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Cartilha de ProdutividadeIndicadores de Produtividade para Revestimento de Argamassa.
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade | 1
introdução02
Método para o estudo da produtividade03
CaraCterização das obras06
indiCadores de produtividade do estudo07
CoMparativo: base pini (tCpo 14) X base Cases
aneXo: Método para o estudo da produtividade
Fatores que FazeM a rup variar
aneXo: Método para Coleta diária
09
13
09
14
Sumario
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade || Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade 32
Produtividade
O sistema de projeção de ar-
gamassa é um processo meca-
nizado que visa o aumento de
produtividade, porém existem
poucos dados de produtividade
para que as construtoras pos-
sam utilizar como referência.
Diante desta necessidade
o grupo de trabalho de Arga-
massa Projetada, coordena-
do pela Associação Brasileira
de Cimento Portland (ABCP),
monitorou durante o período
de fevereiro a junho de 2014
algumas obras no Brasil, com
o objetivo de fazer um banco
de dados de produtividade da
mão de obra para a execução
de emboço.
Embora o foco do trabalho
seja argamassa projetada, abor-
damos também casos manuais
para se ter dados atuais e com-
pará-los aos dados já ampla-
mente divulgados para este tipo
de aplicação.
Como a coleta ocorreu em
vários canteiros do Brasil, es-
tabelecemos uma metodolo-
gia que consistiu em padroni-
zar procedimentos para coleta
de dados e treinamento da
equipe em campo para coleta
diária da área revestida e da
mão de obra. O procedimento
de coleta encontra em anexo.
A publicação inicia concei-
tuando a metodologia RUP,
adotada para medir a produ-
tividade. Em seguida apresen-
tamos as características das
obras analisadas e os resulta-
dos de produtividade obtidos.
O trabalho também realiza
um comparativo dos valores
obtidos com a Pini e finaliza
apresentando os principais fa-
tores que geram variação nos
índices de produtividade.
Esperamos que esta inicia-
tiva auxilie profissionais com
interesse no assunto e sirva
como subsidio para o desen-
volvimento deste mercado.
Introdução
Produtividade
O indicador de produtividade
adotado foi a RUP, razão unitária
de produção, (Hh/m²), que repre-
senta a quantidade de homens
-hora demandada para executar
1m² de revestimento de argamas-
sa (veja no anexo para entender
melhor sobre esta metodologia).
Para o levantamento da pro-
dutividade foi importante uni-
formizar parâmetros para afe-
rição de:
Mão de obra DIRETA
juntas, frisos, requadros, sarrafe-
amento, desempeno
APOIO: equipe envol-
vida na produção e transporte
da argamassa até o local onde
será aplicada
O cálculo da produtividade
foi levantado considerando so-
mente mão de obra DIRETA.
Na Figura 1, temos um
exemplo de produção da arga-
massa produzida em obra com
mão de obra de apoio e direta.
Horas efetivamente tra-
balhadas
Área de revestimento
considerada
Para a execução do revesti-
mento temos os seguintes ti-
pos de mão de obra:
DIRETA: envolvida dire-
tamente no taliscamento, aplica-
ção da argamassa, aplicação de
telas para reforço, execução de
metodo Para o eStudo da Produtividade
Fig. 1 - Exemplo de equipes de apoio e direta com argamassa preparada em obra (APO) e aplicação manual.
Mão de obra
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade || Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade 54
Quando o abastecimento é por silo (Figura 2), pode-se ter um servente para a operação do silo e
um servente para a operação da misturadora compondo a equipe de apoio (abastecimento e prepara-
ção da argamassa, limpeza dos equipamentos). O servente é considerado como equipe direta somente
quando executa também serviços de preparação, projeção ou acabamento.
No caso de argamassa in-
dustrializada ensacada (Figu-
ra 3), pode-se ter um servente
para a operação da mistura-
dora compondo a equipe de
apoio (abastecimento e prepa-
ração da argamassa, limpeza
dos equipamentos). Como na
situação anterior, o servente é
considerado como equipe di-
reta somente quando executa
também serviços de prepara-
ção, projeção ou acabamento.
Produtividade
Fig. 2 - Exemplo de equipes de apoio e direta com abastecimento por via seca, mistura no andar e aplicação projetada.
Fig. 3 - Exemplo de equipes de apoio e direta com argamassa ensacada e mistura no andar (ou intermediário) e aplicação projetada.
Para a análise da produtividade, consideramos as horas efetivamente trabalhadas pelos operários.
Ou seja, hora-prêmio e hora de almoço não são horas trabalhadas; paradas para reuniões de seguran-
ça devem ser descontadas; hora extra efetivamente trabalhada precisa ser considerada.
Outro aspecto que precisa
estar muito claro é “O Que”
estamos considerando como
área produzida de revestimen-
to (quantificação do serviço
feito). Para o cálculo da RUP
no revestimento de argamassa,
considera-se a área da fachada
menos os seus vãos (área lí-
quida). Deve-se dar atenção ao
fato de que a área, geralmente,
considerada para pagamento
da mão de obra é a área bruta
(ou área cheia – como frequen-
temente é tratada) e a que será
utilizada é a área líquida.
1 Usa-se a mediana da amostra de todas as obras estudadas, pois esta medida não é tão sensível, como a média, às observações que são muito maiores ou muito
menores do que as restantes. Por outro lado, a RUPcum é a média da obra observada, já que divide a quantidade total de homens-hora pela área total revestida,
refletindo todas as observações daquela obra específica.
A RUP é a Razão Unitária de
Produção, calculada através da
expressão abaixo:
Os resultados apresentados
para o caso do revestimento são:
RUP cumulativa (RUP-
cum): refere-se ao período total
de coleta para a obra em questão,
ou seja, total de homens-hora e
área total de fachada considera-
da para a análise da obra. Esta
RUP inclui as anormalidades e os
serviços executados para a pro-
dução do emboço (taliscamento,
frisos, requadros e acabamento –
sarrafeamento, desempeno).
RUP Mínima (RUPmin):
RUPcum da obra em que se
teve a melhor produtividade.
RUP Mediana (RUP-
med): RUPcum da obra que
indica a mediana1 da produti-
vidade da amostra.
RUP Máxima (RUPmáx):
refere-se a RUPcum da obra de
pior produtividade.
Horas consideradas para o cálculo da produtividade: horas trabalhadas e horas extras
Horas NÃO consideradas: hora prêmio, horário de almoço, paradas para reuniões de segurança
Fig. 4 - Área considerada no calculo da RUP da mão de obra para revestimento de fachada.
Quanto menor a RUP, melhor a produtividade do serviço.
Produtividade
Horas trabalhadas
Área revestida
Sobre a ruP
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade || Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade 76
A amostra do estudo foi composta por 14 casos de várias regiões do País (Sal-vador, São Paulo, Belo Hori-zonte, Goiânia, Curitiba); o que permitiu abordar aspec-tos regionais que influen-ciam a produtividade; tais como, particularidades nos procedimentos executivos e da mão de obra.
Dos quatorzes casos estuda-
dos tivemos:
3 casos de revestimento
interno com argamassa proje-
tada;
11 casos de revestimento
de fachada, sendo;
2 de aplicação manual;
9 de argamassa projetada.
Na amostra do estudo, fo-
ram contemplados todos os
tipos de sistemas de abaste-
cimento e mistura, sendo es-
tes: Central Misturadora Fixa;
Central Misturadora Portátil
com Material Ensacado; Cen-
tral Misturadora Portátil com
Abastecimento Via Seca; e a
convencional - Argamassa Pre-
parada em Obra –APO.
Na Tabela 1, reúnem-se as
informações referentes à pla-
taforma de trabalho, ao siste-
ma de mistura e abastecimen-
to da argamassa e quantidade
de pavimentos do edifício
analisado.
CaraCterizaCao daS obraS
tabela 1 - CaraCterizaCao geral doS CaSeS analiSadoS
Fig. 5 -Caracterização das obras
Projetadas Manuais
Externos Interno Externos
Caso 1
Caso 2
Caso 3
Caso 4
Caso 5
Caso 6
Caso 7
Caso 12
Caso 13
Caso 14
Caso 8
Caso 9
Caso 10
Caso 11
Plataforma de Trabalho
Balancim Balancim Balancim Balancim Balancim Andaime Crema-lheira Piso Piso Piso Balancim Balancim Balancim Andaime
Central Misturadora
Portátil Portátil Fixa Portátil Portátil Portátil Portátil Portátil Fixa Fixa Fixa Portátil Betoneirano térreo
Betoneirano térreo
Abastecimento Via seca Via seca Via úmida Via seca Ensacado Ensacado Ensacado
Ensacado e Via seco
Via úmida
Via úmida
Via úmida Ensacado
Prepa-rado na
obra
Prepa-rado na
obra
Número de Pavimentos Tipo
11 11 14 15 10 3 16 4 14 14 14 15 11 3
indiCadoreS de Produtividade do eStudo
Na Figura 6, apresenta-se os
resultados para as RUPs do Pe-
dreiro para os revestimentos
externo e aplicação manual.
Dentre os casos de aplicação
manual, o melhor resultado
(RUP = 0,58 Hh/m2) foi aquele
em que a equipe era bem trei-
nada e as espessuras estavam
em torno de 3 cm.
Em relação ao caso que
apresentou pior produtividade
(RUP = 1,87 Hh/m2), pode-se
considerar que os fatores que
mais influenciaram este resulta-
do foram: incidência de espes-
sura elevada (64% da fachada
da obra apresentaram espessu-
ra maior que 4 cm) e incidência
de fachada com muitas curvas
e vãos.
Na Figura 7, apresentam-se
os resultados para as RUPs do
Pedreiro para os revestimentos
externos e aplicação projetada.
Para facilitar a análise, esses
dados foram agrupados por
certas características determi-
nantes que tinham em comum.
O primeiro grupo (Figura 8)
é composto por empresas que
utilizaram argamassa projeta-
da com espessuras elevadas
(e ≥ 4 cm).
Fig. 6 - RUPpedreiro dos casos de revestimento externo com aplicação manual
Fig. 7 - RUPpedreiro dos casos de revestimento externo com aplicação projetada
Fig. 8 - Resultados para os casos de revestimento externo com espessura ≥ 4 cm e aplicação projetada
Produtividade Produtividade
resultados revestimento Externo
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade || Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade 98
A quantidade, a forma e os
requadros dos vãos também in-
fluenciam a produtividade do
revestimento de fachada. Em
casos em que se tem janelas
pré-moldadas, por exemplo, eli-
mina-se o serviço de requadro,
favorecendo o bom resultado da
produtividade da mão de obra.
Em contrapartida, a obra com
muitos vãos e em curva tende a
ter baixa produtividade.
Neste grupo, o melhor re-
sultado (RUP= 0,65 Hh/m2),
foi aquele em que se teve
uma proporção equilibrada
de pedreiros por operador de
projetora2, plano de projeção
definido3, gestão focada em
produção por andar4.
Em relação ao caso que
apresentou pior produtividade
(RUP= 0,91 Hh/m2), pode-se
considerar que os fatores que
mais influenciaram este resulta-
do foram: dimensionamento da
equipe (relação de operador da
projetora em relação à quantida-
de de pedreiros - 1:11); espessu-
ras média de 5 cm (mas 40% da
fachada com e > 5 cm); falta de
plano de projeção (o operador
de projetora trabalhava de acor-
do com a solicitação dos pedrei-
ros); falta de treinamento (mão
de obra da construtora, que não
tinha cultura de projeção).
O segundo grupo (Figura 9) é
composto por obras de alvenaria
estrutural e com plataformas de
trabalho que facilitavam a movi-
mentação pela fachada, disponi-
bilizando, assim, áreas de traba-
lho extensas para o oficial.
A RUP=0,27 Hh/m2, para
o revestimento externo com
projeção, refere-se ao caso de
revestimento de baixa espessu-
ra , janelas pré-moldadas, ba-
lancim elétrico, fachadas com
poucas quinas e cantos.
A RUP=0,45 Hh/m2, para
o revestimento externo com
projeção, trata-se de um caso
com espessura de 3 cm e com
execução dos requadros em
outra fase, após o término do
emboço, indicando a necessi-
dade de uma movimentação a
mais da plataforma.
Na Figura 10, os resultados
obtidos para o revestimento
interno são explicitados.
Nota-se que, para a amostra
analisada de revestimento inter-
no, não se teve variação signifi-
cativa da RUP. No entanto, pode-
Fig. 10 - RUPcum-pedreiro dos cases de revestimento interno com aplicação projetada e as RUPmin, RUPmed e RUPmax da amostra.
Fig. 9 - Resultados para os casos de revestimento externo em alvenaria estrutural e aplicação projetada.
ComParativo: baSe Pini (tCPo 14) X baSe CaSoS
FatoreS Que Fazem a ruP variar
A seguir, apresentam-se os
resultados obtidos para o gru-
po de obras participantes do
estudo e os da TCPO14.
As RUPmin, RUPmed e RU-
Pmax para os casos de pro-
jeção mostraram-se menores
que as apresentadas pelos ca-
sos de aplicação manual e na
TCPO14, indicando a tendên-
cia de se ter melhor produtivi-
dade com a projeção.
Existem certos fatores, rela-
cionados às características da
fachada, ao layout da logística, à
organização da equipe, à enge-
nharia de acesso, à espessura do
revestimento e ao fornecimento
de material, que influenciam um
melhor ou pior resultado para a
produtividade da mão de obra
no revestimento de argamassa.
A seguir destacam-se aque-
les que mais evidentemente in-
fluenciaram os resultados das
RUPs deste estudo.
Balancins manuais de pe-
quenas dimensões restringem
o acesso do pedreiro, limitam a
movimentação do equipamento
(descida ou subida para outro
andar) e, consequentemente, pio-
ram a produtividade do serviço.
Balancins elétricos, por sua
vez, permitem a movimentação
rápida e sem desgaste do ope-
rário e suas dimensões podem
ser mais amplas, fomentando
a exploração do potencial da
mão de obra e da própria tec-
nologia de projeção. Platafor-
mas cremalheiras e andaimes
fachadeiros favorecem o am-
plo acesso à área da fachada a
ser revestida.
Fig. 11 - RUPmin, RUPmed e RUPmax do pedreiro para emboço da TCPO 14 e dos casos com aplicação manual e projetada.
2 Para se definir a proporção equilibrada de pedreiros por operador de projetora, devem ser consideradas as características da fachada, o potencial de pro-
jeção do equipamento, o potencial de produção da mão de obra, a plataforma de trabalho, enfim, todos os fatores influenciadores da produtividade específicos
para a obra em questão.
3 Sequência das áreas que serão revestidas definida a partir das mesmas premissas consideradas para a definição da equipe mencionada na nota 4.
4 A definição da equipe, a organização das tarefas dessa equipe, o plano de projeção, dentre outros aspectos, são definidos tendo como objetivo a pro-
dução do revestimento por andar ; ou seja, termina-se um andar passa-se para o outro.
se citar que, para o melhor resultado (RUPMin= 0,23), os fatores que mais influenciaram foram: relação de
operador da projetora à quantidade de pedreiros (1:3); organização da equipe (cada operário executava uma
tarefa - projeção, sarrafeamento, requadro, havendo revezamento ao longo do período de trabalho); baixa
espessura do revestimento (2 cm); equipe treinada (empreiteira especializada, encarregado com mais de 10
anos de experiência em projeção); plano de projeção bem definido antes do início do trabalho, paredes sem
dificuldades construtivas e baixa incidência de anormalidades.
Produtividade Produtividade
Formas de acesso à fachada
Características geométricas da fachada
resultados revestimento Interno
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade || Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade 1110
Um fator de grande influen-
cia sobre a variação da pro-
dutividade é a espessura do
revestimento. Quanto maior
a espessura maior a quan-
tidade de camadas de pro-
jeção. Espessuras acima de 5
cm requerem reforços no re-
vestimento e, muitas vezes, a
aplicação em duas etapas (no
dia seguinte) o que demanda
mais Homens-horas para sua
produção.
Outros fatores que se mos-
traram relevantes neste estu-
do estão relacionados à equi-
pe envolvida na produção do
revestimento, quais sejam:
dimensionamento da equipe,
treinamento e forma de paga-
mento adequado.
Fig. 12 - Fachada com muitos cantos, requadros e quinas x Fachada com poucos cantos, requadros e quinas.
Fig. 13 - Exemplos de espessura.
Produtividade
Características da fachada como a quantidade de quinas e cantos também exercem influência sobre
o resultado da produtividade. Por exemplo, no mesmo edifício, para a fachada com muitas quinas,
cantos, sacadas e janelas da Figura 12, espera-se pior produtividade em relação à fachada com muitos
panos “cegos”, mais extensos e com menor quantidade de quinas e cantos.
aneXoSEspessura dorevestimento
outros fatores
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade || Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade 1312
Fig. 14 - Método para o estudo da produtividade.
Produtividade
aneXo: metodo Para o eStudo da Produtividade
Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade || Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade 1514
aneXo: metodo Para Coleta diaria
Fig. 15 - Exemplo de ficha com balacins para registro diário dos operários e período de trabalho.
a) Coleta de homens-hora:
a coleta dos homens-hora con-
sistiu em medir a quantidade
direta de operários (pedreiros
e serventes) que se dedicaram
ao serviço de execução do re-
vestimento de argamassa e por
quanto tempo eles se dedica-
ram. Para auxiliar essa coleta,
usou-se croqui dos balancins
b) Coleta da área revestida: para coleta diária da quantidade de serviço realizado, foram utilizadas
planilhas contendo os croquis das fachadas (Figura 16), ou da planta baixa (Figura 17) para os casos
de revestimento interno, e um quadro para registro das condições climáticas e anormalidades ocorri-
das durante a execução do serviço. Destacou-se a importância de se anotar o tipo de anormalidade e
o tempo de paralisação ou atraso devido à anormalidade ocorrida.
(Figura 15) e da fachada (Figu-
ra 16). Por ‘horas trabalhadas’
deve-se considerar as horas
que os trabalhadores ficaram
disponíveis para a execução
do revestimento, ou seja: não
se considera a hora de almoço;
consideram-se as horas-extras
e o tempo que o operário ficou
parado por causa de anorma-
lidades (falta de frente de tra-
balho e material, reparos de
equipamentos, falta de energia/
água etc.); não são considera-
das as horas prêmio5. Este va-
lor pode ser obtido, diariamen-
te, através de informações do
encarregado do serviço, mestre
de obra ou observação direta
do responsável pela coleta.
Exemplos de anormalidade
Espessuras superiores a 5 cmFalta de materiaisFalta de FerramentasFalta de água ou energia elétricaChuva
Vento forteProblemas com equipamentosParada de balancimRotatividade de operáriosEspera do tempo de puxamento > 30 min.
Fig. 16 - Exemplo de ficha para coleta da área revestida de fachada e informações complementares.5 Exemplo: o encarregado “dá” uma hora a mais por dia durante uma semana para que a equipe finalize um determinado pavimento.
Produtividade Produtividade
| Argamassa Projetada | Cartilha de Produtividade16
Fig. 17 - Exemplo de ficha para coleta da área revestida de paredes internas e informações complementares.
Produtividade
Parceiros:
Coordenação: Apoio: