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Page 2: Cartilha geografando

Este material pretende divulgar um Este material pretende divulgar um pouco da cultura do municpouco da cultura do munic íípio de Vila pio de Vila Velha ao mostrar algumas das suas Velha ao mostrar algumas das suas principais manifestaprincipais manifesta çções culturais. ões culturais.

Aqui contarAqui contar áá com fotos,a histcom fotos,a hist óória de ria de cada manifestacada manifesta çção e entrevistas dos ão e entrevistas dos

representantes culturais. As representantes culturais. As manifestamanifesta çções que serão abordadas ões que serão abordadas

são: Congo, Samba, Festa da Penha e são: Congo, Samba, Festa da Penha e Catraieiros respectivamente.Catraieiros respectivamente.

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HISTÓRIAO Congo na Barra do Jucu teria surgido por volta do

início da década de 1940. O precursor local dessa

manifestação cultural foi Mestre Honório, que juntamente com seus

amigos se reuniam para brincadeira de congo, roda de congo. Os participantes

nessas rodas na sua maioria eram de bairros vizinhos, como Ponta da

Fruta, Itapuera, entre outros.

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O congo no seu início não era valorizado, nas primeiras reuniões o número de pessoas

participando era aproximadamente dez, e não existia público. O congo da Barra começou a se destacar no cenário nacional após a música de Martinho da Villa em 1988, intitulada Madalena, onde fazia menção ao Congo da Barra do Jucu. A partir desse momento os públicos nacionais e estaduais começaram a querer saber sobre tal

manifestação e onde ocorria, o que fez com que a Barra do Jucu começasse a ter notoriedade no

cenário cultural do Estado e no Brasil.A preservação dessa tradição hoje acontece por

meio da herança familiar, a passagem de pai para filho.

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O Congo tem três momentos específicos de comemoração: o primeiro é a fincada do mastro, em que é homenageado São Benedito. Acontece no último sábado de dezembro, depois do natal, para não coincidir com outra festa municipal.

Conta-se a história que “ um navio naufragou e os escravos se agarraram ao mastro e se salvaram e prestaram essa homenagem ao santo fincando esse mastro do navio na praia”.

No entanto na Barra a fincada érealizada em frente uma igreja, que era a única que existia na região, a Igreja de Nossa Senhora da Glória.

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O segundo momento é a retirada deste mastro, já que este não pode ficar lá o ano todo. O mastro é retirado dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião.

O terceiro e último momento é quando se retorna da quaresma e quando voltam a tocar. Vale lembrar que não são todas as bandas que tem esse costume, esta parada na quaresma se refere a banda Mestre Honório, já outras bandas continuam realizando suas atividades nesse período. Há uma homenagem à Nossa Senhora da Penha nesse 3º momento. Há uma apresentação tradicional de carnaval de Congo de Máscaras em Roda D‘Água neste momento ao qual acontece em outras regiões.

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HISTHISTÓÓRIA RIA

O Samba apresentado nesta cartilha será representado pela Mocidade Unida da Glória, a qual é uma das primeiras escolas de Sam ba fundadas no

município de Vila Velha, perdendo só para a Independ entes de São Torquato a qual surgiu do antigo bloco Caveira, fundado no i nicio dos anos 50. A

escola Independentes de São Torquato foi criada no ano de 1974 após ter sido campeã do concurso oficial de blocos de Vitóri a, quanto o de Vila Velha,

em sua trajetória como escola de samba deixou seu n ome na história do carnaval de Vitória. Já a MUG, Mocidade Unida da Gló ria, escola de samba de

Vila Velha, foi fundada em 09 de agosto de 1980, or iginada de um bloco carnavalesco denominado “Calção Vermelho”, cujos co mponentes

desfilavam do bairro da Glória até o centro da cidad e de Vila Velha, usando somente de calções vermelhos e sem camisa. Dentre o s principais

fundadores, destaca-se Ivan Ferreira, já falecido.

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Nos anos seguintes, a MUG firmou seu nome entre as grandes escolas do Carnaval Capixaba com os enredos “Amazon as,

Lendas e Cobiças” (1987), “Quem viver verá! O Arauto da Liberdade” (1988) e “O Sonho de Ícaro” (1989). Em 199 0, com o enredo “Do Sonho à Fantasia” a MUG fez um brilhante d esfile e conquistou o vice-campeonato, seu melhor resultado até então.

No ano seguinte, desfila com o enredo “O encantamen to de Soboadan”.

Já como escola de samba desfilou em Vila Velha, sendo contemplada com o tetracampeonato entre os anos de 1981 e 1984. No mesmo ano de 1984, desfilou em Vitória com o enredo “No Reino Onde Chorar é Proibido”. Em 1985, com o enredo “Raízes da história de uma civilização” caiu para o segundo grupo. Em 1986, venceu o segundo grupo com “Quem te viu, TV”, voltando novamente para o primeiro grupo em 1987.

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O retorno só ocorreu 10 anos depois do último carnaval. A escola

retornou em 2002, junto com retorno do desfile competitivo, e fez uma apresentação exuberante. Com o

enredo “O Renascer da Cinzas”, a MUG contou sua trajetória e se

consagrou de vez como uma das grandes escolas do Carnaval

Capixaba. Mas os jurados lhe deram apenas o vice-campeonato e o tão

sonhado título só veio em 2003 com o enredo “De Passo a Passo, Faço

os Passos de Anchieta”, um desfile belíssimo que foi aplaudido de pé

por grande parte do público que lotava as dependências do Sambão

do Povo.

Em 1992, a escola passa pelo pior momento de sua história, quando um incêndio destruiu seu barracão, fazendo com que a escola não pudesse desfilar. Seis anos depois, quando algumas escolas voltaram, a diretoria da MUG se recusou a desfilar, alegando que só voltaria quando o desfile se tornasse competitivo.

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Com problemas no desfile, acabou estourando o tempo e sendo rebaixada em 2007, ganhando o Grupo B em 2008, e ga rantindo

assim vaga novamente no Grupo A para 2009.Em 2009, desfilando com 3000 componentes, 23 alas e 6 alegorias,a MUG foi a Vice-Campeã, com o enredo “Do eldorado africano ao

berço selvagem e fascinante da Vila São Matheus”. A escola sofreu com a ação de vândalos, que após o carnaval incendiaram

uma alegoria da agremiação. Em 2010, ao falar sobre o cinquentenário de Brasília , a MUG

terminou mais uma vez na 2º colocação.

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No inNo in íício morava numa gruta, ao pcio morava numa gruta, ao p éé do morro, onde do morro, onde existe uma placa indicando o local.existe uma placa indicando o local.

Pouco tempo depois, construiu uma capela Pouco tempo depois, construiu uma capela dedicada a São Francisco de Assis, num largo, em ci ma do dedicada a São Francisco de Assis, num largo, em ci ma do

morro, ao pmorro, ao p éé duma rocha, onde colocou um painel de Nossa duma rocha, onde colocou um painel de Nossa Senhora das Alegrias que trouxe de Portugal. Este p ainel Senhora das Alegrias que trouxe de Portugal. Este p ainel

ainda se conserva no Santuainda se conserva no Santu áário do Convento. Em 1568, Frei rio do Convento. Em 1568, Frei Pedro mandou vir de Portugal uma imagem de Nossa Se nhora Pedro mandou vir de Portugal uma imagem de Nossa Se nhora

das Alegrias.das Alegrias.

O Convento de Nossa Senhora da Penha O Convento de Nossa Senhora da Penha éé um dos santuum dos santu áários rios mais antigos do Brasil. Data de 1558. Foi fundado p or Frei Pedromais antigos do Brasil. Data de 1558. Foi fundado p or Frei PedroPalPaláácios, frade franciscano espanhol que veio para o Br asil com cios, frade franciscano espanhol que veio para o Br asil com os portugueses. Estabeleceuos portugueses. Estabeleceu --se na capitania do Espse na capitania do Esp íírito Santo, rito Santo, em Vila Velha. Frei Pedro não construiu o Convento. em Vila Velha. Frei Pedro não construiu o Convento.

Esta ele a colocou no altar da capela que Esta ele a colocou no altar da capela que mandou edificar no cume da rocha, jmandou edificar no cume da rocha, j áá em 1570. em 1570. Fez uma festa de entronizaFez uma festa de entroniza çção da imagem. ão da imagem. Depois desta festa, Frei Pedro veio a falecer, Depois desta festa, Frei Pedro veio a falecer, junto ao altar da capelinha de São Francisco. junto ao altar da capelinha de São Francisco. Foi sepultado no alpendre de Nossa Senhora.Foi sepultado no alpendre de Nossa Senhora.

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O convento tambO convento tamb éém m ééchamado de Santuchamado de Santu áário do rio do

Perdão e da GraPerdão e da Gra çça, a, porque porque éé nesta casa, onde nesta casa, onde muitos se encontram com muitos se encontram com Deus e consigo mesmos. Deus e consigo mesmos. Encontram a misericEncontram a miseric óórdia rdia

de Deus no perdão de de Deus no perdão de seus pecados. Foi dado o seus pecados. Foi dado o

nome de Convento de nome de Convento de Nossa Senhora da Penha Nossa Senhora da Penha

porque estporque est áá situado no situado no topo de uma rocha. topo de uma rocha.

Em 1643, foi calEm 1643, foi cal ççada a ada a ladeira da penitência. Tem ladeira da penitência. Tem sete voltas, lembrando as sete voltas, lembrando as sete alegrias de Nossa sete alegrias de Nossa Senhora. Em 1644, Senhora. Em 1644, construconstru ííram o corpo da ram o corpo da igreja, transformando a igreja, transformando a capela existente em capela capela existente em capela mor. Em 1651, anexo mor. Em 1651, anexo ààcapela, no topo da rocha, capela, no topo da rocha, deudeu --se inse in íício cio àà construconstru çção ão do convento. Era pequeno, do convento. Era pequeno, servindo apenas para alguns servindo apenas para alguns moradores.moradores.

Em 1750, o convento foi Em 1750, o convento foi remodelado e completado, remodelado e completado,

ficando como o encontramos ficando como o encontramos hoje. No decorrer dos anos, hoje. No decorrer dos anos,

muitas reformas e reconstrumuitas reformas e reconstru çções ões foram executadas, pois, aforam executadas, pois, a ççoitado oitado

pelos ventos e maresia, sofreu pelos ventos e maresia, sofreu muitos danos. Atmuitos danos. At éé hoje este hoje este

convento estconvento est áá bem conservado. bem conservado. Recebe milhares de romeiros, Recebe milhares de romeiros,

especialmente, durante a Festa especialmente, durante a Festa de Nossa Senhora da Penha.de Nossa Senhora da Penha.

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Vila Velha Vila Velha éé um municum munic íípio do Esppio do Esp íírito Santo que em sua quase rito Santo que em sua quase totalidade dettotalidade det éém m ááreas planas com excereas planas com exce çção de alguns pontos mais ão de alguns pontos mais elevados, como por exemplo, onde estelevados, como por exemplo, onde est áá localizado o Convento da localizado o Convento da Penha, no bairro da Prainha. Local este que acontece a Festa da Penha, no bairro da Prainha. Local este que acontece a Festa da Penha, uma das mais importantes festas religiosas e culturais doPenha, uma das mais importantes festas religiosas e culturais do

Estado. Esta festa Estado. Esta festa éé dedicada a Nossa Senhora da Penha, padroeira dedicada a Nossa Senhora da Penha, padroeira oficial do Estado. oficial do Estado.

Page 15: Cartilha geografando

A Festa da Penha que hoje traz milhares de fiA Festa da Penha que hoje traz milhares de fi ééis is atatéé o Parque da Prainha e ao Convento se iniciou o Parque da Prainha e ao Convento se iniciou depois que Pedro Paldepois que Pedro Pal áácios construiu a primeira cios construiu a primeira

parte da capela. A Festa como dito, teve inicio no parte da capela. A Festa como dito, teve inicio no ano de 1570 e se estendeu atano de 1570 e se estendeu at éé os dias atuais. Ela os dias atuais. Ela

sempre comesempre come çça apa apóós a ps a p ááscoa, na semana scoa, na semana seguinte, com o inicio do oitavseguinte, com o inicio do oitav áário. O rio. O

encerramento da festa acontece no oitavo dia da encerramento da festa acontece no oitavo dia da ppááscoa, numa segunda scoa, numa segunda -- feira. feira.

Page 16: Cartilha geografando

Falaremos aqui um pouco sobre a Falaremos aqui um pouco sobre a cultura dos catraieiros, cultura que cultura dos catraieiros, cultura que poderpoder ííamos dizer que amos dizer que éé uma das mais uma das mais antigas do municantigas do munic íípio de Vila Velha. pio de Vila Velha. De acordo com a AssociaDe acordo com a Associa çção dos ão dos Catraieiros, a histCatraieiros, a hist óória das catraias ria das catraias (termo utilizado antigamente) e dos (termo utilizado antigamente) e dos prpr óóprios catraieiros se confunde com prios catraieiros se confunde com a hista hist óória do municria do munic íípio de Vila Velha e pio de Vila Velha e VitVit óória. As catraias eram utilizadas ria. As catraias eram utilizadas desde o descobrimento do povo desde o descobrimento do povo canelacanela --verde, era o verde, era o úúnico meio de nico meio de transporte da transporte da éépoca, hoje esse termo poca, hoje esse termo éé pouco utilizado, mas comepouco utilizado, mas come ççaram aram pelos pescadores que se pelos pescadores que se classificavam na classificavam na éépoca como poca como catraieiroscatraieiros.

Page 17: Cartilha geografando

A dA d éécada de 1960 foi o auge dos catraieiros e depois com o tempo cada de 1960 foi o auge dos catraieiros e depois com o tempo os governantes foram incluindo junto os governantes foram incluindo junto àà Bahia de VitBahia de Vit óória os ria os

transportes motorizados. Primeiro ouve o auge e com o tempo transportes motorizados. Primeiro ouve o auge e com o tempo ouve tambouve tamb éém o declm o decl íínio dessa manifestanio dessa manifesta çção. Não houve um ão. Não houve um

investimento nos catraieiros. Na investimento nos catraieiros. Na éépoca, a pessoa que estava a poca, a pessoa que estava a frente deles, não soube ajudar a acompanhar esse ritmo de frente deles, não soube ajudar a acompanhar esse ritmo de desenvolvimento. Hoje, estão brigando junto desenvolvimento. Hoje, estão brigando junto ààs empresas s empresas privadas, ao setor publico, para que haja a restauraprivadas, ao setor publico, para que haja a restaura çção, o ão, o

surgimento de novas catraias.surgimento de novas catraias.

Teve um perTeve um per ííodo da dodo da d éécada de 1990 foi um percada de 1990 foi um per ííodo odo negro para os catraieiros, sofreram bastante. Nos negro para os catraieiros, sofreram bastante. Nos úúltimos anos, tiveram uma nova visão, comeltimos anos, tiveram uma nova visão, come ççou a ou a pleitear custos, pleitear junto pleitear custos, pleitear junto ààs secretarias que s secretarias que envolvem a cultura capixaba na restauraenvolvem a cultura capixaba na restaura çção dos ão dos catraieiros, jcatraieiros, j áá que hoje estavam um pouco esquecidos, que hoje estavam um pouco esquecidos, tanto do lado dos governantes e das instituitanto do lado dos governantes e das institui çções ões privadas.privadas.

Page 18: Cartilha geografando

A comemoraA comemora çção realizada por esse grupo ão realizada por esse grupo seleto se confunde muito com a Festa da seleto se confunde muito com a Festa da

Penha. Teve um perPenha. Teve um per ííodo quase de 100 anos odo quase de 100 anos que os catraieiros participavam da Festa da que os catraieiros participavam da Festa da

Penha na responsabilidade de levar a Penha na responsabilidade de levar a imagem da Nossa Senhora da Ilha de Vitimagem da Nossa Senhora da Ilha de Vit óória ria àà Vila Velha pelas catraias. Anteriormente, o Vila Velha pelas catraias. Anteriormente, o trajeto tambtrajeto tamb éém das pessoas para a festa ou m das pessoas para a festa ou era de cavalo, ou de balsa ou junto com os era de cavalo, ou de balsa ou junto com os

catraieiros.catraieiros.

Page 19: Cartilha geografando

Hoje para uma pessoa ser Hoje para uma pessoa ser catraieiro, ele tem que catraieiro, ele tem que

passar um perpassar um per ííodo odo probatprobat óório de dois anos rio de dois anos

atatéé ele se formar catraieiro. ele se formar catraieiro. Ele tem que conhecer Ele tem que conhecer

como funciona o sistema como funciona o sistema da catraia, tem que saber da catraia, tem que saber como remar, como pescar como remar, como pescar

tambtamb éém jm j áá que a maior que a maior parte dos catraieiros são parte dos catraieiros são

pescadores. Esse pescadores. Esse procedimento procedimento éé para para

deixar bem segura a sua deixar bem segura a sua cultura.cultura.

Page 20: Cartilha geografando

Em relaEm rela çção ao Convento da ão ao Convento da Penha, existe uma Penha, existe uma úúltima ltima etapa da festa do congo que etapa da festa do congo que eles fazem referência eles fazem referência àà Nossa Nossa Senhora da Penha. Senhora da Penha.

““ .O terceiro momento .O terceiro momento ééquando retornamos a quando retornamos a quaresma e voltamos a tocar. quaresma e voltamos a tocar. Onde fazemos uma Onde fazemos uma homenagem a Nossa Senhora homenagem a Nossa Senhora da Penha, que tambda Penha, que tamb éém tem m tem bandas que ela bandas que ela éé padroeira em padroeira em outros municoutros munic íípios. E vamos pios. E vamos pedir a benpedir a ben çção da Nossa ão da Nossa Senhora para nossas Senhora para nossas apresentaapresenta çções durante o ano, ões durante o ano, onde comeonde come çça nosso a nosso calendcalend áário com nossas rio com nossas apresentaapresenta çções de congo.ões de congo. ””

Ao analisarmos as culturas apresentadas podemos relaci onAo analisarmos as culturas apresentadas podemos relaci on áá--las em alguns momentos representados tamblas em alguns momentos representados tamb éém no mapa a m no mapa a

seguir:seguir:

O samba relacionaO samba relaciona --se com o congo na se com o congo na parte da sua cultura sendo parceiros parte da sua cultura sendo parceiros na questão histna questão hist óórica. Assim como o rica. Assim como o congo, o samba aqui no estado não congo, o samba aqui no estado não

era valorizado no principio, na sua era valorizado no principio, na sua formaforma çção da escola, no caso da MUG.ão da escola, no caso da MUG.

O congo por sua vez, tambO congo por sua vez, tamb éém não era m não era valorizado atvalorizado at éé o momento em que o momento em que

Martinho da Villa lanMartinho da Villa lan ççou em 1988, a ou em 1988, a mmúúsica sica ““ MadalenaMadalena ”” a qual falava do a qual falava do

Congo da Barra do Jucu e em decorrer Congo da Barra do Jucu e em decorrer disso, ouve um estouro em cima disso, ouve um estouro em cima

dessa cultura. Anteriormente a isso as dessa cultura. Anteriormente a isso as duas manifestaduas manifesta çções sempre se ões sempre se

apoiaram na conquista de territapoiaram na conquista de territ óóriorio

Page 21: Cartilha geografando

Antigamente os catraieiros Antigamente os catraieiros eram os responseram os respons ááveis de veis de levar a imagem da Nossa levar a imagem da Nossa Senhora de barco de VitSenhora de barco de Vit óória ria atatéé a Prainha onde desciam a Prainha onde desciam com a imagem e levavam, com a imagem e levavam, junto com um grupo de junto com um grupo de fifi ééis, para o Convento. Tem is, para o Convento. Tem tambtamb éém a questão de m a questão de muitos participarem da muitos participarem da Festa da Penha na romaria Festa da Penha na romaria dos homens.dos homens.

Page 22: Cartilha geografando

Nas relaNas rela çções apresentadas pelos ões apresentadas pelos catraieiros com o congo e o catraieiros com o congo e o

samba e congo com o Samba, samba e congo com o Samba, respectivamente, podemos respectivamente, podemos

dizer que têm, uma semelhandizer que têm, uma semelhan çça a com a dependência de verba com a dependência de verba externa, seja do governo ou externa, seja do governo ou

seja de pessoas que se seja de pessoas que se agregam, investem na causa do agregam, investem na causa do

grupo podendo assim, ajudgrupo podendo assim, ajud áá--los. los.

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Entrevistas com os Representantes Culturais e com Co rpo Docente Entrevistas com os Representantes Culturais e com Co rpo Docente de Vila Velha:de Vila Velha:

““ [...] tem aluno que nem id[...] tem aluno que nem id ééia do ia do que que éé um canelaum canela --verde no verde no municmunic íípio que ele estuda, pio que ele estuda, mora [...].mora [...]. ””

Fala da Pedagoga Lucineide G. Macedo quando Fala da Pedagoga Lucineide G. Macedo quando perguntada da importância de abordar sobre o municperguntada da importância de abordar sobre o munic íípio pio

dentro do âmbito escolar. Entrevista em 04/05/2010dentro do âmbito escolar. Entrevista em 04/05/2010

““ [...] tem que dar mais realce, mais [...] tem que dar mais realce, mais valor, mais brilho para que ela valor, mais brilho para que ela possa se expandir mais, levar possa se expandir mais, levar irradiairradia çção atravão atrav éés da TV, por s da TV, por exemplo, você atinge não sexemplo, você atinge não s óó o o estado, mas o Brasil inteiro e atestado, mas o Brasil inteiro e at éépara fora. Essa irradiapara fora. Essa irradia çção que ão que ééimportante, levar a fimportante, levar a f éé para as para as pessoas [...] pessoas [...] ””

Fala do Frei Pedro Engel, representante da Festa da Fala do Frei Pedro Engel, representante da Festa da Penha, quando perguntado da importância da Penha, quando perguntado da importância da

continuacontinua çção dessa cultura Entrevista em ão dessa cultura Entrevista em 05/05/2010.05/05/2010.

““ [...] a idade dos catraieiros [...] a idade dos catraieiros éé bastante bastante avanavan ççada, não estada, não est áá tendo uma tendo uma renovarenova çção, os jovens não estão ão, os jovens não estão querendo mais continuar a cultura, querendo mais continuar a cultura, estão querendo facilidade. Estamos estão querendo facilidade. Estamos trabalhando em cima disso tentando trabalhando em cima disso tentando tirar essa idtirar essa id ééia um pouco da cabeia um pouco da cabe çça a dessa nova geradessa nova gera çção, porque manter ão, porque manter nossa cultura viva nossa cultura viva éé uma coisa uma coisa maravilhosa [...].maravilhosa [...]. ”” Fala do Jefferson Castro, representante Cultural do s Fala do Jefferson Castro, representante Cultural do s

Catraieiros, quando perguntado da importância da Catraieiros, quando perguntado da importância da preservapreserva çção dessa cultura. Entrevista em 13/05/2010.ão dessa cultura. Entrevista em 13/05/2010.

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““ [...] o maior problema de trabalhar [...] o maior problema de trabalhar a cultura de canelaa cultura de canela --verde verde éé a a falta de material [...]. Quando dfalta de material [...]. Quando d áápara incluir cultura de vila velha para incluir cultura de vila velha nas aulas agente inclui. O nas aulas agente inclui. O Aluno tem que ter o subsidio Aluno tem que ter o subsidio nas aulas, material que nas aulas, material que comprovem o que falamos [...] comprovem o que falamos [...] ””

““ [...] precisamos trabalhar essa [...] precisamos trabalhar essa abordagem, essa identidade abordagem, essa identidade cultural. Vila velha cultural. Vila velha éé composta composta em sua maioria por pessoas de em sua maioria por pessoas de fora, agora que estfora, agora que est áá surgindo a surgindo a populapopula çção tão t íípica de vila velha pica de vila velha [...]. Vale a pena abordar essa [...]. Vale a pena abordar essa questão da formaquestão da forma çção do povo ão do povo Vila Velhence[...].Vila Velhence[...]. ””Fala do professor Vitor de Geografia quando Fala do professor Vitor de Geografia quando

perguntado das dificuldades encontradas ao perguntado das dificuldades encontradas ao trabalhar a cultura do munictrabalhar a cultura do munic íípio. Entrevista em pio. Entrevista em

05/05/2010.05/05/2010.Fala do professor Vitor de Geografia quando Fala do professor Vitor de Geografia quando

perguntado qual perguntado qual éé a parte importante da a parte importante da cultura canela cultura canela –– verde que deve ser verde que deve ser

trabalhado dentro do âmbito escolar. trabalhado dentro do âmbito escolar. Entrevista em 05/05/2010.Entrevista em 05/05/2010.

““ [...] a cultura deveria ser apresentada [...] a cultura deveria ser apresentada nem que fosse duas vezes por ano nem que fosse duas vezes por ano dentro de alguma data [...] dentro de alguma data [...] ÉÉ como como você ver a apresentavocê ver a apresenta çção de mestre ão de mestre sala e porta bandeira [...] uma sala e porta bandeira [...] uma encenaencena çção teatral [...]. Porque o samba ão teatral [...]. Porque o samba éé o maior teatro a co maior teatro a c ééu aberto. Ele u aberto. Ele ttáá ali ali para apresentar para as pessoas para apresentar para as pessoas aquela cultura [...] as escolas deveriam aquela cultura [...] as escolas deveriam levar essa apresentalevar essa apresenta çção cultural aos ão cultural aos alunos [...].alunos [...]. ””

Fala do Robertinho da MUG, representante cultural d o Fala do Robertinho da MUG, representante cultural d o Samba, quando perguntado se seria bom se fosse Samba, quando perguntado se seria bom se fosse

incentivado nas escolas o aprendizado dessa cultura . incentivado nas escolas o aprendizado dessa cultura . Entrevista em 06/05/2010.Entrevista em 06/05/2010.

““ [...] muitas pessoas chamam as [...] muitas pessoas chamam as bandas de congo para falar sobre o bandas de congo para falar sobre o costume para as criancostume para as crian çças e elas se as e elas se interessam [...] podemos interessam [...] podemos desenvolver um projeto de introduzir desenvolver um projeto de introduzir bandas de congo com ritmos de Vila bandas de congo com ritmos de Vila Velha dentro das escolas de Vila Velha dentro das escolas de Vila Velha [...].Velha [...]. ””

Fala da Beatriz S. Rego, representante cultural do Fala da Beatriz S. Rego, representante cultural do Congo, quando perguntada da aplicaCongo, quando perguntada da aplica çção do costume ão do costume

nas escolas. Entrevista em 19/05/2010.nas escolas. Entrevista em 19/05/2010.

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Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em TTrabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em T óópicos picos Especiais de Ensino de Geografia IIIEspeciais de Ensino de Geografia III

emem““ Geografando a Cultura de Vila Velha Geografando a Cultura de Vila Velha –– EspEsp íírito Santorito Santo ””

GRUPO: GRUPO: Renata Emerich Moraes MirandaRenata Emerich Moraes MirandaWesley Wesley CornelioCornelio DiasDiasHuderlanHuderlan BraganBragançça a ZordanZordan

ORIENTADORA:ORIENTADORA: Prof. Dra. Marisa ValladaresProf. Dra. Marisa Valladares

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