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  • BIBLIOTECA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO (BM3) VIANAPOLIS, SA

    E209-04.0-C Outubro 2002 C INSTALAES ELCTRICAS, DE TELECOMUNICAES E DE SEGURANA ACTIVA

    PROJECTO DE EXECUO

    CADERNO DE ENCARGOS

    - Memrias Descritivas - Condies Tcnicas Gerais - Condies Tcnicas Especiais - Mapa de Quantidades e Preos - Lista de Peas Desenhadas

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    E209-04.0-MD-C Outubro 2002 1/51

    C - INSTALAES E EQUIPAMENTOS ELCTRICOS, DE TELECOMUNICAES E SEGURANA ACTIVA

    PROJECTO DE EXECUO

    MEMRIA DESCRITIVA

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    NDICE:

    1 - INSTALAES E EQUIPAMENTOS ELCTRICOS......................................................................................5

    1.1 OBJECTO .............................................................................................................................................................5

    1.2 DESCRIO .........................................................................................................................................................5

    1.3 CLASSIFICAO ................................................................................................................................................5

    1.4 POTNCIA INSTALADA E POTNCIA A ALIMENTAR ...............................................................................6

    1.5 ALIMENTAO DE ENERGIA ELCTRICA ..................................................................................................6

    1.5.1 ALIMENTAO REDE NORMAL ........................................................................................................................ 6 1.5.2 ALIMENTAES DE EMERGNCIA.................................................................................................................... 6

    1.6 INSTALAES ELCTRICAS ..........................................................................................................................7

    1.6.1 POSTO DE TRANSFORMAO E SECCIONAMENTO .......................................................................................... 7 1.6.1.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 7 1.6.1.2 Regulamentao e disposies oficiais ............................................................................................. 7 1.6.1.3 Caractersticas gerais do posto de seccionamento e transformao............................................ 7 1.6.1.4 Descrio da instalao ....................................................................................................................... 8

    1.6.2 QUADROS ELCTRICOS E REDE DE ALIMENTAO ....................................................................................... 15 1.6.2.1 Principais caractersticas dos quadros elctricos .......................................................................... 15 1.6.2.2 Nomenclatura ...................................................................................................................................... 16 1.6.2.3 Descrio dos quadros elctricos a instalar.................................................................................... 16

    1.6.3 INTERRUPTORES DE SEGURANA................................................................................................................. 17 1.6.4 CANALIZAES E MATERIAIS DE INSTALAO ............................................................................................... 17

    1.6.4.1 Instalaes embebidas....................................................................................................................... 17 1.6.4.2 Instalaes vista e em caminhos de cabos (esteiras e calhas tcnicas) ................................ 18 1.6.4.3 Tubos .................................................................................................................................................... 18 1.6.4.4 Caminhos de cabos ........................................................................................................................... 18 1.6.4.5 Caixas ................................................................................................................................................... 18

    1.6.5 ILUMINAO................................................................................................................................................... 19 1.6.5.1 Iluminao exterior ............................................................................................................................ 19 1.6.5.2 Iluminao de Emergncia e Sinalizao........................................................................................ 19 1.6.5.3 Iluminao normal interior ................................................................................................................ 19 1.6.5.4 Comandos de iluminao ................................................................................................................. 20

    1.6.6 TOMADAS PARA USOS GERAIS ...................................................................................................................... 20 1.6.7 ALIMENTAO DE EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 20

    1.7 PROTECO DAS PESSOAS - TERRAS ....................................................................................................21

    1.7.1 PROTECO CONTRA CONTACTOS DIRECTOS............................................................................................ 21 1.7.2 PROTECO CONTRA CONTACTOS INDIRECTOS.......................................................................................... 21 1.7.3 CIRCUITOS DE TERRA E ELCTRODOS DE TERRA ........................................................................................ 21

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    1.8 CLCULOS.........................................................................................................................................................22

    1.8.1 POSTO DE SECCIONAMENTO E DE TRANSFORMAO .................................................................................. 22 1.8.1.1 Valor da intensidade na alta tenso ................................................................................................. 22 1.8.1.2 Valor da intensidade na baixa tenso .............................................................................................. 22 1.8.1.3 Correntes de curto-circuito ................................................................................................................ 22 1.8.1.4 Dimensionamento do barramento .................................................................................................... 24 1.8.1.5 Escolha das proteces de alta e baixa tenso ............................................................................. 26 1.8.1.6 Dimensionamento da ventilao do PT ........................................................................................... 27 1.8.1.7 Dimenses do depsito de recolha de leo .................................................................................... 27 1.8.1.8 Clculo dos circuitos de ligao terra ........................................................................................... 27

    1.8.2 REDE DE ALIMENTAO DE BAIXA TENSO ................................................................................................... 32 1.8.3 CLCULO LUMINOTCNICO ........................................................................................................................... 32

    1.9 DVIDAS E CASOS OMISSOS ......................................................................................................................33

    2 - INSTALAES E EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAES............................................................34

    2.1 OBJECTO ...........................................................................................................................................................34

    2.1.1 GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 34

    2.2 DESCRIO GENRICA DAS INSTALAES...........................................................................................34

    2.3 ENTRADAS (SERVIO TELEFNICO E DE TV POR CABO)..................................................................35

    2.3.1 ENTRADAS AREAS ....................................................................................................................................... 35 2.3.2 ENTRADAS SUBTERRNEAS .......................................................................................................................... 35 2.3.3 CABOS DE ENTRADA...................................................................................................................................... 36

    2.4 REPARTIDOR GERAL DO EDIFCIO - RGE ...............................................................................................36

    2.5 INSTALAES DE TV POR CABO; CAIXA DE ENTRADA .....................................................................36

    2.6 CAIXAS DA REDE INDIVIDUAL DE TUBAGENS........................................................................................36

    2.7 TUBAGEM ..........................................................................................................................................................36

    2.8 CABOS ................................................................................................................................................................37

    2.8.1 INSTALAES TELEFNICAS.......................................................................................................................... 37 2.8.2 INSTALAES DA REDE DE CABELAGEM ESTRUTURADA ............................................................................... 37 2.8.3 INSTALAES TV POR CABO......................................................................................................................... 38 2.8.4 INSTALAES DE SONORIZAO ................................................................................................................... 38 2.8.5 INSTALAES DE PORTEIRO ELCTRICO....................................................................................................... 38

    2.9 DISPOSITIVOS DE LIGAO E DERIVAO.............................................................................................38

    2.9.1 INSTALAES TELEFNICAS.......................................................................................................................... 38 2.9.2 INSTALAES TV POR CABO......................................................................................................................... 39

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    2.10 PROTECO DAS INSTALAES.............................................................................................................39

    2.11 TERRAS DE PROTECO DAS INSTALAES TELEFNICAS ........................................................39

    2.12 BASTIDORES E OUTROS EQUIPAMENTOS ..........................................................................................39

    2.12.1 BASTIDORES PARA A REDE DE CABELAGEM ESTRUTURADA ....................................................................... 39 2.12.2 CENTRAL TELEFNICA E POSTOS SUPLEMENTARES ................................................................................... 40 2.12.3 EQUIPAMENTOS DE SONORIZAO ............................................................................................................. 40 2.12.4 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE PORTEIRO ELCTRICO ........................................................................... 41

    2.13 DVIDAS E CASOS OMISSOS ....................................................................................................................41

    3 - INSTALAES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANA ACTIVA..............................................................42

    3.1 OBJECTO ...........................................................................................................................................................42

    3.1.1 GENERALIDADES ........................................................................................................................................... 42 3.1.2 INTERACES ENTRE OS SISTEMAS DE SEGURANA E OUTRAS INSTALAES ............................................ 42

    3.2 SISTEMA AUTOMTICO DE EXTINO DE INCNDIOS; SAEI ............................................................43

    3.2.1 QUANTIDADE DE AGENTE EXTINTOR; IG55 ................................................................................................... 45

    3.3 SISTEMA AUTOMTICO DE DETECO DE INCNDIO; SADI.............................................................45

    3.4 SISTEMA AUTOMTICO DE DETECO DE INTRUSO; SADIR ........................................................47

    3.5 SISTEMA AUTOMTICO DE DETECO DE FURTO; SADF .................................................................48

    3.6 SISTEMA DE TELEVIGILNCIA; CCTV .......................................................................................................50

    3.7 CANALIZAES DOS SISTEMAS DE SEGURANA................................................................................50

    3.8 LOCALIZAO DE EQUIPAMENTOS VISVEIS.........................................................................................51

    3.9 DUVIDAS E CASOS OMISSOS ......................................................................................................................51

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    1 - INSTALAES E EQUIPAMENTOS ELCTRICOS 1.1 OBJECTO

    O presente capitulo da memria descritiva refere-se s instalaes e equipamentos elctricos para o edifcio da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo (BM3), a construir na Avenida Marginal (Praa da Liberdade) em Viana do Castelo, tendo como requerente a sociedade VIANAPOLIS - Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Viana do Castelo,S.A., com sede na Rua Cndido dos Reis, 4901-877 Viana do Castelo. 1.2 DESCRIO

    O edifcio composto por R/c, um andar e dois anexos tcnicos. No edifcio funcionar a Biblioteca Municipal, com recepo, zonas de atendimento, salas de leitura e espaos multimdia para adultos, jovens e crianas, para alm de diversos gabinetes e instalaes de apoio, conforme se pode observar com mais detalhe nos desenhos juntos. Nos anexos tcnicos funcionaro, em dois compartimentos distintos, o Posto de Seccionamento e Transformao e sala da caldeira. 1.3 CLASSIFICAO

    Quanto utilizao o empreendimento enquadra-se na classe dos estabelecimentos de ensino, cultura, culto e semelhantes, Assim, de acordo com Art. 503 do RSIUEE, tendo em ateno que o edifcio pode albergar mais de 200 pessoas e a sua implantao no terreno, o mesmo classificado com sendo do Grupo 1. Quanto ao ambiente dos diferentes locais presentes no edifcio, encontram-se locais com as classificaes abaixo listadas e s quais correspondem, para os aparelhos e quadros elctricos, os ndices de proteco mnimos especificados, de acordo com as normas NP EN 605529 e EN 50102 (e RSIUEE). Tipo de local Classificao ndices de proteco

    Generalidade dos locais SRE IP20; IK04 (C1; T0) Salas de leitura e depsitos de livros SER+RIN IP40; IK04 (C1; Y1) Sala Polivalente SER+RIN IP40; IK04 (C1; Y1) Copas e cozinhas THU IP20; IK04 (C1; T0) Sanitrios THU IP20; IK04 (C1; T0) Casa de Mquinas e caixa do ascensor SRE+AMI IP20; IK08 (C1; T0) Posto de Transformao SRE+AMI IP20; IK08 (C1; T0) Sala da Caldeira SRE+AMI IP20; IK08 (C1; T0)

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    1.4 POTNCIA INSTALADA E POTNCIA A ALIMENTAR

    O valor total da potncia instalada resulta do somatrio das potncias das diferentes cargas conforme se apresenta nos esquemas unifilares dos diferentes quadros elctricos. Assim, a potncia total instalada ser: S instalada = 301,30 kVA Tendo em ateno a quantidade e diversidade de cargas em presena, e a experincia de instalaes semelhantes, considera-se um factor de simultaneidade de 0,83. Assim, a potncia a alimentar ser: S a alimentar = S instalada x 0,83 = 250 kVA 1.5 ALIMENTAO DE ENERGIA ELCTRICA

    1.5.1 Alimentao Rede Normal

    Tendo em ateno o valor da potncia a alimentar (250 kVA) e a consulta prvia efectuada ao distribuidor de energia elctrica local (EDP, SA) a alimentao das instalaes ser efectuada em Mdia Tenso (MT), por intermdio de um Posto de Seccionamento e de Transformao (PST) dotado de um transformador de potncia com capacidade para 250 kVA. A chegada da alimentao de energia elctrica ser atravs de uma ligao em anel subterrneo rede MT explorada pela EDP, S.A., sendo a instalao e ligao dos cabos da responsabilidade daquela empresa. Para enfiamento e passagem dos cabos de alimentao de energia referidos, projectou-se uma rede constituda por 3 tubos PET 160 mm estabelecidos entre a guia do passeio na Avenida Marginal e o anexo tcnico onde se situa o PST. Qualquer eventual caixa de visita a construir, entre este PST e a rede de distribuio de MT, ser de acordo com pormenor tipo anexo fornecido pela EDP, S.A. O posto de seccionamento ser constitudo por trs celas tipo IM da MG, sendo duas destinadas ao seccionamento da rede de alimentao e uma destinada ao corte do cliente. Do lado do cliente ficar o equipamento de manobra e proteco de MT, o transformador de potncia para 250 kVA, o QGBT e o equipamento de contagem de energia (acessvel ao pessoal da EDP atravs da porta interior de separao PS/PT. O PST ser de acordo com o que adiante se refere sobre o assunto e os desenhos juntos. 1.5.2 Alimentaes de Emergncia

    A iluminao de emergncia na componente circulao ser feita por parte das armaduras da iluminao

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    normal, que para o efeito sero dotadas de kits de emergncia com autonomia no inferior a uma hora. A iluminao de emergncia na componente sinalizao ser feita por intermdio de blocos autnomos (Letreiros de sada) dotados de sinaltica adequada para orientao das pessoas no sentido das diferentes sadas e com autonomia no inferior a uma hora. Os equipamentos crticos, nomeadamente os de segurana e de telecomunicaes sero dotados de fontes de alimentao autnomas ou de fontes de alimentao ininterruptas (UPS) a eles exclusivamente dedicadas 1.6 INSTALAES ELCTRICAS

    1.6.1 Posto de transformao e seccionamento

    1.6.1.1 Generalidades

    Em seguida especificam-se as condies tcnicas de execuo e explorao do Posto de seccionamento e transformao - PST de caractersticas normalizadas cujo fim fornecer energia elctrica em Baixa Tenso a uma instalao de servio privado. 1.6.1.2 Regulamentao e disposies oficiais

    Para a elaborao deste projecto foram tidas em conta as seguintes normas e regulamentos:

    - Regulamento de Segurana de Subestaes e Postos de Transformao e de Seccionamento. - Regulamento de Segurana de instalaes de Utilizao de Energia Elctrica. - Regulamento de Segurana de Instalaes Colectivas de Edifcios e Entradas. - Normas Portuguesas aplicveis, as recomendaes tcnicas da IEC e demais regulamentao

    aplicvel. - Determinaes da Empresa Fornecedora de energia elctrica e respectivas DRIE's.

    1.6.1.3 Caractersticas gerais do posto de seccionamento e transformao

    O PST objecto do presente projecto ser do tipo interior, composto por celas pr-fabricadas em invlucro metlico. A chegada ser subterrnea, alimentada em anel da rede de Alta Tenso de 15 kV, frequncia de 50 Hz, sendo a Empresa Distribuidora a EDP, S.A. CARACTERSTICAS DAS CELAS PR-FABRICADAS:

    As celas a empregar sero da gama SM6 da Merlin Gerin, modulares, de isolamento em ar, equipadas com aparelhagem fixa que utiliza o gs hexafluoreto de enxofre - SF6 como elemento de corte e extino, homologadas pela Direco Geral de Energia, arquivo n 13 118 processo n 29/246.

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    Respondero na sua concepo e fabricao definio de aparelhagem sob envolvente metlico compartimentada de acordo com as recomendaes IEC: 298; 265; 129; 694; 420 e 56. As celas tero os seguintes compartimentos : a) Compartimento de aparelhagem b) Compartimento de barramento c) Compartimento de ligao d) Compartimento de comando e) Compartimento de controlo 1.6.1.4 Descrio da instalao

    1.6.1.4.1 Construo civil

    1.6.1.4.1.1 Local

    O PST objecto deste projecto, ser instalado no interior do anexo tcnico ao edifcio da Biblioteca. Ter as dimenses necessrias para alojar as celas correspondentes e um transformador de potncia, respeitando-se em todo o caso as distncias mnimas regulamentares entre os elementos. As dimenses do local, acessos, assim como a colocao das celas indicam-se nas peas desenhadas correspondentes. 1.6.1.4.1.2 Caractersticas do edifcio

    Detalha-se em seguida as condies mnimas que deve obedecer o local para poder albergar o PST:

    - Acesso de pessoas: e O PST estar dividido em duas zonas: uma, correspondente zona da Empresa Distribuidora de electricidade contendo as celas de entrada, sada e corte geral. O acesso a esta zona ser restrito ao pessoal da Empresa Distribuidora que normalizar a fechadura da porta de acesso. Outra, correspondente zona do cliente que conter o resto das celas do PST e o seu acesso ser restrito ao pessoal da Empresa Distribuidora e ao pessoal de manuteno especialmente autorizado. As portas abrir-se-o para o exterior e tero como mnimo 2,00 m de altura e 0,80 m de largura.

    - Acesso do material: As vias de acesso do material dever permitir o transporte, em camio, do(s) transformador(es) e restantes elementos pesados at o local. As portas abrir-se-o para o exterior e tero no mnimo 2,00 m de altura e 1,30 m de largura.

    - Dimenses interiores e disposies dos diferentes elementos: ver as peas desenhas correspondentes.

    - Passagem de cabos AT: para a passagem de cabos de AT (celas de chegada) ser prevista uma caleira de dimenses adequadas cujo traado figura nas peas desenhadas correspondentes.

    As dimenses da caleira na zona das celas sero as seguintes: uma largura livre de 0,60 m, e uma altura que permita uma correcta curvatura dos cabos. Dever-se- respeitar uma distncia

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    mnima de 100 mm entre as celas e a parede posterior afim de permitir o escape do gs SF6 (no caso de sobrepresso demasiado elevada) pela parte debilitada das celas sem pr em perigo o operador. Fora das celas, a caleira ser coberta por tampas de chapa estriada.

    - Acesso ao transformador: uma malha de proteco impedir o acesso directo de pessoas a zona do transformador. A rede de proteco contra contactos com o transformador ser encravada mecanicamente por fechadura entre esta e o seccionador de terra da cela de proteco correspondente, de tal modo que no se poder aceder ao transformador sem antes se fechar o seccionador de terra da cela de proteco.

    - Piso: instalar-se- uma malha electrosoldada com varas com o dimetro no inferior a 4 mm, formando um retculo no superior a 0,30 x 0,30 m. Esta malha, ligar-se- ao circuito de terras a fim de evitar diferenas de potenciais perigosas no interior do P.T. no conter outras canalizaes estranhas ao mesmo e dever obedecer s exigncias que se indicam no caderno de encargos, respeitante resistncia ao fogo, condies acsticas, etc.

    1.6.1.4.2 Instalao elctrica

    1.6.1.4.2.1 Caractersticas da rede de alimentao

    A rede de alimentao do PST ser subterrnea a uma tenso de 15 kV e frequncia de 50 Hz. A potncia de curto-circuito mxima da rede de alimentao ser de 350 MVA, segundo os dados fornecidos pela Empresa Distribuidora. 1.6.1.4.2.2 Caractersticas da aparelhagem de Alta Tenso

    CARACTERSTICAS GERAIS DAS CELAS SM6:

    - Tenso estipulada: 17.5 kV - Tenso de isolamento: de curta durao a 50 Hz/1 minuto : 38 kV eff. onda de choque (1,2/50 s) : 95 kV crista - Intensidade estipulada da entrada : 400 A - Intensidade estipulada do disjuntor : 400 A - Intensidade estipulada para cela fusvel : 200 A - Intensidade estipulada de curta durao admissvel : durante 1 segundo 16 kA eff. - Valor de crista da intensidade estipulada de curta durao admissvel: 40 kA crista i.. 2.5 vezes a intensidade estipulada de curta durao admissvel - ndice de proteco segundo IEC 259: IP 2XC - Ligao terra. - Colector de terra. O condutor de ligao terra estar disposto ao longo de todo o comprimento das celas e estar

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    dimensionado para suportar a intensidade de curta durao admissvel. O barramento ser sobredimensionado para suportar sem deformao permanente os esforos dinmicos que, em caso de curto-circuito, se podem apresentar, o que se detalha no captulo 'Clculos Justificativos'. CELAS DE ENTRADA OU SADA:

    Duas celas de entrada ou sada gama SM6, tipo IM, de dimenses: 375 mm de largura, 940 mm de profundidade e 1 600 mm de altura, contendo: - Barramento tripolar de 400 A. - Interruptor-seccionador de corte em SF6 de 400 A - Colector de terra. - Seccionador de ligao terra. - Indicadores de presena de tenso. - Bornes para ligao de cabos. Estas celas estaro preparadas para uma ligao de cabos secos monopolares com seces at 240 mm. CELA DE CORTE GERAL ZONA DISTRIBUIDOR:

    Cela da gama SM6, tipo IMB-D, para corte geral na zona do distribuidor com entrada superior e sada inferior por barramento, de dimenses: 375 mm de largura, 1.020 mm de profundidade e 6.600 mm de altura, contendo: - Barramento tripolar I est = 400 A. - Interruptor-seccionador em SF6. - Colector de terra. - Seccionador de ligao terra. CELA DE GANHO INTERCALAR:

    Cela de ganho intercalar de barras tipo GIM da gama SM6, de dimenses: 125 mm de largura, 840 mm de profundidade e 1.600 mm de altura, para separao fsica entre a zona da Empresa Distribuidora e a do cliente. CELA DE CORTE GERAL ZONA CONSUMIDOR:

    Cela da gama SM6, tipo IMBR, para corte geral na zona do consumidor com entrada inferior e sada superior por barramento, de dimenses: 375 mm de largura, 1.020 mm de profundidade e 1.600 mm de altura, contendo: - Barramento tripolar I est = 400 A. - Interruptor-seccionador em SF6. - Colector de terra.

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    CELA DE PROTECO DO TRANSFORMADOR:

    Cela de proteco com interruptor e fusveis combinados da gama SM6, tipo QM 200 A, de dimenses: 375 mm de largura, 940 mm de profundidade e 1.600 mm de altura, contendo:

    - Barramento tripolar de 400 A para ligao superior com celas adjacentes - Interruptor-seccionador em SF6, 400 A, 17.5 kV, equipado com bobina de disparo emisso de

    tenso a 230 V 50 Hz. - Trs corta-circuitos fusveis de alto poder de corte e baixa dissipao trmica tipo FUSARC CF ou

    MESA CF, de 17,5 kV, calibre de 25 A. - Seccionador de ligao terra duplo (a montante e a jusante dos fusveis). - Sinalizao mecnica de fuso do fusvel. - Indicadores luminosos de presena de tenso. - Preparada para ligao inferior de cabos unipolares secos. - Colector de terra. - Encravamento por fechadura tipo C1 impedindo o acesso ao transformador se o seccionador de

    terra da cela QM no for 'fechado' previamente. TRANSFORMADOR:

    Ser uma mquina trifsica redutora de tenso, sendo a tenso entre fases a entrada de 15 kV e a tenso a sada em carga de 400 V entre fases e 230 V entre fases e neutro obedecendo s Normas Portuguesas NP443 e NP2627. O transformador a instalar ter o neutro acessvel em Baixa Tenso e refrigerao natural, encapsulado em resina epoxy (dielctrico seco) modelo TRIHAL da France Transfo,. O transformador ter as bobinas encapsuladas e moldadas em vazio em uma resina epoxy com carga activa composta por alumina trihidratada, conseguindo-se assim um encapsulado ignfugo auto-extinguvel. Os enrolamentos de AT efectuam-se com bobinado contnuo de gradiente linear sem barreiras conseguindo-se um nvel de descargas parciais inferior ou iguais a 10 pc. As suas caractersticas mecnicas e elctricas estaro de acordo com as normas e recomendaes internacionais, IEC 76 & 726 e as normas particulares da Empresa Distribuidora, sendo as seguintes: - Potncia estipulada: 250 kVA - Tenso estipulada primria: 15.000 V - Regulao no primrio: +/-2,5% +/-5% - Tenso estipulada secundria em vazio: 400 V - Tenso de curto-circuito: 6 % - Grupo de ligao: Dyn05 - Nvel de isolamento: Tenso de ensaio a onda de choque 1,2/50 s 95 kV Tenso de ensaio a 50 Hz 1 min 38 kV

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    - Proteco trmica por seis sondas PTC. LIGAO NO LADO PRIMRIO (AT) :

    Jogo de 3 pontas de cabos de AT, unipolares de isolamento seco termoestvel de polietileno reticulado, tenso de isolamento 12/20 kV, seco transversal de 95 mm em cobre com os respectivos elementos de ligao. LIGAO NO LADO SECUNDRIO (BT) :

    A ligao entre o transformador e o QGBT ser por cabos unipolares com alma condutora de cobre, com isolamento polietileno reticulado e bainha exterior de PVC, do tipo XV, tenso de isolamento 0,6/1 kV, de 2x70 mm para as fases e de 1x70 mm para o neutro. 1.6.1.4.2.3 Caractersticas dos diversos materiais de Alta Tenso

    BARRAMENTO GERAL DAS CELAS SM6:

    O barramento geral das celas SM6 ser constitudo por um jogo de trs barras de cobre isoladas dispostas em paralelo. ACESSRIOS DE LIGAO DO BARRAMENTO:

    A ligao do barramento efectua-se sobre os bornes superiores da envolvente do interruptor-seccionador com ajuda de repartidores de campo com parafusos imperdveis integrados de cabea M8 com um binrio de aperto de 2.8 m.da.N. 1.6.1.4.2.4 Caractersticas da aparelhagem de Baixa Tenso

    A sada do QGBT para o QGE ser protegida por disjuntor com as seguintes caractersticas:

    - Disjuntor tetrapolar em caixa moldada tipo Compact C da Merlin Gerin de intensidade estipulada 400 A, com unidade de controlo electrnica para proteco contra sobrecargas e contra curto-circuito (ambos os nveis regulveis).

    1.6.1.4.3 Medidas da energia elctrica

    A contagem de energia realiza-se mediante um quadro de contadores ligados ao secundrio dos transformadores de intensidade de BT instalados em espao selado delimitado por ceptos no interior do QGBT e directamente da tenso secundria. O quadro de contadores ser formado por um armrio da HIMEL modelo CRN-88/200 de dimenses 800 mm de altura, 600 mm de largura e 200 mm de profundidade, estanque, ndice de proteco IP55 e com porta transparente, equipado com os seguintes elementos: - Rgua de verificao normalizada pela Empresa Distribuidora. - Contador de energia activa de tripla tarifa cl 1 com um registador de carga mxima.

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    - Contador de Energia Reactiva, de dupla tarifa, cl 3. 1.6.1.4.4 Ligao terra 1.6.1.4.4.1 Terra de proteco

    Sero ligados terra de proteco os elementos metlicos da instalao que normalmente no esto em tenso, mas que podero eventualmente estar, devido a avarias ou circunstncias externas (defeito de isolamento). As celas disporo de uma platina de terra que as interligar, constituindo o colector de terra de proteco. 1.6.1.4.4.2 Terra de servio

    Ligar-se-o terra de servio o neutro do transformador e os circuitos de Baixa Tenso dos transformadores do equipamento de medida, como se indica no pargrafo 'Clculo dos circuitos de ligao terra' no captulo de Clculos deste projecto. 1.6.1.4.4.3 Terras interiores

    A terra no interior do PST ter como misso pr em continuidade elctrica todos os elementos que esto ligados terra exterior. Nas instalaes interiores ou fora do solo, realizar-se- com condutor de cobre nu de seco no inferior a 16 mm e nas instalaes exteriores com condutor de cobre nu de seco no inferior a 35 mm. Este cabo ligar terra os elementos indicados no pargrafo 6.1.4.4.1. Prximo da sada do edifcio e dentro deste, mas fora das celas, nas instalaes interiores, ou antes da entrada no solo, nas instalaes exteriores, dever existir uma ligao amovvel que permita efectuar a medio das resistncias de terra dos elctrodos. REGIME DO NEUTRO DE BAIXA TENSO:

    - Regime de neutro em BT tipo TT. - Neutro ligado directamente terra. Massas de utilizao interligadas terra num ponto. O

    dispositivo de proteco deve assegurar o disparo ao primeiro defeito num tempo compatvel com a curva de segurana.

    1.6.1.4.5 Instalaes secundrias 1.6.1.4.5.1 Iluminao

    No interior do PST ser instalado no mnimo dois pontos de luz capazes de proporcionar um nvel de iluminao suficiente para verificao e manobras dos elementos do mesmo, o nvel mdio ser no mnimo de 150 lux.

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    Os focos luminosos estaro colocados sobre suportes rgidos e dispostos de tal modo que se mantenha a mxima uniformidade possvel da iluminao. Tambm se dever poder efectuar a substituio de lmpadas sem perigo de contacto com os elementos sob tenso. 1.6.1.4.5.2 Baterias de condensadores

    No se instalaro baterias de condensadores. 1.6.1.4.5.3 Proteco contra incndios

    Os meios de deteco e alarme de incndios, assim como os meios de primeira interveno sero os previstos nos projectos da especialidades respectivas. A titulo de informao os projectos referidos contemplam a instalao de um detector de fumos, um boto de alarme manual, um sinalizador acstico de alarme, bem como um extintor porttil carregado com 5 kg de anidrido carbnico. 1.6.1.4.5.4 Ventilao

    A ventilao do PST ser feito de modo natural mediante as grelhas de entrada e sada de ar, sendo a superfcie mnima da grelha de entrada de ar uma funo da potncia do transformador segundo a relao a seguir. Estas grelhas so feitas de modo a impedirem a entrada de pequenos animais, a entrada de guas pluviais e os contactos acidentais com as partes sob tenso pela introduo de elementos metlicos pelas mesmas. Potncia do transformador: 250 kVA Superfcie mnima da grelha: 0,6 m Os clculos da superfcie mnima da grelha encontram-se adiante, no captulo de clculos deste projecto. 1.6.1.4.5.5 Medidas de Segurana

    SEGURANA NAS CELAS SM6:

    As celas tipo SM6 dispem de uma srie de encravamentos funcionais que respondem s recomendaes IEC 298 e que se descrevem:

    - S possvel fechar o interruptor se o seccionador de terra estiver aberto e o painel de acesso colocado no lugar

    - O fecho do seccionador de ligao terra s possvel se o interruptor estiver aberto - A abertura do painel de acesso ao compartimento dos cabos s possvel se o seccionador de

    ligao terra estiver fechado - Com o painel dianteiro retirado, possvel abrir o seccionador de ligao terra para realizar o

    ensaio dos cabos, mas no possvel fechar o interruptor

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    Dos encravamentos funcionais tambm est previsto que algumas das diferentes funes se encravaro entre elas mediante fechadura como se indica no ponto 6.1.4.2.2. 1.6.2 Quadros Elctricos e rede de alimentao

    A rede de alimentao das instalaes de utilizao ter origem no QGBT que alimentar o quadro geral do edifcio (QGE) e a partir deste todos os restantes de acordo com o esquema e plantas juntos. Os quadros elctricos sero denominados como se descreve no ponto 6.2.2. Os quadros de comando de equipamentos especficos sero da responsabilidade dos respectivos fornecedores do equipamento, como sejam os quadros de ar condicionado e dos ascensores. O quadro de ar condicionado, dado que ser alimentado directamente do QGE, ser dotado de interruptores de corte geral omnipolar e proteco diferencial para todos os circuitos que nele tenham origem. 1.6.2.1 Principais caractersticas dos quadros elctricos

    Os vrios quadros sero de instalao saliente dotados de porta com chave. A distribuio de energia para os diversos quadros ser feita por cabo tipo H1VV assente em caminho de cabos formando esteira e enfiados em tubos e calhas de pavimento. A sua proteco elctrica ser assegurada pelos disjuntores de disparo magnetotrmico localizados no QGBT e QGE. Todos os quadros pertencentes a esta empreitada, excepto o QP3 que ser de montagem embebida, sero do tipo capsulado metlico, de montagem saliente, com caractersticas mnimas de proteco de IP40, IK08, classe Y1, C1 e To. Os quadros sero equipados com barramentos constitudos por barras de cobre electroltico puro com as dimenses indicadas nos diagramas respectivos. Neles, todos os condutores devero ligar as rguas de bornes, tendo essas rguas elementos que permitam identificar rapidamente os circuitos. Junto a cada quadro dever ser colocado um esquema do mesmo e uma relao dos locais alimentados a partir dos bornes numerados das rguas de terminais existentes. A entrada e sada dos cabos nos quadros deve ser feita com bucins com porca e sede ou boquilha com contra porca, dependente do tipo de canalizao. Os aparelhos de corte e proteco devem ainda ser identificados por meio de etiquetas em trafolite gravada, indicando a funo e destino dos circuitos correspondentes. Os quadros sero equipados com um ligador de massa devidamente identificado para ligao do circuito de proteco da sua massa.

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    A proteco contra sobreintensidades dos vrios circuitos que derivam dos quadros sero asseguradas por disjuntores de disparo magnetotrmico. As dimenses dos vrios quadros devero ser suficientes para, se necessrio, poderem ser derivados outros circuitos, devendo para isso preverem-se, no mnimo, 20 % de espao de reserva. As dimenses e os tipos de todos os quadros elctricos devem ser, obrigatoriamente, aprovados pelos projectistas. Aparelhagem a instalar nos quadros:

    - Interruptores de corte em carga e S.C.D.; - Disjuntores de disparo magnetotrmico; - Contactores, rels e interruptores horrios programveis com e sem clula fotoelctrica; - Suportes de barramento em escada, de resina epoxy; - Lmpadas de sinalizao; - Bornes de ligao; - Fusveis de a.p.c.; - Voltmetros (com o respectivo comutador) e Ampermetros (com TI's); - Descarregadores de sobretenses; etc.

    1.6.2.2 Nomenclatura

    A nomenclatura adoptada para a nomenclatura dos diversos quadros foi a que se passa a descrever: QGBT Quadro Geral de Baixa Tenso QGE Quadro Geral do Edifcio QP* Quadro de Piso; (* = nmero do piso) QPP* Quadro Parcial de Piso; (* = nmero do piso) QEAC Quadro Elctrico de Ar Condicionado QBP Quadro elctrico de Bombas de guas Pluviais QA* Quadro do Ascensor (* identificao do ascensor a que se refere o quadro)

    1.6.2.3 Descrio dos quadros elctricos a instalar

    Quadro geral do edifcio; QGE - Localizado em armrio no Piso 0, alimenta os restantes quadros do edifcio

    e as instalaes de utilizao das zonas de pblico do piso. Neste quadro encontra-se ainda centralizado o comando de extino dos blocos autnomos e kit's da iluminao de emergncia. Quadro de AVAC; QEAC - Localizado na cobertura, destina-se a alimentar todos os equipamento de AVAC.

    Este quadro no faz parte da presente empreitada, sendo alimentado directamente a partir do QGE. Quadros dos ascensores de pblico e de servio; QAP e QAS - Localizados no interior das caixas dos

    ascensores ao nvel do piso 1, alimentar o quadro da mquina e os circuitos de iluminao e tomadas especficos daquela instalao e faro parte integrante da empreitada dos ascensores pelo que o

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    equipamento a instalar no seu interior ser ainda de acordo com as caractersticas das mquinas respectivas. Quadro do piso 1; QP1 - Localizado em compartimento tcnico no piso 1, alimenta parte dos circuitos de

    iluminao e tomadas deste, assim como equipamentos diversos e um quadro parcial deste Piso (QPP1). Quadro parcial do piso 1; QPP1 - Localizado em compartimento tcnico no piso 1, alimenta parte dos

    circuitos de iluminao e tomadas deste piso e o seu interruptor de corte omnipolar dotado de encravamento com o do QP1 de forma que tanto no QP1 como neste quadro seja possvel efectuar o corte geral deste piso. Quadro parcial do Bar; QBar - Localizado no piso 0, alimenta os circuitos de iluminao, tomadas e

    equipamentos do Bar e arrumo respectivo. Quadro parcial da sala da caldeira; QSC - Localizado no piso 0, alimenta os circuitos de iluminao,

    tomadas e equipamentos da sala da caldeira. Quadro parcial da sala polivalente; QSP - Localizado no piso 0, alimenta os circuitos de iluminao,

    tomadas e equipamentos da sala da polivalente. Quadro parcial recepo de livros e depsitos; QRD - Localizado no piso 0, alimenta os circuitos de

    iluminao, tomadas e equipamentos da sala de recepo e manuteno de livros e os trs depsitos da biblioteca. Quadro parcial dos servios tcnicos e administrativos; QTA - Localizado no piso 0, alimenta os circuitos

    de iluminao, tomadas e equipamentos da zona de servios e administrao da biblioteca. 1.6.3 Interruptores de Segurana

    O corte geral da instalao rede normal - ser assegurado por botoneira, a instalar junto da entrada no piso

    0, e que actuar na bobine de disparo da cela DM1 na MT.

    Para alm dos anteriormente referidos todos os quadros sero dotados e interruptor de corte omnipolar de

    entrada.

    1.6.4 Canalizaes e materiais de instalao

    Normalmente as canalizaes sero ocultas, ou embebidas nas paredes. 1.6.4.1 Instalaes embebidas

    Netas instalaes sero empregues condutores do tipo V, cdigo 301100 (H07V-U), enfiados em tubos.

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    1.6.4.2 Instalaes vista e em caminhos de cabos (esteiras e calhas tcnicas)

    Para estes modos de instalao sero empregues cabos do tipo XV, H1VV-U ou R e H05VV-U ou R, de acordo com os desenhos juntos. 1.6.4.3 Tubos

    Os tubos a utilizar, nas instalaes embebidas, sero em PVC do tipo VRM, quando embebidos em beto e VRM ou VD com cdigo 5101100 nos restantes casos. Nas instalaes enterradas sero instalados tubos de Polietileno com os dimetros indicados nos desenhos juntos. Para enfiamento dos cabos de MT para alimentao do PST, sero instalados trs tubos PET 160mm, conforme referido no ponto 5.1. desta memria descritiva e desenhos juntos. 1.6.4.4 Caminhos de cabos

    CALHAS DE PAVIMENTO:

    As calhas a instalar no pavimento sero tricompartimentadas e pr-fabricadas em chapa de ao, do tipo OBO BETTERMANN ou equivalente, com as dimenses especificadas nos desenhos. ESTEIRAS:

    No pavimento tcnico sob o piso 0 na sala do QTA sero instalados caminhos de cabos, em PVC da classe de reaco ao fogo M1 do tipo QUINTELA ou equivalente, fixos cavaletes ao pavimento real, com as dimenses especificados nos desenhos juntos. CALHAS PERFURADAS:

    Para facilitar o encaminhamento de cabelagem nos locais tcnicos de assentamento dos quadros QGE e QP1 sero instaladas calhas perfuradas, com tampa, em PVC da classe de reaco ao fogo M1 do tipo QUINTELA ou equivalente. 1.6.4.5 Caixas

    Os tipos de caixas a empregar nas instalaes so as seguintes:

    - Caixas de PVC estanques de montagem saliente, com bucins para a entrada de cabos e bases para ligao e derivao.

    - Caixas de aparelhagem estanques para fixao dos interruptores e tomadas. - Caixas de baquelite, de montagem embebida para a entrada de cabos. - Caixas de aparelhagem de montagem embebida para fixao de interruptores e tomadas. - Caixas de fim de cabo com terminais e roseta. - Caixas de alvenaria com tampa redonda em ferro fundido reforadas (D400). - Caixas de pavimento, cegas e equipadas, conforme desenhos, em chapa de ao do tipo OBO

    BETTERMANN ou equivalente.

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    1.6.5 Iluminao

    A distribuio, nmero de pontos de luz, e tipo de armaduras, obedeceu ao critrio do Arquitecto responsvel que pretendeu obter um ambiente coerente com a linguagem da arquitectura e com o ambiente prprio de um edifcio de servios. Foram tidas ainda em ateno e as disposies tcnicas e regulamentares em vigor, no que s condies do presente projecto seja aplicvel. Para alm da proteco contra sobrecargas e curto circuitos, todos os circuitos de iluminao interior tero ainda, proteco diferencial assegurada por dispositivos de mdia sensibilidade. A implantao dos circuitos de iluminao ser de acordo com os desenhos juntos. O ndice de proteco das armaduras, apliques, projectores e outros aparelhos de iluminao a instalar estar de acordo com a classificao quanto ao ambiente atribuda aos locais. 1.6.5.1 Iluminao exterior

    O terrao tcnico (cobertura) ser iluminado custa de armaduras tipo Olho de Boi e armaduras estanques equipadas com lmpadas fluorescentes tubulares. Para iluminao dos lanternins sobre as salas de leitura do Piso 1, sero instalados no terrao projectores que tero a funo de iluminao indirecta destas salas. 1.6.5.2 Iluminao de Emergncia e Sinalizao

    A iluminao de emergncia nas componentes ambiente e circulao ser conseguida custa de parte das armaduras que integram a iluminao normal equipadas com kits de emergncia. A sinalizao de sadas, que ser feita por meio de armaduras independentes, blocos autnomos, dever ser visvel de qualquer ponto interior do edifcio, por forma a facilitar uma evacuao rpida e segura, em caso de emergncia. Em todos os casos a autonomia das fontes (kits e blocos autnomos) dever ser igual ou superior a uma hora. 1.6.5.3 Iluminao normal interior

    A iluminao normal ser feita custa de armaduras equipadas com lmpadas economizadoras PL, fluorescentes, apliques, downligth, projectores e lmpadas de incandescncia no locais de reduzidas dimenses. Na sala polivalente e trio de entrada do Piso 0, a iluminao geral ser conseguida por intermdio de armaduras fluorescentes colocadas em sancas e armaduras tipo aplique instalados nas paredes.

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    Nos gabinetes a iluminao geral ser conseguida por intermdio de armaduras tipo aplique equipadas com lmpadas fluorescentes compactas. Nos locais afectos s instalaes mecnicas, no posto de transformao e sala da caldeira a iluminao ser conseguida custa de armaduras fluorescentes estanques. Nas caixas e poos dos elevadores a iluminao ser conseguida custa de armaduras tipo Olho de Boi, devendo ser colocada uma armadura em cada patamar ao longo da caixa de cada elevador e uma a 50cm do cimo e do fundo da caixa de cada elevador, segundo desenhos. 1.6.5.4 Comandos de iluminao

    Nos gabinetes, salas e instalaes afectas ao pessoal da biblioteca os comandos da iluminao sero locais e nas zonas acessveis ao pblico sero centralizados nos quadros elctricos respectivos. 1.6.6 Tomadas para usos gerais

    Projectaram-se tomadas para usos gerais alimentadas por diversos circuitos, conforme desenhos. Estas tomadas serviro para limpeza e outros fins. Foi projectada a instalao de tomadas de limpeza alimentadas por um circuitos prprios, que devero ser desligados durante os perodos de abertura ao pblico. Todas as tomadas a instalar no edifcio sero dotadas de alvolos protegidos. As tomadas sero embebidas, exceptuando as assinaladas nas peas desenhadas com a letra S que sero do tipo saliente e as que se encontram em caixas de pavimentos que devero ser prprias para o efeito, segundo desenhos. As tomadas designadas nas peas desenhadas com a letra E devero ser do tipo estanque. 1.6.7 Alimentao de equipamentos

    Projectaram-se tomadas e caixas de fim de cabo para alimentao de equipamentos, conforme desenhos. As tomadas e/ou caixas de fim de cabo sero embebidas ou salientes quando instaladas vista. As tomadas designadas nas peas desenhadas com a letra E devero ser do tipo estanque. No caso de tomadas/ caixas trifsicas as mesmas so assinaladas nos desenhos com a letra T. Foram projectadas rosetas para alimentao do exaustor da copa e secadores de mo nas casas de banho e outros equipamentos fixos.

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    1.7 PROTECO DAS PESSOAS - TERRAS

    1.7.1 Proteco Contra Contactos Directos

    A proteco de pessoas contra contactos directos assegurada essencialmente por medidas passivas como seja o isolamento dos condutores, as proteces mecnicas destes e da aparelhagem, como quadros elctricos, caixas, afastamento das partes activas, interposio de obstculos ou anteparos, etc. 1.7.2 Proteco Contra Contactos Indirectos

    A proteco contra contactos indirectos, ou seja contra os riscos de se tocarem massas acidentalmente sob tenso, ser assegurada pelo sistema de proteco TT, com ligao directa das massas terra de proteco por meio de condutores idnticos aos activos e que faro parte integrante das canalizaes em questo, associados utilizao de aparelhos sensveis corrente de defeito de mdia e alta sensibilidade. 1.7.3 Circuitos de Terra e Elctrodos de Terra

    Sero instalados dois circuitos de terra, um de terra de proteco e outro de terra de servio, nas condies e de acordo com o especificado em 6.1.4.4 e nas condies de 8.1.8. Ao circuito de terra ligaro ainda, para alm da estrutura do edifcio, a canalizao de abastecimento de gua ao edifcio, que no troo de entrada ser constituda por tubos de material isolante numa extenso no inferior a 5,00 m de forma a evitar a propagao de um eventual defeito. Para execuo das leituras dos valores das terras de servio e de proteco, sero instalados ligadores amovveis, conforme desenhos. Caso a leitura da medio das terras interligadas seja inferior a 1O, em tempo seco, as mesmas podero e devero ser electricamente interligadas. Os piquets" de terra sero constitudos por vareta de ao, com ponteira e cabea, enfitados a cobre ou cobreados. Cada piquete ter, pelo menos, um comprimento de 2,0m e um dimetro de 20mm.

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    1.8 CLCULOS

    1.8.1 Posto de Seccionamento e de Transformao

    1.8.1.1 Valor da intensidade na alta tenso

    Num sistema trifsico, a intensidade no primrio Ip determinada pela expresso:

    Ip = S

    3 * U

    Sendo: S = Potncia do transformador em kVA U = Tenso composta primria = 15 kV Ip = Intensidade no primrio em A Substituindo os valores, teremos: Potncia do transformador: 250 kVA Intensidade no primrio: 9,62 A 1.8.1.2 Valor da intensidade na baixa tenso

    Num sistema trifsico a intensidade no secundrio do transformador Is determinada pela expresso:

    Is = S - Wfe - Wcu

    3 * U

    Sendo: S = Potncia do transformador em kVA Wfe = Perdas no ferro Wcu= Perdas nos enrolamentos U = Tenso composta em carga do secundrio = 0.40 kV Is = Intensidade no secundrio em A Substituindo os valores, teremos: Potncia do transformador: 250 kVA Intensidade no primrio: 362 A 1.8.1.3 Correntes de curto-circuito

    1.8.1.3.1 Observaes

    O clculo das intensidades de curto-circuito determina-se em funo da potncia de curto-circuito de 350MVA da rede de distribuio (dado fornecido pela Empresa Distribuidora).

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    1.8.1.3.2 Clculo das correntes de curto-circuito

    Para o clculo das correntes de curto-circuito utilizaremos as expresses: - Intensidade primria em curto-circuito no lado de Alta Tenso:

    Iccp = Scc

    3 * U

    Sendo: Scc = Potncia de curto-circuito da rede em MVA U = Tenso primria em kV Iccp = Intensidade de curto-circuito no lado primrio em kA - Intensidade primria com curto-circuito no lado de Baixa Tenso: No se calcula dado que ser inferior calculada no ponto anterior. - Intensidade secundria em curto-circuito no lado de Baixa Tenso (desprezando a impedncia da rede de

    Alta Tenso):

    Iccs = S

    3 * Ucc100 * U s

    Sendo: S = Potncia do transformador em kVA Ucc = Tenso de curto-circuito do transformador em percentagem Us = Tenso no lado secundrio em carga em Volt Iccs = Intensidade de curto-circuito no lado secundrio em kA 1.8.1.3.3 Intensidade de curto-circuito na Alta Tenso

    Com os dados caractersticos da rede: Scc = 350 MVA U = 15 kV Substituindo-os na frmula anterior teremos uma intensidade primria mxima em curto-circuito no lado da AT de: Iccp = 13.47 kA 1.8.1.3.4 Intensidade de curto-circuito na Baixa Tenso

    Utilizando a frmula anterior e substituindo os valores, teremos: Potncia do transformador: 250 kVA Ucc-Tenso de curto-circuito: 6 % Iccs-Corrente de curto-circuito: 6,33 kA

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    Sendo: Ucc; Tenso de curto-circuito do transformador (em percentagem). Iccs; Intensidade mxima secundria em curto-circuito no lado de Baixa Tenso. 1.8.1.4 Dimensionamento do barramento

    O barramento das celas SM6 constitudo por troos paralelos rectilneos de tubos de cobre com isolamento termo-retrctil. O barramento fixo nos ligadores existentes na parte superior do aparelho funcional (interruptor-seccionador ou seccionador em SF6). A fixao do barramento realizada por meio de parafusos M8. A separao entre as seces de uma mesma fase e as correspondentes de uma cela contgua de 375 mm. A separao entre barras (separao entre fases) de 200 mm. Caractersticas do barramento: - Intensidade nominal 400 A. - Intensidade limite trmica (1 seg.) 16 kA eff. - Intensidade limite electrodinmica 40 kA crista Portanto, tem que se assegurar que a intensidade limite trmica suportada pelo barramento durante 1 segundo seja superior ao valor eficaz mximo que pode alcanar a intensidade de curto-circuito no lado de Alta Tenso. 1.8.1.4.1 Verificao da densidade de corrente

    Para a intensidade nominal de 400 A, sendo o barramento das celas da gama SM6 de tubo de cobre de dimetro exterior de 24 mm e com uma espessura de 3 mm, o que equivale a uma seco de 198 mm. A densidade de corrente :

    d = 400198 = 2,02 A/mm

    Segundo as normas DIN, para uma temperatura ambiente de 35C e a temperatura do barramento de 65C, a intensidade mxima admissvel de 548 A para um dimetro de 20 mm e ser de 818 A para um dimetro de 32 mm, o que corresponde s densidades mximas de 3,42 e 2,99 A/mm respectivamente. Com estes ltimos valores obter-se- uma densidade mxima admissvel de 3,29 A/mm para o barramento de dimetro de 24 mm, valor este superior ao calculado em regime permanente (2,02 A/mm). O aquecimento do barramento de 630 A aproximadamente de 30 C acima da temperatura ambiente. 1.8.1.4.2 Verificao dos esforos electrodinmicos

    Para o clculo considerou-se uma intensidade de curto-circuito trifsico de 16 kA eficazes e 40 kA crista.

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    O maior esforo que se produz sobre o condutor da fase central expresso pela seguinte frmula:

    Sendo: F = Fora resultante em N f = coeficiente em funo do cosj, sendo f = 1 para cos j = 0 Icc = intensidade mxima de curto-circuito = 16 000 A eficazes d = separao entre fases = 200 mm L = Comprimento do troo do barramento = 375 mm substituindo os valores, F = 399 N. Esta fora est uniformemente repartida por todo o comprimento do barramento, sendo a carga:

    q = FL = 0,108 kg/mm

    Cada barra equivale a uma viga fixa nos extremos, com uma carga uniformemente repartida. O momento flector mximo que se produz nos extremos :

    Mmx = q * L2

    12 = 1.272 kg.mm

    O barramento tem um dimetro exterior D = 24 mm e um dimetro interior d = 18 mm. O momento de inrcia de uma barra :

    A fadiga mxima :

    r m x = M m x

    W = 1.272927 = 1 ,37 kg/m m

    Para uma barra de cobre deformada a frio temos: r = 19 kg/mm >> r mx. ' assim, verifica-se que existe uma grande margem de segurana.

    O momento flector nos extremos deve ser suportado por parafusos M8, com um binrio de aperto de 2,8 m.kg, superior ao binrio mximo (Mmx).

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    1.8.1.4.3 Verificao dos esforos trmicos

    A sobreintensidade mxima admissvel durante 1 segundo determinada de acordo com IEC 298 de 1981 pela expresso:

    S = Ia *

    td Q

    Sendo: S = seco de cobre = 198 mm a = constante = 13 para o cobre t = tempo de durao do curto-circuito em segundos I = Intensidade eficaz em A dQ= 180C para condutores inicialmente temperatura ambiente Se reduzirmos o valor de dQ em 30C considerando que o curto-circuito se produz depois da passagem permanente da intensidade nominal, e para I = 16.000 A:

    d Q = 150.

    t = d Q *

    S * a

    I 2

    e substituindo:

    t = 150 *

    198 * 13

    16.000 2

    = 3,88 s.

    Assim e segundo este critrio, o barramento poderia suportar uma intensidade de 16 kA eficazes durante mais de 1 segundo. 1.8.1.5 Escolha das proteces de alta e baixa tenso

    ALTA TENSO:

    Os corta-circuitos fusveis so limitadores de corrente, produzindo-se a sua fuso a uma determinada intensidade, antes desta ter alcanado o seu mximo valor. De todas as formas, esta proteco deve permitir a passagem das correntes de pico verificadas na ligao do(s) transformador(es) em vazio, suportar a intensidade em servio contnuo e eventuais sobrecargas e cortar as intensidades de defeito nos bornes do secundrio do(s) transformador(es). Como regra prtica, simples e comprovada, tendo em conta a ligao em vazio do transformador e evitar o envelhecimento dos fusveis, consiste em verificar que a intensidade de fuso do fusvel em 0,1 segundos sempre superior ou igual a 14 vezes a intensidade estipulada do transformador. A intensidade estipulada dos fusveis ser portanto escolhida em funo da potncia do transformador a proteger: Potncia do transformador: 250 kVA Intensidade estipulada do fusvel de AT: 25 A

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    BAIXA TENSO:

    A sada de Baixa Tenso do transformador ser protegida por um disjuntor cuja intensidade estipulada e o poder de corte, sero como mnimo iguais aos valores de intensidade estipulada de B.T. e intensidade mxima de curto-circuito de B.T. indicados nos pargrafos 8.1.2 e 8.1.3.4. respectivamente. 1.8.1.6 Dimensionamento da ventilao do PT

    Para calcular a superfcie das grelhas de entrada de ar utilizou-se a seguinte expresso:

    Sr = W cu + W fe

    0,24 * K * h * Dt3

    Sendo: Wcu = Perdas em curto-circuito do transformador em kW Wfe = Perdas em vazio do transformador em kW h = Distncia vertical entre centros de grelhas = 1.2 m Dt = Diferena de temperatura entre o ar de sada e o de entrada, considerando-se neste caso o valor de 15C K = Coeficiente em funo da grelha de entrada de ar, considerando-se o valor de 0,6 Sr = Superfcie mnima da grelha de entrada de ventilao do transformador. Substituindo os valores teremos: Potncia do transformador: 250 kVA Perdas Wcu + Wfe: 4,68 kW Sr-Superfcie mnima da grelha: 0,40 m2 1.8.1.7 Dimenses do depsito de recolha de leo

    Ao utilizar-se um transformador seco, encapsulado em resina epoxy, no necessrio dispor de um fosso para a recolha de leo. 1.8.1.8 Clculo dos circuitos de ligao terra

    1.8.1.8.1 Caractersticas do solo

    Segundo o estudo prvio do terreno onde se instalar este posto de Seccionamento e Transformao - PST, determina-se uma resistividade mdia superficial s = 100 W.m. 1.8.1.8.2 Determinao das correntes mximas de ligao terra e tempo mximo correspondente

    de eliminao do defeito

    O neutro da rede de distribuio em Alta Tenso est ligado terra por meio de uma impedncia Zn, de acordo com a informao fornecida pela Empresa Distribuidora, para o tempo mximo de eliminao do defeito, considerou-se 800 ms.

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    Os valores que compem a impedncia de ligao terra do neutro, so: Rn 0 W e Xn 18 W com

    A intensidade mxima de defeito produzir-se- considerando o caso hipottico em que a resistncia de ligao terra do PST seja nula. Tal intensidade ser, portanto igual a:

    U = Tenso de servio obtendo-se o valor de Id = 481.13 A, que a Empresa Distribuidora definiu ser de 500 A. 1.8.1.8.3 Projecto preliminar dos circuitos de terra

    CIRCUITO DE TERRA DE PROTECO:

    Sero ligados a este circuito as partes metlicas tais como os chassis e os bastidores dos aparelhos de manobra; divisrias e portas metlicas do PST e carcaas dos transformadores, que normalmente no esto em tenso mas que podem estar em consequncia de avarias ou causas fortuitas. Para o elctrodo de terra de proteco optaremos por um sistema de varetas cujas caractersticas se indicam a seguir: - Parmetros caractersticos: Kr = 0 .194 W/(W*m) Kp = 0 .0253 V/(W*m*A) - Descrio: Ser constituda por 4x3 varetas, dispostas de acordo com os desenhos juntos e unidas por condutores horizontais de cobre nu com 50 mm de seco transversal. As varetas tero um dimetro de 15 mm e um comprimento de 2 m. Sero enterradas verticalmente a uma profundidade de 0,8 m e uma separao entre elas de 4 m. Com esta configurao, o comprimento total de condutor ser de 68 m. Nota: Pode-se utilizar outras configuraes, desde que os parmetros Kr e Kp da configurao escolhida sejam inferiores ou iguais aos indicados no pargrafo anterior. A ligao desde o PST at a primeira vareta realizar-se- por cabo de cobre isolado H1VV-R 1G70

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    protegido por um tubo PET com 50 mm de dimetro e enterrado profundidade de pelo menos 0,6 m. CIRCUITO DE TERRA DE SERVIO:

    Sero ligados a este circuito o neutro do transformador, assim como a terra dos secundrios dos transformadores de tenso e de intensidade da cela de medida. O elctrodo proposto para a terra de servio ser tambm um sistema de varetas cujas caractersticas e configurao sero as mesmas que as indicadas para o elctrodo de terra de proteco. O valor da resistncia de ligao terra deste elctrodo dever ser inferior a 20 W. Com este critrio consegue-se que um defeito terra numa instalao de Baixa Tenso protegida contra contactos indirectos por um aparelho (dispositivo) diferencial de sensibilidade 500 mA, no ocasione no elctrodo de ligao terra uma tenso superior a 10 V (20 x 0,5), muito inferior ao valor da tenso limite convencional, 25 V. Existir uma separao mnima entre as varetas do circuito de terra de proteco e as varetas do circuito de terra de servio para evitar possveis transferncias de tenses elevadas para a rede de Baixa Tenso. Esta separao est calculada no pargrafo 8.1.8.8. 1.8.1.8.4 Clculo da resistncia de ligao terra

    CIRCUITO DE TERRA DE PROTECO:

    Para o clculo da resistncia de ligao terra das massas do posto (Rt), intensidade e tenso de defeito correspondentes (Id, Ud), utilizaremos as seguintes frmulas: - Resistncia do sistema de ligao terra, Rt: Rt = Kr *s - Intensidade de defeito, Id:

    Id = U

    3 (Rn + Rt) + Xn2 2 U = Tenso de servio da rede de AT - Tenso de defeito, Ud: Ud = Id * Rt Sendo: s = 100 Wm Kr = 0 .194 W./(Wm) obtm-se os seguintes resultados: Rt = 19.4 W Id = 327.24 A Ud = 6348.51 V

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    O isolamento das instalaes de baixa tenso do PST dever ser maior ou igual que a tenso mxima de defeito calculada (Ud),assim dever ser como mnimo, 8.000 V. Deste modo, evita-se que as sobretenses que aparecem ao produzir-se um defeito na parte de Alta Tenso deteriorem os elementos de Baixa Tenso do posto assim como a rede de Baixa Tenso. Comprova-se tambm que a intensidade de defeito calculada superior a 100 A, o que permitir que possa ser detectada por proteces normais. CIRCUITO DE TERRA DE SERVIO:

    Rt = Kr * s = 0 .194 * 100 = 19.4 W ; valor este que inferior aos 20 W regulamentares. 1.8.1.8.5 Clculo das tenses no exterior da instalao

    Com a finalidade de evitar o aparecimento de tenses de contacto elevadas no exterior da instalao, as portas e grelhas de ventilao metlicas que do para o exterior do posto no tero nenhum contacto elctrico com massas condutoras que, em caso de defeitos ou avarias, sejam susceptveis de estarem submetidas a tenses. Os muros, entre seus paramentos, tero uma resistncia de 10.000 ohms como mnimo (no ms da sua realizao). Com estas medidas de segurana, no ser necessrio calcular as tenses de contacto no exterior, por estas serem praticamente nulas. Por outra lado, a tenso de passo no exterior ser determinada pelas caractersticas do elctrodo e da resistividade do terreno, pela expresso: Up = Kp *s * Id = 0 .0253 * 100 * 327.24 = 827.92 V 1.8.1.8.6 Clculo das tenses no interior da instalao

    O piso do posto ser constitudo por uma malha electrosoldada com dimetro no inferior a 4 mm, formando um retculo no superior a 0,30 x 0,30 m. Este malha liga-se, no mnimo, em dois pontos preferencialmente do lado oposto do elctrodo de terra de proteco do posto. Com esta disposio consegue-se que uma pessoa que deva aceder a uma parte que pode eventualmente estar sob tenso, esteja sobre uma superfcie equipotencial, o que faz desaparecer o risco inerente de tenso de contacto e de passo interior. Esta malha coberta com uma capa de beto de 10 cm de espessura no mnimo. No caso de existir na parede interior uma armadura metlica, esta ser ligada estrutura metlica do piso. Assim, no ser necessrio o clculo das tenses de passo e contacto no interior da instalao, porque o seu

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    valor ser praticamente nulo. No obstante, e segundo o mtodo de clculo empregue, a existncia de uma malha equipotencial ligada ao elctrodo de terra implica que a tenso de passo de acesso seja equivalente ao valor da tenso de defeito, que se obtm pela expresso: Up acesso = Ud = Rt * Id = 19.4 * 327.24 = 6348.51 V 1.8.1.8.7 Clculo das tenses aplicadas

    Para a determinao dos valores mximos admissveis da tenso de passo no exterior, e no acesso ao posto, empregaremos as seguintes expresses:

    Up(exterior) = 10 K t n

    1 + 6 * s 1.000

    Up(acesso) = 10 K

    t 1 +

    3 * + 3 * h 1.000 n

    s s

    Sendo: Up = Tenso de passo em V K, n = Constantes, funes do tempo de eliminao do defeito; para 0,9 t > 0,1 segundos K = 72 n = 1 t = Durao do defeito em segundos: 800 ms s = Resistividade do terreno em Wm s h = Resistividade do beto = 3.000 Wm obteremos os seguintes resultados: Up(exterior) = 1440 V Up(acesso) = 9270 V Comprovando-se assim que os valores calculados so inferiores aos mximos admissveis: - no exterior: Up = 827.92 V < Up(exterior) = 1440 V - no acesso do posto: Ud = 6348.51 V < Up(acesso) = 9270 V 1.8.1.8.8 Estudo das tenses transferveis para o exterior

    Dada a no existncia de meios de transferncia de tenses para o exterior, no se considera necessrio um estudo prvio para sua a reduo ou eliminao. No obstante, com o objectivo de garantir que o sistema de ligao terra de servio no alcance tenses elevadas quando se produz um defeito, existir uma distncia mnima de separao Dmn, entre os

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    elctrodos dos sistemas de ligao terra de proteco e de servio, determinada pela seguinte expresso:

    com: s = 100 Wm Id = 327.24 A obteremos o valor da distncia mnima: Dmn = 5.21 m 3 m ; de acordo com o art. 59 - 2 do Regulamento de Segurana de Subestaes e Postos de Transformao e de Seccionamento. 1.8.1.8.9 Correco e ajuste do projecto inicial

    No se considera necessrio a correco do sistema projectado. Contudo, se o valor medido das tomadas de terra for elevado e poder dar lugar a tenses de passo ou de contacto excessivas, sero feitas correces mediante a disposio de um tapete isolante no solo do PST, ou qualquer outro meio que assegure a no perigosidade destas tenses. Aps a sua execuo efectuar-se-o medidas da resistncia dos elctrodos de terra separadamente e ligados em paralelo. Se o valor medido, em tempo seco, da resistncia de terra do paralelo dos elctrodos for igual ou inferior a 1 ohm proceder-se- sua interligao definitiva, optando-se desta forma pelo sistema de terra nica. 1.8.2 Rede de alimentao de baixa tenso

    Os clculos relativos rede de alimentao de baixa tenso apresentam-se no quadro anexo. 1.8.3 Clculo Luminotcnico

    Os nveis de iluminao adoptados so os seguintes:

    - Para iluminao geral de trios, salas de leitura e generalidade dos locais onde se verifica a presena de pblico da ordem dos 200 a 300 Lux;

    - Nos gabinetes, sala de pessoal, sala de tcnicos, sala de reunies e depsitos de livros, da ordem dos 150 a 250 Lux;

    - Nos locais tcnicos, da ordem dos 100 a 150 Lux. O clculo luminotcnico baseou-se no nveis de iluminao (E) desejados para os diferentes locais ou planos de trabalho, pelo mtodo do factor de utilizao e cujos valores (mximo e mnimo) determinados pelos fabricantes de aparelhos de iluminao, se encontram reunidos em tabelas fornecidas pelos mesmos.

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    1.9 DVIDAS E CASOS OMISSOS

    Qualquer dvida, levantada no mbito do presente projecto, ser esclarecida pelo tcnico responsvel pelo mesmo. Em todos os casos omissos, sero observadas as leis, regulamentos e normas em vigor, bem como os preceitos da arte e esttica na execuo de todos os trabalhos aqui projectados. Outubro de 2002 O tcnico Responsvel

    Raul Serafim Barros da Silva

    Insc. DGE com o n. 29690

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    2 - INSTALAES E EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAES 2.1 OBJECTO

    O presente capitulo da memria descritiva refere-se s instalaes e equipamentos de telecomunicaes para o edifcio da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo (BM3), a construir na Avenida Marginal da Liberdade em Viana do Castelo, tendo como requerente a sociedade VIANAPOLIS - Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Viana do Castelo,S.A., com sede na Rua Cndido dos Reis, 4901-877 Viana do Castelo.

    Assim, as instalaes projectadas no mbito das telecomunicaes so as seguintes:

    - Instalaes telefnicas de assinante (infra-estruturas de ligao rede pblica e rede individual) - Instalaes de rede de cabelagem estruturada para voz, dados e imagem, categoria 5E - Instalaes de distribuio de sinal de TV/R - Instalaes de sonorizao e infra-estruturas para futura instalao de meios audiovisuais - Instalao de Porteiro Elctrico

    2.1.1 Generalidades

    O edifcio com r/c e um andar, adiante designado por Piso 0 e Piso 1 respectivamente, destina-se a biblioteca pblica. No Piso 0 situam-se as entradas de publico e de servio, bem como, a recepo, uma sala polivalente, reas administrativas e de servios e os depsitos da biblioteca. Ao nvel deste piso situam-se ainda, em compartimentos separados entre si e do edifcio o Posto de Transformao e a sala da caldeira. No Piso 1 situam-se a recepo e as zonas de consulta de livros e material multimdia, para adultos, jovens e crianas. Ser da responsabilidade do adjudicatrio da obra, a execuo das redes de cabos e de tubagem das instalaes projectadas, devendo sempre que necessrio contactar os servios do(s) operador(es) do local e da entidade fiscalizadora, em especial na ligao dos tubos de entrada, construo de cmaras de visita e para efectuao das vistorias previstas na lei respectivamente. 2.2 DESCRIO GENRICA DAS INSTALAES

    Para as instalaes telefnicas foram previstos os seguintes pares distribudos e implantados de acordo os desenhos juntos:

    1/ para transmissor de alarme de intruso 1/ para transmissor de alarme de incndio

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    2/ para dois transmissores de telemanuteno dos ascensores (Modem's) 10/ para PPCA-D 2/ para telefone pblico 4/ reservas

    A quantidade de reservas especificada justifica-se pela necessidade de precaver desde j a utilizao futura de servios multimdia que eventualmente tero como suporte fsico a rede telefnica para as comunicaes com o exterior do edifcio. As instalaes telefnicas terminam em bastidor de rede de cabelagem estruturada de categoria 5E. Esta rede dever suportar os servios de voz, dados e imagem at s tomadas terminais e desenvolve-se em estrela a partir dos bastidores de distribuio horizontal a instalar nos locais assinalados nos desenhos. As instalaes de distribuio de sinal de TV/r destinam-se a alimentar vrias tomadas terminais de TV/r a instalar de acordo com os desenhos juntos. As instalaes de sonorizao projectadas destinam-se a servir o trio de entrada e a sala polivalente, incluindo ainda infra-estruturas para sistemas multimdia destinadas a servir de suporte futura cabelagem dos equipamentos que eventualmente venham a ser instalados. Por fim, considerada a instalao de um sistema de porteiro elctrico destinado ao controlo e comunicao entre a entrada de servio e a recepo, e ainda, qualquer extenso telefnica do edifcio, fora das horas normais de expediente. Genericamente as canalizaes para as instalaes de telecomunicaes sero ocultas ou embebidas. 2.3 ENTRADAS (SERVIO TELEFNICO E DE TV POR CABO)

    2.3.1 Entradas areas

    Tendo em ateno que o local de implantao do edifcio se encontra infra-estruturado com redes subterrneas no se prevem entradas areas, tanto mais que nas imediaes do edifcio no esto previstas redes areas. 2.3.2 Entradas subterrneas

    As entradas subterrneas, sero feitas atravs de tubos PET com 50 mm de dimetro, enterrados directamente no solo profundidade mnima de 0,60 m e estabelecidos entre a guia do passeio e a caixas de entrada (CMCE) destinadas ao servio telefnico e de TV por cabo. A pendente dos tubos no deve ser inferior a 5% para o lado oposto ao edifcio, devendo ser tapados por meio de tampes apropriados enquanto no forem utilizados.

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    2.3.3 Cabos de entrada

    O dimensionamento, tipo e instalao dos cabos de entrada, bem como o fornecimento dos materiais ou acessrios necessrios sua instalao da competncia do operador(es) local(is), salvo se os mesmos fornecerem indicaes em contrrio. 2.4 REPARTIDOR GERAL DO EDIFCIO - RGE

    O RGE com constituio definida nas prescries e instrues tcnicas do RITA, ser constitudo por um nmero de mdulos indicado nos esquemas, montados numa estrutura metlica ou de plstico, que por sua vez ser aparafusada ao fundo da caixa. A caixa para instalao do RGE ser do tipo C1. 2.5 INSTALAES DE TV POR CABO; CAIXA DE ENTRADA

    A caixa para instalao dos dispositivos de entrada de TV por cabo e dos dispositivos de cabea da rede interior ser do tipo C3 com especificaes idnticas s usadas em instalaes telefnicas. 2.6 CAIXAS DA REDE INDIVIDUAL DE TUBAGENS

    O que em seguida se refere aplica-se s diferentes instalaes de telecomunicaes. As caixas a utilizar nas redes individuais de tubagem (RIT) devem obedecer ao estipulado nas especificaes tcnicas n:236.00.002 e ter um ndice de proteco mnimo: IP315, que dever aparecer gravado na tampa, classe Y0, C1 e T0, sendo dos tipos I1 e I2. O repartidor do PPCA, ser integrado no bastidor RP 0 da rede de cabelagem estruturada. As caixas de sada colocadas na parede devem ser instaladas a uma altura aproximada de 0,30m ou 1,5m do pavimento, conforme o equipamento seja de mesa ou de parede, respectivamente. Todas as caixas devero ter na face exterior da tampa a letra "T" para identificao e gravado o ndice de proteco. 2.7 TUBAGEM

    O que em seguida se refere aplica-se s diferentes instalaes de telecomunicaes. A rede de tubagem para estas infra-estruturas ser executada com tubo VRM ou VD e calhas tcnicas de cho e de parede em canais prprios e dedicados s redes de telecomunicaes. As redes de tubos VRM ou VD ser de instalao oculta e embebida, nas paredes, tectos ou pavimentos por onde passem, com os dimetros nominais indicados nos esquemas e nunca inferiores a 16 mm.

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    O percurso da tubagem dever ser tanto quanto possvel rectilneo, colocado na horizontal ou na vertical e de modo a que o seu trajecto seja facilmente identificvel aps colocao de reboco. O comprimento mximo entre duas caixas, dever ser de 12 m com o mximo de 2 curvas, reduzindo-se neste caso, aquele comprimento, 3 m por cada curva. Os tubos devero ser ligados entre si ou s caixas por meio de unies, curvas, boquilhas ou batentes do mesmo tipo do tubo utilizado, obedecendo especificao tcnica n:236.00.003, nunca se permitindo ngulos internos nas curvas inferiores a 90 e raios de curvatura inferiores a 8 vezes o dimetro nominal do tubo. Os cruzamentos dos tubos que servem as instalaes telefnicas com cabos ou condutores de energia elctrica devem ser evitados ou no sendo possvel, dever-se- manter um afastamento mnimo de 1 cm entre os dois. Em todos os tubos em que no forem enfiados cabos, devem ser deixadas guias de arame de ferro zincado com 1,75 mm de dimetro, ou de outro material igualmente resistente, ficando uma ponta de fora com 30 cm em cada uma das extremidades do tubo. Ser instalado tubo, do tipo PET com dimetro de 25 mm, para passagem de condutor de terra, entre a caixa do terminal amovvel de terra e o local de implantao dos elctrodos. 2.8 CABOS

    2.8.1 Instalaes telefnicas

    Todos os cabos a utilizar nas instalaes telefnicas tero condutores em cobre e sero do tipo TVHV, com dimetros mnimos de 0,5mm e a constituio indicada nos esquemas da rede de cabos, sendo enfiados em tubos de instalao embebida e em calhas tcnicas, sendo ainda os condutores numerados e identificados de acordo com o ponto 321.3 das prescries tcnicas. Estes cabos devem obedecer s especificaes tcnicas n266.90.001 e n266.90.002. Todos os cabos devem ser numerados e etiquetados e ligados a dispositivos de ligao e distribuio ou terminais. Os cabos para tomadas terminais instaladas em caixas de pavimento andaro em calhas de cho e/ou tubos de acordo com os desenhos do projecto. 2.8.2 Instalaes da rede de cabelagem estruturada

    A rede de cabelagem horizontal ser executada a cabo de quatro pares torcidos do tipo UTP, categoria 5E, com dimetro 24 AWG (0,5 mm) e em conformidade com as normas nacionais e internacionais.

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    As extenses de ligao (patchcords) entre tomadas e equipamentos e as ligaes internas dos bastidores (para interligao dos painis de distribuio com os equipamentos activos) devero ser realizadas com cabos pr-fabricados com prestaes no inferiores s exigidas para redes da categoria 5e. Para interligao dos dois bastidores previstos sero instalados os cabos seguintes:

    Um cabo com quatro fibras pticas multimodo do tipo Brand-Rex 062 C4 LU, e Um cabo TVHV 20x2x0,5

    2.8.3 Instalaes TV por cabo

    A rede individual ser executada a cabo coaxial com impedncia caracterstica de 75 ohm, de baixas perdas ( 0,22 dB/m @ 800 MHz) do tipo 00399 ou equivalente. 2.8.4 Instalaes de sonorizao

    Nesta instalao sero utilizados cabos e condutores dos tipos seguintes:

    - Para ligao das colunas de som sero instalados cabos flexveis do tipo Medialinq 2x12 AWG (cerca de 4 mm2) ou equivalente.

    - Nas ligaes entre equipamentos sero empregues cabos de sinal de udio, flexveis, com um ou dois condutores, conforme os casos, e blindagem em malha de cobre.

    2.8.5 Instalaes de porteiro elctrico

    Nesta instalao sero utilizados cabos e condutores dos tipos seguintes:

    - Cabos do tipo LiYCY com a constituio indicada nos desenhos. - Condutores do tipo H03V-F ou U com as seces indicadas nos desenhos.

    2.9 DISPOSITIVOS DE LIGAO E DERIVAO

    2.9.1 Instalaes telefnicas

    So constitudos por unidades modulares e respectivos acessrios a instalar em caixas de bloco, tendo cada unidade modular capacidade para interligao de 10 pares. Estes mdulos e de acordo com os esquemas, so simples (DDS) ou com ensaio (DDE). Cada unidade modular deve ter, pelo menos, um terminal para ligao do condutor de terra de proteco de dimetro no inferior a 1,4mm e assinalada de uma forma indestrutvel e bem visvel, a identificao de todos os pares de terminais que a constituem. As unidades modulares referidas so definidas pela especificao tcnica n.226.19.001. A localizao e numerao das unidades modulares nas caixas deve obedecer ao disposto nos pontos 324.4 e 325.3 das prescries tcnicas.

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    2.9.2 Instalaes TV por cabo

    Os dispositivos de derivao desta rede sero instalados, no interior de caixas C3 e C1, conforme os casos, e tero as caractersticas especificadas no diagrama da rede de cabos e clculos. Estas caixas devero ser instaladas altura de cerca de 2,0 m, ou a 0,30 m do tecto medidos em relao ao topo superior da caixa, nos casos em que o p-direito for inferior a 2,50m. 2.10 PROTECO DAS INSTALAES

    Atendendo a que as instalaes se destinam a servir equipamentos sensveis prev-se a possibilidade de instalao futura de descarregadores de sobre tenses no RGE, devendo os blocos respectivos a instalar ser de tipo adequado para o efeito. 2.11 TERRAS DE PROTECO DAS INSTALAES TELEFNICAS

    Prev-se a instalao de uma terra de proteco com uma resistncia mnima de 20 ohm. Para isso sero estabelecidos um ou mais elctrodos de terra em paralelo, de modo a garantir-se aquela resistncia. Os elctrodos a utilizar sero do tipo vareta de ao cobreado com as dimenses mnimas de 15mm de dimetro e 2000 mm de comprimento, se