casa mÍnima · pesquisa apo vila vila integradora . sobre a estrutura da caixa d’água...
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CASA MÍNIMA
Jardim Holanda
Terreno
Segundo o planejamento municipal, a área destinada à nosso projeto, seria de uso institucional. A partir da pesquisa APO (Avaliação – pós Ocupação) vimos que mesmo ainda não possuindo construções, a população via a área como a possibilidade de obtenção de espaços públicos, praticamente inexistentes no bairro.
Do terreno, delimitado pelas alamedas Deocleciano Martins, Anna Mendonça Rodrigues, João de Almeida e Rodrigo Pereira de Souza, escolhemos a região oeste, das esquinas Deocleciano e Rodrigo com Anna Mendonça. Com este escolha, a implantação das casas voltadas para o interior do terreno, garantia que as aberturas se voltassem para o leste. A leve inclinação de posicionamento de algumas moradias permite que os ventos predominantes de Uberlândia (NE) propiciem ventilação cruzada em seus interiores.
Topografia
Casa Núcleo, perspectiva Desenho de Luciana Fornari Colombo
Desenho de Luciana Fornari Colombo
Referências Projetuais
Arranjo interno original da Casa
Núcleo, conforme proposto por Mies van der Rohe à esquerda; Uma versão hipotética do interior da Casa Núcleo com divisórias convencionais à direita. O nome Casa Núcleo enfatiza a ideia de um núcleo de serviços bem definido através do mínimo uso de paredes maciças.
Primeiros croquis
Habitação de 50 m²
Habitação de 60 m²
Habitação de 70 m²
Mobiliário
Cama/ mesa
Armários
Ampliação 1: de 50m² para 60m². Acréscimo de um módulo genérico
Ampliação 2: de 60m² para 70m² Acréscimo de um módulo genérico Acréscimo da 3ª água da cobertura
PLANTA 50M² (INICIAL)
PLANTA 70M² (FINAL)
HABITAÇÃO - AMPLIAÇÕES
VILA Percebemos que os fundos dos terrenos no Jardim Holanda (10x25m), das casas visitadas eram inutilizados, sendo em muitos casos concretado, sem nenhuma preocupação com a arborização tanto da parte dos moradores quanto da gestão municipal, prejudicando a qualidade de vida das pessoas. Em nossa vila, procuramos adensar o maior número de casas possíveis, e ao mesmo tempo proporcionar áreas verdes disponíveis para lazer.
Delimitação da área onde foi feita a pesquisa APO
Vila
Vila Integradora
Sobre a estrutura da caixa d’água projetamos um bicicletário, já que este é o único veiculo de locomoção o interior do terreno. A ciclovia delimita os quarteirões de casas e fazem a permeabilização da vila, com a cidade, já que não se trata de um condomínio fechado. O contorno verde, garante conforto térmico, visual e principalmente, é um elemento de segurança. As casas não são muradas, logo uma barreira natural é bem vinda para selecionar o acesso.
A caixa d’água coletiva está posicionada no ponto mais alto da vila. Sendo que cada um possui sistema de aquecimento, com placa solar e boiler.
Ciclovias
Rampa de ligação entre os taludes
Estacionamentos coletivos
Detalhamento
Área detalhada
Detalhe da calha
Detalhe da esquadria
Detalhe da cobertura
Na região central, um dos quarteirões foi destinado a implantação de uma área pública. A idéia seria contemplar um salão multiuso tanto para fins de uma possível cooperativa, como para confraternizações entre a comunidade do bairro. Quadras e parques infantis, bosques e passeios são idealizados para este local, que podem ser utilizados tanto pelos moradores da vila, quanto pelos demais cidadãos, visto que a região possui uma permeabilidade, convidando ao uso, uma vez que o bairro não possui esta mesma qualidade espacial.