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Cartão Saúda, o cartão que faz bem!

É para a vida.com o apoio de:

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A Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018

A radiação solar é um fator importante para o clima na Terra, no entanto, a radiação solar e a pele nem sempre se dão bem e a prova disso são algumas das marcas que a exposição ao sol deixa na nossa pele:

1. Os raios ultravioleta A (UVA), presentes ao longo

de todo o ano, penetram muito profundamente na pele.

A exposição prolongada a estas radiações é responsável

pelo envelhecimento precoce da pele, como o aparecimento

de rugas e manchas.

2. Os raios ultravioleta B (UVB), atuam sobre a melanina,

substância responsável pela cor da pele, deixando-nos

bronzeados, e também estão na origem das queimaduras

solares (escaldões), já que atingem mais a superfície

da pele.

Tanto os raios UVA como os UVB, contribuem para o

aparecimento de cancro cutâneo (da pele).

O SOL, OS SOLARES E A FARMÁCIA

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Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018 A

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A escolha da proteção mais adequada

Os protetores solares são os melhores aliados na defesa

contra as agressões dos raios ultravioleta, por isso

é fundamental usá-los sobretudo nas estações quentes,

mas também no resto do ano. Não é preciso sequer

que esteja sol: 80% dos UV atravessam as nuvens

e o nevoeiro, atingindo uma pele desprotegida com

igual gravidade.

As farmácias têm disponíveis protetores com diferentes

fatores de proteção, com diferentes formas de atuação

e formulações para diferentes tipos de pele. Existe, por

isso, uma proteção adequada para cada indivíduo.

Os protetores apresentam um Fator de Proteção Solar

(Sun Protection Factor ou SPF, na sigla inglesa) associado.

Este valor traduz a capacidade do produto em proteger-nos

dos raios UVB.

A Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018

Page 5: Cartão Saúda, o cartão que faz bem!

Caso protejam contra os raios UVA, esta proteção é

igualmente referida na embalagem, assim como, na maior

parte dos casos, a eventual capacidade de resistência à

água.

São muitas as variáveis que devem ser tidas em conta

aquando da escolha do protetor solar:

• A idade [as crianças necessitam sempre de um SPF

mais elevado];

• as características da pele;

• índice ultravioleta a que nos vamos expor;

• a resistência à água;

• a proteção contra os UVB e UVA.

Além das variáveis acima é essencial conhecer o seu

tipo de pele (fototipo) e a sua reação à radiação solar, de

forma a encontrar o SPF mais adequado para si.

Pode sempre contar com a ajuda do seu farmacêutico,

no entanto aqui fica uma ajuda para perceber qual o seu

fototipo e, desta forma, facilitar a sua escolha:

FOTOTIPOS CONSEQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO SOLAR SPF

50Pele muito clara, olhos azuis ou verdes, sardas e cabelos loiros ou ruivos

A pele fica sempre vermelha e nunca bronzeia.(autoprotecção: 5 a 10 min.)

I

30-50Pele clara, olhos claros, e cabelo aloiradoA pele fica vermelha facilmente

e bronzeia com dificuldade.(autoprotecção: 10 a 20 min.)

II

30Pele clara, olhos castanhos, e cabelo acastanhado

A pele bronzeia gradualmente mas às vezes sofre queimadura solar.

(autoprotecção: 20 a 30 min.)

30Pele morena, olhos escuros, e cabelo escuro

A pele bronzeia facilmente e raramente sofre queimadura solar.

(autoprotecção: cerca de 45 min.)

IV

30Pele muito morena, olhos escuros, e cabelo escuro

A pele raramente queima.(autoprotecção: cerca de 60 min.)

V

30Pele negra, olhos escuros,

e cabelo escuroA pele nunca sofre queimadura solar.

(autoprotecção: cerca de 90 min.)

VI

III

Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018 A

Page 6: Cartão Saúda, o cartão que faz bem!

A Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018

Page 7: Cartão Saúda, o cartão que faz bem!

Em função do modo como exercem a proteção contra a

radiação UVB, existem dois tipos de protetores solares:

Químicos

Absorvem e convertem a radiação em calor. São

cosmeticamente mais agradáveis, mas podem desencadear

reações alérgicas em indivíduos suscetíveis.

Características

• Estes protetores exercem a sua função através da

absorção da radiação solar;

• Exemplo de substâncias, presentes na composição

destes protetores responsáveis pela absorção da

radiação: substâncias orgânicas como benzofenonas e

octocrileno.

Físicos ou minerais

Refletem a radiação, não sendo absorvidos pela pele.

São cosmeticamente menos agradáveis, mas têm menor

probabilidade de desencadear reações de sensibilidade

cutânea. Estão especialmente indicados em crianças e

em pessoas com pele intolerante.

Características

• Formam uma “barreira física” (película), o que

permite proteger a pele das radiações solares ao refletir

os raios, sem os absorver;

• Dada esta barreira física, apresentam, por vezes,

uma aplicação cosmeticamente menos agradável.

• Exemplo de substâncias, presentes na composição

deste tipo de protetor, responsáveis por formar esta

barreira: óxido de zinco, dióxido de titânio, entre outros

Existem ainda protetores solares, que conjugam os dois tipos

anteriores (tanto absorvem como refletem os raios UV).

Na dúvida, deve sempre aconselhar-se com o seu

farmacêutico, pois este indicar-lhe-á qual a proteção

ideal para o seu tipo de pele.

Utilizar Corretamente1. Aplique 15 a 30 minutos antes da exposição, escolhendo

de preferência, um protetor com SPF igual ou superior a 30;

2. espalhe sobre a pele seca, renovando a cada 2 horas e

após banhos ou se a transpiração for intensa;

3. cubra generosamente todas as áreas expostas, insistindo

nas zonas mais sensíveis: face, orelhas, mãos e braços.

Os lábios devem ser protegidos com um batom adequado;

4. se usa maquilhagem, aplique primeiro o protetor solar

e prefira cosméticos com fator de proteção solar que pode

encontrar na sua farmácia;

5. use o protetor mesmo em dias nublados;

6. reforce a proteção na proximidade da água, ou da areia

porque, ao refletirem os raios UV, aumentam a sua incidência

sobre a pele;

Cuidados gerais extraA ação do protetor solar deve ser complementada com

outros cuidados:

- Evite a exposição solar entre as 12 e as 16 horas;

- não exponha diretamente ao sol bebés e crianças

pequenas;

- faça uma exposição lenta e progressiva, para que a

pele se possa adaptar;

- use roupas leves e de materiais naturais como o algodão;

- use óculos de sol com proteção solar (lentes de cor

escura não são sinónimo de proteção solar);

- evite os solários – a luz artificial também causa danos

na pele;

- se optar por produtos autobronzeadores, lembre-se

que é essencial manter o uso do protetor solar pois os

autobronzeadores não protegem dos raios UV. Pode ainda

optar por protetores solares que estimulem o bronzeado.

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Proteção solarnas crianças

O sol e as crianças andam muitas vezes de mão dada

- porque as crianças devem viver boa parte do tempo

ao ar livre, a brincar no jardim, no parque infantil,

na praia...

A Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018

Page 9: Cartão Saúda, o cartão que faz bem!

Por isso o contacto com os raios solares acontece desde

cedo: há muito que os bebés deixaram de estar sempre

resguardados em casa, contactando com o ambiente

exterior, principalmente na primavera e verão.

O sol é benéfico, conhecido que é o seu papel na síntese

da vitamina D, essencial ao crescimento saudável dos

ossos. Mas este é um benefício que se obtém com uma

exposição de curta duração, para além da qual podem

ser maiores os prejuízos do que os benefícios, se não

forem adotados os cuidados adequados.

É importante reter que todos os bebés e crianças têm

uma pele mais frágil que a dos adultos. São vários os

fatores que contribuem para tal:

• A pele é menos espessa, o que facilita a passagem

da radiação solar e aumenta o risco de desidratação;

• A produção de suor é insuficiente para arrefecer

o corpo quando as temperaturas são mais elevadas;

• Existem crianças mais vulneráveis que outras:

as que têm pele e cabelos muito claros, as que têm vários

sinais na pele e as que têm antecedentes familiares de

cancro da pele. Estas são situações que merecem uma

atenção redobrada.

• A pele do bebé e da criança tem menos defesas,

no entanto é na infância que se está mais tempo exposto

à radiação solar. As crianças brincam nos parques e nos

recreios das escolas, praticam desporto ao ar livre,

vão de férias para a praia ou para o campo…

Além disso, a pele de todos nós desde que somos bebés

possui uma memória que vai registando as sucessivas

agressões solares, aumentando o risco de desenvolver

algumas doenças de pele na idade adulta. Isto não

significa que as crianças devam ficar fechadas em

casa, não podendo desfrutar de um dia de sol. Apenas é

preciso protegê-las!

Regras de ouro

1.Exposição Solar

Perante a fragilidade infantil e o risco futuro, há que

prevenir - com proteção máxima:

- Os bebés com menos de seis meses não devem ser

expostos diretamente ao sol - o lugar deles é à sombra;

- As crianças pequenas devem ficar entre o 11h e as 17h

à sombra, as horas em que a intensidade da radiação

solar é maior.

2.Vestuário

É ainda fundamental que estejam bem “equipados”

para enfrentar os raios:

- Com roupas leves de malha apertada (como o algodão),

opacas e que cubram todo o corpo para diminuir

a passagem da radiação;

- Com um chapéu de abas largas que faça sombra sobre

o rosto e proteja as orelhas e o pescoço. Evite os bonés

pois estes não protegem as orelhas nem a nuca;

- Com óculos de sol com proteção UV.

3. Protetor Solar

O protetor solar é indispensável. Deve ser escolhido

um adequado para crianças, que ofereça um fator

de proteção elevado, que seja hipoalergénico, resistente

à água e que confira defesa contra as radiações

UVA e UVB (ecrã total). Idealmente deve ser à base

de minerais como o dióxido de titânio ou o óxido

de zinco, que refletem os raios UV e são menos

alergénicos. O uso de protetor solar é, como o

própior nome indica, uma medida de proteção,

e não uma autorização implícita para estar mais tempo

ao sol.

4. Água

É essencial promover a ingestão de líquidos - mesmo

que a criança resista, ou que não pareça ter sede,

há que insistir, para prevenir a desidratação. O sol é um

amigo, mas não se pode abusar: e é de pequenino que

se aprende a desfrutar em segurança do que ele tem

para oferecer.

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Page 10: Cartão Saúda, o cartão que faz bem!

E na grávida

Para além dos efeitos nocivos da exposição solar

relativamente aos quais as grávidas são um grupo de

particular risco, a gestação é um período fértil em

mudanças hormonais, vasculares e imunológicas, o que

torna a pele das futuras mamãs ainda mais vulnerável.

Muitas grávidas apresentam na pele, sobretudo do rosto,

o chamado “pano da gravidez”: são manchas que resultam

da ação conjunta das hormonas e da radiação solar.

O pano da grávida surge geralmente entre o 4º e o 6º mês

de gravidez em cerca de dois terços das grávidas. Não se

trata de nenhum problema de saúde, mas esteticamente

incomoda muitas mulheres.

As manchas têm uma distribuição assimétrica e um aspeto

irregular. A regressão deste “pano” é normalmente lenta,

pelo que a prevenção é a melhor solução. Ficam aqui

alguns conselhos:

• Utilize um protetor solar de índice muito elevado (SPF

50+) e renove a aplicação a cada duas horas e sempre

que se molhar ou transpirar muito.

• Evite fazer esfoliações muito agressivas, principalmente

antes da exposição solar.

• Tenha cuidado com o uso de perfumes e produtos

com álcool que podem ser fotossensibilizantes. Evite a

aplicação antes da exposição solar.

Já sabe, se está grávida, proteja-se do sol:

use e abuse do protetor!

Proteção solar: o primeiro cuidado anti-envelhecimento

Se se preocupa com a integridade da sua pele, proteja

o rosto das agressões do sol, ajudando a evitar manchas

e sinais de envelhecimento da pele. O sol, pode causar

sérios danos à pele – e nesta matéria a pele do rosto

tende a estar particularmente exposta.

Não conseguimos controlar todas as causas do

envelhecimento, mas alguns fatores que o favorecem

podem ser evitados, fazendo com que o envelhecimento

da pele aconteça de forma mais lenta e suave.

As manchas são causadas pelo excesso de pigmentação

(coloração) da pele, devido à ação intensa da radiação

solar sobre a melanina - substância responsável por dar

cor à pele:

• Concentram-se nas zonas mais expostas ao sol

– face, mãos, ombros, braços e zona do decote;

• Surgem sobretudo em peles mais claras;

• São mais comuns nas pessoas que se expõem

excessivamente ao sol, sem proteção.

Se não houver alterações na cor, tamanho, forma

ou simetria, as manchas de hiperpigmentação são

inofensivas, mas, por vezes, esteticamente indesejáveis,

uma vez que revelam o envelhecimento precoce da pele.

No entanto é possível atenuá-las: existem produtos

despigmentantes que atuam sobre a melanina.

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Proteção solar: o primeiro cuidado anti-envelhecimento

Se se preocupa com a integridade da sua pele, proteja

o rosto das agressões do sol, ajudando a evitar manchas

e sinais de envelhecimento da pele. O sol, pode causar

sérios danos à pele – e nesta matéria a pele do rosto

tende a estar particularmente exposta.

Não conseguimos controlar todas as causas do

envelhecimento, mas alguns fatores que o favorecem

podem ser evitados, fazendo com que o envelhecimento

da pele aconteça de forma mais lenta e suave.

As manchas são causadas pelo excesso de pigmentação

(coloração) da pele, devido à ação intensa da radiação

solar sobre a melanina - substância responsável por dar

cor à pele:

• Concentram-se nas zonas mais expostas ao sol

– face, mãos, ombros, braços e zona do decote;

• Surgem sobretudo em peles mais claras;

• São mais comuns nas pessoas que se expõem

excessivamente ao sol, sem proteção.

Se não houver alterações na cor, tamanho, forma

ou simetria, as manchas de hiperpigmentação são

inofensivas, mas, por vezes, esteticamente indesejáveis,

uma vez que revelam o envelhecimento precoce da pele.

No entanto é possível atenuá-las: existem produtos

despigmentantes que atuam sobre a melanina.

Isto faz com que as manchas sejam suavizadas e

ajuda a prevenir o aparecimento de novas manchas.

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Saiba, ainda assim, que é preciso ser persistente:

do mesmo modo que não surgem de um dia para o outro,

as manchas também não desaparecem de imediato.

Para as disfarçar, pode também recorrer à maquilhagem

corretiva.

Tal como as manchas, as rugas - principal sinal de

fotoenvelhecimento da pele - quando já estão instaladas

também podem ser atenuadas com cosméticos

antienvelhecimento adequados.

Por isso, o ideal é apostar na prevenção: o melhor

antirrugas e antimanchas é o protetor solar. Peça ajuda

ao seu farmacêutico para encontrar a proteção solar

ideal para o seu tipo de pele, aplique-o diariamente

(durante todo o ano) e deste modo terá uma pele mais

saudável, protegida e jovem.

Lembre-se que as queimaduras solares ou escaldões, são

o efeito mais visível das agressões solares, mas há outros

que, apesar de não se manifestarem imediatamente, põem

igualmente em causa a saúde da pele. Os raios solares

deixam a pele seca, desidratada e a descamar, ao mesmo

tempo que marcam o rosto e outras zonas do corpo com

manchas que denunciam o envelhecimento precoce. No

entanto, estes riscos podem ser minimizados, apostando na

prevenção e moderando a exposição ao sol. Imprescindível

é também o uso de um protetor solar, adequado ao seu

fototipo e às condições de exposição solar.

Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018 A

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Alergia ao solPara além das queimaduras solares e do

envelhecimento precoce da pele – efeitos do sol

que podem afetar qualquer um - existem, ainda,

pessoas que desenvolvem uma reação alérgica

quando se expõem ao sol. A este fenómeno chama-se

fotossensibilidade - sensibilidade ao sol -, e pode

manifestar-se de diversas formas:

Erupção solar

Caracterizada pelo aparecimento de manchas

avermelhadas de várias formas acompanhadas

de intenso prurido (comichão) e surgem nas zonas

do corpo mais expostas (decote, costas das mãos, braços

e tornozelos). Surge principalmente na primavera

e verão, algumas horas ou dias após a exposição solar;

pode ser acompanhada de dores de cabeça, tremores,

náuseas e vómitos. Estes sintomas melhoram ao fim de

alguns dias ou semanas sem exposição ao sol. Ocorre

principalmente em quem não se expõe regularmente

ao sol, contudo tende a desaparecer quando a pessoa

começa a expor-se com maior frequência.

Fotossensibilidade química

Neste tipo de alergia a pele apresenta-se vermelha,

irritada, com descamação e com pequenas bolhas.

Por vezes, esta reação alérgica pode estender-se para

zonas do corpo não expostas e deve-se a substâncias

químicas existentes em produtos de higiene, cosmética e

em alguns medicamentos (antidepressivos, antimaláricos,

medicamentos para a acne, etc.).

Urticária solar

Surge alguns minutos depois da exposição solar

e é caracterizada por pápulas grandes e vermelhas

acompanhadas de comichão, principalmente nas zonas

expostas.

Os sintomas das diferentes reações alérgicas ao sol

tratam-se com alguns gestos simples e, por vezes,

com medicamentos:

• No caso da erupção solar e urticária solar, pode

aplicar compressas frescas ou “borrifos” de água

termal sobre as zonas mais afetadas.

Se necessitar de um medicamento para aliviar a

comichão peça aconselhamento ao farmacêutico;

• O tratamento da fotossensibilidade química passa

por identificar – e evitar – a substância responsável

pela alergia, aliviando- se os sintomas com medicação

que deverá ser receitada pelo médico.

A boa notícia é que é possível aproveitar o melhor do sol

sem correr o risco de desenvolver fotossensibilidade

ou queimaduras solares, e evitando o envelhecimento

precoce da pele. A prevenção passa por uma exposição

progressiva e moderada ao sol e pelo uso de protetor solar

adequado ao tipo de pele e eficaz contra os UVA e UVB.

A Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018

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Produtos complementares à exposição solarAutobronzeadores e bronzeadores

O bronzeado da pele é uma forma de proteção à agressão

dos raios que a atravessam, fazendo-a produzir mais

melanina (a substância que dá cor à pele).

Autobronzeadores (sem sol!)

Os autobronzeadores são constituídos por substâncias

que alteram, temporariamente, a cor da pele, conferindo

lhe lentamente uma cor mais escura, dando assim

origem a um “falso bronzeado”.

Os autobronzeadores podem apresentar-se na forma

de sérum, loção, emulsão, creme, gel, spray ou toalhitas,

havendo ainda produtos específicos para o corpo e outros

indicados exclusivamente para o rosto.

Estes produtos não apresentam SPF, por isso aplique sempre

um protetor quando estiver com a pele exposta ao sol.

Bronzeadores (com sol!)

Os bronzeadores apresentam ingredientes que

aumentam a produção de melanina, promovendo um

bronzeado mais intenso através da exposição solar.

Estes produtos estão disponíveis em diferentes formas

(sérum, óleo, gel, loção, spray) sendo que a maioria

apresenta também SPF.

Suplementos Alimentares

Hoje em dia, é possível preparar a pele para o sol, potenciar

e embelezar o bronzeado, e até adquirir um bronzeado com

aspeto natural, sem recorrer à exposição solar – para isso

podem ser tomados suplementos alimentares. Existem

muitas opções de suplementos por isso peça ajuda ao

seu farmacêutico para perceber qual o suplemento mais

indicado para si.

Mas não se esqueça que a toma de suplementos alimentares,

mesmo daqueles que são indicados como promotores da

fotoproteção, não substitui o protetor solar, nem mesmo altera

o SPF recomendado ou a necessidade de cumprir os cuidados

gerais, recomendados para uma saudável relação com o sol.

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A Guia Prático de Intervenção Farmacêutica Solares 2018

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A

Depois do sol

A pele é a primeira barreira do nosso corpo contra

agressões externas e cuidar dela deve ser transversal

durante o ano inteiro. No entanto, em muitos casos,

é quando chega o verão que a atenção para com

a pele aumenta, nomeadamente no que diz respeito aos

cuidados pós-solar e aos escaldões.

A radiação solar, o sal, o cloro, a areia e o vento favorecem

a desidratação e agridem a pele, causando desconforto,

com comichão e ardor, e dando um aspeto menos cuidado

à pele. A par do uso de um protetor solar adequado

ao seu tipo de pele, para prevenir os efeitos agressivos

do sol, aposte também em pequenos gestos que podem

fazer a diferença:

• Esfolie a pele – para remover as células mortas que

se acumulam à superfície e conseguir uma pele mais

uniforme;

• Hidrate a pele – depois de uma esfoliação a pele

precisa de ser “alimentada”: é essa a função dos

produtos hidratantes e nutritivos, para além de

promoverem um bronzeado mais duradouro. Use um

hidratante adequado ao seu tipo de pele aplicando-o

com generosidade, pelo menos, uma vez por dia. Ou

aplique após a exposição solar um pós-solar (after sun

ou aprés soleil). Estes produtos são ricos em compostos

hidratantes, calmantes, e refrescantes, que hidratam

e promovem a reparação da camada superficial da pele

e diminuem a sua secura, prolongando o bronzeado.

• Hidrate também o cabelo - após lavagem do cabelo,

aplique também uma máscara capilar nutritiva de modo

a hidratá-lo adequadamente.

A prevenção é a chave no que diz respeito à exposição ao

sol. No entanto, por vezes podem ocorrer queimaduras

solares, os chamados escaldões. Nestes casos, além

da aplicação de um produto pós-solar:

• Tome banhos de água fria ou aplique compressas

de água fria na(s) zona(s) afetada(s);

• Adicione óleos de banho à água para minimizar

a sensação de ardor e o prurido;

• Aumente a ingestão de líquidos (água ou sumos de fruta

naturais, sem adição de açúcar).

• Evite a utilização de produtos que contenham

benzocaína, lidocaína, petróleo (como a vaselina)

ou gorduras.

• Caso estas medidas não sejam suficientes para

o alívio da comichão, dor e vermelhidão consulte o seu

farmacêutico!

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