de três

jogadores, o que facilitava o processo de treino.

Figura 8. Proposta de Modelo de Formação Desportiva segundo Amado (2013)

Dos 12 atletas disponíveis, tínhamos 3 distribuidores, 3 centrais, 1 oposto, 3 entradas, 1

jogador que podia fazer a posição de entrada ou central, e por fim um que jogava

maioritariamente à entrada, mas podia ocupar a posição de central ou até mesmo de

oposto.

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Aos distribuidores era pedido que tivessem conhecimento sobre a capacidade ofensiva da

equipa, abrissem a frente de ataque com o central, não criassem tendências no tipo de

passe nem na zona por onde passa a bola, terem boa leitura da equipa adversária, quando

se encontram nas zonas defensivas sejam rápidos a aproveitar os três pontos de ataque na

zona ofensiva e por último potenciem o ataque forte dos atacantes. (FPV. 2013)

Aos jogadores das entradas era pedido que tivessem a capacidade de bater todo o tipo de

passe (Figura 9), soubessem, na ação de ataque, jogar com o bloco adversário, marcassem

bem o bloco para barrar o adversário, o entradas da zona defensiva deve permutar para a

zona 6, dando assim mais um ponto de ataque ao distribuidor. O oposto deve atacar bolas

por zona 2 ou zona 1 sempre nas costas do distribuidor, ser bom blocador e ter a

capacidade de atacar diferentes tipos de passes, alto, tenso ou interior. (FPV. 2013)

Figura 9. Opções de Ataque

a. Passe Alto; b. Passe Médio; c. Passe Curto

Os centrais devem, acima de tudo, ser dotados de força explosiva e velocidade de reação,

fazer a chamada para atacar direcionados para a zona 5 adversária, inverter os ataques

tornando indecisão ao bloco adversário, por último, encostar rápido no bloco marcada à

entrada ou pelo oposto (FPV. 2013). Quando estamos em fase de organização de ataque,

uma das combinações pedidas aos atletas é que realizem tesoura entre o central e o

entradas, bem como a tesoura entre o central e o oposto.

Em situação de Side-Out, é pedido à equipa que tenha uma receção eficaz capaz de guiar

a bola para a zona de conforto do distribuidor, entre a zona 2/3. O passe deve ser

imaginativo e preciso, permitindo um ataque forte e inteligente, posto isto deve ser feita

uma proteção do ataque interventiva e contínua. (Fernando, 1989)

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Por outro lado, no momento de transição, pede-se ao atleta que vai realizar o serviço, que

o faça de forma agressiva obrigando o adversário a jogar o maior tempo possível em “Out

of Sistem”, o bloco deve ser organizado, sincronizado e ativo. Este varia o seu tipo tendo

em conta o ataque adversário, se este for muito forte devem realizar um bloco defensivo,

caso o ataque não seja muito forte, ou haja insistência no amorti, bloco ofensivo. A defesa

deve ser elaborada e rigorosa, tal como o contra-ataque deve ser dinâmico e eficaz.

(Fernando, 1989).

1.2.2. Plano de Treino

O plano de treino que vou apresentar (Anexo IV), foi seguido no dia 14 de abril, sendo o

treino número 92 da equipa. Os objetivos principais passavam por melhorar a ação de

defesa baixa, tendo em conta as movimentações em campo, bem como desenvolver a ação

de blockout, um objetivo específico do treino fui desenvolver a capacidade de velocidade

de reação.

Neste treino deu-se relevância ao treino da velocidade pois segundo Teixeira & Gomes

(1998), o voleibol, requer atletas rápidos, sobretudo velocidade de reação de forma a

estarem mais predispostos as realizar as ações de jogo. Na fase inicial do treino procurei

fazer uma ativação funcional que otimizasse os atletas para a prática desportiva,

ordenando que eles corressem, de forma não muito intensa, e que realizassem

movimentos balísticos de forma a levar as articulações a atingir as amplitudes máximas.

O exercício seguinte passava por exercitar a velocidade de reação dos atletas em que estes,

através de um estímulo, tinham de reagir de forma rápida para impedir que a bola

contactasse com o chão, de forma a mantê-la jogável.

Os exercícios seguintes procuravam um aperfeiçoamento a nível técnico das ações de

bloco, remate e defesa baixo. O jogo formal, no fim, ia ao encontro das diretrizes por qual

se guia o modelo de jogo da equipa, com sistema 5:1, receção em meia-lua e defesa com

a posição 6 recuada.

No global, os atletas que estiveram presentes atingiram os objetivos pretendidos, para a

sessão. Na minha opinião, os objetivos que eu tinha foram, de certa forma, alcançados,

bem como clima de treino foi sempre positivo, estimulando os atletas para se esforçarem

mais.

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1.3. Competição

É o momento pelo qual trabalhamos toda a semana e para o qual queremos que os atletas

atinjam a sua maior performance. A equipa teve participação em diferentes competições

ao longo do ano, umas sobre o vínculo da Federação Portuguesa de Voleibol e outras pelo

Desporto Escolar.

1.3.1. Campeonato de Cadetes

A equipa de cadetes está inserida nos quadros competitivos da Associação de Voleibol

do Porto, bem como da Federação Portuguesa de Voleibol. A equipa realizou 23 jogos

durante toda esta época, nos quais estive presente em 20 e orientei 3 jogos como treinador

principal. O quadro competitivo esteve dividido em três fases, duas primeiras

pertencentes ao campeonato inter-regional Porto, Viana do Castelo e Viseu composta por

10 equipas. O Campeonato Nacional era constituído por 15 equipas, 10 da zona Norte,

série onde estávamos inseridos, e 5 equipas da zona Sul. Com isto as 6 melhores da zona

Norte mais as 2 melhores da zona Sul encontravam-se na Fase Final.

Como adversários podíamos destacar as equipas da Academia José Moreira, Castêlo da

Maia e Esmoriz que foram respetivamente 1º, 2º e 3º classificados do Campeonato

Nacional.

Foram obtidas apenas 5 vitórias (Tabela 8), e o rácio entre os pontos a favor e contra é de

saldo negativo.

Competição CIR 1ª Fase

CIR 2ª Fase

Camp. Nacional

Total Total

Re

sult

ado

s Vitória

3x0 0 2 0 2

5 3x1 0 2 1 3

3x2 0 0 0 0

Derrota

2x3 0 1 1 2

18 1x3 1 0 2 3

0x3 7 1 5 13

Total 8 6 9 23

Pontos Favor 455 490 606 1551

Contra 617 461 745 1823

Tabela 8. Jogos Realizado

A primeira fase serviu para nós, equipa, como uma pré-época, pois a distância a que ficam

as outras equipas impossibilita-nos de realizar jogos de treino. Desta forma os resultados

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desportivos não eram o mais precioso, mas procurávamos melhorar a nível técnico e

tático. Na segunda fase do campeonato inter-regional, já procuramos mais o êxito

desportivo e conseguimos alcançar. Já no campeonato nacional, apenas obtivemos uma

vitória que nos impossibilitou de atingir o objetivo principal que tínhamos que era atingir

a fase final de apuramento do campeão. Para alcançar esse objetivo devíamos ter ficado

no mínimo na 6ª posição da tabela classificativa, ao contrário do 9º posto que ocupámos.

1.3.2. Desporto Escolar

Uma vez que o clube se insere numa realidade escolar, esta compete nos quadros

competitivos do Desporto Escolar. Numa primeira fase, disputamos o campeonato local

designado por Vila Real e Douro, onde realizamos 6 jogos todos eles vencidos por 3-0.

Posto isto, e o facto de sermos campeões locais, fomos disputar o Regional Norte, o qual

continuamos invictos, vencendo as duas partidas realizadas por 2-1, apurando-nos para o

Campeonato Nacional. Por último, chegando ao Nacional em Aveiro, vencemos as 4

partidas realizadas, e por consequente sagrarmo-nos Campeões Nacionais (Figura 10),

obtendo o direito de ir representar Portugal, no Campeonato no Mundo de Voleibol de

Desporto Escolar a ser disputado em Belgrado, Sérvia.

A participação da equipa no Mundial de Desporto Escolar, foi uma experiência muito

enriquecedora para os atletas, apesar de os resultados não terem sido os desejados.

Contudo a equipa classificou-se no 28º lugar em 32 equipas participantes, realçando que

o nível competitivo era muito elevado, para o que encontramos na competição interna.

Figura 10. Campeões Nacionais 2016

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1.4. Observação e Análise

A observação e análise, sobretudo em competição, é bastante realizada. Segundo Brito

(1998) a observação passa pela simples ação de “olha com atenção, examinar para

estudo”, contudo, para observar é preciso ser-se observador que o mesmo autor indica

como aquele que presta atenção e observa o que o rodeia.

No Voleibol, os treinadores têm, no decorrer do jogo, acesso a informação que os

observadores e analistas da partida retiram aquando o decorrer das ações, e desta forma

podem corrigir mais facilmente a sua equipa quanto a défices que existam, assim como

atacar os pontos menos bons da equipa adversária. Para reforçar a ideia que a observação

é realmente importante no desporto, alguns especialistas como McLendon (1988),

Stewart e Sholtz (1990) e Krause (1991) citados por João (2004) indicam que a

observação feita das equipas adversárias é uma tarefa muito importante na preparação da

própria equipa, pois os registos retirados ajudam a que o treinador reúna um conjunto de

meios que lhe permitam uma intervenção mais eficaz.

A observação da própria equipa é de igual forma importante, para que se possa fazer uma

análise daquilo que se tem de melhorar no processo de treino.

1.4.1. Observação de Treinadores

Tendo como base uma grelha (Anexo V) disponibilizada pelo orientador de estágio,

seguindo os temas adquiridos na Unidade Curricular de Pedagogia, foram feitas duas

observações a cada um dos quatro treinadores do CVESLC. A Ficha tinha como

princípios base observar a gestão do treino por parte do treinador, bem como as instruções

que são dadas aos atletas, a forma como comunicam e o clima de aula que eles criam e

proporcionam aos atletas.

A grelha que consta em anexo foi uma observação feita ao treinador da equipa de cadetes

masculinos, onde podemos assinalar que, no geral, foi uma sessão positiva, visto que a

soube conduzir, criando um clima de aula propício aos atletas, comunicando de forma

sistemática e correta com eles.

Num contexto geral, todos os treinadores do clube cumprem os requisitos pedidos na

grelha proporcionando um bom treino aos atletas e acima de tudo suscitar à vontade por

parte deles em treinar e praticarem voleibol.

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1.4.2. Observação de Treino

A observação do treino, tendo como objetivo a observação de atletas, serve

essencialmente para poder analisar o comportamento do atleta em treino, e poder tirar

conclusões quanto à sua performance e aquilo que ele pode valer no momento da

competição. Foram realizadas 8 observações de treino, tendo como instrumento de

observação uma grelha (Anexo VI), construída pelo estagiário com ajuda do supervisor

de estágio. Esta grelha servia essencialmente para analisar a performance dos atletas em

dois exercícios do treino, bem como o cumprir dos objetivos do exercício, e um ponto

fundamental da observação era se o atleta corrigia os erros que lhe iam sendo apontados.

É de realçar que os atletas que apresentavam níveis de execução técnica mais alta,

estavam sempre mais predispostos a melhorar os aspetos que estavam menos bons e

também apresentavam maior grau de interesse em participar.

Algo de realçar do grupo de trabalho é que na sua grande maioria, havia grande esforço

em alcançar os objetivos delineados para o exercício.

1.4.3. Observação em Competição

Tendo em conta os autores citados por João (2004), é em competição que a maioria das

observações e análises são realizadas, é em competição que um número elevado de

registos é feito e são retiradas as informações para mais tarde analisar. Contudo, a

observação em competição pode ter diferentes variáveis, como observar o adversário ou

observar a nossa própria equipa. É nessas duas variáveis que recaem as minhas

observações de competição. O tipo de observação utilizada é a mista que, para Ventura

(2013), é o conjugar da observação direta com a observação indireta. Uma vez que se

auxiliam os dados retirados no momento da competição com os dados que se podem

retirar com a gravação das partidas.

1.4.3.1 Observação do Adversário

A ficha de observação (Anexo VII) do adversário foi concebida na Unidade Curricular de

Observação e Análise do Treino, tendo como contributo a ajuda do Professor Pedro

Esteves, era sobretudo de análise qualitativa pois verificava não só os pontos fortes dos

atletas, como também a forma de jogar da equipa. Esta ficha dava ainda para verificar a

incidência da equipa em várias ações de jogo, como Serviço, Receção, Ataque e Bloco.

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Realizei quatro observações a equipas adversárias, sendo uma delas o Ala de Gondomar,

que joga de maneira diferente, comparando a equipa do CVESLC, desde logo pelo

modelo ofensivo utilizado. Individualmente destaca-se o jogador número 2, 7 e 9, sendo

fundamentais na equipa, pois são atletas muito explosivos, e com muito acerto a nível

técnico.

Tendo em conta as ações de jogo, após a observação, distingue-se a equipa pela eficiência

prestada no momento da receção como na ação do serviço.

1.4.3.2. Observação da Própria Equipa

Já a análise da própria equipa, foi feita em cinco ocasiões, com auxílio de uma ficha de

observação (Anexo VIII). Com esta ficha era obtida uma maior informação estatística,

das mais variadas ações de jogo, conseguia verificar a eficácia dos atletas sobre

determinada ação de jogo no decorrer dos set, isto é, por cada set observava uma ação de

jogo diferente.

Uma das partidas observadas foi contra a Juventude Pacense, no 1º set foquei a minha

observação no serviço, e pela análise conclui-se que foi uma ação fundamental, pois criou

muita dificuldade para o adversário. O set seguinte, o ataque esteve em destaque, sendo

uma boa solução para obter pontos para a conquista do set. Já no 3º set, o bloco esteve

em bom plano, sobretudo o bloco duplo na zona 4, que serviu em muitas vezes para parar

o ataque adversário. No 4º e último set do jogo, destaca-se a eficácia ao nível da receção

que permitiu que saíssemos vitoriosos do jogo por 3-1.

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1.5. Avaliações

As avaliações são momentos fundamentais para verificar os níveis de aptidão física dos

nossos atletas, bem como estudar as relações interpessoais da equipa. Foram realizados

momentos de avaliações antropométricas, físicas e sociais aos atletas do CVESLC.

1.5.1 Avaliações Antropométricas e Físicas

A bateria de testes teve como base a utilizada pelo centro de formação de jogadores da

FPV, organizada pelo Gabinete de Voleibol da FADEUP, por Mesquita, Moutinho, Faria

& Pereira (2004). Os testes da bateria serviam essencialmente, para a equipa técnica ter

dados acerca da flexibilidade, com o senta e alcança. O teste de ataque e de bloco são

bons indicadores da força explosiva, e também daquilo que os atletas são capazes de fazer

durantes as ações de jogo. O Trunk Lift, Curl Ups e Push Ups são testes que nos ajudam

a avaliar a força resistente dos atletas. Posto isto, há ainda testes de velocidade, o Zig –

Zag e o Toque nas Linhas, avalia a velocidade de reação, já os 20m e o Vaivém a

velocidade pura. Estes últimos dois testes não dão muitos indicadores uma vez que no

voleibol não é normal realizar distâncias tão grandes.

A forma de qualificar estas avaliações, em alguns dos testes, seguiu as escalas de

avaliação do Fitnessgram, os outros testes, como não encontrei escalas de avaliação, criei

um sistema de classificação de atribuição de pontos tendo em conta o resultado, o que

depois escalava os atletas dos melhores para os menos bons.

De realçar que se notaram melhorias de uma fase de avaliação para a outra, o que ajuda a

alcançar um dos objetivos que tínhamos para os atletas, bem como os atletas com

melhores padrões de aptidão física na primeira avaliação se mantiveram na segunda.

Abaixo (Tabela 9), podemos observar a comparação entres as médias dos resultados

obtidos na 1ª (Anexo IX) e 2ª (Anexo X) avaliação. De realçar ainda que existe melhoria

em todos os testes a exceção da corrida de velocidade em que a média se manteve no

mesmo valor.

Senta e

Alcança

Teste

Bloco

Teste

Ataque

Trunk

Lift

Curl

Ups

1ª Avaliação 26 2,65 2,85 24,8 53,9

2ª Avaliação 28 2,7 2,88 25,5 58,4

Obs. Melhoria Melhoria Melhoria Melhoria Melhoria

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Push Ups Zig-Zag Vaivém Toques 20m

1ª Avaliação 29,5 6,05 11,83 45,9 3,28

2ª Avaliação 31,4 5,91 11,78 46,73 3,28

Obs. Melhoria Melhoria Melhoria Melhoria Tabela 9. Avaliações Físicas

1.5.2. Avaliação Sociométrica

Esta avaliação surgiu em paralelo com uma tarefa desenvolvida com a U.C. de

Observação e Análise do Treino. Esta avaliação (Tabela 10) serviu essencialmente para

verificar as relações interpessoais entre os atletas. Eram questionados (Anexo XI) a

indicar os três colegas de equipa com quem se relacionavam mais e os três com que se

relacionavam menos, sem uma ordem específica. O resultado verificado foi o seguinte:

os capitães de equipa, e mais assíduos aos treinos, tinham maiores níveis de

relacionamento, no entanto os menos assíduos eram os que mantinham relações menos

boas. Por último tinham que indicar o jogador com perfil indicado para comandar a equipa

e verificou-se que as escolhas recaiam sobre o capitão de equipa e também considerado

melhor jogador.

Podemos concluir que é uma equipa muito unida, havendo uma boa relação interpessoal

entre eles, propício a criar um bom ambiente para se poder trabalhar e orientar a equipa.

Tabela 10. Avaliação Sociométrica

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1.6. Atividade de Promoção

1.6.1. Objetivo

O objetivo principal desta atividade será enaltecer a importância do voleibol em Lamego,

e dar a conhecer ao público as experiências de algumas personalidades ligadas à

modalidade e à cidade.

1.6.2. Descrição

No dia 24 de maio de 2016 pelas 21h no auditório da Escola Secundária Latino Coelho,

vai ser realizada uma Tertúlia intitulada de “Voleibol no Desenvolvimento Desportivo e

Associativo da Cidade de Lamego”. Sendo assim seriam as várias entidades que iram

comparecer nesta noite a dar o seu testemunho, no quanto o voleibol ajudou na sua

formação e ajudou a enaltecer a cidade.

As personalidades que iram comparecer seriam:

Sr. Artur Pombinho, Presidente da Associação de Voleibol de Viseu;

Sr. Fausto Magno, antigo treinador do Colégio Imaculada Conceição;

Sargento João Paulo Pereira, treinador da equipa de voleibol sénior feminina do

Sporting Clube de Braga;

Padre Abel Matias, antigo treinador de voleibol e figura carismática da cidade e

do Colégio de Lamego;

Professor Alfredo Ferreira, treinador do CVESLC;

Professor Amílcar Saavedra, vice-presidente da FPV;

Professor Guilherme Bernardo, professor de educação física;

Professor José Rocha, Diretor da Escola Secundária Latino Coelho e Presidente o

CVESLC.

Cada um dos preletores terá 5 minutos para dar o seu testemunho, de quanto o voleibol

foi importante para si e para a cidade. Após as intervenções de todos, a tertúlia passaria

para a forma de simpósio, onde a plateia colocaria questões aos convidados. Todos eles

receberão o convite para participarem na atividade.

Esta atividade iria ser divulgada através de cartazes (Figura 11), flyers e através das redes

sociais.

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Figura 11. Cartaz da Atividade

1.6.3. Reflexão

A atividade de promoção foi uma aposta ganha por parte da instituição, uma vez que foi

uma noite que se recordaram grandes momentos vividos na cidade de Lamego, tendo

como plano de fundo o Voleibol.

Apesar do painel de oradores (Figura 12) ter sofrido algumas alterações, tendo em conta

os indicados na descrição, todos estes participaram de forma ativa dando o seu contributo

com vivências que o voleibol lhes proporcionou.

Esta tertúlia, contudo, serviu de certa forma para homenagear os novos Campeões

Nacionais de Desporto Escolar, apesar de não planeada essa ação, todos os oradores

deram a sua palavra de apreço e de apoio para as etapas que se adivinhavam.

Por último de concluir indicando que os objetivos traçados com esta atividade foram

cumpridos, uma vez que foi enaltecida a modalidade na Cidade de Lamego.

Figura 12. Painel de Oradores

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1.7. Formações Complementares

Foram várias as formações em que ao longo deste ano participei, mas aquela que realço

que poderá ter contribuído mais para o enriquecer do meu conhecimento, foi realizada no

dia 19 de dezembro, intitulada por “O Jovem Jogador Português”, esta formação dirigida

por António Guerra, atual selecionador das equipas de formação da Seleção Nacional de

Voleibol.

Na primeira fase da formação o preletor exemplificou alguns dos exercícios funcionais

que atualmente servem para fazer a ativação funcional de um treino da equipa nacional

de voleibol. Os exercícios inicias tinham uma vertente maior para a área do relaxamento

e alongamento muscular, mas com o avançar do tempo passavam para exercícios de força.

Seguindo isso passamos a um ensino de ações de jogo, e também dos jogadores

fundamentais para o sucesso no voleibol. Nesta parte António Guerra quis sobretudo

realçar a importância que tem o distribuidor movimentar-se rápido e também a dos

jogadores que após realizarem o bloco tem que ocupar as suas posições para atacarem.

Com isto deu-se o almoço e a parte da tarde iniciou-se com a demonstração de qual é a

forma como a seleção nacional de juniores se preparar para o jogo com a ativação

funcional.

Posto isto passou-se a um conjunto de exercícios mais demonstrativos de como se deve

trabalhar as ações de bloco e ataque.

Para finalizar, destaco que a equipa de cadetes do CVESLC esteve presente na ação

colaborando com o preletor nas demonstrações práticas.

1.8. Orientação Tutorial

Neste ponto, descrevo as atividades desenvolvidos com orientador de estágio. Abordo o

acompanhamento que foi prestado ao grupo de estagiários. Quando havia reunião, era

redigida a Ata (Anexo XII). Nessas reuniões, o orientador procurava ter um ponto da

situação de como decorria o Estágio, as atividades desenvolvidas e orientação na redação

do Relatório Final.

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Capitulo 5 – Reflexão

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Reflexão Final

Chegando ao término deste ano é fundamental fazer um balanço de tudo aquilo que foi

desenvolvido. Da visão que tenho dos últimos meses, crio um pensamento muito positivo

de tudo aquilo que foi retirado desta experiencia. Foi uma vivência que me fez crescer

muito, tanto a nível profissional, como pessoal, ajudou a desenvolver as minhas

capacidades cognitivas e também o meu conhecimento acerca da modalidade.

Quanto aos objetivos propostos para este estágio, num modo geral, posso dizer que foram

todos eles alcançados por larga margem, concluindo com sucesso este estágio. Os

objetivos gerais, mais direcionados para a vertente do treino desportivo, foram cumpridos

com distinção, os específicos mais relacionados com a modalidade também deram o seu

contributo para o sucesso desta U.C. A nível pessoal afirmo que sinto uma satisfação

enorme em ter alcançado estes objetivos, pois contribuíam muito para a minha felicidade.

Já os objetivos do clube, foram os que não correram da melhor forma. Por outro lado,

foram para além do pretendido, visto que a equipa de cadetes não conseguiu alcançar a

Final 8 do Campeonato Nacional, mas por outro lado superou o objetivo de ser Campeão

Regional de Desporto Escolar, sendo mesmo Campeão Nacional.

A nível das competências adquiridas realço o crescimento em termos de aquisição de

comunicação com os atletas, passando cada vez mais a falar de forma técnica. Assinalo a

evolução observada em relação à responsabilidade. Esta última tem uma boa margem de

evolução, devido ao contributo de outra competência que desenvolvi que foi a autonomia,

uma vez que em muitas circunstâncias, principalmente em momentos de competição,

ficava sozinho com a equipa tendo a responsabilidade de tomar conta dos rapazes.

Quando abordo a autonomia não posso esquecer de realçar aquela que ganhei com a

planificação e orientação completa de sessões de treino, bem como a de observação de

jogos e de treinos, e mais importante, e realço como um dos pontos fortes do meu estágio,

a orientação total e autónoma de jogos dos campeonatos onde participamos.

No ponto de vista da liderança, posso indicar que uma das lacunas do meu estágio, que

era a proximidade de idades entre treinador e atleta, mas por outro lado posso garantir

que melhorei este aspeto com o avançar do tempo.

As relações interpessoais criadas foram desde inicio um dos meus pontos fortes, uma vez

que tenho muita facilidade em interagir com a pessoas e criar laços de amizade. Desta

forma coloquei sempre os meus atletas à vontade comigo para interagirem e não ter

problema algum em comunicar.

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Sendo treinador de formação é fundamental, em situação de competição, saber estar e ter

uma boa gestão das emoções vividas no banco. Tendo a oportunidade de poder comparar

a situação de treinador adjunto com o de treinador principal, em competição, deparo que

como treinador principal consigo controlar melhor os estados emocionais, isto é, visto

que nesse dia os atletas estão com atenções mais focadas em mim e não quando estou

sentado a desempenhar as funções de treinador adjunto.

Apesar da percentagem negativa nos resultados obtidos, na competição federada, a equipa

sempre soube ultrapassar e viver com essa realidade, apesar de muitas vezes ficar um

sentimento de frustração com os referidos resultos.

Um dos momentos que mais marcou esta época foi o jogo contra o Castêlo da Maia no

dia 6 de fevereiro, foi um jogo que tive a oportunidade de orientar a equipa como treinador

principal, e é uma data que vou recordar para sempre uma vez que foi dos melhores jogos

realizado pela equipa, apesar do resultado não ter sido positivo, derrota por 3-2, louvo a

atitude que os atletas tiveram e por outro lado a interajuda que houve das duas partes para

concretizar o jogo com sucesso.

Exprimo desta forma aqueles que penso terem sido os pontos mais fortes do meu estágio

que passam pela liberdade que tinha na instituição para intervir e contribuir para o

crescimento dos atletas e do clube. Outro aspeto positivo foi, a inexistência de entraves à

realização de atividades no clube, e por último realçar o papel que o tutor teve, dando

sempre que possível o seu contributo.

Os aspetos menos positivos que indico, é a distância que ficam os locais de competição

que nos obrigava a ter de ir sempre jogar para a região do Porto em jogos fora de portas.

Outro ponto menos conseguido é a falta de hábito por parte do clube em criar planos de

treino novos, o que faz com que apresente apenas, no dossier de estágio, os planos de

treino que foram na sua totalidade planeados e orientados por mim. Esta realidade, deve-

se ao facto de o treinador já sentir algum conforto e não necessitar da passar o plano para

o papel.

Pegando agora na frase que transcrevo em cima citada por Rezende (2006), revejo muito

a minha forma de trabalhar por essa mesma citação, uma vez que, sem esforço e

dedicação, os resultados não se obtêm. Desta forma o treino é uma peça fulcral para que

um dia possamos estar no lugar mais alto do pódio, a demonstrar o que valemos.

A realização deste estágio, o empenho depositado nele e as competências adquiridas

foram fundamentais para que oportunidades de um futuro profissional na área do treino

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desportivo surgissem. Recebi convite para integrar um projeto de criação de uma secção

de voleibol na cidade da Guarda.

Contudo, identifico-me bastante com a forma de trabalhar existente no clube, pois há um

sentimento de ambição, conquista, honra, que valorizo muito, tentando acima de tudo

seguir esses lemas.

Para concluir é com enorme satisfação que dou por terminado este percurso no Clube de

Voleibol da Escola Secundária Latino Coelho, com o sentimento de dever cumprido,

mantendo sempre na cabeça o estímulo de um dia poder voltar a representar as cores desta

grande instituição que tanto dá ao Voleibol Nacional.

Deixo também uma palavra de recomendação a todos aqueles que optem por seguir a

vertente de treino desportivo em voleibol, pois esta é uma instituição que estará sempre

de braços abertos e pronta a ajudar, tal como fez comigo, dando o seu contributo na minha

formação.

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Anexos

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Anexo I – Convenção de Estágio

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Anexo II – Plano de Estágio

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Anexo III – Modelo de Jogo

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Anexo IV – Plano de Treino nº 92

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Anexo V – Ficha de Observação de Treinador

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Anexo VI – Ficha de Observação de Treino

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Anexo VII – Ficha de Observação do Adversário

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Anexo VIII – Ficha de Observação da Própria Equipa

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Anexo IX – 1ª Avaliação Física

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Anexo X – 2ª Avaliação Física

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Anexo XI – Questionário Sociométrico

Este teste é confidencial e serve para medir os níveis sociais da equipa. Estes

questionários serve para formar uma base de dados para um trabalho a realizar

para a U.C. de Observação e Análise do Treino. Agradeço que sejam sérios e

coerentes.

Teste sociométrico

Nome:____________________________________________ Nº Equipa_____

1 – Indica quem são os 3 colegas da tua equipa com os quais tens uma melhor

relação?

1-______________________________________________________________

2-______________________________________________________________

3-______________________________________________________________

2 – Indica quais são os 3 atletas da tua equipa com que te relacionas menos bem

ou de quem estás mais distante no relacionamento pessoal?

1-______________________________________________________________

2-______________________________________________________________

3-______________________________________________________________

3 – Na tua opinião qual é a atleta que consideras ter mais competência e perfil

para ser líder da equipa?

1-______________________________________________________________

Obrigado,

Carlos Silva

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Anexo XII – ATA

Ata número um

Aos vinte e três dias do mês de setembro, do ano de dois mil e quinze, pelas doze horas,

decorreu no gabinete 1.9 da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto uma

reunião de estágio com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um: Apresentação de estagiários;

Ponto dois: Apresentação de orientador;

Ponto três: Apresentação de locais de estágio;

Ponto quatro: Apresentação de tutores:

Ponto cinco: Apresentação do guia de funcionamento da unidade curricular.

A reunião foi presidida Jorge dos Santos Casanova, estando todos os membros

convocados presentes, Carlos Silva, Daniela Alves, Gonçalo Celestino e João Carvalho.

Relativamente ao ponto um da ordem de trabalhos os estagiários apresentaram-se,

indicando o seu nome e qual a modalidade onde vão estagiar, o estagiário Carlos vai

estagiar em voleibol e os estagiários Daniela, Gonçalo e João em futebol. Quanto ao

segundo ponto o orientador indicou o seu nome e como funcionariam os contactos com o

mesmo. No ponto três foram divulgados os locais de estágio, o estagiário Carlos vai

desempenhar as funções de treinador adjunto da equipa de cadetes masculinos no Clube

de Voleibol da Escola Secundária Latino Coelho, em Lamego, os estagiários Daniela e

João vão ser treinadores adjuntos na equipa júnior do Núcleo Desportivo e Social da

Guarda, o estagiário Gonçalo desempenha funções de treinador adjunto no escalão de

sub-12 também do Núcleo Desportivo e Social da Guarda. No que consta ao ponto quatro,

foram apresentados os responsáveis por cada estagiário no local de estágio em cima

referido, com o Carlos fica o professor Avelino Eira, com os estagiários Daniela e João

fica o professor Carlos Sacadura e com o estagiário Gonçalo o seu tutor é o professor

Francisco Barros. No que concerne ao quinto e último ponto, foi divulgado o GFUC e

houve um especial alerta para que haja uma leitura na íntegra do mesmo.

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente

ata que depois de lida e aprovada, foi assinada nos termos da lei.

O Presidente da reunião: ___________________________

O(A) Secretário(a):_________________________________