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CARTA INTRODUTÓRIA. Senhores candidatos e senhoras candidatas. Como sabemos, todos sonhamos com um projeto de vida. Desde o cidadão mais humilde até o empreendedor bem sucedido. Aqueles que já o tem, param ao longo do percurso para refletir sobre a necessidade de corrigir rumos. O SONHO. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CARTA INTRODUTÓRIA
Page 2: CARTA INTRODUTÓRIA

CARTA INTRODUTÓRIA

Senhores candidatos e senhoras candidatas.

Como sabemos, todos sonhamos com um projeto de vida. Desde o cidadão mais humilde até o

empreendedor bem sucedido. Aqueles que já o tem, param ao longo do percurso para refletir

sobre a necessidade de corrigir rumos.

Page 3: CARTA INTRODUTÓRIA

O SONHOO SONHO Já o sonho coletivo é o projeto de vida de um país. Projeto que

reúne forças da vontade individual e da sociedade, em torno de metas comuns.

Temos um projeto claro do país que queremos? Se a resposta for afirmativa, ainda remanescem as questões de

método e de gestão.

Buscar respostas adequadas à realidade presente e construção de um futuro mais justo e sustentável, colocando na mesa do entendimento as questões sociais, econômicas, e tecnológicas é a proposta desta carta.

Educação, ambiente, solidariedade; planejamento, logística, infra-estrutura e gestão; inovação, criatividade e produtividade, e outros tantos mais, estiveram presente na pauta dos debates.

Page 4: CARTA INTRODUTÓRIA

OS ATORES As mais antigas entidades representativas dos profissionais de

engenharia do país, Instituto de Engenharia de São Paulo, Clube de Engenharia de Pernambuco, Instituto de Engenharia do Paraná, Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul e da Sociedade Mineira de Engenheiros, e mais o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA, o CREA-PR, a Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias – ANEOR, a Federação Brasileira de Associações de Engenheiros - FEBRAE e a Academia Nacional de Engenharia – ANE reuniram-se para buscar uma Convergência de idéias, uma base de entendimento para instrução do “Pensar Brasil

Page 5: CARTA INTRODUTÓRIA

O DESAFIO Foram, então, Consultados profissionais de todo o Brasil, procurando

identificar os gargalos que Forestão impedindo o desenvolvimento dos nossos projetos.

O desafio foi lançado!

A quem caberá a responsabilidade de elencar normas e atitudes que resultem em projetos, com quantidade, qualidade e viabilidade assegurados? Nas cidades e no campo, aos engenheiros, arquitetos e agrônomos, certamente!

Quais os gargalos, empecilhos que se apresentam para uma seleção lógica dos projetos prioritários, e para a sua execução? Gestão e governabilidade – responderam os profissionais.

Daí porque o evento Projeto País se deteve na análise da GESTÃO E DA GOVERNANÇA.

Page 6: CARTA INTRODUTÓRIA

AS QUESTÕES As entidades organizadoras reuniram técnicos

especializados, quelevantaram e encaminharam as questões que mais interferem no desenvolvimento de projetos e obras, aos 23 CREA’S e aos associados das respectivas entidades. Destacaram-se a busca dos seguintes objetivos para a execução de obras infra-estruturais:

maior celeridade na execução de obras. mais adequação às necessidades atuais e futuras da população. maior economia no uso dos recursos públicos. melhor conservação do patrimônio físico e natural para as gerações

futuras.

Page 7: CARTA INTRODUTÓRIA

E as questões a serem respondidas para alcançar tais objetivos:

Quais as propostas de alteração institucional para alcançar tais objetivos?

Quais os pontos fortes existentes no contexto atual brasileiro que favorecem a implementação das propostas sugeridas na pergunta 1?

Quais os pontos fracos existentes no contexto atual brasileiro que dificultam a implementação das propostas sugeridas na pergunta 1?

Quais as sugestões para superar os pontos fracos indicados na pergunta 3?

Page 8: CARTA INTRODUTÓRIA

senhores candidatos e senhoras candidatas,

Estamos tratando de obras de engenharia social, de engenharia econômica, de engenharia tecnológica e de engenharia ambiental. Temos consciência de que as decisões são eminentemente políticas e estratégicas, mas sem a participação de engenheiros elas não terão sustentabilidade.

Mãos à obra!

Page 9: CARTA INTRODUTÓRIA

Curitiba, 18 de junho de 2.010

Instituto de Engenharia do Paraná

Instituto de Engenharia – SP

Clube de Engenharia de Pernambuco

Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul

Sociedade Mineira de Engenheiros

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/CONFEA

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA-PR

Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias – ANEOR

Federação Brasileira de Associações de Engenheiros – FEBRAE

Academia Nacional de Engenharia – ANE

Page 10: CARTA INTRODUTÓRIA

VAMOS À CARTA QUE TODOS

QUEREMOS

Page 11: CARTA INTRODUTÓRIA

A CARTAA CARTA

Page 12: CARTA INTRODUTÓRIA

Senhores candidatos, e senhoras candidatas.

É A HORA E A VEZ DA ENGENHARIA E DOS ENGENHEIROS!

Page 13: CARTA INTRODUTÓRIA

GESTÃO E GOVERNANÇA

Há pouco tempo os engenheiros estavam subordinados a retóricas e a discursos de políticas públicas que não priorizavam a imediata solução dos problemas.

E os problemas se acumularam ao longo de

décadas e aumentaram as demandas da sociedade e a defasagem do desenvolvimento do Brasil ao analisarmos e compararmos os indicadores comuns aos de outros países, em especial os chamados “tigres asiáticos”, e mais recentemente os da Índia e da China.

Page 14: CARTA INTRODUTÓRIA

Não há mais tempo para discursos e promessas.

É hora de mudanças substantivas.

O mundo mudou e as diferenças serão a partir de agora crescentes e avassaladoras.

Os retardatários serão inexoravelmente surpreendidos por uma escravidão muito pior que a econômica, dos colonizadores.

A escravidão que se avizinha é a da Sociedade da Informação e do Conhecimento e, desta, não há rota de fuga.

Page 15: CARTA INTRODUTÓRIA

É hora e vez dos Engenheiros assumirem posição e atuar em prol das mudanças que se fazem mais do que urgentes. A conjuntura e a geopolítica em reorganização requerem ações inadiáveis.

Neste sentido os Engenheiros sintetizam as magnas questões aos candidatos e às candidatas que pleiteiam a GESTÃO E GOVERNANÇA do Brasil.

Page 16: CARTA INTRODUTÓRIA

AS QUESTÕES Qual a base e como se processa o Desenvolvimento e

Progresso mundial, continental, nacional, regional, estadual, municipal e local?

A questão é: como planejar a integração dos atores, desde onde tudo começa, até o destino.

O Desenvolvimento e o Progresso, na escala, complexidade, intensidade e abrangência que é requerido pela Sociedade / Humanidade pode ser feito sem Tecnologia e Engenharia?

A resposta é clara e objetiva – Não, não pode de forma alguma haver desenvolvimento e progresso sem o emprego intensivo da Engenharia e do trabalho dos Engenheiros ! Dimensões continentais e pluralidade racial, amálgama de todas as civilizações não admitem esta exclusão.

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Porque os Engenheiros falam pouco? Antes, durante e depois das obras e serviços que realizam?

A resposta também é clara e objetiva: porque quem fala pelo trabalho dos Engenheiros são as suas obras e serviços. São os resultados que interessam ao profissional; estes, na verdade, são a razão da sua vida como profissional e como cidadão.

E agora, para onde vamos? Agora, este é o momento que justifica a fala direta dos

Engenheiros e as razões tornaram-se cristalinas.

Page 18: CARTA INTRODUTÓRIA

PARADIGMAMUDOU O PARADIGMA DA SOCIEDADE! Asseguram

os engenheiros.

A Sociedade entrou na rota da aceleração para ter as suas necessidades resolvidas, é o cenário do consumo desenfreado. O Brasil e o mundo tem pressa!

A quarta onda civilizatória se avizinha pelo domínio do conhecimento e comunicação eletrônica que demandam o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, com ênfase na engenharia da informação e das telecomunicações e, portanto, dos estímulos que instigam o homem na sua caminhada para o Futuro.

Page 19: CARTA INTRODUTÓRIA

Nesta viagem emerge o desejo universal de dispor e de usufruir as benesses do desenvolvimento e do progresso, e todos requerem rápido acesso aos produtos, bens e serviços.

E como são empacotados os conhecimentos, ou melhor dizendo, como são materializados na forma de bens, produtos e serviços, e colocados nas prateleiras.

Engenharia, tecnologia, tele-processamento de informações e Engenharia de Transportes e Logística, são os instrumentos que possibilitam o ordenamento adequado dos produtos.

Este é o fulcro da questão! Infraestrutura e serviços de qualidade disponíveis para todos os cidadãos.

Page 20: CARTA INTRODUTÓRIA

INDAGAÇÃO Indagam os Engenheiros, respondam os

Candidatos: Esclareçam-se inicialmente as principais vertentes,

claro seguem-se logo as demais:

A do expressivo aumento e concentração demográfica nas cidades, e conseqüentemente dos problemas que o modelo gera;

A da escalada das demandas, em proporções que o

Planeta não tem condições de suprir;

Page 21: CARTA INTRODUTÓRIA

A gestão inteligente da integração dos complexos fatores que se fazem presentes para equacionar e resolver as questões sociais e ambientais e as questões econômicas e políticas que tal quadro apresenta, nos níveis acima indicados;

A da defesa intransigente dos valores da nossa Sociedade Plural e Democrática e das incalculáveis riquezas naturais, um patrimônio brasileiro. Defesa no sentido amplo, inclusive o uso de força de dissuasão e de combate à cobiça das riquezas do país;

Page 22: CARTA INTRODUTÓRIA

DECLARAÇÃO Assim declaram-se os Engenheiros brasileiros reunidos em

Curitiba, que por formação e qualificação profissional estão aptos a equacionar e dedicarem-se a resolver os grandes problemas da infra-estrutura do Brasil .

Reconhecem que os problemas expostos assumiram proporções gigantescas e, portanto, a partir de agora fica nítida a imposta mudança da escala e do Paradigma, pelo que decidem e resolvem falar e agir.

  Embora reconhecido o avanço histórico do nosso país,

estamos conscientes da necessidade de desenvolvermos a capacidade de superação dos pontos fracos ainda presentes na vida do cidadão comum, e que exigem adequado enfrentamento.

Page 23: CARTA INTRODUTÓRIA

DEZ PROPOSTAS1. Melhoria dos aspectos educacionais para a formação de profissionais na

área de tecnologia.

2. Melhoria do modelo de gestão e da gestão das obras de infraestrutura.

3. Promover a Inclusão digital

4. Melhorias na área jurídico e questões legais

5. Melhoria das normas e de regulamentação 6. Resgate e valorização do planejamento

7. Reforma política do Estado Brasileiro

8. Protagonismo das instituições relacionadas a infraestrutura

9. Estimular a sociedade civil organizada a exercer seu papel na cobrança da transparência e no acompanhamento das execuções.

10. Reforma tributária

Page 24: CARTA INTRODUTÓRIA

Indagam os Engenheiros! Respondam os candidatos e as candidatas!

Page 25: CARTA INTRODUTÓRIA

Curitiba, 18 de junho de 2.010

Instituto de Engenharia – SP Clube de Engenharia de Pernambuco Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul Sociedade Mineira de Engenheiros Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –

CONFEA Instituto de Engenharia do Paraná Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

- CREA-PR Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias –

ANEOR Federação Brasileira de Associações de Engenheiros –

FEBRAE Academia Nacional de Engenharia – ANE

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“Post-Scriptum”

Page 27: CARTA INTRODUTÓRIA

Metodologia Conversações apreciativas sobre a GOVERNANÇA

E GESTÃO - DESAFIOS DA INFRAESTRUTURA E ENGENHARIA BRASILEIRA foram realizadas em 18 de junho de 2010 nas instalações do IEP.

Participaram do encontro 75 engenheiros e outros profissionais vinculados à área de engenharia Foi utilizada uma metodologia de conversação apreciativa, denominada World Café, de onde foram elaboradas as contribuições a seguir por cinco grupos compostos por cinco participantes cada.

Page 28: CARTA INTRODUTÓRIA

Objetivos O objetivo do encontro era buscar propostas

para tornar a gestão e a governança do sistema institucional brasileiro de obras infraestruturais cada vez mais inovadoras e sustentáveis de modo a promover:

a) maior celeridade em suas execuções. b) mais adequação às necessidades atuais e futuras

da população. c) maior economia no uso dos recursos públicos. d) melhor conservação do patrimônio para as

gerações futuras.

Page 29: CARTA INTRODUTÓRIA

Para alcançar tais objetivos foram elaboradas as quatro perguntas a seguir que possibilitaram a sugestão de propostas e a identificação de pontos fortes e fracos existentes no contexto brasileiro atual.

1.Quais as propostas de alteração institucional para alcançar tais objetivos?

2. Quais os pontos fortes existentes no contexto atual brasileiro que favorecem a implementação das propostas sugeridas na pergunta 1?

3.Quais os pontos fracos existentes no contexto atual brasileiro que dificultam a implementação das propostas sugeridas na pergunta 1?

4.Quais as sugestões para superar os pontos fracos indicados na pergunta 3?

Page 30: CARTA INTRODUTÓRIA

PARTE ISÍNTESE DAS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO INSTITUCIONAL

Page 31: CARTA INTRODUTÓRIA

Sugestões de base: Educação, Tecnologia e investimentos: Maior Adequação Necessidades: Universidade publica com

foco empreendedor e de retorno ao país - idem sistema CONFEA-CREA.

Introdução de sistemas de informações para inserção de novas tecnologias no processo de planejamento e implantação com declaração dos impactos econômicos e ambientais.

Formação de fundos fiscais destinados para investimentos em infraestrutura.

Obrigatoriedade de existência de Planos Plurianuais de Investimentos.

Preservação Patrimônio: Garantia de investimento complementar em manutenção e conservação destes investimentos por tempo indeterminado.

Page 32: CARTA INTRODUTÓRIA

Sugestões relacionadas às Regras e Transparência: Legislação, Regulamentação e Parcerias:

Critérios impositivos de orçamento e exigência formal de

continuidade das obras de infra-estrutura. Reforma Legislativa - Melhorar lei 8666 e gerar mecanismos

pré-ativos ao agente publico. Sistemas hoje fragilizados e sujeitos a ações MP.

Revisão das normas que regem as relações contratuais entre o Estado e a iniciativa privada para execução de obras no serviço público - Lei 8666

Licença operação para todo investimento publico em infra estruturas.

Aperfeiçoamento das normas ambientais de licenciamento de obras e investimentos e reestruturação de obras ambientais para dar celeridade ao licenciamento ambiental.

Page 33: CARTA INTRODUTÓRIA

Fortalecimento das agências reguladoras: implantar, consolidar atribuições de regulação e fiscalização, aumentar a autonomia institucional, aumentar a participação da sociedade usuária dos serviços e profissionalizar os quadros das agências reguladoras.

Instituir códigos de obras infra-estruturais: promover a

sistematização e consolidação dos instrumentos legais administrativos e dos marcos regulatórios, relativos às diversas áreas do interesse público, aplicáveis às obras infra-estruturais, com especial destaque, para a melhoria e valorização da Lei de Licitações, bem como de revisão dos procedimentos e da própria legislação ambiental.

Page 34: CARTA INTRODUTÓRIA

Otimização, ativação sistema CONFEA-CREA. Exigências técnicas compatíveis com complexidade

nos investimentos - "menor preço não e melhor preço".

Preservação Patrimônio: Reforço técnico e institucional dos órgãos ambientais.

Racionalizar o sistema de controle: delimitar as fronteiras e fases de atuação dos órgãos executivos (Prefeituras, Governos Estaduais e Governo Federal), dos órgãos ambientais e de controle (Tribunais de Contas e Ministério Púbico Federal e Estadual), bem como adotar procedimentos para investimentos em obras previamente aprovadas (catalogo de obras).

Exigência de EVTEA'S.

Page 35: CARTA INTRODUTÓRIA

PPA's validados e impositivos. Ampliar o controle social de cunho técnico: Via

Entidades de Classe, Conselhos de Consumidores, Observatórios Sociais e outras organizações, bem como ampliara a divulgação em portais eletrônicos governamentais os contratos, aditivos, relatórios e prestações de contas das obras de infra-estrutura; bem como dos balanços e demonstrações contábeis das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos.

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Atuação da Engenharia: Protagonismo, Planejamento e Competitividade:

Maior protagonismo setor engenharia; perda espaço setor tecnológico na constituição 1988 - Reforma Política.

Organização dos profissionais de engenharia da América para discutir os modelos de gestão das entidades públicas voltadas ao aperfeiçoamento profissional.

Promover o empreendedorismo da engenharia: delimitando as fronteiras entre as ações de engenharia no setor publico e privado; maior valorização dos projetos de engenharia e da engenharia consultiva, inclusive, com políticas de fomento para esse segmento.

Page 37: CARTA INTRODUTÓRIA

Implantar o planejamento integrado de longo prazo: com visão de Estado (ou seja, desvinculados dos projetos de poder, político-partidários e similares), baseados em diagnósticos técnicos de problemas potenciais; definição de objetivos estratégicos de longo prazo e intersetoriais; acompanhamento via metas de curto e médio prazo; com ampla participação técnica de segmentos organizados da sociedade; com critérios técnicos de priorização de obras e com adoção do conceito de vida útil dos empreendimentos, ou seja, considerando-se de forma integrada o projeto, construção, operação e manutenção das obras infra-estruturais.

Reestruturação do sistema de planejamento e implantação de obras de infra-estrutura com a criação de entidades voltadas para este fim nas três esferas de governo - Federal, Estadual e Municipal.

Identificação fatores competitividade nacional: nosso passivo de décadas perdidas e ameaças externas.

Page 38: CARTA INTRODUTÓRIA

Atuação do Poder Público: Tributos, Políticas e Gestão:

Reforma tributaria - Desoneração Setor. Políticas de estimulo para infra-estruturas e órgão

independente de planejamento estratégico. Função social do investimento. Inserção das entidades de representação da engenharia,

arquitetura e agronomia e das universidades como parte integrante dos conselhos consultivos das entidades de planejamento e implantação de obras de infra-estrutura.

Page 39: CARTA INTRODUTÓRIA

Critérios técnicos na definição dos agentes públicos vinculados à infra-estrutura.

Financiamento público de campanhas. Modernizar a gestão publica: com implantação

de inovações institucionais; com profissionalização e adequado aparelhamento técnico, devidamente valorizado; bem como, incluindo a eliminação de restrições de financiamento publico nos empreendimentos conduzidos por empresas estatais

Page 40: CARTA INTRODUTÓRIA

PARTE IIPONTOS FORTES

Page 41: CARTA INTRODUTÓRIA

Os pontos fortes existentes no contexto atual brasileiro que favorecem a implementação das propostas sugeridas foram os relacionados abaixo:

Com relação a capacidade de realização empresarial e aos recursos existentes no País.

Estrutura empresarial para realização de grandes obras infraestruturais.

Elevado conhecimento tecnológico e científico na área de engenharia.

Mudança de paradigma (País) com priorização e ascendência nos fatores tecnológicos/engenharia

Aumento da inclusão digital da sociedade em geral, associado ao barateamento e intensificação do uso das tecnologias de comunicação e informação.

Potencial de recursos naturais existentes.

Page 42: CARTA INTRODUTÓRIA

No tocante às questões culturais e ao modo de ser da nossa sociedade

Boa índole do povo brasileiro e capacidade de aprendizagem

Inexistência de conflitos raciais, fronteiriços e territoriais

Ambiente favorável a mobilização e participação social e empresarial nas ações governamentais relacionadas às diversas áreas de interesse público.

Mobilização da sociedade civil e processo eleitoral em curso.

Page 43: CARTA INTRODUTÓRIA

No que diz respeito ao Poder Público Crescimento do interesse governamental

na infra-estrutura, em razão do crescimento econômico, internacionalização da economia brasileira, realização de grandes eventos, etc.

Governos conscientes e sensíveis a necessidade de planejamento.

Processo democrático para a consolidação da democracia representativa

Page 44: CARTA INTRODUTÓRIA

Quanto às regras estabelecidas: regulamentação, parcerias e transparência

Existência de agências reguladoras Ambiente democrático que favorece a inserção

da sociedade civil no controle social do governo.

Crescimento da popularidade da imprensa investigativa e das ações de interesse público conduzidas por entidades de classe, organizações não governamentais e similares.

Parcerias públicas/privadas

Page 45: CARTA INTRODUTÓRIA

Considerando o contexto nacional e internacional crescimento econômico Reordenamento da ordem mundial, cria janela de

oportunidades ao Brasil. Dificilmente será repetida Situação internacional favorável a posição brasileira.

Para este conjunto, é possível fazer uma leitura sistêmica culminando em um contexto de oportunidades para as obras de infra-estrutura uma vez que a “Dinâmica econômica esta com utilização da infra-estrutura no limite.” Como ilustrado na figura a seguir:

Cordialidade

Capacidade

Recursos

InclusãoDigital

Sociedade

Poder público

Regulamentação

Parceriaspúblicas/privadas

Crescimentoeconômico

Transparência

Cenáriointernacional

Oportunidade

Base Instalada Atores Envolvidos Regras Contexto

Page 46: CARTA INTRODUTÓRIA

A existência de uma base instalada favorece a ação dos atores envolvidos que por sua vez estabeleceram regras de conduta. Todo esse conjunto nos coloca em um contexto favorável frente ao cenário internacional gerando um grande campo de oportunidades para reforçar tanto a base quanto os atores e as regras formando assim um ciclo de reforço virtuoso.

Page 47: CARTA INTRODUTÓRIA

PARTE IIIPONTOS FRACOS

Page 48: CARTA INTRODUTÓRIA

Educação O esforço de retomada de níveis adequados de investimentos em

infra-estruturas esbarra em alguns pontos fracos nas atividades educacionais que formam os profissionais atuantes nesta dimensão da sociedade brasileira, conforme relatadas nas diversas mesas de trabalho, a saber: Deficiência de professores nas universidades . Falta capacitação técnica e de número (quantidade) de

profissionais com qualificação adequada às demandas público privadas. Fascínio educacional e cultural desvinculado de nossa nova realidade de país urbano.

População sem ensino básico e médio em porcentagem representativa.

Falta de recursos humanos na área tecnológica Universidade pública desvinculada das necessidades sócio-

econômicas de desenvolvimento do Brasil. Sistema de entidades CONFEA/CREA voltadas fortemente para

interesses profissionais corporativos, necessitando amplificar seu protagonismo nas questões sócio-políticas nacionais.

Page 49: CARTA INTRODUTÓRIA

Gestão do sistema Mais além dos recursos em escassez para a execução de obras

públicas inúmeros são os pontos de intervenção nos procedimentos que orientam a gestão pública e a privada na execução das obras, conforme apontado a seguir:

Conflitos de competência, sobreposições de ações e tentativas inadequadas de reprodução de estruturas técnicas nos órgãos de execução e controle;

Custo social do não fazer as obras. Gestão incompatível com as oportunidades do Brasil – desvios

de função e sobreposição das funções. Improvisação de custo por projetos incompletos. Limitações e deficiências nas estruturas técnicas de execução e

controle Descontinuidade de investimentos e consequentemente perda

de competitividade do País. Atrasos, interrupções e abandono de obras públicas.

Significativos desperdícios e reduções na vida útil de obras pela falta de investimentos para a adequada.

Page 50: CARTA INTRODUTÓRIA

Jurídico Legais A legislação e o sistema jurídico apresentam falhas na sua

concepção e na sua execução inibindo a ação dos projetos de engenharia e o investimento no desenvolvimento do País. Falha no sistema jurisdicional para solução ágil de

conflitos. "Falta da aplicação da lei por falta de clareza do

instrumento legal “Legislação inibiu a engenharia por ignorar a autoridade

técnica devidamente regulamentada." “Judicialização” dos processos. Legislação incompatível com as perspectivas de

investimentos e desenvolvimento de nosso país.

Page 51: CARTA INTRODUTÓRIA

Normas e regulamentação As normas estabelecidas e as questões regulatórias não

contribuem para o efetivo andamento da obras no País. Marco regulatório fraco e instável. Dificuldade de criação e modificação de normas e decretos

que regulem a execução de obras. Orçamentos são autorizativos e não impositivos, não gerando

continuidade das obras.

Planejamento Falta de planejamento estratégico e de planos de estado. Necessidade de recursos, de aparatos, da cultura, e de

mecanismos de planejamento estratégico no País. Plano de governo e não políticas de estado

Page 52: CARTA INTRODUTÓRIA

Poder público Falta de compreensão e interferência nas obras de infra-estrutura

se agravam com a ação corrupta e a excessiva burocracia do poder público. Corrupção e forte presença de interesses particulares nas

estruturas do poder público. Falha no sistema de controle dos agentes reguladores do

serviço público. Falta de compreensão de alguns setores do Ministério Publico

quanto à importância das obras de infra-estrutura, demonstrada pela sua recorrente interferência não fundamentada.

Interferência político-partidária em questões e/ou áras técnicas nos Tribunais de Contas, Agências Reguladoras e outros órgãos de controle.

Modelo político perverso . Ministério Público com procedimentos burocráticos e jurídicos

na questão técnica dos investimentos Excesso de burocracia nas estruturas governamentais.

Page 53: CARTA INTRODUTÓRIA

Políticas Políticas pouco vinculadas as necessidades e em disparidade

com as exigências técnicas e ambientais. A ação do setor público quase nunca se realiza nos

períodos políticos de gestão. Critérios políticos e jurídicos acima dos requisitos técnicos

e de sustentabilidade. Pouca explicitação dos critérios técnicos de engenharia

levando a debates estritamente políticos. Políticas ambientais equivocadas, voltadas ao comando e

controle, em lugar de negociação.

Projetos Pouca importância dada aos projetos e estudos para

investimentos estratégicos. Falta de projetos de qualidade e completos. Inexistência de acervo de projetos e estudos para planejar

os investimentos estratégicos.

Page 54: CARTA INTRODUTÓRIA

Sociedade Pouco interesse e participação da sociedade civil. Apatia política de expressiva parcela da sociedade. Pequena participação da sociedade civil nas ações governamentais,

em particular as entidades de engenharia. Aumento e acompanhamento da imprensa e das organizações não

governamentais. Aceleração da inclusão digital para controle e execução de obras.

Tributos Excessiva carga tributária. Carga tributária incompatível, orçamento autoritativos,

descontinuidade e interferência não fundamentada entre poderes (MP)

Carga tributária excessiva diminui a capacidade de investimentos

Page 55: CARTA INTRODUTÓRIA

PARTE IVSUGESTÕES DE SUPERAÇÃO DOS PONTOS FRACOS

Page 56: CARTA INTRODUTÓRIA

As sugestões de superação dos pontos fracos estão listadas a seguir agrupadas de acordo com os grandes temas utilizados para consolidar os pontos fracos.

1.Sugestões para a melhoria dos aspectos educacionais para a formação de profissionais na área de tecnologia. Incentivos a formação de profissionais da área

tecnológicas. Investimentos em formação e capacitação técnica

(especialmente engenharia), bem como em capacitação de pessoas e criação de ambiente político adequado para participação e controle das ações publicas, bem como promover iniciativas para a educação voltadas ao exercício da cidadania, inclusive junto a crianças e adolescentes.

Page 57: CARTA INTRODUTÓRIA

2. Sugestões para a melhoria do modelo de gestão e da gestão das obras de infra-estrutura.

• Modernizar a gestão pública: com implantação de inovações institucionais; com profissionalização e adequado aparelhamento técnico, devidamente valorizado; bem como, incluindo a eliminação de restrições de financiamento publico nos empreendimentos conduzidos por empresas estatais.

• Modernizar os modelos de gestão

Page 58: CARTA INTRODUTÓRIA

Promover a Inclusão digital

• Melhor aproveitamento dos recursos tecnológico (literatura técnica, uso da internet).

Melhorias na área jurídico e questões legais

• Aprimorar o marco legal

• Instituir códigos de obras infraestruturais: promover a sistematização e consolidação dos instrumentos legais administrativos e dos marcos regulatórios relativos às diversas áreas do interesse público, aplicáveis às obras infra-estruturais, com especial destaque para a melhoria e valorização da Lei de Licitações, bem como de revisão dos procedimentos e da própria legislação ambiental.

Page 59: CARTA INTRODUTÓRIA

Sugestões para a melhoria das normas e de regulamentação

Fortalecimento das agências reguladoras: implantar, consolidar atribuições de regulação e fiscalização, aumentar a autonomia institucional, aumentar a participação da sociedade usuária dos serviços e profissionalizar os quadros das agências reguladoras.

Racionalizar o sistema de controle: delimitar as fronteiras e fases de atuação dos órgãos executivos (Prefeituras, Governos Estaduais e Governo Federal), dos órgãos ambientais e de controle (Tribunais de Contas e Ministério Púbico Federal e Estadual), bem como adotar procedimentos para investimentos em obras previamente aprovadas (catalogo de obras).

Fortalecimento das agências reguladoras.

Page 60: CARTA INTRODUTÓRIA

Sugestões para o resgate e valorização do planejamento

• Restabelecer o planejamento através de maior participação das entidades de classe, tipo IEP, IE, Sistema CONFEA/CREA, ANE E ANEOR;

• Incentivar a discussão de planejamento integrado e inovador;

• Planejamento de médio e longo prazo e instrumentos que possam acompanhar a execução ao longo dos anos;

• Implantar o planejamento integrado de longo prazo: com visão de Estado (ou seja, desvinculados dos projetos de poder, político-partidários e similares), baseados em diagnósticos técnicos de problemas potenciais; definição de objetivos estratégicos de longo prazo e intersetoriais; acompanhamento via metas de curto e médio prazo; com ampla participação técnica de segmentos organizados da sociedade; com critérios técnicos de priorização de obras e com adoção do conceito de vida útil dos empreendimentos, ou seja, considerando-se de forma integrada o projeto, construção, operação e manutenção das obras infra-estruturais.

Page 61: CARTA INTRODUTÓRIA

Sugestões para questões políticas

Reforma política

Protagonismo das instituições relacionadas à infraestrutura. Articular mudanças institucionais; Fóruns técnicos como este (deve ser repetido a cada três

meses); Promover o empreendedorismo da engenharia,

delimitando as fronteiras entre as ações de engenharia no setor publico e privado; maior valorização dos projetos de engenharia e da engenharia consultiva, inclusive, com políticas de fomento para esse segmento.

Sugestão para a melhoria da carga tributária.

• Reforma tributária ampla e profunda.

Page 62: CARTA INTRODUTÓRIA

Estimular a sociedade civil organizada a exercer seu papel na cobrança da transparência e no acompanhamento das execuções.

• Ampliar o controle social de cunho técnico, via entidades de classe, Conselhos de Consumidores, Observatórios Sociais e outras organizações, bem como ampliara a divulgação em portais eletrônicos governamentais os contratos, aditivos, relatórios e prestações de contas das obras de infra-estrutura; bem como dos balanços e demonstrações contábeis das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos;

• Fortalecer as entidades de classe, especialmente para a participação e controle das ações governamentais, com especial destaque para as ações relacionadas a promoção de estudos, pesquisas, bem como, para divulgar e viabilizar as alterações institucionais necessárias;

Page 63: CARTA INTRODUTÓRIA

• Mobilização permanente da sociedade organizada exigindo e acompanhando o aperfeiçoamento organizacional;

• Promover ações integradas de universidades, entidades de classe, segmentos organizados e outros da sociedade;

• Promover as iniciativas públicas e privadas relacionadas à avaliação e acompanhamento das ações públicas, especialmente, via Internet.

MÃOS À OBRA!