caso clínico: leishmaniose visceral hellen paula oliveira orientadora: dra luciana sugai ...
TRANSCRIPT
![Page 1: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/1.jpg)
Caso clínico: Caso clínico: Leishmaniose Leishmaniose VisceralVisceral
Hellen Paula OliveiraHellen Paula OliveiraOrientadora: Dra Luciana SugaiOrientadora: Dra Luciana Sugai
www.paulomargotto.com.br Brasília, 18 de maio de 2010Brasília, 18 de maio de 2010
![Page 2: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/2.jpg)
IdentificaçãoIdentificação
RMS, 3 anos e 8 meses, sexo feminino, RMS, 3 anos e 8 meses, sexo feminino, natural de Cavalcante-GO, residente e natural de Cavalcante-GO, residente e procedente de Teresina- GOprocedente de Teresina- GO
Informante: pai; fidedignidade ruim.Informante: pai; fidedignidade ruim.
Queixa principal:Queixa principal:
““Febre, há 1 mês”Febre, há 1 mês”
![Page 3: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/3.jpg)
HDAHDA
Pai refere que a criança começou a apresentar Pai refere que a criança começou a apresentar há 1 mês febre baixa, não aferida, intermitente, há 1 mês febre baixa, não aferida, intermitente, com um pico diário, ficando até 3 dias sem com um pico diário, ficando até 3 dias sem apresentar febre.apresentar febre.
Há 15 dias começou a apresentar febre alta, Há 15 dias começou a apresentar febre alta, com 2 picos diários (manhã e tarde), com 2 picos diários (manhã e tarde), melhorando parcialmente com o uso de melhorando parcialmente com o uso de Paracetamol (12 gotas). Com a piora da febre Paracetamol (12 gotas). Com a piora da febre houve aumento do volume abdominal.houve aumento do volume abdominal.
![Page 4: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/4.jpg)
Revisão de sistemasRevisão de sistemas
Refere Inapetência e asteniaRefere Inapetência e astenia
Sem outros sintomas associadosSem outros sintomas associados
![Page 5: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/5.jpg)
Antecedentes Pessoais Antecedentes Pessoais FisiológicosFisiológicos
Nasceu de parto normal, a termo, Nasceu de parto normal, a termo, hospitalar;hospitalar;
Desenvolvimento neuropsicomotor sem Desenvolvimento neuropsicomotor sem alterações;alterações;
Imunizações em dia (SIC)Imunizações em dia (SIC)
![Page 6: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/6.jpg)
Antecedentes Pessoais Antecedentes Pessoais PatológicosPatológicos
Pai nega patologias préviasPai nega patologias prévias
1ª internação1ª internação
Antecedentes Familiares:Antecedentes Familiares:– Pai, 39 anos, saudávelPai, 39 anos, saudável– Mãe, 35 anos, Doença de ChagasMãe, 35 anos, Doença de Chagas– Tem 3 irmãos, saudáveisTem 3 irmãos, saudáveis
![Page 7: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/7.jpg)
Hábitos de VidaHábitos de Vida
Mora em zona ruralMora em zona rural
Casa de alvenariaCasa de alvenaria
Não tem água tratada nem esgoto Não tem água tratada nem esgoto encanadoencanado
Não possui animais domésticos.Não possui animais domésticos.
![Page 8: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/8.jpg)
Exame físicoExame físico
BBEG, hipocorada (2+/4), hidratada, afebril ao EG, hipocorada (2+/4), hidratada, afebril ao tato, acianótica, anictéricatato, acianótica, anictérica
Oroscopia: dentes em péssimo estado de Oroscopia: dentes em péssimo estado de conservaçãoconservação
ACV: RCR em 2T, BNF, com FC: 120 bpmACV: RCR em 2T, BNF, com FC: 120 bpm
AR: MVF, sem RA, FR: 26 ipmAR: MVF, sem RA, FR: 26 ipm
Abdome: globoso, doloroso leve, distendido, Abdome: globoso, doloroso leve, distendido, fígado a 4 cm RCD e baço a 9 cm, RHA +fígado a 4 cm RCD e baço a 9 cm, RHA +
Ext: perfundidas e sem edemaExt: perfundidas e sem edema
![Page 9: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/9.jpg)
Exames complementares PSExames complementares PS
Leucócitos: 3.610 Leucócitos: 3.610 – ( Neu: 36, Bast: 0, Linf: 56, Mono: 08, Eos: 0)( Neu: 36, Bast: 0, Linf: 56, Mono: 08, Eos: 0)
Hem: 2.82, Hg: 5.72, HT: 18.8, Plaq: 60.700 Hem: 2.82, Hg: 5.72, HT: 18.8, Plaq: 60.700 TGO: 14, TGP: 4, TGO: 14, TGP: 4, Uréia: 22, Creat: 0.5, Uréia: 22, Creat: 0.5, Na: 137, K: 3.6, Cl: 110 Na: 137, K: 3.6, Cl: 110 PT: 6.8 , Alb: 3.0 PT: 6.8 , Alb: 3.0
![Page 10: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/10.jpg)
Resumo do casoResumo do caso
Febre prolongada + astenia + hiporexia + Febre prolongada + astenia + hiporexia + aumento do volume abdominalaumento do volume abdominal
HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia
PancitopeniaPancitopenia
Hipoalbuminemia + inversão Hipoalbuminemia + inversão albumina/globulinaalbumina/globulina
![Page 11: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/11.jpg)
Que é isso???
![Page 12: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/12.jpg)
Leishmaniose VisceralLeishmaniose VisceralAntropozoonose causada Antropozoonose causada por protozoários do por protozoários do gênero gênero LeishmaniaLeishmania, , transmitida por insetos transmitida por insetos flebotomíneos.flebotomíneos.
![Page 13: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/13.jpg)
EtiologiaEtiologia
Leishmania donovaniLeishmania donovani : Índia e leste da : Índia e leste da ÁfricaÁfrica
Leishmania infantumLeishmania infantum: Ásia central e : Ásia central e países do Mediterrâneopaíses do Mediterrâneo
Leishmania chagasiLeishmania chagasi: América Central: América Central
![Page 14: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/14.jpg)
Disseminam-se pelo sist. Linfático e vascular, infectando fagócitos mononucleares do sist. reticuloendotelial
![Page 15: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/15.jpg)
Por que a resposta Th2 acontece?
•Modo como o antígeno é apresentado
•Virulência da parasito
•Tamanho do inóculo infectante
![Page 16: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/16.jpg)
Manifestações ClínicasManifestações Clínicas
Período de Incubação: 2 a 3 mesesPeríodo de Incubação: 2 a 3 meses
Forma assintomática:Forma assintomática:– Sorologia +, sem nenhuma manifestação clínicaSorologia +, sem nenhuma manifestação clínica– Reatores no teste intradérmicoReatores no teste intradérmico
Forma oligossintomática:Forma oligossintomática:– Sorologia + Sorologia + – Alguns sintomas inespecíficos : febrícula, tosse seca, Alguns sintomas inespecíficos : febrícula, tosse seca,
diarréia, adinamia diarréia, adinamia – Hepato ou esplenomegalia de pequena montaHepato ou esplenomegalia de pequena monta
![Page 17: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/17.jpg)
Forma clássica:Forma clássica:– Doença plenamente manifestaDoença plenamente manifesta– Febre 38-39º C, irregularFebre 38-39º C, irregular– Emagrecimento progressivo Emagrecimento progressivo caquexia caquexia– Hepatoesplenomegalia volumosa, Hepatoesplenomegalia volumosa, – Anemia, leucopenia e/ou plaquetopenia Anemia, leucopenia e/ou plaquetopenia – Hipergamaglobulinemia Hipergamaglobulinemia
![Page 18: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/18.jpg)
Há três períodos distintos:Há três períodos distintos:Período agudo:Período agudo:– Febre diária, de 15 a 21 dias, estado geral Febre diária, de 15 a 21 dias, estado geral
preservado. Hepatoesplenomegalia e anemia preservado. Hepatoesplenomegalia e anemia discretas.discretas.
Período de estado:Período de estado:– Manifestações exacerbadas: perda de peso, Manifestações exacerbadas: perda de peso,
febre, diária, palidez cutaneomucosa, febre, diária, palidez cutaneomucosa, diarréia, anorexia,adinamia, astenia, edema diarréia, anorexia,adinamia, astenia, edema de MMII, tosse e hepatoesplenomegalia.de MMII, tosse e hepatoesplenomegalia.
![Page 19: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/19.jpg)
Período final:Período final:– não tratados evoluem para óbito com fenô não tratados evoluem para óbito com fenô
Pacientes menos hemorrágicos importantes – Pacientes menos hemorrágicos importantes – hemorragia digestiva alta ou baixa;hemorragia digestiva alta ou baixa;
– Infecções bacterianas associadas;Infecções bacterianas associadas;– Edema importante.Edema importante.
![Page 20: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/20.jpg)
Portadores de HIVPortadores de HIV
Pode ter comportamento oportunista;Pode ter comportamento oportunista;
A manifestação é de uma forma visceralA manifestação é de uma forma visceral
Apresentações atípicas são comuns: sem Apresentações atípicas são comuns: sem esplenomegalia,com envolvimento de esplenomegalia,com envolvimento de pulmão, pleura, intestino, medula óssea pulmão, pleura, intestino, medula óssea (anemia aplásica).(anemia aplásica).
![Page 21: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/21.jpg)
DiagnósticoDiagnóstico
Epidemiologia:Epidemiologia:– Procedente de área endêmica ou viagens nos Procedente de área endêmica ou viagens nos
últimos 12 meses;últimos 12 meses;
Clínica:Clínica:– Febre irregularFebre irregular– hepatoesplenomegalia hepatoesplenomegalia – anemia anemia
![Page 22: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/22.jpg)
Exames laboratoriais:Exames laboratoriais:– AnemiaAnemia– LeucopeniaLeucopenia– PlaquetopeniaPlaquetopenia– Transaminases (2X o normal)Transaminases (2X o normal)– HipoalbuminemiaHipoalbuminemia– HipergamaglobulinemiaHipergamaglobulinemia
![Page 23: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/23.jpg)
Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial
Provas Imunológicas:Provas Imunológicas:– ELISA / IFIELISA / IFI
Boa sens. e espec. em imunocompetentesBoa sens. e espec. em imunocompetentes
Reação cruzada de anticorpos- hanseníase, Reação cruzada de anticorpos- hanseníase, Doença de Chagas, leishmaniose cutânea Doença de Chagas, leishmaniose cutânea
![Page 24: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/24.jpg)
Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial
Confirmação diagnóstica:Confirmação diagnóstica:– Detecção do parasitaDetecção do parasita
Esfregaço do sangue periférico + em 30%Esfregaço do sangue periférico + em 30%
Aspirado de medula óssea + em 70%Aspirado de medula óssea + em 70%
Aspirado esplênico + em 95%Aspirado esplênico + em 95%
– Isolamento do parasitoIsolamento do parasito O cultivo in vitro em meios especiais apresentam O cultivo in vitro em meios especiais apresentam positividades superiores a 60%.positividades superiores a 60%.
![Page 25: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/25.jpg)
Reação intradérmica de Reação intradérmica de MontenegroMontenegro
• Reação de hipersensibilidade tardia• Relação infecção x exposição• HIV+• Exames anteriores•Negativo na fase aguda - imunossupressão
![Page 26: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/26.jpg)
Diagnóstico ParasitológicoDiagnóstico Parasitológico
Inoculação em animais:Inoculação em animais:– Inoculação em hamsters por via Inoculação em hamsters por via
intraperitoneal – desenvolvimento da doençaintraperitoneal – desenvolvimento da doença– Isolamento em 1 a 3 mesesIsolamento em 1 a 3 meses
PCR:PCR:– Sensibilidade entre 94 e 100%Sensibilidade entre 94 e 100%– Apresenta dificuldades técnicas para Apresenta dificuldades técnicas para
realizaçãorealização
![Page 27: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/27.jpg)
TratamentoTratamento
– 1ª. escolha: antimoniais pentavalentes1ª. escolha: antimoniais pentavalentes20mg/kg/dia de antimônio (Sb20mg/kg/dia de antimônio (Sb+5+5) IV ou IM por 20-) IV ou IM por 20-40dias , em média 28 dias IV ou IM40dias , em média 28 dias IV ou IM
Antimoniato de N-metil-glucamina (GlucantimeAntimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime®) ®)
Estibogluconato de sódio (Pentostan®)Estibogluconato de sódio (Pentostan®)
Efeitos colaterais em 30%Efeitos colaterais em 30%– artralgias, mialgias, dor abdominal, vômitos, elevação de artralgias, mialgias, dor abdominal, vômitos, elevação de
tansaminases e amilasetansaminases e amilase– Alterações de repolarização no ECG, prolongamento de Alterações de repolarização no ECG, prolongamento de
QTQT
![Page 28: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/28.jpg)
– 2ª. escolha: anfotericina B2ª. escolha: anfotericina BNo Brasil, no caso de falha na 1ª. escolha, recidiva No Brasil, no caso de falha na 1ª. escolha, recidiva Nos EUA, anfotericina lipossomal é a 1ª. Nos EUA, anfotericina lipossomal é a 1ª. (excelente tolerância, mas custo alto)(excelente tolerância, mas custo alto)Anfotericina B desoxicolato (Fungizon ®) Anfotericina B desoxicolato (Fungizon ®) 1mg/kg/dia IV 1mg/kg/dia IV Anfotericina B lipossomal (Ambisome ®) Anfotericina B lipossomal (Ambisome ®) 3-5 mg/kg/dia IV por 5 a 10 dias3-5 mg/kg/dia IV por 5 a 10 diasEfeitos colaterais:Efeitos colaterais:
– Flebite, náuseas, vômitos, comprometimento da função Flebite, náuseas, vômitos, comprometimento da função renal, hipopotassemia, hipomagnesemia.renal, hipopotassemia, hipomagnesemia.
![Page 29: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/29.jpg)
Indicações de uso de antibióticos:
Antibioticoprofilaxia– crianças menores de 2 meses;– número de neutrófilos < 500 células/mm3.– Antibioticoprofilaxia: ceftriaxona – 75 a 100mg/kg/dia
em uma ou duas doses diárias + oxacilina 100 a 200mg/kg/dia divididos em quatro doses diárias.
Antibioticoterapia– pacientes com quadro infeccioso definido;– pacientes com sinais de toxemia.– Tratar de acordo com o foco.
![Page 30: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/30.jpg)
Critérios de curaCritérios de cura
Primordialmente clínicos;Primordialmente clínicos;
Febre desaparece em torno do 5º dia;Febre desaparece em torno do 5º dia;
Ocorre posteriormente melhora do estado Ocorre posteriormente melhora do estado geral e diminuição da esplenomegalia;geral e diminuição da esplenomegalia;
Os parâmetros laboratoriais tendem a Os parâmetros laboratoriais tendem a reverter a partir de 2 semanas de reverter a partir de 2 semanas de tratamento.tratamento.
![Page 31: Caso clínico: Leishmaniose Visceral Hellen Paula Oliveira Orientadora: Dra Luciana Sugai Brasília, 18 de maio de 2010](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062512/552fc0fc497959413d8ba546/html5/thumbnails/31.jpg)
OBRIGADA!OBRIGADA!